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Escola Superior de Ciências Náuticas

Licenciatura em Engenharia Mecânica e Controlo de Sistemas

4º Ano EMCS , POS LABORAL

Cadeira : MCI 3

Tema: SENSORES DE TEMPERATURA

Discente:

Docente:
Índice
Lista de abreviações..............................................................................................................................3
OBJETIVOS.............................................................................................................................................4
Objectivo Geral..................................................................................................................................4
Objectivos Específicos........................................................................................................................4
Introdução.............................................................................................................................................6
1.Sensores.............................................................................................................................................7
2.sensor de temperatura.......................................................................................................................8
2.1.Principais tipos de sensores de temperatura...............................................................................8
2.1.1.Sensor de temperatura do liquido de arrefecimento (CTS)..............................................8
2.1.2. Sensor de temperatura do ar (ACT)...................................................................................10
3.Importância......................................................................................................................................11
4. Principio de funcionamento dos sensores de temperatura.............................................................11
5. Conclusão........................................................................................................................................13
6.Referencias Bibliográficas.................................................................................................................14
Lista de abreviações

UCE – unidade de comando electrónico

NTC - resistência inversamente proporcional a temperatura

CTS - Sensor de temperatura do liquido de arrefecimento

EST - Ponto electrónico de ignição

IAC - Controle de ar de marcha - lenta

ACT -Air Charge Temperature

ECU - Electronic Control Unit(Unidade de Controle Eletrônico)

ECT -Sensor de Temperatura do Refrigerante do Motor


OBJETIVOS
abordagem dos diversos tipos de sensores existentes , nomeadamente da injecção electrónica
que nos dias de hoje se encontra em muitos dos veículos modernos.

Objectivo Geral
abordagem dos diversos tipos de sensores existentes

Objectivos Específicos
Fazer um estudo sobre os materiais e técnicas a serem utilizadas;

✓ Um dispositivo de análise de temperatura e umidade do ar.

✓ Avaliar o desempenho dos sistemas através da comparação com sistemas convencionais


Introdução
Devido à rápida evolução dos motores dos, desenvolveu-se um sistema de injecção
electrónica de combustível, com o objectivo de proporcionar ao motor um
funcionamento suave, com melhor rendimento, economia e com um controle de
emissão de poluentes, necessitando assim de receber a perfeita mistura ar/combustível
(mistura estequiométrica) em todas as faixas de rotação. Os sistemas de injecção
electrónica têm essa característica de permitir que o motor receba somente o volume de
combustível necessário, para que a sua eficiência seja plena. Para tal, o sistema não é
accionado pelo motor, mas sim comandado electronicamente pela unidade de comando
electrónico (UCE), que injecta a quantidade de combustível teoricamente ideal,
controlando assim a mistura ar/combustível em função das necessidades imediatas do
motor.

O sistema faz a leitura através de diversos sensores distribuídos em pontos estratégicos


pelo motor, tais como:

 Sensor de temperatura do ar (ACT);


 Sensor de temperatura do liquido de arrefecimento (CTS);
1.Sensores

De acordo com ( VAN BASSHUYSEN, R.; SCHAFER, F. 2004 )Os Sensores servem
para informar UCE sobre as diversas condições de funcionamento do motor, como a
temperatura do líquido do arrefecimento e do ar admitido, a pressão interna do colector de
admissão, a posição em que se encontra a borboleta, entre outros. Considerada como o
"cérebro" da injecção electrónica, a UCE monitoriza e controla o funcionamento do
sistema. A introdução da UCE na electrónica das maquinas marcou o surgimento de
uma nova era no sector de reparações.

Para controlar o motor mantendo o desempenho e o rendimento em níveis óptimos, a


unidade de comando electrónico recolhe informações de diversos sensores como mostra
a figura 1, para que a central possa analisar e decidir qual a estratégia seguir.

figura : 1

fonte : Ronald K. Jurgan


2.sensor de temperatura
Para compreender adequadamente cada tipo de sensor de temperatura e escolher qual deles
atende melhor suas necessidades, é importante entender o que é o sensor em si, como ele
funciona e qual a sua função.

De uma forma bem resumida, os sensores de temperatura, que também chamados de sondas
de temperatura, são dispositivos criados para identificar e medir , de forma precisa, variações
de temperatura.

Para ser considerado um sensor de temperatura, o equipamento precisa conseguir tais


variações e então transformá-las em tipo de sinal eléctrico, que pode ser analisado e
interpretado por um operador .

Ao interpretar esse sinal, o técnico em questão tem a possibilidade de avaliar o estado do


equipamento e assim verificar se ele está funcionando correctamente. Caso algum erro seja
identificado, ele pode intervir e resolver o problema antes que ele se torne mais sério,
acarretando algum tipo de prejuízo.

Portanto, o sensor é um importante aliado da equipe de manutenção, e tem o potencial de


optimizar seus resultados

2.1.Principais tipos de sensores de temperatura

A análise de temperatura pode ser empregada nos mais diversos processos. Para atender às
especificações de cada processo, foram desenvolvidos diferentes tipos de sensores de
temperatura.

A escolha do sensor de temperatura ideal para cada função é feita a partir da análise de
funcionamento e características construtivas de cada sensor.

A seguir, vamos falar sobre alguns dos principais e mais empregados tipos de sensores de
temperatura existentes.

2.1.1.Sensor de temperatura do liquido de arrefecimento (CTS)

Consiste num termístor do tipo NTC (resistência inversamente proporcional a


temperatura) montado no fluxo do líquido de arrefecimento. A resistência eléctrica varia
com a variação da temperatura do líquido de arrefecimento do motor.

A UCE através de um circuito interno, alimenta o sensor com uma tensão de referência
de aproximadamente 5V. O sinal do sensor corresponde a queda de tensão provocada
pela resistência.

Quando o motor está frio, ou seja, a temperatura baixa, a resistência eléctrica do CTS é
alta, fazendo com que a queda de tensão medida pela UCE seja alta. À medida que o
motor aquece, a temperatura aumenta, a resistência eléctrica do sensor é baixa, por isso, é
medida uma tensão baixa entre o sensor e a massa.
Na figura 2 e na tabela 1 podemos visualizar a relação entre a temperatura do motor
em função dos valores do termístor. Na figura 3 podemos visualizar o sensor de
temperatura do liquido de arrefecimento

figura 2 :Relação entre a temperatura do motor em função dos valores do termístor

fonte: Ronald K. Jurgan

tabela 1 : elação entre a temperatura do motor em função dos valores do termístor

fonte : Ronald K. Jurgan

figura 3 : Sensor de temperatura do liquido de arrefecimento (CTS)

fonte : Ronald K. Jurgan


De acordo com (Ronald K. Jurgan 200 ) A UCE utiliza a informação da temperatura do
líquido de arrefecimento principalmente para fazer os cálculos da massa de ar admitida e
do avanço da ignição.

Além disso, em alguns motores o sinal do CTS é utilizado pela UCE para o controlo da
ventoinha de arrefecimento quando a temperatura chega próxima dos 100ºC.

A informação da temperatura do motor é utilizada para o controle da:

 Quantidade de combustível;
 Ponto electrónico da ignição (EST);
 Controle de ar na marcha - lenta (IAC).

2.1.1.1.função

Esse sensor informa a central a temperatura do líquido de arrefecimento que é igual à


temperatura do motor para fazer as devidas adequações.

– Nos momentos mais frios o motor necessita de mais combustível

2.1.2. Sensor de temperatura do ar (ACT)


O sensor de temperatura do ar – ACT (Air Charge Temperature) está localizado antes
do corpo de borboleta, colocado na mangueira que liga o filtro de ar ao corpo.

Quando o ar admitido está frio, a resistência do sensor (termístor do tipo NTC) é


elevada, à medida que o ar admitido aquece, a resistência do sensor diminui e a
tensão correspondente também. Na figura 4 podemos visualizar a relação entre a
temperatura do ar em função dos valores do termístor.

figura 4 : Sensor de temperatura ar (ACT)

fonte :

A informação da temperatura ar é utilizado para o controlo da:

 Quantidade de combustível;
 Ponto electrónico de ignição (EST);
 Controle de ar de marcha - lenta (IAC).

Se for detectada uma temperatura superior ou inferior a determinados limites, toma-se a


temperatura do ar igual à temperatura do líquido de arrefecimento. Em caso de defeito
simultâneo do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento, a unidade de comando
estabelece um valor fixo de temperatura.

2.2.1.função
Informa a central a temperatura do ar que entra no motor pelo colector de admissão.

– Junto com o sensor de pressão do colector, a central calcula a massa de ar admitida pelo
motor e assim determina a quantidade de combustível adequado para uma combustão
completa.

3.Importância
O nível de precisão de um sensor de temperatura pode ser descrito como a capacidade dele
em mensurar a tempura. Quanto mais perto o valor , identificado pelo sensor , se aproximar
da temperatura real que está sendo medida, mais preciso o dispositivo é.

Essa função é importante para todos os tipos de indústrias, mas é necessário reconhecer que
companhias que trabalham com processos mais complexos, que precisam seguir padrões
muito rigorosos de temperatura, devem optar por sensores mais precisos.

Dentre os diversos tipos de sensor de temperatura, dois deles, conhecidos por seus elevados
níveis de precisão.

4. Principio de funcionamento dos sensores de temperatura

O sensor de temperatura é um elemento simples, uma vez que é um resistor de temperatura


variável, que geralmente tem um coeficiente de temperatura negativo e a sua principal função
é monitorizar a temperatura do refrigerante do motor para processar a informação e executar
acções como activar ventiladores, determinando acções como ligar a luz de temperatura no
tablier ou verificar o motor.

É um termíslfe de dois fios imerso no refrigerante e mede a sua temperatura. O ECU utiliza o
sinal ECT (Sensor de Temperatura do Refrigerante do Motor) como principal factor de
correcção no cálculo do progresso da ignição e da duração da injecção.

O processo de transformação da variação de resistência dos ECT em variação de tensão, que


é processado pelo ECU, o sensor ECT é ligado num circuito tipicamente alimentado com
uma tensão de referência de + 5V .

Num motor frio e numa temperatura ambiente de 20 ºC, a resistência do sensor está entre
2000 e 3000 Ω. Depois de ligar o motor , a temperatura do arrefecimento começa a subir . As
ECT são gradualmente aquecidas e a sua resistência é proporcionalmente reduzida. A 90 ºC,
a sua resistência está na faixa de 200Ω a 300Ω
5. Conclusão
Nos últimos anos a indústria , tal como muitas outras, tem vivido uma tremenda evolução
na área da electrónica e das tecnologias. A evolução tecnológica veio tornar os sistemas
mais precisos melhorando as performances, baixando os consumos e baixando as
emissões dos gases nocivos para a atmosfera. Sendo a injecção um sistema que
constitui o motor não foge à regra.

De forma a controlar esses sistemas electrónicos, que são parte integrante do automóvel, é
necessário ter o conhecimento de muitas variáveis que vão permitir actuar de forma correcta
para o bom funcionamento dos sistemas. Assim torna os sensores elementos fundamentais na
electrónica automóvel e é necessário evoluí-los para que sejam mais eficientes e
exactos nas leituras que executam.
6.Referencias Bibliográficas
Ronald K. Jurgan, Automotive Electronics Handbook, 2ª Edição, McGraw – Hill
Handbooks DISPONIVEL EM http://www.injetronic.com.br

[3]http://Ford-tuning.forumeiros.com

VAN BASSHUYSEN, R.; SCHAFER, F. Internal Combustion Engine Handbook: Basics,


Components, Systems and Perspectives. SAE International, Warrendale, USA, 2004.
DISPONIVEM EM http://scincedirect.com

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