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Sistemas de Gerenciamento de
Motores Turboalimentados
Durante a sua leitura fique atento a este símbolo que identifica informações
importantes.
Índice
Introdução................................................................ 3
Medição da massa de ar............................................. 4
Sensor G70............................................................. 5
Gerenciamento do turbocompressor . ........................ 11
Subsistema de admissão ......................................... 16
Subsistema de ignição ............................................ 18
Correção da marcha lenta . ...................................... 20
Sistema de ar secundário......................................... 21
Amplificador de depressão ...................................... 25
Sonda Lambda de banda larga.................................. 27
Diagnóstico via sonda Lambda ................................. 33
1
Introdução
3
Medição da massa de ar
Medição direta
A massa do ar é admitida
diretamente por um sensor
4
Sensor G70
Estrutura
5
O fluxo parcial necessário para medir a massa de ar é aspirado atrás da borda defletora
para o conduto bypass que fica completamente isolado da eletrônica do sensor pelo
elemento de vedação.
A borda defletora está desenhada para gerar uma depressão na sua parte traseira. Essa
depressão aspira o fluxo parcial necessário para medir a massa de ar, mas pequenas
partículas de sujeira não conseguem acompanhar esse rápido movimento do ar e acabam
sendo devolvidas ao fluxo principal pelo orifício de expulsão. Assim, as partículas de
sujeira não podem falsear o sinal do elemento sensor e nem danificá-lo.
Borda
defletora Borda
defletora
6
Procedimento de medição
Resistor de
aquecimento
Elemento sensor
Sensor de
temperatura do ar
de admissão
Sensor R2
Sensor R1
Fluxo parcial
de ar
Elemento sensor
Exemplo de medição
Temperatura do ar de admissão: 30º C
Temperatura na borda do elemento sensor: 30º C
Temperatura do resistor de aquecimento: 150º C
Temperatura em R1 e R2 sem fluxo de ar: 90º C
Temperatura em R1 com fluxo de ar: 50º C
Temperatura em R2 com fluxo de ar: 90º C
7
Detecção do refluxo
Resistor de aquecimento
Sensor R2
Refluxo de ar
Sensor R1
Elemento sensor
Exemplo de medição
Temperatura do ar de admissão: 30º C
Temperatura do resistor de aquecimento: 150º C
Temperatura em R2: 50º C
Temperatura em R1: 90º C
8
Sinal digital do sensor G70
9
Sinal analógico do sensor G70
G70 T5a/2
12V
10
Gerenciamento do turbocompressor
T4b/4 T4b/3
T4b/1
G31
(-)
11
Sensor de altitude F96
Atualmente está localizado dentro da UCM
e é necessário para o controle da pressão
de sobrealimentação. Em sistemas de
gerenciamento do motor mais antigos este
sensor era externo.
2 1
3
F96
(-)
12
Eletroválvula de controle da pressão de sobrealimentação N75
Válvula reguladora de
pressão (waste gate)
N75
Restrição
13
À medida que aumenta a rotação do turbocompressor também aumenta a pressão de
sobrealimentação. Para evitar danos ao motor, a pressão de sobrealimentação é controlada
pela eletroválvula N75.
Para a regulação é gerada uma pressão de controle, que é uma combinação entre a
pressão de sobrealimentação e a pressão atmosférica, para atuar sobre a força da mola
da válvula reguladora de pressão (waste gate) abrindo ou fechando uma portinhola tipo
bypass.
Para aumentar a pressão de sobrealimentação, a UCM energiza a N75 com um sinal PWM
de 12V desviando a pressão de controle para o lado de aspiração do compressor, o que
faz fechar novamente a portinhola bypass, acelerando a rotação da turbina. Quando o
turbocompressor alcança a nova pressão de trabalho, a UCM mantém constante o sinal
PWM correspondente até que a portinhola bypass abra desviando os gases de escape.
14
Eletroválvula de recirculação do ar na desaceleração N249
N249
Válvula
pneumática
Reservatório
Com alimentação
Sem alimentação
15
Subsistema de admissão
Cilindro hidráulico
Eletroválvula N205 Eixo comando de
válvulas de admissão
16
Funcionamento
Escape Admissão
Admissão abre
Admissão fecha
Atuador hidráulico
Posição para favorecimento de torque em altas rotações
do rotor
Admissão fecha
Posição para favorecimento de torque em média e alta
carga do rotor
17
Subsistema de ignição
Sinal ( + )
N122
T4a/4
1,5
12V gr/br
1,5
sw/li
15 1
T3a/3 T3a/1
N128
T3a/2
4a
Cil.
12V Sinal ( + )
15 1
T4o/3
T4o/1 N70
T4o/4 T4o/2
Cil.
18
Teste do transformador
Linha 15 Massa do
cabeçote
Enrolamento Enrolamento
primário secundário
Diodo
Sinal negativo
da UCM
Para a vela de ignição
19
Correção da marcha lenta
UCM
T2d/1
F88
T2d/2
UCM
Quando a bomba da direção hidráulica está funcionando sob alta pressão, por exemplo ao
esterçar o volante com o veículo parado, necessita de uma considerável potência para o
seu acionamento.
Esta potência é extraída do motor que, se nesse momento estiver trabalhando na rotação
de marcha lenta, poderá sofrer desestabilização do regime de funcionamento.
Para fazer a compensação da potência que será extraída do motor, a UCM antecipa a
correção da rotação da marcha lenta assim que recebe o sinal do Interruptor F88.
20
Sistema de ar secundário
Sistema de ar secundário
Componentes
1 - Filtro de ar
2 - Bomba de ar V101
3 - UCM
4 - Relé J299
5 - Eletroválvula N112
6 - Válvula combinada
P - Depressão do reservatório
Sem alimentação
99Filtro de ar
99Bomba de ar secundário V101
99UCM (Unidade de Controle do Motor)
99Relé da bomba de ar secundário J299
99Eletroválvula de ar secundário N112
99Válvula combinada
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Funcionamento
O relé J299 ativa a bomba de ar secundário V101 que bombeia ar filtrado até a válvula
combinada. Esta distribui o ar nos dutos específicos no cabeçote, na região de saída dos
gases de escape.
O sistema de ar secundário também pode ser ativado durante uma partida a quente do
motor mas somente para fins de diagnóstico (T < 96º C por 10 segundos).
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Eletroválvula de ar secundário N112
Pressão
atmosférica
Procedente do
reservatório de
depressão
23
Válvula combinada
No instante que a eletroválvula N112 é energizada pela UCM, a válvula combinada permite
a passagem do ar fresco para o duto no cabeçote.
Quando a eletroválvula N112 é desligada, a pressão atmosférica e a pressão dos gases de
escape mantém a válvula combinada fechada, evitando a passagem desses gases para a
bomba de ar secundário.
Válvula Válvula
aberta Fechada
Pressão atmosférica
Depressão
(da válvula N112)
(da válvula N112)
Ar fresco
(da bomba V101)
V101 J299
V101
T2bf/2 87 85
T4ad/2 T4ad/3
12V
É acionada pela UCM através do relé J299. Em caso de avaria na bomba de ar secundário,
a UCM consegue detectar o mau funcionamento do sistema através do sinal enviado pela
sonda Lambda.
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Amplificador de depressão
Estrutura e localização
1 - UCM
2 - Servo-freio
3 - Válvula de retenção
4 - Coletor de admissão
5 - UC do Amplificador de Depressão
25
Funcionamento
1 - Pressão de ativação
2 - Histerese
3 - Pressão de desativação
4 - Bomba ligada
5 - Bomba desligada
Nessa versão, o controle é feito pela UCM em função de cálculos realizados via software,
isto é, não existe um sensor físico para medir a depressão do coletor de admissão.
- carga do motor
- rotação do motor
Para evitar que a bomba se ligue e desligue continuamente esta trabalha com histerese, ou
seja, continua funcionando por um período maior do que o necessário.
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Sonda Lambda de banda larga
A sonda Lambda de banda larga foi introduzida com o intuito de melhorar a precisão da
regulação Lambda obtida pela UCM, fazendo o motor funcionar a maior parte do tempo com
l=1, e consequentemente reduzindo o consumo de combustível, a emissão de poluentes e
a quantidade de metais nobres necessária para a conversão dos gases no catalisador.
Além disso, sua vida útil é maior do que uma sonda Lambda convencional, sendo projetada
para durar 240 mil quilômetros percorridos do veículo.
É basicamente composta por uma sonda Lambda planar convencional, unida a um novo
componente: a célula bomba.
A sonda Lambda planar, também conhecida como célula de Nernst, é formada pelo elemento
de óxido de zircônio, pelos seus eletrodos e pelo aquecedor.
A célula bomba tem esse nome pela sua propriedade química de transportar íons de oxigênio
através de si, quando aquecida e submetida a uma corrente elétrica. É formada pelo elemento
de óxido de alumínio (alumina), pelos seus eletrodos e pelo seu circuito eletrônico dentro da
UCM.
27
Interpretação do sinal
Num sistema equipado com sonda Lambda de banda larga, a proporção da mistura
ar/combustível será reconhecida em função da corrente elétrica consumida pela célula
bomba durante o ciclo de regulação Lambda efetuado pela UCM, conforme explicaremos
adiante.
Seu nome revela o objetivo do seu desenvolvimento: detectar valores Lambda num range
superior ao conseguido pelas sondas Lambda convencionais.
Funcionamento
Na célula de Nernst é gerada uma tensão nos seus eletrodos, em função da diferença de
concentração de oxigênio entre a câmara de medição e o ar externo. A primeira particularidade
é que a tensão nesses eletrodos deverá ser mantida constante em 450 mV (Vs) pela célula
bomba.
Vamos supor que a mistura ar/combustível está pobre. Isto significa que a tensão da célula
Nernst tende a ser menor do que 450 mV.
28
Para manter a tensão de 450mV entre os eletrodos da célula Nernst, o circuito eletrônico (µC)
estabelece uma corrente positiva (Ip) na célula bomba que, por sua vez, retira oxigênio da
câmara de medição. O circuito eletrônico transforma o consumo de corrente da célula bomba
em um valor de regulação Lambda e ajusta correspondentemente a composição da mistura.
Agora se a mistura ar/combustível está rica, a tensão da célula Nernst tende a ser maior
do que 450 mV.
Para manter a tensão de 450mV entre os eletrodos da célula Nernst, o circuito eletrônico
inverte a corrente na célula bomba que, por sua vez, introduz oxigênio na câmara de
medição. Da mesma forma, o circuito eletrônico transforma o consumo de corrente da
célula bomba em um valor de regulação Lambda e ajusta novamente a composição da
mistura.
29
Correção da corrente para a célula bomba
A corrente que alimenta a célula bomba (da ordem de mA) está sujeita a eventuais desvios
devido ao processo de fabricação do sensor, o que poderia interferir na interpretação dos
sinais pela UCM.
As medições tomadas no conector da sonda são distintas das interpretadas pela UCM,
as quais somente podem ser lidas através da função Leitura dos Blocos de Valores no
VAS 5051/5052.
30
Sinal para aquecimento da Sonda Lambda
G39
31
Sinais do sensor
Note que a tensão da célula Nernst (linha verde) T6c/6 T6c/2 T6c/5 T6c/1 T6c/4 T6c/3
fica praticamente constante em 450 mV durante
todo o funcionamento do sensor e, quando há
uma pequena tendência de alteração desse sinal,
o sinal da célula bomba reage imediatamente para
evitar que isso aconteça.
G39
32
Diagnóstico via sonda Lambda
Se sonda Lambda é fixada após o catalisador fica menos exposta a esses contaminantes, mas
sua reação é muito lenta para que a UCM possa realizar a regulação da mistura ar/combustível
com rapidez e precisão, atendendo às exigências dos limites de emissões de poluentes.
Então foram implantadas duas sondas Lambda, antes e após o catalisador que verificam o
estado de funcionamento do mesmo e também propiciam à UCM realizar a verificação de
outros componentes.
33
Estado do catalisador
U=tensão t=tempo
Através da comparação entre os sinais dos sensores ante e pós-catalisador com um padrão
memorizado, a UCM tem condições de avaliar se o catalisador está cumprindo sua função
de converter os gases nocivos.
Com apenas o sinal do sensor antecatalisador, isso não seria possível.
34
Resposta da sonda Lambda antecatalisador
U=tensão t=tempo
35
Estado do sistema de ar secundário
Caso a UCM não receba essa resposta do sensor, considerando que o mesmo esteja em
ordem, também registrará o incidente na memória de avarias.
36
Estado do sistema do filtro de carvão ativado
O sistema do filtro de carvão ativado pode adotar três diferentes estados operativos:
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Estado da regulação Lambda
Devido a queda da tensão do sinal do sensor, a UCM reconhece que a mistura ar/
combustível empobreceu e altera a regulação Lambda no sentido de enriquecê-la novamente.
A tensão do sensor pós-catalisador volta a subir correspondendo a regulação Lambda
efetuada pela UCM que volta a reduzir o valor desta regulação.
Também nesse caso, a UCM reconhece que a mistura ar/combustível empobreceu devido a queda
de tensão do sinal do sensor e, procura alterar a regulação Lambda no sentido de enriquecê-la.
Apesar do enriquecimento da mistura ar/combustível a tensão do sinal do sensor não se modifica,
devido a uma avaria, e a UCM continua a alterar a regulação Lambda até atingir o limite.
Desta forma, a UCM supõe que existe uma avaria na sonda Lambda pós-catalisador ou no
sistema de escapamento, por exemplo, uma infiltração de ar.
38
Resposta da sonda Lambda pós-catalisador
39
Anotações
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Anotações
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Anotações
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