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INJEÇÃO ELETRÔNICA
CURSO: Engenharia Mecânica
Bruno de Oliveira Lima
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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quantidade exata de combustível para realizar a combustão. Com esta mistura
comprimida no cilindro, a Central atuara sobre o circuito de ignição, definindo o
tempo de início da combustão. Os principais sistemas de injeção e ignição
eletrônica não necessitam de ajustes ou regulagem, porém, por se tratar de
sistemas eletroeletrônicos precisam ser constantemente avaliados, pois
fornecem informações sobre seus componentes, além de informar se
ocorreram defeitos ou anomalias durante seu funcionamento. A figura 1 ilustra
um sistema de injeção eletrônica.
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2.2. CONTROLE ELETRÔNICO NOS MCI
A injeção eletrônica possui um sistema de gerenciamento composto de
uma Central Eletrônica (Centralina ou E.C.U.), que recebe informações de
sensores instalados no motor e controla, entre outros sistemas, a injeção de
combustível e a ignição. Para que o motor funcione corretamente, sem falhas,
e com o melhor rendimento, é necessário que se misture uma quantidade
específica de combustível ao ar que entra no motor. Como esta quantidade é
determinada em massa, a central eletrônica calcula a massa de ar que é
admitida pelo motor e comanda a injeção de combustível. Esta tecnologia leva
em conta a rotação do motor e a densidade do ar aspirado. Através da rotação
do motor, levando-se em conta a sua capacidade volumétrica, a central calcula
o volume de ar admitido, e para o cálculo da densidade utiliza os valores da
temperatura e da pressão do ar, que são informados à Central através de
sensores. Tendo a massa de ar admitida pelo motor, a central comandará uma
válvula, que chamamos de eletroinjetor, e esta permitirá a passagem da
quantidade exata de combustível para realizar a combustão. Com esta mistura
comprimida no cilindro, a Central atuara sobre o circuito de ignição, definindo o
tempo de início da combustão. Os principais sistemas de injeção e ignição
eletrônica não necessitam de ajustes ou regulagem, porém, por se tratar de
sistemas eletroeletrônicos precisam ser constantemente avaliados, pois
fornecem informações sobre seus componentes, além de informar se
ocorreram defeitos ou anomalias durante seu funcionamento.
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2.4. SENSORES
Os sensores são dispositivo eletro-eletrônicos capazes de transformar
um sinal proveniente do motor em sinal elétrico para a central. Esse sinal
informa à central como está o funcionamento do motor. A seguir serão
destacados os principais sensores que compõem a Central Eletrônica.
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2.4.2. Sensor de temperatura do liquido de arrefecimento
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2.4.3. Sensor de temperatura
Os sensores de temperatura (figura 4) são responsáveis por informar a
temperatura do ar aspirado pelo motor e da água do sistema de arrefecimento,
para a ECU. Os dois tipos de sensores mais utilizados são NTC (Negative
Temperatue Sensor) e PTC (Positive Temperature Sensor). A variação da
temperatura provoca uma variação da resistência elétrica do elemento
transdutor. No caso dos sensores do tipo NTC, a resistência elétrica diminui
com o aumento da temperatura, ocorrendo o contrário nos sensores PTC, ou
seja, a resistência aumenta com o aumento da temperatura.
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Substituição do sensor de temperatura do ar, caso este não seja
empregado;
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A função destes sensores é informar a posição angular da borboleta de
aceleração, permitindo que a ECU realize estratégias de controle de acordo
com a tabela 1.
TABELA 1 - Estratégia em função da posição da borboleta de aceleração.
Estado da borboleta de aceleração Estratégia
Marcha lenta
Borboleta fechada Cut-off*
Dash-pot**
Velocidade de abertura da borboleta Aceleração rápida
Borboleta totalmente aberta Plena carga
Borboleta parcialmente aberta Carga parcial
Ângulo da borboleta de aceleração Definição do avanço da ignição***
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precisa que a segunda pista, pois ambas fornecem a mesma faixa de tensão,
mas a pista utilizada para o controle da marcha lenta corresponde a um ângulo
de abertura menor da borboleta. A figura 6 mostra um sensor de borboleta.
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após o sensor, pode levar a uma condição enxuta execução devido à
existência de mais ar do que o ECM espera.
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Figura 8 - Sensor de Detonação
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Figura 9 – Sensor de velocidade
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2.4.10. Sensor de rotação do virabrequim
O sensor de rotação (figura 11) tem como função fornecer ao módulo
de injeção um sinal elétrico o qual possibilita a sincronização do sistema
(tempo de injeção, avanço de ignição e outros parâmetros) com o ponto morto
superior do motor.
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Figura 12 – Sensor de rotação
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2.5. ATUADORES
A principal função do sistema de injeção eletrônica é calcular e dosar
adequadamente a quantidade de combustível fornecida ao motor em suas
diferentes condições de funcionamento. Outra função importante é o controle
da ignição, em certos sistemas controlados por um módulo de potência.
As informações de estado do motor, recebidas dos sensores, são
processadas pelo módulo de injeção eletrônica que aciona os atuadores de
controle de combustível, do ar da marcha lenta entre outros. Esses atuadores
serão citados a seguir.
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2.5.2. Relê
Os relês automotivos são componentes chaveadores e temporizadores
em um circuito elétrico. Através de um sinal de baixa corrente o relê fecha seu
contato de alta corrente permitindo a passagem de uma corrente de trabalho
para um consumidor. O relê (figura 15) funciona com o princípio do
eletromagnetismo sendo um componente muito utilizado na arquitetura elétrica
no automóvel.
Figura 15 - Relê
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Figura 16 - Válvula reguladora de pressão
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Nesse sistema, figura 18, não existe ligação mecânica entre o
acelerador e o corpo de borboleta, desaparecendo o cabo do acelerador.
Acoplado ao acelerador existem dois potenciômetros para determinação da sua
posição. A duplicidade de sensores aumenta a confiabilidade e precisão do
sistema.
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Nos sistemas monoponto é mais conhecido por motor de passo e é
montado no corpo de borboleta ou TBI. Este sistema possui um motor elétrico,
que efetua uma volta completa (360°) a cada “x” número de passos, sendo os
passos calculados pelo módulo de injeção eletrônica e enviado em forma de
tensão elétrica à válvula.
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Figura 21 - Válvula canister
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2.5.10. Vela de ignição
A função da vela de ignição (figura 23) é conduzir a alta voltagem
elétrica para o interior da câmara de combustão, convertendo-a em faísca para
inflamar a mistura ar/combustível.
Apesar de sua aparência simples, o seu perfeito desempenho está
diretamente ligado ao rendimento do motor, os níveis de consumo de
combustível, a maior ou menor carga de poluentes nos gases expelidos pelo
escape.
2.6. DIAGNOSE
É possível efetuar o diagnóstico dos sinais de entrada/saída e da
própria central de controle, verificando ciclicamente os sinais característicos e
memorizando, em casos de mau funcionamento os códigos de falha
respectivos.
É possível ativar, através de equipamento diagnóstico e leitura de
dados (Scanner), cada um dos atuadores, verificando a sua eficiência, assim
como efetuar leitura dos parâmetros de funcionamento e cancelamento de
códigos de falha.
O funcionamento anormal de alguns sensores / atuadores é avisado ao
usuário através da lâmpada piloto de avaria da injeção no quadro de
instrumentos, que se acende, assim que este é reconhecido pelo próprio
sistema; a lâmpada apaga-se após o conserto ou se o defeito não for do tipo
permanente.
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O cancelamento total da memória de falhas é efetuado pelo
equipamento Scanner ou através do desligamento da alimentação da central
por alguns instantes.
Quando os sensores ou os atuadores detectam um defeito, são
ativadas imediatamente as estratégias de reconstrução dos sinais para garantir
o funcionamento do motor a um nível aceitável, sem prejudicar
demasiadamente o funcionamento. Assim, é possível levar o veículo até a um
ponto de assistência para as reparações necessárias.
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3 EXEMPLO DE INJEÇÃO ELETRÔNICA
4 CONCLUSÃO
5 BIBLIOGRAFIA
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