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PRÁTICA 1 – Incertezas na Medição

NOMES: RA: ASS:

Professor: André
Curso: Engenharia Mecânica

Belo Horizonte, 9 de setembro de 2015.


INTRODUÇÃO:

Os instrumentos de medida servem como uma extensão das faculdades


humanas, e podem ser tão simples como um gabarito, uma escala, ou um
galvanômetro. Com a evolução das tecnologias e técnicas de medição, os
instrumentos também evoluíram, sendo em recursos e exatidão de medição.
Com isso também foi necessário a evolução dos conhecimentos dos
operadores quanto ao funcionamento e recursos utilizados nestes
instrumentos.

A medição é, de fato, uma variável aleatória, pois o resultado é afetado


por muitas grandezas além do mensurando, sobre as quais se conhece pouco,
e que podem variar de forma aleatória segundo uma distribuição de
probabilidade subjacente. A Incerteza é um parâmetro associado ao resultado
de uma medição, que caracteriza a dispersão dos valores que podem ser
fundamentalmente atribuídos a um mensurado.

OBJETIVO:

Este relatório tem por objetivo reconhecer incertezas na medição de objetos


com uma régua milimetrada.

MATERIAIS:
1 régua milimetrada;

2 corpos de prova;

METODOLOGIA:

Com a utilização de dois corpos de provas (bloco retangulares), foi


escolhido de forma aleatória uma das arestas de cada corpo de prova e
realizado as medições em ambos os blocos por 50 (cinquenta) vezes, sendo
utilizada uma escala milimétrica.

Os valores obtidos estão representados na Tabela 1. Após encontrar os


valores foi calculada a média de ambas as medias, utilizando a equação 1.

Média=
∑x (1)
n
Em seguida foi calculado o desvio padrão (σ ) para ambos os blocos.
Para encontrar o limite de erro sistemático foi utilizado a equação 2.

μ
LES= (2)
2

Após os cálculos efetuados foi calculado o limite de erro estatístico,


utilizando a equação 3.


LEE= (3)
√n

Com a equação 4 foi possível obter os valores do erro total de cada


medição.

μ 3σ
( ∆ x )= + (4)
2 √n

RESULTADOS

Tabela 1 – Resultados encontrados para os dois corpos de prova

Bloco 1 = 30mm Bloco 2 = 30mm


№ Medida № Medida № Medida № Medida
1 30 26 30 1 30 26 30
2 29,5 27 29 2 30,5 27 30
3 31 28 30,5 3 29,5 28 30,5
4 30,5 29 30 4 30 29 30
5 30,5 30 30 5 30 30 30
6 30 31 30 6 29,5 31 29,5
7 30,5 32 29,5 7 29,5 32 30
8 30,5 33 29,5 8 30,5 33 30
9 30,5 34 30 9 30,5 34 29,5
10 30 35 29,5 10 30,5 35 30
11 30,5 36 30 11 30 36 30,5
12 30,5 37 30 12 30 37 30,5
13 30,5 38 30 13 30 38 30
14 30,5 39 29,5 14 30,5 39 30,5
15 30 30 30 15 30,5 30 30
16 29,5 41 29,5 16 29,5 41 30,5
17 29,5 42 29,5 17 30 42 30,5
18 30 43 29,5 18 30 43 30,5
19 29,5 44 30 19 30 44 30
20 29,5 45 29,5 20 30,5 45 30
21 30 46 29,5 21 30 46 30
22 30 47 30 22 30 47 30,5
23 29,5 48 29,5 23 30,5 48 30,5
24 30 49 30 24 30,5 49 30
25 30,5 50 30 25 30,5 50 30

Após serem realizados os cálculos foram obtidos os valores


representados na tabela 2.

Tabela 2 – valores obtidos nos cálculos efetuados

Valor Bloco 1 Bloco 2


Média 29,95mm 30,13mm
Desvio Padrão (σ) 0,41533mm 0,328786mm
LES 0,25mm 0,25mm
LEE 0,1762mm 0,1394mm
∆x 0,4262mm 0,3894mm

CONCLUSÃO:

Ao efetuar as medições dos blocos utilizando a escala milimétrica, foi


encontrado por todos os integrantes do grupo um valor bem próximo do
esperado, pois foi utilizado uma ferramenta de medição com uma incerteza de
apenas 0,5mm. Com essa pequena incerteza de medição o valor encontrado
foi bem próximo.

Conclui-se que o erro total de medição encontrado foi bem próximo do


valor de incerteza de medição, podendo ainda concluir que mesmo que fossem
efetuadas diversas medições o resultado tenderia a ser o mesmo.

BIBLIOGRAFIA:

GONÇALVES JR., Armando Albertazzi & SOUZA, André R., Fundamentos de Metrologia
Científica e Industrial, Editora Manole, 1ª Edição, 2008

GONÇALVES JR., Armando Albertazzi, Metrologia – Parte 1, apostila para o curso de metrologia
da UFSC, LABMETRO, acesso eletrônico em Setembro de 2015:
http://www.labmetro.ufsc.br/Disciplinas/EMC5222/metrologia_1.pdf

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