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TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
INDUSTRIAL
PETRÓPOLIS - RJ
2019
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM DE
TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
PETRÓPOLIS - RJ
2019
RESUMO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 07
1. Detecção do vazamento................................................................................. 31
2. Projeto do dispositivo técnico provisório .................................................... 33
3. Recomendação de segurança ....................................................................... 33
4. Instalação do dispositivo............................................................................... 33
5. Procedimentos a posteriori ........................................................................... 34
6. Resultados ...................................................................................................... 34
CONCLUSÃO ...................................................................................................... 36
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 37
INTRODUÇÃO
1. Produção de amônia
Como pode ser visto na figura 1 a produção de amônia ocorre por um processo
contínuo. Sobre essa questão, Fusco (2007) constata, que é um sistema onde o
produto é obtido sem interrupções, numa linha contínua ou fluxo em linha, numa
sequência única.
2. Tubulações industriais
3. Vazamento de amônia
4. Corrosão
A corrosão sob isolamento (CSI), como verifica Lima (2018, p.26), é uma
reação eletromecânica que evolui silenciosamente e ataca, principalmente, materiais
à base de aço carbono. As pré-condições necessárias para o aparecimento de
corrosão sob isolamento em tubulações e equipamentos são a presença de: aços
ferrosos, oxigênio e umidade.
Como cita Lima (2018, p.26), os três fatores apresentados anteriormente são
os fundamentais para a corrosão galvânica (principal tipo de corrosão sob isolamento),
porém a rápida corrosão típica de CSI requer o apoio dos seguintes elementos:
material isolante térmico, temperatura da superfície na faixa suscetível à CSI e
condições ambientais favoráveis ao umedecimento do isolamento.
Como assinala Lima (2018, p.26), nota-se que os elementos que apoiam o
aparecimento de CSI são fatores que não podem ser evitados de estarem presentes.
A temperatura de operação é definida pela necessidade do processo e, geralmente,
não pode ser alterada. As condições ambientais são forças da natureza e estão fora
de controle pelo homem. Por último, a escolha do material ferroso deve atender as
expectativas de custos do projeto, uma vez que investir em materiais anticorrosivos
(titânio, aço inox, etc.) tornaria o projeto caro demais, inviabilizando um retorno
financeiro positivo aos investidores.
Recorro a Lima (2018, p.26, apud Chevron, 2016), que diz que os padrões da
indústria química defendem que os sistemas de tubulações isolados termicamente,
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que operam com a temperatura entre -4 ºC até 122 ºC possuem o maior risco de
desenvolverem corrosão sob isolamento.
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1. ASME B.31.3
2. N-2163
Consoante a Norma 2163 (2015, p.10) faz parte dos critérios e atribuições
gerais a verificação de todo o escopo de trabalho e os riscos envolvidos para realizar
os serviços em equipamentos, dutos e tubulação em operação, como: escavação,
suportação, soldagem, trepanação, acesso provisório, medidas de prevenção e
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3. ASME PCC-2
4. Método de enclausuramento
DTP, assim é recomendado que feche a válvula que direcionar o fluxo do vazamento
para o local de posicionamento do técnico que está instalando o conector.
Existem dois projetos para injeção de produto no dispositivo, são eles: injeção
em selo periférico e injeção em selo secundário. Segundo o procedimento da Empresa
2 (2017), o selo periférico é constituído por duas fileiras de gaxeta, que são
comprimidas contra o componente. Entre estas duas fileiras é usinada uma cavidade,
onde serão feitos os orifícios de injeção. Já o selo secundário é constituído por canais
para injeção do selante usinados nas orelhas do DTP e pelas ranhuras nas
extremidades.
O serviço de injeção tanto em selo periférico quando em selo secundário deve-
se levar em consideração as seguintes etapas, como pode ser verificado no
procedimento da Empresa 2 (2017):
Quadro 1 – Serviços que devem ser considerados para injeção em selos periféricos ou selos
secundários.
1- Encher a bomba de injeção com o selante adequado;
2- Fechar a válvula de injeção que apresenta o menor vazamento. Esta válvula pode
estar instalada tanto nas orelhas como nas extremidades. O motivo de se iniciar a
injeção pela válvula com menor vazamento é permitir uma cura parcial do selante
enquanto ele “viaja” em direção ao local do pior vazamento;
3- Bombear o selante através da válvula de injeção até que:
a) Um aumento da pressão seja sentido;
b) O fluxo do selante fique reduzido, devido ao endurecimento do mesmo, por
cura parcial;
c) A cavidade interna esteja cheia até a saída do selante pelas válvulas de
injeção;
4- Se, durante a injeção, o selante sair ou espirrar por uma válvula de injeção aberta,
feche a mesma parcialmente. Desta maneira evita-se a saída do selante, mas a
pressão interna poderá ser aliviada;
5- A próxima válvula a ser injetada deve estar obrigatoriamente ao lado da primeira
e deve estar na região onde há mais selante. Caso não haja vazamento próximo às
válvulas ao lado da primeira, deve-se injetar a válvula que parou de vazar antes;
6- A terceira válvula a ser injetada deve ser a outra ao lado da primeira. Continue a
injetar as válvulas, de modo alternado, em direção ao maior vazamento. Desta
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5. EPI’s e EPC’s
Ao que Pantaleão (2019) afirma, existem diversos tipos de EPIs que podem
variar conforme o serviço ou o risco que podem ameaçar a segurança e a saúde do
trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger. Assim, a NR 6 (BRASIL,
2019b) descreve uma lista de equipamentos de proteção individual:
4.2.a) Sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete
para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos
e ou contra gases e vapores;
4.2.b) Com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das
vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases
e vapores.
4.3- Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido:
4.3.a) Sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção
das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que
12,5%;
4.3.b) Com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira
para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio
maior que 12,5%;
4.3.c) De demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para
proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior
que 12,5%;
4.3.d) De demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com
cilindro auxiliar para proteção das vias respiratórias em atmosferas com
concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas
Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
4.4- Respirador de adução de ar tipo máscara autônoma:
4.4.a) De circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que
12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS);
4.4.b) De circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que
12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
4.5- Respirador de fuga:
4.5.a) Respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra
gases e vapores e ou material particulado em condições de escape de atmosferas
Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
5- EPI para proteção do tronco:
5.1- Vestimenta:
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trabalhadores dos riscos inerentes aos processos, tais como a ventilação dos locais
de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização
de segurança, o isolamento de área, dentre outros.
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1. Detecção do vazamento
mais graves, pode causar morte por asfixia química foi necessário abater o vazamento
com água para diluir o produto vazado (figura 2).
3. Recomendação de segurança
4. Instalação do dispositivo
5. Procedimentos a posteriori
5. Resultados
Um dos possíveis motivos para não se ter obtido o efeito desejado foi a
impossibilidade de fazer tratamento superficial do material da tubulação próximo à
região do vazamento antes da colocação do DTP; por risco de comprometer, ainda
mais, a integridade do trecho, por conta da alta taxa de corrosão.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ASME PCC-2. Repair of Pressure Equipment and Piping. Nova York, NY. 2018.
FELIX, Erika Pereira; CARDOSO, Arnaldo Alves. Amônia (NH3) atmosférica: fontes,
transformação, sorvedouros e métodos de análise. Química Nova, p. 123-130, 2004.
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FUSCO, José Paulo Alves. Operações e gestão estratégica da produção. Arte &
Ciência, 2007.
• Amônia (NH3).
• Sinônimos: Amônia anidra, amoníaco ou gás amoníaco.
3. Primeiros socorros
6. Propriedades físico-químicas
• Estado físico:
Gás comprimido liquefeito.
• Forma:
Gás.
• Cor:
Incolor.
• Odor:
Odor característico, pungente, sufocante.
• pH:
Alcalino.
• Temperatura de autoignição:
850 ºC (651 ºC – quando na presença de ferro como catalisador).
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