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4ª ATIVIDADE FÍSICA FUNDAMENTAL II

1- Como você pode determinar se dois objetos estão em equilíbrio térmico se ao colocá-los em
contato físico entre si poderiam ocorrer efeitos indesejáveis? (Por exemplo, se você colocar um
pedaço de sódio em contato com a água, haveria uma reação química violenta.)

R: Existem distintas formas de descobrir isso sem acarretar em efeitos indesejados, como:

A- Sensores de temperatura: através de aparelhos capazes de determinar a temperatura os objetos,


como termômetros ou sensores de temperatura. Se as leituras indicarem que determinadas
temperaturas estão e se mantem por um grande período de tempo, é um indicio de equilíbrio
térmico.

B- Um objeto intermediário: usando um terceiro corpo neste caso, coloque entre os dois corpos
isso fará com que objeto intermediário seja capaz de conduzir calor, mas não devera reagir
quimicamente com nenhum dos objetos. Verifique se o objeto intermediário atinge uma
temperatura estável ao entrar em contato com os dois objetos. Se o objeto intermediário alcançar
uma temperatura constante, é provável que os objetos originais estejam em equilíbrio térmico

C- Análise teórica: Realize cálculos termodinâmicos ou use modelos matemáticos para prever se
os objetos estão em equilíbrio térmico. Isso pode envolver a consideração de propriedades
térmicas, como capacidade térmica e condutividade térmica dos materiais envolvidos. No entanto,
esse método pode exigir conhecimento especializado e detalhes específicos sobre os objetos em
questão.

2- Cite várias propriedades de materiais que podem ser usados para fazer um termômetro.

R A- Coeficiente de expansão térmica, se da quando há uma na temperatura que provoca uma

expansão em uma variedade de materiais, podendo assim ser usada como um “interruptor”,
para medir a variação de temperatura.

B- Variação da resistência elétrica, diz a respeito de como alguns matérias apresentam uma
variação na sua resistência elétrica quando submetido a mudanças na temperatura, assim
podendo ser usado como um acionador.
C- Variação de pressão de um gás pode ser utilizada para medir a mudança de temperatura,
propriedade utilizada em termômetros a gás, como termômetro de gás a volume constante que
utiliza o princípio da Lei de Charles, a qual fala que, a pressão constante, o volume de uma
determinada massa de gás é diretamente proporcional a sua temperatura.

3- Você introduz um termômetro em uma panela de água quente e registra a leitura. Que temperatura
você registrou? (i) a temperatura da água; (ii) a temperatura do termômetro; (iii) uma média aritmética
das temperaturas da água e do termômetro; (iv) uma média ponderada das temperaturas da água e do
termômetro, com o peso maior sendo sobre a temperatura da água; (v) uma média ponderada das
temperaturas da água e do termômetro, com o peso maior sendo sobre a temperatura do termômetro.

R (i) A temperatura registrada seria de 80 graus Celsius, que é a temperatura da água. (ii) A

temperatura do termômetro registrado seria de 25 graus Celsius. (iii) A média aritmética das
temperaturas da água e do termômetro seria (80 + 25) / 2 = 52,5 graus Celsius. (iv) A média ponderada
das temperaturas da água e do termômetro, com o peso maior sobre a temperatura da água, seria (0,9
x 80) + (0,1 x 25) = 73,5 graus Celsius. (v) A média ponderada das temperaturas da água e do
termômetro, com o peso maior sobre a temperatura do termômetro, seria (0,1 x 80) + (0,9 x 25) =
27,5 graus Celsius.

4- Será que um relógio de pêndulo que é preciso e usa uma haste longa e fina de latão a 20 °C,
adiantaria ou atrasaria em um dia quente (+30°C)? Explique.

R Um relógio de pêndulo que usa uma pressa longa e fina de latão é sensível à temperatura, uma

vez que o latão tem um coeficiente de expansão térmica relativamente alto. Isso significa que, quando
a temperatura aumenta, a haste de latão se expande e o comprimento do pêndulo aumenta, fazendo
com que o relógio adiante. Por outro lado, quando a temperatura diminui, a pressa se contrai e o
comprimento do pêndulo diminui, fazendo com que o relógio atrase. Supondo que o relógio esteja
ajustado para manter o tempo correto a uma temperatura de 20°C, ele adiantaria em um dia quente de
+30°C. Isso ocorre porque a pressa de latão se expandia, aumentando o comprimento do pêndulo e,
assim, aumentando o período de oscilação. Como o período de oscilação é diretamente proporcional
ao comprimento do pêndulo, o período seria maior e o relógio atrasaria. O quanto o relógio adiantaria
depender da magnitude da mudança na temperatura. O coeficiente de expansão térmica do latão é de
cerca de 18 x 10^-6 /°C. Então, para cada grau Celsius de aumento de temperatura, a pressa de latão
aumentaria em cerca de 0,018%. Para uma pressa de latão de 1 metro, um aumento de temperatura
de 10°C faria com que o comprimento aumentasse em cerca de 1,8 mm, o que pode ser suficiente
para adiantar o relógio em alguns segundos ou até minutos em um dia quente .

5- As unidades para o coeficiente de expansão linear são °C-1 e não há menção de uma unidade de
comprimento, como metros. O coeficiente de expansão mudaria se usássemos pés ou milímetros em
vez de metros? Explique.

R: Sendo uma propriedade intrínseca do material, o coeficiente de expansão linear representa


em qual taxa o material se expande ou contrai dada à medida que a temperatura muda em uma
unidade especifica, geralmente em unidades de Celsius ou Kelvin, O coeficiente de expansão
linear é definido como a variação do comprimento do material por unidade de comprimento
original para cada grau Celsius (ou Kelvin) de variação de temperatura. Ou seja, o coeficiente
de expansão linear não mudaria se usássemos outra unidade de comprimento ao invés de
metros.

Por exemplo, se a expansão térmica de um material for de 1 mm por metro de comprimento


original por grau Celsius, o coeficiente de expansão linear seria de 1 ∗ 10⁻⁶ °C⁻¹ , (1 milhão de
vezes 1 mm por 1 metro por grau Celsius). Se usarmos pés ou milímetros em vez de metros, a
unidade de medida do comprimento mudará, mas a magnitude do coeficiente de expansão linear
permanecerá a mesma.
6- As lâminas bimetálicas são usadas tanto para termostatos quanto para disjuntores elétricos. Uma
lâmina bimetálica consiste em um par de tiras finas de metal que têm diferentes coeficientes de
expansão linear e são unidas para formar uma tira duplamente espessa. Suponha que uma lâmina
bimetálica seja construída com uma tira de aço e uma tira de cobre e suponha que a lâmina bimetálica
seja enrolada na forma de um arco circular com a tira de aço do lado de fora. Se a temperatura da tira
diminuir, ela ficará mais ou menos encurvada?

R: Nesse caso, a lâmina bimetálica que consiste em duas tiras de metais distintos, sendo o aço
e cobre, possuem coeficientes de expansão térmica diferente, ou seja, com a variação de
temperatura irão se portar de forma distinta. Quando a lâmina é exposta a variação de
temperatura citada antes, as tiras de aço e cobre enroladas em um formato de arco circular,
tendo a tira de aço sendo colocada para o lado de fora, com a diminuição da temperatura, a tira
de aço se contrairá mais do que a de cobre devido ao seu maior coeficiente de expansão térmica.
Essa contração desigual faz com que a lâmina se curve mais para o lado da tira de cobre. Sendo
assim, a lâmina ficara menos curvada quando a temperatura diminuir. Propriedade muito usada
em termostatos e disjuntores, onde a curvatura aciona o ou desliga determinado circuito elétrico
do sistema.

7- Você é o novo engenheiro mecânico da Motores Inc. e foi incumbido de projetar pistões de latão
para deslizarem dentro de cilindros de aço. Os motores em que esses pistões serão usados funcionarão
entre 20,0 °C e 150,0 °C. Suponha que os coeficientes de dilatação se mantenham constantes nesse
intervalo de temperatura. (a) Se o pistão se encaixa perfeitamente no cilindro a 20,0 °C, os motores
funcionarão em temperaturas mais altas? Explique. (b) Se os pistões cilíndricos têm diâmetro D a
20,0 °C, qual deveria ser o diâmetro mínimo dos cilindros (em termos de D) nessa temperatura para
que os pistões funcionassem a 150,0 °C?

R: (a) Se o ajustado se encaixa perfeitamente no cilindro a 20,0 °C, os motores não funcionarão em
temperaturas mais altas sem algum tipo de compensação. Isso ocorre porque o latão e o aço têm coeficientes
de dilatação térmica diferentes. Quando a temperatura aumenta, o latão se expandirá mais do que o aço e,
portanto, o inclinado não se encaixará perfeitamente no cilindro. Isso pode levar a problemas de vedação e
desgaste excessivo do fluxo e do cilindro.

(b) Para que os pistões funcionem em conformidade a 150,0 °C, é necessário levar em consideração a dilatação
térmica do latão e do aço. Suponha que o diâmetro do ajustável seja D a 20,0 °C e que o coeficiente de dilatação
térmica do latão seja α1 = 18,7 x 10^-6 /°C eo coeficiente de dilatação térmica do aço seja α2 = 11,7 x 10^-6
/°C.

O diâmetro mínimo do cilindro para que o ajuste aceitável a 150,0 °C pode ser calculado usando a
compatibilidade de dilatação térmica:

ΔL = L0 * α * ΔT

onde ΔL é a variação do comprimento, L0 é o comprimento original, α é o coeficiente de dilatação térmica e


ΔT é a variação da temperatura.

A variação do diâmetro do interruptor pode ser contínua como:

ΔD1 = D * α1 * (150,0 - 20,0) = 0,00222 D ΔD2 = D * α2 * (150,0 - 20,0) = 0,00139 D

O diâmetro mínimo do cilindro para acomodar o ajustado a 150,0 °C pode ser calculado como:

Dmin = D + ΔD1 - ΔD2 = D + 0,00083 D = 1,00083 D

Assim, o diâmetro mínimo do cilindro deve ser 1,00083 vezes o diâmetro do tubo flexível a 20,0 °C para que
os pistões funcionem de acordo com 150,0 °C. Isso significa que o cilindro deve ser resistente maior que o
diâmetro do interruptor a 20,0 °C para acomodar a dilatação térmica do latão e do aço.

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