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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CAMPUS VIII

CURSO BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

COMPONETE: FÍSICA EXPERIMENTAL II

ANTÔNIO EWERTON CABRAL BURITI

NATHAN SILVA CUNHA

PEDRO THIAGO VIANA SOARES

RELATÓRIO:

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR DE UM


METAL

ARARUNA – PB

2023
1. INTRODUÇÃO

Quando corpos são submetidos à variação de temperatura, estes sofrem


variações de suas dimensões. Para estudo de corpos onde a variação ocorre em apenas
uma dimensão será denominado variação, ou dilatação linear, por exemplo uma barra e
posta sob a ação de uma chama. Deve-se dizer que todas as variações são lineares
porem na dilatação linear a sua ocorrência será predominante (CARVALHO, 2016).

Experimentalmente foi concluído que a variação do comprimento ΔL de uma


barra ao ser aquecida é diretamente proporcional a seu comprimento inicial L0.

Figura 1 - Respresentação do comprimento inicial

Fonte: < https://www.infoescola.com/fisica/dilatacao-linear/>

A variação do comprimento ΔL de uma barra ao ser aquecida é diretamente


proporcional à variação de temperatura por ela sofrida ΔT.

Figura 2 - Representação da variação do comprimento

Fonte: < https://www.infoescola.com/fisica/dilatacao-linear/>


A variação do comprimento ΔL de uma barra ao ser aquecida depende do
material que ela é constituída (α).

Em outras palavras, Dilatação Linear é o aumento de volume que acontece em


apenas uma dimensão, no seu comprimento. É um processo exclusivo dos materiais
sólidos submetidos a aquecimento térmico (GOUVEIA, 2011).

Um exemplo simples de ocorrência de dilatação térmica pode ser observado nos


trilhos de trem. Eles são submetidos a temperaturas altíssimas com a passagem das
carruagens e a agitação dos átomos que o constituem faz com que o caminho de ferro
expanda. Os trilhos, porém, têm espaço para aumentar de volume. Isto decorre do fato
de, entre eles, haver juntas - pequenos espaços deixados propositalmente - sem os quais,
entortariam (GOUVEIA, 2011).

2. OBJETIVOS

Estudar o fenômeno de dilatação linear, relacionando a variação de comprimento


de duas hastes metálicas de diferentes materiais em função da variação de temperatura.
Determinar a partir do experimento, o coeficiente de expansão linear, e compará-lo com
os valores teóricos existentes.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A observação do fenômeno de dilatação térmica foi possível graças ao aparato


demonstrado abaixo que se assemelha ao usado no laboratório:
Figura 3 - Oragnização procedimental do experimento

Fonte:<https://www.scielo.br/j/rbef/a/HpQHYp7H6hgLvR4ZkjLRD9m/abstract/?lang=pt>

A partir do esquema representado, foi possível obter valores para a


temperatura inicial e os comprimentos inicial e final. Ademais, levou-se em
consideração que uma haste metálica de comprimento L sofreu um aumento de
temperatura ΔT. Dessa forma, a variação do comprimento que a haste sofreu é linear,
sendo estabelecida pela equação que segue:
ΔL=L0 α ΔT (1)

Na qual a corresponde ao coeficiente de expansão linear ou coeficiente de


dilatação térmica e é expresso por K −1 no SI, podendo também ser utilizado outra
determinação mais usual como ° C−1 . Para o experimento realizado o a manteve seu
valor constante, embora possa variar um pouco com a temperatura em certas ocasiões.
A expressão também pode ser descrita como:

ΔL=L0 α ΔT

L−L0 =L0 α ΔT

L=L0 + L0 α ΔT

Assim:

L=L0 .(1+α ΔT ) (2)

Onde:

L = comprimento final do corpo


L0 = comprimento inicial do corpo

α = coeficiente de dilatação linear do corpo

ΔT = variação de temperatura

4. MATERIAIS UTILIZADOS

 01 Dilatómetro linear
 01 Tubo de aço
 01 Conexão de saída
 01 Batente lateral móvel
 01 Haste inox de 500 mm
 01 Tripé delta médio com sapatas niveladoras
 01 Caldeira
 01 Trocador de calor com chapa aquecedora e cabo de força
 01 Multímetro medidor digital de temperatura
 01 termómetro com coluna líquida de -IO a +110 oc
 01 calço de silicone em cunha
 01 copo béquer 400 mL
 01 frasco térmico com tampa
 01 placa petri de vidro com tampa
 150 ml de água destilada;
 10 cm de fita crepe;

5. METODOLOGIA
Montou-se, inicialmente, o sistema abaixo para a determinação da variação de
dilatação linear da haste de metal. Em seguida, ajustou-se a escala do medidor de
dilatação para a posição "zero", girando o anel recartilhado ao seu redor, e mediu-se o
comprimento inicial L0 da haste de metal e a temperatura inicial do sistema. Além disso,
observou-se a condição do batente móvel de fim de curso visando elucidar se este estava
tocando na ponta de medidor de dilatação.

Feito isto, ativou-se a fonte de calor, ligando-a na tomada, e passados alguns


minutos, para que a temperatura do sistema atingisse o seu máximo, após a estabilização
dos medidores, mediu-se as temperaturas iniciais de entrada e saída do vapor e a
variação do comprimento ΔL da haste de metal.

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

7. CONCLUSÃO

Com base no experimento realizado, observa-se que conforme a temperatura


diminui o material tem seu comprimento reduzido. Entretanto, analisando-se os
resultados fica nítido a discrepância entre o coeficiente de expansão térmica medido e o
teórico o que certamente se deve a possíveis erros experimentais elou sistemáticos
oriundo da dificuldade de leitura e imprecisão dos equipamentos. Somado a esses
fatores, ainda há a possibilidade de outros elementos estarem presentes na constituição
da haste metálica que pode ter alumínio apenas de forma majoritária.

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