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20/05/2013

Métodos de Energia

EME505 – Resistência dos Materiais II

Métodos de Energia
Trabalho de Uma Força Externa

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EME505 – Resistência dos Materiais II

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x F  P e deslocamento final é 
U e   F dx
1
0 Ue  P
2 6
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•Quando M aumenta gradualmente


do zero em θ = 0 a M em θ então o
trabalho será:

1
Ue  M
2

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•Se o corpo é sujeito somente a


tensão normal uniaxial a energia
de deformação o corpo é:

2
Ui   dV
V
2E

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•Se o corpo é sujeito somente a


tensão cisalhante a energia de
deformação o corpo é:

2
Ui   dV
V
2G

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•Se o corpo é sujeito a


tensão multiaxial a energia
de deformação o corpo é:

1 1 1 1 1 1 
U i      x   x    y   y    z   z   xy   xy   yz   yz   xz   xz  dV
V 
2 2 2 2 2 2 

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•Se o corpo é sujeito a


tensão multiaxial a energia
de deformação o corpo é:

•Aplicando a Lei de Hooke Generalizada:


 1
Ui   
2  E
 
  x2   y2   z2    x   y   y   z   x   z  
E 2
1
 G

  xy2   yz2   xz2 dV
V  

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•Se o corpo é sujeito as


tensão principais agirem
sobre o elemento a energia
de deformação o corpo é:


 1
Ui   
2  E
 E
 
  12   22   32    1   2   2   3   1   3  dV
V  

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Energia de deformação elástica para vários tipos de carga
•Se o corpo está sujeito a Carga Axial:

L
N2
Ui   dx
0
2 AE

N 2L
Ui 
2 AE
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Energia de deformação elástica para vários tipos de carga
•Se o corpo está sujeito a um Momento Fletor:
2
Ui   dV
V
2E

L
M 2 dx
Ui  
0
2 EI

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Energia de deformação elástica para vários tipos de carga
•Se o corpo está sujeito a uma Força Cisalhante:

2
Ui   dV
V
2G

L
f sV 2 dx
Ui  
0
2GA

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Energia de deformação elástica para vários tipos de carga
•Se o corpo está sujeito a uma Força Cisalhante:

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Energia de deformação elástica para vários tipos de carga
•Se o corpo está sujeito a um Momento Torçor:

L
T 2 dx
Ui  
0
2GI

T 2L
Ui 
2GI
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Conservação de Energia

• Todos os métodos de energia usados em mecânica baseiam-se em um


equilíbrio de energia, muitas vezes denominado conservação de
energia.

• Conservação de energia para o corpo é expressa como: Ue  Ui

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Conservação de Energia

• Somando as energias de todos os elementos da treliça, temos

1 N 2L
P  
2 2 AE
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Conservação de Energia

• A energia de deformação da viga será determinada pelo momento fletor interno M:

L
1 M2
M 0   dx
2 0
2 EI

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Conservação de Energia

• Uma viga carregada por um momento pode ser escrita como:

L
1 M2
P   dx
2 0
2 EI
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Princípio do trabalho virtual
• Sempre que um corpo é impedido de mover-se,
as cargas devem satisfazer as condições de
equilíbrio, e os deslocamentos, as de
compatibilidade.

• A conservação de energia constata que:

Ue  Ui ;  P   u
• A equação do trabalho virtual é escrito como:

1    u  dL
1   u  dL

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Princípio do trabalho virtual

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Métodos de Energia
Princípio do trabalho virtual

• Se considerarmos que o
comportamento do material é
linear elástico e que a tensão
não ultrapassa o limite de
proporcionalidade, podemos
formular as expressões para o
trabalho virtual.

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Princípio do trabalho virtual

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Método das forças virtuais aplicado a treliças

• O trabalho virtual interno para um membro é:

L
nN nNL
0 AE dx 
AE
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Método das forças virtuais aplicado a treliças

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Método das forças virtuais aplicado a treliças

• Equação do trabalho virtual

1 = carga virtual externa


Δ = deslocamento da articulação
n = força virtual interna
nNL
1    N = força interna em um elemento da treliça
AE L = comprimento de um elemento
A = área da seção transversal
E = módulo de elasticidade de um elemento

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• O comprimento de elementos de treliças pode mudar em razão de uma


mudança de temperatura.
• Ocasionalmente erros na fabricação afetam o comprimento dos
elementos de uma treliça.

1    nL

1 = carga virtual externa


Δ = deslocamente externo da articulação causado pela
mudança de temperatura
1    n   TL n = força virtual interna em um elemento de treliça
α = coeficiente de expansão térmica
ΔT = mudança na temperatura
L = comprimento do elemento
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Exemplo 14.11

Determine o deslocamente
vertical da articulação C da
treliça de aço mostrada na
Figura (a). A área de seção
transversal de cada
elemento é A = 400 mm2 e
Est = 200 GPa.

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Solução:
Somente a carga virtual vertical de 1 kN é colocada junto a C; e força em cada
elemento é calculada pelo método dos nós.

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Arranjando os dados em forma tabular, temos

Portanto,

Substituindo A e E por seus valores numéricos, temos

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Exemplo 14.13
Determine o deslocamento horizontal da articulação B da treliça mostrada na
Figura (a). Devido o aquecimento por radiação, o elemento AB é submetido a
um aumento na temperatura ∆T = +60°C. Os elementos são feitos de aço,
para o qual αaço = 12(10-6)/°C e Eaço = 200GPa. A área da ação transversal de
cada elemento é 250 mm2.

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Solução:
Para diagramas de forças virtuais e reais, temos

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Ambas, cargas e temperaturas, afetam a combinação; portanto

O sinal negativo indica que o rolete B move-se para a direita, na direção


oposta à da carga virtual.

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Método das forças virtuais aplicado a vigas

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Método das forças virtuais aplicado a vigas

• A equação do trabalho virtual é

1 = carga virtual externa


Δ = deslocamento provocado pelas cargas reais
L
mM m = momento virtual interno
1    dx
0
EI M = momento interno na viga
E = módulo de elasticidade
I = momento de inércia

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Método das forças virtuais aplicado a vigas
• Se tivermos que determinar a inclinação da tangente em um ponto
sobre a linha elástica da viga, é determinado como

L
m M
1   dx
0
EI

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Exemplo 14.16
Determine o deslocamente do ponto A da viga de aço mostrada na Figura
(a). I =175.8(10-6) m4, Est = 200 GPa.

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Solução:

Para diagramas de cargas virtuais e reais, temos

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Aplicando a equação do trabalho virtual à viga, temos

Substituindo os dados numéricos de E e I, temos

O sinal negativo indica que o ponto A é deslocado para cima.

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Teorema de Castigliano
• Segundo Teorema de Castigliano;
• Método para determinar o deslocamento e a inclinação em um ponto em um corpo.

• Aplicável a corpos que tenham temperatura constante e cujo material tenha


comportamento elástico.

• O deslocamento é igual à derivada parcial de primeira ordem da


energia de deformação do corpo em relação a uma força que age no
ponto e na direção do deslocamento.

• A inclinação da tangente em um ponto em um corpo é igual à


derivada parcial de primeira ordem da energia de deformação no
corpo com relação a um momento que age no ponto e na direção do
ângulo da inclinação.

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Trabalho externo
realizado pelas forças
P1, P2, P3,...,Pn
U e  Ui
Energia de deformação
armazenada
internamente ao corpo

U e    P  dx
U i  U e  f ( P1 , P2 , P3 ,..., Pn )

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Se uma força externa Pj


aumentar uma
quantidade diferencial
dPj

Trabalho interno também


aumenta e a energia de
deformação será:

U i
U i  dU i  U i   dPj
Pj

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Aumento da força externa Pj não deve
depender da sequencia na qual as n
forças são aplicadas ao corpo.

Primeiro aplica-se dPj

Depois aplicam-se P1, P2, P3,..., Pn.

dPj provoca o deslocamento do corpo por uma


quantidade diferencial dΔi na direção de dPj.

Energia de deformação seria:

1
Ui  dPj  d i
2
Diferencial de segunda ordem e pode ser desprezada
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Métodos de Energia
Aumento da força externa Pj não deve
depender da sequencia na qual as n
forças são aplicadas ao corpo.

Primeiro aplica-se dPj

Depois aplicam-se P1, P2, P3,..., Pn.

P1, P2, P3,..., Pn faz com que dPj desloque-se de dΔi.

Energia de deformação seria:

U i  dU i  U i  dPj   i

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Métodos de Energia
Aumento da força externa Pj não deve
depender da sequencia na qual as n
forças são aplicadas ao corpo.

Primeiro aplica-se dPj

Depois aplicam-se P1, P2, P3,..., Pn.

U i
U i  dU i  U i   dPj
Pj

U i  dU i  U i  dPj   i
O deslocamento Δi na direção de
Pj é igual à derivada parcial de U i
primeira ordem da energia de i 
deformação em relação a Pj. Pj
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Teorema de Castigliano Aplicado a Treliça

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Teorema de Castigliano Aplicado a Treliça


• Visto que um elemento de treliça está sujeito a uma carga axial, a
energia de deformação é dada como
N 2L
Ui 
2 AE

• O Teorema de Castigliano para treliças escreve que

Δ = deslocamento da articulação da treliça


P = força externa
 N  L
   N  N = força axial interna
 P  AE L = comprimento de um elemento
A = área da seção transversal
E = módulo de elasticidade do material

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Exemplo 14.18
Determine o deslocamento vertical da articulação C da treliça de aço
mostrada na Figura (a). A área de seção transversal de cada elemento é A
= 400 mm2, e Eaço = 200 GPa.

EME505 – Resistência dos Materiais II

Solução:

Uma força vertical P é aplicada à


treliça no ponto C.

Usando métodos de nós, as forças N


em cada membro estão determinadas.

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Usando o Segundo Teorema de Castigliano,

Substituindo A e E pelos valores numéricos, temos

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Teorema de Castigliano Aplicado a Treliça


• A energia de deformação interna para uma viga é provocada por
ambas, flexão e cisalhamento.

• Teorema de Castigliano para vigas


Δ = deslocamento do ponto
L
 M  dx
  M  P = força externa
0  P  EI M = momento interno na viga
E = módulo de elasticidade do material
I = momento de inércia
• Se tivermos que determinar a inclinação da tangente em um ponto
sobre a linha elástica,
L
 M  dx
  M  M’ = momento externo
0  M '  EI
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Exemplo 14.19
Determine o deslocamento do ponto B sobre a viga mostrada na Figura
(a). EI é constante.

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Solução:
A força vertical P é colocada em B.

Usando métodos de seções,

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Fazendo P = 0  wx 2 M
M e  x
2 P

Usando o Segundo Teorema de Castigliano,

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Exemplo 14.21
Determine o deslocamento vertical do ponto C da viga de aço mostrada
na Figura (a). Considere Eaço = 200 GPa, I = 125(10-6) m4.

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Solução:
A força vertical P é aplicada no ponto C.

Usando o método das seções, para x1 e x2,

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Usando o Segundo Teorema de Castigliano, P = 5kN,

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