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Propriedades Elétricas
dos Materiais
In memoriam
Profa. Dra. Ivette Frida Cymbaum Oppenheim
Introdução:
Conceitos Básicos
3
FUNDAMENTOS
• O comportamento dos materiais, em resposta à aplicação de um CAMPO
ELÉTRICO externo (E), caracteriza suas PROPRIEDADES ELÉTRICAS.
[Joule].[Coulomb]-1.[Metro]-1
= [Volt].[Metro]-1
Fonte: The Feynman Lectures on Physics, vol. I, cap. 12-4 Fundamental Forces. Fields.
https://www.feynmanlectures.caltech.edu/I_12.html
5
FUNDAMENTOS
• Uma manifestação elétrica fundamental dos materiais, de grande interesse
tecnológico, é avaliada a partir da denominada DENSIDADE DE CORRENTE
ELÉTRICA (J).
• A densidade de corrente elétrica J resulta de um processo de movimentação
de portadores de carga elétrica (condução elétrica) que ocorre no interior de
certos materiais, quando sob a ação de um campo elétrico externo E.
• A função J = f(E) é característica do material, sendo sua magnitude
equivalente à quantidade de carga que atravessa uma unidade de área do
material por unidade de tempo (FLUXO DE CARGA).
FUNDAMENTOS
J=s.E
- Unidades SI:
corrente elétrica:[Coulomb].[Segundo]-1 = [Ampere]
resistência: [Volt].[Ampere]-1 = [Ohm]
tensão elétrica: [Joule].[Coulomb]-1 = [Volt]
𝐿
𝑅=𝜌
𝐴
• +info*: EXERCÍCIO (TENTE ...A RESOLUÇÃO ESTÁ NA LISTA DE EXERCÍCIOS NO E-DISCIPLINAS USP...)
Uma tensão elétrica constante V é aplicada sobre um corpo cilíndrico homogêneo com seção
transversal de área A, comprimento L e resistência R. Supondo que o corpo obedece à Lei de Ohm,
mostre que as versões macroscópica e microscópica dessa lei são equivalentes.
• Tópicos precedidos pelo logo “+info” são complementares e não serão cobrados em testes ou provas...
10-18 10-16 10-14 10-12 10-10 10-8 10-6 10-4 10-2 100 102 104 106 108
ISOLANTES SEMICONDUTORES CONDUTORES
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CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
• +info O MODELO DOS ELÉTRONS LIVRES dos metais supõe que o
material é composto por uma espécie de gás de elétrons que se
movimentam num retículo cristalino formado por íons pesados.
• Esse modelo prevê corretamente a forma funcional da lei de Ohm, no
entanto, ele prevê incorretamente a magnitude da condutividade elétrica
dos metais.
Números Quânticos
14
Números Quânticos
15
Números Quânticos
Referência: W.D. Callister e D.G. Rethwisch em “Materials Science and Engineering: An Introduction”, Wiley 8th ed, 2010, capítulo 2.
Confronto entre os níveis de energia de elétrons segundo os modelos de Bohr e o 16
mecânico-ondulatório (“wave-mechanical”)
Modelo
Modelo Mecânico-
de Bohr Ondulatório
17
Números
Quânticos
e
Níveis
de
Energia
18
Configuração Eletrônica
19
Configuração
Eletrônica
Configuração eletrônica
1s22s22p63s1
20
K (n=1)
Energia crescente
L (n=2)
M (n=3)
elétron n l m ms
3s1 11 3 0 0 +1/2 ou -1/2
10 2 1 +1 -1/2
2p6 9 2 1 +1 +1/2
• Uma abordagem aprofundada desse tópico envolve conceitos de mecânica quântica que estão
além do escopo deste curso – o desenvolvimento apresentado trata o tema de forma
simplificada...
Estado eletrônico 1s
Banda de energia
eletrônica 1s
(12 estados)
Separação interatômica
Referência: W.D. Callister e D.G. Rethwisch em “Materials Science and Engineering: An Introduction”, Wiley 8th ed, 2010, pág. 723.
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BANDAS DE ENERGIA ELETRÔNICA NOS SÓLIDOS
Bandas de energia eletrônica para um material sólido formado por N átomos
Banda de energia
interatômica de equilíbrio.
Energia
2s (N estados)
1s (N estados)
Separação
Separação interatômica
Interatômica
de equilíbrio
Referência: W.D. Callister e D.G. Rethwisch em “Materials Science and Engineering: An Introduction”, Wiley 8th ed, 2010, pág. 724.
BANDAS DE ENERGIA ELETRÔNICA NOS SÓLIDOS 25
(a) Bandas de energia de METAIS, tais como o cobre (Z = 29, … 3d10 4s1), onde se encontram
disponíveis, na mesma banda de energia, estados eletrônicos não preenchidos acima e
adjacentes aos estados eletrônicos preenchidos.
(b) Bandas de energia de METAIS, tais como o magnésio (Z = 12, 1s2 2s2 2p6 3s2), onde ocorre a
superposição das bandas de energia mais externas, a preenchida e a não-preenchida.
(c) Bandas de energia de ISOLANTES: a BANDA DE VALÊNCIA (banda de energia preenchida) é
separada da BANDA DE CONDUÇÃO (banda de energia não-preenchida) por uma barreira de
energia denominada GAP DE ENERGIA (ou BANDA DE ENERGIA PROIBIDA, ou POÇO DE
POTENCIAL ou BARREIRA DE POTENCIAL) de largura relativamente grande (> 2 eV).
(d) Bandas de energia de SEMICONDUTORES: a estrutura de bandas de energia é semelhante à dos
isolantes, mas com gaps de energia de larguras menores (<2 eV).
BANDAS DE ENERGIA ELETRÔNICA NOS SÓLIDOS 26
(a) Bandas de energia de METAIS, tais como o cobre (Z = 29, … 3d10 4s1), onde se encontram
disponíveis, na mesma banda de energia, estados eletrônicos não preenchidos acima e
adjacentes aos estados eletrônicos preenchidos.
(b) Bandas de energia de METAIS, tais como o magnésio (Z = 12, 1s2 2s2 2p6 3s2), onde ocorre a
superposição das bandas de energia mais externas, a preenchida e a não-preenchida.
(c) Bandas de energia de ISOLANTES: a BANDA DE VALÊNCIA (banda de energia preenchida) é
separada da BANDA DE CONDUÇÃO (banda de energia não-preenchida) por uma barreira de
energia denominada GAP DE ENERGIA (ou BANDA DE ENERGIA PROIBIDA, ou POÇO DE
POTENCIAL ou BARREIRA DE POTENCIAL) de largura relativamente grande (> 2 eV).
(d) Bandas de energia de SEMICONDUTORES: a estrutura de bandas de energia é semelhante à dos
isolantes, mas com gaps de energia de larguras menores (<2 eV).
BANDAS DE ENERGIA ELETRÔNICA NOS SÓLIDOS 27
(a) Bandas de energia de METAIS, tais como o cobre (Z = 29, … 3d10 4s1), onde se encontram
disponíveis, na mesma banda de energia, estados eletrônicos não preenchidos acima e
adjacentes aos estados eletrônicos preenchidos.
(b) Bandas de energia de METAIS, tais como o magnésio (Z = 12, 1s2 2s2 2p6 3s2), onde ocorre a
superposição das bandas de energia mais externas, a preenchida e a não-preenchida.
(c) Bandas de energia de ISOLANTES: a BANDA DE VALÊNCIA (banda de energia preenchida) é
separada da BANDA DE CONDUÇÃO (banda de energia não-preenchida) por uma barreira de
energia denominada GAP DE ENERGIA (ou BANDA DE ENERGIA PROIBIDA, ou POÇO DE
POTENCIAL ou BARREIRA DE POTENCIAL) de largura relativamente grande (> 2 eV).
(d) Bandas de energia de SEMICONDUTORES: a estrutura de bandas de energia é semelhante à dos
isolantes, mas com gaps de energia de larguras menores (<2 eV).
BANDAS DE ENERGIA ELETRÔNICA NOS SÓLIDOS 28
(a) Bandas de energia de METAIS, tais como o cobre (Z = 29, … 3d10 4s1), onde se encontram
disponíveis, na mesma banda de energia, estados eletrônicos não preenchidos acima e
adjacentes aos estados eletrônicos preenchidos.
(b) Bandas de energia de METAIS, tais como o magnésio (Z = 12, 1s2 2s2 2p6 3s2), onde ocorre a
superposição das bandas de energia mais externas, a preenchida e a não-preenchida.
(c) Bandas de energia de ISOLANTES: a BANDA DE VALÊNCIA (banda de energia preenchida) é
separada da BANDA DE CONDUÇÃO (banda de energia não-preenchida) por uma barreira de
energia denominada GAP DE ENERGIA (ou BANDA DE ENERGIA PROIBIDA, ou POÇO DE
POTENCIAL ou BARREIRA DE POTENCIAL) de largura relativamente grande (> 2 eV).
(d) Bandas de energia de SEMICONDUTORES: a estrutura de bandas de energia é semelhante à dos
isolantes, mas com gaps de energia de larguras menores (<2 eV).
Condutividade Elétrica
Metais
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CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
• A ENERGIA DE FERMI (Ef) é uma consequência do caráter estatístico do
comportamento dos elétrons e do Princípio de Exclusão de Pauli.
• Cada evento de espalhamento faz com que o elétron perca energia cinética e mude de direção de
seu movimento.
velocidade de arraste
mobilidade
eletrônica campo
elétrico
𝑉𝑎 = 𝜇𝑒 ∙ 𝜀
unidade de me → [m2/V.s]
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CONDUTIVIDADE ELÉTRICA - METAIS
• Em metais, um elétron torna-se livre quando passa a ocupar um estado de energia disponível
acima de Ef; nota-se que é pequena a energia necessária para tal mudança.
• A condutividade elétrica dos metais pode ser representada pela equação,
Energia
|e| = magnitude da
Ef Ef carga dos
portadores
Estados (1,602x10-19 C)
Excitação
preenchidos do elétron
me = mobilidade
dos portadores de
carga
✓ “Technische Fakultät der Christian-Albrechts-Universität zu Kiel” - aborda diversos tópicos relacionados às propriedades de
materiais condutores. Veja em particular o item 2.1.1 que explica o conceito de condutividade elétrica.
<http://www.tf.uni-kiel.de/matwis/amat/elmat_en/kap_2/backbone/r2.html>
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CONDUTIVIDADE e RESISTIVIDADE – Efeito da Temperatura
A condutividade elétrica s dos metais condutores diminui à medida que a sua temperatura
aumenta. Lembre que s = 1 / r → resistividade r aumenta com aumento da temperatura !
• Porque a condutividade cai com a
temperatura?
• Assim:
T↗ → r↗ e s↘
Ref.: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Materials Science and Engineering: An Introduction. Wiley 8th ed. 2010. págs. 728 e 729.
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CONDUTIVIDADE e RESISTIVIDADE
Efeito de Impurezas e Defeitos
REGRA DE MATTHIESSEN
rtotal = rt + ri + rd
rt … contribuição térmica
ri … contribuição de impurezas
rd … contribuição de deformações
Ref.: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Materials Science and Engineering: An Introduction. Wiley 8th ed. 2010. págs. 728 e 729.
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RESISTIVIDADE
Efeito do Tipo de Impureza
Ref.: Shackelford, J.F. Introduction to Materials Science for Engineers. Pearson 8th ed. 2015. pág. 443.
Condutividade Elétrica
Isolantes e Semicondutores
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA - SEMICONDUTORES E ISOLANTES
• No caso de isolantes e semicondutores, um elétron torna-se livre quando salta da
banda de valência para a banda de condução, atravessando o gap de energia. A
energia de excitação necessária para tal mudança é aproximadamente igual à da
largura do gap de energia.
• A diferença entre
semicondutores e OCUPAÇÃO DOS ESTADOS ELETRÔNICOS
isolantes está na Antes da Após a
largura do gap de excitação eletrônica excitação eletrônica
energia. Comparada
condução
Banda de
com a largura da Elétron
dos isolantes, a dos livre
semicondutores é
bastante pequena.
energia
Gap de
• Quando o elétron EG Excitação
Energia
do elétron
salta da banda de
valência para a
Banda de
banda de condução,
valência
são gerados tanto Buraco na
banda de
um elétron livre valência
quanto um buraco
eletrônico. 38
39
Buracos Eletrônicos (“HOLES”)
MATERIAIS SEMICONDUTORES
•SEMICONDUTORES INTRÍNSECOS são aqueles cujo
comportamento elétrico depende basicamente da estrutura
eletrônica de bandas do material puro.
Si Si Si Si Si Si Si Si
Si Si Si Si Si Si Si Si
s = n |e| me + p |e| mb
• Note que, para um dado material, sob condições físicas específicas: me > mb.
Si P Si Si Si P Si Si Si P Si Si
Si Si Si Si Si Si Si Si Si Si Si Si
𝜎 = 𝑛 𝑒 𝜇 𝑒 + 𝑝 𝑒 𝜇𝑏 → 𝜎 ≈ 𝑛 𝑒 𝜇 𝑒
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SEMICONDUTORES EXTRÍNSECOS DO TIPO n
condução
Banda de
condução
Banda de
Elétron livre
na banda de
Estado condução
doador
energia
Gap de
energia
Gap de
Energia
Energia
Banda de
Banda de
valência
valência
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SEMICONDUTORES EXTRÍNSECOS DO TIPO p
• Modelo de ligação eletrônica para a semicondução extrínseca do tipo p.
Exemplo: a dopagem do Si (valência 4) com B (valência 3) gera buracos eletrônicos; uma
impureza desse tipo é chamada de RECEPTORA .
Campo E
(b)
(a)
Si Si Si Si Si Si Si Si
Si Si B Si Si Si B Si
Si Si Si Si Si Si Si Si
𝜎 = 𝑛 𝑒 𝜇𝑒 + 𝑝 𝑒 𝜇𝑏 → 𝜎 ≈ 𝑝 𝑒 𝜇𝑏
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SEMICONDUTORES EXTRÍNSECOS DO TIPO p
condução
Banda de
condução
Banda de
energia
Gap de
energia
Gap de
Energia
Energia
Estado
receptor Buraco na
banda de
Banda de
valência
Banda de
valência
valência
Semicondutores tipo n
Efeito da Temperatura
Ref.: Shackelford, J.F. Introduction to Materials Science for Engineers. Pearson 8th ed. 2015. págs. 467 e 469.
Semicondutores tipo p
Efeito da Temperatura
Ref.: Shackelford, J.F. Introduction to Materials Science for Engineers. Pearson 8th ed. 2015. págs. 470-471.
DIODO
Junção p-n
DIODO
Junção p-n
Ref.: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Materials Science and Engineering: An Introduction. Wiley 8th ed. 2010. págs. 728 e 729.
DIODO – Junção p-n
https://www.youtube.com/watch?v=7ukDKVHnac4
54
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES
(ou DISPOSITIVOS DE ESTADO SÓLIDO)
- Diodo de junção bipolar (p-n) → veja uma breve explicação do funcionamento da junção p-n em
<https://www.youtube.com/watch?v=bYJTsx0zXY8>. (3:56 min)
- Transistor MOSFET (Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor) → um dos pilares
da tecnologia moderna de estado sólido. Entenda com a rápida explicação em
<https://www.youtube.com/watch?v=tz62t-q_KEc> como um transistor MOSFET funciona. (3:41 min)
55
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES
(ou DISPOSITIVOS DE ESTADO SÓLIDO)
- Callister, W.D. Materials Science and Engineering: An Introduction. 7th Ed. Wiley. 2007.
Cap. 18, seção 15.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Superconductivity#/media/File:Timeline_of_Superconductivity_from_1900_to_2015.svg
EFEITO MEISSNER
• O efeito Meissner (também chamado de efeito Meissner-Ochsenfeld)
foi observado pela primeira vez em 1933.
• Materiais supercondutores, quando resfriados abaixo da sua
temperatura crítica, quando submetidos a campo magnético externo,
praticamente “expulsam” as linhas de campo magnético de seu
interior.
Fritz W. Meissner
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/transcoded/b/ba/Meissner_effect.ogv/Meissner_effect.ogv.480p.vp9.webm
Supercondutor
YBa2Cu3O7-x
Ref.: Shackelford, J.F. Introduction to Materials Science for Engineers. Pearson 8th ed. 2015.
págs. 448.
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SUPERCONDUTORES
• ...para saber mais:
- Um artigo: Costa, M.;B.S.; Pavão, A.C. Supercondutividade: um século de desafios e superação. Revista
Brasileira de Ensino de Física v.34 (2), 2602-2615 (2012).
• Alguns vídeos muito bons sobre “levitação magnética” (uma consequência do efeito Meissner) :
- Uma boa descrição do fenômeno, e também mostra a construção de um circuito de Möbius de ímãs para
“brincar” com uma cerâmica supercondutora → <https://www.youtube.com/watch?v=zPqEEZa2Gis>
- Outra descrição do fenômeno, mas com foco em como construir um circuito de Möbius →
<https://www.youtube.com/watch?v=Vxror-fnOL4>
… finalizando: Propriedades Elétricas dos Materiais 63
• Ao final do estudo dos conteúdos desta Unidade você deve ser capaz de:
- entender a diferença entre: (i) densidade de corrente (J) e corrente (I); (ii) condutividade (s),
resistividade (r) e resistência (R), e ser capaz de correlacionar essas grandezas;
- explicar a diferença entre estados eletrônicos em átomos e bandas de energia eletrônica em
sólidos;
- descrever os quatro tipos de estruturas de bandas existentes para materiais sólidos puros;
- descrever nos processos de condução elétrica, as condições que os elétrons livres e os buracos
eletrônicos devem satisfazer para que dele possam participar;
- calcular a condutividade elétrica de metais e semicondutores (intrínsecos e extrínsecos) em
termos das densidades de portadores (número de portadores por unidade de volume) e de
suas mobilidades;
- justificar a importância do processo de dopagem em semicondutores; entender as diferenças
entre a semicondutividade intrínseca e as semicondutividades extrínsecas dos tipos n e p;
- descrever a estrutura de bandas de semicondutores extrínsecos em termos de níveis de
energia de impurezas doadoras e receptoras;
- descrever, de forma simplificada, o efeito na temperatura na condutividade em materiais
condutores e semicondutores.
Referências – Unidade 17
REFERÊNCIAS SUPLEMENTARES
• ...sobre o conceito de “campo”: Capítulo 12, Volume I, das “The Feyman Lectures on Physics”, que podem ser
consultadas no site mantido pelo CalTech: <https://www.feynmanlectures.caltech.edu/>
• Introduction to thermal and electrical conductivity. DoITPoMS – Teaching & Learning Packages. University of
Cambridge, 2007. <https://doitpoms.admin.cam.ac.uk/tlplib/thermal_electrical/index.php>