Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROGRAMA
o Conceito de eletricidade.
o Unidades e grandezas.
o Corrente Contínua e Corrente Alternada
o Apresentação dos equipamentos de medição.
o Utilização dos equipamentos de medição.
o Leis de Ohm.
o Conceito de rede monofásica e bifásica.
o Potência elétrica.
o Rede Monofásica
o Rede Bifásica
o Rede Trifásica
o Emendas, Conexões e Isolações.
o Montagem de QDC
o Tomadas e Interruptores paralelos, interruptores intermediários,
interruptor pulsador de campainha e interruptor pulsador de minuteria.
o Minuteria
o Lâmpadas, luminárias e Campainhas.
o Plantas e Simbologia
o Dispositivos de Proteção
CONCEITO DE ELETRICIDADE
Podemos definir eletricidade como sendo o ramo da física que se dedica a estudar
fenômenos originados a partir do fluxo de cargas elétricas, como eletro-cinética,
eletrostática, e eletromagnetismo. Como exemplos desses fenômenos podemos citar
a eletricidade estática, relâmpagos, corrente elétrica, entre outros.
MULTÍMETRO
ALICATE AMPERÍMETRO
LEI DE OHM
𝐕
𝐈=
𝐑
Sendo: I = intensidade de correntente (Ampère)
V = tensão (Volt)
𝑽
𝑹= 𝑽 = 𝑹. 𝑰
𝑰
𝝆. 𝒍
R= onde: R = módulo da resistência
𝑺
𝜌 = módulo da resistividade
L = módulo do comprimento
POTÊNCIA ELÉTRICA
𝑷 = 𝑬. 𝑰
Sendo: P = potência elétrica
E = tensão elétrica
I = corrente elétrica
P = E2 / R P = I2.R
R =E2 / P I = √𝑷/𝑹
A energia que chega às nossas casas (tensão secundária) é distribuída pela
concessionária local e possui suas particularidades de acordo com sua localidade. Via
de regra, a rede elétrica que usualmente vemos nas ruas é a trifásica. A partir deste
trifásico, derivam-se as demais para nossas casas, comércios e indústrias. As que mais
estamos acostumados a ver são: 380V, 220V e 127V.
OBS: A tensão de linha sempre terá valor modular maior que a tensão de fase,
pois na primeira estamos medindo a diferença de potencial entre duas fases.
Rede monofásica
Rede bifásica
Ela não é muito utilizada em zonas urbanas porque a tendência dos moradores
dessas regiões é a de possuir um maior número de equipamentos elétricos, o que gera
a necessidade da utilização de sistemas diferentes. Para residências, quando a soma das
potências dos equipamentos ultrapassa 8000 watts, a ligação mais indicada é a trifásica.
Rede trifásica
UNIDADES DE GRANDEZA
SIMBOLOGIA ELÉTRICA
ESQUEMAS
É a representação de uma instalação ou parte dela por meio de símbolos
gráficos. Normalmente os projeto são desenvolvido e apresentados através de símbolos,
e para tanto serão utilizados os esquemas multifilar, unifilar, e funcional.
Multifilar
Funcional
esquema multifilar é o que encontramos nas plantas baixas e projetos, por isso a enorme
necessidade em conhecer e aprender muito bem sua aplicação.
PLANTA BAIXA
O principal objetivo da planta baixa de uma instalação elétrica é permitir ma
previsão de todos os pontos de energia, bem como por onde devem passar os
conduroers e a existencia de diversos componentes, o que facilita o serviço não só de
uma manutenção como também sua montagem.
Fases de elaboração:
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Por não possuir cor, cheiro ou massa, a energia elétrica é algo perigoso a se
manusear. Neste momento falaremos sobre proteção nas instalações elétricas; não só
a proteção para as pessoas, mas também a proteção para os materiais e equipamentos.
Para cada tipo de carga foi estipulado uma curva de ruptura para o disjuntor e
essas curvas foram separadas em categorias. A curva de ruptura do disjuntor é o tempo
em que o disjuntor suporta uma corrente acima da corrente nominal por determinado
tempo. Quando se tem um equipamento muito delicado necessita-se que a interrupção
do circuito quando a corrente passar o limite de funcionamento seja muito rápida, para
que o equipamento não seja danificado, em compensação na partida de um motor por
exemplo, para que este saia do estado de inércia e chegue a sua velocidade máxima uma
grande corrente é necessária no instante da partida, ás vezes muitas vezes maior do que
a corrente para que este mesmo motor esteja em velocidade plena, nestes casos o
disjunto tem que suportar a corrente alta durante um período de tempo maior.
Curva B:
Os disjuntores curva B são usados onde se espera um curto circuito com baixa
intensidade, normalmente cargas resistivas, em residências nas tomadas de uso comum,
onde a demanda de corrente de partida do equipamento é baixa.
Curva C:
Curva D:
BIPOLAR TETRAPOLAR
Toda a energia elétrica consumida em um imóvel passa pelo quadro de distribuição. Este
Se você possui dúvidas para fazer uma montagem de um QDC (quadro de distribuição dos
PLANEJAMENTO
Qualquer instalação elétrica eficiente deve possuir, de acordo com cada necessidade
Nesse momento você já deve calcular os espaços necessários no QDC para abrigar todos
Precisamos ter um diagrama de montagem e definir a carga e limites das proteções. Isso
referências do mesmo.
PLANEJAMENTO
Primeiro deve ser conferida a fixação do QDC, ele pode ser de embutir (chumbado na
parede) ou sobrepor (parafusado na parede), em alguns casos será necessário uma
limpeza para tirar restos de massas, gesso, sendo aconselhável usar marreta e talhadeira
leves para esse trabalho, para finalizar use um pincel de pintura para eliminar o excesso
de poeira. Após isso passe os condutores fazendo com que cheguem até o QDC,
separando-os por circuito, identificando cada circuito conforme numeração do projeto.
O próximo passo é a fixação dos barramentos de neutro e terra nas laterais do QDC,
depois comece a organizar os cabos (neste ponto os cabos já deverão estar passados).
Separe os condutores de aterramento, de neutro e de fase, se possível use abraçadeiras
de nylon para uni-los, deixando os cabos prontos para serem cortados e conectados aos
seus respectivos barramentos.
Após essa fixação dos condutores de neutro e proteção nos seus devidos barramentos,
inicie a montagem dos dispositivos de proteção e distribua os circuitos.
Após os cabos de Neutro (azul) e Terra (verde) estarem conectados aos seus respectivos
barramentos, iniciaremos a montagem dos disjuntores, DPS e DR no QDC. A fixação dos
dispositivos DIN é bem simples, primeiro coloque a parte de cima no trilho e aperte a de
baixo onde está a trava, para retirar o disjuntor é só desprender a trava com uma chave
de fenda. Em nosso exemplo devemos colocar primeiro os DPS ao lado o Disjuntor Geral,
e o DR ao lado do disjuntor do circuito que alimenta o periférico que trabalha com água.
Sempre aperte bem os bornes dos disjuntores e confira se nenhum condutor ficou fora
do borne, vindo assim a escapar.
Para dar um acabamento final nos condutores não se esqueça sempre de usar
abraçadeiras de nylon para uni-los, após a conferencial final parafuse a tampa, identifique
os circuitos e cole o diagrama unifilar do quadro na parte interna da tampa. Pronto dessa
forma você seguiu de forma simples e objetiva a montagem do QDC monofásico.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
Todo circuito elétrico é composto de dispositivos diversos, os dispositivos de manobra
são parte importante do projeto elétrico, estes dispositivos são responsáveis por ligar,
desligar uma carga.
Tomadas
Uma tomada elétrica é o ponto de conexão que fornece a eletricidade principal a
um plugue conectado a ela. Desde o dia 1º de julho de 2011, a NBR14136 é o padrão
oficial de tomadas no Brasil. A venda de outros tipos de tomada é proibida
pelo Inmetro desde esta data. O padrão foi escolhido por ser mais seguro e por contar
com o condutor de proteção, o popular, terra. Há o modelo apropriado para aparelhos
que necessitem de corrente até 10A e até 20A funcionando no segundo modelo, ambos
os tipos de aparelhos.
Sempre use pino de proteção (terra) como referência, por ele ser centralizado. Se o pino
de proteção estiver para cima, o neutro ficará à esquerda, se o pino estiver virado para
baixo, o neutro estará à direita.
Neste padrão, temos tomadas disponíveis de 10A e 20A.
Interruptor simples
São normalmente utilizados para ligar e desligar uma ou mais lâmpadas no mesmo ponto de
comando.
Interruptor paralelo
Interruptores paralelos são usados para ligar uma ou mais lâmpadas ao mesmo tempo
em dois pontos diferentes.
Interruptor intermediário
Interruptores intermediários são usados para ligar uma ou mais lâmpadas ao mesmo
tempo em três ou mais pontos diferentes.
Minuteria
O Relé Temporizador - Minuteria Multifunção é destinado ao comando temporizado de
iluminação (halls, corredores e escadarias), motores elétricos, exaustores de
churrasqueiras e banheiros, entre outras cargas.
Características Técnicas
• LEDs indicativos: cor verde, indica carga ligada; vermelho, pulsador acionado ou
trancado
Receptáculos
Um receptáculo, ou soquete, possui a função de comportar uma lâmpada para que ela
fique presa nesse dispositivo, além de levar a tensão para que a lâmpada seja ligada.
Existe uma diversidade grande de receptáculos, que são diferenciados por modelos e
tamanhos das lâmpadas que eles comportam.
Sensor de presença
Os sensores detectam a presença das pessoas pelo calor emitido pelos movimentos
através do infravermelho. Esses dispositivos conseguem captar a variação térmica e são
calibrados de acordo com a temperatura das pessoas (35º a 38º graus Celsius). Com isso
quando uma pessoa entra em ambiente que possui sensores de presença, ocorre uma
mudança na luz infravermelha que dispara um “alarme” no equipamento, acionando
então a lâmpada.
RELÉS FOTOELÉTRICOS