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ELÉTRICO
DE
LOCOMOTIVAS
FUNCIONAMENTO BÁSICO DE UMA LOCOMOTIVA DIESEL-ELÉTRICA
TRANSFORMAÇÕES DE ENERGIA
Recarregamento Baterias
Controle Excitação
CORRENTE ELÉTRICA
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CIRCUITO ELÉTRICO
O efeito térmico, também conhecido como efeito joule, é causado pelo choque de
elétrons livres contra átomos dos condutores. Ao receberem energia, os átomos vibram mais
intensamente. Quanto maior for a vibração dos átomos, maior será a temperatura do condutor.
Nestas condições, observa-se, externamente, o aquecimento do condutor.
U/i=R
Esta expressão, simboliza a Lei de Ohm que relaciona a causa do movimento das
cargas elétricas (A ddp U) como efeito (passagem de corrente), podendo, assim ser enunciada:
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LEI DE JOULE
P = Ri2
FUSÍVEIS E DISJUNTORES
Estes dois elementos têm a mesma função, que é desarmar (desligar) um circuito
elétrico quando este circuito sofre uma sobrecorrente causada por uma anormalidade ao curto-
circuito, havendo diferença em seu modo de reparo ou rearme. Abaixo indicaremos a principal
diferença básica e um gráfico de atuação destes dispositivos no tempo.
a) FUSÍVEL – quando este elemento atua, seu elo se rompe, sendo necessário para rearmar o
circuito a substituição desse elemento ou do elo, se for recuperável.
c) RELÉS E CONTATORES – antes de mais nada convém relacionar os dois elementos acima
citados. O contator tem a mesma função do relé; a diferença é que o contator possui um
contato principal de potência, isto é, onde pode circular uma grande corrente de contato
auxiliar para linhas de menor corrente. Outro detalhe é o seu acionamento, que pode ser feito
por alimentação elétrica direta ou indiretamente, utilizando também um meio mecânico para
acioná-lo (eletro-pneumático, eletro-hidráulica etc.).
RELÉS – Em uma forma convencional, consta de uma bobina com núcleo de ferro que quando
excitada por uma determinada corrente atrai uma armadura móvel, fazendo com isso ligação de
contatos que antes estavam abertas. Sua principal utilização está no acionamento de circuitos de
maior potência, a partir de sinais elétricos de controle. Substitui o uso de várias chaves liga-
desliga, e pode operar o sistema à distância.
SOLENÓIDES – Bobina concentrada de forma circular que contém em seu interior (centro) um
êmbolo. Ao ser excitada por uma determinada corrente, o êmbolo é movimentado, acionando
algum sistema eletromecânico. Ex: Válvulas eletro-pneumáticas etc.
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PAINÉS ELETRÔNICOS DE CONTROLE
PAINEL ELETRÔNICO
(OM PROGRAMAÇÃO CONTROLE
DE OPERADOR)
BATERIAS
GE – C30
- Alimentar circuito de baixa tensão (faróis, luzes, relés, rádio etc.) quando há Loco está
desligada.
- Alimentar os motores de partida (G.A. e EXC) para arranque do motor diesel.
SD – 40/60
- Alimentar circuito de baixa tensão com Loco desligada.
- Alimentar motores de partida no arranque do motor diesel e motor da bomba de pré-
lubrificação da turbina com motor diesel desligado.
DASH-8
- Alimentar circuito de baixa tensão com Loco desligada.
- Alimentar motor de partida (gerador principal) para arranque do motor diesel.
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MOTOR DE PARTIDA
GE – C30
- Ver Ger. Auxiliar / Excitatriz.
SD – 40/60
- Os motores de partida promovem o arranque do motor diesel.
DASH-8
- O arranque do motor diesel é promovido através do gerador principal. Um painel de
transistores (CTP1-4) controlado por um painel eletrônico microprocessado (AUX) converte a
energia CC das baterias para CA, a fim de tornar possível a alimentação do Gerador Principal.
GERADOR AUXILIAR
GE – C30
- Um gerador auxiliar, modelo 5GY27L1, está acoplado ao alternador de tração através de
coroa e pinhão. É uma máquina de quatro pólos, com pólos de comutação. A função do
gerador auxiliar é de carregar as baterias e alimentar todo o sistema de baixa tensão durante o
funcionamento da locomotiva. Durante a partida do motor diesel, o gerador auxiliar juntamente
com a Excitatriz, opera como motor de arranque, para tanto possui um rolamento que permite
essa observação. OBS: O gerador auxiliar também alimenta o campo da excitatriz através
do painel CHEC.
SD – 40/60
- Alimenta circuito de baixa tensão com locomotiva funcionando.
- Alimenta campo de Gerador D-18 e/ou CA5.
- Faz o recarregamento das baterias.
OBS: A corrente de saída do gerador auxiliar é retificada por um retificador à base de Diodos
(Painel BC).
ALTERNADOR AUXILIAR
DASH-8
- É uma máquina de 12 pólos, trifásica de corrente alternada com três enrolamentos de saída.
Estes enrolamentos provém potência para os seguintes sistemas auxiliares:
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EXCITATRIZ
GE – C30
Uma excitatriz modelo 5GY27M1 está acoplada ao alternador de tração através da
coroa e pinhão. É uma máquina de quatro pólos, com pólos de comutação.
A função da excitatriz, em conjunto com o sistema de controle, é manter constante a potência
entregue pelo motor diesel. A excitatriz, juntamente com o gerador auxiliar, operam como motor
de arranque. Para tanto, possui um enrolamento que permite essa operação.
SD – 40/60
O alternador D-18 e/ou CA5 é uma máquina de freqüência variável, campo de
excitação no Rotor e armadura no Estator, com três fases ligado em estrela e com uma potência
nominal de 250KVA e 0,8 de fator de potência.
O alternador D-18 e/ou CA5 fornece energia para: Exaustor do filtro de inércia, Ventiladores dos
radiadores, Excitação do gerador principal e Alimentação para diversos elementos de comando.
ALTERNADOR DE TRAÇÃO
GE – C30
O alternador de tração, modelo 5GTA-24-a2, é acoplado diretamente ao motor
diesel. É uma máquina de dez pólos, trifásica, que converte a energia mecânica do motor diesel
em energia elétrica para tração.
O alternador possui um único rolamento, localizado na extremidade dos anéis do rotor, sendo que
no lado oposto é suspenso pelo próprio virabrequim do motor diesel.
O estator possui dois rolamentos que são fechados em ligação estrela e operam em paralelo ou
série. O rotor possui o enrolamento ligado aos anéis coletores, que é alimentado por corrente
contínua através de uma excitatriz.
A corrente do alternador é retificada por um banco de retificadores de onda completa para
alimentação dos motores de tração. O banco de retificadores está montado sobre o alternador de
tração.
SD – 40/60
O gerador principal AR10 e/ou AR11, é um alternador trifásico equipado com dois
enrolamentos independentes no estator e um campo rotativo comum a esses rolamentos.
A saída de cada enrolamento de cada estator alimenta um banco retificador refrigerado a ar, que é
parte integrante do gerador principal.
DASH-8
Princípio de funcionamento idêntico ao C-30 (os enrolamentos de saída do gerador
principal operam na configuração paralela).
PAINEL RETIFICADOR
GE – C30
Um conjunto de painéis, modelo 17FM464, é um retificador de onda completa, está
montado sobre o alternador e retifica a corrente deste para os motores de tração.
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SD – 40/60
Os bancos retificadores são constituídos por diodos de silício de alta tensão/
correntes conectadas em pontes trifásicas de onda completa. É parte integrante do gerador
principal e retifica a corrente deste para alimentar os motores de tração.
DASH-8
Um conjunto de painéis, modelo 17FM548, é um retificador de onda completa. Está
montado sobre o alternador de tração e retifica a corrente deste para alimentar os motores de
tração.
MOTORES DE TRAÇÃO
GE – C30
Os motores de tração em número de seis, modelo 5GET52AF, são máquinas de
corrente contínua de quatro pólos de comutação e enrolamento série com resfriamento forçado e
que convertem a energia elétrica em mecânica para o movimento da locomotiva.
A ligação entre os motores e os eixos da locomotiva se dá através do pinhão e coroa, ambos
alojados em uma caixa, protegidos contra poeira e umidade e que contém seu lubrificante.
Em frenagem dinâmica, os motores comportam-se como geradores para controle da velocidade
do trem. Seus campos principais, ligados em série, são excitados pelo alternador e suas
armaduras são combinadas em grupos de duas, em série e a corrente gerada é dissipada em
grade de resistores.
SD – 40
- Impulsionam a locomotiva quando operando em tração.
- Funcionam como geradores quando em freio dinâmico.
- São ligados ao gerador principal na configuração paralelo/paralelo após o evento da transição.
DASH-8 / SD - 60
- Impulsionam a locomotiva quando operando em tração.
- Funcionam como geradores quando operando em freio dinâmico.
AMPERÍMETRO DE CARGA
ATENÇÃO:
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FREIO DINÂMICO
GE – C30
SD – 40/60 e DASH-8
Idem GE – C30
OBS: Os ventiladores de arrefecimento das grades de resistência são alimentados pela própria
corrente gerada das armaduras dos motores de tração.
São utilizados dois ventiladores na loco mod. SD – 40 e DASH-8 e apenas um ventilador na loco
mod. SD – 60.
GRADES DE RESISTÊNCIA
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
VENTILADOR DO RADIADOR
GE – C30
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SD – 40
SD – 60
DASH – 8
COMPRESSOR DE AR
GE – C30
SD – 40
SD – 60
DASH – 8
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SOPRADOR EQUIPAMENTO ELÉTRICO
GE – C30
SD – 40/60
DASH – 8
GE – C30
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O sistema “CHEC” controla a corrente de excitação no campo SHUNT da excitatriz
na operação em tração, tendo como referência os sinais de rotação do motor diesel que são
determinados pelo acelerador, sinais de corrente do circuito de força que são determinados por
um reator, sinais de tensão do alternador de tração que são determinados pelo divisor de tensão e
sinais de rotação turbo-alimentador que são determinados por um sensor.
PAINEL ELETRÔNICO
SD – 40
SD – 60 / DASH – 8
Para estudarmos o governador do motor diesel, iremos ter como referência o mod.
GE-C30 já que os demais possuem o mesmo princípio básico de funcionamento.
a) Controle remoto do acelerador para 8 pontos de rotação desde 450 a 1045rpm e uma posição
de desligamento do motor diesel.
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c) Dispositivos moduladores de cargas e de desligamento automático do motor diesel em caso
de falha por baixa pressão do óleo lubrificante e da água.
NOTA: Nos modelos SD – 40/60 o governador trabalha em conjunto com o dispositivo de proteção
contra baixa pressão d’água e pressão positiva do carter (protetor do motor diesel) e uma válvula
termostática de óleo sobreaquecido.
1 – RAZÃO DA DESIGNAÇÃO – C – 30 – 7A OU C – 30 – 7B
a) A letra "C" significa que a locomotiva possui os truques com três eixos e todos são
motorizados.
b) O número "30" representa a potência (especificação básica) disponível para tração dividido
por 100.
c) O número "7" representa a década em que o projeto da locomotiva foi desenvolvido. Neste
caso, o projeto foi desenvolvido nos anos setenta.
d) A letra "A" significa que a locomotiva possui um motor diesel de 12 cilindros. A letra "B"
significa que o motor é de 16 cilindros.
3 – DESCRIÇÃO E NOMENCLATURA
3.1 – Plataforma
A parte das vigas transversais, que fica entre as vigas principais e que contém o
apoio central da plataforma, é chamada travessa da plataforma, e nas extremidades destas vigas
horizontais estão localizados os olhais de içamento da locomotiva.
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3.2 – Truques
A estrutura dos truques consta basicamente de duas laterais fundidas, unidas por
duas transversais também fundidas. A interligação entre esta estrutura e a plataforma se dá
através de outra peça fundida que é a travessa flutuante do truque.
Esta peça contém um prato central que liga os truques aos pinos centrais da
plataforma. Sua interligação com o truque se faz através de coxins de borracha e aço, os quais
absorvem boa parte dos impactos provenientes do truque para a plataforma.
Os eixos têm seu movimento relativo ao truque limitado pelos pedestais das laterais
do truque, aos quais estão parafusadas placas de desgaste que guiam os movimentos das caixas
de rolamento.
3.3 – Cabines
As cabines da locomotiva são todas e com função apenas de proteção. Todas elas
são feitas de chapas de aço de baixo carbono e os perfis de sustentação do mesmo material.
A cabine principal é soldada à plataforma, pois tudo o que há dentro dela pode ser
retirado através das portas ou janelas para trabalhos de manutenção. Já as cabines do motor
diesel e do radiador podem ser destacadas da plataforma, para facilitar o acesso aos
equipamentos nelas contidos.
3.4 – Rodeiros
Os eixos são de aço forjado e sua usinagem possui tolerâncias nas regiões onde
se apoiarão as rodas, a engrenagem e os mancais. Com acabamento obtido por rolagem, nas
regiões onde se apoiarão os mancais de suspensão dos motores de tração.
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3.5 – Aparelho de Choque e Tração
Este fato garante uma distribuição mais uniforme da carga ao longo do dente
quando a solicitação aumenta.
4 – MOTOR DIESEL
O bloco do motor é uma peça fundida, que dá uma maior rigidez estrutural com
manutenção reduzida. Os cilindros, incluindo cabeçote, camisa e jaqueta, são montados por
partes. Este processo permite que cada conjunto de cilindro seja montado e testado antes de sua
instalação no motor diesel.
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proporcionalmente à queda de pressões do óleo lubrificante e água de resfriamento, caso estas
estejam presentes durante a operação do motor diesel.
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5 – EQUIPAMENTO ELÉTRICO
O alternador possui um único rolamento, localizado na extremidade dos anéis do rotor, sendo que
no lado oposto é suspenso pelo próprio virabrequim do motor diesel.
O estator possui dois enrolamentos que são fechados em ligação estrela e operam em paralelo ou
série. O rotor possui o enrolamento ligado aos anéis coletores que é alimentado por corrente
contínua através de uma excitatriz.
Um gerador auxiliar, modelo 5GY27L1, está acoplado ao alternador de tração através de coroa e
pinhão. É uma máquina de 4 pólos, com pólos de comutação. A função do gerador auxiliar é a de
carregar as baterias e alimentar todo o sistema de baixa tensão durante o funcionamento da
locomotiva. Durante o arranque do motor diesel, o gerador auxiliar, juntamente com a excitatriz,
opera como motor de arranque; para tanto, possui um enrolamento que permite essa operação.
5.3 – Excitatriz
Uma excitatriz, modelo 5GY27M1, está acoplada ao alternador de tração através de coroa e
pinhão. É uma máquina de 4 pólos, com pólos de comutação.
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Em frenagem dinâmica, os motores comportam-se com geradores para controle da velocidade do
trem. Seus campos principais, ligados em série, são excitados pelo alternador e suas armaduras
são combinadas, em grupos de duas, em série e a corrente gerada é dissipada em grades de
resistores.
O painel retificador possui resfriamento forçado cujo ar é provido pelo soprador do motor de
tração. Possui ainda sensores que detectam excesso de temperatura caso haja deficiência no
resfriamento ou aquecimento causado por sobrecarga.
Cada manípulo abre e fecha contatos através de cames, e são intertravados mecanicamente, o
que impede a operação inadequada de qualquer um deles.
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5.8 – Compartimento Elétrico de Força
O compartimento elétrico de força está localizado abaixo da cabine do operador, com portas de
acesso pela lateral esquerda da locomotiva.
5.10 – Baterias
As baterias fornecem corrente para todo circuito de baixa tensão quando o motor diesel não está
em funcionamento e alimentam o gerador auxiliar e a excitatriz para o arranque do motor diesel.
Após o arranque do motor diesel, as baterias permanecem no circuito, porém com a única
finalidade de serem recarregadas.
O painel anunciador possui 12 memórias que, após sensibilizadas, deixarão o evento registrado,
embora tenha sido normalizado automaticamente ou restabelecido pelo operador. Dessa forma,
independente de quaisquer outras informações adicionais, o pessoal de manutenção terá a
indicação das ocorrências em operação para as providências necessárias.
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6 – FREIO A AR COMPRIMIDO
7 – EQUIPAMENTOS AUXILIARES
7.1 – Compressor a Ar
Ela fornece ar para resfriamento do alternador de tração, painel retificador, gerador auxiliar,
excitatriz e motores de tração. Também fornece ar para pressurização da cabine do motor diesel e
compartimentos elétricos. O ar é direcionado a esses componentes através de dutos, na
plataforma e conexões flexíveis.
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O rendimento do freio dinâmico está limitado a uma faixa de velocidade que é determinada pelo
fechamento e abertura de contatores denominados contatores de faixa ampliada.
O conjunto de resistores é resfriado pelo ventilador do radiador, que entra em operação quando a
locomotiva opera em freio dinâmico é AUTO CARGA.
7.5 – Radiadores
Uma válvula amplificadora de fluidos está montada no circuito de água de resfriamento do motor
diesel. Essa válvula somente permite que a água comece a circular pelos radiadores após atingir
a temperatura de 77ºC. Esse sistema permite que o motor diesel, após ter sido dado o arranque,
aqueça rapidamente e funcione o menor tempo possível em baixas temperaturas.
A locomotiva é equipada com sistema de auto-carga. Dessa forma, quando necessário, o circuito
de força pode ser combinado de forma que a potência desenvolvida no alternador de tração é
dissipada nos resistores de freio dinâmico.
Nessa condição, pode-se levantar um ponto da curva de potência e observar se todo equipamento
da locomotiva opera corretamente.
Uma chave isoladora de motor de tração está localizada no compartimento elétrico de controle.
Caso um motor de tração apresente um defeito elétrico, pode-se, através dessa chave isolar o
mesmo e prosseguir com a locomotiva em operação até o final da viagem.
A chave permite o isolamento de somente um motor por vez. Dessa forma, deve-se, através das
várias posições, selecionar o motor que se quer isolar. Com um motor de tração isolado, o freio
dinâmico fica inoperante.
O alternador de tração possui dois enrolamentos, os quais são fechados em ligação estrela, e
operam em paralelo ou série.
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Na partida do trem, quando são desenvolvidos altos torques (alta corrente), os enrolamentos
estão ligados em paralelo. Após ser atingida determinada velocidade, a corrente é diminuída e os
enrolamentos são ligados em série. Essa combinação permite que a locomotiva aumente ainda
mais a velocidade.
A combinação dos enrolamentos em paralelo ou em série é efetuado por dois contatores eletro-
pneumáticos montados sobre o alternador de tração.
Em primeiro estágio, apenas os areeiros serão ativados. Em um segundo estágio, haverá atuação
dos areeiros e redução da excitação a um nível suficiente para que a aderência seja
restabelecida. Em um terceiro estágio, haverá atuação dos areeiros e uma maior redução da
excitação, suficiente para que a aderência seja restabelecida. Um quarto estágio remove
completamente a potência da locomotiva e o restabelecimento é feito lentamente, garantindo a
retomada da aderência.
O sistema de controle de aderência também permite que por facilidades de manutenção sejam
utilizadas rodas de diâmetros diferentes entre rodeiros.
Os circuitos de força estão protegidos contra fuga à massa (terra) através de um relé que possui
em "tap" ligado à carcaça da locomotiva e outro ligado ao circuito de alta tensão.
Qualquer dano à massa nos circuitos de alta tensão ativará o relé de terra, e a potência será
removida e a rotação do motor diesel será reduzida para marcha lenta.
O estabelecimento do relé de terra é feito (em algumas versões) através de uma botoeira,
localizada no painel de controle do motor diesel. Se a locomotiva estiver operando em comando
múltiplo e o aterramento ocorreu na unidade comandada o restabelecimento pode ser feito a partir
da unidade comandante.
Algumas versões estão equipadas com dispositivos de rearme automático do relé de terra. Após
ter ocorrido o evento de disparo do relé, o sistema é restabelecido automaticamente,
independente das condições de operação, e após 5 disparos o sistema será travado e a
locomotiva terá que ser retirada de operação.
A excitatriz está protegida contra um possível excesso de corrente de excitação para o alternador
de tração.
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Em série com o circuito de campo do alternador (rotor do alternador de tração), está ligado um
relé de corrente. Caso a corrente exceda o valor para o qual o relé está calibrado, o relé será
ativado e a potência será removida e a rotação do motor diesel será reduzida para marcha lenta.
Algumas versões estão equipadas com dispositivo de rearme automático de relé de sobrecarga.
Após ter ocorrido o evento de disparo do relé, o sistema é restabelecido automaticamente,
independente das condiçòes de operação e após 5 disparos o sistema será travado e a
locomotiva terá que ser retirada de operação.
No governador de controle está montado um dispositivo para baixa pressão de óleo lubrificante e
um dispositivo para baixa pressão de água de resfriamento. Estes interruptores asseguram
proteção ao motor diesel por baixa pressão de óleo lubrificante e água de resfriamento em
qualquer rotação.
NOTA: O motor diesel normalmente funciona a uma temperatura acima de 70ºC. Abaixo desse
valor existe um dispositivo elétrico que atua e mantém o motor diesel operando em marcha lenta
normal, enquanto que após essa temperatura o motor diesel funcionará em marcha lent baixa
enquanto a alavanca de aceleração estiver na posição VAZIO.
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No circuito de óleo lubrificante, após a bomba, também existe um outro termostato que, quando
sensibilizado, indicará que o óleo do carter do motor diesel estará demasiadamente aquecido.
Quando sensibilizado, haverá uma redução de 17% da plena potência.
Caso haja um excesso de rotação no motor diesel (10% além da rotação máxima), o fluxo de óleo
é interrompido e o dispositivo trava as cremalheiras do motor diesel, parando-o imediatamente.
Na câmara de ar de dmissão do motor diesl está montada uma chave pressostática. Caso os
elementos filtrantes fiquem demasiadamente sujos, criar-se-á vácuo na câmara de ar limpo do
motor diesel. Quando esse vácuo atingir o valor especificado, a chave de proteção irá atuar e
reduzirá a potência da locomotiva em 17%. Uma lâmpada branca no painel indicará a
anormalidade.
Um indicador de filtro sujo, tipo mecânico, também está montado na lateral da locomotiva, na
mesma tubulação da chave termostática e serve para indicar para o Setor de Manutenção, com
antecedência, que os filtros estão apresentando entupimento.
Um novo arranque do motor diesel somente será possível após o rearme da chave através de um
botão nela localizado. O rearme dessa chave deve ser feito somente após a causa ter sido
encontrada e normalizada.
No interior do painel retificador, existem termostatos que com uma elevação de temperatura no
painel, serão sensibilizados, removem a potência e reduzem a rotação do motor diesel para
marcha lenta. Uma lâmpada indicadora de sobretemperatura, localizada no painel de controle e
uma campainha indicam a anormalidade.
9 – OUTROS EQUIPAMENTOS
Conforme solicitação do cliente a locomotiva pode estar equipada com outros equipamentos, os
quais são tratados separadamente.
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E. F. CARAJÁS
LOCOMOTIVAS D-E C30-7B
DADOS GERAIS
EQUIPAMENTO PRINCIPAL
CARACTERÍSTICAS
DIMENSÕES PRINCIPAIS
Bitola 1,60m
Altura Total (Aprox.) 4.690mm
Largura Total, incluindo corrimãos 3.130mm
Máximo Comprimento Entre Engates 20.500mm
Mínima Folga Acima dos Trilhos (com rodas gastas) 73mm
Altura do Engate 990mm +15 -0
Diâmetro das Rodas 40" (1.016mm)
Mínimo Raio de Curva (só locomotiva) 83.210mm
Distância Entre Eixos de um Truque
Eixo 1 ao Eixo 2 2,02m - 79,5"
Eixo 2 ao Eixo 3 2,12m - 83,5"
Eixo 3 ao Eixo 1 4,14m - 163"
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Óleo Combustível 15.140 litros
Óleo Lubrificante 1.438 litros
Água 1.382 litros
Areia 1.699 litros
Reservatório de Ar 61.000 pol3
Pressostato de Emergência
Abre 58 PSI 400 kPa
Fecha 62 PSI 427 kPa
* De acordo com as normas da Ferrovia. (Esta pressão resulta em 72 PSI [496 kPa] nos
cilindros de freio.
Inglês Métrico
Pressostato do Controle de Segurança
Abre 58 PSI 400 kPa
Fecha 62 PSI 427 kPa
AJUSTES DE OPERAÇÃO
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Fecha 179ºF (82ºC)
Abre (Não Ajustável) 5º a 9ºF (abaixo da temperatura de fechamento)
Chave WTS2
Fecha 190ºF (88ºC)
Abre (Não Ajustável) 5º a 9ºF (abaixo da temperatura de fechamento)
Inglês Métrico
Pressão a 447 rpm 25 - 35 PSI 172 - 241 kPa
Pressão a Plena Rotação Aprox.) 90 - 115 PSI 620 - 793 kPa
Temperatura do Óleo Lubrificante do Motor Diesel 235ºF (113ºC)
(HOTS - LOTS)
Corte de Rotação em Baixa Pressão (OPS)
450 rpm 7 - 12 PSI 48 - 83 kPa
Plena Rotação 42 - 44 PSI 293 - 307 kPa
PESOS (APROXIMADOS)
(Apenas para fins de Içamento)
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Biela Mestra 120 55
Biela Articulada 24 11
Eixo de Manivelas com Contrapesos 4.000 1.820
Cilindro e Cabeçote 525 240
Bloco do Motor Diesel com Tampas de Mancal e
Carter 11.800 5.360
Pistão (completo) 45 20
Carter
Coletor do Escapamento (Single Pipe) 630 290
Turboalimentador, com Suporte (7S1616) 1.550 705
Compressor de Ar - 3 CDCL (capacidade) do Carter de
16 Galões (60,5 litros) 1.330 605
RODAS
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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DO DIAGRAMA ESQUEMÁTICO
LOCOMOTIVAS C – 30 – 70 E U23CA
A página A1 contém uma tabela de conteúdos onde consta o circuito de cada página do
esquemático. Ainda nessa página contém uma planta com os códigos de localização onde é
identificada a disposição dos compartimentos. Com o auxílio dessa planta pode-se localizar na
locomotiva onde estão montados os equipamentos elétricos.
Na página A2 estão as tabelas dos Relés e Contatores e nas páginas A3 e A4 estão as tabelas
dos demais dispositivos. Nessas páginas são encontrados os símbolos, as referências para
ligação, a descrição, o modelo ou número de parte, a resistência ôhmica da bobina de operação,
se houver, a localização na locomotiva e a localização de cada componente do equipamento no
esquemático.
Os SÍMBOLOS, na maioria dos casos, são representados pelas primeiras letras dos nomes em
inglês. Ex: o relé da bomba de combustível (FUEL PUMP RELAY) é representado pelas letras
FPR. As referências dizem respeito à disposição contida na página A9. dessa forma, para se fazer
ou localizar as ligações deve-se localizar na página A9 o número de referência que corresponde
ao equipamento. Na coluna DESCRIÇÃO está contida a função de cada equipamento. A
descrição contida, por si só não é explicativa; portanto, para melhor compreensão deve-se
entender o funcionamento dentro de cada circuito operacional onde cada equipamento ou
componente é encontrado.
A página A5 possui um quadro de DESENHOS que envolvem o equipamento elétrico por ocasião
de grandes reparações na locomotiva ou dos painéis e cartões eletrônicos.
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Nas páginas A7 e A8 estão contidas as disposições dos equipamentos nos diversos
compartimentos e painéis. Com o auxílio dessas páginas, embora cada equipamento seja
identificado, torna-se ainda muito mais fácil localizá-los na locomotiva. Ainda na página A8, existe
uma legenda onde é mostrado o princípio usado para identificar e representar as ligações no
esquemático. Essa forma impede que muitas linhas representando ligações, como na locomotiva,
sejam evitadas. Abaixo está representado um mesmo circuito em duas formas diferentes que por
si só é auto-explicativo.
A página A9 mostra a disposição dos pontos de ligação de cada componente dos equipamentos,
tendo como exemplo o relé FPR, na página A2, tem-se a referência 1 que, auxiliada pelas páginas
do esquemático, onde cada componente é encontrado, será complementada pela disposição
contida na página A9.
Nos relés, contatores e chaves de circuito, os contatos são identificados por números enquanto
que os pontos de ligação são identificados por letras. Dessa forma, por exemplo, num
equipamento com contatos bidirecionados, um dos contatos estará identificado 3A, 3B e 3C, o que
significa que o número corresponde ao contato e a letra ao ponto de ligação.
As bobinas de operação dos relés, contatores e válvulas são identificadas por letras e os pontos
de ligação por número. Dessa forma, por exemplo, a bobina de um relé estará identificada por X1
e X2, o que significa que a letra corresponde à bobina e o número ao ponto de ligação.
Os relés de retenção (destravamento manual) os pólos da bobina são identificados pelas letras Y
e Z, enquanto que os contatos que são bidirecionais são identificados da seguinte forma: C para o
contato móvel; NC para o contato normalmente fechado e NO para o contato normalmente aberto.
Nas páginas A10 e A11 estão representadas as tábuas de terminais. Na coluna TERM estão
representados os terminais de ligação, na coluna LOC estão representadas as seções e as
páginas do esquemático onde cada terminal é encontrado e nas colunas FIOS estão
representados os fios que são ligados nos respectivos terminais.
Nas últimas páginas desta estão representados os símbolos normalizados que são utilizados no
esquemático.
Os pontos de ligação das tábuas de borne são representados por um pequeno circuito
identificado. A identificação existente fora do círculo representa o terminal
30
Normalmente a etiqueta é representada por duas ou mais letras. Os números que vêm antes ou
depois das letras representam as ramificações. As letras F e R colocadas após o número que
precede a etiqueta representam a tomada FRENTE e RÉ de comando múltiplo.
As ligações no esquemático, indicadas pelo sinal “#” representam uma ligação feita por uma
lâmina metálica (jampa), normalmente usada para interligar um mesmo relé, chave ou tábua de
bornes.
Nos circuitos de força as barras de ligações internas dos equipamentos são representadas pelos
símbolos 1BB e as barras de ligações externas pelo símbolo BB. Esses símbolos sempre são
encontrados dentro de um círculo.
Nas páginas do esquemático são encontrados pequenos retângulos com identificação interna; a
exemplo das representações “A” e “B”.
“A” “B”
FPR OPR
19 PO 3B 19 PO 1C
FL 13-5 FL 3-8
A representação “A” indica que a ligação 19 PO é conectada no relé FPR, contato 3, pólos B, na
página 13, seção 5; enquanto que a representação “B” indica que a ligação 19 PO é conectada no
relé OVR, contato 1, pólo C, na página 3 e seção B. dessa forma, pode-se entender que a ligação
19 PO interliga o contato 3, pólos B do relé FPR ao contato 1, pólo C do relé OVR.
Ainda nas páginas do esquemático são encontrados pontos de conexões identificados por letras
entre parênteses a exemplo das representações “C” e “D”.
Observando a rota da linha N vemos que a ligação 1N interliga o ponto (-) NEGATIVO do diodo
RT7 ao ponto de ligação X2 do relé ER, enquanto que a ligação 2N interliga o ponto de ligação X2
do relé AVR ao ponto de ligação X2 do relé ER.
31
Para maior facilidade na interpretação do esquemático, todo circuito foi dividido em sistemas
operacionais e são encontrados sob os seguintes títulos:
A página 21 contém as ligações das tomadas de comando múltiplo. Deve-se observar que as
ligações nos pinos 8 e 9 da tomada frontal são feitas inversamente na tomada de ré. Esse
procedimento, juntamente com o cabo “jumper”, que também tem as ligações dos pinos 8 e 9
cruzadas, impede que locomotivas acopladas em múltiplo tenham sentido de marcha diferente se
acopladas em sentidos diferentes.
A página 22 contém as rotas das ligações positivas e negativas a partir da chave de bateria.
Todas as ligações positivas alimentam os circuitos através de disjuntores, enquanto que as
ligações negativas possuem apenas alguns circuitos protegidos por disjuntores. Esta página deve
ser consultada sempre que se desejar localizar as rotas das ligações.
32
DISPOSIÇÃO GERAL
LOCOMOTIVA EMD / GM
MODELO SD40-2
33
LOCOMOTIVA SD-40
1 - Equipamentos Elétricos
Introdução
Os circuitos elétricos da locomotiva são projetados de modo que não necessitam ser ajustados na
mesma. Todos os circuitos são previamente testados em bancada e ajustados antes da instalação
na locomotiva, facilitando esses ajustes, como também simplificando a manutenção e reduzindo o
tempo de imobilização da locomotiva. Muitos circuitos de controle e equipamentos são montados
em Módulos que se encaixam no painel localizado no armário elétrico. Todos os módulos de
mesma identificação são intercambiáveis.
O alternador D18, figura 14, é um equipamento com freqüência variável, tensão variável, campo
rotativo, armadura estacionária, trifásico ligado em estrela, e com uma potência de 100KVA com
fator de potência 0,8. A tensão de saída nominal do alternador D18 é 215V à 120 ciclos por
segundo com o motor diesel a uma rotação de 900rpm. O alternador D18 é fisicamente conectado
ao gerador principal AR-10, mas eletricamente independente. O alternador D18 e o gerador
principal são diretamente acoplados ao eixo do motor diesel.
O alternador D18 fornece potência ao motor do exaustor do filtro de inércia, aos motores dos
sopradores dos radiadores, para excitação do gerador principal e a vários circuitos de controle. A
máxima amperagem de saída do alternador D18 é aproximadamente 15 ampères para cada
ampère de excitação do campo. O gerador auxiliar fornece aproximadamente 30 ampères de
corrente de excitação de campo, ao alternador D18 quando o campo está aquecido.
34
1.1.3 – Motor de Tração
A potência elétrica do gerador principal é distribuída para os motores de tração montado nos
truques, fig. 15. Cada motor de tração é acoplado a um par de rodas com relação de transmissão
apropriado para o tipo de serviço a que se destina. Os motores são refrigerados por meio de um
soprador externo localizado no compartimento do filtro de inércia e é acionado mecanicamente
pelo motor diesel.
O campo do motor de tração está ligado em série com a armadura, para fornecer um alto toque de
partida exigido pela locomotiva. A rotação do motor é invertida, invertendo-se o sentido da
corrente através das bobinas de campo. Isso é executado pelos contatores do armário elétrico da
locomotiva.
As escovas têm grande secção transversal para minimizar as perdas por trepidação e fadiga e
para possibilitar que as escovas suportem severos “flash-over”. Os cabos dos porta-escovas são
montados e grampeados para um aumento mecânico de comprimento.
Toda a tensão e corrente contínua necessária para a operação da locomotiva provém do gerador
auxiliar. Essa corrente é usada para excitação do alternador D18 e também para energizar os
circuitos de controle e os contadores elétricos. O gerador auxiliar é uma máquina auto-excitada
que utiliza o magnetismo residual para iniciar a excitação. Para manter a tensão a 74 volts
constante, é usado um regulador de tensão tipo estático no circuito de excitação do campo. O
regulador é montado no módulo VR e é equipado com um ajustador de tensão para ajustar a
tensão de carga da bateria.
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1.1.5 – Motores dos Ventiladores do Radiador
Esses motores são de indução do tipo gaiola “invertida” e são parte integrante do ventilador do
radiador. O termo gaiola invertida indica que este tipo de motor difere dos motores de gaiola
convencionais, o seu rotor está montado do lado de fora do estator. A velocidade de rotação do
motor e do ventilador são diretamente proporcionais à freqüência AC do alternador D18 que por
sua vez depende da velocidade do motor diesel.
O solenóide do motor de partida montado na carcaça do motor diesel contém duas bobinas
concêntricas PU e HOLD.
O circuito de potência é interligado aos motores de modo que os pinhões de ambos motores de
partida devem ser engatados na roda dentada do motor diesel, antes que seja aplicada potência
no eixo.
Este conjunto serve para expelir para a atmosfera as partículas depositadas no fundo do filtro de
inércia, para permitir que o ar puro seja admitido para o compartimento. Maiores detalhes sobre o
motor e exaustor serão vistos na seção de sistemas (Central de Ar).
O ventilador das grades do freio dinâmico, figura 19, consiste de uma ventoinha movida por um
motor de corrente contínua enrolado em série. Durante a operação de freio dinâmico os motores
de tração operam como geradores e a energia elétrica gerada é transformada em calor nas
grades de resistência do freio dinâmico. Uma parte da corrente elétrica gerada pelos motores de
tração é derivada de uma das grades da resistência e usada para movimentar os motores dos
ventiladores. O ar atmosférico aspirado pelas laterais da locomotiva, passa pelas grades de
resistência do freio dinâmico e é soprado para cima, quente. Sobre os ventiladores existem grades
para proteção contra queda de sujeira que possam danificar suas pás.
36
1.2 – Posto de comando da locomotiva
37
1.2.1 – Conjunto de Alavancas de Controle
Existe uma alavanca independente para controle do freio dinâmico, sendo que esta fica na parte
superior do conjunto. Logo abaixo fica localizada a alavanca do acelerador que se move da direita
para a esquerda para aumentar a velocidade e a potência. Na parte inferior fica situada a
alavanca reversora com três posições de marcha: à frente, neutra e marcha à ré.
Detalhes de utilização, bem como inter-travamentos mecânicos das alavancas de controle são
estudados no manual do operador.
Este medidor, indica a corrente através do motor de tração nº 2. Uma vez que todos s motores
recebem aproximadamente a mesma corrente, o gerador principal será três vezes a indicada no
instrumento durante a operação série-paralelo, e seis vezes a indicação durante o paralelo total. O
instrumento indica de 0 a 1500 ampères durante a operação de potência, com uma faixa vermelha
que indica o máximo de corrente permitida continuamente, partindo de 1050 ampères.
Em locomotivas equipadas com freio dinâmico, o indicador tem um dial com o ponto zero
localizado no centro ao alto (posição de 12 horas).
Na locomotiva SD 40-2 são utilizadas as três básicas e mais uma das adicionais. Os indicadores
são do tipo “pressione para testar” a lâmpada, isto é, a lente onde se acha gravada a indicação,
ao ser pressionada testa a lâmpada que deverá acender. Esta operação ajuda a constatar se a
lâmpada está acesa ou apagada quando o ambiente está muito claro. Mais detalhes sobre a
função das lâmpadas sinalizadoras serão cobertos no Manual do Operador.
38
As chaves de operação “Motor Trabalhando”, Campo Gerador” e “Comando/Bomba de
Combustível” ficam localizadas na parte superior direita. Estas devem estar na posição ligada nas
locomotivas que vão comandar uma tração múltipla na posição de desligado nas unidades
comandadas.
Os três painéis de disjuntores contém os disjuntores e controle usados para proteger o motor e
sistemas de controle, luzes, e aparelhos diversos que são usados de acordo com as
necessidades. Estes disjuntores são operados como se fossem chaves, porém se desligarão
automaticamente quando ocorrer uma sobrecarga.
O painel nº 1 contém disjuntores usados para a proteção de equipamentos extras. Foi projetado
para conter doze conjuntos sendo que para a locomotiva SD 0-2, são utilizados apenas seis e cuja
função está gravada na placa logo abaixo dos mesmos.
O painel de disjuntores nº 3 foi projetado para cinco disjuntores. Está contido ainda no painel uma
seção lacrada que só deve ser utilizada pelo pessoal da manutenção durante testes. Um
receptáculo de 64 volts e chave interruptora da lâmpada de teste do fusível fica também nesta
parte. A parte dos disjuntores do painel é dividida em duas seções. Disjuntores na seção
salientada por divisão devem ser ligados para operação da locomotiva. Os demais dependem de
condições de utilização. Os disjuntores necessários para funcionamento da locomotiva são:
a) Campo do Gerador
b) Motor de Exaustor do Filtro de Inércia.
A parte dianteira do armário elétrico forma a parede traseira da cabina do maquinista e a parte de
trás do armário elétrico é uma das paredes do compartimento do filtro de inércia.
Na parte frontal inferior do armário elétrico estão localizados os contatores “pesados” usados para
conectar o gerador principal aos motores de tração. Transdutores de corrente e tensão são
geralmente localizados nesta região da cabine.
Também na parte dianteira com acesso pela cabina ficam alojados os módulos eletrônicos.
39
1.2.7 – Painel de Interruptores e Fusível
Este painel fica localizado dentro do armário elétrico que forma a parede traseira da cabine da
locomotiva. Sua posição é logo abaixo do painel dos disjuntores, que fica localizado no canto
esquerdo superior do armário elétrico.
Este disjuntor liga o gerador auxiliar ao sistema de baixa tensão. Ele o protege contra demandas
excessivas de corrente. No caso do disjuntor desarmar, ele interromperá a saída do gerador
auxiliar para o sistema de baixa tensão e também desligará a operação da bomba de combustível.
Ocorrerá então um alarme de falta de potência. O motor funcionará em marcha lente e então
parará devido á falta de combustível. Após um período de resfriamento deverá ser colocado em
posição de desligado e a seguir rearmado.
b) Fusível de Partida
O fusível de partida é usado apenas durante o período em que estiver sendo dada a partida ao
motor diesel. Neste período de tempo, a corrente da bateria passa através do fusível e do
contactor de partida para os motores de partida.
Embora este fusível deva estar em boas condições e ser mantido sempre no lugar, ele não tem
efeito sobre a operação da locomotiva a não ser para a partida do motor. Um fusível defeituoso
poderá ser observado quando for tentada a partida do motor, pois nesta oportunidade (embora os
contactores de partida sejam fechados) o circuito de partida ficará aberto.
A chave de faca de dois pólos de articulação única, na parte inferior do painel de fusíveis é a
chave principal da bateria. Ela é usada para ligar a bateria ao sistema de baixa tensão da
locomotiva e deverá ser mantida fechada permanentemente durante a operação.
Esta chave poderá ser aberta durante certos procedimentos de manutenção na oficina e em casos
em que o motor for parado e a locomotiva for retirada de serviço durante um longo período. Isto
evitará que a bateria seja descarregada no caso das lâmpadas ou outros dispositivos de baixa
tensão ficarem individualmente ligados durante este período. Especial atenção deve ser dada
quando um aviso na chave alertar contra operação da chave imediatamente após a parada do
motor. Pelo menos 35 minutos devem ser mantidos após a parada do motor, antes que esta chave
seja aberta após a operação em carga na posição nº 3 do acelerador ou acima dela. Isto é, o
tempo necessário para o resfriamento dos mancais do turbo alimentador pode ser considerado
para acumular abaixo da posição nº 3 do acelerador, embora o dispositivo de retardamento da
bomba auxiliar de óleo de lubrificação do turbo alimentador comece a funcionar com a parada do
motor.
Para facilitar os testes dos fusíveis, um par de blocos de teste de fusíveis e uma lâmpada de teste
estão instalados no painel. O fusível poderá ser facilmente testado da seguinte maneira:
primeiramente, acionar o interruptor para a posição ligada para assegurar-se de que a lâmpada de
teste do fusível não esteja queimada. Apagar a luz acionando o interruptor para a posição
desligada. Colocar um fusível através dos blocos de teste de modo que as extremidades metálicas
do fusível façam contato firme com os blocos. Se o fusível estiver bom, a lâmpada se acenderá.
Se o fusível estiver queimado, a lâmpada não se acenderá e um fusível novo deverá ser usado.
40
É sempre recomendável, testar o fusível antes de instalá-lo no seu circuito. Isolar sempre o
circuito em questão, abrindo seu interruptor, antes de trocar ou recolocar o fusível.
O painel de controle do motor fica localizado na parte central superior do armário elétrico que
constitui a parte traseira da cabine. Este painel contém vários interruptores e luzes de alarme
juntamente com amperímetro e luz de carga de bateria. Como todos esses itens serão usados
uma vez ou outra durante a operação, será dada uma breve descrição das suas funções
individuais.
Notar que uma campainha de alarme geralmente acompanha as indicações das luzes de alarme.
A campainha irá soar em todas as unidades das locomotivas ligadas em tração múltipla, porém a
luz acenderá apenas na unidade afetada.
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Luz de Prova (Transparente)
A luz de prova se acende quando o interruptor rotativo de prova no painel de prova está colocado
na posição PROVA POTÊNCIA ou PROVA CIRCUITO. A luz indica que os circuitos da locomotiva
estão dispostos para o teste de carga quando a alavanca inversora está centrada, ou para prova
de circuito quando o disjuntor de campo do gerador está aberto. No caso de se haver pedido
especial, a locomotiva pode estar equipada para aplicar automaticamente a potência sobre suas
próprias resistências de freio dinâmico. Nas locomotivas básicas, as barras condutoras do gerador
principal devem se ligar a uma resistência de carga exterior.
CUIDADO: Não realize uma prova de carga automática, numa locomotiva que faça parte de uma
unidade múltipla ou de um trem. Não volte a colocar o interruptor de prova na posição NORMAL
enquanto funciona sob carga.
Nas locomotivas básicas, o gerador principal poderia ficar com seus circuitos abertos se a caixa
de resistências não foi ligada durante a preparação do ensaio de carga.
Esta luz indica que ocorreu um curto para terra, ou que um dos cinco diodos do grupo no gerador
principal apresentou falha. Quando a luz acender e o alarme soar, o operador deverá esperar dez
segundos e então, apertar o botão de rearmamento de terra localizado no posto de comando.
A potência será então reaplicada. Não é necessário isolar a unidade nem colocar o acelerador em
marcha lenta enquanto apertar o botão. Ver figura 26
Esta luz acenderá assim que a chave principal da bateria e o disjuntor do circuito da bomba de
lubrificação do turbo alimentador forem fechados. Ela indicará que a bomba auxiliar de lubrificação
do turbo alimentador está alimentando óleo lubrificante para o turbo alimentador. Ela permanecerá
acesa pelo menos durante trinta e cinco minutos depois que a chave da bateria for fechada.
Quando a chave de circulação de combustível e partida do motor for acionada, o ciclo de tempo é
novamente restabelecido e a luz permanecerá acesa durante outro período.
A luz também acenderá e permanecerá acesa durante pelo menos trinta e cinco minutos, depois
que o motor for desligado. Ela proporciona uma indicação de que a bomba auxiliar de lubrificação
está alimentando óleo para refrigerar os mancais do turbo alimentador.
Se a alimentação de energia para o motor da bomba de lubrificação do turbo alimentador estiver
aberta não será possível dar partida ao motor e a luz deixará de acender quando houver tentativa
de partida.
Esta luz se acenderá e a campainha de alarme irá soar sempre que houver interrupção da saída
do alternador D18 — normalmente por ocasião de parada do motor. A indicação poderá também
ser causada por falha real do D18 ou falha do gerador auxiliar DC. O desligamento do disjuntor do
circuito de controle AC também proporcionará uma indicação. Em cada caso a locomotiva não
desenvolverá potência.
Esta luz funciona juntamente com a campainha de alarme para alertar o operador de que a água
de refrigeração do motor atingiu uma temperatura excessiva. Quando a luz de alta temperatura do
motor estiver acesa, a rotação e a potência do motor ficam reduzidas. Se o alarme continuar,
verificar o nível de água e o indicador de temperatura da água. Verificar também o ventilador de
refrigeração quanto à operação correta. Se a temperatura do refrigerante não voltar ao normal
dentro de um tempo razoável, parar o motor.
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Se houver falha do sistema de refrigeração, um detector de alta temperatura do óleo lubrificante
irá desligar o motor antes que possa ocorrer danos mais sérios ao mesmo. Se ocorrer o
desligamento de um motor quente, não tentar dar partida novamente.
Esta luz acenderá quando o governador do motor provocar a parada do mesmo devido a uma das
seguintes causas:
AVISO: Quando for determinado que o detector de pressão do carter foi acionado, não fazer
inspeções adicionais no compartimento do motor. Não tentar dar partida ao motor. Isolar a
unidade. Drenar o sistema de resfriamento de acordo com os regulamentos da estrada de ferro se
houver condições de congelamento.
Se o detector de pressão do carter e de baixa pressão de água não foi acionado e o nível de óleo
do motor estiver satisfatório com uma condição de excesso de temperatura no motor, não tentar
dar partida ao motor. Comunicar a circunstância da parada do motor ao pessoal encarregado de
manutenção.
O motor diesel irá parar sempre que o botão de parada do motor for apertado. A reação ao botão
de parada é imediata e não há necessidade de mantê-lo apertado até que o motor pare.
Esta chave rotativa proporciona a operação do farol da unidade traseira pela unidade dianteira. As
posições da chave são indicadas na placa do painel e devem ser usadas de acordo com as
necessidades.
Chaves de Luz
As várias chaves de luz seguem o mesmo critério da chave anterior quanto à utilização.
Chave de Isolamento
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1- Posição "PARTIR/PARAR/ISOLAR":
A chave de isolamento é colocada nesta posição sempre que for dada partida ao motor diesel. A
chave de partida funciona apenas quando a chave de isolamento estiver nesta posição.
Esta posição é também usada para isolar a unidade, e quando isolada a unidade não desenvolve
potência nem responde aos controles. Neste caso o motor funcionará em marcha lenta, qualquer
que seja a posição do acelerador. Esta posição irá também desligar a campainha de alarme no
caso de operação do relé da terra ou baixa pressão de óleo lubrificante. Entretanto ela não
desligará o alarme no caso de superaquecimento do motor.
2- Posição "MARCHA":
Depois que for dada a partida ao motor, a unidade poderá ser colocada na linha, movendo-se a
chave de isolamento para a posição "MARCHA". A unidade responderá então aos controles e
desenvolverá potência durante a operação normal.
Na posição de interrupção, esta chave evita que a unidade opere em frenagem dinâmica, mas
podendo operar em tração.
Dentro do armário elétrico com acesso pela cabina fica o compartimento de módulos. Cada
módulo contém componentes e ligações para uma ou mais funções de controle da locomotiva.
Placas de Face e Maçanetas são fixadas nos módulos e pontos de teste são localizados sobre
estas placas. Em adição aos pontos de prova as placas de face podem conter botões de testes e
lâmpadas.
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A descrição sucinta dos módulos é dada a seguir:
Essa tensão deve ser mantida constante independentemente das variações de velocidade do
motor diesel (e gerador).
O regulador de tensão é usado no circuito de excitação do campo do gerador auxiliar para variar a
excitação conforme necessário para manter constante a tensão de saída, apesar das variações de
velocidade.
Esse equipamento funciona completamente automático e não deve nunca ser regulado durante a
operação. O regulador utiliza componentes eletrônicos de estado sólido para regular a tensão do
Gerador Auxiliar. O regulador faz isso ligando e desligando rapidamente o circuito do campo. A
relação entre o tempo ligado e o tempo desligado estabelece a tensão do Gerador Auxiliar.
A placa de face do módulo VR é equipada com um reostato de fenda para se ajustar a tensão do
gerador entre 72 e 76 volts. Esse ajuste é somente para o carregamento das baterias.
NOTA: O módulo VR não estabelece uma tensão de referência estável para o sistema de
excitação. A tensão de referência estável é fornecida pelo circuito de regulagem localizado no
módulo TH.
CUIDADO: O motor diesel deve estar completamente parado antes do módulo VR ser removido
ou substituído.
O circuito da tensão de referência do módulo TH fornece uma tensão de referência estável para o
sistema de controle de excitação.
O módulo sensor de desvio SB-11 limita a saída do gerador principal a um valor proporcional a
posição do acelerador. Isto é obtido pela comparação de um sinal de referência do regulador de
carga com um sinal de retro-carga do gerador principal vindo do módulo de controle de
desempenho.
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5- Módulo PF-29 (Performance Control)
Este módulo é projetado para proporcionar a potência melhor possível dentro da adesão
considerada, a baixa velocidade e para operar em tração múltipla com locomotivas de menor
potência.
Esse amplificador magnético gera um pulso de sinal que controla o conjunto retificador controlado
de silício que fornece corrente para excitação do gerador principal. Pequenos valores de corrente
na fiação de controle do amplificador magnético, controla grandes valores de corrente no campo
do gerador principal. A possibilidade de usar pequenos sinais para controlar grandes valores de
correntes simplifica a construção dos equipamentos de proteção e comando relacionados à
excitação do gerador principal e permite controle rápido e preciso.
Esta regulagem é fornecida pela modulação do sinal de controle parra o módulo sensor em caso
da voltagem de saída do gerador principal tender a se elevar acima de um valor seguro.
Este módulo juntamente com a referência que recebe do transdutor FCT tem por objetivo regular a
corrente de excitação do campo do AR-10 modulando o sinal para o sensor SE em caso de a
excitação do campo do gerador principal tender elevar-se acima de valor seguro.
Dessa maneira o módulo EL protege no caso do módulo GX falhar, e permitir uma regulação da
corrente do gerador para possibilitar que a locomotiva opere com potência reduzida até o próximo
ponto de manutenção. O botão de teste do módulo EL é usado para energizar e fiação de teste no
transdutor ELT e simular uma condição de sobrecorrente.
Cada módulo anunciador contém uma chave de teste/ rearme, ou no mínimo quatro circuitos
anunciadores. O módulo AN-12 detecta oito falhas, a saber:
a) Motor quente
b) Restrição nos filtros de ar do motor
c) Relé de terra
d) Corrente de excitação do campo do gerador principal acima do valor de segurança
e) Corrente acima do valor de segurança nas grades do freio dinâmico
f) Voltagem de excitação do campo do motor de tração acima de um valor seguro em operação
de freio dinâmico
g) Circuito das grades de freio dinâmico aberto
h) Falha do ventilador das grades do freio dinâmico
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11- Módulo WS-10 (Wheel Slip)
Este módulo é projetado para corrigir patinações de rodas quando esta é detectada pelos
transdutores de patinações ou circuito paralelo de patinação.
Este módulo controla a aplicação de areia nos trilhos sempre que um sinal de areiamento é
aplicado ao módulo SA. Este sinal poderá ser proveniente de:
Este módulo recebe sinal do módulo PF proporcional à corrente e voltagem do gerador principal. A
saída do TR controla os relés para iniciar a seqüência de transição à frente e ré.
O regulador de freio.
Este módulo protege as resistências do freio dinâmico contra uma corrente excessiva e os
motores de tração contra excesso de intensidade de campo, com a locomotiva operando em freio
dinâmico.
Em locomotivas equipadas com freio dinâmico básico, o máximo do esforço do freio cai
rapidamente a velocidades abaixo de 38,4km/h. Em outros tipos a velocidade é de 30,4km/h.
Entretanto nas locomotivas cujo freio dinâmico tem a faixa extendida o esforço de freio permanece
alto até a velocidade de 8 a 12 km/h. O módulo DE possui circuitos de comparação e controle
necessários para a diminuição das grades do freio no tempo certo para manutenção de alta
corrente nas grades e alto esforço de freio.
Este módulo fornece proteção para grades de freio dinâmico cortando a alimentação para o relé B
do freio, em caso de falha no circuito dos motores dos ventiladores das grades durante a
operação de freio dinâmico.
47
1.4 - Baterias
Um conjunto de baterias está montado num compartimento dos lados direito e esquerdo da capota
curta (Vide seção de disposição geral para localização). As baterias alimentam os circuitos de
baixa tensão com o motor diesel parado.
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DADOS GERAIS DA LOCOMOTIVA EMD / VILLARES
SD 40 -2
1- LOCOMOTIVA GM MODELO SD 40 - 2
DADOS GERAIS
Denominação do Modelo................................................................................................. SD 40 - 2
Arranjo de Rodeiros....................................................................................................... C-C (0660)
Potência para Tração.........................................................................................................3000 HP
Potência Total....................................................................................................................3300 HP
Motor Diesel
- Modelo.............................................................................................................................645-E3C
- Número de Cilindros..................................................................................................................16
- Disposição dos Cilindros.................................................................................................."V" - 45º
Motores de Tração
- Modelo................................................................................................................................... D-77
- Quantidade.................................................................................................................................. 6
- Tipo..................................................................................................................Corrente Contínua,
Enrolamento em Série
Suspenso pelo Nariz e
Apoiado no Exo
49
Velocidade Mínima Contínua.............................................................................................13,9km/h
Truque
Modelo......................................................................................................................................HTC
- Orientação dos motores em um só sentido. Suspensão secundária de borracha dura entre a
estrutura do truque e o bolster. Suspensão com mola espiral relativamente macia entre a
estrutura do truque e as caixas dos mancais.
Rodas...................................................................................................................................6 pares
- Espessura de Aro................................................................................................... 64mm (2-1/2")
- Diâmetro....................................................................................................................1,016m (40")
Compressor de Ar
- Modelo........................................................................................................Gardner Denver WBO
- Tipo..............................................................................................................2 estágios, 3 cilindros
- Capacidade (900rpm)...................................................................................................7,2 m3/min
(315 rpm)................................................................................................... 2,5m3/min
- Refrigeração por....................................................................................................................Água
Freio Dinâmico
- Amperagem Máxima do Motor.................................................................................700 Ampères
- Esforço Máximo de Frenagem (a 10km/h - 38km/h).......................................................27.000kg
Suprimentos
- Óleo Lubrificante.............................................................................................................920 litros
- Areia................................................................................................................................. 1,586m3
- Água de Resfriamento...................................................................................................1040 litros
- Óleo Combustível.......................................................................................................15.000 litros
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- Modelo (alcalina)............................................................................................................HH 414-3
▪ Número de Elementos........................................................................................................... 48
▪ Voltagem.......................................................................................................................64 Volts
▪ Capacidade (5 horas)...................................................................................... 180amper/horas
51
LOCOMOTIVA GM
MODELO SD 40 - 2
INFORMAÇÕES GERAIS
PESOS
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