Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Módulo 2
F
FRREEIIO
OP PN
NEEU
UM MÁ ÁTTIICCO
O
-- L
Loocco
ommoottiiv
vaass --
C - COMPARTIMENTO DE VÁLVULAS
1
D - TRAÇÃO MÚLTIPLA
I - INTRODUÇÂO
- LOCOMOTIVA GE C44-EMi
IV.1 - COMO PASSAR LOCOMOTIVA LÍDER PARA COMANDADA
IV.2 - COMO PASSAR LOCOMOTIVA COMANDADA PARA LÍDER
IV.3 - COMO EXECUTAR O TESTE DE VAZAMENTO
IV .4 - COMO AJUSTAR A PRESSÃO DO RESERVATÓRIO EQUILIBRANTE
- LOCOMOTIVA GE AC44-i
V.1 - COMO PASSAR A LOCOMOTIVA PARA COMANDADA
V.2 - COMO PASSAR A LOCOMOTIVA PARA LÍDER
V.3 - COMO EXECUTAR O TESTE DE VAZAMENTO
V.4 - COMO AJUSTAR A PRESSÃO DO RESERVATÓRIO EQUILIBRANTE
2
REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA,
SAÚDE E MEIO AMBIENTE
3
POLÍTICA DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA DE QUALIDADE,
MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL.
A MRS, ao integrar a qualidade, o meio ambiente, a segurança e a saúde à sua estratégia de negócios, firma o
compromisso de liderar junto aos seus colaboradores a busca da excelência nessas áreas e a constante
melhoria da satisfação dos clientes internos e externos.
Garantir a qualidade dos processos, produtos e serviços contribuindo para tornar o transporte de carga
ferroviária competitivo e rentável, satisfazendo as necessidades dos clientes, acionistas e parceiros.
Os aspectos inerentes às atividades, produtos e serviços, da MRS são identificados e avaliados. Aqueles que
gerarem impactos significativos são gerenciados, de modo a evitar a ocorrência de acidentes e/ou minimizar os
seus efeitos, bem como prevenir a poluição do meio ambiente.
A MRS mantém postura de previsão e antecipação quanto aos riscos inerentes as atividades, produtos e
serviços, garantindo a proteção das pessoas, das instalações e equipamentos.
A MRS deve informar regularmente sobre os riscos eventualmente decorrentes de suas atividades, e contribuir
com a segurança e o bem estar das comunidades onde atua.
Critérios de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde Ocupacional devem ser utilizados pela MRS na
seleção e avaliação contínua dos fornecedores e contratadas, exigindo um comportamento compatível com o
estabelecido internamente.
Comunicação
A MRS se responsabiliza pela implementação e manutenção desta política e dos objetivos e metas
desdobrados, através de uma ampla divulgação aos clientes, colaboradores e demais partes interessadas.
4
A - SISTEMA DE PRODUÇÃO E ARMAZENAMENTO DO AR COMPRIMIDO
5
DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES
01- COMPRESSOR
COMPRESSOR
REFRIGERADO
A AR
COMPRESSOR
REFRIGERADO
A ÁGUA
6
O compressor possui seu próprio sistema de lubrificação do tipo forçado, com bomba própria.
O nível de óleo de lubrificação deve ser verificado por meio do visor ou vareta antes e depois da
partida do motor diesel.
O ar da atmosfera é aspirado e comprimido nos cilindros de baixa pressão (55 psi); passa pelo
Resfriador de ar Intermediário, e é aspirado agora pelo cilindro de alta pressão, que se encarregará
de comprimi-lo a uma pressão maior (125 a 140 psi).
Após ser comprimido neste estágio, é entregue ao Reservatório Principal para utilização.
A função do resfriador intermediário e dissipar uma parte do calor gerado durante a compressão nos
cilindros de baixa pressão. O ar mais frio terá suas moléculas diminuídas e ocupará um espaço
menor do que o ar mais quente. Assim ao ser comprimido pelo cilindro de alta pressão o rendimento
do compressor será muito maior.
7
MOTOR DE ACIONAMENTO DO COMPRESSOR DE AR (CDM)
Está montado no cárter do compressor de ar. Este motor possui dois grupos de enrolamento que
permitem a operação em 6 pólos e 12 pólos.
1 – Entre marcha lenta baixa (338rpm) e ponto 1 (440rpm), CDC2 e CDC2A fecham colocando o
motor na condição de 6 pólos, nesta configuração o motor gira com o dobro da rotação do
motor diesel.
2– Entre ponto 2 (580rpm) e ponto 8 (1050rpm), CDC1 fecha colocando o motor na condição de
12 pólos. O motor então gira na mesma rotação do motor diesel.
NOTA: O ponto de mudança de rotação na realidade ocorre entre 480 e 540rpm. Os contatores
também enviam sinais correspondentes à condição atual de cada um deles ao Controlador
de Excitação “EXC”.
OBSERVAÇÃO:
CUIDADO
COMPRESSOR ACIONADO POR MOTOR ELÉTRICO TEM SUPERFÍCIES
QUENTES E PODE OPERAR AUTOMATICAMENTO A QUALQUER MOMENTO
COM O MOTOR DIESEL FUNCIONANDO.
8
02 – SERPENTINA DE RESFRIAMENTO
O ar comprimido sai do compressor a uma temperatura muito alta. Saindo do compressor, o ar passa
por uma tubulação que tem a função de uma serpentina de resfriamento e segue para o
Reservatório Principal n.º 01.
Durante esse trajeto o ar vai perdendo a temperatura e a água contida nele vai sendo condensada.
Dentro do reservatório também ocorre a condensação.
A tubulação entre o compressor e o Reservatório n.º 01 tem uma pequena inclinação, para que a
água condensada flua para o dreno do reservatório.
Por causa desse resfriamento, a maior quantidade de água é encontrada no Reservatório Principal
nº 01.
03 – RESERVATÓRIOS PRINCIPAIS
Tem por finalidade armazenar o ar comprimido e ajudar tanto no resfriamento como na retenção das
impurezas e da água proveniente da condensação, a fim de permitir que o ar limpo e seco abasteça
o sistema de freio.
O sistema de armazenamento de ar comprimido de uma locomotiva pode ser considerado, tão
importante quanto, a capacidade de produção do compressor.
O Reservatório Principal n.º 1 abastece o Sistema Auxiliar da locomotiva (sino, buzina, areeiro,
limpador de pára-brisas, contatores elétricos, etc.).
O Reservatório Principal n.º 02 é o responsável pelo envio do ar comprimido para todo o Sistema de
Freio da locomotiva e também para o acionamento do Cilindro de Freio da locomotiva.
Instalada no encanamento que liga o Reservatório Principal n.º 01 ao Reservatório Principal n.º 02,
esta válvula permite o fluxo de ar somente de fora para dentro do Reservatório Principal n.º 02.
Esta válvula de retenção funciona como uma PROTEÇÃO, pois, destina-se a manter o ar no
Reservatório Principal n.º 02, caso haja um problema no compressor da locomotiva ou ocorra uma
ruptura no Encanamento Equilibrante dos Reservatórios Principais.
9
Esta válvula também serve para reduzir o tempo de carregamento do sistema de Reservatórios
Principais de uma locomotiva rebocada “MORTA”, permitindo somente o carregamento o
Reservatório Principal n.º2.
Os pressostatos são usados nas locomotivas para regular a pressão de ar nos Reservatórios
Principais, entre os limites prefixados, energizando e desenergizando a Válvula Magnética do
Compressor. Os pressostatos consistem em uma chave elétrica atuada por uma face sensível à
pressão, o qual é atuado por uma mola de carga.
O acesso ao Governador do Compressor deve ser feito pelo lado direito da locomotiva, saindo
pela porta situada atrás do posto de comando do maquinista
Envia sinal ao Controlador Auxiliar “AUX”, correspondente à pressão do Reservatório Principal. Este
sinal controla o acionamento - início de compressão, e alívio do compressor de ar.
10
06 – VÁLVULA MAGNÉTICA DO COMPRESSOR
Sua função é direcionar o ar comprimido para abrir a Válvula de Admissão localizada nos cabeçotes
dos cilindros do Compressor, quando a pressão atingir o limite MÁXIMO, fazendo com que ele passe
a trabalhar em “vazio”.
Quando a pressão atingir o limite mínimo, essa válvula direcionará o ar comprimido para a
atmosfera, para fechar as válvulas de admissão do compressor, fazendo com que o mesmo volte a
comprimir
Essa torneira possui descarga lateral e nos casos de avaria, em que o Compressor não comprime,
esta torneira deve ser fechada.
Este procedimento fará com que o Compressor trabalhe em “sobrecarga”, ou seja, comprimindo
direto, sem entrar na condição de “vazio”.
Quando se coloca um Compressor em sobrecarga deve-se observar, rigorosamente, a atuação da
Válvula de Segurança do Reservatório Principal.
11
08 – VÁLVULA DE SEGURANÇA – (E-7-C)
Instaladas em cada Reservatório Principal das locomotivas, as válvulas de dreno servem para
eliminar a água proveniente da condensação do ar e as impurezas.
Toda vez que o Governador do Compressor comandar a Válvula Magnética para o compressor
entrar em vazio, o Dreno Automático descarregará a água e as impurezas dos Reservatórios
Principais.
A DRENAGEM MANUAL dos Reservatórios Principais e dos Filtros deve ser uma prática
constante, tanto pelos responsáveis pela OPERAÇÃO quanto pelos responsáveis pela
MANUTENÇÃO, pois o dreno automático não consegue eliminar toda a água desses
equipamentos, mesmo funcionando perfeitamente.
A água pode ser considerada “O MAIOR VENENO” para o sistema de freio pneumático.
12
B – VÁLVULA DE DRENO AUTOMÁTICO E
MANUAL 580-H
DRENAGEM MANUAL
ISOLAMENTO
Em algumas locomotivas esses drenos são instalados tanto nos Reservatórios Principais quanto nos
filtros de ar.
13
10 - FILTROS E SECADOR DE AR
FILTRO CENTRÍFUGO:
FILTRO COALESCENTE:
Esse tipo de filtro inclui dois elementos: elemento filtrante e elemento coalescente. O elemento
coalescente contém uma substância que provoca a coalescência, isto é, a aglomeração das gotículas
de água. A água é então depositada no fundo da câmara do filtro, sendo expelida posteriormente
através do dreno.
SECADOR DE AR:
14
11 - TORNEIRA DE ISOLAMENTO DO RESERVATÓRIO PRINCIPAL
Esta torneira possui um orifício de descarga e ao ser fechada, isola o Reservatório Principal e
descarrega, totalmente, a pressão do sistema de freio para sua reparação. Caso essa torneira seja
fechada os ponteiros dos manômetros na cabine da locomotiva registrarão pressão zero.
Esse ar chega aos Reservatórios Principais passando através da Válvula de Retenção que tem
orifício de 5/16”, ou seja, há uma passagem ampla de fora para dentro da locomotiva e restrita de
dentro para fora.
Serve, também, como proteção no caso de separação entre locomotivas. Nesse caso ele tem uma
derivação que fica presente no encanamento da Válvula Seletora F-1.
Havendo ruptura das mangueiras, a Válvula Seletora F-1 é acionada pela despressurização deste
encanamento, restabelecendo a comunicação entre a Válvula de Controle e a Válvula Relé J1,
permitindo a aplicação do freio dessa locomotiva.
Todas as derivações destinadas a: ar de controle, areeiro, buzina, sino, limpadores de para brisas,
etc., devem sair da tubulação entre o Reservatório principal n.º 01 e o Reservatório n.º 02.
15
14 – ENCANAMENTO GERAL
Sua ruptura, em qualquer ponto da Composição, ocasiona uma aplicação de emergência dos freios
automáticos do trem.
O Encanamento Geral possui uma TORNEIRA ANGULAR e uma mangueira com bocal em cada
uma de suas extremidades.
As Válvulas de Descarga possuem uma câmara que é carregada pelo Encanamento Geral, através
de um ORIFÍCIO RESTRITO, e um pistão com diafragma. Quando é feita uma redução em ritmo de
APLICAÇÃO DE SERVIÇO, o ar desta câmara flui para o Encanamento Geral no mesmo ritmo dessa
redução, através do orifício restrito, impedindo a ocorrência de um diferencial sensível de pressão
entre as duas faces do diafragma. Por isso ele não é deslocado de sua posição normal de alívio.
Quando ocorre uma queda brusca de pressão no Encanamento Geral (em ritmo de aplicação de
emergência) , o ar da câmara não consegue fluir no mesmo ritmo para o Encanamento Geral. Isto
cria um diferencial de pressão através das duas faces do diafragma. Este diferencial de pressão irá
abrir a Válvula de Descarga, e mantê-la aberta, acelerando a descarga do Encanamento Geral para
a atmosfera, a fim de garantir a aplicação de emergência.
As locomotivas possuem essas Válvulas de Descarga para suprir a falta da Parte de Emergência das
Válvulas de Controle.
16
16 – DISPOSITIVO DE LOCOMOTIVA MORTA
Sendo assim, a Válvula deixa passar a pressão do Encanamento Geral menos pressão da mola, (90
psi – 40 = 50 psi): pressão no Reservatório Principal será 50 psi.
Este dispositivo permite que a locomotiva opere como um vagão, quando é REBOCADA “MORTA”
em uma Composição, estando apenas com o ENCANAMENTO GERAL ligado.
A prática determina que uma Locomotiva “MORTA” deve trafegar junto com as “VIVAS” e TER
TODOS OS SEUS ENCANAMENTOS DE AR INTERLIGADOS.
Sempre que o Freio Dinâmico for operado, o freio desta locomotiva também é aliviado, evitando o
arrastamento de rodas;
Como a taxa de retardamento de uma locomotiva pode ser aproximadamente 03 vezes maior que
a dos vagões, o maquinista tem meios de evitar que suas rodas sejam sobrecarregadas pelo
freio;
17
17 – ENCANAMENTO EQUILIBRANTE DOS CILINDROS DE FREIO
Serve para transferir a pressão de aplicação de freio criada na locomotiva comandante para as
comandadas e para o alívio dos freios das comandadas.
Sempre que for acoplar as locomotivas em tração múltipla, deve-se observar se as torneiras do
Encanamento Equilibrante dos Cilindros de Freio, entre uma locomotiva e outra, foram abertas.
18 – FREIO MANUAL
18
- OBSERVAÇÃO:
Algumas locomotivas GE possuem os cilindros de freio instalados entre os rodeiros, conforme figura
abaixo. Alguns desses cilindros são móveis. Durante o acionamento dos freios, os pistões dos
Cilindros de Freio se movimentam e as sapatas instaladas na frente dos Cilindros de Freios se
apoiam nas rodas, movimentando o cilindro para trás, até que as sapatas da parte traseira do cilindro
também se encoste na roda.
Ml
19
FREIO DE ESTACIONAMENTO ELÉTRICO
Para aplicar o freio nessa posição, pressione ou o botão APLICAR ou ALÍVIO por um segundo e
libere. Isso ativará o freio e permitirá que o freio atinja a posição desejada.
A luz de Energia é destinada a permitir que o operador saiba que a unidade do freio está ativa. A luz
fica continuamente acesa quando a unidade do freio está acionada.
Se a luz de ENERGIA começar piscar ou não estiver iluminada, o sistema detectou uma falha
interna. Se for detectada uma falha interna ou se o freio não começar durante a inicialização,
desligue e ligue o disjuntor. Caso o ciclo de energia não elimine a falha, posicione o disjuntor para
DESLIGADO. Acione a unidade do Freio de Estacionamento Elétrico no modo manual até que o
reparo possa ser feito na próxima manutenção do serviço técnico.
Para trocar o volante do modo automático para manual, puxe o botão da alavanca seletora e gire a
alavanca para a posição MANUAL. Verifique se o botão da alavanca seletora está bem encaixado.
Se ficar difícil de encaixar a alavanca, gire o volante em 180 graus e encaixe a alavanca novamente.
20
O indicador MANUAL deve iluminar. Gire o volante em sentido horário até que as sapatas do freio
travem contra as rodas.
Para liberar o freio de estacionamento, gire o volante em sentido contrário até sentir resistência.
Ao retornar a alavanca seletora para a posição AUTOMÁTICA, a luz MANUAL pode ficar iluminada
temporariamente, até que a engrenagem interna fique alinhada. Pressione e solte o botão APLICAR
ou ALÍVIO para ativar o freio e a luz MANUAL será apagada.
O freio permanece completamente funcional no modo AUTOMÁTICO até que a alavanca seletora
seja alterada novamente. No modo AUTOMÁTICO, o volante gira livremente sem nenhuma
resistência.
Instaladas, uma em cada truque, tem a função de impedir a atuação dos freios da locomotiva quando
fechadas. Caso o freio da locomotiva esteja aplicado, este será aliviado imediatamente no momento
do fechamento da torneira.
- OBSERVAÇÃO:
- CUIDADO:
Quando for retirar uma locomotiva da oficina deve-se verificar se o freio está atuando através da
observação do pistão do cilindro de freio.
21
B - COMANDOS DE FREIO DA LOCOMOTIVA
A. MANÔMETROS
São instrumentos destinados a medir pressão. Ficam localizados na parte superior do posto de
comando.
MANÔMETROS
22
POSIÇÕES DO MANIPULADOR AUTOMÁTICO
O MANIPULADOR DE FREIO
AUTOMÁTICO possui 06 (seis)
posições:
Esta posição é direita da Posição de Alívio, onde o punho do Manipulador Automático atinge o
primeiro ressalto do quadrante.
Nesta posição é obtida uma pequena aplicação dos freios, ocasionando uma redução no
Encanamento Geral da locomotiva e trem de aproximadamente 06 a 08 psi, resultando uma
aplicação de 09 a 12 psi nos Cilindros de Freio dos vagões.
OBS: A pressão resultante de 9 a 12 psi nos vagões é conseguida através da ação da VÁLVULA
LIMITADORA DE SERVIÇO RÁPIDO que faz parte dos componentes internos das Válvulas
de Controle dos vagões. A ação dessa válvula proporciona a uniformidade na aplicação dos
freios do trem.
Deve-se sempre utilizar primeiro esta posição para aplicação dos freios, pois ela proporciona o
encosto das sapatas e um pequeno esforço de frenagem.
4 – Posição de SUPRESSÃO
Esta posição é localizada com o punho do Manipulador contra o segundo ressalto à direita da
Posição de Serviço Total. Esta posição serve para suprimir uma aplicação de freio originada pelo
“Controle de Segurança do Maquinista” (HOMEM-MORTO) ou (SOBREVELOCIDADE), através do
recondicionamento da Válvula de Aplicação P-2-A.
23
5 – Posição de PUNHO-FORA
6 – Posição de EMERGÊNCIA
Após uma Aplicação de Emergência o punho do Manipulador Automático deve permanecer nesta
posição até que a pressão indicada no Manômetro do Reservatório Equilibrante caia a zero.
C - VÁLVULA REGULADORA
A regulagem da pressão do Reservatório Equilibrante na posição ALÍVIO pode ser feita atuando se
no parafuso de ajuste (A) da extremidade da Válvula Reguladora.
D - VÁLVULA RELÉ
É a Válvula Relé que também descarrega, total ou parcialmente, a pressão do Encanamento Geral,
com o Manipulador Automático na ZONA DE APLICAÇÃO ou nas posições de SUPRESSÃO,
“PUNHO FORA” e “EMERGÊNCIA”
Sua função é isolar ou preparar o Manipulador para funcionamento. Quando a Válvula Interruptora do
Manipulador Automático é operada, aciona internamente a Válvula Interruptora do Encanamento
Geral, que corta o fluxo de ar da Válvula Relé para o Encanamento Geral.
24
A Válvula Interruptora do Manipulador de Freio Automático possui 03 (três) posições:
DESLIGADO (OUT) – (VERTICAL): - Isola o Manipulador permitindo que se faça por ele apenas
as aplicações de EMERGÊNCIA.
Esta posição dever ser isolada quando em trens de carga, pois se a mesma for utilizada, um
PEQUENO DESLOCAMENTO do punho para traz, dentro da Zona de Aplicação, provoca um
ALÍVIO TOTAL nos freios dos vagões, embora o manômetro na cabine do maquinista ainda
esteja registrando que os freios estão aplicados.
Aplica os freios da locomotiva, com uma pressão que será tanto maior quanto mais se avançar o
punho nesta ZONA DE APLICAÇÃO.
25
G - VÁLVULA MU-2A
1 - COMANDANTE ou MORTA:
Posição usada sempre que a locomotiva trafegar “ESCOTEIRA”, ou comandando um trem, ou ainda
como líder de um grupo de locomotivas em comando múltiplo.
A Válvula MU-2A deve ser deixada também nesta posição se a locomotiva estiver trafegando
“MORTA” em uma Composição, isto é, sem tração, e apenas com o Encanamento Geral ligado.
2 - COMANDADA 06 ou 26:
Esta posição é usada para preparar a locomotiva para operar em comando múltiplo, na condição de
comandada, por outra locomotiva dotada de Equipamento 6-SL ou 26-L.
3 - COMANDADA 24-RL:
Esta posição é usada para preparar a locomotiva a operar em comando múltiplo, na condição de
comandada, por outra locomotiva dotada de Equipamento tipo 24-RL.
26
C – COMPARTIMENTO DE VÁLVULAS
OBS: A disposição das válvulas no compartimento pode variar de acordo com o fabricante da
locomotiva.
A Válvula de Controle 26-F sente as variações de pressão no Encanamento Geral, causadas pelo
Manipulador Automático ou originadas no trem, ou ainda, de “penalidades”, e funciona para aplicar
os freios.
PARTE DE SERVIÇO
PARTE DE ALÍVIO
RÁPIDO
27
1 – PARTE DE SERVIÇO:
OBSERVAÇÃO: Em qualquer um dos casos de acionamento do “Alívio Rápido”, quando ocorre uma
APLICAÇÃO DE EMERGÊNCIA, os freios são REAPLICADOS, automaticamente.
28
4 – VÁLVULA RELÉ J-1.6-16
A VÁLVULA SELETORA F-1 serve para transferir para as locomotivas Comandadas as aplicações e
alívios dos freios originadas na Comandante.
29
7 - VÁLVULA DE APLICAÇÃO P-2-A
OBS: Nas locomotivas Comandadas, o punho do Manipulador de Freio Automático fica na posição
de Punho-Fora, deixando o sistema em SUPRESSÃO permanente, isto é, o sistema fica
anulado nessas locomotivas.
30
8 - VÁLVULA PILOTO INTERRUPTORA DE CARREGAMENTO A - 1
Esta válvula é responsável pela “PROTEÇÃO EM CASO DE QUEBRA DE TREM” (separação entre
veículos da composição) com a consequente ruptura da mangueira do Encanamento Geral.
Quando isso ocorre, a Válvula Piloto Interruptora de Carregamento A-1 realiza as seguintes funções:
A função “b” CORTE DE TRAÇÃO, é executada pelo próprio Manipulador de Freio Automático.
CHAVES ELETROPNEUMÁTICAS
CILINDRO DE FREIO
31
CURSO DO PISTÃO DO CILINDRO DE FREIO:
O curso do pistão do Cilindro de Freio deve propiciar folga entre as sapatas de freio e as rodas
quando os freios estiverem aliviados e manter a pressão de regulagem das sapatas contra as rodas
quando os freios estiverem aplicados.
Desse modo, uma redução de 10 psi no Encanamento Geral representa 25 psi no Cilindro de Freio.
Uma redução de 20 psi representa 50 psi e assim por diante.
A Válvula de Controle é preparada de forma a limitar, entre 58 a 62 psi de pressão máxima nos
Cilindros de Freio da locomotiva em Aplicação máxima de Serviço.
A utilização de Válvulas Relés do tipo “J” - multiplicadoras, aumentam essa pressão no Cilindro
de Freio das locomotivas conforme abaixo:
J-1.6-16 : aumentam em 60% => 45 psi x 60% = 72 psi no Cilindro de Freio, etc
32
D - TRAÇÃO MÚLTIPLA
Toda troca de comando de uma Tração Múltipla deve ser INICIADA pela locomotiva
COMANDADA, de modo que SEMPRE EXISTA UMA LOCOMOTIVA COMANDANTE.
Durante a manobra, sem a cobertura de cauda, a locomotiva comandante, sempre que possível,
deverá ser aquela que será acoplada aos vagões.
Caso exista a cobertura de cauda por colaborador habilitado, este orientará ao Maquinista ou ao
Operador durante o recuo da(s) locomotiva(s), de acordo com ROF, não sendo necessária a
mudança de comando para a locomotiva que será acoplada aos vagões.
- NA LOCOMOTIVA COMANDANTE
1º - Engatar as locomotivas.
Observação:
As torneiras do Encanamento Geral devem ser abertas lentamente para se evitar a
emergência indevida.
33
- NAS LOCOMOTIVAS QUE SERÃO AS COMANDADAS
Ao receber nova locomotiva na Tração Múltipla devemos estar seguros de que todo o trem esteja
com os freio aplicados; para que isto ocorra com segurança agiremos da seguinte forma:
5º - Acoplar o "jumper";
6º - Mover o punho do Manipulador Automático para ALÍVIO ou MARCHA até que a pressão do
Reservatório Equilibrante chegue a 90 psi;
34
- NA LOCOMOTIVA QUE TINHA O COMANDO FAREMOS O SEGUINTE:
3 – MUDANÇA DE COMANDO
Em caso de EXTREMA NECESSIDADE em que o comando deve ser feito pela locomotiva de
trás, agiremos da seguinte forma e seqüência:
3º - Mover o punho do Manipulador Automático para ALÍVIO ou MARCHA até que a pressão do
Reservatório Equilibrante chegue a 90 psi;
35
- NA LOCOMOTIVA COMANDANTE QUE SERÁ COMANDADA
Devemos estar seguros de que todo trem esteja com freios aplicados, para que isto ocorra com
segurança, agiremos da seguinte forma:
3º - Mover o punho do Manipulador Automático para ALÍVIO ou MARCHA até que a pressão do
Reservatório Equilibrante chegue a 90 psi;
6º - Retirar o "jumper";
8º - Retirar a locomotiva.
36
5 – REBOQUE DE LOCOMOTIVA MORTA
37
E - TESTE DE VAZAMENTO DE AR NA LOCOMOTIVA
É o teste que tem por objetivo detectar vazamentos de ar na(s) locomotiva(s) ou na composição.
Quando o teste for realizado com vagões anexados à(s) locomotiva(s), e for constatado vazamento
acima do permitido, fechar a torneira do Encanamento Geral entre a locomotiva e os vagões, e
refazer o teste apenas na(s) locomotiva(s). Este procedimento visa identificar se o vazamento
provém dos vagões ou da(s) locomotiva(s).
OBSERVAÇÃO:
38
F - TESTE DE FRACIONAMENTO ENTRE LOCOMOTIVAS - “W”
Este teste tem por objetivo verificar o perfeito funcionamento do sistema de freio pneumático
da ÚLTIMA LOCOMOTIVA COMANDADA de um “W”, em caso de fracionamento.
(Sugerimos a abertura na seqüência abaixo por motivo de maior comodidade já que o freio
pneumático da locomotiva estará aliviado)
- Caso os freios da locomotiva não se mantenha aplicado por, no mínimo, 8 minutos, esta
NÃO PODE CIRCULAR NA CAUDA DO “W”.
ATENÇÃO:
RESULTADO:
39
2. EM UM CONJUNTO DE LOCOMOTIVAS ACOPLADAS:
a - Verificar se as locomotivas estão com os freios aplicados e em local seguro: aplicar freio manual
- Caso os freios da locomotiva não se mantenha aplicado por, no mínimo, 8 minutos, esta
NÃO PODE CIRCULAR NA CAUDA DO “W”.
ATENÇÃO:
RESULTADO:
40
G - TESTE DE CONTINUIDADE ( TESTE DE CAUDA )
Este teste tem por objetivo verificar a continuidade do fluxo de ar desde a locomotiva
comandante até o último vagão da composição.
O tempo de atuação dos freios do vagão cauda, não poderá exceder a 19 segundos após a
aplicação.
Caso o tempo de atuação dos freios do vagão cauda exceda há 19 segundos, vistoriar a
composição a fim de detectar possível restrição ao fluxo de ar no Encanamento Geral.
41
H - SISTEMA DE FREIO PNEUMÁTICO COM COMANDO ELETRÔNICO
I - INTRODUÇÂO
A POTÊNCIA DISTRIBUÍDA permite que locomotivas energizadas possam ser distribuídas através
de um trem, permitindo o tracionamento de trens mais longos.
Este sistema permite que as locomotivas não conectadas diretamente umas às outras, formando um
conjunto, possam ser controladas pela Unidade Líder, como se estivessem conectadas para
operação de trens unidades.
LIDER COMANDADA
Uma locomotiva equipada com o sistema LOCOTROL EB pode ser configurada para operação como
unidade Líder ou Remota a partir das telas de Ajuste de Potência Distribuída (DP) nos displays do
operador.
42
Os principais componentes do freio a ar com comando eletrônico estão localizados em diversas
áreas da locomotiva.
43
1 - EIPM ou IPM - MÓDULO DE PROCESSAMENTO INTEGRADO E ESTENDIDO
O EIPM contém a eletrônica e o software que executam as funções necessárias para o controle geral
do sistema operacional. Esta parte do Freio a Ar com Comando Eletrônico desempenha a função de
PROCESSADOR PRINCIPAL do Sistema de Freio Eletrônico e de Tração Distribuída.
Gerencia todas as tarefas do operador com o OIM - Módulo de Interface do Operador e transmite os
comandos de freio para a EPCU – Unidade de Controle Eletro-Pneumática através do Cabo LON.
- POWER – LED VERDE indica que o EIPM foi ligado. Se o EIPM estiver ligado e este indicador desligado, há
grande possibilidade de falha na alimentação do EIPM.
- CPU OK – LED VERDE indica que a CPU do EIPM está perfeita, baseada num timer “vigilante” Esse LED é
uma indicação de que o AUTO-TESTE do EIPM foi realizado com sucesso, o que é executado a cada
15 minutos.
44
2 - RM – MÓDULO DE RÁDIO
45
5 - EPCU - UNIDADE DE CONTROLE ELETRO-PNEUMÁTICO
46
- BPCP – PARTE DE CONTROLE DO ENCANAMENTO GERAL
Esta parte desempenha a função de EMERGÊNCIAS, controle do ENCANAMENTO GERAL (BP) via
pressão do RESERVATÓRIO EQUILIBRANTE (ER), VÁLVULA RELÉ BP, Válvula de Retenção e
fluxo. Toda a lógica de controle desse encanamento encontra-se nessa unidade.
Esta parte desempenha a função de controle reserva da VÁLVULA DO CILINDRO DE FREIO (BCV).
Possui válvula pneumática de apoio do sistema em caso de falha do controle eletrônico pneumático.
Esta parte desempenha a função de controle primário da pressão do CILINDRO DE FREIO (BC) –
(controle de pressão do encanamento 16) nas aplicações automáticas ou independentes e controle
reserva - (backup) da Porção do RESERVATÓRIO EQUILIBRANTE (ER) em caso de falha dessa.
A segunda localizada à esquerda, na parte de baixo do Conjunto EPCU. Esta parte desempenha a
função de controle da atuação mecânica do CILINDRO DE FREIO (BC) via pressão no TUBO 16 e
Válvula de Dupla Retenção para o TUBO 20.
A segunda localizada à direita, embaixo do Conjunto EPCU. Esta parte desempenha a função de
controle do alívio rápido da pressão do cilindro de freio da locomotiva.
47
6 – EBV - VÁLVULA ELETRÔNICA DE FREIO
O Manipulador de Freio Eletrônico substitui o Manipulador de Freio 26-C e está montado no Console
de Controle.
A EBV está conectada ao Freio Pneumático através da REDE DE CABOS LON e se comunica com
cinco módulos inteligentes da EPCU em tempo real.
A EBV também contém uma VÁLVULA PNEUMÁTICA que atua através do “came” e que iniciará a
APLICAÇÃO DE EMERGÊNCIA quando o comando do Freio Automático estiver na posição de
Emergência.
As válvulas de saídas pneumáticas da tubulação 21 pressionam através da PORÇÃO DO
ENCANAMENTO GERAL (BPCP) da EPCU abrindo a válvula de saída de Emergência do
Encanamento Geral.
1 – ALÍVIO (REL)
2 – REDUÇÃO MÍNIMA (MIN)
3 – SERVIÇO até SERVIÇO TOTAL (FS)
4 – SUPRESSÃO (SUP)
5 – PUNHO FORA (HO)
6 – EMERGÊNCIA (EMER).
1 – Posição de ALÍVIO (REL) – Quando estiver carregando um trem ou aliviando uma aplicação do
freio automático, o manipulador de freio automático deve ser colocado nessa posição, que é a
posição na extrema esquerda do quadrante do Manipulador.
48
2 – Posição de REDUÇÃO MÍNIMA – O manipulador de freio automático deve ser movimentado
para a direita quando se desejar uma aplicação de freio de redução mínima. Esta posição de
redução mínima proporciona uma redução de 06 a 08 psi no Encanamento Geral.
4 – Posição de SUPRESSÃO – Esta posição proporciona uma aplicação de freio de Serviço Total e,
como complemento, nas locomotivas equipadas com controle de excesso de velocidade e controle
de segurança, estas aplicações serão suprimidas.
5 – Posição de PUNHO FORA – O manipulador de freio automático deve ser movimentado para
esta posição quando a locomotiva for Comandada ou quando estiver sendo rebocada como MORTA.
NOTA: Se estiver operando como uma unidade comandante, o controle impõe um tempo de
01 (um) minuto antes de ser possível recarregar o Encanamento Geral após uma Aplicação
de Emergência.
Para aliviar uma aplicação dos cilindros de freio realizada pelo Manipulador de Freio Automático,
movimente o manípulo do freio independente para ALÍVIO (REL) e pressione o manipulador
independente.
O manipulador de freio independente deve estar sempre em posição ALÍVIO (REL) quando a
locomotiva estiver operando como unidade COMANDADA ou estiver sendo rebocada como
locomotiva MORTA.
49
7- OIM – MÓDULO DE INTERFACE DO OPERADOR
O sistema é controlado por dois grupos de oito teclas iluminadas no painel frontal, abaixo de cada
tela. Botões com setas para cima e para baixo entre os grupos de funções da botoeira para controlar
a luminosidade das duas telas, e um interruptor liga/desliga localizado no painel traseiro.
Operar os sistema com parâmetros de configuração incorretos pode resultar num comportamento
inesperado da locomotiva. Por esta razão, a possibilidade de troca dos parâmetros é protegida por
uma SENHA DE AUTORIZAÇÃO.
Além disso, mais que cinco minutos de inatividade do operador (nas locomotivas comandadas), fará
com que ambos os “displays” entrem em modo de proteção de telas (screen saver).
Também, se o sensor de temperatura do IFD detectar uma temperatura superior a 38°C, o sistema
de controle faz com que seja ligado o Ar Condicionado, para refrigerar a cabine. A mensagem
“Cabine Muito Quente-Controle de Temperatura Ativado” aparecerá nas telas dos IFD,s.
Se uma das barras analógicas mudar de cor indicando um alarme ou uma condição fora dos limites,
a faixa ao redor da indicação digital correspondente fica amarela. Quando qualquer um dos compos
contiver “***”, é sinal de que a linha de comunicação está interrompida.
50
9 - SMART DISPLAY (SDIS) – Tela Inteligente
Na ativação, o Smart Display (SDIS) da direita exibe por padrão o Mostrador do Funcionamento da
Locomotiva - (LOD) e o SDIS da esquerda exibe a Interface da Máquina Humana (HMI).
A primeira linha contém oito teclas de função (F1 a F8), a tecla de função MENU e a tecla de
função HELP e a segunda linha contém dez teclas de função numéricas (0 a 9). As teclas de
função que controlam o brilho da tela também estão incluídas à esquerda.
As aplicações que empregam o Módulo de Interface do Operador (OIM) também incluem um módulo
de alimentação de força, que converte a tensão de 74Vcc da locomotiva em 13,6 Vcc para
alimentação de operação do OIM.
51
10 - MÓDULO DE CORRENTE DO MOTOR DE TRAÇÃO – (TMCM)
ATENÇAO:
Sempre que ligar o freio eletrônico, a locomotiva manterá o ÚLTIMO COMANDO.
1 – Ligar o disjuntor LOCOTROL (LEB) - Este disjuntor disponibiliza o sistema de locotrol e freio
eletrônico e inicia o software do freio eletrônico
- Cada vez que o sistema LOCOTROL Eletronic Brake (LEB) é energizado, as telas GE HARRIS
são mostradas no OIM por aproximadamente 5 seg, e os parâmetros de configuração atuais são
apresentados na TELA ESQUERDA do OIM.
52
O OIM entenderá que a configuração atual está correta e moverá para a TELA INICIAL LEB, caso as
teclas “SIM ou NÃO” não sejam pressionadas num prazo de 10 seg.
A configuração não poderá ser alterada, uma vez que a tela inicial LEB seja mostrada.
Para visualizar e alterar a configuração, os disjuntores LEB – (LOCOTROL Eletronic Brake) e EAB
– (Eletronic Air Brake) devem ser desligados e ligados novamente.
53
III.1- COMO PASSAR A LOCOMOTIVA PARA COMANDADA
54
- Na TELA ESQUERDA, aparecerão as palavras:
FORA CMDAD
55
- Ler a frase: NOVO: 90 LIDER FORA
- CUIDADO:
56
III.3 - COMO AJUSTAR A PRESSÃO DO RESERVATÓRIO EQUILIBRANTE
OBS: Fazer esse ajuste somente quando a pressão do Reservatório Equilibrante estiver abaixo de
89 psi ou acima de 91 psi
57
- Parâmetros atuais serão mostrados como
CORRENTE.
58
- Ler a frase: NOVO: 75 LIDER FORA
6 – CONFERIR o vazamento
59
- Ler a frase: NOVO: 75 LIDER CARGA
60
IV - PROCEDIMENTO PARA AJUSTE SISTEMA DE FREIO ELETRÔNICO
- LOCOMOTIVA GE C44-EMi
AO LIGAR A LOCOMOTIVA:
2. Observar nas telas do IFD (Tela de Funções Integradas) , uma mensagem Ligar Penalidade,
- A PCS estará aberta;
61
FUNÇÕES DA TELA DE FUNÇÕES INTEGRADAS (IFD)
INDICAÇÃO FUNÇÃO
Indica pressão do Reservatório Equilibrante. O intervalo para este marcador digital é
de 0 a 200 psi. Uma leitura digital de “***” indica um valor fora do intervalo do
RE
transdutor correspondente ou que o sistema de Freio a Ar Eletrônico perdeu a
comunicação com o Computador de Funções Integradas (IFC).
Indica a pressão do Encanamento Geral da locomotiva. O intervalo para este
marcador digital é de 0 a 200 psi. Uma leitura digital de “***” indica um valor fora do
EG
intervalo do transdutor correspondente ou que o sistema de Freio a Ar Eletrônico
perdeu a comunicação com o Computador de Funções Integradas (IFC).
Indica a pressão do Cilindro do Freio. O intervalo para este marcador digital é de 0 a
200 psi. Uma leitura digital de “***” indica um valor fora do intervalo do transdutor
CF
correspondente ou que o sistema de Freio a Ar Eletrônico perdeu a comunicação
com o Computador de Funções Integradas (IFC).
Indica a pressão do Reservatório Principal. A borda e o número digital ficam
vermelhos quando as pressões forem inferiores à pressão da válvula de alimentação
de + 15 psi. O intervalo para este marcador digital é de 0 a 200 psi. Uma leitura
RP
digital de “***” indica um valor fora do intervalo do transdutor correspondente ou que
o sistema de Freio a Ar Eletrônico perdeu a comunicação com o Computador de
Funções Integradas (IFC).
Indica a pressão do Encanamento Geral do trem para o último vagão se o dispositivo
de Fim do Trem (EOT) estiver instalado. A borda e o número digital ficam vermelhos
Cauda a pressões inferiores a 45 psi. O intervalo para este marcador digital é de 0 a 200 psi.
Se o alarme “COMUM EOT” estiver ativo, ou se for perdida a comunicação entre o
IFC e o EOT, ou se o EOT for DESATIVADO, o número apresentará a leitura “***”.
Indica o fluxo de ar no Encanamento Geral. O intervalo para este marcador digital é
de 0 a 5.658 litros/min. (0 a 1.495 gal/min). Uma leitura digital de “***” indica um valor
Fluxo
fora do intervalo do transdutor correspondente ou que o Sistema de Freio a Ar
Eletrônico perdeu a comunicação com o Computador de Funções Integradas (IFC).
As pressões RE e BP são também apresentadas na forma de gráfico de barras. O
GRÁFICO intervalo (escala completa) é de 40 a120 psi para os gráficos de barras. A cor da
DE barra é azul. A seta no gráfico de barra superior indica o ajuste de pressão da válvula
BARRAS reguladora do Reservatório Equilibrante em psi. A seta no gráfico de barra inferior
indica a pressão máxima no EG após alívio do Freio Automático.
Este marcador de status indica a definição de sobrevelocidade da locomotiva.
Sobrevel. Quando a velocidade da locomotiva estiver a dois kph da definição de
sobrevelocidade, o bloco e o número ficarão amarelos (bem como o velocímetro).
Este marcador de status indica a Condição do Fim do Trem Bidirecional. As
Cond.
indicações possíveis são: “Habilitado,” “Não Habilitado” e “***”. A indicação “***”
Emerg.
indica uma condição desconhecida, enquanto “Não Habilitado” indica uma condição
EOT
de alarme.
Este marcador de status branco indica se a função Freio Independente está na
Freio Indep posição “Líder” ou “Comandada”. Quando está na posição “Comandada”, o marcador
fica amarelo.
Este marcador de status branco indica se a função Freio Automático está na posição
Freio Auto
“Carga” ou “Fora”. Quando está na posição “Fora”, o marcador fica amarelo.
62
FUNÇÕES DA TELA DE FUNÇÕES INTEGRADAS (IFD) - (Continuação)
INDICAÇÃO FUNÇÃO
O contador da distância exibe a distância percorrida até 99.999 metros com base nas
informações do tacômetro do motor número dois. A contagem é bidirecional
(contagem crescente quando a locomotiva avança; contagem decrescente quando
Distância efetua ré), exceto quando ultrapassa o zero, iniciando novamente contagem
crescente. Use as teclas de função (CONTAGEM CRESCENTE, CONTAGEM
DESCRESC, ZERAR CONTADOR, AJUSTAR CONTADOR e RETOMAR ÚLTIMO
AJUSTE) para controlar o funcionamento do contador.
63
OBSERVAÇÃO:
Para carregamento do sistema de Freio a ar mais rápido, posicionar a
ALAVANCA REVERSORA no CENTRO, colocando a ALAVANCA
COMBINADORA apenas no 1º PONTO.
Quando em Tração Múltipla, caso tenha alguma das locomotivas com a alavanca
REVERSORA FORA DO CENTRO, NÃO CONSEGUIREMOS executar a mudança de
comando para Comandada.
Caso NÃO esteja na TELA INICIAL, pressionar F8 . - Sair, retornando à TELA INICIAL;
4 - Observe na tela – Mudar Preparação – Freio Auto / FORA – Freio Indep / COMANDADA;
ATENÇÃO:
64
IV.2 - COMO PASSAR A LOCOMOTIVA PARA LÍDER – (GE C44-EMi)
OBS: Caso as telas do IFD estejam fechadas, basta apenas apertar qualquer uma das 8 teclas
que o monitor abre a tela.
IMPORTANTE:
OBSERVAÇÃO:
Sempre que for executar qualquer mudança de comando, procure sempre
observar as pressões nas telas do IFD.
65
IV.3 - COMO EXECUTAR O TESTE DE VAZAMENTO – (GE C44-EMi)
66
IV.4 - COMO AJUSTAR A PRESSÃO DO RESERVATÓRIO EQUILIBRANTE – (GE C44-EMi)
67
V - PROCEDIMENTO PARA AJUSTE SISTEMA DE FREIO ELETRÔNICO
- LOCOMOTIVA GE AC44-i
Estando na posição Vertical locomotiva não dá partida e se ligada à mesma corta Tração e
Dinâmico;
4. Ligar disjuntores no Painel de Controle - apenas da área locomotiva ligada para operar como
Comandante ou Comandada;
6. Observar nas telas SDIS (Smart Display – Tela Inteligente) a mensagem Ligar Penalidade,
- A PCS estará aberta;
3. Logo após a partida observar na tela SDIS lado “D” as pressões óleo lubrificante/combustível,
Velocidade do Motor e Carga Bateria.
68
OBSERVAÇÃO:
Quando em Tração Múltipla, caso tenha alguma das locomotivas com a ALAVANCA
REVERSORA FORA DO CENTRO, NÃO CONSEGUIREMOS executar a mudança de
comando de Lider para Comandada.
Sempre que for executar qualquer mudança de comando, procure sempre observar as
pressões nas telas do SDIS.
ATENÇÃO:
Caso as telas do SDIS estejam fechadas, basta apenas apertar a tecla F8 . que
o monitor abre as telas.
69
FUNÇÕES DA SMART DISPLAY - (SDIS) - (Tela Inteligente)
INDICAÇÃO FUNÇÃO
Indica a pressão do Reservatório Equilibrante. A faixa desse marcador digital é de
0 a 255 psi. Uma leitura digital de "- - -" indica um valor inválido do transdutor
ER
correspondente e "***" indica que o EAB não está se comunicando com o Sistema
de Controle.
Indica a pressão do Encanamento Geral da locomotiva. A faixa desse marcador
digital é de 0 a 255 psi. Uma leitura digital de "- - -" indica um valor inválido do
BP
transdutor correspondente e "***" indica que o EAB não está se comunicando com o
Sistema de Controle.
Indica pressão do Cilindro de Freio. A faixa desse marcador digital é de 0 a 255 psi.
Uma leitura digital de "- - -" indica um valor inválido do transdutor correspondente e
BC "***" indica que o EAB não está se comunicando com o Sistema de Controle.
O amarelo do plano de fundo pisca se a velocidade da locomotiva for maior do que
16 km/h e a pressão do Cilindro do Freio estiver superior a 3 psi.
Indica a pressão do Reservatório Principal. A faixa desse marcador digital é de
0 a 255 psi. Uma leitura digital de "- - -" indica um valor inválido do transdutor
correspondente e "***" indica que o EAB não está se comunicando com o Sistema de
Principal
Controle.
Em pressões abaixo da pressão da válvula de alimentação ±15 psi, a moldura e o
número digital ficam vermelhos e piscam.
Indica a pressão do Encanamento Geral no último vagão (se o monitor EOT estiver
instalado) em libras por polegada quadrada (psi). A faixa desse marcador digital é de
0 a 255 psi. Uma leitura digital de "***" indica que o alarme EOT COMM está ativo, o
Traseiro
EOT está desligado ou a comunicação entre o Sistema de Controle e o EOT foi
perdida. O plano de fundo torna-se vermelho e pisca por 10 segundos, então retoma
a estabilidade, em pressões abaixo de 45 psi.
Indica o fluxo de ar nos tubos do freio. A faixa desse marcador digital é de 0 a 200
cfm – Pés Cúbicos por Minuto (0 a 5.664 litros/min.) Uma leitura digital de "- - -"
Fluxo
indica um valor inválido do transdutor correspondente e "***" indica que o EAB não
está se comunicando como Sistema de Controle.
As pressões RE e BP são também apresentadas na forma de gráfico de barras. O
intervalo (escala completa) é de 40 a120 psi para os gráficos de barras. A cor da
GRÁFICO
barra é azul. A seta no gráfico de barra superior indica o ajuste de pressão da válvula
DE
reguladora do Reservatório Equilibrante em psi. A seta no gráfico de barra inferior
BARRAS
indica a pressão máxima no EG após alívio do Freio Automático. As barras estarão
vazias se forem recebidos dados inválidos
A parte digital do velocímetro registra a velocidade da locomotiva em quilômetros por
hora (km/h). A parte digital é exibida em três escalas:
• Escala BAIXA — Lê de 0 a 4,99 em 0,01 segmentos.
• Escala MÉDIA — Lê de 5 a 9,9 em 0,1 segmentos.
• Escala ALTA — Lê de 10 a 120 km/h em 1 km/h segmentos. A parte analógica do
Velocímetro
velocímetro grava como gráfico com uma escala de 0 a 120 km/h.
A borda, números e junções no gráfico do velocímetro são AMARELOS para o limite
de velocidade em aviso de ultrapassagem e em VERMELHO acima do limite de
ultrapassagem. Valores de ponteiros ou digitais mudarão de cor para corresponder a
esses limites.
70
FUNÇÕES DA SMART DISPLAY - (SDIS) - (Tela Inteligente) – (continuação)
INDICADOR
(km/h/min) Localizado ao lado da leitura do velocímetro digital, aparece uma seta
DE
ACELERAÇÃO
verde (para cima) na frente do número se a aceleração for positiva e uma seta
DIGITAL amarela (para abaixo) se a aceleração for negativa.
Esse gráfico de barras mostra a média do freio dinâmico ou de tração em força por
kilo-libra (klbs) em toda ativação dos motores de tração. Em esforço de tração, a
barra (de 0 a 180 klbs) é VERDE. Em esforço de freio dinâmico, a barra (de 0 a –
GRÁFICO DE
120 klbs) é AMARELA.
ESFORÇO
Se esse gráfico indicar um problema (ex. esforço de freio dinâmico excessivo),
DE TRAÇÃO
reduza a alavanca do Acelerador ou posicione a alavanca do Freio Dinâmico até
/ DINÂMICO
que a barra retorne para os parâmetros operacionais normais.
NOTE: O Gráfico de Barra de Esforço de Tração mostra “0” durante o
Auto-carregamento.
O contador de distância exibe a distância percorrida em metros (– 30.499 a 30.499
metros), de acordo com a entrada do computador para velocidade na referência da
Distância
locomotiva. A contagem é bidirecional - aumenta quando se move para frente e
diminui no sentido contrário.
Este marcador de status indica se alavanca Reversora está na posição “Frente”,
Reversora
“Centro” ou “Re”.
Esse marcador de status indica a medição (digitalmente) do esforço de tração. Os
mesmos dados são mostrados no formulário do gráfico de barras. A faixa vai de 0 a
Esforço klb
180 klbs com a motorização em VERDE, e de 0 a –120 klbs com a frenagem em
AMARELO.
Este marcador de status indica a posição atual da alavanca de Acelerador ou
Frenagem Dinâmica. Em motorização as indicações em VERDE podem ser:
"Desligado", "Marcha Lenta" ou de "N1" a "N8".
Acelerador /
Em Frenagem Dinâmica, as indicações em AMARELO podem ser: "Desligado",
Frenagem
"Configurar", ou de "B1" a "B8" e o rótulo do marcador altera de "Acelerador" para
Dinâmica
"Freio".
Se a locomotiva estiver em condição de desligamento, "Desligado" será exibido,
independentemente da posição atual da alavanca.
Os três elementos a seguir são exibidos dentro dessa parte da tela:
- CÓDIGO ID - Exibe o código de identificação (ID) do dispositivo EOT que foi
programado dentro do SDIS
DISPOSITIVO - MARCADOR EOT - Indica o estado do Fim do Trem de “Ligado' (no texto branco)
EOT ou “Desligado” (no texto amarelo).
- EM – (ESTADO DE EMERGÊNCIA/EOT BIDIRECIONAL) Indica o estado de
comunicação do EOT Bidirecional. A mensagem exibida será “Ativada”,
“Desativada”, “- - -” (Comunicação Inválida), ou “***” (Comunicação Perdida).
Este marcador de status branco indica se a função Freio Independente está na
Freio Indep posição “Líder” ou “Comandada”. Quando está na posição “Comandada”, o
marcador fica amarelo.
Este marcador de status branco indica se a função Freio Automático está na
Freio Auto posição “Carga” ou “Fora”. Quando está na posição “Fora”, o marcador fica
amarelo.
Esse marcador indica o estado da Potência Distribuída (DP) de acordo com a
configuração da locomotiva. As indicações incluem: "Comandada" ou "Remota". O
DP
marcador de estado da potência distribuída estará visível somente após a função
da potência distribuída ter sido ativada por meio da tela de sessão remota DP.
71
V.1 - COMO PASSAR A LOCOMOTIVA PARA COMANDADA – (GE AC44-i)
ATENÇÃO:
72
V.2 - COMO PASSAR A LOCOMOTIVA PARA LÍDER – (GE AC44-i)
IMPORTANTE:
73
V.3 - COMO EXECUTAR O TESTE DE VAZAMENTO – (GE AC44-i)
OBSERVAÇÃO:
14. Observar na tela do SDIS: – FREIO AUTO/ CARGA . - FREIO INDEP/ LIDER . ;
74
V.4 - COMO AJUSTAR A PRESSÃO DO RESERVATÓRIO EQUILIBRANTE – (GE AC44-i)
75