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Índice
1
REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA
2
POLÍTICA DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA DE QUALIDADE, MEIO AMBIENTE,
SEGURANÇA E SAÚDE
OCUPACIONAL.
PRINCÍPIOS DA QUALIDADE, MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL.
Liderança e Responsabilidade
A MRS, ao integrar a qualidade, o meio ambiente, a segurança e a saúde à sua estratégia de
negócios, firma o compromisso de liderar junto aos seus colaboradores a busca da excelência nessas
áreas e a constante melhoria da satisfação dos clientes internos e externos.
Comunicação
A MRS se responsabiliza pela implementação e manutenção desta política e dos objetivos e metas
desdobrados, através de uma ampla divulgação aos clientes, colaboradores e demais partes
interessadas.
3
HISTÓRICO
No início da ferrovia, o grande problema era como fazer parar o trem. Essa dificuldade foi
observada por muita gente e em 1869, com o surgimento do compressor, George
Westinghouse inventou o freio a ar comprimido de ação direta. Isso foi um avanço muito grande
para a época, embora o sistema tenha apresentado uma série de inconveniências.
Em 1872, três anos depois, o mesmo Westinghouse aperfeiçoou seu invento, criando o
sistema de freio denominado de “ação automática”. Este sistema tem como princípio básico a
diferença de pressão.
Para tanto Westinghouse dotou cada vagão com um reservatório auxiliar e uma válvula multi
direcional. Esta válvula era atuada pela queda de pressão no encanamento geral e fazia abrir o
ar do reservatório para o cilindro de freio. Aumentando a pressão no encanamento geral a
válvula, então, abria o cilindro de freio para a atmosfera e ligava o encanamento geral para o
reservatório completando o mesmo novamente.
Assim, agora o encanamento geral efetuava duas funções, carregar os vagões de ar e aplicar o
freio.
A válvula montada em cada vagão foi denominada de válvula tríplice porque exercia três
funções distintas:
Carregar os reservatórios dos vagões
Aplicar os freios
Aliviar os freios
Até a data de hoje, muitos melhoramentos foram introduzidos no sistema de freio, mas o seu
princípio básico continua o mesmo.
Os melhoramentos introduzidos no sistema de freio permitiram que se aumentasse:
Capacidade de carga;
Velocidade do trem;
Número de vagões.
Evolução do sistema de freios ferroviário:
Freio a vapor;
Freio a vácuo;
Freio a ar direto;
Freio a ar automático
Freio a ar automático eletrônico.
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LAYOUT DO SISTEMA DE FREIO DA LOCOMOTIVA
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TIPOS DE SISTEMA DE FREIOS
C) Freio dinâmico – é um sistema de freio elétrico utilizado apenas nas locomotivas para
controle de velocidade. Podem ser operados individualmente ou em conjunto com o
sistema pneumático.
Esse tipo de frenagem é produzido através dos motores de tração que funcionam como
geradores quando demandados.
CONCEITO de PRESSÃO:
A unidade da pressão será sempre uma unidade de força por uma unidade de área.
As mais utilizadas são:
- lb/pol2 (Libra por polegada quadrada) PSI (pounds per squareinch)
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CÓDIGO DE CORES DO SISTEMA 26L
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SISTEMA DE PRODUÇÃO E ARMAZENAMENTO DO AR COMPRIMIDO
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COMPRESSOR
Utilização:
O ar comprimido é utilizado principalmente na operação dos freios da locomotiva e da
composição. Outros componentes utilizam-se do ar comprimido para operarem, caso
dos areeiros da locomotiva, sino, buzina e limpadores de pára-brisa, contatores
eletropneumático etc.
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TIPOS
Nas locomotivas, o compressor montado é do tipo 03 cilindros, com 02 estágios, resfriado a ar
ou à água, dependendo do modelo de locomotiva, é acionado pelo eixo virabrequim do motor
diesel através de um acoplamento instalado à frente deste.
Nas mais modernas (Locomotivas GE C44-EMi e GE AC44i) este é acionado por um motor
elétrico.
COMPRESSOR REFRIGERADO A AR
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Observação:
O compressor possui seu próprio sistema de lubrificação do tipo forçado, com bomba
própria.O nível de óleo de lubrificação deve ser verificado por meio do visor ou vareta antes e
depois da partida do motor diesel.
Após ser comprimido neste estágio, é entregue ao Reservatório Principal para utilização.
No resfriador está instalada uma Válvula de Segurança que atuará caso a pressão neste
ultrapasse o limite estabelecido de 60 psi.
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Quando essa Válvula de Segurança começa a expurgar, pode estar ocorrendo entupimento
nas serpentinas de resfriamento, dificultando a compressão ou pode ter ocorrido avaria no
cabeçote de alta pressão e a válvula de retenção esteja permitindo retorno da pressão até o
resfriador.
12
OBSERVAÇÃO:
CUIDADO
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GOVERNADOR DO COMPRESSOR - (PRESSOSTATO)
Os pressostatos são usados nas locomotivas para regular a pressão de ar nos Reservatórios
Principais, entre os limites prefixados, energizando e desenergizando a Válvula Magnética do
Compressor(CMV).Os pressostatos consistem em uma chave elétrica atuada por uma face
sensível à pressão, o qual é atuado por uma mola de carga.
Deve ser ajustado conforme instruções da Ferrovia, normalmente:
- 125 psi ou 8,75 kg/cm² - pressão mínima
- 140 psi ou 9,80 kg/cm² - pressão máxima
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SERPENTINA DE RESFRIAMENTO
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TORNEIRA DE POSICIONAMENTO DO COMPRESSOR EM SOBRECARGA
Essa torneira possui descarga lateral e nos casos de avaria, em que o Compressor não
comprime, esta torneira deve ser fechada. Este procedimento fará com que o Compressor
trabalhe em “sobrecarga”, ou seja, comprimindo direto, sem entrar na condição de “vazio”.
Quando se coloca um Compressor em sobrecarga deve-se observar, rigorosamente, a atuação
da Válvula de Segurança do Reservatório Principal.
Obs: A localização dessas torneiras variam de acordo com os diferentes modelos de
locomotivas.
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VÁLVULA DE SEGURANÇA – (E-7-C)
Descarrega para atmosfera a pressão do Reservatório Principal toda vez que esta se torne
excessiva.
Algumas locomotivas possuem uma válvula de segurança instalada próximo ao Compressor,
calibrada a 175 psi, e outra logo após o Reservatório Principal Nº 1, calibrada a 150 psi.A
calibragem das Válvulas de Segurança depende de instruções da Ferrovia.
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FILTROS
Em uma locomotiva podem ser usados vários tipos de dispositivos para tratamento do ar
comprimido. Dentre eles temos filtros centrífugos, filtros coalescentes e secadores de ar
FILTRO CENTRÍFUGO
Esse filtro geralmente tem um vórtice (redemoinho) pelo qual os detritos são centrifugados e
depositados no fundo da câmara, juntamente com a água condensada pelo resfriamento do ar.
O filtro do sistema de freio está localizado na tubulação após o Reservatório Principal Nº 02,
enquanto o filtro do Sistema Auxiliar (sino, buzina, areeiro, limpador de pára-brisa, etc)
normalmente está instalado após o Reservatório Principal Nº 01.
FILTRO COALESCENTE
Esse tipo de filtro inclui dois elementos: elemento filtrante e elemento coalescente. O elemento
coalescente contém uma substância que provoca a coalescência, isto é, a aglomeração das
gotículas de água. A água é então depositada no fundo da câmara do filtro, sendo expelida
posteriormente através do dreno.
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SECADOR DE AR
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RESERVATÓRIOS
RESERVATÓRIOS PRINCIPAIS
Os Reservatórios Principais são identificados como de Nº 01 e outro de Nº 02.
Finalidade:
Armazenar o ar comprimido e ajudar tanto no resfriamento como na retenção das impurezas e
da água proveniente da condensação, a fim de permitir que o ar limpo e seco abasteça o
sistema de freio.
O sistema de armazenamento de ar comprimido de uma locomotiva pode ser considerado, tão
importante quanto, a capacidade de produção do compressor.
Funções:
Reservatório Principal Nº 1: abastece o Sistema Auxiliar da locomotiva (sino, buzina, areeiro,
limpador de pára-brisas, contatores elétricos, etc).
Observação:
O Reservatório nº 01 pode ser identificado pela presença da válvula de segurança.
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COMPONENTES
Esta torneira possui um orifício de descarga e ao ser fechada, isola o Reservatório Principal e
descarrega totalmente, a pressão do sistema de freio para sua reparação. Caso essa torneira
seja fechada os ponteiros dos manômetros na cabine da locomotiva registrarão pressão zero.
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VÁLVULA DE RETENÇÃO DO RESERVATÓRIO PRINCIPAL Nº 2
Esta válvula também serve para reduzir o tempo de carregamento do sistema de Reservatórios
Principais de uma locomotiva rebocada “MORTA”, permitindo somente o carregamento o
Reservatório Principal Nº 2.
A verificação do perfeito funcionamento da Válvula de Retenção do Reservatório Principal Nº 2
é feita através do TESTE DE FRACIONAMENTO.
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VÁLVULAS DE DRENO AUTOMÁTICO
Instaladas em cada Reservatório Principal das locomotivas, as válvulas de dreno servem para
eliminar a água proveniente da condensação do ar e as impurezas. Os estágios do Governador
do Compressor serão responsáveis, também, pelo controle dos expurgos dos Drenos
automáticos. – (exceto os drenos com purgadores intermitentes)
Toda vez que o Governador do Compressor comandar a Válvula Magnética para o compressor
entrar em vazio, o Dreno Automático descarregará a água e as impurezas dos Reservatórios
Principais. Quando o Governador do Compressor comandar a Válvula Magnética para o
Compressor voltar a comprimir, novamente o Dreno Automático descarregará a água e as
impurezas dos Reservatórios Principais.
A DRENAGEM MANUAL dos Reservatórios Principais e dos Filtros deve ser uma prática
constante, tanto pelos responsáveis pela OPERAÇÃO quanto pelos responsáveis pela
MANUTENÇÃO, pois o dreno automático não consegue eliminar toda a água desses
equipamentos, mesmo funcionando perfeitamente.
A prática de se drenar os Reservatórios Principais minimiza a ocorrência de defeitos no
Equipamento de Freio.A água pode ser considerada “O MAIOR VENENO” para o sistema de
freio pneumático.
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B – VÁLVULA DE DRENO AUTOMÁTICO E MANUAL 580-H
DRENAGEMMANUAL
Gire o punho, algumas voltas, no sentido horário, controlando manualmente o fluxo de saída
do ar.
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ISOLAMENTO
Gire o punho no sentido horário até que ele se fixe na base e a extremidade da haste
desapareça do centro do corpo do punho.
Esta válvula de dreno, também conhecida como “purgador”, possui sistema de regulagem
semelhante ao da válvula de dreno apresentada anteriormente (580-H). Permite ajuste para
funcionamento automático, (girando o punho no sentido anti-horário), drenagem manual ou
isolamento no próprio punho (girando o punho no sentido horário).
Seu funcionamento, no entanto, difere do funcionamento do dreno 580-H, pois seu sistema de
drenagem é acionado de forma constante, enquanto houver pressão de ar nos Reservatórios
Principais.
Em algumas locomotivas esses drenos são instalados tanto nos Reservatórios Principais
quanto nos filtros de ar.
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COMPONENTES NO INTERIOR DA CABINE
MANÔMETROS
Os manômetros são instrumentos destinados a informar as pressões. Ficam localizados na
parte superior do posto de comando. No sistema eletrônico é informado através do IFD e HIM.
TIPOS DE MANÔMETROS
ANALÓGICOS
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DIGITAIS
Os manômetros digitais indicam os valores de pressão diretamente no display. Os valores de
pressão ficam indicados na parte superior esquerda da tela.
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INDICADOR DE FLUXO(FLUXOMETRO)
ANALÓGICO
DIGITAL
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SISTEMA DE FREIO PNEUMÁTICO 26-L
CONJUNTO 26 – C
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CONJUNTO EBV
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1 – Posição de ALÍVIO (ou MARCHA)
Posição localizada na extrema esquerda do quadrante do manipulador. O punho deve ser
mantido nesta posição sempre que o trem estiver em marcha. Nesta posição ocorre o alívio dos
freios e o carregamento do sistema do encanamento geral EG.
Observação:
Nesta posição o sistema não é gradual no alivio dos freios.
Após o final desta aplicação (Serviço Total) só haverá aumento da aplicação dos freios através
da Posição de emergência
4 – Posição de SUPRESSÃO
Posição localizada após a do serviço total. Ela é usada para anular uma aplicação de freiosde
penalidades originada pelo controle de segurança da locomotiva.(CBTC, TWE, ATC, CBL,
Sobrevelocidade e Homem Morto, através do condicionamento da Válvula de Aplicação P-2-A)
Observação:
a) O posicionamento do punho em supressão causa uma aplicação de serviço Total
b) As penalidades oriundas dos equipamentos de sinalização (ATC, CBL e CBTC), só será
suprimida condicionada a velocidade de 0 km/h.
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5 – Posição de PUNHO-FORA
6 – Posição de EMERGÊNCIA
Observação:
Emergência na composição também pode ser causado por outros fatores tais como :
a) Acionamento da válvula de emergência localizada na cabina do maquinista
b) Fracionamento da mangueira do encanamento geral ( EG)
c) Emergência pelo MFA no CCBII, a comunicação do cano 12 para a atmosfera é feita de forma
mecânica, garantindo assim a aplicação de freio de emergência mesmo se a EPCU ou EBV
estiverem sem energia elétrica, mantendo uma característica de falha segura.
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MANIPULADOR DE FREIO INDEPENDENTE SA-26 e EBV
ALÍVIO ou MARCHA
ZONA DE APLICAÇÃO
Aplica GRADUALMENTE os freios da locomotiva, com uma pressão que será tanto maior
quanto mais se avançar o punho nesta ZONA DE APLICAÇÃO.
Voltando-se o punho na ZONA DE APLICAÇÃO obtém-se o ALÍVIO GRADUAL dos freios da
locomotiva.
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VÁLVULA REGULADORA
VÁLVULA MU-2A
Serve para condicionar a locomotiva para operar em comando múltiplo com locomotivas
equipadas com Sistema 26-L ou outros Sistemas diferentes.
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A Válvula MU-2A possui 03 (três) posições:
1 - COMANDANTE ou MORTA:
Posição usada sempre que a locomotiva trafegar “ESCOTEIRA”, ou comandando um trem, ou
ainda como líder de um grupo de locomotivas em comando múltiplo.
A Válvula MU-2A deve ser deixada também nesta posição se a locomotiva estiver trafegando
“MORTA” em uma Composição, isto é, sem tração, e apenas com o Encanamento Geral ligado.
2 - COMANDADA 06 ou 26:
Esta posição é usada para preparar a locomotiva para operar em comando múltiplo, na
condição de comandada, por outra locomotiva dotada de Equipamento 6-SL ou 26-L.
3 - COMANDADA 24-RL:
Esta posição não é utilizada em nossa ferrovia e não aprece no OBC
Observação:
Válvula Seletora F-1 é controlada pela válvula MU-2A
VÁLVULA RELÉ
Quando acionada, provoca uma queda brusca de pressão Encanamento Geral, provocando
uma Aplicação de Emergência na locomotiva ou no trem.
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COMPARTIMENTO DE VÁLVULAS 26 L ( Mecânico)
A Válvula de Controle 26-F e o BPCP serve para controlar, de acordo com as posições do
Manipulador de Freio Automático, o CARREGAMENTO, a APLICAÇÃO e o ALÍVIO dos freios
da locomotiva.
1 Válvula de Controle 26 - F
2 Coletor de Pó com Torneira
3 Válvula Relé J - 1
4 Válvula Relé J - 1.6 - 16
5 Válvula Relayair HB - 5D
6 Válvula Seletora F - 1
7 Válvula de Aplicação P-2-A
8 Válvula Piloto Interruptora de Carregamento A - 1
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1- VÁLVULA DE CONTROLE 26-F
PARTE DE SERVIÇO:
Responsável pelas três funções básicasde todas as Válvulas de Controle: CARREGAMENTO,
APLICAÇÃO e ALÍVIO.
As funções de Carregamento e Alívio são realizadas simultaneamente.
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2. COLETOR DE PÓ COM TORNEIRA
Quando as locomotivas são equipadas com Válvulas Relé do tipo Diferencial – Relé J-1.6-16,
por exemplo – a Válvula “Relayair” HB-5D evita que as aplicações realizadas pelo
Manipulador de Freio Automático sejam multiplicadas nas locomotivas COMANDADAS.
Permite, também, que as aplicações realizadas pelo Manipulador Independente sejam
multiplicadas através da ativação da segunda câmara da Válvula Relé J-1.6-16.
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6.VÁLVULA SELETORA F-1
42
7 - VÁLVULA DE APLICAÇÃO P-2-A
Observação:
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Interrompe o abastecimento do encanamento de carregamento do Reservatório Equilibrante,
isolando o Manipulador de Freio Automático;
Observação:
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8. VÁLVULA PILOTO INTERRUPTORA DE CARREGAMENTO A – 1
Observação:
Caso esta válvula venha a apresentar defeito o qual impeça o carregamento e a reposição da
chave PCS, deverá ser isolado o sistema através da torneira do Reservatório Principal Nº 2, o
qual fará a drenagem do sistema, podendo ser uma solução do problema apresentado.
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VÁLVULAS DE DESCARGA KM e “N.º 8
Quando ocorre uma queda brusca de pressão no Encanamento Geral (em ritmo de aplicação
de emergência), o ar da câmara não consegue fluir no mesmo ritmo para o Encanamento
Geral. Isto cria um diferencial de pressão através das duas faces do diafragma. Este diferencial
de pressão irá abrir a Válvula de Descarga, e mantê-la aberta, acelerando a descarga do
Encanamento Geral para a atmosfera, a fim de garantir a aplicação de emergência.
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CHAVES ELETROPNEUMÁTICAS PCS
É acionado através da válvula P2-A podendo ser pelo sistema de vigilância Homem-Morto,
Sobrevelocidade, TWE, CBTC ou, ainda, nas aplicações de EMERGÊNCIA devidas ou
indevidas, tendo a seguinte função:
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DISPOSITIVO DE LOCOMOTIVA MORTA
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Colocação de Locomotiva Morta em todos os modelos de locomotivas
Regras Gerais:
1. Antes de posicionar uma locomotiva como Morta, garantir que a mesma esteja engatada em
uma locomotiva ligada e com os freios aplicados.
2. Garantir o desligamento do Motor diesel
3. Garantir que os reservatórios 1 e 2 estejam 100% drenados
4. Não conectar nenhuma outra mangueira, além da mangueira do EG, nem as tomadas de
jumper entre as locomotivas.
5. Para que uma locomotiva seja rebocada na condição de “Morta”, nenhum dos seus truques
poderá estar isolado.
6. Não efetuar o acoplamento das mangueiras do EG entre as locomotivas antes de iniciar o
procedimento.
CILINDRO DE FREIO
Quanto maior a pressão nos Cilindros de Freio, maior será o esforço de frenagem.
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CURSO DO PISTÃO DO CILINDRO DE FREIO
O curso do pistão do Cilindro de Freio deve propiciar folga entre as sapatas de freio e as rodas
quando os freios estiverem aliviados e manter a pressão de regulagem das sapatas contra as
rodas quando os freios estiverem aplicados.
TIPOS DE
CILINDROS IDENTIFICAÇÃO DO TIPO DO CILINDRO:
DE FREIO CURS
PARA O O primeiro número identifica o DIÂMETRO do
LOCOMOTIVA Cilindro de Freio e o segundo número identifica
S o CURSO MÁXIMO de saída do Pistão do
3/4" a Cilindro de Freio.
12” x 4”
1”
2 1/2" -Exemplo: CILINDRO DE FREIO 9” x 8”
9” x 8”
a 3”
3 1/2” Diâmetro = 9” / Curso Máximo do Pistão = 8”
6” x 8”
a 4”
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CRIAÇÃO DE PRESSÃO NO CILINDRO DE FREIO DA LOCOMOTIVA
Podemos ver o pistão (abaixo) o qual se move dentro do cilindro. Quando não há pressão de
ar o pistão permanece fixo em sua posição pela força da mola de retorno e a sapata é mantida
afastada da roda. Um copo gaxeta é montado sobre o pistão para evitar vazamentos
53
A utilização de Válvulas Relés do tipo “J” - multiplicadoras, aumentam essa pressão no Cilindro
de Freio das locomotivas conforme abaixo:
J-1.4-14: Aumentam em 40% =>45 psi x 40% =63 psi no Cilindro de Freio;
J-1.6-16: Aumentam em 60%=>45 psi x 60% =72 psi no Cilindro de Freio, etc
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SAPATAS
É o componente que recebe o esforço gerado pelo cilindro de Freio através da Timoneria.
O atrito produzido entre a sapata e a roda faz com que esta gire com dificuldade produzindo,
por esta razão, um esforço entre a roda e o trilho que vai retardar ou neutralizar o movimento
do trem.
TIPOS DE SAPATA
FENÓLICAS
FERRO FUNDIDO
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TORNEIRAS DE ISOLAMENTO DO TRUQUE
Instaladas, uma em cada truque, tem a função de impedir a atuação dos freios da locomotiva
quando fechadas. Caso o freio da locomotiva esteja aplicado, este será aliviado imediatamente
no momento do fechamento da torneira.
Observação:
Quando a torneira do TRUQUE DIANTEIRO da locomotiva estiver fechada NÃO HAVERÁ
INDICAÇÃO DE PRESSÃO no manômetro do cilindro de freio na cabine da locomotiva. Assim,
será possível saber que o truque está isolado.
Se a torneira do TRUQUE TRASEIRO da locomotiva estiver fechada HAVERÁ INDICAÇÃO DE
PRESSÃO no cilindro de freio da locomotiva. Assim, não é possível saber que o truque está
isolado.
Cuidado:
Quando for retirar uma locomotiva da oficina deve-se verificar se o freio está atuando através da
observação do pistão do cilindro de freio.
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ENCANAMENTOS DO SISTEMA DE AR (ACOPLAMENTOS)
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1 - ENCANAMENTO GERAL
2 - ENCANAMENTO ATUANTE
Utilizando o encanamento atuante, quando o motor diesel estiver desligado por economia de
combustível em trens, além de se aplicar alivio rápido é possível utilizar o freio eletrônico
(CCBII) desenergizado. Assim, não será necessário manter a chave-faca de bateria fechada
após o desligamento do motor diesel.
Quando se usa o encanamento atuante, e com a válvula MU-2A na posição de comandada 24-
26, o encanamento equilibrante dos cilindros passa a ser encanamento de aplicação e alívio do
freio independente, porque as de freio automático são originadas em cada locomotiva
individualmente.
Quando a locomotiva não tem o encanamento atuante, tanto as aplicações do freio automático
como do independente são geradas na locomotiva comandante e transferidas às comandadas
pelo encanamento equilibrante dos cilindros de freio, através da válvula seletora F-1
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3 - ENCANAMENTO EQUILIBRANTE DOS RESERVÁTÓRIOS PRINCIPAIS
Havendo ruptura das mangueiras, a Válvula Seletora F-1 é acionada pela despressurização
deste encanamento, restabelecendo a comunicação entre a Válvula de Controle e a Válvula
Relé J-1, permitindo a aplicação do freio dessa locomotiva.
Sua função é transferir a pressão de aplicação e alívio dos freios da locomotiva comandante
para as locomotivas comandadas ou rebocadas.
Observações:
B) Deve-se ser conferida e garantida a abertura de todas as torneiras dos encanamentos
acoplados.
C) O encanamento atuante só esta em funcionamento nas locomotivas modelos GE C-44 e
AC-44
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MANGUEIRAS DE AR
As mangueiras dos Areeiros devem estar fixadas nos respectivos ejetores de areia.
Observações:
a) O acoplamento das mangueiras deve ser feito com o máximo de cuidado para se evitar
acidentes.
b) A vedação de ar de uma mangueira para outra é feita através de uma Junta de borracha
instalado no bocal (Junta de Vedação)
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TIPOS DE TORNEIRAS DO ENCANAMENTO GERAL
Instalada uma em cada cabeceira dos vagõese OU locomotivas, serve para dar passagem ou
bloquear a passagem do ar no encanamento geral.
Possui duas posições:
Para movimentar o punho é necessário levantá-lo primeiro, por este ser auto-travador,
ficando assim, assegurada a impossibilidade da torneiraabrir ou fechar acidentalmente.
As torneiras retas de 1. ¼” são instaladas uma em cada extremidade dos vagões de carga tipo
GDT, que possuem descarregamento em Car-Dumper e operam com mangueira de 34”.
61
Observação:
A torneira do Encanamento Geral não deve ser aberta e fechada com o intuito de
verificar a pressão do ar ou na tentativa de realizar maior aperto nos freios na
composição.
Se a torneira do Encanamento Geral for aberta não se deve fechá-la enquanto estiver
ocorrendo o fluxo de ar para a atmosfera, pois isso pode ocasionar um alívio indesejado
dos freios da composição.
São utilizadas nos comandos múltiplos para permitir a passagem de ar entre Locomotivas
comandantes e comandadas.
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JUNTA DE VEDAÇÃO
Utilizada nos bocais das mangueiras para acoplamentos entre as mesmas garantindo a
vedação da passagem de ar no interior destas.
FREIO MANUAL
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• FREIO DE ESTACIONAMENTO MECÂNICO
Observação:
Algumas locomotivas GE possuem os cilindros de freio instalados entre os rodeiros, conforme
figura abaixo. Alguns desses cilindros são móveis. Durante o acionamento dos freios, os
pistões dos Cilindros de Freio se movimentam e as sapatas instaladas na frente dos Cilindros
de Freios se apoiam nas rodas, movimentando o cilindro para trás, até que as sapatas da parte
traseira do cilindro também se encoste à roda.
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ACIONAMENTO DA VÁLVULA DE ALÍVIO FREIO MANUALMENTE
Para acionamento do Freio Manual, o ar contido no Cilindro de Freio móvel deve ser retirado
através da Válvula de Alívio do Cilindro de Freio.
Quando o freio manual é acionado, a corrente movimenta o suporte de acionamento da válvula
de alívio do cilindro do cilindro de freio para cima, fazendo com que o ar do cilindro seja
enviado para a atmosfera.
Nesse momento, o volante do Freio Manual ficará livre novamente, permitindo que sejam
dadas, aproximadamente 07 a 08 voltas no volante.
Se a Válvula de Alívio não liberar o ar para a atmosfera através do acionamento do suporte e
da corrente, o alívio dessa válvula deve ser feito manualmente, e novamente o volante deverá
ser girado de 7 a 8 voltas, pois se isso não for feito, o Freio Manual não terá eficiência.
65
MÓDULOS DE INTERFACE DOS MÓDULOS ELETRÔNICOS
A interface primária homem – máquina com o Sistema Eletrônico de Freio é o OIM – MÓDULO
DE INTERFACE DO OPERADOR.
Ele contém duas telas plano-luminescentes monocromáticas, na cor âmbar, que mostram
informações sobre Potência Distribuída e Sistema Eletrônico de Freio.
O sistema é controlado por dois grupos de oito teclas iluminadas no painel frontal, abaixo de
cada tela. Botões com setas para cima e para baixo entre os grupos de funções da botoeira
para controlar a luminosidade das duas telas, e um interruptor liga/desliga localizado no painel
traseiro.
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IFD – TELA DE FUNÇÕES INTEGRADAS
As Telas de Funções Integradas (IFD’s) são idênticas. Possui iluminação traseira, telas de
cristal líquido em cores (LCD) com até oito teclas de funções dispostas horizontalmente abaixo
da tela. As cores da tela foram escolhidas para chamar a atenção do operador:
Além disso, mais que cinco minutos de inatividade do operador (nas locomotivas comandadas),
fará com que ambos os “displays” entrem em modo de proteção de telas (screen saver).
Comprimindo-se qualquer tecla do “display” ou a botoeira de reconhecimento do alertor, irá
restabelecer a condição normal das telas.
Também, se o sensor de temperatura do IFD detectar uma temperatura superior a 38°C, o
sistema de controle faz com que seja ligado o Ar Condicionado, para refrigerar a cabine. A
mensagem “Cabine Muito Quente-Controle de Temperatura Ativado” aparecerá nas telas dos
IFD,s
Se uma das barras analógicas mudar de cor indicando um alarme ou uma condição fora dos
limites, a faixa ao redor da indicação digital correspondente fica amarela. Quando qualquer um
dos compos contiver “***”, é sinal de que a linha de comunicação está interrompida.
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SMART DISPLAY (SDIS) – Tela Inteligente
O Smart Displays (SDIS) fornece ao operador uma interface com sistema de controle da
locomotiva. As informações podem ser introduzidas no sistema de controle da locomotiva,
assim como monitoradas por meio do SDIS.
Há dois Smart Displays (SDIS) para controle do operador. As telas de visualização SDIS são
telas de cristal líquido idênticas, iluminadas.
Na ativação, o Smart Display (SDIS) da direita exibe por padrão o Mostrador do Funcionamento
da Locomotiva - (LOD) e o SDIS da esquerda exibe a Interface da Máquina Humana (HMI).
A primeira linha contém oito teclas de função (F1 a F8), a tecla de função MENU e a tecla
de função HELP e a segunda linha contém dez teclas de função numéricas (0 a 9). As
teclas de função que controlam o brilho da tela também estão incluídas à esquerda.
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PROCEDIMENTO PARA AJUSTE SISTEMA DE F. ELETRÔNICO–OIM
ATENÇAO:
Sempre que ligar o freio eletrônico, a locomotiva manterá o ÚLTIMO COMANDO.
Cada vez que o sistema LOCOTROL Eletronic Brake (LEB) é energizado, as telas GE
HARRIS são mostradas no OIM por aproximadamente 5 seg, e os parâmetros de configuração
atuais são apresentados na TELA ESQUERDA do OIM.
69
O OIM entenderá que a configuração atual está correta e moverá para a TELA INICIAL LEB,
caso as teclas “SIM ou NÃO” não sejam pressionadas num prazo de 10 seg.
A configuração não poderá ser alterada, uma vez que a tela inicial LEB seja mostrada.
70
PROCEDIMENTO PARA AJUSTE SISTEMA DE FREIO ELETRÔNICO - IFD
LOCOMOTIVA GE C44-EMi
AO LIGAR A LOCOMOTIVA:
2. Observar nas telas do IFD (Tela de Funções Integradas) , uma mensagem Ligar
Penalidade,
- A PCS estará aberta
3. Posicionar o Manipulador de Freio Automático em Supressão, aguardando 10
segundos;
4. Ao apagar a mensagem na tela, retornar Manipulador de Freio Automático para ALÍVIO,
carregando o sistema;
IFD -TELA DE FUNÇÕES INTEGRADAS-(Tela Inicial)
71
FUNÇÕES DA TELA DE FUNÇÕES INTEGRADAS (IFD)
INDICAÇÃO FUNÇÃO
72
Indica a pressão do Encanamento Geral do trem para o último vagão se
o dispositivo de Fim do Trem (EOT) estiver instalado. A borda e o
número digital ficam vermelhos a pressões inferiores a 45 psi. O
Cauda
intervalo para este marcador digital é de 0 a 200 psi. Se o alarme
“COMUM EOT” estiver ativo, ou se for perdida a comunicação entre o
IFC e o EOT, ou se o EOT for DESATIVADO, o número apresentará a
leitura “***”.
73
Este marcador de status branco indica se a função Freio Independente
Freio Indep
está na posição “Líder” ou “Comandada”. Quando está na posição
“Comandada”, o marcador fica amarelo.
74
A parte digital do velocímetro registra a velocidade da locomotiva em
KPH com um modo de alarme definido para velocidades superiores a
113 KPH (independentemente da velocidade máxima definida para a
via) - o gráfico fica amarelo no modo de alarme. A parte digital é
apresentada em duas escalas – a escala LO, que efetua leituras entre 0
a 9,9 KPH em segmentos de 0,1 KPH e a escala HI, que efetua leituras
Velocímetro entre 10 a 199 KPH em segmentos de 1 KPH. A parte analógica do
velocímetro efetua o registro sob a forma de um gráfico com uma escala
de 0 a 199 KPH. Os números ficarão amarelos no modo de alarme.
OBSERVAÇÃO: Quando a velocidade da locomotiva começa a
aumentar a partir do zero, a escala de leitura digital passará de LO a HI
aos 10 KPH. Quando a velocidade da locomotiva sofre redução até o
zero, a escala de leitura digital passará de HI a LO aos 8 KPH.
O contador da distância exibe a distância percorrida até 99.999 metros
com base nas informações do tacômetro do motor número dois. A
contagem é bidirecional (contagem crescente quando a locomotiva
avança; contagem decrescente quando efetua ré), exceto quando
Distância ultrapassa o zero, iniciando novamente contagem crescente. Use as
teclas de função (CONTAGEM CRESCENTE, CONTAGEM
DESCRESC, ZERAR CONTADOR, AJUSTAR CONTADOR e
RETOMAR ÚLTIMO AJUSTE) para controlar o funcionamento do
contador.
75
Este marcador de status indica a atual posição da alavanca Combinada
(Acelerador ou Frenagem). Na partida, as indicações em VERDE podem
AlavComb
ser: “Desligado”, “Marcha lenta” ou “N1” a “N8”. Na frenagem, as
indicações em AMARELO podem ser: “Desligado”, “Preparação” ou “B1”
a “B8”.
OBSERVAÇÃO:
Quando em Tração Múltipla, caso tenha alguma das locomotivas com a alavanca REVERSORA
FORA DO CENTRO, NÃO CONSEGUIREMOS executar a mudança de comando para
Comandada.
Caso NÃO esteja na TELA INICIAL, pressionar F8 . - Sair, retornando à TELA INICIAL;
76
PROCEDIMENTO PARA AJUSTE SISTEMA DE FREIO ELETRÔNICO - SDIS
LOCOMOTIVA GE AC 44- i
77
Observação
Para carregamento do sistema de Freio a ar mais rápido, posicionar a ALAVANCA
REVERSORA no CENTRO, colocando a ALAVANCA COMBINADORA apenas no 1º PONTO.
Quando em Tração Múltipla, caso tenha alguma das locomotivas com a ALAVANCA
REVERSORA FORA DO CENTRO, NÃO CONSEGUIREMOS executar a mudança de
comando de Líder para Comandada.
Sempre que for executar qualquer mudança de comando, procure sempre observar as
pressões nas telas do SDIS.
ATENÇÃO:
Caso as telas do SDIS estejam fechadas, basta apenas apertar a tecla F8. Que o monitor
abre as telas.
(SDIS) - SMART DISPLAY - (Tela Inteligente)
78
FUNÇÕES DA SMART DISPLAY - (SDIS) - (Tela Inteligente)
INDICAÇÃO FUNÇÃO
Indica a pressão do Reservatório Equilibrante. A faixa desse
marcador digital é de 0 a 255 psi. Uma leitura digital de "- - -" indica
ER um valor inválido do transdutor correspondente e "***"indica que o
EAB não está se comunicando com o Sistema de Controle.
Indica a pressão do Encanamento Geral da locomotiva. A faixa desse
marcador digital é de 0 a 255 psi. Uma leitura digital de "- - -" indica
BP
um valor inválido do transdutor correspondente e "***"indica que o
EAB não está se comunicando com o Sistema de Controle.
Indica pressão do Cilindro de Freio. A faixa desse marcador digital é
de 0 a 255 psi. Uma leitura digital de "- - -" indica um valor inválido do
transdutor correspondente e "***" indica que o EAB não está se
BC comunicando com o Sistema de Controle.
O amarelo do plano de fundo pisca se a velocidade da locomotiva for
maior do que 16 km/h e a pressão do Cilindro do Freio estiver
superior a 3psi.
Indica a pressão do Reservatório Principal. A faixa desse marcador
digital é de 0 a 255 psi. Uma leitura digital de "- - -" indica um
valor inválido do transdutor correspondente e "***" indica que o EAB
Principal
não está se comunicando com o Sistema de Controle.
Em pressões abaixo da pressão da válvula de alimentação ±15 psi, a
moldura e o número digital ficam vermelhos e piscam.
Indica a pressão do Encanamento Geral no último vagão (se o
monitor EOT estiver instalado) em libras por polegada quadrada (psi).
A faixa desse marcador digital é de 0 a 255 psi. Uma leitura digital de
"***" indica que o alarme EOT COMM está ativo, o EOT está
Traseiro
desligado ou a comunicação entre o Sistema de Controle e o EOT foi
perdida. O plano de fundo torna-se vermelho e pisca por 10
segundos, então retoma a estabilidade, em pressões abaixo de 45
psi.
79
Indica o fluxo de ar nos tubos do freio. A faixa desse marcador digital
é de 0 a 200 cfm – Pés Cúbicos por Minuto (0 a 5.664 litros/min.)
Fluxo Uma leitura digital de "- - -" indica um valor inválido do transdutor
correspondente e "***" indica que o EAB não está se comunicando
como Sistema de Controle.
As pressões RE e BP são também apresentadas na forma de gráfico
de barras. O intervalo (escala completa) é de 40 a120 psi para os
gráficos de barras. A cor da barra é azul. A seta no gráfico de barra
GRÁFICO DE
superior indica o ajuste de pressão da válvula reguladora do
BARRAS
Reservatório Equilibrante em psi. A seta no gráfico de barra inferior
indica a pressão máxima no EG após alívio do Freio Automático. As
barras estarão vazias se forem recebidos dados inválidos
A parte digital do velocímetro registra a velocidade da locomotiva em
quilômetros por hora (km/h). A parte digital é exibida em três escalas:
• Escala BAIXA — Lê de 0 a 4,99 em 0,01 segmentos.
• Escala MÉDIA — Lê de 5 a 9,9 em 0,1 segmentos.
• Escala ALTA — Lê de 10 a 120 km/h em 1 km/h segmentos. A parte
analógica do velocímetro grava como gráfico com uma escala de 0 a
Velocímetro
120 km/h.
A borda, números e junções no gráfico do velocímetro são
AMARELOS para o limite de velocidade em aviso de ultrapassagem e
em VERMELHO acima do limite de ultrapassagem. Valores de
ponteiros ou digitais mudarão de cor para corresponder a esses
limites.
81
- EM – (ESTADO DE EMERGÊNCIA/EOT BIDIRECIONAL) Indica o
estado de comunicação do EOT Bidirecional. A mensagem exibida
será “Ativada”, “Desativada”, “- - -” (Comunicação Inválida), ou “***”
(Comunicação Perdida).
Este marcador de status branco indica se a função Freio
Freio Indep Independente está na posição “Líder” ou “Comandada”. Quando está
na posição “Comandada”, o marcador fica amarelo.
Este marcador de status branco indica se a função Freio Automático
Freio Auto está na posição “Carga” ou “Fora”. Quando está na posição “Fora”, o
marcador fica amarelo.
Esse marcador indica o estado da Potência Distribuída (DP) de
acordo com a configuração da locomotiva. As indicações incluem:
DP "Comandada" ou "Remota". O marcador de estado da potência
distribuída estará visível somente após a função da potência
distribuída ter sido ativada por meio da tela de sessão remota DP.
82
COMANDOS DE LOCOMOTIVAS:
83
FORMAÇÃO DE TRAÇÃO MÚLTIPLA
REGRAS GERAIS:
Atenção:
• Não será possível executar a troca de comando em locomotivas AC44MIL e C44MIL, caso a
alavanca reversora de qualquer uma das locomotivas comandadas estiver posicionada para
frente ou ré.
• As torneiras do Encanamento Geral devem ser abertas lentamente para se evitar a
emergência indevida.
• Engatar as tomadas de "jumper".
• Checar o perfeito funcionamento com os testes inerentes: MOF
84
TESTE de APLICAÇÃO de FREIOS pelo MFA
Para a execução deste teste deve-se garantir que as locomotivas não se movimentarão devido
ao alívio dos freios. Ou se movimentem o mínimo possível e com toda a segurança. O objetivo
deste teste é verificar se todas as locomotivas comandadas estão obedecendo aos comandos
de aplicação e alívio dos freios através do MFA.
1. Mova o MFI para ALÍVIO.
2. Quando os freios tiverem aliviados em todas as locomotivas, faça uma redução mínima pelo
MFA.
3. Verificar se os freios em todas as locomotivas foram aplicados.
4. Mover o MFA para ALÍVIO.
5. Verificar se os freios em todas as locomotivas foram aliviados.
6. Mover o MFI para Serviço Total.
O teste será considerado como satisfatório quando todas as locomotivas comandadas
obedecerem ao comando de aplicação e alívio de freios pelo MFA da locomotiva comandante.
Casocontrário, vistoriar os acoplamentos das mangueiras de ar e as configurações do sistema
de freios, corrigir possível falha e refazer o teste, caso não seja resolvido contactar a Rádio
Manutenção
Teste que visa verificar o funcionamento do alívio rápido dos freios da locomotiva.
85
TROCA DE COMANDO NA CABINA DA LOCOMOTIVA COMANDANTE
Atenção:
•Todos os comandos inerentes a esta condição (comandante) já deverão estar prontos
• Esta condição se aplica tanto para troca de comando da locomotiva como para troca em
tração múltipla
• Sempre manter uma locomotiva como comandante durante a troca de comando.
LOCOMOTIVAS COM SISTEMA 26 – L MECÂNICO
1º - Posicionar a Chave Reversora na posição CENTRO, retirando-a.
2º - Fazer uma aplicação de freio pelo MFA (15 PSI) ou uma aplicação suficiente para manter
as locomotivas paradas
3º - Aguardar o término desta aplicação
4º - Posicionar a Válvula Interruptora do MFA para OUT
5º - Posicionar a Válvula MU-2A para COMANDADA
6º - Posicionar o MFA para posição de PUNHO FORA
7º - Posicionar o MFI para posição de ALÍVIO
Observação:
Se a Alavanca Reversora for virada para frente ou a ré após colocarmos a locomotiva no modo
COMANDADA ela muda para FORA - LÍDER, sendo necessário refazer os comandos.
Atenção:
88
Procedimento para EQUALIZAR:
2º - Mova o MFA para Zona de Aplicação até que a pressão do Reservatório Equilibrante se
iguale com a do Encanamento Geral (Normalmente em 75 PSI)
3º- Posicionar a Válvula Interruptora do MFA para posição IN (Mecânicas) ou opção CARGA
(Eletrônicas)
Quando for circular, posicionar o MFA para ALÍVIO e seguir as demais instruções de
movimentação de trens.
Quando for circular, posicionar o MFA para ALÍVIO e seguir as demais instruções de
movimentação de trens.
91
RECEBIMENTO DE NOVO COMANDO
Ao receber nova locomotiva na Tração Múltipla devemos estar seguros de que todo o trem
esteja com os freios aplicados e parado; para que isto ocorra com segurança agiremos da
seguinte forma:
92
POSICIONAMENTO DO COMANDO NO TREM
EQUALIZAÇÃO:
1º- Colocar o MFA da NOVA LOCOMOTIVA para posição de ALÍVIO e esperar a pressão do
Reservatório Equilibrante atingir 90 PSI
2º- Mova o MFA para Zona de Aplicação até que a pressão do Reservatório Equilibrante se
iguale com a do Encanamento Geral (Normalmente em 75 PSI) ou à pressão mostrada nos
manômetros
3º- Posicionar a Válvula Interruptora do MFA para posição IN (Mecânicas) ou opção CARGA
(Eletrônicas)
O sistema estará EQUALIZADO (mantido a mesma aplicação anterior)
• Quando for circular, posicionar o MFA para ALÍVIO e seguir as demais instruções de
movimentação de trens.
93
RETIRADA DE UMA LOCOMOTIVA COMANDANTE DO TREM
Após ter feito esta preparação na locomotiva comandante do trem, proceder da seguinte forma
para novo comando no trem na locomotiva que estará COMANDADA
94
EQUALIZAÇÃO:
1º- Posicionar o MFA para posição de ALÍVIO e esperar a pressão do Reservatório Equilibrante
atingir 90 PSI
2º- Mover o MFA para Zona de Aplicação até que a pressão do Reservatório Equilibrante se
iguale com a do Encanamento Geral (Normalmente em 75 PSI) ou à pressão mostrada nos
manômetros
3º- Posicionar a Válvula Interruptora do MFA para posição IN (Mecânicas) ou opção CARGA
(Eletrônicas)
• Voltar para a locomotiva que era COMANDANTE anteriormente e prosseguir com a retirada
da mesma, procedendo da seguinte forma:
1º - Fazer a EQUALIZAÇÃO
• Locomotiva estará posicionada como COMANDANTE
2º - Fazer o encolhimento para abertura dos engates entre locomotiva a ser retirada e a do
novo comando do trem.
3º - Movimentar à frente a locomotiva a ser retirada para separação dos engates e
desacoplamentos das mangueiras por ESTOURO ou promover o corte Manualmente de
acordo procedimento especifico ou alguma outra necessidade
4º - Colocar as mangueiras dos Encanamentos e a tomada Jumper nos seus devidos
Engates Cegos e Bocal em ambas locomotivas
95
COMO AJUSTAR A PRESSÃO DO RESERVATÓRIO EQUILIBRANTE - (GE AC 44-i)
96
COMO AJUSTAR A PRESSÃO DO RESERVATÓRIO EQUILIBRANTE - TELA OIM
Observação:
Fazer esse ajuste somente quando a pressão do Reservatório Equilibrante estiver abaixo de 89
psi ou acima de 91 psi
97
TESTES
TESTE DE VAZAMENTO DE AR NA LOCOMOTIVA
CONCLUSÕES:
• Caso o vazamento no ENCANAMENTO GERAL seja superior a 05 (cinco) PSI, a Locomotiva
não poderá seguir no trem.
• Se a pressão no RESERVATÓRIO EQUILIBRANTE não se mantiver constante em 75
(setenta e cinco) PSI a locomotiva poderá ser COMANDADA.
Observação :
Desfazer o teste equalizando o sistema e posicionando a Válvula Interruptora do Manipulador
de Freio Automático (MFA) para IN ou CARGA
Quando for circular, posicionar o MFA para ALÍVIO e seguir as demais instruções de
movimentação de trens.
98
COMO EXECUTAR O TESTE DE VAZAMENTO – SDIS (GE AC 44-i)
CONCLUSÕES:
Observação :
99
COMO EXECUTAR O TESTE DE VAZAMENTO – IFD (GE C 44-EMi)
CONCLUSÕES:
Observação :
Desfazer o teste equalizando o sistema e posicionando para CARGA / LÍDER
Quando for circular, posicionar o MFA para ALÍVIO e seguir as demais instruções de
movimentação de trens.
100
COMO REALIZAR O TESTE DE VAZAMENTO - OIM (GEs COM ESTE MÓDULO )
CONCLUSÕES:
• Caso o vazamento no ENCANAMENTO GERAL seja superior a 05(cinco) PSI, a locomotiva
não poderá seguir no trem.
• Se a pressão no RESERVATÓRIO EQUILIBRANTE não se mantiver constante em 75
(setenta e cinco) PSI a locomotiva poderá ser COMANDADA.
Observação :
Desfazer o teste equalizando o sistema e posicionando para CARGA / LÍDER
Quando for circular, posicionar o MFA para ALÍVIO e seguir as demais instruções de
movimentação de trens.
101
TESTE DE CONTINUIDADE
Este teste tem por objetivo verificar a continuidade do fluxo de ar desde a locomotiva
comandante até o último vagão da composição.
Para a execução do teste são necessários um Maquinista no comando e outro colaborador
habilitado, na cauda do trem.
O tempo de acionamento do pistão do vagão cauda não poderá exceder a 08 segundos em
trens de minério padrão( 134 Vagões)
TABELA DE VELOCIDADE DO AR EM APLICAÇÕES DE FREIO
Cálculo m/s
Serviço AB 150
ABDW-DB60 180
283
Caso o tempo de atuação dos freios do vagão cauda exceda há 12 segundos, vistoriar a
composição a fim de detectar possível restrição ao fluxo de ar no Encanamento Geral.
102
TESTE DE FRACIONAMENTO ENTRE LOCOMOTIVAS - W
Este teste tem por objetivo verificar o perfeito funcionamento do sistema de freio pneumático
da ÚLTIMA LOCOMOTIVA COMANDADA de um “W”, em caso de fracionamento.
ATENÇÃO:
1ª Após a locomotiva escoteira ser acoplada na cauda do TREM W, deverá ser garantido
que todas as torneiras dos encanamentos GERAL (EG) PRINCIPAL (RP) CILINDRO DE FREIO
(CF) ATUANTE (AT) estejam abertas, no caso de esquecimento de abertura de qualquer uma das
OITO (8) torneiras caso haja um fracionamento os freios não funcionarão mesmo com a garantia
do teste abaixo.
3ª Em caso de falha por não aplicação ou manutenção da aplicação do freio pelo tempo
mínimo estipulado (8 minutos), esta locomotiva não poderá ser posicionada na extremidade de
TRENS W como COMANDADA (CAUDA)
103
h- Abrir a torneira do Encanamento Geral (EG), (a pressão irá a zero e o freio deverá
atuar - aplicar)
CONCLUSÃO:
Observação:
Este teste tem por objetivo verificar o perfeito funcionamento e atuação deste dispositivo na
locomotiva comandante. Se a locomotiva possuir um sistema de homem morto redundante (com
circuitos 1 e 2), caso um dos circuitos não funcione adequadamente, deve-se realizar o teste no
outro circuito e, estando este funcionando corretamente, prosseguir com a locomotiva. Nas
locomotivas que possuírem apenas um circuito de homem morto e este não estiver funcionando
adequadamente, a locomotiva não poderá seguir no trem como comandante, salvo nos casos
previstos no ROF.
104
O Maquinista deve garantir que o MFA permaneça na posição “Alívio” antes de iniciar a
movimentação da locomotiva.
O teste será considerado como satisfatório quando ocorrer uma aplicação de penalidade
seguida da aplicação total dos freios, indicada pela queda de pressão do RE e do EG.
2. Fazer uma aplicação de freio pelo MFA, o suficiente para manter o trem parado.
7. Observar a queda de pressão no EG. Deverá ocorrer uma aplicação de SERVIÇO TOTAL
8. Mover o MFA para a posição “Supressão” até que o ar pare de fluir para a atmosfera.
ATENÇÃO :
105
a) QUALQUER AÇÃO POR PARTE DO OPERADOR NO SENTIDO DE IMPEDIR A AÇÃO
DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA SERÁ CONSIDERADA FALTA GRAVÍSSIMA,
SUJEITANDO O TRANSGRESSOR ÀS SANÇÕES DISCIPLINARES CABÍVEIS.
7. Mover o MFA para a posição “Supressão” até que a indicação da chave PCS apague.
106
TESTE DE MARCHA
Este teste tem por objetivo verificar a eficiência da frenagem de um trem em movimento.
3. Em todos os trens carregados que partem de FJC, quando não tiveram auxílio de cauda.
4. Em todos os trens carregados que partem de FJC, quando tiverem auxílio de cauda com
equipagem.
2. Aliviar o MFI.
CONCLUSÃO:
Observações:
TESTE DE MARCHA
Este teste tem por objetivo verificar a eficiência da frenagem de um trem em movimento.
107
Os testes serão realizados quando:
3. Em todos os trens carregados que partem de FJC, quando não tiveram auxílio de cauda.
4. Em todos os trens carregados que partem de FJC, quando tiverem auxílio de cauda com
equipagem.
2. Aliviar o MFI.
CONCLUSÃO:
Observações:
TESTE DE CAUDA
108
Observação:
Dois vagões isolados separados por um vagão bom e com o último vagão isolado
anexado aos dois últimos vagões.
5. Grupo de três vagões bons seguidos de um vagão isolado anexado ao último vagão.
109
FORMAÇÕES NÃO PERMITIDAS DOS CINCO VAGÕES DA CAUDA
Dois veículos isolados ou sem freio juntos, sem no mínimo o mesmo número de vagões
bons acoplados a estes
Grupo de mais de dois veículos isolados juntos, com excessão de vagões triais
Grupo de mais de dois veículos isolados ou sem freio, com excessão dos vagões triais,
ainda que protegidos pelo mesmo número de vagões bons.
110
TESTE DE GRADIENTE
O gradiente máximo permitido é de 5 psi/min. Caso o valor encontrado esteja acima deste
limite a composição deve ser inspecionada em busca de possíveis vazamentos. Um novo teste de
gradiente deve ser realizado depois que os vazamentos forem estancados.
111
5. Acoplar o manômetro ao bocal da mangueira de ar do encanamento geral, cuidando
que estejam perfeitamente acoplados.
6. Segurar firme a mangueira do EG acoplada ao manômetro e abrir, lentamente, a
respectiva torneira do EG do vagão.
7. Abrir lentamente a torneira do manômetro (Fig. 57).
8. Verificar a pressão que o ponteiro do manômetro está indicando e informar ao
Operador do trem.
9. O Operador do trem verifica se o valor do gradiente é igual ou menor que 5 psi.
10. 10. Caso o gradiente seja inferior ou igual a 5 psi/min, o teste deve ser considerado
como satisfatório. Neste caso, oOperador do trem deve informar ao colaborador da cauda sobre a
conclusão do teste.
11. Caso o gradiente seja superior a 5 psi/min, o teste deve ser considerado não satisfatório.
Neste caso, o Operador dotrem deve informar ao colaborador da cauda sobre a necessidade de
vistoriar a composição em busca de vazamentos.
12. Após corrigir os vazamentos na composição e fazer novo teste de gradiente, caso o
problema persista, deve ser realizado o teste de vazamento nas locomotivas.
ATENÇÃO:
112
Nunca permita que o jato de ar seja direcionado para qualquer parte do corpo. Segure
firmemente a mangueira do EG e o manômetro ao fazer o desacoplamento.
4. Caso o gradiente seja inferior ou igual a 5 psi/min, o teste deve ser considerado como
satisfatório. Neste caso, o Operador do trem deve informar ao colaborador da cauda sobre a
conclusão do teste.
5.Caso o gradiente seja superior a 5 psi/min, o teste deve ser considerado não satisfatório.
Neste caso, o operador do trem deve informar ao Operador da cauda sobre a necessidade de
vistoriar a composição em busca de vazamentos.
1. Após a instalação do EOT o Operador do trem deve verificar a pressão do vagão cauda,
informada no equipamento de bordo.
2. Caso o gradiente seja inferior ou igual a 5 psi/min, o teste deve ser considerado como
satisfatório.
3. Caso o gradiente seja superior a 5 psi/min, o teste deve ser considerado não satisfatório.
Neste caso, vistoriar a composição em busca de vazamentos.
113
SISTEMA DE FREIO PNEUMÁTICO COM COMANDO ELETRÔNICO
114
1 ) BPCP – Parte de Controle do Encanamento Geral (BP = BrakePipe)
Esta parte desempenha a função de EMERGÊNCIA. Controle do encanamento geral (BP) via
pressão de RESERVATÓRIO EQUILIBRANTE (ER), VÁLVULA RELÉ BP, válvula de retenção
e fluxo. Toda a lógica de controle desse encanamento encontra-se nessa unidade.
115
6) BCCP – Parte de Controle do Cilindro de Freio
A segunda localizada a direita. Abaixo do conjunto EPCU. Esta parte desempenha a função de
controle do alivio rápido da pressão do cilindro de freio da locomotiva.
Muitas funções efetuadas através de válvulas pneumáticas do freio 26L são desempenhadas
por meio dos computadores IPM (módulo de processamento integrado) e IFC (computador de
funções integradas), no freio CCB II.
Não existe uma substituição ou equivalência direta entre a maioria das válvulas e ou
funções pneumáticas existentes entre o freio 26L e o freio CCB II.
O uso de tecnologia modular (LRU; unidade de linha substituível) no freio CCB II, permite o
diagnóstico e um serviço rápido com um mínimo de ferramentas.
116
Os módulos da EPCU (unidade de controle eletro-pneumático), a manipulador de freio
(EBV), o módulo RIM (relay interface module) e o computador (IPM) estão ligados entre si
através de uma rede operacional (network), o que permite um monitoramento constante de
todas as funções eletrônicas e pneumáticas. Em caso de avaria o computador decide qual
a melhor alternativa para o back up sendo o operador informado através de uma
mensagem enviada para o IFC (crew message).
Estas funções são auxiliadas pelo software do Freio instalado no IPM e em cada Módulo.
O Módulo BC simula a função da Válvula Relé J1 mas também trabalha em conjunto com
os Módulos 16 e 20;
As Válvulas A -1, P-2A, MU-2A, Sobre-Velocidade, Chave Seletora e o Homem Morto são
simulados através de software do CCBII em conjunto com o IPM e o IFC;
117
As Funções da Válvula 26 F são simuladas através do trabalho em conjunto dos Módulos
16, BC e DBTV;
A Válvula KR5 (instalada no Módulo BP) em conjunto com o Módulo ER são responsáveis
pelo Recobrimento do Sistema de Freio da Locomotiva;
Observações:
b) A disposição das válvulas ou porções no compartimento pode variar de acordo com o
fabricante da locomotiva ou modelo.
c) Nas locomotivas 26L convencional (mecânicos) os componentes são conhecidos como
válvulas e no CCBII, como porções.
118
INTRODUÇÂO FREIO – LOCOTROL
Este sistema permite que as locomotivas não conectadas diretamente umas às outras,
formando um conjunto, possam ser controladas pela Unidade Líder, como se estivessem
conectadas para operação de trens unidades.
119
LIDER COMANDADA
Uma locomotiva equipada com o sistema LOCOTROL EB pode ser configurada para operação
como unidade Líder ou Remota a partir das telas de Ajuste de Potência Distribuída (DP) nos
displays do operador.
120
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO SISTEMA LEB
O EIPM contém a eletrônica e o software que executam as funções necessárias para o controle
geral do sistema operacional. Esta parte do Freio a Ar com Comando Eletrônico desempenha a
função de PROCESSADOR PRINCIPAL do Sistema de Freio Eletrônico e de Tração Distribuída.
Gerencia todas as tarefas do operador com o OIM - Módulo de Interface do Operador transmite os
comandos de freio para a EPCU – Unidade de Controle Eletro-Pneumático através do Cabo LON.
121
LED’s INDICADORES DO EIPM
122
RM – MÓDULO DE RÁDIO
123
RIM - MÓDULO DE INTERFACE DO RELÉ
124
MÓDULO DE CORRENTE DO MOTOR DE TRAÇÃO – (TMCM)
125
A EBV está conectada ao Freio Pneumático através da
REDE DE CABOS LON e se comunica com cinco módulos
inteligentes da EPCU em tempo real.
A EBV também contém uma VÁLVULA PNEUMÁTICA que
atua através do “came” e que iniciará a APLICAÇÃO DE
EMERGÊNCIA quando o comando do Freio Automático
estiver na posição de Emergência.
126
VAGÃO
Vagão é um veículo ferroviário utilizado para transporte de carga ou passageiro.
Um vagão é considerado como um sistema que se divide em quatro subsistemas que são:
1 - FREIO
2 - TRUQUE
3 - CHOQUE - TRAÇÃO
4 - ESTRUTURA - CAIXA
127
SISTEMA DE FREIO DO VAGÃO
A) Conjunto PNEUMÁTICO - são todas as partes onde circulam ar, exemplo; encanamento
geral, reservatório, válvula, cilindro, etc.
B) Conjunto MECÂNICO - formado pelos componentes mecânicos tais como; freio manual,
timoneria, sapatas, triangulo de freio etc..
128
CONJUNTO PNEUMÁTICO DE FREIO DO VAGÃO
129
No vagão SINGELO são instalados todos os componentes do sistema de freio do Vagão.
No vagão DUAL, no considerado Vagão PRINCIPAL (lado esquerdo da figura acima) é instalado o
equipamento de freio completo e é através dele que é feito o comando das aplicações e alívio dos
freios do vagão SECUNDÁRIO, utilizando o encanamento de equalização dos cilindros de freio
No vagão DUAL SECUNDÁRIO (lado direito da figura acima) são instalados apenas dois
componentes:
O Cilindro de Freio 10 x 12 (polegadas)
O Ajustador Automático de Folga
Observação:
A - Em nenhuma hipótese poderá ser autorizada a formação de trens com vagões duais, vagões
isolados e ou vagões sem freios manuais e pneumáticos na cauda da composição.
B - A circulação de vagões com sistema dual na cauda dos trens só será permitida dentro dos
terminais de carga ou descarga onde seja necessário o fracionamento da composição ou com
procedimentos específicos
130
DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES
MANGUEIRA DE AR
O acoplamento e cortes das mangueiras devem ser executados com o máximo de cuidado para
que se evitem acidentes.
A vedação de ar de uma mangueira para outra é feita através de um anel de borracha instalado
no bocal.
As mangueiras devem ser mantidas nos SUPORTE DE ENGATE (ENGATE CEGO), quando
não estão acopladas, para se evitar a entrada de poeiras ou outras impurezas que podem
danificar o equipamento de freio.
131
TORNEIRAS DO ENCANAMENTO GERAL
Instalada uma em cada cabeceira dos vagões e locomotivas, serve para dar passagem ou
bloquear a passagem do ar no encanamento geral.
Possui duas posições:
FECHADA - Punho em ângulo reto com o encanamento (90º)
ABERTA - Punho em paralelo com o encanamento.
Para movimentar o punho é necessário levantá-lo primeiro, por este ser auto-travador, ficando
assim, assegurada a impossibilidade da torneira abrir ou fechar acidentalmente.
TORNEIRA RETA 1. 1/4"
As torneiras retas de 1. ¼” são instaladas uma em cada extremidade dos vagões de carga tipo
GDT, que possuem descarregamento em Car-Dumper e operam com mangueira de 34”.
Observação:
A torneira do Encanamento Geral não deve ser aberta e fechada com o intuito de verificar a
pressão do ar ou na tentativa de realizar maior aperto nos freios na composição.
Se a torneira do Encanamento Geral for aberta não se deve fechá-la enquanto estiver
ocorrendo o fluxo de ar para a atmosfera isso pode ocasionar um alívio indesejado dos freios
da composição.
Esta torneira só deve ser aberta ou fechada com a devida autorização do maquinista que
estiver na condução do trem.
132
ENCANAMENTO GERAL
TÊ DE RAMAL
Serve para fazer a ligação do Encanamento Geral ao sistema de freio ( válvula ) do vagão.
Impede que o excesso de umidade depositada, eventualmente, no Encanamento Geral passe ao
cano-ramal e à Válvula de Controle. O interior do TÊ é construído de tal forma que a passagem
que leva ao cano-ramal sai da parte superior do Encanamento Geral obrigando o ar deste
encanamento a subir quando passa ao cano-ramal,a umidade e as partículas de pó mais pesadas
continuam pelo encanamento geral.
133
COLETOR DE PÓ COM TORNEIRA COMBINADO
A) COLETOR DE PÓ
É colocado entre o Encanamento Geral e a entrada de ar para a Válvula de Controle (AB, ABS,
ABD, ABDX, DB-60), protegendo-a de possíveis entradas de pó e de outros elementos
indesejáveis.
O Coletor de Pó é do tipo padrão, com válvula de retenção e câmara de pó removível.
B) TORNEIRA
A torneira serve para isolar a Válvula de Controle do Encanamento Geral e, portanto, isola o
Sistema de Freio do vagão na composição, quando necessário.
VAGÃO ISOLADO
Condição de um vagão sem freio, por defeito no sistema ou por ação de alguém que,
interrompendo o funcionamento da válvula de freio em virtude de alguma avaria, permite a
circulação do mesmo em condições especiais.
Na formação de trens que contenham vagões isolados, deverá ser respeitado o percentual
máximo de 5% da composição, sendo estes intercalados com agrupamento máximo de 2
vagões isolados.
Se o trecho for em rampa, só poderão trafegar isolados dois veículos juntos, se protegidos
na cauda, no mínimo, por número igual de vagões com freio eficaz.
134
COMO ISOLAR UM VAGÃO
135
CONDIÇÕES PARA QUE UM VAGÃO SEJA CONSIDERADO ISOLADO
Regras Gerais
1. A quantidade de vagões isolados em uma composição não pode ultrapassar o percentual
definido pelo ROF. Exceto nos casos previstos no PG-GNO-0003 - Programação, Formação e
Monitoramento de Trens.
2. Toda vez que, durante uma vistoria simples ou completa, for identificado um vagão isolado ou
for necessário isolar algum vagão, o Agente de Estação deve ser informado.
3. Caso seja necessário isolar um vagão ao longo da viagem, a Rádio Mecânica deve ser
informada imediatamente.
4. A circulação de trens que tenham excedido o percentual de vagões isolados devido a
problemas ocorridos durante a viagem, somente poderá ocorrer quando estiver em conformidade
com o PG-GNO-0003.
5. Caso o vagão isolado seja dual, o vagão geminado também será considerado como isolado.
O vagão deve ser considerado como “Veículo Isolado ou Sem Freio” quando for verificada
a ocorrência de pelo menos um dos casos abaixo.
1. Veículo isolado através da torneira do coletor de pó. Quando a torneira do coletor de pó estiver
na posição horizontal e o pistão do cilindro de freio estiver completamente recolhido.
2. Veículo não aplica freio. Quando a torneira do coletor de pó estiver na posição vertical e o
pistão do cilindro de freio estiver completamente recolhido. Neste caso, mesmo que os freios
sejam atuados com uma aplicação superior à mínima, o veículo deve ser considerado como
isolado, pois existe a suspeita de avaria do primeiro estágio da válvula de controle.
3. Veículo não alivia freio. Quando, após o alívio dos freios pelo MFA os freios do vagão
permanecem aplicados. Suspeita de válvula de controle avariada, mola recuperadora do pistão
do cilindro de freio sem ação, timoneria de freio travada ou emperrada.
4. Falta de uma ou mais sapatas de freio. Nesta condição o freio não pode ser utilizado para que
não haja atrito entre as contra-sapatas e os rodeiros, causando o caldeamento destes.
5. Sapatas de freio caldeadas. As sapatas estão excessivamente gastas e já não possuem toda ou
parte da fenolite.
6. Peças dos componentes do sistema de freios soltas. Peças e conexões que são fundamentais
para a transmissão do movimento do pistão às rodas.
136
VÁLVULAS DE CONTROLE
A Válvula de Controle pode ser considerada o “cérebro” de um sistema de freio. Ela sente as
variações de pressão no Encanamento Geral, causadas pelo Manipulador Automático ou
originadas no trem e funciona para aplicar ou aliviar os freios.
I - PARTE DE SERVIÇO:
Controla o carregamento do reservatório auxiliar, aplicações e alívio dos freios.
Serve para fixar a válvula ao vagão e receber todos os encanamentos. Possui um filtro de crina,
removível.
138
VÁLVULA DE CONTROLE “DB-60”
A PARTE DE SERVIÇO das Válvulas de Controle ABDX e “DB-60” têm incluído a VÁLVULA
DE ALÍVIO ACELERADO DE SERVIÇO, que contribui para o alívio mais rápido dos freios.
Isto ocorre porque, durante o recarregamento do sistema, estas válvulas possibilitam a
utilização do ar do Reservatório de Emergência para carregamento do Reservatório Auxiliar.
Observação:
139
RESERVATÓRIOS COMBINADOS (AUXILIAR e EMERGÊNCIA)
RESERVATÓRIO DE EMERGÊNCIA
(3.500 POL³)
CILINDRO DE FREIO
É no cilindro de freio que a efetividade da frenagem realmente se inicia. Assim, ele nos dá uma
série de indicações que podem nos levar a concluir pela eficiência ou pela instabilidade do
sistema.
O principal ponto de verificação em um cilindro de freio é o seu curso de trabalho. Este curso é
gerado pela atuação do ar comprimido na sua membrana interna de borracha, a qual
impulsiona o êmbolo para frente, e pela regulagem da biela de comando do ajustador de
folgas.
Ex: Cilindro de Freio 10”x 12”– (Diâmetro = 10” - Curso máximo do pistão = 12”)
10” x 12” 7” a 8”
8” x 8” 4” a 5
8” x 8” 3. 1/2” a 4” 4” a 5”
IMPORTANTE:
Nos vagões GDT equipados com Cilindro de Freio 10” x 12”, o curso do pistão desse Cilindro de
Freio é calculado em função da Taxa de Frenagem, dispensando assim a utilização da tabela
acima. Nesses vagões, o curso do pistão do Cilindro de Freio é estampado em sua lateral.
141
CÁLCULO DE PRESSÃO NO CILINDRO DE FREIO
Para se obter o valor exato de pressão no Cilindro de Freio existem fórmulas exaustivas, por isso
usam-se fórmulas empíricas, por exemplo:
A pressão no Cilindro de Freio nos vagões durante a redução mínima não obedece à utilização da
fórmula devido à ação da Válvula Limitadora de Serviço Rápido que fica localizada dentro da
Válvula de Controle.
A utilização dessa válvula limita a pressão no Cilindro de Freio do vagão durante a redução
mínima entre 6 a 9 psi.
A redução de 10 psi no Encanamento Geral produz 17,6 psi no Cilindro de Freio; uma redução de
20 psi resulta em 50 psi no Cilindro de Freio, ou seja:20 x 3,235 – 14,7 = 50 psi.
A pressão máxima no Cilindro de Freio dos vagões durante o serviço total será o ponto de
equilíbrio entre a pressão do Reservatório Auxiliar e a pressão do Cilindro de Freio, ou seja, a
redução máxima de 26 psi no Encanamento Geral gera uma pressão de equilíbrio de 64 psi.
142
DISPOSITIVO VAZIO – CARREGADO
Um valor constante elevado, necessário para a frenagem eficiente de um vagão carregado, seria
excessivo para a frenagem de um vagão vazio, e um valor baixo para a frenagem do vagão vazio,
seria insuficiente para a frenagem do vagão carregado.
143
DISPOSITIVO VAZIO – CARREGADO AUTOMÁTICO
FUNCIONAMENTO:
144
POSIÇÃO DE APLICAÇÃO
VAGÃO CARREGADO
Durante a aplicação dos freios, com o dispositivo posicionado para CARREGADO, o ar flui da
Válvula de Controle para o Cilindro de Freio através do Dispositivo EL-60, sem nenhuma
restrição, o que proporciona maior pressão na aplicação dos freios.
No vagão com mais de 40% de carga o dispositivo se posiciona para carregado. Nesta posição,
o Reservatório de Equalização não recebe pressão de ar.
145
VAGÃO VAZIO
Durante a aplicação dos freios, com o dispositivo posicionado para VAZIO o ar fluida Válvula de
Controle para o Cilindro de Freio e para o Reservatório de Equalização através do dispositivo
EL- 60, diminuindo a pressão de aplicação dos freios.
POSIÇÃO ALÍVIO
O braço sensor se movimenta para cima - posição inicial - abrindo passagens internas no
dispositivo EL-60, permitindo que apressão do Cilindro de Freio e do Reservatório de
Equalização voltar para a Válvula de Controle, daí para o Retentor de Controle de Alívio e para
a atmosfera.
146
RETENTOR DE CONTROLE DE ALÍVIO
Também chamada de VÁLVULA DE SERRA, tem a função de proporcionar dois tipos de alívio
dos freios, direto e retardado, e é apropriado para operar em vagões rebocados em trens que
trafegam em terreno muito acidentado (como descida de serra).
VAZAMENTOS:
Somatória de todas as perdas de ar para a atmosfera, medidas em unidades de tempo.
Os vazamentos ao longo do encanamento geral além de atuarem na diferença de pressão
existente entre os veículos da composição também interferem:
GRADIENTE:
É o valor resultante da diferença de pressão do encanamento geral entre o primeiro e o último
veículo da composição.
IMPORTANTE:
Estes dois componentes devem ser controlados, pois caso os vazamentos estejam mais
localizados na cauda do trem poderão causar calos nas rodas, caso o trem seja movimentado
com os vagões da cauda ainda freados.
148
CONJUNTO MECÂNICO DE FREIO
Timoneria do Truque.
149
AJUSTADOR AUTOMÁTICO DE FOLGA
FREIO MANUAL
Observações:
A - Caso ocorra vagão na cauda do trem com sistema de freio manual inoperante, o mesmo
deverá prosseguir até o posto de manutenção desta série de vagões, onde será reparado,
reposicionado ou retirado do trem.
B - Vagões com o sistema de freio inoperante ou isolado não poderá seguir na cauda do trem.
C - Durante as operações de manobra, os freios pneumáticos devem ser aplicados na parte
estacionada da composição, bem como nos vagões deixados em desvios. Quando os
desvios se situarem em rampas, um grupo suficiente de vagões será calçado de modo
apropriado, além de se aplicarem os freios manuais e o freio pneumático.
150
IMPORTANTE:
Durante as atividades de aplicação e soltura do freio manual, é de extrema importância que o
Colaborador habilitado realize uma avaliação prévia antes de acionar o volante no sentido
indicado até seu limite. Atentando-se para possíveis amassados, empenos, rebarbas ou
proximidade do volante à estrutura e/ou caixa do conjunto do freio manual da locomotiva,
podendo causar lesões nas mãos do colaborador que está executando esta atividade.
TRECHO VAGÕES
Observação:
Existem procedimentos específicos para alguns locais os quais não seguem a tabela acima
SAPATA DE FREIO
151
DDV - DETECTOR DE DESCARRILAMENTO DO VAGÃO
UNIDADE DUAL
152
TABELA COMPARATIVA ENTRE VAGÃO SINGELO E UNIDADE DUAL NO SISTEMA
PNEUMÁTICO
UNIDADE DUAL
COMPONENTES VAGÃO VAGÃO VAGÃO
SINGELO PRINCIPAL SECUNDÁRIO
Válvula de Controle (ABe ABD) 1 - -
Válvula de Controle(DB-60 ou ABDX) - 1 -
Reservatório Auxiliar (2.500 pol³) 1 - -
Reservatório de Emergência (3.500 pol³) 1 - -
Reservatório Auxiliar (3.780 pol³) - 1 -
Reservatório de Emergência (5.792 pol³) - 1 -
Cilindro de Freio AB 10”x 12” - 1 1
Cilindro de Freio 7 5/8” x 12” x 9” 1 - -
Válvula AB-5 1 - -
Dispositivo Vazio-Carregado EL-60 - 1 -
Reservatório de Equalização - 1 -
Coletor de Pó com Torneira - Combinados 1 1 -
Retentor de Controle de Alívio 1 1 -
Ajustador Automático de Folga 1 1 1
Torneira do Encanamento Geral com punho removível 2 1 1
Encanamento de Equalização do Cilindro de Freio - 1
153
ESTRUTURA
A estrutura de um vagão é dividida em SUPERESTRUTURA e INFRAESTRUTURA.
CHOQUE E TRAÇÃO
154
CORPO DO ENGATE
É a maior e a principal peça do conjunto de engate. Ele recebe as demais peças que vão
possibilitar o acoplamento.
Há engates com cauda fixa e também engates com cauda rotativa, este último para os vagões com
descarga em virador ("car-dumper").
155
MANDÍBULA
PINO DA MANDÍBULA
ACIONADOR DA MANDÍBULA
CASTANHA
156
LEVANTADOR DA CASTANHA
ROTOR
ACIONADOR DO ENGATE
CHAVETA DO ENGATE
157
HASTE DE LIGAÇÃO
APARELHO DE CHOQUE
BRAÇADEIRAS
158
QUADRO DE ESPELHO
Confeccionado em aço fundido ou ferro maleável, é fixado nas vigas da cabeceira do vagão.
Se porventura o engate receber um choque muito forte, o espelho evita o esmagamento da
viga do vagão.
159
TRUQUE
160
ARANHA
Item do truque formado por TRAVESSA CENTRAL, LATERAIS, MOLAS DA SUSPENSÃO e
outros componentes associados.
TRAVESSA CENTRAL
É uma peça de grande resistência, confeccionada em aço, em cuja face superior se localiza o
prato de pião inferior, o centro do pião e os dois ampara-balanço. A travessa interliga as
laterais, recebendo todo o peso do veículo e transmite toda a carga para os truques através do
prato de pião.
Área circular localizada no centro da travessa central do truque. Tem a função de acomodar o
prato de pião superior, suportando a carga do vagão e permitindo a sua rotação.
PINO DO PIÃO
MOLAS DA SUSPENSÃO
Os Truques mais utilizados são: BARBER e RIDE-CONTROL com bitola 1,6 metros.
162
RODEIROS
RODAS
EIXO
MANCAL DE ROLAMENTOS
ADAPTADORES
163
RODA
Componente do rodeiro fabricado em aço fundido ou forjado que proporciona o rolamento
sem arrastamento distribui o peso dos vagões sobre os trilhos, direciona o vagão durante o
movimento e permite a frenagem dos trens, quando a roda funciona como um tambor de freio.
SUPERFÍCIE DE ROLAMENTO
É a parte da roda que mantém contato com o trilho.
A superfície é cônica para manter o centro do eixo dos
vagões no centro da via e diminuir o deslizamento das rodas
nas curvas.
FRISO
É uma saliência afilada em torno de toda a parte interna do
aro da roda, cuja função é manter o rodeiro sobre a via
permanente dentro dos limites permitidos aos movimentos
laterais do truque contra a superfície interna de cada trilho.
EIXOS
Dispositivo de aço carbono onde são montadas as
rodas. O eixo mantém as rodas dentro da bitola e
transmite a carga dos mancais para as rodas.
Os eixos são designados pelas dimensões das
mangas.
De acordo com o tipo de eixo padronizado, atribui-se
uma carga total máxima sobre trilhos denominada
PESO BRUTO MÁXIMO correspondente.
R 5 ½” x 10” 80.000
S 6” x 11” 100.000
T 6 ½” x 12” 119.000
164
MANCAL DE ROLAMENTOS
É o dispositivo montado sobre pressão na extremidade do
eixo que reduz o atrito de rotação e transfere ao rodeiro as
cargas recebidas pelo truque. Pode serformato de caixa de
graxa ou rolamento cartucho.
ADAPTADOR DE PEDESTAL
166
CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS VAGÕES
G D T 7 5 6 8 3 4 5
CAPACIDADE e BITOLA
Sequência Numérica
SUBTIPO do vagão
Dígito Verificador
PROPRIETÁRIO
TIPO do vagão
30 A -
PARTICULAR 000.001 a 099.999
47 B P
80 D R CONCESSIONÁRIAS
300.000 a 599999
100 E S (Antiga FEPASA)
167
DEFINIÇÃO DOS TIPOS BÁSICOS DE VAGÕES
G - GÔNDOLA - Vagão sem teto ou com teto removível (aberto) dotado de cabeceiras e
paredes laterais.
H – HOPPER - Vagão aberto ou fechado, para transporte de graneis sólidos com o assoalho
inclinado das cabeceiras e laterais para uma ou mais tremonhas,
possibilitando que a descarga seja feita inteiramente por ação de gravidade.
168
DEFINIÇÃO DE ALGUNS TERMOS USADOS
FUEIRO - Barras instaladas nas laterais do vagão para impedir o deslizamento da carga.
LOMBO DE CAMELO - Fundo formado por duas rampas ascendentes no sentido longitudinal do
vagão, destinado a facilitar a descarga por gravidade.
TIPO A: GAIOLA
C - Dotado de estrutura, cobertura e estrado metálicos, com fechamento por meia de réguas
de madeira ou metálicas.
D - Descoberto.
169
TIPO C: CABOOSE
TIPO F: FECHADO
170
TIPO G: GÔNDOLA
S - Com fundo fixo, laterais dotadas de portas articuladas em sua parte inferior.
H - Com fundo em lombo de camelo, dotado de laterais articuladas ou de portas articuladas em sua
parte inferior.
C - Com fundo em lombo de camelo, dotado de laterais articuladas ou de portas articuladas em sua
parte inferior, providos de cobertura removível.
B - Com laterais e fundo fixos, dotado de dispositivo especial que permite a inclinação lateral da sua
caixa para descarga.
171
TIPO H: HOPPER
T - Em forma de tanque, dotado na parte inferior de comportas centrais para descarga na parte
inferior, acionadas ou não por equipamento pneumático.
Para melhor agilizar os transportes, bem como, às vezes, proteger a carga nas baldeações
existe os meios auxiliares de transporte ferroviário.
172
FIM
173
-
174