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CHIPTRONIC TECNOLOGIA AUTOMOTIVA

Sistema de injeção eletrônica


Common Rail

© Copyright – todos os direitos reservados


Treinamento:
Injeção Eletrônica Diesel

Sistema Common Rail

© Copyright – todos os direitos reservados


1. Introdução........................................................................................................................... 4
2. Funções da ECU ............................................................................................................... 5
3. Injeção de combustível ..................................................................................................... 6
3.1. Pré-injeção...................................................................................................................... 6
3.2. Injeção principal ............................................................................................................. 6
3.3. Pós-injeção ..................................................................................................................... 6
4. Componentes do sistema Common Rail ....................................................................... 7
5. Linha de baixa pressão .................................................................................................... 7
5.1. Filtro de combustível: .................................................................................................... 7
5.2. Bomba elétrica: .............................................................................................................. 7
5.3. Bomba de engrenagens: .............................................................................................. 7
5.4. Válvula KUV. .................................................................................................................. 7
6. Linha de alta pressão ....................................................................................................... 8
6.1. Bomba de alta pressão ................................................................................................. 8
6.2. Funcionamento: ............................................................................................................. 8
6.3. Acumulador de alta pressão (Rail): ............................................................................ 9
6.4. Válvula limitadora de pressão do Rail. ....................................................................... 9
7. Sensores e atuadores .................................................................................................... 10
8. Sensores:.......................................................................................................................... 10
8.1. Sensor de pressão do Rail:........................................................................................ 10
8.2. Sensor de pressão do ar de admissão: ................................................................... 10
8.3. Sensor de pressão do óleo lubrificante do motor: .................................................. 10
8.4. Sensor de pressão do combustível: ......................................................................... 10
8.5. Sensor de pressão atmosférica: ............................................................................... 10
8.6. Sensor de rotação do motor: ..................................................................................... 11
8.7. Sensor de fase de ignição: ........................................................................................ 11
8.8. Sensor medidor de massa de ar: .............................................................................. 11
8.9. Sensor do pedal do acelerador: ................................................................................ 11
9. Atuadores do sistema ..................................................................................................... 11
9.1. Injetores Common Rail: .............................................................................................. 11
9.2. Válvula reguladora de pressão DRV: ....................................................................... 11
9.3. Válvula de desligamento do elemento EAV: ........................................................... 12
9.4. Válvula reguladora de pressão M-PROP: ............................................................... 12
10. Funcionamento da válvula reguladora de pressão ................................................ 13
11. Esquema elétrico VW ................................................................................................. 14
12. Especificações técnicas ............................................................................................. 15
12.1. Sensor de velocidade do veiculo........................................................................... 15
12.2. Sensor de rotação do motor ................................................................................... 15
12.3. Sensor de pressão do óleo .................................................................................... 15
12.4. Sensor de temperatura do motor .......................................................................... 15
12.5. Sensor de pressão do coletor de admissão ........................................................ 16
12.6. Sensor de pressão do combustível (rail).............................................................. 16
12.7. Todas as verificações de continuidade ............................................................... 16
12.8. Todas as verificações de curto entre fios ou massa .......................................... 16
1. Introdução.
A cada dia mais, as normas e parâmetros para emissões de poluentes, se tornam
mais rígidas. E para satisfazer essas exigências na frota diesel, foi necessária uma
revolução no sistema de injeção de combustível.
O Common Rail (CR) é um sistema de gerenciamento eletrônico que permite a
injeção direta de combustível na quantidade e no tempo exato, eliminando o uso da bomba
injetora convencional. Possui uma Unidade de Controle Eletrônico (ECU) que monitora as
informações vindas dos sensores, e utiliza esses dados para controlar os atuadores. Com
isso podemos destacar as seguintes vantagens:

 As pressões de injeção podem ser livremente selecionadas.


 Otimização da pressão de injeção em baixas rotações e na faixa de torque.
 Adequação do motor em situações com variação climática.
 Controle dos gases de escape.
2. Funções da ECU

A função da ECU é realizar os cálculos de injeção, para que o motor possa trabalhar
perfeitamente em qualquer regime imposto pelo condutor.
Para isso, algumas estratégias são tomadas pela ECU.

 Volume correto de combustível para a partida do motor.


 Condição de operação
 Ajuste constante da marcha lenta
 Estabilidade da marcha lenta em função do desgaste do motor
 Regulagem de velocidade
 Controle sobre o volume de injeção
 Desligamento do motor
3. Injeção de combustível
As injeções de combustível do sistema Common Rail, são realizadas à alta pressão e de
forma constante.
Podem existir até sete injeções: cinco antes da principal (pré), a principal (maior volume), e
uma depois da principal (pós).

3.1. Pré-injeção
Objetivo: Gerar um ambiente favorável para a Injeção Principal.
Uma pequena quantidade de combustível é injetada no cilindro durante a fase de
compressão.

3.2. Injeção principal


Objetivo: Gerar o trabalho no motor.
Ocorre em um período próximo ao PMS.

3.3. Pós-injeção
Objetivo: Reduzir a presença de NOx,
ocasionada pelas outras injeções.
Ela ocorre a 20º DPMI, na fase de exaustão
do motor, funcionando como redutor
catalítico.
4. Componentes do sistema Common Rail

5. Linha de baixa pressão

5.1. Filtro de combustível:


Recebe o diesel da bomba alimentadora e o entrega filtrado a bomba de alta pressão.

5.2. Bomba elétrica:


Responsável por gerar a pressão necessária para levar o diesel ao circuito de alta pressão.
A pressão média gerada por essa bomba é de 6 bar, independentemente da rotação da
bomba de alta pressão.

5.3. Bomba de engrenagens:


Fica fixada junto ao corpo da bomba de alta pressão e é dependente da sua rotação. A
pressão média gerada é de 2,5 bar em plena carga.

5.4. Válvula KUV.


Responsável pela lubrificação da bomba de alta pressão.

Obs.: alguns veículos possuem ambas as bombas de alimentação.


6. Linha de alta pressão

6.1. Bomba de alta pressão


É constituída por três pistões defasados a 120º entre si. Tem
como função gerar a pressão constante que será armazenada
no Rail.

6.2. Funcionamento:
a) A bomba alimentadora envia o combustível diesel, através do filtro com uma baixa
pressão de alimentação, para a conexão de entrada da bomba de alta pressão.
b) O combustível diesel passa através do orifício da válvula de retenção para a área de
lubrificação e refrigeração da bomba de alta pressão.
c) À medida que a tensão da mola da válvula de retenção é vencida pela pressão do
combustível, o pistão da válvula libera a passagem do combustível através da galeria
de alimentação até que o combustível chegue aos pistões bombeadores.
d) Quando o eixo de acionamento gira, o anel poligonal movimenta os três pistões
bombeadores alternadamente, para cima e para baixo.
e) A pressão do combustível vence a mola da válvula de admissão, que, por sua vez, se
abre, permitindo que o combustível entre na câmara de pressão do elemento, que
neste momento está realizando seu movimento descendente (curso de aspiração).
f) Quando o pistão chega ao ponto morto inferior (PMI) e inicia seu curso ascendente
em direção ao ponto morto superior (PMS), a válvula de admissão fecha-se e o
combustível diesel na câmara do elemento passa a ser comprimido.
g) Esta alta pressão abre a válvula de descarga e, através da conexão de saída, o
combustível diesel vai para o acumulador de alta pressão (Rail).
h) O pistão da bomba de alta pressão continua enviando o combustível diesel até que o
ponto morto superior seja atingido. Neste momento o pistão bombeador inicia seu
curso descendente, a válvula de descarga se fecha e o ciclo se repete.

Os modelos de bomba mais utilizados são:

CP1 - Possui menor capacidade volumétrica que as demais. Sua pressão em plena carga
chega a 1350 Bar. Possui a válvula EAV (desativação do 3º elemento) e a válvula DRV.

CP1 H - É capaz de gerar maior pressão e volume do que a CP1. Sua pressão em plena
carga chega a 1600 Bar. Possui a válvula M-Prop e a válvula KUV.

CP3 - É a família de bombas que possui a maior pressão de trabalho. Sua pressão em
plena carga chega a 1800 Bar. Possui a válvula M-Prop e a válvula KUV.
6.3. Acumulador de alta pressão (Rail):

O Rail encontra-se constantemente com alta


pressão. Durante os intervalos de injeção, a
pressão permanece constante devido ao
grande volume de combustível acumulado.
Isso assegura que, na abertura dos injetores,
a pressão de injeção seja mantida constante.
Da mesma forma, as oscilações de pressões resultantes do débito pulsante da bomba de
alta pressão são compensadas.

6.4. Válvula limitadora de pressão do Rail.

É acoplada ao Rail e normalmente calibrada com uma pressão entre 1500 e 1900 bar.
Toda vez que a pressão dentro do Rail ultrapassa esse valor, a válvula abre e desvia o
combustível para o retorno.
7. Sensores e atuadores

Para que a injeção de combustível seja realizada com eficiência, mistura correta,
avanço e outras, a ECU necessita de varias informações. Os sensores são responsáveis
por captar e enviar estes dados vitais para ECU, depois que o mesmo é informado sobre os
acontecimentos do sistema, trabalha então com os atuadores através de pulsos de
tensões. Este processo ocorre em milésimos de segundos.

Alimentação dos sensores: 5 volts. Alimentação dos atuadores: 12 volts.

8. Sensores:

8.1. Sensor de pressão do Rail:


Informa a pressão existente no Rail de acordo com a solicitação de carga do motor.

8.2. Sensor de pressão do ar de admissão:


Informa a pressão existente no coletor de admissão do motor. Quanto maior for a
pressão, maior será o volume de combustível injetado.
Existem sensores que são unidos e medem a pressão e a temperatura do ar de admissão
simultaneamente.

8.3. Sensor de pressão do óleo lubrificante do motor:


Informa o valor de pressão do óleo lubrificante do motor em cada regime de trabalho.
Caso haja perda de pressão no sistema, o módulo desliga o motor.
Existem sensores que são unidos e medem a pressão e a temperatura do óleo lubrificante
simultaneamente.

8.4. Sensor de pressão do combustível:


Informa a pressão do combustível na linha de baixa pressão de alimentação.
Existem sensores que são unidos e medem a pressão e a temperatura do combustível
simultaneamente.

8.5. Sensor de pressão atmosférica:


Informa a pressão atmosférica e faz a correção do volume de
injeção em grandes altitudes, devido à baixa concentração de
oxigênio nessas regiões.
Na maioria das aplicações, o módulo já possui este sensor inserido
em seu corpo.
8.6. Sensor de rotação do motor:
Informa a rotação do motor em cada regime de trabalho, desde a
partida até a rotação máxima do motor, e a posição do 1º e do 4º
cilindros.

8.7. Sensor de fase de ignição:


Informa a posição do 1º cilindro do motor para dar sequência à ordem de
ignição do motor. Esse sinal chega ao módulo alguns graus antes do PMS
(Ponto Morto Superior), para que seja calculado o início de injeção no motor.

8.8. Sensor medidor de massa de ar:


O sensor de massa de ar informa a quantidade exata de ar que está entrando nos
cilindros do motor.

8.9. Sensor do pedal do acelerador:


Informa a solicitação de carga exigida pelo condutor (regime de trabalho
do motor).

9. Atuadores do sistema

9.1. Injetores Common Rail:


Os injetores recebem o combustível pressurizado do tubo distribuidor e têm a função de
pulverizar esse combustível na câmara de combustão.
Os injetores mais utilizados se dividem nas categorias: CRI e CRIN.

CRI - Possui estrutura simples. São específicos para veículos de passeio.


CRIN - Possui uma estrutura robusta e é utilizado em veículos de grande porte.

9.2. Válvula reguladora de pressão DRV:


Tem a função de controlar a pressão no Rail de acordo com as
faixas de rotações e o regime de trabalho do motor.
Em sistemas que utilizam bombas de alta pressão tipo CP1, o
controle da alta pressão no Rail é realizado pela DRV, que
pode estar acoplada à bomba de alta pressão ou ao Rail.
Trabalha na linha de alta pressão, controlando o fluxo de
combustível para o retorno. É controlada eletronicamente por
pulsos elétricos vindos do módulo.
9.3. Válvula de desligamento do elemento EAV:
Tem a função de desativar um cilindro da bomba de alta pressão tipo CP1, diminuindo a
sua capacidade volumétrica.

9.4. Válvula reguladora de pressão M-PROP:


Tem a função de fazer com que a pressão no Rail seja controlada de
acordo com as faixas de rotações e com o regime de trabalho do
motor.
Em sistemas que utilizam bombas de alta pressão tipo CP3, o
controle da alta pressão no Rail é realizado pela M-PROP, que
controla a linha de alimentação da bomba, variando sua capacidade
volumétrica.
A Válvula Reguladora de Pressão trabalha na linha de baixa pressão
e é controlada eletronicamente por pulsos elétricos vindos do módulo.
10. Funcionamento da válvula reguladora de pressão
11. Esquema elétrico VW
12. Especificações técnicas

12.1. Sensor de velocidade do veiculo


Resistência a 25 ºC = 1500 à 3500 ohms

12.2. Sensor de rotação do motor


Resistência
Temperatura ºC
(ohm)
-30 688

20 860

50 963

12.3. Sensor de pressão do óleo


Pressão (bar) Tensão (V)

0 0,11 - 0,16

1,7 1,17 - 1,59

3,4 2,24 - 3,04

5,1 3,30 - 4,49

12.4. Sensor de temperatura do motor


Resistência
Temperatura ºC
(ohm)
0 5K – 7K

25 1700 – 2500

50 700 – 1000

75 300 - 450

100 150 - 220


12.5. Sensor de pressão do coletor de admissão
Pressão (mm hg) Tensão (V)

381,00 0,43 – 0,60

762,00 0,90 – 1,25

1143,00 1,40 – 1,93

1905,01 2,40 – 3,25

2540,01 3,10 – 4,22

12.6. Sensor de pressão do combustível (rail)


Pressão (bar) Tensão (V)

0 0,50

400 1,39

700 2,06

1000 2,72

1400 3,61

1800 4,50

12.7. Todas as verificações de continuidade: < 10 ohms.

12.8. Todas as verificações de curto entre fios ou massa: > 100K ohms.
Anotações

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