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Desenvolvimento da Rede - Treinamento

GRÁFICO DE PERFORMANCE ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3
IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................ 4
FICHA TÉCNICA ................................................................................................ 5
COMPONENTES E SISTEMAS .............................................................................. 6
Bloco do motor............................................................................................... 6
Cilindro ......................................................................................................... 6
Ejetores de Óleo ............................................................................................. 7
Pistões .......................................................................................................... 8
Bielas ........................................................................................................... 8
Árvore de Manivelas ....................................................................................... 9
Anel Indicador de Velocidade Angular (rpm) da Árvore de Manivelas .................. 10
Cabeçote .................................................................................................... 11
Junta do Cabeçote ....................................................................................... 12
Balancins .................................................................................................... 13
Tucho ......................................................................................................... 13
Árvore de Comando das Válvulas ................................................................... 14
Sensor de Fase ............................................................................................ 15
Válvulas Injetoras ......................................................................................... 16
Tampa de Válvulas ....................................................................................... 17
Aquecedor do Ar Admitido ............................................................................ 18
Conjunto das Engrenagens da Distribuição ....................................................... 19
Sincronismo da Engrenagem da Distriuição ...................................................... 19
Sistema de Lubrificação ................................................................................ 20
Sistema de Arrefecimento ............................................................................. 22
Sistema de Combustível ................................................................................ 23
GRÁFICO DE PERFORMANCE ............................................................................ 24

24 Treinamento 1
Assistência Técnica
Sistema de Combustível

O motor Cummins ISC utiliza o Sistema de Gerenciamento Eletrônico “Common Rail”, em


que a distribuição de combustível, sob alta pressão, se dá a partir de um tubo distribuidor
único, assegurando constância e precisão ao processo de injeção de combustível.

O sistema pode ser dividido em: alimentação, linha de baixa pressão, linha de alta pressão e
retorno.

O sistema de Gerenciamento Eletrônico “Common Rail” aplicado a este motor,


tem seu descritivo de funcionamento detalhado no fascículo: Gerenciamento
Eletrônico do Motor, editado pelo Treinamento de Assistência Técnica.
Consulte-o para conhecer mais sobre esse sistema.

2 Treinamento 23
Assistência Técnica
INTRODUÇÃO

Sistema de Arrefecimento

Buscando oferecer a seus usuários produtos com alto desempenho e empregando os mais
recentes conceitos tecnológicos a Volkswagen equipou a linha de veículos Constellation
19.320 Titan Tractor, com o motor Cummins ISC 8,3 litros.

Este material foi especialmente desenvolvido para a familiarização deste motor, que utiliza
um sistema de combustível com gerenciamento eletrônico, do tipo “Common Rail”.

Com isso, os Caminhões e Ônibus Volkswagen atenderão tanto a Norma Euro III como as
fases posteriores, mais rígidas, em que somente motores eletrônicos conseguirão atingir os
limites propostos de emissões.

A função do sistema de arrefecimento é a de manter o motor a uma temperatura específica


constante. Parte da energia do combustível, transformada em calor no interior do motor, é
absorvida pelo líquido de arrefecimento que circula no bloco e no cabeçote.

Em seguida, este calor é trocado com um fluxo de ar, quando o líquido passa pelo radiador.
Para que haja circulação desse líquido, o sistema possui uma bomba, acionada por correia a
partir da polia da árvore de manivelas.

A bomba encontra-se incorporada ao bloco do motor e o líquido é coletado do tanque


inferior do radiador. Após a saída da bomba, o líquido de arrefecimento flui para o radiador
de óleo, também incorporado ao bloco e, providencia a redução da temperatura do
lubrificante.

Do radiador de óleo, o líquido circula pelos cilindros do motor, passando ao redor das
camisas, fluindo para o cabeçote, circulando entre as válvulas de admissão, de escape, e a
válvula injetora.

Quando a temperatura do motor está abaixo da normal de operação, a válvula termostática,


localizada no bloco do motor, se mantém fechada, bloqueando a passagem do líquido de
arrefecimento para o radiador, desviando-o para a alimentação da bomba.

Uma vez atingida a temperatura normal de operação, a válvula termostática se abre e o


líquido de arrefecimento segue para o radiador.

22 Treinamento 3
Assistência Técnica
IDENTIFICAÇÃO

O óleo lubrificante é succionado do cárter pela bomba e enviado para a tampa do radiador
de óleo, a qual possui duas válvulas: uma, reguladora de pressão, encarregada de limitar o
valor da pressão de trabalho do lubrificante e, outra, “by-pass”, que atua sob o diferencial
de pressão, responsável em manter um fluxo de óleo emergencial caso haja alguma
obstrução no componente.

Através dos canais internos, o óleo flui da


base até o topo do radiador, de onde é
Motor Cummins ISC 8,3 litros direcionado para o filtro.

Plaqueta de identificação

Outras duas válvulas também agem no filtro,


m ins CUMMINS BRASIL LTDA MODEL EMISSIONS ENGINE SERIAL NO.

C um RUA JATI, 266


MODELO EMISSÕES NUM. SÉRIE MOT OR
uma, para evitar retorno de óleo mantendo
as galerias abastecidas, e outra, “by pass”,
CPL OP ACITY -1 INJECT OR P/N.
GUARULHOS -SP-Cx. POSTAL 13 HSU m
LPC OP ACIDADE INJET OR NUM.

WARNING - INJUR Y M AY RESUL T AND WARRANTY


RPM OR AL TITUDES EXCEED PUBLISHES
FOR THIS MODEL AND APPLICA TION.
IS VOIDED IF FUEL RA TE
MAXIMUM VALUES
TIMING - TDC
INÍCIO DE INJEÇÃO
CUST . SPEC.
ESPEC. CLIENTE que atua por diferencial de pressão, sempre
que ocorrer uma obstrução no filtro.
CUIDAD O - INCORRERÁ EM DANOS AO MOT O R E PERDA DA GARANTIA
SE A V AZÃO DE COMBUSTÍVEL, RPM OU AL TITUDE VA LV E LASH COLD INT . EXH. RA TED HP RPM AT . RPM
EXCEDEREM AOS VALORES MÁXIMOS PUBLICADOS PARA FOLGA VÁL V. FRIA ADM. ESC. POT . DECL. A
ESTE MODELO E APLICAÇÃO.
DATE OF MFG FIRING ORDER FUEL RA TE AT RA TED HP mm/STROKE
DATA DE FABRICAÇÃO ORDEM DE INJEÇÃO VAZÃO DO COMBUSTÍVEL POT . DECL. mm/CURSO

MADE IN BRAZIL INDÚSTRIA BRASILEIRA 3355740


LOW IDLE
MARCHA LENT A
RPM HIGH IDLE
MAX. LIVRE
RPM SHOP ORDER
NUM. FÁBRICA Estas duas válvulas encontram-se instaladas
no cabeçote do filtro.

4 Treinamento 21
Assistência Técnica
FICHA TÉCNICA

Sistema de Lubrificação

Com o aumento da capacidade de vazão da


bomba de óleo e a modificação do cabeçote
do filtro, houve um aumento do fluxo do
óleo lubrificante em circulação pelo sistema,
garantindo a lubrificação do motor, mesmo
em condições de extrema pressão e sob
altas temperaturas.

* Conforme ensaio NBR ISO1585


No Motor ISC, o filtro de óleo especificado é o modelo LF 9009, que apresenta
maior capacidade de vazão e filtragem em relação aos modelos anteriores.

20 Treinamento 5
Assistência Técnica
COMPONENTES E SISTEMAS

Bloco do Motor Conjunto das Engrenagens da Distribuição

O bloco do motor conta com as carcaças do O conjunto das engrenagens está localizado
arrefecedor de óleo lubrificante, da bomba na carcaça dianteira do motor. Todas as
d’água, da bomba de óleo, do assento da engrenagens são endurecidas e possuem
válvula termostática, mais a linha de desvio dentes helicoidais, contribuindo para a
do líquido de arrefecimento, incorporadas redução de ruídos. As engrenagens da
ao fundido. árvore de manivelas, da árvore de comando
das válvulas e da bomba de alta pressão
A quantidade de nervuras do bloco do motor contam com marcas de referência para
otimiza a dissipação de calor. sincronismo.

1- Engrenagem de acionamento da árvore de


comando de válvulas;

2- Engrenagem de acionamento da bomba


de alta pressão;

3- Engrenagem de acionamento da bomba


de óleo lubrificante;
Cilindro
4- Árvore de manivelas;
Para facilitar as operações de manutenção, o
motor conta com camisas úmidas 5- Engrenagem de acionamento do
removíveis. compressor de ar.

Sincronismo das Engrenagens da Distribuição

O sincronismo é realizado através do alinhamento da marca de referência da engrenagem da


árvore de manivelas com a marca de referência da engrenagem de acionamento da árvore de
comando das válvulas e, a segunda marca desta, com a marca de referência da engrenagem
de acionamento da bomba de alta pressão.

6 Treinamento 19
Assistência Técnica
Aquecedor do Ar Admitido Ejetores de Óleo

Instalado na entrada do coletor de admissão O resfriamento interno dos pistões é


de ar do motor, é um aquecedor tipo grelha, realizado por jato de óleo, através de
controlado pela ECM, e tem como função ejetores especiais, projetados de forma a
aquecer o ar na entrada do coletor. propiciar melhor controle da temperatura
de funcionamento do motor, atuando
como auxiliares do sistema de
arrefecimento.

Com esse controle de temperatura do ar, a Os ejetores também são responsáveis pela
ECM calcula a massa de ar admitido pelos lubrificação do conjunto – bucha da biela/
cilindros e serve de referência para a pino do pistão - de cada cilindro.
determinação da quantidade de combustível
a ser injetada.

18 Treinamento 7
Assistência Técnica
Pistões Tampa de Válvulas

Em função do posicionamento das válvulas Com o objetivo de reduzir o arraste de


injetoras, centralizadas, a geometria da óleo para a atmosfera e, evitar a
câmara de combustão dos pistões, com contaminação do meio ambiente, a
perfil dinamizado, foi otimizada. tampa de válvulas incorpora um novo
sistema de respiro, de alta capacidade de
separação e retenção de vapores do
cárter.

O formato cônico da câmara de combustão


garante maior turbilhonamento do ar
admitido, facilitando a mistura ar/
combustível, conseqüentemente,
melhorando a combustão. O sistema contém 2 (dois) tubos:

A indicação “Front” orienta a posição de • Ventilação de gases (1)


montagem do pistão com relação • Retorno ao cárter (2)
ao bloco/árvore de manivelas.

Bielas

As bielas, confeccionadas em aço forjado,


têm o desenho do corpo em forma de “I”,
especial para serviço pesado e, a superfície
de assentamento da capa com acabamento
usinado.

8 Treinamento 17
Assistência Técnica
Válvulas Injetoras Árvore de Manivelas

Para atender aos requisitos do projeto de


redução de emissões, otimizando o processo Maior componente móvel do motor, a árvore de manivelas é construída em aço forjado e
da combustão, as válvulas injetoras, são balanceada dinamicamente. Possui 7 (sete) mancais de centro, também chamados de
montadas na posição vertical e centralizadas “munhões”, os quais assentam nos sete mancais de bancada do bloco, apoiados em
quanto ao diâmetro do cilindro. Essa casquilhos de camadas de metais suaves.
condição de instalação exige a utilização de
um espaçador (caneta) responsável pelo
transporte do combustível, que chega pela
lateral do motor, até o corpo da válvula, para
seguir, quando liberado, até o interior do
cilindro.

Os sete casquilhos inferiores, instalados nos


mancais de bancada, são todos iguais. Os
casquilhos superiores, instalados nas capas
desses mancais, também são iguais entre si,
com exceção do casquilho do mancal nº. 4
(quatro), mancal central, o qual é flangeado.
A função deste casquilho é controlar a folga
axial da árvore de manivelas e, é encontrado
em 3 (três) sobremedidas de espessura.

Os casquilhos de munhões para reposição,


estão disponíveis em 4 (quatro)
sobremedidas de diâmetro.

Para conhecer mais detalhes sobre o funcionamento das Válvulas Injetoras,


consulte o fascículo: Gerenciamento Eletrônico do Motor ISC, editado pelo
Treinamento de Assistência Técnica.

Consulte a Literatura de Serviço para obter informações sobre a troca dos Para maiores informações sobre medidas, consulte sempre a Literatura Técnica.
injetores.

16 Treinamento 9
Assistência Técnica
Anel Indicador de Velocidade Angular (rpm) e Posição da Árvore de Manivelas Sensor de Fase

O sensor de fase atua através dos ressaltos


geradores de pulsos existentes na
engrenagem da árvore de comando das
válvulas. Sua função é gerar sinais que
auxiliarão a Unidade de Comando do Motor
(ECM) a identificar quando e qual cilindro
está em fase de combustão, para liberar a
dosagem adequada de combustível para a
queima.

A marcação dupla corresponde ao primeiro


cilindro em fase de combustão, ou seja,
O sensor de velocidade angular do motor atua através de um anel dentado, também válvulas de admissão e escape fechadas e
chamado de anel gerador de pulsos 60-2, instalado no mancal traseiro da árvore de pistão em (próximo do) Ponto Morto
manivelas. Proporciona grande precisão na informação da rotação para o módulo de Superior (PMS).
comando (ECM) do gerenciamento eletrônico, otimizando o rendimento do motor,
aumentando a confiabilidade no sistema. As informações geradas por este sensor são Essa informação, complementada pelas
complementadas pelas informações do sensor de fase, instalado na árvore de comando das informações do sensor de velocidade angular
válvulas. (rpm), instalado na árvore de manivelas,
Além de atuar como sensor de velocidade angular, também informa à ECM, a posição assegura ao motor um funcionamento
momentânia da árvore de manivelas. preciso em termos de sincronismo, com alta
performance, baixo consumo e reduzidos
índices de emissões.

Para informações detalhadas sobre o funcionamento do Sensor de Rotação do Para informações detalhadas sobre o funcionamento do Sensor de Fase do
Motor, consulte o fascículo: Gerenciamento Eletrônico do Motor ISC, editado Motor, consulte o fascículo: Gerenciamento Eletrônico do Motor ISC,
pelo Treinamento de Assistência Técnica. editado pelo Treinamento de Assistência Técnica.

10 Treinamento 15
Assistência Técnica
Árvore de Comando das Válvulas
Cabeçote

Fabricado pelo processo de peça única, o cabeçote traz incorporado o coletor de admissão.
Esta característica tem por finalidade facilitar a manutenção, reduzindo a quantidade de
elementos de fixação do motor.

A árvore de comando das válvulas é


acionada por engrenagem, a partir do
sincronismo com a engrenagem da árvore de
manivelas e, encontra-se apoiada no bloco
por meio de buchas substituíveis.

Possui 12 ressaltos para operação das


válvulas de admissão e escape. Cada um
desses ressaltos comanda um tucho e, estes
acionam as válvulas através das varetas Possui 4 (quatro) válvulas por cilindro, 2
impulsoras. (duas) de admissão e 2 (duas) de
escapamento, agilizando os fluxos de
entrada do ar e saída dos gases queimados,
aumentando o rendimento térmico do motor.

14 Treinamento 11
Assistência Técnica
Balancins
Conta com válvulas injetoras centralizadas,
de 5 (cinco) furos, instaladas na posição O acionamento das válvulas é realizado por
vertical, que garantem a distribuição do balancins impulsionados por varetas.
combustível de forma proporcional ao Os balancins, por sua vez, acionam as
desenho da câmara, facilitando a pontes, e estas acionam as válvulas aos
homogeneização da mistura e otimização da pares, permitindo, desta forma, que os dois
combustão. balancins atuem sobre as 4 (quatro) válvulas
(2+2).

As varetas são projetadas para reduzir o


desgaste do conjunto de acionamento de
válvulas e possuem insertos endurecidos, do
tipo esfera, nas extremidades. Uma das
extremidades aloja-se no interior do tucho,
enquanto a outra, no parafuso de regulagem
da folga das válvulas do balancim.

Junta do Cabeçote Como complemento do conjunto, o


balancim conta ainda com uma pastilha,
A junta do cabeçote é do tipo laminado e possui anéis de fogo para vedação positiva da endurecida, na região de contato dos
boca dos cilindros. Apresenta ainda, orifícios calibrados para controlar o fluxo da água de balancins com as pontes.
arrefecimento e outros, de passagem do fluxo de óleo lubrificante.
Este conceito contribui para a redução
das operações de ajuste das válvulas.

Tucho

Atendendo à condição de redução de


atrito entre componentes móveis, os
tuchos são roletados, aumentando
significativamente a durabilidade da
árvore de comando das válvulas.

12 Treinamento 13
Assistência Técnica
Balancins
Conta com válvulas injetoras centralizadas,
de 5 (cinco) furos, instaladas na posição O acionamento das válvulas é realizado por
vertical, que garantem a distribuição do balancins impulsionados por varetas.
combustível de forma proporcional ao Os balancins, por sua vez, acionam as
desenho da câmara, facilitando a pontes, e estas acionam as válvulas aos
homogeneização da mistura e otimização da pares, permitindo, desta forma, que os dois
combustão. balancins atuem sobre as 4 (quatro) válvulas
(2+2).

As varetas são projetadas para reduzir o


desgaste do conjunto de acionamento de
válvulas e possuem insertos endurecidos, do
tipo esfera, nas extremidades. Uma das
extremidades aloja-se no interior do tucho,
enquanto a outra, no parafuso de regulagem
da folga das válvulas do balancim.

Junta do Cabeçote Como complemento do conjunto, o


balancim conta ainda com uma pastilha,
A junta do cabeçote é do tipo laminado e possui anéis de fogo para vedação positiva da endurecida, na região de contato dos
boca dos cilindros. Apresenta ainda, orifícios calibrados para controlar o fluxo da água de balancins com as pontes.
arrefecimento e outros, de passagem do fluxo de óleo lubrificante.
Este conceito contribui para a redução
das operações de ajuste das válvulas.

Tucho

Atendendo à condição de redução de


atrito entre componentes móveis, os
tuchos são roletados, aumentando
significativamente a durabilidade da
árvore de comando das válvulas.

12 Treinamento 13
Assistência Técnica
Árvore de Comando das Válvulas
Cabeçote

Fabricado pelo processo de peça única, o cabeçote traz incorporado o coletor de admissão.
Esta característica tem por finalidade facilitar a manutenção, reduzindo a quantidade de
elementos de fixação do motor.

A árvore de comando das válvulas é


acionada por engrenagem, a partir do
sincronismo com a engrenagem da árvore de
manivelas e, encontra-se apoiada no bloco
por meio de buchas substituíveis.

Possui 12 ressaltos para operação das


válvulas de admissão e escape. Cada um
desses ressaltos comanda um tucho e, estes
acionam as válvulas através das varetas Possui 4 (quatro) válvulas por cilindro, 2
impulsoras. (duas) de admissão e 2 (duas) de
escapamento, agilizando os fluxos de
entrada do ar e saída dos gases queimados,
aumentando o rendimento térmico do motor.

14 Treinamento 11
Assistência Técnica
Anel Indicador de Velocidade Angular (rpm) e Posição da Árvore de Manivelas Sensor de Fase

O sensor de fase atua através dos ressaltos


geradores de pulsos existentes na
engrenagem da árvore de comando das
válvulas. Sua função é gerar sinais que
auxiliarão a Unidade de Comando do Motor
(ECM) a identificar quando e qual cilindro
está em fase de combustão, para liberar a
dosagem adequada de combustível para a
queima.

A marcação dupla corresponde ao primeiro


cilindro em fase de combustão, ou seja,
O sensor de velocidade angular do motor atua através de um anel dentado, também válvulas de admissão e escape fechadas e
chamado de anel gerador de pulsos 60-2, instalado no mancal traseiro da árvore de pistão em (próximo do) Ponto Morto
manivelas. Proporciona grande precisão na informação da rotação para o módulo de Superior (PMS).
comando (ECM) do gerenciamento eletrônico, otimizando o rendimento do motor,
aumentando a confiabilidade no sistema. As informações geradas por este sensor são Essa informação, complementada pelas
complementadas pelas informações do sensor de fase, instalado na árvore de comando das informações do sensor de velocidade angular
válvulas. (rpm), instalado na árvore de manivelas,
Além de atuar como sensor de velocidade angular, também informa à ECM, a posição assegura ao motor um funcionamento
momentânia da árvore de manivelas. preciso em termos de sincronismo, com alta
performance, baixo consumo e reduzidos
índices de emissões.

Para informações detalhadas sobre o funcionamento do Sensor de Rotação do Para informações detalhadas sobre o funcionamento do Sensor de Fase do
Motor, consulte o fascículo: Gerenciamento Eletrônico do Motor ISC, editado Motor, consulte o fascículo: Gerenciamento Eletrônico do Motor ISC,
pelo Treinamento de Assistência Técnica. editado pelo Treinamento de Assistência Técnica.

10 Treinamento 15
Assistência Técnica
Válvulas Injetoras Árvore de Manivelas

Para atender aos requisitos do projeto de


redução de emissões, otimizando o processo Maior componente móvel do motor, a árvore de manivelas é construída em aço forjado e
da combustão, as válvulas injetoras, são balanceada dinamicamente. Possui 7 (sete) mancais de centro, também chamados de
montadas na posição vertical e centralizadas “munhões”, os quais assentam nos sete mancais de bancada do bloco, apoiados em
quanto ao diâmetro do cilindro. Essa casquilhos de camadas de metais suaves.
condição de instalação exige a utilização de
um espaçador (caneta) responsável pelo
transporte do combustível, que chega pela
lateral do motor, até o corpo da válvula, para
seguir, quando liberado, até o interior do
cilindro.

Os sete casquilhos inferiores, instalados nos


mancais de bancada, são todos iguais. Os
casquilhos superiores, instalados nas capas
desses mancais, também são iguais entre si,
com exceção do casquilho do mancal nº. 4
(quatro), mancal central, o qual é flangeado.
A função deste casquilho é controlar a folga
axial da árvore de manivelas e, é encontrado
em 3 (três) sobremedidas de espessura.

Os casquilhos de munhões para reposição,


estão disponíveis em 4 (quatro)
sobremedidas de diâmetro.

Para conhecer mais detalhes sobre o funcionamento das Válvulas Injetoras,


consulte o fascículo: Gerenciamento Eletrônico do Motor ISC, editado pelo
Treinamento de Assistência Técnica.

Consulte a Literatura de Serviço para obter informações sobre a troca dos Para maiores informações sobre medidas, consulte sempre a Literatura Técnica.
injetores.

16 Treinamento 9
Assistência Técnica
Pistões Tampa de Válvulas

Em função do posicionamento das válvulas Com o objetivo de reduzir o arraste de


injetoras, centralizadas, a geometria da óleo para a atmosfera e, evitar a
câmara de combustão dos pistões, com contaminação do meio ambiente, a
perfil dinamizado, foi otimizada. tampa de válvulas incorpora um novo
sistema de respiro, de alta capacidade de
separação e retenção de vapores do
cárter.

O formato cônico da câmara de combustão


garante maior turbilhonamento do ar
admitido, facilitando a mistura ar/
combustível, conseqüentemente,
melhorando a combustão. O sistema contém 2 (dois) tubos:

A indicação “Front” orienta a posição de • Ventilação de gases (1)


montagem do pistão com relação • Retorno ao cárter (2)
ao bloco/árvore de manivelas.

Bielas

As bielas, confeccionadas em aço forjado,


têm o desenho do corpo em forma de “I”,
especial para serviço pesado e, a superfície
de assentamento da capa com acabamento
usinado.

8 Treinamento 17
Assistência Técnica
Aquecedor do Ar Admitido Ejetores de Óleo

Instalado na entrada do coletor de admissão O resfriamento interno dos pistões é


de ar do motor, é um aquecedor tipo grelha, realizado por jato de óleo, através de
controlado pela ECM, e tem como função ejetores especiais, projetados de forma a
aquecer o ar na entrada do coletor. propiciar melhor controle da temperatura
de funcionamento do motor, atuando
como auxiliares do sistema de
arrefecimento.

Com esse controle de temperatura do ar, a Os ejetores também são responsáveis pela
ECM calcula a massa de ar admitido pelos lubrificação do conjunto – bucha da biela/
cilindros e serve de referência para a pino do pistão - de cada cilindro.
determinação da quantidade de combustível
a ser injetada.

18 Treinamento 7
Assistência Técnica
COMPONENTES E SISTEMAS

Bloco do Motor Conjunto das Engrenagens da Distribuição

O bloco do motor conta com as carcaças do O conjunto das engrenagens está localizado
arrefecedor de óleo lubrificante, da bomba na carcaça dianteira do motor. Todas as
d’água, da bomba de óleo, do assento da engrenagens são endurecidas e possuem
válvula termostática, mais a linha de desvio dentes helicoidais, contribuindo para a
do líquido de arrefecimento, incorporadas redução de ruídos. As engrenagens da
ao fundido. árvore de manivelas, da árvore de comando
das válvulas e da bomba de alta pressão
A quantidade de nervuras do bloco do motor contam com marcas de referência para
otimiza a dissipação de calor. sincronismo.

1- Engrenagem de acionamento da árvore de


comando de válvulas;

2- Engrenagem de acionamento da bomba


de alta pressão;

3- Engrenagem de acionamento da bomba


de óleo lubrificante;
Cilindro
4- Árvore de manivelas;
Para facilitar as operações de manutenção, o
motor conta com camisas úmidas 5- Engrenagem de acionamento do
removíveis. compressor de ar.

Sincronismo das Engrenagens da Distribuição

O sincronismo é realizado através do alinhamento da marca de referência da engrenagem da


árvore de manivelas com a marca de referência da engrenagem de acionamento da árvore de
comando das válvulas e, a segunda marca desta, com a marca de referência da engrenagem
de acionamento da bomba de alta pressão.

6 Treinamento 19
Assistência Técnica
FICHA TÉCNICA

Sistema de Lubrificação

Com o aumento da capacidade de vazão da


bomba de óleo e a modificação do cabeçote
do filtro, houve um aumento do fluxo do
óleo lubrificante em circulação pelo sistema,
garantindo a lubrificação do motor, mesmo
em condições de extrema pressão e sob
altas temperaturas.

* Conforme ensaio NBR ISO1585


No Motor ISC, o filtro de óleo especificado é o modelo LF 9009, que apresenta
maior capacidade de vazão e filtragem em relação aos modelos anteriores.

20 Treinamento 5
Assistência Técnica
IDENTIFICAÇÃO

O óleo lubrificante é succionado do cárter pela bomba e enviado para a tampa do radiador
de óleo, a qual possui duas válvulas: uma, reguladora de pressão, encarregada de limitar o
valor da pressão de trabalho do lubrificante e, outra, “by-pass”, que atua sob o diferencial
de pressão, responsável em manter um fluxo de óleo emergencial caso haja alguma
obstrução no componente.

Através dos canais internos, o óleo flui da


base até o topo do radiador, de onde é
Motor Cummins ISC 8,3 litros direcionado para o filtro.

Plaqueta de identificação

Outras duas válvulas também agem no filtro,


m ins CUMMINS BRASIL LTDA MODEL EMISSIONS ENGINE SERIAL NO.

C um RUA JATI, 266


MODELO EMISSÕES NUM. SÉRIE MOT OR
uma, para evitar retorno de óleo mantendo
as galerias abastecidas, e outra, “by pass”,
CPL OP ACITY -1 INJECT OR P/N.
GUARULHOS -SP-Cx. POSTAL 13 HSU m
LPC OP ACIDADE INJET OR NUM.

WARNING - INJUR Y M AY RESUL T AND WARRANTY


RPM OR AL TITUDES EXCEED PUBLISHES
FOR THIS MODEL AND APPLICA TION.
IS VOIDED IF FUEL RA TE
MAXIMUM VALUES
TIMING - TDC
INÍCIO DE INJEÇÃO
CUST . SPEC.
ESPEC. CLIENTE que atua por diferencial de pressão, sempre
que ocorrer uma obstrução no filtro.
CUIDAD O - INCORRERÁ EM DANOS AO MOT O R E PERDA DA GARANTIA
SE A V AZÃO DE COMBUSTÍVEL, RPM OU AL TITUDE VA LV E LASH COLD INT . EXH. RA TED HP RPM AT . RPM
EXCEDEREM AOS VALORES MÁXIMOS PUBLICADOS PARA FOLGA VÁL V. FRIA ADM. ESC. POT . DECL. A
ESTE MODELO E APLICAÇÃO.
DATE OF MFG FIRING ORDER FUEL RA TE AT RA TED HP mm/STROKE
DATA DE FABRICAÇÃO ORDEM DE INJEÇÃO VAZÃO DO COMBUSTÍVEL POT . DECL. mm/CURSO

MADE IN BRAZIL INDÚSTRIA BRASILEIRA 3355740


LOW IDLE
MARCHA LENT A
RPM HIGH IDLE
MAX. LIVRE
RPM SHOP ORDER
NUM. FÁBRICA Estas duas válvulas encontram-se instaladas
no cabeçote do filtro.

4 Treinamento 21
Assistência Técnica
INTRODUÇÃO

Sistema de Arrefecimento

Buscando oferecer a seus usuários produtos com alto desempenho e empregando os mais
recentes conceitos tecnológicos a Volkswagen equipou a linha de veículos Constellation
19.320 Titan Tractor, com o motor Cummins ISC 8,3 litros.

Este material foi especialmente desenvolvido para a familiarização deste motor, que utiliza
um sistema de combustível com gerenciamento eletrônico, do tipo “Common Rail”.

Com isso, os Caminhões e Ônibus Volkswagen atenderão tanto a Norma Euro III como as
fases posteriores, mais rígidas, em que somente motores eletrônicos conseguirão atingir os
limites propostos de emissões.

A função do sistema de arrefecimento é a de manter o motor a uma temperatura específica


constante. Parte da energia do combustível, transformada em calor no interior do motor, é
absorvida pelo líquido de arrefecimento que circula no bloco e no cabeçote.

Em seguida, este calor é trocado com um fluxo de ar, quando o líquido passa pelo radiador.
Para que haja circulação desse líquido, o sistema possui uma bomba, acionada por correia a
partir da polia da árvore de manivelas.

A bomba encontra-se incorporada ao bloco do motor e o líquido é coletado do tanque


inferior do radiador. Após a saída da bomba, o líquido de arrefecimento flui para o radiador
de óleo, também incorporado ao bloco e, providencia a redução da temperatura do
lubrificante.

Do radiador de óleo, o líquido circula pelos cilindros do motor, passando ao redor das
camisas, fluindo para o cabeçote, circulando entre as válvulas de admissão, de escape, e a
válvula injetora.

Quando a temperatura do motor está abaixo da normal de operação, a válvula termostática,


localizada no bloco do motor, se mantém fechada, bloqueando a passagem do líquido de
arrefecimento para o radiador, desviando-o para a alimentação da bomba.

Uma vez atingida a temperatura normal de operação, a válvula termostática se abre e o


líquido de arrefecimento segue para o radiador.

22 Treinamento 3
Assistência Técnica
Sistema de Combustível

O motor Cummins ISC utiliza o Sistema de Gerenciamento Eletrônico “Common Rail”, em


que a distribuição de combustível, sob alta pressão, se dá a partir de um tubo distribuidor
único, assegurando constância e precisão ao processo de injeção de combustível.

O sistema pode ser dividido em: alimentação, linha de baixa pressão, linha de alta pressão e
retorno.

O sistema de Gerenciamento Eletrônico “Common Rail” aplicado a este motor,


tem seu descritivo de funcionamento detalhado no fascículo: Gerenciamento
Eletrônico do Motor, editado pelo Treinamento de Assistência Técnica.
Consulte-o para conhecer mais sobre esse sistema.

2 Treinamento 23
Assistência Técnica
GRÁFICO DE PERFORMANCE ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3
IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................ 4
FICHA TÉCNICA ................................................................................................ 5
COMPONENTES E SISTEMAS .............................................................................. 6
Bloco do motor............................................................................................... 6
Cilindro ......................................................................................................... 6
Ejetores de Óleo ............................................................................................. 7
Pistões .......................................................................................................... 8
Bielas ........................................................................................................... 8
Árvore de Manivelas ....................................................................................... 9
Anel Indicador de Velocidade Angular (rpm) da Árvore de Manivelas .................. 10
Cabeçote .................................................................................................... 11
Junta do Cabeçote ....................................................................................... 12
Balancins .................................................................................................... 13
Tucho ......................................................................................................... 13
Árvore de Comando das Válvulas ................................................................... 14
Sensor de Fase ............................................................................................ 15
Válvulas Injetoras ......................................................................................... 16
Tampa de Válvulas ....................................................................................... 17
Aquecedor do Ar Admitido ............................................................................ 18
Conjunto das Engrenagens da Distribuição ....................................................... 19
Sincronismo da Engrenagem da Distriuição ...................................................... 19
Sistema de Lubrificação ................................................................................ 20
Sistema de Arrefecimento ............................................................................. 22
Sistema de Combustível ................................................................................ 23
GRÁFICO DE PERFORMANCE ............................................................................ 24

24 Treinamento 1
Assistência Técnica

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