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MOTOR TSI

INJEÇÃO
DIRETA VW.
ÍNDICE

Introdução .................................................................................................... 3

MecânIca .................................................................................................................. 4
Características técnicas ........................................................................................................... 4
Dados técnicos .......................................................................................................................... 5
Bloco do Motor ...............................................................................................................................6
Cárter do óleo....................................................................................................................................... 7
Árvore de manivelas ................................................................................................................. 8
Bielas .......................................................................................................................................... 8
Pistão .......................................................................................................................................... 8
Módulos de rodas dentadas .............................................................................................................. 9
Cabeçote .................................................................................................................................. 10
Tampa do cabeçote ................................................................................................................. 11
Cobertura lateral ................................................................................................................................ 12
Suporte distribuidor de óleo ............................................................................................................ 13
Distribuição ...................................................................................................................................14
Eixos equilibradores contra-rotantes........................................................................................16
Suporte de grupos auxiliares .....................................................................................................18
Turbocompressor .........................................................................................................................19

Sistema de Admissão de Ar ......................................................................... 20


Coletor de admissão............................................................................................................... 20
Admissão guiada .........................................................................................................................21
Ventilação dos vapores do cárter .............................................................................................22
Sistema de carvão ativado .........................................................................................................24
Sistema de depressão para servofreio .......................................................................................... 25

Sistema de Lubrificação ............................................................................... 26


Bomba de óleo ................................................................................................................................... 26
Filtro de ar ................................................................................................................................................ 27

1
Sistema de Arrefecimento ............................................................. 28
Circuito de arrefecimento .............................................................................................28
Módulo da bomba do líquido de arrefecimento ............................................................ 30

Sistema de Alimentação de Combustível ................................ 31


Circuito de baixa pressão de combustível................................................................. 31
Circuito de alta pressão de combustível ................................................................... 32
Bomba de alta pressão .............................................................................................. 33

Quadro de Sensore e Atuadores .................................................... 34

Sensores e Atuadores .................................................................... 36


Medidor de massa de ar G70 ......................................................................................... 36
Sensor 2 de temperatura do ar de admissão ................................................................. 36
Sonda lambda G39 .................................................................................................... 37
Potenciômetro para as borboletas guiadas do coletor de admissão G336 .................... 37
Eletroválvulas de injeção N30 a N33......................................................................... 38
Eletroválvula para as borboletas guiadas do coletor de admissão N316........................ 39
Eletroválvula reguladora de pressão do combustível N276 ........................................... 39
Sistema de excitação N276 ....................................................................................... 40

Distribuição Variável .................................................................... 42

Esquema Geral Eletrico .................................................................... 44

2
Introdução

A nova família de motores EA 888, foi Na concepção deste novo motor se apostou
desenvolvida para substituir paulatinamente na constante evolução da tecnologia para
os motores da família EA 113. obter o máximo rendimento com respeito
a consumo de combustível e a mínima
Esta nova geração de motores estréia com emissão de gases poluentes.
um motor superalimentado de injeção direta
de gasolina e uma cilindrada de 2.0 l.

Durante o projeto e o desenvolvimento


do motor foram fixados como objetivos
prioritários os seguintes pontos:

9 conseguir um preço acessível para o 9 cumprir com as normas ambientais,


cliente mediante a redução do custo tanto sonoras como de gases de
unitário de fabricação; escape;
9 permitir a montagem longitudinal ou 9 obter um bom rendimento tanto
transversal nos distintos modelos do mecânico como termodinâmico;
Grupo Volkswagen; mantendo uma estrutura compacta e
9 cumprir com os requisitos legais como 9 facilitar a reparação e a manutenção no
proteção de pedestre ou redução da Atendimento Pós-venda.
deformação da zona repousa pés por
colisão frontal;

3
Mecânica

Características técnicas

O motor 2.0 TSI de 4 cilindros em linha e 4 válvulas por cilindro foi projetado para
trabalhar sempre com mistura ar/combustível homogênea. O funcionamento do motor é
muito parecido ao do motor 2.0 l TFSI EA 113. No entanto, o design e a localização da
maioria dos elementos do motor foram modificados com o propósito de conseguir um
motor mais compacto e reduzir sua manutenção.

9 Está preparado para cumprir a norma de 9 O turbocompressor, integrado ao coletor


emissões EU V. Porém, enquanto não de escapamento, possui regulagem
seja obrigatório, os motores comercializados da pressão de sobrealimentação e
cumprem a norma EU IV; recirculação de ar na desaceleração;
9 O acionamento dos eixos comando de 9 Sistema de escapamento com pré-
válvulas, eixos equilibradores e bomba catalisador próximo ao motor e
de óleo é realizado mediante três utilização de uma única sonda lambda;
correntes; 9 Novo módulo para bomba do líquido de
9 Os eixos equilibradores contra-rotantes arrefecimento, acionada mediante uma
estão integrados ao bloco, acima da correia;
árvore de manivela; 9 Localização do filtro de óleo na parte
9 Possui distribuição variável no eixo superior do motor, rosqueado ao
comando de válvulas de admissão; suporte de grupos auxiliares;
9 O coletor de admissão está equipado 9 Incorpora um sistema de eliminação
com o sistema de admissão guiada; de vapores de óleo e de vapores de
9 Sistema de alimentação de combustível combustível.
composto por um circuito de baixa
pressão e outro de alta pressão, sem
conduto de retorno e com injetores com
múltiplos orifícios;

4
Dados técnicos

O motor 2.0 l TSI proporciona alta diagrama de torque de potência


potência a qualquer regime de revoluções,
conseguindo uma potência máxima de
200 CV a partir de 5000 rpm e até,
praticamente, o limite de rotações do
motor.

Também possui um elevado e constante

Potência [kW]
Torque [Nm]
torque durante uma grande faixa de
rotações. Graças, principalmente, à
utilização de um sistema de distribuição
variável na admissão se consegue um ótimo
preenchimento dos cilindros, atingindo
assim um torque máximo de 280 Nm de
1700 até 5000 rpm.

Foi conseguido um consumo econômico,


mantendo uma excelente espontaneidade
e elasticidade do motor, proporcionando
um excelente conforto de condução. Rotação [rpm]

Prefixo do motor CCTA


Cilindrada 1984 cm3
Diâmetro dos cilindros 82,5 mm
Curso do pistão 92,8 mm
Relação de compressão 9,6:1
Potência máxima 147 kW de 5100 a
6000 rpm
Torque máximo 280 Nm de 1700 a
5000 rpm
Gestão do motor Bosch Motronic
MED 17.5
Ordem de ignição 1-3-4-2
Norma de emissões EU IV

5
Bloco do Motor

Localização do suporte Alojamento da


de grupos auxiliares corrente de
com filtro de óleo distribuição
Localização
do módulo
da bomba
do líquido de
arrefecimento

Localização do
Localização dos
separador de
eixos equilibradores
partículas de óleo

O bloco, de ferro fundido cinzento, foi para os demais itens, o bloco é totalmente
fabricado utilizando a técnica closed-deck, distinto:
onde a camisa do cilindro é introduzida
sob pressão no bloco. 9 os eixos equilibradores estão integrados
ao bloco, bem acima da árvore de
Depois, as superfícies dos cilindros são manivelas;
polidas mediante um jato de fluido sob 9 a bomba do líquido de arrefecimento
pressão em três etapas. Essa técnica não está montada diretamente no bloco;
permite reduzir o período de amaciamento 9 a corrente de distribuição está alojada
do motor e o consumo de óleo. na lateral do bloco;
9 o acesso ao filtro de óleo é feito pela
Possui injetores de óleo para a refrigeração parte superior do motor e
dos pistões e uma distância reduzida entre 9 no lado de admissão está alojado um
os cilindros, que permite a possibilidade de separador de partículas grossas de óleo.
montagem transversal ou longitudinal.

6
Cárter de óleo

Cárter
Superior

Defletor de
plástico

Cárter
inferior

O cárter foi projetado da forma mais


compacta possível, reduzindo assim a
altura do motor. Isto foi possível, também
em parte, ao deslocamento dos eixos
equilibradores para o bloco.

o cárter é composto por três peças:

9 o cárter superior, fabricado em liga 9 O defletor, fabricado em plástico de


de alumínio e aparafusado ao bloco, poliamida e aparafusado ao cárter
realiza a função de reforço adicional do superior, é utilizado para evitar a
bloco e de suporte da bomba de óleo. A formação de espuma no óleo e
estanqueidade foi conseguida mediante 9 o cárter inferior feito em chapa de
a utilização de um selador líquido na aço, aparafusado ao cárter superior
união com o bloco. Para remover o junto com um selador líquido que
cárter superior deve-se desmontar se encarrega de estabelecer a
previamente o volante de inércia e estanqueidade. Armazena o óleo e
acessar os dois parafusos laterais; possui um bujão de escoamento do
mesmo.

7
Árvore de manivelas

A árvore de manivelas foi fabricada em aço lubrificação do pino e são fabricadas


temperado por indução. Possui cinco apoios mediante a técnica de fratura. O
e oito contrapesos para compensação das alojamento do pino é trapezoidal para
massas alternativas. dividir melhor as forças.
Para melhorar o reforço do bloco, os três Os casquilhos superiores e inferiores são
mancais principais centrais foram feitos em materiais diferentes, sendo o
aparafusados lateral e verticalmente ao superior de uma cor mais escura e de
bloco. um material mais resistente para poder
Os cinco casquilhos inferiores possuem suportar maiores esforços.
friso de lubrificação e podem ser
substituídos por outros de espessuras Pistão
diferentes para o ajuste radial da folga. O
ajuste da folga axial é feito por meio dos Igualmente ao motor 2.0 l TFSI, foi
anéis axiais situados no mancal principal introduzido um suporte para o segmento
central. superior do pistão. Além disso, foi mantido
o conceito de estrutura leve na saia do
Bielas pistão e o revestimento de grafite, o que
proporciona uma maior durabilidade, maior
As bielas, iguais as utilizadas no motor suavidade de movimento e uma menor
2.0 l TFSI, possuem um canal para perda de potência por atrito.

Suporte do segmento
superior

Pino

Casquilho Biela
de biela trapezoidal

Roda geradora de impulsos para o


sensor de rotação do motor

Mancal principal
Casquilho
de biela

União parafusada ao bloco

8
Módulo de rodas dentadas

A transmissão de força da árvore de superfície de contato entre eles, permitindo


manivelas até as diferentes correntes de transmitir um maior torque com um menor
distribuição é feita através de um módulo diâmetro dos componentes.
de rodas dentadas.
Em cada um dos dentados laterais foi
O parafuso da árvore de manivelas é o usinado um dente de maior largura,
encarregado de manter unidas a polia da provocando assim uma única posição de
correia Poly-V e o módulo de rodas montagem dos três elementos.
dentadas à árvore de manivelas, de tal As três rodas dentadas do módulo
maneira que os três elementos girem acionam os eixos comando de válvulas, a
solidários. bomba de óleo, e os eixos equilibradores
mediante a utilização de três correntes.
Além disso, foram usinados dentes laterais
nos três elementos para aumentar a

Dente largo para


montagem

Módulo de rodas
dentadas
Dentado lateral

árvore de
manivelas

Acionamento da
bomba de óleo Acionamento dos
Acionamento dos eixos
eixos comandos de
equilibradores
válvulas

9
Cabeçote

O cabeçote de fluxo cruzado foi fabricado As válvulas de escapamento foram


em liga de alumínio e possui os seguintes preenchidas de sódio;
elementos: 9 as válvulas são acionadas mediante a
técnica de balancins roletados (RSH);
9 uma válvula anti-retorno de óleo; 9 o eixo comando de válvulas de escape
9 cada conduto de admissão está dividido possui na sua extremidade quatro
em uma metade superior e inferior por cames para o acionamento da bomba de
meio de uma placa para efeito tumble, alta pressão de combustível;
que causa turbulência do ar na entrada 9 o eixo comando de válvulas de
do cilindro; admissão possui um variador de fase e
9 no lado do escapamento existe uma uma roda dentada no seu centro para o
régua de fixação do coletor do funcionamento do sensor Hall G40 e;
escapamento; 9 na fase de união com o bloco é utilizada
9 as oito válvulas de admissão e as oito uma junta do cabeçote metálica de três
de escapamento são cromadas e têm camadas.
a região do seu assento reforçada.

Tampões para acesso aos


parafusos do cabeçote
Tampa do
cabeçote

Roda dentada
Eixo comando de
Came quádruplo válvulas de
admissão

Eixo comando de
válvulas de escape Variador de
fase

Parafuso do cabeçote

Válvula anti-retorno de óleo

10
Tampa do cabeçote

A tampa do cabeçote, fabricada em liga de alumínio, está aparafusada ao cabeçote e


vedada mediante um selador líquido.
Também serve de mancais para os eixos comandos de válvulas.

O acesso aos parafusos do cabeçote requer a extração prévia do módulo separador dos
vapores de óleo que vai aparafusado na tampa do cabeçote e dos tampões de plástico.
Não é necessário desmontar a tampa do cabeçote para separar o cabeçote do bloco.

Conduto de subida de vapores


Tampões do cárter
rosqueados
Tampões de acesso aos
de acesso aos
parafusos do cabeçote
parafusos do
cabeçote

Conduto de retorno
de óleo até o cárter

Localização do
módulo separador
dos vapores de óleo

11
Cobertura Lateral

A cobertura, feita com plástico de poliamida, fecha o cabeçote lateralmente e é vedada


mediante uma junta de borracha na região onde se aloja a corrente de distribuição.

A face diagonal de união entre o cabeçote e a cobertura lateral facilita a extração e


a inserção da corrente. Além de evitar que os chuviscos de óleo, provocados pelos
elementos em movimento da distribuição, incidam diretamente sobre a junta, reduzindo
a possibilidade de vazamentos de óleo.

Para a desmontagem do cabeçote deve-se extrair previamente a cobertura lateral. Desta


forma pode-se ter acesso aos dois parafusos do cabeçote e a quatro parafusos que
unem o lado de distribuição do cabeçote com o bloco.

Cobertura lateral

Quatro parafusos do cabeçote

12
Suporte distribuidor de óleo

O suporte foi fabricado em uma liga de


alumínio modelada sob pressão e está A eletroválvula para a distribuição variável,
aparafusado ao cabeçote. É responsável N205, está aparafusada ao suporte
pelo fornecimento de óleo sob pressão mediante três parafusos, em uma única
aos dois eixos comandos de válvulas e posição de montagem.
ao variador de fase do eixo comando de
válvulas de admissão. Para retirar o suporte distribuidor deve-se
desmontar previamente a eletroválvula e a
O suporte possui um filtro de tela para válvula distribuidora.
filtrar o óleo vindo do cabeçote, evitando
assim que possam chegar impurezas ao
variador.

Suporte distribuidor
de óleo

Eletroválvula para
a distribuição
variável N205

Válvula distribuidora

A válvula distribuidora é rosqueada para a esquerda. Para sua desmontagem é


necessário utilizar a ferramenta T10352.

13
Distribuição

A distribuição é composta por três


correntes impulsionadas pelo módulo de
Roda dentada do eixo
rodas dentadas da árvore de manivelas: equilibrador

9 uma corrente para o acionamento dos


eixo comandos de válvulas;
9 uma corrente para o acionamento dos
eixos equilibradores;
9 uma corrente para o acionamento da
bomba de óleo.

As correntes utilizadas são totalmente


novas e livres de manutenção. O princípio
de funcionamento é muito similar ao
utilizado no acionamento das correntes Tensor hidráulico
Tensor mecânico
convencionais. lubrificado
Estas novas correntes são mais silenciosas,
têm um rendimento muito elevado e
uma maior flexibilidade que as correntes
utilizadas até o momento. Além disso,
permitem transmitir o mesmo torque com
uma espessura menor.

Para mantê-las guiadas e tensionadas Ferramenta


corretamente são utilizados vários patins T40011 Módulo de rodas
de plástico poliamida e três tensores: dentadas

9 um tensor hidráulico para a corrente


de acionamento dos eixos comando
de válvulas. Para sua desmontagem é
necessário bloquear o êmbolo do tensor
mediante a ferramenta T40011;
9 um tensor mecânico para a corrente de
acionamento dos eixos equilibradores.
O tensor está aparafusado ao bloco e
lubrificado com óleo;
9 um tensor mecânico para a corrente Para fazer o sincronismo de distribuição,
de acionamento da bomba de óleo. deve-se coincidir as marcas existentes nas
Seu bloqueio é feito com a ferramenta rodas dentadas com os três elos escuros
T40011. que possuem as duas correntes. Foram
feitos elos escuros só em um lado das
correntes para visualizar a correta posição
de montagem.

14
Roda dentada do eixo comando de Variador de fase do eixo comando
válvulas de escapamento de válvulas de admissão

Roda dentada do
eixo equilibrador
Patim guia

Engrenagem inversora
do eixo equilibrador

Tensor mecânico Módulo


de rodas
Bomba de dentadas
óleo Ferramenta
T40011

15
Eixos equilibradores contra-rotantes

Roda dentada para


Tensor mecânico acionamento da bomba do
lubrificado líquido de arrefecimetno

Eixos
equilibradores
contra-rotantes

Engrenagem
inversora

Módulo de rodas Corrente


dentadas

Para melhorar a suavidade de Os eixos equilibradores foram


funcionamento do motor foram instalados reposicionados no interior do bloco,
dois eixos equilibradores, mediante os acima da árvore de manivelas. Esta
quais é compensada uma parte das nova localização permite a compactação
forças de segunda ordem que intervêm do motor e a redução da altura do
no mesmo. Para esta finalidade, os eixos mesmo, proporcionando maior rigidez
giram em sentido contrário entre eles e ao diante das forças de torção e evitando a
dobro da velocidade de giro da árvore de formação de espuma no óleo do cárter.
manivelas.
Na extremidade do eixo equilibrador do
O deslocamento no sentido contrário lado de admissão existe uma roda dentada
de um dos eixos é conseguido graças a para o acionamento da bomba do líquido
uma engrenagem intermediária de dentes de arrefecimento. Este acionamento é
oblíquos. Para dobrar a velocidade de giro, realizado mediante uma correia.
a corrente é impulsionada por uma roda
dentada com o dobro do diâmetro em
relação a da árvore de manivelas.

16
Carcaça
protetora

Retorno de óleo

O óleo vindo do cabeçote retorna ao cárter Na região da corrente de distribuição, as


através de um conduto instalado no lado buchas dos eixos equilibradores estão
do escapamento do motor. O conduto aparafusados ao bloco mediante um
de retorno atravessa o espaço no qual se pequeno parafuso, assegurando assim
encontra o eixo equilibrador. uma única posição de montagem. Além
disso, as rodas dentadas possuem uma
Para que o óleo não entre em contato marca para o sincronismo da corrente de
com o eixo equilibrador, foi introduzida distribuição.
uma carcaça de plástico, mediante a
qual se evita os chuviscos causados pela Na extremidade do eixo equilibrador de
constante rotação do eixo equilibrador. O admissão existe um retentor para evitar o
óleo resvala pelas paredes da carcaça até vazamento de óleo, já que a roda dentada
o cárter. para o acionamento da bomba do líquido
de arrefecimento fica fora do bloco.

Retentor

Parafusos de fixação das Mancais lubrificados


buchas dos eixos equilibradores

17
Suporte de Grupos Auxiliares

O suporte de grupos auxiliares sustenta o de grupos auxiliares passa a fazer parte do


alternador e o compressor do climatizador. circuito de lubrificação e de refrigeração
Um tensor de correia automático é do motor.
igualmente aparafusado a este suporte e
proporciona a tensão correta da correia Esta nova localização do filtro permite
Poly-V. Para a desmontagem do tensor é o seu acesso sem a necessidade de
necessário utilizar a ferramenta T10060A. desmontar nenhum elemento do motor ou
do veículo.
Este suporte também comporta o sensor
de pressão de óleo, o radiador de óleo e o
filtro de óleo. Isto significa que o suporte

Filtro de óleo

Alternador
Tensor automático

Compressor do
climatizador

18
Turbocompressor

O turbocompressor forma um conjunto Incorpora a eletroválvula limitadora de


com o coletor de escapamento e é fixado pressão de sobrealimentação N75, com
na parte inferior por uma régua que o sua correspondente válvula de descarga, e
prende ao cabeçote, facilitando assim a a eletroválvula para recirculação de ar na
desmontagem e montagem. desaceleração N249.

No lado de sucção existe uma tomada para Possui um silenciador de ressonância


os vapores de combustível provenientes situado na saída do compressor. Seu novo
do filtro de carvão ativado. projeto permite reduzir o barulho produzido
pelas pulsações de pressão de uma forma
O turbocompressor também é refrigerado mais efetiva.
pelo líquido de arrefecimento do motor.

Eletroválvula para regulagem da


pressão de sobrealimentação N75
Cápsula pneumática

Silenciador de
ressonância

Eletroválvula de recirculação de ar na
desaceleração N249

19
Sub Sistema de Alimentação de Ar

Coletor de admissão

O projeto do coletor de admissão é, No coletor de admissão estão localizados


conceitualmente, muito parecido ao os seguintes sensores e atuadores:
empregado no motor 2.0 l TFSI. É
composto por duas peças de plástico 9 o sensor de alta pressão de combustível
poliamida soldadas entre si, e um G247;
conjunto dos seguintes elementos 9 o sensor de temperatura do ar de
agregados: a unidade de controle da admissão G42;
válvula borboleta, o tubo distribuidor 9 o potenciômetro para as borboletas
de combustível, uma válvula dupla guiadas do coletor de admissão G336;
de retenção para o sistema de carvão 9 as eletroválvulas de injeção N30 a N33 e;
ativado e um atuador pneumático para o 9 a eletroválvula do sistema de carvão
controle das borboletas guiadas. ativado N80.

Eletroválvula do sistema de Unidade de controle da


carvão ativado N80 válvula de borboleta Atuador para
borboletas guiadas

Sensor de
temperatura do
ar de admissão
G42

Alimentação de
combustível em alta
pressão
Válvula dupla de
retenção para o
sistema de carvão
ativado
Sensor de alta Tubo distribuidor
pressão de de combustível
combustível G247

20
Eletroválvula do sistema
de carvão ativado N80

Potenciômetro para
borboletas guiadas
do coletor de
admissão G336

Borboletas guiadas do
Eletroválvulas de
coletor de admissão
injeção N30 a N33

Admissão guiada

O sistema de admissão guiada utilizado ar/combustível e, consequentemente, a


é similar ao do motor 2.0 l TFSI, com qualidade dos gases de escape.
algumas modificações.
A regulação das borboletas é feita
As borboletas guiadas têm um novo design mediante uma eletroválvula de duas
em forma de concha o que melhora a posições que aciona um atuador
passagem do ar admitido. A montagem pneumático, fazendo a rotação de um eixo
destas borboletas no interior dos tubos metálico ao qual estão unidas as quatro
de admissão é excêntrica, o que permite, borboletas. Um potenciômetro, G336,
junto com o novo design das mesmas, situado na extremidade oposta do eixo,
a eliminação de qualquer obstáculo para informa à Unidade de Controle do Motor
a passagem do ar quando estiverem sobre a posição das borboletas.
totalmente abertas.
As borboletas permanecem totalmente
Quando as borboletas estão fechadas, o abertas acima dos 3000 rpm. Abaixo
ar de admissão é direcionado até a parte destas revoluções permanecem fechadas,
superior das placas para efeito tumble, ou seja, em repouso.
melhorando a formação da mistura

21
Ventilação dos vapores do cárter
Saída de vapores
No motor EA 888 foram modificados até o coletor de
todos os elementos que compõe este admissão
sistema, com o objetivo de reduzir a altura Válvula
do motor e suas dimensões. Ao compactar reguladora
Saída de
mais o motor, facilita-se tanto a montagem
vapores até o
longitudinal como a transversal nos turbocompressor
veículos. Além disso, permite uma maior
deformação do capô, reduzindo assim as
lesões aos pedestres em caso de batida.

Os vapores de óleo contidos no interior


do motor são introduzidos no separador
de partículas grossas de óleo. O óleo
recuperado no seu interior é devolvido
até o cárter e os vapores filtrados são
reconduzidos através de um conduto no Separador
interior do bloco. ciclônico
Entrada de
vapores do
Desta forma, os vapores são enviados cárter Retorno de óleo
até o cabeçote por dentro do motor, até o cárter
mantendo-os a uma temperatura adequada
em todo o trajeto evitando a sua
condensação por baixas temperaturas.

Os vapores que alcançaram a tampa do Saída de vapores


cabeçote, são introduzidos diretamente no filtrados
módulo para sua eliminação posterior.

Existe uma válvula de segurança localizada


no interior do módulo.

No caso de existir uma pressão elevada no


interior do motor, esta válvula de segurança
abre e envia os vapores filtrados até o lado Entrada de
vapores do
de sucção do turbocompressor, evitando
cárter
assim que se danifiquem os retentores do
motor.

Retorno de óleo
até o cárter

22
Saída de vapores filtrados para o
turbocompressor

Módulo de ventilação
dos vaportes do cárter

Conduto para
vapores no
interior do bloco

Saída dos vapores


filtrados para
admissão

Separador de
partículas grossas
de óleo

Retorno de óleo
para o cárter

23
Sistema de carvão ativado

Turbocompressor

Reservatório de combustível

Eletroválvula do sistema de
carvão ativado N80

Filtro de carvão
Válvula dupla de retenção ativado

Unidade de Controle da Válvula


Borboleta

O sistema de carvão ativado é A válvula dupla de retenção é acionada


encarregado de enviar os vapores gerados pneumaticamente em função da pressão
no reservatório de combustível até o existente no coletor de admissão. Os
coletor de admissão para serem queimados vapores são enviados até o coletor de
na câmara de combustão do motor. admissão quando não existe pressão
na admissão, ou até o lado de sucção
O sistema de carvão ativado é composto do turbocompressor no caso de existir
por um filtro, uma eletroválvula e uma pressão de sobrealimentação.
válvula dupla de retenção.
A eletroválvula N80 e a válvula dupla de
A eletroválvula do sistema de carvão retenção estão localizadas no coletor de
ativado N80 é controlada pela Unidade de admissão.
Controle do Motor e regula a passagem
dos vapores contidos no filtro de carvão
ativado até a válvula dupla de retenção.

24
Sistema de depressão para o
servofreio

O fornecimento de depressão para o


servofreio é garantido através de uma
bomba de depressão montada no cabeçote,
e acionada pelo eixo comando de válvulas
de escape, logo atrás da bomba de alta
pressão de combustível. Somente o
servofreio e o sistema de admissão guiada
utilizam este circuito.

bomba de depressão

A bomba de depressão proporciona


depressão em qualquer condição de

Bomba de alta pressão


Servofreio
de combustível

Bomba de
depressão

Atuador pneumático
das borboletas guiadas
do coletor de admissão

funcionamento do motor. O projeto da das câmaras, enquanto o volume de uma


bomba foi concebido para que possa câmara diminui, o da outra aumenta.
manter uma pressão absoluta de 50 mbar
com o motor em funcionamento. O óleo para a lubrificação do rotor e para a
vedação da palheta na carcaça da bomba
A bomba de depressão é composta por um é fornecido através de um conduto no
rotor posicionado de forma excêntrica com cabeçote, que vem desde o eixo comando
respeito à carcaça, e uma palheta metálica de válvulas até a bomba de depressão. No
que divide a bomba em duas câmaras. Ao mesmo ponto de lubrificação é lubrificado
girar o rotor, modifica-se continuamente a o came quádruplo para a bomba de
posição da palheta o que altera o volume combustível de alta pressão.

25
Sistema de Lubrificação

Bomba de óleo

Módulo de rodas dentadas

Patim de deslizamento
Conduto de aspiração
de óleo

Bomba de óleo
Válvula reguladora

A bomba de óleo é aparafusada ao cárter uma pressão constante no circuito e é


superior e impulsionada pela árvore de composta de um pistão metálico e uma
manivelas mediante um acionamento por mola.
corrente.
Uma válvula de segurança, composta por
A regulagem da pressão do óleo é feita uma esfera metálica e uma mola calibrada
no interior da bomba mediante uma a 11 bares, evita excessos de pressão no
válvula reguladora. Esta válvula mantém circuito, sobretudo, na partida a frio.

Roda dentada de
acionamento

Válvula de
segurança

Válvula reguladora

26
Filtro de óleo

O filtro de óleo é rosqueado no suporte de Ao desrosquear o filtro, a espiga de


grupos auxiliares, e é acessível pela parte plástico poliamida localizada no interior do
superior do motor. suporte é liberada. Com o movimento para
cima da espiga, se abre um conduto de
Com o filtro de óleo montado e rosqueado, retorno, permitindo que o óleo acumulado
o óleo sob pressão vindo do radiador de no filtro seja enviado para o cárter.
óleo abre a válvula anti-retorno do interior Para a substituição do filtro deve-se
do mesmo e segue para o circuito de desrosqueá-lo e esperar alguns segundos
lubrificação do motor. antes de retirá-lo para evitar que caía óleo
sobre o motor.

Filtro de óleo

Válvula anti-retorno aberta

Óleo refrigerado

Válvula anti-retorno
fechada

Espiga de
poliamida Radiador de
óleo
Óleo para o
motor

Retorno para
o cárter

27
Sistema de Arrefecimento

Circuito de arrefecimento

Este circuito de arrefecimento trabalha após a parada do motor, contra um


de acordo com o princípio de fluxo aquecimento excessivo depois de haver
transversal. O líquido flui desde o radiador sido submetido a cargas intensas, evitando
até o módulo da bomba do líquido de assim que o óleo acumulado no eixo da
arrefecimento, e esta o bombeia até o turbina possa ser carbonizado.
interior do bloco. A bomba elétrica é ativada pela Unidade de
Controle do Motor, por um período máximo
Como em outros motores à gasolina de 15 minutos desde a desconexão da
sobrealimentados, o circuito dispõe de ignição. Durante este período de ativação,
uma bomba elétrica, V51, para a pós- a bomba impele o líquido de arrefecimento
circulação do líquido de arrefecimento. desde o radiador até o turbocompressor, no
Esta bomba protege o turbocompressor, sentido inverso.

Reservatório de
expansão
Trocador de calor da
calefação

Turbocompressor

Radiador
de óleo
Módulo da bomba do líquido
de arrefecimento e termostato

Eletrobomba para pós-


circulação do líquido
de
arrefecimento V51

Radiador

28
Para o trocador de
Filtro de óleo calor da calefação
e o reservatório de
expansão

Radiador
de óleo

Roda dentada para


acionamento da bomba do
líquido de arrefecimento
Cobertura
protetora da
correia dentada

Módulos da bomba do
Entrada
líquido de arrefecimento
Saída
Suporte de grupos
auxiliares

O líquido de arrefecimento vindo do até o radiador para ser refrigerado


radiador é empurrado pela bomba até o (o termostato abre a partir de 95°C)
interior do bloco. O líquido flui desde o ou é conduzido novamente à bomba
lado de admissão até o lado de escape (termostato fechado).
do bloco, envolvendo os cilindros. Em
seguida, o líquido é canalizado até o Mediante um pequeno conduto construído
cabeçote, refrigerando-o desde o lado de no bloco é desviada uma parte do líquido
escape até o lado de admissão. O líquido de arrefecimento até o radiador de óleo
de arrefecimento aquecido é recolhido localizado no suporte de grupos auxiliares.
em uma câmara coletora e enviado No extremo do cabeçote, no lado do
até o módulo da bomba do líquido de volante de inércia, é canalizada uma parte
arrefecimento, onde está localizado o do líquido de arrefecimento até o trocador
termostato. Em função da temperatura de calor da calefação e até o reservatório
do líquido nesse ponto, o fluxo é enviado de expansão.

29
Módulo da bomba do líquido de Para conseguir esta desmultiplicação
arrefecimento é utilizada uma roda dentada de maior
diâmetro no eixo de acionamento da
A bomba do líquido de arrefecimento, bomba do líquido de arrefecimento.
o sensor de temperatura do líquido de No respectivo eixo foi posicionado um
arrefecimento G62 e o termostato estão ventilador soldado à roda dentada que gira
localizados neste módulo, o qual está junto com bomba. Este ventilador realiza a
aparafusado ao bloco por debaixo do função de introduzir ar e esfriar a correia.
coletor de admissão. Este sistema de refrigeração por ar com
acionamento por correia não precisa de
O eixo equilibrador do lado de admissão manutenção.
aciona a bomba do líquido de arrefecimento
mediante uma correia. As duas rodas Somente o termostato, o sensor de
dentadas utilizadas proporcionam uma temperatura e a cobertura da correia
redução da relação de transmissão, podem ser substituídos separadamente.
reduzindo assim o número de rotações, Existe um centralizador na carcaça para
quase igualando à velocidade de giro da montar corretamente o termostato.
árvore de manivelas.

Sensor de temperatura do líquido Bomba do líquido


de arrefecimento G62 de arrefecimento

Cobertura protetora
da correia dentada

Termostato

Eixo equilibrador Saída Retentor Ventilador


Centralizador
Entrada Parafuso de fixação com
rosca à esquerda

A tensão da correia é estabelecida através de uma posição de montagem predefinida


pela bomba na carcaça e não é ajustável.
O parafuso de fixação da roda dentada do eixo equilibrador tem rosca à esquerda e
é necessária a utilização das ferramentas T10361.

30
Sistema de Alimentação de
Combustível

Circuito de baixa pressão de


combustível

O sistema de alimentação de combustível A pressão de combustível correta é


é uma evolução do já utilizado no motor calculada pela Unidade de Controle de
2.0 l TFSI e é composto por um conduto Motor, a qual envia um sinal de freqüência
para a alimentação de combustível fixa e proporção de período variável (PWM)
em baixa pressão, uma bomba de para a bomba elétrica J538, situada no
alta pressão, um tubo distribuidor de reservatório de combustível, para conseguir
combustível em alta pressão e quatro uma pressão no circuito de baixa adequada
injetores. (entre 4 e 8 bares).

O conduto de baixa pressão de combustível


não possui sensor de baixa pressão nem
conduto de retorno.

Eletroválvula reguladora da
pressão de combustível N276
Sensor de alta pressão de
combustível G247

Tubo distribuidor

Pressão entre 40 e 150 bares

Bomba de alta
pressão de
Eletroválvulas de injeção N30 - N33 combustível
Circuito de baixa pressão, entre
4 e 8 bares Filtro de
combustível

Sinal PWM vindo da Unidade


de Controle do Motor Unidade de Controle Reservatório de
da Bomba de Bomba de Combustível
Combustível Combustível G6

31
Circuito de alta pressão de combustível
Acionador com Eletroválvula reguladora da
rolamento pressão de combustível N276

Circuito de baixa
pressão

Came quádruplo Tubo distribuidor de alta


pressão de combustível

Eixo comando de Sensor de alta pressão de


válvulas de escape combustível G247

Eletroválvula de injeção
N30 - N33

A bomba de alta pressão é acionada por um de desaceleração e na fase posterior ao


came quádruplo situado na extremidade do aquecimento do motor.
eixo comando de válvulas de escape. O tubo distribuidor de combustível foi
O came quádruplo aciona o êmbolo da fabricado em alumínio e fornece o
bomba através de um acionador com combustível a alta pressão para os
rolamento. Desta forma é reduzido os injetores.
efeitos de fricção e as forças a serem
transmitidas pela corrente. Como A pressão no circuito de alta pressão é
conseqüência é obtido um menor desgaste ajustada pela eletroválvula reguladora
e um funcionamento mais suave do motor, N276 localizada na bomba mecânica de
menos barulho e uma redução do consumo alta pressão. As pressões no circuito de
de combustível. alta pressão podem variar entre 40 e 150
bares, em função da carga do motor.
No circuito de alta pressão a válvula de A Unidade de Controle do Motor reconhece
segurança foi colocada no interior da a todo momento a pressão no tubo
bomba mecânica. Esta válvula abre a distribuidor graças ao sensor de alta pressão
partir de 200 bares de pressão e reenvia G247. Desta forma pode controlar a
o combustível até o circuito de baixa eletroválvula N276 e ajustar as pressões no
pressão. Desta forma se evita que algum circuito de alta pressão. O sensor G247 é
componente possa ser danificado por um capaz de medir até 200 bares de pressão.
excesso de pressão, sobretudo na fase

32
Eletroválvula reguladora da
pressão do combustível N276
Circuito de
Bomba de alta pressão baixa pressão

O ajuste da pressão do combustível


solicitada pela Unidade de Controle do
Motor funciona através da eletroválvula
reguladora da pressão do combustível Amortecedor
N276 localizada na parte superior da de pressão
bomba. As pulsações no circuito de baixa
pressão são reduzidas pelo amortecedor
localizado no interior da bomba. Circuito de
alta pressão Êmbolo
Came quádruplo

A utilização de um came quádruplo


permite reduzir a altura dos cames, sendo
agora de 3,5 mm (5 mm no motor 2.0 l
Pressão do combustível TFSI da família EA113). Com isto é
reduzido o curso do êmbolo e o volume do
fluxo impelido por came. Desta forma, não
somente se reduz o tamanho da bomba,
mas também se consegue pressurizar o
sistema de um modo mais rápido e com
1 rotação menos flutuações da pressão, melhorando
do eixo a partida do motor e a fase de aceleração.
comando
de
válvulas No gráfico podem-se ver as
de escape vantagens que traz o progressivo
Motor 2.0 l TSI - Came quádruplo aumento de cames nos motores
TSI em relação às oscilações da
Motor 2.0 l TFSI - Came triplo pressão no referido circuito.
Motor 2.0 l FSI - Came duplo
A cada volta do eixo comando de válvulas
de escape são realizados quatro cursos
impelidores do êmbolo da bomba, o que
corresponde a duas voltas da árvore de
manivelas e, portanto, quatro injeções de
combustível. Como resultado, é obtido um
aumento de pressão no tubo distribuidor
depois de cada injeção, melhorando assim
a quantidade injetada em cada cilindro,
pois todos os injetores dispõe das mesmas
condições de pressão de combustível no
momento da injeção. Assim se consegue
uma melhora na regulagem lambda com
Eletroválvula reguladora de pressão de combustível. a conseqüente redução do consumo de
Eletroválvula de injeção de combustível. combustível.

33
Quadro dos Sensores/Atuadores

Medidor de massa de ar G70


Sensor 2 de temperatura do ar de admissão G299

Sensor de rotação do motor G28

Senso de faser Hall G40

Sensores de posição do pedal do acelerador


eletrônico G79 - G185 Sensor de pressão
atmosférica F96
Sensores de posição da válvula borboleta de
Unidade de
aceleração G187 - G188
Controle do
Motor J623
Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento
à saída do radiador G83
Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento
G62
Sensor de detonação G61
Sensor de pressão de sobrealimentação G31

Sonda lambda G39 Conector de


diagnóstico
T16
Sensor de alta pressão de combustível G247

Interruptor da luz de freio F e do pedal de freio F63

Gateway J533
Sensor 1 de temperatura do ar de admissão G42

Borne DF (alternador) Painel de


Instrumentos
J285
Potenciômetro para as borboletas guiadas do
coletor de admissão G336

Sensor de temperatura
Sinais suplementares: exterior G17
- Regulador de velocidade GRA

34
Unidade de Controle da Bomba de Combustível J538

Bomba de combustível G6

Atuador da válvula borboleta de aceleração G186

Eletroválvula do sistema de carvão ativado N80

Eletroválvulas de injeção N30, N31, N32 e N33

Transformadores de ignição N70, N127, N291 e


N292

Eletroválvula reguladora da pressão de combustível


N276

Eletroválvula para limitação da pressão de


sobrealimentação do turbocompressor N75
Unidade de Controle
do Sistema de Air Bag Eletroválvula de recirculação de ar na desaceleração
J234 para o turbocompressor N249

Unidade de Controle Eletroválvula para o controle das chapas do coletor de


do Sistema de Freios admissão N316
ABS J104

Unidade de Controle Unidade de controle dos ventiladores J293


da Rede de Bordo
J519

Luz de avaria K83 Eletroválvula para distribuição variável N205

Luz do EPC K132 Relé J151 e eletrobomba V51 para pós-circulação do


líquido de arrefecimento

Luz do Imobilizador
K115 Aquecimento da sonda lamda Z19

Sinais suplementares
-sinal de velocidade
Linha K

35
Sensores e Atuadores

Medidor de massa de ar G70

A Unidade de Controle do Motor recebe


um sinal digital, modulado na freqüência,
enviado pelo sensor G70. Uma vez
calculada a freqüência do sinal de entrada,
a Unidade de Controle do Motor consulta a
massa de ar aspirada que está associada à
tal freqüência em uma curva característica
previamente memorizada. A média de
freqüências pode oscilar entre 1200 Hz
para uma massa de ar de 4 kg/h, até 3900
Hz para uma massa de ar de
640 kg/h.

função substituta

Em caso de ausência de sinal do medidor


de massa de ar, a Unidade de Controle
do Motor utilizará o sinal dos sensores de
posição da válvula borboleta de aceleração
G187 e G188.

Sensor 2 de temperatura do ar
de admissão G299
g70: g299:
O medidor de massa de ar G70 do motor 1 - Sinal de saída 4 - NTC (-)
2 - GND 5 – NTC (+)
2.0 l TSI incorpora em seu interior um 3 - Tensão de alimentação
sensor de temperatura do ar G299
formado por uma resistência do tipo NTC
e de um circuito eletrônico encarregado de
converter a medição deste sensor em um
sinal digital à saída do mesmo. sinal de saída g70:
Este sensor informa à Unidade de Controle 5V
do Motor sobre a temperatura do ar de
admissão para o cálculo do volume de ar
fresco aspirado.

função substituta
750 rpm 2000 Hz
Em caso ausência do sinal, a Unidade
de Controle do Motor utiliza o valor de
temperatura memorizado durante o último
ciclo de condução. Por segurança, ativa os
ventiladores à sua velocidade máxima.

36
Sonda lambda G39
Pré-catalisador

Uma novidade na gestão MED 17.5 é a


Sonda lambda
eliminação da sonda lambda de banda
larga. O motor 2.0 l TSI é equipado de
uma sonda lambda convencional instalada
entre o pré-catalisador e o catalisador.

A função que realizava a sonda lambda de


banda larga foi substituída por valores pré
memorizados na Unidade de Controle do
Motor.
O motor mantém a composição da mistura
ar/combustível em lambda 1 em todos
os modos operativos do motor, exceto
durante a partida fria. Catalisador

O aquecimento da sonda lambda Z19


se encarrega da sonda alcançar muito
rapidamente sua temperatura operativa.

Potenciômetro para as borboletas


guiadas do coletor de admissão
G336

Está localizado no extremo do eixo de


acionamento das borboletas guiadas, no
lado da distribuição.

O potenciômetro só informa duas


posições, borboletas abertas ou fechadas,
já que a Unidade de Controle descarta as
posições intermediárias.

A Unidade de Controle utiliza este sinal


para reconhecer o estado de funcionamento
V Borboletas
fechadas
do sistema de admissão guiada.
3
Borboletas função substituta
abertas
1
Se o sinal estiver ausente, a Unidade de
t Controle do Motor interrompe a excitação
da eletroválvula para o controle das
borboletas guiadas do coletor de admissão
N316, deixando-as em posição de
repouso, ou seja, fechadas.

37
Eletroválvulas de injeção N30 a Os injetores, igualmente aos anteriores
N33 motores de injeção direta, foram
desenhados para poder realizar uma dupla
Os novos injetores no motor 2.0 l TSI injeção, em admissão e em compressão,
possuem seis orifícios de saída de com a finalidade de aumentar rapidamente
combustível que injetam o combustível a temperatura do catalisador.
em seis jatos cônicos com um ângulo de O modo de ativação dos injetores não foi
saída de 50° (no motor 2.0 l TFSI EA113 modificado, sendo excitados com uma
a injeção é realizada através de um único tensão de aproximadamente 65 volts.
orifício e com um ângulo de 10°).
Este novo design permite realizar uma Uma vez levantada a agulha do injetor,
melhor preparação da mistura no interior uma tensão de excitação impulsionadora
da câmara de combustão. de aproximadamente 15 volts é suficiente
para mantê-la aberta.
Com estas medidas são reduzidas as
emissões de hidrocarbonetos, e a função substituta
contaminação do óleo. Além disso, também
consegue-se reduzir a tendência a No caso de avarias nos injetores, a
detonação. Unidade de Controle do Motor detecta
o problema pela detecção de falhas de
ignição e interrompe a excitação do injetor
danificado.

Placa para efeito tumble

Borboletas do coletor
de admissão

Eletroválvula
de injeção

38
Conexão com o atuador pneumático Eletroválvula para as borboletas
para as borboletas guiadas do guiadas do coletor de admissão
coletor de admissão N316

Localizada no coletor de admissão, a


Unidade de Controle do Motor a ativa com
o negativo, quando o sensor de rotação
G28 informa que foram superados os
3000 rpm.

função substituta
Conexão com o circuito de
Em caso de avarias, as borboletas guiadas
depressão
permanecem fechadas, na posição de
Eletroválvula reguladora da repouso, podendo-se perceber uma perda
pressão do combustível N276 de desempenho acima de 3000 rpm.

A Unidade de Controle do Motor pode Eletroválvula reguladora da pressão


excitar a eletroválvula N276 em qualquer de combustível N276
momento durante o curso impelidor do
êmbolo. A duração da excitação é Circuito de
baixa pressão
mínima e se mantém invariável <10 ms,
reduzindo assim o seu consumo elétrico.
A Unidade de Controle do Motor excita à
eletroválvula conectando-a à massa.
Quanto mais cedo se realiza a excitação,
maior o período útil do curso impelidor, e
portanto, se aumenta a pressão no tubo Êmbolo
distribuidor. Se são superados os 200 Circuito de alta
bares de pressão, abre-se a válvula de pressão
segurança para baixá-la.
ea 888
Motor 2.0 l tsI
Período de aumento
função substituta de pressão

Em caso de avarias, a pressão no tubo Sinal de ativação


distribuidor será igualada com a pressão (<10 ms)
existente no circuito de baixa pressão
de combustível, provocando um
empobrecimento da mistura e falhas no ea 113
funcionamento do motor. Motor 2.0 l tfsI
Se houver curto ao negativo do sinal de
excitação ou for aplicada uma corrente Período de aumento
constante à eletroválvula reguladora de de pressão
pressão do combustível durante mais de
Sinal de ativação
um segundo, é provocado um dano interno
(PWM)
irreparável.

39
FIGURA 1 FIGURA 2
Circuito
de baixa Eletroválvula
pressão (PB) N276

PB

EiV EiV

Câmara de elevação PC
de pressão (PC) AuV AuV

Circuito de alta PA
pressão (PA)
PC<PB PB<PC<PA
Êmbolo

Came quádruplo

Sinal de alimentação de N276

Sistema de excitação N276

O gráfico mostra o funcionamento da fIgura 1


regulagem da bomba de alta pressão. 9 êmbolo da bomba no curso de
Aqui é representado o ciclo de elevação aspiração, o combustível flui desde o
completo para um came. Esta operação conduto de baixa pressão até a câmara
acontece quatro vezes a cada volta do de elevação;
eixo comando de válvulas. No diagrama 9 N276 sem corrente aplicada;
inferior é mostrado o movimento do 9 a válvula de entrada (EiV) está aberta,
êmbolo da bomba e a excitação da porque a força da mola é inferior à força
eletroválvula N276. do fluxo da bomba do combustível G6;
9 a válvula de saída (AuV) está fechada.
A alta pressão, e com ela também a
quantidade de combustível, é regulada fIgura 2
por meio da eletroválvula reguladora da 9 êmbolo da bomba no curso de
pressão do combustível N276. O sinal compressão;
procedente do sensor de alta pressão 9 N276 sem corrente aplicada;
G247, localizado no tubo distribuidor, é 9 EiV tende a se fechar devido à pressão
utilizado como magnitude de medição para no interior da câmara de elevação que
que a Unidade de Controle do Motor regule aumenta, superando a pressão no
a pressão no tubo distribuidor. circuito de baixa.

40
FIGURA 3 FIGURA 4

PB PB

EiV EiV

PC
AuV AuV

PA PA

PA<PC PA<PC

Tempo de
estabilização da
pressão

No entanto, a N276 permanece um pouco 9 enquanto a pressão do interior da


aberta para que exista uma pequena vazão câmara supera a pressão do tubo
de combustível até o conduto de baixa. distribuidor de alta pressão, a AuV abre,
Apesar de que o êmbolo provoca um aumentando a pressão do combustível
aumento de pressão no interior da câmara, no interior do mesmo.
isto não é suficiente que a pressão supere
a pressão do tubo distribuidor garantindo Figura 4
que a AuV permaneça fechada. 9 Êmbolo da bomba no curso impelente;
9 o combustível flui até o tubo distribuidor
Figura 3 até que o êmbolo inicia seu curso de
9 Êmbolo da bomba no curso de aspiração;
compressão; 9 EiV permanece fechada até que, no
9 N276 recebe um breve impulso de curso de aspiração, a pressão na
corrente por parte da Unidade de câmara de elevação seja inferior à força
Controle do Motor; da mola da N276;
9 a agulha da N276 retrocede e a EiV 9 AuV permanece aberta até que, no
fecha; curso de aspiração, a pressão na câmara
9 pelo movimento ascendente do êmbolo, de elevação seja inferior à pressão no
aumenta imediatamente a pressão na tubo distribuidor;
câmara de elevação; 9 em seguida é realizada uma injeção no
cilindro.

41
Distribuição Variável

A finalidade da distribuição variável é


obter um ótimo torque do motor para as Unidade de Controle
suas diferentes fases de funcionamento, do Motor J623
além de melhorar sua suavidade de
funcionamento e a qualidade dos gases de
escape. Medidor de massa
A distribuição variável atua sobre o de ar G70
eixo comando de válvulas de admissão,
podendo defasá-lo em 30°, ou seja, 60°
em relação a árvore de manivelas.

A unidade de controle utiliza os sinais


do medidor de massa de ar G70 e a
do sensor de rotação do motor G28,
como sinais básicos para o cálculo do Sensor de rotação
avanço desejado, e o sinal do sensor de do motor G28
temperatura do líquido de arrefecimento
G62, como sinal corretor. O sinal do
sensor de fase Hall G40 é utilizado como
retro-informação para reconhecer a
posição do eixo comando de válvulas de
admissão.

A posição do variador é definida pela


Sensor de fase
eletroválvula para a distribuição variável Hall G40
N205, a qual é controlada pela Unidade
de Controle do Motor com um sinal de
freqüência fixa e proporção de período
variável (PWM).

Depois da parada do motor, o variador é


bloqueado na posição de repouso. Isto Sensor de temperatura do
é feito por meio de um pino de bloqueio líquido de arrefecimento G62
submetido à força de uma mola. O sistema
é desbloquado quando a pressão do óleo
supera os 0,5 bar. Em função do campo magnético, o induzido
da eletroválvula N205 empurrará a válvula
O variador é composto por um rotor, distribuidora, abrindo a passagem de óleo
um estator, uma válvula distribuidora de até a câmara correspondente do variador.
pressão de óleo e um pino de bloqueio.
O rotor é incorporado ao eixo comando Com o motor em marcha-lenta ou em
de válvulas de admissão e o estator é rotação inferior a 1800 rpm e baixas
acionado diretamente pela corrente da solicitações de carga, a Unidade
distribuição. A válvula distribuidora está de Controle do Motor não excita a
aparafusada ao eixo comando de válvulas eletroválvula para a distribuição variável
com rosca à esquerda. É necessário a nova e o variador se mantém em posição de
ferramenta T10352 para extrair a válvula. repouso.

42
Sinal PWM Válvula Palheta
distribuidora
Pino de
bloqueio

Relé J271

Eletroválvula para
distribuição variável
N205

Quando o motor está com mais de No caso de avarias no sistema, o eixo


1800 rpm e com solicitação de carga, a comando de válvulas permanece na
unidade de controle modifica a posição posição de repouso, provocando uma
do eixo comando de válvulas de admissão redução do torque do motor.
adiantando o momento de abertura e
fechamento das válvulas para otimizar o
preenchimento dos cilindros.

A regulagem do eixo comando é efetuada


tomando como referência uma família de
curvas características armazenadas na
Unidade de Controle do Motor.

43
Esquema Geral Eletrico

C Alternador G187 Sensor de posição 1 da válvula borboleta


F/F63Interruptor de luz e pedal do freio G188 Sensor de posição 2 da válvula borboleta
G Gerador G247 Sensor de alta pressão de combustível
G6 Bomba de combustível G299 Sensor de temperatura 2 do ar de admissão
G28 Sensor de rotação do motor G336 Potenciômetro para borboletas guiadas do
G31 Sensor de pressão de sobrealimentação do coletor de admissão
turbocompressor J104 Unidade de Controle do ABS
G39 Sonda lambda J151 Relé para circuito posterior de arefecimento
G40 Sensor de fase Hall J623 Unidade de Controle do Motor
G42 Sensor de temperatura do ar de J234 Unidade de Controle do Air Bag
admissão J271 Relé de alimentação
G61 Sensor de detonação J285 Unidade de Controle do Instrumento
G62 Sensor de temperatura do líquido de Combinado
arrefecimento J293 Unidade de Controle dos ventiladores
G70 Medidor de massa de ar J519 Unidade de Controle da Rede de Bordo
G79 Sensor de posição 1 do pedal acelerador J527 Unidade de Controle da coluna de direção
G83 Sensor de temperatura do líquido de J533 Gateway
arrefecimento na saída do radiador J538 Unidade de Controle da Bomba de
G185 Sensor de posição 2 do pedal acelerador combustível
G186 Atuador da válvula borboleta J757 Relé de alimentação de componentes do
motor

44
N30/33 Eletroválvulas de injeção. LEGENDA DE CORES
N70/127/ Transformadores de ignição dos Sinal de entrada
291/292 cilindros 1 ao 4 Sinal de saída
Alimentação de positivo
N75 Eletroválvula para a limitação da Massa
pressão de sobrealimentação
N80 Eletroválvula do sistema de carvão ativado Linha K de diagnóstico
N205 Eletroválvula para a distribução variável Sinal CAN Bus
N249 Eletroválvula de recirculação do ar SINAIS SUPLEMENTARES
na desaceleração
N276 Eletroválvula reguladora da pressão de - Regulador de velocidade GRA on/off
combustível - Sinal de velocidade
N316 Eletroválvula para borboletas guiadas do
coletor de admissão
V7 Ventilador principal para o líquido de
arrefecimento
V51 Bomba para pós circulação do líquido de
arrefecimento
V177 Ventilador secundário para o líquido de
arrefecimento
Z19 Aquecedor da sonda lambda.

45
Anotações

46
47

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