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Quando um motor é desenvolvido, ou melhorado, sempre existe uma série de especificações que deve ser
atendida. Juntamente com o consumo de combustível e consequente emissão de CO2, peso, custos e cumprimento
das presentes e futuras normas de emissões de gases de escape, também é dada atenção ao desenho mais
compacto possível.
A nova geração de motores permitiu que todos estes objetivos fossem alcançados.
Abaixo, estão relacionados a nova geração de motores e suas versões diferenciadas em capacidade volumétrica
e potência:
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Nas páginas seguintes, apresentaremos o desenho e funcionamento do novo motor 1.0 l 44/55/60 kW MPI com
injeção no coletor de admissão.
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Referência rápida
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Características técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Dados técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Mecânica do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Acionamento da correia Poli V . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Acionamento da correia dentada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Bloco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Árvore de manivelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Cabeçote . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Alojamento dos comandos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Comando de válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Fornecimento de óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Respiro do cárter e sistema de ventilação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Sistema de admissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Sistema de arrefecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Sistema de combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Sistema de exaustão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Gerenciamento do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Visão geral do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Unidade de controle do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Sensores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Atuadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Ferramentas especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
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Introdução
O motor 1.0l 44/55/60 kW MPI é um novo desenho completo e o primeiro em uma nova geração de motores.
A mecânica dos motores é a mesma para ambas as variantes de potência. As diferenças de potência são obtidas
por meio de software.
Características técnicas
[Nm] [kW]
Código do motor CSEA
Curso 76,4 mm
80 30
Válvulas por cilindro 4
70 20
Taxa de compressão 11,5:1
Potência máxima 55 kW / 60 kW 60 10
6200 rpm
50 0
Torque máximo 95 Nm / 102 Nm 1000 3000 5000 7000
3000-4300 rpm s508_090 [rpm]
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Mecânica do Motor
Polia do
alternador
Correia poli V
(Optibelt)
Polia da árvore de
manivelas com s508_003
amortecedor de
vibrações
Polia do
alternador
Correia poli V
Polia da árvore de
manivelas com Elemento tensor
amortecedor de
s508_005
vibrações Polia do
compressor do
climatizador
Um elemento tensor automático e um alternador com roda livre, são instalados em todos os veículos
BlueMotion technology, independente da instalação do ar-condicionado.
Eles reduzem o atrito e o consumo de combustível.
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Mecânica do Motor
Parafuso de bloqueio
Elemento tensor
Polia esticadora
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Camada externa
Cabos de
tensionamento
Tecido dentado de Árvore de manivelas
poliamida e
politetrafluoretileno
(Teflon)
Correia dentada com aplicação de
camada de politetrafluoretileno
(Teflon), que reduz o desgaste s508_029
Cobertura plástica
com vedação
injetada
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Acionamento de correia dentada com engrenagem do comando trioval
É necessário maior torque do comando para a Para minimizar as fortes vibrações que são típicas em
abertura de válvulas de um cilindro. A força que gera um motor 3 cilindros, foram aplicadas engrenagens
o torque, também atua na correia dentada toda vez especiais para os comandos de válvulas.
que a válvula é aberta, e em altas velocidades causa Foram desenhadas com raios grandes, em intervalos
vibrações. de 120° (trioval).
r1
r1
r2
Força aplicada na correia dentada
r1
r2 s508_024
Raio
r1 - grande r2 - pequeno
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53.75 mm 51.55 mm
Força no início
da abertura
Durante o processo de montagem do
Engrenagem trioval com Engrenagem padrão com
motor, é necessário usar a ferramenta
dois raios raio uniforme
VAS 10476 para posicionar a
engrenagem trioval do eixo comando de
válvulas.
Vantagens
- Menor força aplicada à correia dentada, permite que seja reduzida a força aplicada no rolamento tensor,
resultando na diminuição do atrito e esforços mecânicos em todas as partes envolvidas no acionamento da
correia dentada.
- A redução do nível de vibrações permite mais suavidade no trabalho de acionamento da correia dentada.
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Mecânica do Motor
Bloco
O bloco é feito de alumínio fundido e foi desenhado com uma versão “open-deck”, que significa ausência de
almas ou veios entre o cilindro e o bloco.
Vantagens:
- Bolhas de ar não são formadas nessas regiões, pois causariam problemas de ventilação e refrigeração
- Baixa deformação dos cilindros quando o cabeçote é parafusado ao bloco.
Os anéis de pistões podem facilmente compensar a baixa deformação dos cilindros, desta forma, o consumo
de óleo é reduzido.
Os canais de alimentação de óleo pressurizados, os dutos de retorno de óleo e o respiro da região da árvore de
manivelas foram embutidos no bloco, reduzindo a quantidade de componentes adicionais, assim como de
máquinas utilizadas.
Superfície de aço
sem tratamento
Duto conectado à região de
respiro do cárter e da árvore
de manivelas
Bloco
Linhas de
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alimentação de óleo
Respiro do cárter e da árvore de manivelas
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Árvore de manivelas
A árvore de manivelas foi desenhada para ter mínimas massas em movimento e baixo atrito. O peso das bielas e
pistões foram desenhados, de modo a eliminar os eixos balanceadores, que até então eram padrões em motores
de três cilindros. Juntamente com os pequenos munhões e moentes, que possuem um diâmetro de 42 mm, foram
reduzidos os pesos de motor e atrito. A árvore de manivelas fundida com quatro munhões traz seis contrapesos
que reduzem as forças inerciais e carga que atua nos mancais.
Pistão
Biela
Casquilhos
Capa de mancal da
biela
Árvore de
manivelas
Parafuso de segurança T10340 s508_087
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Contrapeso
Biela
As vantagens são:
- É produzida uma superfície fraturada não intercambiável, e somente os dois componentes feitos a partir da
mesma peça serão conectadas.
- Economia na fabricação
- Há um bom travamento por atrito entre os componentes
Note que ao sincronizar o motor, o contrapeso deve ser somente tocado pelo parafuso de segurança.
A árvore de manivelas não está imobilizada, podendo girar no sentido contrário do giro de trabalho.
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Mecânica do Motor
Cabeçote
O cabeçote de 4 válvulas por cilindro é confeccionado em uma liga de alumínio.
A junta é metálica e desenhada a partir de uma A junta do cabeçote é feita de metal de uma camada.
chapa protetora e uma cobertura resistente aos Devido à baixa pressão de combustão e baixa
efeitos de óleo e hidrocarbonetos. distorção do bloco, essa junta de simples camada é
adequada.
Junta do alojamento
dos comandos
Balancins
roletados
Sensor de temperatura
do líquido de
arrefecimento G62
Junta do cabeçote
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Coletor de escape integrado
As três portas de exaustão dentro do cabeçote foram combinadas para uma flange central no cabeçote, isto faz
dele um coletor de escape integrado. O catalisador é parafusado diretamente nesta flange.
Válvula de ajuste do
comando variável N205
Came
Rolamento s508_019
de esferas Alojamento dos
comandos
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Desenho modular do alojamento de comandos
O conceito modular envolve a montagem dos comandos de válvulas diretamente em seu alojamento.
Montagem
Durante a montagem, os cames são inicialmente aquecidos, antes de serem posicionados em seu alojamento. Ao
mesmo tempo, o tubo do comando é resfriado de forma intensa e inserido no alojamento de comandos
atravessando os cames.
Logo que os componentes alcançam a temperatura ambiente, uma conexão inseparável é criada.
Como os mancais não podem ser desmontados, foram desenhados em um tamanho bem pequeno.
Rolamentos de esferas
Largura do mancal dos comandos
Cavidades de
alimentação de óleo
para os mancais de
deslizamento
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Comando de admissão
Os mancais de deslizamento são abastecidos por meio das cavidades de alimentação de óleo.
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Mecânica do Motor
Comando de válvulas
As válvulas de admissão são instaladas no ângulo de 21°, e as válvulas de exaustão no ângulo de 22,4°,
posicionadas acima da câmara de combustão. As válvulas são acionadas por meio de balancins roletados.
Outras características
Balancins roletados
- As hastes das válvulas possuem o diâmetro de
5 mm.
- O ângulo do assento de válvula é de 90° na
admissão e 120° no escape, que aumentam suas
resistências quando os combustíveis alternativos
são utilizados (ex.: gás natural).
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Alimentação de óleo
A alimentação de óleo para os mancais, os bicos de arrefecimento dos pistões, o variador do comando e o
comando de válvulas são fornecidas por meio da bomba duocêntrica. A bomba foi instalada no lado polias e
para economia de espaço, é solidária à árvore de manivelas. Isto significa que, o rotor interno é encontrado na
região à frente da árvore de manivelas e é acionado por ela de forma direta.
As vantagens deste desenho são o baixo atrito, baixo peso e baixo ruído de acionamento.
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Interruptor de
Linha de retorno pressão F1
Tubo de
Bomba de óleo duocêntrica alimentação
Rotor interno
Rotor externo
Bicos de
arrefecimento
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dos pistões
Filtro de óleo
Válvula de controle
de pressão
Válvula de controle de
Duto de sucção de óleo
pressão
O filtro de óleo é instalado no cárter. São utilizados para esguichar óleo na região inferior
dos pistões, resfriando-os.
A válvula diafragma, no filtro de óleo, previne que o
óleo escape do filtro quando o motor estiver parado.
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Mecânica do Motor
- a formação de água condensada no óleo seja reduzida nos trajetos curtos, impedindo o fenômeno de
congelamento,
- os vapores de óleo e hidrocarbonetos não queimados, não sejam emitidos para a atmosfera em todas as
condições de trabalho.
Para alcançar estas garantias, é utilizado um sistema de controle de pressão caracterizando uma ventilação
forçada.
Separador de
óleo com válvula
de controle de
pressão
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Respiro do cárter
As regiões do cárter e da árvore de manivelas são ventiladas internamente. Isso significa que os gases contendo
óleo, fluem através de dutos no bloco para o coletor de admissão e sejam distribuídos uniformemente entre os
cilindros.
Os vapores de óleo são limpos no separador de óleo (feito de plástico e parafusado no bloco).
Os gases fluem da região da árvore de manivelas Pulsações no coletor de admissão produzem ondas
para dentro do separador de óleo. No separador de de pressão que fluem do coletor para o separador de
óleo grosseiro, as partículas maiores de óleo são óleo. Para amortecer esta pressão, são abertas duas
separadas dos gases por meio de placas de válvulas, uma de cada vez. É um modo eficiente para
dispersão e dutos de turbulência. A separação fina reduzir a pressão.
das pequenas partículas de óleo acontece por meio
de dutos de turbulência menores.
A válvula de controle de pressão garante que o Se a pressão na região da árvore de manivelas sobe
vácuo na região do cárter permaneça constante. Isto de forma elevada de modo que os gases não possam
garante que, por um lado, ar fresco seja ser conduzidos somente pelo canal de turbulência, a
continuamente aspirado, e por outro lado, que a válvula “bypass” abre.
pressão não suba a ponto de danificar as juntas e
vedações.
Cobertura do alojamento de
separação do óleo
Válvula diafragma
Válvula “bypass”
Válvula diafragma
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Mecânica do Motor
Sistema de admissão
O sistema de admissão compreende no coletor de admissão com câmara de ressonância, o ar filtrado, o módulo
válvula borboleta, o coletor de admissão e a porta de entrada do cabeçote.
O duto de entrada de plástico, de quatro partes soldadas, foi desenhado como “coletor de admissão em caracol”.
Este desenho, torna possível a montagem de um duto de 550 mm, necessário para uma ótima faixa de torque, no
espaço de instalação disponível.
Filtro de ar
Coletor de admissão
com câmara de
ressonância
Módulo
válvula
Cabeçote
borboleta
J338
Sensor de pressão do
coletor de admissão Coletor de admissão
G71 e
sensor de temperatura
de admissão G42
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Coletor de admissão com câmara de ressonância
Durante o processo de admissão, vibrações são produzidas no sistema de admissão que causarão diferentes tipos
de ruídos, de acordo com suas frequências. Entretanto, para minimizar o máximo possível, há uma câmara de
ressonância no coletor de admissão que auxilia reduzir o volume dos ruídos.
Oscilações no
coletor de
admissão
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Mudança de pressão no duto de
admissão
Oscilações da
Quando existe um coletor de admissão com uma câmara de
câmara de ressonância, as mesmas vibrações são ressonância
produzidas durante a admissão. Entretanto, o ar que
foi aspirado também vibra na câmara de
ressonância.
Essa vibração possui as mesmas frequências que as
vibrações do coletor de admissão, que causam os Oscilações no
ruídos de aspiração. Sobrepondo ambas as coleto de admissão
frequências, ruídos indesejáveis são reduzidos.
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Mecânica do Motor
Sistema de arrefecimento
O sistema de arrefecimento foi completamente redesenhado, e adaptado para caber no espaço disponível no
Up!
As bombas de arrefecimento e seus acionamentos, agora, estão do lado da caixa de transmissão, e o reservatório
de expansão foi deslocado para região dianteira.
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Alojamento da válvula termostática com bomba integrada
O alojamento da válvula termostática é instalada no cabeçote, lado transmissão. A bomba do líquido de
arrefecimento foi instalada no alojamento da válvula termostática, para obter um módulo mais compacto possível.
A bomba é acionada pelo comando de escape por meio de uma correia dentada, sem substituição prevista em
plano de manutenção.
Engrenagem de acionamento
no comando de escape
Bomba do líquido
de arrefecimento
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Mecânica do Motor
Sistema de combustível
Um sistema sem retorno de combustível é utilizado. Isto significa que, não há linha de retorno de combustível da
galeria no motor para o tanque.
O combustível é bombeado da unidade de recalque de combustível para a galeria de combustível numa pressão
de aproximadamente 4,2 bar.
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Sistema de escape
O sistema de escape compreende: um coletor de escape integrado no cabeçote, uma sonda lambda antes do
conversor catalítico, um conversor catalítico de três vias, uma sonda lambda após o conversor catalítico, um
elemento amortecedor e um silenciador.
Conversor catalítico de
três vias
Silenciador principal
Sonda lambda
após o conversor
Elemento
catalítico G130
amortecedor
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Gerenciamento do Motor
Unidade de controle do
painel de instrumentos J285
Tela Multifuncional J119
Interruptor do pedal de embreagem
F36, G476*
* Fox BlueMotion
** Exclusivo Up!
Sinais de entrada adicionais
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Relé de potência para Motronic J271
Válvulas injetoras 1 - 3
N30, N31, N32
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Gerenciamento do Motor
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radiador.
Suporte da
bateria
Unidade de controle do motor
Suporte da unidade
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Sensores
Sensor de rotação G28
O sensor de rotação do motor está integrado à
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flange de vedação no lado transmissão, parafusada
ao bloco. Ele monitora a roda 60-2 na flange de
vedação da árvore de manivelas. Por meio desses
sinais, a unidade de controle do motor calcula a
velocidade do motor e a posição da árvore de
manivelas em relação ao comando de válvulas que
utiliza o sensor de fase G40.
O momento de injeção calculado, a duração da Se o sensor de rotação do motor falhar, será utilizado
injeção e o momento de ignição são determinados como sinal substituto, o sinal do sensor de fase do
por meio deste sinal. Ele também é utilizado para o comando de válvulas G40. Ao mesmo tempo, a
comando de válvulas variável. velocidade máxima do motor será limitada para um
valor fixo e uma entrada será registrada na memória
de ocorrências.
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Gerenciamento do Motor
Em veículos com a função start-stop, o motor é desligado para economizar combustível. Para garantir que ligue o
mais rápido possível, a unidade de controle do motor deve saber a posição exata da árvore de manivelas.
Entretanto, quando desligado, o motor não para imediatamente, mas gira algumas poucas revoluções. Se, antes
de parar, o pistão estiver próximo ao PMS em fase de compressão, ele é empurrado de volta pela pressão de
compressão. Nesse momento, o motor gira ao contrário. Um sensor de rotação convencional não detectaria.
Funcionamento
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Ao mesmo tempo, os sensores Hall 1 e 2 detectam o
dente e o vale da roda geradora de sinais. Se o Sinal de baixa rotação
motor está girando independente do sentido, isto é
algo que não é detectado.
Os mesmos sinais são enviados para a unidade de Sensor Hall 2
Sinal de alta rotação
controle, que então assume que o motor está girando Roda geradora
no sentido de funcionamento até sua paralisação. A s508_094
posição gravada pode estar errada.
Diferentes configurações do osciloscópio (DSO) precisam ser feitas, quanto ao tempo/divisão, para
garantir que os sinais de ambos os sensores sejam apresentados de modo compreensível.
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Detecção do sentido de rotação
s508_100
Hall 3 e finalmente pelo sensor Hall 2. Devido ao
intervalo de tempo entre Hall 1 e 3 ser mais curto
que Hall 3 e 2, o fato do motor girar em sentido Largura do sinal em sentido horário
horário é detectado.
Sensor Hall 2
A eletrônica do sensor processa o sinal e envia
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para a unidade de controle do motor um sinal low Sensor Hall 3
com uma certa largura.
Em motores Diesel, o sensor de rotação do motor sem detecção do sentido de rotação é instalado.
Devido os motores Diesel requererem um ângulo de árvore de manivelas de 180° quando iniciam a
criação da necessária pressão de compressão, um sensor com a detecção de sentido de rotação não
traria nenhum benefício.
Todos os motores ciclo Otto com a função start-stop possuem sensor de rotação com detecção de
sentido de rotação. Isto faz com que seja possível uma partida com um ângulo de árvore de manivelas
de 60°.
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Gerenciamento do Motor
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Sensor de pressão do coletor de admissão
G71 com sensor de temperatura do ar
admitido G42
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Atuadores
Bobinas de ignição individuais N70, N127 e N291
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Iniciar a queima da mistura ar-combustível no Se a bobina de ignição falha, após algum tempo, a
momento certo. correspondente válvula injetora para de trabalhar
O momento de ignição é controlado de forma também, resultando em uma entrada na memória de
individual para cada cilindro. eventos.
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Serviço
Ferramentas especiais
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s508_042
s508_043
s508_044
s508_045
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Nome Ferramenta Aplicação
s508_046
s508_047
s508_048
s508_105
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Teste seus conhecimentos
É possível que haja mais de uma resposta correta para cada pergunta.
1. Qual (is) afirmação (ões) sobre o alojamento dos comandos de válvula está (estão) correto (s)?
( ) a) Os comandos de válvula podem ser substituídos de forma independente.
( ) b) Os rolamentos de esfera no alojamento do comando de válvulas são posicionados por meio de um anel
de retenção e podem ser substituídos de forma independente.
( ) c) O alojamento de comandos e os comandos de válvula são montados juntos formando um módulo.
Depois de montado, os comandos não podem ser removidos.
2. Das vantagens descritas abaixo, qual (is) opção (ões) é (são) oferecida (s) pelo coletor de escape
intregrado?
( ) a) O líquido de arrefecimento é aquecido mais rapidamente pelos gases de escape, enquanto o motor
está sendo aquecido.
( ) b) Devido a pequena área da superfície da parede do duto de escape até o conversor catalílito, os gases
de escape perdem menos calor durante a fase de aquecimento, e o conversor catalítico é aquecido
até a sua temperatura de trabalho mais rapidamente, mesmo com o arrefecimento pelo líquido.
( ) c) Quando o sistema é operado mediante carga máxima, a temperatura do líquido de arrefecimento é
consideravelmente reduzida. Deste modo, aumenta a faixa de operação do motor, onde lambda = 1.
Assim, o consumo de combustível e a emissão de poluentes são otimizados.
3. Qual (is) afirmação (ões) sobre sistema de arrefecimento está (ão) correta (s)?
( ) a) São utilizados dois circuito para o sistema de arrefecimento.
( ) b) A bomba do circuito de arrefecimento está integrada no alojamento da válvula termostática.
( ) c) A bomba do circuito de arrefecimento pode ser desativada.
4. Qual (is) cuidado (s) deve (em) ser seguido (s) ao instalar a bomba de arrefecimento do motor 1.0l 44/
55/60 kW MPI ?
( ) a) Durante a instalação, a bomba deve ser pré-tensionada para garantir que a correia dentada esteja
corretamente tensionada.
( ) b) Antes da instalação, a rosca dos parafusos deve receber um novo agente de travamento e vedação.
( ) c) Alguns dos parafusos de fixação possuem rosca esquerda.
5. Em qual (is) motor (es) é instalado o sensor de rotação G28 com reconhecimento de sentido de rotação?
( ) a) Em todos os motores sem a função start-stop.
( ) b) Está sendo gradualmente empregado em todos os motores.
( ) c) É montado em todos os veículos ciclo Otto e função start/stop.
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508
VOLKSWAGEN do Brasil
Academia Volkswagen
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São Bernardo do Campo - SP
CEP 09823-901 - CPI 1177
1ª Edição