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Eles incorporam novos sistemas, como: afogador automático e comando eletrônico da rotação da
marcha-lenta. Estes dispositivos permitem partida totalmente automática e rotação da marcha-lenta
estável e constante independentemente de carga, temperatura ou mesmo desgaste sem a interferência do
usuário.
Essas melhorias se traduzem em: Maior conforto, maior confiabilidade, maior segurança e a certeza de
estar contribuindo para manter uma atmosfera mais pura
Sumário
1. Componentes do Carburador .......................................................................................................................2
2. Visão Geral dos Componentes do Sistema ................................................................................................3
3. Amortecedor de Fechamento da Borboleta do Acelerador (Efeito Dash-Pot) ........................................3
4. Afogador Automático ....................................................................................................................................4
5. Controle da Marcha-Lenta.............................................................................................................................4
6. Controle da Marcha-Lenta para Veículos com Ar-Condicionado .............................................................5
7. Corretor da Rotação da Marcha-Lenta ........................................................................................................6
8. Corte de Combustível em Freio Motor (Função Cut-Off) ...........................................................................7
9. Diagnósticos dos Carburadores ..................................................................................................................7
10. Esquema de Conexões do Carburador ................................................................................................ 11
11. Exemplo de Ciclos de Trabalho ............................................................................................................ 12
12. Partida a Frio........................................................................................................................................... 12
13. Regime de Segurança ............................................................................................................................ 14
14. Retardo no Acionamento do Desafogador .......................................................................................... 15
15. Sensor de Temperatura do Motor ......................................................................................................... 18
16. Teste da Unidade de Comando ............................................................................................................. 19
17. Unidade de Comando da Rotação da Marcha-Lenta .......................................................................... 21
18. Posicionamento das mangueiras no carburador................................................................................ 24
19. Carburador - Remover e Instalar........................................................................................................... 25
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1. Componentes do Carburador
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2. Visão Geral dos Componentes do Sistema
A mola bimetálica está atrelada em sua extremidade central na carcaça intermediária e na externa numa
alavanca acoplada ao eixo da borboleta do afogador. Ao ser aquecida a mola se expande, carregando
consigo esta alavanca, provocando o giro do eixo e, conseqüentemente, a abertura da borboleta.
Naturalmente esta abertura é feita de forma gradual, permitindo uma mudança progressiva da fase fria
para a quente.
5. Controle da Marcha-Lenta
Este regime de trabalho ocorre quando o acelerador se encontra em posição de repouso e é identificado
pelo sinal do interruptor de marcha-lenta.
Igualmente, ao desligar os faróis a rotação tende a aumentar; a unidade faz a correção no sentido
inverso, mudando o "ciclo do trabalho" de forma a aumentar a depressão média na câmara posterior do
corretor e fechar a borboleta, restabelecendo a rotação nominal da marcha-lenta.
Embora o compressor seja ligado e desligado automaticamente pelo termostato, sua interferência na
rotação de marcha é praticamente imperceptível pois a Unidade de Comando faz as correções
instantaneamente.
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7. Corretor da Rotação da Marcha-Lenta
Informa a Unidade de Comando quando a borboleta está fechada, sinal de marcha-lenta, através do
interruptor de marcha-lenta.
Funcionamento
1. Não devem estar soltas ou danificadas, nem permitir infiltração de ar, as seguintes mangueiras:
- do servofreio, de tomada de depressão no coletor de admissão, do sistema de aeração do cárter, do
sistema de emissões evaporativas, do sistema de correção da rotação de marcha-lenta.
8. Após a utilização do diagnóstico, caso tenha sido necessário atuar no parafuso de regulagem do
corretor de rotação da marcha-lenta.
- Rotação de marcha-lenta irregular: Veículos com carburadores com controle eletrônico da rotação de
marcha-lenta.
Em primeiro lugar deve-se observar as instruções das condições prévias, a não observância dessas
instruções além de possibilitar correções ou substituições indevidas, dificultarão ainda mais a
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identificação de irregularidade. Portanto, somente após realizadas essas verificações preliminares,
utilize os diagramas.
Atenção: O sistema de correção da rotação de marcha-lenta, não atua na regulagem da mistura. Caso se
constate dificuldade na regulagem do índice de CO, atribua a causa à entradas de ar abaixo da borboleta
do acelerador (mangueira soltas ou danificadas, juntas danificadas, etc) ou à problemas no carburador
(nível de cuba, válvula de máxima, etc.)
Somente utilize a tabela de testes do Teste dos Sinais da Unidade quando um dos diagramas solicitar.
Utilizá-la em outras condições acarretará reparos desnecessários.
Nos veículos equipados com climatizador, sempre que a unidade de comando da rotação da marcha-
lenta for substituída, é imprescindível que se teste o diodo de proteção instalado no compressor do
climatizador.
Abreviações Significado
Corretor Corretor da rotação da marcha-lenta
Eletromagnética Válvula eletromagnética
Interruptor de lenta Interruptor da marcha-lenta
(-) Polarização Negativa
(+) Polarização Positiva
Rotação de lenta Rotação da marcha-lenta
Unidade de comando Unidade de comando da rotação da marcha-lenta
Válvula do corretor Válvula do corretor da rotação da marcha-lenta
Diagramas:
Marcha lenta acima do normal
Marcha lenta abaixo do normal
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10. Esquema de Conexões do Carburador
Pos. do Lado
Posição Componente Cor de Anel de Ident.
Oposto
1 Duto de circulação de líquido de arrefecimento - -
2 Conector elétrico do resistor do afogador - -
3 Mangueira de depressão - entrada do dispositivo do 2ª estágio - 4
4 Mangueira de depressão - tomada no carburador - 3
5 Mangueira de aeração - entrada na válvula corretora Amarelo 6
6 Mangueira de aeração - tomada no carburador Amarelo 5
Mangueira de depressão - tomada no carburador - válvulas
7 - -
reguladoras duplas do filtro de ar e do filtro de carvão ativo
8 Mangueira de depressão / aeração - saída da válvula corretora Vermelho 11
9 Mangueira de depressão - tomada no carburador Marrom 12
10 Mangueira de aeração - tomada no carburador Azul 13
11 Mangueira de depressão / aeração - entrada no corretor da rotação Vermelho 8
12 Mangueira de depressão - entrada na válvula corretora Marrom 9
13 Mangueira de aeração - entrada na câmara anterior do corretor Azul 10
14 Conector elétrico do interruptor de marcha-lenta - -
15 Mangueira de respiro da cuba - -
16 Fixação do cabo massa do carburador - -
17 Mangueira de alimentação de combustível - -
18 Conector elétrico da válvula eletromagnética - -
19 Mangueira da válvula do filtro de carvão ativado - -
20 Mangueira de depressão da válvula termopneumática - -
21 Mangueira de depressão - entrada no desafogador - -
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11. Exemplo de Ciclos de Trabalho
Funcionamento: O motor ao girar, impulsionado pelo motor de partida, começa a aspirar ar gerando
depressão no coletor de admissão. Esta depressão chega ao diafragma do desafogador que se retrai
trazendo consigo a sua haste, que por sua vez provoca o giro do eixo da borboleta garantindo, assim, a
abertura mínima.
Este é o funcionamento básico do desafogador na fase fria, mas, para facilitar ainda mais a partida
existe um retardo no seu funcionamento que será visto na seqüência.
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13. Regime de Segurança
A ocorrência de algum defeito elétrico ou pneumático que provoque a inoperância do corretor da
rotação com relação ao sinal de depressão (diafragma furado por exemplo) provocará um aumento da
rotação acima da condição normal da marcha-lenta. Isto ocorre devido a mola do corretor "empurrar"
todo o sistema de abertura da borboleta do acelerador, abrindo até a condição de abertura positiva (fim
de curso do corretor).
Nesta condição de borboleta em repouso e rotação alta, a Unidade de Comando "reconhece" a perda do
controle de marcha-lenta e atua na válvula eletromagnética da marcha-lenta.
A válvula atuará em ciclos, "abrindo e fechando" a alimentação do combustível pelo canal da marcha-
lenta. O motor, neste instante, apresentará variações de rotação da marcha-lenta dentro de limites
admissíveis, que permitirão ao usuário uma condição segura de dirigibilidade, necessária até a
manutenção e correção do defeito.
É importante frisar que estar oscilações de rotação só ocorrerão quando o motor estiver em marcha-
lenta. Em qualquer outro regime de trabalho o carburador funcionará normalmente.
Ainda dentro do sistema de segurança a Unidade de Comando monitora continuamente os sinais que
saem e os que chegam até ela para verificar a normalidade do sistema.
Caso ocorra alguma anormalidade a unidade escolherá um regime intermediário que possibilitará ao
usuário providenciar devidos reparos.
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Pode-se citar como exemplo a perda da informação de temperatura da água. Neste caso a Unidade de
Comando assume uma temperatura intermediária (60°C) que permite a dirigibilidade satisfatória com o
motor frio ou quente.
Funcionamento: Como vimos, para que o desafogador possa atuar é necessário que a depressão atinja o
seu diafragma. Ocorre que entre o diafragma e a tomada de vácuo, no carburador, existem duas
válvulas: a de retardo e a termopneumática.
Quanto a depressão chega à válvula de retardo, o efeito de sucção prende a válvula tipo guarda-chuva
contra a parede divisória, vedando os orifícios de passagem de ar.
Desta forma toda depressão atmosférica, que estiver na outra metade da válvula e no desafogador, terá
que passar pela restrição calibrada que resultará num atraso, de aproximadamente 10 segundos, para a
atuação do desafogador.
Esta demora na abertura mínima da borboleta do desafogador facilita a primeira partida na fase fria.
O retardo, porém, é indesejável numa eventual segunda partida, logo após a primeira permanecendo o
motor frio. Neste caso, se houver o retardo nesta segunda partida, o motor certamente ficará afogado.
Válvula Termopneumática: De cor amarela ela está localizada na parte posterior do cabeçote no duto
de saída do líquido de arrefecimento para o trocador de calor.
Quando inicia o funcionamento do motor gera depressão no coletor e neste instante, através do corretor
da rotação da marcha-lenta, a borboleta do acelerador encontra-se ligeiramente aberta e permite que a
depressão atinja a tomada de vácuo no carburador e através desta, a válvula termopneumática.
A válvula termopneumática tem por objetivo prender o vácuo a partir dela até o desafogador, inclusive
a válvula de retardo. Ela faz esta atividade da seguinte forma: enquanto houver diferença de pressão,
vácuo na conexão reta e pressão atmosférica na conexão inclinada, há um desequilíbrio no
assentamento da válvula tipo prato e no seu anel de vedação, permitindo a passagem do ar para o
carburador.
No instante em que as duas conexões estiverem com a depressão equilibrada, a válvula tipo prato
assenta perfeitamente prendendo a depressão do lado da conexão inclinada, mesmo que o lado da
conexão reta tiver pressão atmosférica.
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Partida a quente: Na fase quente a borboleta do afogador permanece totalmente aberta, comandada pela
mola bimetálica que está expandida e não interfere na partida.
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15. Sensor de Temperatura do Motor
Finalidade
Construção
1. Pino de Conexão
2. Corpo do Sensor
3. Resistor tipo NTC, cujo sinal é enviado à Unidade de Comando da rotação da marcha-lenta.
Funcionamento
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Com isso, são gerados e enviados à Unidade de Comando, sinais elétricos correspondentes as variações
de temperatura do motor durante seu funcionamento, permitindo que esta unidade posicione
corretamente a borboleta do acelerador na marcha-lenta em função da temperatura.
2. Verifique os sinais dos bornes da unidade de comando segundo orienta a figura 2. Compara os
resultados com a tabela.
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3. Quando o valor encontrado diferir do valor nominal faça a correção descrita na última coluna da
tabela. Após a correção refaça a verificação do borne.
4. Se após realizadas todas as medições e correções necessárias o defeito persistir, substitua a unidade
de comando.
5. Se após substituir a unidade de comando, a rotação da lenta estiver acima de 950 RPM, retorne ao
item 1 do diafragma rotação da marcha-lenta cima do especificado se estiver abaixo de 850 rpm,
retorne ao item 1 do diafragma rotação de marcha-lenta abaixo do especificado.
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Borne Verifica-se Condições de Medições Valores Nominais Caso os valores nominais não sejam encontrados
Os LED´s da ponta de
2/2 Sinal de Rotação Motor Funcionando prova oscilam entre + Elimine interrupção entre unidade e borne 1 da bobina
e-
Alimentação
4/7 Polaridade - Elimine interrupção no chicote da unidade de comando
Negativa
Alimentação
5/7 Motor Funcionando Polaridade + Elimine interrupção no chicote da unidade de comando
Positiva
Com acelerador em
Interruptor da repouso - Neutro com
6/7 Elimine interrupção entre interruptor e unidade de comando
Marcha-Lenta acelerador em
repouso
Sinal do Motor funcionando e
7/7 Polaridade + Elimine interrupção no chicote da unidade de comando
Climatizador climatizador ligado
Desligue o motor e meça Meça a resistência no sensor (Fig.4). Se "Ok", elimine
1/7 e Sensor de De 180 a 320 Ω com
a resistência como na interrupção no chicote do sensor. Se não "Ok", substitua o
2/7 Temperatura o motor aquecido
Fig. 3 sensor.
Recebe sinais nos sensores e da carga que o motor está sendo submetido em marcha-lenta, escolhe o
melhor ciclo de trabalho para a situação e o aplica à válvula corretora para posicionar adequadamente a
borboleta do acelerador.
Comandar a válvula eletromagnética ao ligar e desliga o motor: na situação de freio motor e no regime
de segurança.
A Unidade de Comando esta fixada na região central de distribuição elétrica.
Funcionamento
Através dos diversos sinais a Unidade de Comando identifica o regime de carga, temperatura e rotação
do motor. Com estas informações ela pode escolher o melhor regime de trabalho a ser aplicado,
conforme a seguir:
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Finalidade
Controlar a depressão do corretor de rotação permitindo o correto posicionamento, em marcha-lenta, da
borboleta do acelerador.
Funcionamento
Esta válvula possui duas entradas e uma saída. Possuí, também, uma bobina elétrica que energizada
desloca o induzo. Assim, quando a bobina não estiver energizada, por ação da mola, o induzido se
desloca permitindo a ligação: depressão do carburador com a câmara posterior do corretor. Por outro
lado, quando a bobina estiver energizada, o campo magnético por ela formado, atrairá o induzido
permitindo a ligação: aeração da parte superior do carburador com a câmara posterior do corretor.
Ocorre que o ciclo de trabalho da válvula corretora é formado pela alternância destas situações que
pode variar até 20 vezes por segundo.
Conclui-se, então, que a câmara posterior do corretor não estará em depressão e nem com pressão
atmosférica, mas, da combinação destes dois fatores resultará uma depressão média que pode ser alta
ou baixa.
Para controlar a intensidade da depressão, a Unidade de Comando controla a porcentagem de tempo em
que a válvula deve permanecer ligada e desligada. Esta relação de tempo é conhecida como "ciclo de
trabalho". Portanto, a Unidade de Comando controla a posição da borboleta do acelerador através do
controle do "ciclo de trabalho" do sinal elétrico que é aplicado à válvula corretora.
Atenção: Cuidado para não inverter a polaridade da válvula corretora, pois, poderá danificá-la.
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18. Posicionamento das mangueiras no carburador
A - Alimentação de combustível
B - Partida a Frio
C - Desafogador
D- Distribuidor
G- Acionador do 2º estágio
H- Filtro de ar (Válvula
termopneumática)
2. Remova o filtro de ar
3. Remova o condutor de ar
-Mangueira de combustível
- Mangueira de retorno de combustível (motores Alta Performance 1800 a gasolina)
- Mangueira do avanço a vácuo do distribuidor
- Mangueira da ventilação positiva do cárter
- Mangueira do respiro da cuba (veículo a gasolina)
- Mangueira da válvula do filtro de carvão ativado (veículo a gasolina)
- Mangueira do sistema de partida a frio (veículos a álcool)
- Mangueira da válvula de recirculação dos gases de escape (todos os motores Alta Performance 2000 a
gasolina e os a álcool com transmissão automática)
- Conector da válvula eletromagnética (veículos a gasolina)
- Conector da válvula corretora da rotação da marcha-lenta (veículos com climatizador)
- Cabos de comando do acelerador e do afogador.
4. Desconecte o cabo massa do carburador na tampa das válvulas (somente para veículos a gasolina)
5. Remova o carburador.