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UNIVERSIDADE ZAMBÉZE

FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIAS

1o Ano Engenharia Mecatrónica

Período: Laboral

DISCIPLINA: Física II

Tema: Circuitos Ohmicos, Métodos de Malhas, Nós e Tensões Nodais

Discentes:
Kelvin Dos Santos Ventura Jemuce
Milton Azido Húo
Válden Romão Massango

Docente: Enfraime Valoi

Beira, Abril de 2021


Índice

Introdução....................................................................................................................................... 3
LEI DE OHM ..................................................................................................................................... 4
FÍSICA .......................................................................................................................................... 4
Associação de resistores ................................................................................................................. 5
Método de nós ................................................................................................................................ 8
Aplicação do método de nós ...................................................................................................... 8
Tensões nodais................................................................................................................................ 8
Método de malha............................................................................................................................ 9
Correntes de malha e malhas essenciais ...................................................................................... 10
Casos especiais .............................................................................................................................. 12
Super Malha .................................................................................................................................. 12
Fontes dependentes ................................................................................................................. 13
Conclusão ...................................................................................................................................... 14
Introdução

O Presente Trabalho é Sobre Circuitos Ohmicos, Métodos de Malhas, Nós e Tensões Nodais,
suas demasiadas aplicações e importância para a Física.
Mas em frente encontramos as leis de Ohm que servem de Fundamentos para resolução de
Vários problemas Físicos assim como na resolução de problemas ligados ao circuito Ohmicos
que e um dos pontos fundamentais do nosso tema. Também encontram se Alguns métodos que
são Importantes para a resolução de problemas Relacionados com Circuitos, entre outros
assuntos a se tratar no desenvolvimento do Trabalho.
LEI DE OHM

FÍSICA

A lei de Ohm afirma que a resistência elétrica é determinada pela razão entre o potencial elétrico
e a corrente elétrica.

As leis de Ohm permitem calcularmos importantes grandezas físicas, como a tensão, corrente e a
resistência elétrica dos mais diversos elementos presentes em um circuito. No entanto, essas leis
só podem ser aplicadas a resistências ôhmicas, isto é, corpos cujas resistências tenham módulo
constante.

→ 1ª Lei de Ohm

A 1ª lei de Ohm determina que a diferença de potencial entre dois pontos de um resistor é
proporcional à corrente elétrica que é estabelecida nele. Além disso, de acordo com essa lei, a
razão entre o potencial elétrico e a corrente elétrica é sempre constante para resistores ôhmicos.

U – Tensão ou potencial elétrico (V)

R – resistência elétrica

I – corrente elétrica

Na lei mostrada na figura acima, chamamos de U a tensão elétrica ou o potencial elétrico. Essa
grandeza é escalar e é medida em Volts. A diferença de potencial elétrico entre dois pontos de
um circuito, por sua vez, indica que ali existe uma resistência elétrica, como mostra a figura
abaixo:

Quando a corrente elétrica passa pelo elemento resistivo R, há uma queda de potencial elétrico.

Associação de resistores

Essa diferença decorre do consumo da energia dos elétrons, uma vez que essas
partículas transferem parte de sua energia aos átomos da rede cristalina, quando conduzidos por
meios que apresentem resistência à sua condução. O fenômeno que explica tal dissipação de
energia é chamado de efeito Joule.

A figura abaixo mostra o perfil do potencial elétrico antes e após a passagem da corrente por um
elemento resistivo de um circuito elétrico, observe a queda de energia:

Quando a corrente elétrica é conduzida em um corpo com resistência elétrica, parte de sua
energia é dissipada.
A corrente elétrica i mede o fluxo de cargas pelo corpo em Amperes, ou em C/s. A corrente
elétrica é diretamente proporcional à resistência elétrica dos corpos: quanto maior a resistência
elétrica de um corpo, menor será a corrente elétrica a atravessá-lo.

→ 2ª Lei de Ohm

A resistência elétrica R é uma propriedade do corpo que é percorrido por uma corrente elétrica.
Essa propriedade depende de fatores geométricos, como o comprimento ou a área transversal do
corpo, mas também depende de uma grandeza chamada de resistividade. Tal grandeza relaciona-
se exclusivamente ao material do qual um corpo é formado. A lei que relaciona a resistência
elétrica a essas grandezas é conhecida como segunda lei de Ohm. A segunda lei de Ohm é
mostrada na figura abaixo:

R – resistência elétrica (Ω)

ρ – resistividade (Ω.m)

L – comprimento (m)

A – área transversal (m²)


Chamamos de resistor ôhmico todo corpo capaz de apresentar resistência elétrica constante para
um determinado intervalo de tensões elétricas. O gráfico de tensão em função da corrente elétrica
para os resistores ôhmicos é linear, como mostra a figura abaixo:

O resistor pode ser considerado ôhmico no intervalo em que o seu potencial elétrico aumenta
linearmente com a corrente elétrica.

Tomando-se o segmento reto do gráfico, sabe-se que o potencial elétrico entre os terminais de
um resistor sofrerá uma variação em seu potencial elétrico que é sempre proporcional à corrente
elétrica que o percorre, como mostra a figura abaixo:

Analisando o gráfico mostrado acima, vemos que a resistência elétrica pode ser entendida como
a inclinação da reta, dada pela tangente do ângulo θ. Como sabemos, a tangente é definida como
a razão entre os catetos oposto e adjacente e, portanto, pode ser calculada com a fórmula R = U/i,
no caso em que as resistências são ôhmicas.
Método de nós

O método dos nós é um método de análise de circuitos que consiste em se basear na corrente
elétrica que passa por um nó (ou ponto) elétrico em um circuito. A partir da primeira lei de
Kirchhoff: a soma das correntes elétricas que entram é igual à soma das correntes que saem, ou
seja, um nó elétrico não acumula carga. Marcando no circuito as quedas de tensão de cada
elemento em uma ramificação, de acordo com a corrente elétrica e a resistência, obtêm-se a
equivalência da grandeza elétrica desejada.

Aplicação do método de nós


Dependendo da grandeza elétrica fornecida no circuito, inicia-se marcando todos elementos do
circuito, nomeando cada nó (ou ponto), e suas ramificações. A soma das correntes que entram
em um nó subtraídas a soma das correntes que saem do mesmo nó, em um circuito ideal
obrigatoriamente devem ser igual a zero.

Tensões nodais

Método da Tensão no Nó

O Método da Tensão no Nó divide a análise do circuito nesta sequência de passos:

 Defina um nó de referência (terra).

 Defina os nomes das tensões no nó para os nós remanescentes.

 Resolva os nós mais fáceis primeiro, os que tem a fonte de tensão conectada ao nó de
referência.

 Escreva a Lei da Corrente de Kirchhoff para cada nó. Faça a Lei de Ohm de cabeça.

 Resolva o sistema de equações resultantes para todas as tensões nos nós.Resolva qualquer
corrente que você queira usando a Lei de Ohm.
Método de malha

A análise de malhas (algumas vezes chamada como método de correntes de malha), é uma
técnica usada para determinar a tensão ou a corrente de qualquer elemento de um circuito plano.
Um circuito plano é aquele que se pode desenhar num plano de forma que nenhum ramo fique
por baixo ou por cima de nenhuma outra. Esta técnica está baseada na lei de tensões de Kirchhoff.
A vantagem de usar esta técnica é que cria um sistema de equações para resolver o circuito,
minimizando em alguns casos o processo para achar uma tensão ou uma corrente de um circuito.

Figura 1: Circuito plano com malhas essenciais 1, 2, e 3. R1, R2, R3, 1/sc, e Ls representam a
impedância das resistências, o condensador e o indutor. Vs e Is representam a tensão e a corrente
da fonte de tensão e da fonte de corrente, respectivamente.

Para usar esta técnica procede-se da seguinte maneira: atribui-se à cada uma das malhas do
circuito uma corrente imaginária que circula no sentido que nós elejamos; prefere-se atribuir-lhe
a todas as correntes de malha o mesmo sentido. Da cada malha do circuito, propõe-se uma
equação que estará em função da corrente que circula por cada elemento. Num circuito de várias
malhas resolveríamos um sistema linear de equações para obter as diferentes correntes de malha.
Correntes de malha e malhas essenciais

Figura: Circuito com correntes de malha marcadas como i1, i2, e i3. As setas mostram a direcção
da corrente de malha.

A técnica de análise de malhas funciona atribuindo arbitrariamente a corrente de uma malha


numa malha essencial. Uma malha essencial é um laço que não contém a outro laço. Quando
olhamos um esquema de circuito, as malhas se vêem como uma janela. Na figura 1 as malhas
essenciais são um, duas e três. Uma vez achadas as malhas essenciais, as correntes de malha
devem ser especificadas.

Uma corrente de malha é uma corrente que passa ao redor da malha essencial. A corrente de
malha poderia não ter um significado físico mas é muito usado para criar o sistema de equações
da análise de malhas. Quando se atribuem correntes de malha é importante ter todas as correntes
de malha girando no mesmo sentido. Isto ajudará a prevenir erros ao escrever as equações. A
convenção é tê-las todas girando no sentido dos ponteiros do relógio. Na figura acima mostra-se
o mesmo circuito de dantes mas com as correntes de malha marcadas.

A razão para usar correntes de malha em vez de usar LCK e LVK para resolver um problema é
que as correntes de malha podem simplificar qualquer corrente proposta com LCK e LVK. A
análise de malhas assegura o menor número de equações, simplificando assim o problema.
Propondo as equações

Figura: Circuito simples usando análise de malhas

Após nomear as correntes de malha, propõe-se uma equação para a cada malha, na qual se soma
todas as tensões de todos os componentes de uma malha. Para os elementos que não são fontes
de energia, a tensão será a impedância do componente pela corrente que circula por ele. Quando
um componente se encontra num ramo que pertence a duas malhas, sua corrente será resultado
do resto das correntes de malha às que pertença. É importante ter isto em conta à hora de
expressar a tensão no ramo em função da intensidade que circula por ela. Por exemplo, a tensão
da resistência R2 na figura é, sendo a corrente de malha da que estamos a escrever sua equação e
a malha vizinha; considerando positiva a corrente da malha que estamos a descrever e negativa a
corrente de malha vizinha.

É importante ter em conta os sinais de corrente.

Se há uma fonte de tensão na corrente de malha, a tensão na fonte é somada ou subtraída


dependendo se é uma queda ou subida de tensão na direcção da corrente de malha. Para uma
fonte de corrente que não esteja contida em duas malhas, a corrente de malha tomará o valor
positivo ou negativo da fonte de corrente dependendo se a corrente de malha está na mesma
direcção ou em direcção oposta à fonte de corrente. A seguir propõem-se as equações do circuito

Uma vez achadas as equações, o sistema pode resolver-se usando alguma técnica que resolva
sistema de equações lineares.
Observação: Em circuitos resistivos (onde só se tenham resistências), se ao resolver o sistema
uma corrente de malha é negativa significa que essa corrente circula em sentido contrário ao que
nós temos suposto. Em circuitos de corrente alternada com condensadores, bobinas, será
importante o critério de sinais já que à hora de restar intensidades, como trabalharemos com
números complexos, através da fórmula de Euler, teremos mudanças de módulo e de fase na
intensidade resultante, não nos basta com fixar a de maior módulo como positiva; temos que ir
ao padrão de corrente positiva em sentido horário (ou anti-horário, a nossa eleição).

Casos especiais

Figura: Circuito com uma super malha. Super malha ocorre porque a fonte de corrente está no
meio das malhas essenciais.

Há dois casos especiais na técnica de análise de malhas: super malhas e fontes dependentes.

Super Malha

Existe uma super malha quando uma fonte de corrente está entre duas malhas essenciais. Para
tratar a super malha, trata-se o circuito como se a fonte de corrente não estivesse ali. Isto produz
uma equação que incorpora as duas correntes de malha. Uma vez que se proponha esta equação,
se precisa uma equação que relacione as duas correntes de malha com a fonte de corrente, isto
será uma equação onde a fonte de corrente seja igual a uma das correntes de malha menos a outra.
A seguir há um exemplo de super malha.

Fontes dependentes

Uma fonte dependente é uma fonte de corrente ou de tensão que depende da tensão ou da
corrente de outro elemento no circuito.

Quando uma fonte dependente está numa malha essencial, a fonte dependente deveria ser tratada
como uma fonte normal. Após que se tenha proposto a equação de malha, se precisa uma
equação para a fonte dependente. Esta é uma equação que relaciona a variável da fonte
dependente com a corrente ou tensão da fonte da que depende do circuito. A seguir há um
exemplo simples de uma fonte dependente.
Conclusão

Neste Trabalho aprendemos muitas coisas a respeito dos Circuitos Ohmicos, dos Métodos das
Malhas, dos Nós e das Tensões Nodais, A 1ª lei de Ohm determina que a diferença de
potencial entre dois pontos de um resistor é proporcional à corrente elétrica que é estabelecida
nele. a resistência elétrica pode ser entendida como a inclinação de uma reta, dada por
uma tangente de um ângulo θ. O Método da Tensão no Nó divide a análise do circuito, entre
outras.
Referência Bibliográfica

Nilsson, James W., & Riedel, Susan A. (2002).

Lueg, Russell E., & Reinhard, Erwin A. (1972).

Puckett, Russell E., & Romanowitz, Harry A. (1976).

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