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Eletricidade

e Eletró nica
Eletricidade e medidas
eletricas

Eletricidade e Eletrónica
Importância das propriedades da matéria no fenómeno elétrico
 Estrutura atómica da matéria
A matéria quer se encontre no estado sólido, liquido ou gasoso é constituída por moléculas, as moléculas por
átomos e os átomos por protões, neutrões e eletrões.

 Os protões e os neutrões encontram-se


no núcleo dos átomos.
 Os eletrões têm carga elétrica negativa e
giram á volta do núcleo dos átomos
 Os eletrões das últimas órbitas que
conseguem sair designam-se por eletrões
livres.

Órbita electrónica
Electrão livre

 Materiais utilizados na indústria elétrica e eletrónica


o Materiais condutores

Os materiais condutores são aqueles que melhor conduzem a corrente eléctrica porque têm muitos eletrões livres.

O metal condutor com mais utilização na indústria elétrica é o cobre.

A resistividade (ρ) do cobre à temperatura de 20ºC é de 0,0172 Ωmm2/m.

O alumínio, a prata e o ouro, são exemplos de alguns materiais condutores que são menos utilizados face ao cobre
pois são mais caros do que este.

o Materiais condutores resistentes

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Os materiais condutores resistentes são aqueles que, sendo condutores, apresentam intencionalmente uma
resistividade eléctrica maior com o objetivo de dificultar mais a passagem da corrente eléctrica e produzir calor.

Estes materiais têm aplicação no fabrico de resistências de aquecimento.

Ligas resistentes: níquel-crómio, grafite, etc.

o Materiais Isolantes

Os materiais isolantes são aqueles que se opõem à passagem da corrente eléctrica porque não têm eletrões livres.

Não existem materiais 100% isolantes, por isso, há sempre pequenas correntes de fuga.

Alguns dos materiais isolantes: Policloreto de vinilo (PVC), porcelana, vidro, mica, plásticos, borracha, verniz, papel.

o Materiais Semicondutores

Os materiais semicondutores, em termos de resistividade eléctrica, encontram-se entre os materiais condutores e


isoladores.

Atualmente, os semicondutores mais utilizados são o germânio (Ge) e o Silício (Si). A sua principal aplicação é no
fabrico de componentes para a eletrónica.

 Grandezas Elétricas
o Corrente eléctrica

A corrente eléctrica pode ser definida como sendo a quantidade de eletrões que atravessa um condutor num
segundo.

A unidade de medida da intensidade eléctrica é o Ampere ( A ). Como o Ampére é uma unidade grande, utilizamos
frequentemente os seus submúltiplos, tais como o miliampere (mA).

Damos o nome de corrente contínua ( CC ou DC ) quando os eletrões percorrem o condutor num único sentido e
corrente alterna (CA ou AC ) quando o sentido da corrente varia.

o Tensão eléctrica

A tensão eléctrica também conhecida por Voltagem e diferença de potencial elétrico (ddp), pode ser entendida como
uma espécie de força que faz com que a corrente eléctrica circule através de um condutor.

A sua unidade de medida é o Volt ( V ).

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Essa “força” é gerada através da diferença de potencial elétrico. Quando um condutor liga um ponto que tem um
potencial elétrico baixo a um ponto que tem um potencial elétrico mais alto, uma corrente eléctrica passa pelo
condutor.

Resumindo: ”Tensão é a força que faz movimentar os eletrões”

o Resistência elétrica

A resistência elétrica pode ser definida pela oposição á passagem de corrente elétrica que os materiais exercem. Ou
seja, se o material for um bom condutor de eletricidade a resistência irá ser baixa, se o material for um mau condutor
elétrico (isolante) a resistência á passagem de corrente elétrica irá ser elevada. A unidade utilizada para medir a
resistência elétrica é o Ohm (Ω).

o Potência elétrica

A potência elétrica pode ser entendida como o trabalho realizado pela corrente elétrica. A unidade utilizada para
medir a potencia é o Watts ( W ). Assim temos o quilowatt (KW) correspondente a 1000 W e o Megawatt (MW) que
corresponde a 1000000 W.

Em eletricidade a potencia elétrica pode ser calculada através da fórmula:

P=U.I

Potencia=tensão . Intensidade

Logo mudando os termos temos:

U=P/I e I=P/U

 Lei de OHM
o Definição

A lei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu autor Georg Ohm, indica que a diferença de potencial (U)
entre dois pontos de um condutor é proporcional á corrente elétrica (I).

Quando esta lei é válida para uma resistência, esta chama-se de resistência ôhmica ou linear.

A resistência de um dispositivo condutor é dada pela forma: R= U / I

Onde:

R=resistência elétrica (Ω)

V=Diferença de potencial ou tensão (V)

I=Intensidade (A)

o Prática da lei de Ohm

Devido á grande variedade de valores usados, usamos os prefixos métricos da tabela seguinte para descrever a
quantidade da resistência.

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Prefixos Multiplicar por
K (Kilo) 1 000
M (Mega) 1 000 000
Exemplo:

3 KΩ = 3 000 Ω 1MΩ = 1 000 000 Ω

No esquema 1 temos uma fonte de alimentação de 12 Volts, fios de ligação a uma resistência de 1000 Ω e fios de
ligação de retorno da resistência á fonte. O circuito não nos mostra o valor da corrente.

Calcularemos então a corrente usando a lei de Ohm:

R= U / I I= U / R I= 12/1000 I= 0,012 A ou I=12 mA

No esquema dois considere uma corrente que se move do terminal negativo para o terminal positivo da fonte
através de uma resistência e depois através da outra. A corrente terá de fluir através de 2 KΩ para atingir o polo
positivo da fonte. Quando os componentes estão colocados desta forma, em série, o circuito é chamado de circuito
em série. A resistência total é o somatório de todas as resistências. Neste circuito a corrente que passa numa
resistência é igual ao que passa na outra.

Usando a lei de Ohm verificamos que o somatório da tensão de cada resistência iguala a tensão da fonte, ora
vejamos:

R=U / I I=U / R I=12 / 2000 I=0,006 A ou I=6 mA

U=R . I U= 1000 * 0,006 U=6 V

Os componentes do circuito abaixo estão em série. A mesma corrente que passa por uma resistência passa pela
outra. O somatório da tensão em cada resistência dá-nos a tensão total da tensão na fonte.

No esquema três iremos calcular a queda de tensão em cada uma das resistências:

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R=U / I I=U / R I=35 / 4000 I=0,00875 A ou I=8,75mA

U=R1 * I U=1800 * 0,00875 U1=15,75 V

U=R2 * I U=2200 * 0,00875 U2=19,25 V

 Lei de Watt
Usando a lei de Ohm, podemos ver que a corrente é diretamente proporcional com a tensão e inversamente
proporcional com a resistência. Como a resistência controla a corrente, esta usa a energia da fonte de alimentação.

Nos três esquemas anteriores não veem nenhum trabalho concreto a ser realizado, mas ele existe em forma de
calor. As resistências aquecem, umas mais do que outras. A energia ou potência é medida em Watts como já vimos
anteriormente. As resistências para além do seu valor Ohmico, também são classificadas quanto á sua potência. A
quantidade de energia usada pela resistência é calculada pela forma:

P= U * I P= U2 / R P= I2* R

Vamos calcular a potência da resistência do esquema um:

P=U2 / R P=122 / 1000 P=0,144 W

Se as resistências não fazem mais nada a não ser produzir calor, porque as usamos?

As resistências são usadas para dividir a tensão e entregar voltagens diferentes a diferentes
componentes.

As resistências são usadas para limitar a quantidade de corrente a ser entregue a outros
componentes.

As resistências são usadas para descarregar a tensão armazenada em alguns componentes


depois da corrente ter sido cortada.

As resistências são usadas para produzir calor.

Em seguida, vamos utilizar outra forma para calcular a queda de tensão através de cada resistência através da lei
de Ohm:

A queda de tensão é diretamente proporcional ao valor da resistência. Isto, dá-nos uma fórmula simples de calcular
a voltagem de qualquer resistência num circuito em série, sendo ela:

VRx=UA * (Rx / Rt)

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Onde:

VRx – Tensão através da resistência

UA – Tensão Aplicada

Rt – Total das resistências no circuito

A soma Individual da queda de tensão das resistências é igual á voltagem da fonte.

Porquê estudar a queda de tensão num circuito?

Porque para além de ajudar a entender o funcionamento do circuito, é necessário para detetar as possíveis avarias
no mesmo. A maior parte dos problemas em detetar avarias é comparar a tensão medida com a tensão esperada.
Quando as tensões (medida e esperada) não são a mesma, temos de verificar a causa do mesmo. Saberemos
então que o problema estará antes deste componente no circuito.

Em Suma:

Qual é a corrente que flui no circuito?

I= U / R I= 12 / 6000 I=2 mA

Qual é a potência dissipada por R1?

P=I2 * R P= 0,0022 * 1000 P=4 mW

Qual é a potência dissipada em todo o circuito?

P=U * I P= 12 * 0,002 P=24 mW

A lei de Watt funciona de forma igual, quer seja calculada cada resistência individualmente, quer seja calculada
como um todo.

Os fabricantes fixam a potência das resistências entre 1/8 e 25 W. Uma prática comum é usar uma resistência com
o dobro da potência calculada. Logo, se os cálculos derem uma potência de 1/8 W, iremos utilizar uma resistência
com ¼ W de potência. O excesso de calor encurta a vida útil da resistência e de outros componentes. Logo, ao
usarmos uma resistência com o dobro da potência estamos a prolongar a vida útil da mesma.

Existem resistências com vários valores, desde frações de Ohms até Megaohms. As tolerâncias variam entre 1%
e 10%. Alguns valores são fabricados em grandes quantidades, sendo chamados de valores preferenciais, tais
como: 10,12,15,18,22,27,33,39,47,56,68,82 e múltiplos dele mesmo. O valor das resistências pode ser visto de duas
formas, ou está escrito no seu corpo ou pelo código de cores da tabela abaixo.

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Por exemplo, a resistência da figura seguinte tem o valor de 47 KΩ, pois:

O primeiro anel é amarelo O segundo anel é violeta O terceiro anel é laranja

 Associação em paralelo
Na figura seguinte representa-se o esquema de um circuito com três resistências, R1 R2 e R3, ligadas em paralelo,
às quais se aplica uma tensão U.

Neste circuito é possível verificar que:

 U=U1=U2=U3
o Todas as resistências associadas estão submetidas á mesma tensão.
 I=I1+I2+I3
o A intensidade total I, é igual à soma das intensidades das correntes parciais.
 Porque, pela lei de ohm, I=U/Rt e

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o I1=U/R1
o I2=U/R2
o I3=U/R3
 Virá:
o U/Rt=U/R1 + U/R2 + U/R3
o 1/Rt=1/R1 + 1/R2 + 1/R3

O inverso da resistência total é a soma dos inversos das resistências parciais.


A resistência total é sempre inferior à menor das resistências agrupadas em paralelo.

Generalizando, para n resistências teremos:

U=U1=U2=U3=….=Un

I=I1 + I2 + I3 + …. + In

1/Rt=1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + …. + 1/Rn

Podemos escrever, pela de lei de Ohm aplicada ao grupo:

I=U/Rt

Casos particulares:

 Duas resistências em paralelo

1/Rt =1/R1 + 1/R2 donde Rt= (R1 * R2) / (R1 + R2)

 N resistências iguais R, a resistência equivalente será:

Rt=R / n

Exemplo:
Considere o circuito da figura abaixo ao qual se aplica uma tensão contínua de 12V. Determine:

1. A resistência equivalente.
2. A intensidade da corrente total.
3. A intensidade em cada uma das resistências.

1)

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1/Rt=1/R1 + 1/R2 + 1/R3 1/Rt=1/20 + ¼ + 1/5 =10/20

Rt=20/10=2 Ω

2)

I=U/Rt I=12/2 I=6ª

3)

I1=U/R1 I1=12/20 I1=0,6 A


I2=U/R2 I2=12/4 I2=3 A
I3=U/R3 I3=12/5 I3=2,4 A

Exemplo:

A uma resistência R1=45 Ω deve ligar-se outra, R2, em paralelo, de modo que a resistência total seja R t=18 Ω.
Determine R2.

1/Rt=1/R1 + 1/R2 1/18=1/45 + 1/R2 1/R2=1/18 – 1/45 =3/90

R2=90/3 R2=30 Ω

 Divisor de Corrente
Como o nome sugere, trata-se de determinar como se divide uma corrente que chega a um agrupamento paralelo.

Quando as resistências do agrupamento são iguais, a corrente divide-se de igual modo pelas resistências.

Quando as resistências do agrupamento são diferentes, quanto mais pequeno for o valor da resistência maior será a
intensidade de corrente que a percorrerá.

Para encontrarmos a regra do divisor de corrente, aplicamos a lei de Ohm ao circuito da figura, e designamos por I x
a intensidade da corrente, através da resistência Rx, teremos:

I=U/Rt Ix * (Rx / Rt)

Resultando para a fórmula geral do divisor:

Ix=I * (Rt / Rx)

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Exemplo:

Determine a intensidade de corrente indicada na figura:

Rt=R1 // R2 // R3

1/Rt=1/1,2 + 1/5,6 + 1/5,6 = 100/84 Rt=0,84 KΩ

I1=I * (Rt / R1) = (52*10-3) * (840/1200) I1=36,4 mA

 Associação mista
Em circuito onde se encontram simultaneamente associações série e paralelo dá-se o nome de circuitos mistos.
Para determinar a resistência equivalente é necessário substituir sucessivamente as associações principais pela sua
resistência equivalente, o que vai simplificando o esquema.

Exemplo:

Considere o circuito da figura seguinte. Determine:

1. A resistência total
2. A intensidade da corrente total
3. A tensão nos terminais de R1 e R4
4. A tensão entre os pontos A e B
5. As intensidades das correntes em R2 e R3

1. Vamos calcular a resistência equivalente do agrupamento R2 e R3:

R2,3= (1,8 * 1,2)/(1,8 + 1,2) =0,72KΩ =720 Ω

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Teremos então, agora, três resistências em série:

Rt=R1 + R2,3 + R4= 1000 + 720 + 680=2400 Ω

2.

I=U / Rt = 24 / 2400=10mA

3.

U1=R1 * I = 1000 * (10*10-3) = 10 V

U4=R4 * I = 680 * (10*10-3) = 6,8 V

4.

U=U1 + Uab + U4 Uab=U – U1 – U4 Uab=24 – 10 – 6,8 = 7,2 V

5.

I=U/R I2=Uab /R2 I2=7,2 / 1800 = 4 mA

I3=Uab / R3 I3=7,2 / 1200 = 6 mA

Potência elétrica
Um mesmo trabalho- por exemplo, extrair de um poço um dado peso de água- pode ser realizado por dois motores
em condições muito diferente, se nomeadamente um deles o efectuar em cinco minutos e o outro demorar
uma hora. Diremos, naturalmente que os dois motores são diferentes. No entanto, o trabalho realizado

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pelos dois motores é exactamente o mesmo. O que vai distinguir um motor do outro é a sua capacidade
para realizar o mesmo trabalho, conforme o tempo que necessita.

Diremos que o primeiro motor é mais potente que o segundo.

No caso de dispormos de um receptor eléctrico, designamos por potência eléctrica o produto:

P= U.I

Potencia= tensão . Intensidade

Se substituirmos U por R.I (aplicando a lei de Ohm), ou I por U / R, teremos as expressões:

P=R . I2 P= U2 / R

A unidade de potência eléctrica é o watt- W

O múltiplo mais utilizado é o kilowatt- KW e o submúltiplo o miliwatt- mW

Exemplo:

Qual a potência dissipada por uma resistência de 18K Ω quando percorrida por uma corrente de 2 mA?

P=R . I2 =18000 . 0,0022 = 72.10-3 W =72 mW

Qual a máxima tensão que se pode aplicar a uma resistência de 4,7K Ω e ¼ W ?

U2 = PR U= √(0,25 . 4700) U=34,27 V

Lei de Joule. Suas vantagens e inconvenientes


Se considerarmos que num determinado dispositivo toda a energia elétrica é transformada em energia térmica,
podemos então dizer que:

Wel=Wt

Ora, a energia elétrica produzida num condutor atravessado por uma corrente I, submetido a uma tensão U durante
o tempo t, é dada por:

W=U.I.t

ou, pela lei de Ohm U=R.I

teremos: W=R.I2.t

Podemos então dizer que a lei de joule é:

A energia elétrica dissipada em calor por efeito de joule, num receptor, é proporcional à resistência do receptor, ao
quadrado da intensidade da corrente que o atravessa e ao tempo de passagem da corrente.

Equivalendo 1 joule a 0,24 calorias, a quantidade de calor desenvolvido pode ser calculada pela expressão:

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Q=0,24.R.I2.t

Exemplo:

Um condutor com 120 Ω é percorrido por uma corrente de 0,5A durante 30 minutos. Pretende-se determinar a
potência e a energia dissipada pelo efeito de joule.

P=R.I2 P=120 . 0,52 =30 W

W=P.t W=30 . 1800= 54000 J ou W=P.t W=30 . 0,5 =15 Wh

Exemplo:

Suponha que dispomos no laboratório de uma resistência de 1/8 W e de 330 Ω, para incluir numa determinada
montagem. Calcule a máxima tensão que podemos aplicar a esta resistência.

P=U.I I=U/R

Donde:

P=U2/R U2=P.R

U= √(P.R) = √(0,125 . 330)=6,42 V

Vimos que a corrente elétrica ao atravessar um condutor provoca nele um aumento da temperatura. Esse facto pode
ser aproveitado em alguns casos, como ferros de passar, aquecimento, soldadura elétrica, iluminação, protecção
das instalações (fusíveis e disjuntores), etc.
Entretanto a grande parte das aplicações de energia elétrica a produção de calor corresponde a perdas e em
algumas situações poderá inclusivamente originar danos mais ou menos graves, nomeadamente quando se
verifiquem curtos-circuitos ou maus contactos. Daí a necessidade de utilizar condutores devidamente calculados
para as correntes que vão suportar bem como prever as protecções e isolamentos convenientes.

Rendimento
O rendimento de uma máquina é a relação entre a energia útil fornecida e a energia total absorvida pela máquina.

Rendimento=Energia útil / Energia absorvida

η=Wu / Wa

O princípio de conservação da energia determina que, num sistema, a energia absorvida é sempre igual á
energia útil fornecida mais a energia perdida ou armazenada pelo sistema.
Então, Wa=Wu+Wperdas , pelo que o rendimento será sempre inferior a 1.
O rendimento é um número abstracto, sendo muitas vezes expresso em percentagem. Por exemplo, um
rendimento de 0,82 é um rendimento de 82%.

Exemplo:
O rendimento de um motor com uma potência útil de 1,5KW é de 68,5%.
Qual a energia perdida durante meia hora de funcionamento?

Wa=Wu/ η Wa=(1,5 . 0,5) / 0,685 = 1,095 KWh

Wperdas=Wa - Wu Wperdas= 1,095-0,75=0,345KWh

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