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GRUA DE TORRE ASCENSIONAL

GBAS 36

Manual de
Instruções
Indústria e Comércio de Gruas Ltda.
Tel.: (47) 3281-9100 www.grubras.ind.br
ÍNDICE

1 INFORMAÇÕES GERAIS 4
1.1 Identificação do equipamento 4
1.2 Objetivos 4
1.3 Indicações gerais sobre segurança 5
1.4 Indicações gerais de utilização 6
1.5 Marcações CE 15
2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 16
2.1 Generalidades 16
2.2 Estruturas metálicas 20
2.3 Mecanismos de elevação 21
2.4 Mecanismos de orientação 22
2.5 Mecanismos de distribuição 24
2.6 Cabos de aço 25
2.7 Acessórios de linguagem 26
2.8 Contrapesos 27
2.9 Instalações elétricas 31
2.10 Dispositivos de segurança 31
3 TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO 34
3.1 Transporte 34
3.2 Movimentação 34
3.3 Armazenamento 34
4 INSTALAÇÃO 35
4.1 Local de serviço 35
4.2 Instalação da base 37
4.3 Enrolamento dos cabos de aço 40
4.4 Ligações elétricas 42
5 MONTAGEM E DESMONTAGEM 44
5.1 Generalidades 44
5.2 Montagem da grua 45
5.3 Desmontagem da grua 54
6 UTILIZAÇÃO E REGULAGEM 55
6.1 Qualificação do operador 55
6.2 Comandos 56
6.3 Sinais de comunicação 58
6.4 Instruções de operação e controle 59
6.5 Regulação dos dispositivos de segurança 62
7 TESTES 66
7.1 Testes de função 66
7.2 Testes de carga 67
8 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO 68
8.1 Generalidades 68
8.2 Estrutura metálica 68
8.3 Mecanismo de elevação 69
8.4 Mecanismo de orientação 70
8.5 Mecanismo de distribuição 72
8.6 Cabos de aço 73
8.7 Acessórios de elevação 75
8.8 Tambores e roldanas 75
8.9 Contrapesos 75
8.10 Instalação elétrica 75
8.11 Dispositivos de segurança 76
8.12 Lubrificação 76

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1.0- INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 - Identificação do equipamento

Fabricante GRUBRAS – Indústria e Comércio de Gruas Ltda

Cliente

Produto GRUA DE TORRE ASCENSIONAL

Modelo GBAS 36

Nº de Série

Ano de fabricação

1.2 Objetivos

Este Manual de Instruções destina-se a esclarecer os usuários deste equipamento


acerca dos procedimentos de montagem, uso e manutenção e dos eventuais riscos
que a máquina apresenta.

Este documento deve sempre acompanhar a máquina e deve estar à disposição dos
operadores da grua, devendo ser lido integralmente por estes antes de iniciar qualquer
operação.

O tempo de vida, a segurança e o estado de conservação deste equipamento


dependem em primeira análise da sua correta utilização e da boa manutenção a que
fica sujeito.

Assim, mesmo um operador experiente deve primeiro familiarizar-se com a máquina


não deixando de ler este Manual de Instruções.

Caso sejam necessárias quaisquer reparações deve ser contatado o fabricante ou um


dos seus representantes. Quaisquer danos que resultem da má utilização ou deficiente
manutenção deste equipamento excluem qualquer reparação ou substituição gratuita
mesmo durante o período de garantia.

ATENÇÃO! O fabricante deste equipamento declina quaisquer


responsabilidades em relação a danos a pessoas ou bens,
derivados da não observância das normas de segurança, uso e
manutenção contidas neste Manual de Instruções!

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1.3 Indicações gerais sobre segurança

O projeto de uma máquina segura segue três passos fundamentais:

1.Eliminação ou redução dos riscos, na medida do possível (prevenção intrínseca);

2.Adoção das medidas de proteção necessárias em relação aos riscos que não
possam ser eliminados (proteção);

3.Informação aos usuários dos riscos residuais que possam subsistir


(medidas adicionais).

ATENÇÃO! Observe rigorosamente todas as indicações contidas neste


Manual de Instruções, a fim de evitar danos na máquina ou pôr em
perigo pessoas, animais e bens.

• A lista a seguir apresenta genericamente os vários riscos a que estão expostos


os usuários de gruas:
• Riscos mecânicos, elétricos e físicos (calor);
• Riscos provocados por ruído;
• Riscos provocados por radiação solar;
• Riscos provocados por substâncias perigosas;
• Riscos ergonômicos;
• Riscos provocados por arranques intempestivos;
• Riscos provocados pela impossibilidade de parar a máquina em segurança;
• Riscos provocados pela falha da alimentação elétrica;
• Riscos provocados pela falha do circuito de comando;
• Riscos provocados por erros de montagem;
• Riscos provocados por ruptura durante o serviço;
• Riscos provocados pela queda ou ejeção de objetos ou fluídos;
• Riscos provocados por falta de estabilidade ou tombamento;
• Riscos provocados pelo escorregamento ou queda de pessoas;
• Riscos provocados pelo movimento;
• Riscos provocados pela posição de trabalho;
• Riscos provocados pelo sistema de controle;
• Riscos provocados pela movimentação da máquina;
• Riscos provocados pela fonte de energia ou pela sua transmissão;
• Riscos provocados por terceiros;
• Riscos provocados por instruções inadequadas;
• Riscos provocados por operação inadequada ou falta de qualificação.

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1.4 - Cuidados gerais:

• Antes de montar a grua, verificar se a área circundante permite a rotação


completa da grua.

• Montar a grua sobre uma superfície perfeitamente plana e assegurar que


eventuais escavações junto desta não criem o perigo de desabamento de terra.

• Não modificar os dispositivos de segurança ou alterar as suas regulagens.

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• Verificar periodicamente o estado de funcionamento dos limitadores.

• Não elevar cargas superiores a capacidade da grua e não elevar cargas em


velocidade superior a admissível.

• Não elevar cargas oblíquas em relação à distribuição ou puxar cargas.

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• Não usar o movimento de orientação e de distribuição para movimentar ou


empurrar cargas.

• Não elevar cargas fixas ao solo ou a outros elementos ou previamente


apertados.

• Não descarregar repentinamente as cargas com acessórios de descarga


instantânea ou retirando o gancho.

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• Não descer ou subir bruscamente as cargas do solo utilizando a velocidade


mais rápida da elevação.

• Não elevar cargas de suportes instáveis, como pequenos barcos, andaimes


velhos, etc.

• Não elevar cargas fora do seu centro de gravidade.

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• Nunca oscilar a carga para descida fora do alcance de segurança da grua.

• Não efetuar manobras com risco de colisão com obstáculos de qualquer


natureza;

• Não pousar o moitão no solo; os cabos sem tensão podem danificar-se ou sair
das polias.

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• Não passar com as cargas sobre as pessoas.

• Não elevar pessoas.

• Não movimentar cargas sem boa visibilidade. Solicitar apoio de um sinaleiro.

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• Não usar por hábito o botão de STOP para parar os movimentos da grua.

• Não colocar publicidade ou qualquer outro objeto sobre a grua que aumente a
superfície exposta ao vento.

• Não elevar cargas com superfície superior à admissível (1 m2/ton); ter atenção
à velocidade do vento e interromper o trabalho quando a velocidade se
aproxima do máximo admissível (70 km/h) procedendo conforme descrito nos
pontos 22, 23, 24, 25 e 26.

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• Não abandonar a grua com cargas suspensas.

• Não abandonar a grua com peça presa ao gancho e pousada no solo.

• Para colocar a grua em condições de fora de serviço deve-se colocar o


carrinho junto à torre, elevar o gancho a uma altura adequada e libertar a
rotação.

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• Depois de colocar a grua em condições de fora de serviço, não esquecer de


desligar o interruptor geral.

• Proceder periodicamente à manutenção da grua controlando todos os


componentes sujeitos a desgaste (cabos, freios, etc.).

• Durante a operação de manutenção, montagem e desmontagem, o pessoal


deve usar cintos de segurança paraquedista com dois talabartes e
amortecedor.

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• Não permitir o uso por pessoas não treinadas ou não qualificadas.

1.1- Marcação <<CE>>

Esta máquina possui marcação <<CE>> de acordo com a Diretiva Máquinas. Esta
marcação pressupõe a conformidade da máquina com as diretivas e normas descritas
na Declaração CE de Conformidade.

Figura 1 – Símbolo <<CE>>

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2.0 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

2.1 Generalidades
2.1.1 Configuração de Montagem

Figura 2 - Exemplos de configurações de montagem

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2.1.2 Dimensões e pesos:

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2.1.3 Quadro de cargas:


A grua pode ser utilizada com moitão em duas configurações:

MOTOR 9kW – 2 cabos - Carga máxima 2.000kg

MOTOR 11kW – 2 cabos - Carga máxima 2.500kg

2.1.4 Velocidade dos Mecanismos

380v (+6% -10%) 60Hz

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2.1.5 Reações Máximas nos Apoios

A grua deverá ser montada com no máximo 18 metros acima da última ancoragem
(anel-guia).
A grua deverá ser montada com no mínimo 6,00 metros entre os dois anéis.

A base de concreto para chumbar a base da torre deverá ter as dimensões de


3.500mm x 3.500mm x 1.000mm.

Pressão admissível do terreno em serviço = 1,50kgf/cm²

Pressão admissível do terreno fora de serviço = 1,50kgf/cm²

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2.2 - Estrutura metálica

A estrutura metálica da máquina é projetada de acordo com as normas FEM 1.001 e


os diversos elementos que a constituem são em aço estrutural.
Tanto a torre como a lança podem ser fornecidos com um tratamento de superfície de
zincagem que permite uma grande resistência á corrosão. Os restantes elementos
estruturais são decapados antes da aplicação de um primário à base de zinco e
posteriormente pintados.
Todos os elementos de ligação (pinos, parafusos, etc...) são submetidos a um
tratamento de eletrozincagem antes de serem montados na grua.

ATENÇÃO! A estrutura desta grua é fabricada com diferentes tipos de


aços estruturais. È perigoso qualquer conserto ou substituição de
componentes com materiais desconhecidos.

2.3 - Mecanismo de elevação

Este mecanismo é constituído por:


• 1 motor elétrico com freio;
• 1 redutor;
• 1 tambor;
O motor e o redutor estão montados sobre a contra-lança. O eixo e o tambor estão
montados entre as longarinas da contra-lança.
A rotação do motor no qual está incorporado o freio é reduzida por um redutor de
engrenagens cilíndricas e cônicas com eixos de entrada e saída ortogonais.
À saída do redutor está ligado o eixo de suporte do tambor de enrolamento do cabo do
movimento de elevação.
Classificação ISO 4301: M3 (elevação).

2.3.1 Motor
O motor de elevação é um motor elétrico trifásico assíncrono, bobinado em gaiola,
com três velocidades e freio incorporado.
Alimentação 380 V/60 Hz
a a a
Número de pólos (1 / 2 / 3 ) 16/4/2
Velocidades nominais (1a / 2a / 3a) 375 / 1500 / 3000 min-1
1f
Potencias nominais (1ª / 2a / 3a) 2,2 / 9 / 9 kW
Velocidades nominais (1a / 2a / 3a) 315 / 1390 / 2810 min-1 2f
Potencias nominais (1ª / 2a / 3a) 2,6 / 11 / 11 kW
Velocidades nominais (1 / 2 / 3 ) 375 / 1500 / 3000 min-1
a a a
3f
Potencias nominais (1ª / 2a / 3a) 3 / 13 / 13 kW
Velocidades nominais (1ª / 2 / 3 ) 305 / 1374 / 2784 min-1
a a
4f
Potencias nominais (1ª / 2a / 3a) 3,6 / 16 / 19 kW

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2.3.2 Freio

Trata-se de um freio eletromagnético tipo FCPL-DP que atua no momento em que falta
a corrente, sendo a alimentação elétrica feita em separado da do motor.
O freio está equipado com uma bobina de corrente continua. A alimentação da bobina
é efetuada a partir de um componente de retificação apropriado instalado no quadro
elétrico geral da grua.
Alimentação 220 Vcc

2.3.3 Redutor
O redutor do mecanismo de elevação é um redutor de engrenagens cilíndricas e
cônicas de três etapas com eixos de entrada e saída ortogonais.
Este tipo de redutor proporciona elevados rendimentos, funcionamento silencioso e
uma grande viabilidade.
Índice de redução/ Tambor de
40,54-1 1:40,54 ∅ 400 mm 2f
enrolamento
31,55-1 ∅ 450 mm 3f
31,01-1 ∅ 450 mm 4f

2.4 - Mecanismo de orientação

Este mecanismo é constituído por:


• 1 motor elétrico;
• 1 freio
• 1 embreagem eletromagnética (ralentisseur);
• 1 sistema cata-vento;
• 1 redutor;
• 1 pinhão;
• 1 cremalheira de dentado exterior
O conjunto freio-motor-redutor esta montado rigidamente na contra-lança. A
cremalheira faz a ligação entre a plataforma rotativa e a contra-lança.

A cremalheira está ligada através de parafusos no aro interior da contra-lança e no aro


exterior da plataforma rotativa.
Um motor assíncrono normal apresenta uma característica momento/velocidade
praticamente linear e decrescente.
O ralentisseur opõe-se ao movimento através de um momento contrário, função da
intensidade da corrente de excitação e da velocidade de rotação.
Em conjunto com o freio, a rotação é reduzida por um redutor ao qual está ligado um
pinhão da corrente de excitação e da velocidade de rotação.

Classificação ISO 4301: M4

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2.4.1 Motor
O motor de orientação é um motor elétrico trifásico assíncrono, bobinado em gaiola,
com uma velocidade e freio incorporado.
Alimentação 380 V 60 Hz
Velocidade nominal 1750min
Potência nominal 5 Kw

2.4.2 Freio

Trata-se de um freio eletromagnético tipo FCO-CS que atua no momento em que falta
a corrente sendo a sua alimentação elétrica feita em separado da do motor.
O freio está equipado com uma bobina de corrente contínua. A alimentação da bobina
é efetuada a partir de um componente de retificação apropriado instalado no quadro
geral da grua.

Alimentação 20 VCC
Momento de frenagem 17Nm

2.4.3 Ralentisseur

O ralentisseur é uma embreagem eletromagnética enchavetada no eixo.

2.4.4 Sistema Cata-vento

A colocação manual em cata-vento efetua-se do seguinte modo:

1. Levantar a alavanca de desbloqueio manual 4;


2. Pressionar o botão 5;
3. Largar a alavanca de desbloqueio manual 4;
4. Libertar a pressão sobre o botão 5;
5. Verificar a liberdade do movimento de orientação.

Figura 3 - Sistema cata-vento

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A colocação elétrica do cata-vento efetua-se do seguinte modo:

1. Pressionar o botão de cata-vento. A buzina toca continuamente;


2. Pressionar o botão de emergência. Desliga a buzina;
3. Desligar a corrente geral.

Para retirar eletricamente o cata-vento:


1. Ligar a corrente geral;
2. Pressionar o botão de marcha. A buzina toca continuamente;
3. Pressionar o botão de rotação. Desliga a buzina e o cata-vento.
O sistema cata-vento está equipado com uma bobina de corrente continua. A
alimentação da bobina é efetuada a partir de um retificador apropriado instalado no
quadro elétrico geral da grua.

Alimentação 20 Vcc

2.4.5 Redutor
O redutor do movimento de orientação é um redutor de engrenagens epicicloidais de
três etapas com eixos de entrada e saída alinhados.

Este tipo de redutor proporciona elevados índices de redução, funcionamento


silencioso e tem uma grande resistência.

Índice de redução 1:180

2.4.6 Cremalheira

Diâmetro externo 1144 mm


Módulo dos dentes 10 mm
Nº de dentes 111
Nº de parafusos 40 x (M20 x 150) + 36 x (M20 x 140)

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2.5 - Mecanismo de distribuição (translação do carro)

Este mecanismo é constituído por:


• 1 motor elétrico;
• 1 freio;
• 1 redutor;
• 1 tambor;
O motor, o redutor e o tambor estão montados sobre o primeiro elemento de lança. O
freio está incorporado no motor. A rotação do motor é controlada por um variador de
velocidade.
Classificação ISO 4301: M2

2.5.1 Motor

O motor de distribuição é um motor elétrico trifásico assíncrono, com uma velocidade e


freio incorporado.
Alimentação 380 V 60 Hz
Velocidade nominal 1400 min-1
3 kW GBAS 36-2f…4f
Potência nominal 4 kW GBAS 36-2fd…4fd

2.5.2 Freio
Trata-se de um freio eletromagnético tipo FCO-CS que atua no momento em que falta
a corrente sendo a alimentação elétrica feita em separado da do motor.
O freio está equipado com uma bobina de corrente continua. A alimentação é efetuada
a partir de um componente de retificação apropriado instalado no quadro elétrico geral
da grua.
Alimentação 20 Vcc

2.5.3 Redutor
O redutor do movimento de distribuição é um redutor de coroa dentada e parafuso
sem-fim com eixos de entrada e saída ortogonais.
Este tipo de redutor proporciona elevados índices de redução, funcionamento
silencioso e tem uma grande resistência.

Índice de Redução / Tambor de enrolamento 1:40 ∅ 400mm

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2.6 - Cabos de aço fornecidos com a grua (especificação européia).

2.6.1 Cabo de elevação

Tipo de construção 24x7-CWS


Diâmetro nominal 10 mm
Tipo de enrolamento Antigiratório
Tipo de torção À direita
Classe de Resistência 1960 N/mm2
Tratamento superficial Galvanizado e lubrificado
Comprimento 140 m

Tipo de construção 6x19W-CWR


Diâmetro nominal 6 mm GBAS36-2f...4f
8mm GBAS36-2fd...4fd
Tipo de enrolamento Cruzado
Tipo de torção À direita
Tensão de rotura 1770 N/mm2
Tratamento superficial Galvanizado
Comprimento 92 / 57m Lança de 46m
98 / 60m Lança de 49m (op.)

2.6.3 Cabo de segurança

Tipo de construção 6x19S-CWR


Diâmetro nominal 8mm
Tipo de enrolamento Cruzado
Tipo de torção À direita
Tensão de rotura 1960 N/mm2
Tratamento superficial Galvanizado

Comprimento 48m Lança de 46m


51m Lança de 49m (op.)

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2.7 - Cabos de aço especificação brasileira.

2.7.1 Cabo de elevação


Tipo de construção CIMAF ERGOFLEX
Diâmetro nominal 10 mm
Tipo de enrolamento Antigiratório
Tipo de torção À direita
Classe de Resistência 1960 N/mm2
Tratamento superficial Galvanizado e lubrificado
Comprimento 120 m

2.7.2 Cabo de distribuição


Tipo de construção 6x19M-AF
Diâmetro nominal ¼”
Tipo de enrolamento Cruzado
Tipo de torção À direita
Tensão de ruptura 1770 N/mm2
Tratamento superficial Galvanizado
Comprimento padrão 59m

2.7 Tambores e roldanas:

Os diâmetros dos tambores e polias, bem como os perfis dos canais foram projetados
de acordo com as normas DIN 15061-1/2 e DIN 15062-1/2.

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2.8 Acessórios de içamento:

Todos os acessórios de içamento fornecidos estão de acordo com a Diretiva Máquinas


possuindo uma carga de ruptura no mínimo 4 vezes a carga de trabalho.

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2.9 – Contrapesos

A quantidade de contrapesos, e a sua geometria, foram calculados de modo a


satisfazer a norma ISSO 12485 que estabelecem critérios de cálculo para a
estabilidade das gruas.
A tolerância no peso final de cada bloco de concreto é de 2%. Cada bloco é pesado e
marcado de forma legível e permanente com o peso real do mesmo.
Considera-se uma densidade média de 2.4 para o concreto armado.

Figura 7 – Geometria dos contrapesos

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Figura 8 – Armação metálica do contrapeso de 2.000kg

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Figura 9 – Armação metálica do contrapeso de 1.000kg

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2.9.2 – Contrapesos da contralança

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2.10 - Instalação elétrica

A instalação elétrica obedece, nas suas características gerais, à norma IEC 60204
relativa ao equipamento elétrico de máquinas, e à norma IEC 60439 relativa à
compatibilidade eletromagnética de equipamentos.

A alimentação da grua deve ser efetuada com uma tensão de 380V (+6% -10%) 60Hz.
Se a tensão for demasiado baixa, reduz a potência nos motores e podem ser atuados
os freios involuntariamente.

2.10.1 - Quadros elétricos

Os quadros elétricos (parcial e geral) respondem a todos os casos normais de


aplicação no exterior no que diz respeito à presença de água, presença de corpos
sólidos, choques mecânicos e vibrações. O grau de proteção correspondente é IP 54
(IEC 529).

O acesso aos quadros deve ser limitado ao operador da grua ou a pessoal qualificado
para a manutenção elétrica, desde que possuam curso de NR10 – Segurança em
trabalhos com eletricidade. As chaves dos quadros elétricos devem estar sob a
guarda do operador da grua.

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2.10 - Dispositivos de segurança

Os dispositivos de segurança instalados na grua destinam-se a evitar as


conseqüências de uma manobra anormal. Não são elementos de utilização constante
e não devem ser usados como tal. O operador deve estar atento em qualquer altura,
obedecendo às regras de segurança e às características da máquina, evitando o
acionamento de qualquer um destes dispositivos.

ATENÇÃO! Inspecione diariamente os dispositivos de segurança. Nunca


desregule ou curto-circuite as ligações dos interruptores
deliberadamente visando obter melhores performances da máquina.

2.10.1 Limitadores de movimento

2.10.1.1 Limitador do curso do movimento de elevação

Este dispositivo encontra-se fixado no tambor de enrolamento do cabo de elevação.


Funções a desempenhar:
• Evitar que o cabo de elevação se desenrole completamente do tambor e
inverta o sentido de enrolamento;
• Evitar que o moitão choque com o carrinho durante o movimento de elevação.
Este limitador registra o número de voltas que são efetuadas pelo eixo e logo,
indiretamente, o comprimento de cabo desenrolado. Caso sejam ultrapassadas as
posições máxima ou mínima do moitão, é acionado, através de cames, os
interruptores, SE2 (Segurança Elevação 2ª vel.) e SED (Segurança Elevação Descida)
ou SES (Segurança Elevação Subida) que provocam o abrandamento e parada do
motor de elevação. A partir deste momento só existe a possibilidade de mover o
tambor no sentido inverso ao praticado antes da parada.

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2.10.1.2 Limitador de orientação

Este dispositivo encontra-se fixado na cabeça junto à cremalheira.


Funções a desempenhar:
• Evitar a torção excessiva e conseqüente deterioração dos cabos elétricos que
se encontram nos mastros.
Este Iimitador registra o número de voltas que são efetuadas pela grua através de uma
roda dentada que engrena na cremalheira. Caso sejam ultrapassadas 2 voltas no
mesmo sentido a partir da posição inicial, são acionados através de cames, os
interruptores SRD (Segurança Rotação Direta) ou SER (Segurança Rotação
Esquerda), que provocam a parada do motor de orientação. A partir deste momento só
existe a possibilidade de mover a lança no sentido inverso ao praticado antes da
parada.

2.10.1.2 Limitador de distribuição

Este dispositivo encontra-se fixado no tambor de enrolamento do cabo de distribuição.


Funções a desempenhar:
Impedir que o carrinho se desloque para além da sua zona normal de ação, evitando
por um lado que se aproxime demasiado da torre, e por outro, que se aproxime
demasiado da ponta da lança.
Este limitador registra o número de voltas que são efetuadas pelo eixo e logo,
indiretamente, o comprimento de cabo desenrolado.
Caso sejam ultrapassadas as posições máxima ou mínima do carrinho, são acionados,
através de cames, os interruptores SC2 (Segurança Carrinho 2ª Velocidade) e SCF
(Segurança Carrinho à Frente) ou SCA (Segurança Carrinho Atrás), que provocam o
abrandamento e parada do motor de distribuição. A partir deste momento só existe a
possibilidade de mover o carrinho no sentido inverso ao praticado antes da parada.

2.10.2 Limitadores de carga

2.10.2.1 Limitadores do momento de derrube


Estes dispositivos encontram-se fixados no tirante de ligação da cabeça com a lança.
Funções a desempenhar:
• O primeiro interruptor CCF (Carga Carrinho à Frente) impede a movimentação no
sentido da ponta da lança, de uma carga superior àquela que tenha como efeito um
momento de derrube inadmissível da grua;
• O limitador (Segurança Momento de Derrube) impede a elevação, em qualquer
ponto da lança, de uma carga superior àquela que tenha como efeito um momento de
derrube inadmissível da grua;
A força de tração da lança, resultante de uma carga provoca uma pequena
deformação do tirante proporcional a esse momento. Duas barras soldadas amplificam
o movimento obtido que é aproveitado para acionar os limitadores.
No momento em que CCF se aciona, torna-se impossível avançar a carga no sentido
da ponta da lança.
No momento em que SMD se aciona, liga-se o sinal sonoro e torna-se impossível
subir a carga. Para desligar o sinal sonoro tem de baixar a carga.
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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 33
Manual de Instruções

2.10.2.2 Limitadores de carga máxima

Estes dispositivos encontram-se fixados na cabeça.

Funções a desempenhar:

• O limitador, SGV (Segurança Grande Velocidade), impede a elevação de uma


carga superior à calibrada para a velocidade máxima de elevação;
• O limitador SCM (Segurança Carga Máxima) impede a elevação de uma carga
máxima da grua em qualquer velocidade de elevação.

A força de tração do cabo de elevação, resultante de uma carga qualquer, provoca


uma pequena deformação das molas montadas junto à roldana da cabeça. Uma barra
soldada amplifica o movimento obtido que é aproveitado para acionar os limitadores.
No momento em que SGV se aciona, torna-se impossível acionar a velocidade
máxima de elevação.
No momento em que SCM se aciona, liga-se o sinal sonoro e torna-se impossível
subir a carga. Para desligar o sinal sonoro tem de se baixar a carga.

_____________________________________________________________________________
Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 34
Manual de Instruções

3.0 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

3.1 - Transporte

Os seguintes conjuntos da grua são transportados em separado:


Base de apoio; cabeça; contra-lança; contrapesos; elementos da lança; elementos da
torre.

3.2 - Movimentação

A elevação da máquina através de uma grua móvel (auto-grua), deve ser feita com as
devidas precauções.
A operação de movimentação deve ser previamente planeada tendo em conta as
várias condicionantes que possam existir. A execução deve ser feita por pessoal
especializado.
Alguns pontos a ter em conta são:
Peso total e dimensões do equipamento a elevar;
Capacidade de carga e alcance da grua móvel (auto-grua);
Existência de linhas de correntes e acessórios de elevação.

ATENÇÃO! Cumpra sempre as regras gerais de segurança durante as


operações de elevação e movimentação. Caso surjam dúvidas consulte
o Manual de Instruções da grua!

3.3 - Armazenamento

Durante o armazenamento prolongado devem ser tomadas algumas precauções de


modo a evitar a deterioração da grua. O acesso à máquina durante estes períodos
deve ser condicionado a pessoal autorizado.
A máquina deve ser, sempre que possível, armazenada num local abrigado
preferencialmente coberto de modo a evitar a oxidação e corrosão da estrutura da
grua e dos cabos de aço. Conseqüentemente, devem ser evitados ambientes
particularmente corrosivos tal como locais próximos do mar e locais de elevada
umidade (< 90%).
Prolongadas exposições a baixas temperaturas (<-40°C), podem deteriorar
componentes sintéticos nomeadamente os cabos condutores de eletricidade. De igual
modo podem surgir danos durante exposições prolongadas a elevadas temperaturas
(> 40°C).
Em situações onde existe movimentação de cargas ou de veículos perto da grua
estacionada devem ser tomadas precauções de modo a não haver danificação
mecânica da mesma.
Em qualquer caso deve ser feita uma inspeção geral à grua no final de um tempo
prolongado de armazenamento ou quando esta esteve sujeita a condições
atmosféricas particularmente adversas.

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 35
Manual de Instruções

4.0 - INSTALAÇÃO

4.1 - Local de serviço

ATENÇÃO! Em muitas situações torna-se necessária a autorização de


entidades públicas para a montagem e utilização de gruas. Informe-se
previamente!

A Norma Regulamentadora NR18 define no item 18.14.24.17 “A implantação e


operacionalização de equipamentos de guindar devem estar previstas em um
documento denominado “Plano de Carga’ que deverá conter no mínimo, as
informações constantes do Anexo III – PLANO DE CARGAS PARA GRUAS”.

O acesso à máquina deve ser proibido a pessoas não autorizadas. É conveniente


prever um isolamento do estaleiro ou, pelo menos da zona circundante da base da
grua. Na escolha do local de serviço há que ter em conta vários aspectos descritos
nos pontos seguintes.

4.1.1 Transporte

Para existir a possibilidade de colocar e retirar a máquina do local de serviço há que


prever um corredor para a rebocagem ou o espaço para a movimentação aérea antes
ou após a sua utilização.

4.1.2 Montagem e desmontagem

Há que ter em conta o espaço necessário para a montagem e desmontagem da grua.

4.1.3 A existência de espaços de passagem.

De modo a evitar esmagamentos de pessoas durante a rotação da grua, há que ter


atenção em deixar pelo menos 50 cm de espaço entre o raio de ação da grua e uma
parede ou outro objeto.

4.1.4 Rotação livre

Há que ter em conta o espaço necessário para permitir a rotação livre e a 3600 da
grua. A lança da máquina não pode interferir com edifícios, árvores, postes de
eletricidade ou telefone, bens empilhados ou áreas de acesso púbico. Há que
igualmente ter em conta a altura final da construção a executar.

4.1.5 Linhas de transmissão de eletricidade

Antes da instalação da grua há que verificar a existência ou não de linhas aéreas de


transmissão de energia elétrica. Na prática existem duas categorias:

• Linhas de baixa tensão (tipicamente suportadas por postes de concreto ou de


madeira);
• Linhas de alta tensão (tipicamente suportadas por torres de aço).

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 36
Manual de Instruções

Em nenhuma parte da grua deve existir a possibilidade de contacto elétrico.


Devem ser seguidas as orientações da NR10 – Segurança no trabalho com
eletricidade.
Caso surja a necessidade de realizar operações em que exista o risco de contacto
com uma linha de tensão, deve ser contatada a autoridade responsável de modo a ser
desligado o respectivo ramal.

Todos os condutores devem ser considerados em qualquer altura como estando em


tensão, a não ser que haja informações incontestáveis do caso contrário.

4.1.6 Interferência com gruas ou com objetos

O espaço mínimo para a passagem de pessoas entre as partes mais salientes da grua
deve ter 0,6 m de largura e 2,5 m de altura.

Se várias gruas se encontram próximas entre si, a localização destas deve ser
estabelecida de forma que entre as lanças e os mastros susceptíveis de colidirem haja
uma distância mínima de 3 m, a distância vertical entre o elemento mais alto da outra
grua deve ter no mínimo 3 m e o espaço livre vertical entre a lança e a última área de
circulação de pessoal deve ter no mínimo 3 m.

4.1.7 Planicidade do solo

A inclinação máxima dos apoios em relação à horizontal não pode exceder 5%. Em
qualquer caso há que ter o cuidado em providenciar apoios que permitam nivelar a
máquina sem permitir escorregamentos.

4.1.8 Resistência e estabilidade do solo

Nas imediações da máquina não podem ser executadas operações que instabilizem o
solo tais como escavações ou explosões. De igual modo não podem existir cavidades
subterrâneas ou linhas de água que retirem resistência ao solo.

4.1.9 Ventos fortes

A presença de edifícios pode dar origem a locais onde ocorrem freqüentemente ventos
fortes. Em qualquer caso deve se consierar a direção dos ventos predominantes.

4.1.10 Proximidade de aeródromos

Caso a grua deva ser montada na vizinhança de um aeródromo ou aeroporto devem


ser contatadas as respectivas autoridades de modo a tomar conhecimento das regras
e procedimentos locais.
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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 37
Manual de Instruções

4.2 - Instalação da base

ATENÇÃO: o fabricante desta grua declina qualquer responsabilidade


em relação à resistência e estabilidade do terreno e do tipo do
concreto utilizado na manufatura da base chumbada!

4.2.1 - Base chumbada


A grua deve ser chumbada sobre base de concreto para o início dos trabalhos. Após
iniciada a elevação da edificação e conclusão do 3º pavimento, deverá ser feita a
ascenção da grua com apoio na edificação.

Figura 12 - Base chumbada para as diversas alturas

BASE SOBRE CONCRETO

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 38
Manual de Instruções

4.3 - Enrolamento dos cabos de aço

Antes de proceder à montagem da grua devem ser verificados os vários enrolamentos


dos cabos de aço de modo a evitar qualquer problema devido a cabos desviados da
posição durante transporte:

• O cabo de elevação deve estar devidamente enrolado no tambor de


enrolamento respectivo e passar corretamente pelas roldanas no topo da
contra-lança, no carrinho e no moitão.
• O cabo de distribuição deve estar devidamente enrolado no tambor de
enrolamento respectivo e passar corretamente pelas roldanas na lança.

De igual modo deve ser verificado o bom funcionamento das roldanas. Se alguma
roldana não rodar ou o fizer com dificuldade, devem ser substituídos os rolamentos da
mesma.

Figura 14 - Enrolamento do cabo de elevação (2 cabos)

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 39
Manual de Instruções

Figura 15 - Enrolamento do cabo de elevação (4 cabos)

Figura 16 - Enrolamento do cabo de distribuição

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 40
Manual de Instruções

4.4 - Ligações elétricas

4.4.1 - Ligação à terra

NR18 – Item 18.14.24.7 – A estrutura da grua deve estar devidamente aterrada de


acordo com a NBR 5410 e procedimentos da NBR 5419 e respectiva execução de
acordo com o item 18.21.1.

NR18 – Item 18.21.1 – A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser
realizadas por trabalhador qualificado, e a supervisão por profissional legalmente
habilitado.

A grua possui um terminal próprio para a ligação do fio terra, que se encontra num dos
braços de apoio da base da grua. O cabo condutor que liga a grua à terra deverá ter
uma secção mínima de 20 mm² e não pode passar por interruptores ou fusíveis.
Os varões de terra devem possuir um terminal soldado de modo a permitir a fixação do
cabo condutor. Junto à superfície deve existir uma caixa de proteção com uma
abertura de modo que a ligação do cabo ao varão esteja protegida e possa ser
verificada.
Caso a umidade do solo seja insuficiente, torna-se necessário umedecer regularmente
o solo à volta do varão.

ATENÇÃO! A ligação à terra deverá ser independente do condutor


neutro do cabo de alimentação da grua!

4.4.2 Ligação à rede

A ligação à rede do local de uso é da responsabilidade do usuário.

O cabo elétrico de alimentação a utilizar deve ter uma secção mínima que evite uma
queda de tensão superior a 5% entre a tomada do estaleiro e o interruptor geral da
máquina. Em concordância com este valor, e tendo em conta o comprimento total do
cabo, deve também ser escolhida a sua secção em conformidade com a potência
elétrica instalada.

Figura 17 - O cabo elétrico de alimentação não deve estar enrolado em serviço


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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 41
Manual de Instruções

A ligação da grua à rede elétrica deve considerar os seguintes aspectos:

• As características da energia elétrica disponível no local de instalação deve ser


verificada quanto à compatibilidade com a máquina em termos de tensão, corrente e
freqüência elétrica;
• Devem ser utilizadas as proteções adequadas de modo a interromper o
fornecimento de energia elétrica à grua em caso de curto-circuito, sobrecarga elétrica
ou passagem de corrente elétrica para a terra.

ATENÇÃO! A máquina trabalha com tensões de alimentação perigosas.


Verifique a correta ligação dos condutores elétricos antes da ligação à
rede. Cumpra as normas e procedimentos de segurança em relação ao
trabalho com material elétrico.

A ligação à rede elétrica é efetuada através do quadro elétrico parcial, pendurado no


primeiro mastro junto à base de apoio da grua:

1. Verificar se os interruptores gerais dos quadros elétricos (parcial e geral) estão


desligados;
2. Verificar a ligação elétrica do cabo de alimentação;
3. Verificar a ligação elétrica do cabo de terra;
4. Estabelecer ligação ao quadro elétrico parcial;
5. Ligar os interruptores gerais dos quadros elétricos (parcial e geral);
6. Verificar a tensão elétrica nos quadros elétricos (parcial e geral);
7. Testar o sentido de rotação dos motores.

ATENÇÃO! Não efetue ligações, derivações ou modificações de algum


tipo ao longo das linhas de alimentação. Utilize sempre um cabo inteiro
com a secção recomendada e o mínimo comprimento. Verifique
regularmente o bom estado dos contactos e ligações elétricas.

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 42
Manual de Instruções

5.0 - MONTAGEM E DESMONTAGEM

5.1 - Generalidades

Qualquer grua de torre deve ser montada ou desmontada sob orientação de pessoal
especializado. Como os procedimentos de montagem podem ser muito variados de
grua para grua torna-se essencial seguir as instruções do Manual de Instruções para a
montagem correta e em segurança de cada modelo de grua.

As instruções do Manual de Instruções devem ser seguidas atentamente durante estas


operações de modo a se evitar danos materiais ou pessoais ou perdas de tempo
desnecessárias.

Em caso de dúvidas ou falta de pessoal habilitado deve ser contatado o fabricante que
dispõe de pessoal especializado e habilitado para a montagem da máquina.

Quaisquer normas gerais de segurança existentes para o local de trabalho devem ser
respeitadas.

ATENÇÃO! Grande parte dos acidentes com gruas de torre ocorrem


durante a, montagem ou desmontagem das mesmas! Os
procedimentos descritos neste capítulo devem ser cumpridos
rigorosamente de modo a evitar acidentes!

Algumas indicações gerais:

• Colocar sempre os contrapinos nos pinos;


• Ter o cuidado de não sujar ou danificar os cabos de aço;
• Efetuar os vários movimentos em pequena velocidade;
• Parar imediatamente o movimento em caso de trancamento;
• Consultar este manual antes de cada montagem ou desmontagem.

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 43
Manual de Instruções
5.2 - Montagem da grua

Pressupõe-se que a grua se encontra nas devidas condições, mencionadas nas


instruções para a instalação, nomeadamente:
• Corretamente nivelada;
• Cabos de aço em posição;
• Corretamente ligada à terra e à rede elétrica local.
A montagem da grua deve ser efetuada num dia com boa visibilidade e com vento
pouco intenso. Devem ser evitadas situações de chuva intensa ou de nevoeiro. Em
caso de dúvidas acerca das condições atmosféricas na altura da montagem, deve ser
consultado um boletim meteorológico. A velocidade do vento não deverá ser superior a
15 m/s (54 km/h) durante a montagem.

ATENÇÃO!Nunca efetuar montagens durante a noite!

A pessoa responsável pela montagem deve certificar-se junto do responsável pela


obra de que os contrapesos existem em quantidade e qualidade suficientes para a
colocação destes na grua. Em caso de dúvidas devem ser verificadas as medidas
exteriores dos mesmos de acordo com as dimensões exigidas neste Manual de
Instruções.
ATENÇÃO! Evitar a aproximação à grua de pessoas e bens durante a
montagem. Os procedimentos descritos em seguida devem ser
cumpridos rigorosamente de modo a evitar acidentes! As operações
devem ser efetuadas apenas por pessoal qualificado!

Nenhuma montagem deve ser considerada como concluída sem haver uma inspeção
final da grua de acordo com a seguinte lista:
1. Verificar a posição e o estado dos apoios e do solo circundante;
2. Confirmar novamente que os contrapesos e lastros estão em quantidade correta e
devidamente posicionados na grua;
3. Inspecionar detalhadamente o sistema de encaixe dos mastros;
4. Verificar se todos os freios dos vários mecanismos estão livres de produtos de
conservação, gorduras ou tintas. Caso se verifique alguma contaminação dos freios
deve-se proceder à sua limpeza com um produto adequado;
5. Confirmar se o sentido de rotação dos motores está de acordo com as indicações
da botoeira;
6. Confirmar o funcionamento dos vários mecanismos, em especial a atuação dos
vários freios e embreagens;
7. Verificar se todos os limitadores estão desempenhando corretamente as suas
funções;
8. Inspecionar a lubrificação da cremalheira. Esta deve apresentar uma quantidade
uniforme de graxa consistente ao longo de todo o perímetro da mesma;
9. Confirmar se todos os pinos e parafusos estão corretamente colocados e
devidamente apertados;
10. Verificar o nível de lubrificante de todas as caixas redutoras;
11. Inspecionar todos os cabos elétricos exteriores, confirmando que estes se
encontram em bom estado e na devida posição.
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Manual de Instruções

5.2.1 – Sequência de montagem:

Figura 18 – Montagem da base e do mastro (ver figura 20)

Figura 21 – Montagem da cabeça e da contra-lança

Figura 22 – Colocação dos contrapesos necessários para montar a lança


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Manual de Instruções

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Manual de Instruções

5.3 – Ascenção

No pavimento acima da última ancoragem deve-se proceder da forma descrita a


seguir:
- Colocar e fixar as duas vigas de apoio sobre o piso da edificação,
externamente a torre, de maneira que evite seu deslocamento. Deve-se observar
as forças horizontais e verticais.
- Colocar o anel bipartido sobre as vigas e aparafusar firmemente. As roldanas
guias e os parafusos de fixação devem ser desapertados de maneira uniforme,
para evitar o trancamento da torre durante a ascenção.
- Montar a estrutura de ascenção sobre o quadro guia, no pavimento em que
será comandada a ascenção.
- Deslocar o carro de distribuição para a posição de alcance máximo e acoplar
uma carga de 50% do máximo permitido nesta posição.
- Deslocar o carro de distribuição em direção a torre, até que a torre esteja no
prumo, ou seja, com a grua equilibrada a ascenção será mais fácil.
- Encher o recipiente de óleo hidráulico com 50 litros.

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 47
Manual de Instruções

- Acionar o motor hidráulico, posicionando a alavanca em para o avanço do


cilindro. Encaixar o empurrador nas orelhas superiores da torre inferior. Quando
a grua estiver firmemente apoiada, é possível desacoplar a torre da base
chumbada, retirando-se os pinos de acoplamento.
- Avançar o cilindro hidráulico fazendo a grua subir lentamente e apoiar-se sobre
as barras laterais de apoio.
- Recolher o cilindro hidráulico até a torre apoiar-se sobre com as orelhas
superiores.
- Verificar o nível do óleo no tanque. Se necessário completar o nível de óleo.
- Avançar o cilindro hidráulico fazendo a grua subir lentamente e apoiar-se sobre
as barras laterais de apoio.
- Ao alcançar a altura de trabalho colocar as barras de fixação da torre através
do anel guia, verificar o prumo e se necessário ajustar com os parafusos de
ajuste.
- Se necessário uma nova ascenção, repetir a sequência.
- A altura de fixação, entre dois anéis, não deve ser inferior a 6,00m.

5.4 - Desmontagem da grua


A desmontagem da grua desenrola-se praticamente no sentido inverso ao da
montagem. Há que ter em conta os cuidados que foram mencionados no início deste
capítulo.

ATENÇÃO! Evitar a aproximação à grua de pessoas e bens durante a


desmontagem. Proceda sempre com o máximo cuidado e evacue a
zona de perigo da máquina!

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 48
Manual de Instruções

6.0 - UTILIZAÇÃO E REGULAGEM

6.1 - Qualificação do Operador

A movimentação de qualquer parte da grua com carga ou não, só deve ser permitida a
uma pessoa competente e devidamente nomeada pelo técnico responsável da obra ou
por outra pessoa com funções de chefia.

A NR18 no ANEXO III item X define as características do pessoal técnico qualificado


para trabalhar com grua, seja operador ou amarrador/sinaleiro.

O operador da grua deve possuir aptidões mínimas para poder ser nomeado.
Enumeram-se de seguida as qualidades elementares que o operador deve possuir:

• Ter a idade mínima de 18 anos;


• Estar apto fisicamente e mentalmente para o cargo;
• Ter a formação necessária para a utilização da máquina;
• Conhecer as características gerais e os aspectos funcionais da grua;
• Ter lido as instruções de utilização deste Manual de Instruções.
As pessoas encarregadas de trabalharem com a grua têm de ser familiarizadas com
as medidas de segurança necessárias. Em casos especiais de utilização cabe ao
técnico responsável enunciar as instruções suplementares e dá-Ias a conhecer aos
operadores e restante pessoal em contato com a grua.

6.1.1 - Responsabilidades do operador


As responsabilidades do operador incluem:
• Execução de todas as manobras que envolvam a movimentação da grua;
• Conhecimento das instruções contidas neste Manual de Instruções;
• Cumprimento das normas gerais de segurança;
• Cumprir e fazer cumprir os procedimentos descritos neste Manual de Instruções;
• Operações de manutenção primária, incluindo a limpeza da máquina.

6.2 - Comandos

6.2.1 - Descrição

A grua pode ser comandada através de uma botoeira ligada à máquina por um cabo
elétrico ou através de um controle remoto. Portanto, todas as operações de utilização
podem ser controladas a partir do solo.

ATENÇÃO! O fabricante desta grua recomenda a utilização de controles


remotos devidamente homologados!

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 49
Manual de Instruções

A botoeira é constituída normalmente pelos botões seguintes:

Figura 22 - Botoeira

Botão Função
XSC Botão de cata-vento
XFR Botão de freio de rotação
XD e XS Botão de elevação descida e subida
XRE e XRD Botão de rotação esquerda e direita
XCA e XCF Botão de carrinho atrás e à frente
XP Botão de paragem
XM/XAL Botão de marcha/alarme

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 50
Manual de Instruções

6.2.2 - Funcionamento

O botão XP desliga o circuito de potência da grua. Este botão deve ser pressionado
em caso de emergência ou sempre que o operador abandona os comandos da grua.

O botão XM/XAL liga o circuito de potência da grua e provoca a emissão de um sinal


auditivo. Sempre que se inicia o trabalho com a grua terá que se pressionar este botão
com o botão XP desativado.

Os botões XS e XD relativos ao movimento de elevação possuem ambos três


posições. Ao pressionar normalmente, é selecionada a primeira velocidade de
elevação. Pressionando novamente e mais intensamente, é selecionada a segunda
velocidade de elevação. Pressionando mais, obtém-se a terceira velocidade e a
máxima de elevação.

Existem algumas situações de exceção que impossibilitam certos movimentos:

• Quando a carga a elevar é superior à carga máxima admissível, apenas é


permitido baixar a carga;

• Quando a carga a elevar é superior à carga admissível para uma dada posição
do carrinho, apenas é permitido baixar a carga ou recuar o carrinho;

• Quando a carga a elevar é superior à carga admissível para a velocidade


máxima, não é possível a mudança para esta velocidade;

• A velocidade máxima de elevação só é ativada 4 segundos após o início do


movimento de elevação.

Os botões XRE e XRD relativos ao movimento de orientação possuem ambos três


posições. Ao pressionar normalmente, é selecionada a primeira e automaticamente a
segunda velocidade de rotação. Pressionando novamente e mais intensamente, é
selecionada a terceira velocidade de rotação. Pressionando mais, obtém-se a quarta
velocidade e a máxima de rotação.

Quando a grua roda o número máximo de voltas autorizado no mesmo sentido,


apenas é permitido rodar a grua no sentido contrário.

Os botões XCF e XCA relativos ao movimento de distribuição possuem ambos três


posições. Ao pressionar normalmente, é selecionada a primeira velocidade do
carrinho. Pressionando novamente e mais intensamente, é selecionada a segunda
velocidade do carrinho. Pressionando mais, obtém-se a terceira velocidade e a
máxima do carrinho.

Quando a carga elevada é superior à carga admissível na ponta da lança só é


possível recuar o carrinho ou baixar a carga.

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 51
Manual de Instruções

6.2.3 – Controle remoto:

Conjunto composto de dois dispositivos. Uma caixa elétrica blindada dotada de botões de comando
determinado controle remoto, e uma caixa elétrica blindada denominada receptor.

ATENÇÃO! O fabricante desta grua recomenda a utilização de controles remotos


devidamente homologados!

Figura 23 – Controle remoto – Emissor e receptor

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 52
Manual de Instruções

6.3 - Sinais de comunicação

Em muitas situações torna-se indispensável o recurso a sinais visuais de comunicações entre o


sinaleiro/amarrador e o operador da grua. A figura seguinte especifica os sinais de mão a serem
usados por defeito para a definição dos movimentos a serem efetuados pelo operador.

Figura 24 - Sinais de Comunicação

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 53
Manual de Instruções

6.4 - Instruções de operação e controle

As gruas só podem ser usadas para operações de elevação e movimentação de cargas,


dentro dos limites de utilização definidos neste Manual de Instruções.

ATENÇÃO! Qualquer uso dado à máquina fora dos limites de utilização


previstos pode levar a graves acidentes.

As seguintes instruções devem ser seguidas pelo operador da grua de modo a garantir a
segurança de pessoas e bens, bem como o bom funcionamento e a longevidade da
máquina.

6.4.1 No início de serviço

• Verificar a velocidade do vento. Se acima de 42km/h a operação deve ser assistida. Acima de 72
km/h não deve iniciar a operação;
• Verificar se a temperatura ambiente se situa entre -15 e 45°C (limite de operacionalidade);
• Verificar os apoios e a resistência do solo circundante a estes;
• Verificar o nivelamento da grua;
• Verificar o alinhamento da lança e da torre;
• Verificar o estado e a posição dos contrapesos;
• Verificar o estado e o enrolamento dos cabos de aço;
• Verificar se não foram acrescentados objetos estranhos à máquina;
• Verificar o estado dos cabos elétricos e da ligação à terra;
• Verificar se a fonte de tensão está dentro dos limites especificados;
• Ligar os interruptores gerais da máquina;
• Verificar visualmente os dispositivos de segurança;
• Verificar o corte elétrico de emergência;
• Verificar o funcionamento do sinal sonoro;
• Verificar o funcionamento dos dispositivos de segurança;
• Suprimir a rotação livre da grua ao vento;
• Ensaiar todos os movimentos da grua sem carga;
• Ensaiar todos os movimentos com carga.

Caso a grua tenha estado fora de serviço durante mais de uma semana, deve ser conduzido um
exame mais pormenorizado que, para além dos pontos anteriores, deve incluir os pontos do
parágrafo 6.4.7.

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 54
Manual de Instruções

6.4.2 Durante o serviço sem vento

• Antes de levantar uma carga deve ter-se uma visão perfeita da mesma e do espaço de trabalho;
• Evitar o movimento de cargas em situações onde não existe boa visibilidade;

• Programar os movimentos com antecedência especialmente em caso de manobras


complicadas;
• Usar corretamente os acessórios de elevação (Iingas, ganchos, garfos, etc.);
• Prender a carga a elevar de maneira a que a mesma não possa efetuar movimentos
imprevistos;
• Não amarrar cargas excentricamente ao centro de gravidade das mesmas;
• Avaliar o peso da carga e sua posição antes de a levantar;
• Não ultrapassar a carga máxima permitida para cada posição do carrinho;
• Não levantar cargas superiores ás permitidas para uma dada velocidade;
• Não levantar cargas que estejam fixas ao chão ou a outro local;
• Não levantar ou repousar carga sobre suportes instáveis;
• Não passar cargas sobre pessoas sem aviso prévio;
• Não levantar pessoas com a carga ou sem ela;
• Não efetuar a elevação da carga obliquamente;
• Não arrastar ou puxar cargas horizontalmente;
• Não levantar ou repousar carga na velocidade máxima;
• Nunca engatar ou bater com a carga em obstáculos;
• Nunca aproximar demasiado as cargas à torre da grua (> 2 m);
• Não balançar propositadamente a carga;
• Eliminar sempre as oscilações da carga durante o seu movimento;
• Não deixar cair a carga abruptamente;
• Não dar folga ao cabo da elevação pousando o moitão sobre o chão;
• Não usar habitualmente a parada de emergência para suspender movimentos;
• Nunca desregular ou curto-circuitar os dispositivos de segurança;
• Parar imediatamente todos movimentos em caso de emergência.
6.4.3 Durante o serviço com vento

Em adição ao que foi referido para o caso de serviço sem vento:


• Não utilizar a grua quando a velocidade do vento ultrapassa 70 km/h;
• Avaliar a área da carga exposta ao vento antes de a levantar;
• Não levantar cargas cuja superfície lateral seja superior a 3 m2;
• Não utilizar a grua quando não é possível um posicionamento seguro da carga devido a rajadas;
• Não utilizar a grua quando não é possível fazer o movimento de rotação contra o vento.
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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 55
Manual de Instruções

6.4.4 No final de serviço

• Retirar quaisquer cargas suspensas do gancho;


• Subir o moitão à sua posição extrema superior;
• Estacionar o carrinho junto à torre;
• Colocar a grua a girar livremente ao vento (em cata-vento);
• Desligar a grua através do botão de emergência;
• Desligar o interruptor geral do quadro elétrico parcial;
• Verificar a ligação da grua à terra.

6.4.5 Em caso de tempestade

• Retirar quaisquer cargas ou acessórios de elevação suspensas no gancho;


• Subir o moitão à sua posição extrema superior;
• Estacionar o carrinho junto à torre;
• Desligar a grua através do botão de emergência;
• Colocar a grua a girar livremente ao vento (em cata-vento);
• Desligar o interruptor geral da máquina;
• Desligar os disjuntores de corrente elétrica;
• Não permanecer junto à grua devido ao perigo de relâmpagos.

No caso de existir uma previsão de ventos particularmente fortes, recomenda-se que a grua
seja desmontada antes de ser atingida por estes.

6.4.6 Em caso de temperaturas negativas

Quando as temperaturas exteriores são inferiores a 0ºC há que ter em conta que podem existir partes
mecânicas da grua que ficam imobilizadas devido a gelo acumulado. Assim devem ser inspecionados
periodicamente ao longo do dia de trabalho todos os componentes que possam ser atingidos tal como freios,
dispositivos de segurança, rolamentos, etc.

Há que ter em conta que pode haver congelação de água condensada no interior de componentes. Não é
aceitável a utilização dos motores da grua para desencravar componentes ou cargas imobilizadas devido a
congelação. As temperaturas inferiores a -15°C aumenta a viscosidade dos lubrificantes dos redutores
atingindo-se o limite de funcionamento.
6.4.7 Controles semanais
Os seguintes controles devem ser efetuados semanalmente quando a grua está em uso regular:

• Inspecionar visualmente os cabos de aço procurando fios partidos, amassamento, gaiola de


passarinho ou outros sinais de danos, desgaste ou corrosão; inspecionar igualmente as respectivas
terminações;
• Inspecionar visualmente roldanas e tambores procurando defeitos nos canais ou nos
rolamentos;
• Inspecionar a estrutura procurando defeitos, nomeadamente, diagonais partidas ou
deformadas, sinais de desgaste anormal, soldaduras fissuradas, ligações aparafusadas soltas, etc.;
• Inspecionar ganchos, manilhas, anelões e outros acessórios de Iingagem, procurando
sinais de desgaste, deformações ou fissuras;
• Controlar o bom funcionamento de freios e embreagens.

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6.5 - Regulagem dos dispositivos de segurança

ATENÇÃO! Inspecione e regule diariamente os dispositivos de segurança. Nunca


desregule ou curto·circuite as ligações dos interruptores deliberadamente
visando obter melhores performances da máquina.

6.5.1 - Limitadores de movimento

6.5.1.1 Limitador de elevação


A regulagem deste limitador é feita sem carga e deve ser efetuada quando se verifica
qualquer anomalia no seu funcionamento:

1. Retirar a tampa de proteção;

2. Enrolar o cabo de elevação até que o gancho se encontre a cerca de 1 m do carrinho;


3. Rodar a respectiva came através parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor SES;

4. Desenrolar o cabo de elevação até que o gancho toque no solo e/ou permaneçam 2 voltas de
cabo;
5. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor
SED;

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Manual de Instruções

6. Colocar o gancho a cerca de 2m das posições máxima e mínima definidas


7. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de moro a acionar o interruptor SE2;

8. Colocar a tampa de proteção;

9. Testar o funcionamento deste limitador.

6.5.1.2 - Limitadores de orientação

A regulagem deste Iimitador é feita sem carga e deve ser efetuada quando se verifica
qualquer anomalia no seu funcionamento:
1. Retirar a tampa de proteção;
2. Colocar a grua numa posição em que os cabos elétricos não estejam torcidos;
3. Rodar a grua 1 volta no sentido dos ponteiros do relógio (vista de cima);
4. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor
SRD;
5. Rodar a grua 2 voltas no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (vista de cima);
6. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor
SRE;
7. Colocar a tampa de proteção;
8. Testar o funcionamento deste limitador
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6.5.1.3 - Limitadores de distribuição


A regulagem deste Iimitador é feita sem carga e deve ser efetuada quando se verifica
qualquer anomalia no seu funcionamento:

1. Retirar a tampa de proteção;


2. Colocar o carrinho a uma distância de segurança da torre;
3. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o
interruptor SCA;
4. Colocar o carrinho a uma distância de segurança da ponta da lança;
5. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor
SCF;
6. Colocar o carrinho a cerca de 1m das posições máxima e mínima definidas;
7. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor
SC2;
8. Colocar a tampa de proteção;
9. Testar o funcionamento deste Iimitador.

6.5.2 - Limitadores de carga

6.5.2.1 Limitadores do momento de derrube

A regulagem do limitador CCF, é efetuada cada vez que a grua é montada ou quando se verifica
qualquer anomalia no seu funcionamento:
1. Marcar no chão as posições relativas ao alcance máximo da carga máxima da grua “Qmáx” e
de “Qmáx” + 10%;
2. Mover o carrinho sem carga para o início da lança;
3. Levantar cerca de 1 m a carga máxima da grua em velocidade mínima;
4. Avançar a carga até ao primeiro ponto marcado;
5. Regular a posição do parafuso de calibração de modo a este se aproximar do ponto de
contato do interruptor mas sem o atuar;
6. Recuar alguns metros com a carga e avançar novamente sem parar;
7. Verificar se pára o carrinho entre as duas posições marcadas; caso contrário repetir a
calibração.
A regulagem do limitador SMD, é efetuada cada vez que a grua é montada ou quando se verifica
qualquer anomalia no seu funcionamento:
1. Mover o carrinho sem carga para a ponta da lança;
2. Levantar a carga máxima permitida à ponta em velocidade nominal;
3. Regular a posição do parafuso de calibração de modo a este se aproximar do ponto de
contato do interruptor mas sem o atuar;
4. Baixar a carga e adicionar 10% à mesma;
5. Tentar levantar a carga em velocidade mínima;

6. Verificar se o atua o sinal sonoro e pára a elevação; caso contrário repetir a


calibração.

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6.5.2.2 - Limitadores de carga máxima


A regulagem do limitador SGV, é efetuada cada vez que a grua é montada ou quando se
verifica qualquer anomalia no seu funcionamento:

1. Mover o carrinho sem carga para o meio da primeira parte da lança;


2. Levantar a carga máxima permitida em velocidade máxima;
3. Regular a posição do parafuso de calibração de modo a este se aproximar do ponto de
contato do interruptor mas sem o atuar;
4. Baixar a carga e adicionar 10% à mesma;
5. Levantar a carga em velocidade nominal e tentar mudar para a velocidade máxima;
6. Verificar se não entra a velocidade máxima, caso contrário repetir a calibração;

A regulagem do limitador SCM é efetuada cada vez que a grua é montada ou quando se verifica
qualquer anomalia no seu funcionamento:
1. Mover o carrinho sem carga para o meio da primeira parte da lança;
2. Levantar a carga máxima permitida em velocidade nominal;
3. Regular a posição do parafuso de calibração de modo a este se aproximar do ponto de
contato do interruptor mas sem o atuar;
4. Baixar a carga e adicionar 10% à mesma;
5. Tentar levantar a carga em velocidade mínima;
6. Verificar se atua o sinal sonoro e para a elevação; caso contrário repetir a calibração;

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7.0 - TESTES

7.1 - Testes de função

Estes Testes visam testar o bom funcionamento geral da máquina e regular os dispositivos de
segurança.

No final dos Testes deve ser elaborado um relatório contendo os seguintes elementos:

• Identificação da grua e do responsável pelos Testes;


• Data e local dos Testes;
• Constatações e conclusão.

ATENÇÃO! Estes procedimentos só devem ser executados por operários


qualificados e devem ser acompanhados por um técnico credenciado. A zona de
perigo da máquina deve ser evacuada previamente aos testes.

7.1.1 Movimento de elevação

1. Retirar quaisquer cargas do gancho;


2. Movimentar o gancho até à posição máxima inferior em velocidade máxima e verificar se o
limitador interrompe o movimento;
3. Movimentar o gancho até à posição máxima superior em velocidade máxima e
verificar se o limitador interrompe o movimento;
4. Repetir os pontos 2 e 3 com a carga máxima permitida em velocidade máxima.

7.1.2 Movimento de orientação

1. Retirar quaisquer cargas do gancho;


2. Iniciar o movimento fazendo girar a grua no sentido horário;
3. Atingir a velocidade máxima de rotação;
4. Continuar o movimento até que este seja interrompido pelo limitador;
5. Iniciar o movimento em sentido contrário fazendo girar;
6. Atingir a velocidade máxima de rotação;
7. Continuar o movimento até que este seja interrompido pelo limitador;
8. Repetir os pontos 2 e 7 com a carga máxima permitida na ponta da lança.
7.1.3 Movimento de distribuição

1. Retirar quaisquer cargas do gancho;


2. Movimentar o carrinho em velocidade máxima para o início da lança até que o
movimento seja interrompido pelo limitador;
3. Movimentar o carrinho em velocidade máxima para a ponta da lança até que o
movimento seja interrompido pelo limitador;
4. Repetir os pontos 2 e 3 com a carga máxima permitida na ponta da lança.
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Manual de Instruções

7.2 - Testes de carga


Estes testes são conduzidos com os dispositivos de limitação de carga desligados e devem
ser efetuados na primeira montagem da grua.

No final dos Testes deve ser elaborado um relatório contendo os seguintes elementos:

• Identificação da grua e do responsável pelos Testes;


• Data e local dos Testes;
• Constatações e conclusão.

ATENÇÃO! Estes procedimentos só devem ser executados por operários


qualificados e devem ser acompanhados por um técnico credenciado. A zona de
perigo da máquina deve ser evacuada antes de iniciar os testes.

7.2.1 - Teste estático


o Teste estático destina-se fundamentalmente a demonstrar a competência estrutural da grua e
dos seus componentes.
Este deve ser considerado como bem sucedido caso não se verifiquem fissuras no material,
deformações permanentes, fissuras na pintura ou qualquer deficiência que afete a função ou
segurança da máquina. De igual modo não podem ocorrer desapertos ou danos nas ligações entre
os vários elementos da grua.
O Teste consiste na suspensão de uma sobrecarga de 25% em relação à carga máxima admissível
à ponta da lança e de seguida com uma sobrecarga de 25% em relação à carga máxima da grua, a
uma distância de 10 cm do solo, durante 10 minutos, nas seguintes posições do carrinho:

• Na ponta da lança;
• No meio do primeiro elemento da lança.
As cargas referidas atrás devem ser impostas progressivamente de modo a evitar efeitos
dinâmicos. Não efetuar este teste no caso de haver ventos fortes.

7.2.2 Teste dinâmico

O teste dinâmico destina-se fundamentalmente a demonstrar a funcionalidade dos mecanismos


da grua e respectivos freios.
Este deve ser considerado como bem sucedido caso não se verifiquem danos nos mecanismos
ou componentes estruturais da máquina. De igual modo não podem ocorrer desapertos ou
danos nas ligações entre os vários elementos da grua.
O Teste realiza-se primeiro com a suspensão de uma sobrecarga de 10% em relação à carga
máxima admissível à ponta da lança e de seguida com uma sobrecarga de 10% em relação à carga
máxima da grua, a uma distância de 20 cm do solo.
Consiste na execução repetida, com prudência e sem choques de todos os movimentos (elevação,
orientação e distribuição) e suas combinações, com as cargas referidas dentro dos limites
designados para o modelo em causa.
A execução destes movimentos deve prolongar-se durante 1 hora e deve incluir repetidas partidas e
paradas ao longo dos alcances dos vários movimentos.

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Manual de Instruções

8.0 - INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO


8.1 - Generalidades

A vida útil da grua depende diretamente da qualidade da manutenção que é praticada. As


indicações que são dadas devem ser cumpridas integralmente de modo aumentar a segurança,
melhorar o desempenho e o estado de conservação da máquina:
• Substitua partes ou peças defeituosas da máquina por outras aconselhadas ou
fornecidas diretamente pela empresa fabricante;
• Nunca tente reparos provisórios ou de qualquer maneira arriscados;
• Os trabalhos de manutenção e reparos só podem ser efetuados por pessoal qualificado e
conhecedor da máquina;
• Não utilize pulseiras, correntes, relógios ou outros objetos pessoais que possam prejudicar os
movimentos durante a manutenção da máquina. De igual modo devem ser usadas roupas
adequadas sem mangas compridas ou pulsos largos e calçado com sola anti-derrapante;
• Em trabalhos que implicam a subida ao mastro ou lança da grua é fundamental o uso de cinto de
segurança.

ATENÇÃO! Todos os trabalhos de manutenção na grua devem ser efetuados com


a máquina desligada da corrente elétrica. Cumpra sempre as normas e os
procedimentos de segurança em aplicáveis!

8.2 - Estrutura metálica


• Os perfis utilizados na estrutura da grua não podem encontrar-se deformados ou danificados de
qualquer outro modo, especialmente nos elementos sujeitos a compressão.
• Os cordões de solda devem ser observados visualmente.
• Verificar os furos e o estado geral dos pinos e confirmar a existência de contrapinos de
segurança.
• Verificar os furos, parafusos, porcas e anilhas. Confirmar o aperto dos parafusos.
• Os elementos sujeitos a esforços não se podem encontrar enfraquecidos devido à ação da
corrosão. Verificar locais onde se pode acumular água e locais onde existem cordões de soldadura
interrompidos.
• Confirmar as dimensões dos cabos de aço e procurar a existência de danos e oxidação.

ATENÇÃO! Notifique imediatamente a empresa fabricante caso se verifique qualquer


anomalia na estrutura da grua! Não tente utilizar a máquina com danos estruturais!

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Manual de Instruções
8.3 - Mecanismo de elevação

8.3.1 Motor

• Verificar ao longo do tempo de utilização do motor, se as condições de instalação


mecânica e elétrica estão corretas;
• Os rolamentos do motor estão lubrificados para a vida do mesmo e dispensam lubrificação
adicional;
• Limpar periodicamente as aletas de ventilação do motor e verificar se o orifício de ventilação
se encontra desobstruído.

8.3.2 Freio

• Ajustar o momento de frenagem (200h ou mensalmente).


Caso o momento de frenagem seja baixo demais, pode acontecer que a carga suspensa tenda
a descer com a parada do motor.

Caso o momento de frenagem seja alto demais, pode acontecer que o freio atue mesmo com o
motor alimentado, provocando sobrecargas e sobreaquecimentos no motor, para além do
desgaste do próprio freio.

A intensidade de frenagem é controlada através de um parafuso de regulagem na extremidade


do motor:

1. Para aumentar o momento de frenagem, girar o parafuso no sentido anti-horário;


2. Para diminuir o momento de frenagem, girar o parafuso no sentido horário;
3. Caso seja necessário desbloquear o motor quando este não está a ser alimentado, reduzir ao
máximo o momento de frenagem.
• Controlar a largura do entre-ferro (200h ou mensalmente).
Um ajuste deficiente do entre-ferro (folga de atração entre as superfícies de frenagem) provoca
um funcionamento irregular do freio e um desgaste prematuro do disco de frenagem. Pode
também acontecer que o freio não “abra” quando alimentado:

1. Retirar a cobertura de proteção do freio;


2. Remover o parafuso de fixação da armadura móvel;
3. Desenroscar completamente a armadura móvel (sentido anti-horário);
4. Enroscar a armadura móvel um quarto de volta ou três furos (sentido horário);
5. Enroscar o parafuso de fixação;
6. Colocar a cobertura de proteção.

Caso se verifique algum desgaste no disco de frenagem pode-se proceder ao ajuste do entre-
ferro de modo a compensar este desgaste:

1. Desenroscar a armadura móvel um furo (sentido anti-horário) em caso de bloqueio do freio;


2. Enroscar a armadura móvel um furo (sentido horário) em caso de desgaste.
O disco deve ser substituído antes de estar completamente desgastado.

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8.3.3 - Redutor

• Controlar o nível do óleo (200h ou mensalmente).


Caso se utilize óleo mineral (ISO VG220) deve-se fazer substituição periódica
(2400h ou anualmente).
Caso se tenha substituído o óleo mineral por óleo sintético é dispensável a sua completa
renovação.

ATENÇÃO! Usar os lubrificantes recomendados!

8.3.4 - Engraxadeiras

• Lubrificar os rolamentos de suporte do eixo através dos canais de lubrificação


(200h ou mensalmente).

8.4 - Mecanismo de orientação

8.4.1 Motor

• Verificar ao longo do tempo de utilização do motor, se as condições de instalação


mecânica e elétrica estão corretas;
• Os rolamentos do motor estão lubrificados para a vida do mesmo e dispensam lubrificação
adicional;
• Limpar periodicamente as aletas de ventilação do motor e verificar se o orifício de ventilação
se encontra desobstruído.

8.4.2 Freio
• Ajustar o momento de frenagem (200h ou mensalmente);
• Controlar a largura do entre-ferro (200h ou mensalmente);
• Controlar o desgaste do disco de frenagem (200h ou mensalmente).
O disco deve ser substituído antes de estar completamente desgastado.

8.4.3 Redutor

• Controlar o nível do óleo (200h ou mensalmente).


Caso se utilize óleo mineral (ISO VG220 EP) é necessária a substituição periódica.
(4800h ou bianualmente).
Caso se tenha substituído o óleo mineral por óleo sintético é dispensável a sua completa
renovação

ATENÇÃO! Usar os lubrificantes recomendados!

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8.4.4 - Cremalheira

A cremalheira ou rolamento de coroa dentada é o órgão pelo qual passam todos os esforços
devidos ao peso próprio, à carga e movimentação da grua. Pela sua importância e por motivos de
segurança e conservação devem ser feitas as seguintes operações de manutenção:

• Lubrificar periodicamente os rolamentos e os dentes da cremalheira segundo o Plano de


lubrificação.
A lubrificação destina-se a diminuir atritos, isolar e proteger contra a corrosão.

No caso dos rolamentos deve ser visível, após lubrificação, um anel de graxa uniforme ao longo
da abertura que separa o anel exterior do anel interior.

A lubrificação dos dentes deve ser suficiente para haver uma distribuição uniforme em
toda a cremalheira.
Em casos especiais (grande umidade, muita poeira e sujeira, ou grande variações
térmicas) devem ser encurtados os períodos de tempo entre lubrificações.
• Verificar periodicamente o aperto dos parafusos que ligam a cremalheira à base e à
plataforma rotativa.
A verificação do aperto dos parafusos deve ocorrer de cada vez que a grua é desmontada e,
pelo menos, uma vez por ano.

ATENÇÃO! Nas verificações nunca proceder ao reaperto dos parafusos!

Para isto deve ser usada uma chave dinamométrica que deve ser regulada para um
valor correspondente ao diâmetro do parafuso e à classe do material do mesmo.

ATENÇÃO! A precisão da chave dinamométrica deve ser verificada periodicamentel

O momento de aperto é influenciado em grande medida pelo coeficiente de atrito entre as roscas e
entre a cabeça do parafuso e o assento. Os fatores a ter em conta são:

1. O atrito entre roscas (rugosidade, tratamento superficial, tipo de lubrificação, comprimento


enroscado, utilização da rosca);
2. O atrito entre a cabeça do parafuso e o assento (rugosidade, tratamento superficial, diferenças
de dureza, desvios geométricos dos assentos).

Deve-se considerar a lubrificação e sujeira que existe na zona de aperto dos parafusos. As roscas
“secas” necessitam de um momento de aperto superior ao nominal, enquanto roscas lubrificadas
requerem apertos menores.

Durante o controle, os parafusos não devem estar sujeitos a tração.

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 66
Manual de Instruções

Caso alguns dos parafusos apresentar um momento de aperto superior ao valor máximo ou inferior
ao valor mínimo fixados na tabela devem ser parcialmente ou totalmente substituídos.

Apresentam-se no quadro seguinte valores indicativos para aperto dos parafusos considerando, no
caso do aperto nominal, as superfícies ligeiramente lubrificadas:

ATENÇÃO! O aperto correto dos parafusos da cremalheira é fundamental para a


segurança da grua!

• Substituir os parafusos e porcas.


No aperto da cremalheira devem ser utilizados parafusos classe de resistência 10.9 (segundo DIN
931) e porcas classe de resistência 10 (segundo DIN 934).
Não substituir apenas um os dois parafusos pois estes podem ficar demasiado solicitados em
serviço. Os parafusos e as porcas devem ser integralmente substituídos a cada sete anos.

De cada vez que os parafusos são substituídos por novos, devem ser reapertados após um mês de
serviço da grua. Usar sempre parafusos e porcas com as mesmas dimensões que os originais.

O aperto de parafusos novos deve ser feita em dois passos:

1. Aperto de todos os parafusos até 60% do valor final;


2. Aperto dos parafusos até ao valor apresentado na tabela.
Parafusos e porcas que tenham sido utilizados durante mais de três anos com os apertos indicados
na tabela não podem ser reutilizados. Em qualquer dos casos não devem ser reutilizados parafusos
e porcas que apresentem defeitos tal como corrosão e empenos ou se foram sujeitos a esforços
superiores aos admissíveis.

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Manual de Instruções

8.5 - Mecanismo de distribuição.

8.5.1 Motor

• Verificar ao longo do tempo de utilização do motor, se as condições de instalação


mecânica e elétrica estão corretas;
• Os rolamentos do motor estão lubrificados para a vida do mesmo e dispensam lubrificação
adicional;
• Limpar periodicamente as aletas de ventilação do motor e verificar se o orifício de ventilação
se encontra desobstruído.

8.5.2 Freio

• Ajustar o momento de frenagem (200h ou mensalmente);


• Controlar a largura do entre-ferro (200h ou mensalmente);
• Controlar o desgaste do disco de frenagem (200h ou mensalmente).
8.5.3 Redutor

• Controlar o nível do óleo (200h ou mensalmente).


Caso se utilize óleo mineral (ISO VG220 EP) há que proceder á sua substituição
periódica. (4800h ou bianualmente).
Caso se tenha substituído o óleo mineral por óleo sintético é dispensável a sua completa
renovação.

ATENÇÃO!Usar os lubrificantes recomendados!

8.5.4 Carrinho

• Verificar estado das rodas, principalmente a existência de fissuras ou desgaste


(1200h ou semestralmente ).

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Manual de Instruções

8.6 Cabos de aço

A manutenção em intervalos regulares e o emprego de alguns cuidados ao instalar e manusear os


cabos de aço garantem um funcionamento seguro e aumentam consideravelmente a vida dos
mesmos. Há que ter um cuidado particular no manuseamento, controle e manutenção do cabo de
elevação devido à sua constituição particular (cabo anti-giratório).

ATENÇÃO!
Durante o manuseamento dos cabos de aço usar sempre luvas de proteção!

8.6.1 Inspeção

Os cabos devem ser inspecionados em intervalos regulares. A inspeção dos cabos inclui o
exame dos seguintes parâmetros:

• Presença de corrosão, abrasão e deformação por choque;


• Tipo, número, posição e freqüência de rotura de arames;
• Quantidade e distribuição de lubrificante;
• Idade e tensão do cabo.

Os primeiros sinais de alteração de comportamento de um cabo devem ser


cuidadosamente monitorados.
Após a primeira semana de utilização após cada montagem, há que verificar a tensão do cabo de
distribuição do carrinho e, se necessário, ajustar a tensão do mesmo. Caso se torne necessário
deve-se repetir esta operação em qualquer momento.

ATENÇÃO! Nunca trabalhar com cabos danificados!

Um cabo deve ser imediatamente retirado de serviço e substituído quando se verificam uma
ou várias das seguintes situações:

• A ruptura de um dos cordões;


• Arames partidos ou deslocados em dois cordões adjacentes;
• A ruptura de um elevado número de arames, associada a grande desgaste;
• Arames achatados tocando uns nos outros, frouxos e com uma redução no diâmetro de 40%;
• A superfície dos arames fortemente picada (por corrosão) e os arames frouxos;
• Existência de gaiola de passarinho;
• Alma de aço exposta;
• Expulsão de arames mesmo apenas num só cordão;
• Refincas ou nós apertados, dos quais resulta uma deformação permanente;
• Porção de cabo achatado devido a esmagamento local;
• Efeitos cumulativos de diversos fatores de deterioração.

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 69
Manual de Instruções

Após a primeira semana de utilização após cada montagem, deve-se verificar a tensão do cabo de
distribuição do carrinho e, se necessário, ajustar a tensão do mesmo. Caso se torne necessário há
que repetir esta operação em qualquer altura.

ATENÇÃO! Nunca trabalhar com cabos danificados!

8.6.2 Lubrificação

• Os cabos de aço necessitam de lubrificações periódicas. Deve ser usado uma graxa de
lubrificação geral.
Cabo de elevação:
• Verificar semanalmente e lubrificar quando
necessário;
Outros cabos:
• Semestralmente e antes de qualquer montagem ou desmontagem.
• Antes de aplicar o lubrificante, devem ser removidos do cabo todas as acumulações de pó,
areias ou outros materiais abrasivos. A limpeza deve ser efetuada com uma escova de arame dura
mergulhada em solvente, auxiliada com ar comprimido ou com vapor. O cabo deve ser lubrificado
imediatamente após a limpeza.
• Existem diversas técnicas de aplicação de lubrificantes. As mais comuns são as de banho
contínuo, gota a gota, derrame, com desperdícios, com pincel ou jato sob pressão.
• Evitar que os cabos entrem em contacto com poeiras, areias, terra, cimento ou outro material
abrasivo. Quando o cabo se encontra em serviço num ambiente rico em abrasivos, deve ser
escolhido um lubrificante que evite a aderência das impurezas com as quais o cabo se encontra em
contacto.

8.6.3 Substituição

• No caso de substituição de cabos deve=se ter cuidado de desenrolá-los corretamente,


antes de instalar o cabo, de modo a se conservar o mesmo sentido de enrolamento e a evitar
a formação de nós ou a abertura dos cordões.

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8.7 - Acessórios de elevação

Inspecionar visualmente todos os dias antes de iniciar o trabalho, o estado dos ganchos, das
manilhas, destorcedores, dos elos de corrente e argolas. As inspeções devem incidir sobre
os seguintes pontos:

• A existência de desgaste ou fissuras;


• Deformações locais do material ou geométricas;
• Indícios de oxidação excessiva ou corrosão;
• Existência da trava de segurança nos ganchos;
• Visibilidade das marcações.
O gancho de elevação necessita de lubrificação com massa de uso geral na zona do
destorcedor sempre que este se apresentar "seco".

Os acessórios não podem ser reparados, soldados ou tratados termicamente pois o material
pode sofrer alterações estruturais.

Todos os acessórios devem ser inspecionados por uma pessoa competente num período mínimo de
6 meses.

8.8 Tambores e roldanas

Tanto os tambores como as roldanas por onde passam cabos de aço podem mostrar sinais de
desgaste. Caso esse desgaste seja tal que possa comprometer a segurança das operações da
grua, torna-se conveniente substituir o componente em causa.

8.9 Contrapesos

Em caso de deterioração dos contrapesos, especialmente quando existe perda de massa ou estes
se fraturam, torna-se necessário a sua substituição ou sua reparação.

Controlar regularmente os seguintes pontos:

• Quantidade correta de contrapesos;


• Dimensões e posição dos blocos;
• Verificar os meios auxiliares de imobilização.

8.10 Instalação elétrica

• Verificar diariamente a ligação à terra; se necessário umedecer o solo à volta do varão;


• Verificar diariamente a tensão elétrica; se necessário reajustar a alimentação do transformador;
• Verificar mensalmente o bom estado do quadro elétrico e seus acessórios; caso exista umidade,
oxidação ou componentes danificados proceder à sua reparação;
• Verificar anualmente o bom estado dos contactos e ligações elétricas; caso existam componentes
elétricos que apresentem um desgaste acentuado proceder à sua substituição.
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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 71
Manual de Instruções

8.11 Dispositivos de segurança

1. Inspecionar visualmente os contactos e ligações no inicio do serviço (diariamente);


2. Verificar o funcionamento elétrico e mecânico (semanalmente);
3. Calibrar os limitadores de carga (em cada montagem).

8.12 Lubrificação

o lubrificante é um componente fundamental em qualquer sistema mecânico.


Lubrificações regulares e cuidadas aumentam a esperança de vida e diminuem a taxa de avarias
dos equipamentos. Portanto é consenso geral que é rentável adotar estes cuidados face ao pequeno
esforço que é exigido.

Gruas com trabalho permanente junto ao mar devem ter cuidados especiais por parte dos
respectivos donos tais como serem lubrificadas mensalmente e repintadas de 6 em 6 meses.

8.12.1 Lubrificantes

Graxa
geral
Graxa para
engrenagens
Graxa para
rolamentos
Graxa para
ligações
aparafusadas

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 72
Manual de Instruções

8.12.2 Freqüência de Lubrificação

Graxa
Graxa

Graxa
Graxa
Graxa

Graxa

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 73
Manual de Instruções

Graxa
Graxa

Graxa
Graxa
Graxa
Graxa

Graxa
Graxa

Graxa
Graxa
Graxa

Graxa
Graxa

Engraxadeira do eixo Graxa

Engraxadeira do eixo Graxa


Graxa
Graxa

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 74
Manual de Instruções

8 – LISTAGEM DE PEÇAS

Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 8 64100-0085 Pino Bullon Axe Caviglia
2 16 51300-0103 Contrapino Pasador Goupille Spilo
3 1 71310-0066 Estrutura Estructura Structure Struttura

MAS1 mont. 1,15 L150x12 (L70) L = 11600 F50 M50 – Código 71310-0062
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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 75
Manual de Instruções

Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 8 64100-0085 Pino Bullon Axe Caviglia
2 16 51300-0103 Contrapino Pasador Goupille Spilo
3 1 71330-0005 Estrutura Estructura Structure Struttura

MAS1 mont. 1,15 L150x12 (L70) L = 2.980 F50 M50 – Código 71330-0004

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 76
Manual de Instruções

Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 8 64100-0085 Pino Bullon Axe Caviglia
2 16 51300-0103 Contrapino Pasador Goupille Spilo
3 1 71330-0005 Estrutura Estructura Structure Struttura

MAS1 mont. 1,15 L150x12 (L70) L = 5.800 F50 M50 – Código 71320-0046
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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 77
Manual de Instruções

CONTRALANÇA IT346..f V.2005 – Código 71410-0216 – Lista de peças

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 78
Manual de Instruções
Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione
1 1 71410-0207 Contralança Contraflecha Contre-fleche Contre-fleche
2 2 71410-0210 Travessão Barandilla Rambarde Orlo
3 1 71410-0092 Suporte Soporte Support Appoggio
4 1 56900-0137 Quadro elétrico Cuadro eléctrico Tableau élestrique Immagine elettrica
5 4 71410-0233 Travessão Barandilla Rambarde Orlo
6 1 71410-0232 Travessão Barandilla Rambarde Orlo
7 1 51100-0007 Abraçadeira U-Bolt Boulon em U U-Bolt
8 2 51400-0006 Arruela Arandela Rondelle Rondella
9 2 67000-0025 Gancho Gancho Crochet Gancio
10 1 71410-0229 Tubo Tubo Tuyau Tubo
11 4 67000-0305 Gancho Gancho Crochet Gancio
12 1 71410-0242 Travessão Barandilla Rambarde Orlo
13 4 64600-0144 Pino Bullon Axe Caviglia
14 2 57100-0055 Placa Placa Plaque Placa
15 18 51400-0005 Arruela Arandela Rondelle Rondella
16 16 52100-0041 Parafuso Tornillo Vis Vite
17 5 52500-0020 Porca Tuerca Ecrou Noce
18 6 51300-0010 Contrapino Pasador Goupille Spillo
19 2 64100-0096 Pino Bullon Axe Caviglia
20 2 52100-0020 Parafuso Tornillo Vis Vite
21 2 52500-0005 Porca Tuerca Ecrou Noce
22 1 71410-0052 Tubo Tubo Tuyau Tubo
23 1 71410-0089 Fuso Huso Axe Alberino
24 2 71410-0263 Travessão Barandilla Rambarde Orlo
25 2 52500-0021 Porca Tuerca Ecrou Noce
26 4 64100-0226 Pino Bullon Axe Caviglia
27 24 51300-0101 Contrapino Pasador Goupille Spillo
28 4 51300-0096 Contrapino Pasador Goupille Spillo
29 4 51300-0104 Contrapino Pasador Goupille Spillo
30 4 51300-0104 Contrapino Pasador Goupille Spillo
31 1 64100-0107 Pino Bullon Axe Caviglia
32 2 51300-0097 Contrapino Pasador Goupille Spillo
33 2 51300-0097 Contrapino Pasador Goupille Spillo
26 8 51100-0007 Abraçadeira U-Bolt Boulon em U U-Bolt
27 16 51400-0006 Arruela Arandela Rondelle Rondella
28 1 71410-0312 Travessão Barandilla Rambarde Orlo
29 1 71410-0083 Tubo Tubo Tuyau Tubo
30 1 64100-0107 Pino Bullon Axe Caviglia
31 2 51300-0097 Contrapino Pasador Goupille Spillo

CONTRALANÇA IT36..f V.2005 – Código 71410-0216 – Lista de peças

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 79
Manual de Instruções

Mec1 mont. IT36/42/46/51...f V.2005 c/ estrado – Código 71710-076

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 80
Manual de Instruções

Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 1 71710-0077 Suporte Soporte Support Appoggio
2 1 54700-0003 Rolamento Cojinete Roulement Cuscinetto
3 1 66700-0014 Suporte Soporte Support Appoggio
4 1 56700-0002 Limitador Limitador Limiteur Limitatore
5 1 64300-0071 Cardan Cardán Cardan Cardano
6 1 51300-0083 Pino Bullon Axe Caviglia
7 2 52100-0002 Parafuso Tornillo Vis Vite
8 10 51400-0005 Arruela Arandela Rondelle Rondella
9 9 52500-0020 Porca Tuerca Ecrou Noce
10 3 52100-0022 Parafuso Tornillo Vis Vite
11 2 52100-0131 Parafuso Tornillo Vis Vite
12 2 52500-0026 Porca Tuerca Ecrou Noce
13 4 51400-0011 Arruela Arandela Rondelle Rondella
14 1 52100-0025 Parafuso Tornillo Vis Vite
15 1 52500-0034 Porca Tuerca Ecrou Noce
16 2 51400-0010 Arruela Arandela Rondelle Rondella
17 2 71410-0255 Suporte Soporte Support Appoggio
18 3 64100-0225 Vareta Bullon Axe Caviglia
19 6 51300-0025 Contrapino Pasador Goupille Spillo
20 4 52100-0016 Parafuso Tornillo Vis Vite
21 8 51400-0006 Arruela Arandela Rondelle Rondella
22 1 54200-0122 Redutor Reductor Réducteur Riduttore
23 1 71710-0072 Tambor Tambor Tambour Tamburo

Mec1 mont. IT36/42/46/51...f V.2005 c/ estrado – Código 71710-076

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 81
Manual de Instruções

Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 1 71910-0071 Estrutura Estructura Structure Struttura
2 1 57400-0022 Concreto Endurecido Béton Indurito

Contrapeso “T” – 1.000kg – Código 71910-0066

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 82
Manual de Instruções

Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 1 71910-0073 Estrutura Estructura Structure Struttura
2 1 57400-0020 Concreto Endurecido Béton Indurito

Contrapeso “T” – 2.000kg – Código 71910-0068

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 83
Manual de Instruções

CABEÇA C.L. mont. Euip. IT46...F V.2005 – Código 71410-0293

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 84
Manual de Instruções

CABEÇA C.L. mont. Euip. IT46...F V.2005 – Código 71410-0293


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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 85
Manual de Instruções

Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 1 71410-0204 Cabeça Extreme de la torre End of de tower Extreme de la tour
2 1 54000-0063 Cremalheira Carril del protector Rack and pinion Cremalheira e pinon
3 1 71210-0039 Plataforma Tuerca Platform Noce
4 36 52100-0105 Parafuso Tornillo Vis Vite
5 144 51400-0015 Arruela Arandela Rondelle Rondella
6 72 52500-0032 Porca Tuerca Ecrou Noce
7 36 52100-0118 Parafuso Tornillo Vis Vite
8 1 71410-0087 Suporte Soporte Support Appoggio
9 1 71410-0088 Suporte Soporte Support Appoggio
10 2 64200-0323 Arruela Arandela Rondelle Rondella
11 3 52500-0026 Porca Tuerca Ecrou Noce
12 2 54100-0021 Parafuso Tornillo Vis Vite
13 7 52500-0008 Porca Tuerca Ecrou Noce
14 2 64100-0172 Pino Bullon Axe Caviglia
15 2 71410-0196 Pino Bullon Axe Caviglia
16 2 64200-0326 Casquilho Casquilo Coussinet Casquilho
17 2 64600-0140 Pino Bullon Axe Caviglia
18 2 51300-0097 Chaveta Pasador Goupille Spillo
19 3 51300-0101 Chaveta Pasador Goupille Spillo
20 1 71930-0003 Roldana Polea Poulie Puleggia
21 1 64100-0217 Pino Bullon Axe Caviglia
22 28 64200-0385 Arruela Arandela Rondelle Rondella
23 1 67100-0024 Barra Barra Barra Barra
24 4 51500-0009 Arruela Arandela Rondelle Rondella
25 4 52100-0011 Parafuso Tornillo Vis Vite
26 1 71410-0205 Limitador Limitador Limiteur Limitatore
27 2 54300-0013 Rolamento Balanceo Roulement Rolling
28 1 51700-0009 Freio Freno Frei Freno
29 3 71930-0008 Roldana Polea Poulie Puleggia
30 3 51300-0030 Chaveta Pasador Goupille Spillo
31 4 51300-0101 Chaveta Pasador Goupille Spillo
32 1 51500-0030 Mola Resorte Spring Molla
33 1 52100-0012 Parafuso Tornillo Vis Vite
34 1 51400-0010 Arruela Arandela Rondelle Rondella
35 4 56700-0007 Limitador Limitador Limiteur Limitatore
36 4 65100-0018 Pino Bullon Axe Caviglia
37 9 52100-0003 Parafuso Tornillo Vis Vite
38 4 71120-0009 Limitador Limitador Limiteur Limitatore
39 3 52500-0005 Porca Tuerca Ecrou Noce
40 1 54800-0022 Mola Resorte Spring Molla
41 1 51400-0005 Arruela Arandela Rondelle Rondella
42 1 52500-0020 Porca Tuerca Ecrou Noce
43 1 71410-0120 Suporte Soporte Support Appoggio
44 2 54300-0022 Rolamento Balanceo Roulement Rolling
45 2 64200-0334 Arruela Arandela Rondelle Rondella
46 1 64200-0335 Arruela Arandela Rondelle Rondella
47 1 64600-0150 Pino Bullon Axe Caviglia
48 1 71620-0054 Tirante Pasador Strut Spillo
49 2 65300-0021 Pino Bullon Axe Caviglia
50 2 64200-0105 Arruela Arandela Rondelle Rondella
51 2 65700-0059 Porca Tuerca Ecrou Noce
52 2 52100-0041 Parafuso Tornillo Vis Vite
53 2 54800-0020 Borracha Soporte Rubber Appoggio
54 2 52100-0003 Parafuso Tornillo Vis Vite
55 1 64100-0085 Pino Bullon Axe Caviglia
56 2 64200-0314 Arruela Arandela Rondelle Rondella
57 1 71410-0244 Pino Bullon Axe Caviglia
58 1 71410-0118 Abraçadeira U-Bolt Rim U-Bolt
59 1 71410-0106 Abraçadeira U-Bolt Rim U-Bolt
60 6 64600-0054 Pino Bullon Axe Caviglia
61 6 51300-0020 Chaveta Pasador Goupille Spillo
62 1 64100-0148 Pino Bullon Axe Caviglia
63 16 51300-0102 Chaveta Pasador Goupille Spillo
64 1 56700-0002 Limitador Limitador Limiteur Limitatore
65 1 64800-0002 Suporte Soporte Support Appoggio
66 1 64400-0063 Roda dentada Engranag Gear Ingranaggio
67 1 54200-0005 Rebite Remache Rivet Ribattino
68 1 52100-0048 Parafuso Tornillo Vis Vite
69 2 52100-0047 Parafuso Tornillo Vis Vite
70 2 51500-0010 Arruela Arandela Rondelle Rondella
71 4 52500-0007 Porca Tuerca Ecrou Noce
72 1 66700-0237 Fixador Soporte Support Appoggio
73 3 62100-0016 Parafuso Tornillo Vis Vite
74 3 51400-0006 Arruela Arandela Rondelle Rondella
75 4 51500-0009 Arruela Arandela Rondelle Rondella
76 1 71630-0058 Carrinho Carro Carriage Carrielo
77 1 71640-0009 Moitão Bullon Support Caviglia

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 86
Manual de Instruções

CARRO MONTADO EQUIPADO L=800 V.2005 – Código 71410-0206

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 87
Manual de Instruções

Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 1 71630-0021 Esticador Estiramiento Bout droit Stirata
2 4 64200-0019 Rolete Rodillo Rouleau Rullo
3 8 54300-0066 Rolamento Balanceo Roulement Rolling
4 4 64100-0096 Pino Bullon Axe Caviglia
5 15 51400-0008 Arruela Arandela Rondelle Rondella
6 4 64200-0052 Rolete Rodillo Rouleau Rullo
7 8 51300-0069 Rolamento Balanceo Roulement Rolling
8 1 64100-0138 Pino Bullon Axe Caviglia
9 1 66700-0033 Gatilho Gatillo Verrou Bullone
10 1 51300-0019 Contrapino Pasador Goupille Spillo
11 1 71630-0013 Carrinho Carro Chariot Carrello
12 4 64200-0321 Arruela Arandela Rondelle Rondella
13 4 64600-0179 Pino Bullon Axe Caviglia
14 1 71630-0030 Travão Freno Frein Freno
15 2 71930-0008 Roldana Polea Poulie Pulleggia
16 2 64100-0094 Pino Bullon Axe Caviglia
17 2 64200-0083 Casquilho Casquillo Coussinet Cuscineto
18 2 64200-0090 Casquilho Casquillo Coussinet Cuscineto
19 1 54800-0014 Mola Resorte Ressort Molla
20 2 51300-0101 Contrapino Pasador Goupille Spillo
21 4 51300-0099 Contrapino Pasador Goupille Spillo
22 12 51300-0096 Contrapino Pasador Goupille Spillo
23 2 64100-0232 Pino Bullon Axe Caviglia
24 1 71630-0048 Travão Freno Frein Freno
25 1 53200-0194 Gancho Gancho Crochet Gancio
26 2 71630-0031 Pino Bullon Axe Caviglia
27 4 51300-0018 Contrapino Pasador Goupille Spillo
28 2 51400-0005 Arruela Arandela Rondelle Rondella
29 2 52500-0020 Porca Tuerca Ecrou Noce

CARRO MONTADO EQUIPADO L=800 V.2005 – Código 71410-0206

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 88
Manual de Instruções

LANÇA MONTADA E1-800 V.2005 – Código 71510-0077

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 89
Manual de Instruções
Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione
1 1 71510-0076 Lança E1800 FlechaE1800 FlecheE1800 FlecheE1800
2 2 66100-0016 Gatilho Gatillo Verrou Bullone
3 2 53800-0001 Batente de borracha Tope elástico Butee-elastique Inciampata-elastico
4 2 51500-0008 Arruela Arandela Rondelle Rondella
5 4 64100-0098 Pino Bullon Axe Caviglia
6 2 51300-0018 Contrapino Pasador Goupille Spillo
7 2 51300-0009 Contrapino Pasador Goupille Spillo
8 2 52500-0005 Porca Tuerca Ecrou Noce
9 1 53200-0056 Olhal Câncamo Boulon d´oil Bullone dell´occhio
10 1 52500-0022 Porca Tuerca Ecrou Noce
11 1 64600-0108 Pino Bullon Axe Caviglia
12 2 71930-0006 Roldana Polea Poulie Pulleggia
13 4 64200-0142 Casquilho Casquillo Coussinet Cuscineto
14 2 64200-0150 Casquilho Casquillo Coussinet Cuscineto
15 2 64300-0036 Pino Bullon Axe Caviglia
16 3 51300-0098 Contrapino Pasador Goupille Spillo
17 5 51300-0096 Contrapino Pasador Goupille Spillo
18 2 51300-0102 Contrapino Pasador Goupille Spillo
19 1 64600-0167 Pino Bullon Axe Caviglia
20 1 64200-0473 Arruela Arandela Rondelle Rondella
21 1 71590-0023 Pino Bullon Axe Caviglia
22 1 64200-0419 Arruela Arandela Rondelle Rondella
23 1 54800-0028 Molas Resorte Ressort Molla
24 2 71590-0012 Suporte Soporte Support Appoggio
25 2 66700-0226 Suporte Soporte Support Appoggio
26 2 67000-0238 Suporte Soporte Support Appoggio
27 8 52100-0115 Parafuso Tornilli Vis Vite
28 8 51500-0012 Arruela Arandela Rondelle Rondella
29 8 52500-0009 Porca Tuerca Ecrou Noce
30 1 71590-0048 Suporte Soporte Support Appoggio
31 1 53200-0085 Cabo Cable Cable Fune
32 1 53200-0233 Cabo Cable Cable Fune
33 1 53200-0008 Clips Sujeta cables Serre-cable Serra-cavo
34 1 53200-0112 Cabo Cable Cable Fune
35 1 71510-0101 Suporte Soporte Support Appoggio

LANÇA MONTADA E1-800 V.2005 – Código 71510-0077

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 90
Manual de Instruções

Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 1 71520-0095 Lança E2 800 Flecha E2 800 Fleche E2 800 Fleche E2 800
2 1 64600-0194 Pino Bulon Axe Caviglia
3 1 64200-0130 Arruela Arandela Rondelle Rondella
4 2 64300-0036 Pino Bulon Axe Caviglia
5 2 51300-0102 Contrapino Pasador Goupille Spillo
6 1 71590-0039 Contrapino Bulon Axe Caviglia
7 1 51300-0096 Contrapino Pasador Goupille Spillo

LANÇA MONTADA E2 800 V.2005 – Código 71520-0096

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 91
Manual de Instruções

Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 1 71530-0052 Lança E3 800 Flecha E3 800 Fleche E3 800 Fleche E3 800
2 1 64600-0143 Pino Bulon Axe Caviglia
3 2 64300-0036 Pino Bulon Axe Caviglia
4 2 51300-0102 Contrapino Pasador Goupille Spillo
5 1 51300-0103 Contrapino Pasador Goupille Spillo

LANÇA MONTADA E3 - 800 V.2005 – Código 71520-0053

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Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 92
Manual de Instruções

Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 1 71540-0041 Lança E4 800 Flecha E4 800 Fleche E4 800 Fleche E4 800
2 2 64300-0036 Pino Bulon Axe Caviglia
3 2 51300-0102 Contrapino Pasador Goupille Spillo
4 1 64600-0191 Pino Bulon Axe Caviglia
5 1 51300-0099 Contrapino Pasador Goupille Spillo

LANÇA MONTADA E4 800 V.2005 – Código 71540-0042

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Manual de Instruções

Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 1 71550-0020 Lança E5 800 Flecha E5 800 Fleche E5 800 Fleche E5 800
2 2 64300-0036 Pino Bulon Axe Caviglia
3 2 51300-0102 Contrapino Pasador Goupille Spillo
4 1 64600-0191 Pino Bulon Axe Caviglia
5 1 51300-0099 Contrapino Pasador Goupille Spillo

LANÇA MONTADA E5 800 V.2005 – Código 71550-0021

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Manual de Instruções

Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 1 71560-0027 Lança E6a 800 Flecha E6a 800 Fleche E6a 800 Fleche E6a 800
2 1 53200-0056 Olhal Cáncamo Boulon d’oeil Bullone dell’occhio
3 1 51400-0007 Arruela Arandela Rondelle Rondella
4 1 52500-0022 Porca Tuerca Ecrou Noce
5 1 53200-0008 Cabo Cable Cable Fune

LANÇA MONTADA E6a 800 V.2005 – Código 71560-0028

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Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 1 71560-0029 Lança E6b 800 Flecha E6b 800 Fleche E6b 800 Fleche E6b 800
2 1 53200-0056 Olhal Cáncamo Boulon d’oeil Bullone dell’occhio
3 1 51400-0007 Arruela Arandela Rondelle Rondella
4 1 52500-0022 Porca Tuerca Ecrou Noce
5 1 53200-0008 Cabo Cable Cable Fune

LANÇA MONTADA E6b 800 V.2005 – Código 71560-0030

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Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 1 71590-0051 Ponta da Lança Extremidad de la Bout de lance Punta del germoglio
lanza
2 1 71590-0005 Destorcedor Devrilleur Antil-torsor Destorcedor
3 1 66100-0024 Suporte Soporte Support Appoggio
4 2 53800-0001 Batente de borracha Tope elástico Butee-elastique Inciampata-elastico
5 2 51500-0008 Arruela Arandela Rondelle Rondella
6 2 52500-0005 Porca Tuerca Ecrou Noce
7 4 64200-0131 Arruela Arandela Rondelle Rondella
8 2 64600-0108 Pino Bulon Axe Caviglia
9 2 52100-0113 Parafuso Tornillo Vis Vite
10 3 52100-0110 Parafuso Tornillo Vis Vite
11 5 51400-0008 Arruela Arandela Rondelle Rondella
12 2 71930-0006 Roldana Polea Poulie Puleggia
13 5 52500-0033 Porca Tuerca Ecrou Noce
14 2 51300-0098 Contrapino Pasador Goupille Spillo
15 1 51300-0097 Contrapino Pasador Goupille Spillo
16 1 66200-0029 Cunha Cuna Coin Moneta
17 1 64600-0219 Pino Bulon Axe Caviglia
18 1 71590-0044 Suporte Soporte Support Appoggio

MONTAGEM PONTA LANÇA 800 com roldanas 125 V.2005


Código 71590-0052

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Item Quant. Código Designação Designación Designation Assegnazione


1 1 71590-0002 Caixa do Caja-de-antitorsor Axe-de-devrilleur Scatola del
destorcedor destorcedor uno
2 1 65500-0005 Eixo do destorcedor Bulon-de- Cage-de-devrilleur Asse di rotazione
antitorsor
3 1 65600-0002 Tampa Brida Bride Flangia
4 1 55500-0073 Retentor Detenedor Arrêtoir Fermo
5 1 52500-0050 Porca Tuerca Ecrou Noce
6 1 51400-0012 Arruela Arandela Rondelle Rondella
7 1 64200-0057 Arruela Arandela Rondelle Rondella
8 1 55300-0003 Graxeira Engrasador Grasseur Gracé
9 1 54300-0069 Rolamento Rodamiento Roulement Rolling
10 1 54600-0009 Rolamento Rodamiento Roulement Rolling
11 1 51300-0036 Contrapino Pasador Goupille Spillo

DESTORCEDOR MONTADO – Código 71590-0052

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Manual de Instruções

37

28
33-35
39 34-36

38
1-2-4-10
6 29
26
18
24/26

8
31 3
17

15
5
25 32

30 20-21-22
16 19

1-2-4-10 14

23/25

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Item Q Código Designação


1 12 100-01-00 Rolete guia
2 12 100-02-00 Eixo do rolete guia
3 02 100-02-50 Pino de escora/engate
4 24 100-03-00 Contrapino
5 04 100-04-00 Apoio torre-tramo
6 12 100-05-00 Apoio torre
7 2* 100-06-00 Escora torre esquerda
8 2* 100-06-50 Escora torre direita
9 2* 100-07-00 Conjunto escora torre
10 06 100-08-00 Apoio rolete direito
11 06 100-08-50 Apoio rolete esquerdo
12 2*+ 6 100-09-00 Apoio macaco hidráulico
13 06 100-10-00 Apoio escora
14 06 100-11-00 Base ligação HEB lado macaco
15 06 100-12-00 Base ligação HEB lado oposto ao macaco
16 03 100-13-00 Viga UPN apoio macaco e escora
17 30 100-14-00 Reforço UPN
18 12 100-15-00 Reforço inferior rolete
19 60 100-16-00 Reforço HEB
20 12 100-17-00 Barra de ligação alma UPN
21 24 100-18-00 Aba UPN
22 12 100-19-00 Barra de ligação aba UPN
23 03 100-29-00 Segmento do anel UPN 240 grande direito
24 03 100-20-50 Segmento do anel UPN 240 grande esquerdo
25 03 100-22-00 Segmento do anel lado do macaco
26 03 100-23-00 Segmento do anel lado oposto do macaco
27 03 100-24-01 Conjunto anel
28 03 100-25-00 Viga de apoio esquerda
29 03 100-25-50 Viga de apoio direita
30 01* 100-27-00 Pino do macaco grande
31 02 100-28-00 Pino de apoio da torre
32 06 100-30-00 Parafuso de aperto da torre grande
33 01* 100-32-01 Engate para canga exterior esquerdo
34 01* 100-32-51 Engate para canga exterior direito
35 01* 100-33-01 Engate para canga interior esquerdo
36 01* 100-33-51 Engate para canga interior direito
37 01* 100-34-01 Canga do macaco
38 01* 100-35-00 Encosto para macaco
39 01* 100-37-00 Macaco hidráulico

As peças sinalizadas com * fazem parte do kit de montagem

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100

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