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TEORIA
Os sistemas elétricos de potência e distribuição, estão
sujeitos a sofrer falhas, que podem dar origem a
correntes elétricas de elevada intensidade as quais, por
sua vez, podem danificar condutores de linhas elétricas,
avariar e mesmo destruir máquinas e outros
equipamentos da área afetada pela falha, caso ela não
seja isolada a tempo.
elétricas.
Elas refletem a experiência vivida por profissionais e
técnicos da W-Service em trabalhos de manutenção
desses aparelhos, contêm dados de trabalhos de
pesquisadores, informações obtidas em seminários,
bibliografia e conversas informais.
Parte 1 - Teoria
Parte 2 - Disjuntores
47
Resistência ôhmica da isolação dos contatos _________________________________ 48
Resistência ôhmica da isolação do circuito de acionamento ______________________ 50
Tempo de fechamento e abertura dos contatos ________________________________ 50
Simultaneidade dos contatos ______________________________________________ 52
Tensão aplicada ________________________________________________________ 53
Testes operacionais _____________________________________________________ 54
Fator de potência do isolamento ___________________________________________ 55
Exemplo de relatório de inspeção e ensaios __________________________________ 55
Retrofit _______________________________________________________________________ 58
Sistemas de proteção ___________________________________________________________ 59
Direto ________________________________________________________________ 59
Indireto _______________________________________________________________ 61
Retrofit da proteção _____________________________________________________ 64
Transporte e armazenagem _______________________________________________________ 65
TEORIA
Parte 3 - Contatores de Média Tensão
O Arco elétrico
Dispositivos de manobra são os principais elementos de segurança bem como
os mais eficientes e complexos aparelhos de manobra em uso nas redes elétricas.
Após todo esse tempo de inatividade operacional mecânica, devem estar pronto
para interromper uma corrente de curto-circuito, sem o menor desvio das
especificações, pois, qualquer falha de manobra resultaria em incalculáveis danos
materiais e eventualmente, pessoais.
TEORIA
O Processo de interrupção
Admitamos os contatos do disjuntor fechados sob pressão e conduzindo a corrente
da linha.
A resistência entre eles é resultado, entre outros fatores, da pressão mútua entre
ambos. Com a diminuição da pressão, aumenta a resistência.
No instante da separação dos contatos a pressão é praticamente nula e a
resistência é correspondentemente alta.
Um aumento adicional da
distância entre contatos torna
o meio ambiente, não condutor.
A corrente é interrompida numa
próxima passagem pelo zero.
Estas altas temperaturas concentradas nas peças dos contatos, produzem uma
termoemissão de elétrons à partir do contato negativo ou catodo, iniciando-se
assim, o processo de ionização, pelo qual irá se formar o arco voltaico e
conseqüentemente, passagem da corrente nos contatos agora separados.
Os elétrons assim emitidos são influenciados pelo campo elétrico atuante na
distância entre os contatos já separados, acelerando-se e ionizando por choques
com moléculas ou átomos do gás.
A corrente do arco voltaico é constituida assim, por elétrons que saem do catodo
dirigindo-se para o anodo. No caso de corrente alternada, este processo muda
evidentemente de sentido a cada meia onda.
A descarga do arco é iniciada quando a tensão sobre a distância entre os contatos
e o grau de ionização da mesma, forem suficientemente grandes.
Desionização
A desionização consiste no processo inverso ao da ionização, ou seja, na inversão
do plasma ou gás ionizado para suas condições iniciais, restabelecendo-se, assim,
o estado de equilíbrio atômico.
Este efeito de difusão pode resultar numa rápida desionização da zona do arco,
quando o gás nesta zona estiver em estado de agitação. A temperatura é outro
TEORIA
fator importantíssimo para a desionização, pois, a temperatura de um gás é
inversamente proporcional ao quadrado de sua velocidade molecular.
Quanto mais baixa a temperatura do óleo, maior a sua viscosidade e maior será a
quantidade de partículas que se formarão.
Portanto, o arco deve ser resfriado, desionizado, alongado e fracionado para que,
quando o valor instantâneo da corrente a ser interrompida estiver próximo ao zero
natural, ela possa ser interrompida.
TEORIA
No ar comprimido, o processo de desionização, que é a recombinação de elétrons
e íons, se realiza rapidamente, porque a sua constante de tempo de desionização
tem um valor muito baixo.
Ao mesmo tempo, há a vaporização do metal dos contatos que reage com partes
dos produtos da decomposição do SF6, formando-se um pó esbranquiçado com
boas propriedades isolantes e que se deposita nas paredes e contatos da câmara
de extinção, sendo também, em parte, absorvido pela alumina ativada no interior
da câmara.
Uma parte dos produtos da decomposição do SF6 pode reagir com a água
eventualmente presente, e formar substâncias que são corrosivas para a porcelana
e o vidro.
inexistente, uma vez que o gás SF6, por ser eletronegativo, tem grande facilidade
em absorver elétrons livres.
Conclui-se que, quando o valor instantâneo da corrente elétrica estiver bem próxima
do seu zero, o arco fica reduzido a uma fina coluna cilíndrica com elevada
temperatura, ao redor da qual existirá uma massa gasosa não condutora de
eletricidade e cuja temperatura é relativamente baixa.
Neste ponto, a rigidez dielétrica do gás no espaço entre contatos se recupera
rapidamente, o arco se extingue e as tensões de restabelecimento com taxas
elevadas de crescimento que venham a surgir, não terão possibilidade de ocasionar
o reacendimento do arco.
TEORIA
A intensidade da corrente no instante da interrupção não deve ter um valor elevado,
para que não se formem sobretensões indesejáveis e inadmissíveis.
Para evitar que isso aconteça, são preparados contatos que possuem em sua
área de contato, camadas de ligas metálicas de baixo ponto de fusão, que
produzem vapores metálicos em quantidade suficiente para manter a corrente
até que o arco entre em condições de instabilidade, quando o seu valor instantâneo
estiver próximo do zero natural.
DISJUNTORES
São dispositivos automáticos para proteção
contra sobrecorrentes, podendo estabelecer,
conduzir e interromper correntes sob
condições normais, bem como anormais por
um tempo especificado, sob condições
determinadas.
elétrico.
Tensão nominal
A norma NBR 7118, classifica disjuntores com tensão nominal
- até 1.000 Volts = Baixa Tensão - acima de 1.000 Volts = Alta Tensão
Tipo de execução
Os disjuntores podem ser de execução fixa ou extraível.
Os disjuntores fixos têm os terminais de entrada e saída fixados com parafusos
diretamente aos barrammentos do painel.
Os disjuntores extraíveis são inseridos em celas ou gavetas, e estas são fixadas
aos barramentos.
A cela possui buchas de passagem para os contatos de conexão e o disjuntor é
dotado de pinças (garras) que se acoplam aos contatos de conexão da cela quando
inserido.
A decisão sobre qual tipo de execução o disjuntor deverá ter, levará em conta não
apenas seu custo, mas, sua aplicabilidade, o tipo de programa de manutenção a
ser adotado e sua periodicidade e, até mesmo, a seletividade do circuito.
Mecanismo de operação
Podemos definir mecanismo de operação como sendo um subconjunto que
possibilita o armazenamento da energia necessária à operação mecânica do
disjuntor, bem como a liberação desta energia através de mecanismos apropriados,
quando do comando de abertura ou fechamento do mesmo.
Dentro de cada categoria, conforme veremos a seguir, existe uma variação imensa
14 DISPOSITIVOS DE MANOBRA - DISJUNTORES - PARTE 2
DISJUNTORES
Mecanismo de operação com fechamento e abertura a molas
5
3
1
2
8
4
6
1 - Botão de abertura
2 - Bobina de abertura
3 - Botão de fechamento
4 - Bandeirola de indicação
8 mola carregada/descarregada
5 - Haste de carregamento de mola manual
6 - Motor de carregamento de mola
7 - Bobina de fechamento
8 - Bandeirola de indicação
4 10 Ligado/Desligado
9 - Engrenagem de carregamento de mola
9
10 - Mola de fechamento
9 3 - Mola de abertura
2
4 - Botão de fechamento
3 5 - Botão de abertura
4 10 6 - Bandeirola de indicação
Ligado/Desligado
11
5 7 - Bandeirola de indicação
Mola Carregada/Descar-
12 regada
6 8 - Placa de identificação
13 9 - Motor de carregamento da
7
14 mola de fechamento
8 10 - Mola de fechamento
11 - Contatos auxiliares
12 - Local para inserção de
alavanca de carregamento
manual
13 - Engrenagem de carre-
gamento
14 - Came de acionamento
1 1 - Botão de abertura
2 6 2 - Conjunto contatos
7 secundários
3 3 - Bandeirola de indicação
Ligado/Desligado
4 8 4 - Motor para carregamento
5
de molas
5 - Botão de fechamento
6 - Contador de operações
7 - Bandeirola de indicação
Mola Carregada/Descar-
regada
8 - Fim de curso - Mola car-
regada
DISJUNTORES
atuando sobre válvulas, que acionam os mecanismos dos contatos via êmbolos
solidários ou através de conexões pneumáticas.
Simultâneo ao acionamento dos contatos, ocorre o tensionamento das molas de
abertura e, como no mecanismo de operação a solenóide, ficam sustentados por
uma trava mecânica.
Este tipo de mecanismo é mais utilizado em disjuntores de alta tensão.
Neste sistema, uma bobina solenóide, que na maioria dos tipos de acionamento
é usada somente para disparo, é utilizada diretamente para acionar os contatos
na operação de fechamento e também para carregar a mola de abertura; aliás,
este é um princípio comum a todos os acionamentos, pois, o disjuntor na posição
fechado deverá estar sempre com energia armazenada para a operação de
abertura, que fica sustentada por uma trava mecânica.
1
1 - Conjunto de contatos secundários
2
2 - Êmbolo da bobina de fechamento
3 3 - Contatos auxiliares
4 4 - Bobina de fechamento
5 7 5 - Bandeirola de indicação
6 8 Ligado/Desligado
9 6 - Contador de operações
7 - Botão de abertura
8 - Engate de fechamento
9 - Bobina de abertura
Câmara para
disjuntor tipo DS
DISJUNTORES
Nas câmaras de extinção dos disjuntores de correntes mais elevadas, são
intercaladas placas de fibra de vidro aglomeradas em resina, para resistir a arcos
mais densos. Estas placas produzem turbulência na exaustão dos gases acima
das placas de aço, evitando assim, eventual descarga para terra, fora da câmara
de extinção.
- O efeito de hidrogênio
-O efeito de fluxo líquido
Como este gás tem uma condutividade térmica bastante elevada comparado ao
nitrogênio, por exemplo, a retirada de calor das vizinhanças do arco se processa
de maneira eficiente, resfriando o mesmo.
O segundo efeito, consiste em se jogar óleo mais frio sobre o arco dando
continuidade ao processo de evaporação aludido, de maneira que grandes
quantidades de calor possam ser retiradas pelos gases resultantes.
- Parafínico
- Naftênico
Disjuntor GVO
de Alta Tensão
Westinghouse
7
1 1 - Visor do óleo
2 - Transformador de corrente
3 - Haste dos contatos móveis
8 4 - Câmara de interrupção
2 9 5 - Posição fechada
3 6 - Posição aberta
7 - Bucha
4 10
8 - Indicador de posição
5 9 - Haste de acionamento
6 10 - Mola de abertura
DISJUNTORES
disjuntores GVO, na medida em que se
procura projetar uma câmara de extinção com
fluxo forçado de óleo sobre o arco
aumentando-se a eficiência do processo de
interrupção da corrente e diminuindo-se
drasticamente o volume de óleo no disjuntor.
5 - Isolador superior
9 - Carcaça superior
9.5 - Vedação
11 - Válvula de expansão
13.3 - Visor de óleo
.5 - Vareta indicadora
.9 - Tubo de bóia
.11 - Bóia
17 - Flange superior
19 - Terminal superior
23 - Anel roscado
27 - Cabeçote SS
31 - Contato fixo
31.5 - Suporte estrela
31.13 - Dedos de contato
33 - Tubo distanciador
35 - Compartimento superior da câmara
37 - Tampa da câmara
39 - Canal anelar
41 - Base da câmara
43 - Tubo da câmara
45 - Compartimento inferior da câmara
49 - Contato móvel
53 - Pino isolante
57 - Placa de centragem
61 - Rolete de contato
63 - Colunas de guia
67 - Flange inferior com terminal
69 - Cruzeta
73 - Carcaça inferior
73.5 - Vedação
77 - Haste
81 - Alavanca interna
83 - Eixo estriado
91 - Terminal interior (apenas no tipo A)
95 - Amortecedor
97 - Bujão de drenagem
105 - Isolador inferior
31
DISJUNTORES
27
31.13 15
35
37
39
41
45
49
51
Na abertura, o contato móvel (49), é deslocado para baixo, sendo que o arco que
se estabelece, quando os contatos se separam, é extinto pela ação combinada
de dois fluxos de óleo, um dependente e o outro independente da corrente.
A seqüência de extinção é ilustrada na figura acima.
DISJUNTORES
extingue-se então na passagem seguinte da corrente pelo ponto zero.
Neste tipo de disjuntor, os contatos se abrem no ar, induzindo o arco voltaico para
dentro das câmaras de extinção, onde ocorre a interrupção, devido a um aumento
na resistência do arco e, conseqüentemente, na sua tensão.
As forças que induzem o arco para dentro das fendas da câmara são produzidas
pelo campo magnético da própria corrente, passando por uma ou mais bobinas
(daí o nome de sopro magnético) e, eventualmente, por um sopro pneumático
auxiliar produzido pelo mecanismo de acionamento.
4
1
2
8
1 - Placa cerâmica com
zircônio para guia do arco 1 3 6 - Núcleo magnético
no início de sua formação 7 - Bobina de campo
2 - Paredes laterais em magnético
poliéster com fibra de 8 - Pequena câmara de
vidro extinção para inserção
3 - Alongador anterior do de bobina de campo
arco magnético
4 - Alongador posterior do 9 - Paredes da câmara
arco principal de extinção
5 - Alongador intermediário ligado à bobina de campo
magnético
DISJUNTORES
Câmara do tipo “solenarc” para disjuntor a sopro magnético (Merlin Gerin)
A figura acima mostra um tipo de câmara onde o início do impulso sobre o arco é
dado apenas por um sopro pneumático.
O arco passa dos contatos principais (a) para os auxiliares (b) através do sopro
pneumático e destes para as inserções metálicas das placas (c). Neste ponto o
arco é dividido em vários arcos em série que, então, são induzidos por efeito
térmico e magnético para dentro das câmaras (d) e (e) alongando-se, resfriando-
se e se extinguindo-se na subseqüente passagem da corrente pelo zero.
Este tipo de disjuntor também pode ser provido de bobinas de campo magnético,
adicionalmente ao sopro pneumático.
1 - Isolador de porcelana
2 - Contato fixo
3 - Dedo de contato fixo
4 - Contato fixo de arco
5 - Terminal
6 - Cilindro de sopro
7 - Pistão fixo de sopro
8 - Articulação
9 - Haste de contato móvel
10 - Cilindro de sopro
11 - Dedo de contato móvel
12 - Contato móvel de arco
13 - Bocal de sopro
14 - Isolador de porcelana
15 - Haste isolante
DISJUNTORES
A válvula de sopro é, em seguida, fechada e o compressor transfere o excesso de
gás da câmara para o reservatório de alta pressão, através de filtros de alumina
(Al2O3), que retiram do gás os produtos de sua decomposição e os resíduos
formados pela ação do arco sobre os contatos.
Disjuntor a vácuo
Na abertura dos contatos, é iniciada pela corrente a ser interrompida, uma descarga
elétrica em forma de vapor metálico.
Através deste vapor metálico, flui uma corrente de arco até a próxima passagem
da corrente pelo zero.
DISJUNTORES
Contatos de interruptor a vácuo
Devido à sua capacidade de interrupção em Média e Alta Tensão, não ser ideal,
iniciaram-se pesquisas e novos sistemas foram desenvolvidos.
DISJUNTORES
alongar consideravelmente, aumentando sua resistência.
O fato de não possuirem meio extintor inflámavel como o óleo, os torna seguros e
aptos para aplicações específicas.
Por queimar o arco no ar, provoca a rápida oxidação dos contatos, necessitando
manutenções mais freqüentes.
Disjuntores a vácuo
Vários pontos concorrem para a aceitação cada vez maior destes disjuntores no
mercado.
- Devido ao pequeno curso dos contatos, requerem pouca energia mecânica para
operá-los tendo, conseqüentemente, acionamentos mais leves, duráveis e de
operação mais silenciosa;
Os disjuntores a gás SF6 representam, sem dúvida, a tendência mais atual nas
áreas à partir da alta tensão, por utilizarem gás SF6 que em condições normais é
altamente isolante, inerte, não inflamável, não tóxico e inodoro.
Operação de
inserção/extração de disjuntor
de Média Tensão a vácuo tipo
VCP-W-Westinghouse com
utilização de dispositivo
apropriado.
DISJUNTORES
A criação desses procedimentos deve ser executada à partir da consulta ao manual
de operação do equipamento, da experiência de campo e da observação das
normas existentes.
Inspeções e manutenções
É inegável que, atualmente, os processos produtivos vêm sendo compelidos a
atingir níveis crescentes de qualidade e eficiência, face aos grandes desafios de
um mercado consumidor cada vez mais competitivo.
Este exame é geralmente feito, verificando-se as pressões e/ou níveis dos fluidos,
as estanqueidades, as posições dos relés, a poluição das partes isolantes. Abrange
igualmente as operações de lubrificação, limpeza, lavagem etc., que podem ser
feitas com o disjuntor em serviço.
Manutenção - Conceito
Os intervalos entre inspeções e revisões de disjuntores não devem ser tão longos
que coloquem em risco a sua confiabilidade e nem tão curtos que redundem em
despesas e trabalhos desnecessários.
DISJUNTORES
em geral, depende de fatores muitas vezes aleatórios.
Identificando o disjuntor
Tipo de equipamento
DISJUNTORES
Inspeção
Uma vez respeitadas as normas de segurança, recomendamos que sejam
inspecionados diversos itens, classificando-os da forma sugerida abaixo:
A = Em ordem
B = Com problemas, vide observação
C = Não tem
D = Não inspecionado
NA = Não aplicável
1 - Nível de óleo
DISJUNTORES
Fase - R
Fase - S
Fase - T
Vazamento
2 - Indicação
Placa de identificação
Aberto
Fechado
Posição da mola
Motor
Mecânico
4 - Acionamento manual
Abertura
Fechamento
Haste de acionamento
5 - Acionamento elétrico
Abertura
Fechamento
Mínima tensão
38 DISPOSITIVOS DE MANOBRA - DISJUNTORES - PARTE 2
Elétrico
Mecânico
DISJUNTORES
7 - Aterramento
Aterramento da carcaça
8 - Isolação
Barreiras isolantes
Isoladores
Garrafas de vácuo
9 - Conservação
Pintura/corrosão
Reaperto geral
Limpeza geral
Lubrificação
10 - Contatos
Contatos fixos
Contatos móveis
Contatos encapsulados
Contatos auxiliares
11 - Câmara de extinção
Integridade
Limpeza
Dispositivo de extração
Contatos de conexão
(garras e tulipas)
DISJUNTORES
Plug de comando
Manutenção
Equipamento alvo
DISJUNTORES
Conclui-se, assim, que devem ser alvo de manutenções programadas tanto os
disjuntores freqüentemente manobrados como os que repousam ligados ou não
(e os reservas).
Falta de manutenção
Detalhe dos
cabeçotes
derretidos
Detalhe do
cárter da
fase “C”
Disjuntor tipo 3AC - Siemens derretido
Termografia do disjuntor
Pólo com
componentes isolantes
e contatos comprometidos
Nesse caso específico, essa anormalidade foi identificada por termografia, à tempo
de evitar uma possível explosão decorrente de um curto-circuito, o que ocasionaria
a possível perda do painel.
DISJUNTORES
Sem efetuar qualquer tipo de manutenção, o usuário passou a utilizá-lo acionando-
o manualmente.
Após um breve período de tempo, ocorreu o travamento do mecanismo de
acionamento, onde em uma operação de desligamento, os contatos não abriram
totalmente, ocasionando o derretimento dos contatos e a conseqüente perda do
disjuntor.
Disjuntor tipo
Mey Rapid - AEG
DISJUNTORES
Esse tipo de manutenção visa manter o funcionamento satisfatório do disjuntor e
prevenir contra possíveis ocorrências que acarretem a sua indisponibilidade.
Manutenção Corretiva
Exemplo de
manutenção
corretiva em
disjuntor tipo DHF
Magrini Gallileo
DISJUNTORES
Manutenção corretiva programada
É todo serviço de manutenção que tem por objetivo, corrigir defeitos de menor
influência no desempenho funcional do disjuntor, e que possa ser postergado
com o objetivo de ser inserido em programa de manutenção para restabelecimento
das condições normais de operação.
Ensaios
São medições elétricas realizadas com o objetivo de efetuar avaliação funcional
dos equipamentos.
Deve-se tomar por base como referência, os resultados obtidos no ensaio realizado
pelo fabricante quando do fornecimento do equipamento novo ou, principalmente,
em experiências vivenciadas em manutenções.
DISJUNTORES
DISJUNTORES
de Megôhmetros, pois, a resistência de
isolamento costuma ser dada em
mega-ohm (Μ Ω).
Registros periódicos são fundamentais para uma boa avaliação dos componentes
isolantes empregados em um disjuntor. Quando encontrados valores
excessivamente baixos, estes geralmente são indicativos de acúmulo de poeira,
isolantes úmidos e/ou danificados.
Ensaio aplicado em disjuntores de Média e Alta tensão. Para sua realização, utiliza-
se um oscilógrafo.
Oscilógrafo
tipo OR 100E
Yokogawa
Medição do tempo de
fechamento/abertura
dos contatos de
disjuntor tipo DR
Sace
CLOSE CLOSE
OPEN OPEN
DISJUNTORES
CLOSE
OPEN
Notas:
1- É importante salientar que, ocorrendo atraso no tempo de fechamento
dos contatos decorrente de fadiga das molas, pode acarretar o fechamento
incompleto dos contatos (pouca pressão) favorecendo a elevação da resistência
ôhmica dos contatos.
Simultaneidade do fechamento
Simultaneidade da abertura
DISJUNTORES
Consiste em aplicar tensão contínua ou
alternada nos pólos do disjuntor com o
intuito de registrar a corrente de fuga
circulante através dos componentes
isolantes do disjuntor.
DISJUNTORES
total da mesma.
DISJUNTORES
Por outro lado, optar pelo retrofit somente para se obter equipamentos com
concepção mais moderna certamente acarretará despesas excessivas, tornando
mais viável gerir adequadamente um bom programa de manutenção com o objetivo
de obter a maior confiabilidade possível dos disjuntores existentes.
DISJUNTORES
Direto
Com o surgimento de novas tecnologias, este sistema torna-se cada vez mais
obsoleto, principalmente pelo nível de imprecisão e confiabilidade oferecidos.
Relé de proteção de
sobrecorrente direto
tipo KSI - Sace
DISJUNTORES
microprocessado) que, na ocorrência de uma falha (sobrecarga ou curto-circuito)
provoca o fechamento de um contato deste relé que energiza a bobina de abertura
do disjuntor.
segundos
DISJUNTORES
Para disjuntores de baixa tensão, é usual optar-se pelo retrofit da proteção, que
consiste em substituir relés geralmente térmicos por outros de concepção mais
moderna, como os eletrônicos ou microprocessados, com instalação de sensores
DISJUNTORES
DISJUNTORES
Para os disjuntores de média tensão, em especial os do tipo “Sopro-Magnético”,
recomenda-se efetuar o acondicionamento do disjuntor em engradado de madeira
separando-se em partes, a saber:
-Disjuntor;
-Câmaras de extinção; BARREIRAS
ISOLANTES
-Barreiras isolantes.
DISJUNTOR
CÂMARAS
DE
EXTINÇÃO
IMPORTANTE!
Todo equipamento elétrico, novo ou recondicionado, ao ser retirado do estoque,
deve ser cuidadosamente inspecionado, limpo e ensaiado (comissionado) por
equipe técnica especializada, antes de ser colocado em operação.
CONTATORES
possuem condições de suportar um grande
número de operações, nor malmente
utilizados no comando de motores.
Mecanismo de operação
Mecanismo com retenção mecânica
Bobina de abertura
Contatos auxiliares
Bobinas de fechamento
São aqueles dotados de uma única bobina de operação que, quando energizada,
aciona um núcleo móvel diretamente ligado aos contatos, fechando-os.
Nesta concepção a bobina permanece energizada para manter os contatos
fechados. A abertura se dá quando se desenergiza a bobina
CONTATORES
Núcleo fixo
Resistores de
economia
Bobina de operação
Núcleo móvel
Microruptor do bloqueio
Contatos auxiliares
Kirk
Mola de abertura
Bloqueio Kirk
Tipo de execução
Os contatores podem ser de execução fixa ou extraível.
Os contatores fixos têm os terminais de entrada e saída fixados com parafusos
diretamente aos barramentos do painel.
Os contatores extraíveis são inseridos em celas ou gavetas, e estas são fixadas
aos barramentos.
A cela possui buchas de passagem para os contatos de conexão e o contator é
dotado de pinças (garras) que se acoplam aos contatos de conexão da cela quando
inserido.
A decisão sobre qual tipo de execução o contator deverá ter, levará em conta não
apenas seu custo, mas, sua aplicabilidade, o tipo de programa de manutenção a
ser adotado e sua periodicidade e, até mesmo, a seletividade do circuito.
Neste tipo de contator, os contatos se abrem no ar, induzindo o arco voltaico para
dentro das câmaras de extinção, onde ocorre a interrupção, devido a um aumento
na resistência do arco.
Este aumento na resistência do arco é conseguido através de:
As forças que induzem o arco para dentro das fendas da câmara são produzidas
pelo campo magnético da própria corrente, passando por uma ou mais bobinas
(daí o nome sopro magnético) e, eventualmente, por um sopro pneumático auxiliar,
produzido pelo mecanismo de acionamento.
Aletas de cerâmica
Parede lateral
em poliéster com
fibra de vidro
Câmara de extinção do
contator tipo C1 - Inebrasa
CONTATORES
Fole
Contator a vácuo
Como nos disjuntores, as ampolas a vácuo são formadas por um tubo cilíndrico
de cerâmica ou de vidro de alta resistência mecânica, fechado por placas circulares
planas feitas de uma liga metálica constituída de ferro, níquel e cobalto.
A uma das placas é preso o contato fixo e, na oposta, há um fole de aço inoxidável,
de um lado selado à placa e do outro ao contato móvel.
Uma blindagem metálica interna, envolve o fole e, outra blindagem também
metálica, envolve o conjunto de contatos.
Elas têm por finalidade aparar as partículas metálicas que se desprendem dos
contatos, devido ao arco elétrico, evitando que se depositem sobre as paredes do
tubo de vidro ou cerâmica.
Ampolas
a vácuo
CONTATORES
Aplicações - Benefícios - Comparativo
Os primeiros sistemas de contatores foram os do tipo a seco e os a sopro
magnético. Como nesses sistemas o arco se queima no ar e, considerando-se o
grande número de manobras que os contatores realizam, é normal ocorrer em
pouco tempo o desgaste dos contatos.
Exemplo de dispositivo de
inserção/extração
desenvolvido para manter
distância de segurança
nas manobras.
CONTATORES
Inspeção - Conceito
Manutenção - Conceito
Os intervalos entre inspeções e revisões de contatores não devem ser tão longos
que coloquem em risco a sua confiabilidade e nem tão curtos que redundem em
despesas e trabalhos desnecessários.
Identificando o contator
CONTATORES
importância para a correta avaliação técnica do contator.
Seguem alguns exemplos:
Tipo do equipamento
Número de série
Corrente de operação
(para 8 horas de trabalho)
A = Em ordem
B = Com problemas, vide observação
C = Não tem
D = Não inspecionado
NA = Não aplicável
CONTATORES
1 - Indicação
Placa de identificação
Aberto
Fechado
2 - Fusíveis
Circuito de força
Circuito de controle
3 - Acionamento elétrico
Abertura
Fechamento
Fiação de comando/controle
Resistores
Contatores auxiliares
Bobina de operação
Micro-fusível
Micro-bloqueio Kirk
Micro-resistor de economia
Elétrico
Mecânico
5 - Aterramento
Aterramento da carcaça
6 - Mecanismo de sopro
Foles
CONTATORES
Direcionadores de sopro
7 - Isolação
Barreiras isolantes
Isoladores
8 - Conservação
Pintura
Corrosão
Reaperto
Limpeza
Lubrificação
9 - Contatos
Contatos fixos
Contatos móveis
Garrafas de vácuo
Contatos auxiliares
Integridade
Limpeza
11 - Extração
Dispositivo de extração
Contatos de conexão
Plug de comando
CONTATORES
Registro das anormalidades encontradas
Manutenção
Equipamento alvo
Falta de manutenção
CONTATORES
Contator tipo HCA - Hyundai
Manutenção Preventiva
CONTATORES
Manutenção Corretiva
Contator Limitamp - GE
É todo serviço de manutenção que tem por objetivo, corrigir defeitos de menor
influência no desempenho funcional do contator, e que possa ser postergado
com o objetivo de ser inserido em programa de manutenção para restabelecimento
das condições normais de operação.
CONTATORES
- Desgaste das pastilhas de prata
- Estado das conexões
Deve-se tomar por base como referência, os resultados obtidos no ensaio realizado
pelo fabricante quando do fornecimento do equipamento novo ou principalmente
em experiências vivenciadas em manutenções.
Testes operacionais
CONTATORES
A princípio devem-se realizar cinco operações de acionamento elétrico (liga/
desliga) do contator.
CONTATORES
CONTATORES
Deitá-los para transporte certamente provocará a quebra de partes isolantes.
Contator
IMPORTANTE!
Todo equipamento elétrico, novo ou recondicionado, ao ser retirado do estoque,
deve ser cuidadosamente inspecionado, limpo e ensaiado (comissionado) por
equipe técnica especializada, antes de ser colocado em operação.
SECCIONADORAS
Normalmente em média tensão seu controle
é manual através de alavanca ou bastão.
Características de operação
Cada fase é munida de um isolador para sustentação do contato fixo e outro para
sustentação do braço de acionamento (varão), um eixo rotativo, que quando
acionado através de uma alavanca manual, provoca o fechamento ou abertura
simultânea das três facas (contatos móveis).
estrutura
isolador de
sustentação do
contato móvel
Chave seccionadora tipo GV-06 - G&V
Esse tipo de seccionadora pode, também, ser dotada de fusíveis (fase a fase)
que, quando queimado, interrompe a alimentação da respectiva fase, porém, sem
provocar a abertura da seccionadora.
isolador de
sustentação do
contato móvel
Chave seccionadora tipo GV-15E - G&V
Chave fusível
contato fixo
fixação
SECCIONADORAS
Chave fusível tipo base “C” - Power Light
Chave seccionadora sob carga
isolador de
mola sustentação do
contato fixo
isolador de eixo de acionamento
sustentação do
contato móvel estrutura
Chave seccionadora tipo CRW - Irta
Mecanismo de operação
SECCIONADORAS
Bloqueio Kirk
As chaves seccionadoras que operam sem carga são, em geral, dispostas entre
disjuntores e para isolação dos circuitos.
SECCIONADORAS
Na operação e na manutenção dos equipamentos elétricos existentes em uma
subestação, é de fundamental importância conhecer e cumprir as regras e
procedimentos de segurança.
Inspeções e manutenções
É inegável que, atualmente, os processos produtivos vêm sendo compelidos a
atingir níveis crescentes de qualidade e eficiência, face aos grandes desafios de
um mercado consumidor cada vez mais competitivo.
Inspeção - Conceito
SECCIONADORAS
Manutenção - Conceito
-Estrutura;
-Isoladores;
-Contatos fixos e móveis;
-Mecanismo de operação;
-Bloqueio KIRK e
-Intertravamentos.
SECCIONADORAS
das seguintes espécies: por tempo definido e pelo número de operações.
Identificando a seccionadora
Tipo de equipamento
Capacidade de interrupção
Ano de fabricação
Número de série
A = Em ordem
B = Com problemas, vide observação
C = Não tem
D = Não inspecionado
NA = Não aplicável
1 - Identificação
Placas de identificação
Aberto
Fechado
SECCIONADORAS
2 - Mecanismo de acionamento
Alavanca de acionamento
Haste de interligação
Mecanismo de disparo de abertura
Bloqueio KIRK
3 - Intertravamento
Elétrico
Mecânico
4 - Câmara de extinção
Integridade
Limpeza
5 - Aterramento
Aterramento de carcaça
DISPOSITIVOS DE MANOBRA - SECCIONADORAS - PARTE 4 103
Barreiras isolantes
Isoladores
7 - Conservação
Pintura
Corrosão
Reaperto Geral
Lubrificação
8 - Contatos
Contatos fixos
Contatos móveis
Contatos corta-arcos
SECCIONADORAS
Contatos auxiliares
9 - Proteção
Fusíveis
Manutenção
Equipamento alvo
SECCIONADORAS
não (e as de reservas).
Falta de manutenção
Manutenção Preditiva
Manutenção Preventiva
SECCIONADORAS
Manutenção Corretiva
É todo serviço de manutenção que tem por objetivo, corrigir defeitos de menor
influência no desempenho funcional da seccionadora, e que possa ser postergado
com o objetivo de ser inserido em programa de manutenção para restabelecimento
das condições normais de operação.
SECCIONADORAS
Ensaios
São medições elétricas realizadas com o objetivo de efetuar avaliação funcional
dos equipamentos.
SECCIONADORAS
A medição é realizada a quatro fios, para se eliminar as resistências de
conexão e dos cabos de medição.
Deve-se tomar por base como referência, os resultados obtidos no ensaio realizado
pelo fabricante quando do fornecimento do equipamento novo ou, principalmente,
em experiências vivenciadas em manutenções.
É um teste não destrutivo e por isso não é uma medição da rigidez dielétrica da
isolação.
Registros periódicos são fundamentais para uma boa avaliação dos componentes
isolantes empregados em uma seccionadora. Quando encontrados valores
excessivamente baixos, estes geralmente são indicativos de acúmulo de poeira,
isolantes úmidos e/ou danificados.
SECCIONADORAS
SECCIONADORAS
A seccionadora deve permanecer embalada, enquanto estocada.
IMPORTANTE!
Todo equipamento elétrico, novo ou recondicionado, ao ser retirado do estoque,
deve ser cuidadosamente inspecionado, limpo e ensaiado (comissionado) por
equipe técnica especializada, antes de ser colocado em operação.
Constantes estudos na área elétrica fazem surgir novas tecnologias a todo tempo,
com vistas à melhoria de proteção e uso racional da energia elétrica, sempre com
enfoque na segurança dos operadores e das instalações.
Equipe W-SERVICE ®
Livros
Disjuntores de Alta Tensão - Eng0. Roberto Colombo
Manutenção de Disjuntores de Alta Tensão - Eng0. Milan Milasch
Instalações Elétricas - Eng0. Ademaro Cotrim
Instalações Elétricas - Eng0. Hélio Creder
Normas
NBR 7118 - Disjuntores de Alta Tensão
NR-10 - ABNT
Apostilas
Fornecimento da Energia Elétrica - Eletropaulo
Estudos dos componentes para Média Tensão - Eletropaulo
Instalações Elétricas - UMC
Operação e Manutenção de Cabine Primária - SENAI
Catálogos
Disjuntores de Média Tensão - Siemens
Disjuntores a Vácuo - Siemens
Relés de Proteção - Westighouse
Relés de Proteção tipo CO - Westinghouse
Disjuntores de Baixa Tensão Tripolar a Seco Tipo DS - Westinghouse
Disjuntores de Potência - GE
Contatores de Média tensão - Schneider Electric
Outros
Estudo Comparativo entre Disjuntores - Eng.0 Eduardo Callegaro
Relatórios técnicos de serviços executados pela equipe W-Service.