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INSTALAÇÕES
ELÉTRICA INDUSTRIAIS
PEDRO LEOPOLDO
Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Unidade Operacional
Sumário
CONCEITUAÇÃO DE PARÂMETROS DE PROJETO..........................................6
Normas Recomendadas.......................................................................................6
Condições de Fornecimento de Energia Elétrica..............................................6
Características das Cargas R. Projetista ..........................................................6
Concepção do Projeto ........................................................................................6
SISTEMA PRIMÁRIO DE SUPRIMENTO ............................................................7
Altitude................................................................................................................9
Presença de água..............................................................................................10
Considerações gerais.....................................................................................11
Fator de Demanda..........................................................................................11
Fator de carga................................................................................................12
Tarifa de energia elétrica..............................................................................12
Cálculo da fatura de energia elétrica ( fora de ponta )..............................13
Preço médio pago pela energia elétrica consumida................................13
ATERRAMENTO..................................................................................35
Tensão de contato ou toque........................................................................35
Aterramento dos equipamentos..................................................................35
Resistividade do solo....................................................................................36
Método de medição de Wenner....................................................................36
Fatores que influencia a resistividade.........................................................37
Composição química.....................................................................................37
Umidade..........................................................................................................37
Temperatura...................................................................................................37
Resistência aparente do solo.......................................................................37
PARA RAIOS........................................................................................37
PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICA......................37
Método Flanklin............................................................................................ 37
Método de Faraday.......................................................................................38
Método Eletrogeométrico............................................................................39
SUBESTAÇÕES..................................................................................42
Subestação central de transmissão...........................................................42
Subestação Receptora de Transmissão....................................................42
Subestação de sub transmissão................................................................42
Subestação de Consumidor.......................................................................42
Tipos de subestações.................................................................................42
Subestação de instalação interior.............................................................42
HARMÔNICAS....................................................................................43
O que são harmônicas......................................................................43
Quem causa as distorções harmônicas.........................................43
Consequências de altos níveis de distorções harmônicas..........44
Como as harmônicas podem ser eliminadas................................45
CURTO CIRCUITOS NAS INSTALAÇÕES......................................45
Tipos de Curtos................................................................................47
Formulação Matemática das correntes de Curto Circuito...........48
ANEXOS ...........................................................................................52
Normas Recomendadas
ABNT
COELCE – Companhia Energética do Ceará
NEC – National Electrical Code
Motores
potência
tensão
Corrente
Freqüência
nº polos
nº de fases
ligações possíveis
regime de funcionamento
Concepção do Projeto
Temperatura ambiente
Todo material elétrico , principalmente os condutores sofrem grandes influências no seu
demensionamento em função da temperatura a que são submetidos . Consideraremos a
temperatura ambiente, sem levar em conta a contribuição térmica do componente em
questão.
Classificação
AA1 – Frigorífico - 60 0C a + 5 0C
AA2 – Muito frio - 40 0C a + 5 0C
AA3 – Frio - 25 0C a + 5 0C
AA4 – Temperado - 5 0C a + 40 0C
AA5 – Quente + 5 0C a + 40 0C
AA6 – muito quente + 5 0C a + 60 0C
Altitude
Presença de água
Classificação
AD1 – a probabilidade de presença de água é desprezível
AD2 – possibilidade de queda vertical de água
AD3 – possibilidade de chuva caindo em uma direção em ângulo de 60 0c com a vertical
AD4 – possibilidade de projeção de água em qualquer direção
AD5 – possibilidade de jatos de água sob pressão em qualquer direção
Curso Técnico em Eletrotécnica 9
Instalações Elétricas Industriais
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Classificação
AE1 – não existe nenhuma quantidade apreciável de poeira ou de corpos estranhos
AE2 – presença de corpos sólidos cuja menor dimensão é igual ou superior a 2,5 m
AE3 – presença de corpos sólidos cuja menor dimensão é igual ou inferior a 1 mm
AE4 – presença de poeira em quantidade apreciável
Classificação
AF1 – a quantidade ou natureza dos aspectos corrosivos ou poluentes não é significativa
AF2 – presença significativa de agentes corrosivos ou poluentes da origem atmosférica
AF3 – ações intermitentes ou acidentais de produtos químicos corrosivos ou poluentes
AF4 – ação permanente de produtos químicos corrosivos ou poluentes em quantidade
significativa
Vibrações ( conexões )
Classificação
AH1 – fracas, vibrações desprezíveis
AH2 – médias, vibrações com frequência entre 10 e 150 Hz e amplitude igual ou superior
a 0,35mm
Classificação
AN1 – desprezível
AN2 – radiação solar de intensidade e/ou duração prejudicial
Raios ( sobretensão )
Classificação
AQ1 – desprezível
AQ2 – indiretos, riscos provenientes da rede de alimentação
AQ3 – diretos, riscos provenientes de exposição dos equipamentos
Classificação
BB1 – elevada, condições de pele seca
BB2 – normal, condições de pele úmida ( suor )
BB3 – fraca, condições de pés molhados
BB4 – muito fraca, condição do corpo imerso, como em piscinas e banheiros
Classificação
BC1 – nulos, pessoas em locais não condutores
BC2 – fracos, pessoas que não corram risco de entrar em contato sob condiçòes
habituais com elementos condutores que não estejam sobre superfícies condutoras
Considerações gerais
Fator de Demanda
É a relação entre a demanda máxima do sistema e a carga total conectada a ele, durante
um intervalo de tempo considerado
Demanda
Pinst = 750 kw
Cons. 6.912 KWh
Demanda máxima
600
500
400 Demanda média
KW
300 Demanda
200
100 Demanda
mínima
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Horas
Fator de carga
TC = 0,05185 / KWh
TD = 5,84 / KW
Consumo = 100.000 KWh
Dmáx = 330 KW
Calcule
FCm
Fa .
Pmed
Principais Definições.
Tarifação Convencional.
Tarifação Monômia.
Sistema Convencional :
Sistema Azul :
Sistema Verde :
Será sempre aplicada de forma opcional, desde que a unidade consumidora seja
atendida em tensão inferior a 69 KV e contrate uma demanda mínima de 50 KW. A
unidade consumidora deverá ter apresentado nos ultimos 11 meses, no mínimo, 3
registros no histórico de medidas de demanda igual ou superior a 50 KW.
Sistema Monômio :
Será sempre aplica(a de forma opcional, desde que a unidade consumidora seja atendida
em tensão inferior a 69 KV e que preencha uma das seguintes condições :
Sistema Azul :
Sistema Verde :
Ø A demanda contratada para o período seco e umido não pode ser inferior a 50
KW;
Ø As unidades consumidoras rurais não poderão contratar demandas superiores a
maior registrada nos 12 ultimos meses, a não ser que tenha havido préviamente a
liberação do Pedido de Acréscimo de Carga junto a concessionária;
Exemplo : Suponhamos que uma empresa apresente as seguintes condições para definir
o seu enquadramento no sistema de readequação tarifária :
Fator de Potência
Energia Ativa = é a energia que realiza trabalho propriamento dito, gerando calor,
iluminação movimento, etc .
Diversas são as cargas que provocam o baixo fator de potência de uma instalação
elétrica, como :
a) Motores de indução,
b) Lâmpadas fluorescentes,
c) Retificadores e equipamentos eletrônicos,
d) Ar condicionados, etc
De uma maneira geral qualquer equipamento elétrico que possua enrolamento, exige
energia reativa para funcionar. Esta energia reativa, exigida pela carga, se for elevada
frente a energia ativa por ela exigida provoca, como vimos, o baixo fator de potência da
carga, ou seja, um alto ângulo na impedância equivalente da carga que, em última
análise, nada mais é do que o aumento da defasagem (ângulo de fase) entre a tensão
aplicada a carga e a corrente circulante nela.
Ou de outra maneira, uma determinada carga que consuma uma energia ativa fixa e que
tenha o consumo da energia reativa elevada face as condições operacionais a que está
submetida, terá, evidentemente, uma elevação na sua potência aparente, o que
provocará um aumento no módulo da corrente circulante que a alimenta provocando
perda R.I² de energia.
Por exemplo, no caso de motores, o fator de potência diminui com a redução da carga
mais rapidamente que o seu rendimento. Na figura abaixo, observamos isto claramente,
pois embora o rendimento não sofra grandes quedas quando a carga cai de 100% para
60%, por exemplo, verifica-se que o mesmo não ocorre com o fator de potência. Em
muitas aplicações de regime intermitente, a potência nominal do motor (100% da carga) é
exigida durante curtos períodos (5% a 20%) de tempo e o restante do tempo (95% a
80%) o motor trabalha sem carga, ou seja, fica ligado a vazio onde o fator de potência é
significativamente baixo.
onde:
KWm = demanda medida em KW no período,
KWf = demanda faturada em KW no período, e
Fp = fator de potência do período.
Fórmula 5
onde:
KWhm = consumo medido em KWh no período,
Fp = fator de potência do período.
Fórmula 6
Na ponta :
KWhm = 1009 KWh, e
KQh = 1492 KQh.
KWm = 36 KW,
KWf = 36 KW,
Fp = 66,65 %, portanto abaixo de 92 %
Fora de ponta :
KWhm = 9077 KWh, e
Multa = FDR de ponta + FDR fora de ponta + FER de ponta + FER fora de ponta
Multa = R$ 578,22
d) Assim, esta unidade consumidora pagará a concessionária:
Consumo................ = R$ 1.520,23
Reativo Excedente...... = R$ 578,22
ou seja, um total de R$ 2.098,45. Observe que a multa por baixo fator de potência
representará 27,55% do valor total da Fatura de energia elétrica da instalação. Ou
seja, a unidade consumidora pagará a concessionária algo que pode ser evitado e
que ainda poderá lhe acarretar os problemas enumerados na página "Noções
sobre Fator de Potência".
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
Introdução
Tensão nominal;
Frequência nominal
Potência ou corrente da carga a ser suprida
Fator de potência da carga
Tipo de sistema, monofásico, bifásico, trifásico
Método de instalação dos condutores
Tipos de carga, iluminação, motores, capacitores
Distância da carga ao ponto de suprimento
Corrente de curto-circuito
Obs.:Dimensionar proteções adequadas para não haver sobrecargas que afetam sua
isolação
Tipos de cabos
Dados Construtivos:
(1) Condutor: fios de cobre eletrolítico nu, têmpera mole,
classe 4.
(2) Isolação: composto de cloreto de polivinila (PVC/A),
70 °C.
(3) Cobertura: composto de cloreto de polvinila
(PVC/ST5), 70 °C, na cor preta
Dados Construtivos:
(1) condutor: fios de cobre eletrolítico nu, têmpera mole, classe 4 o
(2) Isolação: composto termofixo EPR/B 90ºC.
(3) Cobertura: composto de cloreto de polivinila (PVC/ST2).
Dados Construtivos:
(1) Condutor:
formado por fios de cobre eletrolítico, nu, têmpera mole, encordoa
classe 2, compactado.
(2) Bildagem do condutor:
composto termofixo semiconduto.
(3) Isolação:
termofixo à base de Polietileno Reticulado (XLPE) 90°C.
(4) Blindagem da isolação:
composto termofixo semicondutor, destacável à frio.
(5) Blindagem metálica:
fios de cobre nu, têmpera mole, aplicados helicoidalmente.
(6) Fita separadora:
poliester.
(7) Cobertura:
composto de Cloreto de polivinila (PVC/ST2), na cor preta.
Sistema de Aterramento
Qual a diferença ?
Neutro
Terra
Massa
Nesse sistema o neutro é aterrado logo na entrada e a partir daí levado até a carga. Um
outro condutor, identificado por PE é utilizado como condutor terra e é ligado à mesma
haste
Nesse sistema o fio terra e o neutro são o mesmo condutor identificado por PEN, devido
a essa característica esse sistema não é indicado.
Aterramento Funcional TT
CCM
Rc A
Rc B
R1
R1
X1
X1
N
R1
X1
Rc C Vc
Vn
Rn Rinf
Sistema TT
Fórmula
Norma 5410
f) nas instalações alimentadas com duas ou três fases, as cargas devem ser distribuídas
entre as fases de modo a obter-se o maior equilíbrio possível .
g) Devem ser previstos circuitos distintos para partes da alimentação que devem ser
comandadas separadamente ( por exemplo, circuito de segurança e de outros serviços
essenciais ), de forma que esses circuitos não sejam afetados pela falha de outros
circuitos .
A seção mínima dos condutores elétricos deve satisfazer, simultaneamente, aos três
critérios seguintes:
ü Capacidade de condução de corrente, ou simplesmente ampacidade:
ü Limite de queda de tensão;
ü Capacidade de condução de corrente de curto-circuito por tempo limitado
Dc = Demanda de carga ( W )
Vfn = Tensão fase neutro ( V )
Cosø = Fator de potência da carga
A fase mais carregada é a A, por isso escolheremos esta fase para especificarmos os
condutores :
Sa = Sb = 3# 2,5mm2 ( tabela 3.5 – coluna B1! para três condutores carregados –
justificada pela tabela 3.2, método de instalação 7 .
Condutor 3# 2,5A ( tabela 3.4 – coluna B1 para 3 condutores carregados justificada pela
tabela 3.2 método de instalação 3: condutores isolados ou cabos unipolares em
eletroduto aparente e de seção circular sobre parede ou espaçado da mesma ) .
a) Instalação de motores
A capacidade mínima de corrente do condutor deve ser igual valor da corrente nominal
multiplicado pelo fator de serviço correspondente, se houver :
Ic = Fs x Inm ( A )
A capacidade mínima de corrente do condutor deve ser igual a 135% do valor de corrente
nominal do capacitor ou banco de capacitores .
Ic = 3,35 x Inc
Sc = 200 X P X ∑ ( Lc X Ic ) ( mm2 )
________________
∆V% X Vfn
Sistema trifásico ( 3F ou 3F e N )
Neste sistema a queda de tensão até o barramento de um CCM cuja tensão nominal é de
380V vale 4% ( 0,004 X 380 = 15,2V ) . No entanto, se o fornecimento de energia da
concessionária não tem boa regulação, a tensão pode variar ao longo de um determinado
período entre -7,5% a +5%, num total de 12% ( valor oficialmente admitido pela legislação
), então a tensão do CCM de 380V poderá variar entre 351,5 A 399V .
Sc = 173,2 X P x ∑ ( Lc X Ic ) ( mm2 )
___________________
∆V% X Vff
Calcular a seção do condutor que liga o QGF ao CCM, sabendo-se que a carga é
composta de 10 motores de 10CV, Fs = 1,0 comprimento do circuito é de 150m . Adotar o
condutor isolado em PVC, instalado no interior de eletroduto de PVC, embutido em
parede de Alvenaria . queda de tensão de 3% .
Método de corrente :
380 V
8m 10m 6m 14m 11m
I1 I2 I3 I4 I5
26,0 A
28,8 A
11,9 A
28,8 A
7,9 A
M M M M M
Método de corrente
I5 = 28,8 A
I4 = 28,8 + 11,9 = 40,7 A
I3 = 28,8 + 28,8 + 11,9 = 69,5 A
I2 = 69,5 + 26 = 95,5 A
I1 = 95,5 + 7,9 = 103,4 A
Sc = 25mm2 tabela 3.5 coluna B1 método 43
Sc = 173,2 X ( 1/56 ) X [(7,9 x 8) + (26,6 x 18) + (28,8 x 24) + (11,9 x 38) + (28,8 x 49)]
---------------------------------------------------------------------------------------------
4 x 380
Sc = tc x Ics
----------------------------------------------------
Temperatura:
Em PVC
Tf = 160ºC e Ti = 70ºC
Em XLPE
Tf = 250ºC e Ti = 90ºC
Usando o mesmo exemplo anterior, onde foi usado o cabo 25mm2 / XLPE . O atempo de
eliminação defeito realizado pelo fusível foi de 0,5s, para uma corrente simétrica de curto-
circuito de 4,0 KA, no extremo do circuito. Determinar a seção mínima do condutor
R = 19,9 mm2
Prevalece 25mm2
a) O condutor neutro, se existir, deverá possuir a mesma seção do (s) condutor(es) fase,
nos seguintes casos :
• Em circuitos monofásicos a sois e três condutores, e bifásicos a três condutores,
qualquer que seja a seção do condutor fase;
• Em circuitos trifásicos, quando a seção dos condutores fase for inferior ou igual
25mm2, em cobre;
• Em circuitos trifásicos quando for prevista a presença de harmônicas, qualquer
que seja a seção do condutor fase .
b) Nos circuitos trifásicos, a seção do condutor de neutro pode ser inferior a dos
condutores de fase sem ser inferior aos valores indicado na tabela abaixo, em função da
seção dos condutores fase, quando as duas condições seguintes forem simultaneamente
atendidas .
Obs.: Para circuito equilibrado, onde as correntes de fase forem iguais, o valor de In é
nulo .
Cabe observar no entanto que a seção do condutor neutro deve ser dimensionado em
função da corrente da fase mais carregada 80 A
In = Dcm
----------------- ( A ) Dcm = Demanda decarga monofásica ( W )
Vfn x cosø
In = 20640
---------------- = 104,2 A - Sn = 35 mm2
220 x 0,90
Pode ser determinado a partir da seção do condutor fase, usar critérios estabelecidos na
tabela 3.31.
DIMENSIONAMENTO DE DUTOS
Prescrições gerais
Eletrodutos
A área útil ocupável pelos condutores pode ser determinada a partir de:
St = π x [ ( De - ∆De –2 x Ep ]2 ( mm2)
----
4
De = Diâmetro externo do eletroduto ( mm )
∆De = Variação do diâmetro externo ( mm )
Ep = Espessura da parede do eletroduto ( mm )
Todas a dimensões anteriores mencionadas estão contidas na tabela 3.32
Determinar a área útil compatível de um eletroduto de PVC rígido, tamanho 60, classe B,
onde :
De = 59,4mm , ∆De = 0,4mm, Ep = 3,1mm
4 4 4
Aterramento
Para funcionar com desempenho satisfatório e ser suficientemente segura contra risco de
acidentes fatais na alta ou baixa tensão. O aterramento tem que ser dimensionado
adeguadamente. Um sistema visa :
É aquela a que esta sujeito o corpo humano quando em contato com partes metálicas (
massa ) acidentalmente energizadas .
Tensão de Passo
Quando o indivíduo se encontra no interior de uma malha de terra e através desta está
fluindo naquele instante uma determinada corrente de defeito, ele fica submetido a uma
tensão entre os dois pés .
A malha terra construída sob terreno onde está implantada a subestação devem ser
ligadas as seguintes partes do sistema elétrico :
• Neutro do transformador de potência ;
• Pa-raios instalados nas extremidades do ramal de ligação ;
• Carcaça metálica dos equipamentos elétricos, transformadores ( de potência,
medição, e proteção ), disjuntores, capacitores , motores etc ;
• Suportes metálicos das chaves fusíveis e seccionadoras, isoladores de apoio,
transformadores de medição, chapas de passagem, telas de proteção, portões de
ferro, etc ;
• Estruturas dos quadros de distribuição de luz e força ;
• Estruturas metálicas em geral .
Resistividade do solo
A/2
H = 20 cm
C1 P1 P2 G C2
C1 P1 G P2 C1
M edição A
C1 P1 P2 G C2
C2
C1
P1
G
Medição D
Medição B
M edição E
P2
P2
C1 P1 P2 G C2
P1
G
C1
C2
C1 P1 P2 G C2
M edição C
Para realizar a medição de resistividade por este método e obter resultados satisfatório
devem ser seguidos alguns pontos básicos :
Composição química
Umidade
Temperatura
Para raios
As goticulas das nuvens vão se polarizando eletricamente, como uma imensa quantidade
de pilhas, uma conectada na outra em linha, e muitas linhas lado a lado, concentrando
uma grande energia, tanto em intensidade quanto em quantidade de energia.
A energia concentrada tende a dissipar-se no seu meio, mas a nuvem está isolada pela
distância, pois está flutuando no ar. A descarga (raio) se dará no momento em que o
potencial eletrostático for suficiente para produzir um caminho ionizado para a energia
trafegar.
Isto pode acontecer com a polarização elétrica da nuvem, a terra sob a nuvem se
comporta também de maneira polarizada, porém de sinal contrário.
A polarização da terra vai acompanhando o deslocamento da nuvem, como se fosse uma
sombra.
Em algum momento, o isolamento chega ao seu limite por excesso de energia da nuvem,
melhor condutividade, ou por haver surgido um atalho, (árvore, edifício, casa, antena,
torre, para-raios, etc..) e então ocorre a descarga elétrica (raio).
Método Flanklin
Rp
Método de Faraday
Método Eletrogeométrico
27,4m
20m
40m
21,25m
10m
37,5m 18,75m
a) Zona de proteção
Rp = Hc x Tg ø
b) Nº de condutores na descida
Pco
Ncd = -------
Dco
a) Zona de proteção
Altura
Lc = Hc -3 = 14,87 -3 = 11,87 m
Este suporte poderá ser constituído de uma torre treliçada em perfil metálico, fixando-se
a seu topo um isolador de vidro temperado ou porcelana vitrificada isolado para 10 KV .
Pco = ( 75 x 2 ) + ( 40 x 2 ) = 230 m
d) Seção do condutor
De acordo com a tabela 13.7 o comprimento mínimo dos eletrodos deve ser de 5m. o
comprimento de cada eletrodo é 0,50 x Lc = 0,5 x 5 = 2,5m
Subestações
É aquela normalmente construída ao lado das usinas produtoras de energia elétrica, cuja
finalidade é elevar os níveis de tensão fornecida pelos geradores para transmitir a
potência gerada aos grandes centros de consumo .
Construída próxima aos grandes blocos de carga e que esta conectada, através de linha
de transmissão, à subestação central de transmissão ou outra subestação receptora
intermediária
d) Subestação de Consumidor
Tipos de subestações
Harmônicas
Introdução
A qualidade da energia tem sido alvo de muito interesse e discussão e nos
últimos anos. Cada vez mais, plantas industriais tem descoberto que tem de lidar
com o problema da "energia suja". Esta é a expressão popular usada para
descrever uma grande variedade de contaminações na corrente e na tensão
elétrica.
Distorção harmônica é um tipo específico de energia suja, que é normalmente
associada com a crescente quantidade de acionamentos estáticos, fontes
chaveadas e outros dispositivos eletrônicos nas plantas industriais.
Nesta figura, vemos duas curvas: uma onda senoidal normal, representando uma
corrente de energia "limpa", e outra onda menor, representando uma harmônica.
Esta segunda onda menor representa a harmônica de quinta ordem, o que
significa que sua frequência é de 5 x 60 Hz, ou 300 Hz.
Na segunda ilustração, vemos como ficaria a soma das duas curvas. Esta curva
resultante mostra bem a distorção harmônica da curva de tensão, que deixa de
ser perfeitamente senoidal na presença de harmônicas.
• Telefones: interferências.
ü Corrente Totalmente Assimétrica : Toda onda senoidal se situa acima do eixo dos
tempos :
Tipos de Curtos
A
Ics
B
Por serem de maior valor, estas correntes são de fundamental importância devido a larga
faixa de aplicação . Seu emprego se faz sentir nos seguintes casos :
b) Bifásico
1) 2)
A A
Icb Icbt
B B
C C
Terra
c) Fase terra
A
Icbt
B
Terra
Há semelhança dom curto do sistema bifásico
As correntes de curto circuito monopolares são empregadas nos seguintes casos :
• Ajuste dos valores mínimos sos dispositivos de proteção contra sobre corrente ;
• Seção mínima do condutor de uma malha de terra ;
• Limite da tensão de toque ;
• Dimensionamento de resistor de aterramento .
Ct = X Reatância Resistência
------------------- ( Eq. 2 )
2πxFxR
Frequência
ø = Arctg ( X / R ) ( Eq. 3 )
( Eq. 1 )
Para o instante T= 0 β = 0º
Seu valor pode ser obtido na tabela para diferentes valores Ct, considerando neste caso
T= 0,00416 s, que corresponde ¼ do ciclo ou seja, o valor de pico do primeiro semi-ciclo.
Para exemplo adotar X /R = 3,0 .
Ct= X / 377 x R 3,0 / 377 Ct = 0,00795 s .
Calcular a corrente de curto circuito em seu valor de crista após decorrido 1/4 de ciclo do
início do defeito que ocorreu no momento em que a tensão passava por zero no sentido
crescente, numa rede de distribuição de 13,8 KV . Resultando numa corrente simétrica de
12000 A. a resist6encia e a reatância até o ponto de falta valem respectivamente 0,9490
Ω e 1,8320 Ω .
Calcular a corrente de curto circuito em seu valor de crista após decorrido 1/4 de ciclo do
início de seu defeito, que ocorreu no momento em que a tensão passava por zero no
sentido crescente, numa rede de distribuição de 13,8KV, resultando numa corrente
simétrica de 2.500ª. A resistência e a reatância até o ponto de falha valem
respectivamente 0,9890 Ω e1,9320 Ω .
ANEXOS
Bibliografia