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Módulo
Diagnósticos de Falhas
Instrutor
Perturbações Elétricas
Entende-se por perturbação qualquer disturbio ocorrido na rede elétrica que altere os
parametros de tensao e corrente. Define-se a falta como uma perturbação caracterizada pela
interrupção do fluxo de energia.
No decorrer de uma perturbação tais disturbios podem ou não provocar ações dos
sistemas de proteção que, atuando incorretamente, podem causar desligamentos desnecessarios
ou danos em equipamentos. A analise da perturbação é fundamental para se avaliar o estado do
sistema, em particular, o funcionamento da proteção.
A analise de perturbaçãoes tem como principais objetivos:
1. Verificar a correta atuação do sistema de proteção durante um desligamento;
2. Observar o comportamento dos disjuntores;
3. Identificar as falhas em equipamentos;
4. Monitorar o comportamento do sistema em resposta á perturbacão.
Essa análise tem, como uma de suas ferramentas mais importantes, a oscilografia.
A Figura 2.1 ilustra um exemplo de um registro de perturbação elétrica.
Note que o registro divide-se em tres momentos, a pre-falta que corresponde ao intervalo
de -130 a 0 ms; a falta que inicia-se exatamente em 0 ms e a pos-falta, que é o comportamento
resultante da falta.
Análise de Oscilogramas
Falta Fase-Terra com disparo e religamento monopolar, na fase A-G e posterior disparo tripolar.
Defeito:
CURTO PLANTA QUIMICA 2 E DESARME TG1 – 09/ABRIL/2008
Histórico:
No dia 09 de Abril de 2008, às 16:41, estando durante uma GSD, TG1 em paralelo com
Cemig. Ocorreu curto trifásico ao se religar disjuntor 15 KV saída para Planta Química 2
(243QD01-C8).
Causa:
A causa foi um bastão de aterramento esquecido no painel principal de 15 KV.
Clip 1 não detonou porque sua fonte estava com defeito, e assim ele estava inoperante.
No período após a abertura do disjuntor Pl QUIM 2 e antes do disjuntor do Clp1 abrir por
sobrecorrente (Função TOC1) houve grande circulação de corrente no sentido Cemig para TG1.
A subtensão prolongada provocada pelo curto trifásico provocou parada de áreas,
inclusive caldeiras.
A falta de vapor conseqüente provocou a necessidade de parada de TG1, que foi
desligado alguns minutos após.
O curto trifásico atingiu um valor máximo eficaz de 30,07 KA, e durou 0,194 Seg.
Operou a função IOC1 sem bloqueio, 0,1 seg mais o tempo de abertura do disjuntor.
histórico de eventos visto pelo relé da Planta Quimica 2.
2- Em TG1
Após a abertura do disjuntor do Clip 1, o TG1 retomou às condições normais com carga
baixa, devido rejeições e saída de áreas por subtensão.
11 minutos depois do curto, a turbina foi desligada pela operação por falta de vapor
devido ao trip das caldeiras, provocado pela subtensão.
3- No Clip 1