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1.0.1- Introdução ................................................................................................................... 6
2.2.1-Tensão de Funcionamento......................................................................................... 31
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10.1.1-Chaves Reversoras Tripolar Manual ....................................................................... 37
15.1.2-Chave de comutação polar manual com reversão para comando de motor trifásico
de duas velocidades ............................................................................................................ 46
16.1-Apresentação .................................................................................................................. 46
16.2-FUSÍVEIS .......................................................................................................................... 47
3
16.6-Autotransformador de Arranque Trifásico ..................................................................... 52
16.7-Integral ............................................................................................................................ 52
19-Contactor ............................................................................................................................... 56
Um contactor nada mais é que uma chave liga e desliga, sendo que seu acionamento é
electromagnético ao invés de manual, ou seja, ocorre através de um electroímã. ................... 56
20-Temporizadores ..................................................................................................................... 58
22-SINALIZADORES ...................................................................................................................... 62
22.1-Indicador Visual............................................................................................................... 62
23-Sensores ................................................................................................................................. 63
24-Transformador ....................................................................................................................... 64
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25.5-Arranque estrela-triângulo ............................................................................................. 70
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1.0.1- Introdução
Maquinas eléctricas são maquinas destinadas a transformar a energia eléctrica em
energia mecânica e vice-versa.
OBS:Teoricamente, todo motor pode ser um gerador, visto que é apenas uma máquina
conversora de energia.
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Esta classificação e a mais conhecida e aceita, podendo as maquinas eléctricas também
serem, classificadas segundo o critério de rotação, grau de protecção, torque,
rendimento etc.
1-Motores Eléctricos
1.2.3-Motor síncrono:
Funciona com velocidade fixa; utilizado somente para grandes potências (devido ao
seu alto custo em tamanhos menores) ou quando se necessita de velocidade
invariável.
1.2.3Motor Assíncrono.
Funciona normalmente com uma velocidade constante, que varia ligeiramente com a
carga mecânica aplicada ao eixo.
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grande versatilidade de adaptação às cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos.
1.2.4-Motor de indução:
Funciona normalmente com uma velocidade constante, que varia ligeiramente com a
carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande simplicidade, robustez e baixo
custo, é o motor mais utilizado de todos, sendo adequado para quase todos os tipos de
máquinas acionadas, encontradas na prática. Atualmente é possível controlarmos a
velocidade dos motores de indução com o auxílio de inversores de freqüência.
- Actuadores lineares
- Actuadores rotativos
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Fotografia de um motor de indução trifásico, em corte para mostrar suas partes
internas.
O rotor normalmente é montado sobre um eixo de aço que está apoiado sobre mancais
nas duas extremidades da carcaça. Este eixo normalmente recebe tratamento térmico
para evitar problemas de empenamento e fadiga. A carcaça é a estrutura que suporta
todo o conjunto e são geralmente de construção robusta em ferro fundido, aço ou
alumínio, dependendo da aplicação.
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1.2.9- Características Eléctricas Mecânicas dos Motores Trifásicos.
Atenção: Não se deve confundir com a sigla IP, que significa grau de protecção.
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Velocidade Assíncrona (n)
Escorregamento (s)
TORQUE
Torque é a medida do esforço necessário para se girar um eixo. Frequentemente é
confundido com “força”, que é um dos componentes do torque. É o produto da distância
e da força, também conhecido por conjugado, momento, par e binário.
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F = Força em kgf.
d = distância em m
Quando se coloca uma carga a ser movimentada por um motor, a força que ele pode
fazer estará ligada directamente ao comprimento da alavanca a partir do centro do eixo.
Logo, não se pode determinar um valor fixo para a força de um motor.
Potência Eléctrica
Esta expressão é válida para circuitos formados por resistências. Em circuitos reativos,
como nos motores (reatância indutiva - XL), onde existe defasagem, esta deve ser
levada em conta, ficando a expressão assim:
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Potência Mecânica
A potência mede a rapidez com que a energia é aplicada ou consumida.
Rendimento (η)
A energia eléctrica absorvida da rede por um motor eléctrico é transformada em energia
mecânica disponível no eixo. A potência activa fornecida pela rede não será cedida na
totalidade como sendo potência mecânica no eixo do motor. A potência cedida sofre
uma diminuição relativa as perdas que ocorrem no motor. O rendimento define a
eficiência desta transformação sendo expresso por um número ou em percentagem.
Factor de serviço
Factor de serviço é um multiplicador que, quando aplicado à potência nominal do
motor eléctrico, indica a carga que pode ser accionada continuamente sob tensão e
freqüência nominais e com limite de elevação de temperatura do enrolamento.
Os valores de rendimento (η), factor de potência (FP) e velocidade podem diferir dos
valores nominais, mas o conjugado, a corrente de rotor bloqueado e o conjugado
máximo (Cmáx) permanecem inalterados. A utilização do factor de serviço implica uma
vida útil inferior àquela do motor com carga nominal. O factor de serviço não deve ser
confundido com a capacidade de sobrecarga momentânea que o motor pode suportar.
para este caso, o valor é geralmente de até 60% da carga nominal durante 15 segundos..
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Dispositivo de Manobra e Protecção
Para o comando, regulação e proteção dos motores elétricos, empregam-se diferentes
dispositivos tais como: contactores, disjuntores, reguladores, relés (proteção, auxiliares),
electroímãs, sinalizadores, engates eletromagnéticos, alarmes, freios mecânicos, etc.,
interligados por condutores elétricos.
Simbologias:
Existem diferentes simbologias que são tratadas pelo universo dos comandos elétricos,
onde estas se diferenciam de acordo com a norma padronizada a que seguem:
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Sinalização e Comando
Destina-se ao comando de circuitos auxiliares. Principalmente de chaves de
arranque.
BOTÕES DE COMANDO
SINALIZADORES
Tipo de Botoneiras
SELETORES
COM CHAVE
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IDENTIFICAÇÃO DE BOTÕES SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199
l Circuitos sob
tensão, l Máquina em
funcionamento movimento.
normal
l Informações l Sinalização de comando remoto.
especiais, l Sinalização de preparação da
exceto as acima máquina.
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Fusível
1 TIPO “NH”
2 TIPO “D”
Fusível "NH"
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Fusível "D"
Relé de Sobrecarga
Definição
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Nomenclatura de Contactos
Identificação de terminais de reles segundo A IEC 947-4
É outras aplicações;
1L 2T
1 1
3L 4T
RE 2 2 CAR
5L 6T
DE 3 3
GA
Onde:
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Terminais dos Circuitos Auxiliares de relés
Devem ser marcados ou identificados nos diagramas, através de figura com dois
números, a saber:
95
96
97 98
Duplo contato
(1NA+1NF)
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Contactores
Chave de operação não manual, electromagnética, com uma única posição de repouso,
capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais do
circuito.
Características de Aplicação
É Ligação rápida e segura do motor;
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Conceitos
É Circuito principal: Formado pelos contactos principais e os terminais. Possui a
função de conduzir a corrente de operação quando os contatos principais estiverem em
estado fechado.
Elementos Construtivos
É Contacto principal;
É Contacto auxiliar;
É Núcleo fixo;
É Núcleo móvel;
É Cabeçote móvel;
É Entreferro;
É Carcaça;
É Mola de curso;
É Terminal de bobina;
É Bobina;
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É 01 - Carcaça inferior
É 02 - Núcleo fixo
É 04 - Bobina
É 05 - Mola de curso
É 06 - Núcleo móvel
É 07 - Cabeçote móvel
É 10 - Molas de contacto
É 14 - Carcaça superior
É 15 – Capa
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Terminais das Bobinas e do Circuito Principal dos Contactores
É O circuito principal devem ser identificados por números unitários e por um sistema
alfanumérico.
1L 2T
1 1
3L 4T
RE 2 2 CAR
DE 5L 6T GA
3 3
Onde:
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Terminais dos Circuitos Auxiliares de contactores
Devem ser marcados ou identificados nos diagramas, através de figura com dois
números, a saber:
13 14
Função (NF)
Seqüência (2º contacto)
21 22
Números de Função
É 1, 2 - contactos NF;
É 3, 4 - contactos NA.
_1 _3
_2 _4
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É Os traços antes dos números indicam a seqüência.
Números de Seqüência
13 21 31 43
14 22 32 44
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Critério de Escolha
CONTACTOR DE FORÇA
CATEGORIA
DE EMPREGO
CORRENTE
(OU POTÊNCIA)
A ACIONAR
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Categorias de corrente contínua:
DC1 = cargas resistivas;
Torque ou Conjugado
O torque, também chamados de momento ou binário, é a medida do esforço necessário
para girar um eixo qualquer. Por definição, torque é o produto da força aplicada, em
newtons,pela distância perpendicular entre o eixo de rotação e o ponto de aplicação
desta força. A figura ajuda a entender melhor esta definição.
r = raio, em metros.
Exemplo: Um motor desenvolve um torque inicial de 350 Nm. Se a polia que está
engastada no seu eixo tem um diâmetro 1,5 m, calcule a força de frenagem necessária
para evitar a rotação do motor.
F r F
r
350
F 466,67
1,5
2 29
Exemplo.
Fig.1
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Fig.2-sistema de corrente alternada
2.2.1-Tensão de Funcionamento
A grande maioria dos motores eléctricos é fornecida com os terminais religáveis, de
modo que possam funcionar ao menos em dois tipos de tensões. No presente capítulo
descrevem-se os principais tipos de religações.
2.2.2-Ligação Estrela-Triângulo
Este tipo de ligação exige seis terminais do motor, e serve para quaisquer tensões
nominais duplas, desde que a segunda seja igual à primeira multiplicada por 3.
Nota: Uma tensão acima de 600 V não é considerada baixa tensão; está na faixa de alta
tensão, onde as normas são outras. Nos exemplos 380/660 V e 440/760 V a tensão
maior declarada serve somente para indicar que o motor pode ser ligado em estrela-
triângulo, pois não existem linhas nesses valores.
2.2.3-Ligação Série-Paralela
Este tipo de ligação exige nove terminais no motor, e é usado com tensões nominais
duplas, sendo a segunda o dobro da primeira.
Existem basicamente dois tipos de religações para estes motores: estrela / dupla-estrela
e triângulo / duplo-triângulo.
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Fig.4 – Bobinas e ligações de um motor trifásico de nove terminais
Os motores de doze terminais não possuem ligações internas entre bobinas, o que
possibilita os quatro tipos de religação externamente no motor. As possíveis são 220,
380, 440 e 760V (*somente para arranque*).
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8-Regime de Serviço
Cada tipo de máquina exige uma condição de carga diferente do motor. Um ventilador
ou uma bomba centrífuga, por exemplo, solicita carga contínua, enquanto uma prensa
puncionadora, um guindaste ou uma ponte rolante solicita carga alternada
(intermitente).
- regimes especiais.
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Estator( 1 )- é a estrutura suporte do conjunto; de construção robusto em ferro fundido,
aço ou alumínio injectado, resistente à corrosão e com alertas.
Enrolamento trifásico (8)- três conjuntos iguais de bobinas, uma par cada fase,
formando um sistema trifásico ligado à rede trifásica de alimentação.
- Tampa ( 4 )
-Ventilador ( 5 )
- Tampa deflectora ( 6 )
- Caixa de ligação ( 9 )
- Terminais ( 10 )
-Rolamentos ( 11 )
Os motores trifásicos funcionam somente quando são ligados a uma rede eléctrica que
possua os três fios com tensão igual a tensão a nominal do motor.Existem vários tipos
de motores trifásicos ,porem os mais comuns são os motores de indução com rotor em
curto circuito também conhecido como rotor “gaiola de esquilo”Motor de gaiola”, cujo
rotor é constituído de um conjunto de barras não isoladas e interligadas por anéis de
curto-circuito.O que caracteriza o motor de indução é que só o estator é ligado à rede de
alimentação. O rotor não é alimentado externamente e as correntes que circulam nele,
são induzidas electromagneticamente pelo estator, donde o seu nome de motor de
indução. Estes motores quando devidamente instalados,podem proporcionar por muito
tempo uma continuidade de funcionamento livre de problemas ,possuem grandes
vantagens, tais como:
- simplicidade de operação
- construção robusta
- fácil manutenção
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- custo bastante pequeno.
Estas vantagens entre outras colaboram para a sua aplicação, pode-se dizer ainda que
existam muitas aplicações industriais que requerem destes motores diversificações
quanto a sua potencia, velocidade ou quanto a sua tensão de funcionamento. Para
realizar a instalação de qualquer tipo de motor deve-se observar atentamente a sua placa
de caracteristicas, onde estão gravados todos os diagramas de ligações e respectivas
tensões que poderão receber.
Letras Números
U 1
V 2
W 3
X 4
Y 5
Z 6
Tabela-1
Podem ser ligados em triângulo para 220V ou em estrela para 380V, observe os
esquemas abaixo:
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6-Motor trifásico de doze terminais
Os motores trifásicos de doze terminais são fabricados para o funcionamento em quatro
tensão, normalmente 220/380/440/760V.
Podem ser ligados em duplo triângulo (triângulo paralelo) para 220v, duplo
estrela(estrela paralela) para 380V,triângulo série para 440V,ou em estrela série para
760V,esta última ligação serve apenas para arranque de motores, uma vez que não é
normalizada a ligação para esta tensão nominal.
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10- CHAVES MANUAIS
Para comandar um motor eléctrico, é necessário um dispositivo de manobra que o ligue
e/ou desligue quando se desejar.
Existem vários tipos de componentes para esse fim, cada um com sua empregabilidade,
vantagens e desvantagens. As chaves manuais são exemplos de dispositivos de
manobras para motores eléctricos, sendo talvez a maneira mais simples e econômica de
se fazer.
Para melhor fixar o aprendizado sobre chaves reversoras tripolares manuais iremos
classificá-las quanto a:
- emprego
- funcionamento
- ligação
- especificação
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10.1.2-Quanto ao emprego:
As chaves reversoras tripolares manuais são dispositivos de comando utilizados para se
fazer a partida e inversão no sentido de rotação de motores trifásicos.
Normalmente estas chaves são utilizadas no comando de motores com potência de ate
5cv para circuitos da alimentação em 220/127V e ate 7,5 cv para circuitos de
alimentação em 380/220V.
10.1.3-Quanto ao funcionamento:
As chaves reversoras tripolares manuais possuem seis jogos de contactos que fecham e
abrem através do accionamento do manipulo, quando o manipulo é accionado, os
contactos devem ser fechado ou abertos simultaneamente ,estas chaves devem
apresentar uma boa pressão de contacto para impedir a danificação ou soldagem dos
mesmos .os contactos estão inseridos no corpo da chave,que geralmente é fabricado em
baquelita ou resina fenólica .
10.1.4-Quanto a Ligação:
As chaves reversoras tripolares manuais possuem seis bornes de conexão de condutores,
onde três deles serão os bornes para a entrada dos condutores de fases e outros três de
conexão dos condutores provenientes do motor.
Normalmente os bornes destinados á ligação dos condutores fases são identificados pela
cor vermelha.
10.1.5-Quanto a especificação:
As chaves reversoras tripolares manuais são especificados de acordo com a intensidade
de corrente a ser interrompida e a tensão nominal da rede.
Estas chaves são fabricadas para tensão ate 500V e intensidade de corrente ate 60A.
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11-Sistemas De Arranque Para Motores Trifásicos – Esquemas
Basicamente existem duas maneiras para dar arranque em um motor eléctrico trifásico:
ligação directa a plena tensão ou ligação indirecta com tensão reduzida. Para isso, há
necessidade de um circuito eléctrico para fazer o accionamento. O circuito é de
accionamento manual ou automático. A seguir, apresenta-se uma série de diagramas
básicos que mostram como funciona cada tipo de circuito. Para a utilização em alguma
máquina, muito provavelmente será necessário fazer algumas alterações nos circuitos de
comando quando se tratar de instalações automáticas.
Fig .18
Veja a seguir o esquema multifilar de um motor trifásico comando por chave reversora
tripolar manual.
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Fig. 19
Desta forma o esquema unifilar de motor trifasico comando por chave revesora manual
fica representado.
Fig. 20
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12-Montagem e instalação de chave manual para arranque estrela -
triângulo de motor trifásico
Nos parques industriais, pelo porte do maquinário é necessário o emprego de motores
eléctricos de grande porte e media potência, estes motores absorvem no arranque grande
valores de corrente (de quatro a dez vezes a corrente nominal do motor), ocasionado
grande transtorno na instalação da própria indústria e na rede da fornecedora.
Para evitar estes problemas são prescritas normas para o uso de artifício de Arranque,
sistemas de arranque com tensão reduzida são artifícios largamente empregados para se
realizar o arranque de motores trifásicos de rotor em curto-circuito com potência acima
da 5cv,coma finalidade de reduzir a corrente de arranque.
Chave compensadora
Este é o sistema de partida com tensão reduzida no qual o motor parte com seus
enrolamentos conectados em estrela ate atingir uma velocidade próxima da velocidade
nominal, sendo então seus enrolamentos em conectados em triângulo.
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13-Normas Para a Instalação de Chave Estrela – Triângulo
Existem prescrições estabelecidas pelas concessionárias de energia eléctrica de cada
estado brasileiro relativa a arranque de motores trifásicos conectado a rede de
distribuição secundária.
Existem características importantes sobre a chave estrela - triângulo que você precisa
saber para melhor desempenhar a tarefa a que esta se propondo, a chave estrela -
triângulo só pode ser empregada no arranque de motores trifásicos de indução que
possuam no mínimo seis terminais disponíveis. A tensão do motor quando ligado em
triângulo deve coincidir com a tensão da rede de alimentação.
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14-Motor Trifásico De Duas Velocidades Com Dois Enrolamentos
Cada enrolamento tem três terminais podendo concluir que internamente esta ligada, em
estrela ou em triângulo.
Num mesmo motor podemos ter os dois enrolamentos ligados inteiramente em estrela
ou um ligado em estrela e o outro em triângulo ou mesmo os dois em triângulo, em
geral os enrolamentos se apresentam com ligação interna em estrela.
No entanto quanto a ligação interna for triângulo temos que ter um cuidado especial
para abrir o seu circuito no momento em que o outro enrolamento for alimentado ,este
procedimento é realizado para evitar a circulação de correntes induzidas.
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As rotações dependerão dos dados construtivos do motor, não havendo relação
obrigatória entre baixa e alta velocidade.
Exemplos: 6/4 pólos (1200 /1800 rpm); 12/4 pólos (600/1800 rpm), etc.
Atenção: Ao alimentar uma das rotações, deve-se ter o cuidado de que a outra esteja
completamente desligada, isolada e com o circuito aberto, pelos seguinte motivos:
Nos terminais não conectados à rede haverá tensão induzida gerada pela bobina
Caso circule corrente no enrolamento que não está sendo alimentado surgirá um
Não é interessante que circule corrente no bobinado que não está sendo
utilizado, tanto por questões técnicas como econômicas (consumo de energia).
Essas são as razões pela quais os enrolamentos destes motores são fechados
internamente em estrela (Y).
14.1.2-Motor Dahlander
É um motor com enrolamento especial que pode receber dois fechamentos diferentes, de
forma a alterar a quantidade de pólos, proporcionando, assim, duas velocidades
distintas, mas sempre com relação 1:2. Exemplos: 4/2pólos (1800/3600rpm); 8/4
(900/1800rpm).
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14.1.3-Motor trifásico de duas velocidades com um único enrolamento
(DAHLANDER)
Este tipo de motor ao contrário do anterior a presenta apenas um enrolamento montado
no estator, mas que mediante conveniente ligação interna obtêm duas polaridades
distintas e conseqüentemente duas velocidades.
A tensão e a freqüência de alimentação deste tipo de motor deve ser a mesma tanto para
baixa como para alta velocidade, normalmente este tipo de motor em sua caixa de
ligação seis terminais e que são codificados por letras ou por números.
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Quando a chave de comutação polar for para o motor trifásico de duas velocidades com
dois enrolamentos separados, na verdade teremos duas chaves comuns liga-desliga,
agrupadas num mesmo dispositivo de accionamento (eixo de cames), que actuam
independentemente uma da outra, conforme o accionamento, ocorrendo então a
velocidade baixa ou alta.
Como o enrolamento é único neste motor trifásico a sua ligação interna é feita em
triângulo.
Poderíamos dizer que temos duas chaves de comutação polar em um único corpo, a
propagação dos contactos é feita de modo que se accionarmos o manipulo para um lado
termos as duas velocidades mais com sentido de rotação inverso ao anterior
16.1-Apresentação
Os circuitos de accionamentos eléctricos industriais são compostos de vários
dispositivos com funções definidas para protecção, controle, sinalização, conexão
,temporalização e comutação ,etc. Os dispositivos são dimensionados de acordo com as
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características eléctricas das cargas que irão accionar e também sofrem influência das
condições ambientais actuantes.
Seu bom desempenho depende ainda de uma série de factores como: prudência de
fabricação, tempo de uso e principalmente de sua correcta instalação.
O técnico deve estar seguro de ser eficiente ao fazer montagens de circuitos, reparos ou
substituição de dispositivos que compõem os circuitos para garantir a eficácia no
funcionamento dos mesmos. Sendo assim é necessário conhecer as principais
características destes dispositivos.
16.2-FUSÍVEIS
Fusível é um elemento de protecção que deve actuar em caso de curto-circuito.
Os fusíveis utilizados na protecção de circuitos com motores são do tipo retardado (tipo
g), isto porque a fusão do elo não ocorre instantaneamente após ser ultrapassada a
corrente nominal do fusível, podendo nem queimar, dependendo da duração e do valor
atingido. Isto é para que o elo não rompa com o pico de arranque dos motores.
Atenção: Nunca se deve substituir um fusível sob carga (corrente), pois o arco
eléctrico provocado pode machucar e causar sérios danos.
Os fusíveis utilizados na protecção de circuitos com motores são do tipo retardado (tipo
g), isto porque a fusão do elo não ocorre instantaneamente após ser ultrapassada a
corrente nominal do fusível, podendo nem queimar, dependendo da duração e do valor
atingido. Isto é para que o elo não rompa com o pico de arranque dos motores.
Atenção: Nunca se deve substituir um fusível sob carga (corrente), pois o arco
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Na base, a conexão do fio fase deve ser no parafuso central, evitando que a parteroscada
fique energizada quando sem fusível.
Fusível NH
Dimensionando um fusível
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Para determinar o fusível de um circuito que terá um motor elétrico, deve-se conhecer a
corrente nominal (In) do motor, a corrente de arranque (Ip/In) e o tempo que o motor
leva para acelerar totalmente. Com base nisso consulta-se o gráfico tempo X corrente,
na figura a seguir, fornecida pelo fabricante de fusíveis.
16.3-DISJUNTOR MOTOR
O disjuntor motor é utilizado para conduzir ou interromper um circuito sob condições
normais, assim como interromper correntes sob condições a normais do circuito (curto-
circuito; sobrecarga e queda de tensão). Nesses disjuntores a corrente é ajustada no
valor exacto do motor. O accionamento destes componentes é manual, através de botões
ou alavanca.
Alguns dispositivos auxiliares podem ser acoplados a esses disjuntores para atender a
finalidades específicas. Exemplos:
intertravamento etc.
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16.4-Relé térmico de Sobrecarga
É um componente utilizado para proteger os motores eléctricos de sobrecargas.
Os bimetálicos possuem três elementos pelos quais passa a corrente do motor. Quando é
excedido o limite de corrente, ocorre o curvamento dos elementos bimetálicos por efeito
Joule e isso faz com que seja accionado um contacto auxiliar que comuta de posição,
motivo pela Figura – Disjuntor motor
Cada relé térmico de sobrecarga é fabricado para uma faixa de corrente, sendo
necessária sua regulagem conforme a carga accionada. Os relés térmicos têm
características de ação retardada, suportando sem problemas os picos de corrente de
arranque dos motores eléctricos. Após actuarem, é necessário fazer o rearme do relé.
50
Figura 41 – Instalação do relé térmico de sobrecarga
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16.6-Autotransformador de Arranque Trifásico
Usado no arranque indirecta do tipo compensado, este autotransformador é responsável
pela diminuição da tensão aplicada no motor no instante inicial. O valor da tensão de
saída desses autotransformadores é expresso em percentagem, normalmente nos valores
65 e 80%.
65 ou 80% → bornes de saída 0 (zero) ou Y (estrela) → bornes que devem ser curto-
circuitados no momento de arranque, ou seja, deve-se ligar as bobinas em estrela.
16.7-Integral
Integral é um aparelho que une vários componentes de accionamento e protecção de
motores eléctricos em um único conjunto. O integral possui contactos de força
accionados electromagneticamente, protecção de curto circuito e protecção de
sobrecarga. Portanto, deve ser adquirido de acordo com o motor a ser accionado, ou
seja, com regulagens de protecção dentro da faixa exigida para o motor que será usado.
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Figura 50 – Esquema de ligação do contactor-disjuntor integral sem inversão
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16.8- Principais Elementos em Comandos Eléctricos
Neste capítulo o objectivo é o de conhecer as ferramentas necessárias à montagem de
um painel eléctrico.
Assim como para trocar uma simples roda de carro, quando o pneu fura,necessita-se
conhecer as ferramentas próprias, em comandos eléctricos, para entender o
funcionamento de um circuito e posteriormente para desenhar o mesmo, necessita-se
conhecer os elementos apropriados. A diferença está no facto de que em grandes painéis
existem altas correntes eléctricas que podem levar o operador ou montador a riscos de
vida. Um comentário importante neste ponto é que por via de regra os circuitos de
manobra são divididos em “comando” e “potência”, possibilitando em primeiro lugar a
segurança do operador e em segundo a automação do circuito. Embora não pareça clara
esta divisão no presente momento, ela tornar-se-á comum à medida que o aluno
familiariza-se com a disciplina.
Note que o retorno é feito de forma automática através de mola. Existem botoeiras com
apenas um contato. Estas últimas podem ser do tipo NA ou NF.
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Ao substituir o botão manual por um rolete, tem-se a chave fim de curso, muito
utilizada em circuitos pneumáticos e hidráulicos. Este é muito utilizado na
movimentação de cargas, acionado no esbarro de um caixote, engradado, ou qualquer
outra carga.
18- Relés
Os relés são os elementos fundamentais de manobra de cargas eléctricas, pois permitem
a combinação de lógicas no comando, bem como a separação dos circuitos de potência e
comando.
Os mais simples constituem-se de uma carcaça com cinco terminais. Os terminais (1) e
(correspondem a bobina de excitação. O terminal (3) é o de entrada, e os terminais (4) e
correspondem aos contactos normalmente fechado (NF) e normalmente aberto (NA),
respectivamente.Uma característica importante dos relés, como pode ser observado na
figura 2.2a é que a tensão nos terminais (1) e (2) pode ser 5Vcc, 12Vcc ou 24Vcc,
enquanto simultaneamente os terminais (3), (4) e (5) podem trabalhar com 110Vca ou
220Vca, ou seja não há contacto físico entre os terminais de acionamento e os de
trabalho. Este conceito permitiu o surgimento de dois circuitos em um painel eléctrico:
Circuito de comando:
Circuito de Potência:
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Em um painel de comando, as botoneiras, sinaleiras e controladores diversos ficam no
circuito de comando. Do conceito de relés pode-se derivar o conceito de contactores,
visto no próximo item.
19-Contactor
Um contactor nada mais é que uma chave liga e desliga, sendo que seu acionamento é
electromagnético ao invés de manual, ou seja, ocorre através de um electroímã.
Embora o alto custo dos contactores, muitas são as vantagens de usá-los no lugar de
-automatização de circuitos;
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Figura 9 – Accionamento com contactor
A tensão em que será energizada a bobina do contactor vem impressa junto à ela.
que aí sim, só possuem contatos auxiliares. Este último exercerá funções apenas no circuito de
comando da instalação, como por exemplo, aumentar o número de contatos auxiliares
disponíveis de um contactor tripolar (ligando-os em paralelo). Com função semelhante à dos
contactores auxiliares existem os relés de comando que mudam basicamente só na aparência
física.
Dependendo do tipo de carga que um contactor aciona, o desgaste de seus contatos será mais
rápido ou mais lento. Para que a vida útil de um contactor seja a maior
possível, os limites de corrente são determinados em função do tipo de carga que os contactos
acionarão, assim um único contactor poderá acionar diferentes potências dependendo do que for
a carga. Isto é chamado de categoria de emprego, e são divididas em 2 grupos:
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20-Temporizadores
Os temporizadores possuem funcionamento semelhante a um contactor
auxiliar,diferenciando-se na comutação dos contatos que não ocorrem simultaneamente
a energização ou desenergização de sua bobina. O atraso (tempo) pode ser regulado de
acordo com a necessidade da instalação.
Alguns são usados como blocos aditivos e outros simplesmente ligados em série (como
se fosse um interruptor simples) com o componente a temporizar. Quanto ao
funcionamento os tipos mais comuns são:
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20.1-Temporizador com retardo na desenergização (ao repouso – OFF-delay)
Energizando-se a bobina, os contactos instantaneamente mudam de posição.
20.2-Temporizador estrela-triângulo
Construído especialmente para os sistemas de partida estrela-triângulo automáticos,
proporciona que haja maior segurança na comutação do motor da ligação de partida
para a de funcionamento, já que oferece defasagem nas trocas de ligações, garantindo,
assim, que o contactor triângulo só entre quando o contactor estrela estiver fora e o arco
elétrico, extinto.
Figura.13–Temporizador estrela-triângulo
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20.3-Temporizador cíclico
Quando energizado, mantém-se abrindo e fechando seus contatos nos tempos ajustados
ininterruptamente até que seja desligado. Possui funcionamento semelhante a um pisca-
pisca.
Figura 14 – Temporizadores
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21.1-Relé de Tempo com Retardo no Desligamento
Este relé mantém os contactos comutados por um determinado tempo, regulável em
escala própria, após a desenergização dos terminais de alimentação o seu
funcionamento.
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22-SINALIZADORES
Os sinalizadores são usados quando há necessidade de indicar um estado da máquina ou
da instalação.
Figura 35 – Sinalizadores
22.1-Indicador Visual
Os indicadores visuais fornecem sinais luminosos indicativos de estado, emergência,
falha etc. São os mais utilizados devido à simplicidade, eficiência (na indicação) e baixo
custo.
Figura 18 :Símbolo
eléctrico e cores utilizadas em um indicador luminoso.
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22.2-Indicador acústico
Os indicador acústico fornece sinais audíveis indicativos de estado, falha,
emergência etc. São as sirenes e buzinas eléctricas. Utilizados em locais de
difícil visualização (para indicadores luminosos) e quando deseja-se atingir
um grande número de pessoas em diferentes locais.
23-Sensores
Sensores são componentes que realizam uma comutação eléctrica sem haver contacto
físico. Podem atuar pela aproximação de algum material, ou, ainda, pela variação de
alguma grandeza física, como temperatura e pressão.
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de luz provenientes de um emissor para um receptor, devidamente alinhados.
Alguns sensores têm seu nome relacionado com a grandeza física que determina seu
accionamento, como, por exemplo, pressostato, termostato, fluxostato, vacuostatos,
tacostatos, etc.
Figura 18 – Sensores
24-Transformador
24.1-Princípio de Funcionamento
O transformador é um dispositivo que permite elevar ou abaixar os valores de tensão ou
corrente em um circuito de CA.
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Quando uma bobina é conectada a uma fonte de CA surge um campo magnético
variável ao seu redor.
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secundária. Por esta razão, o primário e o secundário de um transformador são
montados sobre um núcleo de material ferromagnético.
campo magnético, fazendo com que o secundário seja cortado pelo maior número de
linhas magnéticas possível, obtendo uma melhor transferência de energia entre primário
e secundário. As figuras abaixo ilustram o efeito provocado pela colocação do núcleo no
transformador. Com a inclusão do núcleo o aproveitamento do fluxo magnético gerado
no primário é maior. Entretanto, surge um inconveniente: o ferro maciço sofre grande
aquecimento com a passagem do fluxo magnético. Para diminuir este aquecimento
utiliza-se ferro silícios laminado para a construção do núcleo.
Os traços
colocados no símbolo entre as bobinas do primário e secundário, indicam o núcleo de
ferro laminado. O núcleo de ferro é empregado em transformadores que funcionam em
baixas freqüências (50 Hz, 60 Hz, 120 Hz).
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Transformadores que funcionam em freqüências mais altas (KHz) geralmente são
montados em núcleo de FERRITE. A figura abaixo mostra o símbolo de um
transformador com núcleo de ferrite.
25-Sistemas de Arranque
Ao ligar um motor eléctrico em uma rede, deve-se obrigatoriamente seguir algumas
recomendações da concessionária local e de normas técnicas, a fim de conseguir que
todo o conjunto funcione com o máximo rendimento. As maneiras de ligar um motor
são basicamente divididas em dois grupos: partida directa e arranque indirecta. Já as
formas de comandar os motores são variadas, e não existe um esquema
definido,somente padrões (normas) de instalação.
25.1-Arranque Directo
O arranquep directo consiste em energizar o motor com a tensão de funcionamento
desde o instante inicial. É o sistema mais simples, fácil e barato de instalar, sendo
também aquele que oferece o maior conjugado de partida do motor. Porém, neste
sistema, a corrente de arranque do motor é grande, fato que impossibilita sua aplicação
com motores de potência muito elevada.Existem limites de potência para cada tensão de
rede, conforme determinação da concessionária local, sendo na maioria dos casos de 5
cv nas redes de 220/127 V e de 7,5 cv nas redes de 380/220 V.
25.2-arranque Indirecto
A alta corrente de arranque solicitada por motores trifásicos pode causar queda de
tensão e sobrecarga na rede, aquecimento excessivo dos condutores e uma série de
outros fatores prejudiciais à instalação eléctrica. Isso piora à medida que aumenta a
potência dos motores. Nesses casos, deve-se ter a preocupação de reduzir a corrente de
partida do motor, aplicando-lhe uma tensão inferior à nominal no instante da partida.
Assim, a potência do motor fica reduzida e, conseqüentemente, sua corrente. Depois que
o motor atinge rotação nominal eleva-se sua tensão ao valor correto. Desta forma, não
haverá grande pico de corrente de arranque.
São sistemas mais caros e trabalhosos, além do inconveniente de o motor não poder
partir com plena carga, devido à redução do conjugado. As reduções de corrente,
potência e conjugado são proporcionais ao quadrado da redução da tensão, isto é:
reduzindo a tensão duas vezes reduz-se a corrente, a potência e o conjugado quatro
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vezes. Esses sistemas só terão efeito se forem comutados corretamente, ou seja, somente
quando o motor atingir rotação nominal troca-se para a tensão plena. Caso contrário, o
segundo pico de corrente que ocorre no momento em que o motor passa a receber a
tensão nominal será muito alto, tornando o sistema sem função. Essa comutação pode
ser feita através de chave manual diretamente pelo operador – que deverá estar
orientado – ou automaticamente por um temporizador.
25.3-arranque compensador
Aplicável em todos os motores trifásicos, desde que funcionem com a tensão da rede
eléctrica local, não interessando o tipo de ligação nem o número de terminais. A
redução da tensão é feita com um autotransformador de arranque trifásico, alimentado-
se o motor com um percentual da tensão da rede, até sua aceleração total. Após isso, o
transformador é retirado do circuito e o motor recebe tensão total.
Os valores mais usuais disponíveis na saída dos autógrafos são 50, 65 e 80%, no
arranque compensado, os valores da corrente na rede e no motor são diferentes, por
terem tensões diferentes. A maior corrente será no motor, por ter a menor tensão, já que
a potência de entrada é a mesma de saída (considerando um transformador ideal).
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O arranque compensado – embora tenha as desvantagens do custo elevado, de ocupar
grande espaço físico e ter o número de arranque por hora limitado devido ao autotrafo –
é bem mais eficiente que os outros sistemas tradicionais e é indicado para máquinas que
necessitem partir com carga.
O arranque do motor é feita com as bobinas conectadas em série, fazendo com que a
tensão se divida entre elas. Depois que o motor atinge rotação nominal, faz-se a troca
das ligações para paralelo, recebendo, assim, cada bobina a tensão total. A corrente de
arranque fica reduzida em quatro vezes, e o mesmo acontece com o conjugado e a
potência. Assim, é extremamente recomendado fazer a partida a vazio e somente em
máquinas com baixo conjugado resistente de arranque.
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25.5-Arranque estrela-triângulo
Esse sistema é usado nos motores para duas tensões com relação Y-∆ e no mínimo seis
terminais, devendo obrigatoriamente a menor delas coincidir com a tensão da rede. O
que se faz é uma ligação “errada” (de forma proposital e controlada), onde se conecta o
motor para a maior tensão (Y) no momento do arranque, aplicando-lhe a menor tensão
(rede - ∆). Depois de embalar por completo, trocam-se as ligações para que fiquem
correctas.
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71
72
26.2-Recomendações de tensão
Certas normas, como por exemplo a VDE, recomendam que os circuitos de comando
sejam alimentados com tensão máxima de 220 V, admitindo-se excepcionalmente 500
V no caso de accionamento de motor. Neste último recomenda-se a existência de apenas
1 contactor.
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• Segundo dígito: indica se o contacto é do tipo NF (1 e 2) ou NA (3 e 4)
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27-ARRANQUES MANUAIS
27.1-Arranque directo
Componente
s: 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 1 Contactor
(K1), 1 botoeira NF (S0), 01 botoneira NA (S1), 1 Motor trifásico (M1).
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27.3-Laboratório: Arranque directo de Motores com sinalização
Objectivo: Neste laboratório o objectivo é o de consolidar os conceitos introduzindo os
elementos de sinalização no comando.
Componentes: 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 1
Contactor (K1), 1 botoneira NF (S0), 1 botoneira NA (S1), 1 Motor trifásico (M1), 1
lâmpada verde (H1), 1 lâmpada amarela (H2), 1 lâmpada vermelha (H3).
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27.3- Laboratório: Arranque de Motores com inversão
Objectivo: Accionar, de forma automática, um motor com inversão do sentido de
rotação, mostrando algumas similaridades com o arranque directo. Introduzir o conceito
de“intertravamento”.
Componentes: 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 2
contactores (K1 eK2), 1 botoneira NF (S0), 2 botoneiras NA (S1 e S2), 1 Motor
trifásico (M1).
77
27.4-Arranque estrela-triângulo
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27.5-Arranque série - paralelo
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27.6-Arranque compensado
Observações:
hora indicado para a chave, a fim de não superaquecer o transformador, o que pode
provocar sua queima;
a chave deve permanecer na posição de arranque até que o motor atinja sua
velocidade nominal, após isso, deve ser trocada para a posição marcha
(rapidamente);– algumas chaves têm seus componentes (contactos e/ou
transformador) imersos em óleo isolante para refrigeração e/ou eliminação do
arco eléctrico;
o relé térmico de sobrecarga deve ser ajustado para a In do motor. Atenção para
os casos onde se emprega o relé térmico ligado a TCs, pois a relação de
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27.7-Arranque de motores de múltiplas velocidades
81
28-Arranque Automático
27.1-Arranque directo
Circuito de força: arranque directo sem inversão
02 – inversões instantâneas
82
28.2-Arranque estrela-triângulo
Circuito de força: arranque estrela-triângulo sem inversão
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Observação:
No dimensionamento dos fusíveis, o valor encontrado não deve ser inferior à corrente
nominal do motor (ver 6.20.3 Dimensionando um fusível).
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Observação: * No dimensionamento dos fusíveis, o valor encontrado não deve ser
inferior à corrente nominal do motor (ver 6.20.3 Dimensionando um fusível).
85
Observações:
O esquema de força refere-se a motores 12 pontas (4 tensões – 220, 380, 440 e 760 V).
Para motores 9 terminais estrela (ver 3.1.2 Ligação série- paralelo ), basta desprezar os
números determinais 10, 11 e 12 no esquema. ** No dimensionamento dos fusíveis, o
valor encontrado não deve ser inferior à corrente nominal do motor (ver 6.20.3
Dimensionando um fusível).
86
28.4 Arranque compensado
Circuito de força: arranque compensado sem inversão
Observações:
* No dimensionamento dos fusíveis, o valor encontrado não deve ser inferior a corrente
nominal do motor (ver 6.20.3 Dimensionando um fusível).
87
28.5 Arranques consecutivo automáticos de motores trifásicos
Asseguir são apresentados e feita a analise dos circuitos de forca e de comando para
partida consecutiva de motores
Circuito de potência
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Circuito de comando
1 2 3 4 5 6
3 NF NF NA NF NA
4 5
4 - 6 7
6
89
29-Características de Desempenho de Motores Eléctricos
90
29.2- Limites dos Sistemas de Arranque
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30-Aulas práticas
Aula prática # 1 Arranque directo de um motor trifásico com sinalização
Solucionando Problemas
92
Aula prática # 2 Arranque directo de um motor trifásico com inversão de
marcha e sinalização.
Solucionando Problemas
93
Solucionando Problema
94
Aula prática # 5 Arranque estrela-triângulo com sinalização
Solucionando Problemas
95
Aula prática # 6 Arranque estrela triangulo com inversão de marcha e
sinalização.
Solucionando Problemas
96
Aula prática # 7 Montagem e instalação de Chave magnética com inversão para
comando de motor trifásico Danhlander.
Solucionando Problemas
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Problemas.
Desafio1: Um motor eléctrico de dois sentidos de rotação “e comandado por dois
interruptores a e b.Quando a e b não são accionados, o motor esta em repouso.Quando a
“e accionado, o motor roda no sentido horario.Quando b “e accionado, o motor gira no
sentido anti-horario.Quando a e b são accionados simultaneamente, o motor p”arranca.
Faça o esquema de Potência e Comando do respectivo Problema.
Desafio3: Uma cadeia rapida de montagem C,alimentando tres postos de trabalho a,b,c
funciona do seguinte modo:
2- Qualquer operario que tenha terminado o seu trabalho deve accionar um botão
de pressão referente ao posto de trabalho respectivo(botão a,b,e c)e colocado a
uma certa distância do local de trabalho por razões de seguarança.
3- Logo que dois dos tres operários accionam o botão respectivo ,um a visador
luminoso L acende.
6- Acadeia para logo que um dos operadores deixa de accionar o seu botão de
pressão por razões de segurança.Nota :cada movimento da cadeia alimenta os
três postos de trabalho com três peças.
Determine:
98
31-Referencias Bibliográficas
ARNOLD, Robert; STEHR, Wilhelm. Máquinas elétricas. São Paulo: E.P.U., 1976.
EBERLE. Motores elétricos trifásicos para uso industrial. Caxias do Sul: 1998.
______. Líder mundial em acessórios para cabos e fios. São Paulo: s.d.
MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC,
1989.
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