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INSTALAÇÃO
ELÉTRICA
INDUSTRIAL
SENAI-CETEM
“Centro de Excelência em Tecnologia e Manufatura Maria Madalena Nogueira”
Av. Amazonas, 55 – Centro
Betim – MG – Cep. 32650-720
Tel. 31-3594-1000 – E-mail: cetem@fiemg.com.br
Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
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Presidente da FIEMG
Olavo Machado Júnior
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Unidade Operacional
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
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Sumário
APRESENTAÇÃO ...............................................................................................................................6
1. CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA ..................................................................7
1.1. ENERGIA REATIVA ................................................................................................7
1.2. FATOR DE POTÊNCIA (COS ) ............................................................................7
1.3. DIMENSIONAMENTO DOS CAPACITORES..........................................................8
1.4 CAUSAS DO BAIXO FATOR DE POTÊNCIA ........................................................10
NÍVEL DE TENSÃO ACIMA DO NOMINAL. ............................................................................10
MOTORES OPERANDO EM VAZIOS OU SUPERDIMENSIONADOS ........................11
TRANSFORMADORES EM VAZIO OU COM PEQUENAS CARGAS .........................12
1.5 BENEFÍCIOS DA CORREÇÃO DO FATOR POTÊNCIA ........................................13
LOCALIZAÇÃO DOS CAPACITORES .........................................................................13
1.6. CAPACITORES NO SECUNDÁRIO DOS TRANSFORMADORES .......................15
Capacitores nos barramentos secundários (CCMS) ...................................................15
Instalação de capacitores no lado de alta tensão ......................................................16
1.7. TIPOS DOS CAPACITORES ................................................................................16
2. ILUMINAÇÃO DE INTERIORES ..............................................................................17
2.1. LUZ .......................................................................................................................17
2.2. SENSIBILIDADE VISUAL .....................................................................................18
2.3. FLUXO LUMINOSO (Φ) ........................................................................................18
2.4. INTENSIDADE LUMINOSA (I) ..............................................................................18
2.5. ILUMINÂNCIA (E) .................................................................................................18
2.6. LUMINÂNCIA (L) ..................................................................................................19
2.7. FATOR OU ÍNDICE DE REFLEXÃO .....................................................................19
2.8. TEMPERATURA DE COR CORRELATA (TCC) ...................................................19
2.9. ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE CORES (IRC) .....................................................20
2.10. CURVA DE DISTRIBUIÇÃO LUMINOSA (CDL) .................................................20
2.11. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (ΗΩ) .......................................................................21
2.12 FATORES DE DESEMPENHO ............................................................................21
3. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ...................................................................................22
3.1. FUNÇÃO DO AMBIENTE E NÍVEL DE ILUMINAMENTO NECESSÁRIO PARA AS
TAREFAS ....................................................................................................................22
3.2. A AUSÊNCIA DE OFUSCAMENTO ......................................................................22
3.3. A UNIFORMIDADE DA ILUMINAÇÃO ..................................................................22
3.4. MÉTODO DAS CAVIDADES ZONAIS ..................................................................23
3.5. FLUXO LUMINOSO ..............................................................................................24
3.6. O CONCEITO DE CAVIDADE ZONAL..................................................................26
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Apresentação
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada!
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
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A potência reativa é uma componente da potência total que não pode ser
transformada em trabalho, mas que está sempre presente nos circuitos elétricos,
associada à criação e manutenção de campos eletromagnéticos em diversos
componentes do sistema, tais como nos transformadores, motores, condutores,
reatores de lâmpadas de descarga e etc...
POTENCIA REALMENTE UTILIZADA (kW )
FATOR DE POTENCIA =
POTENCIA TOTAL REQUERIDA (kVA)
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P = Potência
Ativa
Q = Potência Reativa
S
=
S = P Q = Potência=Aparente
2 2
=
O fator de potência pode ser expresso como sendo o cosseno do ângulo
=
do triângulo de potências.
=
O fator de potência pode ser também calculado a partir dos consumos de
energia ativa (kWh) e reativa (kvarh), através das expressões:
kWh
FP =
(kWh) 2 + (kvarh) 2
kvarh
FP cos arctg
kWh
fp capacitivo fp indutivo
1
0,92 0,92
0 0
TRIÂNGULO DE POTÊNCIAS
3 – CAPACITÂNCIA DO CAPACITOR:
1 V2
Xc = ( Reatância Capacitiva ) , w =.2 F e Q = ; Logo:
C XC
Q
C=
2 f . V 2
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Na prática observa-se que para motores operando com cargas abaixo de 50%
de sua potência nominal o fator de potência cai bruscamente. Nestes casos deve-se
verificar a possibilidade, por exemplo, de se substituir os motores por outros de
menor potência, com torque de partida mais elevado e mais eficiente.
(1)
Máxima potência capacitiva recomendada.
(2)
Redução percentual de corrente da linha, após a instalação dos capacitores recomendados.
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100 20 7 25 10 25 11 25 11 30 12 45 17
125 30 7 30 9 30 10 30 10 30 11 45 15
150 30 7 30 8 30 8 30 9 30 11 60 15
200 30 7 30 6 45 8 60 9 60 10 75 14
250 45 7 45 5 60 8 60 9 75 10 90 14
300 45 7 45 5 75 8 75 9 75 9 90 12
350 45 6 45 5 75 8 75 9 75 9 90 11
400 60 5 60 5 60 6 90 9 90 9 90 10
450 75 5 60 5 75 6 90 8 90 8 90 8
500 75 5 75 5 90 6 120 8 120 8 120 8
600 75 5 90 5 90 5 120 7 120 8 135 8
700 90 5 90 5 90 5 135 7 150 8 150 8
800 90 5 120 5 120 5 150 7 150 8 150 8
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AT
A
BT
M M M M
C D
A) na alta-tensão
B) na baixa-tensão
C) em grupos de motores
D) em motores individuais
E) em ramais de baixa-tensão
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V %
k var cap
Z trafo (%)
kVA trafo
Esta solução deverá ser objeto de análise técnica e econômica, devido ao custo
dos equipamentos de manobra e proteção, muito embora em certos casos este
custo possa ser compensado pela economia obtida nos preços dos capacitores que
em alta tensão são mais baratos.
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2. ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
2.1. LUZ
Essa faixa de radiação eletromagnética tem com comprimento de onda entre 380 a
780nm (nanômetros), ou seja, da cor ultravioleta à vermelha, passando pelo azul,
verde, amarelo e roxo. As cores azul, vermelho e verde, quando somadas em
quantias iguais, definem o aspecto da luz branca.
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Visão escotópica (noturna): baixos níveis de luminância (0,001 cd/m2) Visão fotópica
(diurna): altos níveis de luminância (> 3 cd/m2)
Sensibilidade visual depende do comprimento de onda e da luminosidade. Sendo
assim:
Quanto menor o comprimento de onda (violeta e azul), maior será a intensidade de
Sensação luminosa com pouca luz.
Quanto maior comprimento de onda (laranja e vermelho), menor será a
intensidade de sensação luminosa com pouca luz.
É o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície, situada a uma certa distância
da fonte, por unidade de área. No SI a unidade de medida para iluminância é
lumen/m² ou lux (lx).
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Figura 3 – Iluminância
Relação entre o fluxo luminoso refletido e o incidente. Varia em função das cores e
acabamentos das superfícies e suas características de refletância. Por ser um índice
não possui unidade de medida.
As fontes de luz podem emitir luz de aparência de cor entre “quente” e “fria”. As
cores “quentes” possuem uma aparência avermelhada ou amarelada e as cores
“frias” são azuladas. No entanto, as aparências “quente” e ”fria” têm sentido inverso
ao da TCC, pois quanto mais alta a TCC, mais fria é a sua aparência e quanto mais
baixa a TCC, mais quente é a sua aparência. A temperatura de cor correlata é
expressa em kelvin (K).
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O IRC mede quanto a luz artificial se aproxima da natural. Quanto maior o IRC,
melhor, sendo este um fator preponderante para comparação de fontes de luz com a
mesma TCC, ou para a escolha da lâmpada.
IRC = 70 / 85 / 100
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É a relação entre o fluxo luminoso emitido por uma luminária, medido sob condições
práticas especificadas, e a soma dos fluxos luminosos individuais das lâmpadas
operando fora das luminárias em condições também específicas.
Como as lâmpadas são geralmente instaladas em luminárias, o fluxo luminoso final
é menor que o irradiado pela lâmpada.
Ao longo da vida útil da lâmpada ocorre uma diminuição do fluxo luminoso emitido,
devido à depreciação normal do fluxo da lâmpada e devido ao acúmulo de poeira
sobre a lâmpada e o refletor.
O Fator de Depreciação deve ser considerado no cálculo para que não haja uma
diminuição do nível de Iluminância Média ao longo da vida útil da lâmpada.
Para compensar parte desta depreciação, estabelece-se um fator de depreciação
que é utilizado no cálculo do número de luminárias. Este fator evita que o nível de
iluminância atinja valores abaixo do mínimo recomendado.
3. PROJETO DE ILUMINAÇÃO
Um projeto de iluminação pode ser resumido em:
• Escolha da lâmpada e da luminária mais adequada;
• Cálculo da quantidade de iluminação;
• Disposição das luminárias no recinto;
• Cálculo de viabilidade econômica.
Vamos começar com o fato da luz ser refletida pelas superfícies do recinto, pois
essa compreensão é o que nos dará a base do entendimento do significado da tal
cavidade zonal. Os materiais e cores das superfícies de um recinto refletem a luz
diferentemente um dos outros. Sua medida se faz pelo Coeficiente de Reflexão que
é a relação entre o fluxo luminoso refletido pelo fluxo luminoso incidente. Esses
coeficientes são normalmente encontrados em tabelas, cujos valores são função das
cores e materiais utilizados.
para os casos de recinto largo e outro estreito de modo a considerar o efeito das
paredes. Lembre-se que no recinto existe um piso (chão) e, portanto, ele também
contribuirá com sua respectiva reflexão.
Nesse ponto você começa a perceber a influência que as dimensões dos espaços
(cavidades) entre os planos teto-luminárias e plano de trabalho-piso têm no fluxo
refletido. Esses novos valores corrigidos para as refletâncias base serão chamados
de refletância efetiva da cavidade do teto (ρc) e refletância efetiva da cavidade do
piso (ρp). Para o espaço (cavidade) do recinto, ou seja, entre o plano das luminárias
e o plano de trabalho não haverá necessidade de corrigir a refletância base da
parede. O coeficiente a ser usado nas tabelas é aquele correspondente às próprias
refletâncias típicas obtidas em função das cores e materiais da parede.
Para o exemplo acima de teto com refletância 50%, parede com refletância 55% e,
após calcular um índice (índice da cavidade do teto) função das dimensões do
espaço entre o teto e o plano das luminárias, obtém-se pela consulta direta de
gráficos um valor efetivo da refletância da cavidade do teto de (por exemplo) 30%.
Se não entendeu o exemplo não se preocupe, basta saber que as cavidades do teto
e do piso apresentam uma refletância efetiva obtida como função da refletância
(base) das paredes, teto e piso e dimensões da respectiva cavidade.
O conhecimento dos valores das refletâncias efetivas das cavidades do teto e piso
bem como do índice da cavidade do recinto tem como finalidade obter dos catálogos
de luminárias dos fabricantes um fator conhecido por Fator de Utilização da
luminária (FU). Esse fator representa, portanto, a eficiência luminosa do conjunto
lâmpada-luminária-recinto.
Que eficiência luminosa, não? 50% do fluxo luminoso das lâmpadas são para
atender o nível de iluminamento exigido; os outros 50% são perdidos. Isso sem falar
no gasto em energia elétrica. Portanto, pense, pesquise e analise o que se pode
fazer para executar um bom projeto do ponto de vista técnico-econômico.
(lumen )
E (lux )
A(m 2 ) eq.1
Onde φ é o fluxo luminoso (lúmen) que incide sobre a superfície de trabalho A(m2).
Mas nem todo o fluxo luminoso produzido pela lâmpada atinge o plano de trabalho
devido às perdas na luminária e nas superfícies (parede, teto, piso) do recinto a ser
iluminado. Para levar em conta essas perdas, a equação eq.1 acima deve ser
multiplicada por um fator chamado de Fator de Utilização (FU) e seus valores são
normalmente fornecidos nos catálogos dos fabricantes.
Esta depreciação, ou redução lenta da luz, é definida como Fator de Perda de Luz
(LLF), e é a razão da iluminância quando atinge seu menor nível, e antes de
qualquer ação corretiva, pelo nível inicial da iluminância. Então, LLF e outros fatores
são também adicionados na eq.1 para aumentar o grau de exatidão do projeto
desde seu início de operação e no planejamento de um programa de manutenção
adequado.
Existem vários fatores que influenciam na depreciação do fluxo luminoso médio total
de modo que esses fatores (Fd) multiplicados entre si fornecem o Fator de Perda de
Luz (Fp) da instalação, ou seja, Fp=Fd1xFd2xFd3x...
Dentre esses fatores de depreciação podemos citar: temperatura ambiente, que irá
influenciar no fluxo luminoso produzido pelas lâmpadas de descarga; qualidade do
equipamento auxiliar das lâmpadas; diminuição da refletância das luminárias devido
ao seu envelhecimento; diminuição da refletância das superfícies (parede, teto, piso)
do recinto devido ao acúmulo de poeira; lâmpadas queimadas; acúmulo de pó sobre
as luminárias; diminuição do fluxo luminoso da lâmpada durante sua vida útil, etc.
Dos itens acima devemos considerar apenas os mais significativos para cada caso
particular de instalação:
Depreciação do recinto com a sujeira (RSDD) – esse fator leva em conta a poeira e
sujeira que se acumula em todas as superfícies do recinto. No Anexo A
reproduzimos a tabela do IES Handbook (1) em que lista vários fatores de
depreciação com a sujeira (RSDD) para luminária do tipo direta, semi-direta, indireta,
semi-indireta. Normalmente, com a limpeza e pintura feitas periodicamente irão
diminuir o impacto causado pelo RSDD.
A determinação do LDD a ser usado num projeto é muito importante, mesmo para
áreas limpas como as de um moderno escritório. A utilização de lâmpadas
fluorescentes de alta performance, cuja vida chega a atingir 30.000 horas, pode
ocasionar atrasos ou mesmo esquecimento na limpeza das luminárias. E com o
tempo, o acúmulo de poeira e óleo nas superfícies da luminária pode reduzir
significativamente os lumens emitidos, mesmo nesses ambientes relativamente
limpos.
Figura 1
No método BZC, começa em 0.6 e vai até 5, conforme mostrado na fig.2. A mistura
dos métodos de cálculo pode ser fatal.
Figura 2
Observe nas duas figuras acima que para o método IES os piores comportamentos
da luminária são verificados nos valores mais altos de K (índice do recinto). Já no
sistema BZC é exatamente o contrário, ou seja, nos valores mais altos de K
verificam-se os melhores comportamentos da luminária dentro do local.
Esse erro vem sendo cometido até por profissionais de iluminação, que não
possuem aprimorados conhecimentos sobre o assunto e, portanto, não conseguem
perceber o erro, nem a diferença. Deve-se, então, tomar cuidado nas “fórmulas
mágicas” dos vários “manuais de iluminação” existentes e que não esclarecem esse
aspecto.
Figura 3
5h ( L D )
índice da cavidade
LD
onde com h:
h=hCT para o índice da cavidade do teto (ICT);
h=hCR para o índice da cavidade do recinto (ICR)
h=hCP para o índice da cavidade do piso (ICP)
No caso de recinto com forma irregular a fórmula do índice de cavidade deve ser
mudada para:
O trabalho agora consiste em obter as refletâncias efetivas do teto e piso com base
nos coeficientes de reflexão da tabela acima. Isto é feito através da tabela C.1 do
Anexo C onde, com base no coeficiente de reflexão (%) do piso ou teto, no
coeficiente de reflexão da parede e nos índices da cavidade do piso ou teto obtém-
se a refletância efetiva do piso (ρp) ou teto (ρc).
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Solução:
5 x 2.5 x(10 .5 5.5)
3.5
índice da cavidade do recinto (ICR) 10 .5 x5.5
ANEXO A
TABELA A.1
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TABELA B.2
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
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TABELA B.3
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
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CAA01-E232
Luminária de embutir, com corpo em
chapa de aço fosfatizada e pintada
eletrostaticamente, refletor e aletas
parabólicas em alumínio anodizado de
alta pureza e refletância.
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
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CAA01-S232
Luminária de sobrepor, com corpo em
chapa de aço fosfatizada e pintada
eletrostaticamente, refletor e aletas
parabólicas em alumínio anodizado de
alta pureza e refletância.
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
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CAA01-S416
Luminária de sobrepor, com corpo em
chapa de aço fosfatizada e pintada
eletrostaticamente, refletor e aletas
parabólicas em alumínio anodizado de
alta pureza e refletância.
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
______________________________________________________________
CAA02-S232
Luminária de sobrepor, com corpo em
chapa de aço fosfatizada e pintada
eletrostaticamente, refletor e aletas
parabólicas em alumínio anodizado de
alta pureza e refletância.
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
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CAA14-S232
Luminária de sobrepor, com corpo em
chapa de aço fosfatizada e pintada
eletrostaticamente, refletor e aletas
parabólicas em alumínio anodizado de
alta pureza e refletância. Curva
fotométrica aberta tipo "bat wing".
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
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CAA17-E232
Luminária de embutir, com corpo em
chapa de aço fosfatizada e pintada
eletrostaticamente, refletor e aletas
parabólicas em alumínio anodizado de
alta pureza e refletância, com sistema
de retorno de ar com controle de
vazão.
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
______________________________________________________________
CAN02-S232
Luminária de sobrepor, com corpo em
chapa de aço fosfatizada e pintada
eletrostaticamente, refletor facetado em
alumínio anodizado de alta pureza e
refletância.
42
Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
______________________________________________________________
CAN03-E416
Luminária de embutir, com corpo em
chapa de aço fosfatizada e pintada
eletrostaticamente, refletor facetado em
alumínio anodizado de alta pureza e
refletância.
43
Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
______________________________________________________________
CAN06-S232
Luminária de sobrepor, com corpo em
chapa de aço fosfatizada e pintada
eletrostaticamente, refletor facetado em
alumínio anodizado de alta pureza e
refletância.
44
Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
______________________________________________________________
CAN07-S232
Luminária de sobrepor, com corpo em
chapa de aço fosfatizada e pintada
eletrostaticamente, refletor facetado em
alumínio anodizado de alta pureza e
refletância.
45
Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
______________________________________________________________
CAN08-S232
Luminária de sobrepor, com corpo em
chapa de aço fosfatizada e pintada
eletrostaticamente, refletor facetado em
alumínio anodizado de alta pureza e
refletância.
46
Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
______________________________________________________________
CCN10-S232
Luminária de sobrepor, com corpo em
chapa de aço fosfatizada e pintada
eletrostaticamente.
47
Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
______________________________________________________________
FCN05-S228
Luminária de sobrepor, com corpo e
refletor facetado em chapa de aço
fosfatizada e pintada
eletrostaticamente.
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
______________________________________________________________
DRN08-E226
Luminária cilíndrica de embutir, com
corpo em chapa de aço fosfatizada e
pintada eletrostaticamente, refletor
repuxado em alumínio anodizado e
difusor recuado em vidro transparente
temperado.
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
______________________________________________________________
CES05-P1250
Luminária pendente, com alojamento
cilíndrico em chapa de aço fosfatizada
e pintada eletrostaticamente, refletor
repuxado em alumínio anodizado e
difusor em vidro temperado
transparente.
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
______________________________________________________________
CES02-P1250
Luminária pendente, com alojamento
retangular em chapa de aço fosfatizada
e pintada eletrostaticamente, cúpula e
difusor prismáticos em acrílico.
51
Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
______________________________________________________________
CES04-P1250
Luminária pendente, com alojamento
retangular em chapa de aço fosfatizada
e pintada eletrostaticamente, refletor
repuxado em alumínio anodizado e
difusor em vidro temperado
transparente.
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
______________________________________________________________
CES06-P1400
Luminária pendente, com alojamento
retangular em chapa de aço fosfatizada
e pintada eletrostaticamente, refletor
repuxado em alumínio anodizado e
difusor em vidro temperado
transparente.
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
______________________________________________________________
B Iluminação geral para 200 – baixa 300 – Tarefas com requisitos visuais
áreas de trabalho. média 500 – alta limitados, trabalho bruto de
500 – baixa 750 – maquinaria, auditórios.
média 1000 – alta Tarefas com requisitos visuais
1000 – baixa 1500 normais, trabalho médio de
– média 2000 – maquinaria, escritórios.
alta Tarefas com requisitos
especiais, gravação manual,
inspeção, .indústria de
roupas.
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
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Escolha da luminária.
A luminária pode ser escolhida em função de diversos fatores:
distribuição adequada de luz;
rendimento máximo;
estética e aparência geral;
facilidade de manutenção, incluindo a limpeza;
fatores econômicos.
Este índice pode ser obtido através do uso de tabelas desenvolvidas pelos
fabricantes para cada tipo de luminária a partir do índice do local (K) e dos
coeficientes de reflexão do teto e paredes. As Tabelas 2 e 3 mostram exemplos
dessas tabelas para luminárias de lâmpadas incandescente e fluorescente. A Tabela
4 apresenta os valores de reflexão normalmente adotados para as cores de paredes
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Instalação Elétrica Industrial – Técnico em Eletrotécnica
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e tetos.
Teto 70 50 30
Parede 50 30 10 50 30 10 30 10
K Plano 10 10 10
de
trabalho
0,60 0,31 0,26 0,23 0,30 0,26 0,22 0,26 0,22
0,80 0,36 0,31 0,27 0,35 0,30 0,27 0,30 0,27
1,00 0,43 0,38 0,34 0,42 0,37 0,34 0,37 0,34
1,25 0,48 0,43 0,40 0,47 0,43 0,39 0,42 0,39
1,50 0,52 0,47 0,44 0,50 0,47 0,44 0,46 0,44
2,00 0,57 0,53 0,50 0,56 0,53 0,50 0,53 0,50
2,50 0,61 0,58 0,55 0,60 0,57 0,55 0,57 0,55
3,00 0,63 0,61 0,58 0,63 0,60 0,58 0,60 0,58
4,00 0,67 0,65 0,63 0,66 0,64 0,63 0,64 0,63
5,00 0,69 0,68 0,66 0,69 0,67 0,66 0,67 0,66
Teto 70 50 30
Parede 50 30 10 50 30 10 30 10
K Plano 10 10 10
de
trabalho
0,60 0,39 0,33 0,28 0,38 0,32 0,28 0,32 0,28
0,80 0,48 0,42 0,37 0,47 0,41 0,37 0,41 0,37
1,00 0,55 0,48 0,44 0,53 0,48 0,43 0,47 0,43
1,25 0,61 0,55 0,50 0,59 0,54 0,50 0,53 0,50
1,50 0,65 0,60 0,55 0,64 0,59 0,55 0,58 0,55
2,00 0,71 0,67 0,63 0,70 0,66 0,62 0,64 0,61
2,50 0,75 0,71 0,68 0,74 0,70 0,67 0,69 0,66
3,00 0,78 0,75 0,71 0,76 0,73 0,70 0,72 0,70
4,00 0,82 0,79 0,76 0,80 0,77 0,75 0,76 0,74
5,00 0,84 0,81 0,79 0,82 0,80 0,78 0,78 0,77
sendo φluminária o fluxo luminoso emitido por uma luminária. Este fluxo dependerá
do tipo e do número de lâmpadas instaladas por luminária.
O número de luminárias encontrado dificilmente será inteiro, devendo-se, portanto,
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22.300 lm.
Para uso da Tabela 5, é necessário obter o nível de reflexão das paredes e do teto,
além do valor de K.
Dos dados do problema e utilizando a Tabela 4, obtém-se: teto claro – nível de
reflexão: 50% paredes de cor média – nível de reflexão: 30% K = 1,5
Levando esses dados na Tabela 5 obtém-se: u = 0,49
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Substituindo os
valores do problema em questão, teremos:
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SUBESTAÇÃO 1
SUBESTAÇÃO 2
Figura 1 – Sistema de suprimento com recurso
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Esta fase do projeto requer muita experiência profissional do projetista. Com base na
sua decisão o projeto tomará forma e corpo que conduzirão ao dimensionamento
dos materiais e equipamentos, filosofia de proteção, etc. De um modo geral,
como orientação, pode-se seguir os passos apontados a seguir para a
concepção do projeto elétrico.
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Com base na planta baixa com os lay-out das máquinas deve-se dividir a carga em
blocos. Cada bloco de carga deve possuir um terminal com alimentação e proteção
individualizadas. A escolha do bloco é feita, em princípio, considerando-se os
setores individuais de produção, bem como as grandezas da carga de que são
constituídos para avaliação da queda de tensão.
Observações:
- Nesta fase do projeto temos que já ter definido a tensão de alimentação na baixa
tensão, sendo as mais utilizadas: 220 V, 380 V, 440 V.
- Podem-se agrupar vários setores de produção num só bloco de carga, desde que a
queda de tensão nos terminais das mesmas seja permissível. Isto se dá muitas
vezes quando da existência de máquinas de pequena potência.
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3.2.4.2. Sistema radial com recurso – Este sistema pode ser projetado de
acordo com a ilustração abaixo.
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individual;
• Quando um circuito terminal alimentar mais de um motor ou outras cargas, os
motores devem receber proteção de sobrecarga individual. Nesse caso, a proteção
contra curto-circuito deve ser feita por um dispositivo único e localizado no início
do circuito terminal capaz de proteger condutores de alimentação do motor de
menor corrente nominal e que não atue indevidamente sob qualquer condição de
carga normal do circuito;
B- Circuito de distribuição
5. CONDUTORES ELÉTRICOS
5.1. INTRODUÇÃO
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A isolação dos condutores isolados é designada pelo valor da tensão nominal entre
fases que suportam, padronizadas pela NBR 6148 em 750 V. Já. A isolação dos
condutores unipolares é designada pelos valores nominais das tensões que
suportam respectivamente entre fase e terra e entre fases, padronizadas pela
NBR 6251 em 0,6/1 kV para fios e cabos de baixa tensão e em 3,6/6 kV – 6/10 –
8,7/15 e 12/20 kV para cabos de média tensão.
1- SEÇÃO MÍNIMA;
2- CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE;
3- LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO;
4- SOBRECARGA;
5- CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO POR
TEMPO LIMITADO;
6- CONTATOS INDIRETOS;
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Corrente máxima de curto circuito para fios e cabos isolados com XLPE
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Na norma NBR 5410, a partir do item 6.2.3, são estabelecidos os critérios para o
dimensionamento de condutores elétricos, através do critério de máxima capacidade de
corrente.
Todo condutor ao ser submetido a uma corrente elétrica, em função do efeito Joule, existe
um certo aquecimento deste condutor.
Este critério visa estabelecer a máxima capacidade de corrente de cada condutor, de forma
que o aquecimento gerado, não venha comprometer a vida útil dos isolamentos e do próprio
condutor.
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A queda de tensão provocada ela passagem de corrente nos condutores dos circuitos de
uma instalação deve estar dentro de limites pré-fixados, a fim de não prejudicar o
funcionamento dos equipamentos de utilização ligados aos circuitos terminais. A queda de
tensão (total) é considerada entre a origem da instalação e o último ponto de utilização de
qualquer circuito terminal.
Segundo a norma NRB 5410, item 6.2.7, os limites fixados para a queda de tensão são:
a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT, no caso de
transformador de propriedade da(s) unidade(s) consumidora(s);
b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT da empresa
distribuidora de eletricidade, quando o ponto de entrega for aí localizado;
c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de entrega com
fornecimento em tensão secundária de distribuição;
d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo gerador
próprio.
O problema do cálculo da seção pelo critério da queda de tensão, pode ser posto da
seguinte forma:
Conhecemos as características dos equipamentos a alimentar, bem como as da linha
elétrica (tipo de condutor, maneira de instalar, corrente de projeto, fator de potência e
distância de sua origem ás cargas);
Desejamos determinar a seção dos condutores para permitir a circulação de projeto I, com
um fator de potência cos Ф, de modo que, na extremiade do circuito, a queda de tensão não
ultrapasse um valor pré-fixado;
Ou, determinada a seção por outro critério (geralmente pelo critério da capacidade de
condução de corrente), desejamos verificar se a queda está dentro do limite pré-fixado.
A tabela abaixo dá as quedas de tensão ΔU em V/A.km para os condutores isolados
considerando circuitos monofásicos e trifásicos, as maneiras de instalar mais comuns e
fatores de potência 0,8 e 0,95; no caso de condutores são indicados separadamente os
valores para condutos magnéticos (nos quais, por efeito magnético, é maior a queda de
tensão) e para condutos não magnéticos. A queda de tensão pode ser obtida pela
expressão:
ΔV = ΔU x I x L sendo:
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b) a corrente das fases não contiver uma taxa de terceira harmônica e múltiplos superior
a 15%; e
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6. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
É o sistema secundário que pode ser conectado em triângulo ou estrela com o ponto neutro
isolado.
7. SISTEMA DE ATERRAMENTO
De acordo com a NBR 5410, as instalações de baixa tensão devem obedecer, no que
concerne aos aterramentos funcionais e de proteção, a três esquemas de aterramento
básicos, sendo designados por uma simbologia que utiliza duas letras fundamentais:
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7.1. ESQUEMA TT
ESQUEMA TT
6.2. ESQUEMA TN
Existe um ponto de alimentação diretamente aterrado, sendo as massas da instalação
ligadas a esse ponto através de condutores de proteção. O esquema é concebido de
modo que o percurso de uma corrente de falha fase-massa seja constituído
exclusivamente por elementos condutores e, portanto, possua baixíssima impedância.
a) esquema TN-S, no qual o condutor neutro e o condutor de proteção são distintos
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ESQUEMA TN-S
ESQUEMA TN-C-S
ESQUEMA TN-C
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6.3. ESQUEMA IT
Não existe nenhum ponto da alimentação diretamente aterrado; ela é totalmente
isolada da terra ou aterrada através de uma impedância de valor elevado. As massas são
ligadas à terra por meio de eletrodos de aterramento próprios. Nesse esquema, a
corrente resultante de uma falta fase-massa não possuirá intensidade suficiente para
trazer perigo para as pessoas que toquem na massa energizada, devido às capacitâncias
da linha em relação à terra e a eventual impedância existente entre a alimentação e
a terra.
ESQUEMA IT
1) O neutro pode ser ou não distribuído;
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A seção do condutor de proteção pode ser determinada através da tabela abaixo. Quando
a aplicação da tabela conduzir a seções não padronizadas, devem ser escolhidos
condutores com a seção padronizada mais próxima. A tabela abaixo é valida apenas se o
condutor de proteção for constituído do mesmo metal que os condutores de fase. Quando
este não for o caso, ver IEC 60364-5-54.
8. CÁLCULO DA DEMANDA
8.1. MOTORES
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É o fator pelo qual deve ser multiplicada a potência nominal do aparelho para se
obter a potência média absorvida pelo mesmo, nas condições de utilização. A Tabela2
fornece os fatores de utilização dos principais equipamentos utilizados nas instalações
elétricas industriais.
(c) Rendimento
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Observações:
(a) Para iluminação e aquecimento: FP = 1
(b) Para instalação de motores: FP = 0,92 (valor mínimo)
(c) Cálculo da demanda levando em consideração o horário de ponta da
indústria e escolha do transformador.
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9. CONDUTOS ELÉTRICOS
Em um sistema elétrico existem diversas maneiras de se transportar
os condutores elétricos. Estas canalizações são destinadas a conter
exclusivamente condutoras elétricas denominamos de conduto elétrico.
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Eletrocalha lisa.
Eletrocalha Perfurada
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NOTA Esta proibição inclui, por exemplo, produtos caracterizados por seus
fabricantes, como mangueiras.
NOTA Isso não exclui o uso de eletrodutos para proteção mecânica, por
exemplo, de condutores de aterramento.
NOTA Quando não for possível evitar a passagem da linha por locais que
impeçam, por algum motivo, a colocação de caixa intermediária, o
comprimento do trecho contínuo pode ser aumentado, desde que seja utilizado
um eletroduto de tamanho nominal imediatamente superior para cada 6 m, ou
fração, de aumento da distância máxima calculada segundo critérios da alínea
b). Assim, um aumento, por exemplo, de 9 m implica um eletroduto com
tamanho dois degraus acima do inicialmente definido, com base na taxa de
ocupação máxima indicada na alínea a).
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11.1. DISJUNTOR
São dispositivos de proteção capazes de proteger circuitos elétricos,
tendo como função básica o desligamento do circuito e como função
secundária permitir a operação manual, através de alavanca liga/desliga.
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(c) Sua operação é repetitiva, ou seja, podem ser religados após ter
atuado, sem necessidade de troca;
(d) A característica tempo x corrente na maioria das vezes podem ser ajustadas.
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11.2. Fusíveis
São dispositivos usados com o objetivo de limitar o efeito de uma perturbação,
proporcionando a sua interrupção. Os fusíveis são os elementos mais frágeis
que são propositadamente intercalados num determinado ponto do
circuito elétrico para interromper corrente de sobrecargas violentas. Após a
interrupção temos que assegurar que a d.d.p que poderão aparecer na
extremidade do elo fundido não venha estabelecer condições de circulação de
correntes através do invólucro ou pela interrupção do elo.
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Para atender a estas condições de carga, os fusíveis são fabricados com duas
características distintas de ação: RÁPIDA e RETARDADA.
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OBS.:
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11.3.1. INTRODUÇÃO
Os fusíveis, conforme visto anteriormente, são dispositivos de proteção para
atuar (interromper o circuito) quando da ocorrência de um defeito em
determinado ponto do sistema, sem do este defeito um curto circuito (fase-
terra, fase-fase, trifásico).
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11.4. DIMENSIONAMENTOS
Disjuntores
A seleção e ajuste dos disjuntores deve ser feita com base nos
requisitos previstos pela NBR 5410.
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1ª Condição: Iaj ≥ I p
3ª Condição:
Iadc ≤ 1, 45 × Inc
Iadc = K × Iaj → Corrente convencional de atuação do disjuntor
K → Fator de multiplicação (tabelado e depende do fabricante do disjuntor)
5ª Condição:
Icc ≤ Ird
Ird → Capacidade de interrupção do disjuntor
Icc → Corrente de curto-circuito no ponto considerado da instalação
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Fusíveis
Inf ≤ I pm × K
I pm = Inm × Rcpm → Corrente de partida do motor
Inf → Corrente nominal do fusível
Inm → Corrente nominal do motor
Rcpm → Relação entre a corrente de partida e a corrente nominal do motor
K → fator de multiplicação
• Para: I pm ≤ 40A →K = 0, 5
• Para: 40 < I pm ≤ 500A →K = 0, 4
• Para: I pm > 500A →K = 0, 3
I nf ≤ I pnm × K + ∑ Inm
I pnm → Corrente de partida do maior motor
∑ Inm → Soma das correntes dos demais motores
I nf ≥ α × ∑ I na
α = 1 a 1,15
∑ I na → Soma das correntes nominais dos aparelhos
Inf ≤ 1, 65 × Inca
Inca → Corrente nominal do capacitor ou banco
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NOTAS DE AULA
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