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Turbinas Eólicas
à Rede Elétrica
Análise de Operação Normal e Transiente
ii
Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Índice
1. Introdução _______________________________________________________ 6
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Índice de Figuras
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Figura 4.21 Dados experimentais da curva de potência da turbina OHM-30 (diâmetro: 12,8m; rotação: 71rpm; pitch: -
1o). Curva de potência teórica utilizada para comparação.______________________________________________ 51
Figura 4.22 Vista do gerador da turbina OHM 30_____________________________________________________ 52
Figura 4.23 Funcionamento do torque gerador da turbina OHM 30 em relação ao escorregamento. _____________ 54
Figura 4.24 Diagrama da instalação elétrica da turbina OHM 30.________________________________________ 57
Figura 4.25. Localização dos pontos de registro nas medidas de regime permanente. _________________________ 60
Figura 4.26 Fluxo de potências e convenção de sinais. _________________________________________________ 61
Figura 4.27. Medidas instantâneas da potência gerada. ________________________________________________ 61
Figura 4.28. Medidas instantâneas na tensão em função da potência ______________________________________ 62
Figura 4.29. Medidas instantâneas na tensão em função do tempo ________________________________________ 63
Figura 4.30. Diagrama das análises da forma de onda de tensão e corrente.________________________________ 64
Figura 4.31. Formas de onda de tensão e corrente (turbina desconectada da rede elétrica) ____________________ 64
Figura 4.32. Histograma mostrando o nível de cada harmônico__________________________________________ 65
Figura 4.33. Formas de onda de tensão e corrente (turbina conectada à rede elétrica) ________________________ 65
Figura 4.34 Histograma mostrando o nível de cada. ___________________________________________________ 66
Figura 4.35 Formas de onda de tensão e de corrente alteradas devida a operação dos tiristores.________________ 67
Figura 4.36 Componentes harmônicas da forma de onda de tensão e corrente na partida da turbina OHM 30. _____ 68
Figura 4.37 Metodologia das medidas e análises de transientes realizadas._________________________________ 69
Figura 4.38 Sensores e local de medição das grandezas. _______________________________________________ 70
Figura 4.39 Diagrama indicando a localização dos locais de medidas. ____________________________________ 71
Figura 4.40 Diagrama das análises realizadas._______________________________________________________ 71
Figura 4.41 Forma de onda de tensão da rede elétrica sem a turbina eólica.________________________________ 71
Figura 4.42 Transformada de Fourier para a tensão sem a turbina OHM 30. _______________________________ 72
Figura 4.43 Formas de onda durante a operação da turbina em ventos “moderados”(5-6 m/s). _________________ 73
Figura 4.44 Transformada de Fourier para a tensão com a turbina OHM 30 funcionando. ____________________ 73
Figura 4.45 Diagrama das medições realizadas. ______________________________________________________ 74
Figura 4.46 Localização dos sensores durante as medições de operação do sistema de controle. ________________ 74
Figura 4.47 Formas de onda de tensão e corrente do início de operação da turbina OHM 30 __________________ 75
Figura 4.48 Formas de onda de desligamento da turbina eólica OHM 30.__________________________________ 76
Figura 4.49 Ampliação da frenagem da turbina OHM 30. ______________________________________________ 77
Figura 4.50 Ampliação do momento acionamento dos tiristores. _________________________________________ 78
Figura 4.51 Posição do rotor em relação ao vento incidente. ____________________________________________ 79
Figura 4.52 Operação de compensação de fase .______________________________________________________ 80
Figura 4.53 Entrada de operação do banco de capacitores da turbina OHM 30._____________________________ 81
Figura 4.54 saída de operação dos capacitores da turbina OHM 30. ______________________________________ 82
Figura 4.55 Posicionamento do rotor em relação ao vento incidente.______________________________________ 83
Figura 4.56 Desalinhamento do rotor em relação ao vento incidente. _____________________________________ 84
Índice de Tabelas
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Tabela 1.2. Principais efeitos das turbinas eólicas na rede elétrica. _______________________________________ 10
Tabela 3.3 Resumo de problemas causados pelas turbinas eólicas. _______________________________________ 42
Tabela 4.4 Resumo das características da turbina OHM 30._____________________________________________ 50
Tabela 4.5 Características do sistema de transmissão da turbina OHM 30. _________________________________ 52
Tabela 4.6 Características do gerador usado na turbina OHM 30 ________________________________________ 53
Tabela 4.7 Dados relativos ao programa da turbina OHM 30. ___________________________________________ 55
Tabela 4.8 Parâmetros do sistema de controle (turbina OHM 30) ________________________________________ 55
Tabela 4.9 Descrição dos parâmetros da rede elétrica da turbina OHM 30 _________________________________ 56
Tabela 4.10 Resumo estatístico para a turbina OHM 30 período de dezembro de 1997 a setembro de 1998 (parâmetros
da tabela descritos no Capítulo 3)._________________________________________________________________ 60
Tabela 4.11 Resumo das medidas na turbina OHM 30 (2 a 3 de outubro de 1996)____________________________ 63
Tabela 4.12 Resumo das análises das componentes harmônicas na formas de onda de tensão e de corrente na turbina
OHM 30 (3 de outubro de 1996) __________________________________________________________________ 67
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
1. Introdução
A falta de controle sobre a potência gerada pode ocasionar em desvios nos parâmetros
da tensão e freqüência da rede elétrica.
Estes desvios podem ser prejudiciais a consumidores que estiverem usando a mesma
rede elétrica bem como as turbinas eólicas que podem ter suas operações
comprometidas, estes desvios são definidos como variações da qualidade de energia
elétrica.
Este livro analisa a relação existente entre a qualidade de energia e as turbinas eólicas.
A ligação de turbinas eólicas à rede elétrica pode ser efetuada de diversas maneiras e de
uma forma geral sem o uso de acumuladores.
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Os níveis dos distúrbios relacionados com a qualidade de tensão na conexão das turbinas
eólicas, estão diretamente condicionados à rede elétrica local. O parâmetro observado em
redes elétricas diz respeito a sua possibilidade de transmitir potência (rcc –relação de
curto-circuito). Em geral, ele é relacionado com a potência instalada e de curto-circuito.
Neste aspecto é considerada uma rede elétrica forte aquela em que a potência de curto-
circuito é 50 vezes superior à potência instalada no local. Para valores inferiores à esse
são chamadas redes elétricas fracas.
As redes elétricas consideradas fortes são aquelas onde os efeitos das turbinas eólicas
na qualidade de tensão são pequenos, enquanto nas redes fracas os distúrbios tomam
projeções muito superiores. Assim, uma turbina que instalada em uma rede elétrica forte
não causa nenhuma alteração na tensão local, pode, quando instalada em um local com
rede fraca, modificar seriamente os níveis de tensão, comprometendo a operação dos
equipamentos elétricos.
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
• Variabilidade da potência;
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Causa Efeito
Aumento da produção de energia Variação do valor eficaz da tensão
Flutuações dinâmicas da tensão
Variação temporal da velocidade de vento Flutuações da potência ativa gerada e
da reativa demandada
Flutuações de potência causadas por:
• Efeito de sombra da torre
Flutuações dinâmicas da tensão
• Perfil vertical do vento
Cintilação (Flicker)
• Desalinhamento do eixo do rotor
• Variação errada do ângulo das pás
• Turbulência atmosférica
Turbinas eólicas com:
• Sistema de inversão e retificação Flutuações dinâmicas da tensão
• Dispositivo de partida suave Cintilação (Flicker)
• Sistemas de compensação de energia
reativa variável
Variações de vento acima dos limites de
funcionamento das turbinas.
Regime transitório de entrada e saída dos
Picos de valor de tensão
geradores:
Cintilação (Flicker)
• Conexão e desconexão dos geradores
• Conexão e desconexão dos bancos de
capacitores
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
As turbinas usadas em centrais eólicas têm uma potência nominal variando entre 200 e
750 kW. São considerados usuais os rotores entre 25 e 50 metros de diâmetro.
Atualmente, estão sendo realizadas pesquisas em turbinas com potência gerada da
ordem de MW, porém, não são consideradas comerciais.
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Multiplicador de velocidade
Nacele Acoplamento elástico
Pás
Sensores de vento
Rotor
Gerador elétrico
Sistema de
freio
a disco
Torre de sustentação
Controle de giro
Sistema de
controle
Sistema de freio
aerodinâmico
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2.2. Rotor
• Uso de materiais leves e resistentes na fabricação - fibra de vidro e madeira têm sido
muito utilizadas;
• Potência nominal;
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Há, basicamente, duas formas para regular a potência extraída do vento nos rotores:
passo variável (o ângulo das pás é variado), também conhecida como tecnologia de
regulação por pitch e passo fixo (o ângulo das pás é fixo e a regulagem se dá através do
fenômeno de stall).
operação de rotores: freqüência fixa – a rotação das pás é mantida constante para
diferentes velocidades de vento; freqüência variável – a rotação das pás varia de acordo
com o vento incidente.
A energia gerada pelo rotor extraída dos ventos é transmitida ao gerador através do
sistema de transmissão localizado na nacele. Ele é composto de multiplicador de
velocidade, eixo de baixa velocidade, eixo de alta velocidade e um sistema de freio
(Figura 2.2).
Multiplicador de
Eixo de velocidade
baixa
Freio
velocidade
Rotor Gerador
Eixo de alta
velocidade
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• Elasticidade do multiplicador e dos eixos de baixa e alta velocidades – este fator está
relacionado à dinâmica de transferência das vibrações do rotor;
••
J R θ R = M R − M Tr (2. 1)
2. 1
•• M Tr
JG θG = − MG (2. 2)
m
2. 2
Onde:
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o uso de um circuito externo e contato elétrico entre o rotor e o estator, demandando uma
manutenção mais específica.
O uso destas máquinas em turbinas eólicas estava restrito a locais isolados. Contudo,
com o desenvolvimento da eletrônica de potência, as máquinas síncronas passaram a
desempenhar um importante papel em sistemas de geração de eletricidade em freqüência
variável, usando conversores de freqüência.
ns − n
s= (2. 3)
ns
2. 3
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Observando este gráfico, em velocidades do rotor inferior à velocidade síncrona (s > 0), a
máquina assíncrona funciona como motor, em velocidades acima da velocidade síncrona
(s < 0), comporta-se como gerador (Eq.2. 4).
1 pV12 (r2 / s )
T= (2. 4)
ω s ( R1 + r2 / s ) 2 + ( X 1 + x 2 ) 2
2. 4
ωs é a velocidade síncrona;
s é o escorregamento
Motor Gerador
Mm
Mn
Torque (Nxm)
Região de funcionamento
Mn
S>0 S<0
-720
-1,50
Escorregamento
Figura 2.3. Curva característica de uma máquina assíncrona – turbina OHM 30.
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Potência Reativa
Turbina Eólica
Freqüência ~ ~
= =
~ Concessionária
Potência Ativa
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Potência Reativa
Turbina Eólica
Freqüência fixa
~
Potência Ativa
As turbinas eólicas conectadas à rede elétrica são caracterizadas pelo uso de um sistema
de controle responsável pela operação, conexão e desconexão da turbina e pelo sistema
de compensação de energia reativa.
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Armazenamento
• Ação
Erros • Velocidade do vento • Energia
• Potência • Contador ativo
• Sinalização • Contador de tempo
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Compensação de Reativo
O uso de máquinas assíncronas na maioria das turbinas, conduz a uma análise mais
detalhada do processo de conexão das mesmas com a rede elétrica.
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Tiristores
Rede elétrica
Transformador
T1 elevador
~ T2
Turbina
Rede elétrica
eólica T4 T5 T6 T3
(gerador assíncrono)
T1, T2 e T3 contactores de
funcionamento em regime.
T4, T5 e T6 contactores de
Banco de acionamento dos capacitores.
capacitores
Após a conexão à rede elétrica os dispositivos de partida suave (soft-start) são desligados
através de uma conexão direta através de um contactor.
A grande maioria das turbinas eólicas conectadas à rede elétrica utilizam geradores
assíncronos, este tipo de gerador demanda energia reativa para sua excitação. O fluxo
desta energia na rede elétrica resulta em perdas.
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
este fator, o nível de tensão pode variar reduzindo assim a qualidade da energia no ponto
de conexão com o concessionário.
O PCC é o local onde efetua a ligação entre a central eólica e a concessionária elétrica,
nele são colocados os instrumentos de medição da energia gerada. Também é neste
ponto onde são realizadas as análises de interações entre as turbinas e a rede elétrica.
Esta é a forma mais usual de conexão entre turbinas, ela é caracterizada pelo uso de um
transformador por turbina e a conexão entre as turbinas efetuada em média (alta) tensão
(>10kV). Em geral, este tipo de conexão é aplicado a turbinas de potência nominal
superior a 600kW.
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Grupos seguintes
Transformador PI
elevador
800 kVA
Grupos seguintes
Quando as turbinas eólica são de médio porte (100 kW – 300kW), em geral os custos
levam ao uso de um transformador para cada conjunto de turbinas (Figura 2.10) para
efetuar a conexão entre elas.
A potência do transformador, para este caso, não será exclusivamente a potência de cada
turbina somada, e sim este valor multiplicado pelo fator de cancelamento (Eq.2. 5.).
1
f canc = NTur (2. 5)
N Tur
2. 5
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Turbina 1:
400 V
150 kW
Transformador PI
elevador
800 kVA
Turbina n:
400 V
150 kW
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As turbinas eólicas são uma fonte de geração que depende exclusivamente da matéria
prima “vento”. Devido à grande variação na velocidade do vento, a potência elétrica
gerada pode, em situações especiais, introduzir distúrbios na rede elétrica.
Atualmente não existem normas específicas para a medição dos parâmetros de qualidade
de energia relativos a turbinas eólicas. Entretanto, existem recomendações na
determinação de parâmetros que garantirão a qualidade da energia fornecida por centrais
eólicas.
Interferência Harmônica
Variação de Tensão
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13,8 kV
Transmissão elétrica
em média tensão
Turbina eólica
Conexão elétrica
em baixa tensão à
380 V rede
Estas descrições são importantes no sentido de caracterizar a máquina, o local com a sua
orografia, o regime de ventos e a forma de conexão à rede elétrica (Figura 3.13).
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
As Figura 3.14 e Figura 3.15 apresentam um exemplo típico de um terreno onde está
instalada uma central eólica. Cada linha representa uma isolinha de nível. A1 representa
a locação da torre anemométrica, os números representam as turbinas instaladas no
local, e H1, a casa de controle e conexão com a rede elétrica.
Orografia do terreno
Descrição do rotor
Descrição do gerador
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Raio de perturbação do
vento devido ao rotor da
turbina
• Freqüência elétrica;
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Sub-estação
Baixa Tensão
PCC Y ∆
380 V
Transformador
By-pass elevador
~
Gerador Consumidores 220/380V
Soft-starter
Banco de
capacitores
• Freqüência de operação;
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
• Máximo tempo após o freio acionado para a turbina parar por completo.
O fator “potência média” é definido como a média da potência gerada pela turbina durante
o período de observação. Este fator é calculado através da Eq. 3.1
E
P= (3.1)
∆T
3.1
Onde
P – potência média;
∆T – período de tempo.
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TO
D (%) = x100 (3.2.)
TT
3.2
Onde:
D – disponibilidade da turbina;
TT – tempo total.
Este parâmetro é usado para comparar diferentes turbinas visando o seu desempenho.
TE
DE (%) = x100 (3.3)
TT
3.3
Onde:
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
TG
GE (%) = x100 (3.4)
TT
3.4
Onde:
TY
QT (%) = x100 (3.5)
TT
3.5
Onde:
Este fator determina o momento em que a turbina estava apresentando falhas, sem no
entanto, deixar de gerar eletricidade. Existem erros que não precisam parar a turbina.
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Este fator é expresso como sendo a relação do tempo em que a turbina apresentou falhas
em relação ao tempo total no período, podendo ser expressa pela Eq. 3.6.
TF
QF (%) = x100 (3.6.)
TT
3.6
Onde:
TF – tempo de falha;
TT – tempo total.
Este é um parâmetro importante na análise de operação das turbinas. Ele não apresenta
isoladamente os problemas destas, mas da interação com a rede elétrica. É muito
importante, também, na investigação de falhas.
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Para avaliar a qualidade da energia elétrica produzida por turbinas eólicas devem ser
analisados, em separado, os seguintes tópicos:
• Variação da potência;
• Distorções harmônicas.
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Além do aspecto de proteção, a energia gerada pelas turbinas muitas vezes pode
provocar flutuações rápidas, chamadas de cintilação (flicker). Uma grande variabilidade
da potência pode causar incômodo a consumidores locais.
Um dos principais problemas nas redes elétricas é o fluxo de energia reativa. A energia
reativa é proveniente do uso de equipamentos que causam uma diferença angular na
forma de onda da corrente em relação à de tensão.
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
A demanda de potência reativa representa para a rede elétrica um fluxo de corrente que
não produz trabalho, só perdas. Existindo perdas ao longo das linhas de transmissão e
distribuição ocorrerá a variação de tensão.
Onde:
V
∆V = − 1 ⋅ 100% (3.8)
E1
3.8
Onde:
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Variação do vento
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Aquecimento elevado
Ruídos
Transformador elevador
Vibrações no núcleo (fadiga dos isolamentos)
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Nesta fase as análises são orientadas para o período de poucos ventos e pouca potência
gerada. Neste momento uma pequena potência estabelece um fluxo de corrente pequeno
e as distorções provocadas pelas componentes harmônicas alteram muito a forma de
onda da corrente e tensão.
Considerando especificamente a turbina de freqüência fixa, este teste serve para observar
o comportamento do banco de capacitores fornecendo potência reativa para a rede
elétrica e a condição que ele cria para a circulação de correntes harmônicas. Os bancos
de capacitores tem uma reatância (equivalente a resistência) que depende da freqüência,
tendo a relação indicada na Eq. 3.9.
1
Xc = (3.9)
jwC
3.9
Onde:
Xc – reatância capacitiva;
w – freqüência angular;
C – capacitância.
Em máquinas de freqüência variável que usam conversores, estas medidas servem para
avaliar o comportamento dos conversores. É comum os inversores produzirem elevadas
distorções quando operando em baixas potências comparadas com a nominal, e nestas
medidas são observadas as distorções geradas pelos conversores nestes momentos.
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Vd =
(R s
2
+Xs
2
) ⋅ 100% (3.10)
(Rs + Rw + R L ) 2
+ (X s + X w + X L )
2
3.10
Onde,
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
As turbinas que utilizam os dispositivos de partida suave, também usam os tiristores para
uma desconexão suave das turbinas eólicas.
Todo este processo tem a duração máxima de 5 minutos. Entretanto, o uso dos tiristores
enviando pulsos para o gerador pode ocasionar picos de corrente e componentes
harmônicas de elevada intensidade, sendo analisadas as formas de onda de tensão e
corrente durante a operação das máquinas.
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Neste aspecto, durante estes momentos são analisadas as formas de onda de tensão e
corrente durante o período transiente.
Além destes fatores, outro aspecto importante analisado é que durante a operação dos
tiristores os capacitores devem estar desligados, devido às componentes harmônicas de
elevada intensidade.
Todos estes parâmetros são analisados com relação às formas da onda da tensão e da
corrente durante a operação de partida das máquinas, compensação de fase, conexão e
desconexão dos capacitores .
Estas condições são o resultado da interação turbina eólica – rede elétrica, onde a
vibração ocasionada pela excitação da estrutura, seja pelo vento ou outra causa, transfere
a oscilação do torque para a rede elétrica (Figura 3.19).
P1 Multiplicador
Gerador
Rotor
P2
Rede Elétrica
Vento
Figura 3.19. Diagrama indicando a forte conexão entre os efeitos estruturais e elétricos.
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
O desalinhamento do rotor em relação ao vento incidente (Yaw error) pode ocorrer devido
à diferença na direção do vento e, em alguns momentos, devido ao acionamento incorreto
do sistema de giro. Durante este período, pode ser presenciado o efeito de uma força
oscilatória nas pás, provocando uma variação cíclica da potência gerada. A variação da
potência gerada, por sua vez varia a tensão no ponto de acoplamento.
O uso de componentes flexíveis na fabricação das turbinas eólicas (pás, torres e etc.)
aliado a um acoplamento rígido com a rede elétrica pode em alguns momentos transferir a
vibração da turbina para a rede elétrica.
Esta vibração se traduz através de uma variação cíclica no torque gerador, implicando em
uma variação da potência gerada. Finalmente, a variação de potência ocasiona uma
variação de tensão, neste caso cíclica.
De forma análoga, variações bruscas na tensão na rede elétrica provocam vibrações nos
componentes estruturais da turbina, principalmente no rotor.
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
As pás são rigidamente conectadas ao cubo, que transmite o torque aerodinâmico ao eixo
de baixa velocidade da turbina.
48/85
Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Figura 4.20 Vista da turbina OHM 30 instalada no Centro Brasileiro de Energia Eólica.
(1996)
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
POTÊNCIA (kW)
35
30
25
20
15
10 EXPERIMENTAL
TEÓRICO
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
VELOCIDADE DE VENTO (m/s)
O eixo de baixa velocidade, com o freio a disco está conectado diretamente ao rotor da
turbina eólica. O multiplicador transfere a energia extraída do vento em uma rotação de 72
rpm, para o gerador em 1200 rpm. O eixo de alta velocidade é responsável pela
transferência de potência entre ambos.
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
4.1.3. Gerador
O gerador usado é uma máquina assíncrona, fabricação nacional (Figura 4.22). Suas
características foram testadas, e estão expressas na Tabela 4.6.
52/85
Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Tensão 380V
Freqüência nominal 60 Hz
Corrente nominal 46 A
Fabricante WEG
53/85
Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
480
s = -0.05
ω = 1260 rpm
280
T = -244.39 Nxm
P = -32.25 KW
Torque (Nxm)
80
-120
-320
-520
-720
1,00 0,75 0,50 0,25 0,00 -0,25 -0,50 -0,75 -1,00 -1,25 -1,50
Escorregamento
54/85
Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
55/85
Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Tensão 380 V
Freqüência 60 Hz
Modo de Instalação Eletroduto no solo e
aérea
Proteção na parte aérea até o Fusíveis
transformador
Seção dos cabos projetados em baixa 25 mm²
tensão
Tensão no ponto de acoplamento 13,8 kV
Potência de curto circuito na 35 MW
Concessionária
Proteção em Média tensão no Fusíveis e pára-raios
Transformador
Tipo de linha de Distribuição Radial aérea trifásica
Tipos predominantes de consumidores Residencial e comercial
locais
Potência do Transformador elevador 75 kVA
Impedância do Transformador 10 %
Base de geração do sistema Hidroelétrica
Impedância de curto circuito 0,7246+j 1,4868 pu
Base de cálculo para impedância 100MVA, 13.8kV
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
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energia gerada, defeito na rede, e registros das operações de conexão com a rede
elétrica são fundamentais na análise do comportamento das turbinas.
As falhas de sobre e sub-tensão, falta de energia, corrente assimétrica e rede instável são
causadas pela rede elétrica. A sobretensão e a sub-tensão da rede elétrica foram
provocadas por problemas da linha de transmissão e da regulação do transformador
errada. Durante estes erros a turbina ficava desligada da rede elétrica.
As falhas que ocorreram na turbina eólica, três ocasiões, foram: sobre velocidade do
gerador, sensor de torção dos cabos, e três giros completos para um direção.
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Tabela 4.10 apresenta um resumo das estatísticas medidas na turbina OHM 30, no
período de dezembro de 1997 a setembro de 1998. Nesta tabela verifica-se que a
potência média gerada (sem quaisquer falhas) é de 10,71 kW e a potência média gerada
(com as falhas elétricas e mecânicas) é de 7,96 kW. Com estes valores, verifica-se que
uma redução da ordem de 25,7% na eletricidade gerada é devida à ocorrência de falhas
elétricas e mecânicas, evidenciando a grande importância da minimização destes
problemas.
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Tabela 4.10 Resumo estatístico para a turbina OHM 30 período de dezembro de 1997 a
setembro de 1998 (parâmetros da tabela descritos no Capítulo 3).
Para os registros desta etapa, foi usado um equipamento que registra três sinais de
tensão e três sinais de corrente, com freqüência de amostragem de cinco segundos.
~ CELPE
Figura 4.25. Localização dos pontos de registro nas medidas de regime permanente.
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~
Capacitores
13 kVAr Fluxo de energia reativa
Fluxo de energia ativa
16000
14000
12000
10000
Potência (W)
8000
6000
4000
2000
0
19:11
19:41
20:11
20:41
21:11
21:41
22:11
22:41
23:11
23:41
0:11
0:41
1:11
1:41
2:11
2:41
3:11
3:41
4:11
4:41
5:11
5:41
Horário
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O nível de tensão está relacionado com o fluxo de potência ativa e reativa, como
apresentada na Figura 4.28. Nesta figura é ressaltado um aumento do nível de tensão em
função do aumento da potência gerada.
405
400
395
Tensão (V)
390
385
380
375
370
228
2285
3265
3737
4320
4656
4968
5292
5658
5994
6378
6708
7026
7236
7500
7905
8322
8820
9384
10060
11030
12730
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410.00
405.00
400.00
395.00
390.00
Tensão [Volts]
385.00
380.00
375.00
370.00
365.00
360.00
355.00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
0:00
1:00
2:00
3:00
4:00
5:00
6:00
7:00
8:00
9:00
Tempo
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Esta análise é dividida em três fases bem definidas, conforme apresenta o diagrama na
Figura 4.30.
A determinação da fonte geradora de harmônicas na rede elétrica não é uma tarefa trivial.
No entanto, é possível determinar a quantidade de harmônicos presentes na rede com a
turbina desligada.
Registros da forma de onda de tensão com a turbina desligada da rede elétrica são
apresentados na Figura 4.31.
Figura 4.31. Formas de onda de tensão e corrente (turbina desconectada da rede elétrica)
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Figura 4.33. Formas de onda de tensão e corrente (turbina conectada à rede elétrica)
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interfiram na rede elétrica. Esta conclusão pode ser visualizada através da Tabela 4.12,
onde os dados precisos são indicados.
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Tabela 4.12 Resumo das análises das componentes harmônicas na formas de onda de
tensão e de corrente na turbina OHM 30 (3 de outubro de 1996)
Fase 1 Fase 2 Fase 3
Fundamental
Fundamental
#3
#5
#7
#3
#5
#7
#3
#5
#7
V 100 0.0 4.5 0.0 100 0.0 4.5 0.0 100 0.0 4.0 0.0
Turbina
desconectada
A 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
V 100 0.0 3.0 0.0 100 0.0 3.0 0.0 100 0.0 3.0 2.0
Turbina
conectada
A 100 0.0 9.0 0.0 100 0.0 8.5 0.0 100 0.0 8.0 0.0
V 100 0.0 4.5 0.0 100 0.0 4.0 2.0 100 0.0 4.5 2.0
Turbina - regime
transitório
A 100 0.0 8.0 0.0 100 0.0 6.0 0.0 100 0.0 7.0 0.0
Figura 4.35 Formas de onda de tensão e de corrente alteradas devida a operação dos
tiristores.
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As últimas análises realizadas nas turbinas são de ordem dinâmica. Estas descrevem o
comportamento da turbina durante a partida, operação normal, condições específicas de
operação do sistema de controle e condições adversas.
Nestas medidas foram registradas as formas de onda de tensão e de corrente, com uma
amostragem na freqüência de 50MHz, oferecendo uma boa apresentação dos níveis de
harmônicos e modificação da forma de onda por interferência de fatores externos.
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Tensão e corrente
do gerador
~
Tensão e corrente
do no ponto de
conexão - PCC
Figura 4.41 Forma de onda de tensão da rede elétrica sem a turbina eólica.
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3.00%
2.50%
Tensão na fase 1 (DHT = 2,45%)
Tensão na fase 2 (DHT = 2,56%)
2.00%
Tensão na fase 3 (DHT = 2,85%)
V fundamental = 213,5 V
Vh(%)
1.50%
1.00%
0.50%
0.00%
#2
#3
#4
#5
#6
#7
#8
#9
# 10
# 11
# 12
# 13
Ordem da componenete harmônica
Figura 4.42 Transformada de Fourier para a tensão sem a turbina OHM 30.
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60 V/ divisão
V PCC – tensão
V PCC
no ponto de
conexão com o
concessionária
ponto de conexão
com a
concessionária
I Turbina– corrente
7 A/ divisão
I Turbina
3.00%
1.50%
1.00%
0.50%
0.00%
#2
#3
#4
#5
#6
#7
#8
#9
# 10
# 11
# 12
# 13
Figura 4.44 Transformada de Fourier para a tensão com a turbina OHM 30 funcionando.
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Funcionamento da Turbina
Entrada
Saída
Compensação de reativo
Entrada
Saída
Para estas medições foram colocados os sensores da forma apresentada na Figura 4.46.
Tensão e
corrente Tensão e
Turbina corrente
PCC
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V PCC –
Tensão no
ponto de
conexão
20 A/divisão
I PCC
I PCC –
Tensão no
ponto de
conexão
Figura 4.47 Formas de onda de tensão e corrente do início de operação da turbina OHM
30
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V Turbina-
Tensão no
gerador
60 A/divisão
V Turbina
V PCC-
Tensão no
ponto de
60 V/divisão
V PCC
6 A/divisão
I PCC
I PCC-
corrente no
ponto de
I Turbina-
corrente
6 A/divisão
no gerador
I Turbina
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60 A/divisão
V Turbina
Momento 1
Desligamento
dos capacitores
60 V/divisão
V PCC
Momento 2
Entrada de
operação dos
6 A/divisão
triristores
I PCC
Momento 3
Saída de
operação dos
tiristores
6 A/divisão
I Turbina
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60 A/divisão
V Turbina
Entrada
de
operação
dos
triristores
60 V/divisão
V PCC
6 A/divisão
I PCC
6 A/divisão
I Turbina
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Estes gráficos ressaltam, que apesar dos impulsos de potência para manter a inércia do
rotor, não existem significativos afundamentos ou picos de tensão no PCC. Entretanto, em
locais com redes fracas, os efeitos dos picos de potência podem provocar cintilação
(flicker).
Vento
Rotor
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Operações dos
tiristores para
manter a inércia
da turbina.
1 kVAr/divisão
Q – Demanda
Q
média de energia
reativa (rms)
5 kW/divisão
P
P – Demanda
média de
energia ativa
(rms)
I PCC –
20 A/divisão
Corrente no
I PCC
ponto de
conexão
60 V /divisão
V PCC –
V PCC
Tensão no
ponto de
A entrada em operação dos capacitores foi registrada através da partida livre da turbina, e
são apresentadas as formas de onda na Figura 4.53.
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60 V/divisão
V PCC
4 A/divisão
I Turbina
4 A/divisão
I PCC
Nota-se que durante estas operações não foram detectadas nenhuma ocorrência de
distúrbios significativos à qualidade da tensão na rede elétrica.
A Figura 4.54 apresenta os registros das formas de onda de tensão da turbina e da rede
onde é indicado o momento de desconexão do banco de capacitores.
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60 V/divisão
V Turbina
Desconex
ão do
banco de
capacitore
s
60 V/divisão
V PCC
11 A/divisão
I PCC
11 A/divisão
I Turbina
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Versão Preliminar: Integracao de centrais eolicas nas redes eletricas
Para analisar os efeitos de rotor desalinhado, foi acionado o sistema de giro da nacele
(Figura 4.55), e foram registradas as curvas de potência ativa e reativa (Figura 4.56).
Vento incidente
Rotor desalinhado
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2 kVAr/divisão
Q PCC
2 kW/divisão
P
Este erro apresenta um pico e uma variação de potência de pequena escala, que não
altera no nível de tensão da turbina OHM 30. A causa deste pico de potência pode ser
associado ao tempo de integração do sistema de controle para acionar o sistema de giro,
e no momento em que foi acionado o mesmo, a turbina foi alinhada ao vento incidente.
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