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CADERNO DE APOIO
NOVO

AO PROFESSOR Carlos Portela


Rogério Nogueira

Documentos
orientadores Planificações Apoio às atividades Fichas
laboratoriais

Testes Guiões de recursos Resoluções


multimédia

Física
12.º ano
Índice

Objetivos do Caderno de Apoio ao Professor.............2


Programa e Metas Curriculares – Física – 12. o ano.........4 Ficha 3 – Centro de massa e momento linear
Finalidades, objetivos e Metas Curriculares................4 de um sistema de partículas.....................................81
Desenvolvimento do Programa com adequação Ficha 4 – Fluidos........................................................84
às Metas Curriculares..................................................6 Ficha 5 – Campo gravítico.........................................87
Competências a desenvolver......................................7 Ficha 6 – Campo elétrico...........................................91
Organização dos conteúdos......................................10 Ficha 7 – Ação de campos magnéticos sobre
Mecânica...............................................................11 cargas e correntes elétricas......................................94
Cinemática e dinâmica da partícula Ficha 8 – Introdução à física quântica, núcleos
a duas dimensões......................................................11 atómicos e radioatividade.........................................98
Centro de massa e momento linear de sistemas Testes........................................................................103
de partículas.............................................................13 Teste 1 – Cinemática da partícula em movimentos
Fluidos.......................................................................14 a duas dimensões e movimentos sob a ação
de uma força resultante constante.........................104
Campos de forças...................................................15
Teste 2 – Movimentos de corpos sujeitos
Campo gravítico........................................................15
a ligações e forças de atrito entre sólidos,
Campo elétrico..........................................................16 dinâmica da partícula e considerações
Ação de campos magnéticos sobre cargas energéticas..............................................................108
e correntes elétricas.................................................17 Teste 3 – Centro de massa e momento linear
Física moderna.......................................................18 de um sistema de partículas. Fluidos......................112
Introdução à física quântica......................................18 Teste 4 – Campo gravítico e campo elétrico...........116
Núcleos atómicos e radioatividade...........................19 Teste 5 – Campo elétrico e ação de campos
Avaliação...................................................................20 magnéticos sobre cargas e correntes elétricas.......119
Planificações................................................................21 Teste 6 – Introdução à física quântica, núcleos
Indicações gerais.......................................................22 atómicos e radioatividade.......................................123
Planificação a médio prazo.......................................24 Minitestes............................................................127
Planificação aula a aula.............................................27 Miniteste 1 – A.L. 1.1 e A.L. 1.2...............................127
Apoio às atividades laboratoriais.................................28 Miniteste 2 – A.L. 1.3 e A.L. 1.4...............................130
Sugestões de resposta às questões das atividades Miniteste 3 – A.L. 2.1 e A.L. 2.2...............................133
laboratoriais..............................................................29 Guia de exploração de recursos multimédia...............135
Atividade laboratorial 1.1..........................................30 Simuladores............................................................136
Atividade laboratorial 1.2..........................................35 Animações laboratoriais.........................................136
Atividade laboratorial 1.3..........................................43 Folhas de cálculo em Excel®....................................136
Atividade laboratorial 1.4..........................................49 Apresentações em PowerPoint®.............................137
Atividade laboratorial 2.1..........................................55 Vídeos de introdução de domínio...........................137
Atividade laboratorial 2.2..........................................61 Vídeos temáticos.....................................................137
Fichas...........................................................................66 Testes interativos....................................................137
Tabela de constantes................................................67 Documentos (procedimentos para as máquinas
Formulário................................................................67 de calcular Texas® e Casio®)...................................138
Ficha de diagnóstico..................................................69 Links........................................................................138
Fichas formativas......................................................73 Guias de exploração de recursos............................146
Ficha 1 – Cinemática da partícula Índice de recursos da plataforma
em movimentos a duas dimensões e movimentos (por tipo).................................................................155
sob a ação de uma força resultante constante.........73 Propostas de resolução..............................................159
Ficha 2 – Movimentos de corpos sujeitos a Propostas de resolução das fichas..........................160
ligações e forças de atrito entre sólidos, dinâmica Propostas de resolução dos testes..........................178
da partícula e considerações energéticas.................77 Propostas de resolução dos minitestes...................190

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Objetivos do Caderno de Apoio ao Professor

Este caderno fornece informação e recursos complementares para ajudar os professores que se encontrem a
trabalhar com o manual escolar Novo 12F, da Texto Editores.
O Caderno de Apoio ao Professor inclui:
 uma explicação das linhas orientadoras do manual;
 os conteúdos e Metas Curriculares da componente de Física, orientações e sugestões da componente de
Física do Programa;
 planificações a médio prazo;
 material de apoio à componente laboratorial: respostas às questões pré e pós-laboratoriais do manual;
registos com medidas de todas as atividades laboratoriais; grelhas de avaliação;
 material de apoio às atividades do manual;
 oito fichas formativas e uma de diagnóstico e as respetivas propostas de resolução;
 seis testes de avaliação (dois por período) com cotações e propostas de resolução;
 três minitestes de correção rápida, relativos à componente laboratorial;
 um formulário;
 um guião com sugestões de exploração dos recursos multimédia que integram o projeto Novo 12F.
Atendendo à importância central do trabalho experimental em física, uma parte substancial da informação
contida neste caderno está relacionada com o trabalho prático. Esperamos que essa informação ajude o
professor, ao proporcionar-lhe um conjunto diversificado de ideias e recursos que utilizará da maneira que
julgar mais conveniente.

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Programa
e Metas
Curriculares
– Física –
o
12. ano
Programa e Metas Curriculares – Física – 12.o ano

Para o Programa de Física do 12. o ano do curso científico-humanístico de Ciências e Tecnologias,


homologado em 2004, concebido para uma carga letiva de três tempos de 90 minutos, foram
definidas Metas Curriculares a partir de uma seleção criteriosa de conteúdos do referido Programa,
os quais foram organizados em domínios, que correspondem às unidades temáticas, e em
subdomínios, que são subtemas dessas unidades.
A seleção dos conteúdos, decorrente da diminuição da carga horária semanal da disciplina, teve
em vista uma distribuição equilibrada de conteúdos pelas três unidades do Programa, a importância
dos mesmos para o prosseguimento de estudos e a harmonização com o novo Programa de Física e
Química A para os 10.o e 11.o anos. Foi também realizada uma seleção de atividades laboratoriais
(AL), tendo sido introduzida uma outra que constava, no essencial, do Programa do 11.o ano de
Física e Química A, homologado em 2003.
A sequência de domínios, objetivos e descritores respeita a sequência dos conteúdos do
Programa de 2004. As sugestões de operacionalização são as que constam desse mesmo Programa.

Finalidades, objetivos e Metas Curriculares


A disciplina «visa proporcionar formação científica consistente no domínio do respetivo curso».
Por isso, definem-se como finalidades desta disciplina:
 contribuir para a cultura do aluno, proporcionando-lhe uma melhor compreensão do mundo,
o que o ajudará, ao longo da vida, na tomada de decisões de modo fundamentado;
 promover o interesse pelo conhecimento científico e tecnológico, cuja importância na
sociedade atual é indiscutível;
 permitir ao aluno uma escolha mais informada da área científica para prosseguimento dos
seus estudos;
 oferecer um conjunto de conhecimentos científicos apropriado ao prosseguimento de estudos
de nível superior.
De modo a atingir estas finalidades, definem-se como objetivos gerais da disciplina:
 promover o conhecimento de conceitos, leis e teorias físicas e sua aplicação na explicação de
fenómenos naturais e de dispositivos tecnológicos;
 realçar as relações entre ciência e tecnologia e a sua importância;
 desenvolver capacidades de observação, experimentação, avaliação, abstração e generalização;
 desenvolver o raciocínio, o espírito crítico e a capacidade de resolver problemas;
 desenvolver a imaginação e a criatividade na elaboração de trabalhos relacionados com
ciência;
 desenvolver hábitos de trabalho orientados por métodos científicos;
 realçar a natureza do conhecimento científico, a forma como ele é construído e validado,
distinguindo-o de outros tipos de conhecimento.

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As Metas Curriculares permitem:
 identificar os desempenhos que traduzem os conhecimentos a adquirir e as capacidades que
se querem ver desenvolvidas no final de um dado módulo de ensino;
 fornecer o referencial para a avaliação;
 orientar a ação do professor na planificação do seu ensino e na produção de materiais
didáticos;
 facilitar o processo de autoavaliação pelo aluno.

Orientações gerais
Dado o impacto que os conhecimentos da física, assim como o das suas aplicações, têm na
compreensão do mundo natural e na vida dos seres humanos, sugere-se que a abordagem dos
conceitos científicos parta, sempre que possível e quando adequado, de situações variadas que
sejam motivadoras, como, por exemplo, casos da vida quotidiana, avanços recentes da ciência e da
tecnologia, contextos culturais onde a ciência se insira, episódios da história da ciência e outras
situações socialmente relevantes. A escolha desses contextos por parte do professor deve ter em
conta as condições particulares de cada turma e escola. Tal opção não só reforçará a motivação dos
alunos pela aprendizagem mas também permitirá uma mais fácil concretização de aspetos formais
mais abstratos das ciências em causa. Em particular, a invocação de situações da história da ciência
permite compreender o modo como ela foi sendo construída.
O desempenho do aluno também deve ser revelado na familiarização com métodos próprios do
trabalho científico, incluindo a adoção de atitudes adequadas face às tarefas propostas, devendo a
realização de trabalho laboratorial constituir um meio privilegiado para a aquisição desses métodos
e desenvolvimento dessas atitudes.
O ensino da física deve permitir que os alunos se envolvam em diferentes atividades de sala de
aula, incluindo a resolução de exercícios e de problemas, de modo a que desenvolvam a
compreensão dos conceitos, leis e teorias, interiorizando processos científicos. Na resolução de
problemas, os alunos devem também desenvolver as capacidades de interpretação das informações
fornecidas, de reflexão sobre estas e de estabelecimento de metodologias adequadas para alcançar
boas soluções.
As atividades de demonstração, efetuadas pelo professor, recorrendo a materiais de laboratório
ou comuns, com ou sem aquisição automática de dados, constituem uma forte motivação para
introduzir certos conteúdos científicos, ao mesmo tempo que facilitam a respetiva interpretação.
Também o recurso a filmes, animações ou simulações computacionais pode ajudar à compreensão
de conceitos, leis e teorias mais abstratas.
Esta disciplina, pela sua própria natureza, recorre frequentemente a conhecimentos e métodos
matemáticos. Alguns alunos poderão ter dificuldades na interpretação de relações quantitativas
entre grandezas físicas, incluindo a construção de modelos de base matemática na componente
laboratorial, ou na resolução de problemas quantitativos por via analítica, devendo o professor
desenvolver estratégias que visem a superação das dificuldades detetadas. O recurso a calculadoras
gráficas (ou a tablets, ou a laptops) ajudará a ultrapassar alguns desses constrangimentos, cabendo
ao professor, quando necessário, introduzir os procedimentos de boa utilização desses
equipamentos.

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Os alunos devem ser incentivados a trabalhar em grupo, designadamente na realização das
atividades laboratoriais. O trabalho em grupo deve permitir uma efetiva colaboração entre os seus
membros, mas, ao mesmo tempo, aumentar o espírito de entreajuda, desenvolver também hábitos
de trabalho e a autonomia em cada um deles.
Os trabalhos laboratoriais – são apresentados com uma pequena introdução que pretende
contextualizar ou evidenciar a sua importância – pressupõem os respetivos conhecimentos teóricos.
O ensino desta disciplina deve refletir o facto de a física sĞƌ Ƶŵa ciġŶcia ĞdžƉĞƌiŵĞŶƚal о aƐ ƚĞŽƌiaƐ͕
por mais «elegantes» que sejam, estão sempre subordinadas à validação experimental. Todas as
previsões que os alunos façam antes da realização de um trabalho laboratorial, assim como as
observações e as inferências que retiram dessas observações, têm de estar embebidas num
conhecimento teórico. Só assim os alunos saberão o que observar, como observar e como
interpretar o que observam.
É também essencial que os alunos compreendam que a ciência constrói modelos para interpretar
a realidade e que estes assentam em suposições que podem não ter rigorosa correspondência com a
realidade (por exemplo, reduzir um sistema a uma partícula ou desprezar a força de atrito). Deve
reforçar-se a ideia de que, em todas as experiências, há uma incerteza experimental e que esta
proporciona um critério para controlar os resultados experimentais à luz de uma certa teoria. Por
isso, nos trabalhos laboratoriais há que fazer-se um confronto entre os resultados obtidos e as
previsões teóricas. A recolha de dados experimentais feita com interfaces para a sua aquisição
automática facilita o seu tratamento estatístico e visualização gráfica, e deve ser estimulada.
Pretende-se ainda que os alunos continuem a desenvolver competências já adquiridas
anteriormente, como a determinação da incerteza associada a uma medida direta individual ou a
um conjunto de medidas. Não se exige que os alunos determinem incertezas associadas a medições
indiretas. O método utilizado na maioria dos trabalhos laboratoriais apresentados prevê a
construção de tabelas e de gráficos de dispersão, sobre os quais os alunos devem trabalhar,
utilizando a calculadora gráfica, ou o computador, e aplicando conhecimentos de estatística já
adquiridos em anos anteriores.
Os alunos devem igualmente ser incentivados a investigar e a refletir, comunicando as suas
aprendizagens oralmente e por escrito. Devem, no seu discurso, usar vocabulário científico próprio
da disciplina e evidenciar um modo de pensar científico, ou seja, fundamentado em conceitos, leis e
teorias científicas.
Deve ser realçado o papel das comunidades científicas na construção da ciência. A relação
simbiótica da ciência com a tecnologia, em que cada uma «puxa» pela outra, e os problemas sociais
e ambientais que os desenvolvimentos científicos e tecnológicos acarretam, devem ser sempre
enfatizados quando for oportuno.

Desenvolvimento do Programa com adequação às Metas Curriculares


Os conteúdos estão organizados em três domínios: Mecânica; Campos de forças; Física moderna.
Os dois primeiros domínios pretendem consolidar e ampliar tópicos de física clássica abordados
em anos anteriores, introduzindo alguns aspetos mais formais compatíveis com os conhecimentos
de matemática já adquiridos pelos alunos do 12. o ano. Os temas abordados nestes dois domínios
justificam-se pelo seu interesse intrínseco, pelas suas inúmeras aplicações no dia a dia e por
constituírem um núcleo significativo de assuntos para quem prossegue estudos de nível superior na
área das ciências e tecnologias, mas também no aprofundamento de conteúdos para uma melhor
formação geral.

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O domínio «Física moderna» permite dar uma visão mais realista ao aluno do que é a física neste
início de século XXI, uma vez que na física dos anos de escolaridade anteriores abordou sobretudo
temas da física clássica. Por outro lado, o ensino da física moderna permite destacar aspetos
essenciais da construção do conhecimento científico, ao apresentar e confrontar ideias e teorias
científicas que revolucionaram a física e a própria ciência. Finalmente, as inúmeras aplicações da
física moderna, sobretudo as da mecânica quântica, que deram origem a artefactos com os quais
temos contacto diário (telemóveis, computadores, leitores de CD-ROM, termómetros de radiação,
lasers, etc.), e que hoje propiciam níveis de bem-estar antes insuspeitáveis, justificam também a sua
inclusão no Programa.
Nas páginas 10 a 19, apresenta-se a sequência dos conteúdos de física do 12. o ano e o seu
enquadramento, incluindo as atividades laboratoriais, por domínio e subdomínio, os respetivos
objetivos gerais, e uma previsão do número de aulas por subdomínio. Consideram-se, para essa
previsão, duas aulas semanais. O número de aulas previsto é indicativo e deve ser gerido pelo
professor de acordo com as características das suas turmas.
No domínio «Mecânica» faz-se o estudo de movimentos, das interações que os originam, de
sistemas de partículas, do centro de massa e seu movimento, e introduz-se o conceito de momento
linear e da sua conservação em sistemas isolados. Estuda-se, ainda, a estática de fluidos.
No domínio «Campos de forças» complementam-se e reforçam-se conceitos sobre campos de
forças, de campo gravítico e de energia potencial gravítica para campo não uniforme, de campo
elétrico e magnético, aborda-se a descarga de um condensador e o movimento de cargas elétricas
no seio de campos elétricos e magnéticos, destacando-se a sua importância e a sua aplicação e
utilização na nossa sociedade, como em espetrómetros.
No domínio «Física Moderna» abordam-se os factos que estiveram na base da formulação da
física quântica, a emissão de radiação térmica e do corpo negro, o efeito fotoelétrico e a dualidade
onda-partícula. Aborda-se também a estabilidade nuclear e o processo de decaimento radioativo, lei
de decaimento radioativo, detetores e alguns efeitos biológicos da radiação.
A vida moderna está repleta de aplicações da física: construções, máquinas, veículos,
comunicações, etc. O enquadramento dos conteúdos da disciplina com essas aplicações ajudará a
uma melhor compreensão quer dos conteúdos da disciplina quer das próprias aplicações e
consolidará a visão da física como portadora de benefícios sociais, ao mesmo tempo que reforçará o
interesse do aluno. As referências a aplicações da física, para além de poderem ser um meio de
consolidação de conhecimentos, podem e devem ser usadas como ponto de partida e motivação
para a abordagem aos conteúdos.

Competências a desenvolver
Pretende-se que os alunos alarguem competências relacionadas com o conhecimento científico,
as quais exigem um desenvolvimento paralelo de competências transversais. São elas:
Competências científicas
 Utilizar vocabulário científico adequado.
 Analisar cientificamente uma situação, um documento, um fenómeno ou um dispositivo
experimental.
 Identificar as grandezas físicas presentes num dado fenómeno físico.
 Associar um modelo teórico a um certo fenómeno físico.

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 Identificar os limites de validade de um modelo físico.
 Utilizar linguagem simbólica (esquemas, gráficos, expressões matemáticas) na interpretação
de um fenómeno físico.
 Interpretar o papel de cada grandeza física num dado modelo teórico.
 Identificar a influência de uma dada grandeza num fenómeno físico, por meio de controlo de
variáveis, tanto em trabalhos laboratoriais como em simulações computacionais ou na
resolução de problemas.
 Construir argumentos e discutir a sua pertinência, fundamentando-os cientificamente.
 Situar uma descoberta científica no contexto social e científico da época.
 Interpretar o processo dinâmico de construção dos modelos científicos e reconhecer o papel
das comunidades científicas na sua validação.
Competências transversais
 Desenvolver capacidades de trabalho individual e em equipa, evidenciando rigor e
honestidade intelectual.
 Efetuar pesquisas documentais quer em livros e revistas quer em formato digital e interpretar
a informação.
 Analisar criticamente fontes diversas de informação.
 Selecionar fontes de informação de acordo com a sua credibilidade.
 Selecionar e organizar informação adequada face a um objetivo pretendido.
 Utilizar computadores e a calculadora gráfica como instrumentos de aprendizagem.
 Produzir documentos em suporte diverso, nomeadamente utilizando as novas tecnologias.
 Representar geométrica e analiticamente grandezas vetoriais e realizar as operações mais
importantes com elas (adição, produto escalar, produto vetorial).
 Calcular derivadas de grandezas escalares e de grandezas vetoriais (em referenciais fixos).
 Esboçar gráficos que evidenciem relações entre grandezas partindo de um modelo teórico.
 Representar graficamente funções predefinidas recorrendo a programas de computador ou à
calculadora gráfica.
 Interpretar representações gráficas e estabelecer relações entre as grandezas intervenientes.
 Construir gráficos de dispersão a partir de listas de dados, utilizando a folha de cálculo ou a
calculadora gráfica.
 Aplicar conhecimentos de estatística no tratamento de dados experimentais e na
interpretação dos resultados.
 Desenvolver atitudes de questionamento face aos resultados obtidos.
 Desenvolver a capacidade de argumentação, fundamentando-a sempre cientificamente.

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Competências a desenvolver na componente laboratorial
Competências do tipo cognitivo:
 Identificar o referencial teórico no qual se baseia o método utilizado num trabalho laboratorial.
 Formular hipóteses sobre um fenómeno suscetível de ser observado em laboratório.
 Conceber um protocolo experimental capaz de validar uma dada hipótese ou estabelecer
relações entre variáveis.
 Prever a influência da alteração de um dado parâmetro no fenómeno em estudo.
 Avaliar a ordem de grandeza de um resultado.
 Reconhecer a existência de uma incerteza experimental associada a uma medição.
 Construir o modelo matemático que melhor traduza um fenómeno físico.
 Interrogar-se sobre a credibilidade de um resultado experimental, confrontando-o com
previsões do modelo teórico.
 Discutir a precisão de resultados experimentais.
 Discutir a exatidão de um resultado experimental face a um valor teórico tabelado.
 Extrapolar interpretações baseadas em resultados experimentais a outros fenómenos com o
mesmo fundamento teórico.
Competências do tipo processual:
 Reconhecer material de laboratório e respeitar as regras essenciais para a sua utilização.
 Interpretar e seguir um protocolo.
 Construir uma montagem laboratorial a partir de um esquema ou de uma descrição.
 Recolher dados, utilizando quer material de laboratório tradicional quer um sistema
automático de aquisição de dados.
 Representar em tabela e graficamente um conjunto de medidas experimentais.

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Organização dos conteúdos
O quadro seguinte mostra a organização dos domínios e subdomínios das Metas Curriculares de
Física para o 12.o ano, e a distribuição de Atividades Laboratoriais (AL), incluindo a identificação das
páginas do Novo 12F onde são desenvolvidos. Na contagem do número de aulas tomou-se um bloco
de dois tempos letivos seguidos como uma aula.

o
12. ano de Física
Páginas
Domínios Subdomínios e AL
Manual
1.1 Cinemática e dinâmica da partícula a duas dimensões
AL 1.1; AL 1.2 7 a 76
(16 aulas)
1.2 Centro de massa e momento linear de sistemas de partículas
1. Mecânica
AL 1.3 77 a 104
(31 aulas)
(8 aulas)
1.3 Fluidos
AL 1.4 105 a 133
(7 aulas)
2.1 Campo gravítico
137 a 156
(7 aulas)
2.2 Campo elétrico
2. Campos de forças
AL 2.1; AL 2.2 157 a 196
(21 aulas)
(9 aulas)
2.3 Ação de campos magnéticos sobre cargas e correntes elétricas
197 a 221
(5 aulas)
3.1 Introdução à física quântica
225 a 244
3. Física moderna (5 aulas)
(10 aulas) 3.2 Núcleos atómicos e radioatividade
245 a 267
(5 aulas)

Apresenta-se em seguida a articulação dos diferentes descritores das Metas Curriculares com as
páginas do Manual Novo 12F.

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Domínio: Mecânica
Subdomínio: Cinemática e dinâmica da partícula a duas dimensões (16 aulas)
Conteúdos e Metas Curriculares
Objetivo geral: Descrever movimentos a duas dimensões utilizando grandezas cinemáticas; analisar
movimentos de corpos sujeitos a ligações aplicando a Segunda Lei de Newton, expressa num sistema
cartesiano fixo ou num sistema ligado à partícula, e por considerações energéticas.
Manual
Conteúdos Metas Curriculares
(Páginas)
1.1 Identificar o referencial cartesiano conveniente para 8 a 12
a descrição de movimentos a uma e a duas dimensões.
1.2 Definir posição num referencial a duas dimensões
e representar geometricamente esse vetor.
1.3 Obter as equações paramétricas de um movimento
a duas dimensões, conhecida a posição em função do tempo.
1.4 Interpretar o movimento a duas dimensões como
Cinemática da partícula a composição de movimentos a uma dimensão.
em movimentos a duas 1.5 Identificar movimentos uniformes e uniformemente
dimensões: variados a uma dimensão pela dependência temporal
• Posição, equações das equações paramétricas respetivamente em t e t2.
paramétricas do 1.6 Distinguir a trajetória de curvas em gráficos de
movimento e trajetória coordenadas da posição em função do tempo.
• Deslocamento, 1.7 Distinguir posição de deslocamento, exprimi-los em
velocidade média, coordenadas cartesianas e representá-los geometricamente.
velocidade
e aceleração
• Aceleração tangencial, 1.8 Interpretar a velocidade como a derivada temporal da 13 a 18
aceleração normal e raio posição.
de curvatura 1.9 Calcular velocidades e velocidades médias para movimentos
• Segunda Lei de Newton a duas dimensões.
(referencial fixo 1.10 Interpretar a aceleração como a derivada temporal
e referencial ligado da velocidade.
à partícula) 1.11 Calcular acelerações para movimentos a duas dimensões.

1.12 Associar a componente tangencial da aceleração 19 a 24


à variação do módulo da velocidade.
1.13 Associar a componente normal da aceleração à variação
da direção da velocidade.
1.14 Decompor geometricamente o vetor aceleração nas
suas componentes tangencial e normal.
1.15 Calcular as componentes tangencial e normal da
aceleração e exprimi-la em função dessas componentes num
sistema de eixos associado à partícula.
1.16 Associar a uma maior curvatura da trajetória, num dado
ponto, um menor raio de curvatura nesse ponto.
1.17 Identificar um movimento como uniforme, se a
componente tangencial da aceleração for nula,
e uniformemente variado, se o seu valor for constante.
1.18 Explicar que a componente da aceleração normal apenas
existe para movimentos curvilíneos.

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Manual
Conteúdos Metas Curriculares
(Páginas)
Movimentos sob a ação 1.19 Exprimir a Segunda Lei de Newton num sistema 25 a 26
de uma força resultante de eixos cartesiano fixo a partir da resultante de forças
constante aplicadas numa partícula.
• Condições iniciais 1.20 Deduzir as equações paramétricas (em coordenadas
do movimento e tipos cartesianas) de um movimento de uma partícula sujeito a uma
de trajetória força resultante constante a partir da Segunda Lei de Newton
• Equações paramétricas e das condições iniciais.
de movimentos sujeitos à 1.21 Indicar que o movimento de uma partícula sujeita
ação de uma força resultante a uma força resultante constante com direção diferente
constante com direção da velocidade inicial pode ser decomposto num movimento
diferente da velocidade uniformemente variado na direção da força resultante
inicial; projéteis e num movimento uniforme na direção perpendicular.

AL 1.1 Lançamento
horizontal1 1.22 Determinar a equação da trajetória de uma partícula 27 a 35
sujeita a uma força resultante constante com direção diferente
da velocidade inicial a partir das equações paramétricas.
1.23 Identificar o movimento de um projétil, quando
a resistência do ar é desprezável, como um caso particular
de um movimento sob a ação de uma força constante.
1.24 Determinar características do movimento de um projétil
a partir das suas equações paramétricas.

Movimentos de corpos 1.25 Distinguir forças aplicadas de forças de ligação 36 a 56


sujeitos a ligações: e construir o diagrama das forças que atuam numa partícula,
• Forças aplicadas e forças identificando-as.
de ligação 1.26 Concluir que as forças de atrito entre sólidos tendem
• Forças de atrito entre a opor-se à tendência de deslizamento entre as superfícies
sólidos: atrito estático em contacto e distinguir atrito cinético de atrito estático.
e atrito cinético 1.27 Interpretar e aplicar as leis empíricas para as forças
• Aplicação da Segunda Lei de atrito estático e cinético, indicando que, em geral,
de Newton a corpos com o coeficiente de atrito cinético é inferior ao estático.
ligações e considerações 1.28 Descrever a dinâmica de movimentos retilíneos
energéticas (movimentos de partículas sujeitas a ligações aplicando a Segunda Lei
retilíneos e circulares) de Newton e usando considerações energéticas.
1.29 Descrever a dinâmica de movimentos circulares de
AL 1.2 Atrito estático partículas, através da Segunda Lei de Newton expressa num
e cinético sistema de eixos associado à partícula.

1
Esta Atividade Laboratorial corresponde, no essencial, à atividade «Salto para a piscina» que constava do Programa
do 11.º ano de Física e Química A homologado em 2003.

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Subdomínio: Centro de massa e momento linear de sistemas de partículas (8 aulas)
Conteúdos e Metas Curriculares
Objetivo geral: Descrever o movimento de um sistema de partículas através do centro de massa,
caracterizando-o do ponto de vista cinemático e dinâmico, e interpretar situações do quotidiano com base
nessas características.
Manual
Conteúdos Metas Curriculares
(Páginas)
Sistemas de partículas 2.1 Identificar o limite de validade do modelo da partícula. 78 a 81
e corpo rígido 2.2 Identificar sistemas de partículas que mantêm as suas
posições relativas (corpos rígidos).
Posição, velocidade 2.3 Definir centro de massa de um sistema de partículas e
e aceleração do centro localizá-lo em objetos com formas geométricas de elevada
de massa simetria.
2.4 Determinar a localização do centro de massa de uma
distribuição discreta de partículas e de placas homogéneas com
formas geométricas simétricas ou de placas com forma que possa
ser decomposta em formas simples.

Momento linear de uma 2.5 Caracterizar a velocidade e a aceleração do centro de massa, 82 a 87


partícula e de um sistema conhecida a sua posição em função do tempo.
de partículas 2.6 Definir e calcular o momento linear de uma partícula e de
um sistema de partículas.
Lei Fundamental 2.7 Relacionar a resultante das forças que atuam num sistema
da Dinâmica para um de partículas com a derivada temporal do momento linear do
sistema de partículas sistema (Segunda Lei de Newton para um sistema de partículas).
2.8 Interpretar a diminuição da intensidade das forças
envolvidas numa colisão quando é aumentado o tempo de
duração da mesma (airbags, colchões nos saltos dos desportistas,
etc.)

Lei de Conservação 2.9 Concluir, a partir da Segunda Lei da Dinâmica, que o 88 a 94


do Momento Linear momento linear de um sistema se mantém constante quando a
resultante das forças nele aplicadas for nula (Lei da Conservação
Colisões elásticas, do Momento Linear) e explicar situações com base na Lei da
inelásticas Conservação do Momento Linear.
e perfeitamente 2.10 Classificar as colisões em elásticas, inelásticas e
inelásticas perfeitamente inelásticas, atendendo à variação da energia
cinética na colisão.
AL 1.3 Colisões 2.11 Aplicar a Lei da Conservação do Momento Linear a colisões
a uma dimensão.

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Subdomínio: Fluidos (7 aulas)
Conteúdos e Metas Curriculares
Objetivo geral: Caracterizar fluidos em repouso com base na pressão, força de pressão e impulsão,
explicando situações com base na Lei Fundamental da Hidrostática e na Lei de Arquimedes; reconhecer a
existência de forças que se opõem ao movimento de um corpo num fluido e a sua dependência com a
velocidade do corpo e as características do fluido e do corpo.
Manual
Conteúdos Metas Curriculares
(Páginas)
Fluidos, massa 3.1 Identificar e caracterizar fluidos. 106 a 112
volúmica, densidade 3.2 Interpretar e aplicar os conceitos de massa volúmica e densidade
relativa, pressão relativa, indicando que num fluido incompressível a massa volúmica é
e força de pressão constante.
3.3 Interpretar e aplicar o conceito de pressão, indicando a respetiva
unidade SI e identificando outras unidades.
3.4 Distinguir pressão de força de pressão, caracterizando a força de
pressão exercida sobre uma superfície colocada no interior de um
líquido em equilíbrio.

Lei Fundamental 3.5 Enunciar e interpretar a Lei Fundamental da Hidrostática, 113 a 117
da Hidrostática aplicando-a a situações do quotidiano.
3.6 Identificar manómetros e barómetros como instrumentos para
medir a pressão.

Lei de Pascal 3.7 Interpretar e aplicar a Lei de Pascal no funcionamento de uma 118 a 120
prensa hidráulica.

Impulsão e Lei 3.8 Interpretar e aplicar a Lei de Arquimedes, explicando a flutuação 121 a 125
de Arquimedes; dos barcos e as manobras para fazer submergir ou emergir um
equilíbrio de corpos submarino.
flutuantes 3.9 Interpretar a dependência da força de resistência exercida por um
fluido com a velocidade de um corpo que se desloca no seio dele.
Movimento
de corpos
em fluidos;
viscosidade

AL 1.4. Coeficiente
de viscosidade
de um líquido

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Domínio: Campos de forças

Subdomínio: Campo gravítico (7 aulas)


Conteúdos e Metas Curriculares
Objetivo geral: Compreender as interações entre massas, descrevendo-as através da grandeza
campo gravítico e de considerações energéticas; caracterizar o campo gravítico terrestre.
Manual
Conteúdos Metas Curriculares
(Páginas)
Leis de Kepler 1.1 Enunciar e interpretar as leis de Kepler. 139 a 144
e Lei de Newton 1.2 Concluir, a partir da Terceira Lei de Kepler e da aplicação da
da Gravitação Segunda Lei de Newton a um movimento circular, que a força de
Universal gravitação é proporcional ao inverso do quadrado da distância.
1.3 Interpretar e aplicar a Lei de Newton da Gravitação Universal.

Campo gravítico 1.4 Caracterizar, num ponto, o campo gravítico criado por uma massa 145 a 147
pontual, indicando a respetiva unidade SI.
1.5 Relacionar a força gravítica que atua sobre uma massa com o
campo gravítico no ponto onde ela se encontra.
1.6 Traçar as linhas do campo gravítico criado por uma massa pontual
e interpretar o seu significado.
1.7 Identificar a expressão do campo gravítico criado por uma massa
pontual com a expressão do campo gravítico criado pela Terra para
distâncias iguais ou superiores ao raio da Terra e concluir que o campo
gravítico numa pequena região à superfície da Terra pode ser
considerado uniforme.

Energia potencial 1.8 Aplicar a expressão da energia potencial gravítica a situações em 148 a 151
gravítica; que o campo gravítico não pode ser considerado uniforme.
conservação 1.9 Obter a expressão da velocidade de escape a partir da conservação
da energia da energia mecânica e relacionar a existência ou não de atmosfera
no campo nos planetas com base no valor dessa velocidade.
gravítico 1.10 Aplicar a conservação da energia mecânica e a Segunda Lei
de Newton ao movimento de satélites.

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Subdomínio: Campo elétrico (9 aulas)
Conteúdos e Metas Curriculares
Objetivo geral: Compreender as interações entre cargas elétricas, descrevendo-as através do campo
elétrico ou usando considerações energéticas, e caracterizar condutores em equilíbrio eletrostático;
caracterizar um condensador e identificar aplicações.
Manual
Conteúdos Metas Curriculares
(Páginas)
Interações entre 2.1 Enunciar e aplicar a Lei de Coulomb. 159 a 166
cargas e Lei 2.2 Caracterizar o campo elétrico criado por uma carga pontual
de Coulomb num ponto, indicando a respetiva unidade SI, e identificar
a proporcionalidade inversa entre o seu módulo e o quadrado
da distância à carga criadora e a proporcionalidade direta entr
Campo elétrico e o seu módulo e o inverso do quadrado da distância à carga criadora.
2.3 Caracterizar, num ponto, o campo elétrico criado por várias
cargas pontuais.
2.4 Relacionar a força elétrica que atua sobre uma carga com o
campo elétrico no ponto onde ela se encontra.
2.5 Identificar um campo elétrico uniforme e indicar o modo
de o produzir.

Condutor em 2.6 Associar o equilíbrio eletrostático à ausência de movimentos 167 a 170


equilíbrio orientados de cargas.
eletrostático; campo 2.7 Caracterizar a distribuição de cargas num condutor em equilíbrio
elétrico à superfície eletrostático, o campo elétrico no interior e na superfície exterior do
e no interior condutor, explicando a blindagem eletrostática da «gaiola de Faraday».
de um condutor 2.8 Associar um campo elétrico mais intenso à superfície de um
em equilíbrio condutor em equilíbrio eletrostático a uma maior distribuição de
eletrostático; efeito carga por unidade de área, justificando o «efeito das pontas», e
das pontas interpretar o funcionamento dos para-raios.

Potencial elétrico 2.9 Identificar as forças elétricas como conservativas. 171 a 178
e superfícies 2.10 Interpretar e aplicar a expressão da energia potencial elétrica
equipotenciais; de duas cargas pontuais.
energia potencial 2.11 Definir potencial elétrico num ponto, indicar a respetiva unidade SI
elétrica e determinar potenciais criados por uma ou mais cargas pontuais.
2.12 Relacionar o trabalho realizado pela força elétrica entre dois
pontos com a diferença de potencial entre esses pontos.
AL 2.1 Campo 2.13 Definir superfícies equipotenciais e caracterizar a direção
elétrico e o sentido do campo elétrico relativamente a essas superfícies.
e superfícies 2.14 Relacionar quantitativamente o campo elétrico e a diferença
equipotenciais de potencial no caso do campo uniforme.
2.15 Descrever movimentos de cargas elétricas num campo elétrico
uniforme a partir de considerações cinemáticas e dinâmicas
ou de considerações energéticas.

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Condensadores; 2.16 Associar um condensador a um dispositivo que armazena 179 a 182
descarga energia, indicando como se pode carregar o condensador.
de um condensador 2.17 Definir capacidade de um condensador, indicar a respetiva
num circuito RC unidade SI e dar exemplos de aplicações dos condensadores.

AL 2.2 Construção 2.18 Interpretar a curva característica de descarga de um circuito RC,


de um relógio relacionando o tempo de descarga com a constante de tempo.
logarítmico

Subdomínio: Ação de campos magnéticos sobre cargas e correntes elétricas


(5 aulas)
Conteúdos e Metas Curriculares
Objetivo geral: Caracterizar as forças exercidas por campos magnéticos sobre cargas elétricas em
movimento e descrever o movimento dessas cargas, explicando o funcionamento de alguns dispositivos
com base nelas; caracterizar as forças exercidas por campos magnéticos sobre correntes elétricas.
Manual
Conteúdos Metas Curriculares
(Páginas)
Ação de campos 3.1 Caracterizar a força magnética que atua sobre uma carga elétrica 199 a 214
magnéticos sobre móvel num campo magnético uniforme.
cargas em 3.2 Justificar que a energia de uma partícula carregada não é alterada
movimento pela atuação da força magnética.
3.3 Justificar os tipos de movimentos de uma carga móvel num campo
Ação simultânea magnético uniforme.
de campos 3.4 Caracterizar a força que atua sobre uma carga móvel sob a ação
magnéticos conjunta de um campo elétrico uniforme e de um campo magnético
e elétricos sobre uniforme.
cargas em 3.5 Interpretar o funcionamento do espetrómetro de massa.
movimento 3.6 Caracterizar a força magnética que atua sobre um fio retilíneo,
percorrido por corrente elétrica contínua, imerso num campo
Espetrómetro magnético uniforme.
de massa

Ação de campos
magnéticos sobre
correntes elétricas

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Domínio: Física moderna

Subdomínio: Introdução à física quântica (5 aulas)


Conteúdos e Metas Curriculares
Objetivo geral: Reconhecer a insuficiência das teorias clássicas na explicação da radiação do corpo negro
e do efeito fotoelétrico e o papel desempenhado por Planck e Einstein, com a introdução da quantização da
energia e a teoria dos fotões, na origem de um novo ramo da física – a física quântica.
Manual
Conteúdos Metas Curriculares
(Páginas)
Emissão e absorção 1.1 Indicar que todos os corpos emitem radiação, em 226 a 231
de radiação: Lei de Stefan- consequência da agitação das suas partículas, e relacionar a
-Boltzmann e deslocamento potência total emitida por uma superfície com a respetiva área
de Wien da superfície, a emissividade e a quarta potência da sua
temperatura absoluta (Lei de Stefan-Boltzmann).
1.2 Identificar um corpo negro como um emissor ideal, de
emissividade igual a um.
1.3 Interpretar o espetro da radiação térmica e o desloca-
mento do seu máximo para comprimentos de onda menores
com o aumento de temperatura (Lei de Wien).
1.4 Indicar que, no final do século XIX, a explicação do espetro
de radiação térmica com base na teoria eletromagnética de
Maxwell não concordava com os resultados experimentais, em
particular na zona dos ultravioletas, o que ficou conhecido por
«catástrofe do ultravioleta».
A quantização da energia 1.5 Indicar que Planck resolveu a discordância entre a teoria
segundo Planck eletromagnética e a emissão de radiação por um corpo negro
postulando que essa emissão se faz por quantidades discretas
de energia (quanta).
1.6 Interpretar a relação de Planck.

Efeito fotoelétrico e teoria 1.7 Identificar fenómenos que revelem a natureza ondulatória 232 a 238
dos fotões de Einstein da luz.
1.8 Indicar que a teoria ondulatória da luz se mostrou
insuficiente na explicação de fenómenos em que a radiação
interage com a matéria, como no efeito fotoelétrico.
1.9 Descrever e interpretar o efeito fotoelétrico.
1.10 Associar a teoria dos fotões de Einstein à natureza
corpuscular da luz, que permitiu explicar o efeito fotoelétrico,
tendo o fotão uma energia definida pela relação de Planck.
Dualidade onda-corpúsculo 1.11 Associar o comportamento corpuscular da luz ao efeito
para a luz fotelétrico e o comportamento ondulatório da luz a fenómenos
de difração e interferência, concluindo que a dualidade onda-
partícula é necessária para expor a natureza da luz.
1.12 Identificar Planck e Einstein como os precursores
de um novo ramo da física, a física quântica.

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Subdomínio: Núcleos atómicos e radioatividade (5 aulas)
Conteúdos e Metas Curriculares
Objetivo geral: Reconhecer a existência de núcleos instáveis, caracterizar emissões radioativas e processos
de fusão e cisão nuclear e interpretar quantitativamente decaimentos radioativos; reconhecer a
importância da radioatividade na ciência, na tecnologia e na sociedade.
Manual
Conteúdos Metas Curriculares
(Páginas)
Energia de ligação nuclear 2.1 Associar as forças de atração entre nucleões à força 246 a 250
e estabilidade dos núcleos nuclear forte, indicando que esta é responsável pela
Processos de estabilização estabilidade do núcleo atómico.
dos núcleos: decaimento 2.2 Associar, através da equivalência entre massa e energia, a
radioativo. Propriedades energia de ligação do núcleo à diferença de energia entre os
das emissões radioativas nucleões separados e associados para formar o núcleo.
(alfa, beta e gama) 2.3 Interpretar o gráfico da energia de ligação por nucleão
com o número de massa.

2.4 Associar a instabilidade de certos núcleos, que se 251 a 258


transformam espontaneamente noutros, a decaimentos
radioativos.
2.5 Associar a emissão de partículas alfa, beta ou de radiação
gama a processos de decaimento radioativo e caracterizar
essas emissões.
2.6 Aplicar a conservação da carga total e do número de
nucleões numa reação nuclear.
2.7 Identificar alguns contributos históricos (de Becquerel,
Pierre Curie e Marie Curie) na descoberta de elementos
radioativos (urânio, polónio e rádio).
Reações nucleares: fusão 2.8 Interpretar os processos de fusão nuclear e de cisão
nuclear e cisão nuclear (fissão) nuclear, identificando exemplos.

Lei do Decaimento 2.9 Interpretar e aplicar a Lei do Decaimento Radioativo, 259 a 262
Radioativo; período definindo atividade de uma amostra radioativa e a respetiva
de decaimento (tempo unidade SI, assim como o período de decaimento (tempo de
de meia-vida); atividade meia-vida).
de uma amostra radioativa 2.10 Identificar, a partir de informação selecionada, fontes de
radioatividade natural ou artificial, efeitos biológicos da
Fontes naturais e artificiais radiação e detetores de radioatividade.
de radioatividade;
aplicações, efeitos
biológicos e detetores
de radioatividade

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Avaliação
O processo de avaliação desta disciplina decorre dos princípios gerais da avaliação: deve ser
contínua, apoiada em diversos instrumentos adaptados às aprendizagens em apreciação, ter um
carácter formativo – não só para os alunos, para controlo da sua aprendizagem, mas também para o
professor, como reguladora das suas opções de ensino – e culminar em situações de avaliação
sumativa.
O aluno deve ser envolvido na avaliação, desenvolvendo o sentido crítico relativamente ao seu
trabalho e à sua aprendizagem, através, por exemplo, da promoção de atitudes reflexivas e do
recurso a processos metacognitivos.
Os critérios de avaliação definidos em Conselho Pedagógico, sob proposta dos departamentos
curriculares, devem contemplar os critérios de avaliação da componente prática-laboratorial,
designadamente as atividades laboratoriais de carácter obrigatório. De acordo com o estabelecido
no ponto 5 do art.o 7.o da Portaria n.o 243/2012, são obrigatórios momentos formais de avaliação da
dimensão prática ou experimentais integrados no processo de ensino. E, de acordo com a alínea c)
do mesmo ponto, na disciplina de Física, a componente prática-laboratorial tem um peso mínimo de
30% no cálculo da classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação.
Dada a centralidade da componente prática-laboratorial na física, identificam-se nas Metas
Curriculares, para cada uma das atividades laboratoriais, descritores específicos e transversais, os
quais devem servir como referência para a avaliação do desempenho dos alunos nessas atividades.
Para responder aos diversos itens dos testes de avaliação, os alunos podem consultar um
formulário.

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Planificações
 Indicações gerais
 Planificação a médio prazo
 Planificação aula a aula
Planificações

Indicações gerais
As Metas Curriculares do 12. o ano de Física apresentam três domínios, Mecânica, Campos de
forças e Física moderna. O domínio Mecânica desenvolve-se em três subdomínios: Cinemática e
dinâmica da partícula a duas dimensões, com 16 aulas previstas, Centro de massa e momento linear
de um sistema de partículas, com oito aulas previstas, e Fluidos, com sete aulas previstas. O domínio
Campos de forças também se desenvolve em três subdomínios: Campo gravítico, com sete aulas
previstas, Campo elétrico, com nove aulas previstas, e Ação de campos magnéticos sobre cargas em
movimento e correntes elétricas, com cinco aulas previstas. O domínio Física moderna desenvolve-se
em dois subdomínios: Introdução à física quântica e Núcleos atómicos e radioatividade, cada um com
cinco aulas previstas. No total, estão previstas 62 aulas, para 31 semanas.
O calendário escolar prevê entre 32 e 33 semanas. Assim, de acordo com a previsão das Metas
Curriculares, haverá cerca de uma a duas semanas para uma gestão flexível, a concretizar tendo em
atenção o projeto educativo de cada escola (visitas de estudo a laboratórios, indústrias,
museus/centros de ciência etc.), as características de cada turma e eventuais situações imprevistas.
Propõe-se um guia que enquadra os conteúdos em toda a extensão, assim como possíveis
momentos formais de avaliação (testes e minitestes), e concebeu-se uma tabela de calendarização
para 31 semanas estruturada de acordo com os três domínios.
A tabela de calendarização a médio prazo, para as 31 semanas, permite uma fácil leitura e a
distribuição proposta certamente facilitará a organização do trabalho.
Para complementar as propostas do Manual foram elaboradas nove fichas: uma ficha de
diagnóstico e oito fichas formativas, quatro para o domínio Mecânica, três para o domínio Campos
de forças e uma para o domínio Física moderna.
Na planificação concebida, sugere-se que a ficha de diagnóstico seja usada num diagnóstico
inicial. Para as fichas formativas também se indicam possíveis momentos de implementação.
De igual forma, no sentido de apoiar o trabalho dos professores, ponderando os tempos
letivos previstos para cada subdomínio, elaboraram-se para este projeto propostas de seis testes
de avaliação (três para o domínio Mecânica, dois para o domínio Campos de forças e um para o
domínio Física moderna). Também se propõem três minitestes, cada um com conteúdos de duas
atividades laboratoriais, estruturados apenas com itens de escolha múltipla. Estes minitestes
poderão ser usados para avaliar parte da componente relativa a atividades laboratoriais. Na
planificação a médio prazo e nas planificações aula a aula disponíveis em
sugerem-se possíveis momentos de uso destes instrumentos de avaliação.
Os recursos da plataforma multimédia – animações, animações laboratoriais,
atividades, folha de cálculo Excel, apresentações em PowerPoint®, simulações e vídeos – devem ser
utilizados, sempre que possível, por forma a promover o papel ativo do aluno. Os recursos
multimédia devem ser acompanhados de um guião de exploração didática (escrito ou oral) que
inclua ações diversificadas a realizar pelos alunos.

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Assim, devem ser utilizadas estratégias de exploração desses recursos que envolvam um
constante questionamento dos alunos sobre o que estão a observar, solicitando a interpretação de
imagens, esquemas, fórmulas, tabelas, gráficos e outras situações apresentadas. Após a abordagem
dos conteúdos, os recursos multimédia podem também ser usados como síntese ou revisão de
alguns pontos essenciais, de modo que os alunos alcancem os desempenhos que traduzam os
conhecimentos a adquirir e as capacidades que se querem ver desenvolvidas de acordo com o
estabelecido nas Metas Curriculares.
As atividades práticas (resolução de exercícios e de problemas, trabalho laboratorial e outras)
devem ser feitas pelos alunos, individualmente ou em pequeno grupo. Este trabalho prático será
orientado pelo professor, que dará os esclarecimentos adequados a cada aluno, para que eles
adquiram as competências pretendidas.
Na resolução de exercícios, devem ser destacados os procedimentos comuns a adotar
(organização dos dados, esquema do que é solicitado e expressões algébricas das grandezas
envolvidas), assim como os aspetos fundamentais das grandezas físicas mobilizadas em cada
exercício ou problema.
Evidentemente, pelo que foi referido, esta calendarização não poderia e não pode ser seguida
rigidamente. A calendarização poderá servir como um bom orientador do trabalho a desenvolver
com o Manual Novo 12F e com o Projeto como um todo. Todavia, à realidade de cada escola,
professor ou turma caberá a necessária adaptação da calendarização e dos materiais
disponibilizados.

Abreviaturas e siglas usadas:


AD – Aula Digital
AL – Atividade Laboratorial
CAP – Caderno de Apoio ao Professor
M – Manual
p. – página
pp. – páginas
PWP – PowerPoint®
TL – Trabalho de Laboratório

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Planificação a médio prazo1
Mecânica
Conteúdos Semanas
Fichas
1.1 Cinemática e dinâmica da partícula a duas dimensões e testes
1 2 3 4 5 6 7 8
(16 aulas)
ͻ Diagnóstico
1.1.1 Posição, equações paramétricas do movimento
ͻ
e trajetória (p. 8)
1.1.2 Deslocamento, velocidade média, velocidade
ͻ ͻ
e aceleração (p. 13)
1.1.3 Componentes tangencial e normal da aceleração (p. 19) ͻ ͻ
1.1.4 Segunda Lei de Newton em referenciais fixos e ligados
ͻ
à partícula (p. 25)
1.1.5 Movimentos sob a ação de uma força resultante
ͻ ͻ
constante (p. 27) Ficha 1
1.1.6 Movimentos de corpos sujeitos a ligações (p. 36) ͻ
Teste 1
1.1.7 Forças de atrito entre sólidos (p. 46) ͻ ͻ
1.1.8 Dinâmica da partícula e considerações energéticas
ͻ ͻ
(p. 53)
Ficha 2
AL 1.1 Lançamento horizontal (p. 59) ͻ
AL 1.2 Atrito estático e atrito cinético (p. 61) ͻ
ͻ Miniteste 1
Teste 2

Do CAP
Fichas Testes e minitestes
 Ficha de diagnóstico  Miniteste 1: AL 1.1 Lançamento horizontal; AL 1.2
 Ficha 1 – Cinemática da partícula em movimentos Atrito estático e cinético
a duas dimensões e movimentos sob a ação de  Teste 1 – Cinemática da partícula em movimentos a
uma força resultante constante duas dimensões e movimentos sob a ação de uma
 Ficha 2 – Movimentos de corpos sujeitos a ligações força resultante constante
e forças de atrito entre sólidos, dinâmica da  Teste 2 – Movimentos de corpos sujeitos a ligações
partícula e considerações energéticas e forças de atrito entre sólidos, dinâmica da
partícula e considerações energéticas
1
Os pontos não indicam aulas, assinalando apenas as semanas em que os conteúdos deverão ser
abordados.

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Conteúdos Semanas
Fichas
1.2 Centro de massa e momento linear de sistemas e testes
9 10 11 12 13 14 15 16
de partículas (8 aulas)
1.2.1 Centro de massa de um sistema de partículas (p. 79) ͻ
1.2.2 Velocidade e aceleração do centro de massa. Segunda
ͻ
Lei de Newton para um sistema de partículas (p. 82)
1.2.3 Momento linear e Segunda Lei de Newton (p. 85) ͻ ͻ
1.2.4 Lei da Conservação do Momento Linear. Colisões
ͻ ͻ Ficha 3
(p. 88)
AL 1.3 Colisões (p. 96) ͻ

1.3 Fluidos (7 aulas) 9 10 11 12 13 14 15 16


1.3.1 Fluidos, massa volúmica, densidade relativa
ͻ
e pressão (p. 107)
1.3.2 Força de pressão em fluidos (p. 112) ͻ
1.3.3 Lei Fundamental da Hidrostática (p. 113) ͻ ͻ
1.3.4 Lei de Pascal (p. 118) ͻ
1.3.5 Impulsão e Lei de Arquimedes; equilíbrio de corpos
ͻ ͻ
flutuantes (p. 121)
1.3.6 Movimento de corpos em fluidos; viscosidade (p. 124) ͻ
Ficha 4
AL 1.4 Coeficiente de viscosidade de um líquido (p. 127) ͻ
Miniteste 2
ͻ
Teste 3

Do CAP
Fichas Testes e minitestes
 Ficha 3 – Centro de massa e momento linear de um  Miniteste 2: AL 1.3 Colisões; AL 1.4 Coeficiente de
sistema de partículas viscosidade de um líquido
 Ficha 4 – Fluidos  Teste 3 – Centro de massa e momento linear de
um sistema de partículas. Fluidos (Hidrostática)

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Campos de forças
Conteúdos Semanas Fichas
2.1 Campo gravítico (7 aulas) 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 e testes
2.1.1 Leis de Kepler (p. 139) ͻ
2.1.2 Lei de Newton da Gravitação Universal (p. 141) ͻ ͻ
2.1.3 Campo gravítico (p. 145) ͻ ͻ
2.1.4 Energia potencial gravítica; conservação
ͻ Ficha 5
da energia no campo gravítico (p.148)

1.2 Campo elétrico (9 aulas) 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26


2.2.1 Interações entre cargas elétricas e Lei
ͻ
de Coulomb (p. 159)
2.2.2 Campo elétrico (p. 162) ͻ ͻ
2.2.3 Condutor em equilíbrio eletrostático. Campo
elétrico no interior e à superfície de um
ͻ
condutor em equilíbrio eletrostático. Efeito das
pontas (p. 167)
2.2.4 Energia potencial elétrica. Potencial elétrico
ͻ
e superfícies equipotenciais (p. 171)
2.2.5 Condensadores. Descarga de um condensador
ͻ
num circuito RC (p. 179)
AL 2.1 Campo elétrico e superfícies equipotenciais
ͻ ͻ
(p. 185) Ficha 6
AL 2.2 Construção de um relógio logarítmico (p. 187) ͻ
Miniteste 3
ͻ
Teste 4

2.3 Ação de campos magnéticos sobre cargas


17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
e correntes elétricas (5 aulas)
2.3.1 Ação de campos magnéticos sobre cargas em
ͻ
movimento (p. 199)
2.3.2 Ação simultânea de campos magnéticos
ͻ
e elétricos sobre cargas em movimento (p. 206)
2.3.3 Ação de campos magnéticos sobre correntes
ͻ ͻ Ficha 6
elétricas (p. 212)
ͻ Teste 5

Do CAP
Fichas Testes e minitestes
 Ficha 5 – Campo gravítico  Miniteste 3: AL 2.1 Campo elétrico e superfícies
 Ficha 6 – Campo elétrico equipotenciais; AL 2.2 Construção de um relógio
logarítmico
 Ficha 7 – Ação de campos magnéticos sobre cargas
e correntes elétricas  Teste 4 – Campo gravítico e campo elétrico.
 Teste 5 – Campo elétrico e ação de campos
magnéticos sobre cargas e correntes elétricas

2 Editável e fotocopiável © Texto | Novo


Física moderna
Conteúdos Semanas Fichas
3.1 Introdução à física quântica (5 aulas) 27 28 29 30 31 e testes
3.1.1 Emissão e absorção de radiação: Lei de Stefan-Boltzmann
ͻ
e deslocamento de Wien (p. 227)
3.1.2 A quantização da energia segundo Planck (p. 231) ͻ ͻ
3.1.3 Efeito fotoelétrico e teoria dos fotões de Einstein (p. 232) ͻ ͻ
3.1.4 Dualidade onda-corpúsculo para a luz (p. 238) ͻ

3.2 Núcleos atómicos e radioatividade (5 aulas) 27 28 29 30 31


3.2.1 Energia de ligação nuclear e estabilidade dos núcleos, (p. 247) ͻ
3.2.2 Processos de estabilização dos núcleos: decaimento,
ͻ ͻ
radioativo. Propriedades das emissões ,  e  (p. 251)
3.2.3 Reações de fissão nuclear e de fusão nuclear (p. 256) ͻ
3.2.4 Lei do Decaimento Radioativo; atividade de uma amostra
ͻ
radioativa; período de semidesintegração (p. 259)
3.2.5 Radioatividade: efeitos biológicos, aplicações e detetores Ficha 8
ͻ
(p. 261)
ͻ
Teste 6

Do CAP

Fichas Testes
 Ficha 8 – Introdução à Física Quântica, núcleos  Teste 6 – Introdução à Física Quântica, núcleos
atómicos e radioatividade atómicos e radioatividade

Planificação aula a aula


Estará disponível em , em formato editável, uma proposta de planificação aula a
aula, com indicações metodológicas e de recursos, e onde se evidencia a articulação dos diferentes
componentes do projeto.

Editável e fotocopiável © Texto | Novo 2


Apoio às
Atividades
Laboratoriais
 Sugestões de resposta
às questões das Atividades
Laboratoriais
 Grelhas de avaliação
das Atividades Laboratoriais
Apoio às Atividades Laboratoriais

Sugestões de resposta às questões das atividades laboratoriais


No decurso das atividades laboratoriais exploradas no manual são colocadas questões pré-
-laboratoriais, indicações para a execução laboratorial, assim como questões pós-laboratoriais, às
quais procuramos aqui dar resposta.
Para cada atividade apresentam-se resultados experimentais e o seu tratamento, os quais
resultaram da execução das atividades no laboratório. Preferiu-se não facultar as respostas no
manual, dado que essas questões deverão promover um esforço de reflexão sobre as atividades
propostas, que poderia ficar comprometido se os alunos consultassem imediatamente as soluções.
Sugerimos ainda possíveis abordagens e acrescentamos algumas indicações relevantes que
consideramos úteis e que podem potenciar uma melhor abordagem das atividades.
O problema da medição e da incerteza associada a uma medida direta individual, ou a um
conjunto de medidas, foi abordado em anos anteriores; contudo, sempre que necessário, todos esses
conceitos devem ser recordados. Relembra-se, ainda, não ser exigido, a este nível, que os alunos
determinem incertezas associadas a medições indiretas.
Estando os alunos habituados, no 10.o e no 11.o, a aulas laboratoriais de três tempos, a redução
na duração para dois tempos (45 min + 45 min ou 50 min + 50 min) requer otimização. Assim, mais
do que antes, é muito importante que os alunos preparem as atividades: deverão responder às
questões pré-laboratoriais e deverão ter os conhecimentos teóricos dos assuntos a abordar.
A recolha de dados experimentais com interfaces para a sua aquisição automática, para além de
facilitar o seu tratamento estatístico e visualização gráfica, potencia a aproximação à tecnologia e a
meios informáticos, devendo também contribuir para a otimização do tempo.
Também no sentido de otimização e de boas práticas, deverá ser prévia a construção de tabelas, e
se usarem o computador na atividade também será útil a elaboração prévia de gráficos de dispersão.
Assim, a introdução de dados nessas tabelas, no momento em que as medidas são efetuadas,
permitirá uma primeira reflexão sobre a evolução experimental. Aos alunos deve ser proposto
utilizar o computador ou a calculadora gráfica, ou ambos, na preparação da atividade e na aplicação
de conhecimentos de estatística já adquiridos em anos anteriores.
São propostas grelhas para a avaliação das atividades, baseadas nas propostas do manual para
cada atividade, as quais poderão ser adaptadas em cada escola.

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Atividade laboratorial 1.1
Lançamento horizontal
Um atirador olímpico dispara a sua pistola horizontalmente.
A que altura acima do nível do alvo deve colocar a saída da bala para, a uma dada distância,
acertar no alvo?

Objetivo geral: Obter, para um lançamento horizontal de uma certa altura, a relação entre o
alcance do projétil e a sua velocidade inicial.
Metas Curriculares
1. Medir o valor da velocidade de lançamento horizontal de um projétil e o seu alcance para uma altura
de queda.
2. Elaborar um gráfico do alcance em função do valor da velocidade de lançamento e interpretar
o significado físico do declive da reta de regressão
3. Calcular um alcance para uma velocidade não medida diretamente, por interpolação ou extrapolação.
4. Concluir que, para uma certa altura inicial, o alcance é diretamente proporcional à velocidade
de lançamento do projétil.
5. Avaliar o resultado experimental, confrontando-o com previsões do modelo teórico.

Sugestões
Nesta atividade, os alunos relacionarão a velocidade de lançamento horizontal de um projétil com
o seu alcance. Devem, ainda, interpretar o movimento de um projétil como a composição de dois
movimentos, um na horizontal e outro na vertical.
Ao utilizar-se uma esfera é necessário ter o cuidado de
que seja o diâmetro da esfera a cortar o feixe de luz da
célula fotoelétrica. Se o diâmetro da esfera não estiver
alinhado com o feixe de luz, o feixe é interrompido por um
tempo menor do que o que seria se tivesse o diâmetro
alinhado. Como não se sabe exatamente qual a espessura
do corpo que corta o feixe, e se continua a admitir que é o
diâmetro, vão calcular-se velocidades maiores.
Embora não incluído na proposta das Metas Curriculares, poderá ainda registar-se em vídeo o
lançamento horizontal do projétil e proceder à sua análise com um programa de análise de vídeo
(por exemplo o Tracker, software livre de análise de vídeo do projeto Open Source Physics). Esse
vídeo poderia ser obtido na aula e a sua análise poderia ser proposta como trabalho extra-aula.
A análise do vídeo permitiria extrair as coordenadas de posição em função do tempo e decompor
o movimento nas suas duas componentes, horizontal e vertical, com a obtenção ainda das
componentes da velocidade. A análise gráfica da variação das componentes da posição e da
velocidade em função do tempo promoverá o reforço da interpretação do movimento.
Como equipamento, para além da montagem apenas seria necessário um aparelho de aquisição
de vídeo, colocado perpendicularmente ao plano do movimento, num suporte fixo.
Objetivos para a análise de vídeo: obtenção dos gráficos das componentes da posição 𝑥(𝑡) e
𝑦(𝑡); obtenção dos gráficos das componentes da velocidade 𝑣𝑥 (𝑡) e 𝑣𝑦 (𝑡); caracterização dos
movimentos segundo cada componente, 𝑥 e 𝑦.

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Questões pré-laboratoriais (respostas)
1. Um projétil é disparado horizontalmente quando a sua velocidade inicial tem apenas componente
horizontal.

2. O projétil descreve uma trajetória parabólica.


a) Segundo a horizontal, o movimento é uniforme; assim, a componente escalar da sua
velocidade nesta direção é constante. A expressão da sua coordenada de posição em função
do tempo é dada por 𝑥 = 𝑥଴ + 𝑣଴ 𝑡.
b) Na direção vertical, o movimento é uniformemente acelerado; então, nesta direção a
componente escalar da sua velocidade varia uniformemente com o tempo. Para um eixo de

sentido ascendente, a expressão da sua coordenada de posição é dada por 𝑦 = 𝑦଴ െ 𝑔𝑡 . ଶ

3. a) Com o dispositivo referido, pode variar-se e controlar-se facilmente quer a velocidade de


lançamento, quer a altura de saída em relação ao solo.
b)

c) i) A velocidade de lançamento horizontal é tanto maior quanto mais acima sair da rampa.
ii) O alcance é tanto maior quanto maior for a velocidade de lançamento. A esfera que for
largada mais acima tem um maior alcance.
iii) Os tempos de chegada ao solo dependem apenas da altura de lançamento; assim, sendo a
altura de lançamento a mesma, os tempos que demoram a chegar ao solo são iguais.

4. Usando as equações do movimento, 𝑥 = 𝑥଴ ଵ


+ 𝑣଴ 𝑡 e 𝑦 = 𝑦଴ െ 𝑔𝑡 ଶ, considerando um sistema

de eixos com eixos vertical ascendente e horizontal com sentido do movimento de saída, tendo
origem no solo, e substituindo as grandezas conhecidas, obtém-se:

ଶ௛
𝐴 = 0 + 𝑣଴𝑡 𝐴 = 𝑣଴ ට
; 𝐴 = 0 + 𝑣଴𝑡 ௚ ଶ௛
; ฺ𝐴=ට 𝑣
௚ ଴
ଵ ଶ௛
𝗅
0 = ݄െ ଶ 𝑔𝑡

𝑡 =ට 𝑡= ට ଶ௛
𝗅 ௚ 𝗅 ௚

5. Para além da célula fotoelétrica, é necessário usar uma fita métrica e uma craveira. Com
a craveira mede-se o diâmetro da esfera, a fita métrica servirá para medir a altura de saída da
esfera em relação ao solo e também o alcance para cada lançamento. Com a célula fotoelétrica
medir-se-á o intervalo de tempo de interrupção do feixe pelo diâmetro da esfera. Assim, pode
calcular-se a velocidade média de lançamento pela divisão do diâmetro pelo intervalo de tempo.
Esta velocidade média aproxima-se tanto mais da velocidade num instante quanto menor for
o intervalo de tempo que a esfera demora a atravessar o feixe de luz.

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Trabalho laboratorial
1. Medida do diâmetro com uma craveira: ы = (22,00 ± 0,05) mm.

2. ݄ = (86,40 ± 0,05) × 10ିଶ m

3.

t (±0,001) / 7,978 8,313 8,431 9,551 9,230 9,405 11,141 11,142 11,053
ms 14,216 14,213 14,080 21,101 20,737 20,943 30,220 29,664 31,966
1,065 1,025 1,000 0,895 0,900 0,890 0,775 0,755 0,760
A/m
0,610 0,584 0,593 0,398 0,415 0,410 0,285 0,280 0,255

Questões pós-laboratoriais (respostas)


1. Tabela:
t (±0,001) / ms t (±0,001) / ms 𝑣૙ / ି‫ܕ ܛ‬૚ A(±0,0005) / m A/m
7,978 1,0650
8,313 8,241 2,670 1,0250 1,030
8,431 1,0000
9,551 0,8950
9,230 9,395 2,342 0,9000 0,895
9,405 0,8900
11,141 0,7750
11,142 11,112 1,980 0,7550 0,763
11,053 0,7600
14,216 0,6100
14,213 14,170 1,553 0,5840 0,596
14,080 0,5930
21,101 0,3980
20,737 20,927 1,051 0,4150 0,408
20,943 0,4100
30,220 0,2850
29,664 30,617 0,719 0,2800 0,273
31,966 0,2550

2. Erros experimentais que poderão ter sido cometidos:


 as esferas poderão não interromper o feixe exatamente com o seu diâmetro;
 as esferas não saem da calha perpendicularmente à mesa, conduzindo a erro de medida no
alcance medido;
 podem existir pequenos desvios em relação à direção horizontal na velocidade de saída da esfera.

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3.

a) Entre a velocidade de lançamento e o alcance existe uma proporcionalidade direta. A equação


encontrada é 𝑦 = 0,385��െ 0,001, ou seja, 𝐴 = 0,385 𝑣଴ െ 0,001. De acordo com o modelo
ଶ௛
teórico, deduzido nas questões pré-laboratoriais, 𝐴 = ට 𝑣 , então, o declive da reta é igual
௚ ଴

ao tempo de queda, ට ଶ௛.


b) A equação encontrada revela um bom ajuste aos pontos experimentais. A ordenada na origem
é pequena, 0,001 m, e da ordem da incerteza de medida. Calculando o tempo de queda, a
ଶ௛ ଶ × ଴,଼ସ
଺ସ଴ m
partir da altura da queda, obtém-se ට =ට = 0,420 s. Comparando com o valor
௚ ଽ,଼ m s షమ

encontrado a partir da equação, o erro é de ଴,ଷ଼ହ ି ଴,ସଶ଴


× 100% = െ8,3%.
଴,ସଶ଴

4. 𝑦 = 0,314��െ 0,017
a) Para 𝑣଴ = 2,0 m sିଵ, tem-se 𝐴 = 0,314 × 2,0 െ 0,017 = 0,61 m.
b) Para 𝐴 = 1,2 m, tem-se 1,2 m = 0,314 × 𝑣଴ െ 0,017 ฺ 𝑣଴ = 3,9 m sିଵ.

5. a) Convertendo a velocidade para a unidade metros por segundo:


ଵ଺଴଴ ଵ଺଴଴ ଶ௛
𝐴= 𝑡 𝐴= ට
ଷ,଺ ଷ,଺ ௚
𝐴 = 𝑣଴𝑡 ଶ × ଵ,଺ ଵ଺଴଴
; ; ฺ 𝐴 = ට m sିଵ × s = 254 m
ଵ ଽ,଼ ଷ,଺
݄െ ଶ ଶ௛
ଶ௛
𝗅 0= ଶ 𝑔𝑡 𝑡= ට 𝑡 =ට
𝗅 ௚ 𝗅 ௚

b) Estando o nível do alvo ao nível da origem do eixo das ordenadas:

𝐴 = 𝑣଴𝑡 ଵ଺଴଴ ହ଴ × ଷ,଺


൞ 50 = ଷ,଺ 𝑡 𝑡= ଵ଺଴଴ ଵ ଶ
ฺ݄ = ହ଴ × ଷ,଺ 0,062 m = 6,2 cm
; ൞ ; ൞ × 9,8 × ቀ ቁ
0 = ݄െ ଵ ଶ ଵ ଵ ଶ ଵ଺଴଴
ଶ 𝑔𝑡 ݄= 𝑔𝑡ଶ ݄= 𝑔𝑡 ଶ
ଶ ଶ

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Grelha de Avaliação da Atividade Laboratorial 1.1

AL 1.1 Lançamento horizontal


Aprendizagens Pré-laboratoriais Laboratoriais Pós-laboratoriais Global
e questões 2. 3. AP 3. 4. 5.
N.o 1. 4. 5. 1. 2. 3. 1. 2.
Nome a b a b c i c ii c iii a b a b a b

AP – Aprendizagens do tipo processual, a decidir avaliar entre as indicadas no Programa.

34 Editável e fotocopiável © Texto | Novo 12F


Atividade laboratorial 1.2
Atrito estático e cinético
Porque pode, na mesma rampa, um corpo ficar em repouso e outro deslizar?
E se a inclinação da rampa aumentar, pode o corpo em repouso entrar em movimento?
Porque é mais fácil manter um corpo em movimento do que retirá-lo do repouso?

Objetivo geral: Concluir que as forças de atrito entre sólidos dependem dos materiais das superfícies em
contacto, mas não da área (aparente) dessas superfícies; obter os coeficientes de atrito estático e cinético
de um par de superfícies em contacto.
Metas Curriculares
1. Investigar a dependência da força de atrito estático com a área da superfície de contacto, para o mesmo
corpo e material da superfície de apoio, concluindo que são independentes.
2. Concluir sobre a dependência da força de atrito estático dos materiais das superfícies em contacto, para
o mesmo corpo e a mesma área das superfícies de contacto.
3. Determinar os coeficientes de atrito estático e cinético para um par de materiais.
4. Comparar os coeficientes de atrito estático e cinético para o mesmo par de materiais.
5. Avaliar os resultados experimentais, confrontando-os com as leis do atrito.
6. Justificar porque é mais fácil manter um corpo em movimento do que retirá-lo do repouso.

Sugestões
No manual Novo 12F, a proposta de procedimento para a realização desta atividade laboratorial
inclui, para a alternativa C, equipamentos mais tradicionais, e menos tecnológicos, e o uso de
sensores de força e de movimento para as alternativas A, B e D. Assim, de alguma forma privilegia-se
o uso de sensores e o uso de tecnologias de aquisição automática de dados. Refira-se que a
quantidade de dados que podem ser adquiridos no tempo útil das aulas é superior com estes
sistemas, para além de outras possibilidades como a de tratamento automático de dados, o que
permitirá uma outra exploração e reflexão.
No entanto, haverá escolas que não têm, por enquanto, alguns sensores; por isso, terão de usar o
método tradicional. Ainda assim, o uso dos dois métodos, com sensores e sem sensores, tem
diferentes implicações didáticas e pedagógicas, pelo que, se possível, poderão ser ambos explorados.
Nesta atividade, ao usar um sensor de força devem ter-se alguns cuidados. O número de amostras
por segundo poderá ser da ordem de 20, e o tempo de amostragem entre 5 s e 10 s.
A sensibilidade de quem puxa o sensor de força, exercendo uma força sobre um bloco, também é
relevante. Se o bloco tiver pouca massa, e o coeficiente de atrito não for elevado, facilmente o bloco
sai do repouso e depois não é fácil movê-lo com velocidade aproximadamente constante. Ou se
acelera ou se deixa travar. Por esse motivo, recomenda-se o uso de massas maiores para o bloco, ou
a colocação de massas sobre o bloco que permitam aumentar a sensibilidade do aluno.
Os coeficientes de atrito cinético e estático, entre as duas superfícies, podem ser muito próximos,
o que pode resultar na obtenção de gráficos de força em função do tempo algo inesperados. Outro
aspeto para os gráficos, menos previsível, por não estarem de acordo com o «bonito gráfico» teórico,
também se pode verificar na execução experimental. Por isso, é necessário interpretá-los e repetir
algumas vezes a recolha nas mesmas condições (sugere-se três vezes).
No movimento do bloco pode haver pequenas diferenças nas características da superfície onde
ele desliza e que aparentemente é homogénea.

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A seguir, como exemplo, apresentam-se alguns gráficos obtidos.

O gráfico da esquerda apresenta um aspeto mais próximo do teórico. O do meio mostra alguma
irregularidade ao ser exercida a força, com aumentos de intensidade não proporcionais com o
tempo. O da direita também mostra que, enquanto o bloco esteve em repouso, a força não foi
proporcional ao tempo, e depois com o corpo em movimento a força teve algumas variações.

No gráfico da esquerda e no do meio não se verifica muita distinção entre a força de atrito
estático máxima e de atrito cinético. Será uma das situações em que os coeficientes de atrito são
próximos. No gráfico da direita é evidente a irregularidade da força exercida, podendo resultar da
falta de sensibilidade de quem exerce a força ou de pequenas irregularidades na superfície onde se
move o bloco.
Mostram-se a seguir gráficos obtidos, em repetições com o mesmo tipo de superfícies, que
evidenciam a sensibilidade de quem puxa o sensor de força. O da esquerda mostra que foi variável o
instante em que se começou a puxar o sensor de força e também que o aumento da intensidade
ocorreu com taxa diferente para cada uma das repetições. O da direita mostra uma sensibilidade maior.

O sensor de movimento deve ser bem alinhado com o bloco e com a direção do seu movimento.
Para determinar o coeficiente de atrito estático com o plano inclinado, aconselha-se que os
alunos repitam as medições porque uma só medida tem uma incerteza experimental grande. Depois,
podem calcular os vários valores para cada medição e obter um valor médio. É possível que os alunos
encontrem uma dificuldade: quando o bloco está prestes a entrar em movimento, se baixarem o
plano ele continuará a deslizar, pelo que pensarão que o ângulo deverá ser mais pequeno. É
necessário aqui discutir que, pelo facto de o corpo entrar em movimento, a força de atrito diminuiu
e, por isso, o bloco contínua em movimento, apesar de baixarmos o plano de modo a ficar com uma
inclinação menor.

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Questões pré-laboratoriais (respostas)
1. a) As forças que atuam sobre o automóvel são o peso, 𝑃ሬ , a força normal, 𝑁ሬԦ, e a força de atrito, 𝐹Ԧ𝑎 .
As projeções das forças, sobre os eixos indicados, permite relacionar as
suas intensidades:

𝑁 െ 𝑃 cos ߠ଴ = 0 𝑁 = 𝑃 cos ߠ଴
൜ ou ൜ , então, 𝑁 = 𝑚𝑔 cos ߠ
𝐹ୟ െ 𝑃sin ߠ଴ = 0 𝐹ୟ = 𝑃 sin ߠ଴ ൜ ଴
;
𝐹ୟ = 𝑚𝑔 sin ߠ଴

para a força de atrito máxima também se verifica


𝐹ୟ = 𝑚𝑔 sin ߠ୫ž୶ = ��ୣ 𝑁 = ��ୣ 𝑚𝑔 cos ߠ୫ž୶.

b) i) Quando a inclinação aumenta, diminui o cos ߠ e aumenta o sin ߠ; assim, a força normal diminui
e aumenta a componente do peso na direção do plano, aumentando igualmente a força de
atrito que se lhe opõe. A força de atrito estático aumenta apenas até atingir o seu valor
máximo, quando ߠ = ߠ୫ž୶.
ii) Quando ߠ = ߠ୫ž୶, verifica-se 𝐹ୟ,୫ž୶ = 𝑚𝑔 sin ߠ୫ž୶ = ��ୣ 𝑚𝑔 cos ߠ୫ž୶, logo,
𝑚௚ ୱ୧୬ ఏౣž౮
𝜇 = , donde 𝜇 = tan ߠ .
ୣ 𝑚௚ ୡ𝑜ୱ ఏౣž౮ ୣ ୫ž୶

2. a)

b) Enquanto o bloco A não deslizar, é nula a soma das forças sobre cada bloco. As intensidades da
resultante das forças de atrito e da tensão sobre o bloco A são iguais; são também iguais as
intensidades do peso do bloco A e a força normal, assim como são iguais as intensidades do
peso do bloco B e da tensão do fio sobre ele. Como as tensões têm iguais intensidades, conclui-
se que a força de atrito e o peso do bloco B têm também igual intensidade.
c) i) 𝐹 =𝜇 �� , ௚
𝑁=𝜇 𝑚 𝑔=𝑚 𝑔, logo, 𝜇 = ా ౣž౮ , então, 𝜇 ��
= ా,ౣž౮
ୟ,୫ž୶ ୣ ୅ ୆,୫ž୶ ୣ 𝑚ఽ ௚ୣ 𝑚ఽ

ii) A relação determinada evidencia uma proporcionalidade direta entre a massa dos blocos A
e B. Assim, o gráfico da massa de A em função da massa máxima de B é uma reta com
ordenada na origem nula e com declive igual ao coeficiente de atrito estático.

3. a) Se for mantida a área da superfície e o tipo de superfície da base do bloco A, quando se


colocam massas marcadas sobre o bloco A pode investigar-se de que forma a força de atrito
estático máxima depende da massa total assente sobre a superfície da base de A.
b) Mantendo-se o tipo de superfície e a massa total assente sobre essa superfície, quando se
varia a área da superfície da base do bloco A pode investigar-se de que forma a força de atrito
estático máxima depende da área da superfície de contacto.
c) Se for mantida a área da superfície da base do bloco A e a massa total assente sobre essa
superfície, quando se varia o tipo de superfície pode investigar-se de que forma a força de
atrito estático máxima depende do tipo de superfícies em contacto.
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4. Quando a massa do bloco B for superior a 𝑚B,máx, os blocos A e B entram em movimento. Como, em
geral, o coeficiente cinético é menor do que o coeficiente de atrito estático, a resultante das
forças sobre os dois blocos deixa de ser nula. Consequentemente, os corpos adquirem um
movimento uniformemente acelerado.
 Desprezando as massas do fio e da roldana, as tensões sobre os blocos têm a mesma
intensidade: 𝑇୅ = 𝑇୆
 Para o bloco A, de massa mA: 𝑇୅ െ 𝐹ୟୡ = 𝑚୅ 𝑎
 Para o bloco B, de massa mB: 𝑃୆ െ 𝑇୆ = 𝑚୆ 𝑎
 Somando as expressões anteriores, membro a membro:
𝑃୆ െ 𝑇୆ + 𝑇୅ െ 𝐹ୟୡ = 𝑚୅ 𝑎 + 𝑚୆ 𝑎 ฻ 𝑃୆ െ 𝐹ୟୡ = (𝑚୅ + 𝑚୆ )𝑎
𝐹ୟୡ = 𝜇ୡ 𝑁 = 𝜇ୡ 𝑚୅ 𝑔;
𝑚 𝑔 െ 𝜇 𝑚 𝑔 = (𝑚 + 𝑚 )𝑎 ฺ 𝜇 𝑚୆𝑔െ (𝑚୅ + 𝑚୆ ) 𝑎
୆ ୡ ୅ ୅ ୆ ୡ = 𝑚୅ 𝑔

Trabalho laboratorial
1. a) 𝑚 = (3755 ± 1) g
b) Mostram-se a seguir, para três recolhas, os três gráficos obtidos das forças exercidas pelo
sensor de força em função do tempo. Nos gráficos foram colocadas linhas verticais a tracejado
delimitando os intervalos de tempo para os quais se calcularam as forças médias nesses
intervalos de tempo. Nos intervalos de tempo assinalados, os blocos moveram-se com
velocidades aproximadamente constantes.

A B C

A tabela ao lado contém os valores máximos das ୫ž୶


𝐹ୟୣ /N 𝐹ୟୡ / N
forças e os valores médios das forças após o
corpo entrar em movimento. Tomam-se, A 6,89 5,77
respetivamente, como as forças de atrito B 6,56 5,88
estático máximo e força de atrito cinético. C 6,46 5,79

c) Calculando os valores médios das forças de atrito da recolha anterior, e repetindo para outras massas
assentes sobre a mesma superfície, obteve-se:

mtotal / g 1126 1620 2130 2622 3133 3755 4133


୫ž୶
𝐹ୟୣ 2,42 3,03 3,97 4,62 5,95 6,64 7,25
/N
𝐹ୟୡ / N 2,09 2,61 3,54 4,03 5,29 5,81 6,79

3 Editável e fotocopiável © Texto | Novo


2. a) 𝑚 = (2130 ± 1) g

b)

c) i) O gráfico seguinte mostra, para três repetições, as forças em função do tempo e


apresentam-se os valores máximo (estático) e médio (cinético) das forças de atrito.

O gráfico mostra as intensidades das


ii) forças exercidas sobre o mesmo bloco,
de massa 960,6 g, assente sobre a
mesma superfície e com o mesmo
material na base, mas um com uma
base com metade da área do outro.
No de área A, as forças de atrito
estático máxima e cinético foram:
𝐹୫ž୶ = 2,61 N ; 𝐹 = 2,46 N.
ୟୣ ୟୡ

No de área 2A, as forças de atrito


estático máxima e cinético foram:
𝐹୫ž୶ = 2,65 N ; 𝐹 = 2,53 N.
ୟୣ ୟୡ

3. a) Os ângulos máximos, com o bloco em repouso, foram: 15,5°, 16,0° e 15,0°.


b)
Massa do corpo apoiado
m1 / g 155 450 758 1078 2125
na superfície
Massa mínima do corpo suspenso
m2 / g 45 131 208 310 485
que origina movimento

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4. O gráfico ao lado mostra as componentes
escalares das velocidades do bloco no seu
movimento acelerado e retardado, a que
correspondem, respetivamente, as acelerações
𝑎ଵ e 𝑎ଶ.
𝑎ଵ = 1,93 m s–2 ; 𝑎ଶ = –2,42 m s–2

Questões pós-laboratoriais (respostas)

1. a) mtotal / g 1126 1620 2130 2622 3133 3755 4133


𝑁 /N 11,0 15,9 20,9 25,7 30,7 36,8 40,5
୫ž୶
𝐹ୟୣ 2,42 3,03 3,97 4,62 5,95 6,64 7,25
/N
𝐹ୟୡ / N 2,09 2,61 3,54 4,03 5,29 5,81 6,79

b)

As linhas de ajuste das forças de atrito em função da força normal, 𝑦 = 0,169𝑥 + 0,456 para o
atrito estático e 𝑦 = 0,159𝑥 + 0,199 para o atrito cinético, permitem obter os coeficientes de
atrito (iguais aos declives das retas) estático, ��ୣ = 0,169, e cinético, 𝜇ୡ = 0,158.

2. Para faces de igual material e diferente área:


Tipo de material 𝜇‫܍‬ 𝜇‫܋‬
Área m/g 𝐹‫ ܕž܍܉ܠ‬/ N 𝐹‫ ܋܉‬/ N
da superfície
Feltro A 960,6 2,61 2,46 0,28 0,26
Feltro 2A 960,6 2,65 2,53 0,28 0,27

Para faces de igual área e diferente material de superfície:


Tipo de material 𝜇‫܍‬ 𝜇‫܋‬
m/g 𝐹‫ ܕž܍܉ܠ‬/ N 𝐹‫ ܋܉‬/ N
da superfície
Madeira 2130 6,23 4,50 0,30 0,22
Acrílico 2211 5,23 4,93 0,24 0,23

4 Editável e fotocopiável © Texto | Novo


3. a) A média dos ângulos para a qual ocorre iminência de movimento é 15,5°.
O coeficiente de atrito estático é dado por: ��ୣ = tan 15,5° = 0,28

b)

As linhas de ajuste, 𝑦 = 0,268𝑥 + 8,200 para o atrito estático, permitem obter o coeficiente
de atrito (igual ao declive da reta) estático de ��ୣ = 0,268 = 0,27.
O valor obtido é próximo do determinado anteriormente e a diferença entre os dois valores
encontra-se dentro da incerteza experimental.

4.
Massa m/g 𝑎૚ / m s–2 𝜇‫܋‬ 𝑎૛ / m s–2 𝜇‫܋‬
do corpo 205
1,93 0,26 –2,42 0,25
do bloco suspenso 116

Os valores dos coeficientes de atrito determinados diferem ligeiramente, mas para o calculado
por 𝑎ଵ assumiu-se que a massa do fio e roldana eram desprezáveis. Então, o calculado por 𝑎ଶ, 0,25,
estará mais próximo do valor real.
a) Para se empurrar um objeto com velocidade constante aplica-se sobre ele uma força de
intensidade igual à intensidade da força de atrito cinético. Para se retirar do repouso tem de se
exercer uma força de intensidade superior à da força de atrito estático máxima. Como se
observou, a força de atrito estático máxima tem maior intensidade do que a força de atrito
cinético, consequentemente é mais fácil manter um objeto com velocidade constante do que
retirá-lo do repouso.
b) Na direção do plano inclinado, um corpo fica sujeito à componente do peso, 𝑚𝑔 sin ߠ, com sentido
descendente, e à força de atrito cinético, 𝜇ୡ 𝑚 𝑔cos ߠ, com sentido ascendente. Como ambas as
componentes são diretamente proporcionais à massa, a aceleração não depende da massa.
Assim, a aceleração de um corpo num plano inclinado com atrito é
𝑎 = 𝑔 sin ߠ െ 𝜇ୡ 𝑔 cos ߠ. Como a superfície do material é igual, os coeficientes de atrito das
superfícies do corpo e do plano são iguais. Então, eles terão iguais acelerações e, saindo do
mesmo nível no mesmo instante, chegarão à base também no mesmo instante.

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Grelha de Avaliação da Atividade Laboratorial 1.2

AL 1.2 Atrito estático e atrito cinetico


Aprendizagens Pré-laboratoriais Laboratoriais Pós-laboratoriais Global
e questões 1. 2. 3. 4. 1. 2. 3. 4. 1. 2. 3. 4.
N.o Nome AP
a b i b ii a b c i c ii a b c a b c a b c i c ii a b a b a b a b

AP – Aprendizagens do tipo processual, a decidir avaliar entre as indicadas no Programa.

42 Editável e fotocopiável © Texto | Novo 12F


Atividade laboratorial 1.3
Colisões
As colisões ocorrem em todas as escalas: entre objetos comuns, entre estrelas e galáxias, mas
também entre partículas elementares nos aceleradores de partículas.
À nossa escala, se dois carrinhos colidirem frontalmente, como se moverão após a colisão? E de
que dependerão as suas velocidades após a colisão?

Objetivo geral: Investigar a conservação do momento linear numa colisão a uma dimensão e determinar
o coeficiente de restituição.
Metas Curriculares
1. Medir massas e velocidades.
2. Determinar momentos lineares.
3. Avaliar a conservação do momento linear no sistema em colisão.
4. Confrontar os resultados experimentais com os previstos teoricamente, concluindo se se pode
considerar, ou não, que a resultante das forças exteriores é nula.
5. Elaborar e interpretar o gráfico da velocidade de afastamento, após a colisão de um carrinho com um
alvo fixo, em função da velocidade de aproximação, antes da colisão, e determinar, por regressão linear,
a equação da reta de ajuste.
6. Determinar o coeficiente de restituição a partir da equação da reta de ajuste do gráfico.

Sugestões
São condições essenciais usar carrinhos com rodas de baixo atrito e nivelar bem a calha para
garantir que o movimento dos carrinhos seja o mais próximo possível de uniforme.
É também relevante colocar as fotocélulas em posições imediatamente antes e depois do choque,
de modo a evitar perdas de velocidade. Pelo mesmo motivo, em vez de se colocar um pino (tira
opaca) no centro do carrinho, ele pode ser colocado junto à extremidade que irá colidir com o outro
carrinho. Também a largura do pino a colocar no carrinho, para interromper o feixe de luz, não
deverá ser grande.
O uso de uma calha de ar, devidamente nivelada, dá, obviamente, resultados mais próximos dos
valores teóricos.
O carrinho, ou o deslizador na calha de ar, não deve ser lançado com velocidade demasiado
elevada para evitar que, eventualmente, eles tenham saltos ao colidirem.
Usando células fotoelétricas para a aquisição de tempos, são necessárias duas para a primeira
parte da experiência, a da colisão perfeitamente inelástica. Uma coloca-se de forma a medir um
intervalo de tempo para calcular a velocidade do carrinho que vai colidir e outra ligeiramente a
seguir ao local da colisão, quando os dois carrinhos seguem juntos. Por isso, deve ser colocado
apenas um pino (tira opaca) no carrinho que vai colidir com o que está parado.
Na segunda parte do trabalho, em que se lança o carrinho para ser refletido ao embater na parte
fixa da calha, uma célula fotoelétrica é suficiente. Basta medir os tempos da primeira passagem e da
segunda passagem, após ele ter sido refletido. A célula deve ser colocada o mais próximo possível da
parte fixa, também para evitar que se introduzam nos dados a registar eventuais influências de
diminuição de velocidade do carrinho no seu movimento.

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Se apenas estiverem disponíveis células fotoelétricas ligadas a sistemas de aquisição de tempo
sem memória para registo, torna-se muito difícil registar o primeiro e o segundo intervalos de tempo.
Contudo, tendo um telemóvel que filme o mostrador do cronómetro pode resolver-se aquele
problema. De alguma forma, acrescenta-se memória ao sistema e bastará em seguida ver o filme e
registar os intervalos de tempo.
Por razões didáticas, mas também para otimizar o tempo disponível, cada grupo de alunos pode
investigar colisões com a parte fixa da calha com diferentes materiais na parte fixa e no carrinho. Por
exemplo, um grupo investigará quando no carrinho existir uma mola que é comprimida e
descomprimida, outro quando as extremidades tiverem ímanes, e outro usando outro material (um
elástico, um pedaço de espuma, algodão…). Assim, numa apresentação de resultados à turma, será
possível comparar diferentes valores dos coeficientes de restituição.
Como os resultados que se apresentam a seguir ilustram, um sensor de posição pode também ser
usado. Neste caso será conveniente colocar uma pequena placa no carrinho para ter um refletor
mais extenso que diminua efeitos de eventuais reflexões dos ultrassons noutros objetos. Como o que
o sistema recolhe são posições em função do tempo, é conveniente que as velocidades sejam
calculadas a partir dos gráficos posição-tempo, ou das tabelas correspondentes. As velocidades
podem ser calculadas pelas velocidades médias, pela leitura de duas posições em dois instantes.

Questões pré-laboratoriais (respostas)


1. a) Sendo o atrito desprezável, em cada corpo atuam duas forças exteriores, a força gravítica (o
peso) e a força normal, ambas com direção vertical, e uma força interior, a força que o outro
corpo lhe exerce, com direção horizontal. As forças interiores, as exercidas entre os dois
corpos, as quais constituem um par ação-reação, são as forças responsáveis pela interação
entre eles.
b) Sobre cada corpo, a resultante das forças é a força que o outro lhe exerce, logo, não é nula a
resultantes das forças sobre cada um. Então, para cada corpo não há conservação de
momento linear. Como são simétricas as forças de interação, sobre o sistema dos dois corpos é
nula a resultante das forças, verificando-se conservação de momento linear para o conjunto
dos dois corpos.

2. Há colisões elásticas e inelásticas. Em ambos os tipos de colisão se verifica conservação de


momento linear do sistema, mas nas colisões elásticas ainda se verifica a conservação de energia
cinética do sistema.

3. a) Devem medir-se as massas de cada carrinho (deslizador) e as suas velocidades antes e após
colidirem. Para medir as massas usa-se uma balança e as velocidades podem calcular-se a
partir das velocidades médias, 𝑃 , sendo 𝑃 a medida da largura de uma tira opaca que se coloca
ο𝑡
sobre os carrinhos (deslizadores) e ο𝑡 a medida do intervalo de tempo de interrupção de um feixe
de luz pela tira opaca, detetado por uma célula fotoelétrica ligada a um cronómetro. As
velocidades podem também calcular-se conhecendo a posição dos carrinhos em função do
tempo, usando para isso um sensor de posição.

4 Editável e fotocopiável © Texto | Novo


b) Com 𝑚ଵ e 𝑚ଶ as massas dos carrinhos e ο𝑡ଵ e ο𝑡ଶ os m1 / g m2 / g ο𝑡૚ / ms ο𝑡૛ / ms
intervalos de tempo de interrupção do feixe da
fotocélula, antes e após a colisão, por uma tira
opaca colocada no carrinho que é lançado, a
tabela ao lado permite organizar os registos.

4. a) Estando um corpo fixo, a sua velocidade é nula antes e após a colisão (𝑣ଶ = 𝑣ᇱ = 0). ଶ
𝑣𝘍 ି 𝑣𝘍
ି𝑣𝘍
O coeficiente de restituição, 𝑒 = మ భ
, reduz-se a 𝑒 = భ
, como a velocidade final tem sentido
𝑣భ ି 𝑣మ 𝑣భ
ି𝑣𝘍 ห𝑣𝘍 ห 𝑃 𝑃 𝑣𝘍 𝑃
𝑡
oposto da inicial, conclui-se 𝑒 = భ

𝑣భ
𝑒 = భ
. b) Sendo 𝑣 = ଵ
|𝑣భ|
e 𝑣ଵ=

𝑡Ԣ
,𝑒 = భ
𝑣భ
= 𝑡𝘍
=
𝑃
.
� � 𝑡𝘍
𝑡

Trabalho laboratorial
2. Com uma tira opaca sobre um carrinho, de largura
𝑃 = 12,45 mm, para as diferentes massas m1 / g m2 / g ο𝑡૚ / ms ο𝑡૛ / ms
obtiveram-se os valores registados na tabela ao 260,4 253,9 17,663 35,543
lado.
260,4 406,0 29,094 95,692
Usando um sensor de movimento, e massa de
carrinhos m1 = 260,4 g e m2 = 253,9 g, obtiveram-se, 412,5 253,9 30,414 49,517
para três lançamentos do carrinho 1, os seguintes 566,1 253,9 32,711 52,311
gráficos de posição em função do tempo: 259,6 559,6 30,214 98,948

Durante uns instantes, o carrinho permaneceu parado. Depois de iniciar o movimento, os declives
das retas permitem calcular os valores das velocidades antes e após a colisão:
𝑣ଵ = 0,405 m s–1; 𝑣ଶ = 0,187 m s–1 𝑣ଵ = 0,340 m s–1; 𝑣ଶ = 0,166 m s–1 𝑣ଵ = 0,449 m s–1; 𝑣ଶ = 0,231 m s–1
Em dois lançamentos, no primeiro usando carrinhos de massa m1 = 506,6 g e m2 = 243,3 g e no
segundo trocando a posição dos carrinhos, obteve-se:

Respetivamente, com velocidades de:


𝑣ଵ = 0,361 m s–1; 𝑣ଶ = 0,229 m s–1 𝑣ଵ = 0,340 m s–1; 𝑣ଶ = 0,096 m s–1

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4. Numa primeira configuração colocaram-se ímanes na extremidade da calha e no carrinho; na
segunda colocou-se um obstáculo fixo na extremidade da calha, embatendo, no obstáculo, uma
mola no carrinho.

Com 𝑡ଵ / ms 32,7 23,0 41,3 48,3 19,3 35,9 59,1 26,6 44,8
ímanes 𝑡ଶ / ms 33,9 24,9 42,8 50,4 21,5 37,5 62,4 27,9 46,7
Com 𝑡ଵ / ms 19,7 30,3 25,5 39,7 45,0 15,6 14,2 30,4 28,7
mola 𝑡ଶ / ms 23,2 35,5 29,7 48,9 57,3 18,3 16,4 35,5 33,6

Com uma calha de ar e ímanes na sua extremidade e no deslizador, obteve-se:

Com 𝑡ଵ / ms 82,1 60,8 58,2 42,4 39,6 84,6 50,6 45,2 58,4
ímanes 𝑡ଶ / ms 80,0 58,7 56,2 40,1 37,2 82,4 48,5 43,1 56,2

Usando um sensor de movimento, para três lançamentos, obteve-se:

Com velocidades:
𝑣ଵ = 0,528 m s–1; 𝑣ଶ = െ 0,444 m s–1
𝑣ଵ = 0,441 m s–1; 𝑣ଶ = െ 0,367 m s–1
𝑣ଵ = 0,325 m s–1; 𝑣ଶ = െ 0,264 m s–1

Questões pós-laboratoriais (respostas)


1.

m1 / g m2 / g ο𝑡૚ / ms ο𝑡૛ / ms 𝑣૚ / m s–1 𝑣૛ / m s–1 𝑝૚ / kg m s–1 𝑝૛ / kg m s–1 𝐸‫ )ܑ(܋‬/ J 𝐸‫ )𝖿(܋‬/ J


260,4 253,9 17,663 35,543 0,7049 0,3503 0,1835 0,1801 0,0647 0,0316
260,4 406,0 29,094 95,692 0,4279 0,1301 0,1114 0,0867 0,0238 0,0056
412,5 253,9 30,414 49,517 0,4094 0,2514 0,1689 0,1676 0,0346 0,0211
566,1 253,9 32,711 52,311 0,3806 0,2380 0,2155 0,1952 0,0410 0,0232
259,6 559,6 30,214 98,948 0,4121 0,1258 0,1070 0,1031 0,0220 0,0065

Em todas as colisões se verificou diminuição de momento linear e de energia cinética. A tabela


seguinte mostra as variações em percentagem de momento linear e de energia cinética.
ο𝑝 / 𝑝 (%) –1,9 –6,6 –0,8 –9,4 –3,6
ο𝐸‫ ܋‬/ 𝐸‫( ܋‬%) –51,2 –76,3 –39,1 –43,4 –70,6

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2. Como existiu diminuição de momento linear, conclui-se que a resultante das forças sobre o
sistema dos dois carrinhos não foi nula. Como o momento linear do sistema diminuiu, a resultante
das forças sobre o sistema teve o sentido contrário do movimento do centro de massa.

3. Esperava-se a diminuição de energia cinética, porque as colisões foram perfeitamente inelásticas.


A diminuição percentual de momento linear pode ser um indício de que a calha não estava
perfeitamente nivelada ou de que o atrito nas rodas dos carrinhos teve algum significado.

4.

Coeficiente de restituição: 0,972 Coeficiente de restituição: 0,765

Coeficiente de restituição: 0,997


𝘍
Para o estudo usando sensor de movimento, usa-se 𝑒 = భ𝑣. Nesta situação obtiveram-se os
𝑣భ
coeficientes de restituição 0,841, 0,832, 0,812 e um valor médio de 0,828.

5. O teste para o coeficiente de restituição de uma bola consiste em deixar cair a bola de uma dada
altura e medir a altura de ressalto. Para uma bola de futebol, deixando-se cair de 2,0 m, deve ter
um ressalto mínimo de 1,5 m. A partir da conservação de energia pode calcular-se a velocidade de
embate e de ressalto, e, consequentemente, o coeficiente de restituição.

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Grelha de Avaliação da Atividade Laboratorial 1.3

AL 1.3 Colisões
Aprendizagens e Pré-laboratoriais Laboratoriais Pós-laboratoriais Global
N.o questões 1. 2. 3. 4. 2. 4. AP 1. 2. 3. 4. 5.
Nome a b a b a b

AP – Aprendizagens do tipo processual, a decidir avaliar entre as indicadas no Programa.

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Atividade laboratorial 1.4
Coeficiente de viscosidade de um líquido
A viscosidade de um líquido torna-o mais ou menos apropriado para certos fins.
Como determinar a viscosidade de um líquido deixando cair esferas nesse líquido?
Que relação há entre a velocidade terminal dessas esferas e a viscosidade do líquido?

Objetivo geral: Reconhecer que um corpo em movimento num líquido fica sujeito a forças de resistência
que dependem da velocidade do corpo e da viscosidade do líquido; obter o coeficiente de viscosidade do
líquido a partir da velocidade terminal de esferas.
Metas Curriculares
1. Deduzir a expressão da velocidade terminal de uma esfera no seio de um fluido, dada a Lei de Stokes,
identificando as forças que nela atuam.
2. Medir as massas volúmicas do fluido e do material das esferas.
3. Justificar a escolha da posição das marcas na proveta para determinação da velocidade terminal.
4. Determinar velocidades terminais.
5. Verificar qual é o raio mais adequado das esferas para se atingir mais rapidamente a velocidade
terminal.
6. Justificar qual é o gráfico que descreve a relação linear entre a velocidade terminal e o raio das esferas
e determinar, por regressão linear, a equação da reta de ajuste.
7. Determinar o valor do coeficiente de viscosidade.

Sugestões
Pode usar-se glicerina, um detergente ou outro fluido viscoso. O detergente é cómodo para
limpeza das provetas e dos outros equipamentos usados, mas não se conhece o coeficiente de
viscosidade a uma dada temperatura, porque os fabricantes não prestam essa informação.
Deve evitar-se a formação de bolhas de ar ao encher as provetas com o fluido. As bolhas de ar
poderão influenciar os resultados e não são fáceis de eliminar. Poderá eventualmente deitar-se o
fluido numa aula e deixar em repouso para ser usado numa aula seguinte, para que as bolhas de ar
tenham tempo de chegar à superfície e assim serem eliminadas.
Devem utilizar-se esferas pequenas, pois são as que atingem mais rapidamente a velocidade
terminal, o que diminui a incerteza experimental. Como o erro na medição do tempo é apreciável,
devem fazer-se três medições para se calcular uma média. Por esse motivo, devem ter-se disponíveis
conjuntos de esferas de vários diâmetros. Por exemplo, com diâmetros desde 1,0 mm a 4,0 mm ou
5,0 mm.
Este trabalho deve ser realizado com uma proveta de grande diâmetro. Se tal não for possível, as
velocidades medidas deverão ser corrigidas em virtude do pequeno tamanho da secção da proveta.
A velocidade corrigida é dada pela expressão 𝑣 𝑣 𝑟
= ؄ 𝑣 ቀ1 + 2,4 ቁ, onde r e R são os
ୡ𝑜୰୰ ೝ మ,య 𝑅
ቀଵ ି 𝑅ቁ
raios da esfera e da proveta, respetivamente.
O uso de ímanes ou de redes será útil para a recolha das esferas. Também se poderá ter as
esferas separadas por diâmetros em caixas.

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Questões pré-laboratoriais (respostas)
1. a) O peso, a impulsão e a força de resistência exercida pelo fluido.
b) O peso e a impulsão mantêm-se constantes; contudo, à medida que a esfera vai caindo, a sua
velocidade vai aumentando e aumenta a intensidade da força de resistência do fluido que,
para o caso de esferas cujo diâmetro é bastante menor do que o da proveta, e para baixas
velocidades, é dada por 𝐹୰ୣୱ୧ୱ୲ = 6𝜋 𝑟 𝑦 𝑣.
c) Como o peso é maior do que a impulsão, e ambas são constantes, inicialmente a esfera tem
movimento acelerado, mas com aceleração a diminuir com o aumento de velocidade, porque
aumenta a intensidade da força de resistência do fluido. Inicialmente, o movimento será
acelerado não uniforme.
Como aumenta a intensidade da força de resistência do fluido, num certo instante verificar-se-á
𝑃ሬ +

�Ԧ + 𝐹Ԧ୰ୣୱ୧ୱ୲ = 0ሬԦ, ou seja, 𝑃 = 𝐼 + 𝐹୰ୣୱ୧ୱ୲, e, a partir desse instante, a sua velocidade será
constante, ou seja, terá movimento uniforme.

2. a) Como referido em 1. c), a partir do instante em que a resultante das forças se anula, a
velocidade mantém-se constante. Essa velocidade é a velocidade terminal.
b) Substituindo na expressão 𝑃 = 𝐼 + 𝐹୰ୣୱ୧ୱ୲, escreve-se na forma 𝜌୫ 𝑔𝑉 = 𝜌୫ 𝑔𝑉 + 6𝜋 𝑟 𝑦 𝑣.
ସ ଶ(��ౣ ି 𝜌𝗍 )௚ ଶ
Como 𝑉 = 𝜋𝑟 ଷ , obtém-se 𝑣 = 𝑟 . Esta expressão mostra que a velocidade
ଷ ଽ𝑦
terminal é diretamente proporcional ao quadrado do raio das esferas.

3. A densidade (massa volúmica) do metal pode determinar-se a partir das medidas da massa de
uma esfera e do seu volume. Da mesma forma, as medidas da massa e do correspondente volume
de uma dada porção de líquido medido numa pequena proveta permite determinar a densidade
do líquido.
𝑃
4. Como o movimento é aproximadamente uniforme, vem 𝑣 = . Após atingir a velocidade
ο𝑡
terminal, deve medir-se o tempo que decorre para a esfera percorrer a distância entre duas
marcas na parte inferior da proveta.

5. Pode construir-se a seguinte tabela para a mesma distância, 𝑃, entre marcas relativa à queda do
conjunto de esferas.

Raio Intervalos de tempo de descida entre duas marcas Velocidade terminal


da esfera ο𝑡ଵ ο𝑡ଵ ο𝑡ଵ ο𝑡 𝑣

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6. Deve medir-se a temperatura porque a viscosidade de um líquido varia com a temperatura. O
valor determinado para a viscosidade deve ser acompanhado da temperatura a que foi obtido.

7. O motor de um automóvel necessita de um óleo lubrificante que mantenha uma dada


viscosidade. Se nas regiões frias se usa um óleo menos viscoso no inverno e outro mais viscoso no
verão, previsivelmente, com temperaturas mais baixas a viscosidade do óleo aumentará.

Trabalho laboratorial
1. Medida do diâmetro com uma craveira:
Massa do líquido = (26,63 ± 0,01) g Massa das esferas = (10,16 ± 0,01) g
3
Volume de líquido: (26,00 ± 0,05) cm Volume de esferas: 1,299 cm3
Nota: Admitiu-se que todas as esferas eram do mesmo material; mediu-se a massa total e
calculou-se o volume total (soma dos volumes de todas as esferas após o cálculo do volume de
cada uma).

2. As marcas servem para medir os intervalos de tempo que serão usados na determinação da
velocidade terminal de cada esfera.
Distância entre duas marcas: 𝑃 = (7,00 ± 0,05) × 10ିଶ m

3.
Velocidade
Esferas Intervalos de tempo de descida entre duas marcas
terminal
Diâmetro
Raio (±0,01) /
(±0,01) / ο𝑡ଵ (±0,01) / s ο𝑡ଵ (±0,01) / s ο𝑡ଵ (±0,01) / s ο𝑡(±0,01) / s 𝑣 / m s–1
(× 10–3 m)
(× 10–3 m)
1,50 18,94 18,93 18,99 18,95
2,00 10,87 11,29 10,78 10,98
2,50 6,92 7,19 7,02 7,04
3,00 5,19 5,33 5,26 5,26
3,50 4,05 4,08 4,14 4,09
4,00 2,90 2,86 2,81 2,86
4,75 2,13 2,14 2,25 2,17
6,35 1,15 1,12 1,14 1,14
7,00 0,92 0,93 0,95 0,93

4. Temperatura do líquido = 17,1 °C.

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Questões pós-laboratoriais (respostas)
1. Tabela:
Velocidade
Esferas Intervalos de tempo de descida entre duas marcas
terminal
Diâmetro
Raio (±0,01) /
(±0,01) / ο𝑡ଵ (±0,01) / s ο𝑡ଵ (±0,01) / s ο𝑡ଵ (±0,01) / s ο𝑡(±0,01) / s 𝑣 / (10ିଶ m s–1)
(×10–3 m)
(×10–3 m)
1,50 0,75 18,94 18,93 18,99 18,95 0,369
2,00 1,00 10,87 11,29 10,78 10,98 0,637
2,50 1,25 6,92 7,19 7,02 7,04 0,994
3,00 1,50 5,19 5,33 5,26 5,26 1,33
3,50 1,75 4,05 4,08 4,14 4,09 1,71
4,00 2,00 2,90 2,86 2,81 2,86 2,45
4,75 2,38 2,13 2,14 2,25 2,17 3,23
6,35 3,18 1,15 1,12 1,14 1,14 6,14
7,00 3,50 0,92 0,93 0,95 0,93 7,53

2. Se não houvesse resistência do fluido ao movimento, num dado instante, após terem sido
largadas, as velocidades das esferas seriam iguais (teriam iguais acelerações); portanto, as
velocidades seriam independentes do raio das esferas.
Havendo resistência ao movimento, a forma da curva da variação de velocidade em função do tempo
é semelhante para as esferas de diferentes raios. Contudo, as esferas de menor raio atingem uma
menor velocidade terminal. Verifica-se que, apesar de terem menor aceleração, o tempo necessário
para atingir a velocidade terminal é também menor para as esferas de menor raio. Assim, as esferas
de menor raio atingem mais rapidamente a velocidade terminal.

3. As marcas foram colocadas próximo do fundo da proveta porque, quanto mais as esferas
descerem, maior é a probabilidade de a sua velocidade ser a velocidade terminal.

4.
Raio / (× 10–6 m) 𝑣 / (૚૙ି૛ m s–1)
0,56 0,369
1,00 0,637
1,56 0,994
2,25 1,33
3,06 1,71
4,00 2,45
5,64 3,23
10,08 6,14
12,25 7,53

5 Editável e fotocopiável © Texto | Novo


ଶ(��ౣ ି 𝜌𝗍 )௚ ଶ
a) Da equação 𝑣 = 𝑟 , conclui-se que o declive da reta 𝑣(𝑟 ଶ ) corresponde a ଶ(��ౣ ି 𝜌𝗍 )௚
.
ଽ𝑦 ଽ𝑦
ଶ(��ౣ ି 𝜌𝗍 )௚
= 6100 m–1 s–1.
ଽ𝑦

Substituindo: 𝜌୫ = 7,821 × 10 ଷ kg m–3; 𝜌𝗍 = 1,024 × 10 ଷ kg m–3; g = 9,8 m s–2, calcula-se o


coeficiente de viscosidade 𝑦 = 2,43 Pa s.
b) Os grupos devem comparar a precisão dos seus resultados experimentais.

5. Se a temperatura aumentar, a viscosidade do fluido deve diminuir. Consequentemente, a


velocidade terminal das esferas deve aumentar. Menor viscosidade, maior velocidade terminal.

6. Em água, a velocidade terminal seria maior porque a água tem menor viscosidade.
ଶ(��ౣ ି 𝜌𝗍 )௚ ଶ
7. Da expressão 𝑣 = 𝑟 pode deduzir-se que o aumento percentual de velocidade é:
ଽ𝑦
𝑣మ ି 𝑣భ 𝑦
× 100 = ቀ భ െ 1 ቁ × 100 = (2 െ 1) × 100 = 100 %
𝑣భ 𝑦మ

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Grelha de Avaliação da Atividade Laboratorial 1.4

AL 1.4 Coeficiente de viscosidade de um líquido


Aprendizagens e Pré-laboratoriais Laboratoriais Pós-laboratoriais Global
N.º questões 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 1. 2. 3. 4. AP 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Nome a b c a b a b

AP – Aprendizagens do tipo processual, a decidir avaliar entre as indicadas no Programa.

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Atividade laboratorial 2.1
Campo elétrico e superfícies equipotenciais
A deteção de um campo elétrico permite que alguns peixes localizem outros peixes.
Como determinar, com um voltímetro, a forma das linhas de campo elétrico e das superfícies
equipotenciais entre placas paralelas carregadas com cargas de sinais contrários?
Como medir o módulo do campo elétrico entre as placas?

Objetivo geral: Determinar o módulo de um campo elétrico uniforme e identificar as respetivas superfícies
equipotenciais.
Metas Curriculares
1. Medir o potencial num ponto em relação a outro, tomado como referência.
2. Investigar a forma das superfícies equipotenciais.
3. Relacionar a direção do campo com as superfícies equipotenciais.
4. Verificar se a diferença de potencial entre duas superfícies equipotenciais é ou não independente da
placa de referência utilizada para a medir.
5. Elaborar e interpretar o gráfico que traduz a variação do potencial com a distância à placa de referência.
6. Determinar o módulo do campo elétrico.

Sugestões
O uso de água na tina é suficiente para ter uma condutividade que permite medir as diferenças de
potencial elétrico entre uma placa e um dado ponto entre as placas. Também as placas podem ser de
outro metal que não o cobre.
A que valor de tensão se deverá submeter as placas metálicas?
É conveniente submeter as placas metálicas a tensões inferiores ou próximas de 5 V. Por um lado,
porque quanto mais altas forem as diferenças de potencial elétrico, em maior extensão poderão
ocorrer fenómenos eletroquímicos. Por outro lado, devido à sensibilidade da recolha de dados, em
resultado da escala disponível nos voltímetros digitais e às dimensões da tina, das placas metálicas e
da ponta de prova do multímetro.
Com os valores de tensão de uso comum, nesta atividade deve utilizar-se o voltímetro digital na
escala de 20 V, na qual a menor divisão é 0,01 V. E este valor determina a sensibilidade para a
recolha de dados. As outras escalas disponíveis obrigam ainda a uma maior sensibilidade (da ordem
dos milivolts). Como o papel milimétrico tem divisões de milímetro e a ponta de prova tem também
dimensões do milímetro, para não dificultar a recolha de dados, em resultado de variações de vários
dígitos na menor divisão do ecrã do voltímetro, por muito pequenas deslocações da ponta de prova,
o campo elétrico não deverá ser muito diferente de 0,01 V / mm. Por exemplo, se a distância entre as
placas metálicas for de 10 cm = 100 mm e a tensão entre elas de 5 V, o módulo do campo elétrico
pode ser de 0,05 V / mm. A deslocação de 1 mm na ponta de prova conduzirá à mudança de 5 dígitos
no ecrã do voltímetro.
Reforça-se o que se disse sobre a otimização do tempo. Os alunos deverão ter preparados e
organizados os instrumentos de registo, como as tabelas. Deverão ir anotando na tabela os valores
obtidos no voltímetro, assim como ir assinalando os pontos na folha de papel milimétrico de apoio,
que deve ser um «espelho» da folha colocada por debaixo da tina, tornando mais fácil o registo dos
dados.

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Questões pré-laboratoriais (respostas)
1. Campo elétrico uniforme. As linhas de campo são paralelas entre si e perpendiculares às placas.

2. a)

Linhas de campo a cheio e equipotenciais a tracejado.


b) Como as linhas de campo apontam no sentido dos potenciais decrescentes, neste caso
apontam da placa A para a placa B, que está a um potencial menor. Portanto, o potencial
diminui ao longo de uma linha de campo.

3. O módulo do campo elétrico é dado por 𝐸 = ቚ ο𝑉ቚ, sendo 𝑑 a distância entre as placas. Se
𝑑
mantivermos a diferença de potencial, ο𝑉, o campo é mais intenso se for menor a distância entre
as placas.

4. Como o módulo do campo elétrico entre dois pontos pode ser calculado por 𝐸 = ቚ ο𝑉ቚ, sendo |ο𝑥 |
ο𝑥
a distância entre quaisquer duas linhas equipotenciais, então o módulo da diferença de potencial
é o produto do campo, que é constante, pela distância entre duas linhas equipotenciais (ou a
distância entre dois pontos sobre a mesma linha de campo). Quanto maior for a distância entre
esses pontos, maior é o módulo da diferença de potencial entre eles. O gráfico da diferença de
potencial em função da distância entre dois pontos de uma linha de campo traduz uma
proporcionalidade direta. O declive do gráfico é o módulo do campo elétrico (|ο𝑉| = 𝐸 |ο𝑥|).

5. a) O voltímetro medirá a diferença de potencial elétrico entre o ponto, onde é colocada a ponta
de prova, e a placa negativa.
b) Deverá mover-se a ponta de prova paralelamente às placas, verificando se as medidas das
diferenças de potencial se mantêm aproximadamente constantes.
c) Uma folha de papel milimétrico colocada no fundo da tina auxilia na orientação para a
colocação da ponta de prova, para a localização dos pontos de uma equipotencial e para o
registo das posições, assim como na medida de distâncias.
d) Se as linhas de campo são perpendiculares às placas, a ponta de prova deve ser deslocada
numa perpendicular às placas. Se ao longo de uma linha de campo se medirem diferenças de
potencial em função da distância à placa negativa, e for elaborada representação gráfica, o
declive da reta é igual ao módulo do campo elétrico.
O gráfico da diferença de potencial em função da distância é uma reta, de declive negativo ou
positivo consoante a placa de referência utilizada, sendo o módulo do campo elétrico igual ao
módulo do declive dessa reta. As medições serão mais precisas onde se obtiver um valor mais
próximo da unidade para o quadrado do coeficiente de correlação da reta de ajuste.

U/V
|ο࢞| / m

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Trabalho laboratorial
2.

3. Diferença de potencial elétrico entre as placas: 𝑈 = (5,38 ± 0,01) V


Valores escolhidos: 1,30 V; 1,70 V; 2,20 V; 2,80 V; 3,50 V; 4,00 V; 4,50 V

4. Embora os alunos devam fazer o desenho e marcar as posições da ponta de prova para uma
medida de tensão, e consideremos ser essa a metodologia a seguir, no nosso registo adotámos
um sistema de eixos e registámos a posição da ponta de prova.
Apresentam-se a seguir os registos da posição da ponta de prova relativos ao sistema de eixos
adotado.
A origem do eixo coincidia com uma extremidade da placa ligado ao polo negativo e os eixos
tinham direções paralela e perpendicular às placas.

1,30 V 1,70 V 2,20 V 2,80 V 3,50 V 4,00 V 4,50 V


x / cm y / cm x / cm y / cm x / cm y / cm x / cm y / cm x / cm y / cm x / cm y / cm x / cm y / cm
0,7 1,5 1,7 1,5 2,7 1,5 3,9 1,5 5,3 1,5 6,3 1,5 6,8 1,5
0,7 2,0 1,7 2,0 2,7 2,0 3,9 2,0 5,3 2,0 6,3 2,0 6,8 2,0
0,7 4,0 1,7 4,0 2,7 4,0 3,9 4,0 5,2 4,0 5,8 4,0 6,7 4,0
0,8 6,0 1,7 6,0 2,6 6,0 3,8 6,0 5,0 6,0 5,6 6,0 6,5 6,0
0,7 8,0 1,6 8,0 2,6 8,0 3,8 8,0 5,0 8,0 5,5 8,0 6,5 8,0
0,7 10,0 1,6 10,0 2,6 10,0 3,8 10,0 4,8 10,0 5,5 10,0 6,5 10,0
0,6 12,0 1,5 12,0 2,6 12,0 3,8 12,0 4,8 12,0 5,5 12,0 6,5 12,0
0,7 14,0 1,5 14,0 2,6 14,0 3,8 14,0 5,0 14,0 5,5 14,0 6,5 14,0
0,6 15,5 1,5 15,5 2,6 15,5 3,8 15,5 4,9 15,5 5,7 15,5 6,6 15,5

As placas usadas, de 17,0 cm de comprimento, foram colocadas paralelamente a 8,0 cm de


distância.

5.
|ο࢞| / (×2–10 m) 0,70 1,60 2,60 3,80 4,95 5,50 6,50
U/V 1,30 1,70 2,20 2,80 3,50 4,00 4,50

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6. As diferenças de potencial elétrico para três pontos:

Medida à placa x / cm y / cm x / cm y / cm x / cm y / cm
positiva 3,8 6,0 4,8 10,0 6,3 2,0
U/V –2,58 –1,89 –1,30

A medida da diferença de potencial elétrico da placa positiva à placa negativa registou –5,38 V.

Questões pós-laboratoriais (respostas)


1. Para evidenciar as linhas equipotenciais, os pontos registados foram unidos. A figura seguinte
mostra a posição dos pontos e das linhas.

Esperava-se que as equipotenciais fossem linhas paralelas às placas. Contudo, os registos


mostram que as equipotenciais são aproximadamente paralelas, havendo ligeiros desvios, em
relação a essa previsão, para as equipotenciais a um maior potencial. Nota-se ainda que esse
desvio ocorre para as partes laterias das placas.
Como o modelo de campo uniforme se refere a placas muito mais compridas do que a distância
entre elas, é provável que as diferenças encontradas resultem de o afastamento entre as placas
ser maior do que aquele em que o modelo de campo uniforme é válido. Na parte central das
placas verifica-se que as equipotenciais se aproximam muito de linhas paralelas.
Havendo diferenças nas equipotenciais relativamente ao esperado, para as linhas de campo
também há igualmente diferenças em relação ao esperado, porque elas são perpendiculares às
equipotenciais.

2. Quando o terminal COM do voltímetro foi ligado à placa positiva, as equipotenciais encontram-se
em posições semelhantes. As diferenças de potencial registaram valores negativos.

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3. O módulo da diferença de potencial entre duas superfícies equipotenciais não depende da placa
de referência para as medições. O que muda quando se troca a posição dos terminais de medida
é o sinal da diferença de potencial elétrico.

4. Recolheram-se valores para uma linha perpendicular às equipotenciais, aproximadamente a meio


das placas (8,0 cm), numa zona onde o campo é aproximadamente uniforme.

A equação de ajuste é 𝑦 = 0,56𝑥 + 0,80 ou 𝑈 = 0,56𝑥 + 0,80. Como o modelo para um campo
uniforme é 𝑈 = 𝐸𝑥, pode concluir-se que, da reta de ajuste, a ordenada na origem resulta de
incertezas experimentais, e o declive permite determinar o módulo do campo elétrico:
𝐸 = 0,56 V cmିଵ = 56 V mିଵ

5. O gráfico apresentaria um aspeto semelhante ao anterior, mas com uma reta de declive negativo
e com módulo igual ao determinado anteriormente. Assim, o módulo do campo elétrico seria
igual ao módulo do declive da reta encontrada.

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Grelha de Avaliação da Atividade Laboratorial 2.1

AL 2.1 Campo elétrico e superfícies equipotenciais


N.o Aprendizagens e Pré-laboratoriais Laboratoriais Pós-laboratoriais Global
questões 1. 2. 3. 4. 5 2. 3. 4. 5. 6. AP 1. 2. 3. 4. 5.
Nome a b a b . c d

AP – Aprendizagens do tipo processual, a decidir avaliar entre as indicadas no Programa.

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Atividade laboratorial 2.2
Construção de um relógio logarítmico
A descarga de um condensador é utilizada como temporizador em inúmeras aplicações no dia a
dia.
Como é que é feita essa utilização?
Como se poderá medir o tempo com um condensador, uma resistência e um voltímetro?

Objetivo geral: Determinar a curva de descarga de um condensador num circuito RC, reconhecer que este
processo pode servir para medir o tempo, e obter o valor da capacidade do condensador.
Metas Curriculares
1. Realizar a experiência a partir de um procedimento, montando os circuitos necessários.
2. Determinar a resistência de um multímetro no modo de voltímetro.
3. Medir a tensão nos terminais do condensador em função do tempo.
4. Elaborar e interpretar o gráfico do logaritmo da tensão, correspondente à descarga do condensador, em
função do tempo, e determinar a capacidade do condensador a partir da reta de ajuste aos pontos
experimentais
5. Determinar quanto tempo demora até que a diferença de potencial decresça para metade do valor
inicial e para um quarto do valor inicial.
6. Justificar que a descarga de um condensador pode funcionar como um relógio logarítmico,
reconhecendo-a como um processo de medição do tempo

Sugestões
Condensadores com capacidade rondando os 10 F permitirão a recolha manual de tensões em
função do tempo de descarga. Podem também associar-se condensadores para obter outros valores
de capacidade que não o de cada condensador. Por exemplo, se dois condensadores forem
associados em paralelo, a capacidade do conjunto é a soma da capacidade de cada um deles.
Convém procurar qual é o intervalo de tempo apropriado para fazer as medições. Os alunos
devem ter noção prévia de tempos de descarga. Por exemplo, se o condensador for de 10 F e a
ƌĞƐiƐƚġŶcia ĚĞ ǀŽlƚíŵĞƚƌŽ ĚĞ ϭϬ Dё͕ Ŷa ĚĞƐcaƌŐa ƚĞŵ-se RC = 100 s. Ou seja, ao fim de 100 s já
o condensador terá apenas 37% da sua carga inicial e a diferença de potencial será também 37% do
valor inicial. O que significa que a descarga é muito rápida. Convém fazer medições em intervalos de
tempo curtos, por exemplo de 15 s em 15 s ou de 20 s em 20 s ou, no máximo, de 30 s em 30 s.
Nota: A maioria dos multímetros modernos possui um botão D-H (data-hold) que «congela» o
mostrador, e de que se pode tirar partido para um mais fácil registo dos dados.

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Questões pré-laboratoriais (respostas)
1. a) Num circuito em série, a corrente elétrica é a mesma em todos os componentes.
Consequentemente, a diferença de potencial aos terminais de cada componente é
diretamente proporcional à resistência elétrica desse componente, e a sua soma é igual a 𝑈.
b) Se as duas resistências forem iguais, são iguais as tensões aos terminais de cada resistência, e
igual a metade da tensão aos seus extremos, 𝑈.

2. É um circuito que tem apenas uma resistência e um condensador e que produz correntes
transitórias.
As correntes chamam-se transitórias porque têm uma duração limitada.

3. Um circuito RC é usado com a função de temporizador e em dispositivos como o flash de uma


máquina fotográfica ou um pacemaker.

4. a) Constante de tempo do circuito: indica o tempo necessário para que a carga do condensador e
a corrente elétrica diminuam para cerca de 37% do seu valor inicial.
b) Grande: uma constante de tempo elevada significa que o condensador demora mais tempo a
descarregar.

c) ܳ(𝑡) = ܳ଴ ି
𝑡
ି
𝑡
ି
𝑡
𝑅𝐶 e, como ܳ = 𝐶𝑈, vem 𝐶𝑈(𝑡) = 𝐶𝑈଴ 𝑅𝐶 ou 𝑈(𝑡) = 𝑈଴ 𝑅𝐶 .
À medida que o condensador descarrega, a diferença de potencial entre as armaduras vai
decrescendo exponencialmente, tal como a carga ou a corrente elétrica produzida no circuito
RC.

d) Tomando o logaritmo da expressão 𝑈(𝑡) = 𝑈଴ 𝑒 ି


𝑡
𝑅𝐶 , obtém-se ln 𝑈 (𝑡 ) = ln 𝑈଴ െ 𝑡
𝑅𝐶 .
𝑈 𝑡
e) ln =െ - ln = െ
ଵ 𝑡
- 𝑡 = 𝑅𝐶 ln 2
𝑈బ 𝑅𝐶 ଶ 𝑅𝐶

f) O declive da reta de equação ln 𝑈(𝑡) = ln 𝑡 é െ𝑅𝐶



, ou seja, o simétrico do inverso do
𝑈଴ െ 𝑅𝐶
produto RC.

Trabalho laboratorial
1. Medida da diferença de potencial nos terminais da pilha: U = (9,53 ± 0,01) V.
2. U = (4,78 ± 0,01) V.

3.
0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150
t/s
165 180 195 210 225 240 255 270 285 300
9,53 8,69 7,90 7,12 6,43 5,70 5,24 4,72 4,16 3,84 3,47
U/V
3,15 2,83 2,56 2,31 2,09 1,89 1,70 1,54 1,39 1,24

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Questões pós-laboratoriais (respostas)
1. a) A diferença de potencial elétrico medido no voltímetro é duas vezes menor do que a medida
aos terminais da pilha.
b) Como a tensão medida no voltímetro é cerca de metade da força eletromotriz da pilha, então
as duas resistências em série têm valores idênticos, pois as tensões nos seus terminais são
praticamente iguais e são atravessadas pela mesma corrente elétrica. Por isso, a resistência
iŶƚĞƌŶa ĚŽ ǀŽlƚíŵĞƚƌŽ Ġ ƚaŵďĠŵ ϭϬ Dё͘

2.

A linha exponencial de ajuste aos pontos experimentais, com um coeficiente de correlação muito
próximo de 1, mostra um muito bom ajuste. Também se vê que os pontos ficam praticamente
sobre a linha de ajuste. Pode concluir-se que a função exponencial se ajusta muito bem à
diminuição da tensão em função do tempo.

3.

Verifica-se um muito bom ajuste dos pontos experimentais a uma linha reta.
Comparando ln 𝑈 = ln 𝑈଴ 𝑡
െ 𝑅𝐶 com 𝑦 = 2,26233 െ 0,00679𝑥, o declive permite calcular a
constante de tempo, RC.

െ 𝑅𝐶
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=
െ6,79
× 10ିଷ
sିଵ ou
𝑅𝐶 =
= 147 s
଺ షయ షభ
s

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4. 𝐶 = F = 1,47 × 10ିହ F = 14,7 ɊF
ଵ଴ × ଵ଴ ల × ଺,଻ଽ × ଵ଴ షయ

Valor registado no condensador, 14,1 ɊF. O erro percentual é ଵସ,଻ ି ଵସ,ଵ


× 100% = 4,3%.
ଵସ,ଵ
𝑡 𝑈బ
5. Partindo da expressão ln 𝑈 = ln 𝑈 െ , e substituindo 𝑈 = na expressão anterior, obtém-se
଴ 𝑅𝐶 ଶ
o tempo ao fim do qual a tensão se reduz a metade:
ଵ 𝑡 ଵ
ln = െ ฻ 𝑡 = െ𝑅𝐶 ln ฻ 𝑡 = 𝑅𝐶 ln 2.
ଶ 𝑅𝐶 ଶ
Substituindo os valores experimentais, vem 𝑡 = 147 × ln 2 = 102 s.

Do mesmo modo, para se reduzir a um quarto do valor inicial, vem 𝑡 = െ𝑅𝐶 ln .

Substituindo os valores experimentais, vem 𝑡 = 147 × ln 4 = 204 s.

6. Um circuito RC pode ser usado com um «relógio logarítmico» porque os tempos medidos numa
descarga de um circuito RC são sempre dados pela função logarítmica, como se confirmou
anteriormente.

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Grelha de Avaliação da Atividade Laboratorial 2.2

AL 2.2 Construção de um relógio logarítmico


Aprendizagens e Pré-laboratoriais Laboratoriais Pós-laboratoriais Global
questões 1. 2. 4. AP 1.
N.o 3. 1. 2. 4. 2. 3. 4. 5. 6.
a b a b c d e f a b
Nome

AP – Aprendizagens do tipo processual, a decidir avaliar entre as indicadas no Programa

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Fichas
 Tabela de constantes
 Formulário
 Ficha de diagnóstico
 Fichas formativas
Tabela de constantes

Módulo da aceleração gravítica junto à superfície da Terra 𝑔୘ = 9,8 m sିଶ


Pressão atmosférica normal 𝑝଴ = 1,013 × 10 ହ Pa
Massa volúmica da água líquida 𝜌ž୥୳ୟ = 1,0 × 10 ଷ kg mିଷ
Massa da Terra 𝑚୘ = 5,97 × 10 ଶସ kg
Massa do eletrão 𝑚ୣ = 9,11 × 10ିଷଵ kg
Massa do protão 𝑚୮ = 1,673 × 10ିଶ଻ kg
Massa do neutrão 𝑚୬ = 1,675 × 10ିଶ଻ kg
Unidade de massa atómica unificada 1 u = 1,660 54 × 10ିଶ଻ kg
Constante de gravitação universal G = 6,67 × 10–11 N m2 kg–2
Módulo da velocidade da luz no vácuo 𝑐 = 3,00 × 10଼ m sିଵ
Constante de Planck ݄ = 6,626 × 10ିଷସ J s
Constante de Avogadro 𝑁୅ = 6,02 × 10 ଶଷ molିଵ
Carga elementar 𝑒 = 1,60 × 10ିଵଽ C
Permitividade elétrica do vácuo ߝ଴ = 8,85 × 10ିଵଶ C ଶ Nିଵ mିଶ

Constante eletrostática do vácuo ቀ𝑘 = ቁ 𝑘଴ = 9,00 × 10 ଽ N m ଶ Cିଶ
଴ ସ𝗌஠𝗌 బ
Constante de Stefan-Boltzmann 𝜎 = 5,67 × 10ି଼ W mିଶ Kିସ
Constante de Wien 𝐵 = 2,898 × 10ିଷ m K

Formulário
Cinemática
𝑑𝑟Ԧ
𝑣Ԧ = 𝑎Ԧ = 𝑎Ԧ ୲ + 𝑎Ԧ୬ 𝑣𝑥 = 𝑣𝑜𝑥 + 𝑎𝑥 𝑡 𝑣=𝜔𝑟
𝑑𝑡
𝑑𝑣Ԧ
𝑑𝑣 𝑣ଶ 1 ଶ 2𝑛
𝑎Ԧ = 𝑎୲ = 𝑎୬ = 𝑥 = 𝑥଴ + 𝑣୶ 𝑡 𝑥 = 𝑥଴ + 𝑣଴𝑥 𝑡 + 𝑎𝑥 𝑡 𝜔=
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑟 2 𝑇
Dinâmica

𝐹Ԧ = 𝑚 Ԧ𝑎 𝐹୫ž୶ = 𝑁 𝐹ୟୡ = 𝜇ୡ 𝑁
ୟୣ
�ୣ

Energia em movimentos
1
𝐸 = 𝑚 𝑣ଶ ܹ = 𝐹 𝑑 cos  ܹ=ο

𝐸 ୮୥ = 𝑚 𝑔 ݄

2
𝐸 =𝐸 +𝐸 𝑃= 𝐸 ܹሬԦ = െο𝐸୮୥
୫ ୡ ୮ ୊ౝ
ο𝑡

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Sistemas de partículas
𝑁 𝑁 𝑁
𝑟Ԧ = 1 ෍ 𝑚 𝑟Ԧ 𝑣Ԧ = 1 ෍ 𝑚 𝑣Ԧ 𝑎Ԧ = 1 ෍ 𝑚 𝑎Ԧ 𝐹Ԧ
=
ο𝑝Ԧୱ୧ୱ୲
CM ୧ i CM ୧ i CM ୧ i ୣ୶୲
𝑚 ୀ௜ ଵ 𝑚 ୀୀଵ 𝑚 ୀୀଵ ο𝑡
𝑁
𝑝Ԧ = 𝑚 𝑣Ԧ 𝑝Ԧsist = 𝑝ԦCM = ෍ 𝑚୧ 𝑣Ԧi = 𝑚𝑎Ԧ 𝑑 𝑝Ԧsist
𝐹Ԧ =
ୀୀଵ ୣ୶୲ CM
𝑑𝑡

Fluidos
𝑚 𝐹ଵ 𝐹ଶ
𝜌= 𝑝 = 𝐹ୄ 𝑝=𝑝 +𝜌 𝑔 ݄ = 𝐼=𝜌 𝑉𝑔 𝐹 = 6𝜋 𝑦 𝑟 𝑣
f ୧ ୰ୣୱ୧ୱ୲ ୲
𝑉 𝐴 0 f
𝐴ଵ 𝐴ଶ

Campo gravítico

𝑟ଷ 𝑚 A𝑚 B 𝑀 𝑀𝑚
=𝑘 𝐹୥ = 𝘎 ଶ
G=𝘎 𝐸 ୮୥ = െ𝘎 𝑟
𝑇ଶ 𝑟 𝑟 2

Campo elétrico

|𝑞| |ܳ| 𝐹Ԧୣ


ሬԦ |ܳ| ܹ = െο
𝐹ୣ = 𝑘 𝐸= 𝐸= 𝑘 ሬ୊Ԧ౛ ୮ୣ
𝑟ଶ 𝑞 𝑟ଶ
𝑞 𝐸୮ୣ ܳ
𝐸୮ୣ = 𝑘 𝑉= 𝑉= 𝑘 𝐸= 𝑈𝑑
𝑟 𝑞 𝑟
ܳ 𝑡
𝐶= ܳ = ܳ଴ 𝑒 ି𝑅𝐶 𝐼 = 𝐼଴ 𝑒 ି𝑅𝐶 𝑟 =𝑅
𝑈

Ação de campos magnéticos sobre cargas elétricas

𝐹Ԧ୫ ܳ
ሬԦ ሬԦ
= 𝑞 𝑣Ԧ × 𝐵ሬԦ = 𝑞𝐸ሬԦ + 𝑞 𝑣Ԧ × 𝐵ሬԦ 𝐹Ԧ୫ = 𝐼 𝑃 × 𝐵 𝐼 = ο

𝐹Ԧୣ୫

Física quântica
𝑣 𝑃
= 𝐼 = 𝜎 𝑇ସ 𝑃 = 𝑒 𝐴 𝜎 𝑇ସ 𝐼=
݂ 𝐴
𝐵
=
𝑇 𝐸=𝑛݄݂ 𝐸cmáx = ݄ െ ݂ ܹ

Nucleos atómicos e radioatividade

ο𝐸 = ο𝑚 𝑐 ଶ
𝐵 = ൣ𝑍 𝑚𝑝 𝑑𝑁
+ 𝑁 𝑚𝑛 െ 𝑀൧𝑐

𝐴 =െ 𝐴 = 𝜆𝑁
𝑑𝑡

𝑁 = 𝑁଴ ln 2
𝑒 ିఒ𝑡 𝑡ଵ/ଶ =
𝜆

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Fichas

Ficha de diagnóstico
Considere g = 10 m s–2.

Grupo I

Um arranha-céus tem uma plataforma panorâmica, à qual se acede de elevador. Considere um eixo
O𝑦 de direção vertical, coincidente com a do movimento do elevador, e sentido para cima, estando a
origem coincidente com a base do edifício.
A figura representa a
componente escalar da
velocidade, 𝑣, segundo o eixo
O𝑦, da cabina desse elevador,
em função do tempo, 𝑡 , desde
o instante em que a cabina
parte da base do edifício até
ao instante em que atinge a
plataforma.
(Adaptado de Exame Nacional de Física e Química A, 2016, Época Especial)

1. Enuncie a Primeira Lei de Newton, interpretando-a com base na Segunda Lei.

2. A força gravítica que atua na cabina realiza um trabalho _ no intervalo de tempo [0,0; 2,5] s
e um trabalho no intervalo de tempo [20,0; 22,5] s.
(A) positivo ... positivo. (C) positivo ... negativo.
(B) negativo ... positivo. (D) negativo ... negativo.

3. Conclua se há, ou não, conservação da energia mecânica do sistema cabina + Terra no intervalo
de tempo [2,5; 20,0] s. Apresente, sem efetuar cálculos, a fundamentação que lhe permite obter
aquela conclusão.

4. A soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam na cabina é:
(A) nula no intervalo de tempo [0,0; 2,5] s.
(B) negativa no intervalo de tempo [0,0; 2,5] s.
(C) nula no intervalo de tempo [2,5; 20,0] s.
(D) positiva no intervalo de tempo [2,5; 20,0] s.

5. A equação que traduz a posição, segundo o eixo O𝑦, do chão da cabina do elevador, em função
do tempo, 𝑡, no intervalo [0,0; 2,5] s, utilizando as unidades de base do SI, é:
(A) 𝑦 = 1,2𝑡. (B) 𝑦 = 0,60𝑡. (C) 𝑦 = 1,2𝑡 ଶ. (D) 𝑦 = 0,60𝑡 ଶ.

6. Quanto tempo demora o elevador a atingir o 10.º andar do arranha-céus, a 32,0 m de altura?

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7. Considere um ocupante da cabina do elevador, de massa 80 kg.
7.1 Selecione o diagrama de forças que atua sobre o ocupante no intervalo [20,0; 22,5] s.

7.2 Determine a variação de energia potencial gravítica do sistema ocupante + Terra entre a
base do edifício e a plataforma panorâmica. Apresente todas as etapas de resolução.
7.3 Caracterize a força que o ocupante exerce sobre o chão da cabina no intervalo de tempo
[2,5; 20,0] s.

8. Considere que se deixa cair um objeto da plataforma panorâmica, no mesmo instante em que um
segundo elevador inicia a subida. Considere desprezável a força de resistência do ar.
Determine:
8.1 a altura a que o objeto se encontra quando passa pela cabina do elevador.
8.2 a componente escalar da velocidade, segundo o eixo O𝑦, do objeto ao atingir o solo.

Grupo II

A órbita da Estação Espacial Internacional (EEI) em redor da Terra é aproximadamente circular e o


seu movimento é praticamente uniforme. A altitude da órbita da EEI era, em março de 2017, cerca
de 404 km.
Considere a constante de gravitação universal 6,67 × 10ିଵଵ m ଷ kgିଵ sିଶ , o raio da Terra
6,37 × 10 ଷ km e a massa da Terra 5,97 × 10 ଶସ kg.

1. Por que razão, sendo o movimento da EEI uniforme, a sua aceleração não é nula?

2. Explique por que razão a EEI não colide com a Terra.

3. A velocidade da EEI é à sua aceleração e esta é à resultante


das forças exercidas sobre a EEI.
(A) perpendicular … perpendicular. (C) paralela … perpendicular.
(B) perpendicular … paralela. (D) paralela … paralela.

4. A aceleração da EEI não depende:


(A) da massa da EEI. (C) da altitude da EEI.
(B) da massa da Terra. (D) do raio da órbita.

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5. Determine quantas voltas dava a EEI à Terra num dia em março de 2017.

6. O telescópio espacial Hubble está a uma altitude de 541 km e move-se a 7,59 km sିଵ em órbita
da Terra. Considere que essa órbita é circular.
6.1 Qual é a fração que traduz a razão entre os módulos das acelerações da EEI, em março de
2017, e do Hubble àquela altitude, 𝑎EEI ?
𝑎Hubble
(A)
ହସଵ ଶ ଺,ଷ଻ × ଵ଴ య ା ହସଵ ଶ
ቀ ቁ. (C) ቀ ቁ.
ସସ
଴ସ ଺,ଷ଻ × ଵ଴ య ା ସସ଴ସ

(B)
ସସ଴ସ ଶ ଺,ଷ଻ × ଵ଴ య ା ସସ଴ସ ଶ
ቀ ቁ. (D) ቀ ቁ.
ହସଵ ଺,ଷ଻ × ଵ଴ ା ହସଵ

6.2 O módulo da velocidade angular do Hubble é:


଻,ହଽ × ଷ଺଴଴ ଻,ହଽ × ଷ଺଴଴
(A) ହସଵ rad hିଵ. (C) ଺,ଷ଻ × ଵ଴ య ା ହସଵ rad hିଵ.
଻,ହଽ ଻,ହଽ
(B) rad hିଵ. (D) rad hିଵ.
ହସଵ × ଷ଺଴଴ (଺,ଷ଻ × ଵ଴ య ା ହସଵ) × ଷ଺଴଴

Grupo III

As figuras I e II representam linhas de campo elétrico e as figuras III e IV representam linhas de


campo magnético. O campo magnético representado em III foi criado por um íman em barra e em IV
por uma corrente elétrica que atravessa um fio perpendicular ao plano da figura.

1. As unidades SI coerentes de campo elétrico e de campo magnético são, respetivamente:


(A) tesla e volt por metro. (C) gauss e volt por coulomb.
(B) volt por metro e tesla. (D) volt por coulomb e gauss.

2. Indique, justificando, qual dos quatro campos pode ser considerado uniforme.

3. Dos pontos indicados na figura I, aquele em que a intensidade do campo elétrico é maior é o ponto:
(A) P. (B) Q. (C) R. (D) S.

4. Indique uma diferença entre as linhas de campo das figuras I e II e as das figuras III e IV.

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5. Qual é a direção e o sentido da força exercida numa carga elétrica negativa colocada no ponto T
do campo representado em II?

6. As linhas de campo magnético são, em cada ponto, ao vetor campo magnético


e apontam do polo _ para o polo do íman.

(A) tangentes … norte ... sul. (C) perpendiculares … norte ... sul.
(B) tangentes … sul ... norte. (D) perpendiculares … sul ... norte.

7. Qual das figuras pode representar a posição de uma bússola colocada no ponto U do campo
representado em IV?

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Fichas formativas

Ficha 1 – Cinemática da partícula em movimentos a duas dimensões


e movimentos sob a ação de uma força resultante constante

Grupo I

O movimento de um berlinde, no intervalo [0; 3,0] s, é descrito, num determinado referencial 𝑥O𝑦,
pelas seguintes equações paramétricas (𝑥 e 𝑦 em metros e 𝑡 em segundos):
𝑥 (𝑡) = െ0,60𝑡 + 0,030𝑡 ଶ ; 𝑦(𝑡) = 0,10 + 1,20� � െ 0,40𝑡 ଶ

1. Quais são as coordenadas da posição inicial do berlinde?

2. Selecione a alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços


seguintes, de modo a obter uma afirmação correta.
O movimento do berlinde segundo o eixo O𝑥 é e seu movimento
segundo o eixo O𝑦 é .
(A) uniformemente retardado … uniforme.
(B) uniforme … uniformemente variado.
(C) uniformemente variado … uniformemente variado.
(D) uniformemente variado … uniforme.

3. Com o auxílio da calculadora gráfica, esboce a trajetória do berlinde no intervalo [0; 3,0] s.

4. Determine a velocidade média do berlinde nos primeiros dois segundos do movimento?

5. Seleciona a opção que representa a velocidade, 𝑣Ԧ, do berlinde no instante 𝑡 = 2,0 s.

6. Em que instante a velocidade do berlinde é paralela ao eixo O𝑥?

7. Selecione o gráfico que representa o esboço do módulo da velocidade, |𝑣Ԧ |, em função do


tempo, 𝑡.

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8. O módulo da aceleração do berlinde no instante 𝑡 = 2,0 s é:
(A) 0,86 m sିଶ. (B) 1,72 m sିଶ. (C) 0,80 m sିଶ. (D) 1,60 m sିଶ.

9. A componente normal da aceleração apenas existe nos movimentos curvilíneos.


9.1 Explique por que motivo a componente normal da aceleração existe só para os
movimentos curvilíneos.
9.2 Determine o módulo da componente normal da aceleração do berlinde no instante
𝑡 = 1,0 s.

10. Selecione a alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços
seguintes, de modo a obter uma afirmação correta.
No instante em que a velocidade do berlinde é mínima, verifica-se que a componente
tangencial da aceleração é e a componente normal da aceleração é
.
(A) máxima … mínima. (C) mínima … máxima.
(B) máxima … máxima. (D) mínima … mínima.

Grupo II

Um corpo de 50 g, largado da posição A, oscila preso a


um fio de comprimento 20 cm entre as posições
extremas A e D.
Na figura representam-se os vetores aceleração nas
posições, B, C e D, de módulos 4,8 m sିଶ, 4,6 m sିଶ e
6,3 m sିଶ, respetivamente, e na posição A um sistema
de eixos fixo ao corpo.

1. Em qual das três posições, B, C ou D, é maior a


taxa temporal de variação do módulo da
velocidade do corpo.

2. As componentes normais das acelerações do corpo nos pontos B, C e D são, respetivamente:


(A) 3,3 m sିଶ, 4,6 m sିଶ e െ6,3 m sିଶ. (C) 3,5 m sିଶ, 4,6 m sିଶ e 0,0 m sିଶ.
(B) 3,3 m sିଶ, 0,0 m sିଶ e െ6,3 m sିଶ. (D) 3,5 m sିଶ, 0,0 m sିଶ e 0,0 m sିଶ.

3. Calcule a componente tangencial da resultante das forças que atuam no corpo na posição B.

4. Determine a velocidade do corpo na posição C.

5. Na posição B, o corpo pode aumentar ou diminuir a velocidade.


Relacione, justificando, essas variações de velocidade com o ângulo entre a resultante das
forças e a velocidade.

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Grupo III

Uma bola de futebol, de massa 420 g, é chutada com velocidade de 15,0 m sିଵ de um ponto 0,5 m
acima do nível do solo, segundo um ângulo de 60° com a horizontal.
A bola descreve uma trajetória parabólica, colidindo com um prédio que se encontra a 16,0 m de
distância do ponto de lançamento (ver figura). Considere desprezável a resistência do ar e
𝑔 = 10 m sିଶ.

1. Determine a equação da trajetória da bola de futebol a partir das equações paramétricas.

2. Selecione a alternativa que apresenta os gráficos das componentes escalares da velocidade


da bola, 𝑣𝑥 e 𝑣𝑦, respetivamente, segundo o eixo O𝑥 e segundo o eixo O𝑦, em função do tempo, 𝑡.

3. A que altura acima do solo colide a bola com o prédio?

4. Determine as componentes da velocidade com que a bola atinge o prédio, concluindo se o


atinge na subida ou na descida.

5. Em que instante é mínima a velocidade da bola?

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6. Qual dos seguintes gráficos pode traduzir a intensidade da resultante das forças que atuam
sobre a bola, 𝐹R , em função do tempo, 𝑡?

7. Conclua, justificando, como varia a energia mecânica do sistema bola-Terra entre os instantes
de lançamento e de colisão com o prédio.

8. Qual deveria ser a componente escalar da velocidade segundo o eixo O𝑦, 𝑣𝑦, de uma outra
bola lançada verticalmente da mesma posição para atingir a mesma altura máxima?

(A) (15,0 cos 90°) m sିଵ (C) (15,0 cos 60°) m sିଵ

(B) (15,0 sin 90°) m sିଵ (D) (15,0 sin 60°) m sିଵ

9. Calcule a velocidade a que a bola pode ser lançada, da posição indicada e segundo o ângulo de
60° com a horizontal, para alcançar a base do prédio.

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Ficha 2 – Movimentos de corpos sujeitos a ligações e forças de atrito
entre sólidos, dinâmica da partícula e considerações energéticas
Considere g = 10 m s–2.

Grupo I

No sistema, representado na figura, dois corpos 1 e 2, de massas 120 g


e 40 g, respetivamente, foram ligados por um fio que passa na gola de
uma roldana, verificando-se que o sistema adquire um movimento
uniformemente acelerado. O fio e a roldana são ideais e os efeitos da
resistência do ar são desprezáveis.

1. Desenhe o diagrama de forças que atuam em cada um dos corpos,


distinguindo forças aplicadas de forças de ligação.

2. Selecione a afirmação correta.


(A) A intensidade da força resultante sobre 1 é igual à que atua sobre 2.
(B) A força gravítica sobre 1 é igual à força gravítica sobre 2.
(C) A força que o fio exerce sobre 1 é maior do que a força que o fio exerce sobre 2.
(D) A força gravítica sobre 2 é maior do que a força que o fio exerce sobre 2.

3. Qual das alternativas apresenta os gráficos dos módulos das acelerações dos corpos 1 e 2, 𝑎ଵ e
𝑎ଶ , respetivamente, em função do tempo, 𝑡? Utilizou-se a mesma escala.

4. Considere desprezável o atrito entre o corpo 1 e a superfície sobre a qual desliza.


4.1 Determine a aceleração do sistema e a tensão no fio.
4.2 Considerando um deslocamento de 1,0 m, a partir do repouso, verifique que as variações de
energia potencial e de energia cinética são consistentes com a conservação da energia
mecânica.

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5. Considere que o coeficiente de atrito cinético entre os materiais do corpo 1 e do plano horizontal
é 0,25.
5.1 A força de atrito que atua sobre o corpo 1 é 25%:
(A) do peso do corpo 1. (C) do peso do corpo 2.
(B) do peso do sistema. (D) da tensão no fio.
5.2 Determine a velocidade do corpo 2 passados 1,5 s do início do movimento do sistema com
base:
5.2.1 nas leis da dinâmica.
5.2.2 em considerações energéticas.
5.3 O fio é cortado 1,5 s após o início do movimento.
5.3.1 Depois de o fio ser cortado:
(A) 1 move-se com movimento uniforme e 2 com movimento acelerado.
(B) 1 move-se com movimento retardado e 2 com movimento acelerado.
(C) 1 move-se com movimento uniforme e 2 com movimento retardado.
(D) 1 e 2 movem-se com movimento uniformemente retardado.
5.3.2 Determine, no intervalo [0; 2,0] s, o deslocamento dos corpos 1 e 2.

6. O coeficiente de atrito estático entre os materiais do corpo 1 e do plano horizontal é 0,30.


Determine a proporção entre as massas dos corpos 2 e 1, 𝑚మ
, para que o movimento do sistema
𝑚భ
fosse iminente.

Grupo II

O corpo C, de massa 100 g, é lançado sobre uma rampa, de


inclinação ߠ, com velocidade de módulo 3,0 m sିଵ. Há atrito
entre as superfícies do corpo e da rampa (ver figura). Considere
cos 0,80 = ߠ e sin 0,60 = ߠ.
Verifica-se que o corpo percorre 0,60 m desde que é lançado
até inverter o sentido do seu movimento no plano inclinado.

1. Determine a intensidade da resultante das forças que atua


sobre o corpo durante a subida.

2. A variação de energia mecânica durante a subida da rampa é:


(A) (1,0 × 0,60 × 0,60 െ 0,050 × 3,0 ଶ) J. (C) (1,0 × 0,60 × 0,80 െ 0,050 × 3,0 ଶ) J.
(B) (1,0 × 0,60 × 0,80) J. (D) െ(0,050 × 3,0 ଶ) J.

3. Mostre que a aceleração do bloco na subida não depende da massa do bloco.

4. Determine o coeficiente de atrito cinético entre os materiais do bloco e da rampa.

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5. Qual dos gráficos pode representar o esboço da energia mecânica do sistema bloco-Terra, 𝐸m,
em função da distância percorrida pelo bloco, 𝑑, durante a subida?

6. Designando a intensidade da força de atrito por 𝐹a, a massa de C por 𝑚, o módulo da aceleração
da gravidade por 𝑔, a diferença entre os módulos da aceleração na subida e na descida de C é:
(A) 𝐹a
. (B) ଶ𝐹a
. C) 𝑔 sin ߠെ 𝐹.a (D) 𝑔 sin ߠ + 𝐹.a
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚

7. Mostre que o ângulo máximo da rampa com a horizontal, ߠmáx, para que o corpo C aí colocado
fique na iminência de deslizar é dado por tan ߠmáx = 𝜇e, sendo 𝜇e o coeficiente de atrito estático entre
os materiais do bloco e da rampa.

Grupo III

Um bloco de massa 𝑚 desliza ao longo de uma calha, de


atrito desprezável, num local onde o módulo da
aceleração da gravidade é 𝑔 . O bloco inicia o seu
movimento na posição A, partindo do repouso de uma
altura A݄ . Ao passar no ponto mais alto do looping, D, de
raio 𝑟, o módulo da sua velocidade é ඥ2𝑔𝑟.

1. Desenhe o diagrama de forças que atuam no bloco


quando este passa na posição D. Tenha em atenção o
tamanho relativo dos vetores.

2. Mostre que a altura da posição A não depende nem da massa do bloco nem da aceleração da
gravidade no local.

3. Selecione a alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços


seguintes, de modo a obter uma afirmação correta.
De C para D, a componente normal da aceleração e a tangencial
.

(A) diminui … aumenta (C) diminui … diminui

(B) aumenta … diminui (D) aumenta … aumenta

4. Determine, em função de 𝑚 e de 𝑔, a intensidade da força exercida pela calha sobre o bloco na


posição B.

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5. Qual dos gráficos apresenta a energia cinética do bloco, 𝐸c, em função da energia potencial do
sistema bloco-Terra, 𝐸p, tomando como nível de referência para a energia potencial a altura da
posição B?

6. O módulo da aceleração do bloco na posição C é:


(A) 1,0𝑔. (B) 3,0𝑔. (C) 4,1𝑔. (D) 5,0𝑔.

7. Qual a altura mínima de largada do bloco para conseguir fazer o looping?

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Ficha 3 – Centro de massa e momento linear de um sistema de partículas
Considere g = 10 m s–2.

Grupo I

O movimento de translação de um sistema de partículas pode ser descrito através do movimento do


seu centro de massa.
1. Uma barra paralelepipédica, de secção quadrada e área
4,84 cm ଶ, é constituída por duas partes homogéneas com
igual comprimento, 10 cm , uma de cobre e outra de
alumínio (𝜌Cu = 8,96 g cmିଷ; 𝜌Al = 2,70 g cmିଷ).
Considere o sistema de eixos representado na figura.
1.1 Colocando um apoio num ponto de coordenada 𝑥, de uma linha vertical que passe no centro
de massa, equilibra-se a barra. Determine essa coordenada 𝑥.
1.2 A ordenada o centro de massa, 𝑦CM , é:
(A) 2,42 cm. (B) 2,20 cm. (C) 1,21 cm. (D) 1,10 cm.
1.3 Num determinado instante, a barra é atirada para o ar e o movimento do seu centro de
𝑥CM = 1,0 + 3,0𝑡
massa é descrito pelas seguintes equações: ൜
(SI).
𝑦CM = 1,5 + 4,0� � െ 5,0𝑡 ଶ

1.3.1 Determine a velocidade do centro de massa da barra no instante 𝑡 = 0,80 s.


1.3.2 A intensidade da resultante das forças que atuam sobre a barra ao atingir o ponto
mais alto da sua trajetória é:
(A) 10 N. (B) 5,6 N. (C) 5,0 N. (D) 0,0 N.

2. Um sistema de três partículas, A, B e C, de massas,


respetivamente, 200 g, 100 g e 300 g, movem-se sobre um
plano horizontal. No instante inicial, 𝑡 = 0, encontram-se nos
vértices de um triângulo equilátero de 3,20 m de lado. No
intervalo [0, 2] s, e no referencial representado na figura, as
velocidades das partículas em função do tempo são:
𝑣ԦA = (1,0 െ 0,50𝑡)eሬԦ𝑥 , 𝑣ԦB = (െ2,0 + 1,0𝑡)eሬԦ𝑥
e 𝑣ԦC = െ1,5ሬeԦ𝑦 (SI).
Use o sistema de eixos da figura.
2.1 Calcule as coordenadas do centro de massa do sistema das três partículas no instante inicial.
2.2 Qual é a velocidade do centro de massa do sistema?
2.3 Descreva o movimento do centro de massa do sistema no intervalo [0, 2] s.
2.4 No intervalo [0, 2] s, a resultante das forças exteriores que atuam no sistema A + B + C :
(A) tem a direção do eixo O𝑥. (C) tem a direção do eixo O𝑦.
(B) tem a direção da reta que liga O ao centro de massa. (D) é nula.

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2.5 A derivada temporal do momento linear do sistema A + B + C é:
(A) െ1,5eሬԦ𝑦 (kg m s ିଶ). (C) 0,50eሬԦ𝑥 (kg m s ିଶ).
(B) െ0,90 ሬeԦ𝑦 (kg m s ିଶ). (D) nula.
2.6 Para o instante 𝑡 = 2,0 s, determine as coordenadas:
2.6.1 do centro de massa do sistema A + B + C.
2.6.2 da partícula C.

Grupo II

Um corpo A, de massa 𝑚, desliza com velocidade 𝑣Ԧ numa


superfície horizontal, de atrito desprezável, e colide
frontalmente com um corpo B, de massa 2𝑚, que se
encontrava inicialmente em repouso (ver figura). Após a
colisão, a velocidade do corpo B é 40% da velocidade inicial
do corpo A. Considere 𝑑 como a distância inicial entre os
corpos A e B, e que decorreu o tempo 𝑡c antes de colidirem.

1. Mostre que a resultante das forças que atuam no sistema A + B é nula.

2. Qual é a velocidade do centro de massa do sistema A + B após a colisão?

3. Selecione a alternativa que contém os termos que preenchem o espaço seguinte de modo a
obter uma afirmação correta.
Durante a colisão, o módulo da variação do momento linear de A é
módulo da variação do momento linear de B.
(A) um terço do (B) metade do (C) igual ao (D) o dobro do

4. Selecione a opção que representa as componentes escalares dos momentos lineares de A e de B,


𝑝A e 𝑝B , respetivamente, em função do tempo, 𝑡, no intervalo [0, 2𝑡c ]. A escala é a mesma em
todos os gráficos.

5. Determine a que distância se encontram os dois corpos, em função de 𝑑, no instante 𝑡c após a


colisão.

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6. A variação percentual de energia cinética do sistema durante a colisão é:
(A) െ84%. (B) െ64%. (C) െ36%. (D) െ16%.

7. Selecione o gráfico que traduz a componente escalar da aceleração, 𝑎CM, do centro de massa do
sistema A + B em função do tempo, 𝑡, no intervalo [0, 2𝑡c ].

8. Selecione o gráfico que representa a energia cinética, 𝐸c, do sistema A + B em função do tempo,
𝑡, no intervalo [0, 2𝑡c ].

9. Se em diferentes colisões, de dois corpos, A e B, forem mudadas as características dos materiais


da zona do embate, verifica-se que varia o intervalo de tempo de colisão, ο𝑡colisão. Considere que
em todas as colisões o corpo A sofre a mesma variação de velocidade. Qual dos gráficos
corresponde à intensidade da força que, em média, A exerce sobre B, 𝐹A, B, em função dos
tempos que duram as colisões, ο𝑡colisão?

10. Se a perda de energia cinética do sistema tivesse sido máxima, a velocidade de B após a colisão
seria:
(A) nula. (C) igual à velocidade de A antes da colisão.
(B) metade da velocidade de A antes da colisão. (D) igual à velocidade de A após a colisão.

11. Verifique que se a colisão tivesse sido elástica a velocidade de B após o choque seria ଶ da

velocidade de A antes da colisão.

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Ficha 4 – Fluidos
Considere: g = 10 m s–2, 𝜌água = 1,00 g cmିଷ e 𝑝଴ = 1,01 × 10 ହ Pa (pressão atmosférica normal).

Grupo I

Um sistema de vasos comunicantes contém dois


líquidos não miscíveis, água e azeite, em equilíbrio
hidrostático. As alturas indicadas na figura, ݄ଵ e ݄ଶ, foram
medidas desde o nível horizontal da superfície de
separação dos dois líquidos até à superfície livre de
cada líquido. O raio, 𝑟ଵ , da secção reta do vaso
cilíndrico que contém água, é o dobro do raio, 𝑟ଶ , do vaso
que contém azeite de densidade 0,89 g cmିଷ

1. Enuncie a Lei Fundamental da Hidrostática.

2. A unidade SI de pressão é o pascal, e a sua expressão em termos das unidades SI de base é:


(A) m kg sିଶ. (B) mିଵ kg sିଶ. (C) m ଶ kg sିଵ. (D) mିଶ kg sିଵ.

3. Selecione o gráfico que pode representar a pressão devida ao líquido, 𝑝, em função da


profundidade, ݄, no ramo da direita.

4. Ordene os pontos A, B, C, D, E e F por ordem crescente de pressão.

5. Seja 𝐹ଵ a intensidade da força de pressão exercida na superfície horizontal que inclui C, pelo líquido
contido entre A e C, e 𝐹ଶ a força de pressão exercida na superfície horizontal que inclui D, pelo
líquido contido entre F e D.
Determine a razão entre 𝐹ଵ e 𝐹ଶ.

6. O ponto B situa-se a uma altura ௛భ acima do ponto C.


A diferença de pressão entre os pontos D e E é igual a:


଴,଼ଽ
(A) 𝜌 𝑔݄ . (B) ଵ
𝑔݄ . (C) ଴,଼ଽ
𝑔݄ . (D) ଵ
𝑔݄ .
ଶ ž୥୳ୟ ଵ ଶ ž୥୳ୟ ଵ ଶ ୟୣ୧୲ୣ
୸ୣ ୧୲ୣ ଵ ଶ ୟୣ୧୲ୣ
୸ୣ ୧୲ୣ ଵ

7. Enuncie a Lei de Pascal.

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8. Considere 2,5 cm o desnível entre os pontos A e F e 𝑟ଵ = 3,0 cm.
8.1 Determine a altura ݄ଵ.
8.2 Aplica-se uma força, através de um êmbolo colocado sobre F, até que os pontos A e F
fiquem ao mesmo nível e os fluidos em repouso. Nessa situação, com A e F ao mesmo nível,
qual é a intensidade da força exercida no êmbolo?

Grupo II

Uma caixa metálica cúbica, com 20,0 cm de aresta, flutua


num lago com 6,00 m de profundidade. As faces laterais
encontram-se 8,4 cm imersas. O volume interior da caixa,
que se encontra vazio, é 7,575 dm ଷ.

1. Todos os corpos imersos num líquido ficam sujeitos a uma


força designada impulsão, que depende do volume imerso
do corpo.
O declive da tangente ao gráfico da intensidade da
impulsão exercida sobre um corpo em função do seu
volume imerso em água é:
(A) 𝜌água െ 𝜌corpo . (B) 𝜌água . (C) ൫𝜌água െ 𝜌corpo ൯𝑔. (D) 𝜌água 𝑔.

2. A intensidade da impulsão que atua sobre a caixa é:


(A) (20,0 ଶ × 8,4 × 10ିଷ × 10) N. (C) (20,0 ଷ × 10ିଷ × 10) N.
(B) (7,575 × 10) N. (D) (2,00 ଷ െ 7,575) × 10 N.

3. Explique por que razão é nula a resultante das forças aplicadas nas superfícies laterais, imersas,
da caixa.

4. A partir da Lei Fundamental da Hidrostática, determine a resultante das forças de pressão


exercidas pela água na face inferior da caixa. Considere apenas a pressão devida ao líquido e
comente o resultado obtido.

5. Usou-se um dos metais da tabela na construção da caixa Material 𝜌 / g cmି૜


metálica.
Apresentando todas as etapas de resolução, identifique o material Alumínio 2,70
utilizado na construção da caixa. Aço inox 7,90
Bronze 8,83
Cobre 8,96
Zinco 7,14

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6. Qual é a massa máxima dos objetos que se podem colocar no interior da caixa de modo a que
esta não se afunde?

7. Admita que se introduz água no interior da caixa até esta ficar completamente imersa, mas sem
se afundar.
Selecione o gráfico que pode representar a intensidade da impulsão exercida sobre a caixa, 𝐼, em
função da massa de água, 𝑚Ԣ, introduzida na caixa.

8. Determine quantas vezes a pressão no fundo é maior do que a da pressão atmosférica à


superfície do lago. Considere a pressão atmosférica normal.

9. Se a caixa fosse maciça, afundar-se-ia.


9.1 A força de resistência da água não é desprezável e aumenta com a velocidade da caixa.
9.1.1 Selecione o gráfico que pode representar o módulo da aceleração da caixa, 𝑎, em
função do tempo, 𝑡.

9.1.2 A partir de uma determinada profundidade, a caixa de massa 𝑚 e volume 𝑉 desce com
velocidade constante, designada velocidade terminal.
Ao atingir a velocidade terminal, a intensidade da força de resistência da água é:
(A) 𝑚𝑔. (B) 𝜌água 𝑉𝑔. (C) ൫𝑚 െ 𝜌água 𝑉൯𝑔. (D) ൫𝑚 + 𝜌água 𝑉൯𝑔.
9.2 Determine a força normal exercida sobre essa caixa maciça, pela superfície de apoio,
quando fica em repouso no fundo do lago. Considere que a superfície do fundo do lago é
horizontal.

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Ficha 5 – Campo gravítico
Na tabela seguinte indicam-se alguns dados relativos a quatro planetas do Sistema Solar: Mercúrio,
Vénus, Terra e Marte. Considere 1 ua = 1,50 × 10 ଵଵ m.

Características da órbita Características físicas

Planetas Velocidade Raio


Semieixo maior Período orbital
orbital média / Massa / 𝑚T médio /
/ ua /d
km sି૚ (૚૙૟ m)
Mercúrio 0,3871 47,4 88,0 0,055 2,44
Vénus 0,7233 35,0 224,7 0,815 6,05
Terra 1,000 29,8 365,3 1 6,37
Marte 1,524 24,1 687,0 0,107 3,39

1. A órbita da Terra é elíptica: na posição mais próxima do Sol, o periélio, está a 0,983 ua do Sol, e
na mais afastada, o afélio, está a 1,017 ua.
1.1 Conclua, justificando com base na Segunda Lei de Kepler, em qual das duas posições é maior
a velocidade da Terra no seu movimento de translação.
1.2 Considerando que a Terra descreve um movimento circular uniforme, mostre que a
distância média da Terra ao Sol é 1,50 × 10 ଵଵ m.

2. Enuncie a Terceira Lei de Kepler e, com base nos dados da tabela, verifique a sua validade para
os quatro planetas indicados.

3. O semieixo maior da órbita de Júpiter é 5,20 ua, logo, o tempo que Júpiter demora a executar
uma translação ao Sol é:

(A) 365,3 × ඥ 5,20 ଷ d. (C) ඥ 365,3 ଷ × 5,20 d.


(B) 365,3 × య
ඥ5,20ଶ d. (D) య
ඥ365,3 × 5,20 d.

4. Conclua, a partir da Terceira Lei de Kepler e da aplicação da Segunda Lei de Newton a um


movimento circular, que a força gravitacional é proporcional ao inverso do quadrado da
distância.

5. Construa um gráfico que relacione o semieixo maior dos planetas com o período orbital, de
modo a ter uma relação linear, obtenha a reta de regressão e, com base nesta, determine a
massa do Sol.

6. O semieixo maior da órbita de Saturno é 9,55 ua e a sua velocidade orbital média é 9,69 km sିଵ.
Considerando circular o movimento em torno do Sol, pode concluir-se que o quociente entre a
aceleração da Terra e a aceleração de Saturno é:

(A) ଽ,଺ଽ
. (B) 9,69 ଶ. (C) ଽ,଺ଽ
. (D) 9,55 ଶ.
ଽ,ହହ ଽ,ହହమ

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7. Selecione o gráfico que apresenta a relação entre a aceleração dos planetas do Sistema Solar, 𝑎,
no seu movimento em redor do Sol, considerando-o circular, e o raio da respetiva órbita, 𝑟.

8. A velocidade orbital de um planeta do Sistema Solar não depende:


(A) do semieixo maior. (C) da massa do planeta.
(B) do período orbital. (D) da massa do Sol.

9. Suponha que as órbitas dos planetas, satélites do Sol, são circulares, com raios iguais aos
semieixos maiores das suas órbitas elípticas.
O módulo da velocidade, 𝑣, de um planeta em órbita circular, de raio 𝑟, em torno do Sol, de
𝑚
massa 𝑚 , é dada pela seguinte expressão: 𝑣 = ට𝘎 S, 𝘎 é a constante de gravitação universal.
S 𝑟

9.1 Demonstre a expressão anterior com base na Lei da Gravitação Universal e na Lei
Fundamental da Dinâmica.
9.2 A velocidade de um planeta em torno do Sol é:
(A) diretamente proporcional ao quadrado do raio da sua órbita.
(B) diretamente proporcional à raiz quadrada do raio da sua órbita.
(C) inversamente proporcional ao quadrado do raio da sua órbita.
(D) inversamente proporcional à raiz quadrada do raio da sua órbita.
9.3 Verifique que para os quatro planetas indicados na tabela se verifica a relação entre a
𝑚
velocidade e o raio implícita na expressão 𝑣 = ට𝘎 S.
𝑟

10. Determine a intensidade do campo gravítico do Sol, em N kgିଵ, num ponto da órbita da Terra,
a partir da relação entre campo gravítico e aceleração devida à força gravítica.

11. Seja 𝑔T o módulo da aceleração gravítica à superfície da Terra.


11.1 O módulo da aceleração gravítica à superfície de Marte é:
ଷ,ଷଽ ଶ
(A) 0,107 × ቀ ቁ 𝑔 . (C)
ଵ ଷ,ଷଽ
× ଶ .
଺,ଷ଻ T ቀ ቁ 𝑔T
଴,ଵ଴଻ ଺,ଷ଻
଺,ଷ଻ ଶ
(B)

0,107 × ቀ ቁ 𝑔 . (D) ଺,ଷ଻
× ଶ .
ଷ,ଷଽ T ቀ ቁ 𝑔T
଴,ଵ଴଻ ଷ,ଷଽ

11.2 Qual deveria ser o raio de Marte para que a aceleração gravítica à sua superfície fosse
igual a 𝑔T?

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12. Sendo a posição da Terra, T, e a de Marte, M, qual dos seguintes esquemas pode representar o
vetor campo gravítico do sistema Terra-Marte no ponto médio entre os dois planetas?

13. Espaço: 1999, uma série de ficção científica da televisão britânica dos anos 70 do século XX,
conta a história dos ocupantes de uma base lunar, depois de a Lua ser lançada para fora da
órbita por uma explosão nuclear.
Mostre, com base nos dados do movimento orbital da Terra em torno do Sol, que a velocidade
mínima para a Terra sair do Sistema Solar é 42,1 km sିଵ.

14. A velocidade de escape é a velocidade com que se deve lançar um corpo (na ausência de
resistência do ar) para que ele atinja um ponto no infinito com energia cinética nula.
Considerando planetas do mesmo raio, qual é o gráfico que representa a velocidade de escape,
𝑣, de um planeta em função da massa, 𝑀, do planeta?

15. O ponto da órbita de Mercúrio mais próximo do Sol, o periélio, está a 0,307 ua do Sol e o mais
afastado está a 0,467 ua do Sol.
15.1 Justifique, com base na conservação da energia mecânica, o facto de a velocidade de
Mercúrio ser maior no periélio do que no afélio.
15.2 Mostre que, do periélio para o afélio, a energia potencial gravítica do sistema Mercúrio-
Sol aumenta, relativamente ao módulo da energia potencial inicial, 34%.

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16. O cometa Halley é visível à vista desarmada em cada 75 anos, sendo a sua órbita elíptica, em
torno do Sol, muito excêntrica: no periélio fica a 0,35 ua do Sol e no afélio a 35 ua, portanto,
cerca de cem vezes mais afastado do que no periélio.
Selecione a opção que representa os gráficos da energia cinética, 𝐸c, do cometa (traço fino) e
da energia potencial gravítica, 𝐸p , do sistema Halley-Sol (traço grosso) em função do tempo, 𝑡,
ao longo de uma translação completa, considerando que no instante inicial o cometa está no
periélio.

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Ficha 6 – Campo elétrico

Considere a constante eletrostática do vácuo: 𝑘଴ = 9,0 × 10 ଽ N m ଶ Cିଶ.


Grupo I
1. Considere as três distribuições, I, II e III, de duas cargas positivas iguais, ܳ, representadas na
figura seguinte, e o sistema de eixos 𝑥O𝑦 indicado.
I II III

1.1 Enuncie a Lei de Coulomb.

1.2 Na distribuição III, a intensidade da força que as cargas exercem entre si é 𝐹. Mantendo as
cargas nas mesmas posições e duplicando apenas o valor de uma das cargas, a intensidade
da força entre elas altera-se para:
(A) F. (B) F. (C) 2F. (D) 4F.
2 4

1.3 Designando por 𝐹II e 𝐹III as intensidades das forças que as cargas exercem entre si nas
distribuições II e III, respetivamente, pode afirmar-se que a razão 𝐹II é:
𝐹III
1
(A) . (B) .

(C) 3. (D) 9.
9 ଷ

1.4 Determine, em função de ܳ e 𝑟଴ , a intensidade da força elétrica exercida entre as duas


cargas na distribuição I.

1.5 Qual das opções pode corresponder às linhas de campo elétrico criado pela distribuição II?

1.6 A intensidade do campo elétrico no ponto P é:


(A) a mesma nas três distribuições. (C) maior em I do que em III.
(B) menor em II do que em I. (D) igual em II e em III.

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1.7 Na distribuição I, o menor ângulo que a força elétrica exercida sobre uma carga negativa
colocada em P faz com o semieixo positivo O𝑥 tem amplitude:
(A) 14,0°. (B) 76,0°. (C) 104,0°. (D) 166,0°.

1.8 Na distribuição II, acrescenta-se uma carga negativa – ܳ para que o campo elétrico seja nulo em
P. Então, a carga negativa – ܳ deve colocar-se a uma distância adequada de P, e sobre o eixo dos:
(A) 𝑥𝑥, à sua direita. (C) 𝑦𝑦, acima de P.
(B) 𝑥𝑥, à sua esquerda. (D) 𝑦𝑦, abaixo de P.

2. Na figura representam-se as linhas de campo criadas por duas cargas ܳଵ, a da esquerda, e
ܳଶ, a da direita. Estão também assinalados cinco pontos do campo criado por essas cargas: P,
R, S, T e U.

2.1 Conclua, justificando, se o campo elétrico criado


pelas cargas ܳଵ e ܳଶ é, ou não, uniforme.

2.2 Indique o sinal de cada uma das cargas, ܳଵ e ܳଶ.


2.3 O módulo da carga ܳଵ é maior, menor ou igual ao
módulo da carga ܳଶ? Justifique.

2.4 Em qual dos pontos assinalados na figura o


campo elétrico tem:
2.4.1 maior intensidade.
2.4.2 direção horizontal.
2.4.3 o sentido negativo do eixo dos 𝑦𝑦.

2.5 Indique uma distribuição de cargas que possa


originar uma região em que o campo elétrico
seja o mesmo em todos os pontos dessa região.

Grupo II
1. Considere as linhas equipotenciais, representadas a seguir, em três situações diferentes, I, II e III.
A escala é a mesma nas três situações.

1.1 O campo elétrico é uniforme:


(A) apenas em I e II. (B) apenas em I e III. (C) apenas em II e III. (D) em I, II e III.

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1.2 O trabalho da força elétrica exercida sobre uma carga negativa que se desloque de A para B é:
(A) maior em I. (B) maior em II. (C) maior em III. (D) igual em I, II e III.

1.3 Considere que, apenas por ação da força elétrica, na situação III uma partícula de carga
0,30 𝜇C se desloca de A para B.
1.3.1 Determine a variação de energia cinética dessa partícula.
1.3.2 Caracterize a força elétrica que atua nessa partícula. Considere que a distância entre
A e B é 5,0 cm.

2. Um feixe de eletrões com velocidade


𝑣Ԧ଴ = 2,0 × 10଻ eሬԦ𝑥 (m s ିଵ ) ,
entra num tubo de vácuo onde há um
campo elétrico uniforme e constante
de módulo 1,0 × 10 ସ V mିଵ . O
campo é criado por duas placas
horizontais, A e B, separadas de
1,0 cm e cujo comprimento é 6,0 cm.
O feixe entra paralelamente às placas e descreve a trajetória de S a T, sofrendo um
deslocamento cuja componente vertical é ο𝑦.
O efeito da força gravítica é desprezável, a massa do eletrão é 9,11 × 10ିଷଵ kg e a sua carga
െ1,60 × 10ିଵଽ C.
2.1 Conclua, justificando, sobre quais serão a direção e o sentido do campo elétrico entre as
placas e sobre qual será o sinal da carga elétrica da placa A.
2.2 De S a T, o eletrão move-se com:
(A) velocidade constante. (C) aceleração constante.
(B) energia mecânica crescente. (D) energia cinética constante.

2.3 A diferença de potencial entre as placas A e B, 𝑉A െ 𝑉B, é igual a:


(A) 100 V. (B) െ100 V. (C) 600 V. (D) െ600 V.

2.4 Determine a componente vertical do deslocamento, ο𝑦, dos eletrões.

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Ficha 7 – Ação de campos magnéticos sobre cargas e correntes elétricas

Considere 𝑒 = 1,602 × 10ିଵଽ C.


Grupo I
Uma partícula de massa 𝑚, carga elétrica 𝑞 e velocidade 𝑣Ԧ , ao entrar numa região onde existe um
campo magnético, 𝐵ሬԦ, uniforme, pode ficar sujeita a uma força magnética.

1. Indique a condição necessária para que atue uma força magnética sobre a partícula.

2. A força magnética exercida sobre a partícula não depende de:


(A) 𝑚. (B) 𝑞. (C) 𝑣Ԧ . (D) 𝐵ሬԦ.

3. Qual dos seguintes esquemas pode representar a trajetória de um protão ao aproximar-se da


região entre os polos norte e sul de dois ímanes?

(A) (C)

(B) (D)

4. Na figura representam-se as linhas de campo magnético onde se


movem, com a mesma rapidez, 𝑣, quatro partículas A, B, C e D, com
igual carga elétrica, 𝑞.
Qual é a relação entre as intensidades das forças sobre as partículas?
(A) FA < FC < FB = FD. (C) FC < FA < FB = FD.
(B) FA > FC > FB = FD. (D) FA = FB = FC = FD.

5. Qual é o ângulo entre a velocidade e o campo magnético que minimiza o raio de curvatura da
trajetória da partícula? Fundamente a resposta.

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6. Justifique o facto de a energia cinética da partícula não ser alterada pela atuação da força
magnética.

7. Se a velocidade da partícula e o campo magnético não forem colineares nem perpendiculares, a


trajetória da partícula será:
(A) retilínea. (C) circular.
(B) parabólica. (D) helicoidal.

8. Um espetrómetro de massa utiliza um campo


magnético para defletir partículas carregadas.
Avaliando essa deflexão, é possível identificar as
partículas. O esquema da figura ilustra o princípio
de funcionamento de um espetrómetro de massa,
conhecido como Calutron, utilizado na separação
de isótopos de urânio no Projeto Manhattan: na
região entre P e Q, iões positivos são acelerados
por um campo elétrico e na região sombreada
esses iões são defletidos por um campo magnético,
descrevendo um arco de circunferência.
8.1 Considere que na região entre P e Q o campo elétrico é uniforme e que a energia cinética
inicial dos iões em P é nula.
Selecione o gráfico que representa a energia cinética, 𝐸c, em Q, de iões de igual carga, em
função da sua massa, 𝑚.

8.2 Na região sombreada o campo magnético é:


(A) paralelo à direção do movimento inicial dos iões e aponta da esquerda para a direita.
(B) paralelo à direção do movimento inicial dos iões e aponta da direita para a esquerda.
(C) perpendicular ao plano do esquema e aponta para a frente do esquema.
(D) perpendicular ao plano do esquema e aponta para trás do esquema.

8.3 Considerando a região sombreada, qual dos gráficos pode representar a intensidade da
força magnética, 𝐹m, exercida sobre iões de igual carga, em função do módulo da sua velocidade,

𝑣?
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8.4 Para iões da mesma carga, que entram na região sombreada com a mesma energia cinética,
o raio da trajetória, 𝑟, é diretamente proporcional à raiz quadrada da massa, ξ𝑚, do ião.
8.4.1
Mostre que, nas condições referidas, 𝑟 e ξ𝑚 são diretamente proporcionais.
8.4.2
Determine a variação percentual do raio da trajetória do ião ଶଷ଼Uା relativamente ao
do ião ଶଷହ Uା.
8.4.3
Considere os seguintes valores típicos no Calutron: diferença de potencial entre P e
Q , 35 kV; intensidade do campo magnético na região sombreada, 0,34 T.
Determine, para a região sombreada, o raio da trajetória do ião ଶଷହ Uା, cuja massa é
3,90 × 10ିଶହ kg.
8.5 Descreva, fundamentando, as modificações que seria necessário introduzir para determinar
a massa de iões negativos. Considere que o detetor se mantém na mesma zona do aparelho.

Grupo II
1. Uma haste fina de metal foi colocada entre os polos de um íman. Fez-se depois passar uma
corrente elétrica através da haste. Observou-se então que a haste se moveu verticalmente para
cima.
Em qual dos seguintes diagramas o sentido da corrente elétrica, 𝐼, e a posição da haste no campo
magnético podem estar de acordo com as observações?
(A) (C)

(B) (D)

2. Uma corrente, 𝐼, flui num fio colocado no interior


de um campo magnético uniforme de 0,10 T.
O fio tem 0,40 m de comprimento e está colocado
como mostra o esquema ao lado.
2.1 Caracterize a força magnética exercida sobre o fio
quando este é percorrido por uma corrente de
5,0 A e o ângulo ߠ é 60°.

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2.2 Considere que se roda o fio, mantendo-o no plano do esquema, e o ângulo ߠ varia de 0° a
180°.
Qual dos gráficos pode representar a intensidade da força magnética, 𝐹m, exercida sobre o
fio em função de ߠ, de 0° a 180°?

2.3 Em que posição deveria ser colocado o fio para que a força magnética sobre ele fosse nula?
2.4 Colocaram-se quatro fios com formas planas diferentes sobre o plano em que se
encontrava o fio da figura. E todos eles foram percorridos por correntes elétricas, mas a
resultante das forças magnéticas sobre um fio era nula. Selecione a configuração que
corresponde à força resultante nula.

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Ficha 8 – Introdução à física quântica, núcleos atómicos e radioatividade
Use:
B = 2,898 × 10–3 m K
h = 6,626 × 10–34 J s
 = 5,673 × 10 W m K
–8 –2 –4
c = 3,00 × 108 m s–1
1 eV = 1,60 × 10–19 J
1 u = 1,661 × 10–27 kg

Grupo I
A tentativa de compreender alguns fenómenos descobertos no final do século XIX e no início do
século XX esteve na origem da física moderna. Entre esses fenómenos, dois contribuíram
significativamente para a formulação da teoria quântica: a distribuição de energia radiada pelo
chamado corpo negro, um corpo emissor de luz, e a interação da luz com a matéria.
1. A uma certa temperatura, todos os corpos emitem radiação. Indique o que origina aquela
emissão.

2. A figura apresenta dois gráficos, X e Y, do espetro de emissão da radiação térmica de um corpo


negro a uma dada temperatura. Os gráficos foram elaborados a partir de duas teorias: teoria
eletromagnética de Maxwell e teoria dos quanta de Planck.

2.1 Indique qual das curvas se adequa melhor aos resultados experimentais e o nome da
previsão inconsistente com estes resultados para as grandes frequências.
2.2 Qual das seguintes hipóteses permitiu deduzir a expressão matemática da teoria proposta
por Planck?
(A) A intensidade da radiação emitida é proporcional ao comprimento de onda.
(B) A luz é uma onda cuja intensidade só depende da frequência.
(C) A luz está quantizada, sendo a energia dos quanta proporcional ao número de osciladores
eletromagnéticos.
(D) A radiação emitida está quantizada, sendo a energia dos quanta proporcional à frequência.

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2.3 Selecione a opção que completa corretamente a seguinte expressão. O comprimento de
onda da radiação emitida com maior intensidade por um corpo negro é:
(A) diretamente proporcional à área da superfície do corpo.
(B) inversamente proporcional à temperatura absoluta do corpo.
(C) diretamente proporcional à quarta potência da temperatura absoluta do corpo.
(D) inversamente proporcional à emissividade do corpo.
2.4 Determine a temperatura absoluta do corpo que emite o espetro de radiação apresentado
num dos gráficos.

3. Uma pequena lâmpada de filamento de tungsténio, de área superficial 1,6 × 10ି଺ mଶ, emite luz
com radiância máxima para o comprimento de onda 1640 nm, e a emissividade do filamento é 0,95.
A luz visível tem comprimento de onda entre 400 nm e 750 nm.
3.1 Indique, justificando, se a lâmpada pode ser usada para iluminação.
3.2 Determine a energia emitida pela lâmpada num segundo.
3.3 Se a temperatura absoluta do filamento aumentasse em 80%, qual seria a potência emitida?

4. Em 1905, Albert Einstein publicou um artigo, intitulado «Sobre um hipotético


ponto de vista relativo à produção e transformação da luz», no qual propôs a
ideia de que a luz é constituída por grânulos discretos de energia, os quanta
de luz (agora denominados fotões), e mostrou como podia ser utilizada para
explicar o efeito fotoelétrico. Em 1921, devidoଵ a esse trabalho, foi-lhe
concedido o Prémio Nobel, e a equação ݂݄ = ܹ + 𝑚𝑣ଶ foi finalmente
ଶ ୫ž୶
aceite como correta: os quanta de luz realmente
existiam.
4.1 Refira em que consiste o efeito fotoelétrico.
4.2 A interpretação de Einstein do efeito fotoelétrico era inovadora porque:
(A) contradizia a teoria de Planck para a absorção da luz.
(B) propunha um carácter corpuscular para a luz.
(C) propunha a teoria ondulatória da luz.
(D) contradizia a Lei de Stefan-Boltzmann.
4.3 Relativamente à expressão proposta por Einstein:
(A) 𝑣୫ž୶ representa o módulo da velocidade máxima dos fotões incidentes.
(B) ݂݄ representa a energia cinética dos eletrões ejetados.
(C) W representa a energia mínima necessária para arrancar um eletrão do metal.
(D) W representa a energia dos quanta de luz incidentes.

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4.4 O gráfico seguinte foi obtido a partir do estudo experimental do efeito fotoelétrico.

4.4.1 Conclua sobre a zona do espetro eletromagnético onde se localiza a luz


correspondente ao ponto P. Apresente todas as etapas de resolução.
4.4.2 Para a luz incidente correspondente ao ponto P, determine:
i) a energia de um fotão incidente.
ii) a energia cinética máxima de um eletrão ejetado, em joule.
4.2.3 A partir do gráfico, determine a constante de Planck e o erro percentual associado a
esta medição.

Grupo II
A descoberta acidental da radioatividade, por Henri Becquerel, em 1896, deu origem à investigação
de Marie Curie, e outros, que levou ao conhecimento do núcleo atómico. Foram, entretanto,
descobertas as radiações alfa, beta e gama. Mas foi em 1900 que Ernest Rutherford, usando a
radiação alfa, mostrou pela primeira vez a existência do núcleo atómico.

1. Uma substância radioativa emite três tipos de


radiação que se propagam num campo elétrico,
seguindo os trajetos mostrados na figura.
As radiações com os trajetos X, Y, e Z são,
respetivamente:
(A) beta, gama e alfa. (C) beta, alfa e gama.
(B) gama, alfa e beta. (D) alfa, gama e beta.

2. Qual das seguintes opções corresponde à ordem decrescente do poder de penetração daquelas
radiações nos tecidos humanos?
(A) beta, alfa, gama. (C) alfa, beta, gama.
(B) gama, beta, alfa. (D) alfa, gama, beta.

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3. O raio de um átomo é da ordem de 10 –15 m, e, com exceção do núcleo
do hidrogénio, todos os núcleos estáveis possuem mais do que um
protão e neutrões. Contudo, por terem cargas positivas, os protões
repelem-se. Mas existe estabilidade nuclear, como mostra o gráfico
ao lado, em que se representa o número de neutrões em função do
número de protões dos isótopos estáveis (curva de estabilidade, a
traço contínuo).
Conclua, justificando, por que motivo são estáveis os núcleos dos
átomos.

4. O gráfico representa a energia de ligação por nucleão, ��ൗ𝐴 , em função do número de massa, 𝐴,
para vários isótopos estáveis, e a linha do valor médio da energia de ligação por nucleão.
4.1 Indique o que é o número de massa, o que
são isótopos e apresente dois exemplos de
isótopos.
4.2 Os núcleos dos átomos podem transformar-
se em outros núcleos. Distinga fissão nuclear
de fusão nuclear, justificando, com base no
gráfico, a emissão de energia nesses
processos.
4.3 O gráfico apresenta um máximo para um
grupo de isótopos com cerca de 8,8 MeV por
nucleão, dos quais se destaca o ଺ଶ
ଶ଼ Ni. Qual
das seguintes opções permite determinar a
diferença de massa, em quilogramas, entre
os 62 nucleões que constituem o núcleo de
níquel-62 e o próprio núcleo?
(A) 62 × 8,8 × 10଺ × 1,60 × 10ିଵଽ × (3,00 × 10଼)ଶ
଼,଼ × ଵ଴ ల × ଵ,଺଴ × ଵ଴ షభవ × (ଷ,଴଴ × ଵ଴ ఴ)మ
(B) ଺ଶ

଺ଶ × ଼,଼ × ଵ଴ ల × ଵ,଺଴ × ଵ଴ షభవ


(C) (ଷ,଴଴ × ଵ଴ ఴ )

൫଺ଶ – ଶ଼൯× ଼,଼ × ଵ଴ల × ଵ,଺଴ × ଵ଴షభవ


(D) (ଷ,଴଴ × ଵ଴ ఴ)

4.4 A energia de ligação nuclear por nucleão no ଶଵ H é 2,2 MeV, e, em unidades de massa
atómica unificada, as massas do protão e do neutrão são 1,007 28 u e 1,008 67 u,
respetivamente. Determine a massa do isótopo ଶଵ H. Apresente o resultado no SI.

5. Os núcleos instáveis podem decair em núcleos mais leves, ocorrendo emissão de radiação.
Escreva as equações de decaimento para os seguintes processos:
5.1 decaimento do radão-222 (ଶଶଶ
଼଺Rn) por emissão alfa.
5.2 decaimento do iodo-131 ( ଵଷଵ I),ହଷ isótopo radioativo do iodo usado em medicina para
diagnóstico, emitindo uma partícula –.
5.3 decaimento do ଵ଼Fଽ por emissão de +.

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6. O gráfico mostra a razão entre o número de
núcleos, de uma amostra de rocha, num
determinado instante, e o número inicial de
núcleos de urânio-235 em função do tempo.
Com base no gráfico, em qual dos intervalos
a seguir indicados se encontra o tempo de
meia-vida deste isótopo do urânio?
(A) Entre 100 e 300 milhões de anos.
(B) Entre 300 e 600 milhões de anos.
(C) Entre 600 e 900 milhões de anos.
(D) Entre 900 e 1800 milhões de anos.

7. Uma amostra orgânica apresenta uma atividade de 6,00 × 105 Bq, resultante apenas do
decaimento do 14 C , cuja meia-vida é 5730 anos. Determine qual é o número de núcleos deste
isótopo existente na amostra.

8. Inicia-se uma experiência com 1,45 kg de iodo-131. Após 32,2 dias, apenas existem 90,6 g
daquele isótopo. Qual é o tempo de meia-vida do iodo-131?

9. No diagnóstico médico, um paciente pode ser injetado com um isótopo radioativo. Enquanto o
isótopo decai, as emissões gama são detetadas e um computador constrói as imagens do fluxo de
sangue e dos órgãos do paciente. Um dos isótopos radioativos usados no diagnóstico médico é o
tecnécio-99 (Tc –99). Este isótopo tem uma meia-vida de 6,00 h e decai para um isótopo estável
por emissão gama.
9.1 Escreva a equação de decaimento do tecnécio-99.
9.2 Selecione a alternativa que completa corretamente a seguinte afirmação.
Se os processos biológicos que permitem eliminar algum do tecnécio-99 do corpo forem
ignorados, a percentagem máxima de tecnécio-99 radioativo que poderia ainda estar no
paciente após 24,0 h da injeção é:
(A) 2,00%. (B) 6,25%. (C) 12,5%. (D) 25,0%.

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Testes
 Testes
 Minitestes
Testes

Teste 1 – Cinemática da partícula em movimentos a duas


dimensões e movimentos sob a ação de uma força resultante
constante

Grupo I

Na figura mostra-se uma vista da baía da Nazaré, no Google Earth, e a trajetória de um barco que
saiu do porto.

1. O vetor posição do ponto A, 𝑟ԦA, no sistema de eixos representado, à escala da figura, é:

(A) 𝑟ԦA = െ0,33 ሬeԦ𝑥 െ 1,5eሬԦ𝑦 (km). (C) 𝑟ԦA = െ0,33eሬԦ𝑥 + 1,5 ሬeԦ𝑦 (km).
(B) 𝑟ԦA = െ1,5ሬeԦ𝑥 െ 0,33eሬԦ𝑦 (km). (D) 𝑟ԦA = െ1,5eሬԦ𝑥 + 0,33 ሬeԦ𝑦 (km).

2. Numa parte do trajeto, durante 2,0 min, o barco teve um movimento que pode ser descrito
𝑥 = െ1700 + 6,4� � െ 0,050𝑡 ଶ
pelas seguintes equações paramétricas: ൜ (SI)
𝑦 = 580 െ 7,7𝑡
2.1 Classifique o movimento segundo cada um dos eixos.

2.2 A velocidade média para o intervalo de tempo em que o movimento foi descrito por aquelas
equações é:

(A) 𝑣Ԧm = 24 ሬeԦ𝑥 െ 4,6 × 10 ଶ ሬeԦ𝑦 (m s ିଵ ). (C) 𝑣Ԧm = 0,40 ሬeԦ𝑥 െ 7,7eሬԦ𝑦 (m s ିଵ ).
(B) 𝑣Ԧm = െ5,6ሬeԦ𝑥 െ 7,7eሬԦ𝑦 (m s ିଵ ). (D) 𝑣Ԧm = 6,4 ሬeԦ𝑥 െ 7,7eሬԦ𝑦 (m s ିଵ ).

2.3 Em que instante o módulo da velocidade variou mais rapidamente, em 𝑡 = 0 ou 𝑡 = 25 s?


Justifique, apresentando todas as etapas de resolução.
2.4 Qual das seguintes expressões traduz a aceleração durante os 120 s considerados (𝑡 em
segundos e 𝑎 em metros por segundo quadrado)?
(A) 𝑎Ԧ (𝑡) = (6,4 െ 0,050𝑡)eሬԦ𝑥 െ 7,7eሬԦ𝑦 (C) 𝑎Ԧ (𝑡) = (6,4 െ 0,10𝑡)eሬԦ𝑥 െ 7,7eሬԦ𝑦
(B) 𝑎Ԧ (𝑡) = െ0,10eሬԦ𝑥 (D) 𝑎Ԧ (𝑡) = െ0,10eሬԦ𝑥 െ 7,7eሬԦ𝑦

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2.5 A componente tangencial da aceleração no instante 𝑡 = 150 s é 0,075 m sିଶ.
Determine o raio de curvatura da trajetória nesse instante.

Grupo II

Um bloco de 150 g desliza sobre uma mesa polida inclinada. No instante em que se encontra na
posição de coordenadas (0,60; 1,20) m, num referencial ligado à mesa, a sua velocidade é
𝑣Ԧ଴ = 0,80 ሬeԦ𝑦 (m s ିଵ ). O bloco está sujeito a um sistema de forças de resultante constante,
𝐹Ԧ = 0,45 ሬeԦ𝑥 െ 0,24eሬԦ𝑦 (N).

1. Com a posição expressa em metros e o tempo em segundos, quais são as equações paramétricas
do movimento do bloco?
𝑥 = 0,60 + 1,5𝑡 ଶ 𝑥 = 0,60 + 3,0𝑡 ଶ
(A) ൜ (A) ൜
𝑦 = 1,20 + 0,80� � െ 𝑦 = 1,20 + 0,80� � െ 1,60𝑡 ଶ
0,80𝑡 ଶ

𝑥 = 0,60 + 3,0𝑡 𝑥 = 0,60 + 3,0𝑡


(B) ൜ 𝑦 = 1,20 + 0,80� � െ ଶ (D) ൜ 𝑦 = 1,20 + 0,80� � െ 1,60𝑡ଶ
0,80𝑡

2. Explique porque é que a componente normal da aceleração não é nula.

3. O movimento do bloco é:
(A) uniforme. (C) variado não uniformemente.
(B) uniformemente variado. (D) retilíneo.

4. Num determinado instante do movimento do bloco, o ângulo entre a velocidade e a resultante


das forças é 8,4°. Nesse instante, a componente tangencial da resultante das forças é:

(A) ඥ 0,45 ଶ + 0,24 ଶ × sin 8,4° N. (C) െඥ 0,45 ଶ + 0,24 ଶ × sin 8,4° N.
(B) ඥ 0,45 ଶ + 0,24 ଶ × cos 8,4° N. (D) െඥ 0,45 ଶ + 0,24 ଶ × cos 8,4° N.

Grupo III

Para estudar a relação entre o módulo da velocidade


de lançamento horizontal de uma esfera e o seu
alcance, um grupo de alunos montou, sobre uma
mesa, uma calha polida, que terminava num troço
horizontal, situado a uma determinada altura em
relação ao solo, tal como esquematizado na figura.
Junto à posição B colocaram uma célula
fotoelétrica ligada a um cronómetro digital e, no
solo, colocaram uma caixa com areia onde a esfera
deveria cair. Realizaram vários ensaios, nos quais
abandonaram a esfera de diversas posições sobre a
calha, medindo, em cada ensaio, o tempo, ο𝑡, que a
esfera demorava a interromper o feixe de luz da
célula fotoelétrica e o alcance do lançamento
horizontal. Considere o sistema de eixos
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representado na figura e
𝑔 = 9,8 m sିଶ.

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1. O tempo que a esfera demora desde a posição B até ao solo:
(A) não depende da posição A da calha onde a esfera é largada.
(B) diminui com o aumento da altura da posição A da calha onde a esfera é largada.
(C) não depende da altura da posição B em relação ao solo.
(D) aumenta quando a velocidade da esfera na posição B diminui.
2. Realizaram, ainda, outros conjuntos de ensaios, em cada um dos
quais abandonaram a esfera de uma mesma posição sobre a calha. 𝑣B / m sି૚ 𝐴 /m
Para cada um desses conjuntos de ensaios, determinaram o 1,14 0,538
módulo da velocidade com que a esfera passava na posição B,
𝑣B, e o respetivo alcance, 𝐴. Os valores obtidos estão registados na 1,31 0,621
tabela. 1,54 0,739
1,69 0,791
2.1 Qual é o significado físico do declive da reta de regressão do
gráfico do alcance da esfera em função da velocidade da 1,78 0,832
esfera em B?
2.2 Determine o valor mais provável da altura da posição B em relação ao solo.
3. Qual das opções pode representar a componente horizontal da velocidade, 𝑣𝑥, da esfera, em
função do tempo, 𝑡, desde o instante em que passa em B até atingir o solo?

Grupo IV

Um cruzador tem canhões que disparam projéteis com uma velocidade de módulo
𝑣଴ = 900 km hିଵ. Numa situação de treino, um desses canhões foi inclinado de 20° com a
horizontal e disparou um projétil, de massa 5,4 kg, que atingiu um alvo ao mesmo nível de saída do
projétil do canhão (ver figura).
Considere que na região onde o projétil
descreve a sua trajetória a aceleração
gravítica é constante, de módulo
10 m sିଶ, e despreze a resistência do ar.
Tome como nível de referência para a
energia potencial gravítica o solo.

1. No sistema de eixos representados a velocidade mínima do projétil é:


(A) 235eሬԦ𝑥 (m sିଵ ). (C) 235eሬԦ𝑦 (m s ିଵ ).
(B) 85,5eሬԦ𝑥 (m s ିଵ ). (D) 85,5eሬԦ𝑦 (m s ିଵ ).

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2. Imediatamente após o disparo do projétil, o módulo da componente tangencial da resultante das
forças que atuam no projétil é:
(A) 54 N. (B) 51 N. (C) 18 N. (D) 0 N.

3. Em qual dos quatro pontos assinalados na trajetória, P, Q, R e S, é maior a curvatura da trajetória?

4. Representou-se o módulo da velocidade, 𝑣, a componente vertical da velocidade, 𝑣𝑦, a compo- nente


normal da aceleração, 𝑎n , e a energia potencial gravítica, 𝐸p , em função do tempo, 𝑡, no
intervalo de tempo que o projétil permaneceu no ar. Escolheram-se, arbitrariamente, as letras A,
B, C e D para representar essas grandezas físicas.

As letras A, B, C e D correspondem, respetivamente, a:


(A) 𝑣, 𝑣𝑦, 𝑎n e 𝐸p. (B) 𝑣𝑦, 𝑣, 𝑎n e 𝐸p. (C) 𝑣, 𝑣𝑦, 𝐸p e 𝑎n. (D) 𝑣𝑦, 𝑣, 𝐸p e 𝑎n.

5. Determine o tempo que demorou a ser alcançado o alvo e a distância a que se encontrava
do cruzador.

6. Verifica-se que o alcance do projétil é consideravelmente menor do que o calculado admitindo


apenas a ação da força gravítica.
Indique um motivo que possa originar essa diferença.

7. O mesmo cruzador dispara simultaneamente dois tiros para dois navios inimigos, M e N (ver
figura). Desprezando a resistência do ar, as balas seguem as trajetórias parabólicas mostradas.
Que navio é atingido primeiro?

(A) M. (C) Ambos ao mesmo tempo.


(B) N. (D) Não há informação suficiente para concluir.

FIM

COTAÇÕES

Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV


1 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 1 2 3 4 1 2.1 2.2 3 1 2 3 4 5 6 7

8 8 8 14 8 16 8 12 8 8 8 8 16 8 8 8 8 8 14 8 8

62 36 40 62

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Teste 2 – Movimentos de corpos sujeitos a ligações e forças de
atrito entre sólidos, dinâmica da partícula e considerações
energéticas

Considere 𝑔 = 10 m sିଶ.

Grupo I

Um carro, de massa total 𝑚 = 150 kg, desloca-se sobre


um troço de uma montanha-russa, contido num plano
vertical, como mostra a figura.
O carro, ao passar em A, vai a aumentar de velocidade e
passa em B, cujo raio de curvatura é 𝑟B = 30 m, com
velocidade de módulo 32,0 m sିଵ.
Tome como nível de referência para a energia potencial
gravítica o solo.
As forças de atrito não são desprezáveis.

1. Qual dos diagramas pode representar as forças aplicadas no carro quando passa em A?

2. Qual dos gráficos pode representar a componente tangencial da aceleração, 𝑎t, do carro, em
função do tempo, 𝑡, de A até B?

3. Qual das seguintes relações se verifica no percurso do carro de A até B?


(A) ο𝐸c > െο𝐸p. (B) ο𝐸c = െο𝐸p. (C) ο𝐸c > ο𝐸m. (D) ο𝐸c = ο𝐸m.

4. Determine o módulo da velocidade do carro em A, admitindo que de A para B o carro perde


10% da energia mecânica inicial.

5. Caracterize a força normal exercida pela montanha-russa sobre o carro quando este passa em B.

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6. Em C, a força normal exercida pelo carro na montanha-russa é 70% da força que o carro
exerceria na montanha se estivesse em repouso.
Calcule a energia dissipada entre B e C.

7. A energia mecânica máxima do sistema carro + Terra em C, para que o carro não corra o risco de
perder o contacto com a montanha-russa, é:
(A) 150 × 10 × 40 J. (C) 150 × 10 × (40 + 20) J.
(B) 150 × 10 × (40 െ 30) J. (D) ଵ
× 150 × 224 J.

Grupo II

A figura representa um pêndulo gravítico com uma massa de 20 g, sendo o comprimento do fio
0,50 m, e J e M as posições de inversão de sentido do movimento.
Considere desprezáveis as forças dissipativas.

1. Na posição M, o módulo da força que o fio exerce sobre o corpo suspenso é:


(A) 0,020 × 10 × cos 48° N.
(B) 0,020 × 10 × tan 48° N.
(C) 0,020 × 10 × sin 48° N.
(D) nulo.

2. Qual dos gráficos representa o módulo da componente normal de aceleração, 𝑎n, de K até M,
em função do tempo, 𝑡?

3. Determine o módulo da aceleração do corpo na posição M.

4. Determine a energia cinética mínima do pêndulo em L para que pudesse fazer um looping.

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Grupo III

Dois corpos A e B, de massas iguais a 100 g, estão ligados por um fio


inextensível que passa numa roldana de massa desprezável, como se
mostra na figura.
O corpo A está assente num plano horizontal muito polido, sendo aí
o atrito desprezável, e o corpo B está assente numa superfície
inclinada de 30°, sendo o coeficiente de atrito cinético dos materiais
das superfícies de B e do plano inclinado igual a 0,40.

1. Num determinado intervalo de tempo, a variação de energia:


(A) cinética de A é maior do que a de B.
(B) potencial gravítica do sistema A + Terra é negativa.
(C) mecânica do sistema A + Terra é positiva.
(D) mecânica do sistema A + B + Terra é nula.

2. A intensidade da força de atrito exercida sobre o corpo B é:


(A) 0,40 × 0,100 × 10 N. (C) 0,40 × 0,100 × 10 × cos 30° N.
(B) 0,40 × 0,100 × 10 × sin 30° N. (D) 0,40 × 0,100 × 10 × tan 30° N.

3. Determine a intensidade da força que o fio exerce sobre o corpo A.

Grupo IV

Para determinar os coeficientes de atrito estático e


cinético entre dois materiais fez-se a montagem
esquematizada na figura: um bloco de madeira, de massa
113,1 g, assente sobre uma superfície de resina fenólica
de uma mesa de laboratório, está ligado a um copo B que
se vai enchendo com areia. Aumentando-se a massa de B,
o movimento fica iminente para a massa de 57,6 g. 𝑚A / g 𝑚B / g ο𝑡 / s
Entrando o sistema em movimento, determina-se o 2,68
intervalo de tempo, ο𝑡, para que o bloco percorra, a 113,1 57,6 2,63
partir do repouso, 120 cm, repetindo-se a medição três 2,59
vezes. 2,67
Em seguida, repete-se o procedimento anterior três 163,7 81,2 2,73
vezes, colocando sobrecargas sobre o bloco e 2,65
determinando qual a massa de B, 𝑚B , que torna o 2,64
213,6 102,1 2,74
movimento iminente.
2,71
Na tabela apresentam-se os dados recolhidos por um
2,67
grupo de alunos. 𝑚A é a massa do conjunto bloco +
244,0 118,3 2,72
sobrecargas.
2,62

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1. Indique quais das forças exercidas sobre o conjunto bloco + sobrecargas são forças de ligação.

2. O coeficiente de atrito estático entre a madeira do bloco e a resina fenólica:


(A) aumenta com a massa das sobrecargas.
(B) é diretamente proporcional à força de atrito estático máximo.
(C) não depende da área da superfície de contacto do bloco com a mesa.
(D) aumenta com o peso do corpo B.

3. Determine o valor mais provável do coeficiente de atrito estático, 𝜇e, entre os materiais em
contacto, a partir do gráfico de 𝑚B em função de 𝑚A. Fundamente todos os cálculos.

4. Com base nos dados recolhidos, conclua qual dos gráficos pode representar o módulo da
aceleração, 𝑎, do sistema A + B, após este ter entrado em movimento, em função da massa de A,
𝑚A.

5. No gráfico apresenta-se a energia mecânica, 𝐸m, do sistema A + B em função da distância, 𝑑,


percorrida por A (𝑑 ൑ 1,20 m).

Qual é o significado físico do declive desse gráfico?

FIM

COTAÇÕES

Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV


1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 5

8 8 8 14 14 16 8 8 8 14 16 8 8 16 8 8 14 8 8

76 46 32 46

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Teste 3 – Centro de massa e momento linear de um sistema
de partículas. Fluidos
Considere 𝑔 = 10 m sିଶ e 𝜌água = 1,0 g cmିଷ.

Grupo I
Dois carrinhos, A e B, de massas 100 g e 150 g, respetivamente, movem-se numa calha horizontal
em sentidos opostos: A a 0,40 m sିଵ e B a 0,10 m sିଵ. Os carrinhos tinham fixadas molas nas
extremidades que iriam colidir.
Após a colisão o carrinho B move-se a 0,29 m sିଵ, no sentido positivo do eixo dos 𝑥𝑥, e a energia
cinética do sistema A + B diminuiu. Considere desprezável o atrito entre os carrinhos e a calha.

1. Antes da colisão, a velocidade do centro do sistema A + B, em m sିଵ, é:


(A) 0,50 eሬԦ𝑥 . (B) 0,30 eሬԦ𝑥 . (C) 0,22 eሬԦ𝑥 . (D) 0,10 eሬԦ𝑥 .

2. Qual dos gráficos melhor representa o módulo do momento linear do sistema, 𝑝sist, em função
do tempo, 𝑡?

3. Durante a colisão:
(A) a velocidade do centro de massa do sistema A + B é constante.
(B) a força resultante sobre A é igual à força resultante sobre B.
(C) as variações dos momentos lineares de A e de B são iguais.
(D) a aceleração do centro de massa do sistema A + B é igual à aceleração gravítica.

4. Determine a velocidade do carrinho A após a colisão.

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5. No instante 𝑡 = 0, a distância entre os carrinhos é 2,0 m.
Determine, para esse instante, a distância do carrinho B ao centro de massa do sistema A + B.

6. Se a colisão tivesse sido perfeitamente inelástica, nessa colisão, a percentagem da energia inicial
dissipada seria:
(A) 94%. (B) 86%. (C) 14%. (D) 6%.

Grupo II

Lançou-se um carrinho, de massa 251,2 g,


cinco vezes contra a extremidade fixa de
uma calha horizontal onde está um elástico
que devolve o carrinho após o embate.
Procurou variar-se a velocidade do carrinho
em cada lançamento. Antes e após a colisão,
a tira opaca, de largura 𝑃 = 9,2 mm, colocada
sobre o carrinho, interrompeu a célula,
respetivamente, nos intervalos de
tempo 𝑡ଵ e 𝑡ଶ . Esses intervalos de tempo apresentam-se na tabela que se segue.

𝑡૚ / ms 20,3 25,8 28,1 32,2 37,7


𝑡૛ / ms 21,9 27,2 31,3 35,8 41,2

1. Ainda que 𝑡ଵ e 𝑡ଶ fossem iguais, o momento linear do carrinho não se conservaria.


Explique a afirmação anterior e justifique a não conservação do momento linear.

2. A velocidade do carrinho depois da colisão é do que antes, porque atuam


forças sobre o carrinho.

(A) maior ... exteriores (C) menor ... exteriores


(B) maior ... dissipativas (D) menor ... dissipativas

3. Numa colisão frontal contra um obstáculo fixo, o coeficiente de restituição é o quociente entre
os módulos das velocidades de afastamento e de aproximação.
Determine o coeficiente de restituição a partir do gráfico do tempo de interrupção da célula
depois da colisão, 𝑡ଶ , em função do tempo de interrupção antes da colisão, 𝑡ଵ .

4. Com base no gráfico do módulo da velocidade de afastamento, 𝑣ଶ, de um carrinho, após colisão
com um alvo fixo, em função do módulo da velocidade de aproximação, 𝑣ଵ, antes da colisão, um
outro grupo de alunos obteve uma reta de ajuste de equação 𝑣ଶ = 0,918𝑣ଵ െ 0,011, estando as
velocidades expressas em m sିଵ.
Considere, para uma velocidade de aproximação de 0,40 m sିଵ, um intervalo de tempo de 0,50 s
para a interação do carrinho com o elástico.
Determine qual foi, em média, a intensidade da força exercida sobre o carrinho.

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Grupo III

1. Com o objetivo de medir a pressão interna de um botija de gás


contendo butano, liga-se a botija a um manómetro em forma de
U contendo mercúrio, cuja densidade é 13,6 g cmିଷ. Ao abrir a
torneira R, a pressão do gás provoca um desnível de mercúrio
no tubo, como ilustrado na figura.
Considere a pressão atmosférica normal, 1 atm = 760 mmHg, o
desnível ݄ = 110 cm e a secção do tubo 2,0 cm ଶ.
1.1 O pascal, unidade SI de pressão coerente com as unidades de base, é igual ao:
(A) newton por metro quadrado. (C) quilograma por metro quadrado.
(B) newton metro quadrado. (D) quilograma metro quadrado.
1.2 A pressão do gás na botija é:
(A) 870 mmHg. (B) 1860 mmHg. (C) 1,45 atm. (D) 0,447 atm.
1.3 O desnível ݄ não depende da:
(A) pressão do gás na botija. (C) secção transversal do tubo.
(B) pressão atmosférica. (D) densidade do líquido.
1.4 Determine a resultante das forças de pressão, em newton, devidas à coluna de mercúrio FD,
exercidas na superfície da secção transversal do tubo em D.
1.5 Qual dos gráficos representa melhor a pressão, 𝑝, em função da distância percorrida, 𝑑, no
trajeto A ื B ื C ื D ื E ื F ?

2. Para controlar o seu peso, os


submarinos são equipados com
tanques lastro, os quais podem ser
preenchidos com água que se pode
esvaziar com ar pressurizado. Na figura
representa-se uma secção de um
submarino em três situações
diferentes: em A, com os tanques
vazios, flutua à superfície; em B, com os
tanques parcialmente preenchidos com
água, em equilíbrio completamente
submerso; e em C, com os tanques
cheios de água, a submergir.
Considere desprezáveis variações da
densidade da água e do volume do
submarino com a profundidade.

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2.1 Qual dos gráficos representa a intensidade da impulsão, 𝐼, exercida sobre o submarino em
função do volume, 𝑉, de água nos tanques lastro?

2.2 O peso do submarino em A é peso da água por ele deslocada em B e a


impulsão exercida no submarino em B é _impulsão nele exercida em C.
(A) igual ao … igual à (C) maior do que o … menor do que a
(B) menor do que o … igual à (D) igual ao … menor do que a
2.3 O primeiro submarino com propulsão mecânica foi o Plongeur, submarino francês lançado
em 1863. A capacidade dos tanques lastro era 53 mଷ e o volume total do submarino
420 m ଷ.
Para a imersão completa, o submarino precisava, no mínimo, de introduzir 33 t de água.
2.3.1 Determine a percentagem do volume do submarino fora de água quando os tanques
lastro estão vazios.
2.3.2 Se os tanques lastro estivessem cheios de água, e antes de o submarino ganhar
velocidade, qual seria a resultante das forças exercidas sobre ele? Apresente todas as
etapas de resolução.

3. Um regador está em equilíbrio, suspenso por uma corda. A figura que melhor representa a
distribuição de água no seu interior é:

FIM

COTAÇÕES

Grupo I Grupo II Grupo III


1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 2.1 2.2 2.3.1 2.3.2 3

8 8 8 12 12 8 12 8 16 14 8 8 8 14 8 8 8 12 12 8

56 50 94

1 Editável e fotocopiável © Texto | Novo


Teste 4 – Campo gravítico e campo elétrico

Considere 𝘎 = 6,67 × 10ିଵଵ m ଷ kgିଵ sିଶ, 𝑘଴ = 8,99 × 10 ଽ N m ଶ Cିଶ,


𝑚eletrão = 9,11 × 10ିଷଵ kg e 𝑒 = 1,60 × 10ିଵଽ C.

Grupo I

Júpiter possui 67 satélites confirmados, a maioria dos quais descobertos no século XX. Mas os quatro
satélites de maior massa foram descobertos em 1610 por Galileu Galilei (na figura apresenta-se uma
ilustração de Galileu destes satélites), e foram os primeiros objetos descobertos pela humanidade
em órbita de outro corpo que não a Terra ou o Sol: Calisto, Europa, Ganímedes e Io, com períodos
orbitais iguais a 16,69 d, 3,55 d, 7,15 d e 1,77 d, respetivamente.
Considere que as órbitas destes satélites são circulares, sendo o raio da órbita de Calisto
1,88 × 10଺ km.

1. Ordene os satélites descobertos por Galileu por ordem crescente de distância a Júpiter.

2. O raio da órbita de Europa é:


(A) 8,8 × 10଺ km. (B) 6,7 × 10 ହ km. (C) 4,0 × 10 ହ km. (D) 1,8 × 10 ହ km.

3. Considere o campo gravítico de Júpiter.


3.1 Caracterize esse campo gravítico num ponto da órbita de Calisto.
3.2 Qual dos gráficos traduz a dependência do módulo do campo gravítico, G , de Júpiter
em função da distância ao centro do planeta, 𝑟, para distâncias superiores ao raio
de Júpiter?

4. Determine, aplicando a Lei Fundamental da Dinâmica e a Lei da Gravitação Universal, a massa


de Júpiter.

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5. O maior dos quatro satélites de Galileu é Ganímedes, com massa igual a 2,48% da massa da
Terra e raio 41,3% do da Terra.
5.1 O módulo do campo gravítico à superfície de Ganímedes é:
(A) ଴,଴ଶସ଼
× 10 N kgିଵ. (C) ଴,଴ଶସ଼
× 10 N kgିଵ.
଴,ସଵଷ ଴,ସଵଷమ

଴,ସଵଷ × 10 N kgିଵ. (D) ଴,ସଵଷ × 10 N kgିଵ.
(B) ଴,଴ଶସ଼ ଴,଴ଶସ଼

5.2 Determine a velocidade de escape à superfície de Ganímedes, sabendo que na Terra essa
velocidade é 11,2 km sିଵ.

Grupo II

No modelo de Bohr para o átomo de hidrogénio, ao eletrão só são


permitidas certas órbitas circulares em torno do protão, sendo o
movimento uniforme: no estado fundamental, o eletrão move-se
numa
circunferência de raio 𝑎଴, designado raio de Bohr, com velocidade de
módulo 𝑣଴, e no primeiro estado excitado o raio da órbita é 4𝑎଴ e a
velocidade é 𝑣బ .

1. Qual dos gráficos representa a intensidade da força elétrica, 𝐹, exercida pelo protão sobre o eletrão
no estado fundamental, em função do tempo, 𝑡, durante um período do movimento do eletrão?

2. O eletrão move-se sujeito ao campo elétrico do protão. No estado fundamental:


(A) o eletrão move-se numa linha equipotencial.
(B) o eletrão move-se numa linha de campo.
(C) o trabalho da força elétrica que atua sobre o eletrão é negativo.
(D) a força elétrica que atua sobre o eletrão é paralela à sua velocidade.

3. Do estado fundamental para o primeiro estado excitado,


3.1 o campo elétrico a que fica sujeito o eletrão:
(A) aumenta quatro vezes. (C) aumenta 16 vezes.
(B) diminui quatro vezes. (D) diminui 16 vezes.

3.2 a energia potencial elétrica do sistema eletrão-protão:


(A) aumenta quatro vezes. (C) aumenta 16 vezes.
(B) diminui quatro vezes. (D) diminui 16 vezes.

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4. Seja 𝐸ଵ a energia mecânica do sistema eletrão-protão no estado fundamental.
Calcule a energia mecânica desse sistema no primeiro estado excitado, 𝐸ଶ, em função de 𝐸ଵ.

5. O raio de Bohr é 𝑎଴ = 52,9 pm e no estado fundamental o eletrão move-se a 2,19 × 10଺ m sିଵ.
5.1 Compare o número de voltas que o eletrão do átomo de hidrogénio, no estado
fundamental, descreve num segundo com o número de voltas que a Terra já deu ao Sol
desde a sua formação. Considere a idade da Terra 4,5 × 10 ଽ anos.
5.2 Mostre que o módulo da velocidade do eletrão no estado fundamental se pode calcular a
partir da Lei Fundamental da Dinâmica e da Lei de Coulomb.
5.3 Determine, em eletrão-volt (eV), a energia mecânica do sistema eletrão-protão no estado
fundamental. Relacione essa energia com a energia de ionização do átomo de hidrogénio,
13,6 eV. ( 1 eV = 1,60 × 10ିଵଽ J)

Grupo III

No gerador de Van de Graaff, o movimento de uma correia de


material isolante faz com que esta, por fricção, adquira cargas
elétricas que transporta até uma esfera oca condutora: a cúpula do
aparelho. Na figura apresenta-se o esquema da distribuição de
cargas num dado gerador de Van de Graaff.

1. A carga elétrica em excesso na cúpula do aparelho distribui-se:


(A) pela superfície interior da esfera.
(B) pela superfície exterior da esfera.
(C) pelas superfícies interior e exterior da esfera.
(D) por todo o volume da esfera.

2. Num pequeno gerador de Van de Graaff consegue criar-se diferenças de potencial elétrico de
100 kV, mais de 400 vezes maior do que a tensão elétrica da rede doméstica de energia
elétrica; todavia, uma descarga de um gerador para o solo, através de uma pessoa, não é
perigosa. Explique por que razão esse «choque elétrico» não é perigoso.

3. Explique o significado da blindagem eletrostática da «gaiola de Faraday», indicando alguns


exemplos de aplicação.

FIM

COTAÇÕES

Grupo I Grupo II Grupo III


1 2 3.1 3.2 4 5.1 5.2 1 2 3.1 3.2 4 5.1 5.2 5.3 1 2 3

8 8 12 8 16 8 16 8 8 8 8 12 16 16 16 8 12 12

76 92 32

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Teste 5 – Campo elétrico e ação de campos magnéticos
sobre cargas e correntes elétricas

Considere 𝑚eletrão = 9,11 × 10ିଷଵ kg e 𝑒 = 1,60 × 10ିଵଽ C.

Grupo I

Duas placas metálicas, A e B, planas e paralelas, estão carregadas com


cargas elétricas simétricas, estando a placa A carregada positivamente.
As dimensões das placas são muito maiores do que a distância entre elas.
Um feixe de eletrões entra pelo orifício M na placa A, com velocidade
8,0 × 10଺ m sିଵ, e sai pelo orifício N na placa B.

1. Qual dos gráficos pode traduzir o módulo da velocidade de um


eletrão, 𝑣, em função do tempo, 𝑡, desde o instante em que entra em
M até ao instante em que sai por N?

2. Determine o valor da diferença de potencial elétrico entre A e B a partir da qual o eletrão não
sai pelo orifício N na placa B.

3. Considere uma diferença de potencial de 150 V entre A e B, e uma distância de 2,0 cm entre
placas.
3.1 Determine, com base em considerações energéticas, o trabalho da força elétrica exercida
sobre um eletrão num deslocamento de 1,0 cm.
3.2 Calcule o tempo que o eletrão demora no percurso de M até N.
3.3 Se um ião monoatómico mononegativo entrasse no orifício M com a mesma velocidade do
eletrão, demoraria tempo no percurso de M até N, atingindo este ponto com
_ energia cinética que a do eletrão.
(A) menos … maior (C) menos … a mesma
(B) mais … menor (D) mais … a mesma

4. Um sistema de duas placas planas paralelas separadas por um meio isolador designa-se
condensador plano.
4.1 Como é que se pode carregar um condensador?

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4.2 A unidade SI de capacidade elétrica de um condensador, coerente com as unidades de
base, o farad (F), é igual ao:
(A) joule por coulomb. (C) volt por coulomb.
(B) coulomb quadrado por joule. (D) volt coulomb.

4.3 Qual dos gráficos seguintes pode traduzir o módulo da carga elétrica armazenada em cada
placa, ܳ, em função da diferença de potencial elétrico, 𝑈, entre as placas do condensador?

Grupo II

Um certo tipo de espetrómetro é constituído por três câmaras: câmara de ionização e aceleração,
câmara de seleção de velocidade e câmara de separação de iões.

Na separação de dois isótopos de uma amostra de lítio, lítio-6 e lítio-7, utilizaram-se os seguintes
campos:
 na seleção de velocidades, 6,00 × 10ଶ N Cିଵ e 1,55 × 10ିଷ T para as intensidades dos
campos elétrico e magnético, respetivamente;
 na separação de iões, 0,180 T para a intensidade do campo magnético perpendicular à
velocidade dos iões.
Os dois isótopos descrevem arcos de circunferência de diferentes raios, sendo um deles 0,136 m.

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1. Iões de igual massa atingem a câmara de seleção com velocidades diferentes. Por essa razão,
introduz-se o seletor de velocidades para garantir que dela saem iões com igual velocidade.
Considerando que todos os iões são monopositivos, o facto de saírem da câmara de aceleração
com velocidades diferentes pode ficar a dever-se ao facto de:
(A) estarem sujeitos a diferentes forças elétricas.
(B) estarem sujeitos a diferentes forças gravíticas.
(C) os átomos serem ionizados em posições diferentes da câmara de aceleração.
(D) sofrerem diferentes acelerações.

2. Determine a velocidade dos iões que atravessam o seletor de velocidades sem sofrer deflexão.

3. O campo magnético na câmara de seleção de velocidades é perpendicular:


(A) às placas e aponta da negativa para a positiva.
(B) às placas e aponta da positiva para a negativa.
(C) ao plano do esquema e aponta para a frente.
(D) ao plano do esquema e aponta para trás.

4. Qual dos gráficos poderia traduzir o módulo da velocidade, 𝑣, à saída do seletor em função da
intensidade do campo elétrico, 𝐸, entre as placas, mantendo-se constante o campo magnético?

5. Na câmara de seleção de velocidades, o movimento dos iões que tenham velocidade maior ou
menor do que a dos iões não defletidos é complexo: movimento curvilíneo variado não
uniformemente.
Explique a que se deve essa complexidade.

6. Selecione o gráfico que representa a energia cinética, 𝐸c, dos iões que atingem o detetor, em
função da distância percorrida, 𝑑, desde o instante em que ocorre a ionização na câmara de
aceleração até que atingem o detetor.

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7. Conclua, justificando, qual dos dois isótopos descreve um movimento de menor raio.

8. Determine a massa do isótopo de lítio que descreve o arco de circunferência de raio 0,136 m,
concluindo se se trata do isótopo de maior ou de menor massa. A massa do protão é
1,66 × 10ିଶ଻ kg e a do neutrão tem um valor próximo.

Grupo III

1. Uma fita de alumínio, colocada entre os polos de um


íman (ver figura), é atravessada por uma corrente
elétrica.
A fita de alumínio é desviada:
(A) verticalmente para cima.
(B) verticalmente para baixo.
(C) no sentido do polo norte do íman.
(D) no sentido do polo sul do íman.

2. Em qual das seguintes unidades pode ser expresso o campo magnético (densidade de fluxo
magnético), 𝐵ሬԦ?
(A) A mିଵ Nିଵ (B) N Aିଵ mିଵ (C) A m Nିଵ (D) N A m

3. Numa região em que existe um campo


magnético uniforme, 𝐵ሬԦ, horizontal, é colocado
um condutor retilíneo percorrido por uma
corrente elétrica 𝐼. O ângulo entre o condutor e
o campo magnético é ߠ e a intensidade da força
exercida sobre o condutor por unidade de
comprimento é 𝑃.
3.1 Indique a direção e o sentido da força magnética exercida sobre o condutor.
3.2 A intensidade do campo magnético, 𝐵, é igual a:
(A) 𝑃ୱ୧୬ ఏ
. (B) 𝑃ୡ𝑜ୱ ఏ
. (C) 𝑃
. (D) 𝑃
.
𝐼 𝐼 𝐼ୱ୧୬ ఏ 𝐼ୡ𝑜ୱ ఏ

FIM

COTAÇÕES
Grupo I Grupo II Grupo III

1 2 3.1 3.2 3.3 4.1 4.2 4.3 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3.1 3.2


8 12 12 16 8 8 8 8 8 12 8 8 16 8 12 16 8 8 8 8

80 88 32

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Teste 6 – Introdução à física quântica, núcleos atómicos
e radioatividade

Considere ݄ = 6,63 × 10ିଷସ J s, 𝑐 = 3,00 × 10଼ m sିଵ e 𝑒 = 1,60 × 10ିଵଽ C.

Grupo I

Wilhelm Wien foi prémio Nobel da Física em 1911 pelo trabalho desenvolvido sobre a radiação
térmica. Um dos resultados obtidos por Wien resume-se numa lei muito simples que permite inferir
a temperatura de um corpo a partir do espetro de radiação térmica por ele emitida. Essa lei,
conhecida como Lei do Deslocamento de Wien, pode ser expressa como 𝜆𝑇 = constante.
Os gráficos seguintes traduzem a radiância espetral, 𝐽, emitida por um corpo negro em função do
comprimento de onda, 𝜆, para quatro temperaturas distintas.

1. Um corpo negro:
(A) não emite radiação. (C) não absorve radiação.
(B) é o melhor emissor. (D) é o pior absorsor.

2. Enuncie a Lei do Deslocamento de Wien, verificando que os gráficos apresentados são


consistentes com essa Lei.

3. O olho humano evoluiu adaptando-se à radiação que nos chega do Sol. A sua sensibilidade é
máxima no comprimento de onda onde a emissão solar é mais intensa, a 550 nm.
Estime a temperatura superficial do Sol.

4. Indique como é que Planck resolveu a discordância entre as previsões da teoria eletromagnética
e os gráficos com resultados experimentais da radiação térmica representados acima.

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5. A intensidade total da radiação emitida pelo corpo a 3500 K, quando comparada com a emitida
pelo corpo a 2500 K, é cerca de:
(A) 1,4 vezes maior. (C) 3,8 vezes maior.
(B) 2,0 vezes maior. (D) 5,4 vezes maior.

Grupo II

Quando a radiação eletromagnética incide em metais, podem ser arrancados eletrões desses metais.
Representando a energia cinética máxima, 𝐸c max, dos eletrões removidos em função da frequência,
݂, da radiação incidente, obteve-se, para quatro metais (cálcio, alumínio, ferro e berílio), os gráficos
da figura seguinte.

1. A interpretação de Einstein do efeito fotoelétrico foi inovadora, porque:


(A) propunha um carácter corpuscular para a luz.
(B) propunha a teoria ondulatória da luz.
(C) contradizia a Lei de Stefan-Boltzmann.
(D) contradizia a teoria de Planck para a absorção da luz.

2. A energia cinética máxima dos eletrões extraídos da superfície de um metal por efeito
fotoeléctrico é, para:
(A) uma certa frequência, independente da intensidade da luz.
(B) uma certa intensidade, independente da frequência da luz.
(C) um certo comprimento de onda, independentemente do metal utilizado.
(D) um certo metal, independentemente do comprimento de onda.

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3. Em qual dos metais indicados se removem mais facilmente eletrões?

4. Os quatro gráficos são retas paralelas.


O declive dessas retas é:
(A) a velocidade da luz. (C) metade da massa do eletrão.
(B) o módulo da carga do eletrão. (D) a constante de Planck.

5. Quando se faz incidir radiação eletromagnética de comprimento de onda 187 nm num dos metais
indicado nos gráficos, a energia cinética máxima dos eletrões removidos é de 2,5 eV.
Determine, em eletrão-volt, a função trabalho desse metal.

Grupo III

No gráfico, representa-se a energia


de ligação por nucleão em função do
número de nucleões para diversos
núcleos.

1. A estabilidade nuclear resulta das


forças de atração:
(A) elétrica entre protões.
(B) gravítica entre nucleões.
(C) nuclear fraca entre neutrões.
(D) nuclear forte entre nucleões.

2. Justifique, com base no gráfico,


porque é que os núcleos à
esquerda da região de maior
estabilidade podem sofrer fusão e
à direita dessa região podem
sofrer fissão.

3. A energia de ligação por nucleão da partícula alfa é 7,07 MeV.


A unidade de massa atómica unificada (u) corresponde a 931,5 MeV.
3.1 A massa da partícula alfa é menor do que a soma das massas de dois protões e de dois
neutrões, sendo a diferença, em módulo, igual a:
ଶ × ଻,଴଻ ଶ × ଽଷଵ,ହ ସ × ଻,଴଻ ସ × ଽଷଵ,ହ
(A) ଽଷଵ,ହ u. (B) ଻,଴଻ u. (C) ଽଷଵ,ହ u. (D) ଻,଴଻ u.
3.2 Na fusão do deutério, H, com o trítio, H, origina-se o hélio-4.
ଶ ଷ
ଵ ଵ
Escreva a equação que traduz a reação de fusão do deutério com o trítio.

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4. O amerício-241, ଶସଵ
ଽହ Am, um emissor alfa, é utilizado em detetores de fumo. Na presença de
fumo, a pequena corrente elétrica originada pelas partículas alfa é bloqueada e o alarme dispara.
Ao lado, reproduz-se um excerto da Tabela Periódica, apenas
Pm Sm Eu Gd Tb
com os símbolos químicos, com cinco lantanídeos e cinco
actinídeos consecutivos. Np Pu Am Cm Bk

4.1 No decaimento alfa, o amerício-241 transforma-se em:


(A) ଶଷଽ
Np. (B) ଶଷ଻
Np. (C) ଶଷଽ
Bk. (D) ଶଷ଻
Bk.
4.2 Um detetor de fumo contém 0,29 𝜇g de Am-241, cujo tempo de meia-vida é 432 anos.
4.2.1 Determine o número de decaimentos por segundo no detetor de fumo.
A constante de Avogadro é 6,02 × 10 ଶଷ molିଵ.
4.2.2 Qual é o nome da unidade SI de atividade de uma amostra radioativa?
4.2.3 Ao fim de 100 anos, a massa de Am-241 num detetor diminui de:
(A) 14,8%. (B) 23,1%. (C) 76,9%. (D) 85,2%.

5. Ao investigar-se a radioatividade descobriu-se a emissão de partículas 𝛼 (decaimento 𝛼), a emissão


de eletrões (decaimento ��ି) e a emissão de fotões de energia elevada (decaimento ߛ).
Destas partículas, as que têm maior poder ionizante são as e as mais penetrantes
são as .

(A) ߛ … 𝛽ି (B) 𝛼 … ��ି (C) ��ି … ߛ (D) 𝛼 … ߛ

6. A série de decaimento do neptúnio, de que o amerício-241 faz parte, termina no tálio-205, que é
estável.
6.1 Um dos núcleos desta série é o rádio-225. O rádio foi descoberto pelo casal Curie e o nome
foi dado por ser muito mais radioativo do que o urânio. Mas foi Becquerel quem descobriu a
radioatividade.
Indique como Becquerel detetou a radioatividade e as conclusões que ele obteve sobre este
novo fenómeno.
6.2 Os últimos decaimentos da série do neptúnio são:
ଶଵଷ ื
Bi ଶଽ଴ଽ ଶଽ଴ଽ
ื ଶହ
଴ହ
Tl.
଼ଶ Pb ื ଼ଷBi
ଶଽ଴ଽ
଼ଷ
଼ଵ
Tl ื ଼ଵ
A sequência de transformações do bismuto-213 ao talio-205 é:
(A) 𝛼, ��ା, ��ା, 𝛼. (B) 𝛼, ��ି, ��ି, 𝛼. (C) ��ି, 𝛼, 𝛼, ��ି. (D) ��ା, 𝛼, 𝛼, ��ା.

FIM

COTAÇÕES

Grupo I Grupo II Grupo III

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3.1 3.2 4.1 4.2.1 4.2.2 4.2.3 5 6.1 6.2


8 12 12 8 8 8 8 6 8 16 8 16 8 8 8 16 6 8 8 12 8

48 46 106

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Minitestes

Miniteste 1
AL 1.1 Lançamento horizontal
AL 1.2 Atrito estático e cinético

Use 𝑔 = 9,8 m sିଶ.

Grupo I

Um grupo de alunos largou uma esfera,


sucessivamente, de vários pontos de uma
rampa inclinada, tendo por objetivo investigar
a queda da esfera, atirada horizontalmente, no
seu movimento desde o topo da mesa até
atingir uma caixa com areia no solo, como
mostra a figura.
Para medirem a velocidade com que a esfera
abandonava a mesa, usaram uma célula
fotoelétrica e mediram o diâmetro da esfera
(1,50 cm).
Para cada uma das posições de largada mediram o tempo que a esfera demorou a interromper o feixe
de luz. Para a posição D, registaram: 7,756 ms; 7,755 ms e 7,737 ms.
Considere o movimento após a esfera sair da mesa e despreze a resistência do ar.

1. Mediram-se três tempos para cada posição de largada:


(A) para minimizar os erros aleatórios.
(B) porque a esfera é largada de alturas diferentes.
(C) para verificar se o atrito ao longo da rampa seria desprezável.
(D) devido à incerteza de leitura na medição do tempo.

2. Para a posição de largada D, a medida da velocidade da esfera à saída da mesa é:


(A) 0,194 m sିଵ. (B) 1,94 m sିଵ. (C) 0,1936 m sିଵ. (D) 1,936 m sିଵ.

3. Escolha o gráfico que melhor representa a componente escalar da aceleração da esfera no eixo
dos yy.

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4. A velocidade da esfera:
(A) varia uniformemente com o tempo. (C) tem componente vertical constante.
(B) tem componente horizontal constante. (D) na vertical, varia com o quadrado do tempo.

5. A figura mostra o gráfico, elaborado pelos alunos, do alcance da esfera em função da velocidade
de lançamento.

Do gráfico pode concluir-se que:


(A) a altura da mesa era 40,9 cm.
(B) o tempo de queda da esfera depende da posição de largada.
(C) o tempo de queda é 0,409 ଶ s.
(D) para uma velocidade de saída da mesa de 3,0 m s–1, o alcance seria de 1,22 m.

Grupo II
Liga-se um bloco, de 5,0 kg, a um dinamó-
metro por meio de um fio. O dinamómetro é
puxado sobre uma superfície plana e
horizontal, em linha reta. A força medida por
esse dinamómetro e a velocidade do bloco,
ambas em função do tempo, apresentam-se
nos gráficos seguintes.

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1. Nos instantes 3,5 s e 5,0 s, os módulos das resultantes das forças sobre o bloco são, respetivamente:
(A) 0,0 N e 7,5 N. (C) 0,0 N e 0,0 N.
(B) 7,5 N e 7,5 N. (D) 7,5 N e 0,0 N.

2. Os coeficientes de atrito estático e cinético, entre a superfície do bloco e a superfície de apoio,


são, respetivamente:
(A) 0,20 e 0,15. (C) 0,40 e 0,75.
(B) 0,15 e 0,20. (D) 0,50 e 0,67.

3. Após os 6,0 s, o fio ligado ao bloco deixa de exercer qualquer força sobre o bloco. A distância
percorrida pelo bloco até parar, depois dos 6,0 s, pode calcular-se pela expressão:
଴,ଵ଴ మ × ଽ,଼ × ହ ଶ × ଻,ହ
(A) ଶ × ଻,ହ m. (C) ଴,ଵ଴ మ × ହm.
଴,ଵ଴ మ × ହ ଶ × ଻,ହ
(B) ଶ × ଻,ହ m. (D) ଴,ଵ଴ మ × ଽ,଼ × ହ m.

4. Colocou-se o mesmo bloco assente sobre a mesma superfície, mas com uma área dupla da inicial
e do mesmo tipo da anterior. Sobre o bloco colocou-se outro, de igual massa.
Nesta situação, o sistema ficaria na iminência de movimento ao exercer-se uma força, paralela ao
plano, com intensidade:
(A) 40 N. (B) 15 N. (C) 30 N. (D) 20 N.

5. Com o bloco sobre a superfície de apoio, foi-se inclinando progressivamente essa superfície.
Quando o ângulo de inclinação chegou aos 8,5°, o bloco:
(A) manteve-se em repouso.
(B) ficou sujeito a uma força resultante de 7,5 N.
(C) desceu com movimento uniformemente acelerado.
(D) ficou sujeito a uma força de atrito de 10 N.

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Miniteste 2
AL 1.3 Colisões
AL 1.4 Coeficiente de viscosidade de um líquido

Considere 𝑔 = 9,8 m sିଶ

Grupo I

Numa aula laboratorial, os alunos investigaram o movimento de dois carrinhos que ao colidirem
frontalmente seguiam juntos após a colisão. Lançaram, ainda, um carrinho frontalmente contra um
obstáculo fixo e investigaram a relação entre a velocidade com que nele embatia e a velocidade com
que dele era refletido, assim como o motivo que originava as diferenças.
Na atividade experimental foram usadas balanças, células fotoelétricas, sensor de movimento
(posição) e uma craveira.

1. Um dos grupos mediu, com uma craveira, a largura de uma tira opaca que colocaram sobre um
carrinho, 1, de massa 402,5 g, que embateu frontalmente noutro carrinho, 2, de massa 402,2 g.

1.1 A figura mostra o que se obteve e a escala ampliada. Essa tira opaca, com o carrinho em
movimento, interrompeu uma fotocélula durante um intervalo de tempo t1 = 28,9 ms.
As medidas da largura da tira opaca e da velocidade do carinho são, respetivamente:
(A) (9,5 r 0,1) mm e 3,29 × 10ିଵ m sିଵ.
(B) (9,70 r 0,05) mm e 3,36 × 10ିଵ m sିଵ.
(C) (9,7 r 0,1) mm e 3,4 × 10ିଵ m sିଵ.
(D) (9,50 r 0,05) mm e 3,3 × 10ିଵ m sିଵ.
1.2 Após o embate, os carrinhos seguiram juntos e outra célula foi interrompida durante um
intervalo de tempo t2 = 57,8 ms.
Pode concluir-se que, na colisão:
(A) o módulo da variação de momento linear do carrinho 1 foi 0,135 kg m sିଵ.
(B) houve conservação de energia cinética do sistema dos dois carrinhos.
(C) foi nula a resultante das forças sobre o sistema dos dois carrinhos.
(D) o módulo da variação de momento linear do carrinho 2 foi 0,135 kg m sିଵ.

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2. Com um sensor registou-se a posição de um carrinho e a componente escalar da velocidade, na
direção do movimento, em função do tempo.
2.1 No gráfico ao lado mostra-
-se a posição em função do
tempo para um carrinho 1,
de massa 260,4 g, que
colidiu frontalmente com
outro, 2, de massa 253,9 g.
Após a colisão, seguiram
juntos.

(A) No instante 0,40 s, o carrinho 1 move-se a 0,63 m s–1.


(B) Em resultado da colisão, a energia cinética diminui 30%.
(C) Na colisão, não houve variação do momento linear do sistema dos dois carrinhos.
(D) No instante 1,0 s, o momento linear do carrinho 1 é igual ao do carrinho 2.

2.2 Para um carrinho de massa 254,3 g, que colidiu frontalmente com um elástico fixado num
apoio de uma calha, registou-se o gráfico seguinte.

(A) Durante a colisão, a intensidade média da força sobre o carrinho foi 1,5 N.
(B) O módulo do momento linear do carrinho, antes da colisão, é 0,44 kg m sିଵ.
(C) Como o carrinho colidiu contra um elástico, houve conservação de energia cinética.
(D) O módulo da variação do momento linear do sistema na colisão é 0,11 kg m sିଵ.

3. Lançou-se um carrinho cinco vezes contra a extremidade fixa de uma calha horizontal onde está
um elástico que devolve o carrinho após o embate. Procurou variar-se a velocidade do carrinho
em cada lançamento.
Antes e após a colisão, uma tira opaca, colocada sobre o carrinho, interrompeu a célula,
respetiva- mente nos intervalos de tempo 𝑡ଵ e 𝑡ଶ, registados na tabela seguinte.

t1 / ms 32,7 23,0 41,3 59,1 26,6


t2 / ms 33,9 24,9 42,8 62,4 27,9

Qual foi o coeficiente de restituição dos materiais que colidiram?


(A) 0,95 (B) 1,0 (C) 0,10 (D) 0,90

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Grupo II

Quatro grupos de alunos determinaram, independentemente, a viscosidade de um fluido. Para isso,


cada grupo largou esferas de aço, de raios diferentes, sobre a superfície de um mesmo fluido e
mediu velocidades que considerou terminais.
Para uma esfera de raio r, usaram a Lei de Stokes para a força de resistência ao movimento,
𝐹resist = 6𝜋𝑦𝑟𝑣 , e mostraram que a velocidade terminal é dada pela expressão 𝑣 = ଶ(��ౣ ି 𝜌𝗍 )௚ ଶ
𝑟 ,
ଽ𝑦
sendo 𝜌୫ e 𝜌𝗍 as massas volúmicas do metal (esfera) e do fluido, respetivamente, e 𝑦 o coeficiente de
viscosidade do líquido.

1. Cada grupo de alunos colocou duas marcas no seu recipiente como referência para determinar as
velocidades das esferas. Qual das seguintes figuras mostra a decisão mais correta de colocar as
marcas?

2. Qual dos seguintes gráficos pode representar as intensidades do peso de uma esfera, 𝑃, e da
força de resistência ao movimento, 𝐹୰ୣୱ , em função do tempo, 𝑡, desde que a esfera é largada até
atingir o fundo do recipiente?

3. Para uma distância de 15,0 cm, percorrida sucessivamente por três esferas de raio 2,45 mm,
mediram-se os intervalos de tempo de 2,15 s, 2,64 s e 2,70 s.
O valor mais provável do módulo da velocidade terminal de uma esfera com aquele raio será:
(A) 9,3 × 10ିସ m s–1. (B) 9,8 × 10ିସ m s–1. (C) 2,50 m s–1. (D) 0,060 m s–1.

4. Após o registo dos valores das velocidades terminais, 𝑣୲ , para cada conjunto de esferas de raio r,
nos grupos discutiu-se que gráfico devia ser elaborado para determinar o coeficiente de
viscosidade do fluido. Das quatro hipóteses seguintes, selecione a que seria a decisão correta.

5. A uma temperatura de 16,5 °C, um dos grupos mediu: para o fluido 𝑚𝗍 = 38,48 g e 𝑉𝗍 = 31,0 cm ଷ;
para as esferas 𝑚୫ = 2,82 g e 𝑉୫ = 0,359 cm ଷ. Efetuando adequadamente o gráfico e a regressão
linear, obtiveram na máquina a equação 𝑦 = 6123,5𝑥 + 0,0044.
Qual é o coeficiente de viscosidade do fluido?
(A) 6,13 x 103 Pa s (B) 6,13 Pa s (C) 2,35 Pa s (D) 2,35 x 10–3 Pa s

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Miniteste 3
AL 2.1 Campo elétrico e superfícies equipotenciais
AL 2.2 Construção de um relógio logarítmico

Grupo I
Na atividade laboratorial «Campo elétrico e superfícies equipotenciais», carregaram-se duas placas
metálicas planas e paralelas muito próximas, com cargas de sinal contrário, e introduziram-se
parcialmente num meio condutor.

1. Do equipamento seguinte, selecione o utilizado na atividade para medir o campo elétrico entre
as placas.
A Placas metálicas planas D Recipiente de fundo transparente I Amperímetro
B Régua E Folha de papel milimétrico J Água
C Balança F Fonte de tensão contínua K Voltímetro

2. Em qual das opções estão representadas as linhas de campo elétrico entre as placas?

3. Com as placas metálicas planas parcialmente imersas num líquido condutor, um grupo de alunos
mediu, ao longo da linha perpendicular às placas e que passa no meio delas, as diferenças de
potencial elétrico, 𝑈, de uma placa a cinco pontos, a diferentes distâncias, 𝑑, de uma das placas.

𝑑 / cm 1,7 2,5 3,4 4,3 5,0 6,3


𝑈 /V 3,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0

Após efetuado um ajuste linear, pela reta de regressão para aqueles dados, a equação
encontrada foi 𝑈 = 2,06 ��െ 0,81.
3.1 Qual das seguintes alternativas apresenta a intensidade do campo elétrico ao longo de uma
linha de campo a meio das placas?
(A) 81,0 V m–1 (B) 2,06 x 102 V m–1 (C) 2,06 V m–1 (D) 0,81 V m–1
3.2 Numa outra situação, as placas foram colocadas paralelamente à distância de 5,0 cm, e
criado um campo elétrico de 50 V m–1. O polo negativo foi ligado à placa I.
A figura mostra as placas e três pontos, L, W
e K. A distância entre L e W é 3,0 cm e entre W
e K é 7,0 cm.
A diferença de potencial elétrico entre L e W,
𝑈LW = 𝑉୐ െ 𝑉୛, é:
(A) 150 V. (C) 1,5 V.
(B) –150 V. (D) –1,5 V.

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3.3 Qual é a relação entre a diferença de potencial elétrico entre K e L, 𝑈KL = 𝑉୏ െ 𝑉୐, e a
diferença de potencial elétrico entre L e W, 𝑈LW = 𝑉୐ െ 𝑉୛?
(A)
=𝑈 (C) 𝑈 ξ଻మ ା ଷమ
KL LW KL =െ ଷ
𝑈 LW

(B) 𝑈 = െ𝑈 (D) 𝑈 ଷ
KL LW KL = 𝑈
ξ଻మ ା ଷమ LW

Grupo II
Na atividade laboratorial «Construção de um relógio logarítmico», investigou-se a possibilidade de
uso da descarga de um condensador como temporizador.

1. A seguir lista-se algum equipamento laboratorial.


A Condensador D Resistência elétrica G Termómetro
B Pilhas E Amperímetro digital H Voltímetro digital
C Fios de ligação F Ohmímetro I Interruptor
Usando as letras que os identificam, indique os equipamentos usados e acrescente aquele que foi
essencial para a realização da atividade e que não se encontra na lista anterior.
,

2. A seguir apresentam-se quatro esquemas de circuitos.

Selecione a opção correta.


(A) No circuito III, tem de acrescentar-se uma resistência para estudar a descarga do condensador.
(B) O circuito IV permite verificar que o condensador fica com a carga de 9 C.
(C) Os circuitos I e II permitem determinar a resistência do voltímetro.
(D) No circuito IV, quando se liga o interruptor, inicia-se a descarga do condensador.

3. No decurso da atividade laboratorial fez-se o ajuste linear do logaritmo da tensão, ln 𝑈, aos


terminais do condensador em função do tempo, 𝑡, para a descarga de um condensador através
de uma resistência de 10 Mё. A expressão obtida foi ln 𝑈 = െ0,0068 𝑡 + 2,2623 (𝑈 é o valor
numérico da tensão em volts e 𝑡 expresso em segundos).
3.1 A tensão aos terminais do condensador diminui para metade do valor inicial decorridos:
(A) 102 s. (B) 147 s. (C) 6,8 ms. (D) 435 s.
3.2 O condensador usado tinha a capacidade de:
(A) 10,0 F. (B) 14,7 F. (C) 6,8 mF. (D) 100 nF.
3.3 O valor da tensão inicial aos terminais do condensador é:
(A) 0,82 V. (B) 2,26 V. (C) 9,61 V. (D) 6,8 mV.
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Guia de
exploração
de recursos
multimédia

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Guia de exploração de recursos multimédia

Novo 12F

é uma ferramenta inovadora que possibilita, em sala de aula, a fácil exploração do


projeto Novo 12F através das novas tecnologias. Permite o acesso a um vasto conjunto de recursos
digitais associados ao manual:

Simuladores
O projeto Novo 12F disponibiliza um conjunto de simuladores de apoio às atividades
propostas no Manual. Os simuladores do Novo 12F permitem relacionar grandezas e
explorar as suas variações num determinado sistema. No final, podem existir
atividades de consolidação.
Mais à frente, apresentam-se, como exemplo, sugestões e uma ficha de exploração para um
simulador. No total, os simuladores são seis e as sugestões e fichas de exploração respetivas serão
disponibilizadas em .

Animações laboratoriais
Para as seis atividades laboratoriais obrigatórias previstas nas Metas Curriculares,
foram realizadas animações em cenário 3D, em concordância com as imagens
apresentadas no manual. Nestas animações, as diferentes etapas do procedimento
são acionadas pelo utilizador, dando maior liberdade de exploração ao professor.
As animações laboratoriais são constituídas por uma secção com a apresentação do material e
animação das etapas do procedimento, uma segunda secção com um exemplo de tratamento de
dados e por fim um conjunto de atividades de consolidação.
A título de exemplo, mais à frente apresenta-se um guia de exploração de uma animação
laboratorial.
No total, as animações laboratoriais são seis e as sugestões de exploração respetivas serão
disponibilizadas em .

Folhas de cálculo em Excel®


Cada atividade laboratorial é acompanhada da respetiva folha de cálculo para registo
e tratamento dos resultados experimentais, com tabelas, gráficos, cálculo automático
de grandezas e erros associados.

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Apresentações em PowerPoint®
As apresentações em PowerPoint® contemplam todos os conteúdos abordados no
Manual. Podem ser utilizadas quer na abordagem e exploração dos novos conteúdos
quer como ferramenta de consolidação, uma vez que contemplam sempre perguntas
e atividades (acompanhadas de resolução) sobre os respetivos temas.
O projeto Novo 12F disponibiliza, em , 30 apresentações em PowerPoint®. Mais à
frente, apresentam-se, a título de demonstração, sugestões de exploração para três dessas
apresentações. As sugestões de exploração respetivas serão disponibilizadas em .

Vídeos de introdução de domínio


Os vídeos de introdução de domínio permitem uma breve abordagem e antevisão dos
temas que vão ser estudados.

O projeto Novo 12F disponibiliza vídeos de introdução para os três domínios do 12.º ano.
A título de exemplo, mais à frente apresenta-se um guia de exploração de um vídeo
de introdução de domínio.
No total, os vídeos de introdução de domínio são três e as sugestões de exploração respetivas serão
disponibilizadas em .

Vídeos temáticos
Os vídeos temáticos permitem relacionar a ciência com o quotidiano ou apresentar
uma perspetiva histórica de um determinado tema.
A título de exemplo, mais à frente apresentam-se sugestões de exploração para dois
desses vídeos.
No total, os vídeos temáticos são 19 e as sugestões de exploração respetivas serão disponibilizadas
em .

Testes interativos
Os testes interativos contemplam a totalidade dos conteúdos abordados.

No final de cada teste é fornecido um relatório com a indicação das questões que
acertou/falhou, sendo possível fazer a comparação entre as respostas dadas e as
respetivas soluções.
O projeto disponibiliza ao professor três testes interativos globais de domínio.

Editável e fotocopiável © Texto | Novo 12F 137


Documentos (procedimentos para as máquinas de calcular Texas® e Casio®)
Para as atividades laboratoriais obrigatórias em que é possível utilizar a máquina de
calcular gráfica, disponibilizam-se ao professor documentos com o procedimento
de utilização das máquinas de calcular Texas® e Casio®.

Links
Links para sites úteis, que se relacionam com os temas abordados na disciplina.

Identificam-se, em seguida, todos os recursos digitais disponíveis no projeto Novo 12F, organizados
por domínio e subdomínio. Adicionalmente, em disponibilizam-se todos os conteúdos
do Caderno de Apoio ao Professor em formato editável.

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SIMULADORES ANIMAÇÕES FOLHAS APRESENTAÇÕES VÍDEOS VÍDEOS TESTES DOCUMENTOS
DE CÁLCULO (em PowerPoint®) DE ABERTURA TEMÁTICOS INTERATIVOS (procedimentos
DOMÍNIO/ (Excel®) DE DOMÍNIO Texas® e Casio®)
SUBDOMÍNIO

 Mecânica  Mecânica
1
Mecânica

1.1 Cinemática  Segunda Lei de  AL 1.1  AL 1.1  Posição,  Movimento  AL 1.1


e dinâmica Newton (11.o Lançamento Lançamento equações de projéteis Lançamento
Editável e fotocopiável

da partícula ano) horizontal horizontal paramétricas no circo horizontal


a duas do movimento
dimensões  Classificação de  AL 1.2  AL 1.2 e trajetória  Um mundo sem  AL 1.2
movimentos Atrito estático Atrito estático atrito (MIT) Atrito estático
(11.o ano) e atrito cinético e atrito cinético  Deslocamento, e atrito cinético
velocidade
 Movimento de  Distância média,
© velocidade
um projétil percorrida
Texto | Novo 12F

e deslocamento. e aceleração
 Força de atrito Velocidade
e rapidez média  Componentes
(11.o ano) tangencial
e normal da
 Efeito das aceleração
forças sobre
a velocidade  Segunda Lei
(11.o ano) de Newton
em referenciais
fixos e ligados
à partícula.
Movimentos
sob a ação
de uma força
resultante
constante
139
140

SIMULADORES ANIMAÇÕES FOLHAS APRESENTAÇÕES VÍDEOS VÍDEOS TESTES DOCUMENTOS


DE CÁLCULO (em PowerPoint®) DE ABERTURA TEMÁTICOS INTERATIVOS (procedimentos
DOMÍNIO/ (Excel®) DE DOMÍNIO Texas® e Casio®)
SUBDOMÍNIO

 Movimentos
de corpos
sujeitos
a ligações

 Forças de atrito
entre sólidos

 Dinâmica da
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partícula
e considerações
energéticas
1.2 Centro  AL 1.3  AL 1.3  Centro  Acrobatas  AL 1.3
de massa Colisões Colisões de massa de um de circo Colisões
e momento sistema e centro
© linear de de partículas de massa
Texto | Novo 12F

sistemas de
partículas  Velocidade
e aceleração do
centro
de massa.
Segunda Lei
de Newton para
um sistema
de partículas

 Momento linear
e Segunda Lei
de Newton

 Lei da
Conservação
do Momento
Linear. Colisões
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DE CÁLCULO (em PowerPoint®) DE ABERTURA TEMÁTICOS INTERATIVOS (procedimentos
DOMÍNIO/ (Excel®) DE DOMÍNIO Texas® e Casio®)
SUBDOMÍNIO

1.3 Fluidos  Pressão  AL 1.4  AL 1.4  Fluidos, massa  Lei de


Coeficiente Coeficiente volúmica, Arquimedes
 Queda livre de viscosidade de viscosidade densidade
(11.o ano) de um líquido de um líquido relativa  Porque é que os
e pressão. navios flutuam?
Forças (MIT)
de pressão
em fluidos  Por que razão
flutuam os
Editável e fotocopiável

 Lei balões? (MIT)


Fundamental
da Hidrostática  A física do
skydiving (MIT)
 Lei de Pascal

©  Impulsão e Lei
de Arquimedes;
Texto | Novo 12F

equilíbrio de
corpos
flutuantes

 Movimento
de corpos em
fluidos;
viscosidade
141
142

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DE CÁLCULO (em PowerPoint®) DE ABERTURA TEMÁTICOS INTERATIVOS (procedimentos
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SUBDOMÍNIO

 Campos  Campos
2 de forças de forças

Campos
de forças

2.1 Campo  Lei  Leis de Kepler.  Órbitas e leis


gravítico da Gravitação Lei de Newton de Kepler
Universal da Gravitação (NASA)
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Universal
 Mapa do campo
 Campo gravítico gravítico
de Marte
 Energia (NASA)
potencial
© gravítica;
conservação
Texto | Novo 12F

da energia
no campo
gravítico
2.2 Campo  Carga elétrica  AL 2.1  AL 2.1  Interações  Gaiola  AL 2.2
elétrico e campo Campo elétrico Campo elétrico entre cargas de Faraday Construção
elétrico e superfícies e superfícies elétricas e Lei de um relógio
(11.o ano) equipotenciais equipotenciais de Coulomb  Explosão logarítmico
de um fio (MIT)
 Cargas e campo  AL 2.2  AL 2.2  Campo elétrico
elétrico (PHET) Construção Construção
de um relógio de um relógio  Condutor
logarítmico logarítmico em equilíbrio
eletrostático.
Campo elétrico
à superfície
e no interior
de um condutor
em equilíbrio
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DE CÁLCULO (em PowerPoint®) DE ABERTURA TEMÁTICOS INTERATIVOS (procedimentos
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eletrostático.
Efeito das
pontas

 Energia
potencial
elétrica.
Potencial
Editável e fotocopiável

elétrico e
superfícies
equipotenciais

 Condensadores.
Descarga de um
© condensador
num circuito RC
Texto | Novo 12F

2.3 Ação  Ação de campos  Medição de


de campos magnéticos campos
magnéticos sobre cargas em magnéticos
sobre cargas movimento no espaço
e correntes (NASA)
elétricas  Ação
simultânea  Campo
de campos magnético
magnéticos terrestre
e elétricos (NASA)
sobre cargas
em movimento

 Ação de campos
magnéticos
sobre correntes
elétricas
143
144

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DE CÁLCULO (em PowerPoint®) DE ABERTURA TEMÁTICOS INTERATIVOS (procedimentos
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SUBDOMÍNIO

 Física moderna  Física moderna


3
Física moderna

3.1 Introdução  Efeito  Emissão  Emissão


à Física fotoelétrico e absorção e absorção
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Quântica de radiação: Lei de radiação


de Stefan-
-Boltzmann  Efeito
e deslocamento fotoelétrico
de Wien. e dualidade
A quantização onda-corpúsculo
da energia para a luz
© segundo Planck
Texto | Novo 12F

 Efeito
fotoelétrico
e teoria
dos fotões
de Einstein.
Dualidade
onda-
-corpúsculo
para a luz
SIMULADORES ANIMAÇÕES FOLHAS APRESENTAÇÕES VÍDEOS VÍDEOS TESTES DOCUMENTOS
DE CÁLCULO (em PowerPoint®) DE ABERTURA TEMÁTICOS INTERATIVOS (procedimentos
DOMÍNIO/ (Excel®) DE DOMÍNIO Texas® e Casio®)
SUBDOMÍNIO

3.2 Núcleos  Energia de  Fusão e fissão


atómicos e ligação
radioati- nuclear  Qual o futuro
vidade e estabilidade do nuclear?
dos núcleos
 Reação nuclear:
 Processos fissão
de estabilização
dos núcleos:  Datação por
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decaimento carbono-14
radioativo.
Propriedades
ĚaƐ ĞŵiƐƐƁĞƐ ɲ͕
ɴĞɶ

©  Reações
de fissão
Texto | Novo 12F

nuclear
e de fusão
nuclear

 Lei do
Decaimento
Radioativo;
atividade de
uma amostra
radioativa;
período
de semidesinte-
gração.
Radioatividade:
efeitos
biológicos,
aplicações
145

e detetores
Guia de exploração de recursos
Guia de exploração do recurso «Simulador – Efeito fotoelétrico» Pág. 233

Física moderna
Introdução à física quântica
Metas
1.8 Indicar que a teoria ondulatória da luz se mostrou insuficiente na explicação de
Curriculares
fenómenos em que a radiação interage com a matéria, como no efeito fotoelétrico.
1.9 Descrever e interpretar o efeito fotoelétrico.

a
1. Secção – Simulador
É possível:
• alterar o comprimento de onda ou a frequência e analisar as alterações nos efeitos
da radiação que atinge o metal;
Sugestões • verificar qual a frequência mínima da radiação que pode remover um eletrão do
de exploração metal;
por secção • alterar a intensidade da radiação e analisar as alterações;
• modificar os valores da diferença de potencial e verificar as alterações no
movimento dos eletrões ejetados do metal.
a
2. Secção – Atividades
• Permitem verificar os conhecimentos adquiridos pelos alunos.
• Questionar os alunos e confrontar as suas respostas com os resultados obtidos
através da interação com o simulador.
• Pedir aos alunos que resolvam as Atividades (2. a Secção), projetando-as para a
Possíveis
turma. Alternativamente, pedir aos alunos que resolvam as Atividades como
modalidades
trabalho de casa.
de aplicação
• Caso disponha de um computador para cada aluno ou grupo de alunos, aceder à
plataforma para disponibilizar o recurso didático e a respetiva
ficha de exploração.

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Ficha de exploração do simulador
Efeito fotoelétrico

NomeN. oTurma12.o Ano

Informações/Indicações operacionais Imagem do recurso multimédia


1. Selecionar o metal que se pretende
analisar.
2. Alterar os valores de comprimento
1
de onda ou da frequência, da
intensidade da radiação e da
diferença de potencial aos terminais
da pilha.
3. Clicar em refresh para voltar aos
valores definidos inicialmente.
2
3

Com a ajuda do simulador, responda às questões.

1. Selecione o metal césio. Movimente o cursor da frequência até atingir a frequência mínima que permite
remover um eletrão ao metal.
1.1 Calcule o valor da função trabalho para o césio.
1.2 Aumente o valor da frequência. O que prevê que aconteça à velocidade máxima
com que os eletrões são ejetados do metal?
1.3 Aumente o valor do comprimento de onda. O que espera que aconteça?

2. Selecione o metal zinco.


2.1 Varie o valor da frequência até atingir a frequência mínima. Compare este valor com o obtido
para o césio. O que pode concluir?
2.2 Selecione um valor de frequência que seja suficiente para emitir um eletrão da superfície deste
metal. Aumente a intensidade da radiação. O que pode concluir?

3. Selecione o metal prata. Movimente o cursor da frequência até atingir a frequência mínima que permite
remover um eletrão ao metal.
3.1 Mova o cursor para valores positivos de diferença de potencial. O que acontece à velocidade
máxima com que são ejetados os eletrões?
3.2 Mova o cursor para valores negativos de diferença de potencial. O que acontece aos eletrões que
são ejetados do metal? Justifique.

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Guia de exploração do recurso «Animação laboratorial – Coeficiente de viscosidade
Pág. 128
de um líquido»

Mecânica
Fluidos
AL 1.4 Coeficiente de viscosidade de um líquido
Objetivo geral: Reconhecer que um corpo em movimento num líquido fica sujeito a forças de
resistência que dependem da velocidade do corpo e da viscosidade do líquido; obter o
coeficiente de viscosidade do líquido a partir da velocidade terminal de esferas.
1. Deduzir a expressão da velocidade terminal de uma esfera no seio de um fluido, dada a Lei
Objetivo gerais de Stokes, identificando as forças que nela atuam.
e objetivos 2. Medir as massas volúmicas do fluido e do material das esferas.
específicos 3. Justificar a escolha da posição das marcas na proveta para determinação da velocidade
terminal.
4. Determinar velocidades terminais.
5. Verificar qual é o raio mais adequado das esferas para se atingir mais rapidamente a
velocidade terminal.
6. Justificar qual é o gráfico que descreve a relação linear entre a velocidade terminal e o raio
das esferas e determinar, por regressão linear, a equação da reta de ajuste.
7. Determinar o valor do coeficiente de viscosidade.
a
1. Secção – Animação do procedimento experimental
• Visualizar o material necessário para a realização da AL.
• Analisar os procedimentos da experiência.
• Evidenciar destaques importantes para a correta realização da experiência e manuseamento
Sugestões dos equipamentos.
de exploração a
2. Secção – Tratamento de dados
por secção • Analisar um exemplo do tratamento de dados.
a
3. Secção – Atividades
• Consolidar os conhecimentos adquiridos.
• Avaliar o grau de compreensão dos alunos.
• Projetar o recurso e explorar a simulação da experiência juntamente com os alunos, antes da
realização da mesma. O procedimento animado permitirá evidenciar alguns aspetos
relevantes para a execução da atividade laboratorial.
Possíveis • Poderá fazer uso dos destaques para evitar possíveis erros durante a realização da
modalidades experiência.
de aplicação • Utilizar a 2.a Secção da Animação laboratorial para mostrar ao aluno o tratamento de dados
que terá de fazer.
• Utilizar as Atividades finais como discussão dos resultados. Esta análise poderá ser feita
individualmente ou em grupo.

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Guia de exploração do recurso «Apresentação em PowerPoint® Movimento de corpos
Pág. 124
em fluidos; viscosidade»

Mecânica
Metas Fluidos
Curriculares 3.9 Interpretar a dependência da força de resistência exercida por um fluido com a
velocidade de um corpo que se desloca no seio dele.
Esta apresentação pode ser utilizada como:
• auxiliar de apresentação e exploração de conteúdos do subcapítulo 1.3.6
Movimento de corpos em fluidos; viscosidade;
Sugestões
• ferramenta de consolidação de conhecimentos, nomeadamente através da
de exploração
utilização das atividades e respetiva resolução;
• auxiliar de sistematização e resumo de conteúdos, dada a organização por tópicos,
através do recurso a esquemas e a quadros resumo.
Possíveis • Apresentar o PowerPoint® para auxiliar a abordagem dos conteúdos programáticos.
modalidades • Fazer uso dos esquemas animados e de animações simples para facilitar a
de aplicação aprendizagem dos alunos.

Editável e fotocopiável © Texto | Novo 14


Guia de exploração do recurso «Apresentação em PowerPoint® Leis de Kepler.
Pág. 139
Lei de Newton da Gravitação Universal»

Campo de forças
Campo gravítico
Metas 1.1 Enunciar e interpretar as Leis de Kepler.
Curriculares 1.2 Concluir, a partir da Terceira Lei de Kepler e da aplicação da Segunda Lei de Newton
a um movimento circular, que a força de gravitação é proporcional ao inverso do
quadrado da distância.
1.3 Interpretar e aplicar a Lei de Newton da gravitação universal.
Esta apresentação pode ser utilizada como:
• auxiliar de apresentação e exploração de conteúdos do subcapítulo 2.2.1 Leis de
Kepler e 2.2.2 Lei de Newton da Gravitação Universal;
Sugestões
• ferramenta de consolidação de conhecimentos, nomeadamente através da
de exploração
utilização das atividades e respetiva resolução;
• auxiliar de sistematização e resumo de conteúdos, dada a organização por tópicos,
através do recurso a esquemas e a quadros resumo.
Possíveis • Apresentar o PowerPoint® para auxiliar a abordagem dos conteúdos programáticos.
modalidades • Fazer uso dos esquemas animados e de animações simples para facilitar a
de aplicação aprendizagem dos alunos.

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Guia de exploração do recurso «Apresentação em PowerPoint® Efeito fotoelétrico e
Pág. 232
teoria dos fotões de Einstein. Dualidade onda-corpúsculo para a luz»

Física Moderna
Introdução à física quântica
1.8 Indicar que a teoria ondulatória da luz se mostrou insuficiente na explicação de
fenómenos em que a radiação interage com a matéria, como no efeito fotoelétrico.
1.9 Descrever e interpretar o efeito fotoelétrico.
Metas 1.10 Associar a teoria dos fotões de Einstein à natureza corpuscular da luz, que
permitiu explicar o efeito fotoelétrico, sendo a energia do fotão definida pela
Curriculares
relação de Planck.
1.11 Associar o comportamento ondulatório da luz a fenómenos de difração e
interferência, concluindo que a dualidade onda-partícula é necessária para expor a
natureza da luz.
1.12 Identificar Planck e Einstein como os precursores de um novo ramo da física, a
física quântica.
Esta apresentação pode ser utilizada como:
• auxiliar de apresentação e exploração de conteúdos do subcapítulo 3.1.3 Efeito
fotoelétrico e teoria dos fotões de Einstein e 3.1.4 Dualidade onda-corpúsculo para
Sugestões a luz;
de exploração • ferramenta de consolidação de conhecimentos, nomeadamente através da
utilização das atividades e respetiva resolução;
• auxiliar de sistematização e resumo de conteúdos, dada a organização por tópicos,
através do recurso a esquemas e a quadros resumo.
Possíveis • Apresentar o PowerPoint® para auxiliar a abordagem dos conteúdos programáticos.
modalidades • Fazer uso dos esquemas animados e de animações simples para facilitar a
de aplicação aprendizagem dos alunos.

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Guia de exploração do recurso «Vídeo de introdução de domínio: Campos de forças» Pág. 135

Campos de forças
1. Compreender as interações entre massas, descrevendo-as através da grandeza
campo gravítico e de considerações energéticas; caracterizar o campo gravítico
terrestre.
Metas 2. Compreender as interações entre cargas elétricas, descrevendo-as através do
campo elétrico ou usando considerações energéticas, e caracterizar condutores em
Curriculares equilíbrio eletrostático; caracterizar um condensador e identificar aplicações.
3. Caracterizar as forças exercidas por campos magnéticos sobre cargas elétricas em
movimento e descrever os movimentos dessas cargas, explicando o funcionamento
de alguns dispositivos com base nelas; caracterizar as forças exercidas por campos
magnéticos sobre correntes elétricas.

Sugestões Este vídeo pode ser utilizado como auxiliar na introdução dos conteúdos do domínio
de exploração 2. Campos de forças.

Possíveis
modalidades • Apresentar o vídeo antes de iniciar o estudo do domínio 2.
de aplicação

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Guia de exploração do recurso «Vídeo temático – A física do skydiving» Pág. 125

Mecânica
Metas Fluidos
Curriculares 3.9 Interpretar a dependência da força de resistência exercida por um fluido com a
velocidade de um corpo que se desloca no seio dele.
Exemplo de questões de exploração
Sugestões • Que força é analisada no decorrer do vídeo?
de exploração • Como varia a intensidade dessa força ao longo da queda do skydiver?
• De que depende a força analisada?
Possíveis Após a visualização do vídeo
modalidades • Colocar algumas questões de exploração sobre o vídeo.
de aplicação • Utilizar as respostas dos alunos para fomentar um debate na sala de aula.

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Guia de exploração do recurso «Vídeo temático – Órbitas e leis de Kepler» Pág. 140

Campos de forças
Metas
Campo gravítico
Curriculares 1.1 Enunciar e interpretar as Leis de Kepler.
Exemplo de questões de exploração
Sugestões • Kepler foi assistente de que outro conhecido astrónomo?
de exploração • Que descoberta fez Kepler enquanto estudava a órbita de Marte?
• Enuncie a Primeira Lei de Kepler.
Possíveis Após a visualização do vídeo
modalidades • Colocar algumas questões de exploração sobre o tema abordado no vídeo.
de aplicação • Utilizar as respostas dos alunos para fomentar um debate na sala de aula.

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Índice de recursos da plataforma (por tipo)
Apresentações em PowerPoint® Página (M)
1. MECÂNICA
1.1 Cinemática e dinâmica da partícula a duas dimensões
Posição, equações paramétricas do movimento e trajetória 8
Deslocamento, velocidade média, velocidade e aceleração 13
Componentes tangencial e normal da aceleração 19
Segunda Lei de Newton em referenciais fixos e ligados à partícula. Movimentos sob a ação de
25
uma força resultante constante
Movimentos de corpos sujeitos a ligações 36
Forças de atrito entre sólidos 47
Dinâmica da partícula e considerações energéticas 53
1.2 Centro de massa e momento linear de sistemas de partículas
Centro de massa de um sistema de partículas 79
Velocidade e aceleração do centro de massa. Segunda Lei de Newton para um sistema de
82
partículas
Momento linear e Segunda Lei de Newton 85
Lei da Conservação do Momento Linear. Colisões 88
1.3 Fluidos
Fluidos, massa volúmica, densidade relativa e pressão. Forças de pressão em fluidos 107
Lei Fundamental da Hidrostática 113
Lei de Pascal 118
Impulsão e Lei de Arquimedes; equilíbrio de corpos flutuantes 121
Movimento de corpos em fluidos; viscosidade 124
2. CAMPOS DE FORÇAS
2.1 Campo gravítico
Leis de Kepler. Lei de Newton da Gravitação Universal 139
Campo gravítico 145
Energia potencial gravítica; conservação da energia no campo gravítico 148
2.2 Campo elétrico
Interações entre cargas elétricas e Lei de Coulomb 159
Campo elétrico 162
Condutor em equilíbrio eletrostático. Campo elétrico à superfície e no interior de um
167
condutor em equilíbrio eletrostático. Efeito das pontas
Energia potencial elétrica. Potencial elétrico e superfícies equipotenciais 171
Condensadores. Descarga de um condensador num circuito RC 179
(continua)

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Apresentações em PowerPoint® (continuação) Página (M)
2.3 Ação de campos magnéticos sobre cargas e correntes elétricas
Ação de campos magnéticos sobre cargas em movimento 199
Ação simultânea de campos magnéticos e elétricos sobre cargas em movimento 206
Ação de campos magnéticos sobre correntes elétricas 212
3. FÍSICA MODERNA
3.1 Introdução à física quântica
Emissão e absorção de radiação: Lei de Stefan-Boltzmann e deslocamento de Wien. A
227
quantização da energia segundo Planck
Efeito fotoelétrico e teoria dos fotões de Einstein. Dualidade onda-corpúsculo para a luz 232
3.2 Núcleos atómicos e radioatividade
Energia de ligação nuclear e estabilidade dos núcleos 247
WƌŽcĞƐƐŽƐ ĚĞ ĞƐƚaďilinjaçãŽ ĚŽƐ ŶƷclĞŽƐ͗ ĚĞcaiŵĞŶƚŽ ƌaĚiŽaƚiǀŽ ͘ WƌŽƉƌiĞĚaĚĞƐ ĚaƐ ĞŵiƐƐƁĞƐ ɲ͕
251
ɴĞɶ
Reações de fissão nuclear e de fusão nuclear 256
Lei do Decaimento Radioativo; atividade de uma amostra radioativa; período
259
de semidesintegração. Radioatividade: efeitos biológicos, aplicações e detetores

Animações Página (M)


Distância percorrida e deslocamento. Velocidade e rapidez média 13
Efeito das forças sobre a velocidade 19

Simuladores Página (M)


Segunda Lei de Newton 20
Classificação de movimentos 27
Movimento de um projétil 31
Força de atrito 49
Pressão 114
Queda livre 124
Lei da Gravitação Universal 142
Carga elétrica e campo elétrico 163
Cargas e campo elétrico 164
Efeito fotoelétrico 233

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Vídeos Página (M)
Mecânica 5
Movimento de projéteis no circo 32
Um mundo sem atrito 50
Acrobatas de circo e centro de massa 80
Lei de Arquimedes 122
Porque é que os navios flutuam? 123
Por que razão flutuam os balões? 123
Campos de forças 135
Órbitas e leis de Kepler 140
Mapa do campo gravítico de Marte 145
Gaiola de Faraday 169
Explosão de um fio 181
Medição de campos magnéticos no espaço 201
Campo magnético terrestre 201
Física moderna 223
Emissão e absorção de radiação 229
Efeito fotoelétrico e dualidade onda-corpúsculo para a luz 236
Fusão e fissão 256
Qual o futuro do nuclear? 258
Reação nuclear: fissão 258
Datação por carbono-14 261

Animações Laboratoriais Página (M)


AL 1.1 Lançamento horizontal 60
AL 1.2 Atrito estático e atrito cinético 62
AL 1.3 Colisões 97
AL 1.4 Coeficiente de viscosidade de um líquido 128
AL 2.1 Campo elétrico e superfícies equipotenciais 186
AL 2.2 Construção de um relógio logarítmico 187

Folhas de cálculo Página (M)


AL 1.1 Lançamento horizontal 60
AL 1.2 Atrito estático e atrito cinético 62
AL 1.3 Colisões 97
AL 1.4 Coeficiente de viscosidade de um líquido 128
AL 2.1 Campo elétrico e superfícies equipotenciais 186
AL 2.2 Construção de um relógio logarítmico 187

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Links Página (M)
O mapa da física 8
Centro de massa 80
Momento linear 89
Colisões (Crash Course®) 89
Lei de Arquimedes 122
Lei de Stefan-Boltzmann 228
Radioatividade (Crash Course®) 252

Testes interativos (TI) Página (M)


Mecânica 129
Campos de forças 216
Física moderna 264

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Propostas
de resolução
 Fichas
 Testes
 Minitestes
Propostas de Resolução das Fichas

Ficha de diagnóstico
Grupo I
1. De acordo com a Primeira Lei de Newton, se a resultante das forças exercidas num corpo for nula o corpo
manterá a sua velocidade, o que pode ser visto como uma consequência da Segunda Lei, dado que se a
resultante das forças for nula, a aceleração é também nula, o que significa que a velocidade é constante.
2. (D). Como o elevador está a subir, a força gravítica tem sentido oposto ao deslocamento, realizando um
trabalho resistente (negativo).
3. No intervalo de tempo [2,5; 20,0] s, a energia cinética da cabina mantém-se constante, uma vez que
o módulo da velocidade da cabina se mantém constante e a energia potencial gravítica do sistema cabina
+ Terra aumenta, dado que a cabina está a subir. Assim, a energia mecânica, soma das energias cinética e
potencial gravítica, aumenta, não se conservando.
4. (D). No intervalo [0,0; 2,5] s há aumento da energia cinética, donde o trabalho das forças não
conservativas é positivo e maior, em módulo, do que o da força gravítica. No intervalo [2,5; 20,0] s, o
trabalho das forças não conservativas é positivo e simétrico ao das forças conservativas, de modo que o
trabalho da resultante das forças seja nulo, uma vez que a energia cinética é constante.
5. (D). No intervalo [0,0; 2,5] s, o declive das tangentes ao gráfico velocidade-tempo é constante,
ou seja, a aceleração

é constante. Noଵ
movimento
ଷ,଴ ି ଴ ଶ
uniformemente variado, a equação das posições é
𝑦 = 𝑦 + 𝑣 𝑡 + 𝑎𝑡 ଶ = 0 + 0 + × 𝑡 = 0,60𝑡 ଶ (SI).
଴ ଴ ଶ ଶ ଶ,ହ ି ଴
6. Nos primeiros 2,5 s, o elevador sobe até uma altura, dada pela área correspondente do gráfico,
షభ × ଶ,ହ s
de ଷ,଴ m s
= 3,75 m. Para atingir os 32,0 m falta percorrer 28, 25 m, com velocidade constante

𝑑 ଶ଼,ଶହ m
de 3,0 m sିଵ , demorando um tempo ο𝑡 = = = 9,4 s . Assim, o elevador demora
𝑣 ଷ,଴ m s షభ
(9,4 + 2,5) s = 11,9 s a atingir o 10.º andar.
7.1 (C). Sobre o ocupante atuam duas forças: a gravítica, exercida pela Terra, e a normal, exercida pelo chão
da cabina. No intervalo [20,0; 22,5] s, o movimento do ocupante é retardado, o que significa que a
aceleração e, portanto, a resultante das forças têm sentido oposto à velocidade, apontando para baixo.
Conclui-se que a força normal é menor do que a gravítica, por forma a que a resultante tenha o sentido
negativo do eixo dos 𝑦𝑦.
7.2 A variação de altura do ocupante corresponde à componente escalar do deslocamento da cabina.
O intervalo de tempo necessário para que esta se desloque da base do edifício para a plataforma
panorâmica é [0,0; 22,5] s, e a componente escalar do seu deslocamento, dada pela área do gráfico, é
ଷ,଴ m s షభ × ଶ,ହ s
ο𝑦 = 2 × + 3,0 m sିଵ × (20,0 െ 2,5) s = 60 m. Assim, a variação de energia potencial

gravítica é ο𝐸pg = 𝑚𝑔ο݄ = 80 kg × 10 m sିଶ × 60 m = 4,8 × 10 ସ J.
7.3 No intervalo de tempo [2,5; 20,0] s, o movimento do ocupante é retilíneo uniforme, logo, a resultante
das forças exercidas sobre o ocupante é nula. Existindo duas forças exercidas sobre o ocupante, a normal e
a força gravítica, segue-se que são simétricas. A força normal é a força exercida pelo chão sobre o ocupante
e, de acordo com a Lei da Ação-Reação, a força exercida pelo ocupante sobre o chão é simétrica da força
normal. Conclui-se que a força exercida no chão da cabina pelo ocupante é igual ao seu peso: direção
vertical, sentido para baixo e intensidade 𝑚𝑔 = 80 𝑘𝑔 × 10 m s–ଶ = 800 N.
8.1 Tomando como instante inicial, 𝑡 = 0, o instante em que se deixa cair o objeto, segue-se que a
componente escalar ଵda posição desse objeto é dada, em função do tempo, por:
𝑦 (𝑡 ) = 𝑦 + 𝑣 𝑡 + 𝑎𝑡 ଶ = 60 + 0 െ 5𝑡 ଶ (o objeto cai em queda livre a partir de uma altura de
ଵ ଴ ଴ ଶ
60 m, a aceleração aponta no sentido negativo do eixo dos 𝑦𝑦).
Nos primeiros 2,5 s, a cabina sobe 3,75 m e a seguir move-se com velocidade constante de 3,0 m sିଵ:
a altura da cabina, no intervalo [2,5; 20,0] s, é dada por 𝑦ଶ (𝑡 ) = 𝑦଴ + 𝑣଴ ο𝑡 = 3,75 + 3,0(𝑡 െ 2,5) =
= െ3,75 + 3,0𝑡.

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Quando o objeto passa pela cabina, 𝑦ଵ = 𝑦ଶ , ou seja, 60 െ 5𝑡 ଶ = െ3,75 + 3,0𝑡. A solução positiva desta
equação é 𝑡 = 3,28 s. Segue-se que a altura do elevador é 𝑦ଶ(3,28) = െ3,75 + 3,0 × 3,28 = 6,1 m.
8.2 Durante a queda apenas atua a força gravítica, que é uma força conservativa; portanto, a energia
mecânica do sistema objeto + Terra mantém-se constante: 𝐸m, inicial = 𝐸m, final, que, neste caso, se pode

escrever como 𝑚��݄ = 𝑚𝑣ଶ, donde |𝑣| = ඥ 2��݄. Como o objeto desce (move-se no sentido negativo do

eixo dos 𝑦𝑦), a componente escalar da sua velocidade nesse eixo é 𝑣 = െξ2 × 10 × 60 = െ35 m sିଵ.
Grupo II
1. O facto de o movimento ser uniforme significa que o módulo da velocidade é constante, mas, sendo o
movimento circular, a direção da velocidade está sempre a variar, daí existir aceleração (a velocidade não é
constante por variar em direção).
2. A EEI não colide com a Terra por ter uma velocidade adequada para permanecer em órbita: a força
gravítica que nela atua faz variar constantemente a direção da velocidade, fazendo com que descreva uma
órbita aproximadamente circular, mantendo-se a força sempre perpendicular à velocidade.
3. (B). Como o movimento é circular e a força gravítica é centrípeta, a velocidade, tangente à trajetória, é
perpendicular à força que tem a mesma direção e sentido da aceleração.
4. (A). A aceleração depende da massa da Terra, 𝑚T , e do raio da órbita, 𝑟, logo, da altitude, ݄ = 𝑟 െ 𝑅T,
𝑚T𝑚
mas não depende da massa, 𝑚, do corpo em órbita: da Lei Fundamental da Dinâmica, 𝘎 = 𝑚𝑎, segue-
𝑟మ
𝑚T
-se que o módulo da aceleração é 𝑎 = 𝘎 .
𝑟 మ 𝑚T𝑚 𝑚T 𝑟య
5. Aplicando a Lei Fundamental da Dinâmica, 𝘎 = 𝑚𝜔ଶ𝑟 ฺ 𝘎 = ଶ𝜋 ଶ
, donde 𝑇 = 2𝑛 .

𝑟య
ቀ𝑇ቁ 𝘎𝑚T
Substituindo os valores numéricos, obtém- 𝑟మ
se:
(଺,ଷ଻ × ଵ଴ ల ା ସସ଴ସ × ଵ଴ య)య m య
𝑇 = 2𝑛 ට = 5,55 × 10 ଷ s = 92,5 min.
షభభ య షభ షమ
଺,଺଻ × ଵ଴ m kg s × ହ,ଽ଻ × ଵ଴ మర kg
Em um dia dá ଶସ × ଺଴
= 15,6 voltas à Terra.
ଽଶ,ହ
𝑚T𝑚 𝑚T
6.1 (C). Da Lei Fundamental da Dinâmica, 𝘎 = 𝑚𝑎, segue-se que o módulo da aceleração é 𝑎 = 𝘎
𝑟మ 𝑟మ
T𝑚
(a aceleração é inversamente proporcional ao quadrado do raio da órbita). Assim, 𝑎EEI
= 𝘎ೝమEEI మ
𝑎Hubble 𝑚 =
𝑟 Hubbl
e
=
𝘎 ೝమ T మ
Hubble 𝑟 EEI
଺,ଷ଻ × ଵ଴ య ା ହସଵ ଶ
= ቀ ଺,ଷ଻ × ଵ଴ య ା ସସ଴ସ ቁ . ଶ𝜋 ଶ𝜋 𝑣
6.2 (C). O módulo da velocidade angular é 𝜔 = = = . Substituindo os valores numéricos:
మ𝜋ೝ
𝑇 𝑣
𝑟
km
଻,ହଽ 1 యలబబ s ଻,ହଽ × ଷ଺଴଴
଻,ହଽ ×
𝜔 = s
= s 1h
= rad hିଵ.
(଺,ଷ଻ × ଵ଴ య ା ହସଵ) km ଺,ଷ଻ × ଵ଴ య ା ହସଵ ଺,ଷ଻ × ଵ଴ య ା ହସଵ

Grupo III
1. (B). A unidade SI de campo elétrico é o volt por metro, equivalente a newton por coulomb, e a de campo
magnético é o tesla.
2. O campo representado na figura II. Num campo uniforme, as linhas de campo são paralelas entre si e
equidistantes.
3. (D). A intensidade do campo elétrico, 𝐸, será tanto maior quanto maior for a densidade das linhas de
campo: no ponto S as linhas de campo estão mais próximas umas das outras.
4. Nas figuras I e II são linhas de campo elétrico que divergem das cargas positivas e convergem nas
negativas. Nas figuras III e IV são linhas de campo magnético que são linhas fechadas (no caso do íman em
barra, as linhas de campo fecham-se no interior do íman).
5. A força elétrica é paralela às linhas de campo e aponta para a esquerda (para cargas negativas, a força
elétrica tem sentido oposto ao campo elétrico): as cargas negativas são atraídas pela placa da esquerda,
positiva, e repelidas pela da direita, negativa.
6. (A). As linhas de campo magnético saem do polo norte e entram no polo sul; assim, o norte é o polo à
esquerda e o sul é o polo à direita. O campo magnético, 𝐵ሬԦ, em cada ponto do espaço, é tangente à linha de
campo que passa por esse ponto e tem o sentido dessa linha.
7. (B). A agulha magnética orienta-se segundo a direção tangente à linha de campo magnético, entrando a
linha de campo no polo sul da agulha e saindo no polo norte.

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Fichas formativas

Ficha 1 – Cinemática da partícula em movimentos a duas dimensões e movimentos sob


a ação de uma força resultante constante
Grupo I
1. 𝑥(0) = 0 m e 𝑦(0) = 0,10 m.
2. (C). Ambas as equações paramétricas são do segundo grau em 𝑡, o que significa que as componentes da
aceleração no eixo O𝑥 e no eixo O𝑦 são constantes.
3.

4. No instante 𝑡 = 2,0 s, o berlinde está na posição de coordenadas 𝑥(2,0) = (െ0,60 × 2,0 +


+ 0,030 × 2,0 ଶ) m = െ1,10 m e 𝑦(2,0) = (0,10 + 1,20 × 2,0 െ 0,40 × 2,0 ଶ) m = 0,90 m.
O deslocamento do berlinde nos primeiros dois segundos é:
ο𝑟Ԧ = ൫െ1,10eሬԦ𝑥 + 0,90ሬeԦ𝑦 ൯ െ 0,10eሬԦ𝑦 = െ1,10ሬeԦ𝑥 + 0,80eሬԦ𝑦
(m) A velocidade média do berlinde no intervalo [0; 2,0] s é:
𝑣Ԧ ο𝑟Ԧ ିଵ,ଵ଴ ሬeԦ𝑥 ା ଴,଼଴ሬeԦ𝑦 + (m sିଵ).
= 0,55e
െ = ሬԦ = 0,40eሬԦ
m ଶ,଴ 𝑥 𝑦
ο𝑡
5. (D). A velocidade é a derivada temporal da posição:
d𝑟Ԧ
𝑣Ԧ(𝑡 ) = = (െ0,60 + 0,060𝑡 )ሬeԦ 𝑥 + (1,20 െ (SI).
d𝑡 0,80𝑡)eሬԦ
Para 𝑡 = 2,0 s, obtém-se 𝑣Ԧ (2,0) = (െ0,60 + 0,060 × 2,0)ሬeԦ𝑥 + (1,20 െ 0,80 × 2,0)ሬeԦ𝑦 =
െ0,48eሬԦ𝑥 െ 0,40ሬeԦ𝑦 (m sିଵ ), vetor que aponta para o 3.º quadrante e que faz um ângulo com o eixo dos
𝑥𝑥 menor do que 45°.
6. Se 𝑣Ԧ = 𝑣Ԧ𝑥 , então 𝑣Ԧ𝑦 = 0ሬԦ; logo, 1,20 െ 0,80𝑡 = 0, donde 𝑡 = 1,5 s.
7. (A). O módulo da velocidade do berlinde é
|𝑣Ԧ(𝑡)| = ඥ(െ0,60 + 0,060𝑡 )ଶ + (1,20 െ 0,80𝑡 )ଶ. O esboço do gráfico desta
função pode obter-se na calculadora gráfica.
d𝑣ሬԦ
8. (C). A aceleração é a derivada temporal da velocidade: 𝑎Ԧ (𝑡 ) = = 𝑥
െ (m sିଶ); logo, o
0,060ሬeԦ 0,80ሬeԦ
d𝑡
módulo da aceleração é |𝑎Ԧ | = ඥ 0,060ଶ + (െ0,80)ଶ m sିଶ = 0,80 m sିଶ .
9.1 A componente normal da aceleração descreve a variação da direção da velocidade; ora, nos movimentos
retilíneos, a velocidade tem direção constante, daí ser nula a aceleração normal nesses movimentos. Só nos
movimentos curvilíneos é que a direção da velocidade varia.
9.2 A aceleração tangencial, taxa temporal de variação do módulo da velocidade, é o declive da tangente ao
gráfico |𝑣Ԧ (𝑡)| no instante considerado. Obtém-se 𝑎t (1,0) = െ0,52 m sିଶ .

O módulo da componente normal da aceleração é 𝑎n = ඥ𝑎ଶ െ 𝑎t ଶ = ඥ 0,80 ଶ െ (െ0,52)ଶ m sିଶ = 0,61 m sିଶ.
10. (C). A aceleração é constante; assim, quando uma componente for máxima, a outra é mínima. Como a
componente tangencial da aceleração é dada pela derivada em ordem ao tempo do módulo da velocidade,
no instante em que o módulo da velocidade é mínimo, a componente tangencial da aceleração é nula
(mínima) e, em consequência, a componente normal da aceleração é máxima: 𝑎t = 0 ฺ 𝑎n = 𝑎.

Grupo II
1. Na posição D. A taxa temporal da variação do módulo da velocidade é a componente tangencial da
aceleração, que é igual à projeção da aceleração na direção tangente à trajetória. O módulo dessa projeção
é menor do que 4,8 m sିଶem B, nulo em C e 6,3 m sିଶ em D, visto que em D a aceleração é tangente à
trajetória (𝑎ԦD = 𝑎ԦD, t ).

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2. (C). A componente normal da aceleração é a projeção da aceleração na direção radial, assim
𝑎B, n = 4,8 m sିଶ × cos 43° = 3,5 m sିଶ , 𝑎C, n = 4,6 m sିଶ (em C, a aceleração só tem componente normal) e
𝑎D, n = 0,0 m sିଶ (em D, a aceleração só tem componente tangencial).
3. 𝐹t = 𝑚𝑎t = 50 × 10ିଷ kg × 4,8 m sିଶ × sin 43° = 0,16 N.

4. A componente normal da aceleração depende do módulo da velocidade e do raio de curvatura, 𝑎n = 𝑣 ,
𝑟
portanto, 𝑣C = ඥ𝑎C, n 𝑟 = ඥ 4,6 m sିଶ × 0,20 m = 0,96 m sିଵ .
5. A resultante das forças tem a direção e o sentido da aceleração, ou seja, do vetor representado
na posição B.
Quando o corpo passa em B, a descer, o ângulo entre a velocidade e a resultante das forças é 47°, menor
do que 90° (a força resultante faz um trabalho positivo), daí na descida aumentar o módulo da velocidade.
Quando o corpo passa em B, a subir, o ângulo entre a velocidade e a resultante das forças é 133°, maior
do que 90° (a força resultante faz um trabalho negativo); daí, na descida, diminuir o módulo da velocidade.

Grupo III
1. A posição inicial da bola é a posição de coordenadas (0; 0,50) m e as componentes da velocidade inicial
da bola são:
𝑣଴𝑥 = 15,0 m sିଵ × cos 60° = 7,50 m sିଵ e 𝑣଴𝑦 = 15,0 m sିଵ × sin 60° = 13,0 m sିଵ. Assim:
𝑥 = 7,50𝑡 𝑥
൝ 𝑡= ଻,ହ଴ ଶ ฺ 𝑦 = 0,50 + 1,73��െ 0,089𝑥ଶ
ฺ ቐ 𝑥 െ 5,0 × ቀ
𝑥

𝑦 = 0,50 + 13,0� � െ 𝑦 = 0,50 + 13,0 × ଻,ହ଴
଻,ହ଴
5,0𝑡 ଶ
2. (C). Segundo o eixo dos 𝑥𝑥, não atua nenhuma força, daí ser constante a componente da velocidade nesse
eixo: 𝑣𝑥 = constante. Segundo o eixo dos 𝑦𝑦, atua o peso, força constante, logo, a aceleração também é
constante, apontando no sentido do peso, o sentido negativo deste eixo (𝑎𝑦 = െ𝑔 < 0):
𝑣𝑦 = 𝑣଴𝑦 െ 𝑔𝑡 (o gráfico 𝑣𝑦 (𝑡) é uma reta de declive negativo, െ𝑔).
3. A bola colide com o prédio quando a componente horizontal do seu deslocamento for 16,0 m:
𝑥 ଵ଺ ,଴ m
𝑥 = 7,50𝑡 ฺ 𝑡 = = = 2,13 s.
଻,ହ଴ ଻,ହ଴ m s షభ
Substituindo este instante na equação dos 𝑦𝑦 obtém-se a altura da bola ao colidir com o prédio:
𝑦(2,13) = (0,50 + 13,0 × 2,13 െ 5,0 × 2,13 ଶ)m = 5,5 m.
4. A componente horizontal da velocidade é constante: 𝑣𝑥 (2,13) = 𝑣𝑥 (𝑡 ) = 7,5 m sିଵ . A componente
vertical da velocidade é 𝑣𝑦(2,13) = (13,0 െ 10 × 2,13) m sିଵ = െ8,3 m sିଵ. Como a componente da
velocidade em 𝑦 é negativa, conclui-se que a bola atinge o prédio na descida.
5. A componente horizontal da velocidade da bola é constante; assim, a velocidade será mínima
quando a componente vertical da sua velocidade for nula, 𝑣𝑦 = 0 ฻ 𝑣଴𝑦 െ 𝑔𝑡 = 0, ou seja, no instante
𝑣 ଵଷ,଴ m s షభ
𝑡 = బ𝑦 = = 1,3 s.
௚ ଵ଴ m s షమ
6. (C). Sobre a bola apenas atua o peso, que é uma força constante (como a ordem de grandeza do
deslocamento máximo da bola é muito menor do que a do raio da Terra, eventuais variações da força
gravítica são desprezáveis).
7. No intervalo de tempo considerado apenas atua o peso, uma força conservativa, donde se conclui que a
energia mecânica do sistema bola-Terra permanece constante.
8. (D). Os movimentos componentes vertical e horizontal são independentes. Assim, uma bola lançada
verticalmente terá exatamente o mesmo movimento na vertical, se for lançada da mesma altura
com uma velocidade igual à componente vertical da velocidade da outra bola,
𝑣଴𝑦 = 15,0 m sିଵ × sin 60° = 13,0 m sିଵ , descrita pela seguinte equação: 𝑦 = 0,50 + 13,0� � െ 5,0𝑡 ଶ .
9. A velocidade máxima de lançamento para não bater no prédio corresponde à situação em que a bola
após ter percorrido 16,0 m na direção horizontal, atinge o solo, ou seja, atinge a posição de coordenadas
(16,0; 0) m, donde:
16,0 = 𝑣଴ cos 60° 𝑡 𝑡=
ଷଶ,଴
𝑣బ
൝ ฺ ቐ ଷଶ,଴ ଶ
0 = 0,50 + 𝑣଴ sin 60° � � െ ଷଶ,଴ െ 5,0 × ቁ
0 = 0,50 + 𝑣଴ sin 60° × 𝑣బ ቀ 𝑣బ
5,0𝑡 ଶ
ହଵଶ଴
Da equação dos 𝑦𝑦, obtém-se 0 = 28,21 െ , logo, 𝑣
= 13,5 m sିଵ.
𝑣బమ ଴, máx.

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Ficha 2 – Movimentos de corpos sujeitos a ligações e forças de atrito entre sólidos,
dinâmica da partícula e considerações energéticas
Grupo I
1.

As forças aplicadas são os pesos dos corpos, a preto, e as restantes, a cinzento, são forças de ligação.
2. (D). A resultante das forças é, para a mesma aceleração, diretamente proporcional à massa, sendo maior
para o corpo 1, de maior massa. O peso do corpo 1 é maior do que o corpo 2, já que é, no mesmo local,
proporcional à massa. Como o corpo 2 desce acelerando, o seu peso é maior do que a força que o fio lhe
exerce.
3. (B). Como os corpos 1 e 2 estão ligados por um fio inextensível, sofrem o mesmo deslocamento em
qualquer intervalo de tempo, portanto, os módulos das suas velocidades assim como os das suas
acelerações são, em qualquer instante, os mesmos. Como ambos os corpos estão sujeitos a forças
constantes, as suas acelerações são também constantes.
4.1 Da aplicação da Lei Fundamental da Dinâmica aos corpos 1 e 2 segue-se que 𝑇 = 𝑚ଵ𝑎 e 𝑃ଶ െ 𝑇 = 𝑚ଶ𝑎, em que 𝑇
é a intensidade da tensão e 𝑃ଶ é o peso do corpo 2. Somando as equações anteriores, membro a membro, obtém-
se 𝑇 + 𝑃ଶ െ 𝑇 = (𝑚ଵ + 𝑚ଶ)𝑎; assim, o módulo da aceleração do sistema:
𝑚మ ଴,଴ସ଴
𝑎= 𝑔= × 10 m sିଶ = 2,5 m sିଶ.
𝑚భ ା 𝑚మ ଴,ଵଶ଴ ା ଴,଴ସ଴
Substituindo a aceleração na equação da Segunda Lei, por exemplo a aplicada ao corpo 1, determina-se a
tensão do fio: 𝑇 = 𝑚ଵ𝑎 = 0,120 kg × 2,5 m sିଶ = 0,30 N.
4.2 Quando o sistema se desloca de 1,0 m, a energia potencial gravítica diminui devido à diminuição de
altura do corpo 2: ο𝐸p = 𝑚ଶ𝑔ο݄ = 0,040 kg × 10 m sିଶ × (െ1,0 m) = െ0,40 J.
No movimento uniformemente variado 𝑣ଶ = 𝑣ଶ + ଴2𝑎ο𝑥, como o sistema parte do repouso, segue-se que
𝑣ଶ = 2𝑎ο𝑥. ଵ ଵ
A energia cinética do sistema aumenta ο𝐸 = (𝑚 + 𝑚 )𝑣ଶ െ 0 = (𝑚 + 𝑚 )2𝑎ο𝑥 = (𝑚 + 𝑚 )𝑎ο𝑥.
c ଶ ଵ ଶ ଶ ଵ ଶ ଵ ଶ
Substituindo os valores na expressão, obtém-se ο𝐸c = 0,160 kg × 2,5 m sିଶ × 1,0 m = 0,40 J.
Verifica-se que as variações de energia cinética e de energia potencial são simétricas, ou seja, a energia
mecânica do sistema corpo 1 + corpo 2 + Terra permanece constante: ο𝐸p = െο𝐸c ฻ ο𝐸p + ο𝐸c = 0 ฻
- ο𝐸m = 0.
5.1 (A). O coeficiente de atrito cinético, 𝜇e, é a constante de proporcionalidade entre a força de atrito
cinético e a força normal que atuam no corpo 1: 𝜇c = 𝐹a. Como o plano em que o corpo 1 está assente é
𝑁
horizontal e a força exercida pelo fio também, segue-se que as únicas forças sobre 1 na direção vertical são
o peso e a força normal. Dado estas forças anularem-se, têm a mesma intensidade, 𝑁 = 𝑃ଵ, donde
𝐹a = 𝜇c𝑃ଵ = 0,25𝑃ଵ = 25%𝑃ଵ.
5.2.1 Da aplicação da Lei Fundamental da Dinâmica aos corpos 1 e 2 segue-se que ��െ 𝐹a = 𝑚ଵ𝑎
e 𝑃ଶ െ 𝑇 = 𝑚ଶ𝑎. Somando as equações anteriores, membro a membro, obtém-se ��െ 𝐹a + 𝑃ଶ െ 𝑇 =
ି𝐹a ା 𝑃మ ି𝜇c𝑃భ ା 𝑃మ ି𝜇c𝑚భ ା 𝑚మ
= (𝑚 + 𝑚 )𝑎; assim, o módulo da aceleração do sistema é 𝑎 = = = 𝑔 =
ଵ ଶ 𝑚భ ା 𝑚మ 𝑚భ ା 𝑚మ 𝑚భ ା 𝑚మ

ି଴ ,ଶହ × ଴,ଵଶ଴ ା ଴,଴ସ଴


= ଴,ଵ଺଴ × 10 m sିଶ = 0,625 m sିଶ.
A velocidade do corpo 2 no instante 𝑡 = 1,5 s é 𝑣 = 𝑣଴ + 𝑎𝑡 = 0 + 0,625 m sିଶ × 1,5 s = 0,94 m sିଵ.
5.2.2 Designando por 𝑣 o módulo daଵ velocidade dos corpos no instante 𝑡 = 1,5 s, segue-se que a variação
de energia cinética do sistema é ο𝐸 = (𝑚 + 𝑚 )𝑣ଶ െ 0 = 0,5 × 0,160𝑣ଶ = 0,080𝑣ଶ.
c ଶ ଵ ଶ

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𝑣
A variação de energia potencial é devida à queda do corpo 2, que se desloca de uma distância 𝑑 = 𝑡, uma

vez que a sua velocidade média, partindo do repouso, é 𝑣. Assim a variação de energia potencial é
𝑣 ଶ 𝑣
ο𝐸 = 𝑚 𝑔ο݄ = െ𝑚 𝑔 𝑡. Substituindo os valores na expressão: ο𝐸 = െ0,040 × 10 × 1,5 = െ0,30𝑣.
p ଶ ଶ ଶ p ଶ
A variação de energia mecânica neste intervalo de tempo corresponde ao trabalho das forças de atrito:
ܹ𝐹Ԧ a = ο𝐸m ฺ 𝐹a 𝑑 cos 180° = 0,080𝑣 ଶ െ 0,30𝑣 ฺ
𝑣
ฺ െ0,25 × 0,120 × 10 × × 1,5 = 0,080𝑣ଶ െ 0,30𝑣.

Da última equação, obtém-se 𝑣 = 0,94 m sିଵ.
5.3.1 (B). Sobre o corpo 1 a resultante é a força de atrito, de sentido contrário ao movimento, por isso,
reduz a sua velocidade. Sobre 2 atua apenas a força gravítica que tem o sentido do seu movimento, por isso,
aumenta a sua velocidade. A aceleração do corpo 2 é a aceleração gravítica.
5.3.2 No intervalo [0; 1,5] s, o movimento é uniformemente acelerado com aceleração 0,625 m sିଶ ଵ
, eo
deslocamento de ambos os corpos é o mesmo, dado ainda estarem ligados pelo fio: ο𝑥 = 𝑣 𝑡 + 𝑎𝑡 ଶ =
଴ ଶ
= 0 + 0,5 × 0,625 m sିଶ × (1,5 s)ଶ = 0,70 m . No intervalo [1,5; 2,0] s, o corpo 1 move-se com
movimento
ି𝐹a ି𝜇c𝑚భ௚
uniformemente retardado com aceleração 𝑎 = = = െ𝜇 𝑔 = െ0,25 × 10 m sିଶ = െ2,5 m sିଶ,
𝑚భ 𝑚భ c
ο𝑣 (଴ି଴
ି ,ଽସ) m s షభ
parando ao fim de ο𝑡 = = = 0,38 s. Neste intervalo de tempo
𝑎 ିଶ,ହ m s షమ

ο𝑥 = 𝑣 𝑡 + 𝑎𝑡 = 0,94 × 0,38 + 0,5 × (െ2,5) × 0,38 ଶ = 0,18 m.

ଵ ଴ ଶ
Assim, no total, o corpo 1 desloca-se 0,88 m no intervalo [0; 2,0] s.
No intervalo [1,5; 2,0] s, o corpo 2 move-se com movimento uniformemente acelerado com aceleração
𝑃2 𝑚 ௚ ଵ
𝑎 = = మ = 𝑔 = 10 m sିଶ , deslocando-se ο𝑥 = 𝑣 𝑡 + 𝑎𝑡 ଶ = 0,94 × 0,5 + 0,5 × 10 × 0,5 ଶ =
ଵ ଴ ଶ
𝑚మ 𝑚భ
= 1,72 m. Assim, no total, o corpo 2 desloca-se 2,42 m no intervalo [0; 2,0] s.
6. Do equilíbrio das forças em 1 resulta 𝑇 = 𝐹a, na direção horizontal, e 𝑁 = 𝑃ଵ, na direção vertical. Do
equilíbrio resulta 𝑇 = 𝑃ଶ.
Com o sistema em repouso, as intensidades do peso de 2 e da força de atrito são iguais: 𝐹a = 𝑃ଶ.
O coeficiente de atrito estático é 𝜇 = 𝐹a, máx. = 𝑃మ = 𝑚మ. Conclui-se que a massa do corpo 2 é 30% da massa

do corpo 1: 𝑚మ = 0,30. e 𝑁 𝑃భ 𝑚భ
𝑚భ

Grupo II
1. O corpo sobe com movimento uniformemente retardado. Aplicando a 𝑣ଶ = 𝑣ଶ + 2𝑎ο𝑥,
଴ sendo nula a

velocidade no instante em que inverte o sentido do movimento, segue-se que 𝑎 = ି𝑣బ = ି(ଷ,଴ m s షభ)మ
ଶ ο𝑥 ଶ × ଴,଺଴ m =
= െ7,5 m sିଶ.
A intensidade da resultante das forças sobre o corpo é |𝐹R| = 𝑚𝑎 = 0,100 kg × 7,5 m sିଶ = 0,75 N.
2. (A). A variação de energia potencial gravítica é ଵο𝐸p = 𝑚𝑔ο݄ = 𝑚𝑔ο𝑥 sin 0,60 × 0,60 × 10 × 0,100 = ߠ J.
A variação de energia cinética é ο𝐸 = 0 ଶ = െ0,5 × 0,100 × 3,0 ଶ J.
c
െଶ 𝑚𝑣
Portanto, a variação de energia mecânica é ο𝐸m = (1,0 × 0,60 × 0,60 െ 0,050 × 3,0 ଶ) J.
െ𝑃 െ 𝐹 = 𝑚𝑎 𝑃𝑥 ା 𝐹a
3. Aplicando a Lei Fundamental da Dinâmica: ൝ 𝑥 a
ฺ ቊ𝑎=െ 𝑚
െ𝑃𝑦 െ 𝑁 = 0 𝑁 = 𝑃𝑦
𝑃 ା𝜇𝑃 𝑚௚ ୱ୧୬ ఏ ା 𝜇ౙ𝑚௚ ୡ𝑜ୱ ఏ
Como 𝐹 = 𝜇 𝑁, segue-se que 𝑎 = െ 𝑥 ౙ 𝑦 = െ = െ𝑔(sin ߠ + cos ߠ), que não
a c 𝑚 𝑚 ୡ
depende da massa (a força de atrito e o peso são ambos proporcionais à massa do corpo).
4. De 𝑎 = െ𝑔(sin ߠ + cos ߠ) segue-se que ି𝑎 ି(ି଻ ,ହ) ଴,଺଴
ୡ ୡ = ௚ ୡ𝑜ୱ ఏ െ tan ߠ = ଵ଴ × ଴,଼଴െ ଴,଼଴ = 0,19.

5. (D). A energia mecânica diminui com a distância percorrida, sendo o módulo da variação de energia
mecânica por unidade de distância percorrida igual à intensidade da força de atrito:
ܹ𝐹Ԧ a = ο𝐸m ฺ 𝐹a 𝑑 cos 180° = 𝐸m െ 𝐸m (0) ฺ 𝐸m = 𝐸m (0) െ 𝐹a 𝑑 (reta de declive igual a െ𝐹a ).
6. (B). Na subida, o módulo da aceleração é 𝑎s = 𝑃𝑥 ା 𝐹a 𝑃𝑥 ି 𝐹a
e na descida é 𝑎 d
= . A diferença entre as duas
ଶ𝐹a 𝑚 𝑚
acelerações é 𝑎 െ𝑎 = .
s d 𝑚

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7. A subida demora ο𝑡
ο𝑣 ିଷ,଴)m s షభ
(଴
s= 𝑎
= ି଻ ,ହ m s షమ
= 0,40 s.
A aceleração na descida é 𝑎 = 𝑔(sin ߠെ 𝜇ୡ cos ߠ) = 10 × (0,60 െ 0,50 × 0,80) m sିଶ = 2,0 m sିଶ .
O tempo é o necessário para percorrer 0,50 m, logo, ο𝑡 ଶ ο𝑥 ଶ × ଴,଺଴ m
=ට =ට = 0,77 s. Conclui-se que
d 𝑎 ଶ,଴ m s షమ

o bloco demora 1,17 s a regressar à posição


inicial. 𝑃 െ 𝐹a = 0
8. Estando o bloco em repouso, a resultante das forças que nele atuam é nula: ൜ 𝑥 𝐹a = 𝑃𝑥
.
െ𝑃𝑦 + 𝑁 = 0 ฺ ൜𝑁 = 𝑃𝑦
𝐹a, máx 𝑃𝑥 𝑚௚ ୱ୧୬ ఏmáx
Quando o movimento for iminente, 𝜇 = = = = tan ߠ .
e 𝑁 𝑃𝑦 𝑚௚ ୡ𝑜ୱ ఏmáx máx

Grupo III
1.

2. Sobre o bloco atuam apenas a força normal, que não realiza trabalho, e o peso, que é conservativo.
Assim, a energia mecânica do sistema bloco-Terra permanece constante:
ଵ ଵ
𝐸 (A) = 𝐸 (D) ฺ 𝑚𝑔
݄ ݄ = 𝑚��݄ + 𝑚𝑣 ଶ ฺ 𝑔݄ = 𝑔2𝑟 + 2𝑔𝑟 ฺ ݄ = 3𝑟 (a altura de A é
m m A D ଶ D A ଶ A
apenas função do raio 𝑟 do looping).

3. (C). A componente normal, 𝑎n = 𝑣 , diminui, pois o bloco ao subir diminui a sua velocidade. A única força
𝑟
que tem componente tangencial é o peso do bloco. Esta componente vai diminuindo consoante o bloco se
afasta de C, posição em que a tangente à trajetória tem a direção do peso; portanto, aí a componente
tangencial da aceleração é máxima e igual à aceleração da gravidade.
4. Da conservaçãoଵ da energia mecânica

obtém-se

o quadrado

da velocidade em B:
𝐸 (B) = 𝐸 (D) ฺ 𝑚𝑣 ଶ = 𝑚��݄ + 𝑚𝑣 ଶ ฺ 𝑣 ଶ = 𝑔2𝑟 + 2𝑔𝑟 ฺ 𝑣 ଶ = 6𝑔𝑟.
m m ଶ B D ଶ D ଶ B ଶ B
Aplicando a Lei Fundamental da Dinâmica na posição B: ଺௚𝑟
𝑁 െ 𝑃 = 𝑚 𝑣మB ฺ 𝑁 = 𝑚𝑔 + 𝑚 ฺ 𝑁 = 7𝑚𝑔.
B 𝑟 B 𝑟 B
5. (A). Como o sistema é conservativo, segue-se que 𝐸c + 𝐸p = 𝐸m ฺ 𝐸c = 𝐸m െ 𝐸p (reta de declive െ1 e ordenada na
origem igual à energia mecânica do sistema): quando a energia potencial aumenta, a cinética diminui (neste
caso a energia cinética do bloco nunca se anula, pois quando atinge a posição mais elevada ainda tem
energia cinética).
6. (C). Da conservação da energia mecânica obtém-se o quadrado da velocidade em C:
𝐸 (C) = 𝐸 (D) ฺ 𝑚𝑔 ݄ ݄

+ 𝑚𝑣ଶ = 𝑚��݄
ଵ ଵ ଵ
+ 𝑚𝑣 ଶ ฺ 𝑔𝑟 + 𝑣 ଶ = 𝑔2𝑟 + 2𝑔𝑟 ฺ 𝑣 ଶ = 4𝑔𝑟.
c
m m
C
C ଶ D ଶ D ଶ C ଶ
A componente normal da aceleração em C é 𝑎 = 𝑣మ
= ସ𝑟௚𝑟 = 4𝑔
n c
𝑟 . 𝑟
A componente tangencial resulta das forças que atuam nesse eixo. Na posição C, a resultante das forças é o
peso, que tem direção tangencial; assim, 𝑃ሬԦ = 𝑚𝑎Ԧt ฺ 𝑚𝑔Ԧ = 𝑚𝑎Ԧt ฺ 𝑎Ԧt = 𝑔Ԧ.
O módulo da aceleração em C é 𝑎 = ඥ𝑎ଶ + 𝑎ଶ = ඥ𝑔ଶ + (4𝑔)ଶ = ξ17𝑔 = 4,1𝑔.
t n
7. Para que o corpo descreva o looping o valor mínimo da força normal na posição mais alta, a posição D, é
𝑣మ 𝑣మ
zero: 𝑁D = 0. Desta condição determina-se velocidade mínima em D: 𝑁D + 𝑃 = 𝑚 D
ฺ 𝑚𝑔 = 𝑚 D, min

𝑟 𝑟
ฺ 𝑣D, min = ඥ𝑔𝑟.
A partir da conservação da energia mecânica determina-se a altura mínima de que o bloco deve ser largado:
𝐸 (A) = 𝐸 (D) ฺ 𝑚𝑔݄ ݄

= 𝑚��݄ + 𝑚𝑣ଶ ฺ 𝑔݄

= 𝑔2𝑟 + 𝑔𝑟 ฺ ݄

= 𝑟.
m m A, min D D A, min A
ଶ ଶ ଶ

Ficha 3 – Centro de massa e momento linear de um sistema de partículas


Grupo I
1.1 A abcissa do centro de massa da porção de cobre é 𝑥Cu = 5,0 cm, e a massa desta parte é 𝑚Cu =
= 𝜌Cu𝑉Cu = 8,96 g cmିଷ × 4,84 × 10 cm ଷ = 433,7 g. A abcissa do centro de massa da porção de alumínio
é 𝑥Al = 15,0 cm, e a massa desta parte é 𝑚Al = 𝜌Al 𝑉Al = 2,70 g cmିଷ × 4,84 × 10 cmଷ =
= 130,7 g.
A abcissa do centro de massa da barra é 𝑥
𝑚Cu𝑥Cu ା 𝑚Al𝑥Al ସଷଷ,଻ × ହ,଴ ା ଵଷ଴ ,଻ × ଵହ,଴
= = cm = 7,3 cm, mais
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CM
𝑚Cu ା 𝑚Al ସଷଷ,଻ ା ଵଷ଴ ,଻
para o lado do cobre, já que esta porção tem maior massa.

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1.2 (D). A barra tem secção constante, portanto, a ordenada do seu centro de massa corresponde a metade
do lado, 𝑦CM = 𝐿, da secção quadrada de área 𝐴 da barra: 𝐴 = 𝐿ଶ ฺ 𝐿 = ξ𝐴 = ඥ 4,84 cm ଶ = 2,20 cm,

donde 𝑦CM = 1,10 cm.
1.3.1 A velocidade do centro de massa é a derivada temporal da posição do centro de massa:
𝑣ԦCM (𝑡) = 𝑑𝑟ԦCM = 3,0ሬeԦ + (4,0 െ
𝑥 (SI).
𝑑𝑡
10𝑡)eሬԦ
Para o instante 𝑡 = 0,80 s, obtém-se 𝑣ԦCM (0,80) = 3,0ሬeԦ𝑥 + (4,0 െ 10 × 0,80)ሬeԦ𝑦 = 3,0ሬeԦ𝑥 െ 4,0ሬeԦ𝑦 (m sିଵ ).
1.3.2 (B). A aceleração do centro de massa é a derivada temporal da velocidade do centro de massa:
𝑎ԦCM (𝑡 ) = 𝑑𝑣ሬԦCM = െ 10ሬeԦ (m sିଶ).
𝑑𝑡 𝑦

A resultante das forças é 𝐹ԦR (𝑡 ) = 𝑚sistema 𝑎ԦCM (𝑡 ) = 0,564 × ൫െ10ሬeԦ𝑦 ൯ (kg m sିଶ ) = െ5,6eሬԦ𝑦 (N) , em
módulo, 5,6 N.
2.1 As abcissas de A, B e C são, respetivamente, 𝑥A = 0,00 m, 𝑥B = 3,20 m e 𝑥C = 1,60 m. Assim, a abcissa do
centro de massa do sistema A + B + C é 𝑥
𝑚A𝑥A ା 𝑚B 𝑥B ା 𝑚C𝑥C ଴ ା ଴,ଵ଴ ଴ × ଷ,ଶ଴ ା ଴,ଷ଴ ଴ × ଵ,଺଴
CM= =ቀ ଴,଺଴଴
ቁ m = 1,33 m.
𝑚A ା 𝑚B ା 𝑚C
As ordenadas de A, B e C são, respetivamente, 𝑦A = 0,00 m, 𝑦B = 0,00 m e 𝑦C = 3,20 × cos 30° m =
= 2,77 m. Assim, a ordenada do centro de massa do sistema A + B + C é 𝑦CM
𝑚A𝑦A ା 𝑚B𝑦B ା 𝑚B𝐶
= 𝑚A ା 𝑚B ା 𝑚C =
଴ ା ଴ ା ଴,ଷ଴ ଴ × ଶ,଻଻
=ቀ ଴,଺଴଴ ቁ m = 1,39 m.
As coordenadas da posição do centro de massa são (1,33; 1,39) m.
2.2
𝑣Ԧ
𝑚A𝑣ሬԦA ା 𝑚B 𝑣ሬԦB ା 𝑚C𝑣ሬԦC ଴,ଶ଴ ଴ × (ଵ,଴ ି ଴,ହ଴ 𝑡 )ሬeԦ𝑥 ା ଴,ଵ଴ ଴ × (ିଶ,଴ ା ଵ,଴𝑡 )eሬԦ𝑥 ା ଴,ଷ଴ ଴ × (ିଵ,ହ)ሬeԦ𝑦 (m sିଵ).
(𝑡 )0,75e
െ = ሬԦ = =
CM 𝑦
𝑚A ା 𝑚B ା 𝑚C ଴,଺଴଴
2.3 O centro de massa do sistema move-se com velocidade constante, 𝑣ԦCM (𝑡) = െ0,75ሬeԦ𝑦 (m sିଵ ), na
direção do eixo dos 𝑦𝑦 e no sentido negativo desse eixo, ou seja, com movimento retilíneo e uniforme.
2.4 (D). Como a velocidade do centro de massa é constante, segue-se que a aceleração do centro de massa
é nula, 𝑎ԦCM (𝑡 ) = ሬ0Ԧ , e, portanto, a resultante das forças exteriores, a força resultante, é nula:
𝐹ԦR (𝑡 ) = 𝑚sistema 𝑎ԦCM (𝑡 ) = ሬ0Ԧ.
2.5 (D). A derivada temporal do momento linear do sistema, ou seja, a variação do momento linear
do sistema por unidade de tempo, é igual à resultante das forças que atuam no sistema. Como a velocidade
do centro de massa é constante, segue-se que a força resultante é nula.
Ou, como 𝑝Ԧsistema = 𝑚sistema 𝑣ԦCM , se 𝑣ԦCM = ሬcሬሬoሬ ሬnሬሬሬsሬሬtሬሬaሬሬnሬ ሬtሬሬeԦ, então 𝑝Ԧsistema = ሬcሬሬoሬ ሬnሬሬሬsሬሬtሬሬaሬሬnሬ ሬtሬሬeԦ; portanto, a
derivada
temporal do momento linear do sistema é nula.
2.6.1 O centro de massa tem um movimento retilíneo e uniforme, logo, a sua posição no instante 𝑡 é
𝑟ԦCM (𝑡 ) = 𝑟ԦCM (0) + 𝑣ԦCM 𝑡 = ൫ 1,33eሬԦ𝑥 + 1,39ሬeԦ𝑦 ൯ + ൫െ0,75ሬeԦ𝑦 ൯𝑡 = 1,33ሬeԦ𝑥 + (1,39 െ 0,75𝑡 )eሬԦ𝑦 (SI).
No instante 𝑡 = 2,0 s, a posição do centro de massa é:
𝑟ԦCM (2,0) = 1,33eሬԦ𝑥 + (1,39 െ 0,75 × 2,0)eሬԦ𝑦 (m) = 1,33ሬeԦ𝑥 െ 0,11eሬԦ𝑦 (m).
2.6.2 A partícula C move-se com velocidade constante 𝑣ԦC = െ1,5ሬeԦ𝑦 (m sିଵ ), logo, a sua posição no instante
𝑡 é:
𝑟ԦC (𝑡 ) = 𝑟ԦC (0) + 𝑣ԦC 𝑡 = ൫ 1,60ሬeԦ𝑥 + 2,77ሬeԦ𝑦 ൯ + ൫െ1,5eሬԦ𝑦 ൯𝑡 = 1,60eሬԦ𝑥 + (2,77 െ 1,5𝑡 )eሬԦ𝑦 (SI).
No instante 𝑡 = 2,0 s, a posição de C é:
𝑟ԦC (2,0) = 1,60ሬeԦ𝑥 + (2,77 െ 1,5 × 2,0)eሬԦ𝑦 (m) = 1,60ሬeԦ𝑥 െ 0,23eሬԦ𝑦 (m).

Grupo II
1. Sobre o corpo A atua o seu peso, 𝑃ሬԦA , e a força normal, 𝑁ሬԦA , que se anulam dado serem perpendiculares ao
movimento (no movimento retilíneo a resultante das forças, caso exista, tem a direção do movimento):
𝑃ሬԦA + 𝑁ሬԦA = 0ሬԦ. Sobre B atuam também o seu peso, 𝑃ሬԦB , e a força normal, 𝑁ሬԦB , que, pela mesma razão,
também se anulam: 𝑃ሬԦB + 𝑁ሬԦB = 0ሬԦ. Durante o choque, cada um dos corpos exerce uma força no outro;
essas forças,
𝐹ԦA, B e 𝐹ԦB, A , são simétricas, de acordo com a Lei da Ação-Reação, anulando-se: 𝐹ԦA, B + 𝐹ԦB, A = ሬ0Ԧ.
2. Sendo nula a resultante das forças que atuam sobre o sistema, a aceleração do centro de massa é nula,
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logo, a velocidade do centro de massa é constante. Assim, as velocidades do centro de massa antes e após
a colisão são iguais.
Conclui-se que 𝑣Ԧ
𝑚A𝑣ሬԦA ା 𝑚B 𝑣ሬԦB 𝑚𝑣ሬԦ ା ሬ଴Ԧ ଵ
CM = = 𝑚 ା ଶ𝑚 =ଷ 𝑣Ԧ.
𝑚A ା 𝑚B

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3. (C). Sendo constante o momento linear do sistema, ο𝑝Ԧsistema = ሬ0Ԧ, segue-se que as variações dos
momentos lineares de A e de B são simétricas, ο𝑝ԦA + ο𝑝ԦB = 0ሬԦ, portanto, iguais em módulo.
4. (A). As variações dos momentos lineares de A e de B durante a colisão são simétricas. Como B entra
em movimento, o seu momento linear aumenta. A este aumento terá de corresponder uma diminuição
da mesma grandeza do momento linear de A.
5. Sendo nula a resultante das forças que atuam sobre o sistema, 𝐹ԦR = 0ሬԦ, o momento linear do sistema
mantém-se constante:
𝑚A 𝑣ԦA + 𝑚B 𝑣ԦB = 𝑚A 𝑣Ԧ ᇱ + 𝑚B 𝑣Ԧ ᇱ ฺ 𝑚𝑣Ԧ + 0ሬԦ = 𝑚𝑣Ԧ ᇱ + 2𝑚 × 0,40𝑣Ԧ ฺ 𝑣Ԧ ᇱ = 0,20𝑣Ԧ (a velocidade de A
A B A A

após o choque é 20% da sua velocidade inicial).


O tempo 𝑡C é o necessário para que A percorra a distância 𝑑 com velocidade de módulo 𝑣; assim, = 𝑑.
𝑣
𝑡C 𝑑
Passado um tempo 𝑡 após o choque, o deslocamento de A é ο𝑥 = 𝑣 𝑡
ᇱ ᇱ
= 0,20𝑣 × = 0,20𝑑 e o de B é
C A A C 𝑣
𝑑
ο𝑥ᇱ = 𝑣ᇱ 𝑡 = 0,40𝑣 × = 0,40𝑑.
B B C
Assim, a distância entre A𝑣 e B passado um tempo 𝑡C é 𝑑AB = ο𝑥 ᇱ െ ο𝑥 ᇱ = 0,40� � െ 0,20𝑑 = 0,20𝑑.
B A
6. (B). A energia

cinética

do sistema

antes ଵda colisão é
𝐸 = 𝑚 𝑣ଶ + 𝑚 𝑣ଶ = 𝑚𝑣ଶ + 0 = 𝑚𝑣ଶ.
c (sistema) A A B B
ଶ ଶ ଵ ଶ ଵ ଶ ଵ ଵ ଵ
Após a colisão é 𝐸ᇱ = 𝑚 𝑣ᇱ ଶ
+ 𝑚 𝑣ᇱ ଶ
= 𝑚(0,20𝑣)ଶ + 2𝑚(0,40𝑣)ଶ = 𝑚𝑣ଶ × 0,36.
c (sistema) A Aଵ B B ଵ ଵ
ଶ ଶ
ଶ = െ0,64 × ଶ ଶ ଶ
A variação de energia cinética é ο𝐸 = 𝑚𝑣ଶ × 0,36 𝑚𝑣ଶ = െ0,64 × 𝐸 c (sistema) .
ଶ cെ ଶ 𝑚𝑣 ଶ
7. (D). Sendo nula a resultante das forças que atuam sobre o sistema, a aceleração do centro de massa
é nula.
8. (A). Antes e após a colisão atuam apenas as forças gravíticas sobre A e sobre B, forças conservativas, e as
forças normais, cujos trabalhos são nulos, por isso, é constante a energia mecânica do sistema corpos
+ Terra, e, neste caso, a energia cinética do sistema, dado a energia potencial ser constante. Durante a
colisão, a energia cinética do sistema diminui (as forças interiores, que os corpos exercem um no outro, são
dissipativas).
9. (A). Para uma determinada variação do momento linear, |ο𝑝ԦA| = |ο𝑝ԦB |, a resultante das forças que atua
em cada um dos corpos é inversamente proporcional ao tempo de colisão: 𝐹Ԧ ο𝑝ԦA
= e 𝐹Ԧ ο𝑝ԦB
B, A ο𝑡 A, B = ο𝑡 .

10. (D). Sendo nula a resultante das forças sobre o sistema, a perda máxima de energia cinética ocorre para
as colisões perfeitamente inelásticas. Nestas colisões, os corpos seguem juntos após o choque; assim,
as velocidades dos dois corpos após a colisão são iguais.
11. Sendo nula a resultante das forças que atuam sobre o sistema, 𝐹ԦR = ሬԦ, o momento linear do sistema
mantém-se constante:
𝑚 Ԧ𝑣 + 𝑚 𝑣Ԧ = 𝑚 𝑣Ԧ ᇱ + 𝑚 𝑣Ԧ ᇱ ฺ 𝑚𝑣Ԧ + ሬ0Ԧ = 𝑚𝑣Ԧ ᇱ + 2𝑚 × ଶ 𝑣Ԧ ฺ 𝑣Ԧ ᇱ = ଵ

A A B B A A B B A A െ 𝑣Ԧ
ଷ ଷ
(após o choque, A inverte o sentido do movimento, movendo-se com uma velocidade igual a 33% da sua
velocidade inicial).
ଵ ଵ ଵ ଵ
A energia cinética do sistema antes da colisão é 𝐸 = 𝑚 𝑣ଶ + 𝑚 𝑣ଶ = 𝑚𝑣ଶ + 0 = 𝑚𝑣ଶ.
c (sistema) A A B B
ଶ ଶ ଶ ଶ
ଵ ଵ ଵ
Após a colisão, é 𝐸ᇱ = 𝑚 𝑣ᇱ ଶ + 𝑚 𝑣ᇱ ଶ = 𝑣 ଶ ଵ ଶ𝑣 ଶ
=

𝑚𝑣 . Verifica-se

que
𝑚ቀ ቁ + 2 𝑚ቀ ቁ
c (sistema) ଶ A A ଶ B B ଶ ଷ ଶ ଷ ଶ
a energia cinética do sistema permanece constante, ou seja, a colisão é elástica.

Ficha 4 – Fluidos
Grupo I
1. Num líquido incompressível em repouso, a diferença de pressão entre dois pontos no seu interior,
exercida pela coluna de líquido de altura igual ao desnível dos dois pontos, é diretamente proporcional ao
desnível entre eles, dependendo a constante de proporcionalidade da massa volúmica do líquido e da
aceleração da gravidade.
2. (B). A unidade SI de pressão, coerente com as unidades de base, é o pascal, que é o newton por metro
quadrado: Pa = N mିଶ. O newton é o quilograma metro por segundo ao quadrado: N = kg m sିଶ. Conclui-
-se que Pa = N mିଶ = (kg m sିଶ) mିଶ = mିଵ kg sିଶ.

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3. (C). A pressão aumenta com a profundidade, sendo essa variação proporcional à densidade do líquido.
Como o líquido 2 é menos denso do que o líquido 1, a variação da pressão, por unidade de profundidade, é
primeiro menor (líquido 2) e depois maior (líquido 1). Assim, a primeira porção do gráfico tem menor
declive e a segunda tem maior declive.
4. 𝑝F = 𝑝A < 𝑝B < 𝑝E < 𝑝C = 𝑝D. Os pontos C e D têm igual pressão, por estarem ambos ao mesmo nível
horizontal e em contacto com o líquido 1, a água. Quando se sobe num líquido, a pressão diminui, daí B ter
menos pressão do que C e A menos do que B. Os pontos A e F estão ambos em contacto com o ar, portanto,
sujeitos à pressão atmosférica. Como entre dois níveis horizontais na água há uma maior diferença de
pressão do que entre os mesmos níveis no azeite, a pressão em E é maior do que em B.
5. As pressões em C e em D são iguais, 𝑝𝑝CC𝐴= 𝑝D𝐴, e as𝜋𝑟forças
మ 𝑟de
మ pressão são diretamente proporcionais à área
de superfície sobre as quais atuam: 𝐹భ = భ = భ = = = 4 (a força de pressão exercida pelo
భ భ మ
𝐹మ 𝑝D𝐴మ 𝐴మ 𝜋𝑟మమ ቀ భ𝑟 ቁ
మ భ

líquido contido entre A e C na secção reta do ramo da esquerda é quatro vezes maior, uma vez que a área
de secção reta desse tubo é, também, quatro vezes maior).
6. (A). A diferença de pressão entre D e E é 𝑝 ௛
𝑔 భ = 0,89𝜌
െ𝑝 =𝜌 ௛భ ଴,଼ଽ 𝑔݄ .
D E ୟୣ୧୲ୣ
୸ୣ ୧୲ୣ ଶ ž୥୳ୟ 𝑔ଶ = 𝜌 ž୥୳ୟ
ଶ ଵ
7. Uma variação de pressão provocada num ponto de um fluido em repouso transmite-se a todos os pontos
do fluido e às paredes que o contêm.
8.1 A diferença de pressão entre C e A é a mesma que entre D e F:
𝜌ž୥୳ୟ 𝑔݄ 𝜌౗౰౛౟౪౛ ଴,଼ଽ g cm షయ
ଵ ୸ୣ ୧୲ୣ 𝑔݄ଶ
= 𝜌ୟୣ୧୲ୣ ฺ ݄ଵ = 𝜌žౝ౫౗ ݄ ଶ ฺ ݄ଵ = ଵ,଴଴ g cmషయ ݄ ଶ ฺ ݄ଵ = 0,89݄ଶ.
O desnível entre A e F é ݄ ଵ
െ݄ = ݄ ଴,ଵଵ = 2,5 cm, donde ݄ = 20,2 cm.
ଶ ଵ ଴,଼ଽ ଵ
െ݄ ଵ= ݄
଴,଼ଽ ଵ ଵ

8.2 Com A e F ao mesmo nível e os fluidos em repouso, a pressão exercida pelo líquido do ramo da direita
na superfície de separação do azeite da água é dada por 𝑝ᇱ + 𝜌ଶ𝑔݄ ଶ, com 𝑝ᇱ a pressão exercida pelo êmbolo. Ao
mesmo nível, a pressão no ramo da esquerda é 𝜌ଵ𝑔݄ ଶ. Como as pressões são iguais, conclui-se que o aumento
de pressão no ponto F é 𝑝Ԣ = (𝜌ଵ െ 𝜌ଶ)��݄ଶ.
Este aumento de pressão pode ser gerado por uma força de intensidade 𝐹ଶ = ο𝑝𝐴ଶ = (𝜌ଵ െ 𝜌ଶ)݄ଶ𝜋𝑟ଶ𝑔. ଶ

Substituindo os valores numéricos:


𝐹ଶ ( 20,2
= 1,00 െ 0,89) × × 𝜋 × 1,5 ଶ g × 10ିଷ kg gିଵ × 10 m sିଶ = 0,18 N.
0,89
Grupo II
1. (D). A impulsão é, em módulo, igual ao peso do volume de líquido deslocado: 𝐼 = 𝜌líquido𝑉imerso𝑔. O
gráfico da intensidade da impulsão, 𝐼, em função do volume imerso, 𝑉imerso , é uma reta de declive
𝐼 𝑔. No caso da água, o declive é 𝜌 𝑔.
𝑉 = 𝜌 líquido
imerso água

2. (A). 𝐼 = 𝜌água𝑉imerso𝑔 = 1,0 g cmିଷ × (20,0 cm)ଶ × 8,4 cm × 10ିଷ kg gିଵ × 10 m sିଶ =
= (20,0 ଶ × 8,4× 10ିଷ × 10) N.
3. As forças de pressão aumentam com a profundidade, mas para cada face existe uma face oposta da
mesma área. Em pontos à mesma profundidade, de faces opostas, as forças de pressão são simétricas.
Portanto, a soma das forças de pressão nas superfícies laterais da caixa é nula.
4. A pressão, devida ao líquido, na face inferior da caixa é:
𝑝 = 𝜌��݄ = 1,0 × 10 ଷ kg mିଷ × 10 m sିଶ × (8,4 × 10ିଶ m) = 8,40 × 10 ଶ Pa.
A resultante das forças de pressão exercidas nessa face, considerando apenas o contributo do líquido, é:
𝐹 = 𝑝𝐴 = 8,40 × 10 ଶ Pa × (20,0 × 10ିଶ m)ଶ = 34 N. Esta força é a resultante das forças que o líquido
exerce na caixa, logo, é a impulsão.
5. Como a caixa está em equilíbrio, a resultante das forças é nula:

�Ԧ + 𝑃ሬԦ = ሬԦ ฺ 𝑃 = 𝐼 ฺ 𝜌material 𝑉𝑔 =
= 𝜌água𝑉imerso𝑔 em que 𝑉 representa o volume de metal na caixa. Substituindo os valores numéricos:
𝜌 =𝜌 𝑉imerso ଶ,଴଴మ × ଴,଼ସ dm య = 7,91 g cmିଷ. Dos materiais indicados, o que
material água 𝑉
= 1,00 g cmିଷ × ൫ଶ,଴଴య – ଻,ହହ൯
଻ହ൯ dm య
apresenta uma densidade mais próxima deste valor é o aço inox, devendo ter sido esse o material utilizado.

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6. No limite, a caixa flutuará, à superfície, totalmente imersa. Nesse caso, o volume imerso coincide com o
da caixa.

�Ԧ + 𝑃ሬԦ = ሬ0Ԧ ฺ 𝑃 = 𝐼 ฺ 𝑚𝑔 = 𝜌água 𝑉imerso 𝑔 ฺ 𝑚 = 𝜌água 𝑉imerso = 1,00 g cmିଷ × 20,0ଷ cmଷ =
= 8,00 × 10 ଷ g. A massa total será no máximo 8,00 kg. Como a massa da caixa é 𝑚caixa = 𝜌material𝑉 =
= 7,91 g cmିଷ × (20,0 ଷ െ 7575) cm ଷ = 3,36 × 10 ଷ g, segue-se que o máximo de massa dos objetos
que se podem colocar no interior da caixa é (8,00 െ 3,36) kg = 4,64 kg.
7. (C). 𝐼 = 𝑚𝑔 = 𝑚caixa𝑔 + 𝑚Ԣ𝑔, logo, o gráfico de 𝐼 em função de 𝑚Ԣ é uma reta de declive positivo, igual a
𝑔, e ordenada na origem igual ao peso da caixa vazia, 𝑚caixa𝑔.
𝑝 𝜌௚௛ ଵ,଴ × ଵ଴ kg m ×
య ms
ଵ଴ షయ × ଺,଴షమm
8. 𝑝 = 𝑝 + 𝜌��݄ ฺ =1+ =1+ = 1,6 (a pressão no fundo do lago é
଴ 𝑝బ 𝑝బ ଵ,଴ଵ × ଵ଴ ఱ Pa
1,6 vezes maior do que a pressão atmosférica).
9.1
9.1.1 (D). Sobre a caixa atuam o peso, 𝑃ሬԦ, a impulsão,

�Ԧ, e a força de resistência da água, 𝐹Ԧresistência , cuja resultante é, em módulo, 𝐹R = � �െ 𝐼 െ 𝐹resistência.
Consoante a velocidade da caixa aumenta, a força de resistência também aumenta e, por isso, a resultante das
forças diminui até que se anula; a partir deste instante, as forças para cima, a força de resistência e a
impulsão, equilibram a força para baixo, o peso:
𝑃 െ 𝐼 െ 𝐹resistência = 0. Quando a resultante das forças se anula, a velocidade passa a ser constante. O
módulo da aceleração varia da mesma forma que o da resultante das forças: diminui até anular-se.
9.1.2 (C). Ao atingir a velocidade terminal a resultante das forças é nula; assim:
𝑃 െ 𝐼 െ 𝐹resistência = 0 ฺ 𝐹resistência = � � െ 𝐼 = 𝑚𝑔 െ 𝜌água 𝑉𝑔 = ൫𝑚 െ 𝜌água 𝑉൯𝑔.
9.2 A resultante das forças sobre a caixa é nula (𝑃ሬԦ +

�Ԧ + 𝑁ሬԦ = 0ሬԦ); assim,
𝑁 = � � െ 𝐼 = 𝜌aço 𝑉𝑔 െ 𝜌água 𝑉𝑔 = ൫𝜌aço െ 𝜌água ൯𝑉𝑔. Substituindo
os valores numéricos,
𝑁 = (7,91 െ 1,00) × 10 ଷ kg mିଷ × 0,200 ଷ m ଷ × 10 m sିଶ = 5,5 × 10 ଶ N.

Ficha 5 – Campo gravítico


1.1 No periélio, a Terra está mais próxima do Sol: o vetor posição do planeta, com origem no Sol, é menor
do que no afélio. De acordo com a Segunda Lei de Kepler, esse vetor «varre» áreas iguais em intervalos de
tempo iguais, portanto, quanto menor for o vetor posição, maior será a velocidade do planeta, ou seja,
a velocidade é maior no periélio.
1.2 A distância média da Terra ao Sol, 𝑅, é, aproximadamente, 1 unidade astronómica (ua).
A Terra demora 365,3 dias (período de translação 𝑇) a executar uma translação ao Sol, assim:
ଶ𝜋𝑅 𝑣𝑇 ଶଽ,଼ × ଵ଴ య m s షభ × ଷହ଺ହ ,ଷ dia × ଶସ h dia షభ × ଷ଺଴଴ s h షభ
𝑣 = 𝑇 ฺ 𝑅 = = ଶ𝜋 ଶ஠ = 1,50 × 10 ଵଵ m.
2. Terceira Lei de Kepler, ou Lei dos Períodos: o cubo do semieixo maior da elipse, 𝑅ଷ, e o quadrado

do período, 𝑇ଶ, do movimento do planeta são diretamente proporcionais, ou seja, 𝑅 = constante.
య య 𝑇మ
Para Mercúrio, ଴,ଷ଼ଵ଻ଵ = 7,49 × 10ି଺ ua diaିଵ; para Vénus, ଴,଻ଶଷଷ = 7,49 × 10ି଺ ua diaିଵ; para a Terra,
଼଼,଴మ ଶଶସ,଻మ
ଵ,଴଴య య య
= 7,49 × 10ି଺ ua diaିଵ ; e para Marte, ଵ,ହଶସ
= 7,50 × 10ି଺ ua diaିଵ . O quociente 𝑟
pode
଼଼,଴మ ଼ ,଴మ
଺଼଻ 𝑇మ
considerar-se constante (a sua variação está dentro da incerteza das medidas), o que está de acordo com a
Lei dos Períodos.

3. (A). Aplicando a Lei dos Períodos, obtém- 𝑅య 𝑅య


T 𝑅J ଷ
ହ,ଶ଴ ଷ
J ฺ 𝑇 =J 𝑇 ×Tට ቀ 𝑅ቁ = 365,3 × ටቀ ଵ,଴଴ቁ dias.
se = 𝑇మT T
𝑇మJ

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4. A intensidade da força gravitacional que atua sobre um satélite, de massa 𝑚, com velocidade de módulo 𝑣
𝑣మ 𝑚 ସ஠ మ 𝑅 మ ସ஠ మ𝑅𝑚 య
numa órbita circular de raio 𝑅, é 𝐹 = 𝑚 = × = . Da Terceira Lei de Kepler, 𝑅 = 𝐾, sendo 𝐾
𝑅 𝑅 𝑇మ 𝑇మ 𝑇మ
𝑅య
uma constante, segue-se que 𝑇ଶ = .
య 𝐾 ସ஠ మ𝑅𝑚 ଵ
Substituindo 𝑇ଶ por 𝑅 na expressão da força gravitacional, obtém-se 𝐹 = = 4𝜋ଶ𝑚𝐾 × , ou seja,
𝐾 𝑅య 𝑅మ
𝐾
a força gravitacional, exercida num determinado corpo, é proporcional ao inverso do quadrado da distância.
5. A aplicação da Segunda Lei de Newton a um planeta, de
massa 𝑚, que se move numa órbita circular de raio 𝑟 em
𝑚S𝑚
torno do Sol, pode escrever-se como 𝘎 = 𝑚𝑎; sendo
𝑟మ
ସ஠ మ 𝑟
a aceleração centrípeta, 𝑎 = 𝜔 𝑟 = ଶ
, segue-se que
𝑇మ
𝑚S ସ஠ మ𝑟
𝘎 = . Esta última relação pode ser escrita como
𝑟మ 𝑇మ
𝘎𝑚S ଶ
𝑟ଷ = 𝑇 ; assim, o gráfico 𝑟 ଷ (𝑇 ଶ ) é uma linha reta de
ସ஠మ

declive 𝘎𝑚Sమ.
ସ஠
O declive é 7,50 × 10ି଺ ua ଷ dିଶ, nas unidades SI é
7,50 × 10ି଺ × (1,50 × 10 ଵଵ)ଷ m ଷ (24 × 3600 s)ିଶ = 3,39 × 10 ଵ଼ m ଷ sିଶ e a massa do Sol é:
ସ஠ మ ସ஠ మ
𝑚 = declive × = 3,39 × 10 ଵ଼ m ଷ sିଶ × = 2,00 × 10 ଷ଴ kg.
S 𝘎 ଺,଺଻ × ଵ଴ షభభ N m మ kg షమ

6. (D). O módulo da aceleração de um planeta, de massa 𝑚, em órbita circular, de raio 𝑟, em torno


do Sol, de massa 𝑚Sol, é:
𝑚Sol𝑚
𝐹 𝘎 𝑚
𝑎= ೝమ
𝑚
= 𝑚
=𝘎 Sol
𝑟మ
.
Esta expressão mostra que a aceleração é inversamente proporcional ao quadrado da distância:
𝑚Sol
𝘎
𝑎T మ
𝑟మ
ೝ ଽ,ହହ ଶ
𝑎S = 𝑚
T
= 𝑟Sమ = ቀ ଵ,଴଴ቁ.
𝘎 మ T
Sol ೝ
S
7. (D). A aceleração de um planeta é 𝑎 = 𝘎𝑚 ଵ
, portanto, o gráfico de 𝑎 em função de ଵ
é uma reta

de declive 𝘎𝑚Sol. Sol 𝑟మ 𝑟మ


𝑚Sol 𝑣మ 𝑚Sol 𝑚Sol
8. (C). Considerando órbitas circulares, 𝑎 = 𝘎 ฺ =𝘎 ฺ 𝑣 = ට𝘎 (a velocidade orbital
𝑟మ 𝑟 𝑟మ 𝑟
depende da massa do Sol, 𝑚Sol, e do semieixo maior, 𝑟). O período orbital só varia se mudar o valor
do semieixo maior, logo, a velocidade depende do período.
9.1 A aplicação da Segunda Lei de Newton a um planeta, de massa 𝑚, que se move numa órbita circular em
𝑚S𝑚 𝑣మ
torno do Sol pode escrever-se como 𝘎 = 𝑚𝑎; sendo a aceleração centrípeta, 𝑎 = , segue-se que
𝑟మ 𝑟
𝑚S 𝑣మ 𝑚S
𝘎 = , donde se obtém o módulo da velocidade orbital 𝑣 = ට𝘎 .
𝑟మ 𝑟 𝑟

9.2 (D). A relação entre o módulo da velocidade, 𝑣, e o raio, 𝑟, permite escrever 𝑣ξ𝑟 = ඥ𝘎𝑚S = constante:
sendo constante o produto do módulo da velocidade pela raiz quadrada do raio, segue-se que são
inversamente profissionais.
9.3 De acordo com a expressão dada, o produto da velocidade orbital pela raiz quadrada do raio da órbita é

constante, o que se pode verificar substituindo os valores dados: 47,4 × ξ0,3871 = 29,5 km ua మ sିଵ,
భ భ
35,0 × ξ0,7233 = 29,8 km ua మ sିଵ , 29,8 × ξ1,000 = 29,8 km ua మ sିଵ e 24,1 × ඥ 1,524 =

= 29,8 km ua మ s . ିଵ

10. O campo gravítico criado pelo Sol numa determinada posição é igual à aceleração gravítica de um corpo
𝐹Ԧg
nessa posição: ሬGԦ = = 𝑔Ԧ.
𝑚
Portanto, a intensidade do campo gravítico do Sol num ponto da órbita da Terra é igual à aceleração centrípeta

da Terra no seu movimento orbital: G = 𝑎n = 𝑣 . Utilizando os dados da tabela obtém-se
(ଶଽ,଼ × ଵ଴ య m s షభ)మ 𝑟
G= = 5,92 × 10ିଷ N kgିଵ .
ଵ,ହ଴ × ଵ଴ భభ m

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ಾ𝑚
ೝమ ��
11.1 (B). A aceleração gravítica, 𝑔, à superfície de um planeta de massa 𝑀 e raio 𝑟 é 𝑔 = g
=𝐹 =𝘎 . 𝑀

A aceleração à superfície de Marte é 𝑚 𝑚 𝑟మ


𝑀M 2
଴,ଵ𝑀
଴଻𝑀 T ଴,ଵ𝑀
଴଻𝑀 T (଺,ଷ଻ × ଵ଴ ల)మ 6,37 𝑀T
𝑔M = 𝘎 =𝘎 =𝘎
= 0,107 × ቀ
×
ቁ 𝘎 మ .
𝑟మ (ଷ,ଷଽ × ଵ଴ ల)మ (ଷ,ଷଽ × ଵ଴ ల)మ 𝑟T
M 𝑀M 𝑀T 3,39 𝑟 మT
11.2 Da igualdade das acelerações gravíticas, 𝘎 =𝘎 , segue-se que:

𝑟M 𝑟Tమ
𝑀M
𝑟 = 𝑟 = ξ0,107 = ξ0,107 × 6,37 × 10଺ m = 2,08 × 10଺ m.
M ට
𝑀T T T

12. (A). Ambos os campos gravíticos, o da Terra e o de Marte, no ponto médio entre os dois planetas, têm
a direção que une as posições da Terra e de Marte, apontando o da Terra para a Terra e o de Marte
para Marte. Como a Terra tem maior massa, o seu campo gravítico naquela posição, equidistante dos dois
planetas, é mais intenso do que o de Marte. Conclui-se que o campo gravítico do sistema aponta para
a Terra.
13. A velocidade mínima para a Terra sair do Sistema Solar é a velocidade de escape do campo gravítico
do Sol na posição em que a Terra se encontra:
𝐸 + 𝐸 = 0 ฻ = െ𝐸 - ଵ 𝑚 𝑣ଶ = 𝘎 𝑚T𝑚S ฺ 𝑣 = 2𝘎 .
𝑚T

c p
c
p ଶ T 𝑟T-S escape ට 𝑟T-S

A velocidade orbital da Terra obtém-se da Lei Fundamental da Dinâmica:


𝑚T𝑚S 𝑚S
𝘎 = 𝑚 𝑣మ ฺ 𝑣 = 𝘎 .
𝑟మT-S T𝑟
T-S
orbital ට 𝑟 T-S

Comparando as velocidades conclui-se que 𝑣escape = ξ2𝑣orbital = ξ2 × 29,8 km sିଵ = 42,1 km sିଵ.
𝑀
14. (A). A velocidade de escape é 𝑣 = ට 2𝘎 (a velocidade aumenta com a massa do planeta, mas essa
𝑟
ଶ𝘎
variação não é linear), donde se obtém 𝑣 = ଶ
𝑀: o quadrado da velocidade de escape é diretamente
𝑟
proporcional à massa do planeta, portanto, o gráfico 𝑣ଶ(𝑀) é uma reta de declive ଶ𝘎
, sendo 𝑟 o raio dos
𝑟
planetas.
𝑚M𝑚S
15.1 A energia potencial do sistema Mercúrio-Sol é 𝐸p = െ𝘎 𝑟
, em que 𝑟
M-S é a distância entre Mercúrio
M-S

e o Sol. Sendo menor essa distância no periélio, a energia potencial gravítica do sistema Mercúrio-Sol é aí
maior. Como a energia mecânica, soma da energia potencial com a energia cinética, se mantém constante,
segue-se que a energia cinética de Mercúrio é maior no periélio do que no afélio, logo, Mercúrio move-se
mais rapidamente no periélio.
15.2 O aumento de energia potencial gravítica do periélio para o afélio, relativamente ao módulo dessa energia no
periélio, é:
𝑚 𝑚 𝑚M 𝑚S
ο𝐸p ି𝘎 MA S ି൬ି𝘎 ൰P 𝑟P ଴,ଷ଴଻ ua
= ೝ ೝ
=െ +1 = െ + 1 = 0,343 = 34,3%.
ห𝐸p, P ห 𝑚 𝑚S
M
𝘎ೝ 𝑟A ଴,ସ଺଻ ua
P

16. (C). No periélio, a energia cinética é máxima e volta a ser máxima passado um período, quando o cometa
regressa ao periélio. Do periélio para o afélio a energia potencial aumenta, de um certo valor 𝑥, e a energia
cinética diminui desse valor 𝑥, dado que a força gravítica é conservativa (o oposto sucede no movimento do
afélio para o periélio). A energia mecânica do sistema é negativa (caso contrário, o cometa escaparia à
gravidade do Sol), portanto, a energia cinética é, em cada instante, menor do que o módulo da energia
potencial gravítica.

Ficha 6 – Campo elétrico


Grupo I
1.1 A intensidade das forças entre duas cargas elétricas é diretamente proporcional aos módulos das cargas
(para a mesma distância) e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas (para as mesmas
cargas). A constante de proporcionalidade depende do meio.
ொ × ଶொ ொ ×ொ
1.2 (C). A força é proporcional ao produto das cargas: 𝐹ᇱ = 𝑘 = 2𝑘 = 2𝐹.
𝑟మబ 𝑟మబ

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1.3 (A). A distância entre as cargas em II é 3𝑟଴ e em I é 𝑟଴ , logo, em II a força elétrica é 3ଶ = 9 vezes menor:
ೂ ×ೂ
𝑘
𝐹II (యೝబ)మ ଵ
𝐹III = ೂ ×ೂ = ଽ.
𝑘 ೝమబ

1.4 A distância entre as cargas é 𝑑 = ඥ𝑟 ଶ଴ + (2𝑟଴)ଶ = ξ5𝑟଴, portanto, a intensidade da força entre as cargas
é:

��ொ
ହ𝑟మ .
𝐹 I = 𝑘 ൫ ξ ହ𝑟 ൯ మ = బ
ொ ×ொ

1.5 (B). As linhas de campo divergem das cargas positivas. Como as cargas são iguais, há dois planos
de simetria para as linhas de campo.
1.6 (B). Nas três situações, a carga mais próxima de P cria um campo de intensidade 𝐸ଵ e a outra,
ao dobro da distância, cria um campo de intensidade 𝐸భ. Esses campos somam-se vetorialmente: na situação
ସ ଷ
II apresentam a mesma direção e sentidos opostos, daí o campo resultante ser mínimo ቀ𝐸 = 𝐸 ቁ,
II ସ ଵ
enquanto na situação III apresentam a mesma direção e o mesmo sentido, daí o campo resultante ser

máximo ቀ𝐸 = 𝐸 ቁ. Em I o campo tem um valor maior do que o de II, mas menor do que o de III:
III ଵ ଶସ ଵ ଵ଻
𝐸 = ට 1ଶ + =ξ 𝐸 .
I ቀ ସቁ 𝐸 ଵ ସ ଵ
𝐸భ
1.7 (B). Na situação I, o campo elétrico em P é 𝐸ሬԦ = െ
I 𝑥 + 𝐸ଵeሬԦ𝑦 . Como a carga colocada em P é negativa,
eሬԦ

a força elétrica que nela atua tem sentido oposto a 𝐸ሬԦI . O menor ângulo, ߠ, que a força faz com o eixo do xx,
|𝐸భ|
é tal que tan ߠ = ቚି ቚ
𝐸భ = 4. Desta equação obtém-se 76,0° = ߠ.

1.8 (B). Na situação II, o campo elétrico em P, 𝐸ሬԦII, tem a direção do eixo dos 𝑥𝑥 e aponta para a direita. Para
anular esse campo é necessário outro simétrico, portanto, que aponte para a esquerda. Como as linhas
de campo convergem para as cargas negativas conclui-se que a carga negativa deveria ser colocada sobre
o eixo dos 𝑥𝑥, à esquerda de P.
2.1 O campo não é uniforme, dado que as linhas de um campo uniforme são retilíneas, paralelas entre si
e equidistantes.
2.2 A carga ଵܳ é positiva (as linhas de campo divergem) e ଶܳ é negativa (as linhas de campo convergem).
2.3 Como as linhas de campo que divergem de ଵܳ estão muito mais próximas do que as que convergem para
ܳଶ, segue-se que |ܳଵ| > |ܳଶ|.
2.4.1 Em R (maior densidade de linhas de campo).
2.4.2 Em T (o campo elétrico é, em cada ponto, tangente à linha de campo que passa nesse ponto).
2.4.3 Em S (o campo elétrico é tangente à linha de campo e tem o sentido desta).
2.5 Para criar um campo uniforme basta eletrizar duas placas metálicas planas com cargas +ܳ e െܳ
(distribuídas uniformemente na respetiva placa) e aproximá-las uma da outra, paralelamente, de tal modo
que a separação entre elas seja pequena comparada com o seu comprimento e largura.

Grupo II

1.1 (B). Num campo uniforme, as linhas de campo são retilíneas, paralelas e equidistantes. Como as linhas
equipotenciais são perpendiculares às linhas de campo, gozam das mesmas propriedades. Ora, em II, as
linhas equipotenciais não são equidistantes.
1.2 (D). O trabalho da força elétrica, num determinado deslocamento, depende da carga da partícula que se
desloca e da diferença de potencial entre as posições inicial, A, e final, B: Aืܹ B =𝐹Ԧ 𝑞(𝑉A െ 𝑉B). Como se
e

trata da mesma partícula e a diferença de potencial é a mesma em I, II e III, segue-se que o trabalho é o
mesmo.
1.3.1 Como a força elétrica é conservativa, a variação de energia cinética é simétrica da variação da energia
potencial:
ο𝐸c = െο𝐸p = െ𝑞(𝑉B െ 𝑉A) = െ0,30 × 10ି଺ C × (40 െ 20) V = െ6,0 × 10 ି଺
J.
𝑈 ଶ଴ V
1.3.2 A intensidade da força elétrica é 𝐹 = 𝑞𝐸 = 𝑞 = 0,30 × 10ି଺ C × = 1,2 × 10ିସ N.
e 𝑑 ଴,଴ହ଴ m

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2.1 O campo elétrico é perpendicular às placas, tendo, portanto, a direção do eixo dos 𝑦𝑦. Os eletrões são
desviados para baixo, e, dado terem carga negativa, o campo aponta para cima, no sentido positivo do eixo
dos 𝑦𝑦. O campo aponta da placa positiva para a negativa; assim, B é positiva e A negativa (daí os eletrões
serem atraídos por B e repelidos por A).
2.2 (C). Como o campo 𝐸ሬԦ é uniforme e constante, a força que atua sobre o eletrão (𝐹Ԧe = െ𝑒𝐸ሬԦ ) é a mesma
em todos os pontos da região entre as placas no intervalo de tempo considerado e, por isso, a sua
𝐹Ԧe
aceleração (𝑎Ԧ = ) também é constante.
𝑚
2.3 (B). O módulo da diferença de potencial é 𝑈 = 𝐸𝑑 = 1,0 × 10 ସ V mିଵ × 1,0 × 10ିଶ m =
= 1,0 × 10 ଶ V. Como A é a placa negativa e B a positiva, 𝑉A < 𝑉B, logo, 𝑉A െ 𝑉B = െ100 V.
2.4 O movimento dos eletrões no eixo dos 𝑥𝑥 é uniforme, sendo a componente escalar da velocidade nesse
eixo igual a 𝑣𝑥଴ (componente
଴,଴଺଴ m
da velocidade inicial nesse eixo):
𝑥=𝑣 𝑡 ฺ𝑡 = = = 3,0 × 10ିଽ s.
଴ 𝑣బ ଶ,଴ × ଵ଴ ళ m s షభ
O movimento dos eletrões no eixo dos 𝑦𝑦 é uniformemente acelerado, sendo a componente escalar da
velocidade inicial nesse eixo nula:
ଵ ଵ 𝑒𝐸 𝑒𝐸𝑡మ ଵ,଺଴ଶ × ଵ଴ షభవ C × ଵ,଴ × ଵ଴ ర V m షభ × (ଷ,଴ × ଵ଴ షవ s)మ
ο𝑦 = 𝑎𝑡ଶ ଶ = ×ଶ 𝑡ଶ =𝑚 = ଶ𝑚 ଶ × ଽ,ଵଵ × ଵ଴ షయభ ୩୥ = 7,9 × 10ିଷ m.

Ficha 7 – Ação de campos magnéticos sobre cargas e correntes elétricas


Grupo I
1. A força magnética é dada por 𝐹Ԧm = 𝑞𝑣Ԧ × ሬ𝐵ሬԦ, em que × significa produto vetorial. Para que 𝐹Ԧm 𝗀 ሬ0Ԧ
é necessário que 𝑣Ԧ × 𝐵ሬԦ 𝗀 ሬ0Ԧ, o que implica que estes vetores tenham direções diferentes (𝑣Ԧ e 𝐵ሬԦ não
podem ser colineares).
2. (A). A força magnética, 𝐹Ԧm = 𝑞𝑣Ԧ × 𝐵ሬԦ, não depende da massa, 𝑚.
3. (A). O campo magnético, 𝐵ሬԦ, aponta do polo norte para o sul e a velocidade, 𝑣Ԧ, dos protões, ao entrar na
referida região, é perpendicular à figura e aponta para trás. A direção da força magnética é perpendicular ao
plano que contém 𝑣Ԧ e 𝐵ሬԦ, ou seja, vertical. Como a carga do protão é positiva, o sentido da força magnética é
o do produto 𝑣Ԧ × 𝐵ሬԦ: curvando os dedos da mão direita no sentido de 𝑣Ԧ para 𝐵ሬԦ, o polegar aponta
para baixo.
4. (A). O módulo da força magnética é 𝐹m = 𝑞𝑣𝐵 sin ߠ, em que ߠ é o ângulo entre 𝑣Ԧ e 𝐵ሬԦ: na situação A,
0° = ߠ, logo, 𝐹m = 0.
𝑣మ
5. Como a força magnética é perpendicular à velocidade, a aceleração da partícula é centrípeta (𝑎 = )
𝑟
que, para uma certa velocidade, é inversamente proporcional ao raio. Assim, a minimização do raio implica
a maximização da aceleração e, portanto, da resultante das forças exercida sobre a partícula. O módulo da
força magnética é 𝐹m = 𝑞𝑣𝐵 sin ߠ e o ângulo que maximiza a força é 90° = ߠ.
6. A força magnética é perpendicular à velocidade, portanto, origina apenas variações na direção da
velocidade, sendo constante o módulo da velocidade, logo, também a energia cinética.
OU:
Como a força magnética é perpendicular à velocidade, o seu trabalho é sempre nulo. Sendo esta a única
força, portanto, igual à resultante das forças, o seu trabalho, nulo, é igual à variação de energia cinética.
Conclui-se que a energia cinética é constante.
7. (D). A velocidade inicial pode ser decomposta em duas componentes, uma paralela e a outra
perpendicular ao campo magnético. Sobre a componente paralela atua uma força magnética nula, que não
altera essa componente: o movimento é retilíneo uniforme na direção de 𝐵ሬԦ. A componente perpendicular
origina um movimento circular uniforme num plano perpendicular a 𝐵ሬԦ . A sobreposição dos
dois movimentos origina uma trajetória helicoidal.
8.1 (A). O trabalho da força elétrica entre P e Q é igual à variação da energia cinética, visto ser essa a
resultante das forças:
ܹ𝐹Ԧ e = ο𝐸c ฺ 𝑞𝐸𝑑 = 𝐸c, Q െ 0 ฺ 𝐸c, Q = 𝑞𝐸𝑑, 𝑑 é a distância entre as placas P e Q. A expressão para a energia
cinética mostra que não depende da massa.

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8.2 (C). Como o movimento dos iões é circular uniforme, o campo magnético é perpendicular à velocidade,
portanto, ao plano que contém a trajetória. Os iões entram na região com velocidade dirigida para a direita
e são desviados para baixo e, como são positivos, o campo magnético aponta para a frente do esquema
(curvando os dedos da mão direita no sentido de 𝑣Ԧ para 𝐵ሬԦ, tendo os dois vetores o mesmo ponto de
aplicação, o polegar aponta no sentido de 𝐹Ԧm ).
8.3 (B). Para 𝑞 e 𝐵ሬԦ constantes, a força magnética é diretamente proporcional à velocidade:
𝐹m = 𝑞𝑣𝐵 sin 90° = 𝑞𝐵𝑣 (o gráfico de 𝐹m em função de 𝑣 é uma reta de declive 𝑞𝐵 que passa na origem).
8.4.1 Na região sombreada, a velocidade é perpendicular ao campo magnético, de modo que a intensidade
da força magnética é 𝐹m మ= 𝑞𝑣𝐵 sin 90° = 𝑞𝑣𝐵. Esta é a única força naquela região, e sendo centrípeta
𝑣 𝑚𝑣 ଵ
segue-se que 𝑞𝑣𝐵 = 𝑚 , logo, o raio da trajetória é 𝑟 = . Da expressão da energia cinética, 𝐸 = 𝑚𝑣ଶ,
𝑟 𝑞𝐵 c ଶ
మ𝐸c
ଶ𝐸c 𝑚𝑚ට
obtém-se para o módulo da velocidade 𝑣 = ට . Substituindo na expressão do raio, 𝑟 = , obtém-se
𝑚 𝑞𝐵
ඥଶ𝐸c𝑚 ඥଶ𝐸c
𝑟 = , que mostra uma proporcionalidade direta entre 𝑟 e ξ𝑚: 𝑟 = = constante.
𝑞𝐵 ξ𝑚 𝑞𝐵
𝑟൫ మయఴUశ ൯ 𝑚൫ మయఴU శ ൯
8.4.2 A proporcionalidade entre o raio e a raiz quadrada da massa significa que మయఱ శ =ට మయఱ శ =
𝑟൫ U ൯ 𝑚൫ U ൯
ଶଷ଼
=ට = 1,0064. Portanto o raio do urânio-238 é 0,64% maior do que o do urânio-235.
ଶଷହ

8.4.3 A variação de energia cinética entre P e Q é simétrica da variação de energia potencial, ou seja,
𝐸c െ 0 = 𝑞𝑈, em que 𝑈 é a diferença de potencial entre P e Q. Substituindo a energia cinética na expressão
ඥଶ𝑞𝑈𝑚
do raio, 𝑟 = , obtém-se:
𝑞𝐵

𝑟= య
ଶ𝑈𝑚 ଵ V × ଷ,ଽ଴ × ଵ଴ షమఱ kg
ට = ටଶ × ଷହ × ଵ଴ = 1,21 m.
𝐵 𝑞 ଴,ଷସ T ଵ,଺଴ଶ × ଵ଴ షభవ C

8.5 Era necessário inverter a polaridade das placas P e Q para que os iões pudessem acelerar de P para Q
(a força elétrica exercida em cargas negativas tem sentido oposto ao campo elétrico). Na região sombreada
era necessário inverter o sentido do campo magnético, que deveria passar a apontar para trás do esquema,
para que a força magnética mantivesse o sentido (como 𝐹Ԧm = 𝑞𝑣Ԧ × 𝐵ሬԦ, se 𝑞 e 𝐵ሬԦ mudarem ambos para
o seu simétrico, o sentido da 𝐹Ԧm não se altera), continuando os iões a curvar para baixo por forma a atingir
o detetor.

Grupo II
1. (D). A força magnética, 𝐹Ԧm , é perpendicular à haste e ao campo magnético, e o seu sentido é o apontado
pelo polegar quando se curvam os dedos da mão direita no sentido de 𝑙Ԧ (direção da haste e sentido da corrente)
para 𝐵ሬԦ (direção perpendicular aos polos e sentido do norte para o sul), tendo os dois vetores o mesmo
ponto de aplicação. Em (A) e em (B) a força magnética é nula, pois a haste é paralela ao campo magnético.
2.1 A força magnética é perpendicular ao campo e ao fio e o seu sentido é dado pelo polegar quando se
curvam os dedos da mão direita no sentido de

�Ԧ = ሬCԦ para 𝐵ሬԦ, ou seja, está contida no plano do esquema,
faz 90° com o vetor ሬA ሬCԦ e aponta para a direita do esquema. Como o fio é perpendicular ao campo,

�Ԧ ٣ 𝐵ሬԦ , a intensidade da força magnética é:
𝐹m = 𝐼𝑙𝐵 sin 90° = 5,0 A × 0,40 m × 0,10 T = 0,20 N.
2.2 (D). Como o fio se mantém no plano do esquema, faz sempre 90° com o campo magnético. Assim,
a intensidade da força magnética mantém-se constante: 𝐹m = 𝐼𝑙𝐵 sin 90° = 𝐼𝑙𝐵 .
2.3 O fio deveria estar paralelo ao campo magnético, ou seja, perpendicular ao plano do esquema.
2.4 (C). Em lados opostos do retângulo, a corrente tem sentidos contrários e, como lados opostos fazem
o mesmo ângulo com o campo magnético, neste caso, 90°, as forças exercidas sobre esses lados opostos
são simétricas. Segue-se que a resultante das forças é nula.

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Ficha 8 – Introdução à física quântica, núcleos atómicos e radioatividade
Grupo I
1. Devido à sua temperatura, as partículas dos materiais (átomos, moléculas ou iões) estão em constante
agitação, fazendo parte delas partículas com carga elétrica (protões e eletrões). Como cargas elétricas
produzem campos elétricos e correntes elétricas (resultantes do movimento de cargas) produzem campos
magnéticos, há produção de campos eletromagnéticos e, em consequência, emissão de ondas
eletromagnéticas, ou seja, radiação.
2.1 A curva Y, elaborada considerando a teoria dos quanta de Planck, ajusta-se aos dados experimentais. A
completa desadequação da curva X, para frequências mais altas, ficou conhecia como «catástrofe do
ultravioleta».
2.2 (D). Planck supôs que a energia dos quanta era h f, sendo f a frequência e h uma constante.
2.3 (B). A Lei do Deslocamento de Wien estabelece a relação entre o comprimento de onda de máxima
intensidade de emissão e a temperatura absoluta do corpo.
2.4 No gráfico lê-se a frequência para a máxima radiância: 3,4 × 10ଵଷ Hz. A esta frequência corresponde o
𝑐 ଷ,଴଴ × ଵ଴ ఴ ୫ ୱషభ
comprimento de onda 𝜆 = = = 8,82 × 10ି଺ m. Aplicando a Lei de Wien, obtém-se:
௙ ଷ,ସ × ଵ଴ భయ ୌ୸
𝐵 ଶ,଼ଽ଼ × ଵ଴ షయ ୫ ୏ ଷ
𝑇= ఒ= ଼,଼ଶ × ଵ଴ షల ୫= 3,3 × 10 K
3.1 A lâmpada tem um máximo de emissão para um comprimento de onda superior ao máximo visível,
mas o espetro de radiação térmica mostra que também são emitidas radiações numa gama alargada
de valores, com comprimentos de onda inferiores àquele valor. Assim, a lâmpada, embora com baixo
rendimento, poderá ser usada para iluminação porque emitirá radiação com comprimento de onda entre
400 nm e 750 nm.
𝐵 ଶ,଼ଽ଼ × ଵ଴ షయ ୫ ୏
3.2 Por aplicação da Lei de Wien, obtém-se: 𝑇 = = = 1,77 × 10 ଷ K.
ఒ ଵସ଺ସ଴ × ଵ଴ షవ ୫
A potência emitida calcula-se pela Lei de Stefan-Boltzmann:
𝑃 = 𝑒 𝐴𝜎 𝑇ସ = 0,85 × 1,6 × 10ି଺ m ଶ × 5,673 × 10ି଼ W mିଶ × (1,77 × 10 ଷ K)ସ = 0,76 W
3.3 De acordo com a Lei de Stefan-Boltzmann, pode estabelecer-se uma relação entre as potências emitidas
e as temperaturas: 𝑃మ = 𝑇 ସ ଵ,଼଴ 𝑇భ ସ
ቀ మ ቁ , segue-se 𝑃మ = ቀ ቁ = 10,5. A potência emitida aumentaria 10,5 vezes.
𝑃భ 𝑇భ 𝑃భ 𝑇భ
4.1 O efeito fotoelétrico consiste na emissão de eletrões por um metal quando uma radiação de frequência
adequada incide sobre ele.
4.2 (B). Einstein considerou que a luz era constituída por pequenos grânulos de energia (modelo
corpuscular), sendo a energia da luz de um certa frequência um valor múltiplo inteiro de um valor mínimo, a
energia de cada grânulo (fotão).
4.3 (C). ݂݄ representa a energia de cada fotão incidente e 𝑣୫ž୶ representa o módulo da velocidade máxima de um
eletrão emitido.
4.4.1 A frequênciaఴcorrespondente ao ponto P é 10 × 10 ଵସ Hz e o comprimento de onda é
𝑐 ଷ,଴ × ଵ଴ ୫ ୱషభ
𝜆 = = = 3,0 × 10ି଻ m = 300 nm. Este comprimento de onda é menor, mas próximo, do
௙ ଵ଴ × ଵ଴ భర ୌ୸
mínimo visível, consequentemente, esta radiação situa-se no ultravioleta.
4.4.2
i) 𝐸 = ݄ ݂ = 6,626 × 10ିଷସ J s × 10 × 10 ଵସ Hz = 6,6 × 10ିଵଽ J .
ii) O potencial de paragem é a diferença de potencial elétrico, mínima, entre os elétrodos da fotocélula para
uma corrente elétrica nula, isto é, é igual à energia cinética máxima dos eletrões. O produto 𝑒 𝑈, com 𝑒 a
carga do elementar e 𝑈 o potencial de paragem, é igual à energia cinética máxima do eletrão. Assim, para o
ponto P:
𝐸ୡ(୫ž୶) = 𝑒 𝑈 = 1,60 × 10ିଵଽ C × 2,3 V = 3,68 × 10ିଵଽ J.

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4.4.3 A expressão ݂݄ = ܹ + 𝑚𝑣ଶ pode ser reescrita na forma ଵ
𝑚𝑣ଶ = ݂݄ െ ܹ. Como a energia
ଶ ୫ž୶ ଶ ୫ž୶
cinética máxima dos eletrões é igual ao produto 𝑒 𝑈, quando o potencial de paragem for nulo, a energia do
fotão é igual à função trabalho, ܹ. Comparando a expressão 𝑒 𝑈 = ݂݄ െ ܹ com o gráfico, conclui-se que o

declive é igual ao quociente da constante de Planck, ݄, pela carga elementar, 𝑒: 𝑈 = ݂െ .
𝑒 𝑒
O declive da reta no gráfico é ൫ଶ,ଷ – ଴൯୚
൫ଵ଴ – ସ,ସ൯ × ଵ଴భర ୌ୸= 4,11 × 10ିଵହ V s, logo,
݄ = 4,11 × 10 ିଵହ
V s × 1,6 × 10 ିଵଽ
C = 6,58 × 10ିଷସ J s.
షయర ି ଺,଺ଶ଺ × ଵ଴ షయర
O erro percentual na medida desta constante é: ଺,ହ଼ × ଵ଴
= െ0,7%.
଺,଺ଶ଺ × ଵ଴ షయర

Grupo II
1. (A). As partículas alfa têm carga positiva, por isso são atraídas para a placa negativa e sofrem um menor
desvio porque têm uma massa muito maior do que as partículas beta, que têm carga negativa. As radiações
gama não têm carga, por isso não são desviadas por um campo elétrico.
2. (B). As partículas com menor poder de penetração são as partículas alfa; pelo contrário, as radiações
gama são as mais difíceis de bloquear.
3. Os protões repelem-se, devido à força eletromagnética, mas a curta distância atua a força nuclear forte,
entre protões e neutrões, a qual é atrativa. Como esta força é mais intensa do que a força eletromagnética,
os núcleos apresentam estabilidade. Com o aumento de protões, aumenta mais o número de neutrões,
contribuindo assim a força forte para contrariar a força de repulsão eletromagnética.
4.1 O número de massa é igual à soma do número de todos os nucleões (protões e neutrões). Isótopos são
os átomos do mesmo elemento mas com número de massa diferente. Isótopos: ଵଶ C e ଵସ C.
଺ ଺
4.2 Fissão: um núcleo pesado, por exemplo de urânio, origina núcleos mais leves e com maior energia de
ligação por nucleão, havendo por isso libertação de energia. Fusão: núcleos leves, com baixa energia de
ligação por nucleão, originam um núcleo mais pesado, com maior energia de ligação por nucleão, havendo
libertação de energia. , × షభవ భ లబ భబ
଺ଶ × ଼,଼ × ଵ଴ ల ୣ୚ × ୎ ల షభవ ల షభవ
𝐸 ଺ଶ × ଼,଼ × ଵ଴ × ଵ,଺଴ × ଵ଴ ୎ ଺ଶ × ଼,଼ × ଵ଴ × ଵ,଺଴ × ଵ଴
4.3 (C) 𝐵 = 𝐸; 𝑚 =
భ ౛౒
=
𝑐మ (ଷ,଴଴ × ଵ଴ ఴ ୫ ୱషభ)మ = (ଷ,଴଴ × ଵ଴ ఴ ୫ ୱషభ)మ = (ଷ,଴଴ × ଵ଴ ఴ )మ kg
4.4 A energia de ligação calcula-se a partir da expressão: 𝐵 = ൫𝑍𝑚୮ െ 𝑁𝑚୬ െ 𝑚൯𝑐 . ଶ

Para dois nucleões, um protão e um neutrão:


2 × 2,2 × 10଺ eV = [(1 × 1,00 728 + 1 × 1,00 867) × 1,66 × 10ିଶ଻ kg െ 𝑚] × (3,0 × 10଼ m sିଵ)ଶ
2 × 2,2 × 10଺ × 1,6 × 10ିଵଽ J = (2,01 595 × 1,66 × 10ିଶ଻ kg െ 𝑚) × (3,0 × 10଼ m sିଵ)ଶ
7,04 × 10ିଵଷ J
𝑚 = 2,01595 × 1,66 × 10ିଶ଻ kg = 3,34 × 10ିଶ଻ kg
(3,0 × 10଼ m ିଵ ) ଶ
െ s
5.1 ଶଶଶ Rn  ଶଵ଼
Po + ସ He
଼଺ ଼ସ ଶ
ଵଷଵ ଵଷଵ ଴𝛽ିଵ
5.2 I Xe + +𝑣
ହଷ ହସ ିଵ

5.3 ଵ଼F  ଵ଼O + ଴𝛽ାଵ + 𝑣


ଽ ଼ ଵ

6. (C). Decorrido o tempo de meia-vida, o número de núcleos diminui para metade do inicial.
୪୬ ଶ
7. Com 𝜆 = e 𝐴 = 𝜆𝑁, substituindo o tempo de meia-vida (𝑡 = 5370 anos = 1,69 x 1011 s) na
𝑡భ/మ ଵ/ଶ
expressão, calcula-se N = 1,5 x 1017 núcleos radioativos na amostra.
8. O número de núcleos é diretamente proporcional à massa do isótopo; assim, após 32,2 d, a fração
de núcleos, radioativos é:
ଽ଴ ଺ ଵ ଵ
𝑁
= = 0,0625 = ; ln = െ𝜆 32,2 e 𝑡 ୪୬ ଶ ଷଶ,ଶ × ୪୬ ଶ
𝑁బ ଵ,ସହ × ଵ଴ య ଵ଺ ,଴ ଵ଺ ଵ/ଶ = ఒ = ୪୬ ଵ଺
= 8,05 d.
ଽଽ
9.1 Tc  Tc + ߛ
‫כ‬ ଽଽ
ସଷ ସଷ
9.2 (B). Após 24 h, decorreram 4 meias-vidas, logo, o número de isótopos radioativos diminui 2 ସ vezes,
ou seja, 16 vezes: ଵ = 0,0625 = 6,25%.
ଵ଺

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Propostas de Resolução dos Testes

Teste 1 – Cinemática da partícula em movimentos a duas dimensões e movimentos


sob a ação de uma força resultante constante
Grupo I
1. (D). Na escala, 1,3 cm corresponde a 500 m e A está 3,85 cm à esquerda da origem,
଴,ହ଴଴ km
logo,
଴,ହ଴଴ km
𝑥 = െ3,85 cm × = െ1,5 km e 0,85 cm acima da origem, logo, 𝑦 = 0,85 cm × =
A A
ଵ,ଷ cm ଵ,ଷ cm
= 0,33 km. (Para o ponto A, 𝑥A < 0, 𝑦A > 0 e |𝑥A | > |𝑦A |, pois |𝑥A | corresponde à distância ao eixo dos 𝑦𝑦
e |𝑦A| à distância ao eixo dos 𝑥𝑥, o que exclui todas as opções exceto a D.)
2.1 No eixo dos 𝑥𝑥, o movimento é uniformemente variado e no eixo dos 𝑦𝑦 é uniforme. No eixo dos 𝑥𝑥 a
coordenada de posição é uma função polinomial do 2.o grau em 𝑡 (o que significa uma aceleração constante)
e no eixo dos 𝑦𝑦 é uma função polinomial do 1.o grau em 𝑡 (o que significa uma velocidade constante).
2.2 (C). A velocidade média do barco, 𝑣Ԧm , é o quociente entre o seu deslocamento entre duas posições,
ο𝑟Ԧ , e o correspondente intervalo de tempo, ο𝑡. As coordenadas iniciais do barco são (𝑥଴ , 𝑦଴ ) =
= (െ1700, 580) m e passados 120 s são ൫𝑥 (120), 𝑦(120)൯ = (െ1652, െ344) m, logo, o seu
deslocamento é ο𝑟Ԧ = (െ1652 +
+ (െ344 െ (m). Conclui-se que 𝑣Ԧm
=
ସ଼eሬԦ𝑥 – ଽଶସሬeԦ𝑦 (m)
=
1700)eሬԦ𝑥 ଵଶ଴ s
580)ሬeԦ
= 0,40ሬeԦ𝑥 െ 7,7eሬԦ𝑦 (m sିଵ ).
𝑑𝑟Ԧ െ (SI),
2.3 A velocidade, 𝑣Ԧ , é a derivada temporal do vetor posição: 𝑣Ԧ = = (6,4 െ 7,7eሬԦ
0,10𝑡 )eሬԦ
𝑑𝑡 𝑥 𝑦

portanto, o seu módulo que indica a rapidez do barco num dado instante é 𝑣 = ඥ(6,4 െ 0,10𝑡 )ଶ +
7,7ଶ . Para medir a taxa de variação do módulo da velocidade num dado instante, determina-se a derivada
temporal do módulo da velocidade (componente tangencial da aceleração): no instante incial, obtém-se
𝑎t(0) = െ0,064 m sିଶ e, para 𝑡 = 25 s, 𝑎t(25) = െ0,045 m sିଶ. Em ambos os casos há diminuição do módulo
da velocidade, mas essa variação é mais rápida no instante inicial (maior aceleração tangencial, em módulo).
2.4 (B). A aceleração indica a rapidez com que o barco muda de velocidade num dado instante, é a derivada
𝑑𝑣ሬԦ
temporal do vetor velocidade: 𝑎Ԧ = = െ0,10eሬԦ (m sିଶ).
𝑑𝑡 𝑥

2.5 O módulo da aceleração, 𝑎, relaciona-se com as componentes tangencial, 𝑎t, e normal, 𝑎n: 𝑎ଶ = 𝑎ଶ + t
+𝑎ଶ, donde se obtém 𝑎n
n = ඥ𝑎 െ 𝑎 . No instante considerado, 𝑎n = ඥ 0,10 െ 0,075 m sିଶ =
ଶ tଶ ଶ ଶ

= 0,066 m s ିଶ
. Como 𝑎 𝑣మ 𝑣మ
= , o raio é 𝑟 = . A velocidade é 𝑣Ԧ(150) = (6,4 െ 0,10 × 150)eሬԦ െ
n 𝑟 𝑎n 𝑥
െ 7,7ሬeԦ𝑦 (m sିଵ ) = െ8,6eሬԦ𝑥 െ 7,7ሬeԦ𝑦 (m sିଵ ), cujo módulo é 𝑣 = 11,5 m sିଵ . Conclui-se que o raio de
(ଵଵ,ହ m s షభ)మ
curvatura é 𝑟 = = 2,0 × 10 ଷ m = 2,0 km.
଴,଴଺଺ m s షమ

Grupo II
1. (A). A resultante das forças é constante, logo a aceleração também o é, e igual a
𝐹Ԧ ଴,ସହሬୣԦ𝑥 ି ଴,ଶସሬୣԦ𝑦 (୒) െ
𝑎Ԧ = = = 𝑥 (m sିଶ) : os movimentos nos eixos dos 𝑥𝑥 e dos 𝑦𝑦 são
3,0eሬԦ 1,6eሬԦ
𝑚 ଴,ଵହ଴ kg
uniformemente variados, cujas equações paramétricas são 𝑥 = 𝑥 ଵ ଵ
+𝑣 𝑡 + 𝑎 𝑡ଶ e 𝑦 = +𝑣 𝑡 + 𝑎 𝑡 ଶ,

଴ ଴𝑥 ଶ 𝑥 ଵ
଴ ଴𝑦 ଶ 𝑦
portanto, nas unidades consideradas, 𝑥 = 0,60 + 0 + × 3,0𝑡 ଶ e 𝑦 = 1,20 + 0,80𝑡 + × (െ1,6)𝑡 ଶ .
ଶ ଶ
2. A velocidade inicial tem direção diferente da resultante das forças; assim, uma das componentes desta
força, a que é perpendicular à velocidade, provoca uma variação da direção da velocidade, ou seja, faz com
que o movimento seja curvilíneo. Em consequência, a componente normal da aceleração, que se relaciona
com a variação da direção da velocidade, não é nula.
3. (C). Como o movimento é curvilíneo, a velocidade varia continuamente a sua direção. A resultante das
forças é constante, mas, dado a velocidade variar a sua direção, o ângulo entre a força resultante e a
velocidade está constantemente a variar e, em consequência, também, a componente da aceleração na
direção do movimento, a aceleração tangencial 𝑎Ԧt , que mede a variação do módulo da velocidade num dado
instante. Como 𝑎t não é constante, o movimento é variado não uniformemente (o módulo da velocidade
varia de forma não uniforme com o tempo).

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4. (B). A componente tangencial da resultante das forças é a projeção da soma das forças na direção do
movimento, portanto, na direção da velocidade. Como esse ângulo é menor do que 90°, a componente
escalar da força resultante na direção tangencial é positiva e dada por 𝐹t = 𝐹R cos 8,4° , em que
𝐹R = ඥ 0,45 ଶ + 0,24 ଶ N é a intensidade da resultante das forças.
Grupo III
1. (A). Num lançamento horizontal, a componente

vertical da velocidade inicial, velocidade em B, é nula,
𝑣 = 0; assim, a equação 𝑦 = 𝑦 + 𝑣 𝑡 + 𝑎 𝑡 ଶ escreve-se como 𝑦 = ଵ ଶ. O tempo que a esfera
଴𝑦 ଴ ଴𝑦 ଶ 𝑦 𝑦଴ െ ଶ
𝑔𝑡
demora desde

a posição B até ao solo, 𝑡queda , é o necessário para a ordenada da esfera se anular,

0= ଶ𝑦బ
𝑦଴ െ ଶ 𝑔𝑡queda, donde se obtém 𝑡୯୳ୣୢୟ = ට ௚ . Assim, 𝑡queda depende apenas da altura de B em relação
ao solo, 𝑦଴, e da aceleração da gravidade, aumentando com 𝑦଴.
2.1 É o tempo que a esfera demora desde que passa em B até atingir o solo, 𝑡୯୳ୣୢୟ. O movimento
componente na horizontal é uniforme, 𝑥 = 𝑥଴ + 𝑣଴𝑥 𝑡 = 0 + 𝑣B 𝑡. Quando atinge o solo, 𝑥 = 𝐴, portanto,
𝐴 = 𝑡୯୳ୣୢୟ 𝑣B , daí 𝑡୯୳ୣୢୟ ser o declive do gráfico do alcance em função do módulo da velocidade em B,
𝐴(𝑣B).
2.2 A reta de ajuste ao gráfico do alcance, 𝐴, em função do módulo da velocidade em B, 𝑣B, em unidades SI
coerentes com as de base, é 𝐴 = 0,459𝑣B + 0,019. Conclui-se que o tempo de queda é 𝑡queda = 0,459
s.
Este tempo é o necessário para a ordenada da esfera se anular, 0 = 𝑦 െ 𝑔𝑡
ଵ ଶ , portanto, o valor mais
଴ ଶ queda

provável da altura da posição B, 𝑦 , é dado por 𝑦 = 𝑔𝑡 ଶ , ou seja,
଴ ଴ ଶ queda

𝑦଴ = × 9,8 m sିଶ × (0,459 s)ଶ = 1,0 m.

3. (A). A componente horizontal da velocidade, 𝑣𝑥, da esfera é constante, dado que nesta direção,
desprezando a resistência do ar, não atua nenhuma força (sobre a esfera atua apenas a força gravítica, que
é vertical).

Grupo IV
1. (A). A velocidade mínima do projétil ocorre no ponto mais alto, quando a componente vertical da sua
velocidade se anula, 𝑣Ԧ𝑦 = ሬ0Ԧ, ficando a velocidade igual à componente horizontal, 𝑣Ԧ = 𝑣Ԧ𝑥 + 𝑣Ԧ𝑦 = 𝑣Ԧ𝑥 + ሬԦ =
= 𝑣Ԧ𝑥 , que é constante, logo, igual a essa componente no instante de lançamento: 𝑣Ԧmin = 𝑣Ԧ଴𝑥 =
= 𝑣଴ cos 20° ଽ଴଴ × ଵ଴ య m
= × cos 20° = 235eሬԦ (m sିଵ).
ሬeԦ ሬeԦ
ଷ଺଴଴ s 𝑥
2. (C). Após o disparo, e desprezando a resistência do ar, a única força que atua sobre o projétil é a força
gravítica, que é vertical e aponta para baixo. Assim, o ângulo que a resultante das forças faz com a
velocidade inicial é (90 + 20)° e a componente escalar da força gravítica na direção do movimento é
𝐹Rt = 𝑚𝑔 cos 110° = 5,4 kg × 10 m sିଶ × cos 110° = െ18 N, cujo módulo é 18 N.
3. No ponto R. Uma maior curvatura da trajetória, num dado ponto, corresponde a um menor raio de
curvatura nesse ponto.
4. (D). A componente vertical da velocidade é 𝑣𝑦 = 𝑣଴𝑦 െ 𝑔𝑡 = 85,5 െ 10𝑡, cujo gráfico é uma reta de
declive negativo e ordenada na origem positiva, portanto, 𝑣𝑦 = 𝐴. O módulo da velocidade, 𝑣, diminui na subida
e aumenta na descida; no ponto mais alto é mínimo, mas não é nulo (𝑣min = 𝑣଴𝑥), portanto,

𝑣 = 𝐵 ( 𝑣 = ඥ 235ଶ + (85,5 െ 10𝑡 )ଶ ). A energia potencial gravítica, 𝐸p , varia com a altura, ݄ = 𝑦


, aumentando na subida e diminuindo na descida (𝐸p = 𝑚𝑔𝑦); como se tomou como referência a posição de
lançamento, a esse ponto associa-se uma energia potencial nula, portanto, 𝐸p = 𝐶 [ 𝐸p = 54 ×
× (85,5� � െ 5,0𝑡 ଶ ) ]. Como o movimento do projétil é curvilíneo, a direção da velocidade
está constantemente a variar; assim, a componente normal da aceleração, 𝑎Ԧn , nunca se anula. Essa
componente é a projeção da aceleração na direção perpendicular à velocidade: consoante o projétil sobe, a
direção perpendicular à velocidade aproxima-se da vertical, a direção da aceleraçao gravítica, aumentando
assim a componente normal da aceleração (é máxima na posição mais alta em que existe apenas
componente normal, 𝑎n = 𝑔 ). Na descida, a componente normal da aceleração diminui. Conclui-se
que 𝑎n = 𝐷
(𝑎 𝑣𝑥 ଶଷହ଴
n = 𝑔 𝑣 = ඥଶଷହమ ା (଼ହ,ହ ି ଵ𝑡଴𝑡 )మ ).

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5. As equações paramétricas do projétil 𝑥 = 235𝑡
são ൜ . Ao atingir o alvo, a altura, 𝑦, do projétil
𝑦 = 85,5� � െ
5,0𝑡 ଶ

షభ
anula-se, 0 = 85,5� � െ 5,0𝑡 ଶ . Portanto, demora ଼ହ,ହ ms
= 17 s a alcançar o alvo, a uma distância
ହ,଴ m s షమ

𝐴 = 𝑥(17,1) = 235 m sିଵ × 17,1 s = 4,0 × 10 ଷ m = 4,0 km.


6. A força de resistência do ar não é desprezável. Dada a ordem de grandeza da velocidade do projétil, a
força de resistência do ar será significativa, originando a diminuição quer da altura máxima atingida quer do
alcance. Como essa força depende da velocidade, tal significa que o projétil passa a ser atuado por uma
força cuja resultante varia em módulo e em direção.
7. (B). O projétil que sobe a menor altura é o que está menos tempo no ar, atingindo primeiro o alvo. A
altura máxima é a ordenada do projétil no instante em que a componente vertical da sua velocidade se
𝑣బ𝑦
anula, 0 = 𝑣଴𝑦 െ 𝑔𝑡subida , ou seja, a ordenada para 𝑡subida = . Assim, a altura máxima é

𝑣బ𝑦 ଵ 𝑣బ𝑦 ଶ మ
݄max = 𝑣଴𝑦 – 𝑔ቀ ቁ = 𝑣 బ𝑦 (o projétil de menor ݄ max tem menor 𝑣଴𝑦 , logo, menor 𝑡subida ). O tempo
௚ ଶ ௚ ଶ௚
que o projétil está no ar é o necessário para que a sua altura se anule, 0 = 𝑣 𝑡 ଵ
െ 𝑔𝑡 ଶ , assim
ଶ𝑣బ𝑦 ଴𝑦 voo ଶ voo
𝑡 = =2 (quem demora menos tempo na subida está menos tempo no ar; por simetria, os
voo subida

tempos de subida e de descida são iguais).

Teste 2 – Movimentos de corpos sujeitos a ligações e forças de atrito entre sólidos,


dinâmica da partícula e considerações energéticas
Grupo I
1. (B). Sobre o sistema carro + pessoas atuam a força gravítica exercida pela Terra, vertical e a apontar para
baixo, a força normal exercida pela superfície de apoio, perpendicular a essa superfície, e as forças de atrito
exercidas também pela superfície de apoio, cuja resultante tem direção paralela ao movimento e sentido
oposto a este.
2. (B). A componente tangencial da aceleração, 𝑎Ԧt , relaciona-se com a variação do módulo da velocidade,
sendo tanto maior quanto mais rapidamente variar o módulo da velocidade. Essa componente depende da
𝐹Ԧt
componente tangencial da resultante das forças, 𝐹Ԧ , atendendo à Segunda Lei de Newton: 𝑎Ԧ = . Ora, 𝐹Ԧ
t t 𝑚 t
tem intensidade dada por 𝐹t = 𝑃𝑥 െ 𝐹a = 𝑚𝑔 sin ߠെ 𝜇c𝑚𝑔 cos ߠ, por isso, consoante ߠ diminui, 𝑃𝑥 diminui e 𝐹a
aumenta, ficando negativa para um ângulo que depende do coeficiente de atrito. Em B é negativa, dado que
aí a montanha-russa é horizontal.
3. (C). A variação da energia mecânica, ο𝐸m, é a soma das variações das energias cinética e potencial
gravítica, ο𝐸m = ο𝐸c + ο𝐸p, e, de A para B, a energia potencial diminui, ο𝐸p < 0, logo, a variação de energia cinética
é maior do que a variação de energia mecânica: ο𝐸m െ ο𝐸c < 0 ฺ ο𝐸c > ο𝐸m. As forças de atrito são dissipativas,
originando a diminuição de energia mecânica, portanto, de A até B, ο𝐸m < 0, o que significa que ο𝐸c + ο𝐸p <
0, ou seja, ο𝐸c < െο𝐸p (o aumento de energia cinética é menor do que a diminuição de energia potencial
gravítica). ଽ
4. A energia mecânica do sistema carro + Terra em B é 90% da energia desse sistema em A, 𝐸 = 𝐸 ,
mB mA
ଵଵ଴଴
logo, 𝐸 + 𝐸 ଵ଴ , dado que em B a energia potencial gravítica é nula. Portanto, ଵ 𝑚𝑣ଶ = ×
cA pA = ଽ
𝐸cB ଶ A ଽ
ଵ ଵ଴
× 𝑚𝑣ଶ – 𝑚𝑔
݄ ݄ , donde se obtém o módulo da velocidade do carro em A: 𝑣 = ට 𝑣ଶ – 2��݄ .
ଶ B A A ଽ B A

Substituindo os dados, obtém-se 𝑣A ଵ଴


=ට × (32,0 m sିଵ)ଶ – 2 × 10 m sିଶ × 40,0 m = 18 m sିଵ.

5. Em B, na direção perpendicular ao movimento só atuam a força normal, 𝑁ሬԦB , exercida pela superfície, e a
força gravítica, 𝑃ሬԦ, exercida pela Terra. Aplicando a Segunda Lei de Newton na direção perpendicular
ao
𝑣మB
movimento do carro, obtém-se 𝑁B െ 𝑃 = 𝑚 , uma vez que 𝑁ሬԦB e 𝑃ሬԦ têm sentidos opostos, apontando
𝑟B
𝑁ሬԦB para dentro da curva (o centro da curva está acima de B). Segue-se que a intensidade da força exercida

pela montanha-russa sobre o carro é 𝑁B = 𝑚 ቀ𝑔 + B𝑣
ቁ.
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𝑟B
(ଷଶ,଴ m sషభ)మ
Substituindo os dados, obtém-se 𝑁B = 150 kg × ቂ10 m sିଶ + ቃ = 6,6 × 10 ଷ N.
ଷ଴ m

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6. Se o carro estivesse em repouso, as intensidades da força normal, exercida pela superfície, e do peso
seriam iguais, ��െC 𝑁ᇱ = 0 ฺ 𝑁C ᇱ = 𝑃, logo, também, pela Lei da Ação-Reação, a força exercida pelo carro
na montanha-russa. Em movimento, essa força será 70% do peso: 𝑁C = 0,70𝑃. Em C, na direção
perpendicular ao movimento só atuam a força normal, 𝑁ሬԦC , exercida pela superfície, e a força gravítica, 𝑃ሬԦ,
exercida pela Terra. Aplicando a Segunda Lei de Newton, na direção perpendicular ao movimento
𝑣మC
do carro obtém-se ��െ 𝑁C = , uma vez que 𝑃ሬԦ e 𝑁ሬԦC têm sentidos opostos, apontando 𝑃ሬԦ para
𝑟C
𝑚
dentro da curva (o centro da curva está abaixo de C). Segue-se que ��െ 0,70𝑃 = 𝑚 C e, como a energia

𝑣

ଵ 𝑟C
cinética em C é 𝐸 = 𝑚𝑣ଶ , obtém-se 0,30𝑚𝑔𝑟 = 2𝐸 . A energia dissipada é 𝐸 = 𝐸 െ𝐸 =
cC ଶ C C cC d mB mC
ଵ ଵ ଶ
= 𝑚𝑣ଶ െ (𝑚��݄ C
+ 0,15𝑚𝑔𝑟 )C= 𝑚 ቀ െ
𝑣 1,15𝑔𝑟 ቁ.
B ଶ ଶB C

Substituindo os dados, obtém-se 𝐸d = 150 kg × ቂ × (32,0 m sିଵ )ଶ െ 1,15 × 10 m sିଶ × 40,0 mቃ =

= 7,8 × 10 ଷ J.
7. (C). Para determinar a velocidade mínima, a partir da qual haverá perda de contacto, considera-se nula a
మ మ
força normal em C, 𝑁C = 0, portanto, � � െ 𝑁C = 𝑚𝑣 C min ฺ 𝑚𝑔 = 𝑚 C𝑣 min ฺ 𝑣 ଶ = 𝑔𝑟C . A energia
𝑟C 𝑟C C min

mecânica máxima em C para que não haja perda de contacto é 𝐸 = 𝑚��݄ + 𝑚𝑣ଶ =
ଵ mC C C min
= 𝑚𝑔𝑟 + 𝑚𝑔𝑟 ଵ ଶ
= 𝑚𝑔 ቀ𝑟 + 𝑟 ቁ.
C ଶ C ଶ C
C

Grupo II
1. (A). Sobre o pêndulo atuam duas forças: a força gravítica, 𝑃ሬԦ, e a tensão, 𝑇ሬԦ (força exercida pelo fio
no corpo suspenso). A tensão atua sempre na direção perpendicular ao movimento, a direção normal, e a
componente do peso nessa direção é 𝑃n = 𝑃 cos ߠ (ߠ é o ângulo que o fio faz com a vertical). Em M, o corpo
inverte o sentido do movimento, logo, a sua velocidade é nula e, também, a componente normal da
aceleração, 𝑎 మ
= 𝑣M = 0. Aplicando a Segunda Lei de Newton, na direção normal obtém-se ��െ 𝑃 = 0,
nM 𝑟 n
donde se obtém 𝑇 = 𝑃 cos 10 × 0,020 = ߠ × cos 48° N.

2. (B). A componente normal da aceleração, 𝑎n = 𝑣 , aumenta com a velocidade: em K não é nula, pois o
𝑟
corpo tem velocidade, e de K para L aumenta, uma vez que o movimento é acelerado, mas de L para M
diminui, pois o movimento é retardado, sendo nula em M, uma vez que aí a velocidade é nula.
3. A única força que em M tem componente tangencial é o peso: 𝑃t = 𝑃 sin ߠ. Da aplicação da Segunda Lei de
Newton resulta 𝑚𝑔 sin ߠ = 𝑚𝑎t, donde 𝑎t = 10 m sିଶ × sin 48° = 7,4 m s ିଶ. Em M, a componente normal da
aceleração é nula, dado ser aí nula a velocidade; assim, a aceleração coincide com a sua componente
tangencial: 𝑎 = 𝑎t = 7,4 m sିଶ.
4. No limite, no ponto mais alto do looping a força normal é nula, 𝑁 = 0; assim, 𝑁 + 𝑃 = 𝑚 𝑣మ
𝑟 ฺ 𝑚𝑔 =
𝑣మ
= 𝑚 min ฺ 𝑣min = ඥ𝑔𝑟 (módulo da velocidade mínima no ponto mais alto). Como as forças dissipativas são
𝑟
desprezáveis, a energia mecânica permanece constante: 𝐸mL = 𝐸m, ponto mais alto. Tomando como nível de
referência a altura de L, nesse ponto só há energia cinética, portanto, 𝐸c L = 𝐸m, ponto mais alto = 𝑚𝑔2𝑟 +
ଵ ଶ ହ
+ 𝑚൫ඥ𝑔𝑟൯ = 𝑚𝑔𝑟. Substituindo os valores numéricos, obtém-se para a energia cinética mínima, em
ଶ ଶ

L: 𝐸c L = × 0,020 × 10 × 0,50 = 0,25 J.

Grupo III
1. (C). O corpo A acelera devido à força exercida pelo fio, ο𝐸c > 0, mantendo constante a energia potencial,
ο𝐸p = 0, logo, a energia mecânica do sistema A + Terra aumenta: ο𝐸c + ο𝐸p = ο𝐸m > 0. Existindo atrito, força
dissipativa, a energia mecânica do sistema A + B + Terra diminui: ο𝐸m = 𝐹ܹ Ԧ < 0. A e B estão ligados pelo fio,
a
logo, os módulos das suas velocidades são iguais e, também, as suas energias cinéticas, dado terem a
mesma massa.
2. (C). A componente da resultante das forças sobre B na direção perpendicular ao seu movimento é nula,
𝑁ሬԦ + 𝑃ሬԦn = 0ሬԦ, portanto, a intensidade da força normal é 𝑁 = 𝑃n = 𝑚𝑔 cos 30°. As intensidades da força
de atrito cinético e da força normal são diretamente proporcionais: 𝐹a = 𝜇c𝑁 = 𝜇c𝑚𝑔 cos 30°.

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3. Na direção do movimento de A atua apenas a tensão exercida pelo fio. Aplicando a Segunda Lei de
Newton a A, obtém-se 𝑇 = 𝑚𝑎. Quanto a B, têm-se três forças na direção do movimento: a componente
tangencial do peso, a força de atrito e a tensão exercida pelo fio. Para B, a Segunda Lei fica 𝑃t െ 𝐹a െ 𝑇 =
= 𝑚𝑎. Somando as equações da dinâmica dos dois corpos, membro a membro, fica 𝑃t െ 𝐹a = 2𝑚𝑎; assim, o
𝑃 t – 𝐹a 𝑚௚ ୱ୧୬ ଷ଴ ι ି𝜇 c𝑚௚ ୡ𝑜ୱ ଷ଴ ι ௚
módulo da aceleração é 𝑎 = = = (sin 30° െ 𝜇 cos 30°) = 5,0 m sିଶ ×
ଶ𝑚 c
ଶ𝑚 ଶ
× (0,50 െ 0,40 × 0,866) = 0,77 m s . A intensidade da força que o fio exerce sobre A é 𝑇 = 𝑚𝑎 =
ିଶ

= 0,100 kg × 0,77 m sିଶ = 7,7 × 10ିଶ N.

Grupo IV
1. São forças de ligação a força exercida pelo fio, 𝑇ሬԦ, a força normal, 𝑁ሬԦ , e as forças de atrito de resultante 𝐹Ԧa ,
exercidas pela superfície da mesa sobre o bloco de madeira. As forças de ligação restringem a trajetória de
um corpo e as suas intensidades dependem das forças aplicadas, neste caso o peso 𝑃ሬԦ, e das características
do movimento.
2. (C). Para os mesmos materiais, a força de atrito estático máxima é diretamente proporcional à força
normal: 𝐹a, máx. = constante. Esta constante, característica dos materiais em contacto, designa-se por
𝑁
coeficiente de atrito estático, 𝜇e, depende apenas do tipo de superfícies e não depende da área da
superfície de contacto.
3. Estando o sistema em repouso, é nula a resultante das forças que atuam sobre A e sobre B. Em A,
considerando a direção horizontal, atuam a tensão exercida pelo fio e a força de atrito: 𝑇ሬԦ + 𝐹Ԧa = ሬ0Ԧ;
assim,
𝑇 = 𝐹a . Em B atuam a tensão exercida pelo fio e o peso de B: 𝑇ሬԦ + 𝑃ሬԦB = ሬ0Ԧ; assim, 𝑇 = 𝑃B . Conclui-se que as
intensidades da força de atrito estático e do peso de B são iguais, 𝐹a = 𝑃B.
A intensidade da força normal sobre A é igual à do peso de A: 𝑃ሬԦA𝐹 + 𝑁ሬԦ =𝑚ሬ0௚Ԧ ฺ 𝑃A𝑚= 𝑁. Assim, o coeficiente
a, máx. B B
de atrito estático entre os materiais do bloco e do plano é 𝜇 = = = . A equação da reta de
e 𝑁 𝑚A ௚ 𝑚A
ajuste ao gráfico de 𝑚B, em função de 𝑚A, é 𝑚B = 0,457𝑚B + 0,0059, com as massas expressas em kg,
concluindo-se que 𝜇e = 0,457 (declive da reta de regressão linear do gráfico de 𝑚B em função de 𝑚A).
4. (A). O módulo da aceleração, 𝑎, pode ser determinado a partir do tempo necessário para percorrer
1,20 m. Noଵ movimento uniformemente variado, o deslocamento numଶο𝑥certoଶ,ସ଴intervalo de tempo 𝑡 é
ο𝑥 = 𝑣 𝑡 + 𝑎𝑡 ଶ . Como A parte do repouso, 𝑣 = 0, segue-se que 𝑎 = = . Como o tempo
଴ ଶ ଴ 𝑡మ 𝑡మ
necessário para percorrer a mesma distância é praticamente independente da massa de A, o mesmo se
pode concluir quanto à aceleração.
5. Componente escalar, na direção e sentido do movimento, da resultante das forças de atrito sobre A.
A soma dos trabalhos das forças não conservativas é igual à variação da energia mecânica do sistema:
ܹ𝐹Ԧ + ܹ𝑁ሬԦ + ܹ 𝑇ሬԦ + ܹ𝑇ሬԦ = ο𝐸m. As tensões dos fios realizam trabalhos simétricos (𝑇ሬԦ୅ e 𝑇ሬԦ୆ têm a mesma
a ఽ ా

intensidade, atuando 𝑇ሬԦ୅ no sentido do movimento de A e 𝑇ሬԦ୆ no sentido oposto ao movimento de B):
ܹ𝑇ሬԦఽ + ܹ𝑇ሬԦా = 0. A força normal por ser perpendicular ao deslocamento não realiza trabalho (cos 90° = 0).
Assim, ο𝐸m = ܹ𝐹Ԧ = 𝐹aa 𝑑 cos 180° = െ𝐹a 𝑑, donde 𝐸m = 𝐸m inicial െ 𝐹a 𝑑: o gráfico de 𝐸m (𝑑) é uma reta de
ordenada na origem igual à 𝐸m inicial e declive igual a െ𝐹a.

Teste 3 – Centro de massa e momento linear de um sistema de partículas. Fluidos


Grupo I
1. (D). A velocidade do centro de massa é 𝑣Ԧ
𝑚A𝑣ሬԦA ା 𝑚B 𝑣ሬԦB ଴,ଵ଴ ଴ × ଴,ସ଴ eሬԦ𝑥 ା ଴,ଵହ଴ × (ି଴,ଵ଴ሬeԦ𝑥 )
= = (m sିଵ ) =
= 0,10eሬԦ𝑥 (m sିଵ ). CM ଴,ଶହ଴
𝑚A ା 𝑚B
2. (D). Sobre cada um dos carrinhos apenas atuam a força gravítica e a força normal (forças exteriores ao
sistema A + B), que se anulam, dado a calha ser horizontal e o atrito ser desprezável. Durante a colisão, a
força que A exerce sobre B e a que B exerce sobre A são simétricas, de acordo com a Lei da Ação-Reação.
Como a resultante das forças que atuam no sistema é nula, o momento linear permanece constante.
3. (A). Durante a colisão as forças exercidas nos carrinhos são simétricas, ou seja, a resultante das forças que
atuam no sistema A + B é nula. Daí conclui-se que a aceleração do centro de massa é nula, o que implica que
a velocidade do centro de massa seja constante.

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4. Sendo nula a resultante das forças exteriores aplicadas no sistema A + B, os momentos lineares do
sistema antes e depois da colisão são iguais: 𝑚A 𝑣ԦA + 𝑚B 𝑣ԦB = 𝑚A 𝑣Ԧ Aᇱ + 𝑚B 𝑣ԦB Ԣ. Substituindo os dados,
0,100 × 0,40 + 0,150 × (െ0,10) = 0,100𝑣A + 0,150 × 0,29, obtém-se para a componente escalar da
velocidade de A, após a colisão, 𝑣A = െ0,19 m sିଵ (o carrinho A, tal como o B, inverte o sentido do seu
movimento).
5. A componente escalar da posição do centro de massa, segundo o eixo dos 𝑥𝑥, é 𝑥CM 𝑚A𝑥A ା 𝑚B𝑥B
= 𝑚A ା 𝑚B .
Tomando a origem como a abcissa de A no instante 𝑡 = 0, obtém-se 𝑥CM ଴,ଵ଴଴ × ଴ ା ଴,ଵହ଴ × ଶ,଴
m = 1,2 m. = ଴,ଶହ଴
Logo, a distância do centro de massa a B é (2,0 െ 1,2) m = 0,8 m.
6. (B). Numa colisão perfeitamente inelástica, os corpos seguem juntos após a colisão, 𝑚A 𝑣ԦA + 𝑚B 𝑣ԦB =
= (𝑚 + 𝑚 )𝑣Ԧ ; segue-se que a sua velocidade após o choque é a do centro de massa: 𝑣Ԧ = 𝑚A𝑣ሬԦA ା 𝑚B𝑣ሬԦB =
A B f f
𝑚A ା 𝑚B
= 𝑣ԦCM = 0,10eሬԦ𝑥 (m sିଵ ).
ቀ × ଴,ଵ଴
భ × ଴,ସ଴ ା మ × భ଴,ଵହ × ଴,ଵ଴ ቁమ ି ቀ భ × ଴,ଶହ × ଴,ଵ଴మ ቁ
A fração da energia cinética dissipada é 𝐸ౙ ౟ ି 𝐸ౙ 𝗍
= మ మ మ
= 0,86, ou
𝐸ౙ ౟ భ భ
× ଴,ଵ଴ × ଴,ସ଴ మ ା × ଴,ଵହ × ଴,ଵ଴ మ
మ మ

seja, 86%. Portanto, a energia dissipada é 86% da energia cinética inicial.

Grupo II
1. Tempos iguais implicam o mesmo módulo da velocidade, mas o carrinho ao colidir com o alvo inverte o
sentido do seu movimento; assim, o seu momento linear, como é uma grandeza vetorial, depois da colisão é
simétrico do inicial. Não existe, portanto, conservação.
O momento linear do carrinho varia porque a resultante das forças que nele atua durante a colisão (igual à
força exercida pelo elástico) não é nula.
𝑃
2. (D). O módulo da velocidade do carrinho é 𝑣 = , em que 𝑃 é a largura da cartolina e 𝑡 o tempo de
𝑡
interrupção da célula fotoelétrica. Como 𝑡ଶ > 𝑡ଵ , segue-se que 𝑣ଶ < 𝑣ଵ . A diminuição de velocidade deve-se à
existência de forças dissipativas durante a colisão.
𝑣మ 𝑃 𝑡 ଵ
3. O coeficiente de restituição é 𝑒 = = 𝑡మ
= భ, logo, 𝑡 = 𝑡 (o declive do gráfico de 𝑡 em função de 𝑡
𝑣భ 𝑃 𝑡మ ଶ 𝑒 ଵ ଶ ଵ
𝑡భ
é o inverso do coeficiente de restituição). A equação da reta de ajuste ao gráfico de 𝑡ଶ em função de 𝑡ଵ é
𝑡ଶ = 1,13𝑡ଵ െ 1,20. Segue-se que o coeficiente de restituição é 𝑒 = ଵ = 0,88.
ଵ,ଵଷ
ο𝑝Ԧ 𝑚ο𝑣ሬԦ
4. A força média é a taxa de variação do momento linear, 𝐹Ԧ = = . O valor expetável do módulo da
m
ο𝑡 ο𝑡
velocidade do carrinho após a colisão com o alvo fixo é o que se calcula com base na reta de ajuste:
𝑣ଶ = (0,918 × 0,40 െ 0,011) m sିଵ = 0,36 m sିଵ. Durante a colisão com o alvo, o carrinho inverte o sentido
do seu movimento; tomando como positivo o sentido do seu movimento antes da colisão, obtém-se
𝐹Ԧm ଴,ଶହଵଶ × (ି଴,ଷ଺ ି ଴,ସ଴ )ሬeԦ𝑥 (m sషభ)
= ଴,ହ଴ s = െ0,38ሬe𝑥Ԧ (N), portanto, a força exercida sobre o carrinho durante a
colisão tem uma intensidade média de 0,38 N.

Grupo III
1.1 (A). A presssão é a intensidade da força (newton) exercida, perpendicularmente à superfície, por
unidade de área (metro quadrado): newton
metro quadrado. Esta unidade recebe o nome de pascal: Pa = N m .
ିଶ

1.2 (B). A pressão do gás na botija é a do ponto A, que é igual à de D, dado esses dois pontos estarem ao
mesmo nível horizontal e estarem em contacto com o mesmo líquido. A pressão em D é 𝑝D = 𝑝F + 𝜌Hg��݄, em
que 𝑝F é a pressão em F, a pressão atmosférica de 760 mmHg, e 𝜌Hg��݄ a pressão devida a uma coluna de
mercúrio de 110 cm de altura, ou seja, 1100 mmHg. Portanto, 𝑝D = (760 + 1100) mmHg =
ଵ atm
= 1860 mmHg = 1860 mmHg × = 2,45 atm.
଻଺଴ mmHg
1.3 (C). A diferença de pressão entre dois pontos de um líquido é independente da forma do recipiente que
o contém, portanto, não depende da área da secção transversal do tubo. Essa diferença, ο𝑝, é diretamente
proporcional ao desnível, ݄, entre esses pontos, dependendo a constante de proporcionalidade da massa
ο𝑝
volúmica do líquido e da aceleração gravítica: ο𝑝 = 𝜌��݄. Assim, o desnível ݄ = depende da diferença de
𝜌௚
pressão, da densidade do líquido e da aceleração gravítica.

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1.4 A pressão devida à coluna de mercúrio FD é
ο𝑝 = 𝜌Hg ଵ kg × ଵ଴ ల cm య
𝑔݄ = 13,6 g cmିଷ × × 10 m sିଶ × 1,10 m = 1,50 × 10 ହ Pa .
ଵ଴ య g × ଵ m య
A intensidade resultante das forças de pressão é 𝐹 = 𝑝𝐴 = 1,50 × 10 N m × 2,0 × 10ିସ m ଶ = 30 N. ହ ିଶ

1.5 (D). A pressão aumenta com a profundidade no líquido: de A para B. Pontos do líquido ao mesmo nível
têm pressões iguais: B e C. De C para F a pressão diminui uma vez que a profundidade também diminui
(a pressão em F, a pressão atmosférica, é inferior à pressão em A dado que F está mais acima).
2.1 (B). A intensidade da impulsão é igual à do peso do líquido deslocado pelo submarino. Inicialmente, ao
aumentar o volume de água nos tanques lastro, aumenta o peso do submarino e este, para que permaneça
em equilíbrio, vai imergindo na água, de modo a aumentar o volume deslocado e por forma a que a
impulsão aumente, equilibrando o maior peso. Quando o submarino fica completamente submerso, o
aumento do volume de água nos tanques não altera a impulsão, dado que o volume total deslocado, igual
ao volume do submarino, permanece constante.
2.2 (B). Em A o submarino flutua, logo, o módulo do seu peso é igual à intensidade da impulsão em A, que é
menor do que a impulsão em B, dado que em A é menor o volume de água deslocada. Em B e em C, o
volume deslocado pelo submarino é o mesmo; o submarino está, em ambos os casos, submerso, logo, a
impulsão, de intensidade igual ao do peso da água deslocada, é igual em ambas as situações.
2.3.1 Após a introdução de 33 t de água, o submarino fica submerso, em equilíbrio na água, sendo a
impulsão e o peso simétricos; logo, com intensidades iguais, 𝑃 = 𝐼 ฺ 𝑚𝑔 = 𝜌água𝑉𝑔. Assim, a massa do submarino
com 33 t de água nos tanques é 𝑚 = 𝜌água𝑉, em que 𝑉 é o volume total do submarino:
𝑚 = 1,0 × 10 ଷ kg mିଷ × 420 m ଷ = 420 t. Quando os tanques estão vazios, o submarino flutua; o peso e
a impulsão anulam-se, verificando-se uma relação semelhante à anterior, agora para um menor peso e, em
consequência, para um menor volume deslocado: 𝑃Ԣ = 𝐼 ᇱ ฺ 𝑚Ԣ𝑔 = 𝜌H O 𝑔𝑉 ᇱమ ฺ 𝑚Ԣ = 𝜌H O 𝑉Ԣ [em que
𝑚ᇱ = (420 െ 33) t é a massa do submarino com os tanques vazios e 𝑉Ԣ o volume imerso do submarino
𝑚𝘍
𝘍 𝜌água 𝑚ᇱ ଷ଼଻ t
nessa situação]. A proporção do volume dentro de água é 𝑉 = = = = 0,921 = 92,1%, logo, a
𝑉 𝑚
𝑚 ସଶ଴ t
𝜌água
percentagem do volume do submarino fora de água é 7,9%.
2.3.2 A massa do submarino com 33 t de água nos tanques é 𝑚 = 420 t; logo, a massa do submarino
é 387 t. A massa de 53 m ଷ de água é 𝑚água = 1,0 × 10 ଷ kg mିଷ × 53 m ଷ = 5,3 × 10 ସ kg. Atuam duas
forças sobre o submarino, o peso e a impulsão, cuja resultante tem uma intensidade
𝐹R = � � െ 𝐼 = ൫𝑚Ԣ + 𝑚água ൯𝑔 െ 𝜌água 𝑉𝑔. Substituindo os valores, obtém-se
𝐹R = (387 × 10 ଷ + 5,3 × 10 ସ െ 1,0 × 10 ଷ × 420) kg × 10 m sିଶ = 2,0 × 10 ହ N.
3. (C). Pela Lei Fundamental da Hidrostática, os pontos ao mesmo nível têm de ter a mesma pressão. Como
todos os pontos da superfície da água estão à pressão atmosférica, por estarem em contacto com o ar, têm
de estar ao mesmo nível, ou seja, devem pertencer ao mesmo plano horizontal.

Teste 4 – Campo gravítico e campo elétrico


Grupo I
1. Io, Europa, Ganímedes, Calisto. Quanto menor a distância a Júpiter, menor raio orbital, menos tempo
demora o satélite a descrever uma órbita completa (menor período).
2. (B). De acordo com a Terceira Lei de Kepler, Lei dos Períodos, o cubo do semieixo maior da elipse (para
órbitas circulares, o raio da órbita) e o quadrado do período do movimento do planeta são diretamente

𝑟Europa 𝑟య
Calisto
proporcionais: = .
మ మ
𝑇 Europa 𝑇 Calisto

Segue-se que 𝑟Europa = ටቀ 𝑇Europa ଶ య ଷ,ହହ d ଶ


× 1,88 × 10଺ km = 6,7 × 10 km.
య ହ
ቁ 𝑟Calisto = ටቀ ଵ଺ ,଺ଽ ቁd
𝑇Calisto

3.1 O campo gravítico é radial e centrípeto, portanto, constantemente perpendicular à velocidade


𝐹g 𝐹R
de Calisto. O módulo deste vetor é G = = = 𝑎, portanto, é igual à aceleração de Calisto. Sendo
𝑚 𝑚
ଶ𝜋 ଶ
o movimento circular e uniforme, 𝑎 = 𝜔 𝑟 = ቀ ቁ 𝑟 . Substituindo os valores numéricos, obtém-se

𝑇
ଶ𝜋 ଶ
G=ቀ ቁ × 1,88 × 10 ଽ m = 3,6 × 10ିଶ N kgିଵ.
ଵ଺ ,଺ଽ × ଶସ × ଷ଺଴଴ s

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3.2 (D). O campo gravítico, G, é diretamente proporcional ao inverso do quadrado da distância, ଵ
, ao
𝑚J 𝑟మ
centro de Júpiter, de massa 𝑚 : G = 𝘎 . Em suma, G
= 𝘎𝑚 = constante.
J 𝑟మ భ J
ೝమ
4. A aplicação da Lei Fundamental da Dinâmica e da Lei da Gravitação Universal a Calisto, de massa
𝑚J𝑚
𝑚, que
se move numa órbita circular em torno de Júpiter, de masssa 𝑚 , pode escrever-se como 𝘎 = 𝑚𝑎.
J 𝑟మ
ଶ𝜋 ଶ 𝑚J ଶ𝜋 ଶ
Substituindo na expressão a aceleração centrípeta, 𝑎 = ቀ ቁ 𝑟, segue-se que 𝘎 = ቀ ቁ 𝑟.
𝑇 𝑟మ 𝑇
Resolvendo em ordem à massa de Júpiter, obtém-se
ସ஠ మ𝑟య ସ஠ మ × (ଵ,଼଼ × ଵ଴ వ m)య
𝑚 J= 𝘎𝑇మ
= ଺,଺଻ × ଵ଴ షభభ m య kg షభ s షమ × (ଵ଺ ,଺ଽ × ଶସ × ଷ଺଴଴ s)మ
= 1,89 × 10 ଶ଻ kg.
5.1 (C). O módulo do campo gravítico à superfície de Ganímedes é GGanímedes 𝑚Ganímedes
=𝘎 𝑟మGanímedes , o que em
função dos parâmetros correspondentes da Terra se escreve como
଴,଴ଶସ଼𝑚T ଴,଴ଶସ଼ 𝑚T ଴,଴ଶସ଼ ିଵ
G Ganímedes = 𝘎 (଴,ସଵଷ𝑟T)మ = ଴,ସଵଷ×మ 𝘎 = 𝑟Tమ × 10మ N kg
଴,ସଵଷ .
5.2 A velocidade de escape do campo gravítico de Ganímedes é a velocidade mínima para escapar de
Ganímedes:
𝐸 +𝐸
= 0 ฻ = െ𝐸 - ଵ 𝑚𝑣ଶ = 𝘎 𝑚Ganímedes𝑚 ฺ 𝑣 𝑚
𝘎 Ganímedes.
c p c p 𝑟 escape = ට 2 𝑟
ଶ Ganímedes Ganímedes

Comparando com os parâmetros da Terra, 𝑣 ଴,଴ଶସ଼ 𝑚T ଴,଴ଶସ଼ 𝑚


escape = ට 2𝘎 ଴,ସଵଷ𝑟T = ට ଴,ସଵଷ 2𝘎ට T = 𝑟T
଴,଴ଶସ଼
=ට × 11,2 km sିଵ = 2,74 km sିଵ.
଴,ସଵଷ

Grupo II
1. (A). Sendo a órbita circular, a distância, 𝑟, entre o protão e o eletrão mantém-se constante, logo,
também, a intensidade da força que o protão exerce sobre o eletrão: 𝐹 = 𝑘
𝑒మ
଴ 𝑟మ.
2. (A). Para uma carga pontual, as linhas equipotenciais são circunferências cujo centro é a posição dessa
carga, neste caso o protão (no espaço, as superfícies equipotenciais seriam superfícies esféricas). Num
deslocamento sobre uma linha equipotencial o trabalho da força elétrica é nulo, visto esta ser sempre
perpendicular a essa linha.
3.1 (D). O campo elétrico, 𝐸ሬԦ , de uma carga pontual, ܳ , é inversamente proporcional ao quadrado da

distância, 𝑟 ଶ , a essa carga, 𝐸 = 𝑘 : como a distância do eletrão ao protão aumenta quatro vezes, o campo
𝑟మ
elétrico a que fica sujeito o eletrão diminui 4 ଶ vezes.
3.2 (A). A energia potencial elétrica de cargas de sinais contrários é negativa, e é preciso fornecer energia
(realizar um trabalho externo) para as afastar; assim, aumenta-se a energia potencial (aproxima-se de zero)
consoante as cargas se afastam. Como a distância entre as cargas aumenta quatro vezes e o módulo da
energia potencial é inversamente proporcional à distância, a energia potencial sofre a mesma variação, isto
é, aumenta quatro vezes.
𝑒 మ ଵ
4. No estado fundamental, temos 𝐸 = െ𝑘 + 𝑚𝑣ଶ , e no primeiro estado excitado, temos
𝑒మ ଵ 𝑣బ ଶ ଵଵ 𝑎 𝑒మ ଶଵ ଴ 𝐸
𝐸 = െ𝑘 + . Segue-se 𝐸 = × ቀെ𝑘బ + 𝑚𝑣ଶቁ = భ.

𝑚ቀ ቁ ଶ ଴
ସ𝑎బ ଶ ଶ ସ 𝑎బ ଶ ସ
5.1 O número de voltas por segundo é a frequência, ݂, do movimento. Como o módulo da velocidade no
ଶ𝜋𝑟 ଵ ଶ,ଵଽ × ଵ଴ ల m s షభ
movimento circular uniforme é 𝑣 = , segue-se que ݂ = = = = 6,59 × 10 ଵହ Hz,
𝑇 𝑇 ଶ𝜋𝑟 ଶ𝜋 × ହଶ,ଽ × ଵ଴ షభమ m
ou seja, no estado fundamental, o eletrão dá 6,59 × 10 voltas por segundo. Comparando com a ଵହ
భఱ
translação da Terra, obtém-se ଺,ହଽ × ଵ଴ = 1,5 × 10଺, ou seja, o número de voltas que um eletrão executa
ସ,ହ × ଵ଴ వ

num segundo é cerca de um milhão e meio de vezes maior do que o número de voltas que a Terra já deu ao Sol.
𝐹R
5.2 Aplicando a Lei Fundamental da Dinâmica, 𝑎 = , e dado que o movimento é circular uniforme,

𝑚
𝐹R
obtém-se 𝑣
= . A única força que atua no eletrão é a força elétrica exercida pelo protão, dada pela
𝑟 𝑚
మ 𝑘 𝑒మ
ೝమ 𝑘𝑒మ
Lei de Coulomb. Logo, 𝑣
= , donde 𝑣 = ට . Substituindo os valores numéricos, obtém-se
𝑟 𝑚 𝑚𝑟
𝑣=
଼,ଽଽ × ଵ଴ వ N m మ C షమ × (ଵ,଺଴ × ଵ଴ షభవ C)మ
= 2,19 × 10଺ m sିଵ.

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ට ଽ,ଵଵ × ଵ଴ షయభ kg × ହଶ,ଽ × ଵ଴ షభమ m

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𝑒 మ ଵ (ଵ,଺଴ × ଵ଴ షభవ)మ ଵ
5.3 𝐸 = െ𝑘 + 𝑚𝑣ଶ = െ9,0 × 10 ଽ × + × 9,11 × 10ିଷଵ × (2,19 × 10଺)ଶ =
m ଴ ହଶ,ଽ × ଵ଴ షభమ ଶ
𝑎బ ଶ
= െ2,18 × 10ିଵ଼ J.
ଵ eV
Em eletrão-volt, obtém-se െ2,18 × 10ିଵ଼ J × = െ13,6 eV.
ଵ,଺଴ × ଵ଴ షభవ J
A energia de ionização é a energia mínima para separar o eletrão do protão, situação em que a energia potencial
do sistema é nula e, para a energia mínima, a energia cinética também, portanto, é nula a energia mecânica.
A energia mínima necessária para separar o eletrão do protão é igual à variação de energia mecânica do
sistema nesse processo: 𝐸ionização = ο𝐸m = 0 െ (െ13,6 eV) = 13,6 eV.

Grupo III
1. (B). Qualquer que seja o condutor, maciço ou oco, e a sua forma, a carga elétrica em excesso distribui-se
na superfície exterior do condutor, de forma a minimizar a repulsão elétrica.
2. O perigo dos fenómenos elétricos resulta das correntes elétricas. Neste caso, embora o potencial elétrico
seja elevado, a carga elétrica acumulada no gerador é pequena, e, por isso, a corrente elétrica que atravessa
a pessoa é muito pequena.
3. O campo elétrico é nulo no interior de um condutor em equilíbrio eletrostático. A «gaiola de Faraday» é
uma aplicação desta propriedade: como o campo elétrico é nulo no seu interior, os corpos aí colocados
ficam protegidos (blindagem eletrostática). Exemplos: proteção de equipamento eletrónico, cabos coaxiais,
proteção de equipamento de ressonância magnética, fatos de proteção para eletricistas, estrutura metálica
de um carro ou de um avião.

Teste 5 – Campo elétrico e ação de campos magnéticos sobre cargas e correntes


elétricas
Grupo I
1. (A). Este sistema de placas paralelas cria um campo elétrico uniforme entre elas: a força elétrica exercida
sobre uma carga elétrica é constante. Sendo constante a força, também é constante a aceleração, portanto,
o declive do gráfico velocidade-tempo é constante (o eletrão tem movimento retilíneo uniformemente
variado). Como o eletrão se aproxima da placa negativa, a força que nele atua tem sentido oposto à
velocidade, assim, o seu movimento é retardado (o módulo da velocidade diminui).
2. Se o eletrão atingir o ponto N com velocidade nula, não sai da região entre as placas. Como a força

elétrica é conservativa, segue-se que ο𝐸 = െο𝐸 , portanto, െ𝑒ο𝑉 = െ ቀ 0 – 𝑚𝑣 ଶ ቁ, donde 𝑉 െ 𝑉 =
p c ଶ ଴ B A

𝑚𝑣 ଽ,ଵଵ × ଵ଴ షయభ kg × (଼,଴ × ଵ଴ ల m s షభ)మ
= െ ଶ𝑒 బ. Substituindo os valores numéricos, obtém-se 𝑉A െ 𝑉B = ଶ × ଵ,଺଴ × ଵ଴ షభవ C = 1,8 ×
× 10 V. Para diferenças de potencial superiores a 1,8 × 10 V, o eletrão não chega a atingir o ponto N,
ଶ ଶ

invertendo o sentido do movimento antes de aí chegar.


3.1 O trabalho da força elétrica é o simétrico da variação de energia potencial elétrica: ܹ𝐹Ԧ =
e
െο𝐸p =
= െ(െ𝑒 )ο𝑉 = 𝑒ο𝑉. Como o campo é uniforme, as linhas equipotenciais são equidistantes; assim, se o
potencial diminui de 150 V para um deslocamento de 2,0 cm, para 1,0 cm diminuirá de 75 V. Assim,
ܹ𝐹Ԧ e = 1,60 × 10ିଵଽ C × (െ75 V) = െ1,2 × 10ିଵ଻ J.
𝑉Aି𝑉B ଵହ଴ V
3.2 O campo elétrico entre as placas tem módulo 𝐸 = = = 7,50 × 10 ଷ V mିଵ ,
𝑑 ଶ,଴ × ଵ଴ షమ m
é perpendicular às placas e aponta de A para B. Como o eletrão tem carga negativa, atua sobre ele
uma força de sentido de B para A, portanto, uma força de travagem. Arbitrando como positivo
o sentido da velocidade inicial, a componente escalar da aceleração na direção do movimento
𝐹R ି𝑒𝐸 ିଵ,଺଴ × ଵ଴ షభవ C × ଻,ହ଴ × ଵ଴ య V m షభ
é𝑎 = = = = െ1,32 × 10 ଵହ m sିଶ. O tempo que demora a percorrer
𝑚 𝑚 ଽ,ଵଵ × ଵ଴ షయభ kg
2,0 cm é a solução positiva da equação 0,020 = 8,0 × 10଺ 𝑡 െ 0,66 × 10ଵହ 𝑡 ଶ (equação das posições no
movimento uniformemente variado), donde, 𝑡 = 3,5 × 10ିଽ s.
3.3 (C). A força elétrica exercida sobre o ião é a mesma, dado ter a mesma carga do eletrão; todavia, a
massa do ião é muito maior do que a do eletrão, logo, o módulo da aceleração do ião será muito menor:
𝐹R
𝑎 = . Como se trata de um movimento retardado, o ião atingiria o ponto N com maior velocidade. Ora,
𝑚
uma menor diminuição de velocidade implica menos tempo para atingir N. A variação de energia cinética,
ο𝐸c, é simétrica da variação de energia potencial, ο𝐸p, portanto, para a mesma carga, 𝑞, e a mesma variação de
potencial, ο𝑉, é a mesma: ο𝐸c = െο𝐸p = െ𝑞ο𝑉.

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4.1 Para carregar um condensador estabelece-se uma diferença de potencial elétrico entre as suas
armaduras, por exemplo, ligando-as diretamente aos polos de uma pilha.
4.2 (B). A unidade SI de capacidade elétrica, carga por unidade de tensão elétrica, coerente com as unidades
de base, é o coulomb por volt (C Vିଵ) e volt significa joule por coulomb (J Cିଵ). Pode, portanto, concluir-se

coulomb coulomb coulomb
que volt = joule = joule .
coulomb

4.3 (A). O módulo da carga elétrica, ܳ, armazenada em cada placa é diretamente proporcional à diferença de
potencial, 𝑈, entre as placas; a constante de proporcionalidade é a capacidade elétrica, 𝐶, do condensador:

= 𝐶.
𝑈

Grupo II
1. (C). A força gravítica é desprezável (como os iões têm a mesma massa ficam sujeitos à mesma força
gravítica, mas isso é irrelevante). Tendo os iões a mesma carga, 𝑞, ficam naquele campo elétrico, 𝐸ሬԦ , sujeitos
𝑞 𝐸ሬԦ
à mesma força elétrica, 𝐹Ԧ = 𝑞𝐸ሬԦ , e têm a mesma aceleração, 𝑎Ԧ = . A energia cinética ganha depende da
e 𝑚
distância, 𝑑, que os iões percorreram acelerando, portanto, da posição em que ocorre a ionização:
ο𝐸c = ܹ𝐹Ԧe ฺ 𝐸c = 𝑞𝐸𝑑.
2. Para os iões que não sofrem deflexão, a resultante das forças é nula. Como a força gravítica é desprezável
(a ordem de grandeza da massa atómica é 10ିଶ଻ kg), segue-se que as forças elétrica e magnética são
simétricas, tendo, por isso, o mesmo módulo:
𝐸 ଺,଴଴ × ଵ଴ N C మ షభ
𝐹 = 𝐹 ฺ 𝑞𝑣𝐵 sin 90° = 𝑞𝐸, donde 𝑣 = = = 3,87 × 10 ହ m sିଵ.
m m 𝐵 ଵ,ହହ × ଵ଴ షయ T
3. (D). Os iões, positivos, são atraídos para a placa inferior, negativa. Como a força elétrica aponta para baixo,
a força magnética deverá apontar para cima para que se possa anular com a elétrica. Assim, o campo
magnético é perpendicular ao plano do esquema e aponta para trás (curvando os dedos da mão direita no
sentido de 𝑣Ԧ para 𝐵ሬԦ, tendo os dois vetores o mesmo ponto de aplicação, o polegar aponta no sentido de 𝐹Ԧm ).
𝐸
4. (B). A velocidade selecionada é a que obedece à seguinte condição: 𝑣 = (a velocidade aumenta
𝐵
linearmente com 𝐸): o gráfico de 𝑣 em função de 𝐸 é uma reta de declive igual a . ଵ
𝐵
5. Tendo um ião maior ou menor velocidade do que a do feixe não defletido, as intensidades das forças
elétrica e magnética são diferentes e a partícula é desviada da trajetória retilínea. A força elétrica mantém-
se constante, originando apenas variações da velocidade na direção dessa força. Contudo, a força
magnética, que é sempre perpendicular à velocidade, introduz variações na direção da velocidade, variando,
em consequência, a componente tangencial da aceleração devida à força elétrica. Assim, varia também o
módulo da velocidade e, em consequência, varia a intensidade da força magnética. Aqueles iões, ficando
sujeitos a uma força constante e outra variável, em direção e em intensidade, adquirem um movimento
complexo.
6. (C). Na câmara de aceleração, a velocidade aumenta devido ao trabalho da força elétrica (constante),
logo, a energia cinética também aumenta. Na câmara de seleção de velocidades, o movimento do feixe não
defletido, é retilíneo e uniforme (a resultante das forças é nula), daí a energia cinética ser constante. Na
câmara de separação de iões atua unicamente a força magnética, que apenas faz variar a direção da
velocidade.
𝑣మ
7. O isótopo de menor massa apresenta menor raio. Aplicando a Lei Fundamental da Dinâmica, 𝑞𝑣𝐵 = 𝑚 ,
𝑟
𝑚𝑣
obtém-se 𝑟 = (para partículas com a mesma velocidade e a mesma carga, o raio é diretamente
𝑞𝐵
proporcional à massa).
8. A força magnética é a resultante das forças e o campo magnético é perpendicular à velocidade, logo,
𝑣మ 𝑞𝐵𝑟 ଵ,଺଴ଶ × ଵ଴ షభవ C × ଴,ଵ଼଴ T × ଴,ଵଷ଺ m
𝑞𝑣𝐵 sin 90° = 𝑚 . Resolvendo em ordem à massa, obtém-se 𝑚 = = =
𝑟 𝑣 ଷ,଼଻ × ଵ଴ ఱ m s షభ
= 1,0 × 10ିଶ଺
kg.
శ) షమల kg
Comparando essa massa com a do protão, 𝑚(Li , obtém-se ଵ,଴ × ଵ଴
= 6, ou seja, este isótopo tem 6
𝑚protão ଵ,଺଺ × ଵ଴ షమళ kg
nucleões (as massas do neutrão e do protão são aproximadamente iguais, diferem menos de 0,2%). Trata-
-se do lítio-6, o isótopo de menor massa.

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Grupo III
1. (A). O campo magnético aponta do polo norte para o sul. A força magnética é perpendicular ao plano que
contém o vetor campo magnético e a corrente elétrica (a fita de alumínio), ou seja, é vertical. Curvando os
dedos da mão direita no sentido da corrente para 𝐵ሬԦ, o polegar aponta para cima.
2. (B). A intensidade da força magnética exercida num fio retilíneo, de comprimento 𝑙, percorrido por uma
corrente elétrica contínua, 𝐼, numa região em que há um campo magnético uniforme, 𝐵ሬԦ, que faz um ângulo
𝐹
ߠ com o fio é 𝐹m = 𝐼𝑙𝐵 sin ߠ; assim, a intensidade do campo magnético é 𝐵 = , o que significa que a
𝐼௟ ୱ୧୬ ఏ
newton
unidade SI de campo magnético é equivalente a .
ampere × metro
3.1 A força magnética é perpendicular ao plano da figura e aponta para cá da página (curvando os dedos da
mão direita no sentido da corrente para 𝐵ሬԦ, o polegar aponta para𝐹cá da página). 𝑃
3.2 (C). Como a força magnética é 𝐹 = 𝐼𝑙𝐵 sin ߠ, segue-se que 𝐵 = , ou seja, 𝐵 = .
m 𝐼 ୱ୧୬ ఏ
𝐼௟ ୱ୧୬ ఏ

Teste 6 – Introdução à física quântica, núcleos atómicos e radioatividade


Grupo I
1. (B). O corpo negro é um corpo ideal que absorve toda a radiação que nele incide: é um absorsor perfeito
(o melhor absorsor). A radiação que emite depende da sua temperatura e, a essa temperatura, é o corpo
que mais radiação emite: é um emissor perfeito (o melhor emissor).
2. No espetro da radiação térmica de um corpo negro, a temperatura absoluta é inversamente proporcional
ao comprimento de onda em que é máxima a emissão de radiação. Utilizando as coordenadas dos máximos
dos quatro gráficos verifica-se que:
0,82 𝜇m × 3500 K = 2,9 × 10 ଷ 𝜇m K, 0,95 𝜇m × 3000 K = 2,9 × 10 ଷ 𝜇m K, 1,15 𝜇m × 2500 K =
= 2,9 × 10 ଷ 𝜇m K e 1,44 𝜇m × 2000 K = 2,9 × 10 ଷ 𝜇m K.
3. Como 𝜆𝑇 = constante = 2,9 × 10ଷ 𝜇m K (𝜆 é o comprimento de onda da radiação para o qual a emisssão é
máxima) segue-se para a temperatura da superfície do Sol é
ଶ,ଽ × ଵ଴ య 𝜇୫ ୏ ଶ,ଽ × ଵ଴ య × ଵ଴ షల ୫ ୏
𝑇= ହହ଴ nm = = 5,3 × 10 ଷ K.
ହହ଴ × ଵ଴ షవ m

4. Planck supôs que a radiação era emitida por um conjunto de osciladores eletromagnéticos cuja energia
não podia ser qualquer, mas sim um múltiplo de uma energia elementar, chamada quantum de energia.
5. (C). A intensidade total da radiação emitida por um corpo negro só depende da sua temperatura
absoluta, 𝑇, e é proporcional à quarta potência dessa temperatura (Lei de Stefan-Boltzmann); assim, a
ଷହ଴଴ ସ
proporção das intensidades é ቀ ቁ = 3,8.
ଶହ଴଴

Grupo II
1. (A). Einstein considerou que a própria radiação (luz) só pode ter valores discretos de energia, isto é,
múltiplos de uma quantidade elementar. Esta quantidade ou «pacote» de energia elementar estava
associada a uma partícula de luz, mais tarde designada por fotão. A luz tinha, pois, uma natureza
corpuscular.
2. (A). O potencial de paragem e a energia cinética máxima dos eletrões não dependem da intensidade da
luz incidente, mas apenas da sua frequência, logo, também do comprimento de onda e do metal onde a luz
incide.
3. Cálcio (Ca). A função trabalho, energia mínima de remoção dos eletrões no metal, corresponde à energia
mínima da radiação para a qual os eletrões são removidos com energia cinética desprezável. Como a
energia da radiação é diretamente proporcional à frequência, a frequência mínima de remoção dos eletrões
é menor para o cálcio (abcissa do ponto em que a reta interseta o eixo das abcissas).
4. (D). A energia cinética máxima é 𝐸c max =
݂
݄ െ ܹ, em que ݄ é a constante de Planck e ܹ a função trabalho.
𝑐 ଷ,଴଴ × ଵ଴ ఴ m s షభ
5. Um comprimento de onda 𝜆 = 187 nm corresponde a uma frequência ݂ = = = 1,60 ×
ఒ ଵ଼଻ × ଵ଴ షవ m
× 10 ଵହ Hz. O metal cujos eletrões apresentam uma energia cinética máxima de 2,5 eV para esta frequência
é o alumínio (Al), para o qual a frequência mínima de remoção é 1,0 × 10 ଵହ Hz (frequência para a qual
𝐸c max = 0). A função trabalho é a energia de um fotão com esta frequência mínima: ܹ = ݂݄min = 6,63 ×
ଵ eV
× 10ିଷସ J s × 1,0 × 10 ଵହ Hz = 6,63 × 10ିଵଽ J × = 4,1 eV .
ଵ,଺଴ × ଵ଴ షభవ C

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Ou:
ଵ eV
݂݄ = 6,63 × 10ିଷସ J s × 1,6 × 10 ଵହ Hz = 1,06 × 10ିଵ଼ J × = 6,6 eV, logo,
ଵ,଺଴ × ଵ଴ షభవ C
ܹ = ݂݄ െ 𝐸c max = 6,6 eV െ 2,5 eV = 4,1 eV.

Grupo III
1. (D). Há estabilidade nuclear quando as forças nucleares fortes, que são atrativas entre protões e neutrões
(chamados nucleões), predominam sobre as forças de repulsão elétrica entre protões. As forças gravíticas
são desprezáveis e a força nuclear fraca é a responsável pelos decaimentos 𝛽.
2. À esquerda da região referida, a energia de ligação por nucleão aumenta, em geral, quando aumenta o
número de massa, o que significa que núcleos mais leves, com menor energia de ligação por nucleão,
podem originar por fusão um núcleo mais pesado e, portanto, com maior energia de ligação por nucleão
(mais estável). À direita, a energia de ligação por nucleão aumenta, em geral, quando diminui o número de
massa, o que significa que um núcleo mais pesado, com menor energia de ligação por nucleão, pode
originar por fissão núcleos mais leves e, portanto, com maior energia de ligação por nucleão (mais estáveis).
3.1 (C). A energia de ligação nuclear é a diferença entre a energia dos nucleões separados e a dos nucleões
ο𝐸
ligados, formando um núcleo. De acordo com a equivalência massa-energia de Einstein, ο𝑚 = , e dado
଻,଴଻ MeV ଵ u × 𝑐మ 𝑐మ
que a partícula alfa, ସ He ଶା, tem quatro nucleões, segue-se que ο𝑚 = 4 × × ସ × ଻,଴଻
ଶ 𝑐మ ଽଷଵ,ହ MeV = u. ଽଷଵ,ହ
3.2 ଶ H + ଷ
Hื ସ
He + ଵ
n (verifica-se a conservação da carga elétrica, dois protões nos reagentes e dois
ଵ ଵ ଶ ଴
nos produtos, e a conservação do número de massa, cinco nucleões).
4.1 (B). No decaimento alfa, um núcleo origina outro, emitindo um núcleo de hélio, ଶସ He ଶା; assim, o número
de massa diminui de quatro unidades, 241 െ 4 = 237, e o número atómico diminui de duas unidades, recua-
se duas casas na Tabela Periódica; assim, o núcleo-filho é o ଶଷ଻ Np.
ଽଷ
଴,ଶଽ × ଵ଴ షల g
4.2.1 O número de átomos de Am-241 na amostra é 𝑁଴ = 𝑛𝑁A = × 6,02 × 10 ଶଷ molିଵ =
ଶସଵ g mol షభ
= 7,24 × 10 ଵସ. O número de decaimentos por segundo é a atividade da amostra, 𝐴 ୪୬ ଶ
= 𝜆𝑁 , em que 𝜆 = é
଴ ଴ 𝑇మభ
୪୬ ଶ
a constante de decaimento; assim, 𝐴଴ = × 7,24 × 10 ଵସ
= 3,68 × 10 Bq, ou seja,

ସଷଶ × ଷହ଺ହ ,ଶହ × ଶସ × ଷ଺଴଴ s
3,68 × 10 ସ decaimentos por segundo.
4.2.2 Becquerel. 1 becquerel significa um decaimento por segundo.
4.2.3 (A). O número de átomos de amerício-241 na amostra diminui no tempo, de acordo com a lei do
𝑡
ି ୪୬ ଶ ×
𝑇భ
decaimento radioativo, 𝑁 = 𝑁଴e ି𝑡ఒ𝑡
, logo, a massa varia do mesmo modo; assim,
𝑚
=e మ =
𝑚బ
𝑡
ି భబబ
= 2 𝑇భ/మ = 2ି రయమ = 0,852 = 85,2%. Ao fim de 100 anos, a massa de Am-241 diminuiu para 85,2% do
valor inicial, portanto, diminui de 14,8%.
5. (D). As partículas 𝛼 têm grande poder ionizante, é a emissão radioativa mais danosa para as células, embora
sejam as de menor poder de penetração. A radiação ߛ tem elevado poder de penetração (utilizam-
-se espessas placas de chumbo para as absorver), embora sejam as de menor poder ionizante.
6.1 Becquerel, ao investigar a fluorescência de sais de urânio notou que estes sais emitiam uma radiação
penetrante, mesmo sem influência externa. Depois de investigar o fenómeno, concluiu que outros
compostos de urânio e o próprio urânio emitiam o mesmo tipo de radiação. Descobriu-se assim que a
matéria pode emitir espontaneamente radiação (eram conhecidos fenómenos de emissão de radiação,
como a fluorescência, mas essa emissão dependia de fatores externos).
6.2 (B). No decaimento 𝛼 (emissão de um núcleo de hélio, ସଶHe), o número de massa diminui de quatro
unidades e o número atómico diminui de duas unidades. No decaimento ��ି (emissão de um eletrão,ିଵ ଴e ,ି
e de um antineutrino, 𝑣ҧ , partícula neutra), o número de massa mantém-se e o número atómico aumenta de
uma unidade.

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Propostas de Resolução dos Minitestes

Miniteste 1
Grupo I
1. (A). Mediram-se três tempos para diminuir os erros associados às medidas experimentais. Poder-se-iam
medir mais, porque um tratamento estatístico das medidas experimentais, com muitos valores, diminui as
incertezas e os erros; contudo, mediram-se apenas três vezes por limitação do tempo disponível para a
atividade.
𝑑 ଵ,ହ଴ × ଵ଴ షమ ୫
2. (B). Com 𝑑 o diâmetro da esfera, 𝑣 = = = 1,936 m sିଵ com três
𝑡ౣ±ౚ౟𝑜 (଻,଻ହ଺ ା ଻,଻ହହ ା ଻,଻ଷ଻ )ୱ/ଷ
algarismos significativos ՜ 1,94 m sିଵ.
3. (A). Quando não há resistência do ar, apenas atua a força gravítica sobre a esfera. Assim, a aceleração da
esfera é a gravítica, constante e vertical, apontando para baixo, portanto, com sentido negativo do eixo dos
𝑦𝑦 indicado na figura.
4. (B). A aceleração tem direção vertical, consequentemente, o movimento na horizontal é uniforme.

5. (D). O declive da reta é o tempo de queda, 0,409 s, que só depende da altura de queda, 𝑦 = 𝑔𝑡 ଶ =

= 4,9 × 0,409ଶ = 0,82 m (altura da mesa). Substituindo a velocidade, 3,0 m s–1, na equação de regressão,
obtém-se 1,22 m.

Grupo II
1. (C). No instante 3,5 s, o bloco está parado e, no instante 5,0 s, tem velocidade constante; portanto, em
ambos os instantes a aceleração é nula, logo, também é nula a força resultante.
2. (A). Com 𝐹୫ž୶ = 10 N (intensidade máxima da força de atrito com o bloco em repouso), 𝐹 = 7,5 N
ୟୣ ୟୡ
(intensidade da força de atrito com o bloco em movimento) e tendo o peso e a força normal iguais
intensidades, 𝑁 = 𝑃 = 𝑚𝑔, substituindo nas expressões 𝐹୫ž୶ = 𝜇 𝑁 e 𝐹 = 𝜇 𝑁, obtém-se 𝜇 ଵ଴ N
ୟୣ 𝑒 ୟୡ 𝑐 𝑒 = ସଽ N =
଻, ହ N
= 0,20 e 𝜇𝑐 = = 0,15.
ସଽ N
𝐹౗ౙ
3. (B). A resultante das forças é a força de atrito cinético e o módulo da aceleração do bloco é 𝑎 = .
𝑚
𝑣
O movimento é uniformemente retardado, sendo o módulo da aceleração 𝑎 = , com 𝑡 o intervalo de
𝑡
tempo que demora a parar e 𝑣 a velocidade com que inicialmente se movia. A distância percorrida até parar
ଵ ଵ 𝐹౗ౙ
é 𝑑 = 𝑎𝑡 ଶ = 𝑣 ଶ ଵ 𝐹౗ౙ 𝑚𝑣 ଶ ଵ 𝑣మ 𝑚
ቀቁ = ቀ ቁ = .
ଶ ଶ 𝑚 𝑎 ଶ 𝑚 𝐹౗ౙ ଶ 𝐹౗ౙ
4. (D). A força de atrito estático máxima não depende da área de apoio, mas é diretamente proporcional
à força normal, que neste caso duplicou relativamente à situação anterior.
5. (A). A intensidade da força de atrito estático máxima é 𝐹୫ž୶ = 𝜇 𝑁 = 𝜇 𝑚𝑔 cos 8,5° = 0,20 ×
ୟୣ 𝑒 𝑒
49 N × cos 8,5° = 9,7 N, que é maior do que a componente do peso na direção paralela ao plano,
𝑃 = 𝑚𝑔 sin 8,5° = 49 N × sin 8,5° = 7,2 N. O bloco ficará em repouso, tendo a força de atrito e
componente do peso na direção paralela ao plano iguais intensidades.

Miniteste 2
Grupo I
1.1 (B). A incerteza de medida da craveira da figura é 0,05 mm. O zero do nónio está depois dos 9 mm
e o traço do 7 da escala do nónio é o que melhor coincide com um traço da escala. A velocidade é
ଽ,଻଴ × ଵ଴ షయ ୫
𝑣 = = 0,336 m sିଵ = 3,36 × 10ିଵ m sିଵ .
ଶ଼,ଽ × ଵ଴ షయ ୱ
1.2 (C). A colisão foi perfeitamente inelástica, logo, a diminuição de energia cinética foi máxima. O módulo
do momento linear inicial do carrinho 1 é 𝑝ଵ = 0,40 250 kg × 3,36 × 10ିଵ m sିଵ = 0,135 kg m sିଵ (módulo
do momento linear inicial do sistema). O módulo do momento linear do sistema após a colisão é
𝑝ୱ୧ୱ = (0,4025 + 0,4022) kg × ଽ,଻଴ × ଵ଴ షయ ୫
= 0,135 kg m sିଵ. Assim, pode concluir-se que houve
ହ଻ ,଼ × ଵ଴ షయୱ

conservação de momento linear, e, como 𝐹Ԧ =


ο𝑝Ԧ
=
𝑚ο𝑣ሬԦ
, foi nula a resultante das forças sobre o sistema.
res ο𝑡 ο𝑡

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2.1 (A). As velocidades do carrinho 1, antes da colisão, e dos dois após a colisão são: 𝑣ଵ ൫଴ ,ଷ଴ – ଴,ଵସ൯ ୫
= ൫଴ ,ହହ – ଴,ଵହ൯ ୱ =
= 0,40 m sିଵ e 𝑣ୱ୧ୱ ൫଴ ,ସ଴ – ଴,ଷଶ൯ ୫
= = 0,20 m sିଵ. Os momentos lineares antes e depois da colisão são
൫ଵ଴ ,଴ – ଴,଺଴൯ ୱ
𝑝୧ = (0,2604)kg × 0,40m sିଵ = 0,10 kg m sିଵ
e 𝑝𝗍 = (0,2604 + 0,2539) kg × 0,20m sିଵ = 0,10 kg m sିଵ , o que mostra não haver variação do momento
linear na colisão. No instante 1,0 s, os carrinhos têm igual velocidade, mas como têm diferentes massas não
têm igual momento linear.
2.2 (A). Foi quando variou a velocidade do carrinho, entre os instante t1 = 1,45 s e t2 = 1,60 s, que ocorreu a
colisão. Neste intervalo de tempo a velocidade passou de 0,44 m sିଵ para െ0,42 m sିଵ. A força média
ο𝑝Ԧ 𝑚ο𝑣ሬԦ
𝐹Ԧ = = tem intensidade 𝐹 |ο𝑝Ԧ| 𝑚 |ο𝑣ሬԦ| (଴,ସସ ା ଴,ସଶ)୫ ୱషభ
m ο𝑡 m = = ο𝑡 = 0,2543 kg × (ଵ,଺଴ ି ଵ,ସହ) ୱ = 1,5 N.
ο𝑡 ο𝑡
𝑣మ 𝑃 𝑡
3. (A). O coeficiente de restituição é 𝑒 = = 𝑡మ
= భ, logo, 𝑡 = 𝑒𝑡 (o declive do gráfico de 𝑡 em função
𝑣భ 𝑃
𝑡మ ଵ ଶ ଵ
𝑡భ

de 𝑡ଶ é o do coeficiente de restituição). A equação da reta de ajuste ao gráfico de 𝑡ଵ em função de 𝑡ଶ é


𝑡ଵ = 0,95𝑡ଶ െ 0,10. Segue-se que o coeficiente de restituição é 𝑒 = 0,95.

Grupo II
1. (D). Como as esferas atingem a sua velocidade terminal tanto mais abaixo quanto maior o seu raio, as
marcas no recipiente devem ser colocadas na parte inferior do recipiente.
2. (A). São três as forças que atuam sobre a esfera, todas com direção vertical. Duas forças são constantes, o
seu peso, com sentido descendente, e a impulsão, com sentido ascendente. A força de resistência exercida
pelo fluido é ascendente e tem intensidade diretamente proporcional ao módulo da velocidade. A
intensidade desta força aumenta enquanto aumenta a velocidade, ficando constante quando se atinge a
velocidade terminal. Após alcançada a velocidade terminal, a soma das intensidades da impulsão e da força
de resistência ao movimento é igual à intensidade do peso da esfera.
3. (D). Calculando o intervalo de tempo mais provável que a esfera de raio r demora a percorrer a distância
(ଶ,ଵହ ା ଶ,଺ସ ା ଶ,଻଴) ୱ
de 15,0 cm, obtém-se: 𝑡 = = 2,50 s. Admitindo que a velocidade é constante, calcula-se a

ଵହ,଴ × ଵ଴ షమ ୫
velocidade média, com módulo 𝑣 = = 0,060 m sିଵ.
ଶ,ହ଴ ୱ
4. (B). Da expressão da velocidade terminal observa-se que essa velocidade é diretamente proporcional ao
quadrado do raio da esfera, portanto, o gráfico correto é o B.
ଶ൫𝜌ౣ – 𝜌𝗍 ൯௚ ଶ
5. (C). Comparando a equação de regressão, 𝑦 = 6123,5 𝑥 + 0,004, com 𝑣 = 𝑟 , constata-se que
ଽ𝑦
ୱషభ ଷ଼,ସ଼ ୥
o declive da reta é ଶ൫𝜌
ౣ – 𝜌 𝗍൯௚
= 6123,5 . Calculando as massas volúmicas do fluido, 𝜌 = =
ଽ𝑦 ୫ 𝗍 ଷଵ,଴ ୡ୫య

= 1,24 g cmିଷ = 1,24 × 10ଷ kg mିଷ , e das esferas, 𝜌୫


= ଴,ଷହଽ ୡ୫య = 7,86 g cm = 7,86 × 10 kg m ,
ଶ,଼ଶ ୥ ିଷ ଷ ିଷ

ଶ൫଻ ,଼଺ – ଵ,ଶସ൯ × ଵ଴ య ୩୥ ୫షయ × ଽ,଼ ୫ ୱషమ


substituem-se os valores e calcula-se o coeficiente de viscosidade: 𝑦 = ౩షభ
=
ଽ × ଺ଵଶଷ,ହ

= 2,35 Pa s.

Miniteste 3
Grupo I
1. A, D, E, F, J, K.
2. (A). O campo elétrico entre as placas é uniforme, com linhas de campo perpendiculares às placas e
igualmente espaçadas.
3.1 (B). Ao ajuste dos pontos corresponde a relação 𝑈 = 𝐸𝑑. Donde se conclui que o declive da reta de
regressão é a intensidade do campo elétrico, 2,06 V cm–1 = 2,06 × 102 V m–1.
3.2 (D). O ponto L está num potencial elétrico menor do que o ponto W, assim, 𝑈LW < 0. O campo elétrico é
uniforme e a diferença de potencial elétrico é diretamente proporcional à distância entre os pontos (na
direção perpendicular às placas), 𝑈 = െ50 × 3,0 × 10ିଶ = െ1,5 V.
3.3 (B). W e K são pontos sobre a mesma linha equipotencial.

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Grupo II
1. A, B, C, D, H. Cronómetro.
2. (C). Com o circuito III pode investigar-se a descarga do condensador (se o condensador tiver carga
inicial), com o IV efetua-se a carga quando se liga o interruptor e a descarga quando ele se desliga.
Como no circuito I se mede a tensão aos terminais da pilha e no II a tensão na associação série da pilha
com a resistência, pela diferença de valores medidos avalia-se qual é a resistência do voltímetro.
3.1 (A). No instante inicial, 𝑡 = 0, ln 𝑈଴ = 2,2623 e no instante 𝑡ଵ/ଶ a tensão diminui para metade daquele
𝑈
valor inicial, ln ቀ ቁబ = െ0,0068 𝑡ଵ/ଶ + 2,2623 ฻ െ ln 2 = െ0,0068 + 2,2623 , então,

ln 𝑈଴ 𝑡ଵ/ଶ
ln 2 = 0,0068 𝑡ଵ/ଶ e 𝑡ଵ/ଶ = 102 s.

3.2 (B). O declive de reta de regressão linear é 0,0068 = െ . Substituindo o valor da resistência, obtém-se
𝑅𝐶
C = 14,7 F.
3.3 (C). No instante inicial, 𝑡 = 0, ln 𝑈଴ = 2,2623; 𝑈଴ = 𝑒 ଶ,ଶଶ଺ଶ ଷ = 9,61 V.

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12
NOVO

CADERNO
DE APOIO
AO PROFESSOR

978-111-11-4397-8

9 7 811 11 143 978

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