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Guia do Professor

Exploração
das Atividades
Laboratoriais
AL 1.1

Volume e número de moléculas


de uma gota de água

AL 1.2

Teste de chama

AL 1.3

Densidade relativa de metais

AL 2.1

Miscibilidade de líquidos

AL 2.2

Soluções a partir de solutos sólidos

AL 2.3

Diluição de soluções

AL 2.4

Reação fotoquímica

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Exploração das Atividades Laboratoriais

AL Atividade Laboratorial 1.1


Volume e número de moléculas de uma gota de água

EQ10-CLAB © Porto Editora


Objetivo geral: Medir o volume e a massa de uma gota de água e determinar o número de moléculas de
água na gota.

Sugestões do Programa
Nesta atividade introduzem-se alguns conceitos sobre medição: algarismos significativos,
incerteza experimental associada à leitura no aparelho de medida, erros que afetam as medições e
modo de exprimir uma medida a partir de uma única medição direta.
A atividade pode começar questionando os alunos sobre um processo de medir a massa e o
volume de uma gota de água, orientando a discussão de forma a concluírem que a medição deve
fazer-se a partir da massa e do volume de um número elevado de gotas.
Sugere-se um número de gotas de água não inferior a 100.
Posteriormente, pode questionar-se qual das grandezas medidas 1massa ou volume2 deve ser
usada para determinar o número de moléculas de água numa gota, e ainda que informação
adicional é necessária e onde esta pode ser encontrada.
Os resultados obtidos podem ser usados para determinar e comparar ordens de grandeza.

Metas específicas e transversais


Metas específicas a atingir com a AL
1. Medir a massa e o volume de um dado número de gotas de água, selecionando os
instrumentos de medição mais adequados.
2. Apresentar os resultados das medições da massa e do volume das gotas de água, atendendo à
incerteza de leitura e ao número de algarismos significativos.
3. Determinar a massa e o volume de uma gota de água e indicar a medida com o número
adequado de algarismos significativos.
4. Calcular o número de moléculas de água que existem numa gota e indicar o resultado com o
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número adequado de algarismos significativos.

Metas transversais
Aprendizagem do tipo processual:

Identificar material e equipamento de laboratório e manuseá-lo corretamente, respeitando
regras de segurança e instruções recebidas.

Selecionar material de laboratório adequado a um trabalho laboratorial.

Identificar aparelhos de medida, analógicos e digitais, o seu intervalo de funcionamento e a
respetiva incerteza de leitura.

Efetuar medições utilizando material de laboratório analógico, digital ou de aquisição automática
de dados.

Representar um conjunto de medidas experimentais em tabela, associando-lhes as respetivas
incertezas de leitura dos aparelhos de medida utilizados.

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Guia do Professor

Aprendizagem do tipo conceptual:



Identificar o objetivo de um trabalho prático.

Interpretar e seguir um protocolo.

Descrever o procedimento que permite dar resposta ao objetivo de um trabalho prático.

Conceber um procedimento capaz de validar uma dada hipótese, ou estabelecer relações entre
variáveis, e decidir sobre as variáveis a controlar.

Utilizar regras de contagem de algarismos significativos.

Identificar e comparar ordens de grandeza.

Distinguir erros aleatórios de erros sistemáticos.

Indicar a medida de uma grandeza numa única medição direta, atendendo à incerteza
experimental associada à leitura no aparelho de medida.

Exploração da AL
De seguida, apresentam-se as propostas de resolução das questões pré e pós-laboratoriais, bem
como um possível conjunto de dados acompanhado do respetivo tratamento e conclusões/reflexões.

Questões pré-laboratoriais
1 1D2.
2 Depois de consultados o Anexo 1 1Material de laboratório2 e o Anexo 4 1Erros que afetam as
medições. Precisão e exatidão2, os alunos propõem um procedimento capaz de dar resposta à
questão-problema e referir como devem exprimir corretamente os resultados das medições:
Valor = 1Valor medido ¿ Incerteza associada2 1unidades2

Proposta de execução da AL
Registo de dados

Massa / m 1g2 Volume / V 1mL2


Sensibilidade Incerteza inscrita Valor Menor valor da Incerteza inscrita
Guia do Professor
Valores medidos
da balança na balança medido escala na proveta na proveta
m1 30,00
0,01 0,01 4,90 0,1 0,15
m2 34,70

Tratamento de resultados
1.ª etapa – Apresentação das medidas da massa e do volume de 100 gotas de água.

Massa / m 1g2 Volume / V 1mL2


Incerteza associada Incerteza associada
Medida Medida
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à escala à escala
100 gotas
4,70 0,01 4,90 0,15
de água

m100 gotas = 14,70 ¿ 0,012 g e V100 gotas = 14,90 ¿ 0,152 mL

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Exploração das Atividades Laboratoriais

2.ª etapa – Cálculo da massa e do volume de uma gota de água.

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Massa / m 1g2 Volume / V 1mL2
1 gota
0,0470 0,0490
de água

3.ª etapa – Cálculo do número de moléculas que existem numa gota de água.

Mr 1H2O2 = 2 * 1,01 + 16,00 = 18,02 ± M 1H2O2 = 18,02 g/mol

m 0,0470
n= § n= § n = 2,61 * 10- 3 mol
M 18,02

N = n NA § N = 2,61 * 10- 3 * 6,022 * 1023 § N = 1,57 * 1021 moléculas de água

m 4,70 g
r= § r= § r = 0,96 g/mL ) 1 g/mL
V 4,90 mL

Conclusões

Uma gota de água tem um volume aproximado de 0,0490 mL e 1,57 * 1021 moléculas de água.

Reflexões


O valor obtido é de uma ordem de grandeza igual a 1021 moléculas. Os erros experimentais que
afetaram as medições efetuadas poderão ser do tipo sistemático, tal como a má calibração da
balança, ou acidental, como, por exemplo, o incorreto posicionamento do operador face à escala
da proveta.

Os valores da massa e do volume de uma gota de água poderão ser diferentes e “igualmente
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certos”, dependendo da pipeta utilizada.



Se utilizar uma bureta, em vez da pipeta, dada a sua incerteza de leitura ser menor, será
possível obter valores mais precisos na medição do volume das 100 gotas de água e,
consequentemente, de uma gota de água.

Questões pós-laboratoriais

1 Dimensões mínimas da piscina olímpica: 2 m * 50 m * 21 m = 2100 m3 = 2,1 * 109 mL

2,1 * 109 mL
= 4,3 * 1010 gotas de água numa piscina olímpica
0,0490 mL

1,57 * 1021
= 3,6 * 1010, ou seja, existem 36 mil milhões de vezes mais moléculas de água numa
4,3 * 1010

gota de água do que gotas de água numa piscina olímpica.

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2 Proposta de resolução 1
Escoamento anual médio do rio Douro: 22,9 * 1012 L
22,9 * 1015 mL
= 4,67 * 1017 gotas de água no rio Douro
0,0490 mL
1,57 * 1021
= 3,36 * 103, ou seja, existem 3,36 mil vezes mais moléculas de água numa gota de água
4,67 * 1017

do que gotas de água no escoamento anual do rio Douro.

Proposta de resolução 2
Escoamento anual médio do rio Douro: 22,9 * 1012 L = 22,9 * 1015 mL
m m
r= § 1= § m = 22,9 * 1015 g
V 22,9 * 1015
Escoamento anual médio do rio Douro 22,9 * 10
15
Número de gotas de água = = =
Massa de uma gota de água 0,0470
= 4,87 * 1017 gotas de água
1,57 * 1021
= 3,22 * 103, ou seja, existem 3,22 mil vezes mais moléculas de água numa gota de água
4,87 * 1017
do que gotas de água no escoamento anual do rio Douro.

Proposta de execução alternativa da AL


Sempre que pertinente, referem-se propostas de execução alternativas para as atividades
laboratoriais. De seguida, apresenta-se uma alternativa à proposta de execução da AL 1.1, onde
apenas se discriminam as fases que se alteraram, mantendo-se iguais as restantes.
Disponibiliza-se também um possível conjunto de dados acompanhado do respetivo tratamento e
conclusões/reflexões.

Proposta de execução da AL
Material e equipamento por grupo de trabalho
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Bureta de capacidade 10 mL ■
Balança digital

Gobelé ■
Água destilada

Funil de vidro ■
Suporte universal com garras

Procedimento experimental

1 Medir a massa do gobelé vazio usando uma balança digital 1m12.

2 Com a ajuda do funil, encher a bureta com água destilada e registar o volume 1Vi2.
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3 Abrir a torneira da bureta cuidadosamente e deixar cair no gobelé 100 gotas de água destilada.

4 Medir o volume das 100 gotas da água na bureta 1Vf2.

5 Medir a massa do conteúdo gobelé + água usando a balança digital 1m22.

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Exploração das Atividades Laboratoriais

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Registo de dados

Massa / m 1g2 Volume / V 1mL2


Valores Sensibilidade Incerteza inscrita Valor medido Menor valor da Incerteza inscrita
medidos da balança na balança 1Vf - Vi2 escala na bureta na bureta
m1
m2

Exploração da AL
Registo de dados
Massa / m 1g2 Volume / V 1mL2
Valores Sensibilidade Incerteza inscrita Valor medido Menor valor da Incerteza inscrita
medidos da balança na balança 1Vf - Vi2 escala na bureta na bureta
m1 21,27
0,01 0,01 3,55 0,02 0,02
m2 24,95

Tratamento de resultados
1.ª etapa – Apresentação das medidas da massa e do volume de 100 gotas de água.

Massa / m 1g2 Volume / V 1mL2


Incerteza associada Incerteza associada
Medida Medida
à escala à escala
100 gotas
3,68 0,01 3,55 0,02
de água

m100 gotas = 13,68 ¿ 0,012 g e V100 gotas = 13,55 ¿ 0,022 mL


Guia do Professor

2.ª etapa – Cálculo da massa e do volume de uma gota de água.

Massa / m 1g2 Volume / V 1mL2


1 gota
0,0368 0,0355
de água

3.ª etapa – Cálculo do número de moléculas que existem numa gota de água.

Mr 1H2O2 = 2 * 1,01 + 16,00 = 18,02 ± M 1H2O2 = 18,02 g/mol

m 0,0368
n= § n= § n = 2,04 * 10- 3 mol
M 18,02

N = n NA § N = 2,04 * 10- 3 * 6,022 * 1023 § N = 1,23 * 1021 moléculas de água

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Guia do Professor

Conclusões
Uma gota de água tem um volume aproximado de 0,0355 mL e 1,23 * 1021 moléculas de água.

Reflexões

O valor obtido é de uma ordem de grandeza igual a 1021 moléculas. Os erros experimentais que
afetaram as medições efetuadas poderão ser do tipo sistemático, tal como a má calibração da
balança, ou acidental, como, por exemplo, o incorreto posicionamento do operador face à escala
da proveta.

Os valores do volume e massa de uma gota de água poderão ser diferentes e “igualmente
certos”, dependendo da bureta utilizada.

Questões pós-laboratoriais

1 Dimensões mínimas da piscina olímpica: 2 m * 50 m * 21 m = 2100 m3 = 2,1 * 109 mL

2,10 * 109 mL
= 5,92 * 1010 gotas de água numa piscina olímpica
0,0355 mL

1,23 * 1021
= 2,08 * 1010, ou seja, existem 20,8 mil milhões de vezes mais moléculas de água numa
5,92 * 1010
gota de água do que gotas de água numa piscina olímpica.

2 Proposta de resolução 1
Escoamento anual médio do rio Douro: 22,9 * 1012 L
22,9 * 1015 mL
= 6,45 * 1017 gotas de água no rio Douro
0,0355 mL

1,23 * 1021
= 1,91 * 103, ou seja, existem 1,91 mil vezes mais moléculas de água numa gota de água
6,45 * 1017
do que gotas de água no escoamento anual do rio Douro. Guia do Professor
Proposta de resolução 2
Escoamento anual médio do rio Douro: 22,9 * 1012 L = 22,9 * 1015 mL

m m
r= § 1= § m = 22,9 * 1015 g
V 22,9 * 1015

Escoamento anual médio do rio Douro 22,9 * 10


15
Número de gotas de água = = =
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Massa de uma gota de água 0,0368


= 6,22 * 1017 gotas de água

1,23 * 1021
= 1,98 * 103, ou seja, existem 1,98 mil vezes mais moléculas de água numa gota de água
6,22 * 10 17

do que gotas de água no escoamento anual do rio Douro.

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Questionário Laboratorial 1

QL Questionário Laboratorial 1 Duração: 45 min

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Escola Data
Nome N.º Turma
Professor Classificação

AL 1.1 Volume e número de moléculas de uma gota de água

Grupo I Cotações

O objetivo da atividade foi apresentado a um grupo de alunos por parte do1a2 professor1a2, com intenção de
os levar a apresentar um procedimento capaz de resolver o desafio proposto.

1 Considere o seguinte material de laboratório. 15

Do material de laboratório apresentado, identifique


o1s2 que pode1m2 ser utilizado1s2 na realização desta
atividade laboratorial.
1A2 1B2 1C2 1D2

2 De forma a dar resposta à questão-problema, os alunos optaram por medir a massa e o volume de 15
200 gotas de água. Apresente o resultado da medição da massa destas gotas de água, supondo que o valor
obtido no visor da balança, para esta medição, é 9,12 g.

3 Selecione os termos que permitem completar corretamente a seguinte frase. 15


A medição do volume das gotas de água utilizando a proveta é uma medição e a medição
da massa de água usando a balança é uma medição .
1A2 direta; indireta 1C2 indireta; direta
1B2 indireta; indireta 1D2 direta; direta

4 Complete a seguinte tabela de forma a exprimir corretamente as medidas apresentadas. 15

Grandeza Valor medido Incerteza associada à escala Apresentação da medida


Massa 1g2 3,045 0,001
Volume 1mL2 2,00 0,25

Grupo II

1 Considere o seguinte procedimento experimental:


1.° Medir a massa do gobelé vazio usando uma balança digital.
2.° Com a ajuda do funil, encher a bureta com água destilada até à marca.
3.° Abrir cuidadosamente a torneira da bureta e deixar cair no gobelé 200 gotas de água destilada.
4.° Medir o volume das 200 gotas de água na bureta.
5.° ?
1.1. Descreva o quinto passo do procedimento. 10
1.2. Na tabela seguinte encontram-se registados os valores obtidos pelos alunos após a realização desta
atividade.
Massa 1g2 Volume 1mL2
Medida Incerteza associada à escala Medida Incerteza associada à escala
200 gotas de água 6,283 A 6,45 B

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Questionário Laboratorial 1

1.2.1. Determine o volume e o número de moléculas de uma gota de água. 20


1.2.2. A incerteza associada à medição da massa pode ter sido: 15
-2
1A2 ¿ 0,01 g 1C2 ¿ 1 * 10 g
1B2 ¿ 0,001 kg 1D2 ¿ 1 * 10- 3 g
Selecione a opção correta.
1.2.3. A incerteza associada à medição do volume pode ter sido: 10
1A2 ¿ 0,1 mL 1B2 ¿ 0,5 mL 1C2 ¿ 0,001 mL 1D2 ¿ 0,05 mL
Selecione a opção correta.
1.3. Identifique a principal vantagem na utilização da bureta quando comparada à proveta. 15

2 A água é uma substância com propriedades fora do comum. Por exemplo, ao contrário da maioria das
substâncias que contraem quando solidificam, a água expande, aumentando o volume ocupado quando passa
ao estado sólido. Por esta razão os icebergues flutuam, as garrafas de água partem quando são colocadas no
congelador ou as rochas estalam quando a água líquida se infiltra nas suas fendas e, depois, solidifica.
Considere os dados da seguinte tabela.

Estado físico Massa volúmica 1kg/m32 Massa volúmica 1kg/m32


da água à temperatura de 0 °C à temperatura de 100 °C
Sólido 1gelo2 917 –
Líquido 998 1000
Gasoso 1vapor2 – 0,593

2.1. Selecione a opção que contém os valores que completam corretamente a seguinte frase. 15
A ordem de grandeza da massa volúmica da água diminui de para
quando passa do estado líquido para o estado gasoso.
1A2 …103 … 101… 1C2 …104 … 101…
1B2 …103 … 100… 1D2 …104 … 100…
2.2. Um grupo de alunos verificou que o volume de 1000 gotas de água é 149,95 ¿ 0,052 mL, a 0 °C.
2.2.1. Determine a massa e o volume de uma gota de água a essa temperatura. 20
2.2.2. Selecione a opção que completa corretamente a seguinte frase. 15
Para as 1000 gotas de água durante a fusão…
1A2 … a massa e o volume de gelo são superiores aos da água líquida.
1B2 … o número de moléculas e o volume de gelo são superiores aos da água líquida.
1C2 … o número de moléculas no gelo é igual ao da água líquida mas o volume do gelo é
superior ao da água líquida.
1D2 … a massa do gelo é igual ao da água líquida mas a massa volúmica do gelo é superior ao
da água líquida.

Grupo III
Verificou-se com esta atividade laboratorial que o número de moléculas contidas numa gota de água é, de 20
facto, muito elevado 1OG = 1021 moléculas2. Será de prever, por exemplo, que o número de átomos de um
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metal que existe numa pequena amostra seja igualmente muito elevado?
Considere um cubo de cobre com uma aresta de 11,00 ¿ 0,052 cm.
Determine o número mínimo e máximo de átomos de cobre existentes neste cubo.

M(Cu) = 63,55 g/mol; rCu = 8,93 g/cm3

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Exploração das Atividades Laboratoriais

AL Atividade Laboratorial 1.2


Teste de chama

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Objetivo geral: Identificar elementos químicos em amostras de sais usando testes de chama.

Sugestões do Programa
Esta atividade pode adquirir um carácter de pesquisa laboratorial, caso se usem amostras
desconhecidas de vários sais. Se forem usadas ansas de Cr/Ni, a atividade deve ser planeada para
que a mesma ansa seja utilizada sempre na mesma amostra, o que evita o recurso a ácido
clorídrico concentrado para limpeza das ansas.
Devem ser abordados aspetos de segurança relacionados com a utilização de fontes de
aquecimento e manipulação de reagentes.
Os resultados do teste de chama podem ser relacionados com os efeitos observados no fogo de
artifício.

Metas específicas e transversais


Metas específicas a atingir com a AL
1. Identificar a presença de um dado elemento químico através da coloração de uma chama
quando nela se coloca uma amostra de sal.
2. Indicar limitações do ensaio de chama relacionadas com a temperatura da chama e com a
natureza dos elementos químicos na amostra.
3. Interpretar informação de segurança presente no rótulo de reagentes e adotar medidas de
proteção com base nessa informação e em instruções recebidas.
4. Interpretar os resultados obtidos em testes de chama.
Guia do Professor

Metas transversais
Aprendizagem do tipo processual:

Identificar material e equipamento de laboratório e manuseá-lo corretamente, respeitando
regras de segurança e instruções recebidas.

Identificar simbologia em laboratórios.

Identificar equipamento de proteção individual.

Adotar as medidas de proteção adequadas a operações laboratoriais, com base em informação
de segurança e instruções recebidas.

Atuar corretamente em caso de acidente no laboratório tendo em conta procedimentos de alerta
e utilização de equipamento de salvamento.

Operacionalizar o controlo de uma variável.

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Guia do Professor

Aprendizagem do tipo conceptual:



Identificar o objetivo de um trabalho prático.

Identificar o referencial teórico no qual se baseia o procedimento utilizado num trabalho prático,
incluindo regras de segurança específicas.

Descrever o procedimento que permite dar resposta ao objetivo de um trabalho prático.

Conceber uma tabela de registo de dados adequada ao procedimento.

Avaliar a credibilidade de um resultado experimental, confrontando-o com previsões do modelo
teórico, e discutir os seus limites de validade.

Generalizar interpretações baseadas em resultados experimentais para explicar outros
fenómenos que tenham o mesmo fundamento teórico.

Exploração da AL
De seguida, apresentam-se as propostas de resolução das questões pré e pós-laboratoriais,
bem como um possível conjunto de observações e respetivas conclusões/reflexões.

Questões pré-laboratoriais
1 1C2.

2 Possível previsão: O fogo de artifício pode ser explicado por fenómenos de excitação/desexcitação
de eletrões dentro dos átomos, ou seja, por transições eletrónicas entre os níveis energéticos que
envolvem a absorção ou emissão de energia luminosa. As cores observadas resultam da energia da
radiação emitida durante o processo de desexcitação eletrónica.

3 Aos catiões porque o anião é sempre o mesmo.

Proposta de execução da AL
Regras de segurança

Cloreto de estrôncio1II2
Guia do Professor
Nocivo
– Inalação: remover para local ventilado.
– Contacto com a pele: lavar com bastante água. Retirar as roupas contaminadas.
– Contacto com os olhos: lavar com água corrente por 15 min.
– Ingestão: beber muita água. Procurar auxílio médico.

Cloreto de cálcio
Irritante
– Por inalação: tosse e garganta inflamada.
– Contacto com a pele: pele seca e vermelhidão 1luvas de proteção2.
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– Contacto com os olhos: proteger os olhos 1óculos de proteção2.


– Ingestão: sensação de ardor. Náusea. Vómitos. 1Lavar bem a boca. Dar a beber muita água.
Descanso.2
Consultar Anexo 2 – Regras de segurança.

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Exploração das Atividades Laboratoriais

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Registo de observações

NaCL BaCL2 CuCL2 CaCL2 SrCL2

Amostra Cor da chama Cor das riscas mais intensas Catião Elemento

NaCL Amarela Amarelas Na+ Sódio

BaCL2 Verde Verdes Ba2+ Bário


Realizadas
pelo(a) CuCL2 Azul-esverdeada Azuis e verdes Cu2+ Cobre
professor(a)
CaCL2 Laranja Laranjas e vermelhas Ca2+ Cálcio

SrCL2 Vermelha Várias no vermelho Sr2+ Estrôncio


1Exemplo2
X Várias no vermelho Sr2+ Estrôncio
Vermelha
Grupo
1Exemplo2
Y Azuis e verdes Cu2+ Cobre
Azul-esverdeada

Conclusões


De acordo com as informações da tabela anterior, as observações registadas para os exemplos
dados indicam, através da comparação das cores da chama e das riscas com as restantes
amostras conhecidas, que as amostras X e Y são de estrôncio e de cobre, respetivamente.

A chama do bico de Bunsen fornece energia aos eletrões dos átomos 1540 ºC
Guia do Professor

1560 ºC
em questão, excitando-os. Se esta excitação for realizada na zona mais 1540 ºC
quente do bico 1zona ultravioleta2, a cor da chama não interfere com a 530 ºC
cor do teste de chama. 300 ºC

A cor observada será então o resultado da desexcitação dos eletrões
do catião com emissão de luz visível. Como os catiões são diferentes
1as energias dos seus eletrões são diferentes2, emitem radiações com
cores distintas e características de cada um.

O fogo de artifício pode ser explicado por fenómenos de desexcitação
de eletrões dentro dos átomos, ou seja, por transições eletrónicas
entre os níveis energéticos que envolvem a emissão de radiação. As
cores observadas resultam da energia da radiação emitida durante o processo de desexcitação
eletrónica. Verifica-se que cada catião emite cor característica durante o processo de
desexcitação, razão pela qual são utilizados diferentes sais, misturados com a pólvora, no fogo de
artifício.

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Guia do Professor

Reflexões


Erros que possam ter afetado a observação das cores e riscas esperadas: dificuldade na
observação, dado a claridade da sala, possível contaminação de sais na ansa 1o sódio é um
contaminante difícil de eliminar2.

Propostas fundamentadas de melhoria/alterações do protocolo usado de forma a obter
resultados/observações mais concordantes com os esperados: realizar a atividade numa sala
escura e ter mais cuidado ainda em limpar completamente a ansa utilizando ácido clorídrico
concentrado 1conforme recomendado na proposta de execução2.

Limitações do teste de chama na identificação dos elementos químicos: possibilidade de se
observar cores muito semelhantes em diferentes sais; dificuldade de reunir condições ideais de
observação em laboratório.

Questões pós-laboratoriais

1 Combinação de sais de bário 1emite radiação verde2, de estrôncio 1emite radiação vermelha2 e de
sódio 1emite radiação amarela2.

2 Macerar diferentes rochas, sugeridas pelo1a2 professor1a2 de Geologia e, com o pó resultante,


proceder para cada um conforme descrito no procedimento desta AL. Comparar a cor da chama
obtida com as existentes em tabelas características de catiões metálicos. Discutir os resultados
observados com o1a2 professor1a2 de Geologia e tirar conclusões.

Proposta de execução alternativa da AL


Sempre que pertinente, referem-se propostas de execução alternativas para as atividades
laboratoriais. De seguida, apresenta-se uma alternativa à proposta de execução da AL 1.2, onde
apenas se discriminam as fases que se alteraram, mantendo-se iguais as restantes.
Disponibiliza-se também um possível conjunto de observações.
Guia do Professor
Proposta de execução da AL
Material e equipamento por grupo de trabalho

2 cápsulas de porcelana 1+ 5 para o1a2 professor1a22

2 vidros de relógio 1+ 5 para o1a2 professor1a22

2 espátulas 1+ 5 para o1a2 professor1a22

Algodão

Espetroscópio de bolso

Metanol ou álcool etílico a 96%

Fósforos
EQ10-CLAB © Porto Editora


5 amostras para o1a2 professor1a2: cloreto de sódio 1NaCL2, cloreto de bário 1BaCL22, cloreto de
cobre1II2 1CuCL22, cloreto de cálcio 1CaCL22 e cloreto de estrôncio 1SrCL22

2 amostras para cada grupo de alunos: amostra-problema X e amostra-problema Y 1escolhidas pelo1a2
professor1a2 de entre as discriminadas no ponto anterior2

77

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Exploração das Atividades Laboratoriais

EQ10-CLAB © Porto Editora


Procedimento experimental

O1A2 professor1a2 realiza as etapas de 1. a 5. para as amostras identificadas.


1 Escurecer a sala o mais eficazmente possível.

2 Colocar uma pequena porção de cada um dos sais num vidro de relógio, devidamente identificados.

3 Embeber um pequeno pedaço de algodão, em forma de bola, em álcool.

4 Inflamar o algodão, depois de colocado dentro da cápsula de porcelana, com a ajuda de um fósforo.

5 Com a ajuda de uma espátula, colocar uma pequena porção do sal no algodão a arder.

6 Observar e registar a cor da chama.

7 Apontar o espetroscópio à chama obtida e observar o respetivo espetro.

Cada grupo realiza as etapas de 8. a 10. para as amostras-problema.


8 Repetir as etapas de 3. a 7. para as amostras-problema X e Y.

9 Comparar as cores das chamas obtidas com as indicadas na tabela incluída na informação 1 e os
resultados obtidos nos ensaios realizados pelo1a2 professor1a2.

10 Identificar os elementos metálicos contidos em X e Y.

Exploração da AL
Registo de observações
Guia do Professor

NaCL BaCL2 CuCL2 CaCL2 SrCL2

78

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Questionário Laboratorial 2

QL Questionário Laboratorial 2 Duração: 45 min

Escola Data
Nome N.º Turma
Professor Classificação

AL 1.2 Teste de chama

Grupo I Cotações

Os catiões metálicos, quando sujeitos a elevadas temperaturas, atingem estados excitados e, ao voltarem,
espontaneamente, a estados de menor energia, emitem a energia absorvida sob a forma de radiação.
Observa-se, como consequência, uma chama colorida característica de cada catião. O conjunto das
radiações emitidas corresponde ao espetro de emissão do elemento em causa.

1 Indique o significado dos seguintes símbolos de segurança que surgem nos rótulos de alguns sais 15
utilizados neste teste.

1A2 1B2 1C2

2 Identifique na figura ao lado a zona da chama do bico de Bunsen onde se deve Região UV da 15
colocar em contacto a ansa previamente impregnada com o sal a estudar. chama

3 A cor da chama observada em cada ensaio deve-se… Região mais quente 15


1A2 … à temperatura da chama do bico de Bunsen. da chama
1B2 … à cor do sal. Região visível
1C2 … à natureza do anião. e menos quente
da chama
1D2 … à natureza do catião.
Selecione a opção correta.

4 Este ensaio deve realizar-se preferencialmente… 15


1A2 … num ambiente escurecido. 1C2 … próximo de uma fonte de água.
1B2 … na hotte com exaustão ligada. 1D2 … perto de uma janela.
Selecione a1s2 opção1ões2 correta1s2.

Grupo II
Um grupo de alunos realizou um trabalho investigativo relacionado com a identificação de catiões
metálicos presentes em três amostras-problema distribuídas pelo1a2 professor1a2.

1 Antes da realização da atividade, o1a2 professor1a2 forneceu uma tabela onde constam as cores
características de alguns catiões metálicos durante o processo de desexcitação eletrónica, observadas na
EQ10-CLAB © Porto Editora

chama.

Catião Bário Cálcio Cobre1II2 Magnésio Potássio Sódio


Cor da chama Verde Laranja Azul-esverdeado Branco Violeta Amarelo

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Questionário Laboratorial 2

1.1. Durante a realização da atividade laboratorial os alunos efetuaram o registo das observações e que 15
constam da seguinte tabela.

EQ10-CLAB © Porto Editora


Cor da chama
Amostra
observada
X Amarelo intenso
Y Violeta
Z Azul-esverdeado

Selecione a opção que contém as conclusões dos alunos relativamente à identificação das amostras
X, Y e Z, respetivamente.
1A2 KCL; NaCL; CuCL2 1C2 CuCL2; KCL; NaCL
1B2 NaCL; CuCL2; KCL 1D2 NaCL; KCL; CuCL2
1.2. O espetroscópio de bolso utilizado para observar pormenorizadamente a cor da chama permite… 15
1A2 … identificar as riscas mais brilhantes emitidas pelo catião metálico.
1B2 … identificar as riscas mais brilhantes absorvidas pelo catião metálico.
1C2 … eliminar/escurecer a luz natural da sala onde é realizado o teste.
1D2 … identificar também as cores emitidas pelo anião presente no sal.
Selecione a opção correta.
1.3. Dos seguintes espetros obtidos por observação da chama com o espetroscópio de bolso, identifique 15
aquele que corresponde à amostra que contém sódio.
1A2

1B2

1C2

1.4. Os espetros apresentados são… 15


1A2 … dois de absorção contínuos e um de emissão contínuo.
1B2 … dois de emissão descontínuos e um de absorção descontínuo.
1C2 … dois de absorção contínuos e um de absorção descontínuo.
1D2 … dois de emissão descontínuos e um de absorção contínuo.
Selecione a opção correta.

2 A utilização da ansa para a realização do teste de chama obedece a determinados cuidados. 30


É recomendada a utilização de uma ansa de Cr-Ni para cada sal em estudo.
Justifique a razão de tal procedimento.

3 A aplicação do teste de chama requer alguns cuidados relacionados com a segurança no laboratório. 30
Enumere alguns dos cuidados a ter durante a realização da atividade em estudo.

Grupo III
Relacione os resultados do teste de chama com os efeitos observados no fogo de artifício e na cor 20
amarela característica das lâmpadas de sódio utilizadas em candeeiros de iluminação pública.

80

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Guia do Professor

AL Atividade Laboratorial 1.3


Densidade relativa de metais

Objetivo geral: Determinar a densidade relativa de metais por picnometria.

Sugestões do Programa
Sugere-se a utilização de metais como cobre, alumínio ou chumbo, na forma de grãos, lâminas
ou fios de pequena dimensão.
Devem discutir-se erros aleatórios e sistemáticos ligados à influência da temperatura, devidos
à formação de bolhas de ar no interior do picnómetro, a uma secagem inadequada do picnómetro
ou à presença de impurezas no metal em estudo.
Nesta atividade deve introduzir-se o erro percentual associado a um resultado experimental,
quando há um valor de referência, e a sua relação com a exatidão desse resultado.

Metas específicas e transversais


Metas específicas a atingir com a AL
1. Definir densidade relativa e relacioná-la com a massa volúmica.
2. Identificar a densidade relativa como uma propriedade física de substâncias.
3. Interpretar e utilizar um procedimento que permita determinar a densidade relativa de um
metal por picnometria.
4. Determinar a densidade relativa do metal.
5. Indicar o significado do valor obtido para a densidade relativa do metal.
6. Determinar o erro percentual do resultado obtido para a densidade relativa do metal e
relacioná-lo com a exatidão desse resultado.
7. Indicar erros que possam ter afetado o resultado obtido.

Metas transversais
Aprendizagem do tipo processual: Guia do Professor

Identificar material e equipamento de laboratório e manuseá-lo corretamente, respeitando
regras de segurança e instruções recebidas.

Identificar aparelhos de medida, analógicos e digitais, o seu intervalo de funcionamento e a
respetiva incerteza de leitura.

Efetuar medições utilizando material de laboratório analógico, digital ou de aquisição automática
de dados.

Representar um conjunto de medidas experimentais em tabela, associando-lhes as respetivas
incertezas de leitura dos aparelhos de medida utilizados.

Aprendizagem do tipo conceptual:



Identificar o objetivo de um trabalho prático.
EQ10-CLAB © Porto Editora


Identificar o referencial teórico no qual se baseia o procedimento utilizado num trabalho prático,
incluindo regras de segurança específicas.

Interpretar e seguir um protocolo.

Conceber uma tabela de registo de dados adequada ao procedimento.

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Exploração das Atividades Laboratoriais

Utilizar regras de contagem de algarismos significativos.

EQ10-CLAB © Porto Editora



Distinguir erros aleatórios de erros sistemáticos.

Indicar a medida de uma grandeza numa única medição direta, atendendo à incerteza
experimental associada à leitura no aparelho de medida.

Determinar o erro percentual associado a um resultado experimental quando há um valor de
referência.

Associar a exatidão de um resultado à maior ou menor proximidade a um valor de referência e
aos erros sistemáticos, relacionando-a com o erro percentual.

Identificar erros que permitam justificar a baixa precisão das medidas ou a baixa exatidão do
resultado.

Generalizar interpretações baseadas em resultados experimentais para explicar outros
fenómenos que tenham o mesmo fundamento teórico.

Exploração da AL
De seguida, apresentam-se as propostas de resolução das questões pré e pós-laboratoriais, bem
como um possível conjunto de dados acompanhado do respetivo tratamento e conclusões/reflexões.

Questões pré-laboratoriais
1 1B2.

2
2.1. 1D2.
2.2. Como o valor teórico 111,3 g/cm32 se afasta do valor obtido, é possível concluir que a amostra
ou não é pura ou, sendo pura, a técnica utilizada não é a mais adequada.
0 rteórico - robtido 0 0 7,14 - 7,59 0
3 Erro 1%2 = * 100 § Erro 1%2 = * 100 § Erro 1%2 = 6,30%
rteórico 7,14
O valor da massa volúmica do zinco obtido experimentalmente é pouco exato.

Proposta de execução da AL
Guia do Professor

Registo de dados
Neste caso, utilizou-se o metal chumbo.
Valor Incerteza do instrumento
Designação
medido de medição
Massa do metal 1g2 m = mmetal 2,0041
Massa do picnómetro
cheio de água mais
M = mpicnómetro cheio de água + mmetal 55,9811
pedaços de metal ¿ 0,0001
ao lado 1g2
Massa do picnómetro
com água e pedaços M' = mpicnómetro cheio de água + metal 55,7973
de metal 1g2
Temperatura da água*
qágua 12,0 ¿ 0,1
1ºC2

*Medida com um termómetro digital

82

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Guia do Professor

Tratamento de resultados

1.ª etapa – Cálculo da densidade relativa do metal em estudo.


m = 12,0041 ¿ 0,00012 g M = 155,9811 ¿ 0,00012 g M' = 155,7973 ¿ 0,00012 g
m 2,0041
d12 °C = § d12 °C = § d12 °C = 10,904
M - M' 55,9811 - 55,7973
Consultando a tabela com os valores da massa volúmica da água a diferentes temperaturas que consta
da informação 1 da página 16, verifica-se que rágua (4 ºC) = 1,0000 g/mL e rágua (12 ºC) = 0,9995 g/mL.
rágua 1q °C2 0,9995
d4 °C = dq °C * § d4 °C = 10,904 * § d4 °C = 10,904 * 0,9995 § d4 °C = 10,898
rágua 14 °C2 1,0000

2.ª etapa – Determinação do erro percentual do resultado obtido para a densidade relativa
do metal.
0d -d 0 0 11,34 - 10,898 0
Erro 1%2 = teórico obtido * 100 § Erro 1%2 = * 100 § Erro 1%2 = 3,898%
dteórico 11,34

Conclusões

O resultado obtido para a densidade relativa do chumbo à temperatura de 4 °C é d = 10,898. O erro


associado a esta medição foi de 3,898%. Podemos considerar, portanto, que o valor da densidade
relativa obtido é muito próximo do valor real.
Comparando estes resultados com os obtidos na determinação da densidade de um metal pelo
método do deslocamento de água, concluir-se-á que o método da picnometria permite obter
resultados mais exatos. Por essa razão este método deve ser preferencialmente usado.

Reflexões


A diferença entre o resultado obtido e o valor previsto poderá dever-se a erros aleatórios, tais
como a formação de bolhas de ar dentro do picnómetro, erro do operador na leitura das
medições ou o facto de o picnómetro estar mal seco, e/ou a erros sistemáticos, tal como a má Guia do Professor
calibração da balança.

No sentido de minimizar as diferenças entre o valor obtido e o previsto dever-se-á evitar cometer
os erros enunciados.

Questões pós-laboratoriais

1 Pode-se aferir a substância de que é constituído um objeto metálico por determinação rigorosa da
sua densidade utilizando o método do picnómetro.

2 Depois de determinada experimentalmente, pelo método referido anteriormente, a densidade relativa


EQ10-CLAB © Porto Editora

do objeto de cobre, cuja pureza se pretende avaliar, compara-se este valor com o valor teórico.
Quanto menor for o erro relativo associado maior será o grau de pureza do cobre analisado.

3 O líquido de referência não pode ser a água; terá de ser um líquido em que o cloreto de sódio não
se dissolva. Por exemplo, pode utilizar-se um óleo cuja densidade seja conhecida.

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Questionário Laboratorial 3

QL Questionário Laboratorial 3 Duração: 45 min

EQ10-CLAB © Porto Editora


Escola Data
Nome N.º Turma
Professor Classificação

AL 1.3 Densidade relativa de metais

Grupo I Cotações

Existem vários métodos possíveis para a determinação experimental da massa volúmica 1ou densidade2
de uma substância, de acordo com as características do material ou com a precisão da medição
pretendida.
No âmbito do programa de FQA de 10.° ano pretende investigar-se a densidade relativa de metais por
picnometria.

1 No ensino básico, foi determinada experimentalmente 15


a massa volúmica 1ou densidade2 de um sólido pelo Proveta com
método do deslocamento de água. Neste contexto, um volume
final de água
o volume do objeto é obtido pela diferença entre o Proveta com
por ter um
um volume
volume inicial de água contida numa proveta e o sólido colocado
inicial de água
no seu interior
volume final, contida na mesma proveta mas com o
objeto colocado no seu interior. A massa do objeto é
medida numa balança.
De entre as seguintes opções, identifique a principal
limitação associada a este método simples de
determinação da massa volúmica de um sólido.
1A2 Precisão insuficiente na medição dos volumes na proveta.
1B2 Exatidão insuficiente na medição dos volumes na proveta.
1C2 A proveta não é um instrumento de medição digital.
1D2 O sólido pode-se dissolver na água contida na proveta.

2 A massa volúmica da água é 1,000 g cm- 3 à temperatura de 4 °C.


2.1. Indique o significado físico deste valor. 15
2.2. O valor apresentado nas unidades do Sistema Internacional é: 15
-1
1A2 1,000 kg L
1B2 1,000 g dm- 3
1C2 1,000 * 103 kg dm- 3
1D2 1,000 * 103 kg m- 3
Selecione a opção correta.
2.3. As propriedades físicas que permitem avaliar o grau de pureza de uma substância são: 15
1A2 Cor e brilho.
1B2 Dureza e maleabilidade.
1C2 Densidade, ponto de fusão e ponto de ebulição.
1D2 Resistência e ductilidade.
Selecione a opção correta.

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Questionário Laboratorial 3

Grupo II

1 Descreva o procedimento experimental a realizar que permita determinar por picnometria a densidade 30
relativa de um metal.

2 Indo ao encontro do objetivo da atividade laboratorial, o1a2 professor1a2 apresenta aos alunos duas
amostras de metais diferentes contidos em dois frascos. Sabe-se apenas que um dos metais era o
magnésio e o outro o manganês.
Procedeu-se à determinação da densidade relativa de uma amostra de cada um dos metais 1A e B2 pelo método
do picnómetro, à temperatura de 16,0 °C 1temperatura ambiente no laboratório2 1rágua, 16,0 ºC = 0,999 g/mL2.
Os resultados obtidos encontram-se na tabela seguinte.

Metal A Metal B

Massa do metal 1M12 8,702 g 3,365 g


Massa do picnómetro cheio de água com
107,556 g 102,806 g
o metal ao lado 1M22
Massa do picnómetro cheio de água com
102,532 g 102,356 g
o metal dentro do picnómetro 1M32

2.1. Determine a densidade relativa de cada um dos metais em estudo e identifique-os. 30

Densidade relativa tabelada


Metal
para a temperatura q
Magnésio 1,74
Manganês 7,47

2.2. Selecione o1s2 erro1s2 mais comum1ns2 que pode1m2 afetar os valores obtidos das densidades relativas 15
dos dois metais.
1A2 Temperatura diferente da temperatura q.
1B2 Formação de bolhas no interior do picnómetro.
1C2 Secagem inadequada do picnómetro.
1D2 Uso de um picnómetro de 50 mL de capacidade em vez de um com 25 mL de capacidade.
2.3. A presença de impurezas no metal em estudo… 15
1A2 … constitui um erro aleatório.
1B2 … constitui um erro sistemático.
1C2 … não afeta o valor da densidade relativa.
1D2 … constitui um erro acidental.
Selecione a opção correta.
2.4. Classifique o tipo de balança utilizada. 15

2.5. Sabendo que o termómetro usado era digital, apresente o valor da medição da temperatura nos dois 15
ensaios.

Grupo III
EQ10-CLAB © Porto Editora

Determine a massa de água retirada de um picnómetro cheio de água, quando nele entra uma pepita de 20
ouro 1rAu = 19,282 g/mL2 com 13,099 g de massa, à temperatura de 28 °C, considerando que a essa
temperatura a massa volúmica da água é de 0,996 g/mL.

85

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Exploração das Atividades Laboratoriais

AL Atividade Laboratorial 2.1


Miscibilidade de líquidos

EQ10-CLAB © Porto Editora


Objetivo geral: Prever e avaliar a miscibilidade de líquidos.

Sugestões do Programa
A atividade pode ter o formato de uma investigação laboratorial, em que se fornecem vários
líquidos e informação sobre as correspondentes fórmulas de estrutura. Os líquidos a utilizar
poderão ser: água, etanol, acetona e hexano.
A atividade pode começar sugerindo aos alunos que formulem hipóteses sobre a miscibilidade
dos líquidos propostos, com base nas respetivas fórmulas de estrutura.
Um líquido que também poderá ser utilizado é o éter de petróleo. Neste caso, deve ser dada a
informação aos alunos que se trata de uma mistura de hidrocarbonetos, essencialmente pentano e
hexano.
Deverão ser tomadas medidas para lidar com riscos associados à manipulação de alguns
líquidos.

Metas específicas e transversais

Metas específicas a atingir com a AL


1. Prever se dois líquidos são miscíveis ou imiscíveis, tendo como único critério o tipo de ligações
intermoleculares predominantes em cada um.
2. Identificar e controlar variáveis que afetam a miscibilidade de líquidos.
3. Interpretar informação de segurança nos rótulos de reagentes e adotar medidas de proteção
com base nessa informação e em instruções recebidas.
4. Descrever e realizar um procedimento que permita avaliar a miscibilidade de líquidos.
Guia do Professor

5. Relacionar a miscibilidade dos líquidos em estudo com os tipos de interações entre as


respetivas unidades estruturais.

Metas transversais
Aprendizagem do tipo processual:

Identificar material e equipamento de laboratório e manuseá-lo corretamente, respeitando
regras de segurança e instruções recebidas.

Identificar simbologia em laboratórios.

Identificar equipamento de proteção individual.

Adotar as medidas de proteção adequadas a operações laboratoriais, com base em informação
de segurança e instruções recebidas.

Selecionar material de laboratório adequado a um trabalho laboratorial.

Operacionalizar o controlo de uma variável.

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Guia do Professor

Aprendizagem do tipo conceptual:



Identificar o objetivo de um trabalho prático.

Identificar o referencial teórico no qual se baseia o procedimento utilizado num trabalho prático,
incluindo regras de segurança específicas.

Interpretar e seguir um protocolo.

Descrever o procedimento que permite dar resposta ao objetivo de um trabalho prático.

Conceber um procedimento capaz de validar uma dada hipótese, ou estabelecer relações entre
variáveis, e decidir sobre as variáveis a controlar.

Conceber uma tabela de registo de dados adequada ao procedimento.

Avaliar a credibilidade de um resultado experimental, confrontando-o com previsões do modelo
teórico, e discutir os seus limites de validade.

Generalizar interpretações baseadas em resultados experimentais para explicar outros
fenómenos que tenham o mesmo fundamento teórico.

Exploração da AL
De seguida, apresentam-se as propostas de resolução das questões pré e pós-laboratoriais, bem
como um possível conjunto de dados obtidos e respetivas conclusões/reflexões.

Questões pré-laboratoriais
1 1D2.

2 Possível previsão: A água do mar é constituída, fundamentalmente, por água, que é uma
substância polar. O petróleo é constituído por moléculas orgânicas, sobretudo hidrocarbonetos, que
são apolares. A imiscibilidade do petróleo na água do mar poderá dever-se à grande diferença de
polaridade entre as duas substâncias

3 Substância Água Álcool etílico Propanona Hexano


H H H O H H H H H H H
Fórmula de O
H
H C C O H H C C C H H C C C C C C
estrutura H H
H H H H H H H H H H

Polaridade Polar Polar Polar Apolar


Guia do Professor
Substância Ácido oleico
H H H H H H H H H H H H H H H H H
O
Fórmula de
H C C C C C C C C C C C C C C C C C C
estrutura O H
H H H H H H H H H H H H H H H

Polaridade Praticamente apolar

4 Substância Tipo ligação intermolecular


Água Ligações de hidrogénio
EQ10-CLAB © Porto Editora

Álcool etílico Ligações de hidrogénio


Propanona Dipolo-dipolo
Hexano Dipolo instantâneo-dipolo induzido
Ácido oleico Dipolo instantâneo-dipolo induzido

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Exploração das Atividades Laboratoriais

EQ10-CLAB © Porto Editora


Tipo de mistura

Substâncias Azeite Hexano Acetona Etanol Água

Água Heterogénea Heterogénea Homogénea Homogénea


Etanol Heterogénea Heterogénea Homogénea
Acetona Heterogénea Heterogénea
Hexano Homogénea
Azeite

Proposta de execução da AL
Regras de segurança


O etanol, a acetona e o hexano são inflamáveis. Deve evitar-se o contacto com as chamas, fontes
de calor e comburentes.

O hexano é prejudicial para o meio ambiente. Colocar num recipiente de recolha de resíduos
destinado para o efeito. Não despejar diretamente na banca.

A acetona é irritante ou nociva. Evitar a inalação de vapores. Evitar o contacto com a pele e olhos.

Registo de dados

Tipo de mistura

Substâncias Azeite Hexano Acetona Etanol Água

Água Imiscível Imiscível Miscível Miscível


Etanol Imiscível Imiscível Miscível
Acetona Imiscível Imiscível
Hexano Miscível
Guia do Professor

Azeite

Conclusões


Da análise à polaridade das moléculas verifica-se que as moléculas de água, etanol e acetona
são moléculas polares, estabelecendo entre si, preferencialmente, ligações de hidrogénio
1no caso da água e etanol2 e dipolo-dipolo 1no caso da propanona2. Dos resultados experimentais
verifica-se que estas três substâncias são miscíveis entre si, pois, quando misturadas, originam
misturas homogéneas.
Da análise à polaridade das moléculas verifica-se que as moléculas constituintes do azeite
1ácido oleico2 e hexano são moléculas apolares, estabelecendo entre si ligações do tipo dipolo
instantâneo-dipolo induzido. Dos resultados experimentais comprova-se que estas duas
substâncias são miscíveis entre si, pois, quando misturadas, originam misturas homogéneas.

88

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Guia do Professor

Da análise dos resultados experimentais verifica-se igualmente que as moléculas polares água,
etanol e acetona não são miscíveis com as moléculas apolares ácido oleico e hexano, pois,
quando misturadas, originam misturas heterógenas.
Conclui-se, então, que substâncias sujeitas a forças intermoleculares de intensidade próximas
são miscíveis entre si. Substâncias que possuem forças intermoleculares de intensidades muito
diferentes não são miscíveis.

Resposta à questão-problema: Sendo o petróleo constituído por moléculas apolares, cujas forças
intermoleculares são do tipo dipolo instantâneo-dipolo induzido, e a água do mar por moléculas
polares, caracterizadas por ligações intermoleculares por pontes de hidrogénio, dado serem
forças intermoleculares de intensidade muito diferente não são miscíveis.

Reflexões


A previsão apresentada está de acordo com os resultados/conclusões da atividade laboratorial.

Sugestão de alteração ao procedimento: a substituição de tubos de ensaio por provetas permitiria
uma melhor perceção quanto à análise da miscibilidade de líquidos através da comparação de
volumes iniciais 1antes da mistura2 com o volume total depois da mistura.

Questões pós-laboratoriais

1 A água é uma substância polar enquanto que as partículas de gordura são apolares.
Dado que “semelhante dissolve semelhante” 1polar é miscível com polar e apolar é miscível com
apolar2 e que as duas substâncias não são semelhantes 1apresentam forças intermoleculares de
diferentes intensidades2, não se conseguem dissolver. O detergente contém moléculas que, na sua
estrutura, possuem uma parte polar, miscível em água, e outra apolar, miscível na gordura. Assim
se justifica a eficácia do uso de detergentes para o efeito em análise.

2
Perfumes Geralmente polares, dado que se dissolvem em água e não se dissolvem em azeite.

Vinagre Polar, dado que se dissolve em água e não se dissolve em azeite.


EQ10-CLAB © Porto Editora

Gasolina
Guia do Professor
Apolar, pois não se dissolve em água e dissolve-se em azeite.

Óleo alimentar Apolar, pois dissolve-se em azeite e não se dissolve em água.

89

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Questionário Laboratorial 4

QL Questionário Laboratorial 4 Duração: 45 min

EQ10-CLAB © Porto Editora


Escola Data
Nome N.º Turma
Professor Classificação

AL 2.1 Miscibilidade de líquidos

Grupo I Cotações
Considere as seguintes substâncias e respetivas fórmulas moleculares apresentadas na tabela.

Amostra I II III

Substância Dibromo Metanol Butano


Fórmula molecular Br2 CH3OH CH3CH2CH2CH3

1 Caracterize cada uma das moléculas quanto à sua polaridade. 15

2 Selecione a opção que identifica o tipo de ligações intermoleculares que prevalece entre as moléculas das 10
substâncias I, II e III, respetivamente.
1A2 Ligações de hidrogénio, ligações de hidrogénio e dipolo-dipolo induzido.
1B2 Dipolo-dipolo, ligações de hidrogénio e dipolo-dipolo induzido.
1C2 Dipolo-dipolo, dipolo-dipolo induzido e ligações de hidrogénio.
1D2 Dipolo instantâneo-dipolo induzido, ligações de hidrogénio e dipolo instantâneo-dipolo induzido.

3 O gráfico seguinte apresenta os pontos de ebulição da cada uma das substâncias em estudo.
Temperatura de ebulição / ∞C

64,7

58,85

-1
Dibromo Metanol Butano

Tendo por base os valores do gráfico:


3.1. justifique o facto de o ponto de ebulição do metanol ser superior aos pontos de ebulição do dibromo 10
e do butano;
3.2. indique qual1ais2 das substâncias se apresenta1m2 no estado líquido à temperatura ambiente. 15

4 De entre os seguintes fatores, selecione aquele1s2 que pode1m2 justificar a miscibilidade entre dois 10
líquidos.
1A2 O estado físico.
1B2 O facto de possuírem a mesma cor.
1C2 Possuírem ligações intermoleculares de intensidades semelhantes.
1D2 Terem o mesmo tipo de ligações intramoleculares.

90

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Questionário Laboratorial 4

Grupo II
Com o objetivo de estudar em laboratório a miscibilidade de líquidos, um grupo de alunos realizou uma
atividade laboratorial efetuando testes de miscibilidade com várias amostras. Na listagem de líquidos a
estudar, fornecida pelo1a2 professor1a2, estão água, metanol, acetona e hexano.

1 Atendendo aos perigos associados ao manuseamento de algumas substâncias utilizadas, identifique 10


qual1ais2 do1s2 sinal1ais2 de perigo deveria1am2 constar do rótulo do frasco que contém o hexano, atendendo
a que este é inflamável e perigoso para o meio aquático.

1A2 1B2 1C2 1D2

2 Escreva a fórmula de estrutura das moléculas que constituem cada uma das substâncias: água, metanol, 20
acetona e hexano.

3 De entre as seguintes opções selecione aquela que representa substâncias polares. 10


1A2 Água, metanol e hexano. 1C2 Metanol e acetona.
1B2 Acetona e hexano. 1D2 Água, metano e acetona.

4 Indique o tipo de ligação intermolecular que se estabelece entre as moléculas de cada uma das 20
substâncias.

5 Durante os testes de miscibilidade os alunos criaram uma matriz de tubos de ensaio, adicionando 2 mL de
cada amostra em teste. No quadro seguinte pretende-se representar os ensaios efetuados.

Água Metanol Acetona Hexano

Metanol

Acetona

Hexano

5.1. Complete a tabela de modo a fazer corresponder o resultado dos testes utilizando os termos 30
miscível e imiscível.
5.2. Justifique, referindo-se ao tipo de ligações intermoleculares estabelecidas, os resultado dos ensaios 30
entre:
a2 água e hexano; b2 água e metanol.

Grupo III
Com o objetivo de aplicar os conhecimentos adquiridos, com a realização Parte Parte 20
-
O OH
C polar polar
da atividade laboratorial, a situações do quotidiano, o1a2 professor1a2 CH2
H2C

apresentou as características estruturais de um tipo de detergente CH2


EQ10-CLAB © Porto Editora

H2C

doméstico, conforme mostra a figura ao lado. CH2


H2C

Será esse produto eficiente na lavagem de gorduras? Justifique a sua CH2


H2C

resposta tendo por base a relação dos conceitos estudados na atividade CH2 Parte Parte
H2C apolar apolar
laboratorial. CH2
H2C
CH2
H2C
CH2
H2C
CH3

91

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Exploração das Atividades Laboratoriais

AL Atividade Laboratorial 2.2


Soluções a partir de solutos sólidos

EQ10-CLAB © Porto Editora


Objetivo geral: Preparar uma solução aquosa a partir de um soluto sólido.

Sugestões do Programa
O reagente a utilizar deve estar devidamente rotulado para que se possa fazer a necessária
avaliação de riscos. Sugere-se a utilização de compostos corados como sulfato de cobre1II2
penta-hidratado ou permanganato de potássio. Não devem usar-se sais contendo catiões de metais
pesados 1Pb, Hg, Cr, Co, Ni2.
Devem ser referidos aspetos relacionados com armazenamento de soluções; as soluções
preparadas podem ser aproveitadas para outros trabalhos.
Devem discutir-se erros aleatórios e sistemáticos.

Metas específicas e transversais


Metas específicas a atingir com a AL
1. Efetuar cálculos necessários à preparação de soluções a partir de um soluto sólido.
2. Descrever as principais etapas e procedimentos necessários à preparação de uma solução a
partir de um soluto sólido.
3. Medir a massa de sólidos em pó, granulados ou em cristais, usando uma balança digital, e
apresentar o resultado da medição atendendo à incerteza de leitura e ao número de
algarismos significativos.
4. Aplicar técnicas de transferência de sólidos e líquidos.
5. Preparar uma solução com um dado volume e concentração.
6. Armazenar soluções em recipiente apropriado sem as contaminar ou sem alterar a sua
Guia do Professor

concentração.
7. Indicar erros que possam ter afetado as medições efetuadas.

Metas transversais
Aprendizagem do tipo processual:

Identificar material e equipamento de laboratório e manuseá-lo corretamente, respeitando
regras de segurança e instruções recebidas.

Identificar simbologia em laboratórios.

Identificar equipamento de proteção individual.

Adotar as medidas de proteção adequadas a operações laboratoriais, com base em informação
de segurança e instruções recebidas.

Selecionar material de laboratório adequado a um trabalho laboratorial.

Executar corretamente técnicas laboratoriais.

92

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Guia do Professor


Identificar aparelhos de medida, analógicos e digitais, o seu intervalo de funcionamento e a
respetiva incerteza de leitura.

Efetuar medições utilizando material de laboratório analógico, digital ou de aquisição automática
de dados.

Representar um conjunto de medidas experimentais em tabela, associando-lhes as respetivas
incertezas de leitura dos aparelhos de medida utilizados.

Aprendizagem do tipo conceptual:



Identificar o objetivo de um trabalho prático.

Interpretar e seguir um protocolo.

Descrever o procedimento que permite dar resposta ao objetivo de um trabalho prático.

Utilizar regras de contagem de algarismos significativos.

Distinguir erros aleatórios de erros sistemáticos.

Indicar a medida de uma grandeza numa única medição direta, atendendo à incerteza
experimental associada à leitura no aparelho de medida.

Exploração da AL
De seguida, apresentam-se as propostas de resolução das questões pré e pós-laboratoriais, bem
como um possível conjunto de dados acompanhado do respetivo tratamento e conclusões/reflexões.

Questões pré-laboratoriais

1
1.1. 1D2.
1.2. O valor 0,200 mol/dm3 significa que em cada 1 L 1dm32 de solução aquosa existem 0,200 mol de
soluto, Na2S2O3.5 H2O, dissolvido.
1.3. Cálculo da quantidade de matéria de soluto:
nsoluto
c= §
Vsoluto
nsoluto Guia do Professor
§ 0,200 = §
0,200
§ nsoluto = 0,0400 mol

Cálculo da massa de soluto:


Mr 1Na2S2O3.5 H2O2 = 248,2 ± M 1Na2S2O3.5 H2O2 = 248,2 g/mol
m
n= §
M
m
§ 0,0400 = §
248,2
§ m = 9,93 g

2 Possível previsão: Para preparar uma solução aquosa de concentração rigorosa, a partir de um
EQ10-CLAB © Porto Editora

soluto sólido, depois de realizados os devidos cálculos, será necessário medir, o mais
rigorosamente possível:
– a massa de soluto a utilizar;
– o volume de solvente necessário.

93

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Exploração das Atividades Laboratoriais

EQ10-CLAB © Porto Editora


Proposta de execução da AL
Regras de segurança

O sulfato de cobre1II2 penta-hidratado não é uma substância que exija cuidados especiais para
além dos usuais no laboratório de Química: luvas, bata e óculos de segurança. Contudo, em caso
de inalação deve retirar-se para local ventilado; em caso de contacto com a pele, deve lavar com
água; em caso de contacto com os olhos deve lavar com água e em caso de ingestão e mal-estar
deve consultar um médico.

Registo de dados e tratamentos de resultados

1.ª etapa – Determinação da massa de soluto 1CuSO4.5 H2O2 a utilizar na preparação da solução.
n = c * V § n = 0,1000 * 0,1000 = 0,01000 mol
m = n * M § m = 0,01000 * 249,68 = 2,497 g

2.ª etapa – Apresentação do resultado das medições atendendo à incerteza de leitura e ao


número correto de algarismos significativos.

Aparelho/
Sensibilidade Incerteza de leitura Medida
Instrumento de medição
Balança semianalítica 0,001 g ¿ 0,001 g 12,497 ¿ 0,0012 g
Balão volumétrico – ¿ 0,1 mL 1100,0 ¿ 0,12 mL

Conclusões
Para preparar uma solução aquosa, de concentração rigorosa, a partir de um soluto sólido será
necessário:
– medir a massa de soluto a utilizar numa balança de maior sensibilidade possível;
– dissolver o sólido em água destilada num gobelé, transferir o conteúdo para o balão volumétrico
Guia do Professor

e perfazer o volume com água destilada;


– usar um balão volumétrico de capacidade igual ao volume de solução pretendida e de maior
precisão possível 1inscrita no balão como erro/tolerância2.

Reflexões

As medições da massa de sulfato de cobre1II2 penta-hidratado foram efetuadas numa balança de
sensibilidade 0,001 g. Para medir a massa de sólido com maior rigor seria preferível medir essa
massa numa balança de maior sensibilidade 1por exemplo, 0,0001 g2.

Erros que possam ter afetado as medições:
– erros sistemáticos: má calibração da balança; deficiência de visão do operador na leitura do
volume; existência de impurezas na amostra;
– erros aleatórios 1acidentais2: desperdícios de soluto durante as operações; correntes de ar que
podem fazer oscilar o valor medido na balança e mau posicionamento do operador para evitar
erros de paralaxe aquando da leitura do menisco.

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Guia do Professor

Questões pós-laboratoriais

1 Número de cafés que o adulto pode beber, por dia:


400
N= = 5 cafés
80
Número de barritas de chocolate que uma criança pode comer, por dia:
50
N= = 5 barritas
10

2 Cálculo da quantidade de matéria de cafeína:

M 1C8H10N4O22 = 194,2 g/mol


m
n= §
M
2 * 0,080
§ n= §
194,2
§ n = 8,2 * 10- 4 mol

Cálculo da concentração de cafeína no sangue:


nsoluto
c= §
Vsoluto
8,2 * 10- 4
§ c= §
5
§ c = 1,6 * 10- 4 mol/dm3

3 Cálculo da composição quantitativa de cafeína expressa em % m/m:


mcafeína
% m/m = * 100 §
mbarrita
1,0 * 10- 2
§ % m/m = * 100 §
43
§ % m/m = 2,3 * 10- 2 % Guia do Professor
Cálculo da composição quantitativa de cafeína expressa em ppmm:

mcafeína
ppmm = * 106 §
mbarrita
EQ10-CLAB © Porto Editora

1,0 * 10- 2
§ ppmm = * 106 §
43
§ ppmm = 2,3 * 102 ppm

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Questionário Laboratorial 5

QL Questionário Laboratorial 5 Duração: 45 min

EQ10-CLAB © Porto Editora


Escola Data
Nome N.º Turma
Professor Classificação

AL 2.2 Soluções a partir de solutos sólidos

Grupo I Cotações
Algumas das soluções que se preparam usualmente no laboratório de Química podem ser preparadas a
partir de solutos sólidos por dissolução em água.
Depois de lançado o desafio por parte do1a2 professor1a2, um grupo de alunos planeou preparar
rigorosamente uma solução aquosa de permanganato de potássio.

1 O primeiro cuidado a ter, antes de realizar a atividade laboratorial, é a avaliação dos riscos da atividade,
a partir da análise do rótulo do reagente a usar.
1.1. Para além de outras informações, o rótulo deste produto químico contém os seguintes pictogramas: 15

I II III

Das seguintes opções, selecione a que corresponde às respetivas classes de perigo associada a cada
pictograma.
1A2 I – Inflamável; II – Corrosivo; III – Amigo do ambiente
1B2 I – Comburente; II – Explosivo; III – Perigoso para o ambiente
1C2 I – Comburente; II – Irritante/perigo para a saúde; III – Perigoso para o ambiente
1D2 I – Inflamável; II – Irritante/perigo para a saúde; III – Amigo do ambiente

1.2. De acordo com os perigos associados a este reagente, selecione a frase que melhor evidencia os 15
cuidados a ter no manuseamento e/ou armazenamento deste produto.
1A2 Deve ser armazenado em local arejado, não deve ser utilizado junto de fontes de calor e deve-se
evitar o choque.
1B2 Deve ser armazenado em local arejado, deve evitar-se o contacto com produtos inflamáveis e
oxidantes e deve ser manuseado evitando o contacto com a pele e com os olhos e a inalação dos
seus vapores.
1C2 Deve ser armazenado em local arejado, deve evitar-se o contacto com produtos inflamáveis e
oxidantes, deve ser manuseado evitando o contacto com a pele e com os olhos e a inalação dos
seus vapores e não se deve verter os restos de produto na banca.
1D2 Pode provocar queimaduras graves, deve evitar-se o contacto com produtos inflamáveis e
oxidantes e deve ser manuseado evitando o contacto com produtos explosivos e não se deve
despejar os restos de produto na banca.

2 O permanganato de potássio é um sólido laranja solúvel em água, de fórmula química KMnO4. Determine 30
o número de iões potássio existentes em 10,0 g deste sólido. Apresente o resultado em notação científica
e com o número correto de algarismos significativos.

96

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Questionário Laboratorial 5

Grupo II

1 A segunda etapa a ter em conta na preparação da atividade laboratorial é a seleção do material de


laboratório necessário.
1.1. De entre o seguinte material, selecione os que fazem parte dos materiais necessários à preparação 15
e armazenamento da solução de concentração rigorosa.

1A2 1B2 1C2 1D2 1E2

1F2 1G2 1H2 1I2


1.2. Indique o nome do material selecionado. 15

2 A questão-problema colocada concretamente aos alunos foi: Como preparar 100,00 mL de uma solução
aquosa de permanganato de potássio (KMnO4) de concentração 0,2000 mol dm- 3 a partir do sólido?
A primeira etapa da realização da atividade laboratorial consiste no cálculo da massa de sólido necessária
para preparar a solução.
2.1. Calcule a massa de permanganato de potássio necessária para preparar a solução pretendida, 30
apresentando o resultado com o número correto de algarismos significativos.
2.2. A balança que deve ser usada para a determinação da massa do reagente é uma balança… 15
1A2 … de precisão de sensibilidade ¿ 0,1 g. 1C2 … semianalítica de sensibilidade ¿ 0,001 g.
1B2 … de precisão de sensibilidade ¿ 0,01 g. 1D2 … analítica de sensibilidade ¿ 0,0001 g.
Selecione a opção correta.

3 O balão volumétrico usado na atividade, para além da indicação da capacidade 1100 mL2 e de outras 15
informações, tem ainda a inscrição ¿ 0,08 mL. Qual o significado desta informação?

4 Ordene as seguintes etapas do procedimento experimental a seguir pelos alunos na preparação desta 30
solução.
1A2 Transferir o conteúdo do gobelé para um balão volumétrico de 100,00 mL, lavando com água destilada
o gobelé e a vareta de modo a arrastar todo o soluto para o balão volumétrico.
1B2 Colocar a rolha no balão volumétrico e agitar para homogeneizar a solução.
1C2 Medir a massa de permanganato de potássio numa balança semianalítica usando um gobelé limpo e
seco e uma espátula. Colocar o gobelé na balança, fazer a tara e colocar o sólido.
1D2 Adicionar água destilada até ao traço do balão volumétrico com ajuda de uma pipeta conta-gotas.
1E2 Transferir a solução para um frasco, com a ajuda do funil e da vareta, e colocar um rótulo com a
identificação da solução, a concentração, a identificação do grupo e a data de preparação.
1F2 Com a ajuda de uma vareta, dissolver o sólido no gobelé com um volume suficiente de água.

Grupo III
EQ10-CLAB © Porto Editora

Num outro ensaio, preparou-se 200,00 mL de uma solução de sulfato de sódio, Na2SO4, de massa volúmica 20
1,05 g cm- 3. Desprezando o volume do sólido na adição de volumes sólido + solvente e sabendo que
rágua = 1,00 g cm- 3, determine a concentração molar em iões sódio nesta solução.

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Exploração das Atividades Laboratoriais

AL Atividade Laboratorial 2.3


Diluição de soluções

EQ10-CLAB © Porto Editora


Objetivo geral: Preparar soluções aquosas por diluição.

Sugestões do Programa
Previamente, usando água, os alunos devem treinar o uso de pipetas na medição de volumes;
estas podem ser da mesma classe para poderem comparar as respetivas incertezas de leitura.
Cada grupo de alunos deverá preparar várias soluções com diferentes fatores de diluição, selecionando
pipetas e balões volumétricos adequados. As soluções preparadas podem ser aproveitadas para outros
trabalhos. Sugere-se que a solução a diluir seja a preparada na atividade anterior.

Metas específicas e transversais


Metas específicas a atingir com a AL
1. Efetuar cálculos necessários à preparação de soluções por diluição, em particular utilizando o
fator de diluição.
2. Descrever as principais etapas e procedimentos necessários à preparação de uma solução por
diluição.
3. Distinguir pipetas volumétricas de pipetas graduadas, comparando, para volumes iguais, a
incerteza de leitura de ambas.
4. Interpretar inscrições em instrumentos de medição de volume.
5. Medir volumes de líquidos com pipetas, usando a técnica adequada.
6. Apresentar o resultado da medição do volume de solução com a pipeta atendendo à incerteza
de leitura e ao número de algarismos significativos.
7. Preparar uma solução com um dado volume e concentração a partir de uma solução mais
concentrada.

Metas transversais
Guia do Professor

Aprendizagem do tipo processual:



Identificar material e equipamento de laboratório e manuseá-lo corretamente, respeitando
regras de segurança e instruções recebidas.

Identificar simbologia em laboratórios.

Identificar equipamento de proteção individual.

Adotar as medidas de proteção adequadas a operações laboratoriais, com base em informação
de segurança e instruções recebidas.

Selecionar material de laboratório adequado a um trabalho laboratorial.

Executar corretamente técnicas laboratoriais.

Identificar aparelhos de medida, analógicos e digitais, o seu intervalo de funcionamento e a
respetiva incerteza de leitura.

Efetuar medições utilizando material de laboratório analógico, digital ou de aquisição automática
de dados.

Representar um conjunto de medidas experimentais em tabela, associando-lhes as respetivas
incertezas de leitura dos aparelhos de medida utilizados.

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Guia do Professor

Aprendizagem do tipo conceptual:



Identificar o objetivo de um trabalho prático.

Interpretar e seguir um protocolo.

Descrever o procedimento que permite dar resposta ao objetivo de um trabalho prático.

Utilizar regras de contagem de algarismos significativos.

Distinguir erros aleatórios de erros sistemáticos.

Indicar a medida de uma grandeza numa única medição direta, atendendo à incerteza
experimental associada à leitura no aparelho de medida.

Exploração da AL
De seguida, apresentam-se as propostas de resolução das questões pré e pós-laboratoriais, bem
como um possível conjunto de dados acompanhado do respetivo tratamento e conclusões/reflexões.

Questões pré-laboratoriais

1
1.1. 1B2.
1.2.
1.2.1. fd = 2
Vf 200
1.2.2. fd = § 2= § Vi = 100 mL
Vi Vi

Proposta de execução da AL
Registo de dados e tratamento de resultados

1.ª etapa – Determinação dos volumes de solução concentrada a utilizar na preparação das
duas soluções diluídas.
V 100,0
Parte 1: fd = f § 5 = § Vi = 20,00 mL Guia do Professor
Vi Vi
V 100,0
Parte 2: fd = f § 10 = § Vi = 10,00 mL
Vi Vi

2.ª etapa – Apresentação do resultado das medidas atendendo à incerteza de leitura e ao


número correto de algarismos significativos.

Material Incerteza de leitura* Medida 1Parte 12 Medida 1Parte 22

Pipeta volumétrica 20 mL 0,038 mL V = 120,000 ¿ 0,0382 mL –

Pipeta graduada 10 mL 0,04 mL – V = 110,00 ¿ 0,042 mL


EQ10-CLAB © Porto Editora

Pipeta volumétrica 10 mL 0,02 mL – V = 110,00 ¿ 0,022 mL

Balão volumétrico 100 mL 0,1 mL V = 1100,0 ¿ 0,12 mL V = 1100,0 ¿ 0,12 mL

*Inscrita no instrumento de medida

99

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Exploração das Atividades Laboratoriais

EQ10-CLAB © Porto Editora


Conclusões

Para preparar uma solução diluída a partir de uma solução mais concentrada deve-se:
1. Pipetar o volume calculado de solução concentrada utilizando se possível 1quando o volume da
solução a pipetar for igual à capacidade da pipeta2 uma pipeta volumétrica, dado apresentar
menor incerteza de leitura do que a pipeta graduada com a mesma capacidade, e transferir para
o balão volumétrico de volume igual ao da solução que se pretende preparar.
2. Perfazer o volume do balão volumétrico até ao traço, por adição de água destilada.
3. Colocar a rolha no balão volumétrico e homogeneizar a solução.
4. Transferir o conteúdo do balão para um frasco de reagente, devidamente etiquetado.

Reflexões


Pipetas com a mesma capacidade apresentam diferentes valores na incerteza de leitura.
As pipetas volumétricas são as que apresentam menor incerteza de leitura, logo são as que
devem ser utilizadas preferencialmente na medição rigorosa de volumes.

Pipetas volumétricas de diferentes capacidades apresentam diferentes valores de incerteza de
leitura. As de maior capacidade, apesar de apresentarem maior incerteza, devem ser utilizadas
quando se pretende medir um volume igual à sua capacidade. Analisando os dados da tabela,
verifica-se que é mais rigorosa a medição de 20 mL de um líquido utilizando a pipeta volumétrica
de 20 mL do que a medição do mesmo volume utilizando a pipeta volumétrica de 10 mL de
capacidade.

Questões pós-laboratoriais

1 Soluto: difenidramina cloridrato;


Solução concentrada: solução de difenidramina 150 mg/mL2;
Solução diluída: solução final 1solução de difenidramina de concentração 0,1 mg/mL2.
Guia do Professor

2 Cálculo do volume de fármaco concentrado utilizado:


Numa diluição:
ni 1soluto2 = nf 1soluto2
ci * Vi = cf * Vf ±
± 50 * Vi = 0,1 * 100 §
§ Vi = 0,2 mL

3 Cálculo do fator de diluição:


Vf
fd = ±
Vi
100
± fd = §
0,2
§ fd = 500

100

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Questionário Laboratorial 6

QL Questionário Laboratorial 6 Duração: 45 min

Escola Data
Nome N.º Turma
Professor Classificação

AL 2.3 Diluição de soluções

Grupo I Cotações

As soluções comerciais que existem no laboratório de Química, regra geral, necessitam de ser diluídas
para serem usadas nas diferentes atividades laboratoriais.
Depois de lançado o desafio por parte do1a2 professor1a2, um grupo de alunos planeou preparar
rigorosamente uma solução aquosa por diluição de uma solução concentrada.

1 Na hotte do laboratório de Química encontra-se um frasco cujo rótulo contém, entre outras, as seguintes
informações:

Ácido nítrico (HNO3)


1L
Mr = 63,01
d =1,366
% m/m = 60,0%

Das seguintes opções, selecione a que corresponde à classe de perigo associada a cada pictograma, 10
respetivamente.
1A2 Inflamável; Corrosivo 1C2 Comburente; Irritante
1B2 Comburente; Explosivo 1D2 Comburente; Corrosivo

2 Determine a concentração da solução concentrada de ácido nítrico em mol dm- 3. 15


Apresente todas as etapas de resolução.

3 Dado os perigos no manuseamento associado ao ácido nítrico, devem-se usar soluções mais diluídas,
geralmente preparadas pelo1a2 professor1a2.
3.1. Determine o volume de solução concentrada deste ácido necessário à preparação de 100,00 mL de 15
uma nova solução de concentração 0,65 mol dm- 3.
3.2. Das seguintes opções indique a que pode ser usada para determinar o fator de diluição da solução 10
preparada em 3.1. a partir da solução de ácido comercial.
1000 100
1A2 1C2
100 5
100 5
1B2 1D2
1000 100
4 A segunda etapa a ter em conta na preparação da atividade laboratorial é a seleção do material de 10
laboratório necessário.
Das seguintes opções indique o material de vidro mais adequado à preparação da solução diluída.
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1A2 Proveta e bureta


1B2 Proveta e balão volumétrico
1C2 Pipeta e proveta
1D2 Pipeta e balão volumétrico

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Questionário Laboratorial 6

Grupo II

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Foi colocada a seguinte questão-problema aos alunos numa aula prático-laboratorial:
Como preparar 50,00 mL de uma solução aquosa de permanganato de potássio (KMnO4) de concentração
0,0400 mol dm- 3 a partir de uma solução aquosa do mesmo sal de concentração 0,2000 mol dm- 3?

1 A primeira etapa da realização da atividade laboratorial consiste na determinação do volume de solução


mais concentrada necessário para preparar a solução mais diluída.
1.1. Calcule o volume de solução concentrada de KMnO4 necessário para preparar a nova solução, 20
apresentando o resultado com o número correto de algarismos significativos.
1.2. De entre as seguintes pipetas, selecione a que deve ser, preferencialmente, usada para medição do 10
volume da solução concentrada.
1A2 Proveta de capacidade 10 mL e de sensibilidade ¿ 0,2 mL.
1B2 Pipeta graduada de capacidade 10 mL e de sensibilidade ¿ 0,05 mL.
1C2 Pipeta volumétrica de capacidade 10 mL e de sensibilidade ¿ 0,04 mL.
1D2 Pipeta volumétrica de capacidade 10 mL e de sensibilidade ¿ 0,02 mL.

2 A leitura do menisco, por exemplo, numa pipeta volumétrica, deve ser realizada de forma a evitar erros 10
de paralaxe. Observe a figura seguinte e indique a opção que apresenta a forma correta de leitura do
menisco.

1A2 1B2

3 Faça a lista do material de laboratório necessário à realização desta atividade laboratorial. 30

4 Determine o fator de diluição usado na preparação da solução mais diluída. 20

5 Indique o significado físico do valor calculado na questão anterior. 20

6 Se a solução diluída, preparada nesta atividade, fosse, posteriormente, transferida para um balão 10
volumétrico de 250 mL de capacidade e se se adicionasse água destilada até ao traço, …
1A2 … a concentração da nova solução mantinha-se.
1B2 … a nova solução ficava 10 vezes mais diluída do que a solução inicial.
1C2 … a nova solução ficava 25 vezes mais diluída do que a solução inicial.
1D2 … a nova solução ficava 5 vezes mais diluída do que a solução inicial.
Selecione a opção correta.

Grupo III
Num outro ensaio, prepararam-se 200,00 mL de uma solução de amoníaco de concentração 20
2,0 mol dm- 3 a partir de uma solução comercial com as seguintes informações no rótulo:

V = 1,00 L ; % m/m = 25,0% ; d = 1,06 ; M = 17,04 g/mol


Determine o fator de diluição usado na preparação da nova solução.

102

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Guia do Professor

AL Atividade Laboratorial 2.4


Reação fotoquímica

Objetivo geral: Investigar o efeito da luz sobre o cloreto de prata.

Sugestões do Programa
A reação fotoquímica em estudo envolve a transformação do ião prata em prata metálica e
libertação de cloro, sendo representada por:

2 AgCL1s2 " 2 Ag1s2 + CL21g2

A atividade deve realizar-se em pequena escala para diminuir custos, evitar os riscos
associados à libertação de cloro e reduzir a formação de resíduos.
Devem utilizar-se soluções de cloreto de sódio e de nitrato de prata de igual concentração.
Para investigar o efeito da luz sobre o cloreto de prata deve usar-se luz branca, luz azul e luz
vermelha e usar como termo de comparação uma amostra ao abrigo da luz.
Deve discutir-se o controlo de variáveis.

Metas específicas e transversais


Metas específicas a atingir com a AL
1. Interpretar e realizar procedimentos que, em pequena escala e controlando variáveis,
permitam estudar o efeito da luz sobre o cloreto de prata.
2. Interpretar os resultados obtidos escrevendo equações químicas correspondentes.
3. Descrever e comparar o efeito de diferentes tipos de luz visível sobre o cloreto de prata.

Metas transversais
Aprendizagem do tipo processual: Guia do Professor

Identificar material e equipamento de laboratório e manuseá-lo corretamente, respeitando
regras de segurança e instruções recebidas.

Operacionalizar o controlo de uma variável.

Efetuar medições utilizando material de laboratório analógico, digital ou de aquisição automática
de dados.
Aprendizagem do tipo conceptual:

Identificar o objetivo de um trabalho prático.

Identificar o referencial teórico no qual se baseia o procedimento utilizado num trabalho prático,
incluindo regras de segurança específicas.
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Interpretar e seguir um protocolo.

Descrever o procedimento que permite dar resposta ao objetivo de um trabalho prático.

Conceber um procedimento capaz de validar uma dada hipótese, ou estabelecer relações entre
variáveis, e decidir sobre as variáveis a controlar.

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Exploração das Atividades Laboratoriais

Exploração da AL
De seguida, apresentam-se as propostas de resolução das questões pré e pós-laboratoriais, bem
como um possível conjunto de observações e respetivas conclusões/reflexões.

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Questões pré-laboratoriais
1
1.1. A reação apresentada é uma reação de fotoionização.
1.2. Energia do fotão ou energia da radiação incidente.

2
2.1. AgCL; NaCL; AgNO3; NaNO3.
2.2. AgNO31aq2 + NaCL1aq2 " NaNO31aq2 + AgCL1s2

3 Possível previsão: O cloreto de prata sofre, por efeito da luz, uma reação fotoquímica.

Proposta de execução da AL
Regras de segurança

Nitrato de prata
Pictogramas de perigo:

Palavra-sinal: Perigo
Frases de perigo: H272 Pode agravar incêndios; comburente.
H314 Provoca queimaduras na pele e lesões oculares graves.
H410 Muito tóxico para os organismos aquáticos com efeitos duradouros.
Guia do Professor

Frases de prudência: P210 Manter afastado do calor/faísca/chama aberta/superfícies quentes.


Não fumar.
P220 Manter/guardar afastado de roupa/matérias combustíveis.
P221 Tomar todas as precauções para não misturar com combustíveis.
P260 Não respirar as poeiras/fumos/gases/névoas/vapores/aerossóis.
P264 Lavar... cuidadosamente após manuseamento.
P501 Eliminar o conteúdo/recipiente em...

Gás cloro
Pictogramas de perigo:

Palavra-sinal: Perigo

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Guia do Professor

Frases de perigo: H330 Mortal por inalação.


H270 Pode provocar ou agravar incêndios; comburente.
H319 Provoca irritação ocular grave.
H315 Provoca irritação cutânea.
H280 Contém gás sob pressão; risco de explosão sob a ação do calor.
H335 Pode provocar irritação das vias respiratórias.
H400 Muito tóxico para os organismos aquáticos.

Frases de prudência: P260 Não respirar as poeiras/fumos/gases/névoas/vapores/aerossóis.


P244 Manter todas as válvulas, acessórios e equipamentos que possam
entrar em contacto com gases comburentes isentos de óleos e gorduras.
P220 Manter/guardar afastado de roupa/… /matérias combustíveis.
P273 Evitar a libertação para o ambiente.
P280 Usar luvas de proteção/vestuário de proteção/proteção ocular/proteção
facial.

Informações suplementares: EUH071 Corrosivo para as vias respiratórias.

Resposta: P304+P340+P315 EM CASO DE INALAÇÃO: retirar a vítima para uma zona ao ar livre e
mantê-la em repouso numa posição que não dificulte a respiração. Consulte
imediatamente um médico.
P305+P351+P338+P315 SE ENTRAR EM CONTACTO COM OS OLHOS: enxaguar
cuidadosamente com água durante vários minutos. Se usar lentes de contacto, retire-as,
se tal lhe for possível. Continuar a enxaguar. Consulte imediatamente um médico.
P332+P313 Em caso de irritação cutânea: consulte um médico.
P370+P376 Em caso de incêndio: deter a fuga se tal puder ser feito em segurança.
P302+P352 SE ENTRAR EM CONTACTO COM A PELE: lavar com sabonete e água
abundantes.

Registo de observações

Parte 1 Parte 2 Guia do Professor


Microtubo 1 Microtubo 2 Microtubo 3 Microtubo 4
Contexto Ausência de luz Luz branca Luz azul Luz vermelha

Observações Não sofreu Mais escurecido do que Escureceu menos


Ficou enegrecido
1cor do depósito2 alteração visível o microtubo 4 que o microtubo 3

Conclusões


A reação 2 AgCL1s2 " CL21g2 + 2 Ag1s2 apenas pode ocorrer por ação da luz, uma vez que, em
todos os tubos de ensaio, se verifica um escurecimento, exceto no tudo de ensaio que ficou na
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ausência de luz. Assim, verificou-se que, por ação da luz, a seguinte reação vai ocorrer de forma
mais ou menos extensa:
2 AgCL1s2 " CL21g2 + 2 Ag1s2
1branco2 1negro2

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Exploração das Atividades Laboratoriais

Da tabela de registo de observações é possível concluir que:

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– entre a luz branca e a ausência de luz, apenas a luz branca causa escurecimento do precipitado,
que corresponde à formação de Ag1s2 a partir de Ag+1aq2.
– entre a luz azul e a luz vermelha, a luz azul, apesar de ter a mesma intensidade, provoca maior
escurecimento. Tal pode ser explicado pela maior energia por fotão dessa radiação.

Reflexões


O tempo de exposição à luz do precipitado, nos diferentes contextos, deve ser rigorosamente
igual. Poderá ter acontecido um erro acidental na medição desses tempos.

Se o tempo de exposição dos microtubos fosse superior a 3 min, seria expectável a observação de
diferença de cor nos precipitados mais significativa, nos diferentes contextos.

Devem-se utilizar pequenas quantidades de reagentes na atividade realizada por várias razões:
– custo elevado do reagente que contém prata 1nitrato de prata2;
– formação de gás cloro 1venenoso2;
– o nitrato de prata é tóxico para organismos aquáticos, provoca queimaduras, lesões oculares
graves e é comburente.

Questões pós-laboratoriais
Na fase da projeção da imagem sobre o papel fotográfico, é utilizada luz branca que é filtrada
no negativo e projetada sobre sais de prata impregnados no papel fotográfico. As zonas escuras do
negativo impedem a transmissão da luz branca, o que originará uma projeção de sombra no papel
fotográfico, não provocando reação fotoquímica nos sais de prata aí existentes. As zonas mais
claras do negativo deixam passar a luz branca que atinge o papel que contém os sais de prata,
provocando nestes a reação fotoquímica estudada.
Numa fase posterior é utilizado o revelador que contém um catalisador com a função de
estender a reação fotoquímica a um maior número de átomos de prata. Nesta fase, a imagem
começa a surgir no papel.
Guia do Professor

Posteriormente, é utilizado o fixador, que tem por objetivo interromper a reação química,
sendo, de seguida, com a lavagem em água corrente por alguns minutos, retirados os resíduos
químicos presentes na fotografia. Verifica-se que as zonas do papel que foram inicialmente
iluminadas apresentam um aspeto “preto”, enquanto que as outras ficaram a “branco” – resulta
assim a fotografia a preto e branco.
O efeito da luz é fundamental, desde logo, durante a projeção da imagem do negativo sobre o
papel fotográfico. Durante todo o processo de revelação é utilizada luz monocromática vermelha
de modo a permitir, por um lado, a visualização do espaço de trabalho e, por ser pouco energética,
não intervém, de forma significativa, nas etapas em que o processo tem de ser realizado na
ausência de luz.

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Guia do Professor

Proposta de execução alternativa da AL


Sempre que pertinente, referem-se propostas de execução alternativas para as atividades
laboratoriais. De seguida, apresenta-se uma alternativa à proposta de execução da AL 2.4, onde
apenas se discriminam as fases que se alteraram, mantendo-se iguais as restantes.
Disponibiliza-se também um possível conjunto de observações.

Proposta de execução da AL
Material e equipamento por grupo de trabalho

Papel de filtro ■
4 caixas de Petri com tampas

2 pipetas graduadas ■
Solução de nitrato de prata 0,1 mol/dm3

4 microtubos de ensaio ■
Solução de cloreto de sódio 0,1 mol/dm3

Suporte para microtubos de ensaio ■
Papel celofane azul e vermelho

Procedimento experimental

1 Colocar um papel de filtro em cada uma das caixas de Petri.


2 Juntar 0,5 cm3 de solução de nitrato de prata e o mesmo volume de solução de cloreto de sódio em
cada um dos microtubos de ensaio.
3 Colocar o conteúdo dos microtubos de ensaio nas caixas de Petri, por cima do papel de filtro.
4 Fechar as caixas com as respetivas tampas.
5 Colocar uma das caixas ao abrigo da luz 1caixa 12.
6 Uma das caixas não é forrada 1caixa 22 e as outras duas são forradas, uma com papel celofane azul
1caixa 32 e outra com papel celofane vermelho 1caixa 42.
7 Colocar as caixas 1, 2 e 3 no local da sala com maior exposição à luz.
8 Aguardar o tempo necessário para a observação da mudança de cor do precipitado nas três caixas.
9 Registar as observações relativamente às quatro caixas.

Registo de observações Guia do Professor


Caixa de Petri 1 Caixa de Petri 2 Caixa de Petri 3 Caixa de Petri 4
Contexto Ausência de luz Luz branca Luz azul Luz vermelha
Observações

Exploração da AL
Registo de observações

Caixa de Petri 1 Caixa de Petri 2 Caixa de Petri 3 Caixa de Petri 4


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Contexto Ausência de luz Luz branca Luz azul Luz vermelha


Observações Não sofreu Mais escurecido Escureceu menos
Ficou enegrecido
1cor do depósito2 alteração visível do que a caixa 4 que a caixa 3

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Questionário Laboratorial 7

QL Questionário Laboratorial 7 Duração: 45 min

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Escola Data
Nome N.º Turma
Professor Classificação

AL 2.4 Reação fotoquímica

Grupo I Cotações

No âmbito desta atividade laboratorial, pretende-se estudar, particularmente, as reações fotoquímicas.


Existem reações fotoquímicas de fotodissociação e de fotoionização.

1 Certo tipo de lentes utilizadas em óculos – lentes fotocromáticas – escurecem quando expostas ao sol e
voltam a ficar claras em ambientes fechados. A tecnologia utilizada na produção dessas lentes consiste na
utilização de sais de prata no vidro fundido. Com a incidência da luz solar, os iões prata são reduzidos a
átomos de prata metálica. Essa reação é reversível, tornando-se o vidro, de novo, totalmente transparente
quando deixa de incidir luz solar.
1.1. Indique a fórmula química da espécie que justifica o escurecimento das lentes dos óculos. 8
1.2. Atendendo ao processo descrito, escreva a equação que traduz o escurecimento das lentes. 10

2 Dependendo da energia da radiação envolvida, as reações fotoquímicas podem provocar dois tipos de 8
fenómenos:
I – Quebra de ligações químicas
II – Ionização de átomos ou moléculas

Selecione a opção que apresenta a designação dos fenómenos I e II, respetivamente.


1A2 Fotodissociação; Fotodissociação
1B2 Fotoionização; Fotoionização
1C2 Fotodissociação; Fotoionização
1D2 Fotoionização; Fotodissociação

3 Na estratosfera verifica-se a ocorrência de reações fotoquímicas responsáveis pela dissociação da


molécula de oxigénio, cuja energia de dissociação é 8,3 * 10- 19 J. A equação química seguinte representa
o processo descrito.

O2 2" O• + O•

3.1. Como se chama a espécie representada por O•? 10


3.2. Será uma radiação UV, de comprimento de onda 210 nm, capaz de provocar a reação descrita? 16
Justifique a resposta calculando o valor de energia em causa.
3.3. Selecione a opção que contém os termos que completam corretamente a seguinte frase. 8
A energia envolvida na reação de fotoionização é energia associada à reação de
fotodissociação.
1A2 … maior que a …
1B2 … menor que a …
1C2 … igual à …
1D2 … incomparável à …

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Questionário Laboratorial 7

Grupo II
Com o objetivo de estudar a ação da luz visível, de diferentes frequências, numa solução de cloreto de prata,
um grupo de alunos planeou uma atividade laboratorial, dispondo do seguinte material e reagentes:

Material e reagentes

2 gobelés ■
Caixa luminosa

2 pipetas graduadas ■
Solução de nitrato de prata 0,1 mol/dm3

4 microtubos de ensaio ■
Solução de cloreto de sódio 0,1 mol/dm3

Suporte para microtubos de ensaio

1 Escreva a fórmula química dos compostos iónicos nitrato de prata, cloreto de sódio e cloreto de prata. 15

2 Escreva a equação química que traduz a reação fotoquímica que ocorre com o cloreto de prata. 20

3 As etapas do procedimento associadas à atividade laboratorial foram realizadas em duas partes, cujas
observações foram registadas numa tabela como a seguinte:

Parte I Parte II
Luz branca Ausência de luz Luz azul Luz vermelha
Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 Tubo 4

3.1. A que se deve o facto do cloreto de prata escurecer quando iluminado por radiação visível? 15
3.2. Indique o objetivo do procedimento seguido na parte I. 15
3.3. Indique o objetivo do procedimento seguido na parte II. 15
3.4. Relativamente às observações registadas, passados 3 minutos, quanto ao aspeto dos quatro tubos, 20
pode-se afirmar que…
1A2 … o tubo 1 apresenta um aspeto mais escurecido do que o tubo 2.
1B2 … os tubos 1 e 4 apresentam o mesmo aspeto.
1C2 … o tubo 4 apresenta um aspeto mais escurecido do que o tubo 3.
1D2 … o aspeto menos escuro foi o observado no tubo 2.
Selecione a1s2 opção1ões2 correta1s2.
3.5. Elabore um pequeno texto onde utilize, segundo a ordem apresentada, uma relação lógica entre as 20
seguintes expressões:
ação da luz visível / efeito fotoquímico / sais de prata / energia da radiação incidente /
comprimento de onda da radiação incidente / frequência da radiação incidente

Grupo III
Considere o seguinte texto.
Até finais do século XX, as câmaras fotográficas usavam, em geral, os filmes fotográficos. Esses filmes
são compostos por uma película de acetato coberta com gelatina, que contém substâncias fotossensíveis,
como sais de prata 1nitrato de prata2. A película fotográfica era comercializada enrolada dentro de uma
capa protetora para evitar que os sais de prata fotossensíveis reagissem antes de serem usados!

1 Que designação se dá à reação química a que o texto se refere? 5


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2 Indique os principais cuidados a ter com manuseamento do filme fotográfico. Refira-se à necessidade da 5
utilização da câmara escura aquando da revelação do filme fotográfico.

3 Numa das etapas da revelação de fotografia a preto e branco é utilizada a luz monocromática vermelha. 10
Indique a razão que determina a escolha preferencial de luz vermelha em vez de luz azul.

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Propostas de resolução
Questionário Laboratorial 1 Vcubo máximo = 1,053 = 1,16 cm3 para identificar sais de sódio não deve

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m m ser utilizada em nenhum outro ensaio,
rCu = § 8,93 = § m = 7,68 g
Grupo I 160 pt2 V 0,86 mesmo após a limpeza da mesma.
m m
1. 1B2 e 1D2. rCu = § 8,93 = § m = 10,4 g 3. Dois dos seguintes tópicos:
V 1,16
2. 19,12 ¿ 0,012 g Tópico A
Tópico B
3. 1D2. m 7,68 Não utilizar unhas sintéticas pois são
nmínimo = § nmínimo = § altamente inflamáveis. Evitar uso de
4. Massa: 13,045 ¿ 0,0012 g M 63,55
§ nmínimo = 0,121 mol joias/bijuteria de grande tamanho.
Volume: 12,00 ¿ 0,252 mL
N = n * NA § N = 0,121 * 6,022 * 1023 Tópico B
Grupo II 1120 pt2 § N = 7,29 * 1022 átomos Saber a localização de equipamento de
m 10,4 segurança como lava-olhos, chuveiro de
1. nmáximo = § nmáximo = §
M 63,55 emergência, extintor, cobertor antifogo,
1.1. Medir a massa do conteúdo gobelé + § nmáximo = 0,164 mol balde de areia e caixa de primeiros
água.
N = n * NA § socorros.
1.2.
1.2.1. Tópico A § N = 0,164 * 6,022 * 1023 § Tópico C
Cálculo da massa de uma gota de água § N = 9,88 * 1022 átomos Conhecer os procedimentos/protocolos
6,283 de segurança do laboratório 1em caso de
= 0,03142 g incêndio, em caso de cortes, feridas ou
200
Questionário Laboratorial 2 desmaios, etc.2.
Cálculo da quantidade de matéria
0,03142
n= = 1,744 * 10- 3 mol Grupo I 160 pt2 Grupo III 120 pt2
18,02
1. Tópico A
Tópico B
Cálculo do volume de uma gota de água 1A2 Tóxico Os eletrões dos elementos metálicos
6,45 1B2 Prejudicial para o meio ambiente. encontram-se no estado fundamental à
= 0,0322 mL 1C2 Irritante ou nocivo. temperatura ambiente. Quando o
200
composto iónico é aquecido, a energia
Tópico C 2. Região mais quente da chama 1zona
1térmica – no fogo de artifício pela chama e
Número de moléculas numa gota de oxidante2.
na lâmpada pela descarga elétrica2 é
água 3. 1D2. suficiente para excitar alguns dos eletrões
N = n * NA § 4. 1A2. dos elementos metálicos para níveis de
§ N = 1,744 * 10- 3 * 6,022 * 1023 § energia superiores. Os eletrões em níveis
§ N = 1,050 * 1021 moléculas Grupo II 1120 pt2
de energia superior regressam depois ao
1.2.2. 1D2. 1. estado mais estável, o estado fundamental,
1.2.3. 1D2. 1.1. 1D2. emitindo radiação que geralmente coincide
1.3. Maior precisão da bureta 1.2. 1A2. com a zona da luz visível.
comparativamente à proveta na 1.3. 1A2. Tópico B
determinação do volume das gotas de 1.4. 1B2. Cada elemento tem uma cor de chama
água.
2. Tópico A característica. Se o pirotécnico quiser
2. A ansa contém elementos metálicos. fazer surgir a cor branca adiciona à
2.1. 1B2. Se estes elementos emitirem radiação pólvora, por exemplo, magnésio em pó;
2.2. visível quando submetidos ao teste de ou para obter azul-esverdeada sais de
2.2.1. Tópico A chama surgirão sempre cores relativas aos cobre. Nas lâmpadas de sódio
49,95 mL
Volume de uma gota de água = elementos presentes na ansa, falseando observa-se a cor característica da
1000
= 0,04995 mL os resultados. O fio de platina, metal muito emissão do sódio, a cor amarela.
Tópico B estável mas também muito caro, e o fio
rágua1L2 = 998 kg m- 3 = 0,998 g mL- 3 contendo crómio e níquel, menos caro, não
m m emitem radiações visíveis quando Questionário Laboratorial 3
rágua1L2 = § 0,998 = §
v 0,04995 submetidos ao teste de chama.
-2
m = 4,98 * 10 g Grupo I 160 pt2
Tópico B
2.2.2. 1C2. 1. 1A2.
Para evitar a contaminação, cada sal
Grupo III 120 pt2 analisado exige o uso de uma ansa própria. 2.
Tópico C 2.1. Significa que cada mililitro de água
Tópico A 1ou centímetro cúbico2 tem de massa
Como o sódio é um contaminante difícil
Vcubo mínimo = 0,953 = 0,86 cm3 de eliminar, a ansa que seja utilizada 1,000 g a 4 °C.

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Propostas de resolução

2.2. 1D2. Grupo III 120 pt2 entre as moléculas de hexano – ligações
2.3. 1C2. dipolo instantâneo-dipolo induzido, de
Tópico A
m m 13,099 menor intensidade. Substâncias com
Grupo II 1120 pt2 r= § V= § V= § forças de ligação de intensidades muito
V r 19,282
distintas não são miscíveis.
1. – Encher completamente o VAu = 0,679334 mL = VH2O que sai do
picnómetro com água destilada. picnómetro. b2 A água e o metanol são miscíveis pois
– Introduzir a tampa do picnómetro com apresentam forças intermoleculares de
Tópico B intensidade semelhantes, neste caso,
um movimento vertical rápido que
rH2O = 0,996 g/mL ligações de hidrogénio.
obrigue a entrar para o seu interior todo
m m
o líquido. r= § 0,996 = §
V 0,679334 Grupo III 120 pt2
– Secar o exterior do picnómetro com
papel absorvente e verificar se está § m = 0,677 g de água que sai do A água é uma substância polar enquanto
completamente cheio até à marca. picnómetro que as partículas de gordura são
– Medir a massa dos pedaços de metal e apolares. Dado que “semelhante dissolve
registar o seu valor 1M12. semelhante” e dado que as duas
– Medir a massa do conjunto picnómetro
Questionário Laboratorial 4
substâncias são diferentes a nível de
cheio de água mais pedaços de metal 1ao polaridade, a gordura não é miscível em
Grupo I 160 pt2
lado2 e registar esse valor 1M22. água. Contudo, a utilização de um
– Retirar um pouco de água do 1. I e III – apolares; II – polar. detergente, como o representado na
picnómetro, introduzir os pedaços de 2. 1D2. figura, por possuir uma parte polar,
metal dentro do picnómetro e completar miscível em água, e outra apolar,
3.
com água até à marca. miscível na gordura, torna estas
3.1. Devido à maior intensidade das
– Secar o picnómetro com papel substâncias muito eficientes na lavagem
forças de ligação que se estabelecem
absorvente e medir a massa do de superfícies que contenham gorduras,
entre as suas moléculas.
picnómetro com água e pedaços de pois são capazes de as remover sob a
3.2. Dibromo e metanol.
metal. Registar esse valor 1M32. forma de micelas.
– Medir a temperatura da água e registar 4. 1C2.
o seu valor.
Grupo II 1120 pt2
Questionário Laboratorial 5
2.
2.1. Tópico A 1. 1A2 e 1D2.
Grupo I 160 pt2
M1
dmetal A = ± 2.
M2 - M3 O H H O H 1.
8,702 H H 1.1. 1C2.
± d= § d = 1,732
H C O H H C C C H
107,556 - 102,532 H H H
1.2. 1C2.

M1 2. 1.ª etapa – Cálculo da quantidade de


dmetal B = ± H H H H H H
matéria de iões K+
M2 - M3 H C C C C C C H
3,365 M 1KMnO42 = 158,03 g/mol
§ d= § d = 7,478 m 10,0
102,806 - 102,356
H H H H H H
n= = = 6,33 * 10- 2 mol de KMnO4
3. 1C2. M 158,03
Tópico B = 6,33 * 10 mol de iões K+
-2
4. Água – ligações de hidrogénio
Metal A: 2.ª etapa – Cálculo do número de iões K+
r Metanol – ligações de hidrogénio
d4 °C = d1q °C2 * água °C2 ± N = n * NA = 6,33 * 10- 2 * 6,022 * 1023 =
1q
rágua 14 °C2 Acetona – ligações dipolo-dipolo
Hexano – ligações dipolo induzido-dipolo = 3,81 * 1022 iões K+
0,999
± d4 °C = 1,732 * § d4 °C = 1,73 instantâneo
1,000
5. Grupo II 1120 pt2
Metal B:
rágua 1q °C2 5.1. Metanol + Água – miscível 1.
d4 °C = d1q °C2 * ± Acetona + Água – miscível
rágua 14 °C2 1.1. 1A2, 1B2, 1D2, 1E2 e 1I2.
Acetona + Metanol – miscível 1.2. 1A2 Pipeta conta-gotas; 1B2 Frasco de
0,999
± d4 °C = 7,478 * § d4 °C = 7,47 Hexano + Água – imiscível
1,000 reagente; 1D2 Funil para líquidos;
Hexano + Metanol – imiscível 1E2 Balão volumétrico; 1I2 Vareta de vidro.
Tópico C
Hexano + Acetona – imiscível
Por comparação com os valores 2.
5.2. 2.1. 1.ª etapa – Cálculo da quantidade de
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apresentados na tabela, o metal A é o


a2 Quando a água e o hexano são matéria de KMnO4
magnésio e o metal B é o manganês.
misturados não se verifica miscibilidade, n
c= § n=c*V±
2.2. 1A2, 1B2 e 1C2. pois as ligações que se estabelecem V
2.3. 1B2. entre as moléculas de água são ligações ± n = 0,2000 * 100,00 * 10- 3 =
2.4. Balança semianalítica. de hidrogénio, que são muito mais fortes = 2,000 * 10- 2 mol de KMnO4
2.5. 116,0 ¿ 0,12 ºC do que as ligações que se estabelecem

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Propostas de resolução

2.ª etapa – Cálculo da massa de KMnO4 3. Questionário Laboratorial 7


M 1KMnO42 = 158,03 g/mol 3.1. Numa diluição: ni 1soluto2 = nf 1soluto2
Grupo I
ci * Vi = cf * Vf ±
m 160 pt2

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n= § m=n*M ±
M
± 13,0 * Vi = 0,65 * 100,00 § 1.
± m = 2,000 * 10- 2 * 158,03 = 1.1. Ag+ quando se transforma em Ag1s2
§ Vi = 5,0 mL
= 3,161 g de KMnO4 1.2. Ag+1aq2 " Ag1s2
2.2. 1C2. 3.2. 1C2.
2. 1C2.
3. Significa que o volume do líquido 4. 1D2.
3.
contido no balão situa-se no intervalo de 3.1. Radical livre oxigénio.
valores 99,92 mL a 100,08 mL. Grupo II 1120 pt2
c
3.2. E = h * =
4. 1C2, 1F2, 1A2, 1D2, 1B2 e 1E2. 1. l
1.1. Numa diluição: ni 1soluto2 = nf 1soluto2 3,00 * 108
= 6,63 * 10- 34 * =
Grupo III 210 * 10- 9
ci * Vi = cf * Vf ±
120 pt2

1.ª etapa – Cálculo da massa do soluto ± 0,2000 * Vi = 0,0400 * 50,00 § = 9,47 * 10- 19 J
m m
r = solução ± 1,05 = § § Vi = 10,00 mL A radiação em causa é capaz de provocar
Vsolução 200,00
1.2. 1D2. esta reação, pois a energia dessa
§ msolução = 210 g radiação é superior à energia de
2. 1A2.
Vágua ) Vsolução dissociação 18,3 * 10- 19 J2.
mágua m 3. Vareta de vidro, balão volumétrico de 3.3. 1A2.
r= ± 1,00 = §
Vágua 200,00 capacidade 50 mL, funil de líquidos,
garrafa de esguicho, pipeta de Grupo II 1120 pt2
§ mágua = 200 g
capacidade 10 mL, frasco de reagente,
msoluto = 210 - 200 = 10 g 1.
pipeta conta-gotas, água destilada,
2.ª etapa – Cálculo da concentração do Nitrato de prata – AgNO3
solução de permanganato de potássio
ião sódio concentrada. Cloreto de sódio – NaCL
M 1Na2SO42 = 142,04 g/mol ci 0,200
4. fd = = = 5,00 Cloreto de prata – AgCL
m 10 cf 0,0400
n= = = 0,070 mol 2. 2 AgCL 1aq2 " 2 Ag1s2 + CL21g2
M 142,04 5. Significa que a solução preparada a
3.
0,070 partir da “solução-mãe” é 5,00 vezes
c=
n
= = 3.1. O cloreto de prata contém iões Ag+
V 200,00 * 10- 3 mais diluída do que esta.
que são fotossensíveis.
6. 1C2. 3.2. Comparação do efeito da iluminação
= 0,35 mol/dm3 de Na2SO4
da amostra de cloreto de prata com luz
A concentração molar desta solução em Grupo III 120 pt2
branca e com a ausência de luz.
iões sódio é 2 * 0,35 = 0,70 mol/dm3.
1.ª etapa – Cálculo da massa de soluto 3.3. Comparação do efeito da iluminação
msolução da amostra de cloreto de prata e daí
m
Questionário Laboratorial 6 r= ± 1,06 = § estudar o efeito da frequência da luz
Vsolução 1000
visível na reação fotoquímica no Ag+.
Grupo I 160 pt2 § msolução = 1060 g = 1,06 * 103 g 3.4. 1A2 e 1D2.
msoluto 3.5. A ação da luz visível provoca um
1. 1D2. % m/m = * 100 ±
msolução efeito fotoquímico nos sais de prata. Tal
2. 1.ª etapa – Cálculo da massa de
msoluto efeito é tanto mais visível quanto maior
soluto ± 0,250 = § for a energia da radiação incidente, ou
m
r = solução ± 1,366 =
m
§ 1,06 * 103 g
seja, quanto menor for o comprimento
Vsolução 1000
§ msoluto = 265 g de onda da radiação incidente ou maior
§ msolução = 1366 g
2.ª etapa – Cálculo da concentração da for a frequência da radiação incidente.
msoluto
% m/m = * 100 ± solução concentrada de NH3
msolução Grupo III 120 pt2

m M 1NH32 = 17,04 g/mol


± 0,600 = soluto § msoluto = 820 g 1. Reação fotoquímica.
1366 m 265
n= = = 15,6 mol 2. Evitar contacto com a luz e afastar de
2.ª etapa – Cálculo da concentração do M 17,04
fontes de calor.
HNO3 n 15,6
c= = = 15,6 mol/dm3 de NH3 3. A radiação vermelha, por possuir
M 1HNO32 = 63,01 g/mol V 1
maior comprimento de onda, é menos
m 820 3.ª etapa – Cálculo do fator de diluição
n= = = 13,0 mol energética e por isso permite controlar
M 63,01 ci 15,6 melhor o processo de revelação.
n 13,0 fd = = = 7,8
c= = = 13,0 mol/dm3 de HNO3 cf 2,0
V 1

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