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Física

Cinemática
FÍSICA
professor FUNDAMENTOS DE CINEMÁTICA
Coelho

Movimento e Repouso Trajetória Também depende do


referencial!!
Depende do referencial!

As posições da pessoa e do carro mudam


em relação à árvore e vice-versa.

Movimento

Repouso
A posição da pessoa não muda em relação A pessoa observa a bomba cair em arco de parábola.
ao carro e vice-versa. A bomba cai verticalmente em relação ao avião.

Espaço (s ou x) Distância Percorrida Deslocamento

∆x
d
-3 -2 -1 0 1 2 3

Posições para direita: s +


Posições para esquerda: s -

Deslocamento Escalar Todo o caminho entre dois pontos. Linha reta entre início e fim.

∆s = s - so
km 10

Velocidade Escalar Aceleração


km 20
posição final
posição inicial Média Escalar Média
∆s x 3,6 ∆v
km 30 vem = m/s km/h a=
∆t ÷ 3,6
∆t
Indica quanto a velocidade
muda a cada 1 segundo.

Classificação dos Movimentos


Velocidade Instantânea (v)
PROGRESSIVO É a velocidade em um instante.
No sentido positivo da trajetória; velocidade positiva.
Retrógrado Progressivo
v = - 70 km/h v = 70 km/h
km 160 QUESTÃO DE ORIENTAÇÃO
Os sinais positivo e negativo na
velocidade e na aceleração indicam
o sentido tal como no espaço.
RETRÓGRADO
No sentido negativo da trajetória; velocidade negativa.

ACELERADO O módulo da velocidade aumenta; RETARDADO O módulo da velocidade diminui;


aceleração e velocidade com sinais iguais. aceleração e velocidade com sinais opostos.

v v v v
a a a a

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FÍSICA
professor
Coelho
Movimento uniforme

Função Horária das Posições Casos de Encontro


sA = s B
Tempo A B sENCONTRO
Posição
s = so + vt
Posição Inicial Velocidade 0 10 s (km)

sOA + vAt = sOB + v B t


Casos de Travessia
A
Casos de Ultrapassagem
B

A
B

L PONTE L TREM LB ∆sB LA


∆s = L PONTE + L TREM ∆sA = LA + LB + ∆sB

Gráficos do Movimento Uniforme


MOVIMENTO PROGRESSIVO MOVIMENTO RETRÓGRADO
s
v a s v a

t
t t t t t

v₁ = 50 km/h
Velocidade Escalar Relativa
v₂ = 80 km/h O carro amarelo está se Barco a favor da correnteza:
afastando do rosa: vcorrenteza
v afast. = v₂ - v₁ = 30 km/h

v₂ = 80 km/h vbarco, água


v₁ = 50 km/h
Ambos carros estão indo de vbarco, margem
encontro um ao outro:
v aprox. = v₁ + v₂ = 130 km/h vbarco, margem = vbarco, água + vcorrenteza
v₁ = 50 km/h
v₂ = 80 km/h Barco contra a correnteza:
Ambos carros estão indo
afastando-se um do outro: vcorrenteza
v afast. = v₁ + v₂ = 130 km/h
vbarco, água
Ultrapassagem com Velocidade Relativa
LA + LB vbarco, margem
A B ∆t =
vA,B vbarco, margem = vbarco, água - vcorrenteza

B A Veja!
vA,B Velocidade de A em
relação a B

LB LA vB,A Velocidade de B
em relação a A
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FÍSICA
professor movimento uniformemente variado
Coelho

Função Horária das Posições Função Horária Equação de Torricelli


da Velocidade
s = sO + vO t + 1 at² v = vO + at
v² = v²
O + 2a∆s
2

GLOSSÁRIO:
s = posição vO = velocidade inicial SEM TEMPO,
IRMÃO!
sO = posição v = velocidade
inicial
t = tempo
∆s = s - sO = VARIAÇÃO DA POSIÇÃO a = aceleração
Evangelista Torricelli

Movim. Movim. Gráficos do M.U.V


s retardado acelerado

v a = + 5 m/s² v (m/s) t (s)


a
10 0
+a 15 1
20 2 constante
25 3
30 4
t
t t
Inversão do movimento v (m/s) t (s)
s v=0 v a
20 0
a = -5 m/s² 15 1
10 2 constante
-a 5 3
0 4
t t
t
A área do gráfico v × t
Movim. Movim. resulta no deslocamento.
retardado acelerado

Movimento Vertical Livre Queda Livre


Sem resistência do ar.
h h máx v=0 vO = 0 O objeto é abandonado
de uma certa altura.

h = vOt +- 1 gt²
2 g
g (10 m/s²) v = vO +- gt 1 gt²
h=
2
v² = v² +
O - 2gh v = gt
h=0 Subindo: g -
v² = 2gh
Descendo: g +

www.professorferretto.com.br/ t
FÍSICA
Grandezas Físicas ESCALARES VETORIAIS
professor
São todas as grandezas que Completamente Completamente definida
Coelho definida por valor e por valor, unidade e
podem ser medidas.
unidade. orientação espacial.
a) Temperatura
a) Força b) Deslocamento
F ∆x
vetores b) Tempo

a
Os vetores a, b e c e Os vetores a e Os vetores a e c possuem O vetor d é o
b possuem mesmo módulo. b são iguais. mesmo módulo e mesma dobro do vetor a.
c direção, porém, sentidos
|a| = |b| = |c| a=b opostos. d = 2a
d ou a = b = c a=-c

Soma Vetorial
MÉTODO DO POLÍGONO LEI DOS COSSENOS CASOS ESPECIAIS
b Método do Paralelogramo Vetores paralelos
R² = a² + b² + 2ab cos (θ) F₁ R = F₁ + F₂
a
c R
a b
θ
F₂ R
b
3 θ
R a Método do Polígono Vetores
F₁ F₂
R R² = a² + b² - 2ab cos (θ) antiparalelos

4 R = F₁ - F₂
Resultante COM o ângulo, + R
R=a+b+c Resultante SEM o ângulo, -
R² = 4² + 3² Vetores
Subtração Vetorial Decomposição Vetorial F₁
perpendiculares
R R2 = (F₁)² + (F₂)²
y y
a
b F F₂
Fy 120º R
R = a - b = a + (-b) θ
x x F F
a Fx Vetores de mesmo
módulo com ângulo
-b Fx = F · cos (θ) de 120° entre si
R F R=F
Fy COS-COS "Com o ângulo, cosseno"
θ
Basta inverter o vetor Fy = F · sen (θ)
que está sendo subtraído
e somar normalmente. Fx SEN-SEN "Sem o ângulo, seno"

VELOCIDADE ACELERAÇÃO ∆v
a=
VETORIAL MÉDIA VETORIAL ∆t
Espaço percorrido (escalar) Aceleração tangencial
Causa variação no
É a velocidade necessária módulo da velocidade.
para ir em linha reta do 60 km/h 50 km/h
ponto de partida ao ∆v
ponto de chegada.
aT =
∆t
∆x deslocamento a TANGENCIAL
vmed =
∆t
Deslocamento (vetorial) Aceleração centrípeta
a CENTRÍPETA v
Em uma trajetória fechada, o Causa variação na orientação
deslocamento vetorial e a da velocidade.
velocidade vetorial média são nulos. É perpendicular à velocidade
Trajetória fechada: início e fim no
mesmo ponto. v² v
a CP =
R Raio da curva
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FÍSICA
professor MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME
Coelho
A velocidade possui módulo (valor) constante.
v INVERSOS!
aCP 1
Período (T) Frequência (f) f=
v R T
aCP É o tempo de uma repetição É o número de repetições
(rotação) completa. T em [s], f em [Hz]
ω em um intervalo de tempo.
aCP Quanto maior o período, Quanto maior a frequência, T em [min], f em [rpm]
v mais lenta é a rotação. mais rápida é a rotação.
aCP 1 Hz = 60 rpm
Velocidade
v
Velocidade linear
angular (ω) a CP = v²
Aceleração R
ou tangencial (v) 2π Mede a rapidez da
centrípeta
ω= = 2πf rotação a partir do
2πR v = ωR T deslocamento angular. a CP = ω² R
v= = 2πRf
T [rad/s]
[m]
[m/s]
Engrenagens em contato pelos dentes
Polias unidas por uma v₁ = v₂
mesma corrente v₁
v₁ v₂ Compara os raios: R₁ · f₁ = R₂ · f₂ v₂
ou
Compara o nº de dentes: D₁ · f₁ = D₂ · f₂ ω₁
ω₁
Polias unidas por um mesmo eixo ω₂
v₁ = v₂ ω₂
R₁ · f₁ = R₂ · f₂ v₃ v₃
v₂ v₁ v₂ v₃
A engrenagem de raio menor possui v₁ v₂ = =
frequência maior e vice-versa. R₁ R₂ R₃
v₁
ω₁ = ω₂ = ω₃ Quanto maior o raio,
maior a velocidade v.
LANÇAMENTOS BIDIMENSIONAIS
Lançamento Horizontal
MOVIMENTO MOVIMENTO vx
VERTICAL vy = g · t HORIZONTAL vx vx
vy g
É um movimento É um movimento
uniformemente variado. uniforme. h
vy
h = 1 g · t² v²y = 2gh ∆s = vx · t
2 vx
∆s ou A
Lançamento Oblíquo
v₂ voy = 0 Em alturas iguais, as velocidades vy
g v₁ possuem o mesmo módulo.
DECOMPOSIÇÃO DA VELOCIDADE
v₃ (vo = v₄) > (v₁ = v₃) > v₂
vo h máx voy
θ vo vx = vo · cos (θ)
θ voy = vo · sen (θ)
∆s ou A v₄ vx
MOVIMENTO HORIZONTAL MOVIMENTO VERTICAL ÂNGULOS COMPLEMENTARES
(M.U.) (M.U.V.) DETERMINAM UM MESMO ALCANCE
∆s = vx · t
h = voy · t - 1 g · t²
Quando a altura final é v² 2 a + β = 90º
igual à altura inicial: ∆s = o · sen (2θ) vo
g vy = voy - g · t a vo
O alcance máximo é em θ = 45°. β
v²y = v²
oy - 2gh
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Física
Dinâmica
FÍSICA
professor
Coelho
LEIS DE NEWTON
1ª Lei de Newton Lei da Inércia
FR = 0
Corpos em repouso tendem a
permanecer em repouso.

Corpos em movimento tendem a permanecer


em movimento retilíneo uniforme.

bastante inércia Pouca inércia

A massa é a medida da inércia do corpo. Quanto


maior a massa, maior a inércia.
É por causa da inércia que
parece que somos atirados
para fora das curvas.

2ª Lei de Newton Princípio Fundamental da Dinâmica

Quanto maior a força, maior a Quanto maior a massa, menor a aceleração


A aceleração que um corpo aceleração para uma mesma massa. para uma mesma força aplicada.
adquire é proporcional à força
aplicada. A proporcionalidade é
dada pela massa do corpo.
F F F F
a a a a
[m/s²]
[N]
FR = m · a
[kg]

Soma Vetorial Força Resultante


Para calcular a força resultante. Pode estar inclinada em relação
F₃ aos eixos de referência.

F₂ FR F₂ FR
Corpo θ
FR y
Corpo
F1

F1 FR x
F₃
FR y = FR · sen(θ) FR y
FR = F₁ + F₂ + F₃ tg (θ) =
FR x = FR · cos(θ) FR x

3ª Lei de Newton Lei da Ação e Reação

F Os gases empurram o foguete


para cima. O foguete empurra
A toda ação há uma reação oposta e os gases para baixo.
de igual intensidade: as ações mútuas
entre dois corpos um sobre o outro
são sempre de módulos iguais e -F
dirigidas em sentidos opostos. F
A pessoa empurra o chão
para trás. O chão empurra
a pessoa para frente.

-F
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FÍSICA
professor
Coelho
Forças em Dinâmica

Força Peso Força Normal


Corpos exercem uma força de compressão na superfície.
[N] [m/s²]
P=m·g A força normal é a reação contra a força de compressão.

P [kg]
N N N
É a atração gravitacional N
direcionada ao centro da Terra.
Ação e Reação N
-P
A Terra também é atraída
gravitacionalmente por todos os
corpos.
É sempre perpendicular A força normal NÃO
à superfície. é reação ao peso.
Depende do local
ACELERAÇÃO gMARTE = 3,7 m/s²
DA GRAVIDADE Força de Tração
g = 9,8 m/s²
É a força transmitida entre
g ˜= 10 m/s² dois corpos através de uma T1
corda/cabo inextensível.
O QUILOGRAMA-FORÇA
T1
É a força peso sobre uma
Na Terra: 1 kgf ˜
= 10 N massa de 1 kg.
T T₂
Força de Elástica – Lei de Hooke T₂
T
A deformação elástica é diretamente
proporcional à força aplicada.

Fe = k · ∆x [m, cm] ROLDANAS OU POLIAS


Fe Polia Fixa
Constante elástica [N/m] Apenas transmite Máquina de Atwood
(rigidez do material) [N/cm] a força aplicada.
Fe
P₁ - P₂
∆x Fe g a=
m₁ + m₂
T m₁ · a = P₁ - T
∆x x F T T m₂
-x x₀ x m₁ m₂ · a = T - P₂
ASSOCIAÇÃO DE MOLAS P₂
Em Série Em Paralelo P1

Polia Móvel Associação de polias móveis


Divide a força
F₂ aplicada.
F1

∆x F
∆x = ∆x₁ = ∆x₂ T₃
T₂ T₂ T₃
FT = F₁ + F₂ k p > k₁, k₂
∆x k p = k₁ + k₂
T1 T₂ T₂
FT = F₁ = F₂ Mista
∆x = ∆x₁ + ∆x₂ Resolva primeiro T₁
F=
1 1 1
as associações
“internas".
2n
= +
k s k₁ k₂ Número de
ks < k₁, k₂ polias móveis
T1
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FÍSICA
professor
Coelho
Aplicação das Leis de Newton
sistemas de blocos Par ação-reação
Força aplicada Força de contato
T₁ T₂
C Fapl Fcont
A
T T₁ B
A T₂
mA · a = PA - T1 Fcont
T A mB · a = T2 - PB B
FR = Fapl
mA · a = T m A · a = Fapl - Fcont
mC · a = T1 - T2 Fapl
m B · a = PB - T B PB a=
PA - PB m B · a = Fcont mA + m B
PB a=
PA mA + mB + mC
a= FR = PB PB T
mA + mB
FR = PA - PB A
C
Força de atrito T
TENDÊNCIA AO DESLIZAMENTO
Surge a partir do contato entre duas Fcont Fcont
superfícies ásperas, rugosas ou aderentes.
É uma força de origem eletromagnética. mA · a = T - Fcont B
mB · a = PB - T
Atrito Estático sem deslizamento
mC · a = F cont
FORÇAS DE ATRITO
FATest = µ est · N FR = PB PB
Contrária à tendência de
deslizamento ou ao deslizamento
PB
Força máxima que o atrito é capaz de exercer. a=
(quando houver) do corpo. mA + mB + mC
Atrito Dinâmico Com deslizamento

E aí, desliza? FATdin = µ din · N


plano Inclinado
µ est > µ din
NA N
Passo 1: Suponha que o sistema esteja em equilíbrio P y = P · cos (θ)
FATest e confira se as forças se anulam em cada bloco.
T P x = P · sen (θ)
A Px
Forças se anulam: Não desliza.
T
θ P
Forças não se anulam: Desliza. y
PA
B Passo 2: Use o atrito dinâmico e analise cada P
bloco para calcular a aceleração e a tração. θ

PB Repouso com atrito


N
ΣF x = 0 FATest
força centrípeta no m.c.u. P x = FATest Px
FCP = m v²
ΣF y = 0 N R ΣF y = 0 Px
P =N P y= N P
T

FCP P
FCP globo da morte
FCP = T
FCP T = m v2 FCP = P + T₂ FCP = P + N₂
R
vmin = g · R
P T₂
P N₂
N₁
Pneu não derrapa,
FCP = FATest atrito é estático. T₁

vmáx = µ est · g · R FCP = T₁ - P FCP = N₁ - P


Corpo descrevendo
uma circunferência
vertical. P P
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FÍSICA
professor trabalho e energia
Coelho
Trabalho (W, T, )
Energia associada à uma força e sempre:
um deslocamento. F (N) F (N)
W =N Área
Para forças constantes:

W = F · d · cos (θ)
F d (m) d (m)
θ [J] [N] [m]
Fx
Trabalho positivo: força e TraBalho negativo: força e
deslocamento no mesmo sentido. deslocamento em sentidos opostos.
deslocamento

Energia Cinética (K, EC ) teorema da energia cinética WR = ∆E C E C = WR + ECO


Energia associada ao movimento. FR FR
Força favorável ao movimento,
trabalho positivo, aumenta a
1 energia cinética.
EC = m · v²
2 [m/s] FR FR Força desfavorável ao
[J] [kg] movimento, trabalho negativo,
diminui a energia cinética.

Energia Potencial Gravitacional (E PG ) Energia Potencial Elástica (E PE )


Energia associada à altura e à gravidade. Energia associada à deformação elástica.

E PG = m · g · h
[m] 1
hA [J] [kg] [m/s²] EPE = k · x²
2 [m]
hC E PA > E P C > E P B [N/m]
hB [J]
x

Sistemas Conservativos Potência Mecânica


A watt Para forças
constantes:
C [W]
W P=F·v [m/s]
EM = E C + E P P= [J] [W]
hA ∆t [N]
[s]
hC EM inicial = EM final F
hB B v

EM A = EM B = EM C
Eficiência ou rendimento (e, R, )
E C A + E P A = E C B + E P B = E C C + E PC
Pútil
R= ou R = E útil
Ptotal E total
Sistemas Dissipativos
B
Pista com atrito
R R
EM inicial > EM final
A
EM B = EM A + Watrito E M final = E M inicial + Wdissipativo
negativo negativo

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FÍSICA QUANTIDADE DE
professor
Coelho MOVIMENTO E IMPULSO
Quantidade de movimento Impulso
Ação de uma força em um certo tempo
(momento linear) (Q, q, p) que modifica a quantidade de movimento.
[kg]
v
Para forças constantes: I = F· ∆t
[N · s]
Sempre: [s]
Q=m·v [N]
F F
Q [kg · m/s] [m/s]
[N · s] I =N Área
Quantidade de movimento t t
de um sistema

TEOREMA DO IMPULSO
Q₂
Q₁
Q₁ Q₁ Q₂
Q₂ Q
I
Q = Q₁ + Q₂
I = ∆Q
Sistemas Isolados Q
antes = Qdepois
Q = Q₀ + I
(LIVRE DE FORÇAS EXTERNAS)

Situação Inicial Impulso Situação Final


-I I Q arma Q bala

Q arma + Q bala = 0
O impulso obedece a
Q sistema = 0 3ª Lei de Newton

Situação Inicial Situação Final A quantidade de movimento do


Q₂ sistema é conservada, é a mesma no
Q₁ início e no fim em sistemas isolados.
Q
O centro de massa da granada
continua seguindo a trajetória inicial.

Q = Q₁ + Q₂ + Q₃ Q₃

PERFEITAMENTE INELÁSTICA
COEFICIENTE DE Colisões ELÁSTICA (ANELÁSTICA)
RESTITUIÇÃO
v Q antes = Qdepois e=1 vafast = vaprox QA QB
e = vafastamento
aproximação 5 8
QA QB E M antes = E M depois
vrelativa = |vA - vB | 5 8
5 8 e=0
PARCIALMENTE
vA = 3 m/s vB = -1 m/s ELÁSTICA
Q
8 5 8 0<e<1 8
5 5
vafast < vaprox Ficam grudados
v aprox = 4 m/s Q A’ Q B’
5 8 E M antes > E M depois E M antes >> E M depois
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Física
Gravitação
FÍSICA
professor
Coelho
LEIS DE KEPLER

1ª Lei: Lei das Órbitas 2ª Lei: Lei das Áreas


Os planetas descrevem O raio vetor varre áreas
órbitas elípticas, com o Sol raio vetor iguais em tempos iguais
ocupando um dos focos.
Δt 1 A1 A2 Δt 2 A1 A
PERIÉLIO = 2
F F Δt 1 Δt 2
AfÉLIO

Quanto mais perto do Sol, maior a velocidade do planeta.


3ª Lei: Lei dos Períodos
Raio Médio da Órbita Rmáx + Rmín
1 A razão entre o período ao R médio =
quadrado e o raio médio 2
ao cubo é constante. ín
marte
2 Rm áx
2 Rm Rmédio
(T1 ) (T2 ) 2
= PERIÉLIO AfÉLIO
terra (R 1 )3 (R 2) 3
O raio médio é o
semi-eixo maior da
elipse.

GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
Lei da Gravitação Universal Marés
d Ação e Maré Baixa
reação Força Distância
1 F F d
2
F -F F F/4 2d Maré Maré
F/9 3d Alta Alta
Lua Lua
F/16 4d cheia nova
terra (M) marte (m)
Maré Baixa
F = G · M2 · m F/4
d F/9 Lua
F/16 crescente
N · m2
2
G = 6,67 · 10
-11
d 2d 3d 4d d
kg Maré Alta

Campo Gravitacional Velocidade Orbital


Maré Baixa Maré Baixa
Radial e Convergente
g v
G·M Maré Alta
v=
P d Lua
g= minguante
m
g g
Satélites Geoestacionários
G·M
g=
d2 Velocidade de Escape
24h O período da órbita do
g satélite é igual ao período
gs de rotação da Terra. v=0

24h
2G · M
v=
Energia Potencial R
R d Gravitacional
vesc
R A aceleração gravitacional cresce -G · M · m
linearmente no interior da Terra e E PG =
d
decai exponencialmente fora dela.
A energia potencial
é nula no infinito.

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Física
Estática
FÍSICA
professor
Coelho Estática
Centro de Massa (CM) Centro de g
Determinação
Em corpos regulares, o centro de analítica Gravidade (CG)
massa é localizado no centro Ponto onde pode-se imaginar a
m2 = 2 kg
geométrico. 3
aplicação da força peso. CM

R 2
CM CM CG
m3 = 8 kg
CM CG

g
CG
CM
1 3
m1 = 3 kg CM
CM Em campos gravitacionais
CM · m1 + x2 · m2 + x3 · m3
x CM = x 1 uniformes, o CG coincide com o CM.
m TOTAL
Em corpos irregulares, o centro de massa é
y1 · m1 + y2 · m2 + y3 · m3 Em corpos de altura considerável,
mais próximo da região de maior massa. y CM =
m TOTAL o CG é deslocado para baixo do CM.

EQUILÍBRIO DE UM PONTO MATERIAL


Teorema de Lamy (somente para 3 forças)
Tipos de Equilíbrio Condição de α
T1 T2
Equilíbrio
Estável β
F R = 0 ou Σ F = 0 P T1 T2
= =
N T1 T2 P sen (α) sen (β) sen ( )
T
Instável Esta equação também é
FR = 0 conhecida como Lei dos Senos.
P
FR = 0 T-P=0 P

N-P=0
T=P Método do Polígono
Indiferente
N=0 P
θ
TC TB
θ
EQUILÍBRIO DE UM CORPO EXTENSO TA
TC sen (θ) =
TB TA TC
Alavancas TB TB
resistência TA cos (θ) =
ponto fixo resistência θ TC
PF força
TC TA
PF

força força resistência


TC
Decomposição Vetorial
Interfixa Interpotente Inter-resistente Tcy
TB Tcx = TC · cos (θ) Σ FX = 0
Momento de uma força (torque) θ
x
Tcy = TC · sen (θ) Σ FY = 0
Tcx
Ponto d F θ M = F · sen (θ) · d TA
Fixo Força perpendicular
Tendência M = F · d ao braço de ação.
T
Rotação
Condições de Equilíbrio ΣF=0 ΣM=0
F F =0 F
d=0 M+ M-
T
F FP
PF PF Se um corpo extenso está em
M=0 M=0 Convenção de sinais equilíbrio pela ação de apenas
três forças, elas devem ser
paralelas ou concorrentes.
Momento Binário P1 P2 P
FC

F Barra de massa Barra dotada


dB desprezível de massa R
R
O CM do sistema deve estar
MB = F · d B d2
d1 d1 localizado entre os pontos de
d2 apoio ou sobre algum deles.
F CM
m2
m1
M1 CM
As forças são paralelas e de sentidos P2 P1 M BARRA P1
opostos. O momento binário independe da
localização do ponto fixo. M2 M1 P BARRA

ΣF =0 ΣM= 0 Basta localizar o CM da barra


e aplicar seu peso ali.
R = P1 + P2 M1 = M 2
P1 · d 1 = P2 · d 2
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Física
Hidrostática
FÍSICA
professor
HIDROSTÁTICA
Coelho
Estuda os fluidos em repouso.
Massa específica (µ ou ρ) Unidades comuns e conversão x 103
(substância) kg g
µ = msubstância 1 kg = 1.000 g 3
÷ 10
m = [kg, g]
Vsubstância 1 m 3 = 10 3 L = 10 6 cm3 m 3
x 103
L
x 103
cm3
ferro água V = [m 3 , cm3 , L] 3 3
1 mL = 1 cm3 ÷ 10 ÷ 10
Densidade (d) (corpo)
[
µ = d = kg3 , g 3 , kg ]
3
g x 10 kg ÷ 103
1 g 3 = 1 kg = 103 kg3 kg
m m cm L cm L m cm3 ÷ 103 m3 L
d = corpo
3
x 10

Vcorpo
Pressão Atmosférica
Pressão devido à força que a atmosfera Relacionada ao
PRESSÃO exerce sobre a superfície da Terra.
nível do mar

PESO uma relação inversa


medição da pressão
[N] DO AR Quanto maior a altitude
p= F
atmosférica
F (barômetro) menor a pressão atmosférica

A [m 2] atm p₁ = p₂
patm= pliq
Quanto menor a altitude
maior a pressão atmosférica

A
[ N Pa
m2
= ] Força distribuída em área
p₁
h Experimentos:
torricelli: 76o mmHg
grande = Pressão pequena p₂ pascal: 10 m de água (mca)

p. atm. ao nível do mar:

Diferença de Pressão Pressão Hidrostática 5


1.10 Pa = 1 atm = 760 mmHg = 10 mca

O fluido sempre escoa para a (efetiva ou manométrica)


região de menor pressão.
pH = µgh Pressão Absoluta Líquidos não
SUCÇÃO po
pH miscíveis
pressão Recipiente aberto
maior po = patm
h h
A
pressão h A hA
MENOR Recipiente fechado
É a pressão exercida por
vácuo com vácuo B hB
DENTRO DA
A
CAIXINHA
uma coluna de líquido. po = 0
p = po + ph
p = po + pA + pB
Teorema de p = po + µ gh

Stevin Manômetros Recipiente fechado p = po + µA ghA + µB ghB


po = pgás com gás
(forma de medir a
po pressão de um gás)
A
GÁS pA = pB Vasos Comunicante
pgás h
∆h pgás = po + pH pA = pB hB
A B pgás = patm + µlíq gh µ A hA = µ B hB
B hA A B

∆pAB = µg∆hAB

PRINCÍPIO DE PASCAL PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES


O aumento da pressão (∆p) gerado em um fluido (EMPUXO)
incompressível se transmite integralmente a todos E
os pontos do fluido e às paredes do recipiente. Empuxo é o peso do
F2 fluido deslocado
∆V ∆V = Vdeslocado = V submerso
∆p1 = ∆p 2 F1
E = µ fluido · g · V submerso
F1 F
= 2
A 1 A2
Quando submersos: Equilíbrio:
F2 E E E
F1
A1 A2 Conservação de matéria
∆V1 = ∆V2
A1 d 1 = A2 d 2
P P
Conservação de energia P
P>E P<E P=E
W1 = W2 d corpo > µ água d corpo < µ água FLUTUA
www.professorferretto.com.br/ AFUNDA EMERGE
Física
Hidrodinâmica
FÍSICA
professor
Coelho HIDRODINÂMICA
É a parte da física que estuda os
fluidos em movimento

Líquido ideal
É um líquido incompressível, não viscoso e flui em
A B escoamento estacionário, ou seja, a pressão e a
velocidade em um ponto nunca mudam.

Equação da
Vazão (Z ou Φ)
Continuidade
Z= V m 3
, L, cm3 Z1
Z2
∆t s, min, h V₁ V₂
A1 1 A2 2

m3 , m3 , L , L
s min s min
Z1 = 0 Z2 < Z3 Z1 = Z2
Z= A· v A1 · v1 = A2 · v2
Outra forma de
representar: m 3 m2 m
s s

Equação de Bernoulli Caso especial


A₁
V₂
A₂ 2 p₂ 1 V₁ A2 2 V₂
A₁
h h

p₁
V₁
h1 = h 2
1
µ v12 2
µ v2 µ v 12 µ v 2
p1 + µgh1 + = p2 + µgh 2 + p1 + = p2 + 2
2 2 2 2

Efeito Magnus Aviões


a maior velocidade da
corrente de ar corresponde

P1 V P2
uma pressão mais baixa

Var Var

a menor velocidade da
corrente de ar corresponde

P1 = P2
uma pressão mais alta

Quando a bola se desloca A corrente de ar que passa por cima das asas tem
sua velocidade aumentada, com base no Princípio
Var V
Var
alta
girando, o ar passa mais
facilmente por um lado do da Continuidade e na Equação de Bernoulli.
pressão que pelo outro. Isso causa
uma diferença de pressão e A diferença de velocidades entre as correntes
F uma força que provoca a corresponde a uma diferença de pressão.
trajetória curva da bola.
Essa diferença de pressão provoca uma força de
Baixa sustentação para cima, que eleva e mantém o
pressão avião no ar.

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Física
Termologia
FÍSICA
professor TEMPERATURA E ESCALAS
Coelho
TERMOMÉTRICAS
Temperatura (T ou θ ) Calor (Q)
O calor é energia térmica em trânsito devido
a uma diferença de temperatura.
FLUXO ESPONTÂNEO FLUXO FORÇADO
DE CALOR DE CALOR

Quente Q Frio Frio Q Quente


T1 T2 T1 T2
muito agitada pouco
agitada agitada

A temperatura é uma medida indireta da


agitação dos átomos e moléculas de um corpo.

Equilíbrio Térmico

Tcafé Corpos não possuem calor.


Tambiente Corpos possuem energia
térmica e trocam calor.
tempo

Café quente, cede Café chegou na temperatura O dia está quente.


calor ao ambiente ambiente, não há mais troca de calor.
O dia está muito calor.

Termômetros e Escalas de Temperatura


Comparar escalas e alturas Comparar valores nas escalas
(ou escalas diferentes)
Temperatura Coluna de líquido ºC ºF K
(ºC) (cm) 100 212 373 F
F M-I M-I
Ponto
de vapor
50 12 =
F-I F-I TC TF TK
M
T - 10 h-2
=
M 50 - 10 12 - 2 0 32 273
T h Ponto
de gelo
I
T = 4h + 2
Equação Termométrica TC TF - 32 TK - 273
I = =
10 2 100 180 100

Comparar intervalos de temperatura


ZERO ABSOLUTO
ºC ºF K
O valor 0 K (zero kelvin) representa o
100 212 373 menor estado de agitação da matéria.
∆TC ∆TF ∆TK
= =
100 180 100
100 180 100
TC TF TK

∆TC ∆TF ∆TK


0 32 273

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FÍSICA
professor DILATAÇÃO LINEAR
Coelho
Quando o interesse é em
apenas uma dimensão.
Lâmina Bimetálica
[ºC]
O material com maior α dilata mais
Lo ∆L ∆L = L o · α · ∆T ao ser aquecido e também contrai
mais ao ser resfriado.
[m, cm, mm] Coeficiente de
L dilatação linear
Depende [ºC -1]
L = L o + ∆L do material São valores pequenos, normalmente
da ordem de 10 - ⁵ e 10 -⁶ ºC -1.

DILATAÇÃO SUPERFICIAL
1) 2)
(∆S ou ∆A) Quando o interesse é
em duas dimensões. [ºC]
∆S = S o · β · ∆T
Coeficiente
[m², cm², mm²] de dilatação
superficial 3)
β = 2α [ºC -1]
∆S Orifícios dilatam
junto com os objetos!
So
S = S o + ∆S

DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA
Dilatação Aparente
Quando o interesse é
nas três dimensões.
[ºC] (∆V aparente)
∆V = Vo ·  · ∆T Vo V líquido
extravasado
[m³, cm³, mm³] Coeficiente
de dilatação
volumétrica aquecimento
∆V [ºC -1] To T
 = 3α
∆Vaparente = ∆Vlíquido - ∆Vrecipiente
Vo V = Vo + ∆V

Dilatação Anômala da Água


GELO
Volume Densidade

gelo a 0°C
água a 0°C
1°C
2°C
3°C
Temperatura (°C) 4°C
4°C Temperatura (°C) 4°C

ÁGUA
Na temperatura de 4 °C, as moléculas de água estão muito próximas umas das outras,
resultando no menor volume ocupado e, portanto, na maior densidade. Essa característica
permite a manutenção da vida em locais com invernos rigorosos, por exemplo.

Como ∆TC = ∆TK , os coeficientes de dilatação (, β e )


são equivalentes nas unidades °C - ¹ e K - ¹.

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FÍSICA
professor
Calor
Coelho
CALOR SENSÍVEL
Provoca variação na temperatura.
Capacidade
Térmica (C)
VS Calor
Específico (c)

Capacidade Calor
Térmica (C) 100ºC Específico (c) Característica do corpo Característica
da substância
c= C
[g, kg]
20ºC
[cal, J, Btu] m Quanto maior C, mais Quanto maior c, mais
Q = C · ∆T calor o corpo precisa calor a substância
[ gcal· ºC , kgJ· K ] para variar T. precisa para variar T.

[ cal , J
ºC K ] [ºC, K]
Q = m · c · ∆T Quanto maior c, maior C;
quanto maior a massa,
Calor para corpos constituídos maior C: C = m · c
de uma única substância.
CALOR LATENTE
Provoca mudança de estado. Vaporização Sublimação
Absorve calor (endotérmico)
Fusão vaporização

EVAPORAÇÃO

TEVAP. < T EBUL.


CALEFAÇÃO Gelo Seco (CO₂)
EBULIÇÃO
TSUPERFÍCIE > TEBUL. Iodo
solidificação CondensaÇÃO

Libera calor (exotérmico)


Quantidade de
Diagrama de Fases calor latente
P P
Q =m ·L
L
Ponto Crítico L p. c.
s L fusão gelo = 80 cal/g
s
Ponto tríplice L solid. água = -80 cal/g
V G V G Pressão maior L vapo. água = 540 cal/g
T T TEBULIÇÃO maior
Substâncias que aumentam Substâncias que diminuem
Tempo cozimento menor L cond. vapor = -540 cal/g
o volume na fusão. o volume na fusão.

TROCAS DE CALOR T Diagrama de Aquecimento


O calor flui espontaneamente da
maior temperatura para a menor. Q latente V Q sensível
Q Conversão de unidades L+V
Potência 1 cal = 4,186 J ≈ 4,2 J Q latente L
Q sensível
P= Q 1 Btu = 252 cal s+L
∆T tempo
s
Q sensível
Q cedido + Q recebido = 0
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Fluxo de Calor - Condução Convecção Irradiação
(Equação de Fourier) Raios infravermelhos
A T₂
garrafa térmica
ar
quente
T₁
Superfícies espelhadas
Irradiação
L Condutividade
térmica
Vácuo ou ar rarefeito

= Q  = k · A · ∆T Condução
∆T L Convecção
Materiais condutores: k Deslocamento da matéria em ar frio
função da diferença de densidade.
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FÍSICA
professor gases e Termodinâmica
Coelho
gases Transformações Gasosas
Equação de Clapeyron p₁ · V₁ = n₁ · T₁
p·V=n·R·T Constante universal
dos gases perfeitos
p₂ · V₂ n₂ · T₂
Funciona para qualquer transformação!
J Pa · m³
atm · l Transformações gasosas em sistemas isolados
0,082 = 8,31
mol · K mol · K
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA (P CONSTANTE)
p: 1 atm = 1 · 10⁵ Pa = 760 mmHg n: mols p p V
V: 1 m3 = 1 · 10³ l = 1 · 106 cm³ T: kelvin [K] V₁ T₁
=
Teoria Cinética dos Gases V₂ T₂
(Estudo das moléculas do gás) 1,38 · 10-²³ J/K
V T T
Pressão de um gás Constante de Boltzmann
TRANSFORMAÇÃO ISOMÉTRICA (V CONSTANTE)
m · v² Energia cinética
p= por molécula
3 k·T p p V (isovolumétrica ou isocórica)
3V Ec =
2 p₁ T₁
=
Energia cinética total Velocidade média p₂ T₂
quadrática
3 3 3·R·T
Ec = n·R·T= p·V v=
V T T
2 2 M
TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA (T CONSTANTE)
Massa molar do gás p p V
p₁ · V₁ = p₂ · V₂
Termodinâmica isoterma Quanto maior o
produto p · V, maior T
Energia Interna
V T T
3 U T
U= n·R·T
2 Trabalho Termodinâmico
3 ∆U U T Em pressões constantes:
U= p · V Expansão W+ Compressão W- W = p · ∆V
2 ZERO U₁ = U₂ T₁ = T₂
Para gases monoatômicos! Sempre funciona:
P P

1ª Lei da Termodinâmica
Conservação da Energia Q+ Absorve calor Gás realiza trabalho Gás recebe trabalho
do meio externo.
V V
sobre o meio externo.
Q = ∆U + W Q- Libera calor W = área figura

P P 2ª Lei da Termodinâmica
fonte fonte
quente Q₁ = W + Q₂ quente Q₁ = W + Q₂
liberado recebido
Q₁ recebido útil perdas Q₁ consumido
MOTOR REFRIGERADOR
V V W RENDIMENTO W EFICIÊNCIA
Q₂ (R ou ) Q₂ (e)
Expansão adiabática Compressão adiabática
fonte Q₂ fonte Q₂
Q=0 W+ ∆U - Q=0 W- ∆U + fria R=1-
Q₁ fria
e=
W
Gás resfria Gás aquece Não há, em hipótese alguma, uma máquina térmica que
transforme todo calor em trabalho.
P Transformações Cíclicas
Ciclo de Carnot Ciclo de Otto
A B ∆Uciclo = 0 P
P
Q ciclo = W ciclo A
2 trans. isotérmicas
C 2 trans.
2 trans. adiabáticas isovolumétricas
D C Q ciclo = Q₁ - Q₂ B D
2 trans. adiabáticas
B
V Trans. lentas
Wciclo = área interna D C
Ciclo reversível
A
Ciclo horário:
V V
W ciclo + Ciclo anti-horário: W ciclo -
Rendimento teórico máximo:
T₂
R=1-
www.professorferretto.com.br/ T₁
Física
Ondulatória
FÍSICA
professor
Coelho
Fundamentos de Ondulatória

ondas Classificação das ondas


Ondas são uma forma de transporte Quanto à natureza:
de energia sem transporte de
matéria. Mecânicas Eletromagnéticas
Precisam de meio material Não precisam de meio
para se propagar. material para se propagar.

Pulso e Trem de Ondas


Uma vez

Pulso

Trem de Ondas

Várias vezes

Quanto à vibração e propagação:


Elementos de uma onda
Ondas transversais
Cristas e vales Propagação
Direção de vibração
Crista

Vale

Ondas longitudinais
Comprimento de onda e Amplitude
Direção de vibração Propagação
 Amplitude
Comprimeto A
de onda

Ondas mecânicas podem ser transversais


ou longitudinais.
Características de uma onda Ondas eletromagnéticas só podem ser
transversais.
Amplitude
Alta Frequência
Período (T) Frequência (f )
é o tempo mede a quantidade
necessário para uma de repetições em um
oscilação completa. intervalo de tempo.
Período pequeno Tempo
nº repetições
f=
Amplitude Baixa Frequência ∆t
Velocidade de [Hz] 1 [s]
propagação (v) f=
T
v=·f Outras unidades:

Período grande Tempo [m/s] [m] [Hz] bpm = batimentos por minuto
[cm/s] [cm]
rpm = rotações por minuto
60 bpm = 1 Hz
60 rpm = 1 Hz
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FÍSICA
professor
Coelho
Fenômenos Ondulatórios
Reflexão em cordas Reflexão de ondas
REFLEXÃO
Extremidade Extremidade sonoras - Eco
móveL v fixa v
pulso incidente pulso incidente

Superfície de
separação de meios. d
v d = 2 · vsom · ∆t vsom depende das
condições do ar.
v ,  , f permanecem constantes vsom
v dmínima = Costuma ser entre
pulso refletido pulso refletido
20 330 m/s e 340 m/s.
Sem inversão de fase Com inversão de fase.
REFRAÇÃO Ecolocalização
Refração em cordas
Mudança de
Corda Refração de
velocidade
Grossa
pulso
incidente
Corda Fina
ondas no mar
de propagação λ₂
(mudança de meio). λ₁
pulso pulso
refletido refrAtado
v₁ v₂
f₁ = f₂ = 1 2
λ₁ λ₂
pulso
incidente

pulso
refletido
pulso
refrAtado
A onda refratada não sofre
inversão de fase.
DIFRAÇÃO
Capacidade de ondas Princípio de Huygens Difração em fendas
contornarem obstáculos. λ << d λ≈d λ >> d

frente de
ondas d d d
v
λ λ λ
λ

Cada ponto de uma frente de onda comportase Quanto maior o comprimento de onda em
como uma nova fonte de ondas. relação à fenda, mais acentuada a difração.
O som difrata mais que a luz pois o λ da luz
Interferência é muito menor que o λ do som.
Fases opostas e
Fases iguais, Fases opostas, amplitudes iguais,
interferência interferência interferência
construtiva. destrutiva. destrutiva total. Experimento de
Young (dupla fenda)

Natureza
A₁ - A₂ A₁ - A₂ = 0 ondulatória da luz
A₁ + A₂

λ₁

polarização RessonÂncia
Apenas ondas transversais podem ser
polarizadas.
Como funciona o 3D Excitações por frequências
próximas da frequência natural
provocam aumento na energia.

O som não pode ser polarizado! Propriedades elétricas do A ressonância nuclear


(onda longitudinal) rádio selecionam a frequência magnética é baseada
natural (sintonização). em oscilações magnéticas.
Cada olho recebe uma
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imagem, enganando o cérebro.
FÍSICA
professor som Ondas sonoras são ondas
mecânicas longitudinais.
Coelho

PROPRIEDADES Altura (Tom)


FISIOLÓGICAS DO SOM
f < 20 Hz Infrassom
20 Hz < f < 20.000 Hz Som
f < 20.000 Hz Ultrassom Som alto Som baixo
(agudo) (grave)
alta frequência Baixa frequência Contrabaixo
Violino elétrico
Timbre (formato de onda)
É possível encontrar uma mesma frequência mais
aguda ou mais grave, basta multiplicar ou dividir por 2!

diapassão Intensidade (Volume)

I= P
A
flauta

som forte (maior amplitude) [W]


I= P
4πd²
voz
som fraco (menor amplitude) [W/m²] [m]
[W/cm²] [cm]
Quanto maior a distância da fonte sonora,
violino menor é a intensidade (volume) do som.

Nível Sonoro
FENÔMENOS SONOROS Limiar da audição
Reflexão - Eco
N = 10 log ( II )
o
Io = 10-¹² W/m²
vsom depende das [dB] Io = 10-¹⁶ W/cm²
condições do ar.
Costuma ser entre
330 m/s e 340 m/s. EFEITO DOPPLER
d
vsom uuuuuuunnh iiiiiiiiiiinnnh
d = 2 · vsom · ∆t dmínima =
20 o₂ o₁

Reverberação e Reforço Reverberação: reflexão


não é distante para ter eco, vsom + - vobservador
intensidade sonora f aparente = femitida ·
aumentada e repetição vsom + v fonte
levemente atrasada. -
Reforço: reflexão ainda Quando o observador se aproxima da fonte: + vobservador
mais próxima, intensidade
sonora ainda mais Quando o observador se afasta da fonte: - vobservador
aumentada. Quando a fonte se afasta do observador: + vfonte
Quando a fonte se aproxima do observador: - vfonte
Interferência de ondas de
Batimento frequências parecidas
Barreira do som
a
Um avião quebra a barreira
b do som quando se movem
com velocidade superior à
velocidade do som no ar.

c
No instante em que a velocidade do som é superada, o ar
fsom = f₁ + f₂ fbatimento = |f₁ - f₂| fica tão denso que é possível ver um cone onde as ondas
sonoras estão concentradas.
2
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FÍSICA
professor
Ondas Estacionárias e
Coelho Modos Harmônicos
Equação de Taylor
Velocidade de propagação da onda Ondas estacionárias
em uma corda 
ventre
(int. construtiva)
F ou T - tração [N]
v=
d ou µ - densidade linear nó
[kg/m] (int. destrutiva)
m [kg]
d= Fuso
L [m]

Quanto mais massiva a corda, menor Lembrando! Tubo de Kundt


a velocidade de propagação e menor
a frequência de vibração v = · f Medição da velocidade do som em diferentes meios e
condições de temperatura e pressão.

CORDAS SONORAS Ar, CO₂, N₂, O₂...


L
v=2d·f
L f
d
Apertando diferentes pontos de uma corda, altera-se a
= 2d
frequência da onda estacionária.
TUBOS SONOROS
Sons Harmônicos
n n fn Abertos
2L v primeiro harmônico
Calcula-se os harmônicos utilizando as
1 1 mesmas fórmulas aplicadas nas cordas.
1 2L (som fundamental)
1º harmônico 2º harmônico 3º harmônico
2 2L v segundo harmônico (som fundamental)
2
2 2L
terceiro harmônico
2L v
3 3 v v v
3 2L f₁ = 1 f₂ = 2 f₃ = 3
2L 2L 2L
quarto harmônico
2L v 2L 2L 2L
4 4 ₁ = ₂ = ₃ =
4 2L 1 2 3
quinto harmônico
5 2L 5v Fechados
5 2L
Ocorrem apenas harmônicos ímpares.
n 2L nv L
n 2L 1º harmônico
(som fundamental) 3º harmônico 5º harmônico

1 1 2 3 1 2 3 4 5
OUTRA FORMA COMUM DE
RELACIONAR OS HARMÔNICOS 1º Modo de 2º Modo de 3º Modo de
₁ fn= nf₁ vibração vibração vibração
n =
n v
4L fn= n
Funciona tanto para cordas, quanto para tubos!  n= 4L
n

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Física
Movimento Harmônico
Simples (MHS)
FÍSICA
professor MOVIMENTO HARMÔNICO São movimentos oscilatórios e
Coelho periódicos que podem ser
SIMPLES (MHS) descritos por funções harmônicas.

Massa-mola Pêndulo Simples Amplitude (A) (elongação - x)

m g L Massa-mola Pêndulo Simples

Período (T)
Período grande, oscilação lenta.

Massa-mola Pêndulo Simples -A +A -A +A

-X máx = -A 0 X máx = A x -X máx = -A 0 X máx = A x


m L
T = 2π T = 2π
k g
Força Restauradora (FR)
Quanto maior a massa, Quanto maior o comprimento
maior o período. do pêndulo, maior o período.
Massa-mola Pêndulo Simples
Quanto maior a constante Quanto maior a aceleração F
elástica, menor o período. gravitacional, menor o período.
X máx = A
1
Frequência (f) f=
T
Frequência grande, Inverso do X =0 -Xmáx = -A
F
oscilação rápida. período! FR FR
-X máx = -A P X máx = A
Massa-mola Pêndulo Simples x=0
F R = Força Elástica F R = Componente tangencial do peso
1 k 1 g
f= f=
2π m 2π L
Sistema massa-mola x pêndulo simples
Como adiantar ou atrasar relógios de
pêndulo? FR máx FR = 0 FR máx
a máx a=0 a máx
T = 2π
L
g
g relógio
adianta
FR máx FR máx
a máx a máx
g V máx FR = 0
V= 0 V= 0
a=0
EC = 0 EC máx EC = 0
V= 0 V= 0
EPmáx EP = 0 EPmáx EC = 0 V máx EC = 0
hmáx EC máx
hmáx
Mudança na latitude e, consequentemente,
EPmáx h= 0 EPmáx
na aceleração gravitacional. EP = 0
-Xmáx x=0 X máx X -Xmáx x=0 X máx X

Mudanças de temperatura
Energia Cinemática do MHS
(dilatação térmica).
x
X ω = velocidade
Inverno Verão
Elongação x angular (pulsação
x = -A x=0 x = +A
Li < Lv ou batimento)
EM
Ti < Tv
Função Horária ω = 2π
T
Li Li EP da Posição
Lv Lv φ = fase inicial
x = Acos (ωt + φo) (relativo àposição inicial)
EC

Ti X Função Horária Função Horária


adianta Tv da Velocidade da Aceleração
EM = EP + EC
atrasa x = -ωAsen (ωt + φo ) a = -ω2 Acos (ωt + φo )
a = -ω 2 x

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Física
Óptica
FÍSICA
professor fundamentos DA óptica
Coelho
LUZ Cor dos Objetos
É uma onda eletromagnética com Por reflexão Por transmissão
frequência visível para os seres humanos. Luz branca
f Violeta
Raios Gama Velocidade da luz
f
Raios Anil c ˜= 3 · 10⁸ m/s
X Azul
U. V. Luz branca Luz amarela Flitro azul passa luz azul
Verde
Luz
I. V. Amarelo Luz branca
Microondas Alaranjado Reflete Azul Não reflete

Rádio Vermelho
λ Fontes de Luz
A luz é tão rápida que poderia completar Primária Secundária
cerca de 7,5 voltas na Terra em 1 segundo! Flitro amarelo passa luz
amarelo

ÓPTICA GEOMÉTRICA
Princípios da óptica

Princípio da propagação retilínea da luz Princípio da reversibilidade


Em meios transparentes e homogêneos, a luz A trajetória de um raio de luz, num sentido, é a mesma quando
sempre se propaga em linha reta. o raio realiza o sentido oposto.

Princípio da independência dos raios de luz


Dois raios que se cruzam seguem suas trajetórias
mantendo todas as características iniciais.

Sombras e Penumbras Câmara Escura

H h b
=
Raios solares B b
H
Sombra
H h

h Penumbra B H h
=
B b
B b
Eclipses
Solar Lunar

órbita Umbra
da terra
Eclipse Total
Penumbra

lua

terra
Umbra
sol
Eclipse Parcial
órbita
da lua penumbra

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FÍSICA
professor
Coelho espelhos
ESPELHOS PLANOS
Ponto Objeto Cruzamento dos raios que
chegam no sistema óptico. o=i p = p’
o i VRel. obj-esp = VRel. im-esp

Imagem revertida
objeto real objeto virtual objeto impróprio (enantiomorfa), virtual,
p p’ direita e de mesmo tamanho.
Ponto Imagem Cruzamento dos raios que
saem do sistema óptico.
Campo Visual Translação
x x imagem
imagem

imagem real imagem virtual imagem imprópria


N d imagem = 2d espelho
vimagem = 2vespelho
não vê
Reflexão i r
pelo espelho
Raio Raio
i=r incidente refletido O que a imagem enxergaria
através do espelho.

Associação de
Côncavo Convexo Espelhos Planos
ESPELHOS luz luz luz luz
ESFÉRICOS N imagens = 360º
a
-1

Raios Notáveis
Incide passando pelo Incide no vértice,
foco, reflete paralelo reflete simétrico ao Estudo Analítico
ao eixo principal. eixo principal.
EP EP
C F V C F V
f
Côncavo
EP
EP
C F V
EP
C F V
C
R
F V foco real (+)

R = 2f
EP EP
C F V C F V

f
EP
Convexo
C F V
Incide paralelo ao
EP
C F V Incide passando pelo
EP
C F V R foco virtual (-)
eixo principal, reflete centro de curvatura,
passando pelo foco. reflete passando pelo
centro de curvatura.
Equação de Gauss
Formação de Imagens em Espelhos Esféricos
p 1 1 1
= +
f p p’
EP
C F V
EP EP EP
C F V C F V C F V
p’ Real (+) Virtual (-)

Imagem: Imagem: Imagem:


Real, Invertida e Real, Invertida e Real, Invertida e Aumento Linear Transversal
Menor Mesmo Tamanho Maior
p
+ O i - p’
A= =
EP
EP C
i
F V o p
EP EP
C F V C F V C F V -

Imagem: Imagem: Imagem: Aumento positivo: imagem direita


Imprópria Virtual, Direita e Maior Virtual, Direita e Menor
Aumento negativo: imagem invertida
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FÍSICA
professor
Coelho
refração
REFRAÇÃO DA LUZ N Leis da refração
Alteração da velocidade da luz em virtude i
da mudança de meio de propagação. n₁ 1ª Lei: O raio incidente, o
f₁ = f₂ refratado e a reta normal
são coplanares.
v₁ v₂
= n₂
λ₁ λ₂ r 2ª Lei: Lei de Snell-Descartes
n₁ · sen (i) = n₂ · sen (r)

Ao passar para um meio MAIS REFRINGENTE, a luz se


APROXIMA DA NORMAL. Ao passar para um meio MENOS
Índice de refração absoluto (n) REFRINGENTE, a luz se AFASTA DA NORMAL

c 3 · 10⁸ m/s Mede a dificuldade da luz em REFLEXÃO TOTAL Ângulo Limite


n meio = “viajar” num determinado meio.
v meio
Fibra óptica n₂
Velocidade da luz em um meio material revestimento
(ex: cristal)
L
f f n₁
vALAR = 2,3 · 10⁸ m/s v AZUL = 1,8 · 10⁸ m/s núcleo
nALAR = 1,30 n AZUL = 1,67 n núcleo > n revestimento
Quanto maior for a frequência da luz, menor será sua velocidade de
i>L n₂
propagação em determinado meio e, portanto, maior será o índice de sen (L) =
refração absoluto nesse meio. n₁
DIOPTRO PLANO

Ar frio
p’ n₁
=
p n₂ Reflexão total
n₁
ar quente
p’ n aumenta

n₂ p
miragens

DISPERSÃO Luz atravessando


DA LUZ um prisma
REFLEXÃO TOTAL

luz branca
A
sol

i₂ D
1 2
i₁ r₁ r₂
f

i
a
nc r
zb
ra A = r₁ + r₂
lu
f D = i₁ + i₂ - A

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FÍSICA
professor
Coelho
LENTES ESFÉRICAS
Lentes Convexas Lentes Côncavas Comportamento Óptico
Convexos Convexo Convexo côncavos côncavo

Convexo
plano côncavo PLANO côncavo

Biconvexa Plano-convexa Côncavo-convexa Biconvexa Plano-convexa Convexa-côncavo Convergente Divergente

RAIOS NOTÁVEIS n L > nM n L < nM


Incide passando pelo foco, refrata
paralelo ao eixo principal. Divergente Convergente
n L > nM n L < nM
EP EP
A F O F A A F O F A
ESTUDO ANALÍTICO
EP EP
A F O F A A F O F A

Incide paralelo ao eixo principal,


refrata passando pelo foco. Convergente
EP f foco real (+)
A F O F A
Incide sobre o centro óptico, refrata
sem sofrer desvio. EP EP
A F O F A A F O F A

EP EP
Divergente
A F O F A A F O F A f
Incide sobre o ponto antiprincipal, refrata EP
A O F A
foco virtual (-)
F
passando pelo outro ponto antiprincipal.

FORMAÇÃO DE IMAGENS EM LENTES ESFÉRICAS


Equação de Gauss
A p p’
A F O F A A F O F A F O F A

f f
Imagem: Imagem: Imagem: A F O F A
Real, Invertida e Menor Real, Invertida e Mesmo Real, Invertida e
Tamanho Maior

1 1 1 Sinas das posições:


= +
f p p’ real (+) virtual (-)

A F O F A A F O F A A F O F A
Aumento Linear

Imagem: Imagem: Imagem:


o
Imprópria Virtual, Direita e Virtual, Direita e (+)
Maior Menor
A F O F A
i
VERGÊNCIA DE UMA LENTE (-)
“GRAU”
f 1
F V= i -p’
f [m] A= =
o p
[di]
Convergente dioptria Aumento positivo: imagem direita
Divergente
f (+) V (+) f (-) V (-) Aumento negativo: imagem invertida

Associação de Lentes Equação dos fabricantes de lentes (Eq. de Halley)


n
(
V = nL - 1
M
) · (R₁1 + R₂1 )
F F
Superfície convexa: R (+)
R₁

Superfície côncava: R (-)


R₂

V = V₁ + V₂ + V₃ + V₄
Superfície plana: R ∞ 1 =0
R
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FÍSICA
professor Física da Visão
Coelho
Anatomia do Olho Formação da Imagem

Cristalino
Nervo Imagem:
Cristalino Óptico Real
Invertida
Menor

Pupila
Córnea Músculos Ponto Próximo Ponto Remoto
ciliares Retina
Ponto mais próximo em Ponto mais distante em
que se enxerga com que se enxerga com
nitidez (~25 cm). nitidez (∞).

DEFEITOS DA VISÃO
Miopia Hipermetropia

A imagem se forma antes da retina; A imagem se forma depois da retina;


A pessoa tem dificuldade de enxergar com nitidez A pessoa tem dificuldade de enxergar com nitidez
de longe; de perto;
A lente para correção é divergente; A lente para correção é convergente;
Pode ser causada por excesso de curvatura da Pode ser causada por falta de curvatura da córnea
córnea ou por um alongamento do globo ocular. ou por um encurtamento do globo ocular.

Presbiopia Astigmatismo
Dificuldade de acomodação visual
devido ao enrijecimento do cristalino;
A visão fica borrada, principalmente
para objetos próximos;
A lente para correção pode ser
convergente ou bifocal/multifocal;

Estrabismo

Lesões/disfunções musculares impedem


que ambos olhos estejam voltados para a
mesma direção ao mesmo tempo;
Causada por irregularidades na córnea;
O tratamento se dá por exercícios
oculares, lentes prismáticas, tampões... A visão fica borrada, com dificuldade
acentuada para enxergar contornos;

A lente para correção é cilíndrica

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Física
Eletrostática
FÍSICA
professor Carga Elétrica e Processos
Coelho
de Eletrização
Carga elementar Princípio da atração e repulsão
é a carga de um próton ou de um elétron.
F -F
Átomo Corpo neutro atração
Nº prótons = Nº elétrons
elétrons (-) Corpo positivo -F F repulsão
Nº prótons > Nº elétrons
prótons (+)
nêutrons Corpo negativo
(neutros) Nº prótons < Nº elétrons
Q=n·e -F F
repulsão
e = ± 1,6 · 10-¹⁹ C

Materiais Condutores
Na Cl
Atração entre corpos
neutros e eletrizados

Na+ Cl- Condutor neutro Isolante neutro

Metais Solução eletrolítica Gás ionizado


Elétrons livres Íons Elétrons e íons

Materiais Isolantes (Dielétricos)

Um corpo eletricamente neutro é sempre atraído


por um corpo eletrizado.

Processos de Eletrização
Atrito Contato Indução
lã lã (entre condutores)
Com aterramento
Antes do contato

QA QB
Condutor Indutor
vidro vidro
Depois do contato
troca de elétrons

Q Lã + Q Vidro = 0 Q A’ Q B’

Série triboelétrica Conservação da carga elétrica


MATERIAIS Q A + Q B = Q A’ + Q B’ Com separação
Pele humana seca Esferas iguais
Couro QA + Q B
Pele de coelho Q Final =
2
Vidro
Cabelo humano Contato Interno
Náilon Antes do contato
Chumbo
Pele de gato
Seda Depois do contato
Papel
Q
Madeira
Zero

Q
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FÍSICA
professor
Coelho LEI DE COULOMB E CAMPO ELéTRICO
lei de coulomb
Ação e Reação Equilíbrio de uma carga
Q₁ F -F Q₂ F
[C]
[N] 4F F₃₂
Q₁ F₁₂ Q₃
K · | Q 1 | · |Q 2 |
d F=
d² [m] F Q₂
F/4
Constante
eletrostática do meio: d d 2d
F = 0 F₁₂ = F₃₂
2
Ar/vácuo =
Quanto MAIOR a distância
9 · 10⁹ Nm²
C² MENOR a força!
Os sinais das cargas indicam
atração ou repulsão.

campo elétrico (E )
E de uma carga puntual

divergente Q E
(linhas saem) q O campo resultante em um
ponto P

Q₁
[ NC ] E=
K · |Q |
F [N]

E= P
q [C]
E₂ E₁
vetor E
covergente
(linhas chegam) E Q₂
E ER
É sempre tangente às É uma soma vetorial!
linhas de força

F e E possuem a mesma direção

F
1 2
E
Linhas proxímas indicam
Campo mais intenso E₁ > E₂
A força sobre carga positiva
F tem o mesmo sentido do E
A força sobre carga negativa 6
tem o sentido oposto ao E 3
F 4 5

E E₃ = E₄ < E₅ = E₆
F

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FÍSICA
professor
Coelho Potencial e Trabalho Elétrico

potencial elétrico
Potencial de uma carga puntiforme
[J]
V

V= Energia potencial elétrica


Carga eletrica
2VA
Q>0
Para

[C] VA
[V]
grandeza escalar VA /2
d
Linhas d/2 2d
Equipotenciais VB /2
VB
C² ]
[Nm²
F [C]
Para
80 V
V= K·Q 2VB
Q<0
20 V cargaS positivaS buscam d
espontaneamente, regiões de [m]
F
menor potencial
cargas negativas buscam
Potencial em um Ponto
F esponeamente, regiões de Q₃
20 V maior potencial
Q₁
-80 V
Vp = V₁ + V₂ + V₃
F
Q₂
Diferença de Pontecial (DDP ou Tensão) P
UAB ou VAB
DDP em campo elétrico uniforme
A B
E
80 V 60 V 40 V 20 V
[m]

UAB = VA - VB UBA = VB - VA E · d = VAB [V]

UAB = -UBA [ mV , NC ]
Energia Potencial Elétrica VA d VB

Ep = q · V Trabalho da força elétrica


Potencial no local

Entre duas cargas E


Q q q W = q · VAB
q Ep = K · Q · q A B
d
Energia do sistema W = - ∆E p
Movimento de q
O trabalho acelera a carga: W = ∆E cinética
Entre várias cargas

Q₁ Q₂ Energia de cada par 50V 10V


E
E p = E₁₂ + E₁₃ + E₂₃ q 1q
F
Q₃ Energia do sistema
2 F W₁ = W₂ = W₃ = q · VAB
3
A B
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FÍSICA
professor Condutores Eletrizados e
Coelho Capacitores
Equilíbrio eletrostático Campo e Potencial
em condutores
Gaiola de Faraday
R
VA = VB = CONSTANTE
VA E E máx = K Q
VB
VAB = 0 R²

Emáx E ext = K Q
E interior = 0 E sup = d²
2
d
R
Poder das Ponta As cargas elétricas percorrem V
a superfície externa da lataria,
 maior
[m²C ] mantendo o campo elétrico
nulo no interior do veículo. Vint = K Q
Vext = K Q
d
 = Q [C] R
A [m²] d
R
Densidade
 uniforme superficial de cargas Capacitância
Veja! [F] [C]
menor C= Q
Um raio não cai duas vezes no V [V]
Rigidez dielétrica mesmo lugar? Qual seria a função V
do para-raios se isso fosse verdade? [m]
Q C= R
K [N m²/c²]

F Equilíbrio entre esferas


Quando E é forte o B B’
bastante, isolantes se A A’
E tornam condutores

maior raio
Q A + Q B = Q A’ + Q B’ Q A’ R A maior carga
=
Q B’ R B

Associação de capacitores

Capacitores Em série Em paralelo


C1
C1 C2 C3
A Q=C·V C2 Ceq Ceq
C3
Ep = Q · V
d 2
Q total = Q 1 = Q 2 = Q 3 Q total = Q 1 + Q 2 + Q 3
V total = V 1 + V 2 + V 3 V total = V 1 = V 2 = V 3
Constante Dielétrica 1 = 1 + 1 + 1 C eq = C 1 + C 2 + C 3
C eq C1 C2 C3
C = K · o · A
d dois capacitadores Mista
C1 · C2
Permissividade elétrica do vácuo = C eq = 1º - Série
C1 C2 C1 + C2 C1 C2
8,85 · 10 -¹² C² 2º - Paralelo
N · m² n capacitores iguais
C eq = C C3
C C C n

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Física
Eletrodinâmica
FÍSICA
professor
Coelho
Fundamentos de Eletrodinâmica
corrente elétrica Intensidade da
Sentido corrente elétrica
Solução convencional
Metais Eletrolítica Gás Ionizado Seção
transversal
- + - + - + - +
i
Carga que atravessa
um condutor
i i
Qualquer [C]
Íons e Elétrons condutor [A]
Elétrons livres Íons Q
i=
Cálculo de
∆t t t
Diferença de potencial ou tensão elétrons: Q=n·e [s] N
Q = Área
(V, U) [J] 1,6 · 10- ¹⁹ C
energia elétrica
tensão =
carga Resistência Elétrica
[V]
[C] [Ω] Resistor
[V]
Símbolo do
[Ohm] V
Tensão Tensão gerador de tensão R= Tensão aplicada recebe energia
Contínua Alternada i
[A] dissipa calor
nosso objeto de estudo - + Corrente gerada
Efeito Joule

1º Lei de Ohm 2º Lei de Ohm


L
2 2 [Ω] [m, cm, mm]
ρ·L
V=R·i A ρ: resistividade R=
3A 6A A [m², cm², mm²]

[ ]
metais: temperatura agitação
6V 12 V molecular Ωm, Ωmm²
V
resistividade m
V
resistor
resistor
ôhmico não - ôhmico Material resistividade fio longo R
i i
Corpo resistência fio grosso R

Consumo de energia elétrica

a Disjuntores
b
E = P · ∆t x (3,6 · 10⁶)
Quando a corrente supera
C [J = W · s] kWh J um valor limite, o disjuntor
d
interrompe o circuito.
e [kWh = kW · h]
f ÷ (3,6 · 10⁶)
g

Potência Elétrica Quando a tensão é a mesma

V² Resistro do chuveiro ρ·L


[A] P= R fio =
220V R A
[W] [V]
P=i·V R AC > R AB
i
Quando a corrente é a mesma
P AC < P AB
P=2W P=1W mais quente
P=4W
R=2Ω R=1Ω R=4Ω
ATENÇÃO!

P = i · V = R · i² = V²
R
Os três modos devem dar a mesma resposta.
P = R · i² i=1A
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FÍSICA
professor
Coelho Associação de resistores
Em Série Em paralelo
dois resistores
R1 R2 R3 i TOTAL
R1
lembre-se: NÓ
i
i V=R·i i₁ i₂ i₃
Req R1 R2 R3 R eq
R2
Comparando
i TOTAL = i₁ = i₂ = i₃ potências: NÓ
R1 · R2
i TOTAL VTOTAL R eq =
P = R · i² R1 + R2
VTOTAL VTOTAL = V₁ + V₂ + V₃
R eq = R₁ + R₂ + R₃ i TOTAL = i₁ + i₂ + i₃ n resistores iguais
VTOTAL = V₁ = V₂ = V₃ R
Mista Curto - circuito R
1 = 1 + 1 + 1
R1 R eq R1 R2 R3 R
R1 R2 R2 R eq = R
R n
i Comparando
potências: R
R3
P = V² Em paralelo, a resistência
1º - Série Fio sem resistência colocado em R equivalente é SEMPRE MENOR do
2º - Paralelo paralelo com resistores. que todas as resistências.

instrumento de medição
Amperímetro A Galvanômetro G Voltímetro V

Conectado em
R paralelo para medir
tensão.
A

Conectado em série para


R
n s
medir a corrente.

Amperímetro ideal = sem resistência.


Mede correntes
pequenas.
Votímetro = Resistência
ideal infinita

POnte de wheatstone

B Ponte de fio
Ponte em
R1 R2 iG = 0 equilíbrio R1 R2
A G
G VBD = 0 iG = 0
C R₁ · L₃ = R₂ · L₄
R₁ · R₃ = R₂ · R₄ L 4 (R 4) L 3 (R 3 )
R4 R3
D
obs:
Reostato
(R variável)

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FÍSICA
professor
Coelho geradores e receptores
calor
-+ r Gráfico V x i
Alguma
forma de geradores Energia V
elétrica
energia circuito circuito

Tensão = Eletromotriz
Força - Tensão
Carga de uma pilha/bateria fornecida dissipada i
V = -r·i icc
x 3,6 Rendimento
q = i · ∆t = V
corrente
mAh C  i= 
[mAh] [mA]
[h] V · i = · i - r · i² r + R circuito
1 000 mAh ÷ 3,6 Potência
fornecida = Potência
gerada - Potência
dissipada
curto - circuito

Associação de geradores
circuito
Em série Em paralelo
s = ₁ + ₂ + ₃ r₁ ₁
1,5 V 1,5 V 3V rs = r₁ + r₂ + r₃ 1,5 V ₁ = ₂ = ₃ =  p
6V r₂ ₂ r₁ = r₂ = r₃ = r
1,5 V
r₁ r₂ r₃ rs maior  1,5 V r₃ ₃ rp = r nº de geradores
s n
₁ ₂ ₃ maior r rp
1,5 V
p menor r
calor
Energia Outra forma
receptores
elétrica de energia Tensão
recebida
= Tensão
útil
+ Tensão
dissipada

Gráfico V x i V = R + r · i
força contraeletromotriz
V Um mesmo aparelho pode funcionar - +
como gerador e receptor por exemplo:
GERADOR
r G G > R
Gerador:
· celular carregador: bateria = receptor i r i
R corrente sai no +
· celular funcionando: bateria = gerador
-
RECEPTOR
+ R Receptor: corrente
entra no +
i
Circuitos com
Leis de Kirchhoff
Gerador e Receptor
1ª Lei (Lei dos Nós) 2ª Lei (Lei das Malhas)
Resistor
r1 1 V=R·i R₁ A +
20 V
-
180 V
6A 6A
NÓ 1 NÓ 2 -
2 +
R Gerador 50 V
- +
70 V
10 A 10 A
V = G - rG · i 4A R₂ 4A 5 + -7 
r2 2 1  -+
Soma das correntes que chegam
- +
Receptor em um nó é igual à soma das 10 V 30 V

MAIOR : G V = R + rR · i correntes que saem desse nó. G = 180 V  R = 30 V


(conservação da carga) R TOTAL= 15  i = 10 A
menor :  R Corrente A A (sentido horário)
+ 20 V - 180 V + 70 V + 30 V + 10 V + 50 V = 0
i=
G -  R
A soma das tensões em uma
R resistores + rG + r R malha fechada é sempre zero.
(conservação da energia)
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Física
Eletromagnetismo
FÍSICA
professor MAGNETISMO
Coelho Cargas elétricas em:
· repouso, geram campo elétrico
· movimento, geram campo elétrico e campo magnético.
N
Ímã elementar Propriedades magnéticas
Efeito magnético de um elétron.
É possível desmagnetizar um objeto
S aquecendo-o acima do Ponto Curie ou com
Polos Magnéticos choques mecânicos
não magnetizado magnetizado
sempre dois!!

N s
Princípio da Atração e Repulsão
N s N s N s N s N s s N As forças entre os
F -F F -F
N s N s N s N s
ímãs constituem
s N s N s N N s pares ação e reação.
N s N s N s N s N s N s N s N s
F -F F -F
Polos opostos se atraem. Polos iguais se repelem.

Campo Magnético
Magnetismo Terrestre
N POL
GEOO NOR
GRÁ TE
S
POLO SUL FIC
MAGNÉTICO O

N S N S

Dentro do ímã, as linhas de campo magnético se orientam do


polo sul ao polo norte.
Fora do ímã, as linhas de campo magnético se orientam do
polo norte ao polo sul.
As linhas de campo magnético são sempre fechadas.

Intensidade do campo Vetor campo magnético


linhas próximas (vetor indução magnética)
campo intenso B É sempre tangencial
às linhas de campo
linhas afastadas
linha de (linhas de indução)
P
GEO OLO SU N MAG
POLO NORTE
NÉTICO
S
GRÁ L
campo fraco campo FICO

Representação do vetor
campo magnético
B
perpendicular ao plano [T (tesla), G (gauss)]
Entrando 1 T = 1 · 104G
O campo magnético terrestre
Saindo protege a superfície contra
partículas de alta energia,
que são direcionadas aos
Comportamento magnético dos materiais polos, gerando as auroras.

Inicialmente
desmagnetizado.

Ferromagnético Paramagnético

s N s N
Magnetização forte Magnetização desprezível
Atraídos por ímãs Ex: madeira, alumínio
Ex: ferro, cobalto, níquel Bússolas são agulhas
imantadas que apontam
Diamagnético para o polo sul magnético.
Magnetização contrária
s N Repelidos por ímãs
Ex: ouro, prata, cobre

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FÍSICA
professor Fontes de campo Magnético
Coelho

FIO RETILÍNEO PERCORRIDO POR CORRENTE ELÉTRICA


Experimento de Oersted Orientação do campo magnético
i – Regra da mão direita
B B B B

i i vista
N i lateral: i
S
i
Módulo do campo magnético B
[A]
[T]
i µ₀ · i lembrando:
vista
superior:
B= 1 T = 1 · 10⁴ G
2πr i i
r [m]
Permeabilidade magnética
do vácuo/ar: -7
µ₀ = 4π · 10 T·m
A

ESPIRA PERCORRIDA POR CORRENTE ELÉTRICA

Orientação do campo magnético


- Regra da mão direita Polos magnéticos
da espira
BDENTRO B
vista
B
Módulo do campo
lateral:
B
i
magnético no centro da
i i espira
N i i
R
i vista
superior:
i S
B

B B As linhas de campo saem do polo


norte e entram no polo sul. µ₀ · i
B espira =
2R

SOLENOIDE PERCORRIDO POR CORRENTE ELÉTRICA

Eletroímã
Orientação do campo magnético µ = µ₀ · µ R
- Regra da mão direita
BINTERIOR
N s

- +
i

O campo magnético é uniforme


no interior do solenoide.

Módulo do campo magnético no


interior do solenoide
Bsolenoide = µ₀ · i · N Multiplicamos a permeabilidade magnética
L do vácuo com a permeabilidade magnética
Comprimento do solenoide relativa do material colocado no interior do
solenoide, fortificando o campo.

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FÍSICA
professor FORÇA MAGNÉTICA
Coelho SOBRE UMA CARGA
Orientação da força magnética Módulo da força magnética Casos especiais
Regra da mão direita B B
V
V V
Carga Positiva Carga Negativa S N S N q q
θ
F θ = 0º sen (θ) = 0 θ = 180º
F A força magnética é
B B
sempre perpendicular F = q · B · v · sen (θ) F=0
[N]
V ao campo magnético e à [C] [T] [m/s] B
q V V θ = 90º
velocidade da carga A força magnética não realiza q sen (θ) = 1
F trabalho sobre a carga. F=q·B·v

Movimento de cargas em campo magnético


Carga lançada paralelamente Carga lançada obliquamente Cinturão de

ao campo magnético
Van Allen
ao campo magnético
A carga descreve um Movimento
Retilíneo Uniforme (MRU). Passo

V B F=0 V
q θ B

Carga lançada perpendicularmente


ao campo magnético
Passo = T · v · cos (θ)
B V
q R= m·v A carga descreve um Movimento eixo

Fmag
q·B Helicoidal Uniforme (MCU). magnético

É a soma dos outros dois.


q F mag V
Fmag T = 2πm Período As partículas carregadas vindas do espaço
R q
q·B realizam movimento helicoidal no campo
V magnético terrestre, viajando até os polos,
Fmag A carga descreve um onde provocam as auroras quando colidem
Movimento Circular Uniforme (MCU). com a atmosfera.
q
V

FORÇA MAGNÉTICA SOBRE UM CONDUTOR

Orientação da força magnética Módulo da força magnética Força magnética


Regra da mão direita em uma espira B
F
L B
B B θ
S N S N i
F i
i
F = i · B · L · sen (θ) i
i i i
[N]
[A] [T] [m] F
F
A força magnética é sempre A força magnética é capaz de realizar A força magnética tem a capacidade
perpendicular ao campo magnético e trabalho sobre condutores. de provocar rotação na espira. Esse
à corrente elétrica. é o princípio do motor elétrico.
Força magnética entre dois fios paralelos
B B B B
Condutores percorridos Condutores percorridos por
por correntes de mesmo L L correntes de sentidos opostos
sentido se atraem. se repelem.
i₁ i₂ i₁ i₂
Permeabilidade magnética
d d do vácuo/ar: -7 T·m
µ₀ = 4π · 10
A
µ · i₁ · i₂ · L
F=
2π · d
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FÍSICA
professor
Coelho
Indução Eletromagnética
Fluxo Magnético B
Lei de Faraday s
[Wb]
 = B · A · cos ( )
ε = -N · ∆
[V] n
[Wb]
[T] [m²] ∆T
A nº espiras [s]

Lei de Lenz A variação de fluxo magnético induz a


O campo magnético induzido se opõe ocorrência de força eletromotriz
à variação de fluxo magnético. (inclusive em espiras abertas).

FEM induzida em um
B induzido S
condutor retilíneo
N
i
B i ε = vBL V
B L
N A força magnética induz a
S B induzido separação de cargas e o
Quando o ímã está se aproximando Quando o ímã está se afastando surgimento da força eletromotriz.
da espira, o campo magnético da da espira, o campo magnético
espira é no sentido que gera força da espira é no sentido que gera
de repulsão magnética. força de atração magnética. B

TRANSFORMADORES
Usinas
Tensão primária Up Tensão secundária Us Usina Geradora
(aplicada no (fornecida pelo Represa
transformador) transformador) Reservatório Linhas de
Energia
Transformador
Gerador

Transformação de Conservação de Energia


tensão
Pp = P s
Up Np
= nº espiras Up • i p = U s • i s
Us Ns

FIQUE ATENTO!!
O transformador NÃO FUNCIONA EM
CORRENTE CONTÍNUA (como em Porta de controle Turbina
baterias), somente em tensão alternada.
O gerador converte energia mecânica em energia elétrica usando
a indução eletromagnética (Lei de Faraday e Lei de Lenz).
Sistema de Transmissão

perdas (calor)
linhas de transmissão

PD = R F • i T2

Eleva a tensão
Tensão (alta tensão)
fornecida Diminui a tensão Diminui a tensão
pela usina para as cidades para as residências
(13,8 kV) (220 V ou 110 V)
Diminui a corrente
(baixa corrente)

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Física
Física
Moderna
FÍSICA
professor NA FÍSICA CLÁSSICA y
Coelho
F a Espaço, tempo e massa
m Não existem limites para a
velocidade de um corpo z são absolutos
F=m∙a
x
TEORIA DA RELATIVIDADE RESTRITA
aumento de massa
1ª Postulado: As leis da física são as mesmas para
qualquer REFERENCIAL INERCIAL.
V mR < m M
2ª Postulado: A velocidade da luz no vácuo é SEMPRE
a mesma para qualquer referencial inercial 1kg ·1kg mM = · mR
(c = 3 · 10⁸ m/s)
dilatação do tempo e contração V=0 V≠0
do comprimento
V=0 V≠0
movimento
Δt R = · ΔtM ΔtR > ΔtM
A A
Δt A ΔtM L o = · L|| L o > L||

iguais
Fator de Lorentz: ≥ 1
Lo L|| 1
Δt B = 1 - (CV )
2
>0
1 -( V
)
2
C

B V=0 B V=0
Δt R V<C Nenhuma velocidade
pode ser maior que C.

massa energia
fissão nuclear usinas E = mc² fusão nuclear sol

E O Nêutron
O Próton
Parte da massa de
transforma em energia E
nas reações nucleares

Teoria Quântica grandezas efeito fotoelétrico


continuas
Frequência da radiação [Hz]
E=h·f Rampa
Energia do fóton [J, eV]
f f Constante de Planck
Raios Gama Violeta h = 6,64 · 10-³⁴ J · s
Raios Anil ou grandezas
X
Azul h = 4,15 · 10-¹⁵ eV · s discretas
U. V. E CINÉTICA = E FÓTON
Luz
Verde Escada
Amarelo ÷ 1,6 · 10-19 Energia!! E=h·f-Φ Função
I. V. Trabalho
Microondas Alaranjado J eV
Rádio Vermelho x 1,6 · 10-¹⁹
Para cada _
λ material: fmin = Φ
h
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Física
Análise
Dimensional
FÍSICA
professor
Coelho ANÁLISE DIMENSIONAL
Estuda as relações entre
grandezas físicas e suas unidades.

Grandezas Fundamentais Equação Dimensional


GRANDEZa unidade (S.I) símbolo Na Mecânica, o mais comum é analisar
dimensional apenas massa, comprimento e tempo.
massa quilograma [kg] M
a b c
comprimento metro [m] L [X] = M · L · T
tempo segundo [s] T
corrente elétrica
temperatura
ampere [A]
kelvin [K]
I
θ
Velocidade [v] = [ ]
m
s
L 1
= 1 = M 0 · L1 · T -1
T
intensidade luminosa candela [cd] J
m L
[ ]
1
quantidade de matéria mol [mol] N Aceleração [a] = 2 = 2 = M 0 · L1 · T -2
s T
Homogeneidade Dimensional
Ambos os lados de uma igualdade Força (F = m ∙ a)
possuem a mesma dimensão.

W = ∆EC 1 mv 2 [
[N] = kg ·
m
s ]
2 = M
1 L1
· 2 = M 1 · L1 · T -2
T
F·d 2

[ kg · m2
]
2
1 1 -2 1
M ·L · T ·L s Na dúvida, é possível dividir uma
unidade nas suas constituintes para
1
M ·L · T
2 -2 1
= M ·L ·T
2 -2 facilitar a análise dimensional!

CONVERSÃO DE UNIDADES

[ ]
L1
[ ]
1
Velocidade Área [L ]2
Volume [L ]
3
Densidade M
Envolve duas grandezas T1 A dimensão de comprimento A dimensão de comprimento L3
Envolve duas grandezas
dimensionais distintas. está elevada ao quadrado. está elevada ao cubo. dimensionais distintas.
m km
m 2
cm 2
m3 L g kg
s h
Converte-se cada uma Então, encontra-se a relação Primeiro, uma relação entre
L m3
separadamente: entre comprimentos e faz-se o litro e o sistema métrico: Converte-se cada uma
mesmo:
1 km = 1.000 m 2
separadamente:

1 h = 3.600 s 1 m = 10 cm 1 L = 1 dm 3
1 kg = 1.000 g
(1 m) = (10 cm)
2 2 2
Agora, é só juntar: Agora, monta-se a conversão 1 m 3 = 1.000 L
de comprimento e eleva-se ao
1 km 1.000 m 2
1 m = 10 cm
4 2
cubo:
= Unindo-as:
1h 3.600 s
x 10 4
1 m = 10 dm
1 m/s 1 kg 1.000 g
1 km/h = 3
(1 m) = (10 dm) 3 =
3,6 m2 cm2 1 m3 1.000 L
÷ 3, 6 3
(1 m) = 10 dm3
3
4 1 kg/m3 = 1 g/L
÷ 10
km m x1
1 m3 = 10 3 L
h s
x 10 3
kg g
x 3, 6 m3 L
m3 L
÷1
3
÷ 10
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