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Memórias póstumas de Brás Cubas

Análise da obra
2ASS od sairáretil sarbo

Narrado em primeira pessoa, o romance apresenta um narrador-


observador, considerado o “defunto-autor”. Em diversos
momentos Machado optou pelo recurso da interlocução, onde ela
fala diretamente com o leitor da obra.O tempo pode ser dividido
em cronológico e psicológico. O primeiro é desenvolvido pela
ocorrência dos fatos na vida de Brás Cubas, ou seja, de maneira
linear. Já o segundo, pertence às memórias e divagações do
autor durante seu relatoRepleto de ironias, metáforas e
eufemismos, Machado conseguiu representar nessa obra
diversas críticas sociais, inclusive à elite da época. Além disso,
teve como característica marcante a mudança no enredo linear
com começo, meio o fim. Foi com essa mescla de tempo, que o
escritor marcou uma nova fase literária.Ainda que tenha sido
inovador nesse aspecto, devemos salientar que a obra termina
com um capítulo em que Brás Cubas resume tudo que foi
negativo na sua vida..

Personagens
Brás Cubas: protagonista da história e o narrador, considerado o
“defunto-autor”.
Virgília: filha do conselheiro Dutra e amante de Brás Cubas.
Conselheiro Dutra: político e pai de Virgília.
Lobo Neves: político e esposo de Virgília.Sabina: irmã de Brás
Cubas, casada com Cotrim.Cotrim: marido de Sabina e tio de
Nhã-Loló.
Nhã-Loló: sobrinha de Cotrim e pretendente de Brás Cubas.
Luís Dutra: primo de Virgília.
Dona Plácida: empregada de Virgília e álibi da relação de Virgília
com Brás Cubas.
Quincas Borba: filósofo, mendigo e amigo de infância de Brás
Cubas.
Marcela: prostituta e paixão da juventude de Brás Cubas.
D. Eusébia: amiga da família de Brás Cubas.
Eugênia: mulher manca e filha de D. Eusébia.
Prudêncio: escravo de Brás Cubas.

@mandocanamed
Memórias póstumas de Brás Cubas

Resumo do livro
A obra tem início com a declaração da morte de Brás Cubas, cujo
2ASS od sairáretil sarbo

narrador e protagonista relata suas memórias depois de ter sido


vítima de pneumonia. Pertencente a uma família abastada do
século XIX, Brás Cubas narra primeiramente sua morte e enterro
onde apareceram onze amigos. Por conseguinte, ele relata diversos
momentos de sua vida, desde eventos da sua infância,
adolescência e fase adulta. Ainda no início da obra ele revela suas
expectativas com o “emplastro”, um medicamento que contém
grande potencial de cura. Durante sua infância Brás Cubas
comenta sua relação com seu escravo, o negrinho Prudêncio. Como
um menino aristocrata, pertencente à classe alta, Brás Cubas
esboça a relação que tinha com o garoto desde suas brincadeiras
e caprichos. Nessa relação, podemos notar a superioridade de
Brás que montava no negrinho. Além disso, ele escreve sobre um
amigo da escola Quincas Borba que, por fim, torna-se um filósofo e
desenvolve a teoria do humanitismo. Quando jovem, conhece
Marcela, uma prostituta de luxo por quem se apaixona. Essa
relação esteve baseada nos interesses, ainda que Cubas aponta
que Marcela o amou “durante quinze meses e onze contos de
réis”.Preocupado com o envolvimento que Brás tinha com Marcela,
seu pai resolve que seu filho deve estudar fora do país por um
tempo.Sendo assim, ele foi estudar em Coimbra, Portugal, onde se
forma em Direito. De volta ao Brasil, apaixona-se por Virgília, no
entanto, ela acaba por se casar com Lobo Leves. Isso porque ela
pretedia ter mais status e resolve ficar com um político de maior
influência.Ainda que desolado, o casal se encontra às escondidas
numa casa alugada para esse própósito. Nesse momento podemos
notar a presença de Dona PLácida, empregada de Virgília e que
encobre todos os encontros da adúltera. Por fim, Brás Cubas entra
para a política e mesmo desenvolvendo um trabalho medíocre essa
posição lhe oferece certo “status”, num mundo onde a aparência
era o mais louvável.

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