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Matemática

Exemplo: 1 0 Determinantes
Se A = 3 2 , então,
É o único número real associado a uma matriz
5 4 quadrada. O determinante de uma matriz é indicado
com barras simples: | |
1 3 5
At = •• 1.ª ordem
0 2 4
Para a matriz de primeira ordem, o determinan-
Propriedades da matriz transposta: te é igual ao seu único elemento.
T
(AT) = A
Exemplo:
(A + B)T = AT + BT
|–5| = –5
(K . A)T = K . AT
•• 2.ª ordem
(A . B)T = BT . AT
•• Matriz simétrica: é aquela que é igual a sua a11 a12
= a11 a22 – a12 a21
transposta, ou seja, aij = aji. a21 a22

3 5 1 Exemplo:
S= 5 2 7 –2 4
= –2 . 2 – 4 . 3= –16
1 7 0 3 2
3 5 1 •• 3.ª ordem
S = 5
T
2 7
Regra de Sarrus
1 7 0
S = ST Para determinantes de 3.ª ordem utilizaremos:
•• Matriz antissimétrica: é aquela que é igual à a11 a12 a13 a11 a12
oposta da transposta, ou seja: aij = – aij.
a21 a22 a23 a21 a22
0 1 –5 a31 a32 a33 a31 a32
A = –1 0 –3
– – – + + +
5 3 0
a11a22a33 + a12a23a31 + a13a21a32 –
0 –1 5
A = T
1 0 3 a13a22a31 – a12a21a33 – a11a23a32

–5 –3 0 A melhor maneira de explicar a regra de Sarrus é


com um exemplo:
A = –AT
•• Matriz ortogonal: é toda a matriz quadrada tal 1 3 4 1 3
que AT = A –1.
5 2 –3 5 2
1 4 2 1 4
cos –sen
P= ;
sen cos –8 12 –30 4 –9 80
det = –8 + 12 – 30 + 4 – 9 + 80 = 49
cos –sen
P–1=
sen cos Menor complementar
P = P–1
Chama-se menor complementar Dij relativo a um
elemento aij, da matriz A o determinante, associado

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à matriz quadrada, obtida em A, e que se obtém eli- Propriedades dos determinantes
minando de A, a linha e a coluna correspondente ao
elemento considerado. •• Quando todos os elementos de uma fila (linha
ou coluna) são nulos, o determinante da matriz
Exemplo: é 0 (zero).
3 2 5
1 –3 0
A= 0 –4 –1
2 5 0 =0
–2 4 1
–1 4 0
3 2 •• Se duas filas paralelas são iguais, então o deter-
D33 = = 3 . (–4) – 2 . 0 = –12
0 –4 minante dessa matriz é 0 (zero).
2 3 6
Eliminando-se a terceira linha a e terceira coluna.
0 1 2 =0

Cofator 2 3 6
•• Se duas filas paralelas são proporcionais o de-
Chama-se cofator de um elemento de uma matriz
terminante é 0 (zero).
quadrada o número obtido pelo produto do menor
complementar e (–1)i + j. 1 2 4
2 4 8 =0
Aij = (–1)i + j . Dij
6 5 8

Exemplo: •• Os determinantes de uma matriz e o da sua


transposta são iguais.
No exemplo anterior
•• Se multiplicarmos uma fila de uma matriz por
A33 = (–1)3 + 3. D33 = –12
um número real, o determinante fica multipli-
cado por este número.
Teorema de Laplace
•• Seja A uma matriz quadrada de ordem n e k um
O determinante de uma matriz quadrada A de número real. Então,
ordem n 2 é igual à soma dos produtos dos ele-
mentos de uma fila qualquer (linha ou coluna) pelos det (k . A) = kn . det A
respectivos cofatores.
Exemplo: •• Quando trocamos duas filas paralelas de lugar,
o determinante muda de sinal.
3 2 5
1 2 3 4
A= 0 –4 –1 =–
3 4 1 2
–2 4 1
•• Quando a matriz for diagonal, seu determi-
det A = a11 . A11 + a21 . A21 + a31 . A31 nante é o produto dos elementos da diagonal
–4 –1 principal.
3 . (–1)1 + 1 +
4 1 1 2 3
2 5 0 4 5 = 1 . 4 . 6 = 24
0 . (–1)2 + 1 +
4 1 0 0 6
2 5
(–2)(–1)3 + 1 = •• O determinante de um produto é o produto
–4 –1 dos determinantes, det (A . B) = det A . det B.
3 . 1 . 0 + 0 . (–1) . (–18) – 2 . 1 . 18 = –36

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Mais especificamente: Teorema de Jacobi
1 O determinante não se altera quando somamos
det A –1 = aos elementos de uma fila uma combinação linear
det A
dos elementos correspondentes a filas paralelas.
Matriz inversa 1 2 3 1 2 3
Veremos uma maneira mais rápida de determinar 2 1 2 = 4 5 8
a matriz inversa. 2 4 3 2 4 3
•• Matriz dos cofatores: a matriz dos cofatores é a L'2 = L2 + 2 . L1
matriz formada pelos respectivos cofatores dos
elementos da matriz em uso. Indicamos cof(A).
Regra de Chió
Exemplo:
A regra de Chió é utilizada para baixar a ordem de
1 –1 0 um determinante. A seguir, os passos para a utiliza-
A= 0 3 –2 ção da regra de Chió:
2 4 1 •• Se a11 = 1, eliminamos a primeira linha e a pri-
11 –4 –6 meira coluna dessa matriz.

cof(A) = 1 1 6 •• Subtraímos de cada elemento restante o produ-


to dos elementos que ficam nos pés das perpen-
2 2 3
diculares traçadas do elemento considerado.
•• Matriz adjunta: a matriz adjunta é a matriz
transposta da matriz dos cofatores. Indicamos Exemplo:
adj(A) = cof (A)T.
1 5 –2
3–0.5 1–0.2
0 3 1 = =
A matriz inversa pode ser escrita assim: 2+1.5 4–1.2
–1 2 4

A –1 = 1 . adj(A)
det A 3 1
= –1
7 2
Exemplo:

11 1 2 Sistemas
lineares
adj(A) = –4 1 2
–6 6 3

11 1 2 Um conjunto de n equações lineares a m incógni-


1
A =
–1
. –4 1 2 tas, forma o que chamamos de sistema linear.
15
–6 6 3 a11 . x1 + a12x2 + ... + a1nxn = b1
a21 . x1 + a22x2 + ... + a2nxn = b2
11 1 2

15 15 15
am1x1 + am2x2 + ... + amnxn = bmn
–4 1 2
A–1 = 15 15 15 Se o conjunto (x1, x2, x3, ..., xn – 1, xn) satisfizer as
equações, esse conjunto será denominado solução
–6 6 3 do sistema.
15 15 15

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Regra de Cramer 3 0 –1
Dy = 2 1 1 = 20
Utilizada para determinar a solução de Sistemas
Possíveis e Determinados. 1 –5 –2
O determinante principal é formado pelos coefi- 3 1 0
cientes das variáveis:
Dz = 2 3 1 = –40
a11 a12 a1n 1 2 –5
a21 a22 a2n
D= Assim,
Dx
an1 an2 ann x= =1
D
Os determinantes secundários são obtidos substi- Dy
y= = –1
tuindo as colunas das variáveis pela coluna dos ter- D
mos independentes:
Dz
z= =2
b1 a12 a1n D
b2 a22 a2n A solução do sistema é (1, –1, 2).
Dx1 =

bn an2 ann Discussão de sistemas


Quanto à solução os sistemas são divididos em
a11 b1 a1n
três tipos:
a21 b2 a2n
Dx2 = •• Sistema Possível e Determinado (SPD): quando
admitir uma única solução.
an1 bn ann •• Sistema Possível e Indeterminado (SPI): quando
a11 a12 b1 admitir infinitas soluções.

a21 a22 b2 •• Sistema Impossível (SI): quando não admitir so-


Dxn = luções.
admite uma
an1 an2 bn determinado
única solução
possível
As soluções do sistema são obtidas assim:
admite infinitas
Dxa indeterminado
xa = , para a {1, 2, 3, ... , n} sistema soluções
D
Exemplo: impossível não admite solução

Resolver o sistema
3x + y – z =0 Escalonamento de um sistema
2x + 3y + z = 1
Dois sistemas são ditos equivalentes se têm a mes-
x + 2y – 2z = –5
ma solução.
3 1 –1 Exemplo:
D= 2 3 1 = –20
x+y+z=6
1 2 –2
x + 2y + 2z = 9
0 1 –1
2x + y + 3z = 11
Dx = 1 3 1 = –20
–5 2 –2
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e Essa é a chamada forma escalonada:

x+y+z=6 1 1 1 6
Forma
y+z=3 escalonada
0 1 1 3
z=1 0 0 1 1

Escalonamento é um método de resolução que Mas, se quisermos prosseguir:


consiste em transformar um sistema em um outro
1 1 1 6
equivalente de resolução mais fácil. Para isso, utiliza-
mos operações lineares: 0 1 1 3 ~

•• Multiplicar uma equação inteira por uma cons- 0 0 1 1


tante. 1 1 1 6
•• Trocar duas equações entre si. 0 1 0 2 L'2 = L2 – L1 ~
•• Somar um múltiplo de uma equação a uma ou- 0 0 1 1
tra equação.
Para escalonarmos um sistema, para as equações 1 1 0 5
e para a matriz aumentada (incluindo os termos in- 0 1 0 2 L'1 = L1 – L3 ~
dependentes), seguiremos os passos anteriores. 0 0 1 1
Exemplo: 1 0 0 3
x+y+z=6 0 1 0 2 L'1 = L1 + L2
x + 2y + 2z = 9 0 0 1 1
2x + y + 3z = 11 Essa é a forma escalonada reduzida:

1 0 0 3
1 1 1 6
0 1 0 2 , assim temos:
1 1 2 9 ~
0 0 1 1
2 1 3 11
x + 0y + 0z = 3
1 1 1 6
0x + y + 0z = 2 , então x = 3, y = 2 e z = 1
0 1 1 3 L'2 = L2 – L1 ~
0x + 0y + z = 1
2 1 3 11

1
0
1
1
1
1
6
3 L'3 = L3 – 2 . L1 ~
Análise
0 –1 1 –1 combinatória
1 1 1 6 A análise combinatória é a parte da matemática
0 1 1 3 L'3 = L2 + L3 ~ que estuda o número de possibilidades de ocorrência
0 0 2 2 de um determinado evento.

1 1 1 6 Fatorial
L3
0 1 1 3 L'3 = Seja n um número natural, n 2. Denomina-se fa-
2
0 0 1 1 torial de n e indicamos por n!, o produto do número
n por todos os seus antecessores até o 1. Ou seja,
n! = n . (n – 1) . (n – 2) ...1

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