Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. CINEMÁTICA ESCALAR
S
VM
REPOUSO/MOVIMENTO/ REFERENCIAL t
A unidade de velocidade no S.I. (Sistema
Referencial - é um ponto em relação ao qual são Internacional), é o metro por segundo ( m/s ).
definidas as posições de outros corpos.
Um corpo está em REPOUSO quando a distância 3,6
entre este corpo e o referencial não varia com o tempo. Km/h m/s
Um corpo está em MOVIMENTO quando a x 3,6
distância entre este corpo e o referencial varia com o
tempo. Transformação entre Km/h e m/s:
Obs.: Pode ser observado que um mesmo corpo
pode estar em movimento ou repouso; dependendo do Ex.1: Para passar 72 km/h para m/s, basta dividir por 3,6:
referencial adotado.
72 720
Variação de Espaço (deslocamento escalar) –
20 m / s .
3,6 36
é a posição final menos a posição inicial.
Ex.2:Para passar 50 m/s, para km/h, basta multiplicar por
S S F S 0 3,6:
Sida
VRelat.= V1 – V2
Sentidos opostos:
Svolta
VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA V1 V2
www.nuceconcursos.com.br 1
.
FÍSICA
FUNÇÕES HORÁRIAS - VM
a) do espaço s = f(t)
Movimento Retrógrado
2
at
S S0 V0t Espaço
2
S
S – posição final
S0 – posição inicial
V0 – velocidade inicial
a – aceleração
t – tempo S0
b) da velocidade v = f(t)
t
V V0 at Movimento progressivo
V – velocidade final S
V0 velocidade inicial
a – aceleração instante em que o móvel passou na origem
t - tempo S0
EQUAÇÃO DE TORRICELLI t
V 2 V0 2aS
2
Movimento retrógrado
V – velocidade final
V0 – velocidade inicial GRÁFICOS ( MUV )
a – aceleração
S - deslocamento
Velocidade
MOVIMENTO ACELERADO – O módulo da
velocidade escalar aumenta no decorrer do tempo.
Velocidade e aceleração têm sinais iguais
V V
MOVIMENTO RETARDADO – O módulo da
velocidade escalar diminui no decorrer do tempo. V0
Velocidade e aceleração têm sinais contrários
GRÁFICOS ( MU ) V0
Velocidade 0 t 0 t
VM
0 t
2 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
0 t1 t
V V
S
V0
tg = Velocidade média
0 TA t
S0
0 TA t
-V0 0 t1 t
a) 0 t1 t
b) H M áx
Re tardado Acelerado
OBSERVAÇÕES:
www.nuceconcursos.com.br 3
.
FÍSICA
2H
V0 0 V0 0 Tempo de Queda Tq
g
V0
Quando a velocidade inicial for nula
V0 X V0 . cos
3. Tempo de Queda:
1. Determinação da posição ( x ; y ):
S S 0 V0 x .t
4. Alcance: Da equação X = v0 .t, temos X = A e
t = Tq Tomando como origem o ponto de lançamento,
temos s0 = 0 e V0X = V0.cos :
www.nuceconcursos.com.br 5
.
FÍSICA
g .t 2 A
Y Y0 V0 sen .t g
2
O alcance máximo ocorre para um ângulo de
2. Determinação da velocidade: 45º.
MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME
Como na horizontal o movimento é uniforme, a
velocidade VX é sempre igual a velocidade inicial V0X e É definido como sendo um movimento em que a
V0X = V0cos : velocidade varia em direção, permanecendo constante seu
módulo e a trajetória descrita pelo móvel é uma
circunferência.
V X V0 . cos
Num movimento periódico, caracterizam as
seguintes grandezas:
Na vertical, o movimento é uniformemente variado,
a velocidade Vy é dada pela equação: 1. PERÍODO ( T ) – É o tempo gasto pelo móvel
para realizar uma volta completa (ou um ciclo).
VY V0Y g.t
2. FREQUÊNCIA ( f ) – É o número de voltas que
o móvel dá na unidade de tempo.
Lembrando que na vertical V0Y = V0sen, temos:
Unidades : hertz ( rotações por segundo )
VY V0 . sen g .t r.p.m. ( rotações por minutos )
1
VR VX VY
2 2
T
f
3. Velocidade Linear – É a relação entre a variação da
4. Altura Máxima: posição (arco descrito) e o intervalo de tempo.
S
V=
V0Y 2 (V0 . sen ) 2 t
H Máx H Máx Num ciclo completo, temos S 2R , o
2. g 2. g
tempo gasto para realizar um ciclo T.
Daí:
5. Tempo de Subida:
2R 1
V Como T
T f
V0 Y V . sen
TS TS 0
g g
V 2Rf
6. Tempo de Queda
4. Velocidade Angular – É a relação entre o ângulo
descrito pelo raio da trajetória circular e o intervalo
2. H Máx de tempo.
Tq
g
t
6 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
2f
V2
aC
R
5. Relação entre grandeza escalar e grandeza Embora na transmissão por contato haja inversão
vetorial no sentido do movimento, o que não ocorre na
transmissão por correia ( corrente ). Em ambas as
Radiano - Um radiano é o ângulo central que situações, as velocidades lineares dos pontos periféricos
determina, na circunferência, o arco S de comprimento das duas rodas são iguais, em cada instante.
igual ao raio R ( S = R). Temos, então:
Daí, temos: VA = VB
S .R
Sabendo que V .R , temos:
Dividindo as parcelas por t , temos:
S A .R A B .RB
.R
t t
2
Lembrando que 2 . f e , temos:
S
V T
t t
f A .R A f B .RB
V .R
Dividindo-se novamente as parcelas por t , EXERCÍCIOS DE CINEMÁTICA
temos:
01. A imprensa pernambucana, em reportagem sobre
os riscos que correm os adeptos da "direção
V
.R perigosa", observou que uma pessoa leva cerca de
t t 4 s para completar uma ligação de um telefone
celular ou colocar um CD no aparelho de som de
V seu carro. Qual a distância percorrida por um
a carro que se desloca a 72 km/h, durante este
t t intervalo de tempo no qual o motorista não deu a
devida atenção ao trânsito?
a .R a) 40 m
b) 60 m
c) 80 m
d) 85 m
e) 97 m
www.nuceconcursos.com.br 7
.
FÍSICA
02. No jogo do Brasil contra a China, na copa de 07. O gráfico abaixo representa o movimento
2002, Roberto Carlos fez um gol que foi retilíneo de um objeto que parte do repouso em t
fotografado por uma câmara que tira 60 = 0. Ele é acelerado durante 20 s até atingir a
imagens/segundo. No instante do chute, a bola velocidade de 5,0 m/s e, a seguir, sofre uma
estava localizada a 14 metros da linha do gol, e a desaceleração que atua durante 10 s, fazendo-o
câmara registrou 24 imagens, desde o instante do parar. Qual o espaço total percorrido pelo objeto?
chute até a bola atingir o gol. Calcule a velocidade a) 25 m
média da bola. b) 55 m
a) 10 m/s c) 75 m
b) 13 m/s d) 85 m
c) 18 m/s e) 95 m
d) 29 m/s
e) 35 m/s
03. A figura abaixo mostra três cidades A, B e C. 08. Um menino, do topo da torre Malakoff, atira uma
A viagem de trem de A até C, passando pelos pedra para baixo, com velocidade inicial de 3
ramais ferroviários AB e BC, dura 1 hora. Qual m/s. Assinale a alternativa que representa o
seria, aproximadamente, a economia de tempo na intervalo de tempo necessário para a pedra atingir
viagem de A para C, se o ramal direto AC fosse o solo, sabendo que a altura de queda foi de 30,8
inaugurado? m.
a) 10 minutos
b) 23 minutos
c) 17 minutos
d) 30 minutos
e) 35 minutos
8 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
11. Um balão (aeróstato) sobe verticalmente, com modo que A’ e B’ possam ser conectadas por uma
velocidade constante de 10 m · s-1. Ao atingir a outra correia C’, sem que ocorra deslizamento das
altura de 40 m, seu piloto lança horizontalmente correias?
(em relação ao piloto), uma pedra com velocidade
de 30 m · s-1 (em relação ao piloto). Adote g = 10
m/s2. A distância da vertical que passa pelo ponto
de lançamento ao ponto em que a pedra atinge o
solo é:
a) 40 m
b) 80 m
c) 120 m
d) 240 m
e) 360 m
www.nuceconcursos.com.br 9
.
FÍSICA
2. LEIS DE NEWTON
Princípio da Inércia ou Primeira Lei de Newton. Isso significa que, sendo a massa do corpo
constante, a força resultante e a aceleração produzida
possuem intensidades diretamente proporcionais. Ou seja,
quanto mais intensa for a força resultante, maior será a
aceleração adquirida pelo corpo.
Referencial Inercial
10 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
Força Elástica
Plano Inclinado
FR = m · aT
P · sen = m · aT
Componentes do Peso
Logo:
www.nuceconcursos.com.br 13
.
FÍSICA
a) 1100 N
b) 500 N
c) 100 N
d) 300 N
e) 900 N
02. Um elevador começa a subir, a partir do térreo 07. Um balão de massa M, com ar quente, está
com aceleração de 5,0 m/s2. O peso aparente de descendo verticalmente com uma aceleração a
um homem de 60 kg no interior do elevador, para baixo. Que quantidade de massa deve ser
supondo g = 10 m/s2, é igual a: atirada para fora do balão, para que ele suba com
a) 60 N uma aceleração a (mesmo módulo e sentido
b) 200 N oposto)? Suponha que a força de subida, devido
c) 300 N ao ar, não varie em função da massa (carga de
d) 600 N estabilização) que ele perdeu.
e) 900 N 2M 2M
a) d)
1 a
03. A figura mostra um bloco, de peso igual a 700N, g 1
apoiado num plano horizontal, sustentando um a g
corpo de 400N de peso, por meio de uma corda M 2M
inextensível, que passa por um sistema de b) e)
g g
roldanas consideradas ideais. O módulo da força 1 1
do plano sobre o bloco é: a a
M
c)
a
1
g
Gabarito
1. E 2. E 3. B 4. A
5. C 6. C 7. E
14 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
3. TRABALHO E CONSERVAÇÃO DE
ENERGIA III. Quando a força for perpendicular ao deslocamento
do corpo:
= (F · cos ) · d = FT · d.
www.nuceconcursos.com.br 15
.
FÍSICA
16 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
Epg = 0).
Assim, quanto mais alto o corpo estiver, mais
energia potencial o corpo terá em relação ao nível de
referência adotado. Se o corpo estiver abaixo do nível
adotado, a sua energia potencial será negativa (indicando
que o corpo carece de energia para chegar ao nível de
referência).
• Embora a demonstração acima tenha sido feita para
uma força resultante constante, o teorema da energia
cinética é válido em situações em que a força
resultante é variável.
www.nuceconcursos.com.br 17
.
FÍSICA
portanto, não sofrerá mais a ação da mola (F = 0). sistema de corpos corresponde à soma das energias
O gráfico a seguir relata essa decadência da cinética e potencial.
intensidade da força elástica, em função da distância (d)
percorrida pelo carrinho.
EXERCÍCIOS
www.nuceconcursos.com.br 19
.
FÍSICA
07. A figura representa o gráfico do módulo F de uma No Sistema Internacional (SI), a unidade da
força que atua sobre um corpo em função do seu grandeza impulso é N · s (newton vezes segundo).
deslocamento x. Sabe-se que a força atua sempre Como
na mesma direção e sentido do deslocamento. N = kg · m/s2, temos:
20 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
Quantidade de Movimento
Sistema Isolado
Colisões Frontais
22 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
Entre os choques não-elásticos, destaca-se o 04. Um objeto de massa 0,50 kg está se deslocando ao
choque perfeitamente inelástico, no qual se produz a longo de uma trajetória retilínea com aceleração
maior perda de energia mecânica. Este choque ocorre constante 0,30 m/s2. Se partiu do repouso, o
quando o coeficiente de restituição é mínimo, ou seja, módulo da sua quantidade de movimento, em kg
igual a zero (e = 0). Num choque desse tipo, o carrinho · m/s, ao fim de 8,0 s, é:
lançado contra a parede não retornaria (grudar-se-ia nesta) a) 0,80
e, por conseguinte, perderia toda sua energia mecânica b) 1,2
inicial. c) 1,6
d) 2,0
Sintetizando, podemos comparar os tipos de e) 2,4
choques frontais assim:
05. Um casal participa de uma competição de
patinação sobre o gelo. Em um dado instante, o
rapaz de massa igual a 60 kg e a garota, de massa
igual a 40 kg, estão parados e abraçados frente a
frente. Subitamente, o rapaz dá um empurrão na
garota, que sai patinando para trás com uma
velocidade igual a 0,60m/s. Qual a velocidade do
rapaz (em cm/s) ao recuar como consequência
desse empurrão?
a) 80
EXERCICIOS b) 60
c) 40
01. Durante uma partida de tênis, um jogador golpeia d) 30
e) 20
a bola imprimindo-lhe uma velocidade v , de
módulo 20 m/s. Sabendo-se que a massa da bola
é 100 g e que ela havia chegado ao jogador com
06. Uma sonda espacial de 1000 kg, vista de um
velocidade v 0 , de módulo 15 m/s, de mesma
sistema de referência inercial, encontra-se em
direção mas sentido oposto a v , a variação da
quantidade de movimento da bola, devido ao repouso no espaço. Num determinado instante,
golpe, é, em kg · m/s, igual a: seu propulsor é ligado e, durante o intervalo de
a) 0,50 tempo de 5 segundos, os gases são ejetados a uma
b) 1,5 velocidade constante, em relação à sonda, de 5000
c) 2,0 m/s. No final desse processo, com a sonda
d) 3,5 movendo-se a 20 m/s, a massa aproximada de
e) 5,0 gases ejetados é
a) 0,8 kg.
02. A força resultante que atua sobre um bloco de 2,5 b) 4 kg.
kg, inicialmente em repouso, aumenta c) 5 kg.
uniformemente de zero até 100 N em 0,2 s, d) 20 kg.
conforme a figura abaixo. A velocidade final do e) 25 kg.
bloco, em m/s, é:
a) 2,0
b) 4,0
F(N) 07. Na figura temos uma massa M = 132 g,
c) 6,0 100 inicialmente em repouso, presa a uma mola de
d) 8,0 constante K = 1,6 · 104 N/m, podendo deslocar-se
50
e) 10 sem atrito sobre a mesa em que se encontra.
0
Atira-se uma bala de massa m = 12 g, que
0 0,1 0,2 t(s) encontra o bloco horizontalmente, com uma
velocidade v0 = 200 m/s, incrustando-se nele.
03. Uma bola de massa igual a 100 g é solta de uma Qual é a amplitude do movimento que resulta
altura inicial a 800 mm e, após colidir com o piso desse impacto?
horizontal liso, retorna até uma altura máxima de a) 25 cm
450 mm. Se a colisão com o piso teve uma b) 50 cm
duração de 10-2 segundos, determine a força c) 5,0 cm
m K
média em Newtons exercida pelo piso sobre a d) 1,6 cm M
bola durante o impacto. e) N.D.A.
Gabarito
1. D 2. B 3. 70 4. B
5. C 6. B 7. C
www.nuceconcursos.com.br 23
.
FÍSICA
pois ambas
tendem a fazer o corpo girar no sentido horário.
O sinal do momento M depende do sentido de – Se o sentido adotado como positivo fosse o horário,
rotação convencionado previamente como positivo. o sinal do binário seria positivo
No exemplo da figura anterior, se houvéssemos – A resultante das forças sobre o corpo é nula, ou seja,
adotado o sentido anti-horário como positivo, o não há aceleração de translação, mas o corpo entra
momento da força seria positivo, pois ela tende a em movimento de rotação acelerado.
girar a tábua no sentido anti-horário.
Quando a linha de ação da força passa pelo Equilíbrio Estático do Corpo Extenso
polo, o momento é nulo, pois nesse caso o braço (d) é
zero. Um corpo extenso, sujeito à ação de várias forças,
24 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
www.nuceconcursos.com.br 25
.
FÍSICA
06. Uma caixa A, de peso igual a 300 N, é suspensa por Hidrostática é a parte da Mecânica que estuda os
duas cordas B e C conforme a figura abaixo. líquidos em equilíbrio. Entende-se por “um líquido em
equilíbrio” aquele cujas moléculas não apresentam
aceleração em relação a um sistema de referência inercial.
Teorema de Stevin
Teorema de Stevin
Gabarito
1. A 2. E 3. B Sejam P, o peso da porção líquida contida na região
4. D 5. A 6. D do cilindro, F1, a força que o líquido externo ao cilindro
aplica na parte superior do cilindro, F2, a força aplicada na
26 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
Experiência de Torricelli
Como P = m · g e p = , então, F = p · A,
substituindo em ( I ), temos:
p2 · A = p1 · A + m · g (II)
Princípio de Pascal
V = A · d (volume do cilindro)
Sejam:
massa específica do corpo que será imerso.
Teorema de Arquimedes mc massa do corpo
Vc volume do corpo
Um corpo mergulhado num líquido recebe forças do Pc peso do corpo
líquido em toda sua superfície, conforme a figura. massa específica do líquido
mL massa do líquido deslocado
VL volume do líquido deslocado
PL peso do líquido deslocado
Como
www.nuceconcursos.com.br 29
.
FÍSICA
Com o corpo em equilíbrio, temos: P c = T. Neste 04. Uma bola de boliche de peso P cai em uma
caso, com o objeto no vácuo, o dinamômetro indica o piscina e termina por repousar sobre seu piso. Se
valor da força do objeto. Contudo, quando este processo o empuxo que a bola sofre é E, pode-se afirmar
de medição é realizado com o corpo imerso num fluido que a força de contato entre o piso da piscina e a
(gás ou líquido), o corpo fica sujeito a uma força de bola vale:
a) P
empuxo , aplicada pelo fluido.
b) E
e) Zero
d) P+E
e) P—E
Gabarito
1. A 2. B 3. D 4. E
5. D 6. E 7. B
30 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
Conceitos Iniciais
www.nuceconcursos.com.br 31
.
FÍSICA
determinar a expressão que relaciona a escala Celsius com O termômetro é instrumento usado para medir a
uma escala qualquer X. Observe: temperatura de um corpo. O termômetro mais comum
que utilizamos em nossas casas é constituído de um bulbo
de vidro com uma haste interna bastante fina, chamada de
capilar, uma vez que o seu diâmetro é próximo ao de um
fio de cabelo preenchido com mercúrio ou álcool.
O termômetro, ao ser colocado em contato com um
corpo, irá atingir o equilíbrio térmico ao passar do tempo,
fazendo com que a substância termométrica (álcool ou
mercúrio, por exemplo) sofra uma dilatação ou
contração, quando isso ocorrer a altura da coluna do
líquido usado indicará uma temperatura.
Tk = Tc + 273
Variação de Temperatura
2. Dilatação Linear:
Quando estamos estudando a dilatação de um fio ou
de uma barra muito fina, teremos a dilatação
Simplificando: predominante de seu comprimento, essa é característica
da dilatação linear. Consideremos uma barra fina de
comprimento inicial L0 e inicialmente a uma temperatura
inicial T0. Em seguida, esta barra é aquecida até uma
temperatura final T, e assim passará a apresentar um
O Termômetro comprimento final L
32 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
L0 A0
A
expansão expansão para
para
a direita
a
esquerda
Temperatura Final: T A dilatação da superfície é A = A – A0 e pode ser
calcular por:
L0 A = A0 · · T
L
e a área final A pode ser dada por:
L
A = A0 (1 +· · T)
A dilatação é dada por:
L = L – L0 e uma constante, chamada de coeficiente de dilatação
Mas de que depende a dilatação da barra? superficial do material. Mostra-se que:
Experimentalmente, verifica-se que a dilatação da
barra depende: 2
do comprimento inicial da barra (L0);
da variação de temperatura sofrida pela barra (T =
T – T0); 4. Dilatação Volumétrica:
do material que compõe a barra.
Quando estamos interessados em estudar a dilatação
de um paralepípedo ou um corpo qualquer ao ser
Verifica-se que a dilatação L é diretamente
aquecido, teremos a expansão térmica apreciável nas três
proporcional ao comprimento inicial L0 e a variação de
dimensões do espaço, ocorrendo, assim, uma variação no
temperatura T, isto é: volume do corpo. Este é o caso mais geral de dilatação
L L0 · T térmica, chamada de dilatação volumétrica.
L = L0 · · T Temperatura Inicial: Temperatura Final:
T0 T
a constante é chamada de coeficiente de
dilatação linear do material, da qual depende do
material que compõe a barra.
V0
Gráfico L versus T V
Propriedade gráfica:
L A dilatação do paralepípedo é V = V – V0, pode
ser também calculado por uma forma semelhante as duas
dilatações anteriores:
tg = L0
V = V0 · · T
L0
e o volume final do paralepipedo é dado por:
T
T0 V = V0 (1+ T)
34 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
8. CALORIMETRIA
a constante de proporcionalidade c é chamado de calor
específico da substância e depende do material da qual o
Calorimetria é a parte da termologia que estuda corpo é feito.
fenômenos relacionados com a medida do calor trocado Unificando a definição de capacidade calorífica e o
entre os corpos. Lembremos que calor é a energia fato que a capacidade calorífica depende da massa do
transmitida de um corpo mais aquecido para outro menos corpo:
aquecido.
A unidade de energia comumente usada na Q
calorimetria é a caloria (cal). 1 cal é a energia necessária C Q
ΔT igualando
as
equações
mc
para elevar a temperatura de 1 g de água de 1ºC (isto é, C mc ΔT
14,5ºC até 15,5ºC) ao nível do mar e sob pressão normal
(1 atm). Q = m c T
Sabemos que a unidade padrão de energia, ou seja,
no Sistema Internacional é o joule (J). A relação entre a
caloria e joule foi descoberta pelo físico inglês James T1 T2
Pescott Joule (1818-1889), e é a seguinte:
1 cal = 4,18 J
m m
1. Capacidade Térmica. Calor Específico da Recebendo uma
Substância. Calor Sensível: quantidade de calor Q
Sempre que um corpo ganha ou perde calor (=
energia) dois fatos podem ocorrer separadamente: o corpo
aumentar ou diminuir a sua temperatura ou alterar seu Logo a equação, chamada de equação fundamental
estado de agregação ou fase (por exemplo, do sólido para da calorimetria, acima, nos permite calcular a quantidade
o líquido, ou do líquido para o sólido; do líquido para o de calor absorvida (ou liberada) por um corpo em função
gasoso ou do gasoso para o líquido). Por enquanto, vamos de sua massa (m), da variação de temperatura sofrida (T
desconsiderar as mudanças de fase e nos concentrarmos = T2 – T1 ) e do material de que é feito (c).
nas variações de temperatura deste corpo, ao ganhar e Observe que se:
perder calor.
Consideremos que um corpo recebe uma quantidade o corpo é aquecido T > 0 Q > 0 (o corpo recebe
de calor Q, sem mudar seu estado de agregação, e que sua calor)
temperatura varia T = T – T0. Chamamos de capacidade o corpo é resfriado T < 0 Q < 0 (o corpo perde
térmica C a razão: calor)
4. Trocas de Calor:
tg = C Já vimos que dois ou mais corpos a temperaturas
diferentes, dentro de um sistema isolado, tendem a atingir
uma mesma temperatura (equilíbrio térmico).
T
0 Costuma-se dizer que para ocorrer o equilíbrio
térmico, os corpos trocam calor, o mais quente cede calor
2. Mudança de Fase: para o mais frio e vice-versa. Como calor é energia, o
Nem sempre que um corpo ganha ou perde calor, Principio de Conservação da Energia garante que a
sua temperatura é alterada. Em determinadas situações a energia é mantida constante em um sistema isolado, logo:
temperatura não muda. Como a temperatura está
relacionada com a agitação das partículas que constituem Qrecebido + Qcedido = 0
um corpo, podemos supor que o calor ganho ou perdido
não se transforma em energia cinética, ou seja, não
provoca a alteração média das velocidades das partículas, As experiências de troca de calor geralmente são
por isso não se altera a temperatura. E então, no que se realizadas em um calorímetro. Um dispositivo feito de
transforma o calor ganho ou perdido por um corpo? O material isolante que impede as trocas de calor com o
calor transforma-se em energia potencial. Como a energia meio externo. Mas é impossível que não ocorra troca
potencial está relacionada à posição, podemos supor que a de calor, já que todo calorímetro absorve ou cede
configuração das partículas constituintes da substância parte do calor trocado em uma experiência.
sofre um rearranjo ou reorganização, ou seja, ocorre uma Chamamos de calorímetro ideal aquele de capacidade
mudança de fase. Nesse caso, podemos dizer que o calor térmica nula (C = 0).
não altera a temperatura da substância, porque a energia
transferida é “utilizada” na mudança da estrutura ou da EXERCÍCIOS
organização das partículas da substância.
01. O calor específico do alumínio é 0,22 cal/g°C, e
As mudanças de fase são: são necessárias 77 cal para se fundir 1,0 g de
sublimação inversa alumínio a uma temperatura de 659°C.
Determine, em unidades de 103cal, a quantidade
de calor necessária para fundir completamente
solidificação condensação uma peça de 100 g de alumínio, a partir de uma
temperatura inicial de 9,0°C.
sublimação
36 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
Os gases são altamente expansíveis, suas moléculas Quando o gás estiver nas condições descritas no item
ocupam todo o espaço disponível do recipiente que 1, isto é, baixa pressão e temperatura elevada, é válida a
contém esses gases. Assim, o volume do gás corresponde relação:
sempre ao volume do recipiente.
Lembre-se de que:
A constante R é chamada de constante universal dos
gases perfeitos e pode assumir os valores:
Ou
PRESSÃO
38 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
Transformação Isobárica
Transformação Isométrica
É aquela na qual, entre dois estados, variam a
temperatura e a pressão, com o volume permanecendo
constante.
Como p1 = p2
Aplicando-se a Lei Geral dos Gases Perfeitos:
Portanto:
Como V1 = V2
ou seja:
www.nuceconcursos.com.br 39
.
FÍSICA
MÁQUINAS TÉRMICAS
Assim, finalmente: = P V
O segundo princípio da Termodinâmica surgiu a
No gráfico (pressão x volume) para uma partir de observações e fatos que ocorrem na natureza.
transformação isobárica, a área hachurada é
numericamente igual ao trabalho trocado pelo gás.
OBSERVAÇÃO:
PRIMEIRO PRINCÍPIO DA
TERMODINÂMICA
Algebricamente:
Essa expressão pode ser usada em qualquer
transformação gasosa, desde que se utilizem os sinais
convencionados.
Usando a conservação de energia temos:
www.nuceconcursos.com.br 41
.
FÍSICA
cilindro
gás
EXERCÍCIOS
06. Um gás ideal pode passar do estado (A) para o
01. Um pesquisador transferiu uma massa de gás estado (B) mediante duas transformações
perfeito à temperatura de 27 °C para outro consecutivas, seguindo os caminhos ACB ou
recipiente de volume 20% maior. Para que a ADB:
pressão do gás nesse novo recipiente seja igual à
inicial, o pesquisador teve de aquecer o gás de:
a) 20°C
b) 30°C
c) 40°C
d) 50°C
e) 60°C
42 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
a) 28 d) 40
b) 60 e) 24
c) 12
Gabarito
1. E 2. E 3. A 4. 7
5. 83 6. A 7. D 8. C
www.nuceconcursos.com.br 43
.
FÍSICA
ECLIPSE DO SOL
44 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
EXERCÍCIOS
LEIS DA REFLEXÃO
46 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
03. Dois espelhos planos formam entre si um ângulo Seccionando-se uma esfera por um plano, ela ficará
de 60o. Um raio de luz monocromática incide no dividida em duas partes ou Calotas Esféricas. Se uma das
espelho E1, com um ângulo de incidência de 40o. superfícies dessas calotas for espelhada, então nós teremos
Assim, o ângulo , indicado na figura, é igual a: um espelho esférico.
RAIOS NOTÁVEIS
FORMAÇÃO DE IMAGENS
48 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
a) Virtual; direita; em C
b) Real; invertida; entre F e C
c) Virtual; invertida; em F
d) Real; direita; em O
e) Real; invertida; no infinito
Gabarito
1. E 2. E 3. 03 4. D 5. 8cm
www.nuceconcursos.com.br 49
.
FÍSICA
13. REFRAÇÃO
INTRODUÇÃO
DISPERSÃO DA LUZ
03. O feixe de luz de um laser de HeNe passa através
No vácuo, todas as cores (frequências) que de um tanque contendo glicerina (índice de
compõem a luz branca possuem a mesma velocidade. Nos refração = 1,47). O comprimento do tanque é 21,0
meios materiais, essas velocidades são ligeiramente m. Calcule o tempo necessário (em segundos)
diferentes, causando a dispersão da luz. para que a luz atravesse toda a extensão do
A cor vermelha, de menor frequência, sofre o menor tanque.
desvio, enquanto a luz violeta, de maior frequência, sofre a) 20,5 x 10-5
o maior desvio. b) 15,0 x 10-5
c) 13,4 x 10-5
d) 10,3 x 10-5
e) 7,0 x 10-5
www.nuceconcursos.com.br 51
.
FÍSICA
Em Resumo:
a) Calcule o ângulo limite para o dioptro vidro-ar;
b) Verifique o que ocorre com a luz, logo após a
incidência em I2 .
52 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
LENTES DIVERGENTES
EQUAÇÕES
ASSOCIAÇÃO DE LENTES
EXERCÍCIOS
54 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
INTRODUÇÃO
PARTÍCULAS ELEMENTARES
CONDUTORES E ISOLANTES
ELETRIZAÇÃO
www.nuceconcursos.com.br 55
.
FÍSICA
OBSERVAÇÃO:
56 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
LEI DE COULOMB
www.nuceconcursos.com.br 57
.
FÍSICA
a) 2.10-2 N
b) 4.10-2 N
c) 7.10-2 N
d) 5.10-2 N
e) 6.10-2 N
Gabarito
1. A 2. C 3. D 4. B 5. E Se q < 0, F e E têm sentidos opostos.
58 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
EXERCÍCIOS
CAMPO ELÉTRICO NUM PONTO DEVIDO 02. Num ponto de um campo elétrico, o vetor campo
A VÁRIAS CARGAS ELÉTRICAS elétrico tem direção horizontal, sentido da direita
para a esquerda e intensidade 105 N/C. Coloca-se
Quando numa região do espaço existir mais de uma nesse ponto uma carga puntiforme de – 2 µC.
carga elétrica, os pontos dessa região sofrem influência Então a intensidade e o sentido da força que atua
dos campos elétricos devidos a essas cargas. Nesse caso, na carga valem:
num único ponto X existirá mais de um campo elétrico e a) F = 0,1 N, da direita para a esquerda.
o campo elétrico resultante no ponto será a soma vetorial b) F = 0,1 N, da esquerda para a direita.
de todos esses campos. c) F = 0,2 N, da direita para a esquerda.
d) F = 0,2 N, da esquerda para a direita.
e) F = 0,3 N, da direita para a esquerda.
a) 1,0.105 N/C
b) 2,0. 105 N/C
c) 3,0. 105 N/C
d) 4,0. 105 N/C
e) 5,0. 105 N/C
www.nuceconcursos.com.br 59
.
FÍSICA
Campo. Se esse deslocamento é provocado pela Força 03. Nas figuras, três cargas positivas q estão
Elétrica produzida sobre a carga que surge sob influência localizadas sobre a circunferência de um círculo
do Campo Elétrico, então a Força elétrica realizou de raio R de três maneiras diferentes. As
Trabalho durante esse deslocamento. afirmações seguintes se referem ao potencial
eletrostático no centro O da circunferência.
(I) O potencial em O nas figuras 1 e 3 é dirigido para
baixo.
(II) O potencial em O tem o mesmo valor (não nulo)
nos três casos.
(III) O potencial em O na figura 2 é nulo.
EXERCÍCIOS
Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões):
01. Na figura representamos uma partícula eletrizada a) I e II somente.
fixa em um ponto A. b) II somente.
c) III somente.
d) I somente.
e) I e III somente.
a) 1,8.104 V d) –3,6.104 V
b) –1,8.104 V e) nulo
c) 3,6.104 V
www.nuceconcursos.com.br 61
.
FÍSICA
movimento caótico
dos elétrons livres
– – – – – – –
– – – – – – –
movimento aproximadamente
ordenado dos elétrons livres
– +
gerador: pilha
Gabarito
1. A 2. D 3. B 4. D
5. E 6. B 7. 45
62 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
polo positivo (+)
Tal fluxo de portadores de carga pode ser representado
por um único sentido. Porém, parando para pensar no
movimento de cargas elétricas em lâmpadas fluorescentes,
tubo de zinco veremos a presença tanto de portadores de carga negativa
(íons negativos e elétrons livres) movendo-se num
bióxido de manganês
sentido, sendo o sentido dado do polo negativo para o
(despolarizante) polo positivo; como também percorrendo o condutor em
sentido oposto, portadores de carga positiva (íons
positivos). E agora, que sentido devemos escolher para
representar a corrente elétrica numa situação semelhante
eletrólito contido em
matéria gelatinosa
com a da lâmpada fluorescente?!?!
polo negativo (–) (cloreto de amônia) Mas como os físicos sempre arrumam um “jeitinho”
para resolver os problemas, eles perceberam que o
Vale citar que um material não é dito condutor pelo movimento de cargas negativas possui mesmo efeito
fato de possuir ou não uma grande quantidade de elétrons quanto ao de uma carga positiva, de mesmo módulo,
livres. movendo-se em sentido contrário com mesma velocidade.
O que foi exposto até aqui sobre movimento de Entretanto, veremos mais adiante, que essa proposta dos
cargas elétricas diz respeito aos condutores metálicos, físicos falha em alguns fenômenos, tal como o Efeito Hall,
porém, estes não são os únicos meios que possibilitam o que estudaremos em Eletromagnetismo.
fluxo de carga elétrica por meio de portadores de carga.
-v equivale a v
– +
Os condutores de eletricidade são classificados em
três grupos:
Esse fato levou os físicos a proporem um sentido
a. Condutores de Primeira Espécie: são aqueles em convencional de corrente que facilitaria o estudo das
que os portadores de carga elétrica são os elétrons correntes elétricas. Tal sentido obedece a seguinte
livres. São exemplos os metais e o grafite. convenção histórica: a seta da corrente deve ser desenhada
no sentido em que se moveriam os portadores positivos
de cargas, mesmo que os portadores reais não sejam
positivos.
Esta convenção possui motivos históricos, presentes
na época em que os efeitos elétricos já foram entendidos
b. Condutores de Segunda Espécie: neste, os por meio de um modelo de “fluido elétrico”, mas, claro,
portadores de cargas são íons positivos e hoje sabemos que este modelo foi derrubado com
negativos. Encontramos neste grupo os experiências que comprovam a existência do elétron. Tal
condutores líquidos como soluções de NaCl em convenção sugeria que a corrente elétrica causada em
água e outras soluções eletrolíticas. condutores metálicos era devido à movimentação de
portadores positivos.
64 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
As correntes alternadas são utilizadas nas grandes uso de uma bússola. Estudaremos mais detalhes
distribuições de energia pelas companhias elétricas. A desse efeito em Eletromagnetismo.
frequência de uma corrente alternada é geralmente igual a
60 Hz, isto significa que a corrente elétrica realiza 60
oscilações (ou 60 ciclos) completas por segundo.
5. Propriedades Gráficas de i × t:
N
A ΔQ
t
0 t1 t2
6. Efeitos da Corrente Elétrica:
www.nuceconcursos.com.br 65
.
FÍSICA
Efeito Joule (ou Térmico): quando uma corrente 19. POTÊNCIA ELÉTRICA
elétrica atravessa um condutor metálico, ocorrem
colisões entre os elétrons livres da corrente e os
átomos do condutor. Isto provoca uma maior 1. Potência e Energia Elétrica:
vibração dos átomos, acarretando um aumento de
temperatura do condutor. Este efeito é utilizado para A energia elétrica consumida por um equipamento é
produzir calor, e é encontrado em equipamentos dada pelo produto da sua potência elétrica P vezes o
como chuveiros, aquecedores, ferros elétricos, entre tempo de uso t:
outros.
Num condutor, a intensidade de corrente é sempre a No Sistema Internacional (SI), a unidade de energia
mesma em qualquer secção, ainda que ela tenha secção é o joule (J), e a de potência é o watt (W). Da Mecânica,
variável. A isso damos o nome de continuidade de temos que uma máquina que realiza uma tarefa (ou
corrente elétrica. trabalho) consumindo 1 joule de energia em um intervalo
de tempo de 1 segundo, possui uma potência de 1 watt.
i1 Resumindo:
i2
1 W = 1 J/s
No cotidiano, a unidade de energia elétrica é o
Secção 2 i1 = i2 quilowatt-hora (kWh), aquela que está presente na sua
Secção 1 conta mensal enviada pela CELPE.
i2 Resposta:
1 kWh = 3,6 · 106 J
i1
Nó
i1 = i2 + i3
A potência de um circuito, como exemplo uma
i3 lâmpada ligada a um gerador elétrico, deve-se ao
fenômeno conhecido por Efeito Joule, no qual há
conversão de energia elétrica em energia térmica.
2. Valores Nominais:
Ao comprar uma lâmpada, um ferro de passar
roupa, um chuveiro elétrico etc., podemos verificar que
esses produtos especificam sempre a tensão em que o
produto foi fabricado, chamada de tensão nominal, e a
potência do equipamento ao ser ligado à tensão de
fabricação, ou seja, a chamada potência nominal. Esses
dois valores são denominados valores nominais.
66 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
que a imprecisão é maior que 20%. O código das cores resistor não ôhmico, a resistência elétrica varia com a
é: intensidade da corrente elétrica que o atravessa.
grafite ( < 0)
ligas metálicas ( 0)
L
Multiplicando a equação (4) por , teremos: 7. Potência Dissipada por um Resistor:
A
ρL ρ 0 L ρ ·L Como sabemos, a potência elétrica dissipada em um
(1 αΔT) e sendo R 0 0 a resistência
A A A equipamento resistivo é calculada pela expressão P = i ·
ρ· L U. Utilizando a lei de Ohm (U = R · i), obtemos:
inicial do material a uma temperatura T0, e R a sua
A
resistência em uma temperatura final T, podemos U2
P = R · i2 (6) e P= (7)
escrever a seguinte relação que dá a resistência elétrica em R
função da temperatura:
R R0 T) (5)
www.nuceconcursos.com.br 69
.
FÍSICA
EXERCÍCIOS b) 20,00
c) 5,0
01. O filamento de uma lâmpada de incandescência d) 4,0
é percorrido por uma corrente elétrica de 0,20 A. e) 2,5
Sabendo que a lâmpada é mantida acesa durante
30 minutos, determine o valor da carga elétrica 07. Se a resistência equivalente de uma associação de
que passa pelo filamento durante este intervalo
dois resistores em série é de 50 e a resistência
de tempo.
a) 180 C equivalente da associação em paralelo é de 8 , o
b) 280 C valor das resistências dos resistores, em ohms, é
c) 360 C de:
d) 630 C a) 25 e 25
e) N.D.A. b) 30 e 20
c) 10 e 40
02. Suponha que o feixe de elétrons em um tubo de d) 29 e 21
imagens de televisão tenha fluxo de e) 15 e 35
8,1 × 1015 elétrons por segundo. Qual a corrente
do feixe, em unidades de 10-4 A? 08. Observe o trecho do circuito AB e calcule a
a) 13 corrente i, sabendo que a diferença de potencial
b) 15 entre A e B é igual a 15 V.
c) 17
d) 19 a) 1,0 A
e) 23 b) 2,0 A
c) 3,0 A
03. Para instalar uma máquina de lavar roupa são d) 4,0 A
usados fusíveis que desligam automaticamente e) 0,50 A
quando a corrente excede um valor pré-escolhido.
Abaixo estão indicados alguns valores de fusíveis
disponíveis com as correntes máximas que
suportam. Se a rede elétrica é de 220 V, qual o 09. No circuito elétrico abaixo, qual o menor valor
fusível de menor valor que pode ser usado para da resistência R que devemos colocar em
instalar uma máquina de 1400 W? paralelo com a lâmpada de 6,0 W, para evitar a
a) 2 A queima do fusível de 3,0 A?
Fusível
b) 5 A
c) 10 A
d) 15 A
12 V R
e) 20 A
Lâmpada
04. Um chuveiro elétrico funciona a uma potência de
3600 W. Qual o consumo mensal de energia, em
kWh, se ele é usado durante 15 minutos a) 8,8
diariamente? Considere o mês com 30 dias. b) 7,8
a) 27 c) 6,8
b) 25 d) 5,8
c) 23 e) 4,8
d) 21
e) 19 10. No circuito representado no esquema abaixo, a
resistência de R2 é igual ao triplo da resistência de
05. A corrente medida num resistor de 10 é R1. O valor do resistor R, em ohms, é igual a:
4,0 A. Qual a energia dissipada pelo resistor em a) 20
um intervalo de 10 s? R1
b) 10
a) 4,0 × 102 J c) 5,0 R
b) 1,6 × 103 J d) 3,6 R2 i 2 =
c) 4,0 × 103 J e) 1,8 0,30 A 6,0 V
d) 14 × 103 J
e) 40 × 103 J
70 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
21. GERADORES ELÉTRICOS vapor d’água dá-se pela grande liberação de calor na
queima de algum combustível (petróleo, carvão ou
madeira).
1. Tipos de Geradores: vapor d’água
superaquecida
Vimos anteriormente que, para mantermos uma turbina
corrente elétrica no interior de um condutor, é necessária geradores
a utilização de um gerador elétrico, equipamento que
converte alguma outra forma de energia em energia caldeira
elétrica, propiciando assim o movimento dos portadores
de carga. Dependendo da forma de energia que o gerador
converte na energia elétrica, os equipamentos classificam-
se em:
reservatório de refrigeração à água
Geradores químicos: este tipo de equipamento combustível
bomba
baseia-se na energia química desenvolvida em d’água
reações que ocorrem no seu interior, e tal energia
produzida é convertida em energia elétrica. É o caso Geradores nucleares: como nos geradores
das baterias de acumuladores, que podem ser termoelétricos, o movimento das turbinas deve-se à
recarregáveis várias vezes, e da pilha seca, que tem passagem de vapor d’água sob elevada temperatura,
duração limitada. no entanto, esse aquecimento no vapor é devido à
liberação de energia nuclear em reatores.
Usina de Angra
bomba
d’água
www.nuceconcursos.com.br 71
.
FÍSICA
é transformação da energia de um sistema. Veja que se o Dividindo a expressão acima por t:
menino não tivesse se esforçado para levantar as bolas, Δτ Δq Ptotal = · i.
nada aconteceria no sistema. Assim, dizemos que o garoto ε·
Δt Δt
é um agente externo.
Na prática, os geradores não lançam ao circuito
externo toda a potência que geram. Pelo fato de estes
equipamentos serem constituídos de condutores
apresentando alguma resistência elétrica, então, quando
alguma corrente elétrica passa por ele, parte da potência
total é dissipada por efeito Joule. Estes geradores reais serão
representados por:
72 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
r
A B
+ –
i
0
V
RV
i=0 U=
www.nuceconcursos.com.br 73
.
FÍSICA
74 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
o polo negativo de um esteja ligado ao polo positivo do corrente elétrica que atravessará cada um deles será igual a
outro. Neste tipo de associação, uma mesma corrente i .
elétrica atravessa cada um dos geradores. N
i 1 2 3 i N A figura abaixo mostra esquematicamente a situação
r1 r2 rN rN descrita:
A B
– + – + – –
+ +
i/N r
U U U U
– +
1 2 3 N i/N
r
U
i i/N –+
r
i re e A
– +
B
A q q B
–
U+
i/N r
– +
U
A soma de d.d.p. fornecida por cada gerador
associado é igual a d.d.p. da associação de geradores, isto
é, Para cada gerador na associação, temos:
U = U1 + U2 + U3 + ... + UN i r
Uεr· U ε ·i (1)
N N
Substituindo na equação acima cada uma das d.d.p. E sendo a equação do gerador equivalente:
individuais geradas pelos geradores, vem que:
U = eq – reqi (2)
U = (1 – r1i) + (2 – r2i) + (3 – r3i) + ... + (N – rN i) (1)
U = (1 + 2 + 2 + ... + N) – (r1 + r2 + r3 + ... + rN ) i Vemos mais uma vez por comparação que:
www.nuceconcursos.com.br 75
.
FÍSICA
Os receptores elétricos são constituídos por fios ’ N
tg r’
condutores que apresentam uma certa resistência i
elétrica interna r’. E assim, parte da energia elétrica 0
fornecida a um receptor é dissipada por efeito Joule.
Representaremos um receptor por: Se o receptor for ideal, isto é, a sua resistência
i r' ’ interna é igual a zero (r’ = 0), a tensão em seus terminais é
A B igual a sua própria força contraeletromotriz (U = ’) e não
+ –
há perda de energia. Porém, esta é uma situação ideal, já
Perceba que a corrente elétrica em um receptor flui que é impossível na prática possuir um receptor sem
do polo positivo (maior potencial) para o polo negativo resistência interna. A curva característica de um receptor
(menor potencial), em outras palavras, ele recebe a ideal é: i
corrente elétrica pelo polo positivo. B C
Quando uma tensão U é estabelecida nos terminais gerador receptor
de um receptor, ocorrerão duas quedas de diferença de + +
potencial: uma devido à resistência interna, chamada de ’
– –
queda ôhmica; e outra que é causada pela parte não
ôhmica, ou seja, aquela aproveitada de forma útil pelo r i i r'
receptor na transformação da energia elétrica recebida em
alguma outra forma de energia não térmica. Por exemplo, i
em um liquidificador, parte da energia fornecida é A D
dissipada nos enrolamentos e contatos e a outra parte para
rotacionar o motor. 3. Circuito Gerador-Receptor:
A queda não ôhmica, ou seja, a d.d.p. útil pelo
receptor é chamada de força contraeletromotriz Considere um circuito constituído por um gerador
(f.c.e.m.) e simbolizada por ’. Sendo a resistência interna elétrico de resistência interna r e força eletromotriz ,
do receptor igual a r’, a queda de tensão ôhmica é dada ligado diretamente a um receptor de resistência interna r’ e
por r’i. A tensão U nos terminais do receptor é dada pela força contraeletromotriz ’.
soma das duas quedas ocorridas em seu interior, isto é: Supondo > ’, a corrente elétrica que percorre o
circuito acima tem a seguinte intensidade:
U = ’ + r’i
ε - ε'
i
r r'
76 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
4. Circuito Gerador-Receptor-Resistor:
i
B C
gerador receptor
+ +
’
– –
r i resistor i
i O rendimento () continua sendo definido pela razão
entre a potência útil sobre a potência total. Segue que:
A D
R
Pf iε / ε/
η η
Num circuito como o descrito acima, a intensidade Pt iU U
da corrente que o percorre é dada por: em que 0 < < 1. O rendimento percentual é
% = · 100.
ε - ε'
i
r r' R EXERCÍCIOS
www.nuceconcursos.com.br 77
.
FÍSICA
05. Um liquidificador de f.c.e.m. igual a 110 V é Hoje é claro que o magnetismo e a eletricidade são
ligado a uma tomada de 200 V. Sabendo que a fenômenos diretamente relacionados. Esta relação só foi
corrente elétrica é igual a 10 A, pode-se afirmar claramente estabelecida no século dezenove. A História
que sua resistência interna é: do magnetismo iniciou-se muito cedo com os nossos
a) 5 antepassados pertencentes às civilizações da Ásia Menor e
b) 9 foi nesta região conhecida como Magnésia que foram
c) 150 encontradas algumas rochas que tinham o poder de atrair
d) 10 uma outra. Os primeiros fenômenos magnéticos
e) 2 observados foram, sem dúvida, aqueles associados aos
chamados imãs naturais, fragmentos das rochas (minério
06. Um motor elétrico tem f.e.m. de 130 V e é de ferro) encontradas perto da cidade de Magnésia. Esses
percorrido por uma corrente de 10 A. Sendo de 2 imãs naturais têm a propriedade de atrair ferro
desmagnetizado, o efeito sendo mais pronunciado em
sua resistência interna, calcule a potência
certas regiões do imã conhecidas como polos. Os chineses
mecânica desenvolvida pelo motor.
já sabiam, desde 121 D.C., que uma barra de ferro, depois
a) 1200 W
de colocada perto de um imã natural, adquiria e retinha
b) 1500 W
essa propriedade do imã e que, quando uma dessas barras
c) 1300 W
era suspensa livremente em torno de um eixo vertical, ela
d) 1600 W
se dispunha, aproximadamente, ao longo da direção
e) 1100 W
geográfica Norte-Sul. Esse fenômeno levou a utilização
dos imãs como instrumentos de navegação, pelo menos,
07. Um circuito com resistores é ligado a uma
desde o século XI. Isto significa que a Terra tem um
bateria de automóvel de 12 V, como mostra a
campo magnético próprio, como mostra a Fig. 1.
figura. Qual é a tensão no resistor de 2,0 , em Podemos observar que os polos Norte e Sul geográficos
volt? terrestres estão invertidos com relação aos polos Norte e
a) 1,6 Sul magnéticos.
b) 2,0
c) 4,0
d) 6,0
e) 12,0
78 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
Observação:
www.nuceconcursos.com.br 79
.
FÍSICA
“A corrente induzida num circuito aparece sempre 03. Sob a ação exclusiva de um campo magnético
com um sentido tal que o campo magnético que ela cria uniforme de intensidade 0,4 T, um próton
tende a contrariar a variação do fluxo magnético através descreve um movimento circular uniforme de raio
da espira”. 10 mm em um plano perpendicular à direção
desse campo. A razão entre a sua massa e a sua
Transformadores carga é de 10-8 kg/C. A velocidade com que o
próton descreve este movimento é de:
a) 4 105 m s
b) 2 105 m s
c) 8 104 m s
d) 6 104 m s
N1 – número de espiras do primário
V1 – tensão no primário e) 5 103 m s
N2 – número de espiras do secundário r
V2 – tensão no secundário 04. Uma partícula de carga q, com velocidade v e
massa m dentro de um campo magnético B, fica
r
sujeita a uma força F pela ação desse campo.
EXERCÍCIOS Sobre a situação, foram feitas três afirmações.
I. A intensidade da força depende do valor de q.
01. Sobre conceitos de eletricidade e magnetismo, r
II. O sentido da força F depende do sinal de q.
são feitas as seguintes afirmações:
III. A intensidade da força depende da velocidade v e da
I. Se uma partícula com carga não nula se move num
massa m da partícula.
campo magnético uniforme perpendicularmente à
direção do campo, então a força magnética sobre ela é
A afirmativa está correta em:
nula.
a) I e III apenas.
II. Somente imãs permanentes podem produzir, num
b) I e II apenas.
dado ponto do espaço, campos magnéticos de módulo
c) II e III apenas.
e direção constantes.
d) I, II e III.
III. Quando dois fios condutores retilíneos longos são
colocados em paralelo e percorridos por correntes 05. Um feixe de elétrons, todos com mesma
elétricas contínuas de mesmo módulo e sentido, velocidade, penetra em uma região do espaço
observa-se que os fios se atraem. onde há um campo elétrico uniforme entre duas
IV. Uma carga elétrica em movimento pode gerar campo placas condutoras, planas e paralelas, uma delas
magnético, mas não campo elétrico. carregada positivamente e a outra, negativamente.
Durante todo o percurso, na região entre as
Está correto apenas o que se afirma em: placas, os elétrons têm trajetória retilínea, perpen-
a) III. dicular ao campo elétrico.
80 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
Ignorando efeitos gravitacionais, esse movimento 24. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS ONDAS
é possível se entre as placas houver, além do
campo elétrico, também um campo magnético,
com intensidade adequada e: Movimento Harmônico Simples
a) perpendicular ao campo elétrico e à trajetória dos
elétrons. Consideremos um ponto material em MHS.
b) paralelo e de sentido oposto ao do campo elétrico.
c) paralelo e de mesmo sentido que o do campo elétrico.
d) paralelo e de sentido oposto ao da velocidade dos
elétrons.
e) paralelo e de mesmo sentido que o da velocidade dos
elétrons.
Sejam:
v velocidade do MHS
A espira e os fios são coplanares e se encontram v’ velocidade do MCU
no vácuo. Os fios “A” e “B” e a espira são v é projeção de v’ no eixo x.
percorridos por correntes elétricas de mesma
intensidade i = 1 A com os sentidos representados Da figura:
no desenho. A intensidade do vetor indução cos ( + 90°) = cos · cos 90º – sen · sen 90°
magnética resultante originado pelas três cos ( + 90°) = cos · 0 – sen · 1
correntes no centro “O” da espira é: cos ( + 90°) = – sen
Dado: Permeabilidade magnética do vácuo:
μ0 4 π 107 T m / A
os ( + 90°) = v = v’ · cos ( + 90°)
cos ( + 90°) = v’ (–sen )
Do MCU v’ = · r, como r = a
a) 3,0 107 T v’ = · a
b) 4,5 107 T v = · a · (– sen )
c) 6,5 107 T
d) 7,5 107 T
e) 8,0 107 T
Gabarito
1. A 2. B 3. A 4. B
5. A 6. E 7. D
www.nuceconcursos.com.br 81
.
FÍSICA
k·x=m·
k·x=m· ·x
Da figura: k · T = m · (2 )
2 2
Como ev= ·r
= ·r= ·a
= · a (–cos )
Pêndulo Simples
No MHS:
x = a cos ( t + ) Prende-se num suporte (teto) um fio e na
e extremidade deste um corpo de massa m que pende
verticalmente. A seguir, afasta-se esse corpo da vertical de
= – a · cos ( t + ) equilíbrio, abandonando-o, de modo a iniciar um
movimento de vaivém, ou seja, um MHS.
Dividindo as expressões acima membro e membro, .
vem:
82 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
Fundamentos da Ondulatória
Natureza das Ondas fontes pode ser: construtiva (crista com crista ou vale com
vale), destrutiva (crista com vale) ou parcial, quando a
Podemos classificar as ondas quanto à sua natureza crista não coincidir com crista ou vale.
em: mecânica e eletromagnética.
x = |x1 – x2|
(parcialmente destrutiva)
Ondas Estacionárias
Na interferência destrutiva, os pulsos se encontram Uma onda estacionária é obtida pela superposição
com fases invertidas (crista com vale). (interferência) de duas ondas iguais (mesmo comprimento
de onda e frequência), que se movimentam na mesma
direção e em sentidos contrários. Geralmente acontece na
superposição de uma onda com a sua respectiva onda
refletida.
84 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
Ondas Sonoras
An=a–a
Ondas sonoras são ondas longitudinais que são
produzidas por deformações provocadas pela diferença de
pressão em um meio elástico qualquer. Elas possuem
freqüência de vibração entre 20 e 20.000Hz, que
naturalmente, são captadas e processadas por nosso
sistema auditivo.
Observações:
Propriedades das ondas sonoras
1. Ventres vibram com amplitude 2a.
A altura é a qualidade que nos permite diferenciar os
2. Nós não vibram (amplitude de vibração nula). sons agudos dos sons graves: o som alto é um som agudo
e o som baixo é um som grave.
3. Pontos intermediários entre nós e ventres com O timbre é a qualidade que nos faz distinguir os sons
amplitude entre 0 e 2a. de diversas origens.
A intensidade sonora está associada àquilo que nós
4. A velocidade de propagação de uma onda comumente chamamos de volume.
estacionária é nula. Por isso, embora tenham energia,
as ondas estacionárias não propagam essa energia.
Cordas Sonoras
5. Distância entre:
Formam-se, na corda, um fuso com 2 nós.
• nós consecutivos: /
• ventres consecutivos: / 2
• ventres e nós consecutivos: / 4
www.nuceconcursos.com.br 85
.
FÍSICA
fn = n · f 1
86 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
www.nuceconcursos.com.br 87
.
FÍSICA
Gabarito
1. B 2. D 3. B 4. D 5. D
6. B 7. 2 8. 0,4 m 9. D 10. B
88 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
g = Gm
R²
g = Gm
“O raio vetor que liga um planeta ao Sol descreve áreas iguais em
tempos iguais”. (R+h)²
F = G Mm
d² EXERCÍCIOS
www.nuceconcursos.com.br 89
.
FÍSICA
a) 4N a) 36
b) 8N b) 80
c) 800
c) 10 N
d) 2000
d) 12 N
e) 16 N 8. Em um planeta distante da Terra, em outro
sistema planetário, cientistas, obviamente
3. Dois satélites artificiais A e B, em órbitas alienígenas, estudam a colocação de uma estação
circulares em torno da Terra, têm raios orbitais orbital entre o seu planeta e sua lua, conforme
satisfazendo a relação RA/RB = ¼. Qual é a razão pode ser visto na figura. Visando ajudá-los,
vA/vB entre as suas velocidades escalares orbitais? determine a que distância, em km, do centro do
planeta a estação (considerada uma partícula)
4. O astrônomo alemão Johannes Kepler apresentou deve ser colocada, de forma que a resultante das
três generalizações a respeito dos movimentos forças gravitacionais que atuam sobre a estação
planetários em torno do Sol, conhecidas como seja nula.
Leis de Kepler. Fundamentados nessas leis,
analise as proposições a seguir: Observações:
01) O quociente do cubo do raio médio da órbita pelo - Massa do planeta alienígena: 25.1020 kg.
quadrado do período de revolução é constante para - Massa da lua alienígena: 4.1018 kg.
qualquer planeta do sistema solar. - Distância do centro do planeta ao centro da lua:
312.10³ km.
02) Quadruplicando-se o raio da órbita, o período de
- Considere o instante em que o planeta, a lua e a
revolução de um planeta em torno do Sol octuplica. estação estão alinhados, conforme a figura.
03) Quanto mais próximo do sol gravitar um planeta,
maior será seu período de revolução. a) 2 . 102.
04) No sistema solar, o período de revolução dos planetas b) 3 . 105.
em torno do Sol cresce de mercúrio para Netuno. c) 4 . 105.
05) Quando a Terra está mais próxima do Sol, a estação d) 5 . 104.
predominante é o Verão.
DE OLHO NO ESPCEX
5. Um planeta gira, em órbita elíptica, em torno do
Sol. Considere as informações: 1. (22 – 2016) Um trem de 150 m de comprimento se
B
desloca com velocidade escalar constante de 16
m/s. Esse trem atravessa um túnel e leva 50 s
A C desde a entrada até a saída completa de dentro
Sol dele. O comprimento do túnel é de:
a) 500 m
b) 650 m
c) 800 m
I - Na posição A, a quantidade de movimento linear do d) 950 m
planeta tem módulo máximo. e) 1100 m
II – Na posição C, a energia potencial do sistema (sol +
planeta) é máxima. 2. (29 - 2015) Um móvel descreve um movimento
III - Na posição B, a energia total do sistema (Sol + retilíneo uniformemente acelerado. Ele parte da
planeta) tem um valor intermediário, situado situados posição inicial igual a 40 m com uma velocidade
entre os correspondentes valores em A e C. de 30 m/s, no sentido contrário à orientação
positiva da trajetória, e a sua aceleração é de 10
6. Dois corpos de massas m1 e m2 estão separados m/s2 no sentido positivo da trajetória. A posição
por uma distância d e interagem entre si com uma do móvel no instante 4s é
força gravitacional F. Se duplicarmos o valor de a) 0 m
m1 e reduzirmos a distância entre os corpos pela b) 40 m
metade, a nova força de interação gravitacional c) 80 m
entre eles, em função de F, será d) 100 m
a) F/8 e) 240 m
b) F/4
c) 4F 3. (31 2018) O gráfico abaixo está associado ao
d) 8F movimento de uma motocicleta e de um carro
que se deslocam ao longo de uma estrada
7. Em Júpiter a aceleração da gravidade vale retilínea. Em t=0 h ambos se encontram no
aproximadamente 25 m/s2 (2,5 x maior do que a quilômetro 0 (zero) dessa estrada.
aceleração da gravidade da Terra). Se uma pessoa
possui na Terra um peso de 800 N, quantos
newtons esta mesma pessoa pesaria em Júpiter?
(Considere a gravidade na Terra g = 10 m/s2).
90 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
a) 10 rpm.
b) 20 rpm.
c) 80 rpm.
d) 90 rpm.
e) 120 rpm.
a) 800 N e 16 cm.
5. (32 - 2015) Um projétil é lançado obliquamente, a b) 400 N e 8 cm.
partir de um solo plano e horizontal, com uma c) 600 N e 7 cm.
velocidade que forma com a horizontal um ângulo d) 800 N e 8 cm.
α e atinge a altura máxima de 8,45 m. Sabendo e) 950 N e 10 cm.
que, no ponto mais alto da trajetória, a velocidade
escalar do projétil é 9,0 m/s, pode-se afirmar que
o alcance horizontal do lançamento é:
a) 11,7 m 9. (29 – 2019) Um motor tem uma potência total
b) 17,5 m igual a 1500 W e eleva de 15 m um volume de 9·104
c) 19,4 m L de água de um poço artesiano durante 5 horas
d) 23,4 m de funcionamento. O rendimento do motor, nessa
e) 30,4 m operação, é de Dados: considere a aceleração da
gravidade igual a 10 m/s2 e a densidade da água
igual a 1 Kg/L.
www.nuceconcursos.com.br 91
.
FÍSICA
a) 30%
b) 50%
c) 60%
d) 70%
e) 80%
92 www.nuceconcursos.com.br
.
FÍSICA
a) 224 m/s.
b) 320 m/s.
c) 370 m/s.
d) 380 m/s.
e) 404 m/s.
vácuo e a constante eletrostática do vácuo é ko = 9 30. (23 – A – 2019) No circuito desenhado abaixo,
· 109 N · m2/C2. temos três pilhas ideais ligadas em paralelo que
fornecem uma ddp igual a 25 V cada uma. Elas
alimentam três resistores ôhmicos: R1=10 Ω,
R2=R3=20 Ω. O amperímetro, o voltímetro e os
fios condutores inseridos no circuito são todos
ideais. As leituras indicadas no amperímetro (A) e
no voltímetro (V) são, respectivamente,
a) 2·105 N/C.
b) 6·103 N/C.
c) 8·104 N/C.
d) 104 N/C.
e) 105 N/C.
a) 5,00 A e 25,00 V.
27. (21 – A – 2019) O circuito de um certo dispositivo b) 0,50 A e 20,00 V.
elétrico é formado por duas pilhas ideais, c) 2,50 A e 16,66 V.
possuindo cada uma tensão “V”, quatro lâmpadas d) 1,25 A e 12,50 V
incandescentes, que possuem resistências e) 3,75 A e 37,50 V.
elétricas constantes e de mesmo valor, L1, L2, L3
e L4 , e fios condutores de resistências 31. (22 – 2019) Duas espiras circulares, concêntricas e
desprezíveis, conforme o desenho abaixo. coplanares de raios R1 = 2π m e R2 = 4π m são
Considerando que as lâmpadas não se queimam, percorridas, respectivamente, por correntes de
pode-se afirmar que intensidades i1 = 6 A e i2 = 8 A, conforme mostra o
a) a lâmpada L1 brilha mais que a L2. desenho. A intensidade (módulo) do vetor
b) todas as lâmpadas têm o mesmo brilho. indução magnética no centro das espiras “O” é
c) as lâmpadas L1, L2 e L3 têm o mesmo brilho. Dado: o meio é o vácuo e a permeabilidade
d) a lâmpada L3 brilha mais que L2. magnética do vácuo µo = 4π·10-7 T · m/A.
e) nenhuma das lâmpadas tem brilho igual. a) 2 · 10-7 T.
b) 3 · 10-7 T.
28. (26 – 2018) Considere uma esfera metálica de c) 6 · 10-7 T.
massa igual a 10-6 kg e carga positiva de 10-3 C. d) 8 · 10-7 T.
Ela é lançada verticalmente para cima com e) 9 · 10-7 T.
velocidade inicial vo=50 m/s, em uma região
onde há um campo elétrico uniforme apontado 32. (21 – 2017) O desenho abaixo representa um
verticalmente para baixo, de módulo E=10-2 circuito elétrico composto por gerador, receptor,
N/C. A máxima altura que a esfera alcança, em condutores, um voltímetro (V), todos ideais, e
relação ao ponto de onde foi lançada, é de Dado: resistores ôhmicos. O valor da diferença de
considere a aceleração da gravidade igual a 10 potencial (ddp), entre os pontos F e G do circuito,
m/s2. medida pelo voltímetro, é igual a
a) 32,5 m. a) 1,0 V
b) 40,5 m. b) 3,0 V
c) 62,5 m. c) 4,0 V
d) 70,0 m. d) 5,0 V
e) 82,7 m. e) 8,0 V
a) 1,5·10-6 J
b) 6,0·10-6 J
c) 9,0·10-6 J
www.nuceconcursos.com.br 97
.
FÍSICA
a) 1,0 V
b) 2,0 V
c) 2,5 V
d) 3,0 V
e) 3,3 V
98 www.nuceconcursos.com.br
.