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Grupo I
Na figura mostra-se uma vista da baía da Nazaré, no Google Earth, e a trajetória de um barco que
saiu do porto.
2. Numa parte do trajeto, durante 2,0 min, o barco teve um movimento que pode ser descrito
= 1700 + 6,4 0,050
pelas seguintes equações paramétricas: (SI)
= 580 7,7
2.1 Classifique o movimento segundo cada um dos eixos.
2.2 A velocidade média para o intervalo de tempo em que o movimento foi descrito por aquelas
equações é:
Grupo II
Um bloco de 150 g desliza sobre uma mesa polida inclinada. No instante em que se encontra na
posição de coordenadas (0,60; 1,20) m, num referencial ligado à mesa, a sua velocidade é
= 0,80e (m s ). O bloco está sujeito a um sistema de forças de resultante constante,
= 0,45e 0,24e (N).
1. Com a posição expressa em metros e o tempo em segundos, quais são as equações paramétricas
do movimento do bloco?
= 0,60 + 1,5 = 0,60 + 3,0
(A) (C)
= 1,20 + 0,80 0,80 = 1,20 + 0,80 1,60
3. O movimento do bloco é:
(A) uniforme. (C) variado não uniformemente.
(B) uniformemente variado. (D) retilíneo.
(A) 0,45 + 0,24 × sin 8,4° N. (C) 0,45 + 0,24 × sin 8,4° N.
(B) 0,45 + 0,24 × cos 8,4° N. (D) 0,45 + 0,24 × cos 8,4° N.
Grupo III
Grupo IV
Um cruzador tem canhões que disparam projéteis com uma velocidade de módulo
= 900 km h . Numa situação de treino, um desses canhões foi inclinado de 20° com a
horizontal e disparou um projétil, de massa 5,4 kg, que atingiu um alvo ao mesmo nível de saída do
projétil do canhão (ver figura).
Considere que na região onde o projétil
descreve a sua trajetória a aceleração
gravítica é constante, de módulo
10 m s , e despreze a resistência do ar.
Tome como nível de referência para a
energia potencial gravítica o solo.
5. Determine o tempo que demorou a ser alcançado o alvo e a distância a que se encontrava
do cruzador.
7. O mesmo cruzador dispara simultaneamente dois tiros para dois navios inimigos, M e N (ver
figura). Desprezando a resistência do ar, as balas seguem as trajetórias parabólicas mostradas.
Que navio é atingido primeiro?
FIM
COTAÇÕES
8 8 8 14 8 16 8 12 8 8 8 8 16 8 8 8 8 8 14 8 8
62 36 40 62
Grupo II
1. (A). A resultante das forças é constante, logo a aceleração também o é, e igual a
, , ( )
= = = 3,0e 1,6e (m s ) : os movimentos nos eixos dos e dos são
, kg
Grupo III
1. (A). Num lançamento horizontal, a componente vertical da velocidade inicial, velocidade em B, é nula,
= 0; assim, a equação = + + escreve-se como = . O tempo que a esfera
demora desde a posição B até ao solo, queda , é o necessário para a ordenada da esfera se anular,
Grupo IV
1. (A). A velocidade mínima do projétil ocorre no ponto mais alto, quando a componente vertical da sua
velocidade se anula, = 0, ficando a velocidade igual à componente horizontal, = + = +0=
= , que é constante, logo, igual a essa componente no instante de lançamento: min = =
× m
= cos 20° e = × cos 20° e = 235e (m s ).
s
2. (C). Após o disparo, e desprezando a resistência do ar, a única força que atua sobre o projétil é a força
gravítica, que é vertical e aponta para baixo. Assim, o ângulo que a resultante das forças faz com a
velocidade inicial é (90 + 20)° e a componente escalar da força gravítica na direção do movimento é
Rt = cos 110° = 5,4 kg × 10 m s × cos 110° = 18 N, cujo módulo é 18 N.
3. No ponto R. Uma maior curvatura da trajetória, num dado ponto, corresponde a um menor raio de
curvatura nesse ponto.
4. (D). A componente vertical da velocidade é = = 85,5 10 , cujo gráfico é uma reta de
declive negativo e ordenada na origem positiva, portanto, = . O módulo da velocidade, , diminui na
subida e aumenta na descida; no ponto mais alto é mínimo, mas não é nulo ( min = ), portanto,
= ( = 235 + (85,5 10 ) ). A energia potencial gravítica, p , varia com a altura, = ,
aumentando na subida e diminuindo na descida ( p = ); como se tomou como referência a posição de
lançamento, a esse ponto associa-se uma energia potencial nula, portanto, p = [ p = 54 ×
× (85,5 5,0 ) ]. Como o movimento do projétil é curvilíneo, a direção da velocidade está
constantemente a variar; assim, a componente normal da aceleração, n , nunca se anula. Essa componente
é a projeção da aceleração na direção perpendicular à velocidade: consoante o projétil sobe, a direção
perpendicular à velocidade aproxima-se da vertical, a direção da aceleraçao gravítica, aumentando assim a
componente normal da aceleração (é máxima na posição mais alta em que existe apenas componente
normal, n = ). Na descida, a componente normal da aceleração diminui. Conclui-se que n =
( n = = ).
( , )
max = – = (o projétil de menor max tem menor , logo, menor subida ). O tempo
que o projétil está no ar é o necessário para que a sua altura se anule, 0 = voo voo , assim
voo = =2 subida (quem demora menos tempo na subida está menos tempo no ar; por simetria, os
tempos de subida e de descida são iguais).
tem intensidade dada por t = a = sin c cos , por isso, consoante diminui, diminui
e a aumenta, ficando negativa para um ângulo que depende do coeficiente de atrito. Em B é negativa, dado
que aí a montanha-russa é horizontal.
3. (C). A variação da energia mecânica, m , é a soma das variações das energias cinética e potencial
gravítica, m = c + p, e, de A para B, a energia potencial diminui, p < 0, logo, a variação de
energia cinética é maior do que a variação de energia mecânica: m c <0 c > m . As forças
de atrito são dissipativas, originando a diminuição de energia mecânica, portanto, de A até B, m < 0, o
que significa que c + p < 0, ou seja, c < p (o aumento de energia cinética é menor do que a
diminuição de energia potencial gravítica).
4. A energia mecânica do sistema carro + Terra em B é 90% da energia desse sistema em A, mB = mA ,
B para dentro da curva (o centro da curva está acima de B). Segue-se que a intensidade da força exercida
pela montanha-russa sobre o carro é B = + B
.
B
( , ms )
Substituindo os dados, obtém-se B = 150 kg × 10 m s + = 6,6 × 10 N.
m