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3.

QUESTÕES DE AULA

3. QUESTÃO DE AULA – POESIA DOS HETERÓNIMOS (CAEIRO, REIS E CAMPOS)


Nome: _______________________________________________________________ N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________

Considere os seguintes enunciados relativos aos heterónimos de Fernando Pessoa.

1. Classifique cada uma das afirmações como verdadeiras (V) ou como falsas (F), considerando
a poesia de Alberto Caeiro. [20 itens x 5 pontos = 100 pontos]

a. Caeiro é o heterónimo pessoano mais instruído.


b. Alberto Caeiro é o poeta da Natureza.
c. Este heterónimo tem tendências neopagãs.
d. Caeiro é considerado o mestre só dos heterónimos.
e. Caeiro apresenta-se como um mero guardador de rebanhos, que vê de forma objetiva e natu-
ral a realidade circundante.
f. A Natureza, para Caeiro, está em constante renovação.
g. Caeiro utiliza uma linguagem simples, coloquial, visível no vocabulário erudito e nas constru-
ções frásicas complexas.
h. Caeiro é sensacionista porque privilegia aquilo que capta pelas sensações.
i. A realidade é captada pelo recurso à sensação visual, a única que interessa a Caeiro.
j. O verdadeiro sensacionismo resulta da supremacia das sensações oferecidas pelos órgãos
sensoriais.
k. Caeiro vive no presente, recusando o passado e o futuro, recorrendo, por isso, a nível estilís-
tico, a aforismos, ao presente do indicativo e ao imperativo.
l. Caeiro rejeita o pensamento e vive pelas sensações.
m. “Pensar incomoda como andar à chuva” significa que o pensamento gera mal-estar, infelicidade.
n. Caeiro não consegue ver renovação na Natureza.
o. Caeiro foi o mestre do ortónimo e dos outros heterónimos.
p. Os versos “Eu não tenho filosofia, tenho sentidos” e “Pensar é não compreender” confirmam
o primado dos sentidos e o seu caráter antimetafísico.
q. A apologia da simplicidade da vida rural é uma atitude exclusiva do heterónimo Caeiro.
r. O autor de “O guardador de rebanhos” é um autodidata, que adota uma vivência simples e concreta.
s. O uso do pensamento traz felicidade a este heterónimo.
t. A identificação com o pastor simboliza a complexidade de Caeiro.

2. Classifique cada uma das afirmações como verdadeiras (V) ou como falsas (F), apelando às
aprendizagens efetuadas sobre Álvaro de Campos. [10 itens x 5 pontos = 50 pontos]

a. Álvaro de Campos é o único heterónimo com tendências futuristas.


b. Campos é o heterónimo que reconhece ter duas fases distintas na sua produção poética.
c. O sensacionismo, inspirado em Walt Whitman, procura a totalização das possibilidades dadas
pelas sensações.
d. O Futurismo caracteriza-se pela exaltação da energia, da velocidade e da força de todas as
dinâmicas até ao paroxismo.
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SENTIDOS 12 FOTOCOPIÁVEL 37
3. QUESTÕES DE AULA

e. A primeira fase da poesia de Álvaro de Campos designa-se de Futurista/Sensacionista.


f. Na última fase, Campos identifica-se com o ortónimo, revelando tédio e angústia existencial.
g. Também Álvaro de Campos manifesta a dor de pensar e a nostalgia da infância.
h. A “Ode triunfal” consiste num cântico laudatório às capacidades do Homem.
i. A fase abúlica caracteriza-se pelo retorno ao abatimento, ao tédio, à angústia existencial.
j. A fase mais marcante de Álvaro de Campos é a segunda − a Futurista/Sensacionista.

3. Associe cada um dos elementos da coluna A ao segmento que na coluna B completa o seu sen-
tido, convocando conhecimentos sobre o heterónimo Ricardo Reis. [10 itens x 5 pontos = 50 pontos]

Coluna A Coluna B

[A] Ricardo Reis pretende alcançar a felicidade. [1] é o caminho da felicidade, sendo necessário,
Contudo, contudo, um estado de ataraxia.

[B] Para Ricardo Reis, as preocupações com [2] vê-se impossibilitado de atingir a ataraxia.
o futuro [3] consiste em atingir um estado de tranquilidade,
sem qualquer tipo de perturbação.
[C] Segundo Reis, o destino
[4] está presente em vários poemas de Ricardo Reis.
[D] As filosofias de vida adotadas por Ricardo
[5] sugerem a necessidade de aproveitar a vida.
Reis
[6] revela-se nos temas greco-latinos, no género
[E] O epicurismo consiste na filosofia moral
cultivado e na erudição vocabular.
de Epicuro, segundo a qual o prazer
[7] está acima dos próprios deuses.
[F] A ataraxia é um princípio de conduta
[8] expressa-se na utilização da ode, no uso
humana que
de latinismos e de frases longas e complexas.
[G] O classicismo de Ricardo Reis [9] sugerem a transitoriedade da vida
[H] O rio que corre e o barqueiro sombrio e a inexorabilidade da morte.
[10] vive o momento presente, segundo
[I] O estilo deste heterónimo pessoano
o carpe diem.
[J] O tom moralista
[11] sobrepõem-se às do presente.
[12] assumem conceitos de vida cristãos.

[13] são o epicurismo e o estoicismo.

[A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___;
[F] − ___; [G] − ___; [H] − ___; [I] − ___; [J] − ___.

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4. CENÁRIOS DE RESPOSTA

2. Os cães (nome científico Canis lupus familiaris) são um dos FICHA GLOBAL 5 (p. 31)
animais de estimação mais populares em todo o mundo e são 1. (C); 2. (A); 3. (B); 4. (D); 5. (A); 6. (D).
considerados o melhor amigo do homem. Parentes dos lobos, os 7. Subordinada adverbial temporal.
cães começaram a ser domesticados há mais de 30 mil anos e
8. Deôntica com valor de obrigação.
está cientificamente provado que são o animal com maior capa-
cidade de empatia com os humanos. Os cães são animais sociais,
dotados de grande capacidade de olfato e de audição, qualidades
QUESTÕES DE AULA
que levam ao recurso frequente da ajuda canina, por exemplo, em QUESTÃO DE AULA 1 (p. 34)
buscas ou em salvamentos. 1.1. (B); 1.2. (A); 1.3. (A); 1.4. (C); 1.5. (B); 1.6. (A); 1.7. (C); 1.8. (B); 1.9. (A);
3. Coesão lexical (por reiteração); Coesão gramatical (inter-
1 2 1.10. (B); 1.11. (B); 1.12. (C); 1.13. (A); 1.14. (C); 1.15. (C); 1.16. (A).
frásica); 3 Coesão gramatical (referencial); 4 Coesão gramatical
QUESTÃO DE AULA 2 (p. 36)
(frásica); 5 Coesão gramatical (temporal).
1. a. V; b. V; c. F; d. V; e. V; f. F; g. V; h. F; i. V; j. F.
4. a. “umas fitas douradas”; b. “ele”; c. “A dança da chuva”;
d. “O amor”. 2.1. (B); 2.2. (B); 2.3. (A); 2.4. (C).

5. a. Não há continuidade de sentido; b. Não há progressão nem QUESTÃO DE AULA 3 (p. 37)
renovação da informação; c. Contradição.
1. a. F; b. V; c. V; d. F; e. V; f. V; g. F; h. V; i. F; j. V; k. V; l. V; m. V;
6. [A] – [3]; [B] – [4]; [C] – [1]; [D] – [2]. n. F; o. V; p. V; q. F; r. V; s. F; t. F.

FICHA 7 (p. 21) 2. a. V; b. F; c. V; d. V; e. F; f. V; g. V; h. F; i. V; j. V.


1.1. [A] Dialogal; [B] Descritiva; [C] Explicativa; [D] Argumentativa; 3. [A] – [2]; [B] – [11]; [C] – [7]; [D] – [13]; [E] – [1]; [F] – [3];
[E] Narrativa. [G] – [6]; [H] – [9]; [I] – [8]; [J] – [4]
2.1. [A] – [4]; [B] – [5]; [C] – [2]; [D] – [3]; [E] – [1].
QUESTÃO DE AULA 4 (p. 39)
FICHA 8 (p. 22) 1. a. três; b. “Brasão”; c. cinco; d. Avis; e. O Infante D. Henrique; f. “Mar
1. a. Apreciativa; b. Epistêmica (valor de certezo); c. Deôntica português”; g. dos Descobrimentos; h. “Mostrengo”; i. “O Encoberto”;
(valor de permissão); d. Deôntica (valor de obrigação); e. Epistê- j. “É a hora!”
mica (valor de probabilidade); f. Apreciativa; g. Epistémica (valor 2. e 2.1. a. F – Os poemas da secção são dois (A “Coroa” não faz
de probabilidade); h. Deôntica (valor de obrigação); i. Deôntica parte.); b. F – “Afonso de Albuquerque” não pertence à Parte II.;
(valor de permissão); j. Deôntica (valor de obrigação); k. Deôntica c. V; d. V; e. V; f. F – Pessoa aplida-o de “o plantador de naus a
(valor de obrigação); l. Deôntica (valor de certeza). haver”, por ter plantado o pinhal de Leiria.; g. F – Quatro poemas
2. [A] – [4]; [B] – [2]; [C] – [1]; [D] – [5]; [E] – [3]; [F] – [4]; referem-se a infantes (D. Duarte também foi rei e D. Pedro foi
regente).; h. V
[G] – [5]; [H] – [3]; [I] – [1].
3. [A] – [3]; [B] – [2]; [C] − [4]; [D] − [1]; [E] − [6]; [F] − [5]; [G] − [7];
FICHAS GLOBAIS [H] − [10]; [I] − [8]; [J] − [9].

FICHA 1 (p. 23) 4.1. (B); 4.2. (C); 4.3. (A); 4.4. (A)

1. (C); 2. (B); 3. (A); 4. (D); 5. (A); 6. (D); 7. (C) QUESTÃO DE AULA 5 (p. 41)
8. “Esses rapazes que aparecem com cartazes a oferecerem abra- 1.1. (A); 1.2. (C); 1.3. (C); 1.4. (B); 1.5. (D); 1.6. (B); 1.7. (D); 1.8. (A);
ços nos festivais de verão” (l. 5). 1.9. (B); 1.10. (C).
9. Empréstimo. 2. e 2.1. a. F – Ao fim de algum tempo como hóspede do Hotel Bra-
10. Oração subordinada substantiva completiva. gança, Ricardo Reis aluga uma casa no Alto de Santa Catarina;
b. V; c. V; d. F – O Ricardo Reis saramaguiano apresenta-se quase
FICHA 2 (p. 25) como um decalque do heterónimo de Pessoa, quer em termos fí-
1. (D); 2. (B); 3. (B); 4. (A); 5. (C); 6. (D); 7. (B). sicos, quer literários, quer, ainda, em termos de personalidade;
e. F – Fernando Pessoa visita várias vezes Ricardo Reis, seja no
8. “uma esferazinha de metal” (l. 11).
Hotel Bragança, seja na sua casa do Alto de Santa Catarina; f. V;
9. Sonorização e metátese. g. V; h. F – Marcenda é uma mulher passiva e desistente; i. F – Ricardo
10. Oração subordinada adverbial final. Reis sente que se meteu num grande sarilho, não sabendo se vai
ou não perfilhar a criança; j. V.
FICHA 3 (p. 27)
QUESTÃO DE AULA 6 (p. 43)
1. (A); 2. (C); 3. (B); 4. (C); 5. (A); 6. (B); 7. (D).
1. a. Complemento do nome; b. Complemento direto; c. Comple-
8. Complemento oblíquo.
mento direto + complemento oblíquo; d. Sujeito; e. Complemento
9. Composição (radical + palavra). direto; f. Vocativo + predicativo do sujeito; g. Complemento oblí-
10. Palatalização e apócope. quo + modificador do nome apositivo; h. Complemento oblíquo;
i. Predicativo do sujeito; j. Complemento oblíquo; k. Complemento
FICHA GLOBAL 4 (p. 29) oblíquo; l. Complemento do adjetivo; m. Predicativo do sujeito;
1. (C); 2. (A); 3. (D); 4. (D); 5. (C); 6. (A); 7. (B). n. Complemento do nome.
2. a. Subordinada substantiva completiva; b. Subordinada adverbial
8. Anterioridade.
temporal; c. Subordinada substantiva completiva + coordenada
9. “Ontem” (l. 2) – valor temporal; “cá” (l. 2) – valor espacial. adversativa; d. Subordinada adjetiva relativa restritiva + coorde-
10. Modalidade apreciativa. nada disjuntiva; e. Subordinada substantiva completiva.

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