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IA DE AVALIAÇÃO
EDUCATIVA, LP.
FÍSICA E QUÍMICA A
Questões de Exames Nacionais
e de Testes Intermédios
2011-2020
(10.º e 11.º anos)
Edição 2020-2021
Com Resoluções e Explicação das Respostas
aos Itens de Escolha Múltipla
Física e Química A
Questões de Exames Nacionais e de Testes Intermédios 2011-2020 (10.º e 11.º anos)
Com Resoluções e Explicação das Respostas aos Itens de Escolha Múltipla |
Toda a reprodução desta publicação, por fotocópia ou qualquer outro processo, sem prévia autorização do editor,
é ilícita e passível de procedimento judicial contra o infrator.
ÍNDICE
Apresentação ini ercasevi teses Eo tesao st AMRAVASARERNAMECS VIVO SS AT ANALISA SIRI SO MEDIO PAUSA OND UR ere ass Mans 5
Domínio
— Ondas e eletromagnetismo .........cscsc
si reerereeaacerereraaneaeeeranaceaarerananado 94 |
Resoluções — Física 10.º ano — Domínio único — Energia e sua conservação .............s.. 205 |
|
Resoluções — Física 10.º ano — Energia e movimentos... reeereeerecereneeenes 206 |
Resoluções — Física 10.º ano — Energia, fenómenos térmicos e radiação ...............sss 219
Resoluções — Química 10.º ano — Domínio — Elementos químicos e sua organização .......... 270 |
Resoluções — Química 10.º ano — Domínio — Propriedades e transformações da matéria ... 277
Resoluções — Química 11.º ano — Domínio — Equilíbrio químICO ...................ss sirene 294
Resoluções — Química 11.º ano — Domínio — Reações em sistemas aquosos ................... 308
Apresentação
Caros alunos,
Caros encarregados de educação,
Caros professores,
A situação excecional vivida nos três últimos meses do ano escolar de 2019/2020, causada pela
pandemia de Covid-19, e a suspensão das atividades letivas presenciais, levou a que, num período
muito curto, fossem implementadas soluções de ensino a distância, com os recursos e estruturas de
cada estabelecimento escolar, causando certamente algumas dificuldades acrescidas a professores,
alunos e encarregados de educação. Este cenário, rico em complexidades, tende a repetir-se no
presente ano letivo, tendo em conta o contexto de grande incerteza em que vivemos.
Foi certamente um tempo sem precedentes e que terá o seu impacto indelével no futuro de
professores e alunos e no processo de ensino e de aprendizagem. É um tempo em que o estudo
a distância, autónomo e individual se torna mais premente e necessário. É neste contexto que
o Instituto de Avaliação Educativa, I.P. (IAVE) não pode deixar de contribuir para que os alunos
possam dispor de recursos adequados a esta situação excecional, ajudando-os a percorrer com
êxito a fase final da preparação para a sua futura vida académica e profissional.
O IAVE vem, por conseguinte, apresentar a 1.º edição da publicação «Física e Química A:
Questões de Exames Nacionais e de Testes Intermédios 2011-2020 (10.º e 11.º anos)», a qual
permitirá aos alunos organizar o seu trabalho ao longo do ano letivo. Baseada nos itens dos
exames nacionais aplicados nos últimos anos, incluindo itens dos exames nacionais de 2020,
esta publicação está estruturada de acordo com os domínios dos documentos curriculares em
vigor, nomeadamente as Aprendizagens Essenciais. Para cada um dos itens, fornece-sea
chave ou a proposta de resolução, acompanhada da explicitação ou dos fundamentos dessa
resolução, possibilitando o trabalho autónomo e a apropriação dos conhecimentos e das
competências que são objeto de avaliação.
Faço votos que o trabalho que esta publicação proporciona ajude os alunos a alcançar os objetivos
estabelecidos e a concluir o seu percurso no ensino secundário com o maior sucesso.
1. Considere que um carrinho se desloca de uma posição P para uma posição Q,, por ação de uma força,
de intensidade constante, segundo uma trajetória retilínea e horizontal.
|
|
1.1. No movimento considerado, o trabalho realizado pelo peso do carrinho é nulo, porque o peso
1.2. Emqual dassituações seguintes é maior, para o deslocamento considerado, a energia transferida
para o carrinho, por ação da força representada?
(A) (B) |
P
s0e | — 8a, |
Pp Q
|
P Q
(0) (D)
go | — To.
CAD AC
uv
uv
O
O
/
10
FÍSICA
— 10.º ANO
(B) Wz=-1,0x102 mg
8
(C) W==-3,0x102 mg
8
(D) Wz=-2,2x10º mg
8
3. Considere que um carrinho de brincar pode percorrer, sobre uma rampa, trajetórias retilíneas no
sentido descendente ou no sentido ascendente.
Galileu idealizou uma experiência na qual uma esfera, largada sempre de uma mesma altura h sobre
um plano inclinado, subiria, na ausência de forças de atrito, um segundo plano inclinado até à altura
da qual tinha sido largada, qualquer que fosse a inclinação 6 do segundo plano.
Considere que a esfera pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
(B) a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam na esfera depende de 0.
(C) o trabalho realizado pela força gravítica que atua na esfera não depende de 0.
4.2. Quetipo de movimento teria a esfera a partir da posição P, se a amplitude do ângulo O fosse 0º ?
Na figura, encontra-se representada uma tábua flexível, montada de modo a obter duas rampas
de diferentes inclinações, sobre a qual se desloca um carrinho de massa m=500g. Na figura,
encontram-se ainda representados dois pontos, A e B, situados, respetivamente, às alturas ha e Ap
da base das rampas, considerada como nível de referência para a energia potencial gravítica.
Considere desprezáveis as forças de atrito em todo o percurso. Considere ainda que o carrinho pode
ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
12
FÍSICA
— 10.º ANO
5.1. Qual das expressões seguintes permite calcular a energia potencial gravítica do sistema
carrinho + Terra no ponto A, Epa?
5.2. Admita que os pontos A e B distam entre si 1,10 m e que o carrinho passa no ponto B com uma
velocidade de módulo 1,38m s-?.
Calcule a intensidade da resultante das forças que atuam no carrinho no percurso AB.
6. Na figura (que não se encontra à escala), está representado um carrinho de brincar, de massa m, que
é largado da posição A, sobre um plano inclinado. O carrinho desce esse plano, passa nas posições
Be Ce inverte o sentido do movimento na posição D.
B Cc
Admita que a intensidade da resultante das forças dissipativas que atuam no carrinho se mantém
constante nos percursos entre as posições A e Be entre as posições Ce D.
Considere que o carrinho pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
6.1. Desde a posição A até à posição D, a diminuição da energia potencial gravítica do sistema
carrinho + Terra é igual a , sendo o trabalho realizado pela força gravítica que atua
no carrinho igual a
6.2. Compare a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no carrinho entre as
posições A e B com a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no carrinho
entre as posições Ce D.
13
Energia e movimentos
Eis-nos diante desse divertimento popular chamado montanha-russa. Um carrinho, levado ao ponto
mais alto de uma linha de carris e aí abandonado à força da gravidade, cai, subindo e descendo depois
pela linha fantasticamente curva, dando aos que vão dentro dele todas as sensações violentas das
súbitas mudanças de velocidade... Partindo sempre do ponto mais alto, situado, por exemplo, a cem
metros do chão, em parte nenhuma do percurso alcança ponto mais alto do que aquele.
Vamos supor que alguém descobriu como eliminar totalmente as forças dissipativas e quer aplicar
a sua descoberta à construção de uma montanha-russa. Nessa construção, deve seguir uma regra
muito simples: não deve haver pontos situados a uma altura superior à do ponto de partida, embora
a linha de carris possa ter qualquer comprimento. Se o carrinho puder mover-se livremente até ao
final da linha de carris, poderá, no seu percurso, atingir várias vezes cem metros de altura, mas nunca
poderá ultrapassar esse valor.
Nas montanhas-russas reais, não será assim: depois de abandonado, o carrinho nunca atingirá a altura
do ponto de partida, devido à ação das forças dissipativas.
A. Einstein, L. Infeld, A Evolução da Física, Lisboa,
7.1. Notexto, são referidas «todas as sensações violentas das súbitas mudanças de velocidade».
7.2. Um carrinho, abandonado no ponto mais alto da linha de carris de uma montanha-russa em
que as forças dissipativas tenham sido totalmente eliminadas, passa no ponto mais baixo dessa
linha, situado ao nível do chão, com uma velocidade cujo módulo é
7.3. Otrabalho realizado pelo peso do carrinho, entre o ponto de partida e o final da linha de carris,
(B) depende do número de vezes que o carrinho atinge o ponto mais alto.
7.4. Explique porque é que, nas montanhas-russas reais, «depois de abandonado, o carrinho nunca
atingirá a altura do ponto de partida».
14
FÍSICA
— 10.º ANO
Na figura (que não se encontra à escala), está representado um carrinho que percorre o troço final de
uma montanha-russa.
Admita que o carrinho, de massa 600 kg, passa no ponto A, situado a 18 m do solo, com uma
velocidade de módulo 10 m s 1.
Considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica e considere que o carrinho
pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
Entre os pontos A e €, a soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam no
carrinho é desprezável.
8.1. A energia cinética do carrinho será o quádruplo da sua energia cinética em A num ponto em que a
(B) energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra for metade da sua energia potencial
gravítica em A.
(D) energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra for um quarto da sua energia
potencial gravítica em A.
8.3. Considere que entre os pontos Ce D, que distam 13 m entre si, atuam no carrinho forças de
travagem cuja resultante tem direção horizontal e intensidade constante, imobilizando-se o
carrinho no ponto D.
Calcule a intensidade da resultante das forças de travagem que atuam no carrinho, no percurso
entre os pontos Ce D.
15
Energia e movimentos
9.1. Qual é o trabalho realizado pela força normal exercida pela pista no carrinho, no deslocamento
entre as posições Be C?
9.2. Para que o carrinho percorra a parte circular da pista (/00p), deve passar pela posição € com
uma velocidade mínima de módulo 1,1 m s1. 14
Admita que, entre a posição em que o carrinho é largado e a posição C, é dissipada 5,0 % da |
energia mecânica inicial do sistema carrinho + Terra.
Calcule a altura mínima a que o carrinho deve ser largado, sobre a pista.
9.4. Um carrinho I, de massa m, foi largado da mesma posição que um carrinho II, de massa 3m.
Se as forças dissipativas que atuam nesses carrinhos forem desprezáveis, qual será a relação
entre o módulo da velocidade do carrinho I, v,, e o módulo da velocidade do carrinho II, v;,
na posição D?
(A) v=3V
(B) vi=Vi
(O) u=vi
(D) v, =
16
FÍSICA
— 10.º ANO
10. Afigura (que não está à escala) representa uma calha inclinada, montada sobre uma mesa.
Considere desprezáveis todas as forças dissipativas e admita que o paralelepípedo pode ser
representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
10.1. No deslocamento entre as posições A e B, o trabalho realizado pela força gravítica que atua
no paralelepípedo pode ser calculado pela expressão |
10.2. No deslocamento entre as posições A e B, a soma dos trabalhos realizados pelas forças que
atuam no paralelepípedo pode ser calculada pela expressão
10.3. Apresente o esboço do gráfico que pode representar a energia mecânica, Em, do sistema
paralelepípedo + Terra, em função do tempo, t, para o movimento do paralelepípedo desde
a posição A até chegar ao solo.
10.4. Considere que a altura do tampo da mesa em relação ao solo é 80 cm e que o paralelepípedo
chega ao solo com velocidade de módulo 45 ms”.
17
Energia e movimentos
11. Colocou-se um balão cheio de ar (com alguns feijões no seu interior) sob um sensor de movimento
ligado a um sistema de aquisição de dados adequado. Seguidamente, largou-se o balão, de
modo que caísse verticalmente segundo uma trajetória retilínea. A figura representa o gráfico do
módulo da velocidade, v, do balão em função do tempo, t, no intervalo de tempo em que os dados
foram registados.
2,5
2,0
1,5
v/ms-1
1,0
0,5
2,0 t/s
11.2. No intervalo de tempo [0,4; 1,7] s, a energia mecânica do sistema balão + Terra
Qual é o esboço do gráfico que pode representar a energia potencial gravítica do sistema
balão + Terra em função da altura, h, em relação ao solo?
0 h 0 h 0 h 0 h
FÍSICA
— 10.º ANO
Considere que as gotas de água podem ser representadas pelo seu centro de massa (modelo da
partícula material).
v/msi.
so [fe
4,04
3,0 4 | Digit E
gota A
2,0
LO [/-—
0,0 | | | | à |
0,0 02 04 06 08 10 1,2 14 1,6 18 2,0 d/m
Sejam E e Far as forças gravítica e de resistência do ar, respetivamente, que atuam na gota A.
12.2. Conclua se a intensidade da resultante das forças que atuam na gota A é maior nos primeiros
0,1 m ou nos últimos 0,1 m da queda a que se refere o gráfico da figura.
13. Considere uma bola, de massa 4,0 g,, que cai verticalmente, acabando por atingir uma velocidade terminal.
Admita que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
Calcule a energia dissipada pelo sistema bola + Terra quando a bola percorre 50,0 cm com
velocidade terminal.
14. Uma bola de ténis, de massa m, cai verticalmente, depois de abandonada a 1,70 m do solo. A bola
colide com o solo e ressalta, atingindo num primeiro ressalto a altura máxima de 0,94 m.
Considere desprezável a força de resistência do ar, e admita que a bola pode ser representada pelo
seu centro de massa (modelo da partícula material).
14.1. Qual das expressões seguintes permite calcular o trabalho realizado pela força gravítica que
atua na bola, no deslocamento entre a posição em que a bola é abandonada e a posição em
que, após o primeiro ressalto, a bola atinge a altura máxima?
14.2. Sea percentagem de energia dissipada for a mesma em todas as colisões com o solo, é de
prever que, num segundo ressalto, a bola atinja uma altura máxima de
(A) 0,18m
(B) 0,42 m
(Cc) 0,52m
(D) 0,55m
15. Na figura (que não está à escala), estão representadas duas bolas,
ResS. A massa da bola R é superior à massa da bola S.
15.1. Qual é a relação entre o tempo de queda da bola R e o tempo de queda da bola S?
Nota: item de Mecânica (Física 11.º ano)
20
FÍSICA
— 10.º ANO
15.3. Admita que uma das bolas ressalta no solo sem que ocorra dissipação de energia mecânica.
15.3.1. O trabalho realizado pelo peso da bola, desde a posição em que foi abandonada
até à posição em que atinge a altura máxima após o ressalto, é
15.3.2. Desenhe, na sua folha de respostas, o(s) vetor(es) que representa(m) a(s) força(s) |
que atua(m) na bola, no seu movimento ascendente, após o ressalto no solo.
Considere desprezável a força de resistência do ar, e admita que a bola pode ser representada pelo
seu centro de massa (modelo da partícula material).
pe 69)| —
0,20m
| B
(altura máxima após o ! | !
primeiro ressalto): ; i
I ! hp
' ; ! (altura máxima após o
1 1 + segundo ressalto)
1 |
y | y
”
Considere a escala representada na figura e admita que a percentagem de energia dissipada
é a mesma em cada ressalto.
21
Energia e movimentos
eme
17. Na figura (que não está à escala), está representado um conjunto ciclista + bicicleta que iniciou a
nm
subida de uma rampa com uma energia cinética de 2,0 x 10? J. Após percorrer 68 m sobre a rampa,
ee
atinge uma altura de 3,0 m, com uma velocidade de módulo 3,5 m s 1,
Considere que o conjunto pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula
material) e considere a base da rampa como nível de referência da energia potencial gravítica.
SS
Calcule, no percurso considerado, a intensidade da resultante das forças não conservativas que
atuam no conjunto ciclista + bicicleta, na direção do deslocamento. Admita que essa resultante se
mantém constante.
A
v/ms!
3,0 pro; :
0,0 + — >
0,0 2,5 40,0 42,5 t/s
18.1. Aforça gravítica que atua na cabina realiza um trabalho no intervalo de tempo
18.2. Conclua se há, ou não, conservação da energia mecânica do sistema cabina + Terra no
intervalo de tempo [2,5; 40,0] s. Apresente, sem efetuar cálculos, a fundamentação que lhe
permite obter aquela conclusão.
22
FÍSICA
— 10.º ANO
18.3. Asoma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam na cabina é
Determine a variação da energia potencial gravítica do sistema ocupante + Terra entre a base |
do edifício e a plataforma panorâmica.
19. Considere dois conjuntos, A e B, ambos constituídos por um ciclista e pela respetiva bicicleta. Estes
conjuntos movem-se numa pista horizontal. |
Admita que cada conjunto pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula |
material).
19.1. Otrabalho realizado pelo peso do conjunto A, num percurso nessa pista,
23
Energia e movimentos
20. A figura representa parte da trajetória de um balão meteorológico que sobe na atmosfera, com
velocidade de módulo praticamente constante.
Considere que o balão pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula
material) e que a variação do módulo da aceleração gravítica com a altura em relação ao solo é |
desprezável.
|
|
altura
|
|
Q
|
EN
solo
20.2. Qual dos esboços de gráfico seguintes pode representar a energia mecânica, Em , do sistema
balão + Terra, em função da altura, h, do balão em relação ao solo, entre as posições A e D?
(a, e) |
|
hy h, h h, h, h
|
(o D)
h h, h h h. h
FÍSICA
— 10.º ANO
20.3. De acordo com o teorema da energia cinética, o trabalho que seria realizado pela resultante
das forças que atuam no balão é igual à variação da energia cinética do balão.
Conclua, com base neste teorema, qual é a intensidade da resultante das forças que atuam
no balão, no deslocamento entre as posições A e B.
21. Para investigar como varia a energia cinética de um corpo com a distância percorrida sobre um plano
inclinado, um grupo de alunos montou uma prancha flexível, de modo que uma parte formasse uma
rampa com uma certa inclinação em relação à horizontal, como está representado na figura. Os alunos
abandonaram um carrinho, de massa 457,0 g, em diversos pontos da rampa, medindo, em cada caso, a
distância, d, percorrida até ao final da rampa e o valor da velocidade, v, com que o carrinho aí chegava.
21.1. Em três ensaios, realizados nas mesmas condições, os alunos mediram, com um sensor,
os valores da velocidade, v, que se encontram registados na tabela seguinte.
Ensaio v/ms1
1 0,846
2 0,853
3 0,842
21.2. Admita que era pedido aos alunos que determinassem o valor da velocidade, v, do carrinho no final
da rampa, não com um sensor, mas tendo que utilizar obrigatoriamente um cronómetro e
uma fita métrica.
Descreva uma metodologia adequada à tarefa pedida aos alunos, explicitando os passos
necessários aquela determinação.
25
Energia e movimentos
21.3. Na figura seguinte, está representado o gráfico da energia cinética do carrinho no final da
rampa, para diversos valores da distância percorrida, d.
0,180 1
Energia cinética /)
0,160 7 $
0,140 7 &
&
0,120 7
0,100 7
0,080 +
0,060 + *
0,040 +
0,020 +
0,000
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00
Distância percorrida /m
O módulo da velocidade, v, em metro por segundo (m s”1), com que o carrinho chegará ao
final da rampa, se, sobre esta, percorrer 2,00 m, pode ser calculado pela expressão |
— [2x0,170 4 — [2x0,180 4 |
(A) v=/ 04570 MS (8) v=/ 04570 MS |
(C) v= [04570x 0,180 q (D) v= [04570 x 0,170 nom
|
22. Como objetivo de investigar a dissipação de energia em colisões de bolas com o solo, um grupo de
alunos realizou uma atividade laboratorial, na qual deixou cair bolas de diferentes elasticidades.
A tabela seguinte apresenta a altura máxima atingida por uma dessas bolas, após o primeiro ressalto
no solo, em três ensaios consecutivos, nos quais a bola foi abandonada sempre de uma mesma altura.
1.º 0,52
2.º 0,52 |
3.º 0,54 |
Apresente o resultado da medição da altura máxima atingida pela bola, após o primeiro ressalto, em
função do valor mais provável e da incerteza relativa (em percentagem).
distância / mM
1,40 +
1,20%
1,00 7
0,80 +
0,60 +
0,40 7
| 23.1. Qualfoia distância percorrida pela bola desde a posição em que foiabandonada, sob o sensor,
até colidir pela primeira vez com o solo?
23.2. No segundo ressalto, em que instante a energia potencial gravítica do sistema bola + Terra
é máxima?
23.3. Noterceiro ressalto, a bola terá atingido uma altura máxima de 0,37 m.
Qual terá sido o módulo da velocidade com que a bola abandonou o solo, nesse ressalto?
23.4. Explique, com base em considerações energéticas, porque é que a altura máxima atingida
pela bola nos sucessivos ressaltos é cada vez menor.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
Energia e fenómenos elétricos
Um aluno traçou, a partir dos resultados experimentais obtidos, um gráfico cujo esboço se encontra
representado na figura.
A temperatura pode ser medida com um termómetro digital, cujo funcionamento se baseia na variação
da resistência elétrica de um fio condutor (constituinte do termómetro) com a temperatura. Para que
o termómetro funcione adequadamente, a variação da potência dissipada por efeito Joule, no fio,
deve ser desprezável.
Considere que a resistência elétrica do fio aumenta 3,85 9 por cada 10 ºC de aumento de temperatura
e que o fio é percorrido por uma corrente constante de 9,0x 10“ A.
Verifique que, entre 5,2 ºC e 27,9 ºC, o aumento da potência dissipada naquele fio é inferior a 10º W,
sendo, por isso, desprezável.
28
FÍSICA
— 10.º ANO
29
Energia, fenómenos térmicos e radiação |
|
1. Os satélites estão, geralmente, equipados com painéis fotovoltaicos, que produzem energia elétrica
para o funcionamento dos sistemas de bordo.
Considere que a irradiância solar média, ao nível da órbita de um satélite, é 1,3 x 10º W m”?.
1.1. Para que a irradiância solar média num painel colocado nesse satélite seja 1,3x 10º W m?,
|
esse painel terá de estar orientado segundo um plano |
|
|
(A) perpendicular à direção da radiação incidente, e poderá ter uma área diferente de 1 m?.
(B) perpendicular à direção da radiação incidente, e terá que ter uma área de 1 mí.
(C) paralelo à direção da radiação incidente, e terá que ter uma área de 1 m?.
(D) paralelo à direção da radiação incidente, e poderá ter uma área diferente de 1 m?.
1.2. Admita que o satélite está equipado com um conjunto de painéis fotovoltaicos, adequadamente
orientados, de rendimento médio 20% e de área total 12 m?. |
Determine a energia elétrica média, em quilowatt-hora (kW h), produzida por aquele conjunto
de painéis fotovoltaicos durante um dia.
2. Ossatélites artificiais da Terra estão geralmente equipados com painéis fotovoltaicos que se orientam
segundo uma direção perpendicular à da radiação solar.
Considere que a potência média da radiação solar por unidade de área, ao nível da órbita de um
satélite, é 1,3x 10º W m"? e que um conjunto de painéis fotovoltaicos, de área 12 m?, instalado no
satélite, tem um rendimento médio de 20%.
Qual das expressões seguintes permite calcular, em kW h, a energia fornecida ao satélite por esse
conjunto de painéis em 6 horas de funcionamento?
(C) (0,20x1,3x
103 x12x6)KWh (D) tado o
3
0,20 Jiwrh
3. O conjunto de painéis fotovoltaicos instalado num edifício tem uma área total de 160 m? e uma
potência média de 3,7 kW.
30
FÍSICA
— 10.º ANO
4. Para uma irradiância de 1000 W m-2 e a 25 ºC, um painel fotovoltaico, de área 1,63 m?, fornece uma
potência elétrica máxima quando a diferença de potencial nos seus terminais é 28,5 Ve a corrente
elétrica é 7,6 A.
Nota: item com conteúdos de Energia e fenómenos elétricos (Física 10.º ano)
5. Afigura apresenta as curvas características, a 25 ºC, de um painel fotovoltaico, para três irradiâncias
diferentes. Estas curvas representam a corrente elétrica, I, fornecida pelo painel, em função da |
diferença de potencial elétrico, U, nos seus terminais.
I/A|
dali iiridsiadiiiitis
5.1. Qual é o esboço do gráfico que pode representar, para uma mesma irradiância, a potência
elétrica, P, fornecida pelo painel, em função da diferença de potencial elétrico, U, nos seus
terminais?
(A) (B)
P P
0 U 0 U
(Cc) (D)
P P
31
Energia, fenómenos térmicos e radiação
5.2. A corrente elétrica fornecida por um painel fotovoltaico para uma resistência exterior nula
designa-se por corrente de curto-circuito.
Conclua, com base no gráfico da figura, se a corrente de curto-circuito é (ou não) diretamente
proporcional à irradiância.
Compare a massa volúmica da água que se encontra na parte inferior do depósito com a massa
volúmica da água que se encontra na parte superior.
7. Pretende-se instalar um sistema de coletores solares, com rendimento de 40%, para aquecimento
de água, numa habitação que consome, em média, nesse aquecimento, 8,8 kW h por dia.
Determine a área de coletores a ser instalada, admitindo que estes vão ser colocados numa posição
em que a energia da radiação incidente na sua superfície é, em média, 3,6 x 10º J, por ano e por m?
de área de coletores.
Um depósito com 120 kg de água está ligado a um coletor plano de área 4,0 m?, que está exposto
à radiação solar, em média, durante 8,0 h por dia. Nas condições de exposição, a potência média da
radiação solar incidente por unidade de área é 5,1x 10? W m”?.
8.1. Agrandeza potência por unidade de área pode também ser expressa em
8.2. Atemperatura da água contida no depósito aumenta, em média, 35 ºC, ao fim das 8,0 h diárias
de exposição do coletor à radiação solar.
Pretende-se instalar um sistema solar térmico com coletores orientados de modo que neles incida,
por cada metro quadrado (m?), radiação de energia média diária de 1,0 x 107 ]. O sistema, com um
rendimento médio de 35%, destina-se a aquecer 300 kg de água.
Calcule a área de coletores que deve ser instalada, caso se pretenda que o aumento médio diário
da temperatura da água seja 40 ºC.
10. Uma lata contendo um refrigerante foi exposta à luz solar até ficar em equilíbrio térmico com a sua
vizinhança.
10.1. Quando o sistema lata + refrigerante ficou em equilíbrio térmico com a sua vizinhança,
a temperatura média do sistema passou a ser constante.
33
Energia, fenómenos térmicos e radiação
11. Uma lata contendo uma amostra de um refrigerante sem gás foi exposta à luz solar.
9/C
A
114
0 76 t/min
11.1. Considere que a capacidade térmica mássica do refrigerante é 4,2 x 10º) kg oC-1 e que
a massa da amostra é 0,34 kg.
Qual foi a variação da energia interna da amostra, no intervalo de tempo [0;76] min?
11.2. Admita que a potência da radiação incidente na superfície da lata se manteve constante
no intervalo de tempo em que os dados foram registados.
(C) da diferença entre as taxas temporais de absorção e de emissão de energia pela superfície
da lata.
(D) da soma das taxas temporais de absorção e de emissão de energia pela superfície da lata.
Admita que estas amostras foram misturadas num recipiente termicamente isolado e que
a transferência de energia entre a mistura e o recipiente foi desprezável.
Qual das expressões seguintes permite calcular a temperatura, 0., à qual a mistura atingiu
o equilíbrio térmico?
(A) (0,34+0,20)
x (0: — 27) =(0,34+0,20) x (8. —5)
(B) 0,34x(0.-27)=0,20x(0.-5)
(C) (0,34+0,20)x
(8. -27)=—(0,34+0,20)x (8, —5)
(D) 0,34x (0, -27)=-0,20x(0,-5)
34
FÍSICA
— 10.º ANO
12. Num ensaio laboratorial, adicionou-se uma amostra de água, a uma temperatura T, a uma outra
amostra de água, de massa 350,0 g e inicialmente a 5,2 ºC. Verificou-se que, após um determinado
intervalo de tempo, o sistema resultante daquela adição ficou à temperatura de 27,9 ºC.
Calculou-se a energia total cedida pela amostra de água inicialmente à temperatura T, tendo-se
obtido 3,85 x 104].
Conclua em que sentido terá ocorrido a transferência de energia entre o sistema resultante daquela
adição e o exterior, até ser atingida a temperatura de 27,9 ºC.
13. Procedeu-se ao aquecimento de 0,800 kg de água, usando como combustível gás natural, que, por
cada metro cúbico (m?) consumido, fornece uma energia de 4,0x 107).
A figura apresenta o gráfico da temperatura dessa amostra de água em função do volume, V, de gás
natural consumido.
60 +
/ So
50 4
Temperatura
=
ET
pese
a
n |
10 +
0 T T T T T T
0 10x 10% 20x 103 30x 10% 40x 10% 50x 10% 60x 10%
V/mº
14. Numa aula laboratorial, os alunos colocaram num calorímetro 90 g de água, na qual mergulharam
um fio condutor eletricamente isolado, de resistência elétrica R. Para aquecer a água, fizeram passar
nesse fio, durante 180 s, uma corrente elétrica 1, tendo determinado o aumento da temperatura,
AT, da água, nesse intervalo de tempo.
Determine o declive da reta do gráfico, considerando que toda a potência dissipada no fio é utilizada
no aquecimento da água.
35
Energia, fenómenos térmicos e radiação |
16. Nemo calor nem o trabalho são formas de energia. O calor é a energia que se transfere entre corpos, |
como resultado de uma diferença de temperatura entre eles, fluindo a energia do corpo que se
encontra a temperatura mais elevada para o corpo que se encontra a temperatura mais baixa. Antes
dessa transferência, não existe calor armazenado na fonte, nem passa a existir calor acumulado
no recetor após a transferência. Mas há energia armazenada na fonte antes da transferência, e a
energia do recetor passa a ser mais elevada após a transferência — por exemplo, se o recetor for gelo,
parte dele pode fundir-se. |
Peter Atkins, O Dedo de Galileu, 1.º ed., Lisboa, Gradiva, 2007, pp. 135-136 (adaptado) |
16.1. Ocalor
|
16.2. Considere um sistema fechado que cedeu 400 J, como calor, tendo sido sobre ele realizado |
um trabalho de 300 J. |
Admita que toda a energia fornecida contribuiu para o aumento da energia interna do gelo
e que não houve outras trocas de energia entre o gelo e o exterior.
A energia necessária à fusão de 1,0 kg de gelo é 3,34 x 10º Jeo ponto de fusão da água, nas
condições da experiência, é 0,0 ºC.
36
=”
FÍSICA
— 10.º ANO
17. A capacidade térmica mássica do azeite é cerca de metade da capacidade térmica mássica da água.
Se for fornecida a mesma energia a uma amostra de 200 g de azeite e a uma amostra de 100 g
de água, a variação de temperatura da amostra de azeite será, aproximadamente,
18. Considere amostras puras de gelo fragmentado, à pressão de 1 atm e à temperatura de fusão (0,0 ºC).
18.1. Admita que uma dessas amostras de gelo se encontrava inicialmente a —10 ºC.
Qualfoia variação de temperatura, expressa em kelvin, dessa amostra, até ficar à temperatura
de fusão?
18.2. Enquanto uma pequena amostra de gelo se funde, a sua energia interna
18.3. Num recipiente, introduz-se uma amostra de 150 g de gelo, à temperatura de 0,0 ºC, e uma
amostra de água, à temperatura de 20,0 ºC.
18.3.1. Determine a massa mínima de água, a 20,0 ºC, que será necessário adicionar
à amostra de gelo para que esta apenas se funda, ficando a mistura em equilíbrio
térmico à temperatura de 0,0 ºC. Admita que não há trocas de energia entre
a mistura obtida e a sua vizinhança.
18.3.2. Para que a amostra de água adicionada ao gelo ficasse à temperatura de 20,0 ºC,
forneceu-se-lhe energia com uma fonte de 250 W, durante 1,5 minutos. Neste
processo, a energia interna da água aumentou 1,4 x 104].
37
Energia, fenómenos térmicos e radiação
19. A água é uma substância vital para qualquer organismo vivo. Mas é também uma substância
extraordinária, pois as propriedades que a caracterizam apresentam valores, em geral, muito
diferentes dos que seriam de esperar.
Consideremos, por exemplo, o calor de vaporização da água. Verifica-se que é relativamente elevado,
o que é bom, porque, assim, a água constitui um meio eficiente de arrefecimento do nosso corpo,
por evaporação, quando transpiramos.
Mas quão elevado é o calor de vaporização da água? Se aquecermos uma determinada massa de
água, inicialmente a O ºC, poderá demorar, por exemplo, 5 minutos a atingir o ponto de ebulição.
Se continuarmos a fornecer energia, à mesma taxa temporal, a essa mesma massa de água, demorará
cerca de 20 minutos até que toda a água se vaporize completamente.
Isto significa que vaporizar uma determinada massa de água consome cerca de quatro vezes mais
energia do que aquecer a mesma massa de água de O “C até 100 ºC, para o que apenas (!) são
necessários 420 kJ por quilograma de água.
L. J. F. Hermans, Europhysics News, 43 (2), 13 (2012)
(traduzido e adaptado)
19.1. Indique, com dois algarismos significativos, a variação de entalpia de vaporização da água, a
partir da informação dada no texto.
19.2. Utilizou-se uma resistência de aquecimento, com uma potência de 250 W, para aquecer uma
amostra de água de massa 500 g, inicialmente a 20 “C. Verificou-se que, ao fim de 5,0 min de
aquecimento, a temperatura da amostra era 41 ºC.
Utilize o valor da capacidade térmica mássica da água que pode ser determinado a partir da
informação dada no texto.
20. Considere diversas amostras puras de líquidos, todas inicialmente a 50 ºC, que sofrem um processo
de arrefecimento até atingirem a temperatura ambiente.
A energia cedida por cada uma dessas amostras será tanto maior quanto
(A) menor for a massa da amostra e menor for a capacidade térmica mássica do líquido.
(B) maior for a massa da amostra e maior for a capacidade térmica mássica do líquido.
(C) maior for a massa da amostra e menor for a capacidade térmica mássica do líquido.
(D) menor for a massa da amostra e maior for a capacidade térmica mássica do líquido.
38
”
FÍSICA
— 10.º ANO
21. Um grupo de alunos reproduziu a experiência de Joule, utilizando o dispositivo esquematizado na figura.
Manivela
Sistema de
roldanas
Vaso de
Massas cobre
suspensas Sistema de revestido
pás com cortiça
rotativas
Os alunos colocaram 0,50 kg de água no vaso de cobre, montaram as roldanas, colocaram os fios
que passam nas golas das roldanas e suspenderam massas marcadas nas extremidades desses fios.
Introduziram um termómetro digital num dos orifícios da tampa do vaso de cobre e ligaram o eixo
vertical ao sistema de pás rotativas.
Rodando a manivela, elevaram as massas a uma determinada altura. Soltando a manivela, as massas
caíram, fazendo rodar o sistema de pás mergulhado na água, o que provocou o aquecimento desta.
Após repetirem este procedimento várias vezes, verificaram que, para um trabalho realizado pelas massas
suspensas de 7,2 x 102 J, a temperatura da água aumentou 0,29 “C.
21.1. Por que motivo o vaso de cobre utilizado na experiência foi revestido com cortiça?
21.3. Calcule o erro relativo, em percentagem, do valor da capacidade térmica mássica da água
que pode ser determinado a partir dos resultados experimentais.
39
Energia, fenómenos térmicos e radiação
23. Considere uma garrafa térmica cujas paredes são formadas por duas camadas de plástico, entre as
quais existe ar.
23.1. Se, em vez de ar, existisse vácuo entre as duas camadas de plástico, a taxa temporal de
transferência de energia entre essas camadas seria menor por
(A) condução, mas não por radiação. (B) condução e por radiação.
(C) radiação, mas não por convecção. (D) radiação e por convecção.
23.2. Introduziu-se uma amostra de 1,20 kg de um líquido, inicialmente a 80,0 ºC, na garrafa térmica.
0/ºC
80,0
78,0
40
FÍSICA — 10.º ANO
25. Considere que foi fornecida, à pressão de 1 atm, a mesma energia a uma gota de água e a uma
amostra de ar com o dobro da massa dessa gota.
A essa pressão, a capacidade térmica mássica da água líquida é cerca de quatro vezes superior
à capacidade térmica mássica do ar.
26. Quando se liga um aquecedor, estabelecem-se correntes de convecção no ar. Nestas correntes,
27. Foi realizado um trabalho de 240 J sobre uma amostra de ar, tendo a energia interna da amostra
diminuído 500 J.
41
Energia, fenómenos térmicos e radiação
28. Uma esfera metálica é aquecida e, a seguir, mergulhada em água fria contida num calorímetro.
Admita que o sistema esfera + água se comporta como um sistema isolado.
Considere que a massa da esfera é igual à massa da água contida no calorímetro e que a capacidade
térmica mássica do metal constituinte da esfera é menor do que a capacidade térmica mássica da
água.
Num mesmo intervalo de tempo, a energia cedida pela esfera será energia absorvida pela
água, sendo a diminuição da temperatura da esfera do que o aumento da temperatura
da água.
(A) menor do que a ... maior (B) menor do que a ... menor
29. Na figura, está representado o gráfico da variação da temperatura, AO, de uma amostra pura de
500 g de ferro, em função da energia, E, que seria necessário fornecer a essa amostra se o processo
de aquecimento tivesse um rendimento de 100%.
AO /C
10,0 feseeesaseesssmmessemusssesteasersesnssasass
0 2246 E/]
29.1. Quando aquela amostra foi aquecida por uma fonte de potência 40 W, durante 1,6 minutos,
a sua temperatura aumentou 10,0 ºC.
29.2. Um recipiente contém 1,50 kg de água, à temperatura de 20,0 ºC. Uma esfera de ferro,
de massa 850 g e inicialmente à temperatura de 70,0 ºC, é introduzida na água.
42
=” o
FÍSICA — 10.º ANO
30. Considere uma amostra de um metal que se encontra à temperatura de fusão desse metal
ea pressão constante.
31. A energia necessária à fusão de 1,0 kg de ferro, inicialmente à temperatura de fusão, é 2,47 x 102 kJ.
Que energia mínima, em joule, tem de ser absorvida por 500 g de ferro, à temperatura de fusão,
para que o ferro se funda completamente?
32. Para vaporizar uma amostra de água que se encontre à temperatura de ebulição, à pressão
atmosférica normal, é necessário 7,2 vezes mais energia do que para aquecer essa amostra
de 25 ºC até 100 ºC.
43
Energia, fenómenos térmicos e radiação
33. Considere uma amostra pura de 200 g de cloreto de potássio, KCl, inicialmente no estado sólido à
temperatura de 980 K, à qual é fornecida energia com uma fonte de 300 W.
TIK A
1044 4---—-
980 5
'
T
33.2. De acordo com o gráfico, qual será a variação da temperatura da amostra de KCl considerada
no intervalo de tempo [0; 36] s?
33.3. Considere os intervalos de tempo [0; 36] s, [36; 273] s e [273; 310] s, e admita que a
amostra de KCl constitui um sistema fechado.
33.4. Calcule a energia necessária para fundir 1,0 kg de KCl que se encontra à temperatura de fusão.
33.5. A capacidade térmica mássica do KCl sólido e a capacidade térmica mássica do KCl líquido
são semelhantes.
Mostre, com base no gráfico da figura e sem efetuar cálculos, que esta afirmação é verdadeira.
34. Uma amostra de água de massa m, inicialmente a 26 ºC e contida num recipiente, foi introduzida
num congelador. Ao fim de um determinado intervalo de tempo, a temperatura da água estabilizou
a-20 ºC.
34.2. Até atingir a temperatura de —20 ºC, a água vizinhança, através das paredes
do recipiente, essencialmente por
(A) cede energia à ... condução (B) recebe energia da ... condução
(C) cede energia à ... convecção (D) recebe energia da ... convecção
35. Na tabela seguinte, estão registados os valores de algumas propriedades físicas do alumínio.
Considere que uma barra de alumínio, de massa 700 g e, inicialmente, a 25,0 ºC, é aquecida.
35.1. Que energia é necessário fornecer à barra, para que a sua temperatura aumente de 25,0 ºC
para 27,0 ºC?
35.2. Admita que é transferida energia para a barra de alumínio considerada a uma taxa temporal
constante de 1,1 kW.
Determine o tempo que a barra demora a fundir completamente, a partir do instante em que
atinge a temperatura de 660 ºC, admitindo que a totalidade da energia transferida contribui
para o aumento da energia interna da barra.
Se colocarmos uma mão na madeira e a outra no metal, sentiremos mais frio na mão que está a
tocar no metal.
Isso acontece porque
37. Com o objetivo de determinar a capacidade térmica mássica do cobre e do alumínio, um grupo de
alunos utilizou sucessivamente blocos calorimétricos desses metais, numa montagem semelhante à
representada na figura.
37.1. Qual dos esquemas seguintes pode representar o circuito elétrico montado pelos alunos?
37.2.1. Identifique uma das grandezas que os alunos tiveram de medir para calcularem a
potência dissipada pela resistência de aquecimento.
18,00 4
17,90 4
17,80 4
Temperatura / “C
17,70 4
17,60 4
17,50 4
17,40
0 50 100 150
Tempo /s
Conclua, justificando, qual dos dois metais, cobre ou alumínio, terá maior capacidade
térmica mássica.
47
Energia, fenómenos térmicos e radiação
38. Afigura representa parte de uma montagem utilizada na determinação experimental da capacidade
térmica mássica do cobre. Nessa montagem, o sensor de temperatura estava ligado a um sistema de
aquisição de dados, e a resistência de aquecimento estava inserida num circuito elétrico.
sensor de
To. temperatura
resistência
de aquecimento
bloco
calorimétrico
de cobre
material
isolador
Indique o nome das duas grandezas elétricas que, na experiência realizada, foram medidas
com os multímetros.
48
FÍSICA
— 10.º ANO
39. Para determinar experimentalmente a variação de entalpia (mássica) de fusão do gelo, adicionou-se
gelo fundente a água previamente aquecida.
|
39.1. Para minimizar o erro nesta determinação, o gelo adicionado deve estar dividido em
39.2. Na experiência realizada, mediu-se a massa do gelo fundente, a massa e a temperatura inicial
da água, e a temperatura à qual o sistema resultante daquela adição atingiu o equilíbrio
térmico.
O que é necessário ainda conhecer para calcular a variação de entalpia (mássica) de fusão
do gelo, considerando que o sistema é isolado?
l (B) A capacidade térmica mássica da água líquida e a capacidade térmica mássica do gelo.
(C) A energia necessária à fusão de 1 kg de gelo e a capacidade térmica mássica da água líquida.
40. Como objetivo de estabelecer o balanço energético de um sistema gelo + água líquida, um grupo de
alunos realizou uma experiência, na qual adicionou 30,0 g de gelo fragmentado, à temperatura de
0,0 ºC, a 260,0 g de água líquida, a 20,0 ºC.
Cágua líquida (capacidade térmica mássica da água líquida) = 4,18x 10º Jkg1 oq
40.1. Identifique a fonte e o recetor, quando se inicia o processo de transferência de energia que
ocorre no interior do sistema considerado.
40.2. Qual das expressões seguintes permite calcular a energia, em joules ()), necessária para
fundir completamente o gelo?
334102.)
(8) ( 0,0300 j
(C) (0,0300x3,34x10º)]
o (gg)
49
Energia, fenómenos térmicos e radiação
40.3. Com base nos resultados obtidos experimentalmente, os alunos estabeleceram o balanço
energético do sistema.
40.3.2. Os alunos calcularam a energia recebida pelo gelo, desde que este foi adicionado à
água líquida até toda a mistura ter ficado à mesma temperatura de 11,0 ºC, tendo
obtido 1,140 x 104].
Calcularam também a energia cedida pela água líquida, inicialmente a 20,0 ºC,
no mesmo intervalo de tempo. Com base nos resultados obtidos, concluíram
que, naquele intervalo de tempo, tinha ocorrido transferência de energia entre o
sistema considerado e o exterior.
50
FÍSICA 11.º ANO
DOMÍNIO - Mecânica
Na figura, está esquematizado um automóvel que se move, com aceleração constante, segundo uma
trajetória retilínea, coincidente com o eixo Ox de um
referencial unidimensional.
Considere um carrinho que se move segundo uma trajetória retilínea, coincidente com o eixo Ox de
um referencial unidimensional.
Na figura, encontra-se representado o gráfico da componente escalar, segundo esse eixo, da velocidade,
v, do carrinho em função do tempo, t, obtido em laboratório com um sistema de aquisição de dados.
v/ms1
0,80 4
0,60 4
0,40 4
0,20 +
0 T T T
—0,20 5
—0,40 -
3. Considere um carrinho que se move segundo uma trajetória retilínea e horizontal, coincidente com o
eixo Ox de um referencial unidimensional.
SA
ac
>»
2,5 1
2,0 4
1,54
1,04
0,5 4
0 T T T T T >
0 0,5 1,0 1,5 2,0 25 t/s
3.1. Qual das seguintes figuras pode ser uma representação estroboscópica do movimento do
carrinho no intervalo de tempo [0,0; 2,0]s?
(A)
(B)
(c)
|
(D) <« |
| | |
3.2. Qual dos esboços seguintes pode representar a componente escalar da aceleração, a, , do |
carrinho, em função do tempo, t, no intervalo de tempo [0,0;2,0]s ?
53
DOMÍNIO
— Mecânica
3.3. Considere que no instante inicial o valor da velocidade do carrinho, de massa 400 g, é 20m ga,
Admita que a resultante das forças não conservativas tem a direção do movimento.
Um carrinho telecomandado, de massa 400 g, move-se numa pista retilínea, coincidente com um
referencial unidimensional, Ox.
Admita que o carrinho pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
Nafigura, encontra-se representado o gráfico da componente escalar da velocidade, v,, desse carrinho,
segundo o referencial Ox considerado, em função do tempo, t.
Vx
4.3. Qual dos esboços de gráfico seguintes pode representar a componente escalar da aceleração,
ay , do carrinho, segundo o referencial Ox, em função do tempo, t, no intervalo de tempo
[0,0;8,0]s?
54
FÍSICA
— 11.º ANO
|
|
|
Calcule, sem recorrer a conceitos energéticos, a intensidade da resultante das forças que atuam
no carrinho, nesse intervalo de tempo.
|
5. A figura (que não está à escala) ilustra uma experiência realizada numa aula de Física, na qual um
carrinho é abandonado sobre uma calha inclinada, montada sobre uma mesa de tampo horizontal. |
|
|
O carrinho, abandonado na posição A, percorre a distância sobre a calha até à posição B, movendo-se |
Considere desprezáveis todas as forças dissipativas e admita que o carrinho pode ser representado
pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
>>
Lá
O x |
5.1. No percurso AB, o trabalho realizado pelo peso do carrinho é , ea variação da energia |
mecânica do sistema carrinho + Terra é
5.2. Explique porque é que a resultante das forças que atuam no carrinho não é nula no percurso AB.
5.3. Qual é o esboço do gráfico que pode representar o módulo da aceleração do carrinho, a, em
função do tempo, t, decorrido desde o instante em que este inicia o movimento até ao instante |
0 t 0 t 0 t 0 t
55
DOMÍNIO
- Mecânica
6. Suponhamos que alguém vai a empurrar um carrinho por uma estrada retilínea e horizontal e que,
subitamente, o larga. Antes de se imobilizar, o carrinho ainda percorrerá uma curta distância. Surge |
a pergunta: como será possível aumentar essa distância? Há vários meios, como por exemplo, olear
o eixo e tornar a estrada mais lisa. Quanto mais lisa for a estrada e mais facilmente girarem as rodas,
maior será a distância percorrida. O que acontece em consequência da lubrificação do eixo e do
alisamento da estrada? Apenas isto: o efeito do que chamamos atrito diminui, tanto no contacto
do eixo com as rodas, como no das rodas com a estrada. Isto já é uma interpretação teórica da
evidência observável. Imaginemos uma estrada perfeitamente lisa e um sistema de eixos e rodas em
que não houvesse atrito. Neste caso, nada interferiria no carrinho, que se moveria perpetuamente.
Formulamos esta conclusão unicamente por força do pensamento, idealizando uma experiência que
não pode ter realidade, visto ser impossível eliminar o atrito, mas que nos permite compreender
melhor a relação entre forças e movimento. |
|
|
6.2. Das forças que atuam sobre o carrinho em movimento sobre uma superfície horizontal, a força
gravítica, F;, e a força normal, KA, exercida pela estrada, são forças com intensidades
6.3. Fundamente a afirmação de Einstein e Infeld segundo a qual se pode aumentar a distância |
percorrida pelo carrinho, na situação descrita no texto, tornando a estrada mais lisa. |
|
|
6.4. Considere que, movendo-se o carrinho com velocidade aproximadamente constante, uma das
rodas dá 5,0 voltas em 4,0 s. |
Calcule o módulo da velocidade angular dessa roda em radianos por segundo (rad s?). |
|
Apresente todas as etapas de resolução.
7. Considere que um carrinho de brincar descreve, sobre uma pista, uma trajetória circular, num mesmo
plano horizontal, com velocidade de módulo constante.
7.1. Caracterize os vetores velocidade e aceleração do carrinho quanto à sua direção e quanto ao
seu sentido, relativamente à trajetória descrita.
7.2. Considere que a trajetória circular descrita pelo carrinho tem 50,0 cm de diâmetro e que o
carrinho demora, em média, 47,6 s a descrever 5 voltas completas. |
56
FÍSICA
— 11.º ANO
7.3. Admita que se colocaram sobrecargas de massa sucessivamente maior no carrinho e que os
Qual das opções seguintes apresenta os esboços dos gráficos que podem representar |
MM MM |
||
m m m |
,
m
' 4 4
MM o MM
0————————*» 0—————————*» 0——————————*> 0——————————*»
m m m |
m
8. A figura representa, esquematicamente, uma ligação rodoviária entre os pontos A e E, que se situa
num mesmo plano horizontal, verificando-se que o velocímetro de um automóvel marca sempre
Y EN y
+ !
De : É
E SE
e
” x, o
ds Na
+ A
! A
4 1
Í 1
1 1
À 1
A 4 |
1 J |
a *
N + |
" *
FP. |
3,0 km |
fans caracananaf
a ÇA |
+. |
|
8.1.2. Que conclusão, fundamentada na 2.º Lei de Newton, pode retirar-se acerca da resultante
das forças que atuam no automóvel, nesse troço?
57
DOMÍNIO
— Mecânica
“
8.2. Considere que os troços entre os pontos B e C e entre os pontos D e E, representados na figura,
a
|
|
8.2.1. Selecione a opção que apresenta o esboço do gráfico da intensidade da resultante das
forças aplicadas no automóvel, F, em função do tempo, t, ao longo do troço BC.
(A) q (B) 7
0 [
(O) rp (>)
0 t
8.2.2. Conclua, justificando, em qual dos troços, BC ou DE, é maior a aceleração do automóvel.
Considere que, no movimento considerado, a resultante das forças dissipativas que atuaram no
automóvel não foi desprezável, e considere que o automóvel pode ser representado pelo seu centro
de massa (modelo da partícula material).
9.1. Considere a força F que constitui um par ação-reação com a força normal exercida pela rampa |
no automóvel.
58
FÍSICA
— 11.º ANO
9.2. Para uma mesma distância percorrida sobre a rampa, o trabalho realizado pela força gravítica
que atua no automóvel
9.3. Nas opções seguintes, apresenta-se o esboço do gráfico da energia potencial gravítica, Epg, do
sistema automóvel + Terra (em relação a um determinado nível de referência) em função da
distância, d, percorrida pelo automóvel sobre a rampa.
Em qual das opções está também representado o esboço do gráfico da energia cinética, Ec, do
automóvel em função da distância, d, percorrida pelo automóvel sobre a rampa?
(A) (B)
9.4, O automóvel, de massa 1,2x 10º kg, deslizou 80 m ao longo da rampa até colidir com o
motociclo. A análise do acidente permitiu determinar que o módulo da velocidade do automóvel
no instante da colisão era 7,5 m gt,
Considere que o desnível entre as posições inicial e final do automóvel era 7,0 m.
9.4.1. Determine o tempo que o automóvel demorou a percorrer aquela distância sobre a
rampa, a partir de um esboço do gráfico do módulo da velocidade do automóvel em
função do tempo (apresente esse esboço).
59
DOMÍNIO — Mecânica
10. Na figura, está representado o perfil de um troço de uma ponte, que se admite formar um arco de
circunferência num plano vertical. As posições P e Q estão situadas num mesmo plano horizontal.
Considere que o automóvel pode ser representado pelo seu centro de massa.
10.1. Em qual das figuras seguintes se encontra corretamente representada a resultante das forças,
Fr , que atuam sobre o automóvel?
(A)
(B)
(C)
(D)
10.2. Admita que, entre as posições P e Q, o automóvel percorre 300 m com velocidade de módulo
54 kmh-?.
Qual das seguintes expressões permite calcular o tempo, em segundos (s), que o automóvel
demora a percorrer o troço entre as posições Pe Q?
10.4. Admita que, sobre a ponte, se desloca também um camião de massa 12 vezes superior à |
massa do automóvel, com velocidade de módulo igual a metade do módulo da velocidade |
do automóvel. |
Qual das seguintes expressões relaciona corretamente a energia cinética do camião, Ec camião» |
com a energia cinética do automóvel, Ec automóvel + enquanto se deslocam sobre a ponte?
11. Nasuaobra Princípios Matemáticos de Filosofia Natural, editada pela primeira vez em 1687, Newton |
Ao Da: . Vo |
estabeleceu as três leis da Dinâmica e mostrou que tanto a queda de um corpo à superfície da Terra |
(por exemplo, a queda de um fruto da árvore para o solo) como o movimento da Lua na sua órbita
. Cn « |
podem ser explicados pela existência de uma força, resultante da interação entre cada um desses |
|
corpos e a Terra. Essa força depende das massas dos dois corpos que interatuam e da distância entre
: os seus centros de massa.
Assim, um fruto cai da árvore porque é atraído para a Terra. Mas, embora tendo uma massa muito |
inferior à da Terra, também o fruto atrai a Terra. |
|
M. Ferreira, G. Almeida, Introdução à Astronomia e às Observações Astronómicas,
Plátano Edições Técnicas, 6.3 ed., 2001 (adaptado)
11.1. Considere que m representa a massa de um fruto que se encontra acima da superfície da |
Terra e que d representa a distância entre o centro de massa do fruto e o centro de massa
da Terra. |
|
|
11.2. Aforça com quea Terra atrai um fruto e a força com que esse fruto atrai a Terra têm intensidades
61
DOMÍNIO — Mecânica
11.3. Conclua, justificando, se o trabalho realizado pelo peso de um fruto que cai da árvore para o
solo depende da forma da trajetória descrita pelo fruto.
Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)
11.4. Considere um fruto que cai de uma árvore, abandonado de uma posição situada a 1,60 m
acima do solo.
Admita que a resistência do ar é desprezável e que o fruto pode ser representado pelo seu
centro de massa (modelo da partícula material).
11.4.1. Qual é o esboço do gráfico que pode representar o modo como varia a energia
cinética, Ec, do fruto em função do tempo, t, durante a queda?
7 0 J É 0 : 0
11.4.2. Qual é o módulo da velocidade com que o fruto passa na posição situada a 0,70 m
do solo?
(A) v=5,6ms |
(B) v=42ms! |
(C) v=3,7ms
(D) v=2,6ms
11.4.3. Admita que, no seu movimento de translação em torno da Terra, a Lua descreve
uma órbita circular, de raio 3,84 x 10ºkm.
62
FÍSICA
— 11.º ANO
12. Na figura (que não está à escala), estão representados dois conjuntos ciclista + bicicleta, Cy e Cy,
que se movem ao longo de uma estrada retilínea e horizontal, coincidente com o eixo Ox de um
referencial unidimensional.
Considere que cada um dos conjuntos pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da
partícula material).
C; Cn
L
Í
O X
Considere que no instante t= O s o conjunto Cy inicia o seu movimento e que, nesse instante, o
conjunto C; passa na origem do referencial.
Admita que, a partir desse instante, e durante um determinado intervalo de tempo, as componentes
escalares, segundo o eixo Ox, das posições, xc, e xc, » dos conjuntos Cj e Cy, respetivamente, variam
com o tempo, t, de acordo com as equações
xc,=7,0t (SI)
12.1. Apresente, num mesmo sistema de eixos, os esboços dos gráficos que traduzem, no intervalo
de tempo considerado, as componentes escalares das posições, Xc, € Xc, + em função do
tempo, desde o instante t = O s até, pelo menos, ao instante em que os conjuntos se cruzam.
12.2. Em qual dos esquemas seguintes se encontram corretamente representadas, num dado
instante do intervalo de tempo considerado, a velocidade, v, e a aceleração, a, do conjunto
Cy?
(A) (B)
(c)
63
DOMÍNIO — Mecânica
12.3. Asoma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no conjunto Cy, num deslocamento
desse conjunto no intervalo de tempo considerado, é
(A) nula, uma vez que atuam no conjunto forças não conservativas.
(C) nula, uma vez que a energia cinética do conjunto se mantém constante.
(D) negativa, uma vez que atuam no conjunto forças não conservativas.
13. Considere dois conjuntos, A e B, ambos constituídos por um ciclista e pela respetiva bicicleta. Estes
conjuntos movem-se numa pista horizontal.
Admita que cada conjunto pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula
material).
Considere um referencial unidimensional, Ox, paralelo à trajetória dos conjuntos nesse troço.
0 t, É É
Y
64
FÍSICA
— 11.º ANO
13.1.2. Conclua se a soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que
atuam no conjunto À, no intervalo de tempo [0, t,], é positiva ou negativa.
13.1.3. Nos esquemas seguintes, está representado o conjunto B, que se move da esquerda
para a direita.
|
Em qual dos esquemas se encontram representados o vetor resultante das forças, |
|
F, que atuam nesse conjunto e o vetor aceleração, à , no intervalo de tempo [0, t, |? |
(B)
(c) (D)
13.2. Considere que um dos conjuntos, de massa 80 kg e inicialmente com uma velocidade de
módulo 6,0 m s”1, percorre, num outro troço retilíneo da pista, 100 m em 205, sob a ação |
de uma força de travagem constante.
13.3. Um dos conjuntos descreve, num outro intervalo de tempo, um arco de circunferência, com
velocidade de módulo constante.
65
DOMÍNIO
— Mecânica
14. A figura (que não está à escala) representa uma criança a descer um
escorrega cuja secção inclinada tem um comprimento de 4,0 m.
Admita que a criança pode ser representada pelo seu centro de massa
(modelo da partícula material). ,
— Situação II: a resultante das forças dissipativas que atuam na criança não é desprezável.
Em qual dos esquemas o vetor ay pode representar a aceleração da criança na situação II?
(A) (B)
(c) (D)
dl no Lo No
14.2. Considere que a criança, de massa 30 kg, demora 2,1 s a percorrer a secção inclinada
do escorrega.
Calcule a intensidade da resultante das forças que atuam na criança, na situação considerada.
66
FÍSICA
— 11.º ANO
15. Na figura (que não se encontra à escala), está representado um carrinho de brincar, de massa m, que
é largado da posição A, sobre um plano inclinado. O carrinho desce esse plano, passa nas posições
BeCe inverte o sentido do movimento na posição D.
B C
Admita que a intensidade da resultante das forças dissipativas que atuam no carrinho se mantém
constante nos percursos entre as posições A e Be entre as posições Ce D.
Considere que o carrinho pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
15.1. Qual é o esboço do gráfico que pode representar o módulo da velocidade, v, do carrinho em
função do tempo, t, entre as posições A e D?
(A) (B)
V V
0 t
(c) (D)
v v
0 t
67
DOMÍNIO — Mecânica
16. Na figura (que não está à escala), está representada uma calha inclinada, que termina num troço |
horizontal. A superfície do troço horizontal está revestida por um material rugoso. |
Considere que o paralelepípedo pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da | |
partícula material) e considere o troço horizontal da calha como o nível de referência da energia |
|
potencial gravítica.
B C
Considere que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
Na tabela seguinte, estão registados os tempos, t, que a bola demorou a percorrer distâncias, d,
sucessivamente maiores, sobre esse plano, assim como os quadrados desses tempos, t?.
68 |
FÍSICA
— 11.º ANO
18. Recriando uma das famosas experiências realizadas por Galileu, estudou-se o movimento de
translação de uma esfera largada sobre um plano inclinado.
Considere que a esfera pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material). |
Admita que, em cada ensaio realizado, o módulo da velocidade da esfera aumentou proporcionalmente
com o tempo decorrido e que a resultante das forças de atrito que atuaram na esfera não foi
desprezável.
18.1. Qual dos diagramas pode representar, na mesma escala, as forças que atuam na esfera
durante a descida no plano inclinado?
(A) (B)
(c) (D)
69
DOMÍNIO
— Mecânica
Em dois dos ensaios realizados, a esfera foi largada de duas posições diferentes, A e B, tendo-se
medido o tempo que a esfera demorou a atingir a posição C.
1q!
18.2.1. Otrabalho realizado pela força gravítica que atua na esfera, desde a posição de onde
é largada até à posição C, da posição inicial da intensidade da
resultante das forças de atrito que atuam na esfera.
(A) depende ... e depende (B) depende ... e não depende
(C) não depende ... e depende (D) não depende ... e não depende
18.2.2. Considere que ty e tp são os tempos que a esfera demora a atingir a posição C
quando é largada das posições A e B, respetivamente.
18.3. Os tempos de descida da esfera sobre o plano inclinado foram medidos indiretamente
a partir dos volumes de água vertidos por uma bureta. Assim, em cada ensaio realizado,
abriu-se a torneira da bureta no instante em que a esfera foi largada sobre o plano inclinado
e fechou-se a torneira da bureta no instante em que a esfera atingiu a base do plano.
pm
a a
18.3.2. Considere que, nos ensaios realizados, a bureta vertia, aproximadamente, 1,6 cm?
de água em cada segundo.
A massa volúmica da água, nas condições em que foram realizados esses ensaios,
é 1,0 g cm.
d/m V/ cmê
3,00 5,60
2,50 5,00
2,00 4,55
1,50 3,90
1,00 3,20
Na resposta:
71
DOMÍNIO
- Mecânica
Admita que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
(A) (B)
s
V
(c) (D)
19.2. Seas forças dissipativas forem desprezáveis, a altura máxima atingida pela bola sobre o plano será
19.3. A partir dos dados adquiridos com o sensor de movimento, concluiu-se que, durante a subida,
a componente escalar, segundo o eixo Ox, da posição, x, da bola sobre o plano variava com
o tempo, t, de acordo com a equação
x=1,5t2-2,4t+2,0 (SI)
Na sua resposta, deve reproduzir o gráfico obtido com a calculadora, no intervalo de tempo
considerado, indicando no gráfico:
e as coordenadas dos pontos que correspondem ao instante em que a bola foi lançada e ao
instante em que, sobre o plano, a bola inverteu o sentido do movimento.
12
FÍSICA — 11.º ANO
Considere que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
x=24-2,0t+0,60t2 (SI)
20.1. A que distância se encontra a bola da origem do referencial Ox considerado, no instante t = 0,0 s?
Na sua resposta:
21. Considere uma bola que, tendo sido abandonada, no instante t = 0,0 s, de uma determinada altura
em relação ao solo, cai em queda livre.
Em qual dos seguintes diagramas se encontram corretamente marcadas as posições da bola nos
instantes t=0,0s,t=0,2set=0,45, em relação ao referencial unidimensional representado?
+ | o
O 1,0 = £0 - 1,0
: 9 no
+ 1,5 dis + 1,5
13
DOMÍNIO
— Mecânica
22. Uma bola é abandonada de uma certa altura em relação ao solo, caindo verticalmente em condições
nas quais a resistência do ar pode ser considerada desprezável.
Considere que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
Considere um referencial unidimensional Oy, vertical, com origem no solo e sentido positivo de
baixo para cima.
22.1. Qual é o esboço do gráfico que pode representar a componente escalar da velocidade da
bola, Vy, em relação ao referencial considerado, em função do tempo, t, desde o instante em
que é abandonada até chegar ao solo?
Nos esquemas seguintes, o vetor aq representa a aceleração da bola num ponto da descida
situado a uma determinada altura em relação ao solo.
(A)
As
(B) ,
oo De
descida descida 4
|
Bm
subida
mano | subida
o
| |
> | =]
dg xy dam
solo solo
Ea /
(C) descida
emo RR
subida (D) descida subida
emma oe
y5 |
+day| >|
da y
n
solo
às solo
/ /
22.3. Durante a colisão da bola com o solo, a força exercida pela bola sobre o solo e a força exercida
pelo solo sobre a bola têm, em cada instante,
23. Uma bola é lançada verticalmente para cima, numa situação em que a resistência do ar é desprezável.
Considere que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
Em relação a um referencial unidimensional, Oy, com origem no solo e sentido positivo de baixo para
cima, a componente escalar da posição,y, da bola é descrita pela equação
y=1,20+6,0t-5,0t? (Sl)
23.1. Qual das opções pode representar a aceleração, a, da bola e a resultante das forças, Fp, que
nela atuam durante a subida?
23.2. Calcule a distância percorrida pela bola desde que é lançada até atingira posição de altura máxima.
24. A figura (que não está à escala) representa uma pequena bola, colocada Sensor DEM 0
sob um sensor de movimento, e um referencial unidimensional de eixo sz
vertical, Oy.
. . , o Bola Õ
A bola foi abandonada, caindo no ar até atingir o solo.
24.1.1. Que distância percorreu a bola desde o instante em que foi abandonada até ao
instante t=0,30s?
24.1.2. Explique porque é que se pode admitir que a força de resistência do ar não
influenciou o movimento de queda da bola.
15
DOMÍNIO — Mecânica
24.2. Considere que a bola, chegando ao solo com velocidade de módulo v, ressalta, dissipando
20% da sua energia mecânica.
Considere que a esfera pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material)
e considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica.
25.1. Seaforça de resistência do ar que atua na esfera durante a queda for desprezável, qual é, em
cada segundo, o aumento do módulo da velocidade da esfera?
25.2. Aforça de resistência do ar que atua na esfera durante a queda não é, contudo, desprezável.
25.2.1. Sea esfera chegar ao solo com velocidade de módulo 26 mst, a fração de energia
dissipada na queda será
Determine o valor de x.
26. Uma esfera, largada de uma certa altura, cai verticalmente até atingir
v
o solo.
26.1. Qual das opções pode representar a velocidade, v, e a aceleração, a, da esfera, num dado
instante, durante a queda?
26.2. Conclua se a variação de energia cinética da esfera entre a posição em que é largada e o solo
é maior, menor ou igual ao trabalho realizado pela força gravítica que nela atua, nesse
deslocamento.
Qual das opções pode representar um esboço dos gráficos da energia cinética, Ec, da esfera
e da energia potencial gravítica, Epg , do sistema esfera + Terra, em função da altura, h, a que
a esfera se encontra do solo?
(A) (B)
(c) (D)
DOMÍNIO - Mecânica É
27. Um pequeno objeto de papel, abandonado de uma certa altura, cai verticalmente até ao solo, l
segundo uma trajetória retilínea, coincidente com o eixo Oy de um referencial unidimensional. |
Admita que o objeto de papel pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da
partícula material).
27.1. Considere, numa primeira situação, que o objeto de papel cai no ar.
1,40
1,00 HED |
E
=. 0,80
a
HH-A
FEREA +S
|
> ore me |
EA Cela pe Ti So
0,60 |-— f a ma | ra 3 |
E ; . 9 |
0,40 HH o 9 |
Ir Ê TECIDO o)
0,20 aa EH o |
0,00 Ss -— : 2 050006 , |
000 020 040 0,60 080 100 120 140 160 180 f/s |
| |
|
|
27.1.1. Qualéo esboço do gráfico que pode representar a distância percorrida pelo objeto |
0 Tempo 0 Tempo |
À A
(0) s (D) s |
E = |
[o] O
e e
uv U
o o |
Ssq sqo |!
c c |
s s |
2 2 |
Ó a |
0 Tempo 0 Tempo
78
FÍSICA
— 11.º ANO
— os -—> —
gravítica gravítica gravítica gravítica
27.2. Considere agora, numa segunda situação, que o objeto de papel, abandonado da mesma
altura (1,20 m), tem um movimento de queda livre.
Admita que o eixo Oy do referencial tem origem no solo e sentido positivo de baixo para cima.
27.2.2. A equação v(t) da componente escalar, segundo o eixo Oy, da velocidade, v,, do
objeto de papel é
(A) vy=10t (B) v,=-—10t
27.2.3. Qual das expressões seguintes permite calcular o tempo, em segundos (s), que o
objeto de papel demorará a chegar ao solo se a altura da qual é abandonado se
reduzir a metade?
V2 x1,20 1,20
(A) (B) / 29
9
1,20
1,20
( c) g+=2 — (D)D) ,/=É—
E
79
DOMÍNIO — Mecânica |
27.2.4. Admita que, em simultâneo com o objeto de papel, se abandona da mesma altura
uma esfera metálica de maior massa.
Na figura, está representado o gráfico do módulo da velocidade, v, desse sistema, de massa 100 kg,
em função do tempo, t, de queda, nos primeiros 60 s do movimento.
v/ms!
60
50
40
30
20
10
0 10 20 30 40 50 60 t/s
|
Considere que o sistema paraquedista + paraquedas pode ser representado pelo seu centro de |
|
massa (modelo da partícula material). |
|
|
|
28.1. No modelo da partícula material, considera-se apenas um tipo de movimento do sistema
paraquedista + paraquedas.
28.2. Em qual dos intervalos de tempo seguintes, a resultante das forças que atuaram no sistema
paraquedista + paraquedas teve o sentido contrário ao do movimento do sistema?
(A) [0;10]s
(8) [25:35]s
(C) [36;39]s |
(D) [45; 60] s
FÍSICA
— 11.º ANO
28.3. Qual foi a variação da energia cinética do sistema paraquedista + paraquedas, no intervalo
de tempo [35; 42] s?
28.5. Conclua se o trabalho realizado pela força gravítica que atua no sistema
paraquedista + paraquedas foi positivo, negativo ou nulo, no intervalo de tempo [20; 35] s.
28.6. Conclua sobre a variação da intensidade da força de resistência do ar que atuou no sistema
paraquedista + paraquedas, no intervalo de tempo [0;15] s.
81
DOMÍNIO — Mecânica
29. No salto que realizou desde a estratosfera até à Terra, Felix Baumgartner (FB) foi o primeiro homem
a quebrar a barreira do som sem qualquer veículo propulsor.
Na figura, apresentam-se, para os primeiros 100 s de queda, os gráficos do módulo da velocidade, VEB,
e da altitude, h, de FB, em função do tempo, t. Na figura, está também representada uma linha
a tracejado, que traduz o modo como variou o módulo da velocidade do som, Vsom, ao longo da
trajetória percorrida, durante aquele intervalo de tempo.
v/ms?
400 +
200-
150 +=
100 ++
50 44/-+ — Vig
= = Vom
0 20 40 60 80 100 t/s
h/km
40,0 +
35,0 4
30,0 [+ a
10,0 T T T T T
0 20 40 60 80 100 t/s
Considere que o conjunto FB + equipamento pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo
da partícula material) e que a variação da aceleração gravítica com a altitude é desprezável.
82
FÍSICA
— 11.º ANO
29.1. Qual foi o sentido da resultante das forças que atuaram sobre o conjunto FB + equipamento,
nos primeiros 40 s de queda?
29.4. No intervalo de tempo [50; 100] s, a energia potencial gravítica do sistema FB + equipamento
+ Terra , e a energia mecânica do sistema
29.5. Considere um referencial unidimensional Oy vertical, com sentido de cima para baixo.
Qual dos esboços de gráfico seguintes poderá representar a componente escalar da posição, ),
do conjunto FB + equipamento, em relação ao referencial Oy, em função do tempo, t, nos
primeiros 100 s de queda?
(A) (B)
y
0 t
S
(C) (D)
y y
0 t
So
[a
83
DOMÍNIO
— Mecânica
Determine o trabalho realizado pela força de resistência do ar que atuou sobre o conjunto,
no intervalo de tempo em que este se moveu com velocidade superior à velocidade do som.
30. O bungee jumping é um desporto radical em que um atleta cai de uma altura apreciável, preso a um
cabo elástico que, ao esticar, exerce uma força sobre o atleta.
Na figura (que não se encontra à escala), estão representadas posições de um atleta de massa 72 kg,
que cai a partir da plataforma P.
Admita que o atleta inicia o seu movimento de queda vertical com velocidade inicial nula, caindo
livremente até à posição R. A partir da posição R, o cabo elástico começa a esticar, passando a exercer
uma força no atleta. Na posição S, o atleta atinge a velocidade máxima, de módulo 18,7 m s1,
e, na posição T, inverte o sentido do seu movimento.
Admita que o atleta pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material)
e considere desprezáveis a massa do cabo e a força de resistência do ar.
30.1.1. Qual dos esboços de gráfico seguintes pode representar a componente escalar
da velocidade, Vy, do atleta, segundo o referencial Oy considerado, em função do
tempo, t, naquele movimento?
0 0 0 0
t t t t
84
FÍSICA
— 11.º ANO
30.2. Admita que o atleta atinge a posição R com velocidade de módulo 17,0 m si,
Determine, a partir do teorema da energia cinética, o trabalho realizado pela força que
o cabo exerce no atleta, Wi , entre a posição R e a posição 5.
ca bo
30.3. À medida que o cabo estica, o seu comprimento aumenta, e a intensidade da força que o cabo
exerce no atleta, F..po, também aumenta. Entre a posição R e a posição T, a um aumento
do comprimento do cabo de 1,0 m corresponde, em média, um aumento da intensidade
daquela força de 120 N.
30.4. Admita que, no intervalo de tempo [1,7; 3,0] s, o módulo da velocidade, v, do atleta varia
com o tempo, t, de acordo com a equação
Na sua resposta, apresente o esboço do gráfico (obtido na calculadora) que traduz o módulo
da velocidade, v, do atleta em função do tempo, t, no intervalo de tempo [1,7; 3,0] s.
85
DOMÍNIO - Mecânica n
31. lo, Europa, Ganimedes e Calisto são satélites de Júpiter que foram descobertos por Galileu, no início
do século XVII. |
Considere o movimento de translação destes satélites em torno de Júpiter e admita que as órbitas |
por eles descritas são aproximadamente circulares.
31.2. A massa de Júpiter pode ser determinada a partir de uma relação entre os períodos de |
|
translação, T, dos seus satélites e os raios, r, das órbitas por estes descritas, verificando-se
que T'2 varia linearmente com r'3.
|
Na tabela seguinte, apresentam-se os valores de r 2 e de T 2 dos satélites de Júpiter descobertos |
por Galileu.
32. Considere um satélite artificial, em órbita aproximadamente circular em torno da Terra, a uma altitude
aproximada de 705 km. |
Determine o número de órbitas completas descritas pelo satélite em 24 horas.
33. Em 1945, Arthur C. Clarke, numa revista de eletrónica amadora, avançou com uma das maiores
ideias das ciências espaciais: o satélite geoestacionário. O artigo especulava sobre a possibilidade de
uma rede de satélites fornecer uma cobertura radiofónica à escala mundial.
Um satélite geoestacionário devia situar-se numa órbita especial, a chamada órbita de Clarke.
Essa órbita, sobre o equador da Terra e a cerca de 3,6 x 104 km de altitude, está hoje povoada
de satélites, não só de comunicações, como de meteorologia. Porquê 3,6 x 104 km? É só fazer as
contas, usando a segunda lei de Newton ea lei da gravitação universal. Aprende-se na Física do 11.º
ano que um satélite a essa altitude demora um dia a dar a volta à Terra. Como a Terra também dá
uma volta completa em torno do seu eixo nesse intervalo de tempo, um satélite geoestacionário é
visto do equador da Terra como estando permanentemente parado.
Carlos Fiolhais, «Arthur C. Clarke: da órbita ao elevador espacial»,
Gazeta de Física, vol. 30, n.º 3/4, 2007 (adaptado)
33.1. Considere um local à superfície da Terra situado a 3,6 x 104 km de um satélite geoestacionário.
Qual das expressões seguintes permite calcular o tempo, em segundos (s), que um sinal
eletromagnético enviado por esse satélite demora a chegar àquele local?
3,6x 104
A
(A) 3,00 x 108
3,00 x 108 :
c
(o) 3,6x 104
D o
3,00
x 108
tt olloOoo
33.2. Verifique, partindo da segunda lei de Newton e da lei da gravitação universal, que um satélite
a 3,6 x 104 km de altitude demora um dia a dar a volta à Terra.
34. O primeiro satélite português, o PoSAT-1, de massa 50 kg, descrevia, no seu tempo de vida útil, uma
órbita aproximadamente circular, de raio 7,2 x 10ºm, com um período de 101 minutos.
34.1. Verifique que a intensidade da força gravítica que atuava no satélite, na órbita considerada,
é cerca de É da intensidade da força gravítica que atuaria no mesmo satélite, se este se
87
DOMÍNIO — Mecânica
35. O telescópio espacial Hubble descreve, em torno da Terra, uma órbita praticamente circular, com
velocidade de módulo constante, v, a uma altitude de cerca de 5,9 x 102 km.
35.2. Calcule o tempo que o telescópio Hubble demora a descrever uma órbita completa.
. [Gm
Considere v=,/——L
Fórbita
36. Uma bola, de massa 57,0 g, foi atada a uma corda e posta a rodar, num mesmo plano horizontal,
descrevendo circunferências de raio 0,30 m, com velocidade de módulo constante.
36.1. Considere o trabalho realizado pela força gravítica que atua na bola, Wa.
36.2. Admita que a bola descreve cada uma das circunferências em 1,0 s.
88
FÍSICA
— 11.º ANO
37. Uma bola, atada a uma corda, descreve trajetórias circulares num mesmo plano horizontal.
Considere que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
37.1. Qual dos esboços de gráfico seguintes pode representar a intensidade da resultante das
forças que atuam na bola, F, em função do módulo da aceleração, a, da bola?
38. Na figura, está representado um carrossel. Quando o carrossel está em movimento, cada um dos
cavalinhos move-se com movimento circular uniforme.
38.1. Se um cavalinho efetuar quatro rotações por minuto, o módulo da sua velocidade angular será
39. Considere uma roda que, tendo apenas movimento de rotação em torno do seu eixo, efetua
50 rotações, em cada minuto, durante um determinado intervalo de tempo.
39.1. O módulo da velocidade angular da roda, em radianos por segundo, no intervalo de tempo
considerado, pode ser calculado pela expressão
(A) ce
El rads” (B) (s0n 60 rads”
40. A figura representa uma montagem que foi utilizada na determinação experimental do módulo da
aceleração gravítica.
Suporte
Célula
fotoelétrica A
Cronómetro
Célula digital
fotoelétrica B
Esfera
Nos vários ensaios realizados, abandonou-se uma esfera sempre da mesma posição inicial,
imediatamente acima da célula fotoelétrica A.
90
FÍSICA
— 11.º ANO
40.1. Numa primeira experiência, mantendo as células fotoelétricas à mesma distância uma da
outra, mediu-se o tempo que a esfera demorou a percorrer a distância entre as células A e B,
ta-B, € O tempo que a esfera demorou a passar em frente da célula B, tp.
Ensaio te /ms |
1.º 8,84
2.º 8,78 |
3.º 8,79
40.1.3. No cálculo do módulo da aceleração gravítica, que valor deverá ser considerado
para o módulo da velocidade da esfera no instante em que esta se encontra em
frente da célula fotoelétrica A?
91
DOMÍNIO — Mecânica
40.2. Numa segunda experiência, variando a distância entre as células A e B, foi possível
determinar o módulo da aceleração gravítica a partir do gráfico do quadrado do tempo que
a esfera demorou a percorrer a distância entre as células, tip em função da distância
percorrida, Ay.
A partir dos valores obtidos, determinou-se a equação da reta que melhor se ajusta ao
conjunto de pontos do gráfico:
41. A figura representa uma montagem utilizada numa atividade laboratorial. Nessa atividade, um
carrinho move-se sobre uma calha horizontal, ligado por um fio a um corpo C que cai na vertical.
e
im é +
solo
41.1. Durante o movimento do carrinho ao longo da calha, a força gravítica que nele atua é
equilibrada pela
(A) força normal exercida pela calha no carrinho, constituindo estas forças um par ação-reação.
(B) força que o carrinho exerce na calha, constituindo estas forças um par ação-reação.
(C) força normal exercida pela calha no carrinho, não constituindo estas forças um par
ação-reação.
(D) força que o carrinho exerce na calha, não constituindo estas forças um par ação-reação.
| FÍSICA
— 11.º ANO
v/ms-1
0,700
0,650
0,600 4
0,150 E T— T E ; — E -
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 t/s
41.2.1. Desenhe o corpo C e dois vetores que possam representar as forças que nele
atuaram enquanto caía na vertical, antes de embater no solo.
Identifique aquelas forças e tenha em atenção o tamanho relativo dos vetores que
as representam.
93
DOMÍNIO - Ondas e eletromagnetismo
1. Considere uma corda muito comprida, esticada na horizontal e com uma extremidade fixa. A outra
extremidade é posta a oscilar na vertical.
Na figura, estão representados uma porção da corda, num instante t, e dois pontos da corda, Pe Q.
Admita que o sinal produzido se propaga no sentido positivo do eixo dos xx, com velocidade de
módulo 3,0 m s?.
y/cm
A 1 DR
1,0
0+
0 x/m
1.2. Qual das seguintes figuras pode representar a mesma porção da corda um quarto de período
depois do instante t?
(A) (B)
y/cm y/cm
2 asa SD OS Sa SC SS Sa 2,07fx0-======>""2paç===========opq============5
P 1,0 1,0
0 T 0 T P
ache af lnlardido
0 Q x/m 0 x/m
(C) (D)
y/cm y/cm
PN Eee abs ES Po mp iereneenvisea 2,0 fe feenenen
om nennini,
1,0
0+ + 04 t
0 1,0 x/m 0 x/m
1.3. Determine o tempo que um ponto da corda demora a executar 5,0 oscilações completas.
94
FÍSICA
— 11.º ANO
Uma tina de ondas é um tanque de pequena profundidade que contém água e onde é possível,
utilizando um gerador adequado, produzir ondas na superfície da água. O gerador pode ser ajustado
de modo a produzir ondas de frequências diferentes.
As imagens dessas ondas apresentam zonas mais claras, que correspondem a cristas, e zonas mais
escuras, que correspondem a vales.
A figura apresenta uma imagem das ondas obtidas numa tina de ondas, numa determinada experiência.
Na figura, estão ainda representados dois pontos, A e B, à superfície da água.
2.1. Considere que o gerador de ondas está ajustado para 5,0 Hz e que a imagem é obtida num
instante tí.
95
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo
4. Como objetivo de determinar a velocidade de propagação das ondas produzidas na superfície da água
contida numa tina, mediu-se o comprimento de onda, À, dessas ondas para várias frequências,f.
Na tabela seguinte, estão registados os valores de fe de À medidos e ainda os inversos desses valores. |
f/ Hz A / cm Rua 4 / em
Determine a velocidade de propagação das ondas, em cm s1, nas condições em que decorreu a
experiência, a partir da equação da reta de ajuste a um gráfico adequado.
Na sua resposta:
5.1. Quanto maior for a intensidade da força com que se bate num dos ramos de um diapasão, mais |
|
|
96
FÍSICA
— 11.º ANO
5.2. Qual é a frequência, expressa na unidade do Sistema Internacional (Sl), do som emitido pelo
diapasão que, de acordo com o texto, é utilizado na afinação dos instrumentos musicais? |
5.3. Osom emitido por um diapasão pode ser analisado se o sinal sonoro for convertido num sinal
elétrico, que é registado num osciloscópio.
5.3.1. Identifique o dispositivo que deve ser ligado ao osciloscópio para que seja possível
analisar o som emitido por um diapasão.
NA
acaso,
Na experiência realizada, a base de tempo do | |
e
osciloscópio estava regulada para 2,0 ms/div. [|
Lo
O valor tabelado da velocidade de propagação do
som no ar, nas condições em que foi realizada a l ] 20 me
experiência, é 343ms” 1.
Determine o comprimento de onda do som, no ar, nas condições em que foi realizada |
a experiência. |
Apresente todas as etapas de resolução. |
6. Na figura, está representada, num certo instante, uma determinada região do espaço em que se |
] propaga, da esquerda para a direita, um sinal sonoro de período T'. As zonas mais escuras correspondem |
, |
| a zonas de compressão do ar, e as zonas mais claras correspondem a zonas de rarefação. |
Na figura, encontra-se ainda representada, pela linha a tracejado, P, uma certa camada de ar naquela |
região do espaço.
Qual das figuras seguintes pode representar, um período e meio depois, a mesma região do espaço e
a mesma camada de ar?
(A) (B)
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo
Na figura, está representada graficamente a pressão do ar, em função do tempo, t, num ponto onde
o som foi detetado.
a ON
“o / N
o) / N
n X f
ú / N j
u
E
Na . SL
/ N Vea f
I T T T T T
0 1 2 3 4 5
t/ms
7.1. Por leitura direta do gráfico da figura, é possível obter, relativamente ao som detetado,
7.2. Se a frequência de vibração da fonte que origina o sinal sonoro aumentasse para o dobro, no
mesmo meio de propagação, verificar-se-ia, relativamente ao som detetado, que
O gráfico da figura representa a variação da pressão do ar, Ap, em relação à pressão de equilíbrio, em
função do tempo, t, num ponto em que um som é detetado.
Ap
00 ÁS 3h As 6d 5 t/ms
98
FÍSICA
— 11.º ANO
Um som emitido à superfície de um lago é detetado por um sensor, colocado dentro de água, e por
um outro sensor, colocado no ar. Os dois sensores estão à mesma distância do local onde o som é
emitido, mas o sensor que se encontra dentro de água deteta o som 1,14 s antes do sensor que se
encontra no ar.
Considere que a velocidade de propagação do som na água do lago é 15x 10ºms”!, que a
velocidade de propagação do som no ar é 34x 102 ms” e que tágua € tar representam o tempo
decorrido desde a emissão do som até à sua deteção pelo sensor que se encontra dentro de água e
pelo sensor que se encontra no ar, respetivamente.
Qual dos sistemas de equações seguintes pode traduzir a situação física descrita?
1,5x 102 tágua =3,4x 102 tar (SI) 34x 102 tagua= 15x 102 ty (SI)
(C) (D)
lar + Lágua =1,14 (SI) lar + Lágua = 1,14 (SI)
10. Um golfinho emite um som à superfície da água do mar que é detetado por dois sensores colocados
à mesma distância do golfinho, um dentro de água e outro no ar. O som demora 0,10 s a chegar ao
sensor que se encontra dentro de água e demora mais 0,34 s a chegar ao sensor que se encontra
no ar.
99
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo
11. As baleias comunicam através de sons que podem ser registados por hidrofones (sensores de pressão)
e por sismómetros (sensores de velocidade) instalados no fundo do mar.
11.2. As baleias podem ser localizadas a partir da refração dos sons por elas emitidos.
Considere um som emitido por uma baleia, que se propaga inicialmente na água do mar
e que, depois, se passa a propagar nos sedimentos do fundo do mar.
Nmeio = Vos As ,
meio E 50. =
sedimentos |
em que k é uma constante e Vmejo é O módulo
da velocidade de propagação do som no meio considerado: 1,5 km s1 na água do mar e
1,8 km s1 nos sedimentos considerados.
T T T T T
(A) a frequência ... mínimo h, profundidade
100
FÍSICA
— 11.º ANO
14. Na figura, estão representados dois sinais elétricos, A e B, visualizados simultaneamente no ecrã
U=2,0sin(5,07x102t) (SI
A base de tempo do osciloscópio estava, assim, regulada para
1 div
(A) 0,1 ms/div (B) 1ms/div
15.2. Seo diapasão for percutido com uma força de maior intensidade, o sinal elétrico registado
no ecrã do osciloscópio terá
(A) menor período e maior amplitude. (B) menor período e a mesma amplitude.
(C) o mesmo período e a mesma amplitude. (D) o mesmo período e maior amplitude.
101
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo
Em VET
ml
A.
Gerador de sinais
eE RE
io '
Osciloscópio
|
|
|
|
|
| Altifalante Microfone |
ss
És |
|
|
Figura A
16.2. O sinal sonoro produzido pelo altifalante e o sinal sonoro detetado pelo microfone terão
frequências e intensidades . | |
17. Considere um sinal elétrico cuja tensão, U, varia com o tempo, t, de acordo com a expressão
U=5,0sin(8,80x102rt) (SI) | |
Esse sinal tem
(A) uma frequência angular de 8,80 x 102rad st. (B) um período de 7,14x 1035.
(C) uma frequência angular de 4,40 x 102rads 1. (D) um período de 2,27 x 103 s.
102
FÍSICA
— 11.º ANO
19. A figura representa o espectro do som emitido pela buzina de um carrinho de brincar.
Amplitude relativa
TT TT TT TUTO TT TIDO ++
O 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
Frequência / Hz
O espectro representado permite concluir que o som emitido pela buzina do carrinho é
(B) intenso, porque algumas das suas frequências são muito elevadas.
103
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo
(D) uma barra magnetizada em movimento pode originar uma corrente elétrica.
20.2. Na experiência descrita no texto, enquanto a barra magnetizada M estiver parada em relação
à bobina B, a agulha do galvanómetro G estará no zero, porque, nesse intervalo de tempo,
20.3. Numa experiência semelhante à descrita no texto, o módulo da força eletromotriz induzida
nos terminais da bobina será tanto maior quanto
(A) menor for o número de espiras da bobina e menor for a área de cada espira.
(B) menor for a área de cada espira da bobina e mais rápido for o movimento da barra
magnetizada.
(C) maior for o número de espiras da bobina e mais rápido for o movimento da barra
magnetizada.
(D) maior for o número de espiras da bobina e menor for a área de cada espira.
20.4. Qual é o nome da unidade do Sistema Internacional em que se exprime a força eletromotriz?
FÍSICA
— 11.º ANO
||
N — Polo norte do íman |
|
|
|
Qual dos seguintes vetores pode representar o campo magnético criado no ponto P por esse iman?
|
(A) (B) (c) (D)
> P s o
os B Bs B
P P p
22. Considere a agulha magnética, em equilíbrio, de uma bússola que se encontra num plano horizontal.
Em qual dos esquemas seguintes, nos quais o polo norte da agulha está assinalado a cinzento,
= |
está representada a componente horizontal do campo magnético, B, na posição em que a bússola
se encontra?
toy
ol
105
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo
Nas figuras seguintes, está representado o campo magnético criado pelo íman no
ponto A, 6.
Em qual das figuras pode estar representado o campo magnético criado pelo íman no
ponto C, Be?
Cc
Ce |
| B | Ba | By
As
24. A figura representa um carrinho de plástico, sobre o qual se colocou uma espira metálica retangular,
E.
O carrinho move-se, com velocidade constante, entre as posições P e Q, atravessando uma
zona | |
do espaço, delimitada a tracejado, onde foi criado um campo magnético uniforme, B, de direção
perpendicular ao plano da espira. Fora dessa zona, o campo magnético é desprezável.
|
[a
: 1X x ;
|X x
x x
Dr cidO RI
Pp Q
24.1. Qual é o esboço do gráfico que pode representar o fluxo magnético, D,,, que atravessa
a
superfície delimitada pela espira, em função do tempo, t, à medida que o carrinho se move |
entre as posições Pe Q?
|
/ N . |
0 ro 0 ro |
|
(CO) Pmf (D) Pm? |
|
|
| |
0 E 0 E”
106
FÍSICA
— 11.º ANO
(C) o fluxo magnético que atravessa a superfície delimitada pela espira é constante.
(D) o fluxo magnético que atravessa a superfície delimitada pela espira é variável.
26. Uma bobina encontra-se imóvel numa zona do espaço onde existe um campo magnético uniforme.
Os planos das espiras da bobina são paralelos entre si e fazem sempre o mesmo ângulo com a
direção do campo magnético.
26.1. Qual deverá ser a amplitude do ângulo entre os planos das espiras e a direção do campo, para
que, mantendo-se todas as outras condições, o módulo do fluxo magnético através da bobina
seja máximo?
(O |D
A
E |om]
B
0 tt 0 tt
(O |O tp) “|
0 t, t 0 t, t
107
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo
o)
campo magnético através da superfície delimitada |
pela espira, que decorre de
27.2. Admita que, num dado instante t;, o plano da espira é perpendicular a B e considere
(A) (B)
[Om a [Om
0
t; t;+ - t
(c)
|Pm | (D)
Da
bi; t;+ E t
108
FÍSICA
— 11.º ANO
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
30. Considere uma luz laser I, de frequência 6,1 x 1014 Hz, e uma luz laser II, de frequência 4,5 x 1014 Hz.
(A) a potência de um feixe da luz I é cerca de 1,4 vezes superior à potência de um feixe da luz II.
(B) a energia de um fotão da luz I é cerca de 1,4 vezes superior à energia de um fotão da luz II.
(C) a potência de um feixe da luz I é cerca de 1,4 vezes inferior à potência de um feixe da luz II.
(D) a energia de um fotão da luz I é cerca de 1,4 vezes inferior à energia de um fotão da luz II.
31. O espectro da luz visível pode ser obtido fazendo incidir radiação solar num prisma de vidro.
31.1. Admita que o índice de refração, n, do vidro de que é constituído um prisma é 1,51 para uma
radiação vermelha e 1,53 para uma radiação violeta.
Conclua, justificando, qual destas radiações se propaga com maior velocidade no interior
do prisma.
31.2. Considere um feixe laser, muito fino, que se propaga no ar e que incide numa das faces de
um prisma de vidro.
Em qual das figuras seguintes está representada parte de um trajeto possível desse feixe no
interior do prisma?
(A) reflexão ...X (B) reflexão ... W (C) refração ... X (D) refração ... W
109
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo
(A) superior
... afasta
(C) inferior
... afasta
33. Qual das expressões seguintes permite calcular a frequência,f, em hertz (Hz), de uma radiação que,
no vácuo, tem um comprimento de onda de 486 nm?
A =
4,86 CO,
x 1077 3,00x 108
B = -
de 3,00 x 108 (8) 4 4,86 x 1077
C 3,00 x 108 Hz
=>""00" D) 486
f-—
"> — Hz
34. Geralmente, os balões meteorológicos transportam uma radiossonda que emite um sinal
eletromagnético de determinada frequência.
Se a frequência desse sinal for 1680 MHz, o comprimento de onda, no ar, da radiação considerada será
35. Uma corrente elétrica é induzida numa bobina quando uma antena recebe um sinal eletromagnético
de 800 kHz, emitido por uma estação de rádio.
(A) 3,75x 10º km (B) 3,75x 10? m (C) 2,67x 10º km (D) 2,67x 10? m
36. A palavra radar é o acrónimo de Radio Detection and Ranging, que, em português, significa deteção
e localização por rádio. Trata-se de um sistema que permite detetar a presença, a posição e a direção
do movimento de objetos distantes, tais como navios e aviões.
O funcionamento do radar baseia-se na reflexão de um feixe de radiação eletromagnética. A radiação
utilizada no radar pode ter comprimentos de onda, no vácuo, da ordem de grandeza do centímetro.
Quando o feixe de radiação, geralmente emitido por impulsos, encontra um obstáculo, uma parte
desse feixe é refletida, regressando à antena emissora. O tempo que um impulso demora a chegar
ao obstáculo e a regressar à antena emissora, depois de refletido, permite determinar a distância a
que o obstáculo se encontra dessa antena.
M. Teresa Escoval, A Ação da Física na Nossa Vida, Lisboa, Ed. Presença, 2012, pp. 192-193 (adaptado)
36.1. A frequência de uma radiação eletromagnética cujo comprimento de onda, no vácuo, seja
cerca de 1 cm é da ordem de grandeza de
110
FÍSICA
— 11.º ANO
36.2. Qual das expressões seguintes permite calcular a distância, em metros, a que um obstáculo
se encontra da antena emissora, se At representar o intervalo de tempo, em segundos, que
decorre entre a emissão de um impulso e a receção do respetivo eco?
|
36.3. A radiação eletromagnética utilizada no radar pode ser produzida num
s
|
|
DD
(A) B (B) B
x,
(0) B (D) B |
I 0
37. A figura representa um feixe de uma radiação eletromagnética monocromática que se propaga na
atmosfera da Terra, atravessando três meios óticos diferentes —- meios 1,2 e 3.
111
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo
38. A figura representa parte do trajeto de um feixe de luz monocromática que se propaga no ar e que
incide numa face de um paralelepípedo de vidro Flint, propagando-se depois no interior do vidro.
38.2. Qual dos esquemas seguintes pode representar o trajeto do feixe de luz monocromática ao
propagar-se do interior do vidro Flint novamente para o ar?
N N N N
| N Nos
39. Considere uma radiação monocromática que se propaga inicialmente no ar e que passa, depois, a
propagar-se num vidro.
112
FÍSICA — 11.º ANO
40. A radiação eletromagnética propaga-se no ar com uma velocidade praticamente igual à sua
velocidade de propagação no vazio, pelo que o índice de refração do ar é 1,00.
Qual é o comprimento de onda dessa radiação num meio de índice de refração 1,40?
41. Nafigura, encontra-se representado o gráfico do índice de refração, n, de um vidro SF10, em função |
do comprimento de onda, À, da radiação eletromagnética, no vazio. |
>»
588 À /nm
41.1. Explique, com base no gráfico, como varia a velocidade de propagação da radiação
eletromagnética no vidro SF10, à medida que o comprimento de onda da radiação, no vazio,
aumenta.
113
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo
41.2.1. Qual é o ângulo entre o feixe refletido e a face do paralelepípedo na qual o feixe
se refletiu?
41.2.2. Qual é o ângulo de incidência a partir do qual o feixe será totalmente refletido na
face do paralelepípedo?
(A) 35,4º
(B) 42,8º
(C) 46,7º |
(D) 90,0º o
42. Umfeixe de radiação monocromática propaga-se no ar e incide numa face de um paralelepípedo de vidro.
Uma parte do feixe é refletida na face do paralelepípedo, enquanto outra parte passa a propagar-se
no vidro, sendo o ângulo de refração menor do que o ângulo de incidência. ]
|
|
|
|
|
|
114
FÍSICA
— 11.º ANO
Qual é o esboço desse gráfico, assumindo a mesma escala nos dois eixos?
(A) (B)
a tell Cen
0 0
q; q;
(C) (D)
Cren Len
0
Cc
42.3.2. Na tabela seguinte, estão registados os senos dos ângulos de incidência, sin q;, e
os senos dos correspondentes ângulos de refração, sin Arerr -
0,342 0,232
0,423 0,291
0,500 0,342
0,574 0,392
0,643 0,438
115
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo
43. Considere um feixe muito fino de luz laser (radiação monocromática), que se propaga inicialmente
num vidro e que incide na superfície de separação vidro-ar.
43.1. Quando o feixe de luz laser passa do vidro para o ar, mantêm-se constantes o
ea da radiação.
43.2. Nos esquemas seguintes, está representado o trajeto do feixe que incide na superfície de
separação vidro-ar, segundo um ângulo de incidência de amplitude 30º.
Em qual dos esquemas estão representados os trajetos dos feixes refletido e refratado na
superfície de separação vidro-ar?
(A) (B)
49º ar 49º; ar
oN
605 vidro 30 vidro
(C) (D)
41º, ar 41º) ar
oN,
30 vidro 60º vidro
116
FÍSICA — 11.º ANO
44. A reflexão total da luz ocorre quando esta incide na superfície de separação entre um meio e outro de
(A) maior índice de refração, com um ângulo de incidência superior ao ângulo crítico.
(B) menor índice de refração, com um ângulo de incidência inferior ao ângulo crítico.
(C) maior índice de refração, com um ângulo de incidência inferior ao ângulo crítico.
(D) menor índice de refração, com um ângulo de incidência superior ao ângulo crítico.
45. Afigura representa um feixe de radiação monocromática, muito fino, que se propaga
no ar e incide na superfície de um vidro, de índice de refração 1,5 para essa radiação. emo
46.2. Admita que, para a radiação considerada, o índice de refração do meio I é o dobro do índice
de refração do meio II.
46.2.2. Qual é o ângulo de incidência a partir do qual ocorre reflexão total da radiação
considerada na superfície de separação dos meios Le II?
(A) maior do que o ângulo de incidência, uma vez que ny > ny.
(B) menor do que o ângulo de incidência, uma vez que ny > ny.
(C) maior do que o ângulo de incidência, uma vez que nj < ny.
(D) menor do que o ângulo de incidência, uma vez que nm < ny.
48. Amedição do índice de refração de soluções aquosas pode ser usada na determinação da concentração
do soluto. Esta técnica de análise quantitativa requer o traçado de curvas de calibração, que relacionam
os índices de refração, n, de soluções desse soluto com as respetivas concentrações, c.
A figura representa uma curva de calibração, obtida a partir de várias soluções aquosas de ácido
acético de diferentes concentrações. Os índices de refração das soluções, para uma determinada
radiação monocromática, foram medidos à temperatura de 20 ºC.
n
1,3520
1,3500
1,3480
1,3460
1,3440
1,3420
1,3400
1,3380
1,3360
1,3340
1,3320
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50
c/ mol dm?
118
FÍSICA — 11.º ANO
48.1. Das várias soluções aquosas de ácido acético a partir das quais se obteve a curva de
(A) 1,34 mol dm”?, e o ângulo de refração será menor na mesma solução.
(B) 1,34 mol dm”?, e o ângulo de refração será maior na mesma solução.
(C) 0,50 mol dmé, e o ângulo de refração será menor na mesma solução.
(D) 0,50 mol dm2, e o ângulo de refração será maior na mesma solução.
48.2. Afigura representa uma tina contendo uma solução aquosa de ácido acético de concentração
48.3. Quando a luz se propaga numa solução de ácido acético e incide na superfície de separação
entre a solução e o ar, segundo um ângulo superior ao ângulo crítico, ocorre reflexão total
da luz. |
Bus
Os alunos começaram por ligar o gerador de sinais ao osciloscópio para produzir um sinal elétrico
que registaram no osciloscópio. Ligaram depois o altifalante ao gerador de sinais e o microfone
ao osciloscópio, tendo o cuidado de alinhar sempre o altifalante e o microfone, no decorrer das
experiências que realizaram.
50.1. Indique a razão pela qual os alunos ligaram o altifalante ao gerador de sinais e a razão pela
qual ligaram o microfone ao osciloscópio.
120
FÍSICA — 11.º ANO
noOnDInA
RIA
À
VU MY y
50.2.2. Quanto tempo demorou o sinal sonoro a percorrer a distância entre o altifalante
e o microfone?
(A) 10 ms
(B) 2ms
(C) 1ms
(D) 0,5 ms
121
QUÍMICA 10.º ANO
Domínio — Elementos químicos e sua organização
1.2. Num átomo de néon, no estado fundamental, os eletrões encontram-se distribuídos por
1.3. Qual é o nome do elemento químico cujos átomos formam iões binegativos que apresentam,
no estado fundamental, uma configuração eletrónica igual à do átomo de néon?
O carbono tem vários isótopos naturais, que existem em abundâncias relativas muito diferentes,
sendo identificados de acordo com o seu número de massa. Existem dois isótopos estáveis,
o carbono-12 (!2C) e o carbono-13 (13C), e um isótopo instável, radioativo, o carbono-14 (140).
(A) duas orbitais. (B) três orbitais. (C) quatro orbitais. (D) seis orbitais.
(A) 14,01... N
(B) 1,17... N
(C) 1,17... 4N
(D) 14,01... EN
124
QUÍMICA
— 10.º ANO
5.3. Aenergia de ionização do átomo de cloro, isolado e em fase gasosa, é a energia de remoção mínima
necessária para, a partir do átomo no estado fundamental, se formar um determinado ião.
Determine a quantidade total, em mol, de átomos existente numa amostra de 20,0 g de metano, CH, (g).
No 0,174
0, 0,047
Qual das expressões seguintes permite calcular a fração molar de 0, (g), X0,: nessa amostra?
o 0,047 o 0,047
(A) xo, = 0,174 x 0,047 x 0,002 (B) xo, = 0,174 + 0,047 + 0,002
9. Numa mistura gasosa constituída por HF (g), N; (g) e He (g), : das moléculas presentes são
10. Considere uma amostra de ar que contém, no total, 3,0 mol de moléculas. A fração molar de CO,
nessa amostra é 4,2 x 1074.
Quantas moléculas de CO, existem nessa amostra?
(A) 84x 107º (B) 7,6x 1020 (C) 4,8x 1026 (D) 43x 1027
12. Na figura está representado, a preto e branco, o espectro de emissão atómico do lítio, na região
do visível.
Represente, utilizando a mesma escala, o espectro de absorção atómico do lítio, na região do visível.
13. Em 1898, W. Ramsay isolou, do ar, um gás até aí desconhecido. O espectro de emissão desse gás
permitiu concluir que ele era formado por um elemento químico que nunca tinha sido identificado,
a que chamaram árgon.
13.1. Explique como terá sido possível concluir, a partir do espectro de emissão do gás na região
do visível, que este gás era constituído por um elemento químico que nunca tinha sido
identificado.
Comece por referir o que se observa num espectro atómico de emissão, na região do visível.
126
QUÍMICA — 10.º ANO
14. Afigura representa o diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio, no qual está assinalada
uma transição eletrónica.
Níveis de .
energia Energia /]
n=00 «.cuuunnnaasonncnncaaonananannaaaaanaonao 0
14.2. A transição eletrónica assinalada no diagrama representado na figura origina uma risca na
região do no espectro de do átomo de hidrogénio.
127
DOMÍNIO — Elementos químicos e sua organização
15. A figura representa, à escala, um diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio, no qual são
apresentados apenas os três primeiros níveis de energia.
Níveis de
Energia / energia
15.1. A que distância do nível n = 3 deveria estar o nível n = 4 no diagrama representado na figura?
15.2. As riscas do espectro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, são originadas
por transições eletrónicas para o nível n = 2.
Níveis de .
energia Energia /]
Figura A
QUÍMICA
— 10.º ANO
a pe
| | | | Energia H
3,00 x 10719 3,50 x 10719 4,00 x 1071? 4,50 x 10719 5,00 x 10719
Figura B
Calcule, para a transição eletrónica que origina a risca assinalada pela letra R na Figura B, a energia
do nível em que o eletrão se encontrava inicialmente.
17. O espectro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, apresenta uma primeira risca
a 3,0 x 10719 7, uma segunda risca a 4,1x 1071? J, e outras riscas a valores superiores de energia.
Qual é a variação de energia do átomo de hidrogénio quando o eletrão transita do nível n = 4 para
oníveln=3?
n En/)
1 -2,18x 10-18
2 -5,45 x 1071?
3 —2,42 x 1071?
4 —1,40 x 10-12
18.1. Qual é a energia mínima necessária para remover o eletrão de um átomo de hidrogénio no
estado fundamental?
129
DOMÍNIO — Elementos químicos e sua organização
(A) (-5
10-12
,454 4,84 x 10-19)
x ]
(B) (-5
101º
,45
- 4,84 x 10-19)]
x
(C) (-2,18x 10-18, 4,84x10-19)]
(D) (-2
10-18
,18- 4,84x10-
x 19)]
19, Um átomo é formado quase completamente por espaço vazio. Toda a sua massa se
deve ao diminuto
núcleo central. O espaço que o rodeia estende-se até uma distância de cerca
de 10 mil vezes o
diâmetro do núcleo e é ocupado por uma mão-cheia de eletrões — seis, por exemplo,
no caso do
átomo de carbono.
O vazio extranuclear é, porém, a sede da personalidade de um elemento
— o núcleo é um observador
passivo, responsável por dirigir o conjunto de eletrões em seu redor,
dos quais apenas alguns
participam nas reações químicas.
Os cientistas não puderam resistir à tentação de supor que os eletrões eram como
planetas para o
núcleo-estrela. No entanto, este modelo planetário, adotado, entre outros, por Niels Bohr, estava
errado. A verificação de que os eletrões não são apenas partículas no sentido comum,
mas possuem
também um carácter ondulatório intrínseco, permite atribuir-lhes um carácter
duplo, que implica
que seja totalmente inapropriado visualizar os eletrões como partículas
em órbitas bem definidas.
Por volta de 1926, Erwin Schródinger desenvolveu uma equação que, quando
resolvida, permite
obter informação acerca do comportamento dos eletrões nos átomos. As soluções desta equação
permitem calcular a probabilidade de encontrar o eletrão numa dada região
do espaço e não a sua
localização precisa em cada instante, como na física clássica.
19.3. Qual das configurações eletrónicas seguintes pode corresponder a um átomo de carbono no
estado fundamental?
20.2. Como se designa a energia mínima necessária para remover um eletrão de um átomo de cloro,
isolado e em fase gasosa, no estado fundamental?
131
DOMÍNIO — Elementos químicos e sua organização
22. «Por oposição a estado fundamental, que é o estado natural dos átomos, existem estados que
correspondem à excitação dos átomos por fornecimento de energia.»
22.2. Considere um átomo do elemento que pertence ao 2.º período e ao grupo 15 da tabela periódica.
Qual das configurações eletrónicas seguintes pode corresponder a esse átomo num estado excitado?
(A) 1s? 2s! 2p5 2p) 2pi (B) 1s? 2s! 2p? 2p2 2p!
(C) 15? 2s? 2pi 2p3 2pi (D) 1s! 2sº 2p4 2p) 2pi
(A) duas orbitais, uma das quais apresenta menor energia do que a outra.
(B) quatro orbitais, uma das quais apresenta menor energia do que as outras.
24. A partir da configuração eletrónica do átomo de enxofre, S, indique quantas energias de remoção
eletrónica apresentará o átomo de enxofre no estado fundamental.
Conclua, justificando com base na posição do elemento enxofre (S) na tabela periódica, qual será
a carga desses iões.
26. Num átomo de oxigénio, no estado fundamental, existem diversas orbitais preenchidas. Dessas
orbitais, apenas
132
QUÍMICA
— 10.º ANO
desemparelhados.
27.2. Considere que as energias necessárias para remover um eletrão das orbitais Zp dos átomos
de carbono e de nitrogénio, no estado fundamental, são Eç e E, respetivamente.
A energia Eç será do que a energia Ex, sendo a energia dos eletrões das orbitais
2p no átomo de carbono.
28.2. Explique porque é que a energia de ionização dos átomos dos elementos representativos da
tabela periódica diminui ao longo de um mesmo grupo (à medida que o número atómico
aumenta).
29. A energia de ionização do átomo de oxigénio, isolado e em fase gasosa, é a energia mínima necessária
para que, a partir do átomo no estado fundamental, se forme o ião
133
DOMÍNIO — Elementos químicos e sua organização
Li(g) — +
QUÍMICA
— 10.º ANO
37. Explique porque é que o átomo de carbono apresenta menor energia de ionização do que o átomo
de nitrogénio.
Tenha em consideração as configurações eletrónicas desses átomos no estado fundamental.
38. No estado gasoso, a maior energia de remoção eletrónica do enxofre é 239 MJ mol-1, e a menor
energia de remoção eletrónica do enxofre é 1,0 MJ mol-1.
39. Explique, com base nas configurações eletrónicas dos respetivos átomos no estado fundamental,
porque é que o potássio reage mais vigorosamente com a água do que o lítio.
40. As moedas de 10 cêntimos de euro são compostas por ouro nórdico, uma liga metálica constituída por
cobre (Cu), alumínio (Al), zinco (Zn) e estanho (Sn).
40.4. Asmoedas de 10 cêntimos de euro têm uma massa de 4,10 g. No ouro nórdico, a percentagem,
em massa, de cobre é 89%.
135
DOMÍNIO — Elementos químicos e sua organização
41. A identificação de alguns elementos químicos em amostras de sais pode ser realizada usando um
teste de chama.
Nesse teste, uma amostra do sal é colocada numa colher de combustão que se põe em contacto com
a chama de uma lamparina, ou de um bico de Bunsen.
A cor que é conferida à chama permite, em determinadas condições, identificar o catião do sal
constituinte da amostra.
41.1. Para realizar o teste de chama com amostras de diferentes sais, deve colocar-se o sal na parte
(A) mais quente da chama, usando a mesma colher para todas as amostras.
(B) menos quente da chama, usando a mesma colher para todas as amostras.
(C) mais quente da chama, usando colheres diferentes para cada uma das amostras.
(D) menos quente da chama, usando colheres diferentes para cada uma das amostras.
41.2. Oteste de chama, ainda que corretamente realizado, apresenta várias limitações na identificação
dos elementos químicos em amostras de sais.
41.3. O nitrato de cobre(II) é um sal formado pelo ião cobre(II), Cu?*, e pelo ião nitrato, NO3.
Realizando o teste de chama com este sal, observa-se que a chama adquire uma cor verde
característica do cobre.
E
(B) absorção ... inferiores
ERR
(D) emissão ... inferiores
QUÍMICA
— 10.º ANO
42. A densidade relativa de um metal foi determinada experimentalmente por picnometria de sólidos.
O procedimento experimental incluiu as pesagens A, Be C, efetuadas a 20 ºC, que estão
representadas na figura.
Fez-se a tara da balança, de modo a descontar a massa do vidro de relógio nas pesagens A e B.
42.2. Explique como se pode obter a densidade relativa do metal constituinte da amostra a partir
das determinações efetuadas (ma, mp e Mo).
Qual das expressões seguintes permite calcular o erro percentual (erro relativo, em
percentagem) que afeta o valor experimental da densidade relativa do metal constituinte
da amostra?
(A) 12,4-11,3
124 x 100%0
(8) ts x 100%
12,4-11,3
x 100% |
(c) 11,3 |
11,3
(D) 457 100% 0
137 |
Domínio — Propriedades e transformações da matéria
Em qual das opções seguintes está representada na notação de Lewis a molécula de dióxido de carbono?
(A) quatro ... quatro (B) quatro ... oito (C) oito... quatro (D) oito... oito
7.1. Indique as posições relativas dos átomos constituintes da molécula CH, no tetraedro e refira o
tipo de ligações que se estabelecem entre o átomo de carbono e os átomos de hidrogénio.
(A) não existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, oito eletrões ligantes.
(B) existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, quatro eletrões ligantes.
(C) não existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, quatro eletrões ligantes.
(D) existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, oito eletrões ligantes.
QUÍMICA
— 10.º ANO
8. A água, H,0, é um líquido à pressão de 1 atm e a 25 ºC. Nas mesmas condições de pressão e de |
temperatura, o sulfureto de hidrogénio, H5S, é um gás.
9.1. Na molécula CFCl; pares de eletrões de valência não ligantes, apresentando a molécula
um total de pares de eletrões de valência ligantes.
O valor médio da energia, em joule ()), que é libertada quando se estabelece uma ligação C — F é
A) 6,02 x 1023
[2000 B) =D
-——
103
ta) 467 x 10º (8) 467 x 6,02x 10% |
467 x 6,02x
St
c) S2 ado1022 467x 10º.
p) -467x 102
(o) 10? 1) 6,02 x 102º
10. Na molécula HF, existem, no total, pares de eletrões de valência, dos quais
pares são não ligantes.
(A) oito... três (B) oito... dois (C) quatro ... três (D) quatro ... dois
139
DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria
E
|
11. A molécula de CH;CO0H pode ser representada através da notação de Lewis por |
H co
| sã
E=L-=—C
R
H
11.2. Quantos átomos de hidrogénio existem em 5,0 moles de moléculas de ácido acético,
CHsCO0H?
(A) 2,4x 102º (B) 30x 1024 (C) 24x 1024 (D) 1,2x 102º
Nota: Item de Elementos químicos e sua organização (Química 10.º ano)
12. Oião cianeto, CN”, constituído pelos elementos químicos carbono e nitrogénio, é muito tóxico. O ião
cianeto apresenta, no total, o mesmo número de eletrões que a molécula No.
13. Oamoníaco, NHs (g), é um composto molecular que se encontra em fase gasosa à temperatura
e pressão ambientes.
140
QUÍMICA
— 10.º ANO
13.2. Qual das opções seguintes pode representar um modelo tridimensional da molécula de NH3
que evidencie as ligações que se estabelecem entre os átomos?
(c)
Quando se formam, a pressão constante, duas moles de átomos de nitrogénio, no estado gasoso, a
partir de uma mole de No (g), é , como calor, uma energia de kJ.
15. Na representação da molécula de N; na notação de Lewis, quantos eletrões, no total, devem estar
representados?
141
DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria
(A) uma vez que, nas moléculas desta substância, todos os átomos de carbono estão ligados
entre si.
(B) uma vez que, nas moléculas desta substância, todas as ligações são covalentes simples.
(C) uma vez que as moléculas desta substância podem estabelecer ligações de hidrogénio.
(D) uma vez que as moléculas desta substância contêm átomos de hidrogénio.
17. Acondensação de vapor de água envolve de energia, uma vez que ocorre com
de ligações intermoleculares.
18. A energia, transferida como calor, necessária para dissociar 1 mol de moléculas de N; (g), a pressão
constante, é 945 kJ.
(A) +(4x 945) kJ (B) (4x 945) kJ (C) +(2x 945) K] (D) (2x 945) kJ
19. Em determinadas condições de pressão e de temperatura, 0,5 mol de N5 (g) ocupa o volume Vi.
Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, 0,5 mol de NO; (g) ocupa o volume
20.1. O número de moléculas de oxigénio que existem em 100 dm? de ar, na troposfera, em ] 0
condições normais de pressão e de temperatura, pode ser calculado através da expressão
100 *602x10
(c) (224) 23 100 x0,21 23
(D) (ge )x602x10
142 À
QUÍMICA
— 10.º ANO
20.2. Considere uma amostra de ar seco, recolhida ao nível do mar, de volume 5,0 dm?, medido
nas condições normais de pressão e de temperatura.
Quantos eletrões não compartilhados devem ser representados em cada um dos átomos
de oxigénio?
21. Considere uma amostra de 10 cm? de uma qualquer mistura de SO; (g), 05 (g) e SOs (g), nas
condições normais de pressão e de temperatura (PTN).
23. Um balão, cheio com 0,750 mol de hélio (He), tem um volume de 70,0 dm?, a uma determinada
altitude. A essa altitude recolheu-se uma amostra de 1,0 dm? de ar, medido em condições de pressão
e de temperatura idênticas às existentes no interior do balão.
143
DOMÍNIO -— Propriedades e transformações da matéria
24. No âmbito de um estudo sobre poluição, recolheu-se, numa zona da troposfera, uma amostra de ar.
Verificou-se que, por cada 1,0 x 1012 moléculas existentes na amostra, 4,0 x 102 moléculas eram
de SO; (M = 64,06 g mol!)
Determine a concentração em massa (em g dm?) de SO; na amostra, nas condições normais de
pressão e de temperatura (PTN).
25. O ar seco é uma mistura gasosa constituída essencialmente por nitrogénio, N (g), e por oxigénio,
O, (g), na qual existem ainda componentes minoritários como o árgon, Ar (g), e o dióxido de
carbono, CO, (g).
25.1. Considere que o teor de CO, (g) no ar seco é, aproximadamente, 0,05 % (m/m).
25.1.2. Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade de CO; que existirá
numa amostra de 1 kg de ar seco?
0,05x 10 mol
(A) Err 0,05
x 100 ) moi
(8) (ae
0,05 0,05
(6) (10074407) mol (D) (10x4407) mol
25.2. Considere que em 100 g de ar seco existem 23,14 g de 05 (g) e que, nas condições normais E
de pressão e de temperatura (PTN), a massa volúmica do ar seco é 1,30 g dm”. E
26. Considere uma mistura gasosa constituída por 76,5% (m/m) de nitrogénio, No(g), e por
23,5% (m/m) de oxigénio, Os(g).
Na figura, está representado um gráfico do volume, V, ocupado por um gás ideal (como é o caso da
mistura gasosa considerada) em função da quantidade, n, de gás, a 20ºCe 1 atm.
y / émmé 1809 | |
|| E ns| E A
160 E
140 - | | | |
120 E |
100-
60 -
40
20 + | | | |
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0
n/mol
27. Considere várias amostras retiradas de uma mesma mistura gasosa constituída apenas por N; (g)
e por 0, (g). As amostras têm massas diferentes, apresentando todas um teor de 21,2%, em volume,
de O, (g).
27.1. Admita que as amostras estão nas mesmas condições de pressão e de temperatura.
Qual dos esboços de gráfico pode representar a massa volúmica, o, das amostras em função
da quantidade de matéria, n, existente nessas amostras?
145
DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria
28. Considere que em cada ciclo respiratório, um atleta inspira 0,50 dm) de ar e expira o mesmo volume
de ar, medidos em condições em que o volume molar de um gás é 25 dm? mol-?.
(A) 1,0x 1073 mol (B) 7,4x 102 mol (C) 32x 1072 mol (D) 42x 1072 mol
29. O dióxido de carbono, CO, , desempenha um papel importante na regulação da temperatura superficial
da Terra.
O teor médio de CO; na troposfera tem aumentado de forma continuada nos últimos 150 anos,
apresentando atualmente um valor de cerca de 3,9 x 102 % , em volume.
29.1. Oteor de CO; na troposfera, expresso em partes por milhão, em volume (ppmV), pode ser
determinado a partir da expressão
(A) 3,95x10-2
2 6
PPM (o) ço
39x 102 x 10º
pPmV
(e) 210
102 x 10%
ppmy (0) og
39x 10-2x 10º
pPMV
29.2. Calcule o número de moléculas de CO, (g) que existem numa amostra de 10,0 dm? de ar
troposférico, em condições PTN.
30. A curva de Keeling, obtida a partir de medidas rigorosas efetuadas no observatório de Mauna Loa,
no Havai, evidencia o aumento da concentração de CO, na troposfera, nas últimas décadas.
A curva de Keeling representada na figura traduz a fração molar média de CO,, xco, , em amostras
de ar seco, em função do tempo, t, em anos, a, entre 1958 e 2018.
Xco,
4,00x 104 ft
3,80x 1074
3,60x 1074 o
3,00x 107 + —+ + + + :
1955 1965 1975 1985 1995 2005 2015 t/a
QUÍMICA
— 10.º ANO
30.1. Qual foi o teor médio de CO; nas amostras recolhidas em 1965, em partes por milhão em volume?
30.2. Determine, a partir da curva de Keeling representada na figura, a taxa temporal média, entre
1999 e 2015, de variação da massa de CO» por dm? de ar seco (medido em condições PTN),
emgdm a.
Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados.
31. O metano (CH,), o óxido nitroso (N,0) e o dióxido de carbono (C0,) são gases à temperatura
ambiente e à pressão normal.
31.1. Oteor médio de CH, (g) na troposfera é 1,7 partes por milhão em volume.
31.2. Considere uma amostra pura de CH4 (g) e uma amostra pura de N,0 (g), com volumes
iguais, nas mesmas condições de pressão e de temperatura.
Quantas vezes é que a amostra de N,0 é mais pesada do que a amostra de CH4?
31.3. Calcule o número total de átomos que existem em 50,0 dmê de CO, (g), nas condições
normais de pressão e de temperatura (PTN).
32. Considere uma amostra de 8,24 mol de CH, (g) e uma amostra de 0,398 mol de CO (g), nas
mesmas condições de pressão e de temperatura.
Quantas vezes é que o volume ocupado pela amostra de metano é maior do que o volume ocupado
pela amostra de monóxido de carbono?
33. A composição do gás natural depende, entre outros fatores, da localização do reservatório subterrâneo
a partir do qual se faz a sua extração. No entanto, o gás natural é sempre maioritariamente constituído
por metano, CH, (g), embora possa conter outros gases, como, por exemplo, metilbutano, dióxido
de carbono, vapor de água e sulfureto de hidrogénio.
Considere que se extrai, de um determinado reservatório subterrâneo, gás natural contendo 70%,
em volume, de metano.
Determine o número de moléculas de metano que existem numa amostra de 5,0 dm? do gás natural,
nas condições normais de pressão e de temperatura.
147
DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria
34. Um dos componentes minoritários que pode existir no gás natural é o nitrogénio, No (g).
A composição em N 2 , expressa em partes por milhão em volume, de uma amostra de gás natural
que contém 1,3%, em volume, de nitrogénio, pode ser determinada a partir da expressão
A
1,3x 10º (B) 1,3x 102 (c) 109 (D) —
102
&Mo sl
35. O sulfureto de hidrogénio, H5S (g), é um gás incolor que tem um cheiro característico a ovos podres.
35.1. Considere uma amostra de H5S (g) com o dobro do volume de uma amostra de metano,
CH4 (g), nas mesmas condições de pressão e de temperatura.
35.2. O sulfureto de hidrogénio dissolve-se em água, dando origem ao ácido sulfídrico, H5S (aq).
Se o teor de sulfureto de hidrogénio numa solução aquosa for 22 ppm, a massa, expressa
em mg, de H5S em 1 kg dessa solução é
(A) 22x 10º (B) 22 (C) 22x 103 (D) 22x 10º
35.3. As moléculas de H5S e de H,0 têm ambas geometria angular, apresentando o mesmo
número de eletrões de valência.
36. Quantas vezes é que a massa volúmica do SOs (g) é maior do que a massa volúmica do SO, (g),
nas mesmas condições de pressão e de temperatura?
37. O cianeto de hidrogénio, HCN, que tem um cheiro característico a amêndoa amarga, apresenta um
ponto de ebulição de 26 ºC, à pressão de 1 atm.
37.1. Um teor de HCN, no ar, de 0,860 ppm corresponde a um teor, expresso em percentagem
em massa, de
37.2. Considere que a massa volúmica do HCN (g) (M = 27,03 g mol-1), à pressão de 1 atm e à
temperatura de 30 ºC, é 1,086 g dm**.
Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade de HCN (g) que existe numa
amostra pura de 5,0 dm? desse gás, nas condições de pressão e de temperatura referidas?
38. Num reator com a capacidade de 10,00 L, foi introduzida, à temperatura de 700 ºC, uma mistura
gasosa inicialmente constituída por 0,300 mol de CO(g) e por 0,300 mol de H,0 (g).
(A) 1,50 mol (B) 1,20 mol (C) 0,900 mol (D) 0,600 mol
Nota: Item de Elementos químicos e sua organização (Química 10.º ano)
39. A água, H50, é uma substância vital para qualquer organismo vivo.
(A) não existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, quatro eletrões ligantes.
(B) existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, quatro eletrões ligantes.
(C) não existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, dois eletrões ligantes.
(D) existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, dois eletrões ligantes.
149
DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria
44.1. Qual das expressões seguintes permite calcular a percentagem, em massa, de amoníaco
(M = 17,04 g mol!) na solução comercial?
(A) 500,0 cmê (B) 200,0 cm? (C) 5,0 cmê (D) 2,0 cm?
QUÍMICA
— 10.º ANO
45. Considere uma solução aquosa de amoníaco, de concentração 0,10 mol dm”.
Retiraram-se 50,0 cm? dessa solução e transferiu-se esse volume de solução para um balão volumétrico
de 250,0 mL, adicionando-se, em seguida, água destilada até ao traço de referência do balão.
46. Considere uma solução concentrada de ácido sulfúrico, de massa volúmica 1,84 g cm”3, que contém
98%, em massa, de H,504.
47. Considere uma solução de ácido nítrico cuja concentração é 3,94 mol dm”3, contendo 22,0 %, em
massa, de HNOs (M = 63,02 g mol).
47.2. A partir daquela solução, preparou-se uma solução mais diluída, de concentração
7,88 x 102 mol dm.
48. Admita que a quantidade total de fosfato numa amostra de urina é a soma das quantidades dos iões
H, POz (aq) e HPO% (ag).
Considere uma amostra de 50,0 cm? de urina na qual a concentração total de fosfato é 29 mmol dm”,
sendo a concentração de HPOZ (ag) 3,0 vezes maior do que a concentração de H; POZ (ag).
Calcule o número de iões HPO% (aq) que existem na amostra de urina.
151
DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria
49. Considere uma solução de ácido acético de concentração 0,50 mol dm”.
A solução considerada foi preparada a partir de uma solução inicial de concentração 4,50 mol dm”.
49.1. Qual é o fator de diluição a considerar na preparação da solução de ácido acético de concentração
0,50 mol dm? ?
49.2. A massa volúmica de uma solução de ácido acético de concentração 0,50 mol dm”? é
1,0025 x 10º g dm”2, a 20 ºC.
Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade de ácido acético que existe em
100 g da solução?
1,0025
x 103 0,50 x 1,0025 x 10º ]
(c) | 0,50 x 100 Bi (o) (BBDO ) mo!
50. O grau de acidez de um vinagre pode ser expresso em termos da massa de ácido acético, CH;COOH,
em gramas, dissolvida em 100 cm? desse vinagre.
50.1. A concentração de ácido acético num determinado vinagre comercial é 1,3 mol dm”?.
50.2. Para determinar a percentagem, em massa, de ácido acético num vinagre, a partir do grau
de acidez desse vinagre, tem ainda de ser conhecida
50.3. Um vinagre comercial de grau de acidez 6,0% é diluído 20 vezes, preparando-se um volume
total de 500,0 cm? de solução diluída.
51. Considere que a energia necessária para dissociar uma mole de moléculas de Cl, (g) é 242,7 k).
A variação de energia associada à formação de duas moles de átomos de cloro, em fase gasosa,
a partir de uma mole de Cl; (g) é
(A) + (2 x 242,7) kJ] (B) —(2 x 242,7) k] (C) + 242,7 k] (D) — 242,7 k]
QUÍMICA
— 10.º ANO
edita a
52. Um dos seis elementos mais abundantes, em massa, no corpo humano é o oxigénio (0), existindo
cerca de 46 kg desse elemento numa pessoa de massa 70 kg.
2H,0(g) — 2H2(g)+02(8)
A variação de energia associada à decomposição de 2 mol de H,0 (g), segundo a reação
considerada, é 572 kJ.
Determine a energia que é necessário fornecer, em média, para quebrar uma mole de |
ligações O — H na molécula de água.
53.2. Na termosfera, pode ocorrer a ionização de O, (g) por absorção de, pelo menos,
1,18x 10º kJ mol.
Para que ocorra a ionização de uma molécula de O, (g), deverá ser absorvida, pelo menos,
uma energia, em joule ()), igual a
A o DTD
10 3
1,18xtoOrO J (B) 10 3 J
(A) 103 x 6,02 x 1023 1,18x 103 x 6,02 x 1022
53.3. A energia de ionização da molécula de oxigénio é 1,9 x 10-18 J, enquanto a sua energia de
dissociação é 8,3 x 101º].
As radiações, que são absorvidas pelas espécies químicas existentes na estratosfera, têm
valores de energia entre 6,6x 101º] e 9,9x 101º].
Com base nestes dados, indique, justificando, se o processo que ocorre na estratosfera será
a dissociação ou a ionização da molécula de oxigénio.
153
DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria
54. Oozono, Os(g), existente na estratosfera tem grande importância na preservação da vida na Terra.
54.1. Qual é a radiação, nociva para os seres vivos, que é absorvida pelo ozono na estratosfera?
54.2. Qual é a quantidade de ozono existente numa amostra de ar, de massa 5 x 102 £, numa zona
da estratosfera na qual o ar contém 10 ppm (em massa) de ozono?
55.1. Escreva as equações químicas que traduzem as reações referidas no segundo parágrafo do texto.
55.2. Areação dos radicais livres de oxigénio com as moléculas de oxigénio, na estratosfera, envolve
a libertação de cerca de 105 kJ por cada mole de moléculas de ozono que se formam.
A variação de energia, em joule ()), associada à formação de uma molécula de ozono, poderá
ser traduzida pela expressão
A +1,05
, x 10º B —1,05x 10º
,
55.3. Explique porque é que as moléculas de oxigénio e de ozono constituem filtros da radiação
UV-B na estratosfera.
QUÍMICA
— 10.º ANO
55.4. Os CFC (clorofluorocarbonetos) são compostos que, interagindo com a radiação UV-B,
constituem a principal fonte de radicais livres de cloro na estratosfera.
Nas moléculas de CFC que chegam à estratosfera, verifica-se assim a quebra das ligações
C - Cl, mais fracas, não ocorrendo, no entanto, a quebra das ligações C — F, mais fortes.
Indique o motivo que justifica que a quebra das ligações C - F não ocorra.
Um mecanismo reacional que traduz a destruição do ozono pode ser representado pelas
seguintes equações:
Cl+ 03 CI0O+0>
=>
ClO+0=-Cl+05
56. Uma solução aquosa de hidróxido de sódio, NaOH (ag) (M = 40,00 g mol-1), contém 20%, em
massa, de soluto. A massa volúmica da solução é 1,219 g cm”.
57. No laboratório, um aluno preparou, com rigor, uma solução aquosa de cloreto de sódio, a partir do
reagente sólido.
57.1. Para preparar a solução, o aluno mediu a massa necessária de cloreto de sódio, utilizando
uma balança digital que apresentava uma incerteza de leitura de 0,01 g.
57.3. Em seguida, foi pedido ao aluno que preparasse, com rigor, 50,0 cm? de uma solução
aquosa de cloreto de sódio de concentração 0,23 mol dm”?, a partir da solução inicialmente
preparada de concentração 5,71 x 101 mol dm”.
57.3.1. Calcule o volume de solução inicial necessário para preparar o volume referido de
solução diluída de cloreto de sódio.
155
|
|
|
58. Numa atividade laboratorial, um grupo de alunos preparou, com rigor, 100,00 cm? de uma solução
aquosa de sulfato de cobre (II), CuSO4, de concentração 0,400 mol dm”?, por dissolução de sulfato
de cobre (II) penta-hidratado, CuSO, « 5 H50, sólido.
58.1. Calcule a massa de sulfato de cobre penta-hidratado que foi necessário medir, para preparar
essa solução.
58.2. De modo a pesar o sulfato de cobre penta-hidratado necessário para preparar a solução,
os alunos colocaram um gobelet sobre o prato de uma balança.
Identifique a peça de material de laboratório que deve ser utilizada para transferir o sulfato
de cobre penta-hidratado sólido para o gobelet.
58.4. Osalunos prepararam ainda, com rigor, a partir da solução de sulfato de cobre (II) inicialmente
preparada, uma solução 2,5 vezes mais diluída.
||
Os alunos dispunham apenas do seguinte material: |
|
e Balão volumétrico de 50 mL (+ 0,06 mL) |
e Pompete
Determine o volume da solução mais concentrada que os alunos tiveram de medir, de modo
To
Selecione, de entre as pipetas referidas, a que permite a medição mais rigorosa do volume
da solução mais concentrada.
156
QUÍMICA 11.º ANO
Domínio — Equilíbrio químico
Considere que a energia libertada nesta reação é usada num processo de aquecimento
de água e que
o rendimento desse processo é 100%.
1.2. Calcule o volume de metano, medido nas condições normais de pressão e de temperatu
ra
(PTN), que tem de reagir completamente para aumentar em 18 ºC a temperatura de
uma
amostra pura de 5,0 kg de água.
2.2. Em muitas reações de combustão, que ocorrem em sistemas reais, o combustível não reage
completamente, mesmo existindo O, (g) em excesso.
Considere que, numa reação de combustão de metano, por cada mole de CH, (g), 0,016
mol
não reagiram, apesar de existir um excesso de 5,0% de Os (g).
Determine, por cada mole de CH, (g), a quantidade de O> (g) que não reagiu.
O etanol, C,Hs0H (M = 46,08 g mol-1), pode reagir com o cloro, Cl, (M = 70,90 gmol-!),
formando-se
um composto orgânico denominado cloral, CCI;CHO (M = 147,38 g mol-1), e cloreto de
hidrogénio,
HCI(g). A reação pode ser traduzida por
Considere que se fez reagir 3,0 mol de etanol com 10,0 mol de cloro.
O ácido acético (M= 60,06 g mol-1) pode formar-se a partir do etanal, CH3CHO (M = 44,06 g mol-1),
segundo uma reação que pode ser traduzida por
Considere uma amostra impura de CHsCHO, de massa 1,0x102g, que contém 64%
(em massa) de CHsCHO.
Qual das expressões seguintes permite calcular a massa, em gramas (g), de CH5CO0OH que se poderia
formar a partir da reação de todo o CHsCHO existente na referida amostra?
Em laboratório, o NO, (g) pode ser preparado por reação do cobre sólido com uma solução concentrada
de ácido nítrico, HNOs (ag) (M= 63,02 g mol-!). Essa reação pode ser traduzida por
Adicionaram-se 80,0 g de cobre a 2,00 x 10? cm? de uma solução de ácido nítrico, de massa volúmica
1,42 g cm”?, que contém 68%, em massa, de HNOs.
Numa análise de controlo de qualidade, converteu-se todo o enxofre existente numa amostra de aço,
de massa 8,30 g, em dióxido de enxofre, SO, (g). |
Admita que todo o dióxido de enxofre formado reagiu com uma solução de peróxido de hidrogénio,
H,0, (ag), à qual se tinha adicionado uma solução de hidróxido de sódio, NaOH (ag). A reação que
ocorre pode ser traduzida por
7.1. Nesta reação, o número de oxidação do enxofre , sendo o SO; a espécie que se
159
DOMÍNIO — Equilíbrio químico
7.2. Considere que à solução de peróxido de hidrogénio se tinha adicionado 2,000 x 102 dm? de
NaOH (ag), de concentração 5,00 x 10-2mol dm”?.
Após todo o SO; (g) ter reagido, verificou-se que a quantidade de OH” (aq) na solução era
7,065 x 10-*mol.
Determine a percentagem, em massa, de enxofre, S (M = 32,06 g mol-1), na amostra de aço.
8. Uma moeda de cobre de massa 4,10 g foi introduzida numa solução aquosa de nitrato de prata,
AgNOs (aq). Ocorreu uma reação que pode ser traduzida por
9. As primeiras experiências que conduziram à obtenção do fósforo, sob a forma de P, (s), foram
realizadas a partir da urina humana.
9.1. Considere que se utilizou 1,1x 102 dm? de urina na qual a concentração em massa de
Na (NH,) HPO, (M = 137,02 g mol!) era 1,6
g dm”, tendo-se obtido 4,5g de P4(s)
(M= 123,90 g mol1).
Determine o rendimento global do processo de síntese do Py (s).
(A) oxidado
... +2 (B) oxidado ... —2 (C) reduzido
... +2 (D) reduzido
... —2
Nota: item de Reações em sistemas aquosos (Química 11.º ano)
9.3. À semelhança do nitrogénio, que se liga ao hidrogénio para formar NHs, um dos produtos da
reação (I), também o fósforo se liga ao hidrogénio para formar PHs, um composto chamado
fosfina.
(A) diferente ... triangular plana (B) diferente ... piramidal trigonal
10. Quando um sistema químico, no qual ocorra uma reação química reversível, se encontra num
estado de equilíbrio — o que, em rigor, só é possível se não houver trocas, nem de matéria nem de
energia, entre o sistema e o exterior —, as concentrações dos reagentes e dos produtos envolvidos
na reação mantêm-se constantes ao longo do tempo, não existindo alterações visíveis no sistema.
Ofacto de as propriedades macroscópicasde um sistema químico em equilíbrio não sofreremalteração
pode sugerir que terá deixado de ocorrer qualquer reação. No entanto, a nível molecular, tanto a
reação direta, na qual os reagentes se convertem em produtos, como a reação inversa, na qual os
|
produtos se convertem em reagentes, continuam efetivamente a dar-se, em simultâneo, ocorrendo
ambas à mesma velocidade. O equilíbrio químico não significa, portanto, ausência de reação.
Assim, num sistema químico em equilíbrio, os reagentes e os produtos encontram-se todos presentes,
em simultâneo, em concentrações que não variam ao longo do tempo.
(A) as concentrações dos reagentes e dos produtos se mantêm constantes ao longo do tempo. |
10.4. «l...] se não houver trocas, nem de matéria nem de energia, entre o sistema e o exterior [...]»,
o sistema químico será um sistema
161
DOMÍNIO — Equilíbrio químico
12. O NO>(g) é um gás de cor castanha que, em sistema fechado, existe sempre misturado com
N204(g), um gás incolor, devido a uma reação que pode ser traduzida por
2 NO>(g) = N,04(g)
Considere uma mistura de NO, (g) e de N,04, (g) que se encontra em equilíbrio químico, à
temperatura T.
/ [22º
0,030 3 2,2x102 3
(A) [NO,] = 32 X102 mol mol dm B [NO5] = LA
(B) IVO mol dm
2x 0,030
(Cc) [NO>
/2,2x102 3 2 x 0,030 3
]-
0,030
Bone: ie I
ol 1 dm (D)
D
[NO,]
O a
22X102 mol dm
13. O hidrogénio é produzido industrialmente a partir do metano, segundo uma reação que pode ser
representada por
CH,(g)+H20(g) == CO(g)+3H,(g)
13.1. Considere que a constante de equilíbrio, K, desta reação é 292, à temperatura T.
QUÍMICA
— 11.º ANO
CH, 5,00
|
| H,0 5,00
|
, H, 12,0
| Calcule a concentração de equilíbrio de monóxido de carbono, CO (g), à temperatura T.
| Apresente todas as etapas de resolução.
14.2. Obtém-se um valor diferente da constante de equilíbrio, para a reação considerada, partindo
(B) de uma concentração inicial diferente de NOCI (g), mas mantendo a temperatura do
sistema em equilíbrio.
163
DOMÍNIO — Equilíbrio químico
15. A reação entre o metanal, CH,0 (g),e o hidrogénio, H; (g), para formar metanol, CH30H (g),
pode ser traduzida por
(A) manteve-se constante ... 0,78 mol (B) manteve-se constante ... 3,16 mol
(C) não se manteve constante ... 3,16 mol (D) não se manteve constante ... 0,78 mol
15.2. Conclua como varia a quantidade de metanol, CH30H, se, a temperatura constante, ocorrer
um aumento do volume do sistema em equilíbrio.
16. Otrióxido de enxofre, SO3, pode decompor-se, em fase gasosa, originando dióxido de enxofre, SO,,
e oxigénio, O, . A reação pode ser traduzida por
2S03(g) == 2502(g)+02(g)
16.1. Considere que num recipiente de 2,0 dm? se introduziram 4,0 mol de SOs (g), à temperatura T.
Depois de o sistema químico atingir o equilíbrio, verificou-se que apenas 40% da quantidade
inicial de SOs (g) tinha reagido.
16.2. Areação de decomposição do SOs (g) é uma reação endotérmica, em que o sistema químico
absorve 9,82 x 104 J por cada mole de SOs que se decompõe.
A variação de energia, em joule ()), associada à decomposição de duas moles de SOs (g) será
x
82x2)]
(A) —(9,104 (8) + (282101),
17. A formação de SOs (g), um dos reagentes utilizados na última etapa da preparação industrial
do ácido sulfúrico, pode ser traduzida por
25S0>(g)+0>(g)
== 250s(g) AH<0
QUÍMICA — 11.º ANO
17.1. Na figura, apresenta-se parte de um gráfico das concentrações, c, das três espécies envolvidas
na reação considerada, a volume constante, em função do tempo, t.
(1)
t, bt, t
17.1.2. O gráfico permite concluir que a curva corresponde ao SO, (g) e que,
no intervalo de tempo [ty, t;], é favorecida a reação
(A) (2)... direta (B) (2)... inversa (C) (3)... direta (D) (3)... inversa
17.2. Uma mistura de SO, (g), 05 (g) e SOs (g), em equilíbrio, está contida num recipiente fechado
de volume variável, a uma temperatura T.
17.2.1. Introduziram-se inicialmente nesse recipiente 160,15 g de SO, (g) (M = 64,06 g mol-1)
e uma certa massa de 0 (g). Verificou-se que, mantendo o volume do recipiente igual a
2,00 dm?, a concentração de SOs (g), na mistura em equilíbrio, era 0,909 mol dm”.
165
DOMÍNIO — Equilíbrio químico
17.2.2. Para alterar a percentagem de conversão de SO, (g) em SOs (g), pode-se variar
a temperatura do sistema, a pressão constante, ou variar o volume do recipiente,
a temperatura constante.
18. O nitrogénio, N2 (g), e o hidrogénio, H> (g), são utilizados na síntese do amoníaco, NHs (g), traduzida
por
O sistema químico foi perturbado num instante entre t; e tz, tendo-se alterado a quantidade de uma
das substâncias, a pressão constante. O sistema químico foi novamente perturbado num instante
entretyeta.
n N,
Ls, p 4 Ly po 4
1 + 7 + +
0 l, b, ls k, bt É
19. O amoníaco, NHs, obtém-se industrialmente através do processo de Haber-Bosch, fazendo reagir, em
condições apropriadas, hidrogénio e nitrogénio gasosos. A síntese do amoníaco pode ser traduzida por
19.1. Fazendo reagir 6 moles de H5 (g) com 3 moles de N> (g), seria possível obter
19.2. Considere que a variação de energia associada à formação de 2 moles de amoníaco, a partir
da reação acima indicada, é —92 kJ.
(A) a libertação de (6x 92) kJ. (B) a absorção de (6x 92) kJ.
(C) a libertação de (12x 92) kJ. (D) a absorção de (12 x 92) kJ].
Nota: item de Propriedades e transformações da matéria (Química 10.º ano)
167
DOMÍNIO — Equilíbrio químico
c/mol dm”?
0,500 1
|
À
N
0,400 +----. k No
0,367 +------ fes
DO e as = =. H>
0,200 +
0,156 |- "Dme ; na
N
0,139 d
:
NH3
0,050 |
0 +
É t
—>
|
21. O iodo, 1, , reage com o hidrogénio, H, , em fase gasosa, formando-se iodeto de hidrogénio, HI(g).
|
A reação pode ser traduzida por
T/K K.
500 160
700 54
763 46
21.1. Considere que, num reator com a capacidade de 1,00 L, foram inicialmente introduzidas
2,56 x 103 mol de I, (g) e uma certa quantidade de H, (g). Considere ainda que, no início,
não existia HI (g) no reator.
Calcule a quantidade, em mol, de H; (g) que deverá existir no reator quando o sistema está
em equilíbrio aquela temperatura.
21.2. Compare a energia absorvida na quebra das ligações com a energia libertada no
estabelecimento das ligações, na reação química considerada. Fundamente a sua resposta
com base na variação da constante de equilíbrio da reação com a temperatura.
22.2. Que volume de H; (g) terá de reagir, no mínimo, para se obter 35,0 dm? de NHs (g), em
condições de pressão e de temperatura constantes?
(A) 52,5 dm? (B) 35,0 dm? (C) 23,3 dm? (D) 105 dm?
169
DOMÍNIO — Equilíbrio químico
22.3. Na tabela seguinte, estão registadas, além das concentrações iniciais de N; (g) e de H, (g),
as concentrações de equilíbrio das substâncias envolvidas na reação considerada relativas a
um mesmo estado de equilíbrio do sistema, à temperatura T.
Admita que a reação ocorreu num reator com a capacidade de 1,00 L e que as substâncias
envolvidas não participaram em nenhum outro processo.
Na Hs NH
Concentração
o. 0,200 0,500 ?
inicial / mol dm?
Concentração de
Na 0,144 0,332 0,112
equilíbrio / mol dm”?
22.3.2. Admita que, num determinado instante, se adicionou H; (g) ao sistema no estado
de equilíbrio considerado e que a concentração deste gás aumentou, nesse
instante, para o dobro.
0,1122 0,1122
(A) 0,200 x 0,5003 (B) 0,288 x 0,6643
22.4, Num reator com a capacidade de 0,50 L, foram introduzidas 6,00 mol de NHs (g). Quando
o sistema químico atingiu o estado de equilíbrio, à temperatura T, verificou-se que existia
no reator 86,6% da quantidade inicial daquele gás.
Determine a energia total que é absorvida na rutura de 1 mol de ligações N=N e de 3 mol
de ligações H — H.
170
QUÍMICA
— 11.º ANO
23. O dióxido de carbono, COs, reage com o hidrogénio, H5, formando-se monóxido de carbono, CO, e
vapor de água. A reação em fase gasosa pode ser traduzida pela equação química
Quando o sistema químico atingiu um estado de equilíbrio à temperatura de 700 ºC, existia no
reator uma quantidade de CO (g) igual a 42,3% da quantidade inicial deste gás.
Determine a constante de equilíbrio, K., a 700 ºC, da reação traduzida pela equação química acima
apresentada, a partir das concentrações de equilíbrio de cada uma das espécies envolvidas na reação.
24. As curvas representadas no gráfico da figura traduzem a concentração, c, ao longo do tempo, t, das
espécies A, Be C que intervêm numa reação química em fase gasosa. O sistema químico atinge um
estado de equilíbrio a uma temperatura T.
c/mol dm”?
1,00 |
0,49 | NT Tome | |
Mm ;
f ' 1
0,00 |
0 t, t, t; t,
t / unidades arbitrárias
24.2. O instante a partir do qual se pode considerar que o sistema químico atinge um estado de
equilíbrio é
171
DOMÍNIO — Equilíbrio químico
25. Considere que, num reator de volume variável, existem apenas as substâncias A, Be C, todas em fase
gasosa, que reagem entre si de acordo com
A(g)+3B(g) == xC(g)
sendo x o coeficiente estequiométrico de C.
150 P/atm
o quesignificaqueareação favorecida.
(A) diminui... direta
172
QUÍMICA
— 11.º ANO
25.2.2. Admita que, a 327 (Ce à pressão de 100 atm, o volume molar dos gases A, Be C
é 0,49 dm? mol.
Determine a constante de equilíbrio, K., da reação considerada, a 327 ºC.
26. Afigura apresenta o gráfico que traduz a evolução da concentração, ao longo do tempo, das espécies
A, Be C que intervêm numa reação química em fase gasosa, à temperatura T.
ncentraç ão
tempo
|
|
173
DOMÍNI
— Equilíbrio
O químico a
27. Avariação de entalpia (AH) associada ao processo de dissolução do KCl em água é positiva.
|
Preveja, com base no princípio de Le Châtelier, como variará a solubilidade deste sal em água |
à medida que a temperatura aumenta. Justifique a resposta.
28. Oiodo, I>(g), reage com o hidrogénio, H; (g), em fase gasosa, formando-se iodeto de hidrogénio,
HI(g).
A reação pode ser traduzida por
b(g)+H>2(g) = 2HI(g) |
|
Nesta reação, a variação de entalpia associada à formação de 2 mol de HI(g) é —9,2 kJ. |
28.1. Considere que, à temperatura T, se introduziu, num reator com a capacidade de 1,00 L,
uma mistura de H, (g) e de 1 (g), em diferentes concentrações, não existindo inicialmente
HI(g)no reator. |
O gráfico da figura mostra a evolução, ao longo do tempo, t , das concentrações, c, dos
reagentes.
c/ mol dm
0,360 E | | |
O OO UN a
0,240- |
28.2. Conclua como variará a composição do sistema se a temperatura diminuir, a volume constante.
|
Apresente num texto a fundamentação da conclusão solicitada.
174
QUÍMICA
— 11.º ANO
29. Considere que, num reator com a capacidade de 1,00 L, se misturaram 0,80 mol de um reagente
A(g) com 1,30 mol de um outro reagente B (g), que reagiram entre si, formando-se os produtos
C(g)eD(g). Esta reação pode ser traduzida por
A(g)+2B(g) == C(g)+D(g)
Depois de atingido o equilíbrio, à temperatura T, verificou-se que existiam no reator 0,45 mol
deC(g).
30. Considere uma reação química em fase gasosa traduzida pelo esquema
aA(g)+bB(g) == cC(g)
em quea, be csão os coeficientes estequiométricos das substâncias A, Be C, respetivamente.
30.1. Admita que, num reator com a capacidade de 1,00 L, se introduziram, à temperatura T,
ES
(A) 2,41x 1022 (B) 4,82 x 1022 (C) 1,93 x 1024 (D) 9,63 x 1023
Substância À B C |
E
| 30.2. Admita que a reação considerada ocorre em sistema fechado, sendo a variação de entalpia
do sistema negativa.
|| Conclua, com base no princípio de Le Châtelier, como variará a constante de equilíbrio, K.,
| 175
DOMÍNIO — Equilíbrio químico
31. As soluções aquosas que contêm o ião [FesCN]?* têm uma cor vermelha característica.
Misturando uma solução contendo iões Fe?* (aq) com uma solução contendo iões tiocianato 2
SCN” (aq), obtém-se uma solução de cor vermelha, uma vez que ocorre a reação traduzida por
Feº* (aq) + SCN- (aq) ==> [FesCN]? (ag)
31.1. Adicionaram-se 12,5 cm? de uma solução de Fe3*(aq), de concentração 4,0 x 103 mol dm”? ,
a 10,0 cm? de uma solução de SCN- (ag), de concentração 5,0 x 103 mol dm”.
,
t
|
|
!
Domínio - Reações em sistemas aquosos
|
H
! 1. Considere a reação traduzida por
,
)
2H,0 (1) => H50* (aq) + OH” (ag)
)
)
)
1.1. Na reação anterior, moléculas de água cedem
!
(A) protões a iões OH” (ag).
|
|
| (B) protões a moléculas de água.
|
|
(C) eletrões a iões OH” (ag).
!
) (A) será neutra, uma vez que as concentrações de Hs0* (aq) e de OH” (ag) serão iguais.
(B) não será neutra, uma vez que o seu pH será diferente de 7.
(C) não será neutra, uma vez que a concentração de H30* (ag) será inferior à de OH” (ag).
1.3. Dissolvendo em água, a temperatura constante, uma certa quantidade de uma base, a concentração
) de OH” (ag)
|
f
4
| (A) diminui, e o produto iónico da água mantém-se constante.
|
|
) (B) aumenta, e o produto iónico da água não se mantém constante.
|
|
I
|
|
|
177
|
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos
2. O produto iónico da água, Kw, é a constante de equilíbrio definida para a reação de autoionização da
água que pode ser traduzida por
2H,0(1) == H30*(aq)
+ 0H” (ag)
1,0 x 1014
8,0 x 10-14 +
6,0 x 10-14 +
4,0 x 10-14 4
2,0 x 10714 +
q feet | | | |
Y
0 10 20 30 40 50 60
Temperatura /ºC
2.4. A água é uma espécie química anfotérica (ou anfiprótica), porque, em reações de ácido-base,
4. Como objetivo de estudar o pH de soluções aquosas, um grupo de alunos realizou várias medições,
utilizando um sensor devidamente calibrado.
Ensaio pH
1 6,47 |
2 643
3 6,48
4.2. Em seguida, os alunos mediram, a 25 ºC, o pH ao longo do tempo de uma outra amostra de
água mineral. A esta amostra foi sendo adicionado dióxido de carbono, CO, (g), durante o
intervalo de tempo em que decorreu a experiência.
pH
4,0 l 4 a Ls ! O | A La ! ! Lis t |
Tempo /s
|
4.2.1. Avariação de pH que se observa entre os instantes t = 1800s e t = 6000s traduz, em
! relação à concentração hidrogeniónica,
|
|
(A) um aumento de vinte vezes. (B) um aumento de cem vezes.
|
, (C) uma diminuição de duas vezes. (D) uma diminuição de mil vezes.
|
|
|
179
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos
4.2.2. O CO; dissolvido reage com a água, dando origem a um ácido fraco, o ácido carbónico,
Hs5COs (aq). A reação pode ser traduzida por
Numa solução aquosa dessa substância, a uma qualquer temperatura T, a concentração de OH” (ag)
será
(B) superior à de H30* (aq), podendo o pH da solução ser maior, menor ou igual a 7.
(C) inferior à de Hz0* (aq), podendo o pH da solução ser maior, menor ou igual a 7.
6.2.1. Calcule a quantidade (em mol) de amoníaco não ionizado que existe em 250 cm?
dessa solução.
6.2.2. Considere que se adicionam lentamente algumas gotas de uma solução aquosa de um
ácido forte aquela solução de amoníaco, a temperatura constante. |
|
À medida que aquela adição ocorre, o pH da solução resultante ea ionização
da espécie NH; (aq) torna-se extensa.
180 |
QUÍMICA
— 11.º ANO
ça
e
ça
A figura mostra a evolução ao longo do tempo, t, do pH, a 25 ºC, de uma amostra de uma água
a
Os dados foram registados durante um determinado intervalo de tempo, que teve início num instante
muito próximo daquele em que a amostra, inicialmente fechada, foi posta em contacto com o ar.
pH
5,50
5,40
5,30
5,20
5,10
7.1. Na amostra da água gaseificada, a 25 ºC, a concentração inicial de ides H30* (aq) é
a 1,00x 10-/mol dm e é à concentração de iões OH” (ag).
(C) inferior
... superior (D) superior
... igual
7.2. Qual foi a variação da concentração de iões H30* (aq) na amostra da água gaseificada nos
primeiros 5,0 min do intervalo de tempo em que os dados foram registados?
7.3. O dióxido de carbono reage com a água, dando origem ao ácido carbónico, H>COs (ag).
181
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos
7.3.2. Durante o intervalo de tempo em que os dados foram registados, libertou-se CO; (g).
9. As constantes de acidez, a 25 ºC, do ácido cianídrico, HCN (aq), e do ácido nitroso, HNO; (ag), são
49x 10-10 e 5,1x 1074, respetivamente.
Considere, aquela temperatura, uma solução de ácido cianídrico e uma solução de ácido nitroso de
igual concentração.
O pH da solução de ácido é maior, uma vez que a ionização deste ácido é extensa.
10. O caráter básico de uma solução de amoníaco deve-se à reação de NHs (ag) com a água, que pode
ser traduzida por
1,00 x 10-14
A |
(8) 1,8x 108 |
1,8x 107º
(B)
1,00 x 10714
182 |
QUÍMICA
— 11.º ANO
11. O ácido sulfúrico é um ácido diprótico que se ioniza em água em duas etapas sucessivas, traduzidas por
(A) receber... H,;SO4 (B) receber ... SO% (C) ceder... H;SO, (D) ceder... S0%
12. O ácido fosfórico, Ha PO4 (aq), é um ácido que se ioniza em água em três etapas sucessivas,
traduzidas por
Hs PO, (ag) + Ho 0(1) => Ha POgz (ag) + H30* (ag)
12.1. Qual das expressões seguintes traduz a constante de acidez da espécie H, PO4 (aq)?
Espécie Ka (a 25 ºC)
13. O ácido fluorídrico, HF (ag), é um ácido fraco, cuja reação de ionização em água pode ser traduzida por
13.1. Qualdas expressões seguintes pode traduzir a constante de basicidade, Kp, da base conjugada
do ácido fluorídrico?
183
|
14. O dióxido de carbono reage com a água, dando origem ao ácido carbónico, H,COs (aq). |
O ácido carbónico é um ácido diprótico que se ioniza em água em duas etapas sucessivas, traduzidas por |
H,COs (aq)
+ H,0 (1) => HCO3 (ag)
+ H30* (ag) (1)
HCO3 (aq)
+ H,0 (1) == cos (aq) + H30* (ag) (2)
14.1. Apresente a expressão que traduz a constante de acidez, K, , do ácido carbónico, definida
para a reação (1).
16. O amoníaco é uma base fraca, cuja reação de ionização em água pode ser traduzida por
16.1. Considere uma solução aquosa comercial de amoníaco, de concentração 13 mol dm”? e de
massa volúmica 0,91 g cm”, que é posteriormente diluída 500 vezes.
184
QUÍMICA
— 11.º ANO
16.2. Considere uma solução aquosa de amoníaco, de concentração 0,10 mol dm, cujo pH,
em
a 25 ºC, é 11,1. |
16.3. Escreva a equação química que traduz a reação do ião NH4 (aq) com a água.
17. A reação de ionização do ácido fluorídrico em água pode ser traduzida por
Ds
=.
17.1. Considere que se dilui 100 vezes uma solução de ácido fluorídrico, HF(aq), de concentração |
27,8 mol dm”. O pH da solução diluída é 1,87 ,a 25 º€. |
17.2. Conclua, justificando, como varia a quantidade de ácido fluorídrico não ionizado se a uma |
solução deste ácido forem adicionadas, a temperatura constante, algumas gotas de uma
solução concentrada de um ácido forte.
Nota: item com conteúdos de Equilíbrio químico (Química 11.º ano)
18. O ácido sulfídrico, H5S (aq), é um ácido diprótico muito fraco, cuja ionização global em água ocorre
em duas etapas sucessivas.
A primeira etapa da ionização ocorre em muito maior extensão do que a segunda e pode ser
traduzida por
HoS(ag)
+ H,0(1) == HS" (ag) + H30*(ag)
A constante de acidez do H5S (aq), definida para a reação anterior, é 1,32x 107,a 25 ºC. |
18.1. Considere 250,0 cm? de uma solução de ácido sulfídrico cujo pH, a 25 ºC, é 3,94.
Determine a quantidade de ácido sulfídrico não ionizado que existe naquele volume de
solução, considerando apenas a contribuição da reação acima indicada para a ionização do
ácido em água.
185
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos
18.2. O ião sulfureto, S?- (aq), é a base conjugada da espécie HS” (aq) na reação que corresponde
à segunda etapa da ionização do ácido sulfídrico em água.
A reação entre o ião S?- (aq) e a água pode ser traduzida por
19, O ácido sulfúrico, H,S0O4 (aq), é um ácido diprótico que se ioniza em água em duas etapas sucessivas,
traduzidas por
Na primeira etapa de ionização, o H,SO, (aq ) comporta-se como um ácido forte, podendo considerar-se
a sua ionização completa. Na segunda etapa, a espécie HSO4 (aq) comporta-se como um ácido fraco.
Considere uma solução aquosa de ácido sulfúrico de concentração 0,010 mol dm”? na qual
a concentração de equilíbrio final da espécie HSOz (aq ) é 3,5 x 102 mol dm”.
20. O cianeto de hidrogénio dissolve-se em água, dando origem ao ácido cianídrico, HCN (ag), um ácido
monoprótico fraco, cuja constante de acidez é 4,9 x 1071º,a 25 ºC.
A reação do ácido cianídrico com a água pode ser traduzida por
20.1. Escreva a equação química que traduz a reação do ião cianeto, CN” (aq), com a água.
Refira, justificando, se esse ião se comporta, nessa reação, como um ácido ou como uma
base segundo Brônsted-Lowry.
186
QUÍMICA
— 11.º ANO
20.2. O ácido nitroso, HNO; (aq), é outro ácido monoprótico fraco, cuja constante de acidez
é 4,5x107*,a 25 ºC.
A reação do ácido nitroso com a água pode ser traduzida por
20.2.2. Considere uma solução de ácido nitroso cujo pH, a 25 ºC, é 2,72.
21. O ácido fluorídrico, HF (ag), é um ácido fraco cuja reação de ionização em água pode ser traduzida por
21.2. Conclua como variará a quantidade de ácido ionizado em solução se, à solução de ácido
fluorídrico, a temperatura constante, forem adicionadas algumas gotas de uma solução
concentrada de uma base forte.
21.3. Escreva a equação química que traduz a reação da base conjugada do ácido fluorídrico com
a água.
21.4, Pretende-se preparar 500 cm? de uma solução de HF (ag), de concentração em massa
4,0x 1072 g dm”?, a partir da solução de concentração 0,080 mol dm”.
Determine o volume da solução de concentração 0,080 mol dm”? que é necessário medir
para preparar a solução pretendida.
22. O ácido acético, CH3COOH (aq), é um ácido monoprótico fraco, cuja ionização em água pode ser
traduzida por
22.1. Nesta reação, podem ser identificados dois pares conjugados de ácido-base, segundo a
teoria de Brônsted-Lowry.
22.2. Considere uma solução aquosa de ácido acético de concentração 0,100 mol dm”, à qual foi
sendo adicionada uma solução aquosa de hidróxido de sódio, NaOH (ag).
A tabela seguinte apresenta os valores de pH, a 25 ºC, da solução inicial e das soluções
resultantes das adições efetuadas, em função do volume total de NaOH (aq) adicionado.
Volume total de
NaOH (aq) / cm 3 pH
0,00 2,88
10,00 4,16
25,00 4,76
40,00 5,36
50,00 8,73
22.2.2. Quando o volume total de NaOH (aq) adicionado é 40,00 cm, verifica-se que a
concentração hidrogeniónica, em relação ao valor inicial, diminui cerca de
22.2.3. O ácido acético é um ácido fraco e, assim, a sua ionização em água ocorrerá em
pequena extensão.
188
QUÍMICA
— 11.º ANO
22.3, O ácido acético pode formar-se a partir do etanal, CH3CHO, segundo uma reação que pode
ser traduzida por
23. O ácido metanoico, HCOOH (M = 46,03 g mol), também conhecido por ácido fórmico, é um ácido
monoprótico fraco (a sua constante de acidez é 1,7 x 1074, a 25 ºC) cuja ionização em água pode
ser traduzida por
23.2. Naquela reação, estão envolvidos dois pares conjugados ácido-base, segundo Brônsted-Lowry.
23.3. Admita que quer preparar 250,0 cm? de uma solução aquosa de ácido metanoico cujo pH,
a 25 ºC, deverá ser 3,20.
Calcule a massa de ácido metanoico que terá de ser utilizada para preparar aquela solução.
24. O ácido clorídrico, HCl (aq), é um ácido forte e o ácido acético, CH3COOH (aq), é um ácido fraco.
24.1. Considere duas soluções, uma de ácido clorídrico e outra de ácido acético, com o mesmo
pH,a 25º€.
|
)
|
189
|
|
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos
24.2. Uma solução I de HCl (ag) tem uma concentração que é o dobro da concentração de uma
solução II, do mesmo ácido.
Uma amostra da solução Ie uma amostra da solução II, de igual volume, foram tituladas com
NaOH (ag), de concentrações, respetivamente, cp e 4cp.
Considere que Y e Vem são os volumes de titulante gastos, respetivamente, até ao ponto
de equivalência da titulação da amostra da solução I e até ao ponto de equivalência
da titulação da amostra da solução II.
K V
(A) Vi=— (B) W=8 (C) Va =8 Ver, (D) Va =2 Ver;
25. Afigura apresenta a curva da titulação de 10,00 cmê de uma solução de ácido sulfúrico, H,SO, (ag),
com uma solução padrão de hidróxido de sódio, NaOH (ag), de concentração 5,00 x 102 mol dm”3.
pH
12,0 + E
ga
ds
al
10,0 + é
8,0 4
6,0 +
4,0 + ç
a
a |
601+—————[ [TT TT TT TT |
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 V/ cm? |
190
QUÍMICA
— 11.º ANO
26. Quando o iodeto de hidrogénio gasoso se dissolve em água, origina uma solução aquosa de ácido
iodídrico, HI (aq), um ácido forte.
Para determinar a concentração de uma solução de ácido iodídrico, titulou-se 25,00 cm? de
uma solução desse ácido com uma solução de hidróxido de sódio, NaOH (aq), de concentração
0,10 mol dm”2, usando um indicador apropriado.
Na tabela seguinte, estão registados os volumes de titulante gastos, em três ensaios diferentes, até
à mudança de cor do indicador.
Ensaio 1 2 3
O valor mais provável do volume de titulante gasto até à mudança de cor do indicador é 40,17 cm?.
27. Nos laboratórios de Química é frequente a utilização de soluções de hidróxido de sódio, NaOH (ag).
27.1. O hidróxido de sódio, NaOH, é uma base que, em solução aquosa, se encontra
27.2. Titulou-se uma solução contendo 0,328 g de um ácido monoprótico forte com uma solução
(ss
O volume de NaOH (aq) gasto até ao ponto de equivalência da titulação foi 16,40 cm.
28.1. Areação do lítio com a água é uma reação completa, o que implica que
(B) a quantidade dos produtos formados seja igual à quantidade inicial dos reagentes.
sa
(C) a massa dos produtos formados seja igual à massa inicial dos reagentes.
191
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos
28.3. Numa tina contendo 200 cm? de água, fez-se reagir um pequeno pedaço de lítio. No final da
reação, verificou-se que, a 25 ºC, o pH da solução resultante era 13,27.
29. A elevada acidez da água da chuva, registada em diversos locais da Terra, é atribuída à emissão para
a atmosfera de dióxido de enxofre, SO, (g), e de óxidos de nitrogénio. Existem várias fontes de SO,
atmosférico, entre as quais as erupções vulcânicas e a queima de combustíveis fósseis em diversas
atividades humanas.
Também a extração de alguns metais, a partir dos respetivos minérios, é uma importante fonte, de
natureza antropogénica, de emissão daquele gás para a atmosfera. Por exemplo, a obtenção de zinco,
a partir do sulfureto de zinco, ZnsS (s), envolve, numa primeira fase, a reação deste composto com o
oxigénio atmosférico. Nesta reação, forma-se óxido de zinco, ZnO (s), e dióxido de enxofre, SO; (g).
Estima-se que sejam libertados para a atmosfera cerca de 6 x 1010kg de SO, (g) em cada ano.
Chang, R., Química, McGrawHill, 8.º ed., 2005 (adaptado)
29.1. O HS (g) libertado pelos vulcões reage, a temperaturas elevadas, com o oxigénio do ar,
formando-se dióxido de enxofre, SO, (g), e água, H,0O (g).
Escreva a equação química que traduz esta reação e justifique o facto de a emissão de SO, (g)
para a atmosfera contribuir para o aumento da acidez da água da chuva.
29.2. O número aproximado de moléculas de SO, (g) libertadas para a atmosfera, por ano, pode
ser calculado pela expressão
(c) 6x 1010x103x6,02x10
10 3 23
(D) 6x 101010 x 6,02x 10 23
29.3. Escreva a equação química que traduz a reação referida no segundo parágrafo do texto.
29.4. A reação do SOs (g) com o oxigénio na atmosfera pode ser traduzida por
2502(g)+02(g) — 2S03(g)
Nesta reação, o número de oxidação do enxofre varia
192
QUÍMICA
— 11.º ANO
29.5. Considere uma amostra de SO; (g) com metade do volume de uma amostra de SOs (g), nas
mesmas condições de pressão e de temperatura.
30. A formação de H,SO4 (ag) a partir de SO, (g) pode ser globalmente traduzida por
31. O cobre metálico reage com soluções concentradas de ácido nítrico, podendo a reação que ocorre
ser traduzida por
Cu(s) + 4HNOs (aq) —> Cu(NO3), (aq) +2NO>(g)+2H,0(1)
31.2. Que massa de cobre é necessária para reagir completamente com 500 cm? de uma solução
de ácido nítrico de concentração 14,0 mol dm”?
32. O iodo, 15, reage com o hidrogénio, H, , em fase gasosa, formando-se iodeto de hidrogénio, HI(g).
A reação pode ser traduzida por
L(g) + Ho(g) = 2HI(g)
Na reação de formação do HI considerada, a variação do número de oxidação do iodo é ,
sendo a espécie 1, o agente
(A) +1...oxidante (B) -1...oxidante (C) +1... redutor (D) —1... redutor
193
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos
35. O hidrogénio utilizado nos balões meteorológicos pode ser produzido a partir da reação entre
o hidreto de cálcio sólido, CaH, (s), e a água líquida, formando-se hidróxido de cálcio sólido,
Ca(OH), (s), e hidrogénio gasoso, H; (g).
36.1. O mau cheiro de uma solução contendo HS (aq) pode ser removido pela adição de cloro,
Cl; (ag), a essa solução. A reação que ocorre é traduzida por
H>S(aq)+Clo(ag) — S(s)+2HCl(ag)
Nesta reação, o agente redutor é o
194
| QUÍMICA
— 11.º ANO
| 36.2. A reação do ácido sulfídrico com a água pode ser traduzida por
36.2.2. O sulfureto de ferro, FeS, é um sal bastante insolúvel em água, cujo produto de
solubilidade é 6,3 x 10-18, a 25 ºC. A precipitação deste sal, em solução aquosa,
pode ser traduzida por
Fe?t(ag)+S?-
(aq) => FeS(s) |
Admita que se pretende precipitar sulfureto de ferro a partir de uma solução que |
contém 4,47 g deião Fe?* (aq) (M= 55,85 g mol!) por dm, utilizando ácido sulfídrico
de concentração 0,10 mol dm”2, que é mantida constante ao longo da reação.
37. O acetato de prata é um sal que pode ser sintetizado através da reação de ácido acético puro com
uma solução aquosa de nitrato de prata.
|
0 0,73 |
| 10 0,89
20 1,05 |
30 1,23
40 143
Dissolveram-se 12,0 g de acetato de prata em 1,0 kg de água, a 40 ºC. Esta solução foi depois
aquecida até se evaporar metade do solvente (admita que o acetato de prata não é volátil) e,
em seguida, a solução foi arrefecida até à temperatura de 20 ºC.
| 195
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos
Qual é a concentração de iões Ca?* (aq) numa solução saturada de hidróxido de cálcio, a 25 ºC?
39. O iodeto de chumbo, Pbl,, é um sal pouco solúvel em água, cujo produto de solubilidade, K,,
é 9,8x 102,a 25 ºC.
O equilíbrio que se estabelece entre o sal sólido e os iões resultantes da dissolução do sal em água
pode ser traduzido por
40. O magnésio é um metal valioso, usado, como metal estrutural leve, em ligas, em baterias e em
sínteses químicas. Apesar de o magnésio ser abundante na crosta terrestre, é mais barato retirar
este metal da água do mar. O método de obtenção do magnésio a partir da água do mar implica
a utilização de calcário e de ácido clorídrico e envolve três tipos de reações: reações de precipitação,
de ácido-base e de oxidação-redução.
Raymond Chang, Química, 5.2 ed., Lisboa,
McGraw-Hill Portugal, 1994, p. 124 (adaptado)
40.1. Numa primeira fase, o calcário é aquecido a altas temperaturas, de modo a obter-se óxido
de cálcio, CaO, que, quando tratado com água do mar, forma hidróxido de cálcio, Ca(0H),.
196
QUÍMICA
— 11.º ANO
40.2. Numa segunda fase, ocorre a precipitação dos iões magnésio, Mg?* (ag), existentes na água
do mar, sob a forma de hidróxido de magnésio, Mg(0H),.
40.2.1. A precipitação do hidróxido de magnésio (M =58,33g mol-!) pode ser traduzida por
40.3. Numa terceira fase, o hidróxido de magnésio sólido, entretanto separado, reage com ácido
clorídrico, formando cloreto de magnésio, MgCl4. A reação que ocorre é traduzida por
Qual das expressões seguintes permite calcular a massa de HCl que existe em 500 cm?
da solução?
197
DOMÍNIO - Reações em sistemas aquosos
40.3.2. Admita que se fez reagir 100 moles de Mg(0H), com HCl em excesso e que se |
obteve 50 moles de MgcCl,.
A reação pode considerar-se completa, uma vez que
40.4. Numa última fase, depois da evaporação da água, o cloreto de magnésio sólido é fundido
numa cuba de aço. O cloreto de magnésio fundido contém iões Mg?* e CI-. Faz-se então
passar uma corrente elétrica através da cuba para reduzir os iões Mg?* e oxidar os iões CI-. |
Escreva a equação química que traduz a reação de oxidação-redução relativa à redução dos
iões Mg?* e à oxidação dos iões CI”, considerando que a oxidação dos iões CI” origina uma
substância diatómica.
41. O cloreto de prata, AgCI, é um sal cujo produto de solubilidade é, a 25 ºC, 1,8x 10-10,
Numa solução aquosa contendo iões Ag* e CI”, a 25 ºC, formar-se-á um precipitado de AgClI, se ]
(C) o produto das concentrações daqueles iões for superior a 1,8 x 10-10. )
(D) o produto das concentrações daqueles iões for inferior a 1,8 x 10-10.
42. Adicionando uma solução de Ag* (ag) a uma solução de SCN” (aq), precipita tiocianato de prata, |
AgSCN (s), um sal muito pouco solúvel cujo produto de solubilidade é 1,0 x 10-12, a 25 ºC. Esta
reação pode ser traduzida por
198
QUÍMICA
— 11.º ANO
43, A solubilidade do cloreto de potássio, KCl, em água, é 35,54 g de sal por 100 g de água, a 25 ºC.
Considere uma solução saturada de KCl constituída apenas por este sal e por água.
44. A dureza é um parâmetro que condiciona a utilização de uma água e que está relacionado com a
concentração de determinados iões, entre os quais o ião Ca?* (aq).
A adição de uma solução aquosa de sulfato de sódio, Na, SO4 (ag ), a uma água contendo iões
Ca?* (ag) não altera significativamente a dureza dessa água. No entanto, nas mesmas condições de
temperatura, a adição de uma solução aquosa de carbonato de sódio, Naz COs (aq), à mesma água
provoca uma diminuição da sua dureza.
Conclua qual dos sais, CaS04 ou CaCOs, será menos solúvel em água, a uma mesma temperatura.
45. Com o objetivo de determinar a concentração de uma solução de hidróxido de sódio, NaOH (aq), um
grupo de alunos realizou uma atividade laboratorial.
Os alunos começaram por diluir a solução inicial de hidróxido de sódio cinco vezes. Em seguida,
titularam 10,0 cm? da solução diluída com uma solução padrão de ácido clorídrico, HCl (ag ), de
pH 0,60, tendo gasto 15,20 cm? desta solução até ao ponto final da titulação, detetado com um
indicador adequado.
45.1. Refira o nome do instrumento de medida utilizado para medir com rigor o volume da solução
de NaOH a titular.
NaOH(ag)
+ HCl(aq) — NaCl(aq)
+ H,0(1)
Determine a concentração da solução inicial de NaOH.
45.3. Aescolha inadequada do indicador, que geralmente é adicionado à solução que se encontra
, conduz a uma diminuição de na determinação da concentração
do titulado.
45.4. Suponha que, em vez de um indicador, os alunos utilizavam um sensor de pH, o que lhes
permitiria obter o gráfico do pH em função do volume de titulante (curva de titulação).
Apresente o esboço da curva de titulação que seria obtida pelos alunos, assinalando o pH no
ponto de equivalência.
199
À |
is ||
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos
46. Com o objetivo de determinar a concentração de uma solução de ácido clorídrico, HCI (aq), um
grupo de alunos titulou 50,00 cm? dessa solução com uma solução padrão de hidróxido de sódio,
NaOH (aq), de concentração 1,00 x 10-!mol dm”.
A reação que ocorre pode ser traduzida por
46.1. Qual é o instrumento que deve ser utilizado para, de forma regular e controlada, adicionar
ao titulado pequenos volumes da solução padrão de NaOH?
Comece por calcular a quantidade de NaOH adicionada até ao ponto final da titulação.
47. A reação que ocorre na titulação de uma solução aquosa de ácido clorídrico com uma solução aquosa
de hidróxido de sódio pode ser traduzida por
Com o objetivo de obter a curva da titulação ácido-base, um grupo de alunos efetuou a titulação
de uma amostra de uma solução aquosa de ácido clorídrico, HC] (aq), com uma solução aquosa de
hidróxido de sódio, NaOH (aq).
Na figura, está representada uma montagem semelhante à que foi utilizada pelos alunos na referida
titulação.
QUÍMICA
— 11.º ANO
Suporte
A
JA Bureta
A Sensor
de pH
No início da titulação, o copo continha 50,0 cm? de uma solução aquosa de HClI, de concentração
2,00 x 1074 mol por 1,00 cm? de solução.
A concentração da solução aquosa de NaOH, utilizada como solução titulante, era 0,400 mol dm”.
47.2. Que volume de solução de NaOH deverá ter sido adicionado à solução de HCl] até ao ponto
de equivalência da titulação?
(A) 25,0 cm? (B) 20,0 cm? (C) 0,500 cm? (D) 2,00 cm
(A) existirá uma quantidade de iões H30* (aq) superior à de ides OH” (ag).
(B) não existirá qualquer quantidade de iões H30” (aq ) nem de iões OH” (ag).
(C) existirão quantidades iguais de ides H30” (aq) e de ides OH” (ag).
(D) existirá uma quantidade de ides OH” (aq) superior à de iões H30* (ag).
47.4. Para obter a curva de titulação, é necessário continuar a adicionar a solução titulante depois
de atingido o ponto de equivalência da titulação.
Considere que, à solução inicial de HCI, foi adicionado um volume total de 40,0 cm? de solução
de NaOH, admitindo-se, assim, que o volume total da solução resultante era 90,0 cm.
Determine o pH, a 25 ºC, da solução resultante.
201
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos
48. Colocaram-se pequenos pedaços de zinco (Zn) em cada uma de duas soluções aquosas contendo |
catiões metálicos em concentrações semelhantes: uma solução de sulfato de cobre (II), CuSO,, e
uma solução de nitrato de magnésio, Mg(NO3),.
Catião metálico
Cu2+ Mg?*
Metal
|
48.1. Asemirreação de redução que ocorre pode ser traduzida por
48.2. Qual dos três metais (Zn, Cu, Mg) apresenta maior poder redutor?
49. Colocaram-se algumas gotas de uma solução aquosa de nitrato de cobre(II) de cor azul em cada uma
de três cavidades de uma placa de microanálise. Em seguida, em cada uma das cavidades, colocou-se
um pequeno pedaço de um metal — chumbo (Pb), zinco (Zn) e prata (Ag) — imerso na solução
de nitrato de cobre(II). À
Os resultados obtidos encontram-se na tabela seguinte.
Metal
Pb Zn Ag |
Catião metálico
(A) o poder redutor do zinco (Zn) é maior do que o poder redutor do chumbo (Pb).
(B) o poder redutor da prata (Ag) é maior do que o poder redutor do cobre (Cu).
(C) o poder oxidante do ião Cu?* (ag) é maior do que o poder oxidante do ião Pb?2* (ag).
(D) o poder oxidante do ião Znº* (ag) é maior do que o poder oxidante do ião Ag* (ag).
202
QUÍMICA
— 11.º ANO
O equilíbrio que se estabelece entre o sal sólido e os iões resultantes da dissolução do sal em água
pode ser traduzido por
KNOs(s) == K*(aq) + NO3 (ag)
50.1. Considere que se prepara uma solução aquosa de KNO por dissolução do soluto sólido.
(B) não depende do estado de divisão do sólido, mas depende da agitação da solução.
(D) depende do estado de divisão do sólido, mas não depende da agitação da solução.
50.1.2. Admita que a solução aquosa de KNOs preparada é uma solução saturada e que s
é a solubilidade do KNOs em água, expressa em mol dm”?, à temperatura a que
se encontra a solução.
(A) s=v[K*]
= ,/[NO5] (B) s=[K+]? = [N05)?
50.2.
o 5-1ga
Na figura, está representada a curva que
(D) s=[K*]=[NO3]
DOMÍNIO ÚNICO:
Energia e sua conservação
Energia e movimentos
1.1. (A) O peso é uma força conservativa de intensidade constante que, na situação considerada, N
é anulada pela força de reação normal exercida pelo plano, mas esses factos (opções (B),
(C) e (D)) não explicam que o trabalho seja nulo. Por outro lado, o peso tem sempre direção
vertical, pelo que, na situação considerada, é perpendicular ao deslocamento do carrinho
(a=90º). Assim, WE; =P dcosa = Wz=Pdcos90º=0,
1.2. (D) O trabalho realizado pela força F é uma medida da energia transferida para o carrinho:
Etransferida = W = F d cos «. Como o deslocamento, d, do carrinho e a intensidade da força F
são iguais nas quatro situações, apenas o ângulo, a, entre a direção da força e o deslocame
nto
influencia a energia transferida para o carrinho. De 0º até 90º o cosseno do ângulo diminui
à
medida que o ângulo aumenta, pelo que a energia transferida será maior na situação
em que
o ângulo for menor.
3.2. Nasituação considerada, a energia cinética do carrinho mantém-se constante, uma vez que
o carrinho
se move com velocidade constante, mas a energia potencial gravítica do sistema
carrinho + Terra
não se mantém constante (aumenta), uma vez que a altura a que o carrinho
se encontra não
se mantém constante.
Sendo a energia mecânica a soma das energias cinética e potencial gravítica, conclui-se
que não
existe conservação da energia mecânica do sistema carrinho + Terra quando o carrinho sobe
a rampa com velocidade constante.
4.1. (C) Naausência de forças de atrito, a resultante das forças que atuam na esfera é igual à componen
te |
tangencial da força gravítica (que depende de 0 ): opção (A) incorreta. A esfera atinge sempre
|
a posição de altura h com velocidade nula e, como é largada sempre de uma mesma
altura,
inicia a subida sempre com a mesma velocidade, pelo que a variação de energia cinética
da
esfera é independente de 6 : opção (B) incorreta, uma vez que ZW =AE..0O desnível Ah entre
a posição de altura h e a posição P é independente de 0 : opção (C) correta,
uma vez que
5.1. (B) Sendo desprezáveis todas as forças dissipativas, pode admitir-se que a energia mecânica
do
sistema se mantém constante no percurso considerado. Assim, Em = Em, e, como no ponto A a
velocidade do carrinho é nula, tem-se En =Es+Ep o En= Im: +mgh, .
2
5.2. » Determinação da variação de energia cinética do carrinho entre as posições A
e B:
m=500g=0,500kg é
AEc= Ec, - Ex, |
va=0 = E,=0 logo, AE =Amvg-0 o AE. =Smvê
206
RESOLUÇÕES
- 0,4761 |
Como W =Fdcosa,temseque 0,4761=F
x 1,10xcos0º o F= TIO =4,33x101N
|
|
|
5.3. Como as forças de atrito são desprezáveis, a energia mecânica do sistema mantém-se constante no |
trajeto considerado.
Sendo o carrinho abandonado no ponto A, a sua velocidade nesse ponto é nula, pelo que a energia |
cinética do carrinho nesse ponto também é nula. Por outro lado, a velocidade do carrinho no ponto
de altura máxima na rampa de maior inclinação é necessariamente nula, pelo que a energia cinética
do carrinho é igual nos dois pontos considerados.
Havendo conservação de energia mecânica e sendo a energia cinética do carrinho igual nos dois
pontos considerados, conclui-se que a energia potencial gravítica do sistema também é igual nesses
dois pontos, ou seja, conclui-se que a altura máxima atingida pelo carrinho na rampa de maior
inclinação é igual à altura a que se encontra o carrinho no ponto em que é largado.
6.1. (D) AEg=mghp -mgha — MEpg = mg -mgh o MEyg=mg( 3h — 5) o MEpg— & mgh
| 7.3. (A) O peso é uma força conservativa, pelo que o trabalho realizado pelo peso é independente do
| caminho percorrido entre a posição inicial e a posição final. Assim, o trabalho realizado pelo
| peso do carrinho é independente do comprimento da linha de carris (opção (A) verdadeira) e
| independente do número de vezes que o carrinho atinge o ponto mais alto (opção (B) falsa).
, Sendo o peso uma força conservativa, Wz =-AE, o Wz=-—(mgh, - mgh,). Esta expressão
mostra que o trabalho do peso não é independente da massa do carrinho (opção (C) falsa), nem
| depende da intensidade das forças dissipativas que atuem no carrinho (opção (D) falsa).
|
207
FÍSICA— 10.º ANO — ENERGIA E MOVIMENTOS
7.4. No ponto de partida, a energia cinética do carrinho é nula e, assim, nesse ponto, a energia mecânica
do sistema carrinho + Terra será igual à energia potencial gravítica desse sistema. |
Nas montanhas-russas reais, atuam sobre o carrinho forças dissipativas que, à medida que o carrinho |
se desloca sobre a montanha-russa, provocam uma diminuição da energia mecânica do sistema
carrinho + Terra.
Assim, em cada subida subsequente, o carrinho atingirá o ponto mais alto (com velocidade nula) a
uma altura inferior à do ponto de partida, uma vez que o sistema carrinho + Terra terá uma energia
mecânica inferior à inicial e, consequentemente, uma energia potencial gravítica inferior à do ponto
de partida.
8.1. (A) E.= 1 my? eo pau dEs vê da . Esta última expressão mostra que o módulo da
2 m m
velocidade é diretamente proporcional à raiz quadrada da energia cinética. Assim, se a energia
cinética num ponto for o quádruplo da energia cinética noutro ponto, o módulo da velocidade
será o dobro uma vez que V4 =2.
8.2. (D) Odesnívelentreos pontos Ae B(18m-9m=9m) é igual ao desnível entre os pontos Be, pelo que
o trabalho realizado pela força gravítica que atua no carrinho é igual entre os pontos A e Be entre os
pontos B e C (relembrar que Wa =-AE, e Wz=-(mgh;-mgh) e Wz=-mg(h,-h,)).
8 8
Entre os pontos A e Co carrinho está a descer a rampa, pelo que o ângulo entre o vetor força
gravíticaeovetor deslocamento éinferiora 90º eotrabalho realizado pelaforçagravítica é positivo
(Wz =F d cosa ; sendo a < 90º então W 7 > 0). Entre os pontos Ce Do carrinho desloca-se 1!
g 8
sobre uma superfície horizontal ( = 90º), pelo que o trabalho realizado pela força gravítica é nulo 4
(Wz=Fdcosa > Wg=F dcos90º=0).
8 g
E,,=4x600x102+600x10x18=1,38x105]
= Determinação da variação da energia mecânica do sistema no percurso CD:
Como, entre os pontos Ae C, a soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que
atuam no carrinho é desprezável, a energia mecânica do sistema carrinho + Terra no ponto C é
igual à energia mecânica desse sistema no ponto A.
Es= Mg E,,=1,38x 105]
Como o carrinho se imobiliza no ponto D, situado ao nível do solo, a energia mecânica do
sistema carrinho + Terra é nula nesse ponto. Assim, a variação da energia mecânica do sistema
no percurso CD será
AE, =E,,—E,.=0-1,38x105]=-1,38x 105] |
|
|
= Determinação da intensidade da resultante das forças de travagem que atuam no carrinho, |
entre Ce D:
Wa =hE, > Wa =-1,38x 105]
|
Fc Wa travagem E Ma E Wk travagem +0=W, |
travagem
qE
|
-1,338x 10º ==* E travagem
agem X13xX(-1,00)
— & Rrsvagem -=
—
(100)nr |
13x=138x108
5 404N
208
RESOLUÇÕES
9.1. 0)
9.2. » Determinação da energia mecânica mínima do sistema na posição C, em função da massa do carrinho:
Na posição em que o carrinho é largado, a energia cinética do carrinho é nula. Assim, nessa
posição, a energia mecânica do sistema é igual à energia potencial gravítica do sistema.
9.3. (C) Wap, =— AEpg=—mghAh . Quando a altura diminui, Ah < O e, consequentemente, o trabalho
realizado pela força gravítica é positivo. Quando a altura aumenta, Ah > 0 e, consequentemente,
o trabalho realizado pela força gravítica é negativo.
9.4. (B) Se as forças dissipativas que atuam nos carrinhos forem desprezáveis, há conservação da energia
mecânica dos sistemas carrinho + Terra entre a posição inicial e a posição D:
10.1. (C) Wiz =-DE, e Wa = —(mgh; -mgh,) e Wg = mg(h, — hs). Como A, — h, = A, tem-se
A =mgh
10.2. (D) A soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no paralelepípedo é igual à variação da
energia cinética do centro de massa do paralelepípedo (W = AE). Assim, W = Smvê — amvã .
10.3. E, À
[—>—>—————>»
209
FÍSICA
— 10.º ANO — ENERGIA
E MOVIMENTOS q |
h=ha-0,80 h=1,01-0,80=0,21m
10.5. (A) Como as forças dissipativas são desprezáveis, há conservação da energia mecânica
dos sistemas paralelepípedo + Terra entre a posição A e o solo: Em En, , OU seja,
mgh, + Smv?=mgh, + Em. Dividindo toda a equação por m, substituindo v; por zero
(os paralelepípedos foram abandonados em A) e hr por zero (os paralelepípedos chegam ao
solo, nível de referência da energia potencial gravítica), obtém-se gh, -+ vê e vi=2gh
> V=v/29h..
Esta expressão mostra que a velocidade com que os paralelepípedos chegam ao solo não depende
das respetivas massas, mas apenas da altura a que são abandonados. Como os paralelepípedos são
abandonados à mesma altura, chegam ao solo com a mesma velocidade. Mas a energia mecânica
dos sistemas depende da sua massa (E, = E +E,= IL my? ), pelo que o paralelepípedo de maior |
2
massa chega ao solo com maior energia mecânica.
W=Pdcosa e W=mghAycosa
m=48g=48x10%kg e aq=0º
Wa = 4,8x 102 x10x0,680xcos0º W5=3,3x 102]
210
RESOLUÇÕES
2.º Resolução
= Determinação da variação da altura a que o balão se encontrava, no intervalo de tempo
considerado:
No intervalo de tempo considerado, o balão deslocou-se 0,680 m (ver determinação deste
valor na 1.º resolução).
Como o balão desceu na vertical, a altura a que este se encontrava diminuiu 0,680 m, pelo
que Ah=-0,680m.
= Cálculo do trabalho realizado pelo peso do balão no deslocamento considerado:
W5 =-— dE, e W=-(mghe-mgh) o W;=-mg Ah
11.2. (A) No início do intervalo de tempo considerado, a velocidade do balão aumentou a uma
taxa temporal cada vez menor (a diminuição do declive da tangente à curva mostra que a
aceleração diminuiu), acabando o balão por atingir uma velocidade de módulo constante
(velocidade terminal), o que evidencia que a resistência do ar não foi desprezável. Assim,
a energia mecânica do sistema balão + Terra nunca se manteve constante no intervalo de
tempo considerado. No início desse intervalo de tempo, a energia cinética do balão aumentou
menos do que o esperado pela lei da conservação da energia mecânica, acabando depois por
se tornar constante. Por outro lado, a energia potencial gravítica do sistema balão + Terra
diminuiu sempre no intervalo de tempo [0,4; 1,7] s, pois o balão estava a cair. Sendo
Em = Ep + Ec , a energia mecânica do sistema balão + Terra, diminuiu sempre.
11.3. (D) De acordo com a expressão E, =mgh, a energia potencial gravítica, Ep , é diretamente
proporcional à altura em relação ao solo, h. Então o gráfico de E, em função de h deve
apresentar uma reta que passa pela origem do referencial.
12.1. (C) O trabalho realizado pela força gravítica é sempre simétrico da variação da energia potencial
gravítica Wi =— ÁEpg . No deslocamento considerado, a intensidade da força de resistência
do ar aumentou desde zero até ser igual à intensidade da força gravítica, pelo que, em média,
foi inferior à intensidade da força gravítica. Assim, no deslocamento considerado, o trabalho
realizado pela força gravítica terá sido maior do que o realizado pela força de resistência do ar.
12.2. O gráfico mostra que a velocidade da gota A aumentou nos primeiros 0,1 m da queda, pelo que a
resultante das forças que atuavam na gota não foi nula nesse percurso. O gráfico mostra ainda que
a velocidade da gota foi constante nos últimos 0,1 m da queda, pelo que a resultante das forças
que atuavam na gota foi nula nesse percurso. Conclui-se, assim, que a intensidade da resultante das
forças que atuavam na gota A foi maior nos primeiros 0,1 m.
211
FÍSICA — 10.º ANO — ENERGIA E MOVIMENTOS
12.3.2. (B) Nas condições consideradas, a energia necessária para vaporizar 4,2 x 102 g de água será
4,2x 10 gx dad =0,010kJ= 10).
é 8
13. No percurso considerado, a bola desce na vertical, percorrendo uma distância de 50,0 cm = 0,500 m.
Assim, Ah=-0,500m.
Afirmar que a bola percorre a distância considerada com velocidade terminal, significa que a bola
percorre essa distância com velocidade de módulo constante. Assim, no percurso considerado, a
energia cinética da bola manteve-se constante, pelo que, AE. =0.
m=4,0g=4,0x102kg
1.º Resolução
" Determinação da variação da energia potencial gravítica do sistema bola + Terra, no percurso
considerado:
AE, =Ep,- Ep, o AE=mghe-mgh e AE=mg(h-h) é
2.º Resolução:
" Determinação do trabalho realizado pela força gravítica que atua na bola, no percurso considerado:
Ha =Fpd cosa , sendo E=mg e a=0º
212
RESOLUÇÕES
15.2. (B) Como a resistência do ar é desprezável, há conservação da energia mecânica de cada um dos
1
sistemas bola + Terra: Em, = Em, » OU seja, mgh; + amv? =mghe + 1 mv . Dividindo toda
a equação por m, substituindo v; por zero (as bolas foram abandonadas) e hg por zero (as bolas
chegam ao solo), obtém-se gh; = vê e v?=29h; > ve=V29h;. Esta expressão mostra
que a velocidade com que as bolas chegam ao solo não depende das respetivas massas,
mas apenas da altura a que são abandonadas. Como as bolas são abandonadas à mesma
altura, chegam ao solo com a mesma velocidade. Mas a energia cinética depende da massa
(Ec = mê), pelo que as bolas chegam ao solo com energias cinéticas diferentes.
15.3.1. (A) Considerando que não ocorreu dissipação de energia mecânica do sistema bola + Terra, quer
na colisão da bola com o solo, quer no seu movimento no ar (resistência do ar desprezável),
essa energia permanece constante. Assim, a bola ressalta até à altura em que foi abandonada
(Ag = Ai).
Como W; =-AE, e Wa =-(mghe — mgh;) = —- mg(hg — hi), conclui-se que W = 0.
15.3.2.
| [2]
16. = Determinação das alturas ha e hp:
Escala da figura - 1,00cm:0,20m
Altura ha nafigura- 4,00 cm
1,00cm | 400cm o
Altura ha real 0,20m O ha e ha=0,80m
1.º Resolução
« Cálculo da percentagem da energia dissipada no segundo ressalto:
Ep,
Pp mghp
mg hs Ep, Pp — 0,50
SU — - 62,5d4,
E, mgha E, 0,8070885 - Em=400 Epa
Conclui-se que, neste ressalto, é conservada 62,5% da energia do sistema bola + Terra, sendo
dissipada 37,5% da energia do sistema.
(continua)
FÍSICA — 10.º ANO — ENERGIA E MOVIMENTOS
2.º Resolução:
Pos Ep
Epa Epa
mghe mgha | he ha py hê
mgha mgh “ha h” h= hp
h=
- 0,802
0,50 e
o
h=1,3m
17. » Determinação da energia mecânica do sistema quando o conjunto ciclista + bicicleta atinge a altura
de 3,0 m:
* Determinação da intensidade das forças não conservativas que atuam no conjunto ciclista + bicicleta,
na direção do deslocamento:
W> =hE,=>W> =8,90x102]
Fwc Fc
W> =Ecdcose
Fwc
18.1. (D) A cabina do elevador está a subir, tanto no intervalo de tempo [0,0; 2,5] s, como no intervalo
de tempo [40,0; 42,5] s, pelo que, nesses intervalos de tempo, o sentido do deslocamento
é de baixo para cima. A força gravítica tem sempre sentido de cima para baixo, pelo que o
ângulo entre essa força e o deslocamento é 180º, nos dois intervalos de tempo considerados.
Assim, em ambos os intervalos de tempo, Wa =hdcosa > Wa = Hd cos180º<0,
g g
18.2. No intervalo de tempo considerado, a energia cinética da cabina mantém-se constante, uma vez
que o módulo da velocidade da cabina se mantém constante. Mas a energia potencial gravítica
do
sistema cabina + Terra aumenta nesse intervalo de tempo, uma vez que a cabina está a subir. Assim,
sendo a energia mecânica a soma das energias cinética e potencial gravítica, conclui-se que não há
conservação da energia mecânica do sistema considerado, no intervalo de tempo [2,5; 40,0] s.
214
RESOLUÇÕES
18.3. (D) A soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam na cabina é igual
à variação da energia mecânica do sistema cabina + Terra. No intervalo de tempo [0,0; 2,5] s,
a energia potencial gravítica do sistema cabina + Terra aumenta (a cabina está a subir) e a
energia cinética da cabina aumenta (de acordo com o gráfico, o módulo da sua velocidade
aumenta). Consequentemente, no intervalo de tempo [0,0; 2,5] s a energia mecânica do
sistema cabina + Terra aumenta, pelo que a variação da energia mecânica é positiva e a soma
dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam na cabina é positiva ((A) e
(C) falsas). No intervalo de tempo [2,5; 40,0] s, a energia potencial gravítica do sistema cabina
+ Terra aumenta (a cabina está a subir) e a energia cinética da cabina é constante (de acordo
com o gráfico, o módulo da sua velocidade é constante). Consequentemente, no intervalo
de tempo [2,5; 40,0] s a energia mecânica do sistema cabina + Terra aumenta, pelo que a
variação da energia mecânica é positiva e a soma dos trabalhos realizados pelas forças não
conservativas que atuam na cabina é positiva ((B) falsa e (D) verdadeira).
19.1. (A) O peso é uma força vertical. O conjunto A desloca-se sobre uma pista horizontal. Assim, o peso
do conjunto é, na situação considerada, sempre perpendicular ao deslocamento efetuado,
pelo que Wp =mgd cos 90º = 0.
ovi=Svi=va= [vs
20.1. (B) O trabalho realizado pelo peso do balão entre duas posições depende da massa do balão, do módulo
da aceleração gravítica e do desnível entre essas posições (WB = — ÁEpg =-mgAh). Sendo
desprezável a variação do módulo da aceleração gravítica com a altura em relação ao solo e
sendo o desnível entre as posições A e B igual ao desnível entre as posições C e D, conclui-se
que o trabalho realizado pelo peso do balão é igual nos dois percursos considerados.
20.2. (B) Em = Ec + Epg & Em = Ec +mgh. A energia cinética do balão é constante, uma vez que este
sobe com velocidade de módulo constante. Assim, de acordo com a expressão Em = Ec + mgh, a
energia mecânica do sistema varia linearmente com a altura do balão em relação ao solo.
20.3. Entre as posições A e B, o balão move-se com velocidade de módulo constante, pelo que a energia
cinética do balão também se mantém constante, ou seja, a variação da energia cinética do balão é
nula. Assim, no deslocamento considerado, o trabalho que seria realizado pela resultante das forças
que atuam no balão é também nulo, uma vez que, de acordo com o teorema da energia cinética,
esse trabalho é igual à variação da energia cinética do balão. (continua)
| 215
|
FÍSICA— 10.º ANO — ENERGIA E MOVIMENTOS
Não sendo o deslocamento nulo, nem podendo ser a resultante das forças que atuam no balão
perpendicular ao deslocamento (se o fosse, o movimento seria curvilíneo), conclui-se que a
resultante das forças que atuam no balão, no deslocamento considerado, tem intensidade nula.
* Determinação dos módulos dos desvios de cada valor medido em relação ao valor mais provável:
v=(0,847+0,006)ms!
21.2. A) Medir com a fita métrica uma distância percorrida pelo carrinho sobre a rampa.
B) Medir com o cronómetro o tempo que o carrinho demora a percorrer essa distância.
B) Medir com o cronómetro o tempo que o carrinho demora a percorrer essa distância.
21.3. (A)
22. * Determinação do valor mais provável da altura máxima atingida pela bola, após o primeiro ressalto:
Fapés = 052+052+054am
Cálculo da incerteza relativa do valor experimental da altura máxima atingida pela bola, após o
primeiro ressalto:
0,54 0,01
216
RESOLUÇÕES
0,01
Incerteza relativa(%) = 0,53 x 100 == 2%
920
Resultado da medição da altura máxima atingida pela bola, após o primeiro ressalto, em função do
valor mais provável e da incerteza relativa (em percentagem):
0,53 m + 2%
23.1. (A) No instante em que é largada, a bola encontra-se a 0,20 m do sensor. Quando colide com o solo,
a bola encontra-se a cerca de 1,30 m do sensor. Assim, a bola percorreu 1,30m — 0,20m=1,10m
desde a posição em que foi abandonada até colidir pela primeira vez com o solo.
23.2. No segundo ressalto, a energia potencial gravítica do sistema bola + Terra é máxima no instante
1,68 s (aproximadamente).
23.4, Sendo desprezável a resistência do ar, há conservação da energia mecânica do sistema bola + Terra
quer no movimento descendente, quer no movimento ascendente, enquanto a bola não está em
contacto com o solo.
Pelo contrário, parte da energia mecânica do sistema é dissipada nas colisões da bola com o solo e,
assim, em cada ressalto, a energia mecânica do sistema bola + Terra é inferior à energia mecânica
do sistema antes da colisão.
Nas posições de altura máxima, a energia cinética da bola é nula, pelo que a energia potencial
gravítica do sistema bola + Terra nessas posições é igual à energia mecânica do sistema. Sendo a
energia mecânica do sistema, após cada colisão, sucessivamente menor, a energia potencial gravítica
do sistema na posição de altura máxima atingida em cada ressalto é sucessivamente menor. Como
a energia potencial gravítica é diretamente proporcional à altura em relação ao solo, conclui-se que
altura máxima atingida pela bola nos sucessivos ressaltos é cada vez menor.
217
Energia e fenómenos elétricos
1. (D) Xnão pode representar R nem R2, uma vez que se usou sempre
o mesmo fio, com a mesma
resistência elétrica. Como
218
Energia, fenómenos térmicos e radiação
1.1. (A)
13x10)W PR e P=1,56x10*W
1m? 12m?
1.º Resolução:
= Cálculo da potência elétrica média produzida pelo conjunto de painéis fotovoltaicos:
P
= fu 20 sé cesta eBy ea P,=3,12x10ºW
1" 100 1,56x 104 W “
3,12x10W =3,12kW
1 dia = 24 horas
2.3 Resolução:
1 dia = 24 horas
“E 200 E o
1=E 100 372kwh O Fu=75kWh
2. (A) A potência da radiação incidente em cada 1 m? de painel é 1,3x 102 W, ou seja, 1,3 KW. A
potência da radiação incidente no conjunto de painéis fotovoltaicos será, então, (1,3 x 12) kW.
Como E =P At, a energia da radiação incidente no conjunto de painéis fotovoltaicos em 6 h
será (1,3 x 12 x 6) KW h. Como o conjunto de painéis fotovoltaicos tem um rendimento médio
de 20%, apenas 20% daquela energia será fornecida ao satélite. Assim, a energia fornecida ao
satélite por esse conjunto de painéis em 6 h de funcionamento será (0,20 x 1,3 x 12 x 6) kW h.
50kWh —- E e E,=800kWh
4,0m? 160m?
R= —- 2a”
800kWH 33,3kW (continua)
219
FÍSICA — 10.º ANO — ENERGIA, FENÓMENOS TÉRMICOS E RADIAÇÃO
|
» Determinação do rendimento
,
médio
no E
do conjunto de painéis fotovoltaicos: l |
P, 3,7 kW
=,
=-u n=333kW
=> —— O
= 0,11 n(%) = 11%
%)=119
n(%) =-—217W
1,63 x 10ºW
sv 100%=13%
5.1. (C) A potência elétrica, P, fornecida pelo painel é igual ao produto da diferença de potencial elétrico |
nos seus terminais pela corrente elétrica que ele fornece (P = UI). O gráfico da corrente, I, fornecida |
pelo painel em função da diferença de potencial, U, nos seus terminais apresenta duas zonas |
distintas: numa primeira, a corrente diminui apenas ligeiramente, à medida que U aumenta, pelo |
que o produto UI deverá aumentar; numa segunda, a corrente diminui abruptamente, mesmo para |
pequenos aumentos de U, pelo que UI deverá diminuir. Apenas as opções (C) e (D) apresentam |
primeiro um aumento de P à medida que U aumenta e depois uma diminuição de P à medida que
U aumenta. O gráfico de 1 em função de U mostra que o intervalo de valores de U em que P deve
aumentar é superior ao intervalo de valores de U em que P deve diminuir, pelo que a opção (C) é a |
verdadeira.
5.2. A corrente de curto-circuito é a corrente elétrica fornecida pelo painel quando a resistência exterior |
é nula, ou seja, quando U = RI = 0. Assim, por leitura do gráfico, obtêm-se as seguintes correntes de |
curto-circuito para as diversas irradiâncias: 600W m? > 1=49A ; 800Wm? > 1=6,6A ; |
1000Wm? > [-824. E
E]
Verifica-se que o quociente da corrente de curto-circuito e a respetiva irradiância é aproximadamente |
igual para as três irradiâncias consideradas: |
6.1. A massa volúmica da água que se encontra na parte inferior do depósito é maior do que a massa |
volúmica da água que se encontra na parte superior do depósito. |
|
6.2. (A) |
7. » Cálculo da energia da radiação incidente necessária para produzir diariamente 8,8 KW h (com o |
sistema a instalar):
Eu 40 . 88kWh 8,8kW h
1 E 100 E OC =" 040 º É=220kWh
=— me qm A E. = tl. E, = 2
220 q
|
RESOLUÇÕES
« Cálculo da energia média da radiação que incide nos coletores, por dia e por m? de área desses
coletores:
Energia da radiação incidente, por ano e por m?=3,6x 10º ]J=1,00x 10º kWh
im” A o 2
274 kWh 220 kWh º 4-80m
8.1. (B) Todasas opções se referem a uma grandeza por unidade de área, uma vez que incluem “m?”. Assim,
a opção correta será a que incluir, para além de “m-2”, uma unidade de potência. A potência
é uma energia por unidade de tempo. Então, a potência pode ser expressa por uma unidade
de energia a dividir por uma unidade de tempo: kJ s1 (KW h corresponde a uma unidade de
potência a multiplicar por uma unidade de tempo; KW h”1 corresponde a uma unidade de
potência a dividir por uma unidade de tempo; kJ s corresponde a uma unidade de energia
a multiplicar por uma unidade de tempo).
= Determinação da energia média diária que deve ser fornecida aos coletores solares térmicos:
n=
- EyE 35
1007
502x10?]
E: -
E=1,43x 8 10º]
—Iim A cs A=14m?
2
10x107] 1,43x108]
FÍSICA — 10.º ANO — ENERGIA, FENÓMENOS TÉRMICOS E RADIAÇÃO
10.1. (C) Se, no equilíbrio térmico, a temperatura média do sistema é constante, a energia interna do
sistema é também constante. Para que a energia interna do sistema se mantenha constante,
as taxas temporais de emissão e de absorção de energia têm de ser iguais.
= Cálculo da energia incidente na superfície da lata exposta à luz solar, no intervalo de tempo
considerado:
At=90min=(90x60)s=5,4x102s
A=14x102cm?=1,4x10-2m?
Eincidente = P At
Eincidente = 6,0 x 102 x 1,4x 1072 x5,4x 102 o Esncidente = 454x 10!)
= Cálculo da percentagem da energia incidente na superfície da lata exposta à luz solar que terá
contribuído para o aumento da energia interna do refrigerante, no intervalo de tempo considerado:
4
2,36x 10") 400% -52%
4,54x 104]
11.2. (C) A potência da radiação incidente e a posição da lata mantiveram-se constantes durante a
realização da experiência. Assim, a taxa temporal de absorção de energia pela superfície da lata
manteve-se praticamente constante, no intervalo de tempo considerado. Pelo contrário, nesse
intervalo de tempo e à medida que a temperatura aumenta, a taxa temporal de emissão de
energia pela superfície da lata aumenta, até igualar a taxa temporal de absorção de energia.
Consequentemente, no intervalo de tempo considerado, terá ocorrido uma diminuição da |
diferença entre as taxas temporais de absorção e de emissão de energia pela superfície da lata.
|
11.3. (D) Como as duas amostras foram misturadas num recipiente termicamente isolado e a |
transferência de energia entre o sistema e o recipiente foi desprezável, pode admitir-se que |
a variação da energia interna do sistema foi nula: AUsistema = AUamostrai + AUamostraz = O. |
Assim, m,cÃO, + m,cÃO, =0. A capacidade térmica mássica, c, é a mesma (o refrigerante
é o mesmo), pelo que, dividindo ambos os membros da equação por c se obtém
m AO, +m,AO,=0. Esta expressão é equivalente a m, Ad, =-m, A0,. Substituindo os
valores conhecidos tem-se, então, 0,34 x (06 — 27)=-0,20 x (06 — 5). |
|
12. Para determinar em que sentido terá ocorrido a transferência de energia, é necessário calcular a
energia recebida pela amostra de água inicialmente a 5,2 ºC:
E=mcAT m=350,0g=0,3500kg
222
RESOLUÇÕES
13. » Determinação da variação de energia interna da água para um volume de gás natural consumido de
2,0x102mº (*):
(* Nota: neste cálculo pode ser usado qualquer outro volume de gás natural consumido, desde que
contemplado no gráfico)
Por análise do gráfico, verifica-se que a temperatura da amostra de água aumenta 10 ºC quando
é consumido um volume de gás natural igual a 2,0 x 102mº.
AU=mcAO AU=0,800x4,18x103x10 & AU=3,34x104]
« Determinação da energia fornecida pela combustão do mesmo volume de gás natural:
im? | 2,0x102m E-=8,00x 104
4,0x 107] Er 2
» Determinação do rendimento do processo de aquecimento da amostra de água:
EE x 100%
%)= É“ n(%)= 3,34x 104] x100% e 7(%)=42%
n(%) f o 6%) 8,00x 101)
14. Admite-se que toda a potência, P, dissipada no fio é utilizada no aquecimento da água. Assim,
PAt=mcAT o AT=Dtp
mc
De acordo com a última expressão, o declive da reta do gráfico de AT em função de P será igual a So
declive= >=
At declive= 180 s =0,48ºCW+1
mc (90x 103 kg)x(4,18x 10º Jkg-10C-1)
15. (C) De acordo com a expressão E = mcÃO, para comparar as massas das amostras A e B temos de |
considerar as variações de temperatura que elas sofreram e não as suas temperaturas finais.
Ainda de acordo com essa expressão, e considerando uma mesma energia fornecida, quanto
maior for a massa da amostra, menor será a variação da sua temperatura. O gráfico mostra que,
para energias fornecidas iguais, a amostra A sofre uma menor variação de temperatura, pelo
que terá maior massa.
16.1. (D)
16.2. -100J. | AU=W+Q AU=300]+(-400))=-100]
16.3. » Determinação da energia necessária para aumentar a temperatura da massa de gelo considerada
de —10,0 ºC para 0,0 ºC:
m=400g=0,400kg
E =mcA6 E=0,400x2,11x10º x(0,0-(-10,0))
E=8,440x 10º]
|
18.1. (D) Uma variação de temperatura tem o mesmo valor numérico, quando expressa em kelvin e em
grau Celsius: At=te-t; At=0ºC-(-10ºC)=10ºC = AT=10K
18.2. (D)
18.3.1. = Cálculo da energia necessária à fusão de uma amostra de 150 g de gelo, que já se encontra à
temperatura de fusão:
A energia necessária para fundir 1,0 kg de gelo é 3,34 x 10º ]. Então, a energia necessária
para fundir 150 g = 0,150 kg será
0,150x3,34x 10º =5,01x 104)
= Cálculo da massa mínima de água que será necessário adicionar à amostra de gelo:
Para que a amostra de gelo funda completamente, permanecendo à temperatura de 0,0ºC,
é necessário que receba, da água adicionada, 5,01 x 104. Admitindo que não há trocas de
energia entre a mistura obtida e a sua vizinhança, a água deverá, então, perder uma energia
de 5,01 x 104).
E=mcAt -5,01x104=mx4,18x 10º x(0,0-20,0) o m=0,60kg
224
RESOLUÇÕES
Consequentemente:
20. (B) Sendo a variação de temperatura igual para todos os líquidos (encontram-se todos inicialmente
a 50 ºCe vão arrefecer até à temperatura ambiente), as amostras vão ceder tanto mais energia
quanto maior for a sua massa e quanto mais elevada for a capacidade térmica mássica do líquido
respetivo (E = mcAJ)
21.1. O vaso de cobre foi revestido com cortiça para diminuir as transferências de energia, sob a forma de
calor, entre o vaso e o exterior.
21.2. 0,01 ºC
-
E=mcÃO 2—
7,2x10º=0,50xcx0,29 & = 7,2x102
c=050x0,29 +—0x10 3Ilo-Lop-1
Jkg!ºC
23.1. (A) Aradiação não necessita de um meio material para se propagar, pelo que a existência de vácuo
entre as duas camadas de plástico das paredes da garrafa térmica não afeta a taxa temporal
de transferência de energia por radiação entre essas camadas. Pelo contrário, a transferência
de energia por condução entre as camadas de plástico requer que haja um meio material
entre elas. Assim, a substituição de ar por vácuo levará a uma diminuição da taxa temporal de
transferência de energia por condução entre essas camadas.
225
|
24. O principal processo de transferência de energia, como calor, que permite o aquecimento
de
todo o ar contido no balão é a convecção.
O ar que se encontra na base do balão, junto à chama, aquece, tornando-se menos denso,
o que dá
origem a uma corrente quente ascendente. Simultaneamente, o ar mais frio no topo do
balão desce por
ser mais denso, o que dá origem a uma corrente fria descendente.
As correntes quentes ascendentes e as correntes frias descendentes, repetindo-se, em simultâneo
, ao
longo do tempo, permitem o aquecimento de todo o ar contido no balão.
25. (D) E, gota água = Camostraar & Mpota água Cágua À Taota água = Mamostra ar Car A Tamostra ar &
& Mpeota água (4Car) ÁToota água = (2 Mpota água) Car À Tamostra ar &
26. (A)
27. (C) Como a energia interna diminuiu 500 J, então a variação da energia interna, AU, do sistema foi
de —500J. Por outro lado, o trabalho foi realizado sobre o sistema, logo W = 240 J. Assim,
como
AU =W +Q, tem-se -500 ] = 240 J+Q,ou seja, Q = —-740 J (a amostra cedeu à vizinhança
740 J, como calor).
a . . «
28. (C) Admitindo que o sistema esfera + água é isolado, não haverá . trocas de energia com o exterior, EO
logo, a energia que a água recebe é a cedida pela esfera. Para a mesma massa, m, e para a
mesma
energia, E, tendo o metal constituinte da esfera uma menor capacidade térmica
mássica, c, o
, E q E V o
módulo da variação de temperatura, |AT|= | | da esfera será maior.
mc'
E
04) = Pu E
29.1. (C) 7(%) E * 100%0 + 94)=—PxEu
n(%) Ag * 100%0 2246)
g))-—40x 2440)
n(%) (1,6 x60) * 100%04 = 58%E2O
226
RESOLUÇÕES
30. (D) A energia necessária para fundir a amostra, Etusão , é dada por Etução = MAhçusão, onde m é a
massa do sistema e Ahrusão é a variação de entalpia (mássica) de fusão do metal.
31. (C) 2,47x102k]=2,47x102x 10º]; 500 g = 0,500 kg. Para fundir completamente 1,0 kg de
ferro, à temperatura de fusão, é necessária uma energia de 2,47 x 102 x 102 J. Então, a energia
necessária para fundir 0,500 kg de ferro será (0,500 x 2,47 x 102 x 10º)].
32. (B) Energia necessária para aquecer 1,0 g de água, de 25º€ até 100%:
Esquecimento = mcAT =1,0x 102 x4,18x 10? x(100-25)]=314]
33.1. (C) Por definição, a potência é a energia transferida por unidade de tempo [P = É) Assim, se a
potência da fonte for maior, a mesma energia será transferida num intervalo de tempo menor.
Note-se que a energia necessária para a temperatura da amostra aumentar 1 K e a energia
necessária para fundir completamente a amostra só dependem da massa da amostra e do
material constituinte da amostra, pelo que não dependem da potência da fonte.
33.3. (D) Estáa ser transferida energia para a amostra nos três intervalos de tempo considerados, pelo
que a energia interna da amostra aumenta em todos esses intervalos de tempo.
33.5. No intervalo de tempo [0; 36] s (aquecimento do KCl sólido), o declive da reta representada no
gráfico depende da potência da fonte, da massa da amostra e da capacidade térmica mássica do
KCl] sólido.
No intervalo de tempo [273; 310] s (aquecimento do KCl líquido), o declive da reta representada
no gráfico depende da potência da fonte, da massa da amostra e da capacidade térmica mássica do
KCl líquido.
(continua)
227
FÍSICA — 10.º ANO — ENERGIA, FENÓMENOS TÉRMICOS E RADIAÇÃO
Como a potência da fonte e a massa da amostra são as mesmas nos dois intervalos de tempo
considerados, apenas as capacidades térmicas mássicas influenciam os declives das retas referidas.
O gráfico representado na figura mostra que a reta correspondente ao aquecimento da amostra
de KCl sólido e a reta correspondente ao aquecimento da amostra de KCl] líquido têm declives
semelhantes. Conclui-se, assim, que a capacidade térmica mássica do KCI sólido e a capacidade
térmica mássica do KCl líquido são semelhantes.
34.1. = Estabelecimento de uma expressão que traduz a energia envolvida na mudança de estado físico
da amostra de água:
A solidificação de 1 kg de água envolve 3,34 x 10º J. Então, a solidificação de uma massa m
de água envolverá a energia Esonidificação = 3,34 x 10º xm.
= Estabelecimento de uma expressão que traduz a energia total envolvida nas variações de
temperatura da amostra de água:
A amostra de água sofreu duas variações de temperatura: primeiro, a temperatura da
água líquida diminuiu de 26 ºC até 0,0 ºC; depois da solidificação, a temperatura do gelo
diminuiu de 0,0 ºC até —20 ºC. A energia total envolvida nestes arrefecimentos foi, então
34.2. (A)
35.1. (B) A energia que é necessário fornecer à barra de alumínio para que a sua temperatura aumente
2,0 ºC (= 27,0 ºC — 25,0 ºC), pode ser calculada pela expressão E = mcÃQ, onde c é a capacidade
térmica mássica do alumínio. Assim, E = (0,700x 897x2,0)] = E=(1,4x897)].
35.2. = Cálculo da energia que é necessário transferir para a barra de alumínio, à temperatura de 660 ºC, para
esta fundir completamente:
m=700g=0,700kg
E=Ahexm E=40x10ºx0,700=2,80x10º]
= Cálculo do tempo que a barra demora a fundir completamente:
P=1,1kW=1,1x102W
5
E=PAt 280x105=1,1x103xAt o At=280X10º n,.25x102s
1,1x 102
36. (D)
37.1. (B)
228
RESOLUÇÕES
38.2.1. 22,1 ºC Aordenada na origem (22,1ºC) corresponde à temperatura do bloco de cobre quando lhe
foi fornecida uma energia nula, ou seja, antes de se iniciar o processo de aquecimento.
39.2. (A) Admitindo que o sistema é isolado, AU,ejo+ água quente = O. Representando a massa de gelo
por m,, a massa de água quente por m;, a temperatura inicial da água proveniente da fusão
do gelo por ty, a temperatura inicial da água quente por t, e a temperatura final do sistema
por tr, tem-se
Efusão + Esgua proveniente da fusão + Esgua quente = 0 &
229
FÍSICA — 10.º ANO — ENERGIA, FENÓMENOS TÉRMICOS E RADIAÇÃO
40.1. Fonte: água líquida, a 20,0 OC; Recetor: gelo, a 0,0 ºC.
40.2. (C) A energia necessária para fundir 1 kg de gelo é 3,34 x 10º J. A energia necessária para fundir
30,0 g = 0,0300 kg será (0,0300 x 3,34 x 10º).
40.3.2. » Cálculo da variação de energia interna da água líquida, inicialmente a 20,0 ºC, no intervalo de
tempo considerado:
m=260,0g=2,600x10-1 kg
AU = mcA6
= Conclusão:
Terá ocorrido transferência de energia do exterior para o sistema.
230
RESOLUÇÕES
1.2. No intervalo de tempo considerado, os vetores velocidade e aceleração tinham sentidos opostos.
Conclui-se, assim, que o módulo da velocidade do automóvel diminuiu nesse intervalo de tempo.
2.1. (C) Quando há inversão do sentido do movimento, a componente escalar da velocidade inverte
o sinal.
2.2. Componente escalar da velocidade do carrinho no instante t = 0,0 s (obtido por leitura do
gráfico) 5 0,00ms1
Componente escalar da velocidade do carrinho no instante t 1,4 s (obtido por leitura do
gráfico) > 0,40 ms
1.º Resolução:
* De acordo com o gráfico, pode-se considerar que, no intervalo de tempo [0,0 ; 1,4] s, o valor da
velocidade do carrinho aumentou uniformemente, isto é, que o valor da aceleração do carrinho se
manteve praticamente constante.
—=Av - 0,40-0,00 +
1=14700] -2
a =0,286ms
e Ax=wt+ Sat?
Ax=0+5x0,286x1,42=0,28m
2.º Resolução:
" Determinação da distância percorrida pelo carrinho no intervalo de tempo considerado:
2.3. (B) No instante t=3,45, a componente escalar da velocidade é positiva, ou seja, o vetor velocidade
tem o sentido positivo do eixo Ox. De acordo com o gráfico, no intervalo de tempo [3,3; 3,8] s
(que inclui o instante considerado) o módulo da velocidade está a diminuir, pelo que, nesse
intervalo de tempo, o vetor aceleração tem o sentido contrário ao do vetor velocidade.
3.1. (B) O gráfico mostra que o declive da reta tangente à curva x = f(t) diminui ao longo do intervalo
de tempo [0,0; 2,0] s, ou seja, que o módulo da velocidade do carrinho diminui ao longo
desse intervalo de tempo. A opção (B) é a única coerente com uma diminuição do módulo da
velocidade, já que mostra que o carrinho percorre, a intervalos de tempo iguais, distâncias
sucessivamente menores.
RESOLUÇÕES
3.2. (C) No intervalo de tempo [0,0; 2,0] s, o carrinho move-se no sentido positivo do referencial
(a componente escalar da posição, x, aumenta). Assim, o vetor velocidade tem o sentido positivo
do referencial. Como o módulo da velocidade do carrinho está a diminuir, o vetor aceleração
tem o sentido contrário ao do vetor velocidade. Consequentemente, a componente escalar da
aceleração será negativa, ao longo de todo o intervalo de tempo.
A partir do instante t=2.s, o carrinho permanece sempre na mesma posição, ou seja, fica parado.
Assim, vp=0ms?.
Na situação descrita, AE, =0) (o carrinho move-se segundo uma trajetória horizontal), logo
Wa. =—0,800]+0J=-—0,800]
= Determinação da intensidade da resultante das forças não conservativas que atuam sobre o
carrinho, no percurso considerado:
Wa = Fncd cosa
De acordo com o gráfico, d=2,5m-0,5m=2,0m
Como o valor da velocidade diminui ao longo do tempo e se admite que a resultante das forças
não conservativas tem a direção do movimento, a = 180º.
-0,800=
Ac x20xcos 180º o Fyc=-—— =20x(-1,00)
8800 * 040 N
4.1. [13,0; 15,0] s
4.2. (D) Quandov,>0,o carrinho move-se no sentido positivo do referencial. Quando v;< 0, o carrinho
move-se no sentido negativo do referencial. De acordo com o gráfico, vy > O no intervalo de
tempo [0,0 : 13,0] s, pelo que o carrinho se moveu no sentido positivo do referencial durante
13 s. Ainda de acordo com o gráfico, vy < O no intervalo de tempo [15,0 ; 25,0] s, pelo que
o carrinho se moveu no sentido negativo do referencial durante 10 s.
4.3. (A) A componente escalar da aceleração é, em cada instante, dada pelo declive da tangente à
curva vy (t). Assim, desde o instante t = 0,0 s até, aproximadamente, ao instante t = 4,85 a
componente escalar da aceleração aumenta. Depois, diminui até zero, mantendo-se nula até
ao instante t= 8,0 ss.
|
233
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA
5.1. (A) No percurso AB o carrinho desce o plano inclinado, pelo que a energia potencial gravítica do
sistema carrinho + Terra diminui e a variação da energia potencial gravítica desse sistema é
negativa (AE, = mghpg — mgha, pelo que AEp <0). Como Wa = — ÀEp, O trabalho realizado
pelo peso do carrinho é positivo. Por outro lado, a variação da energia mecânica do sistema é
nula uma vez que as forças dissipativas são desprezáveis.
5.2. No percurso AB, atuam sobre o carrinho a força gravítica e a força de reação normal (força exercida
pela superfície sobre a qual o carrinho se desloca).
No percurso AB, aquelas forças têm direções diferentes pelo que a sua resultante não é nula.
5.3. (C) No percurso AC, as únicas forças que atuam no carrinho são o peso e a força de reação normal.
Entre A e B, essas forças mantêm-se constantes e não se anulam. Assim, a resultante das forças
aplicadas no carrinho mantém-se constante (e igual à componente tangencial do peso), pelo
que o carrinho desce o plano inclinado com aceleração constante. Entre B e C, essas forças
anulam-se, pelo que a aceleração passa a ser nula.
6.2. (D) É e Ex são as únicas forças que atuam sobre o carrinho na direção vertical. Como o carrinho
se move na horizontal, essas forças têm necessariamente de se anular. Assim, É e EN
são simétricas, pelo que têm a mesma intensidade. Atuando essas forças no mesmo corpo
(o carrinho), não podem constituir um par ação-reação.
6.3. Na situação descrita no texto, atuam sobre o carrinho a força gravítica, Fg, a força normal, Fx,
exercida
pela estrada e as forças de atrito. Como, na situação descrita, Fg e Fy são simétricas, a resultante
das forças que atuam sobre o carrinho é igual à resultante das forças de atrito.
Quanto mais lisa for a estrada, menor será a intensidade da resultante das forças de atrito
que atuam
sobre o carrinho. Consequentemente, e de acordo com a 2.º lei de Newton, a aceleração do carrinho
será menor, pelo que, para a mesma velocidade inicial, a distância percorrida pelo carrinho
até parar
será maior.
7.1. O vetor velocidade tem direção tangente à trajetória, em cada ponto, e sentido do movimento.
O vetor aceleração tem direção perpendicular à tangente à trajetória em cada ponto (isto é, tem
direção radial) e sentido para o centro da trajetória.
To. 4
W= 27
- W=o 9,520 = 0,6600 rads
50,0 cm
Raio da trajetória = =25,0cm=0,250m
2
7.3. (A) O carrinho move-se com movimento circular uniforme, pelo que o módulo da sua aceleração
2
pode ser calculado pela expressão a = w2r= (2) r. Esta expressão mostra que a aceleração
80 Im — Abe m e At=0,14h
8.1.2. Entre os pontos A e B, o automóvel move-se em linha reta com velocidade de módulo constante,
pelo que a sua aceleração é nula.
De acordo com a 2.º lei de Newton, a resultante das forças aplicadas num corpo e a aceleração do
corpo são grandezas cujos valores são diretamente proporcionais.
Então, sendo a aceleração do automóvel nula, a resultante das forças que sobre ele atuam também
é nula.
235
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA
8.2.1. (C) Como F= ma, a intensidade da resultante das forças aplicadas no automóvel depende da
massa (que se mantém constante) e do módulo da aceleração do automóvel. Entre os pontos
BeC, o automóvel move-se com movimento circular uniforme, pelo que o módulo da sua
aceleração é constante e não nulo. Assim, a intensidade da resultante das foças aplicadas no
automóvel mantém-se constante ao longo do intervalo de tempo em que este se desloca ao
longo do troço BC.
8.2.2. O automóvel percorre os troços BC e DE, que correspondem a arcos de circunferência, com
velocidade de módulo constante, ou seja, o automóvel percorre esses troços com movimento
circular uniforme. A aceleração do automóvel é, então, centrípeta, podendo o seu módulo ser
calculado pela expressão aç = vê , onde v é o módulo da velocidade do automóvel e r é o raio da
trajetória. ,
Como o módulo da velocidade é constante e igual nos dois troços (vpc = Vpg = constante) e o troço
que apresenta menor raio é o troço DE, o módulo da aceleração será maior nesse troço.
9.1. (A) O par da força normal exercida pela rampa no automóvel é a força normal exercida pelo
automóvel na rampa, estando aplicada na rampa. Constituindo estas duas forças um par ação-
-reação, têm a mesma intensidade. A intensidade da força normal exercida pela rampa no
automóvel é igual à intensidade da componente da força gravítica na direção perpendicular ao
plano inclinado, sendo, por isso, menor do que a intensidade da força gravítica.
9.2. (C) Otrabalho realizado pela força gravítica, Wa , Que atua no automóvel é o simétrico da variação
g
de energia potencial gravítica, ÁEpg , que depende da massa, m, e da variação de altura, Ah,
entre as posições inicial e final do automóvel. Para uma mesma distância percorrida sobre
a rampa, a variação de altura depende da inclinação da rampa.
9.3. (A) Sendo a aceleração constante, a resultante das forças, Fr, também é constante, e a energia
cinética, Ec, aumenta linearmente com a distancia, d, percorrida pelo automóvel: AE.=
pm — o o Z
= A= F dcos 0º, Não sendo desprezável a resultante das forças dissipativas que atuam no gs :
automóvel, não há conservação da energia mecânica do sistema automóvel + Terra, pelo que o
aumento da energia cinética do automóvel é inferior à diminuição da energia potencial gravítica
do sistema.
9.4.2. « Cálculo do trabalho que seria realizado pela resultante das forças, Wa , que atuaram no automóvel:
R
We = AE = mv? -0=Imvf > UG =5x1,2x103x7,52=3,38x104)
R R
236
RESOLUÇÕES
« Cálculo do trabalho que seria realizado pela resultante das forças dissipativas, Nr , que atuaram
e Iss
no automóvel:
We.RE =WeWa +W. iss +W.TOe W Vi =W.ha -W:E (w; = O , dado que NN éé perpendicular
ao deslocamento do automóvel)
= Cálculo da intensidade da resultante das forças dissipativas, Fáiss , que atuaram no automóvel:
W>
E -5,02x 104
We =Fyssd cos180º & Fyss= = > Fúiss = -ttnido =6,3x102N
Fdiss
10.1. (B) Oautomóvel descreve um arco de circunferência com velocidade de módulo constante, ou seja,
o automóvel move-se com movimento circular uniforme. A resultante das forças aplicadas no
automóvel será, assim, centrípeta em cada ponto da trajetória.
10.2. (B) - ET
54km
- 54000m
Salt .,. d
ev=ar e At “do nai At
« Assim, - 300m
x 3600
4000 m s
10.3. A energia cinética do automóvel é igual nas posições P e Q, uma vez que o automóvel se move com
velocidade de módulo constante.
A energia potencial gravítica do sistema automóvel + Terra é igual nas posições P e Q, uma vez que
essas posições se encontram num mesmo plano horizontal, isto é, à mesma altura.
Sendo a energia mecânica a soma das energias cinética e potencial gravítica, conclui-se que a energia
mecânica do sistema automóvel + Terra é igual nas posições P e Q.
1 2 1
10.4. (D) E, camião — 2 Mcamião Vcamião- Como Mcamião = 12 Mautomóvel € Vcamião = 2 Vautomóvel» tem-se
2
1 2 1 1
Ec camião = 2 Mcamião Vcamião & Ec, camião = 2 x 12 Mautomóvel X 2 "automóvel o
&
1 1,2
Eccamião = 2 x 12 Mautomóvel X “4 “automóvel & Ec camião = 124 x 2
1 2
automóvel Vautomóvel &
m Mrerra
11.1. (D) De acordo com a lei da gravitação universal, HF =G 2
, a intensidade da força gravítica
que atua no fruto é diretamente proporcional a m (massa do fruto) e a Mrerra (massa da Terra)
e é inversamente proporcional a d?2 (quadrado da distância entre o centro de massa do fruto
e o centro de massa da Terra).
11.2. (A) Aforça com que a Terra atrai um fruto e a força com que esse fruto atrai a Terra constituem
um par ação-reação, pelo que essas forças têm intensidades iguais. No entanto, essas forças
determinam acelerações de módulos diferentes em cada um desses corpos uma vez que o
módulo da aceleração depende da massa dos corpos (F= ma).
11.3. O trabalho realizado pelo peso de um fruto é simétrico da variação da energia potencial gravítica
do sistema fruto + Terra.
Como a variação da energia potencial gravítica depende apenas da diferença de altura entre as
posições inicial e final do fruto, conclui-se que o trabalho realizado pelo peso de um fruto, quando
este cai da árvore para o solo, é independente da forma da trajetória descrita pelo fruto.
(continua)
237
FÍSICA — 11.º ANO - DOMÍNIO — MECÂNICA
OU
Como o peso é uma força conservativa, o trabalho realizado pelo peso de um fruto
depende apenas
da diferença de altura entre as posições inicial e final desse fruto.
Conclui-se, assim, que o trabalho realizado pelo peso de um fruto, quando este cai
da árvore para
o solo, é independente da forma da trajetória descrita pelo fruto.
11.4.1. (B) O fruto cai da árvore, a partir do repouso, com movimento retilíneo uniformemente
acelerado, pelo que v = at. Como E, =amv?,
1
tem-se E. = Am(at)? o E = ma?t?.
Sendo m e a constantes durante a queda, conclui-se que a energia
cinética é diretamente |
6 o=6,67x101l
11, x 5,98x 1024 x 7,351022
=22A 10 x
5 uo
x Looxi F, = 1,988 x 1020 N
(3,84 x 108) |
|
* Cálculo do módulo da aceleração da Lua, no movimento de translação
referido:
Considerando que a Lua descreve o seu movimento em torno da
Terra unicamente sujeita à |
força gravítica exercida pela Terra,
K g = Mpua Qua
1988x1020=735x102
xau o am-L88X10
Lua —
20
o o 103 ms?
735 1022
" Determinação do quociente entre o módulo da aceleração da Lua, no
movimento de translação
referido, e o módulo da aceleração do fruto, no movimento de
queda considerado:
Junto à superfície da Terra, o fruto cai com uma aceleração de módulo
10 m s2.
Qua — 2,705x 1072
=2,7x10-*
Afruto 10
12.1. x/m
5,9xX102
238 “s
RESOLUÇÕES
12.2. (D) O conjunto Cj parte do repouso, movendo-se seguidamente, com movimento retilíneo
uniformemente acelerado, no sentido negativo do referencial (da direita para a esquerda),
conforme representado na figura. Sendo o movimento uniformemente acelerado, os vetores |
aceleração e velocidade têm, necessariamente, o mesmo sentido. O vetor velocidade tem
sempre o sentido do movimento, pelo que os dois vetores considerados terão o sentido
negativo do referencial (da direita para a esquerda).
12.3. (C) De acordo com a equação x = f(t) apresentada, o conjunto Cj, move-se com movimento
retilíneo uniforme. Assim, o módulo da velocidade do conjunto Cj mantém-se constante e, |
consequentemente, a energia cinética desse conjunto também se mantém constante. A soma |
|
dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no conjunto é nula, uma vez que essa soma é |
|
igual à variação da energia cinética do conjunto (W = AE). |
13.1.1. (B) Afigura não permite tirar qualquer conclusão sobre o instante em que os conjuntos se cruzam
(os esboços representados referem-se às componentes escalares da velocidade em função do
tempo, e não às componentes escalares da posição em função do tempo) — opção (A) falsa.
De acordo com a figura, as componentes escalares v, são ambas positivas, o que permite
concluir que o conjunto A e o conjunto B se movem ambos no sentido positivo do referencial |
— opção (B) verdadeira. As distâncias percorridas pelos conjuntos A e B, no intervalo de |
tempo considerado, são iguais às áreas sob as respetivas curvas, que são iguais — opção |
| (C) falsa. Como, no intervalo de tempo considerado, as variações de velocidade são, em |
módulo, iguais, conclui-se que os módulos das acelerações também são iguais — opção (D) |
falsa.
13.1.2. A soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam no conjunto A é |
igual à variação da energia mecânica do conjunto, ou seja, é igual à soma da variação da energia €
cinética do conjunto e da variação da energia potencial gravítica do sistema conjunto + Terra. |
No intervalo de tempo considerado, a variação da energia cinética do conjunto é positiva, uma |
vez que o módulo da velocidade desse conjunto aumenta.
No mesmo intervalo de tempo, a variação da energia potencial gravítica do sistema conjunto +
Terra é nula, uma vez que o conjunto se move sobre uma superfície horizontal.
E Consequentemente, no intervalo de tempo considerado, a soma dos trabalhos realizados pelas
forças não conservativas que atuam no conjunto, sendo igual à variação da energia cinética do |
conjunto, é positiva, no intervalo de tempo considerado.
13.1.3. (D) No intervalo de tempo considerado, o módulo da velocidade do conjunto B está a diminuir,
pelo que a aceleração terá o sentido contrário ao do movimento. De acordo com a 2.2 lei de
Newton, a resultante das forças que atuam no conjunto tem sempre o sentido da aceleração.
13.2. = Cálculo do módulo da aceleração do conjunto, no intervalo de tempo considerado:
No intervalo de tempo considerado, o movimento do conjunto é uniformemente retardado.
Ax=wt+ Sat?
|
100=6,0x
20- Lax 202 e 100=120- 200a o a= 1900-120 “9 400ms-?
2 — 200
« Cálculo da intensidade da resultante das forças que atuam no conjunto, no intervalo de tempo
considerado:
F=ma F=80x0,100=8,0N
13.3. Ovetorvelocidade é, em cada ponto, tangente à trajetória descrita pelo conjunto. Como a trajetória
é circular, o vetor velocidade muda continuamente de direção, pelo que a velocidade do conjunto
não se mantém constante. Consequentemente, a aceleração (que é a taxa temporal de variação
da velocidade) não é nula. |
239
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA
14.1. (C) A ação das forças dissipativas (que têm sentido oposto ao do movimento) provoca uma
diminuição da intensidade da resultante das forças que atuam na criança (que tem o sentido
do movimento). Assim, de acordo com a 2.2 lei de Newton, se as forças dissipativas não forem
desprezáveis, o vetor aceleração terá o sentido do movimento, mas o seu módulo será menor.
15.1. (B) O esboço do gráfico do módulo da velocidade, v, do carrinho em função do tempo deve
apresentar três zonas distintas: num primeiro intervalo de tempo, v deve aumentar
linearmente com o tempo (entre as posições A e B, o carrinho move-se com movimento
uniformemente acelerado); num segundo intervalo de tempo, v deve manter-se constante
(entre Be Ca resultante das forças é nula); num terceiro intervalo de tempo, v deve diminuir
linearmente com o tempo (entre as posições C e D, o carrinho move-se com movimento
uniformemente retardado). Entre A e B, a intensidade da resultante das forças que atuam no
carrinho é igual à diferença entre a intensidade da componente tangencial da força gravítica e
a resultante das forças de atrito que atuam no carrinho (Fes =Ft— E), enquanto entreCe D
a intensidade da resultante das forças é igual à soma da intensidade da componente tangencial
da força gravítica com a resultante das forças de atrito que atuam no carrinho (Eos = t+ E).
Assim, o módulo da aceleração do carrinho deverá ser maior entre C e D, pelo que o declive
da reta v(t) deverá ser maior no terceiro intervalo de tempo.
117=hat?
2
[Li7=até
“1,2
47. 19(20 2
1,17=1a40
' 2a 2 q?
ed ed S&S
»0 7 ai
SS
0 =at = a
1,17 = 20 a=1,7ms”?
RESOLUÇÕES
Entre as posições B e C foi dissipada 20% da energia mecânica inicial do sistema. Assim,
AEm =-0,150)
Como entre as posições B e C não há variação de energia potencial gravítica do sistema (os
pontos B e C encontram-se ao mesmo nível), conclui-se que a variação da energia cinética do
paralelepípedo, entre essas posições, foi AE. =-—0,150].
= Cálculo da intensidade da resultante das forças que atuaram no paralelepípedo, no percurso BC:
d = 60 cm =0,60m
Wa =ÂE. o F res d cosa =ÃE
res
FesX0,60xcos180º=-0,150 e Fes=0,250N
« Cálculo do módulo da aceleração do paralelepípedo, no percurso BC:
F=ma 0,250=0,300xa o a=083ms?
17. = Determinação, para o gráfico de t? em função de d, da equação da reta que melhor se ajusta ao
conjunto dos valores registados na tabela:
t2=5,754d -4x 102 (SI)
2.
q 754 eo a=“2554 *0348ms -2
18.1. (A) Na esfera podem apenas estar representadas três forças (a força gravítica, a força normal
exercida pelo plano e a resultante das forças de atrito), pelo que as opções (B) e (D) são falsas.
Na situação descrita (a velocidade da esfera aumenta ao longo do tempo), a intensidade da
resultante das forças de atrito tem de ser necessariamente inferior à intensidade da força que
resultaria da soma das forças gravítica e normal.
241
FÍSICA — 11.º ANO —- DOMÍNIO — MECÂNICA
18.2.1. (B) Wa =-— AEpg =— mgAh, pelo que o trabalho realizado pela
g força gravítica depende do
desnível, Ah, entre as posições final e inicial, mas nunca
de outras eventuais forças que
atuem na esfera. O desnível, Ah, entre as posições final
e inicial depende, obviamente, da
posição sobre o plano de onde a esfera é largada.
d/m t2/s?
3,00 12,3
2.º Resolução:
d “12
5 at o La)
d=al76 2 “a
dee” 2 e Vo=
2 — 9,12
a d
d/m Vv2/mº
3,00 31,36
2,50 25,00 Equação da reta de ajuste ao gráfico V2 = f(d):
2,00 20,70 - 0,31
V2=10,41d
1,50 15,21
1,00 10,24
312
E 4041 o q-=1041
PI -04)Ms -2
19.1. (A) Abola sobe o plano com movimento retilíneo uniformemente retardado, pelo que os vetores
velocidade e aceleração têm sentidos opostos. O vetor velocidade tem sempre o sentido do
movimento.
19.2. (D) Se as forças dissipativas forem desprezáveis, a energia mecânica do sistema bola + Terra
mantém-se constante: Em s = Em,i- Na posição de altura máxima a velocidade da bola é nula
e na posição de lançamento a altura em relação à base da rampa é nula. Assim, Ep, f = Ec,;
- 2 - 1,2
e MIhmáx = 2 MViançamento & hmáx = 29 Viançamento
19.3. x/m
2,0
1,0
0,80 t/s
FÍSICA— 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA
20.2. (A) A bola move-se com movimento retilíneo uniformemente variado, descrito pelas equações
gerais x= xo + Vot + Sat? ev=vo+at. De acordo com a equação x = f(t) apresentada no
enunciado, vy=-2,0ms1 e da =0,60ms? e a=1,2ms”?.
20.3. » Esboço do gráfico da componente escalar da posição, x, da bola em função do tempo, t, desde o
instante t= 0,0 satéaoinstantet=3,0s
x/m |
2,4
1,81
0,731
Desde o instante em que a bola inverteu o sentido do movimento até ao instante t= 3,05, a
bola percorreu 1,07 m (= 1,8m — 0,73 m)
21. (D) Abola cai livremente a partir do repouso, ou seja, cai com movimento retilíneo uniformemente
acelerado, com aceleração de módulo g. Assim, e considerando o referencial representado, o
movimento da bola pode ser descrito pela equação y = 12, Ou seja, ) = 1 x10t? o y=5,0t2.
2 2 ?
Esta equação permite concluir que nos instantes t=0,0s,t=0,2set=0,4sa bola se encontra
nas posições y=0,0m,y=0,2m e y=0,8m, respetivamente.
22.1. (B) Abola caia partir do repouso: no instante em que é abandonada, vy=0m s1.A bola cai no
sentido negativo do referencial: Vy<0.
22.2. (D) Quer no movimento descendente, quer no movimento ascendente, a bola move-se sujeita
unicamente à força gravítica, que se mantém constante. Assim, aq = ds = g.
22.3. (D) A força exercida pela bola sobre o solo e a força exercida pelo solo sobre a bola constituem
um par ação — reação, pelo que, de acordo com a 3.º lei de Newton, têm necessariamente
sentidos opostos e a mesma intensidade.
23.1. (B) Sendo a resistência do ar desprezável, a única força a atuar na bola durante a subida é a força
gravítica. Então, a resultante das forças que atuam na bola é igual à força gravítica, que tem
sempre sentido de cima para baixo. De acordo com a 2.2 lei de Newton, a aceleração tem
sempre a mesma direção e o mesmo sentido da resultante das forças.
244
RESOLUÇÕES
Na posição de altura máxima, a velocidade da bola é nula, pelo que 0 = 6,0 —10t e t=0,600s.
= Cálculo da distância percorrida pela bola desde que é lançada até atingir a posição de altura máxima:
A bola foi lançada da posição yo = 1,20 m. Assim, a bola percorre 1,8 m (=3,00m-1,20m)
desde a posição em que é lançada até atingir a posição de altura máxima.
24.1.1. (D) A distância percorrida pela bola no intervalo de tempo [0,0; 0,30] s é igual à
diferença entre a componente escalar da posição y da bola no instante t = 0,30 s
(y=0,20+5,0x 0,30? = 0,65 m) e a componente escalar da posiçãoy da bola no instante
t=0,0s (Yo = 0,20 m). Assim, d=0,65m — 0,20 m = 0,45 m.
24.1.2. No movimento de queda considerado, a bola só podia estar sujeita à força gravítica e à força
de resistência do ar, pelo que o módulo da sua aceleração seria, em cada instante, dado por
F — Fresistência ar
= A a
Verifica-se que o movimento de queda da bola é descrito por uma equação do tipo
yY=)Yo +5a t? , sendo 1g- 5,0, ou seja, sendo a = 10 m s2. A bola caiu, assim, com uma
2
aceleração de módulo 10 m s“2, que corresponde ao módulo da aceleração gravítica de um corpo
junto à superfície da Terra, o que permite concluir que a força de resistência do ar não influenciou
o movimento de queda da bola.
24.2. (D) Se 20% da energia mecânica do sistema se dissipa, então Em, após ressalto = 80 % X Em, antes ressalto:
Pode considerar-se que a energia potencial gravítica do sistema bola + Terra é nula nos
instantes imediatamente antes do ressalto e imediatamente após o ressalto. Assim,
1 2 1 2
Em, após ressalto — 0,80 x Em, antes ressalto & 2 MVapós ressalto — 0,80 x amv o
2 — 2 = 4 2 =
& Vapós ressalto = 0,80v* = Vapós ressalto = 0,80v* e Vapós ressalto = 0,80 v.
25.1. 10ms1 Sea resistência do ar for desprezável, a esfera cai sujeita unicamente à força gravítica,
ou seja, cai com uma aceleração de módulo 10 m s2, Assim, o módulo da velocidade
da esfera aumenta 10 m s|, em cada segundo.
25.2.1. (C) A fração de energia dissipada é igual ao quociente entre a energia dissipada e a energia
mecânica inicial do sistema esfera + Terra:
1 1 1
Ea Em-Em mghi = mvf m(ghi -5vÊ) 9hi -5VÊ
Emi Emi mghi gh; 9h;
Eq 10x50 17 X26 2 “03
Em 10x50
245
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO - MECÂNICA
26.2. O módulo da velocidade da esfera não varia linearmente com o tempo, o que permite
concluir que
a força de resistência do ar não é desprezável.
No deslocamento considerado, o trabalho realizado pela força de resistência do
ar que atua na
esfera é negativo e o trabalho realizado pela força gravítica é positivo. Assim, a
soma dos trabalhos
realizados pela força gravítica e pela força de resistência do ar é menor do que o trabalho
realizado
pela força gravítica.
Sendo a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam na esfera igual à
variação de energia
cinética da esfera, conclui-se que, nesse deslocamento, a variação de energia cinética da esfera
é menor do que o trabalho realizado pela força gravítica.
26.3. (A) Como Epg =mgh , a energia potencial gravítica do sistema esfera + Terra aumenta
linearmente
com a altura (opções (B) e (C) incorretas). Como a resistência do ar
não é desprezável
(a aceleração da esfera diminui ao longo do tempo), não há conservação
da energia mecânica
do sistema durante a queda. Então, a energia cinética máxima (que
ocorre a h= 0 m) deverá ser
inferior à energia potencial gravítica máxima.
27.1.1. (B) A distância percorrida por um corpo nunca pode diminuir ao longo do tempo,
o que elimina
imediatamente as opções (A) e (C). De acordo com o gráficyo =f(t) fornecid
o no enunciado,
no intervalo de tempo [0,00; 0,45] s o objeto de papel esteve parado na posiçã
yo= 1,20 m.
Assim, nesse intervalo de tempo, a distância percorrida pelo objeto de papel
foi nula, o que
elimina imediatamente a opção (D). A opção (B) está de acordo com o gráfico
y = f (t): num
primeiro intervalo de tempo a distância percorrida foi nula, seguidamente
essa distância vai
aumentando ao longo do tempo (intervalo de tempo em que o objeto
de papel cai), e, num
último intervalo de tempo, essa distância passa a ser constante (intervalo
de tempo em que
o objeto de papel fica parado no solo).
27.1.2. (C) No intervalo de tempo considerado, o módulo da velocidade do objeto de papel mantém-se
constante (o declive da tangente à curvay = f (t) mantém-se constante, nesse intervalo de
tempo). Assim, nesse intervalo de tempo, a resultante das forças aplicadas no objeto de
papel é nula, ou seja, a força de resistência do ar é simétrica da força gravítica (tem sentido
oposto e a mesma intensidade).
RESOLUÇÕES
« Determinação do trabalho realizado pela força de resistência do ar, que atua no objeto de
papel, no intervalo de tempo considerado:
= Determinação da energia dissipada pelo sistema objeto de papel + Terra no intervalo de tempo
considerado:
Como a única força dissipativa a atuar no objeto de papel é a força de resistência do ar,
Eqissipada =1,3x 103 J
247
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA
27.2.1. y
27.2.2. (B) Oobjeto de papel caia partir do repouso: no instante em que é abandonado voy=0m si.o
objeto de papel cai livremente no sentido negativo do referencial: ay=9=-10m s2. Assim,
sendo v = voy + at, tem-se v= —10t.
27.2.3. (D) O movimento de queda livre do objeto de papel pode ser descrito por uma equação do tipo
Y=Yo+Voyt +dat? Tendo em conta as condições iniciais do movimento e o referencial
considerado, o tempo de queda do objeto pode ser calculado a partir da equação
0,00 = 1,20 — Sgt. Se a altura da qual o objeto é abandonado se reduzir a metade, ter-se-á
27.2.4. (A) Como a esfera e o objeto de papel caem livremente, há conservação da energia mecânica:
Em, = Em, » OU Seja, mgh; + amv? =mghe + amvÊ. Dividindo toda a equação por m,
substituindo v; por zero (partem do repouso) e hr por zero (chegam ao solo), obtém-se
gh;= > vê o v2=2g9h > ve= v 29h; . Esta expressão mostra que o módulo da velocidade
com que a esfera e o objeto de papel chegam ao solo não depende das respetivas massas,
mas apenas da altura a que são abandonados. Como são abandonados à mesma altura,
chegam ao solo com velocidades de igual módulo. Mas, para velocidades de igual módulo, a
energia cinética é tanto maior, quanto maior for a massa do corpo (E = o mvê), pelo que a
esfera chega ao solo com energia cinética maior.
28.5. No intervalo de tempo [20;35]s, a força gravítica (que é sempre vertical, com sentido de cima para
baixo) faz um ângulo de 0º com o deslocamento, uma vez que o sistema paraquedista + paraquedas
estava a descer. Assim, sendo W = mgd cos a >0, conclui-se que o trabalho realizado pela força
gravítica foi positivo, no intervalo de tempo considerado.
28.6. No sistema paraquedista + paraquedas atuaram a força gravítica, com o sentido do movimento, e a
força de resistência do ar, com sentido contrário ao do movimento.
248
RESOLUÇÕES
O gráfico mostra que, no intervalo de tempo [0; 15 |s, o módulo da aceleração do sistema diminuiu,
uma vez que o declive da tangente à curva v — t é cada vez menor, pelo que, de acordo com a 2.2
lei de Newton, a intensidade da resultante das forças que atuaram no sistema também diminuiu.
Assim, sendo a força gravítica constante, conclui-se que a intensidade da força de resistência do ar
aumentou, no intervalo de tempo considerado.
29.1. Sentido da resultante das forças nos primeiros 40 s de queda: de cima para baixo.
De acordo com o gráfico v = f(t), nos primeiros 40 s de queda o módulo da velocidade de FB
aumentou, pelo que a resultante das forças que atuaram sobre o conjunto FB + equipamento
teve necessariamente o sentido do movimento, ou seja, o sentido de cima para baixo.
29.2. (B) De acordo com o gráfico v = f(t), o módulo da velocidade de FB aumentou no intervalo de
tempo [0, 50] s. De acordo com o gráfico h = f (t), no instante t = 0 s, FB encontrava-se a
39 km de altitude e, no instante t = 50 s, FB encontrava-se a 28 km de altitude. Então, no
intervalo de tempo [0, 50] s FB percorreu 11 km (39 km — 28 km).
29.3. (B) De acordo com o gráfico, no intervalo de tempo [50, 60] s o declive da tangente à curva
v(t) aumenta, pelo que o módulo da aceleração do conjunto FB + equipamento aumentou,
nesse intervalo de tempo. Como, de acordo com a 2.º lei de Newton, F = ma, a intensidade
da resultante das forças que atuaram no conjunto FB + equipamento também aumentou, no
mesmo intervalo de tempo.
29.4. (C) Como FB se encontrava em queda, a energia potencial gravítica do sistema FB + equipamento +
+ Terra diminuiu no intervalo de tempo [50, 100] s. De acordo com o gráfico v = f(t), o módulo
da velocidade de FB diminuiu no intervalo de tempo [50, 100] s, pelo que a energia cinética
de FB também diminuiu, nesse intervalo de tempo. Assim, sendo a energia mecânica a soma
das energias cinética e potencial gravítica, a energia mecânica do sistema também diminuiu.
29.5. (D) As opções (A) e (B) estão incorretas uma vez que a componente escalar, y, da posição de FB
em relação ao referencial considerado tem de aumentar ao longo do tempo (o sentido do
movimento de FB coincide com o sentido do referencial). Na opção (C), o declive da tangente
à curva y(t) começa por diminuir e depois aumenta, o que levaria a concluir que o módulo da
velocidade de FB teria diminuído inicialmente e depois aumentado. Como essa conclusão está
em contradição com o gráfico v = f(t), a opção (C) é incorreta. A opção (D) está de acordo com
o referencial considerado (y aumenta ao longo do tempo) e com o gráfico v = f(t) (o declive da
tangente à curva, ou seja, a velocidade, começa por aumentar, diminuindo depois).
29.6. = Identificação do intervalo de tempo em que FB se moveu com velocidade superior à do som:
[34; 64] s
249
|
|
FÍSICA
— 11.º ANO — DOMÍNIO
— MECÂNICA |
30.1.1. (A) Num movimento de queda livre, a aceleração é constante, pelo que
o gráfico v(t) é linear.
Como, entre as posições P e R, o atleta se move no sentido positivo do referencial, |
a componente escalar da velocidade será positiva.
|
30.1.2. (D) Ec=mv?, Esta expressão mostra que a energia cinética aumenta
proporcionalmente
com o quadrado do módulo da velocidade do atleta (opção (A)
incorreta). No movimento
considerado (queda livre), o módulo da aceleração do atleta
é constante (opção (B)
incorreta) e o cabo não exerce qualquer força sobre o atleta (opção
(C) incorreta). Como
AE. = Wa. oe Er -—-Ei=Hesdcosa > Er-0= Fdcos0 & Ey= Hs d, conclui-s
e que
a opção (D) é verdadeira.
Neo mgd+Wa
F,
218x102=72x10x6,0+W5 = 3
Fcabo e o o =2,1 A 10 J
31.1. (B) O módulo da aceleração, a, de um satélite de massa mg, a uma distância r do centro de um planeta
de massa mp , determina-se a partir da intensidade da força gravítica que atua no satélite:
Mmsmp Hp
ma=E e ma=G e a=G—2
r
m
A expressão G— mostra que a aceleração depende do raio da órbita, r, mas não depende da
r
massa do satélite, ms,.
ma=F e ma=G Ds
Fê o wlr-çà 2 é (27)
T - Mo
E qro“ 472,2
Gm)
r
h=705 km=705x103m=7,05x10ºm
Faia = 6,4x 10º m +7,05x 10º m=7,1x10ºm
« Determinação do módulo da velocidade orbital do satélite:
v= / Morra
Forbita
“1 2
vo ST xio x5,98x 10% =7,50x10ºms-1 (continua)
7,1x 10º
251
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA
24 h=(24x3600)s=8,64x 10!s
lórbita — nórbitas . ,.1445
5,95x102s 8,64x10!s ,
demora
3,6x 104 x 102
3,00 x 108
33.2. » Determinação do módulo da aceleração do satélite, partindo da 2.º lei de Newton e da lei da
gravitação universal:
Admitindo que o satélite está unicamente sujeito à força gravítica exercida pela Terra, tem-se,
de acordo com a 2.º lei de Newton,
Fe = Msatélite dc
E = G NTerra Msatélite
sê
Assim,
MrTerra Msatélit mr
Moatélite Ac =G 2 satedte o A =G o
r r
r=altitude +raio da Terra sendo altitude =3,6x104km=3,6x107m
r=3,6x10'm+64x10ºm=4,24x107m
5,98 x 1024
ac=6,67x 10-11 x 5 a=0,222ms*?
(4,24 x 107)
> v=/941x10º=3,07x10)ms!
T T 3,07
x 103
T=8,7x10!s=24h
RESOLUÇÕES
= Comparação da intensidade da força gravítica que atuava no satélite na órbita considerada com a
intensidade da força gravítica à superfície da Terra:
Brerra
=mg F=50x10=5,0x102N
Pesa 39X 102N (4
F Brerra 5,0x102N 5
34.2. (C) O módulo da velocidade de um satélite em órbita em torno da Terra é v=,/ terra Esta
órbita
expressão mostra que o módulo da velocidade do satélite é independente da massa do
satélite, mas depende do raio da órbita.
35.1. A direção do vetor velocidade é, em cada ponto, tangente à trajetória descrita pelo telescópio.
Como a trajetória é circular, a direção da velocidade é diferente em cada ponto, pelo que
a velocidade do telescópio não é constante. Assim, a aceleração do telescópio não é nula.
Fórbita = 5,9 x 102 km + 6,4x 10º km & rorpita = 6,99x 10º km=6,99x10ºm
v= [Em v= | 667x10 -11 x598x10t 24 es 10êms
Tórbita 6,99
x 10º
= Determinação do tempo que o telescópio demora a descrever uma órbita completa:
tempo que o telescópio demora a descrever uma órbita completa = período
253
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA
37.1. (C) Deacordo coma 2.º lei de Newton (F= ma), a intensidade da resultante das forças que atuam
na bola é diretamente proporcional ao módulo da aceleração da bola.
38.2. Os períodos dos movimentos dos cavalinhos A e B são iguais uma vez que esses cavalinhos descrevem
uma circunferência completa no mesmo intervalo de tempo. Consequentemente, os cavalinhos A e B
movem-se com velocidades angulares, w , iguais.
Sendo, para o movimento circular uniforme, a; = w 2r , a aceleração será tanto maior quanto maior
for o raio da circunferência descrita.
Sendo o raio da circunferência descrita pelo cavalinho A maior do que o raio da circunferência
descrita pelo cavalinho B, conclui-se que a aceleração do cavalinho A é maior do que a aceleração
do cavalinho B.
50 rotações 50rotações
39.1. (A) f= imin 60s
. Como w=27%f, obtém-se si rad st,
o=(27x 20)
39.2. (A) No movimento circular uniforme, a = w2r. Como w é independente do raio da trajetória,
conclui-se que o módulo da aceleração é tanto maior, quanto maior for o raio da trajetória.
Como o ponto P descreve uma trajetória de maior raio, o módulo da sua aceleração será
superior ao módulo da aceleração do ponto Q.
254
RESOLUÇÕES
40.1.2.1. Considera-se que a velocidade da esfera é aproximadamente constante, no intervalo de tempo tp.
40.1.2.2. (A) Na experiência descrita, vp é calculado dividindo o diâmetro da esfera, d, por ta: vp = E.
B
O diâmetro da esfera é sempre o mesmo (o valor medido não depende do modo como a
esfera interrompe o feixe luminoso). Se a esfera interromper o feixe por uma dimensão
inferior ao seu diâmetro, o tempo de interrupção do feixe, tp, é inferior ao que deveria ser.
Assim, o valor de vp calculado será superior ao verdadeiro. Consequentemente, o valor
Ê , = a E VB—V
experimental do módulo da aceleração gravítica, calculado pela expressão g = -B-——A
, , . j ta
também será superior ao verdadeiro. A-B
Esta expressão mostra que o declive da reta de ajuste ao gráfico de t?n. p em função de Ay
é igual a é pelo que
2. Do
g =0,198 6 9=198 =10,ims -2
-
n T [ou tensão ou força exercida pelo fio ou equivalente]
io
|
]
Ss
Fg [ou P ouforça gravítica ou peso ou equivalente]
41.2.2. = Determinação do módulo da aceleração do carrinho enquanto o fio esteve sob tensão:
Enquanto o fio esteve sob tensão, o módulo da aceleração do carrinho manteve-se
constante. Assim,
a=a
— Av
mo At
Por leitura do gráfico:
0,556 — 0,356 -2
=D — > — =0,400ms
1,10 — 0,60 ,
(Nota: na determinação do módulo da aceleração do carrinho pode ser usado qualquer outro
intervalo de tempo, desde que contido no intervalo [0,10; 1,30] s.) (continua)
255
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA
« Determinação da intensidade da resultante das forças que atuaram no carrinho enquanto o fio
esteve sob tensão:
F.=ma
m=200,07 g=0,20007 kg
F..=0,20007 x 0,400 =8,0x 102 N
41.2.3. Os resultados experimentais obtidos mostram que, a partir do instante em que o corpo C embateu
no solo, o módulo da velocidade do carrinho se manteve aproximadamente constante. Assim,
a partir desse instante, a aceleração do carrinho passou a ser nula e, consequentemente, a
resultante das forças que atuam no carrinho também passou a ser nula.
Depois do embate do corpo €C com o solo, o fio deixou de exercer força no carrinho, pelo que este
passou a ser atuado apenas pela força gravítica, pela força normal e pelas forças de atrito. Como,
na situação considerada, a força gravítica e a força normal se anulam, a resultante das forças que
atuam no carrinho coincide com a resultante das forças de atrito.
Os resultados experimentais obtidos permitem, assim, concluir que a resultante das forças de
atrito que atuam no carrinho foi desprezável.
Domínio —- Ondas e eletromagnetismo
1.1. (D) Acorda oscila na vertical, pelo que os pontos P e Q não se movem segundo o eixo dos xx — opção
(A) falsa. Qualquer ponto da corda percorre, numa oscilação completa, uma distância que é o
quádruplo da amplitude (4 x 2,0 cm = 8,0 cm) — opção (B) falsa. A amplitude de oscilação é
2,0 cm - opção (C) falsa. Todos os pontos da corda oscilam com a mesma frequência angular —
opção (D) correta.
1.2. (A) |
|
1.3. = Determinação do comprimento de onda do sinal:
2.1. (D) No instante t, o ponto A encontra-se numa crista. O tempo mínimo que terá de decorrer para
que o ponto A se encontre num vale é igual a meio período: |
|
-1
At=5T e dt 1.41
2 PF At = 12X 1.
30Hz 0,10s
257
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — ONDAS E ELETROMAGNETISMO
5.1. (B) A frequência de oscilação de um diapasão é característica desse diapasão, não dependendo,
por isso, da intensidade da força com que se bate num dos seus ramos (opções (A) e (C)
incorretas). Quando se bate com mais força num dos ramos de um diapasão, este oscila com
maior amplitude e, consequentemente, o som emitido é mais forte.
5.2. 440 Hz
5.3.1. Microfone.
| 2,0ms=2,0x10"3s
27=3x2,/0x10 s T=3,0x105
|
]
ao |
ms.
6. (A) As ondas sonoras provocam apenas variações de pressão em cada ponto, sem transporte de
matéria, pelo que a camada P não se desloca para a direita (opções (B) e (D) incorretas). Um
período e meio depois, onde se situava uma zona de compressão haverá uma zona de rarefação.
7.1. (C)
7.2. (A) A frequência do sinal sonoro é igual à frequência da fonte que o origina. A velocidade de
propagação do sinal sonoro não depende da frequência desse sinal. Como À = L., se a frequência
f
do sinal sonoro aumentasse para o dobro, o comprimento de onda diminuiria para metade.
7.3. (B) A frequência de um sinal sonoro só depende da frequência da fonte que o origina, sendo, por
w=2Lsy=—2T-sw=21x10'rads
T 3,0 x 103
8.2. (C) O gráfico mostra que a amplitude da variação da pressão permanece constante ao longo do
intervalo de tempo considerado — opção (C) verdadeira. A onda representada é sinusoidal, pelo
que a opção (B) é falsa. O gráfico representado na figura, sendo um gráfico da variação de uma
propriedade num ponto do espaço em função do tempo, não permite concluir nem se a onda
é transversal ou longitudinal, nem se a velocidade de propagação do sinal é ou não constante —
opções (A) e (D) falsas.
9. (A) A distância percorrida pelo som no ar e na água é a mesma: dágua = dar. Como o som se propaga
com velocidade de módulo constante, quer no ar, quer na água, a distância percorrida em cada um
desses meios será d = vt, pelo que Vágua Lágua = Var tar» OU Seja, 1,5 X 102 tágua = 3,4 x 102tyr.
Por outro lado, o som demora mais 1,14 s a propagar-se no ar do que na água, pelo que
tar = lágua + 1,145 6 tar — lágua = 1,145.
10. (B) O som percorre a mesma distância no ar e na água: dar = dágua - Como o som se propaga com
. . : Vágua t.
velocidade constante nestes dois meios, tem-se Var tar = Vágua lágua & Bla — car.
Var lágua
Vágua " 0,10 + 0,34
Assim, =44.
Var 0,10
11.1. (D) De acordo com o registo do sinal elétrico, 200 ms correspondem a 4,55 cm e três períodos
0,200s — 3T . Assim, a frequência, f=)T* do
correspondem a 3,75 cm, ou seja,
455cm 3,75cm
12. (C) A frequência do som não depende do meio de propagação (opções (A) e (B) incorretas). Mas
o comprimento de onda depende. Da expressão 4 = 4. conclui-se que, para a mesma frequência,
f
quanto menor for a velocidade de propagação de um som, menor será o comprimento de onda
desse som. Como, à profundidade h,, a velocidade de propagação do som atinge um mínimo,
o comprimento de onda também atinge um valor mínimo a essa profundidade.
259
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — ONDAS E ELETROMAGNETISMO
v -A A=346,0x1,5x103=0,52m
14.1. (C) De acordo com a figura, o período do sinal A (4 divisões) é 1,6 vezes superior ao período
do sinal B (2,5 divisões). Como f=o, a frequência do sinal B será 1,6 vezes superior
T
à frequência do sinal A.
14.2. (B) Osinal é descrito por uma equação geral do tipo U = Asin (wt) , sendo a frequênc
ia angular
do sinal y=2E, Assim, 2T =507x102? 6 T=- 2— e T=40x102s=40ms.
T T 5,0x 102
De acordo com a figura, o período, T, corresponde a 4 divisões, pelo que a
base de tempo do
osciloscópio estava regulada para 1 ms/div.
15.2. (D) Percutir o diapasão com uma força de maior intensidade apenas afeta a amplitud
e da vibração.
16.1. (A) De acordo com a figura, um período corresponde a 4,5 divisões, pelo que
T=4,5divx250usdiv1=1,1x10%us=1,1ms.
De acordo com a figura, a amplitude do sinal corresponde a 2,8 divisões,
pelo que a amplitude
do sinal é 2,8 div x5,0mV div! =14mvV.
17. (D) Osinal é descrito por uma equação geral do tipo U = Asin (wt). Assim,
a frequência angular do
sinal será w = 8,80 x 102x rads!, Como w = ar , O período do sinal será
260
RESOLUÇÕES
19. (D)
20.1. (D)
20.2. (D) Se a agulha do galvanómetro está no zero, a força eletromotriz induzida nos terminais da
bobina é nula o que implica uma variação do fluxo magnético através da bobina também nula.
AD NA cos a (Be — B; ,
20.3. (C) |cl - 14 Pm| e je |- Nácosa(Br- B) Assim, quanto maior for o número de espiras, N,
At At
da bobina, maior será o módulo da força eletromotriz induzida. Quanto mais rápido for o
movimento da barra magnetizada, maior será o módulo da força eletromotriz induzida, uma
vez que uma mesma variação de fluxo ocorre num intervalo de tempo menor.
20.4. Volt
21. (D) Ovetor campo magnético tem o sentido do polo norte do fman para o polo sul.
|
22. (A) Aagulha magnética (podendo rodar num plano horizontal) orienta-se na direção da componente |
horizontal do campo magnético, B, apontando este vetor no sentido do polo sul para o polo |
|
| norte. |
|
23.1. (C) A rotação da espira, num mesmo plano horizontal, em torno do eixo z não provoca qualquer |
alteração do fluxo magnético através da superfície plana delimitada peça espira, pelo que a
| força eletromotriz induzida na espira é nula.
|
|
| 23.2. (B) Afigura mostra que no ponto C a densidade de linhas de campo é menor do que no ponto A.
Então, o campo magnético será menos intenso em C do que em A. |
| . . ava ne
| 24.1. (A) | Inicialmente o carrinho move-se numa zona do espaço onde não há campo magnético, sendo
| bm nulo. Seguidamente, à medida que o carrinho entra na zona do espaço onde existe um
campo magnético uniforme, ocorre um aumento do fluxo magnético que atravessa a superfície
| delimitada pela espira, até toda a espira estar imersa no campo. A partir desse instante, Om
mantém-se constante. Depois, à medida que o carrinho sai da zona do espaço onde existe o |
campo, ocorre uma diminuição do fluxo que atravessa a superfície delimitada pela espira até
toda a espira estar fora da zona onde há campo. A partir desse instante, Pm m passa a ser nulo. I|
|
24.2. (D)
25. » Determinação da área de uma espira:
A=[2 A-(80x10-2m)*=6,40x103m?
» Determinação da variação do fluxo magnético que atravessa as superfícies delimitadas pelas espiras
da bobina, no intervalo de tempo considerado:
] O fluxo magnético que atravessa a superfície delimitada por uma espira, num determinado
| instante, pode ser calculado pela expressão Dm = BA cos a
|
| Como a bobina tem 500 espiras, o fluxo magnético que atravessa as superfícies delimitadas pelo
|
| (continua)
|
|
|
|
|
|
|
| 261
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — ONDAS E ELETROMAGNETISMO
joj|=1AOml (o |- 0256Wb
0 43y
At 2,05
26.1. 90º
AD
28. (C) le; |= | Ar j O esboço do gráfico do fluxo magnético em função
do tempo mostra que, num
primeiro intervalo detempo, Dm semantém constante,
peloque AD m = O e, consequentemente,
lal= 0.0 esboço mostra ainda que, num segundo intervalo de tempo, Dm
aumenta linearmente
com o tempo, o que determina que o módulo da
for ça eletromotriz induzida seja constante e
não nulo.
6,1x 1014 Hz = 1,4 vezes superior à frequência da luz II. Sendo a energia
30. (B) Afrequência da luzlé
4,5 x 1014 Hz
de um fotão diretamente proporcional à frequência da radiação, conclui-se que a energia de um
fotão da luz I é também 1,4 vezes superior à energia de um fotão da luz II. A potência do feixe
depende, para além da frequência da radiação, do número de fotões do feixe.
31.1. O índice de refração de um meio para uma dada radiação é dado pelo quociente entre a velocidade
de propagação da luz no vácuo e a velocidade de propagação daquela radiação no meio considerado
[n = £), Assim, sendo o índice de refração para a radiação vermelha inferior ao índice de refração
para a radiação violeta, conclui-se que é a radiação vermelha que se propaga com maior velocidade
no interior do prisma.
31.2. (A)
32.1. (D)
32.2. (A) Deacordo comafigura, quando a luz passa do vidro para o ar, o ângulo de refração (ângulo entre
o feixe W e a normal à superfície de separação vidro-ar) é superior ao ângulo de incidência
(ângulo entre o feixe Y e a normal à superfície de separação vidro-ar). Como vidro < Lar €
Nyidro SIN Cyidro = Nar Sin Gar , então o índice de refração do vidro será superior ao índice de
refração do ar.
34. (D) A frequência do sinal, expressa na respetiva unidade SI é f =1680x 10º Hz. A velocidade
de propagação da radiação eletromagnética no ar é praticamente igual à sua velocidade de
propagação no vácuo (3,00 x 108 ms” 1). Assim,
8 —1
A=L ==PUASO
300x10ms
os, 7 9179m.
f 1680
x 10ºs!
36.2. (C) v= a pelo que a distância percorrida pelo sinal eletromagnético será
At”
d=vAt => d=3,00x 108At.
A distância a que um obstáculo se encontra da antena emissora é metade da distância
263
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — ONDAS E ELETROMAGNETISMO
37. (D) Ao passar do meio 1 para o meio 2, o feixe de radiação eletromagnética afasta-se da normal à
superfície de separação dos dois meios, pelo que o meio 1 terá maior índice de refração. Como
n= v conclui-se que a velocidade de propagação do feixe luminoso é maior no meio 2.
38.1. » Cálculo do índice de refração do vidro Flint para o feixe de luz monocromático considerado:
Avidro sin Cyidro = Mar sin Car
- sin 24,0º
Nvidro sin 16,0º =1,00 x sin 24,0º o Nvidro=", 1.017 & Nyidro= 1,476
sin 16,0º
Cálculo do módulo da velocidade de propagação do feixe de luz monocromática no interior do
vidro Flint:
Nvidro = Vvid
vidro
8 8
1476-asa & Vidro
da = o Vidro =2,03x 108 ms!
38.2. (B) As duas faces do paralelepípedo onde incide o feixe de luz são paralelas, pelo que, por
argumentos geométricos, se conclui que o ângulo de refração na 1.2 face é igual ao ângulo de
incidência na 2.º face. Consequentemente, tendo em conta a lei de Snell-Descartes, conclui-se
que o ângulo de refração na 2.º face é igual ao ângulo de incidência na 1.º face (o trajeto da luz
no ar tem a mesma direção antes e depois de atravessar o paralelepípedo).
39.1. (C) A frequência de uma radiação eletromagnética é independente do meio onde essa radiação
se propaga (a frequência da radiação não varia quando esta passa do ar para o vidro). A
velocidade de propagação de uma radiação eletromagnética no ar é aproximadamente igual
à velocidade de propagação da luz no vazio; em qualquer outro meio, a radiação propaga-se
com uma velocidade inferior. Assim, como
a radiação considerada terá menor 4 =P?
comprimento de onda no vidro, uma vez que se propaga com menor velocidade nesse meio.
sin 30º
& Vmeio
20 — Ac e Âmeio
VmeioÀ ar Cc
=— -<| Mas Nymeio = & Vmeio = >———, pelo que
meio ar c meio Ameio
Ameio À À 540
meio =—E— Daàs meioAmeio = 2. . Assim,
1 AmeioAro = 2400M “396 nm :
Nmeio € Nmeio 1,40
264
RESOLUÇÕES
41.1. De acordo com o gráfico, à medida que o comprimento de onda da radiação, no vazio, aumenta, o
índice de refração do vidro SF10 diminui. Como o índice de refração de um meio é inversamente
proporcional à velocidade de propagação da radiação nesse meio (n=)), a velocidade de
propagação da radiação no vidro considerado aumenta à medida que o comprimento de onda, no
vazio, aumenta.
41.2.2. (A) Nyidro SIN Cyidro = Nar SIN Gar 1,728 x sin Qyidro = 1,000 x sin 90º > Ayidro = 359,4º
8m 1
421. 46x 104Hz f-L [-800x10ms 4e ag1umyz
À 6,5 x10/m
42.2. (A) Avelocidade de propagação de uma radiação eletromagnética no ar é aproximadamente igual
à velocidade de propagação da luz no vazio; em qualquer outro meio, a radiação propaga-se
com uma velocidade inferior. Sendo a frequência da radiação igual no ar e no vidro e
propagando-se a radiação com menor velocidade no vidro, conclui-se, a partir da expressão
A =, que a radiação considerada terá menor comprimento de onda no vidro.
f
42.3.1. (B) O ângulo de incidência é sempre igual ao ângulo de reflexão.
42.3.2. =» Equação da reta de ajuste ao gráfico de sin ® em função de sin «;:
sin Ore = 0,682 sin q; + 7 x 104
A reta de ajuste considerada tem, assim, um declive de 0,682 e uma ordenada na origem
desprezável (7 x 1074).
= Determinação do índice de refração do vidro constituinte do paralelepípedo utilizado:
Nar
Nar SIN G; = Nyidro SIN Crer & SIN Crer = sin q;
vidro
A última expressão mostra que o declive da reta de ajuste ao gráfico de sin reg em função
o n
de sin q; é iguala —2L..
Nvidro
| 44. (D)
|
|
|
|
|
, 265
|
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — ONDAS E ELETROMAGNET
ISMO
45.1. (A) Nyidro SIN Cyidro =Nar SIN Gar & sin Cvidro =
Rar
Sin Gar >
vidro
> sin vidro = Lo sin (90º — 60º) e sin Qvidro
= 0,333 > Gyid= ro
19º
45.2. = Cálculo da velocidade de propagação da radiação monocr
omática no vidro:
8
n=€ 1,5 = 30x 10º e v=20x10"
8
> 909,108ms-
v v 1,5
" Cálculo do comprimento de onda da radiação referida
quando se propaga no vidro:
A=Vº = 200x108
=40x10m
50x 1014
45.3. (C)
sin solução
—= sin50,0º
“133807 =0,5725 > solução =34,9º
266
RESOLUÇÕES
48.3. (C)
49.1. (B)
49.2. (C) e =v e declive= 1 comod=vt o t= 1g, conclui-se que o gráfico traçado terá
declive v v
sido de t em função de d.
50.1. Os alunos ligaram o altifalante ao gerador de sinais para converter o sinal elétrico, produzido por
este gerador, num sinal sonoro.
No microfone o sinal sonoro é novamente convertido num sinal elétrico. Assim, os alunos ligaram o
microfone ao osciloscópio para que o sinal elétrico fosse registado no osciloscópio.
50.2.1. (D)
50.2.2. (D) Dossinais representados na figura, o de maior amplitude é o sinal que chega ao osciloscópio
vindo diretamente do gerador de sinais. O de menor amplitude é o sinal que chega ao
osciloscópio, proveniente do microfone, ou seja, é o sinal que percorreu a distância entre
o altifalante e o microfone. A figura mostra que o sinal de menor amplitude chega ao
osciloscópio 0,5 s depois do outro sinal.
RESOLUÇÕES
2.1. 7 neutrões n.º neutrões = n.º massa — n.º atómico, logo n.º neutrões= 13-6=7
5.3. CI"
ImolCH, | 1,246molCH,
5molátomos Nátomos
& Nátomos = 6,23 mol
270
RESOLUÇÕES
11.1. 3,23 x 1024i6es Em 2,68 mol de KCl há 2 x 2,68 mol = 5,36 mol de iões.
Assim, há 5,36 x 6,02 x 1023 = 3,23 x 1024 iões
11.2. (B) 49K*-1s2 2sº 2pº 3sº 3pº; 4;Cl-—1s? 25? 2pº 352 3p?. Como os iões Kt e CI- têm o mesmo
número de eletrões (18), as suas configurações eletrónicas são iguais. Os eletrões distribuem-se
por 9 orbitais (uma orbital 1s, uma orbital 2s, três orbitais 2p, uma orbital 3s etrês orbitais 3p).
No último nível de energia ocupado (n = 3) há 8 eletrões, pelo que apresentam 8 eletrões de
valência. Apresentam ambos quatro orbitais de valência (uma orbital 3s e três orbitais 3p).
12.
13.1. Num espectro atómico de emissão, na região do visível, observam-se riscas coloridas sobre um
fundo negro. Estas riscas ocorrem a frequências características de cada elemento químico.
Como as riscas observadas no espectro de emissão desse gás não coincidiam com as riscas
observadas nos espectros de emissão até aí conhecidos, concluiu-se que o gás era constituído por
um elemento químico que nunca tinha sido identificado.
13.2. 22 neutrões. n.º de neutrões = n.º de massa — n.º atómico, logo n.º de neutrões = 40 — 18 = 22
14.1. (C) Avariação de energia associada à transição eletrónica assinalada é a diferença entre a energia
do níveln=3 e a energia do níveln= 4: (—- 0,24 x 10-18 )) —- (— 0,14 x 10-18 )).
14.2. (C) Atransição eletrónica assinalada é entre o níveln=4e o nível n = 3, correspondendo assim a
uma risca na região do infravermelho no espectro de emissão do átomo de hidrogénio.
14.3. (A) No átomo de hidrogénio, a variação de energia associada à transição do eletrão do nível
2 para o nível 1 é a diferença entre a energia do nível n= 1 e a energia do nível n = 2:
(- 2,18 x 10-18 )) — (-0,54 x 10-18 )).
14.4. (C) Num qualquer átomo, uma transição eletrónica de um nível de energia superior para o nível 1
envolve emissão de radiação. As transições de níveis de energia superiores para o nível 1
envolvem, no átomo de hidrogénio, emissão de radiação ultravioleta.
271
QUÍMICA — 10.º ANO — DOMÍNIO — ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
18.1. 2,18x 10-18] A energia mínima necessária para remover o eletrão de um átomo de hidrogénio
no estado fundamental é o simétrico da energia do nível n= 1 e corresponde à
energia necessária para que ocorra a transição entren= 1 en=o0 (En=00=0).
18.2. (A) Atransição do eletrão do átomo de hidrogénio do nível 1 para o nível 2 envolve a absorção de
uma energia que corresponde à diferença entre a energia do níveln=2 ea energia do nível
n=1:(-545 x 101º) -(-2,18x 10-18).
272
RESOLUÇÕES
18.3. Verifica-se que, somando a energia da radiação incidente (1,80 x 10-18) à energia do nível n= 1
(-2,18x 10-18), se obtém um valor de energia (—-3,8 x 10-1º)) que não corresponde à energia de
qualquer nível do átomo de hidrogénio.
Conclui-se, assim, que não ocorre transição do eletrão.
18.4. (A) Sendo a risca considerada uma risca do espectro de emissão do átomo de hidrogénio na
região do visível, a transição que ocorre é entre um nível de energia superior e o nível n = 2.
Como o valor de energia a que aparece a risca no espectro é a energia associada à transição
considerada, a energia do nível em que o eletrão se encontrava inicialmente pode ser calculada
somando 4,84 x 101º ] à energia do nível n = 2.
19.1. Eletrões de valência. Oseletrões de valência de um átomo são aqueles que, no estado fundamental,
ocupam as orbitais do nível energético mais elevado. Estes eletrões estão,
em média, mais afastados do núcleo do que os eletrões do cerne do átomo,
sofrendo por isso menor atração por parte do respetivo núcleo. Assim, estes
eletrões estão mais disponíveis para participarem nas reações químicas.
19.2. Orbital.
19.3. (B)
19.4. (C) Oseletrões de um átomo de carbono no estado fundamental distribuem-se por uma orbital 1s,
uma orbital 2s e duas orbitais 2p, a que correspondem três valores diferenciados de energia.
19.5. (C) Os átomos de quaisquer isótopos de um mesmo elemento têm o mesmo número atómico,
apresentando assim igual número de eletrões, números de massa diferentes e diferente
número de neutrões.
20.1. (D) Aconfiguração eletrónica de um átomo de cloro no estado fundamental é 1s? 2s? 2pº 3s? 3pº,
o que permite concluir que existem, no total, sete eletrões de valência (os eletrões das orbitais
do nível energético n = 3) distribuídos por quatro orbitais — uma orbital 3s e três orbitais 3p.
21. (D) As configurações eletrónicas dos átomos de flúor e de cloro, no estado fundamental, são,
respetivamente, 1s2 252? 2p22p$ 2pie 1s? 25? 2p42p3 2p23s?3p23p53pi.
Assim, quer os átomos de flúor, quer os átomos de cloro, apresentam uma orbital semipreenchida.
22.2. (A) Um átomo do elemento que pertence ao 2.º período e ao grupo 15 da tabela periódica
apresenta 5 eletrões de valência distribuídos pelas orbitais 2s e 2p a que correspondem dois
valores diferenciados de energia.
22.3. (B) O elemento cujo número atómico é 8 é o oxigénio. Das configurações eletrónicas apresentadas
a única que pode corresponder a um átomo de oxigénio num estado excitado é aquela que
apresenta o máximo de dois eletrões em cada orbital e que não corresponde à configuração
de menor energia possível.
273
QUÍMICA — 10.º ANO — DOMÍNIO — ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
24. A configuração eletrónica do átomo de enxofre no estado fundamental (16S — 1s2 252 2pº 3s? 3p?)
mostra que os eletrões se distribuem por cinco subníveis de energia (1s,2s,2p,3s e 3p). Assim, como
a cada subnível de energia corresponderá uma energia de remoção diferente, o átomo de enxofre no
estado fundamental apresentará cinco energias de remoção eletrónica.
25. O enxofre encontra-se no grupo 16 da tabela periódica, o que significa que os átomos de enxofre têm
seis eletrões de valência, apresentando uma grande tendência para ganhar dois eletrões. Conclui-se,
assim, que a carga dos iões sulfureto será —2.
26. (B) g0-1s22522pz 2p5 2pi.A configuração eletrónica de um átomo de oxigénio, no estado
fundamental, mostra que existem apenas duas orbitais de valência (2p) semipreenchidas.
27.2. (A) Os eletrões mais energéticos do carbono e do nitrogénio encontram-se em orbitais 2p. Como
esses elementos se encontram no mesmo período da tabela periódica, mas a carga nuclear
do carbono é inferior à do nitrogénio, será necessário menos energia para remover um dos
eletrões mais energéticos do carbono do que para remover um dos eletrões mais energéticos
do nitrogénio (Ec < EN). A energia dos eletrões das orbitais 2p será, assim, superior no átomo
de carbono.
28.1. (D) Os átomos que apresentam configurações eletrónicas de valência semelhantes são átomos
de elementos de um mesmo grupo da tabela periódica, que apresentam, assim, um número
igual de eletrões de valência.
28.2. Ao longo de um mesmo grupo da tabela periódica (à medida que o número atómico aumenta), os
eletrões de valência dos átomos dos elementos representativos encontram-se em níveis de energia
sucessivamente mais elevados.
Assim, sendo a energia dos eletrões mais energéticos sucessivamente maior, a energia mínima
necessária para remover um desses eletrões, no estado fundamental, será cada vez menor.
29. (C) A energia de ionização de um átomo é a energia mínima necessária para remover um eletrão do
átomo, isolado e em fase gasosa, no estado fundamental. Assim, a partir do átomo de oxigénio
formar-se-á o ião O*(g).
30. (B) O ião 0* tem menos um eletrão do que o átomo de oxigénio: 60t* -1s2 252 2p! 2p)2pi.
Os eletrões de valência do ião 0*, no estado fundamental, encontram-se distribuídos por 4
orbitais (2s, 2px, 2py e 2p,). Destas orbitais, apenas uma está completamente preenchida (a
orbital 2s). Há três eletrões de valência desemparelhados.
31. Lítio (Li) O oxigénio pertence ao 2.º período da tabela periódica. Como o raio atómico tem tendência
a diminuir ao longo de um período, o elemento do 2.º período com maior raio será o lítio.
32. (C) Os eletrões de valência dos átomos de carbono e de oxigénio situam-se no mesmo nível de
energia (n = 2), mas o átomo de oxigénio tem maior carga nuclear do que o átomo de carbono.
274
RESOLUÇÕES
33. (B) 50 -1s22522p*;4N — 18225? 2pê. No estado fundamental, os eletrões dos átomos de oxigénio
e de nitrogénio distribuem-se pelo mesmo número de níveis de energia. Como o raio atómico
do oxigénio é menor do que o do nitrogénio infere-se que a atração exercida pelo núcleo sobre |
os eletrões é, em média, maior no átomo de oxigénio, o que resulta da maior carga nuclear do
átomo de oxigénio (o átomo de oxigénio tem 8 protões no núcleo, enquanto o de nitrogénio |
tem 7).
35. (D) A energia mínima necessária para remover 1 mol de eletrões (6,02 x 1023 eletrões)
a 1 mol de átomos de oxigénio no estado fundamental, isolados e em fase gasosa é
131 x 102 k] = 1,31 x 10º J. Então, a energia mínima necessária para remover um
eletrão a um átomo de oxigénio no estado fundamental, isolado e em fase gasosa será
1,31x 10º]
=2,18x 10-18]. A configuração eletrónica do átomo de oxigénio no estado
6,02x 1023
fundamental é 0 —1s? 2s? 2p*. As orbitais 2p são mais energéticas do que as orbitais 2s, sendo
necessária menos energia para remover um eletrão de uma orbital 2p do que de uma orbital 2s.
37. Os eletrões de valência dos átomos de carbono e de nitrogénio, no estado fundamental, encontram-se |
no mesmo nível de energia (n = 2), uma vez que o carbono e o nitrogénio se encontram ambos no |
mesmo período da tabela periódica (2.º).
Sendo a carga nuclear do átomo de carbono (+6) inferior à do átomo de nitrogénio (+7), a força
atrativa exercida pelo núcleo do átomo de carbono sobre os seus eletrões de valência é menor do que |
a força exercida pelo núcleo do átomo de nitrogénio sobre os seus eletrões de valência.
Assim, será necessária menos energia para remover um dos eletrões de valência mais energéticos do
átomo de carbono do que para remover um dos eletrões de valência mais energéticos do átomo de
nitrogénio.
|
|
38. (C) A energia de ionização corresponde à menor energia de remoção eletrónica, pelo que será |
1,0 MJ mol-! = 1,0 x 10º Jmol-. |
40.1. (A) |
2175
QUÍMICA — 10.º ANO — DOMÍNIO — ELEMENTOS QUÍMICOS E
SUA ORGANIZAÇÃO
40.2. (B) n.º de neutrões = n.º de massa — n.º atómico, logo n.º de neutrões
= 63 - 29= 34
40.3. (B) O ião Alt tem 10 eletrões (menos três do que o átomo de alumínio),
que se encontram
distribuídos por cinco orbitais: 13Al* — 1522522p22 p52p2.
63,55g Cu - 3,65g
6,02
02 xx 1023 átomos
át C Cu N e N=3,5x 1022 átomos
de Cu
41.1. (c)
41.2. Existem elementos químicos diferentes que conferem cores muito
semelhantes à chama, o que
dificulta a sua identificação OU A presença de impurezas
que confiram cor à chama pode originar
sobreposição de cores e, consequentemente, dificultar
a identificação do elemento presente na
amostra OU Apenas pode ser usado na identificação de
elementos químicos que confiram à chama
uma cor característica.
41.3. (D)
42.1. 0,001 g
42.2. A densidade relativa do metal constituinte da amostra pode
ser determinada pelo quociente entre
a massa da amostra do metal e a massa de água de volume
igual ao volume daquela amostra.
Na experiência realizada, a massa da amostra de metal
é m A e a massa de água com volume igual
ao da amostra do metal é mp — me.
42.3. (c)
276
Domínio — Propriedades e transformações da matéria
1. (D)
« (D) A representação da molécula de CO; na notação de Lewis (O =C =0 ) evidencia a existência de
NO
|
8 eletrões de valência ligantes e de 8 eletrões de valência não ligantes. |
|
|
3. 180º |
o 7 |
4. :0=C=0: Namolécula de dióxido de carbono, não existem pares de eletrões de valência não ligantes |
no átomo de carbono (átomo central). Para minimizar as repulsões que se estabelecem |
entre os pares de eletrões ligantes, a molécula de dióxido de carbono assume uma |
geometria linear. |
. (B) Como a molécula de ozono é menos estável do que a molécula de oxigénio, conclui-se que
wm
6. (A) Aligação C=C é uma ligação que envolve a partilha de três pares de eletrões. É assim uma ligação
mais forte do que uma ligação simples, apresentando uma maior energia de ligação e um menor
comprimento de ligação. |
7.1. O átomo de carbono ocupa o centro do tetraedro, situando-se os quatro átomos de hidrogénio nos
vértices do tetraedro. Entre o átomo de carbono e os átomos de hidrogénio estabelecem-se ligações
covalentes simples.
7.2. (A) Nas moléculas de metano todos os oito eletrões de valência são ligantes.
8.1. (D) Na molécula H,0 há duas ligações covalentes simples H — O, ou seja, há 4 eletrões de valência
ligantes. Na molécula H5S há duas ligações covalentes simples H — S, ou seja, há também
4 eletrões de valência ligantes. Os átomos de enxofre e de oxigénio têm 6 eletrões de valência
(os elementos enxofre e oxigénio encontram-se no grupo 16 da tabela periódica), pelo que
nas moléculas H,0 e H5S há 4 eletrões de valência não ligantes no átomo central (O ou 5),
assumindo essas moléculas a mesma geometria (linear).
8.2. (B) Entre moléculas H,0 estabelecem-se ligações de hidrogénio, mais fortes do que as ligações de
Van der Waals que se estabelecem entre moléculas de H5S.
9.1. (B)
9.2. (D) A energia média da ligação C — F é 467 kJ mol! = 467 x 103 ] mol-1. Considerando apenas
uma ligação, terá que se dividir a energia pela constante de Avogadro.
11.1. (A) Arepresentação da molécula através da notação de Lewis evidencia a existência de 12 pares |
de eletrões de valência na molécula: 24 eletrões.
11.2. (D) Em 5,0 moles de moléculas de ácido acético existem 20 moles de átomos de hidrogénio,
uma vez que em cada mole de moléculas do ácido existem 4 moles de átomos de hidrogénio.
Multiplicando 20 moles pela constante de Avogadro obtém-se o número de átomos de
hidrogénio que existem em 5,0 moles de moléculas de ácido acético.
277
QUÍMICA— 10.º ANO — DOMÍNIO - PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
12. (D) Oião cianeto apresenta, no total, catorze eletrões (o mesmo número de eletrões que a molécula
Nz), dez dos quais são de valência — quatro do átomo de carbono, cinco do átomo de nitrogénio
e um eletrão adicional por se tratar de um ião mononegativo.
13.1. (D)
14. (C) A quebra de uma ligação química envolve sempre a absorção de energia. A formação de 2 mol
de átomos de N a partir de 1 mol de moléculas de No implica partir 1 mol de ligações N = Ne,
assim, a absorção de 941 kJ.
15. 10 eletrões. Na notação de Lewis representam-se apenas os eletrões de valência. Cada átomo
de nitrogénio tem 5 eletrões de valência, pelo que a molécula No tem, no total, 10
eletrões de valência.
16.1. Existem 4 eletrões de valência não ligantes. Na figura, faltam apenas representar
2 pares de
eletrões — um em cada um dos átomos de nitrogénio.
16.2. (C)
17. (A) Quando o vapor de água condensa, há formação de ligações entre as moléculas de água (ligações
intermoleculares). A formação de ligações é um processo exoenergético, ou seja, a condensação
de vapor de água envolve libertação de energia.
18. (C) A quebra de ligações químicas envolve sempre a absorção de energia, pelo que a variação de
entalpia será positiva. Para dissociar 2 mol de moléculas será necessário o dobro da energia
necessária para dissociar 1 mol.
19. (B) Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, todos os gases que se comporte
m como
gases ideais têm o mesmo volume molar. Assim, nas mesmas condições de pressão
e de
temperatura, quantidades iguais de gases ocupam volumes iguais.
20.1. (D) Apenas 21%, em volume, do ar é oxigénio, pelo que o volume de oxigénio na amostra
considerada será (0,21 x 100) dm? . Como n= y , à quantidade de oxigénio na amostra
m
, (0,21x1 a . , ,
será (0,21 x100) mol, nas condições PTN. Assim, o número o
de moléculas de oxigénio que
,
existem na amostra será
(0,21x 100)
x 6,02 x 1023
22,4
20.2. » Determinação do volume, nas condições PTN, ocupado pela quantidade de oxigénio
existente na
amostra:
Vo,=.21
100 x 5,0 dmº 3.= 1,05 dm 3
Sendo o volume molar de um gás, em condições PTN, 22,4 dm? mol-1, tem-se
278
RESOLUÇÕES
21. (B) Em condições PTN, 1 mol (6,02x 1022 moléculas) de qualquer gás ocupa um volume de
22,4 dm. Então, em 10 cm? de uma mistura gasosa há
10 x 103 dm? Tas
x 6,02 x 1023 moléculas =2,7
x 102º moléculas.
,4 dm
22. (C) A amostra de ar contém apenas 21%, em volume, de oxigénio, pelo que o volume, em dm?,
ocupado pelo oxigénio na amostra de 800 mê de ar, em quaisquer condições de pressão e de
temperatura, será Vo, = 800 x 10º dm? x 0,21. Dividindo pelo volume molar, em quaisquer
condições de pressão e de temperatura, obtém-se a quantidade aproximada de oxigénio que
M(N,)=2x14,01=28,02g mol"!
imolN, 8,35x10-2molN> e m=0,23g
2802g - m
24. =» Cálculo do volume ocupado por 1,0 x 1012 moléculas existentes na amostra de ar, em condições PTN:
25.1.2. (A) 0,05% (m/m) => há 0,05 g de CO, em 100 g dear seco. Então, em 1 kg (= 1000 g) de ar seco
haverá (0,05 x 10)g de CO,. Como n= o e a massa molar do CO; é igual a 44,01 g mol-!,
25.2. » Cálculo do volume ocupado por 23,14 g de O,, nas condições normais de pressão
e de temperatura:
M(O,)=2x 16,00=32,00 g mol"!
Nas condições normais de pressão e de temperatura, 1 mol de um gás ocupa um volume
de
22,4 dm?. Assim, nas referidas condições, 32,00 g de 0, (1 mol de 05) ocupam um
volume
de 22,4 dm.
280
RESOLUÇÕES
Por leitura do gráfico, verifica-se que, nas condições de pressão e de temperatura em que
a mistura se encontra, 5,0 mol de gás ocupam um volume de 120 dm.
5,0 mol - 3,464 mol
Ra V=83,1 dm?
120 dm? vo. O
= Cálculo da massa volúmica da mistura gasosa, nas condições de pressão e de temperatura
consideradas:
Mmistura 100 8 1 —3
:
Omistura = DD
Vnistura :
Omistura =——º
83,1 dm3 . =1,2g 8 dm
27.1. (D) Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, o volume, V, de um gás (ideal) é
diretamente proporcional à quantidade de matéria, n (o volume molar, VYm = - , é constante).
Como as amostras têm todas a mesma composição, a sua massa, m, é diretamente proporcional
à quantidade de matéria, n, existente nas amostras. Conclui-se que m é diretamente
proporcional a V, ou seja, a massa volúmica, o = Vº é a mesma para todas as amostras.
1.3 Resolução
(continua)
281
QUÍMICA — 10.º ANO — DOMÍNIO — PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
2.3 Resolução |
40g
Mn, + Mo, = Mrotal & My, + 0,3072 Mw, =4,0 g > ma, =1703077 = 31g
, ]
||
3 dl
28. (A) Oatletainspira 0,21 x 0,50 dm? = 0,105 dm? de 05, ouseja, deli =4,20x 102 mol |
25 dm? mol”
25 dm? mol!
de 05. A quantidade de O, consumida num ciclo respiratório será, então,
4,20 x 1072 mol — 3,20 x 103 mol = 1,0 x 103 mol de 05.
29.1. (B) Seo teor médio de CO; na troposfera é cerca de 3,9 x 102 %, em volume, o mesmo teor |
expresso em partes por milhão, em volume, poderá ser obtido considerando |
39x10? dm? | x q 39x1072x109 ppm V.
100 dm 10º dmé 102
29.2. * Determinação do volume de CO; na amostra de 10,0 dm? de ar troposférico:
39x 107? dmé CO, Vco, e voo = 39x 107? dm? x 10,0dm? |
100dmidear — 100dmidear * 100 dm?
e Vo, =3,90x 103 dm?
|
« Determinação da quantidade de CO, que existe nessa amostra de ar, em condições PTN: |
|
Sendo o volume molar de um gás, em condições PTN, 22,4 dm? mol! , tem-se |
282 FÊ
RESOLUÇÕES
1201gC x o
4401gC0, 100gC0, x=27,29g deC (em 100 g de C0,)
30.1. (B) Em 1965, a fração molar média de CO; nas amostras de ar foi 3,20 x 104. Nas mesmas
condições de pressão e de temperatura, a fração molar de um gás (ideal) numa mistura é igual
à fração em volume desse gás nessa mistura (o volume molar é o mesmo para todos os gases).
Assim, em 1965, a fração média em volume de CO; nas amostras de ar foi 3,20 x 1074, pelo |
que em cada 1 dm? de ar haveria, em média, 3,20 x 104 dm? de CO; Então, em 10º dmê de |
ar haveria, em média, 3,20 x 104 x 10º dm? = 3,02 x 102 dm? de CO;, pelo que, em partes
por milhão em volume, o teor médio de CO; nas amostras de ar foi 3,02 x 102 ppm.
|
= Cálculo da variação da quantidade de CO, entre 1999 e 2015, por cada mole de moléculas |
existentes nas amostras de ar seco: |
Em 1999, havia, em média, 3,68 x 104 mol de CO; por cada 1 mol de moléculas presentes
nas amostras de ar, enquanto que em 2015 havia, em média, 4,00 x 1074 mol de CO; por
cada 1 mol de moléculas presentes nas amostras de ar. Assim, entre 1999 e 2015 houve um
aumento de 3,2x 107º mol de CO; por cada 1 mol de moléculas presentes nas amostras
de ar.
« Cálculo da variação média da massa de CO; entre 1999 e 2015, por dm? de ar seco (medido em
condições PTN):
M(CO,) = 12,01 + 2x 16,00 = 44,01 g mol-!, pelo que a massa de CO; por cada 1 mol de
moléculas presentes nas amostras de ar aumentou, em média,
3,2x 10º mol x 44,01gmol-1=1,41x 103 g.
Mas, em condições PTN, 1 mol de moléculas de um gás (ideal) ocupa um volume de
22,4 dm?. Então, a variação da massa de CO; entre 1999 e 2015, por dm? de ar seco (medido
em condições PTN) terá sido, em média,
-3 |
141x 10“ g CO =6,29x 107º g dm
22,4 dmº ar
« Cálculo da taxa temporal média, entre 1999 e 2015, de variação da massa de CO; por dm? de ar |
seco (medido em condições PTN):
O aumento de 6,29 x 107º g de CO, por dm? de ar seco ocorreu em 16 anos. Então, a taxa
temporal média, entre 1999 e 2015, de variação da massa de CO; por dm? de ar seco (medido
em condições PTN) terá sido
6,29x 10º g dm? -
164 =3,9x10" -5 gdma
341
283
QUÍMICA— 10.º ANO — DOMÍNIO — PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
31.2. Três vezes. Volumes iguais de gases, nas mesmas condições de pressão e de temperatura,
contêm o mesmo número de moléculas, logo a mesma quantidade de matéria. Assim,
Açu, = Nw,o
mn,o nnoxM(N20) M(N,0) mno 4402gmol! 1,
Mem, Non, xM(CH4) — M(CH4) mem, 1605gmol!
31.3. = Determinação da quantidade de CO; que existe no volume considerado, nas condições normais de
pressão e de temperatura:
ImolCO, |-— ho
No, neo =2,232mol
224dm? 50,0dm? O “0%: º
« Determinação do número de moléculas de CO, existentes:
Cada molécula de CO; é constituída por três átomos (um de carbono e dois de oxigénio).
Assim, Nátomos = 3 X 1,344 x 1024 = 4,03 x 1024 átomos
32. 20,7 vezes Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, todos os gases, desde que se
comportem como gases ideais, têm o mesmo volume molar, pelo que
Vem, Vo
=—— &
Vem, Es
NcH, Assim Von, 824 =20,7.
ncH, Neo Vco neo " Voo 0,398
33. = Cálculo da quantidade de metano existente na amostra de gás natural, nas condições normais de
pressão e de temperatura:
Sendo o volume molar de um gás, em condições PTN, 22,4 dm? mol"! , tem-se
ImolCH, Ney,
=———Dt ney. = 0,156 mol
224dm? 3,50dm? Cha
= Cálculo do número de moléculas de metano que existem na amostra de gás natural:
1 mol CH, - 0,156 mol CH,
e Ncy,=9,4x 1022 moléculas
6,02 x 102º moléculas Nem,
34. (A)
35.1. (C) Seaamostra de H5S (g) tem o dobro do volume da amostra de CH, (g), nas mesmas condições
de pressão e de temperatura, a amostra de H5S conterá o dobro da quantidade de moléculas e,
assim, o dobro do número de moléculas da amostra de metano. Atendendo à estequiometria
das moléculas dos dois gases, verifica-se que as amostras terão diferentes quantidades de
átomos. Atendendo à relação entre os volumes das amostras e à estequiometria das moléculas,
apenas a opção relativa ao número de átomos de hidrogénio existentes nas duas amostras
é correta.
284
RESOLUÇÕES
35.2. (B)
35.3. (D) Na molécula de H5S existem, no total, oito eletrões de valência (seis do átomo de enxofre
e um de cada um dos dois átomos de hidrogénio que se encontram ligados ao átomo de
enxofre). Destes oito eletrões de valência, quatro são partilhados pelo átomo de enxofre e
pelos átomos de hidrogénio. Os restantes quatro são eletrões de valência não ligantes.
36. 1,25 vezes. Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, todos os gases, desde que se
comportem como gases ideais, têm o mesmo volume molar, Vm, pelo que
M(SO3)
Oso; Va — M(SO3) 32,07+3x 16,00
eso,” M(S07) * M(S0,) — 32,07 42x 16,00 — 12
Ym
3
37.1. (8) 0860dm/HCN | x e x=8,60x10-5 dm3 HCN (em 100 dm3 de ar)
10º dm? ar 100 dm? ar
38.1. (A) A molécula CO é formada por 2 átomos, logo há 2 x 0,300 mol = 0,600 mol de átomos em
0,300 mol de CO. A molécula H,0 é formada por 3 átomos, logo há 3 x 0,300 mol = 0,900 mol
de átomos em 0,300 mol de H,0. A quantidade total de átomos na mistura é, assim,
0,900 mol + 0,600 mol = 1,50 mol
Mistura = 0,300 mol x 28,01 g mol"! + 0,300 mol x 18,02 g mol"? & mmistura = 13,809 g
= Determinação da densidade da mistura gasosa no reator:
MiMyi
ststu
urraa a =- 22
Omistura Vnistura Omistura 10,
13 8076
00 dio -138ed
38 8 m Ê
39.2. (B) Na molécula de H,0 existem, no total, oito eletrões de valência (seis do átomo de oxigénio
e um de cada um dos dois átomos de hidrogénio que se encontram ligados ao átomo de
oxigénio). Destes oito eletrões de valência, quatro são eletrões ligantes (partilhados pelo
átomo de oxigénio e pelos átomos de hidrogénio), sendo os restantes eletrões de valência
não ligantes.
285
QUÍMICA— 10.º ANO — DOMÍNIO — PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
39.3. = Cálculo do volume molar do gás, nas condições de pressão e de temperatura referidas:
“1
= 6028 mol — sg,54 dm? mol-1
0,590
g dm”
* Cálculo do volume ocupado por 3,01 x 1024 moléculas de H,0, contidas na amostra pura de vapor
de água, nas condições de pressão e de temperatura referidas:
1 mol moléculas
: o= n
- e n=5,000 mol moléculas
6,02x 1023 moléculas 3,01x 1024 moléculas
1molmoléculas . 5,000 mol
V=153dm?
30,54 dm? V
ImolCL 8,00x10-2molCl
70 908 o ma Dt + ma, =5,6728
Mistura = Me, + Mai,
Mistura = 9,00 x 1072 mol + 8,00 x 10-2 mol = 13,00 x 10-2 mol
Nas condições normais de pressão e de temperatura, 1 mol de gás ocupa um volume
de 22,4 dm.
E = 18,004 10“ -2 mol e Vi. =2,912 dm?
, m mistura
* Cálculo da massa volúmica da mistura gasosa, nas condições normais de pressão e de temperatur
a:
— m mistura
O mistura —
mistura
an= — PB
O mistura
1572g
2,912 dm -260g dm g m
286
RESOLUÇÕES
- MSM gu Mo
1 0 1,08 o
2 Vime o Vnpramb 2 Vimpram = 1,08 x Vimpru
42. Símbolos utilizados na resolução deste item: 04— massa volúmica da substância A; op — massa volúmica
da substância B; ma — massa da amostra da substância A; mp — massa da amostra da substância B;
Va — volume da amostra da substância A; Vp — volume da amostra da substância B; ny— quantidade da
substância A existente na respetiva amostra; ng — quantidade da substância B existente na respetiva
amostra; Va — número de moléculas da substância A existentes na respetiva amostra; Ng — número de
moléculas da substância B existentes na respetiva amostra; NA — constante de Avogadro.
-
op=1,504 & mp =1,5 Va
Va 4cma e mampxVa
xVe— » mpxVa
max2V,” bº e mp
ma e
Ne
Mp xnp 146,16xnp E: Na o Ne
Maxna O => 116,24 x na — 20 o a =24 o Na 2 o Na 24
Na
43. =» Volume de solução concentrada usado na preparação da solução diluída:
NH mol dm
- 3-0 tao
nNH e
Csolução conc = ê 7,34
: Voolução conc 20,0 x 1053 dm?
287
QUÍMICA — 10.º ANO — DOMÍNIO — PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
m
44.1. (8) %NHs(m/m) = —Nk 100. Considerando 1 dm? de solução comercial de amoníaco,
solução
45. (A) Sendo a concentração da solução aquosa de amoníaco 0,10 mol dm”2, 50,0 cm? dessa solução
contêm 5,0 x 102 mol de amoníaco. Dividindo esta quantidade pelo volume de solução
a preparar (250,0 x 103 dm?) determina-se a concentração da solução de amoníaco obtida
que será 2,0 x 10-2 mol dm”.
Msolução -3 Msolução
Osolução = 1,84 gem“=-—— & Molução = 184 g
“2 Voolução 100 cm3 g
« Cálculo da massa de H;SO, que existe em 100 cm? de solução concentrada:
100gsolução 184g
98 g H SO4 my,so,
e mp,so,=1,8x102g
2.3 Resolução:
Msolução -3 100g 3
Osolução = Es 184g em" = e Veolução =54,3cm
solução solução
47.2.1. (D) O ácido nítrico é um ácido forte, pelo que, em solução aquosa, se encontra completamente
ionizado: HNOs (aq) + H)0O(aq) — NO3 (ag) + H3 0* (ag). Sendo c = v' em 250 cm? de
solução há n = 7,88 x 102 x 0,250 = 1,97 x 103 mol de ácido nítrico e, consequentemente,
47.2.2. 1,3x 10-12 mol dm”? | Como ácido nítrico é um ácido forte, [Hs 0*] = 7,88 x 10? mol dm*.
Assim,
o 4 1,00x 10-14 o a
Kw=[H,0+][0H oH-|=>"2>2 "— =1,27x10"12 mol dm
w=[H50"]lok"] [on] 7,88x 103
48. » Cálculo da quantidade total de fosfato na amostra de urina:
Nrotal = Ctotal V Nota, = 29 mmol dm? x 50,0 x 103 dm”? = 1,45 mmol = 1,45 x 10º mol
« Cálculo da quantidade de HPOZ (aq) na amostra de urina:
Como a concentração de HPOZ (aq) é 3,0 vezes maior do que a concentração de H; POz (ag),
num mesmo volume de urina, a quantidade de H, POZ (aq) será 3,0 vezes menor do que a
quantidade de HPOZ” (aq). Assim, em 50,0 cm? de urina,
4nypor
nona
total H, POs po-+hupor
HPO4 , 145x103=
OE nor
3,0 HPO4 e 145x103=
, 3 0
49.1. (A) Como a solução de ácido acético considerada tem uma concentração (0,50 mol dm?) que é
9 vezes menor do que a concentração da solução inicial (4,50 mol dm”?), o fator de diluição
a considerar será 9.
49.2. (A) 0= v” pelo que o volume de 100 g de solução será 1,0025 x 10ºg dm? = ss o
=——— 100
> — 3
dmº.Como n
c = —, tem-se 0,50 = n
1,0025 x 103 V =100º
1,0025 x 10º?
n+[( 0,50 x 100 )
1,0025 x 103
289
QUÍMICA — 10.º ANO — DOMÍNIO — PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
50.2. (A) Ograu de acidez é expresso pela massa de ácido acético dissolvido em 100 cm? de vinagre.
A percentagem, em massa, de ácido acético no vinagre é a massa de ácido acético dissolvido
em 100 g de vinagre. Então, para determinar a percentagem em massa a partir do grau de
acidez, é necessário relacionar a massa do vinagre com o volume dessa solução, ou seja,
é necessário conhecer a massa volúmica do vinagre.
50.3. = Cálculo da massa de ácido acético dissolvida em 500 cm? da solução diluída de vinagre:
Grau de acidez do vinagre comercial = 6,0% = em 100 cm? de vinagre comercial há 6,0 g de
ácido acético.
O vinagre comercial é diluído 20 vezes > em 100 cm? de solução diluída de vinagre há
51. (C) Para que se formem duas moles de átomos de cloro, em fase gasosa, a partir de uma mole de
Cl) (g) é necessário dissociar uma mole de moléculas de Cl, (g) (que contém duas moles de
átomos de cloro), para o que é necessário fornecer uma energia de 242,7 kJ. Assim, a variação
de energia associada à formação de duas moles de átomos de cloro a partir de uma mole de Cl,
será 242,7 kJ.
52.1. (B) Na molécula de água, H,0, há 2 átomos de hidrogénio e um átomo de oxigénio, ou seja, na
água, por cada 2,02 g de H há 16,00 g de O. Então, para 46 x 10? g de O originarem moléculas
y ; 2,02gx 46x 10º B 3
de água, necessitam de 16,00 g =5,8x 10º g de H.
52.2. A decomposição de 2 mol de moléculas de água, segundo a reação considerada, envolve a quebra
de 4 mol de ligações O — H. Envolve, ainda, a formação de 2 mol de ligações H - H e 1 mol de
ligações O =. Assim,
53.1. :0=0:
53.2. (D) A energia, em joule, que deverá ser absorvida, pelo menos, para que ocorra a ionização de
uma molécula de O, (g) corresponderá ao valor apresentado, convertido para J, e dividido
pela constante de Avogadro.
53.3. As radiações absorvidas na estratosfera têm energias inferiores à energia de ionização da molécula
de oxigénio, pelo que este processo não ocorre nessa camada da atmosfera. No entanto, as radiações
de energia compreendida entre 8,3 x 101º] e 9,9x 10-19] têm energia suficiente para provocar
a dissociação das moléculas de oxigénio. Assim, na estratosfera ocorre a dissociação das moléculas
de oxigénio.
290
RESOLUÇÕES
54.3. (B) Dividindo a massa de ozono (13 g) pela respetiva massa molar (48,0 g mol!) obtém-se
a quantidade de ozono. Multiplicando esta quantidade pelo volume molar, nas condições
normais de pressão e de temperatura (22,4 dm? mol-1), obtém-se o volume ocupado pela
massa de ozono considerada.
55.1. O2(g) — O(g)+ O(g)
O2(g)+0(g) — Os(g)
55.2. (B) A variação de energia, em joule, associada à formação de uma mole de moléculas de ozono
será —1,05 x 10º J. Dividindo pela constante de Avogadro, obtém-se a variação de energia
associada à formação de uma molécula de ozono.
55.3. As moléculas de oxigénio e de ozono absorvem grande parte da radiação UV-B que chega à
estratosfera. Assim, aquelas moléculas impedem a passagem da radiação UV-B para a troposfera e
a sua chegada à superfície terrestre.
— 100
1219-qhião | « = -100
& Vouão=721g S Veolução. = 82,03 cm? 3-= 8,203x10-? -2 dm Aam3
(continua)
291
QUÍMICA — 10.º ANO — DOMÍNIO — PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
» Determinação do volume de solução inicial (mais concentrada) de cloreto de sódio que contém
essa quantidade:
—2
- Nnacl 5,71x 10"!
4 mol dm”?
-3.= 1,15x1072mol
sa
Csolução inicial = V. = —.
solução inicial solução inicial
57.3.2. A primeira etapa é a medição do volume (20 cm?) de solução inicial de cloreto de sódio, utilizando
uma pipeta (graduada ou volumétrica). A segunda etapa é a transferência desse volume de solução
para um balão volumétrico de 50,0 mL. A terceira etapa é perfazer o volume de 50,0 cm? com
água destilada, adicionando água destilada até ao traço de referência do balão volumétrico.
1molCuS0,:5H,50 4000x10-2mol o
249,72 E ” m = m=9,998
58.2. Espátula.
58.3. (D)
58.4. » Cálculo do volume da solução mais concentrada que foi necessário medir :
Como pretendiam preparar uma solução 2,5 vezes mais diluída, tiveram de transferir para o
50,00 cm?
balão volumétrico =20,00cm? da solução inicial (e, posteriormente,
2,5
adicionar água até ao traço de referência do balão).
292
RESOLUÇÕES
QUÍMICA 11.º ANO
|
Domínio - Equilíbrio químico
1.1. Significa que não há dissipação de energia no processo de aquecimento.
* Cálculo da quantidade de metano que tem de reagir para libertar essa energia:
890kJ=890x 103]
1mol CH E — hcH 4 : e nc,
= (0,422 mol
890x 102] 3,76x10º]
Cálculo do volume de metano, medido nas condições PTN, que tem de reagir para libertar
essa
energia:
ImolCH, 0,422mol 3
22,4 dm?
>>
Ven,
tn DO
Ch
— Y = 9,5 dm
2.2. = Cálculo da quantidade de O, (g) introduzida em excesso por cada mole de CH, (g):
De acordo com a estequiometria da reação, para reagir com 1 mol de CH, (g) seriam
necessárias
2 mol de O, (g). Como existia inicialmente um excesso de 5,0% de O, (g) por cada
mole de
CH, (g), então existia um excesso de Too X2= 0,100 mol de 0, (g) por cada mole de CH,
(g).
" Cálculo, por cada mole de CH, (g), da quantidade de Os (g) que não reagiu:
Para além da quantidade de O, (g) introduzida em excesso (0,100 mol), também não reagiu
2x 0,016 mol = 0,032 mol de O; (g) (uma vez que não reagiu 0,016 mol de CH, (g)).
Então, no total, não reagiu 0,100 mol + 0,032 mol = 0,13 mol de 0, (g).
4. (B) De acordo com a estequiometria da reação (1 mol etanal : 1 mol ácido acético), tem-se
44,06 g etanal - 0,64x1,0x10ºg etanal
60,06 g ácido acético Mácido acético
A amostra contém 12% de impurezas, logo contém (100% — 12%) = 88% de CaC; (s).
294
RESOLUÇÕES
* Determinação do volume de C>H> (g) que se deveria formar, em condições normais de pressão e de
temperatura:
M(CaC,) = 40,08 + 2x 12,01 = 64,10 g mol-!
De acordo com a estequiometria da reação, por reação de 1 mol de CaC;, ou seja, de 64,10 g de
CaC,, obtém-se 1 mol de etino, ou seja, 22,4 dm? de etino, em condições PTN.
=30,0 dm?
0M 0,65 %)= 659
146,13 dm? ou n(%)= 65%
6. » Determinação da massa de 2,00 x 102 cm? da solução de ácido nítrico:
o l- Msolução
solução Veolução
m m
63,55 g Cu - 80 g Cu
“ Mo, necessária = 317g
252,08 g HNOs Myno, necessária
A massa de HNOs presente na solução (193 g) é inferior à massa de HNOs necessária para reagir
com 80 g de cobre. Conclui-se, assim, que HNO; é o reagente limitante.
7.1. (A) N.º de oxidação do enxofre na espécie S0,: x+2x(-2)=-0 & x=44
N.º de oxidação do enxofre na espécie SO; :x+4x(-2)=-2 o x=+6
O número de oxidação do enxofre aumenta de +4 para +6, pelo que ocorre uma oxidação.
(continua)
295
QUÍMICA— 11.º ANO — DOMÍNIO— EQUILÍBRIO QUÍMICO
imolCu Açu
= neu = 1,23
x 1072 mol
2molAg 2457x102molAg —
9.1. = Cálculo da massa de Na(NH,)HPO, no volume de urina utilizado:
1 dm? urina = 11x 102 dm? urina
e mya(NH,HPo, = 176g
1,6 g Na(NH,)HPO, MNa(NH)HPO,
= Cálculo da quantidade de NaP0; que se deveria ter formado:
Por reação de 1 mol de Na(NH,)HPO, (137,02 g de Na(NH,)HPO,) dever-se-ia ter formado
1 mol de NaP0Os
296
RESOLUÇÕES
9.2. (A) Na reação (Il), o número de oxidação do carbono aumenta de zero para +2.
9.3. (D) Como o fósforo pertence ao mesmo grupo do nitrogénio, a molécula de fosfina deverá ser
semelhante à de amoníaco, apresentando o mesmo número de eletrões de valência não
ligantes e a mesma geometria.
10.2. (C) O equilíbrio que se estabelece num sistema químico é dinâmico porque as reações direta e
inversa se continuam a dar. Estas reações ocorrem à mesma velocidade quando se estabelece
uma situação de equilíbrio e por isso as concentrações dos reagentes e dos produtos, que se
encontram todos presentes em simultâneo, mantêm-se constantes ao longo do tempo, não
existindo alterações visíveis no sistema.
10.3. «[...] num sistema químico em equilíbrio, os reagentes e os produtos encontram-se todos presentes,
em simultâneo [...)».
10.4. (B)
11. (A) Numa situação de equilíbrio estão sempre presentes todos os reagentes e todos os produtos
de reação (opção (D) falsa). A ordem de grandeza da constante de equilíbrio não dá qualquer
informação sobre a velocidade da reação (opção (B) falsa). Também não permite concluir sobre
o rendimento da reação (opção (C) falsa), uma vez que este depende de fatores eminentemente
experimentais (por exemplo, existência de reações paralelas, perda de produto da reação em
processos de separação,...).
12.1. (A)
N,0 2,2. x102 — 0,030 e [NO J — 0,030
K, - |N2 04] Rs => = LD
12.2. (D) Quando a temperatura do sistema aumenta, observa-se uma intensificação da cor castanha.
Isso significa que um aumento de temperatura provoca um aumento da concentração de
NO», ou seja, que um aumento de temperatura favorece a reação inversa. De acordo com o
princípio de Le Chãtelier, um aumento de temperatura favorece a reação endotérmica, pelo
que a reação inversa será endotérmica e, consequentemente, a reação direta será exotérmica.
Uma vez que ocorre um aumento da concentração de NO; e, consequentemente, uma
N,0
diminuição da concentração de N50,, a constante de equilíbrio | K. = NO diminui.
2
13.2. De acordo com o princípio de Le Chãtelier, a diminuição da pressão favorece a reação que
conduz a um aumento da pressão, ou seja, que conduz a um aumento da quantidade de gases.
Neste caso, a reação que conduz a um aumento da quantidade de gases é a reação direta.
Conclui-se, assim, que a quantidade de H, (g) irá aumentar.
297
QUÍMICA— 11.º ANO — DOMÍNIO— EQUILÍBRIO QUÍMICO
14.3. De acordo com o princípio de Le Chãtelier, o aumento da pressão favorece a reação que conduz a
uma diminuição da pressão, ou seja, que conduz a uma diminuição da quantidade de gases.
Neste caso, a reação que conduz a uma diminuição da quantidade de gases é a reação inversa.
Consequentemente, a quantidade dos produtos diminui, o que permite concluir que o rendimento
da reação deverá diminuir.
15.1. (B) Nas reações químicas, não há destruição de átomos, nem formação de novos átomos, pelo que
há sempre conservação do número total de átomos.
Se x representar a quantidade de metanal que se consumiu na reação, haverá no equilíbrio
(3,94 — x) mol de metanal, (3,94 — x) mol de hidrogénio e x mol de metanol. Então,
(3,94 -x)+(3,94 -x)+x=4,72 & x=3,16mol.
15.2. Um aumento do volume do sistema conduz a uma diminuição da pressão do sistema. De acordo com
o princípio de Le Chátelier, a diminuição da pressão do sistema irá favorecer a reação que conduz a
um aumento de pressão, ou seja, a reação que conduz a um aumento da quantidade de gás. Assim,
será favorecida a reação inversa, o que originará uma diminuição da quantidade de metanol.
1,6 mol
2 = 0,80 mol de 0, = no, = 0,80 mol
298
RESOLUÇÕES
n
Co, = Zi Co, = sa = 0,800 mol dm?
17.1.1. (B) O gráfico mostra que, no instante ty, a concentração de uma das espécies aumentou |
bruscamente
— curva (1)
- o que permite concluir que, nesse instante, se introduziu a espécie |
correspondente no sistema. |
17.1.2. (D) No intervalo de tempo [t;, t;], a variação da concentração evidenciada pela curva (3)
é o dobro da variação da concentração evidenciada pela curva (2). Assim, de acordo
com a estequiometria da reação (2 mol SO; : 1 mol 05), a curva (3) corresponde ao SOs.
Por outro lado, no instante t, as concentrações de SO, e de O, são superiores à existente
|
em tj, o que permite concluir que, no intervalo de tempo [tj, t; |, foi favorecida a reação
inversa.
17.2.2. (D) A reação de formação do SO; é exotérmica (AH < 0), sendo, por isso, favorecida por
uma diminuição de temperatura. Essa reação é também favorecida por uma diminuição
do volume do sistema: uma diminuição do volume conduz a um aumento da pressão, pelo
que o sistema irá evoluir no sentido que conduza a uma diminuição da pressão, ou seja, no
sentido que conduza a uma diminuição da quantidade de gás (reação direta).
299
QUÍMICA— 11.º ANO — DOMÍNIO- EQUILÍBRIO QUÍMICO
18.2. O gráfico evidencia que a composição do sistema se mantém constante nos intervalos de tempo |
[t,t3] e [ta,ts], o que significa que, nesses intervalos de tempo, o sistema está em equilíbrio. Então,
nesses intervalos de tempo, o quociente da reação é igual à constante de equilíbrio. A constante
de equilíbrio da reação só depende da temperatura, que é a mesma nos dois intervalos de tempo
considerados. Conclui-se, assim, que o quociente da reação no intervalo de tempo [t>,tz|] é igual
ao
quociente da reação no intervalo de tempo [ta ,ts ].
18.3. (B) Como há alteração dos números de oxidação do hidrogénio (de O para +1) e do nitrogénio
(de
O para —3) trata-se de uma reação de oxidação-redução. As reações de oxidação-redução
são
reações de transferência de eletrões.
19.1. (B) Atendendo à estequiometria da reação de síntese do amoníaco
|
apresentada,
(3 mol H> (g): 1 mol N; (g)), 6 moles de H; (g) reagem com 2 moles de No (g). Existindo 3 |
moles de No» (g), este será o reagente em excesso e Ho (g) será o reagente limitante. Também
de acordo com a estequiometria da reação, por cada 3 moles de Ho (g) que reagem formam-se
2 moles de NHs (g). Assim, a partir das 6 moles de H> (£) que reagem será possível obter
4 moles de NHs (g).
19.2. (A) Dizer que a variação de energia associada à formação de 2 moles de amoníaco, a partir da |
|
reação indicada, é —92 kJ, significa que a reação envolve a libertação de 92 kJ. A formação de
12 moles de amoníaco, a partir da mesma reação, envolverá assim a libertação de
uma energia
6 vezes superior. |
19.3.1. Q.=0
|
19.3.2. = Identificação do reagente limitante:
|
Estequiometria da reação: 3 mol H,: 1 molN; |
Quantidades iniciais de reagentes > ny, =0,200mol |; ny, = 0,200 mol
De acordo com a estequiometria da reação, para consumir 0,200 mol de N5, seriam
necessárias |
0,600 mol de H;. Como a quantidade inicial de Hy é inferior a 0,600 mol, conclui-se que
o H, |
é o reagente limitante.
* Determinação da quantidade de NH; (g) que se deveria formar:
|
3molH; | 0,200molH, o
>A — nnH, prevista = 0,1333 mol
|
2 mol NHs NNH, prevista :P |
Imol N, 0,20
3mo lH, =Co m0molN; e ny, =o 0,600 mol
|
300
RESOLUÇÕES
Como a quantidade inicial de H, era inferior a 0,600 mol, conclui-se que o H; foi o reagente
limitante.
= Determinação da quantidade real de NHs (g) que se forma, nas condições consideradas:
nm, = 0,139 — 0,050 = 0,089 mol
« Determinação do rendimento da reação de síntese, nas condições consideradas:
= quantidade de NH; real 3-1, . j
n(%) quantidade de NH; prevista * 100 n(%) 0,333 x100=26,7%
2,56 x 103 mol — 1,46 x 10" mol= 1,10 x 102 mol de 15 (g)
2. V 1,00 dm?
= Determinação da concentração de equilíbrio de Ho (g), a 763 K:
— mi?
“= Thalia)
(220x10%)*
— Aa UX IV O) — py).- (220x103)º H,]=7,21x 10º mol dm”?
1,46x 103 x[H5] I=46x146x105 * [2] é
= Determinação da quantidade de H, (g) que deverá existir no reator:
Como a reação ocorre num reator com a capacidade de 1,00 L, deverão existir no reator, no
estado de equilíbrio considerado, 7,21 x 10"º mol de Ho (g).
301
QUÍMICA— 11.º ANO — DOMÍNIO- EQUILÍBRIO QUÍMICO
ImolN; 0,056molN, o
2molNH; ng, O PNH= 0,112 mol
» Conclusão quanto à quantidade inicial de NH; no reator:
De acordo com a tabela, a mistura em equilíbrio
continha 0,112 mol de NHs. Como a reação
originou precisamente a formação de 0,112 mol desse
gás, conclui-se que in icialmente não
existia NH no reator.
302
RESOLUÇÕES
0,4020 | [1,206 )º
INç]x[H,P «050 XU650) 10
[NHs]? ê E ,
c
0,50
22.5. " Determinação da energia libertada na formação de 6 mol de ligações N — H:
Quando se formam 2 mol de amoníaco, formam-se 2 x 3 = 6 mol de ligações N—- H.
Na formação de 1 mol de ligações N — H liberta-se uma energia de 393 kJ. Então, na formação
de 6 mol de ligações N — H liberta-se uma energia de 6x 393 kJ = 2358kJ.
» Determinação da energia total que é absorvida na rutura de 1 mol de ligações N=N e de 3 mol
de ligações N— H:
K - 1C0][H20]
* [CO>][H,]
[co]=[H20]=Z [co]=[H,0]= cito = 0,01269 mol dm"3
| k- 012692 2
6637
0,017312
303
QUÍMICA— 11.º ANO — DOMÍNIO— EQUILÍBRIO QUÍMICO
24.1. (D) Avariação das concentrações das espécies A e B, obtidas a partir do gráfico, correspondem a
0,51 mol dm"? e a 0,77 mol dm”, respetivamente, o que permite concluir que a proporção
em que as espécies A e B reagem entresié 2 mol A: 3 mol B.
24.2. (C) O instante a partir do qual se pode considerar que o sistema químico atinge um estado de
equilíbrio é o instante ts, a partir do qual as concentrações de todas as espécies envolvidas na
reação se mantêm constantes.
24.3. De acordo com o princípio de Le Chãtelier, o aumento da concentração da espécie A (um dos
reagentes) favorece a reação direta. Assim, o quociente da reação irá aumentar até igualar o valor
da constante de equilíbrio à temperatura T.
25.1. (D)
25.2.1. (C) O aumento do volume do reator provoca uma diminuição da pressão. De acordo com o
gráfico, uma diminuição da pressão provoca uma diminuição da quantidade de C(g) em
equilíbrio, o que só é possível se houver favorecimento da reação inversa.
Nota =hat+hng+nc Nota =3,15 mol+ 1,95 mol + 3,70 mol = 8,80 mol
[AJ= Pa [A]= 552007 - 0,731 mol dm? ; [81-52 [B]=55 520, = 0452 mol dm*?;
, m ; m
Ko TCPO q. 08582
“ [AlBÊ “S 0,731x0,4523
304
RESOLUÇÕES
ce 0,4322
Ke = [AjxIB] É=0,144x0,0238 º*º
26.2. De acordo como princípio de Le Châtelier, o aumento da temperatura favorece a reação endotérmica. |
Como a reação direta (reação de formação da espécie C) é exotérmica, a reação inversa (reação de |
formação das espécies A e B) é endotérmica, sendo favorecida por um aumento da temperatura. |
Assim, um aumento da temperatura conduz a um aumento das concentrações das espécies Ae Be |
a uma diminuição da concentração da espécie C. |
2
|
Sendo K. = TAET , conclui-se que a constante de equilíbrio da reação considerada diminuirá se º
a temperatura aumentar.
27. De acordo com o princípio de Le Chãtelier, um aumento de temperatura favorece os processos que
ocorrem com absorção de energia, isto é, os processos endotérmicos.
O processo de dissolução do KCl em água é um processo endotérmico, uma vez que a variação
de entalpia a ele associada é positiva. Assim, este processo de dissolução será favorecido por um
aumento de temperatura, pelo que será de prever que a solubilidade do KCl em água aumente à
medida que a temperatura aumenta.
Por reação de 1 mol de 1, (ou de H5) formam-se 2 mol de HI. Então, por reação de 0,216 mol
de 1, formaram-se 2 x 0,216 mol = 0,432 mol de HI.
305
QUÍMICA
— 11.º ANO — DOMÍNIO— EQUILÍBRIO QUÍMICO
28.2. De acordo com o princípio de Le Châtelier, uma diminuição da temperatura favorece a reação
exotérmica, que, neste caso, é a reação direta (uma vez que a variação de entalpia associada
é negativa).
Deste modo, se a temperatura diminuir, as concentrações de H>(g) e de Is(g) irão diminuir e a
concentração de HI (g) irá aumentar.
[A]=0,35 mol dm"? ; [B]=0,40 mol dm"? ; [C]=0,45mol dm”? ; [D]=0,45 mol dm
k,= ACID] k= DASX0AS a
0,35
x 0,402
De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de A reage com 2 mol de B. Então, para reagir
com 0,80 mol de A (quantidade de A inicialmente introduzida no reator) seriam necessárias
(2x 0,80) = 1,60 mol de B. Mas só foram introduzidas no reator 1,30 mol de B, quantidade
insuficiente para reagir com 0,80 mol de A. Conclui-se, assim, que B é o reagente limitante.
— Prea —
=0,69 ou n(%)=69%
= previsto "= 0,650
30.1.1. (B) No reator foram introduzidas 0,800 mol de moléculas (0,400 mol de A e 0,400 mol de B).
Assim, foram introduzidas no reator 0,800 x 6,02 x 1023 = 4,82 x 1023 moléculas.
Na,reagiu = RA, inicial — NA, equilíbrio Na,reagiu = 0,400 mol — 0,344 mol = 0,056 mol
Np,reagiu = NB, inicial — NB, equilíbrio Np,reagiu = 0,400 mol — 0,232 mol = 0,168 mol
0,056 “
306
RESOLUÇÕES
31.1. = Cálculo da quantidade de Fe?* (ag) presente em 12,5 cm? da solução desse ião:
n(Fe*!)=4,0x
103 x12,5x
1073 =5,00 x 10º mol
« Cálculo da quantidade de SCN” (ag) presente em 10,0 cm? da solução desse ião:
ni(SCN)=5,0
x 10 x 10,0 x 103 = 5,00 x 10º mol
« Cálculo da quantidade equilíbrio de [FesCN]?* (aq) na solução resultante:
Volume da solução resultante - V = 12,5 + 10,0=22,5 cm? =22,5x 103 dm
neg(LFeSCN]"") = 4,6 x 10-4 x 22,5 x 1073 =1,04 x 10-8 mol
« Cálculo das concentrações de equilíbrio de Fe?* (aq ) e de SCN” (ag) na solução resultante:
| Como a estequiometria da reação é 1 mol Fe?*: 1 mol SCN”: 1 mol [FesCN]*?*, a quantidade de
| [FescN]?* que se formou na reação (quantidade de equilíbrio desse ião) é igual à quantidade
de Fe?* que se consumiu na reação e à quantidade de SCN” que se consumiu na reação.
|
307
Domínio - Reações em sistemas aquosos
1.1. (B)
1.2. (C) A água é neutra quando [H50*]=[0H7], ou seja, quando [H50*]= Ky. À temperatura T
considerada, a água é neutra quando [H3 0*|= 3,80 x 101º = 1,95 x 107 mol dm"?. Naágua
engarrafada, [H30*]= 10-40 =1,26x 107 moldm? <1,95x 1077 mol dm". Assim, essa
água terá carácter básico (não será neutra), pelo que [Hs 0*] <[0H7].
1.3. (D) O produto iónico da água só depende da temperatura, que, na situação considerada, se mantém
constante. As bases reagem com a água, originando iões OH” (ag).
Kw = [H30][0H"]
Como, em água pura, [H30*] = [0H], tem-se
Ky =[H30*]2 =» [H30*]=y Ky
[H30*]=/3,0x 10-14 o [H30*]=1,73x 107 mol dm”?
2.2. (B) Numa amostra pura de água, as concentrações dos iões H30* e OH” são sempre iguais entre si. A
partir do gráfico que representa o produto iónico da água em função da temperatura, conclui-se
que à medida que a temperatura aumenta o valor de Ky aumenta, pelo que as concentrações
dos iões H30* e OH” aumentarão. Assim, o pH de uma amostra pura de água diminuirá (devido
ao aumento da concentração de iões H30*) à medida que a temperatura aumenta, não havendo
contudo alteração do caráter neutro da água uma vez que as concentrações dos iões H30* e
OH” se mantêm iguais entre si.
2.3. Verifica-se, a partir do gráfico, que Kwy aumenta à medida que a temperatura aumenta, o que significa
que a reação de autoionização da água é favorecida pelo aumento da temperatura.
Deacordo como princípio de Le Chãtelier, um aumento de temperatura favorece a reação endotérmica.
Conclui-se, assim, que a reação de autoionização da água é endotérmica.
2.4. (C)
3. (A) No equilíbrio considerado na opção (A), a água cede um protão (um ião H*) à espécie SZ,
comportando-se, assim, como um ácido. Nos restantes equilíbrios, a água recebe um protão,
comportando-se como uma base.
308
RESOLUÇÕES
pH
—. = 5
647+6,43+6,48 = 6,46
« Determinação do módulo do desvio de cada valor medido (em relação ao valor mais provável):
6,43 0,03
6,48 0,02
4.2.1. (B) Entre os instantes t= 1800 s e t= 6000 s, verifica-se que o pH da amostra de água diminui
de 7,5 para 5,5. Esta diminuição de duas unidades de pH corresponde a um aumento de cem
vezes da concentração hidrogeniónica, pela definição de pH.
4.2.2. De acordo com o princípio de Le Chãtelier, o aumento do teor de CO; dissolvido favorece a reação
de formação do ácido carbónico (sentido direto), pelo que a concentração de H>COs (aq) aumenta.
O aumento da concentração de H>COs (aq) conduz a um aumento da concentração de H30* (aq)
durante o intervalo de tempo em que decorreu a experiência.
O aumento da concentração de Hs0* (ag) implica uma diminuição do pH da amostra de água
mineral.
5. (B) Nassoluções básicas [0H] > [H30*]. Dependendo da temperatura, o pH de uma solução básica
poderá ser maior, menor ou igual a 7 (apenas a 25 ºC, as soluções neutras têm pH iguala 7).
6.1. (B)
« Determinação da quantidade de amoníaco ionizado (NH4 (ag)) presente em 250 cm? de solução:
[NHZ]=[0H-]=9,328 x 104 mol dm"?
(continua)
309
QUÍMICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
» Determinação da quantidade total de amoníaco (ionizado e não ionizado) presente em 250 cm?
de solução:
Nrotal NH
NH=> po * é NrotalNH, = CNH, V
Ntotal NH, = 5,00 x 102 x 0,250 = 1,250 x 102 mol
* Determinação da quantidade de amoníaco não ionizado (NHs (aqg)) presente em 250 cm?
de solução:
Ntotal NH; = NH, não ionizado + NNH;j
NNH, não ionizado = 1,250 x 102 mol — 2,332 x 104 mol
NNH, não ionizado =” 1,23 x 10“ = mol
6.2.2. (A) À medida que a adição da solução de ácido forte ocorre, a concentração de iões OH” (ag)
diminui, o que implica uma diminuição do pH da solução resultante. De acordo com o princípio
de Le Chãtelier, uma diminuição da concentração de OH” (aq) implica o favorecimento da
reação direta, pelo que a espécie NHs (ag) se ioniza em maior extensão.
7.1. (B) O pH inicial da amostra de água gaseificada é, a 25 ºC, inferior a 7,0, pelo que essa água
gaseificada é uma solução ácida. Uma solução aquosa ácida caracteriza-se por ter uma
concentração de iões H30* superior à concentração de iões OH”. Numa solução ácida, a
concentração de iões H30* é também superior à concentração desses iões numa
solução neutra (a uma mesma temperatura). Como, numa solução neutra, a 25 ºC,
[H50*]=[0H"]=y1,00x 10-14 =1,00 x 10-7mol dm 3, tem-se que a concentração de iões
H30* na amostra de água gaseificada é superior a 1,00 x 107 mol dm”?.
7.3.1. (C) | A base conjugada de um ácido de Brônsted-Lowry é a espécie química que resulta da perda
de um protão (H*) pelo ácido. Assim, H30* e H,0 constituem um par ácido-base conjugado.
Note-se que H,CO5 e cos não constituem um par ácido-base conjugado uma vez que
diferem em 2 protões.
7.3.2. Durante o intervalo de tempo em que os dados foram registados, libertou-se CO, (g) para a
atmosfera, pelo que a concentração de CO; na amostra da água gaseificada diminuiu.
De acordo com o princípio de Le Châtelier, a diminuição da concentração de CO, conduziu ao
favorecimento da reação (1) no sentido inverso e, consequentemente, à diminuição da concentração
de H,COs (ag).
Por sua vez, e também de acordo com o princípio de Le Chãtelier, a diminuição da concentração
de H2COs (aq) conduziu ao favorecimento da reação (2) no sentido inverso e, consequentemente,
a diminuição da concentração de H30* (aq) na amostra de água gaseificada e ao aumento do pH
dessa amostra.
8. (D) Esta relação verifica-se sempre numa qualquer solução aquosa, a 25 ºC, uma vez que o produto
iónico da água é 1,0 x 10-14, a 25 ºC.
310
RESOLUÇÕES
9. (A) O ácido cianídrico é um ácido muito mais fraco do que o ácido nitroso, pelo que se ioniza em
menor extensão. Assim, comparando uma solução de ácido cianídrico e uma solução de ácido
nitroso, de igual concentração, na solução de ácido cianídrico a concentração de ião H30* (ag)
será muito inferior e, consequentemente, o pH será maior.
10.1. (D) Areação do NHs (aq) com a água é uma reação de ionização. A baixa constante de basicidade
do NHs (aq) permite concluir que esse processo de ionização é parcial.
| 10.2. (A) Ka =
Kw
KR
b
11. (D) Quando uma espécie cede um protão (um ião H*) transforma-se na sua base conjugada.
| Assim, a base conjugada do ião HSOZ é oião S0Z. Se uma espécie recebesse um protão,
transformar-se-ia no seu ácido conjugado.
12.1. (B) Oião H,POZ comporta-se como um ácido (cede um protão) no segundo equilíbrio.
12.2. POZ4 Aespécie ácida mais fraca é a q que tem uma menor constante de acidez, ou seja,
J O ião |
|
HPOZ. Ao ceder um protão, este ião origina a sua base conjugada, o ião POZ. |
| 13.1. (B) Féa base conjugada do ácido fluorídrico. A reação desta base com a água pode ser traduzida
por: F-(ag) + H,0(1) == HF (ag) + OH” (aq). Por definição de constante de basicidade, a |
única opção correta é a (B). |
|| S CsoluçãoV
Feção a [HF]V
E uu [F-]V
A és Csolução = [HF] + [F o ]
| 0,020 mol dm? =[HF]+3,55 x 10"2mol dm? e [HF]=1,64x 102 mol dm?
| ]
141. Ka *CO]
|Hcos5][H50*]
| 14.2. (C) A espécie HCO3 comporta-se como uma base quando recebe um protão (um ião H*),
] transformando-se em H, CO3 (é, assim, a base conjugada de H, COs). A espécie HCO3
|
| comporta-se como um ácido quando cede um protão, transformando-se em cos (é, assim,
|
| o ácido conjugado de co3).
|
| 311
QUÍMICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
14.3. A diminuição do pH das águas dos oceanos traduz um aumento da concentração de ião H30*
nessas águas. De acordo com o princípio de Le Châtelier, um aumento da concentração de ião H30*
nas águas dos oceanos favorece a reação (2) no sentido inverso, o que conduz a uma diminuição da
concentração de ião CO$” nessas águas.
Uma diminuição da concentração de ião cos nas águas dos oceanos favorece, de acordo com
o princípio de Le Chãtelier, a dissolução do carbonato de cálcio. Conclui-se, assim, que a diminuição
do pH das águas dos oceanos contribui para a dissolução das conchas.
15. (A) Veolução resultante = 0,150 dmê + 1,00 dm? = 1,15 dm?. O soluto (HCl) provém apenas dos
150 cm? de solução adicionados à água, pelo que:
nyci = 0,020 mol dm? x 0,150 dm? = 3,00 x 10-3mol. Assim, a concentração da solução
mma 3,00x102
mol =2,61x10"2mol dm”?.
resultante é “Sure Veolução resultante 1,15 dm?
Como o ácido clorídrico é um ácido forte, encontra-se totalmente ionizado na solução pelo que
[H30*]= cool resultante = 2,61x 10-2moldm”?. O pH da solução resultante é, assim,
pH=-log(2,61x103)=2,58.
16.1. = Cálculo da concentração da solução de amoníaco, obtida por diluição da solução comercial:
Csol. rcial 13 E) -3
Csol. diluída = 500 — E dilhida = 00 & “sol diluída = 2,60 x 107? mol dm
« Cálculo da concentração de amoníaco ionizado, [NHZ], na solução diluída:
Kw=[H30*]x[0H-] 1,00x10-14=1,4791x10-1!x[0H-] é
Ntotal NH; = NNH, não ionizado + NNH; & Csol diluída V = [NH3]V + [NHZ]V &
o LsotdiuídaV [NHs]V O [NHGJVo À
V V V
pH=-log[H30*] = [H30*]=10-PH
312
RESOLUÇÕES
A 25ºC,[H50*]x[0H-]=1,00x
10-14
7,943x 10-12 x[0H-|=1,00x
10-14 & [0H-]=1,259x
102 mol dm"
Como, [0H-]= [NHZ], conclui-se que [NHZ] = 1,259 x 102 mol dm?
Kp= INHG]x[0H7]
[NHs]
[NHs]= 0,10 mol dm é —[NH4]
[NHs]= 0,10 mol dm“? —1,259 x 103 mol dm"? = 0,10 mol dm?
= Determinação da concentração de ácido ionizado (F” (ag) ) na solução diluída de ácido fluorídrico:
Ntotal HF sol. dil. = NHF não ionizado + Np- & Csol. dil. V= [HF]V + [E-]v o
0,265 mol dm
100% = 95%
0,278moldm3 “727224
17.2. A adição a uma solução de ácido fluorídrico de algumas gotas de uma solução concentrada de um
ácido forte provoca um aumento da concentração de H30* (aq ). De acordo com o princípio de
Le Châtelier, o aumento da concentração de Hs0* (ag) (uma das espécies intervenientes no
equilíbrio considerado) favorece a reação que conduz a uma diminuição da concentração desse ião.
Neste caso, a reação que conduz a uma diminuição da concentração do ido Hs0* (aq) é a reação
inversa, pelo que a quantidade de ácido fluorídrico não ionizado na solução deverá aumentar.
QUÍMICA— 11.º ANO — DOMÍNIO— REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
K= [HS-][H30*]
[025]
[H50+]=10-PH | [H50+]=104 o [H50*] =1,148x 104 mol dm?
(1,148x 10-4)2
1,32x 1077 = 1,148x 104 x 1,148x 1074 [H2S]=
[028] 1,32 x 1077
e [H28]=9,984x 1072 mol dm"?
« Cálculo da quantidade de ácido sulfídrico não ionizado que existe em 250,0 cm? de solução:
CH,S =
n
ts 9,984x 1072 mol dm-3 =. . So
n
e ny,s=9,984x102x2,500x101 « nys=2,50x10-2mol
18.2. (B)
19.2. = Cálculo da concentração hidrogeniónica resultante da primeira etapa de ionização do ácido sulfúrico:
Como a 1.º etapa de ionização se pode considerar completa e a estequiometria da reação
envolvida nessa etapa é 1 mol H,SO, : 1 mol Hz0*, a concentração hidrogeniónica resultante
dessa etapa será igual a 0,010 mol dm”.
314
RESOLUÇÕES
pH=-log([H50*]) pH=-log(1,65x10-2)-=1,8
| 20.2.1. (A) Aforça de um ácido, a uma determinada temperatura, é traduzida pela constante de acidez.
| Kaác nitroso - 1074 =10º.
| Kaccianíárico 10-10
K= [NO0z]x[H50+]do
1NoZletiso 4. 1,905x 103 x 1,905
a5x104= x 103
[HNO, |] , [HNO,|]
O ácido nitroso existe em solução nas formas ionizada e não ionizada. Assim,
315
QUÍMICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
K=[[F-][030*]
SD 1o o go=- 124x1078—3 x7,24x 102—3 o 404
— +
21.4. = Cálculo da quantidade de HF necessária para preparar 500 cm? da solução mais diluída:
M(HEF) = 1,01 + 19,00 = 20,01 g mol"!
=1mol
DOtHF n
107º-3 mol
n=2,00x
20,01g 4,0x102g o
Para preparar 1 dm? da solução mais diluída seriam necessárias 2,00 x 1073 mol de HF. Então,
2,00 x 103 mol = 1,00 x 102 mol
para preparar 0,500 dm? dessa solução são necessárias
de HF. .
= Cálculo do volume de solução mais concentrada que contém 1,00 x 102 mol de HF(ag):
-3
c=L 0,080=L00X10- ., y..1,25x10-2dmê=12,5cmº
Assim, para preparar a solução pretendida, é necessário medir 12,5 cm? da solução de
concentração 0,080 mol dm”?.
22.1. Uma base conjugada de um ácido de Brônsted-Lowry é a espécie química que resulta da perda de
um protão pelo ácido.
Ntotal = NcH,co0- + NcH;cooH & Csolução V =[CH3 COO”]V + [CH3 COOH]V &
- CsoluçãoV | [CH;CO0”T]V , [CH3COOH]V
V o V V & Csolução = [CH3 C007] + [CH3 COOH]
[CH; COOH]= 0,100 mol dm? — 1,318 x 10-3mol dm? = 9,868 x 10"2mol dm"?
316
RESOLUÇÕES
22.2.2. (C) A partir dos valores de pH da solução inicial e da solução resultante da adição de
40,00 mL de NaOH (aq) podem-se calcular as concentrações hidrogeniónicas respetivas:
1,318 x 103 mol dm”? e 4,365 x 104 mol dm”?. Fazendo o quociente entre estes dois
valores verifica-se que a concentração hidrogeniónica da solução que resulta da adição de
40,00 mL de NaOH (aq) terá diminuído cerca de trezentas vezes em relação ao valor inicial.
22.2.3. A adição de NaOH (aq) a uma solução aquosa de ácido acético provoca uma diminuição da
concentração de H30* (ag).
Assim, de acordo com o princípio de Le Châtelier, é favorecida a reação que conduz a um aumento
da concentração de H30* (aq), o que permite concluir que a ionização do ácido acético em água é
favorecida pela adição de NaOH (ag).
22.3. (D) Noião permanganato, MnOZ , um dos reagentes na reação considerada, o número de oxidação
do manganês (Mn) é +7, enquanto no ião Mn?+, um dos produtos da reação, o número de
oxidação do manganês é +2. Assim, o número de oxidação do manganês (Mn) diminui, o que
corresponde a uma redução, atuando o ião permanganato, MnO4, como oxidante.
23.1. 18 eletrões de valência. Amolécula de ácido metanoico tem dois átomos de hidrogénio, um átomo
de carbono e dois átomos de oxigénio. Cada átomo de hidrogénio tem
1 eletrão de valência, o átomo de carbono tem 4 eletrões de valência e
cada átomo de oxigénio tem 6 eletrões de valência. Assim, a molécula
tem2x1+4+2x6=18 eletrões de valência.
23.2. São duas espécies que se convertem uma na outra por perda ou ganho de um protão (ião H”).
[Hc00-][H507*]
K= [HCOOH]
+ [HC00H] = 81x Ea x631 x104
-4
—4
6,31x104x6,31x
104
1,7x 107! =
[HCOOH]
=2,34x10"3 mol dm?
« Cálculo da quantidade total de ácido metanoico que existe em 250,0 cm? de solução:
317
QUÍMICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
24.1. (B) Duas soluções com o mesmo pH têm a mesma concentração de H30* (aq).
Para que uma
solução de ácido clorídrico e uma solução de ácido acético tenham o mesmo
pH (a mesma
concentração de H30?), é necessário que a solução de ácido acético seja
mais concentrada,
uma vez que, em solução aquosa, o ácido clorídrico se encontra totalmente
ionizado (é um
ácido forte) e o ácido acético se encontra apenas parcialmente ionizado (é
um ácido fraco)
24.2. (C) Considerando que o titulante era o mesmo, como a solução I tem o dobro
da concentração
da solução II, seria necessário o dobro do volume de titulante para titular a
amostra da solução
I. Mas o titulante usado para titular a solução I é 4 vezes mais diluído do que
o usado para titular
a solução II, pelo que, devido a esse fator, será necessário um volume
de titulante 4 vezes
maior. Então, tendo em conta os dois fatores, o volume de titulante
necessário para titular
a solução I será 8 vezes maior do que o necessário para titular a solução
II.
25. » Cálculo da quantidade de NaOH adicionada até ao ponto de equivalê
ncia da titulação:
Volume de titulante, NaOH (ag), adicionado até o ponto de equivalência:
15,2 cm?
nnaoH = CxaoH V = Nwaon = 5,00 x 102 mol dm? x 15,2x 103 dm? = 7,600 x 104
mol
* Cálculo da quantidade de H;SO, presente na solução titulada:
—4
ny,so, =1600 x 10" mol -3,800x 104 mol
" Cálculo da concentração da solução de H,SO, (ag):
nH,so 3,80
x 1074
0 mol a2
CH,SO, = V + = HO 10 00x 105 des — 38X 10 mol dm?
26.1. 0,07 cm? A incerteza absoluta de observação é o desvio absoluto máximo, ou seja, é a
maior diferença, em módulo, entre cada valor medido e o valor mais provável
(140
- 40,17,1
|= 0,07
0cm3 : [40
— 40,17
,20 |= 0,03 cm?).
26.2. = Cálculo da quantidade de NaOH adicionada até à mudança de cor
do indicador:
cy == $02x10 mol
=3
Então, c="HL 25,00 x 10% dm?
=0,16mol dm”?
27.1. (D) O hidróxido de sódio é uma base forte o que significa que se dissocia
totalmente na sua reação
com a água. Esta é uma reação de dissociação (e não de ionizaçã
o) uma vez que a água apenas
“separa” os iões já existentes na substância.
318
RESOLUÇÕES
27.2. = Cálculo da quantidade de NaOH (ag) adicionada até ao ponto de equivalência da titulação:
n
0,200=-——NaoH sm = 0,200x 16,40x 10? s
16,40 x 103 Rosa
e nnaog = 3,280 x 102 mol
Atendendo à estequiometria da reação entre o ácido em solução e o NaOH (ag) (1:1, uma
vez que o ácido é monoprótico), no ponto de equivalência Nacido = NnaoH -
28.1. (D) Uma reação é completa quando pelo menos um dos reagentes se esgota no decurso da reação.
28.2. (A) Na reação considerada, o número de oxidação do lítio aumenta de O (na espécie Li) para +1
(em LiOH, onde surge na forma de ião Li*). Assim, o lítio oxida-se, atuando como redutor.
= Cálculo do volume, medido nas condições normais de pressão e de temperatura, de H> (g) que
se terá formado na reação:
Em condições normais de pressão e de temperatura, 1 mol de qualquer gás ocupa um volume
de 22, 4 dm?.
imolH, x 10“ = mol H,
1,86 o V=42x10"1 dm3
22,4 dm? V
319
QUÍMICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
29.2. (C) Libertam-se 6x 1010kg SO, = 6x 1010 x 102g SO; por ano. Dividindo esta massa pela
massa
molar do SO,, obtém-se a quantidade de SO, libertada por ano. Multiplicando essa quantidad
e
pela constante de Avogadro, obtém-se o número de moléculas de SO, (g) libertadas
para a
atmosfera, por ano.
29.4. (B) Determinação do número de oxidação do enxofre na espécieS0,: x+2x(-2)=0 & x=+44
Determinação do número de oxidação do enxofre na espécie SO3: x+3x(-2)=0 o x=+6
29.5. (D) A amostra de SO, (g) tem metade do volume da amostra de SOs (g), nas mesmas condições
|
de pressão e de temperatura, o que significa que, de acordo com a Lei de Avogadro,
a amostra
de SO, (g) conterá metade do número de moléculas de gás, comparada com a amostra
de
SOs (g). A partir desta relação e atendendo à estequiometria dos dois compostos,
verifica-se
que, das opções apresentadas, apenas a que diz respeito ao número de átomos de
oxigénio é
verdadeira: a amostra de SO, (g) contém apenas um terço do número de átomos
de oxigénio,
comparando com a amostra de SOs (g).
|
|
30. (A) Determinação do número de oxidação do enxofre, S, na espécie S0,: x +
2x (-2)=0 & |
o x=+4 |
Determinação do número de oxidação do enxofre na espécie H5SO, : 2 x (+1)+x+4x(
-2)=0 é |
o x=+6 |
Dado que o número de oxidação do enxofre aumenta, conclui-se que o enxofre
se oxida.
34. (B) A partir da variação do número de oxidação do cloro (de O na espécie reagente
Cla —1 no ,
|
320
PI
RESOLUÇÕES
35.2. (A)
36.1. (A) A partir da variação dos números de oxidação do enxofre e do cloro nas espécies envolvidas
na reação, verifica-se que o número de oxidação do enxofre aumenta (de —2 a 0) o que traduz
a oxidação da espécie H5S. Assim, esta espécie, que é oxidada pelo Cl,, é o agente redutor.
36.2.1. (B) A reação do ácido sulfídrico com a água é uma reação de ionização na qual se formam os
iões S2” e Hs0*. De acordo com o princípio de Le Châtelier, a diminuição da concentração
hidrogeniónica, e o correspondente aumento do pH do meio, favorece a reação de ionização
do ácido.
Como essa quantidade de ião Fe?* (ag) existe em 1 dm? de solução, então, nessa solução,
[Fe2*]= 8,00 x 102 mol dm.
= Cálculo da concentração hidrogeniónica necessária para que o sulfureto de ferro possa precipitar: |
Ka="
[82H50
H5S]
gx 10-23 - 788x 1070,10x[Ha0*]
6,8x 10-23 x 0,10 2 o
H.0+P= DA tur H.0+P =8,63x 1078
o 0 Coser O 1H50%] ?
> [H50*]=/8,63x 108 o [H30*]=2,9x 104 mol dm?
Numa solução aquosa saturada de acetato de prata, a 20 ºC, existem, no máximo, 1,05 g de
sal dissolvido por cada 100 g de água. Então, em 500 g de água podem existir, no máximo,
5x 1,05=5,25g de acetato de prata dissolvido.
38. (A) O hidróxido de cálcio é um sal cuja estequiometria determina que K = 483, Assim,
=6
s=/5 - s =) BOxtO = 1,3x 10-2mol dm3.
QUÍMICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS
40.1.1. (B) O hidróxido de cálcio é uma base forte o que significa que se dissocia completamente em
água. Trata-se de uma dissociação (e não de uma ionização) uma vez que a água apenas
“separa” os iões já existentes na substância.
40.1.2. A reação do CaO com a água origina Ca(OH), que, dissolvendo-se na água do mar, dá origem a
iões OH” em solução.
O aumento da concentração de iões OH” (ag) conduz a uma diminuição da concentração de iões
H30* (aq) sendo, consequentemente, de prever que o pH da água do mar utilizada aumente.
40.2.1. (B) De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de Mg?+ origina 1 mol de Mg(0H)>, ou
seja 58,33 g de Mg(0H),. Assim, para obter, pelo menos, 1,0 kg de Mg(0H);,, é preciso que
reaja, no mínimo,
10x 10º g
= 17,1 mol. Como 1,0 kg de água do mar contém 0,052 mol
58,33 g mol!
1,0 kg x 17,1 mol
de iões Mg?*, será necessário utilizar, no mínimo, =3,3x102kg.
0,052 mol
40.2.2. (D) O hidróxido de cálcio e o hidróxido de magnésio são sais cuja estequiometria determina que
No dio:
-6
Assim, s = V É . Para o hidróxido de cálcio tem-se s = / ex 10 À =1,18x 10-2mol dm”.
-12
Para o hidróxido de magnésio tem-se s = Y tixio À =1,21x10-4mol dm”?.
Comparando as solubilidades destes dois hidróxidos, 1,18x 1072 conclui-se que o Mg(0H)>
1,21x 104"
é cerca de 102 vezes menos solúvel do que o Ca(0H),.
40.3.1. (A) Multiplicando a densidade da solução de ácido clorídrico por 0,30 (uma vez que a solução
contém 30%, em massa, de HCl), obtém-se a massa de HCI que existe em 1 cm? de solução.
Multiplicando por 500, obtém-se a massa de HCl que existe em 500 cm? da solução.
40.3.2. (A) Uma reação é completa quando pelo menos um dos reagentes se esgota no decurso da
reação. Como as 100 moles de Mg(0H), reagem com HC] em excesso, sabe-se que o
hidróxido de magnésio é o reagente limitante, esgotando-se no decurso da reação.
42.2. Tendo em conta a estequiometria da reação (1 mol Ag*: 1 mol SCN”), como nscn- < hag+, conclui-se
que o ião SCN” é o reagente limitante.
Por reação de 5,0x 102 mol de SCN- dever-se-ia ter formado 5,0x 1073 mol de AgSCN,
ou seja, 5,0x 102 mol x 165,95 g mol! = 0,830g de AgSCN. Como apenas se formaram
0,66g
0,66 g, o rendimento do processo terá sido 7 = 0,830 g = 0,80 = 80%.
= 9
322
RESOLUÇÕES
45.1. Pipeta.
cuiou NnaoH
= NaoH con 3,82 x 103 mol
=-82X10" mol 9 382moldm 3
NaOH Vtução NOK 10,00x 10% dm?
= Determinação da concentração da solução inicial de NaOH:
A solução inicial de NaOH é 5 vezes mais concentrada que a solução diluída. Assim,
c=5x 0,382 mol dm”? = 1,9 mol dm?
323
QUÍMICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — REAÇÕES
EM SISTEMAS AQUOSOS
45.4.
Volume de titulante
46.1. (A)
324
RESOLUÇÕES
I
|
[850*]l0H-1=Ky
Hs0"][0H-]=K [01-10
1,00
x 10-14
H,0t]=>""2=0— =1,50x 10713 mol dm?
pH=-log[H30*] | pH=-log(1,50x10-13)=12,82 |
48.1. (C) Ocorre a redução dos iões Cu?" e forma-se um depósito de Cu. |
48.2. Magnésio.
|
49. (C) De acordo com o resultado da experiência, quando em contacto com um pedaço de Pb, o ião '
Cu?* reduz-se a Cu (forma-se um depósito avermelhado sobre o metal e a cor azul da solução, |
|
característica do ião Cu?*, fica menos intensa). Essa redução é necessariamente acompanhada
pela oxidação do chumbo, pelo que o poder oxidante do cobre é superior ao do chumbo.
50.1.1. (C)
50.1.2. (D) A solubilidade de um sal é, por definição, a concentração desse sal numa solução saturada
desse sal. O KNO5 é um sal iónico que, em solução aquosa, se encontra completamente
dissociado nos iões K* (aq) e NO3 (aq). Assim, e atendendo à estequiometria desse
composto, a concentração de cada um desses iões na solução saturada é igual à concentração
do sal e, consequentemente, à solubilidade do sal.
|
|
50.2.1. 31g |
50.2.2. » Determinação da solubilidade do KNOs em água, à temperatura de 30 ºC: |
Por leitura do gráfico, verifica-se que, a 30 ºC, a solubilidade do KNO; em água é 46 g de
KNOs por 100 g de água.
325
“ Indústria, Inovação
o WB. e Infraestruturas
» asc é fomentara inovação
Os conteúdos estão organizados de forma a permitir ao aluno dirigir o seu estudo para ,
os domínios do Programa, tendo em conta as Metas Curriculares e as Aprendizagens
Essenciais atualmente em vigor.
Nesta edição são apresentadas as resoluções e a explicação das respostas aos itens
de escolha múltipla. Todos os restantes itens estão completamente resolvidos.
do
ISBN: 978-989-54550-9-6