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INSTITUTO

IA DE AVALIAÇÃO
EDUCATIVA, LP.
FÍSICA E QUÍMICA A
Questões de Exames Nacionais
e de Testes Intermédios
2011-2020
(10.º e 11.º anos)

Edição 2020-2021
Com Resoluções e Explicação das Respostas
aos Itens de Escolha Múltipla
Física e Química A
Questões de Exames Nacionais e de Testes Intermédios 2011-2020 (10.º e 11.º anos)
Com Resoluções e Explicação das Respostas aos Itens de Escolha Múltipla |

Instituto de Avaliação Educativa, |.P.


Travessa das Terras de Sant'Ana, 15 |
1250-269 Lisboa |
Tel.: 213895100 |
E-mail: iave-direcaoDiave.pt
Sítio: www.iave.pt
Presidente do Conselho Diretivo do IAVE, I.P.: Luís Pereira dos Santos
Capa: IAVE, |. P.
1.2 edição: janeiro 2021

Execução gráfica: IAVE, |. P.


Impressão: Editorial do Ministério da Educação e Ciência (EMEC)
Depósito legal: 479 147/21
ISBN: 978-989-54550-9-6

Toda a reprodução desta publicação, por fotocópia ou qualquer outro processo, sem prévia autorização do editor,
é ilícita e passível de procedimento judicial contra o infrator.
ÍNDICE

Apresentação ini ercasevi teses Eo tesao st AMRAVASARERNAMECS VIVO SS AT ANALISA SIRI SO MEDIO PAUSA OND UR ere ass Mans 5

Questões de exames nacionais e de testes intermédios 2011-2020 ................................ 7

Física 10.º Ano — Domínio único — Energia e sua conservação .................iircerererraasama 9

Energia e movimentos ............ o rrrrsesererenaenacaceeeeerereerrrreraaaaanaanaaaneerertrertees 10

Energia e fenómenos elétricos ............s


iii eerrreerereraceeeeraraaaneereranaaneaerrananaa 28 |

Energia, fenómenos térmicos e radiação .............


ii iereeereraanerenaneerenaanes 30

Física 11.º ano ........eeereeererrreeerererereereeeereeeeeerereetere


racer ereereenerearenerearaneneasarenenaaranans 51 |
Domínio — Mecânica ............ces iii eecerererereceeareerenaacearerenanaceaaeeaanaacaarreceraanaaaacerraanaa 52

Domínio
— Ondas e eletromagnetismo .........cscsc
si reerereeaacerereraaneaeeeranaceaarerananado 94 |

Química 10.º ano ............sse cr rererereenceeererrenancacarenanaacaaa


ren aaanaaa eee nan acne seenanaaneserrsnaanaa 123 |

Domínio — Elementos químicos e sua organização .............. ii iiseerererasacererreranas 124 |

Domínio — Propriedades e transformações da matéria ..........iireeeerereeema 138 |

Química 11.º ano .......... ii ssrrrereererereanaranananaaeerrerrecererererereaa


aaa nanananana nana sacas erecececenea 157 |

Domínio — Equilíbrio quíMICO ..............e ir eerreeeerereraaaneeereranaaneearranaanaa 158 |

Domínio — Reações em sistemas aquosos ..............cc ice rereranenannaanarererererenaenea 177 |

Resoluções — Física 10.º ano — Domínio único — Energia e sua conservação .............s.. 205 |
|
Resoluções — Física 10.º ano — Energia e movimentos... reeereeerecereneeenes 206 |

Resoluções — Física 10.º ano — Energia e fenómenos elétricos ..................


rece 218

Resoluções — Física 10.º ano — Energia, fenómenos térmicos e radiação ...............sss 219

Resoluções — Física 11.º ano — Domínio — Mecânica ............... ss iierererereeesenereeceno 232 |

Resoluções — Física 11.º ano — Domínio — Ondas e eletromagnetismo ...............ss.s 257 |

Resoluções — Química 10.º ano — Domínio — Elementos químicos e sua organização .......... 270 |

Resoluções — Química 10.º ano — Domínio — Propriedades e transformações da matéria ... 277

Resoluções — Química 11.º ano — Domínio — Equilíbrio químICO ...................ss sirene 294

Resoluções — Química 11.º ano — Domínio — Reações em sistemas aquosos ................... 308
Apresentação

Caros alunos,
Caros encarregados de educação,

Caros professores,

A situação excecional vivida nos três últimos meses do ano escolar de 2019/2020, causada pela
pandemia de Covid-19, e a suspensão das atividades letivas presenciais, levou a que, num período
muito curto, fossem implementadas soluções de ensino a distância, com os recursos e estruturas de
cada estabelecimento escolar, causando certamente algumas dificuldades acrescidas a professores,
alunos e encarregados de educação. Este cenário, rico em complexidades, tende a repetir-se no
presente ano letivo, tendo em conta o contexto de grande incerteza em que vivemos.

Foi certamente um tempo sem precedentes e que terá o seu impacto indelével no futuro de
professores e alunos e no processo de ensino e de aprendizagem. É um tempo em que o estudo
a distância, autónomo e individual se torna mais premente e necessário. É neste contexto que
o Instituto de Avaliação Educativa, I.P. (IAVE) não pode deixar de contribuir para que os alunos
possam dispor de recursos adequados a esta situação excecional, ajudando-os a percorrer com
êxito a fase final da preparação para a sua futura vida académica e profissional.

O IAVE vem, por conseguinte, apresentar a 1.º edição da publicação «Física e Química A:
Questões de Exames Nacionais e de Testes Intermédios 2011-2020 (10.º e 11.º anos)», a qual
permitirá aos alunos organizar o seu trabalho ao longo do ano letivo. Baseada nos itens dos
exames nacionais aplicados nos últimos anos, incluindo itens dos exames nacionais de 2020,
esta publicação está estruturada de acordo com os domínios dos documentos curriculares em
vigor, nomeadamente as Aprendizagens Essenciais. Para cada um dos itens, fornece-sea
chave ou a proposta de resolução, acompanhada da explicitação ou dos fundamentos dessa
resolução, possibilitando o trabalho autónomo e a apropriação dos conhecimentos e das
competências que são objeto de avaliação.

Faço votos que o trabalho que esta publicação proporciona ajude os alunos a alcançar os objetivos
estabelecidos e a concluir o seu percurso no ensino secundário com o maior sucesso.

Desejo de boa saúde para todos.

Luís Pereira dos Santos

Presidente do Conselho Diretivo IAVE, 1.P.


Novembro de 2020
QUESTÕES
DE EXAMES NACIONAIS
E DE TESTES INTERMÉDIOS
2011-2020
FÍSICA 10.º ANO
DOMÍNIO ÚNICO:
Energia e sua conservação
Energia e movimentos

1. Considere que um carrinho se desloca de uma posição P para uma posição Q,, por ação de uma força,
de intensidade constante, segundo uma trajetória retilínea e horizontal.
|
|
1.1. No movimento considerado, o trabalho realizado pelo peso do carrinho é nulo, porque o peso

(A) tem direção perpendicular ao deslocamento do carrinho. |

(B) é uma força conservativa.

(C) é anulado pela força de reação normal exercida pelo plano.

(D) tem intensidade constante.

1.2. Emqual dassituações seguintes é maior, para o deslocamento considerado, a energia transferida
para o carrinho, por ação da força representada?

(A) (B) |

P
s0e | — 8a, |
Pp Q

|
P Q

(0) (D)

go | — To.
CAD AC
uv

uv
O

O
/

10
FÍSICA
— 10.º ANO

2. A figura representa um balão, de massa m, que subiu 2,0 x 10êm


na vertical e que foi depois desviado pelo vento, deslocando-se
1,0 x 102m na horizontal.
Qual das expressões seguintes, onde g representa o módulo da
aceleração gravítica, permite calcular o trabalho realizado, no

deslocamento considerado, pela força gravítica, Fe, que atua
no balão?

(A) Wi =-2,0x 10º mg

(B) Wz=-1,0x102 mg
8

(C) W==-3,0x102 mg
8

(D) Wz=-2,2x10º mg
8

3. Considere que um carrinho de brincar pode percorrer, sobre uma rampa, trajetórias retilíneas no
sentido descendente ou no sentido ascendente.

3.1. Na figura, apresenta-se o esboço do gráfico que pode representar a


soma dos trabalhos realizados pelas forças aplicadas no carrinho, W,
em função da distância, d, percorrida pelo carrinho, à medida que |
este desce a rampa. |

Qual é o significado físico do declive da reta representada? 0

3.2. Conclua, justificando, se existe conservação da energia mecânica


do sistema carrinho + Terra quando o carrinho sobe a rampa com
velocidade constante.
Energia e movimentos

Galileu idealizou uma experiência na qual uma esfera, largada sempre de uma mesma altura h sobre
um plano inclinado, subiria, na ausência de forças de atrito, um segundo plano inclinado até à altura
da qual tinha sido largada, qualquer que fosse a inclinação 6 do segundo plano.

Esta situação está representada na figura.

Considere que a esfera pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

4.1. Na subida do segundo plano, desde a posição P até à posição de altura A,

(A) a resultante das forças que atuam na esfera não depende de 0.

(B) a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam na esfera depende de 0.

(C) o trabalho realizado pela força gravítica que atua na esfera não depende de 0.

(D) a intensidade da força gravítica que atua na esfera depende de 0.

4.2. Quetipo de movimento teria a esfera a partir da posição P, se a amplitude do ângulo O fosse 0º ?

Nota: Item de Mecânica (Física 11.º ano)

Na figura, encontra-se representada uma tábua flexível, montada de modo a obter duas rampas
de diferentes inclinações, sobre a qual se desloca um carrinho de massa m=500g. Na figura,
encontram-se ainda representados dois pontos, A e B, situados, respetivamente, às alturas ha e Ap
da base das rampas, considerada como nível de referência para a energia potencial gravítica.

A figura não está à escala.

Considere desprezáveis as forças de atrito em todo o percurso. Considere ainda que o carrinho pode
ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

Abandona-se o carrinho em A e mede-se a sua velocidade, vg, no ponto B.

12
FÍSICA
— 10.º ANO

5.1. Qual das expressões seguintes permite calcular a energia potencial gravítica do sistema
carrinho + Terra no ponto A, Epa?

(A) Epa => mvg-m g hp (B) Epa =MvB+m g ha

(C) Epa=Mghg (D) Epa = v2

5.2. Admita que os pontos A e B distam entre si 1,10 m e que o carrinho passa no ponto B com uma
velocidade de módulo 1,38m s-?.

Calcule a intensidade da resultante das forças que atuam no carrinho no percurso AB.

Apresente todas as etapas de resolução.

5.3. Atendendo às condições de realização da experiência, conclua, justificando, qual é a relação


entre a altura a que se encontra o carrinho no ponto em que é largado, ha, e a altura máxima,
hmáx » que este atinge na rampa de maior inclinação.

6. Na figura (que não se encontra à escala), está representado um carrinho de brincar, de massa m, que
é largado da posição A, sobre um plano inclinado. O carrinho desce esse plano, passa nas posições
Be Ce inverte o sentido do movimento na posição D.

B Cc

Admita que a intensidade da resultante das forças dissipativas que atuam no carrinho se mantém
constante nos percursos entre as posições A e Be entre as posições Ce D.

Entre as posições Be C, as forças dissipativas que atuam no carrinho são desprezáveis.

Considere que o carrinho pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

6.1. Desde a posição A até à posição D, a diminuição da energia potencial gravítica do sistema
carrinho + Terra é igual a , sendo o trabalho realizado pela força gravítica que atua
no carrinho igual a

(A) 13 mgh ... 13 mgh (B) A3 mgh ... 23 mgh

(C) 23 mgh ... 13 mgh (D) 23 mgh ... 23 mgh

6.2. Compare a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no carrinho entre as
posições A e B com a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no carrinho
entre as posições Ce D.

13
Energia e movimentos

Eis-nos diante desse divertimento popular chamado montanha-russa. Um carrinho, levado ao ponto
mais alto de uma linha de carris e aí abandonado à força da gravidade, cai, subindo e descendo depois
pela linha fantasticamente curva, dando aos que vão dentro dele todas as sensações violentas das
súbitas mudanças de velocidade... Partindo sempre do ponto mais alto, situado, por exemplo, a cem
metros do chão, em parte nenhuma do percurso alcança ponto mais alto do que aquele.
Vamos supor que alguém descobriu como eliminar totalmente as forças dissipativas e quer aplicar
a sua descoberta à construção de uma montanha-russa. Nessa construção, deve seguir uma regra
muito simples: não deve haver pontos situados a uma altura superior à do ponto de partida, embora
a linha de carris possa ter qualquer comprimento. Se o carrinho puder mover-se livremente até ao
final da linha de carris, poderá, no seu percurso, atingir várias vezes cem metros de altura, mas nunca
poderá ultrapassar esse valor.
Nas montanhas-russas reais, não será assim: depois de abandonado, o carrinho nunca atingirá a altura
do ponto de partida, devido à ação das forças dissipativas.
A. Einstein, L. Infeld, A Evolução da Física, Lisboa,

Livros do Brasil, pp. 43-45 (adaptado)

7.1. Notexto, são referidas «todas as sensações violentas das súbitas mudanças de velocidade».

Qual é o nome da grandeza a que se refere a expressão em itálico?

Nota: Item de Mecânica (Física 11.º ano)

7.2. Um carrinho, abandonado no ponto mais alto da linha de carris de uma montanha-russa em
que as forças dissipativas tenham sido totalmente eliminadas, passa no ponto mais baixo dessa
linha, situado ao nível do chão, com uma velocidade cujo módulo é

(A) diretamente proporcional à energia mecânica inicial do sistema carrinho + Terra.

(B) diretamente proporcional à altura do ponto de partida.

(C) independente da massa do carrinho.

(D) independente do módulo da aceleração gravítica local.

7.3. Otrabalho realizado pelo peso do carrinho, entre o ponto de partida e o final da linha de carris,

(A) é independente do comprimento da linha de carris.

(B) depende do número de vezes que o carrinho atinge o ponto mais alto.

(C) é independente da massa do carrinho.

(D) depende da intensidade das forças dissipativas que atuem no carrinho.

7.4. Explique porque é que, nas montanhas-russas reais, «depois de abandonado, o carrinho nunca
atingirá a altura do ponto de partida».

14
FÍSICA
— 10.º ANO

Na figura (que não se encontra à escala), está representado um carrinho que percorre o troço final de
uma montanha-russa.

Admita que o carrinho, de massa 600 kg, passa no ponto A, situado a 18 m do solo, com uma
velocidade de módulo 10 m s 1.

Considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica e considere que o carrinho
pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

Entre os pontos A e €, a soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam no
carrinho é desprezável.

8.1. A energia cinética do carrinho será o quádruplo da sua energia cinética em A num ponto em que a

(A) velocidade do carrinho for o dobro da sua velocidade em A.

(B) energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra for metade da sua energia potencial
gravítica em A.

(C) velocidade do carrinho for o quádruplo da sua velocidade em A.

(D) energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra for um quarto da sua energia
potencial gravítica em A.

8.2. Otrabalho realizado pela força gravítica que atua no carrinho é

(A) maior entre os pontos A e B do que entre os pontos Be €.

(B) menor entre os pontos A e B do que entre os pontos Be C.

(C) positivo entre os pontos A e C e negativo entre os pontos C e D.

(D) positivo entre os pontos A e Ce nulo entre os pontos Ce D.

8.3. Considere que entre os pontos Ce D, que distam 13 m entre si, atuam no carrinho forças de
travagem cuja resultante tem direção horizontal e intensidade constante, imobilizando-se o
carrinho no ponto D.

Calcule a intensidade da resultante das forças de travagem que atuam no carrinho, no percurso
entre os pontos Ce D.

Apresente todas as etapas de resolução.

15
Energia e movimentos

9. Um carrinho, sem qualquer meio de propulsão,


move-se na pista representada na figura (que não
está à escala). Largado sobre a pista, de uma posição
adequada, o carrinho passa sucessivamente nas
posições A, B, Ce D, percorrendo a parte circular da
pista (/o0p), de raio 12 cm.

Admita que o carrinho pode ser representado pelo


seu centro de massa (modelo da partícula material) e
que a base da pista (onde se encontram as posições
Be D) é o nível de referência da energia potencial
gravítica.

9.1. Qual é o trabalho realizado pela força normal exercida pela pista no carrinho, no deslocamento
entre as posições Be C?

9.2. Para que o carrinho percorra a parte circular da pista (/00p), deve passar pela posição € com
uma velocidade mínima de módulo 1,1 m s1. 14

Admita que, entre a posição em que o carrinho é largado e a posição C, é dissipada 5,0 % da |
energia mecânica inicial do sistema carrinho + Terra.

Calcule a altura mínima a que o carrinho deve ser largado, sobre a pista.

Apresente todas as etapas de resolução. |

9.3. Otrabalho realizado pela força gravítica que atua no carrinho é

(A) positivo entre as posições Be €C.

(B) negativo entre as posições A e B.

(C) positivo entre as posições Ce D.

(D) negativo entre as posições B e D.

9.4. Um carrinho I, de massa m, foi largado da mesma posição que um carrinho II, de massa 3m.

Se as forças dissipativas que atuam nesses carrinhos forem desprezáveis, qual será a relação
entre o módulo da velocidade do carrinho I, v,, e o módulo da velocidade do carrinho II, v;,
na posição D?

(A) v=3V

(B) vi=Vi

(O) u=vi
(D) v, =

16
FÍSICA
— 10.º ANO

10. Afigura (que não está à escala) representa uma calha inclinada, montada sobre uma mesa.

Um pequeno paralelepípedo de madeira, de massa m, é abandonado na posição A, situada a uma


altura h em relação ao tampo da mesa. O paralelepípedo percorre a distância d sobre a calha,
chegando à posição B com velocidade de módulo vg. Em seguida, desliza sobre o tampo da mesa,
entre as posições Be C, caindo depois para o solo.

Considere desprezáveis todas as forças dissipativas e admita que o paralelepípedo pode ser
representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

Considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica.

10.1. No deslocamento entre as posições A e B, o trabalho realizado pela força gravítica que atua
no paralelepípedo pode ser calculado pela expressão |

(A) W=mgd (B)W=-mgd

(0) W=mgh (D) W=-mgh

10.2. No deslocamento entre as posições A e B, a soma dos trabalhos realizados pelas forças que
atuam no paralelepípedo pode ser calculada pela expressão

(A) W=Smvg-mgh (B) W=Smvg+mgh

(C) w=-Lmy2 (D) w=Lmv2


—2-/8B 2º/8B

10.3. Apresente o esboço do gráfico que pode representar a energia mecânica, Em, do sistema
paralelepípedo + Terra, em função do tempo, t, para o movimento do paralelepípedo desde
a posição A até chegar ao solo.

10.4. Considere que a altura do tampo da mesa em relação ao solo é 80 cm e que o paralelepípedo
chega ao solo com velocidade de módulo 45 ms”.

Determine a altura h, representada na figura, a que a posição A se encontra em relação ao


tampo da mesa.

Apresente todas as etapas de resolução.

17
Energia e movimentos

10.5. Se, em vez do paralelepípedo de madeira, se abandonasse na posição A um outro paralelepípedo


do mesmo tamanho mas de maior massa, este chegaria ao solo com

(A) maior energia mecânica. (B) maior velocidade.

(C) menor energia mecânica. (D) menor velocidade.

11. Colocou-se um balão cheio de ar (com alguns feijões no seu interior) sob um sensor de movimento
ligado a um sistema de aquisição de dados adequado. Seguidamente, largou-se o balão, de
modo que caísse verticalmente segundo uma trajetória retilínea. A figura representa o gráfico do
módulo da velocidade, v, do balão em função do tempo, t, no intervalo de tempo em que os dados
foram registados.

2,5

2,0

1,5
v/ms-1

1,0

0,5

2,0 t/s

11.1. Considere o deslocamento do balão, de massa 4,8 g, no intervalo de tempo [1,3;1,7]s.

Determine o trabalho realizado pelo peso do balão nesse deslocamento.

Apresente todas as etapas de resolução.

Nota: item com conteúdos de Mecânica (Física 11.º ano)

11.2. No intervalo de tempo [0,4; 1,7] s, a energia mecânica do sistema balão + Terra

(A) diminuiu sempre.

(B) diminuiu e depois manteve-se constante.

(C) aumentou sempre.

(D) aumentou e depois manteve-se constante.

11.3. Considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica.

Qual é o esboço do gráfico que pode representar a energia potencial gravítica do sistema
balão + Terra em função da altura, h, em relação ao solo?

(A) | (B) | (C) | (D) |

0 h 0 h 0 h 0 h
FÍSICA
— 10.º ANO

12. Na figura, apresentam-se os gráficos do módulo da velocidade, v, de duas gotas de água, A e B, de


diferentes diâmetros, em queda vertical, em função da distância, d, percorrida pelas gotas.

Considere que as gotas de água podem ser representadas pelo seu centro de massa (modelo da
partícula material).

v/msi.
so [fe
4,04

3,0 4 | Digit E
gota A

2,0
LO [/-—
0,0 | | | | à |
0,0 02 04 06 08 10 1,2 14 1,6 18 2,0 d/m

12.1. Considere o deslocamento total de 2,0 m da gota A.

Sejam E e Far as forças gravítica e de resistência do ar, respetivamente, que atuam na gota A.

O trabalho realizado por É; é variação da energia potencial gravítica do sistema


gotaA + Terra e é, em módulo, do que o trabalho realizado por Par

(A) simétrico da ... menor (B) igual à... menor

(C) simétrico da ... maior (D) igual à ... maior

12.2. Conclua se a intensidade da resultante das forças que atuam na gota A é maior nos primeiros
0,1 m ou nos últimos 0,1 m da queda a que se refere o gráfico da figura.

Mostre como chegou à conclusão solicitada.

12.3. Amassa dagota Bé 42x 102 6.

12.3.1. Determine a energia dissipada na queda de 2,0 m da gota B.

Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados.

12.3.2. Considere que, em determinadas condições, a variação de entalpia (mássica)


de vaporização da água é 24 k]g 1.
A energia necessária para a vaporização da gota B, nessas condições, é
|
| (A) 0,57] (B) 10) (C) 0,57 K] (D) 10X)
Nota: item de Energia, fenómenos térmicos e radiação (Física 10.º ano)
Energia e movimentos

13. Considere uma bola, de massa 4,0 g,, que cai verticalmente, acabando por atingir uma velocidade terminal.

Admita que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

Calcule a energia dissipada pelo sistema bola + Terra quando a bola percorre 50,0 cm com
velocidade terminal.

Apresente todas as etapas de resolução.


Nota: item com conteúdos de Mecânica (Física 11.º ano)

14. Uma bola de ténis, de massa m, cai verticalmente, depois de abandonada a 1,70 m do solo. A bola
colide com o solo e ressalta, atingindo num primeiro ressalto a altura máxima de 0,94 m.

Considere desprezável a força de resistência do ar, e admita que a bola pode ser representada pelo
seu centro de massa (modelo da partícula material).

14.1. Qual das expressões seguintes permite calcular o trabalho realizado pela força gravítica que
atua na bola, no deslocamento entre a posição em que a bola é abandonada e a posição em
que, após o primeiro ressalto, a bola atinge a altura máxima?

(A) -10mx (0,94 -— 1,70)

(B) 10mx (0,94 -— 1,70)

(C) -10mx (0,94 + 1,70)

(D) 10m x (0,94 + 1,70)

14.2. Sea percentagem de energia dissipada for a mesma em todas as colisões com o solo, é de
prever que, num segundo ressalto, a bola atinja uma altura máxima de

(A) 0,18m

(B) 0,42 m

(Cc) 0,52m

(D) 0,55m

15. Na figura (que não está à escala), estão representadas duas bolas,
ResS. A massa da bola R é superior à massa da bola S.

As bolas são abandonadas simultaneamente, de uma mesma altura, h,


em relação ao solo.

Considere desprezável a resistência do ar e admita que cada uma das


bolas pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da
partícula material). saio

15.1. Qual é a relação entre o tempo de queda da bola R e o tempo de queda da bola S?
Nota: item de Mecânica (Física 11.º ano)

20
FÍSICA
— 10.º ANO

15.2. Asbolas ResS chegam ao solo com

(A) a mesma velocidade e a mesma energia cinética.

(B) a mesma velocidade e energias cinéticas diferentes.

(C) velocidades diferentes e energias cinéticas diferentes.

(D) velocidades diferentes e a mesma energia cinética.

15.3. Admita que uma das bolas ressalta no solo sem que ocorra dissipação de energia mecânica.

15.3.1. O trabalho realizado pelo peso da bola, desde a posição em que foi abandonada
até à posição em que atinge a altura máxima após o ressalto, é

(A) zero, porque essas posições estão à mesma altura.

(B) zero, porque o peso é perpendicular ao deslocamento.

(C) positivo, porque o peso tem a direção do deslocamento.

(D) positivo, porque essas posições estão a alturas diferentes.

15.3.2. Desenhe, na sua folha de respostas, o(s) vetor(es) que representa(m) a(s) força(s) |
que atua(m) na bola, no seu movimento ascendente, após o ressalto no solo.

16. Uma bola é abandonada de uma altura, A, em relação ao solo. |


Na figura, desenhada à escala, estão representadas a altura máxima em relação ao solo atingida pela
bola após o primeiro ressalto, ha, e a altura máxima em relação ao solo atingida pela bola após o
segundo ressalto, hp.

Considere desprezável a força de resistência do ar, e admita que a bola pode ser representada pelo
seu centro de massa (modelo da partícula material).

pe 69)| —
0,20m
| B
(altura máxima após o ! | !
primeiro ressalto): ; i
I ! hp
' ; ! (altura máxima após o
1 1 + segundo ressalto)
1 |
y | y

Considere a escala representada na figura e admita que a percentagem de energia dissipada
é a mesma em cada ressalto.

Determine a altura, h, da qual a bola foi abandonada.

Apresente todas as etapas de resolução.

21
Energia e movimentos

eme
17. Na figura (que não está à escala), está representado um conjunto ciclista + bicicleta que iniciou a

nm
subida de uma rampa com uma energia cinética de 2,0 x 10? J. Após percorrer 68 m sobre a rampa,

ee
atinge uma altura de 3,0 m, com uma velocidade de módulo 3,5 m s 1,

A massa do conjunto ciclista + bicicleta é 80 kg.

Considere que o conjunto pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula
material) e considere a base da rampa como nível de referência da energia potencial gravítica.

SS
Calcule, no percurso considerado, a intensidade da resultante das forças não conservativas que
atuam no conjunto ciclista + bicicleta, na direção do deslocamento. Admita que essa resultante se
mantém constante.

Apresente todas as etapas de resolução.

18. Um arranha-céus tem uma plataforma panorâmica, à qual se acede de elevador.

A figura representa o módulo da velocidade, v, da cabina desse elevador, em função do tempo, £,


desde o instante em que a cabina parte da base do edifício até ao instante em que atinge a plataforma.

A
v/ms!

3,0 pro; :

0,0 + — >
0,0 2,5 40,0 42,5 t/s

18.1. Aforça gravítica que atua na cabina realiza um trabalho no intervalo de tempo

[0,0;2,5]s e um trabalho no intervalo de tempo [40,0; 42,5] s.

(A) positivo ... positivo (B) positivo ... negativo

(C) negativo ... positivo (D) negativo ... negativo

18.2. Conclua se há, ou não, conservação da energia mecânica do sistema cabina + Terra no
intervalo de tempo [2,5; 40,0] s. Apresente, sem efetuar cálculos, a fundamentação que lhe
permite obter aquela conclusão.

22
FÍSICA
— 10.º ANO

18.3. Asoma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam na cabina é

(A) nula no intervalo de tempo [0,0;2,5]s.

(B) nula no intervalo de tempo [2,5; 40,0] s.

(C) negativa no intervalo de tempo [0,0;2,5]s.

(D) positiva no intervalo de tempo [2,5; 40,0] s.

18.4. Considere um ocupante da cabina do elevador, de massa 80 kg.

Determine a variação da energia potencial gravítica do sistema ocupante + Terra entre a base |
do edifício e a plataforma panorâmica.

Apresente todas as etapas de resolução.

19. Considere dois conjuntos, A e B, ambos constituídos por um ciclista e pela respetiva bicicleta. Estes
conjuntos movem-se numa pista horizontal. |

Admita que cada conjunto pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula |
material).

19.1. Otrabalho realizado pelo peso do conjunto A, num percurso nessa pista,

(A) é nulo, porque o peso do conjunto é perpendicular ao deslocamento efetuado.

(B) será diferente de zero se a energia cinética do conjunto variar.

(C) é nulo, porque o peso do conjunto é independente do deslocamento efetuado.

(D) será diferente de zero se a trajetória do conjunto for circular.

19.2. Considere que va representa o módulo da velocidade do conjunto A e que vp representa o


módulo da velocidade do conjunto B. |

Se a massa do conjunto A for 3 da massa do conjunto B, a energia cinética do conjunto A


4
será igual à energia cinética do conjunto B quando

(A) va= Eva

(B) va= 575


(O) va= É vo
(D) va= [Éve

23
Energia e movimentos

20. A figura representa parte da trajetória de um balão meteorológico que sobe na atmosfera, com
velocidade de módulo praticamente constante.

Considere que o balão pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula
material) e que a variação do módulo da aceleração gravítica com a altura em relação ao solo é |
desprezável.

|
|
altura

|
|

Q
|
EN

solo

20.1. Otrabalho realizado pelo peso do balão entre as posições Ce D

(A) é superior ao trabalho realizado pelo peso do balão entre as posições A e B.

(B) é igual ao trabalho realizado pelo peso do balão entre as posições A e B.

(C) é independente da massa do balão.

(D) depende apenas da massa do balão.

20.2. Qual dos esboços de gráfico seguintes pode representar a energia mecânica, Em , do sistema
balão + Terra, em função da altura, h, do balão em relação ao solo, entre as posições A e D?

(a, e) |
|

hy h, h h, h, h
|
(o D)

h h, h h h. h
FÍSICA
— 10.º ANO

20.3. De acordo com o teorema da energia cinética, o trabalho que seria realizado pela resultante
das forças que atuam no balão é igual à variação da energia cinética do balão.

Conclua, com base neste teorema, qual é a intensidade da resultante das forças que atuam
no balão, no deslocamento entre as posições A e B.

Apresente num texto a fundamentação da conclusão solicitada.

21. Para investigar como varia a energia cinética de um corpo com a distância percorrida sobre um plano
inclinado, um grupo de alunos montou uma prancha flexível, de modo que uma parte formasse uma
rampa com uma certa inclinação em relação à horizontal, como está representado na figura. Os alunos
abandonaram um carrinho, de massa 457,0 g, em diversos pontos da rampa, medindo, em cada caso, a
distância, d, percorrida até ao final da rampa e o valor da velocidade, v, com que o carrinho aí chegava.

21.1. Em três ensaios, realizados nas mesmas condições, os alunos mediram, com um sensor,
os valores da velocidade, v, que se encontram registados na tabela seguinte.

Ensaio v/ms1
1 0,846

2 0,853

3 0,842

Obtenha o resultado da medição da velocidade.

Exprima esse resultado em função do valor mais provável e da incerteza absoluta.

Apresente todas as etapas de resolução.

21.2. Admita que era pedido aos alunos que determinassem o valor da velocidade, v, do carrinho no final
da rampa, não com um sensor, mas tendo que utilizar obrigatoriamente um cronómetro e
uma fita métrica.

Descreva uma metodologia adequada à tarefa pedida aos alunos, explicitando os passos
necessários aquela determinação.

25
Energia e movimentos

21.3. Na figura seguinte, está representado o gráfico da energia cinética do carrinho no final da
rampa, para diversos valores da distância percorrida, d.

0,180 1
Energia cinética /)
0,160 7 $
0,140 7 &

&
0,120 7
0,100 7
0,080 +
0,060 + *
0,040 +
0,020 +
0,000
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00
Distância percorrida /m

O módulo da velocidade, v, em metro por segundo (m s”1), com que o carrinho chegará ao
final da rampa, se, sobre esta, percorrer 2,00 m, pode ser calculado pela expressão |

— [2x0,170 4 — [2x0,180 4 |
(A) v=/ 04570 MS (8) v=/ 04570 MS |
(C) v= [04570x 0,180 q (D) v= [04570 x 0,170 nom
|

22. Como objetivo de investigar a dissipação de energia em colisões de bolas com o solo, um grupo de
alunos realizou uma atividade laboratorial, na qual deixou cair bolas de diferentes elasticidades.

A tabela seguinte apresenta a altura máxima atingida por uma dessas bolas, após o primeiro ressalto
no solo, em três ensaios consecutivos, nos quais a bola foi abandonada sempre de uma mesma altura.

Ensaio Altura máxima atingida após o primeiro ressalto / m

1.º 0,52

2.º 0,52 |

3.º 0,54 |

Apresente o resultado da medição da altura máxima atingida pela bola, após o primeiro ressalto, em
função do valor mais provável e da incerteza relativa (em percentagem).

Apresente todas as etapas de resolução.


FÍSICA
— 10.º ANO

23. Numa aula laboratorial, estudou-se o movimento vertical de queda e de sensor


ressalto de diversas bolas, em condições em que a resistência do ar pode de posição |
. Z Go
ser considerada desprezável.

Na atividade realizada, utilizou-se um sensor de posição ligado a um O


sistema de aquisição automática de dados. Em cada ensaio realizado,
abandonou-se uma das bolas de uma posição situada sob o sensor, como
representado na figura ao lado (que não está à escala).

Considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica.


solo aa
A figura seguinte apresenta o gráfico da distância de uma das bolas
ao sensor, em função do tempo, obtido num dos ensaios realizados.

distância / mM

1,40 +

1,20%

1,00 7

0,80 +

0,60 +

0,40 7

1,0 1,5 2,0 2,5 tempo /s

| 23.1. Qualfoia distância percorrida pela bola desde a posição em que foiabandonada, sob o sensor,
até colidir pela primeira vez com o solo?

(A) 1,10m (B) 0,20m (C) 1,30m (D) 0,34m

23.2. No segundo ressalto, em que instante a energia potencial gravítica do sistema bola + Terra
é máxima?

23.3. Noterceiro ressalto, a bola terá atingido uma altura máxima de 0,37 m.

Qual terá sido o módulo da velocidade com que a bola abandonou o solo, nesse ressalto?

(A) 27 ms (B) L9ms (C) 144ms1 (D) 38ms!

23.4. Explique, com base em considerações energéticas, porque é que a altura máxima atingida
pela bola nos sucessivos ressaltos é cada vez menor.

Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
Energia e fenómenos elétricos

Numa aula laboratorial, os alunos colocaram num calorímetro 90 g de


água, na qual mergulharam um fio condutor eletricamente isolado, de AT
resistência elétrica R. Para aquecer a água, fizeram passar nesse fio,
durante 180 s, uma corrente elétrica 1, tendo determinado o aumento
da temperatura, AT, da água, nesse intervalo de tempo. mm

Repetiram a experiência para diferentes valores de corrente elétrica. 0 X

Um aluno traçou, a partir dos resultados experimentais obtidos, um gráfico cujo esboço se encontra
representado na figura.

Nesse esboço, X pode representar

(A) R (B) Rº (C) 1 (D) 12


Nota: item com conteúdos de Energia, fenómenos térmicos e radiação (Física 10.º ano)

A temperatura pode ser medida com um termómetro digital, cujo funcionamento se baseia na variação
da resistência elétrica de um fio condutor (constituinte do termómetro) com a temperatura. Para que
o termómetro funcione adequadamente, a variação da potência dissipada por efeito Joule, no fio,
deve ser desprezável.

Considere que a resistência elétrica do fio aumenta 3,85 9 por cada 10 ºC de aumento de temperatura
e que o fio é percorrido por uma corrente constante de 9,0x 10“ A.

Verifique que, entre 5,2 ºC e 27,9 ºC, o aumento da potência dissipada naquele fio é inferior a 10º W,
sendo, por isso, desprezável.

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.

Na figura, está representado um circuito elétrico com: A

e um gerador de força eletromotriz 9,20 V e resistência interna 2,0 9;

e um voltímetro ligado nos terminais do gerador; [Do]

e dois condutores, A e B, de resistências elétricas Ry e Rp, sendo Ra =3 Re.

Determine a potência dissipada no condutor A quando o voltímetro


marca 8,74V.

Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados.

28
FÍSICA
— 10.º ANO

O circuito elétrico representado na figura é constituído por um gerador ideal (um


gerador cuja resistência interna pode ser considerada nula), um reóstato T e um
interruptor.

Conclua como varia a potência dissipada no reóstato T quando a resistência


elétrica introduzida por esse reóstato aumenta.

Mostre como chegou à conclusão solicitada.

29
Energia, fenómenos térmicos e radiação |
|

1. Os satélites estão, geralmente, equipados com painéis fotovoltaicos, que produzem energia elétrica
para o funcionamento dos sistemas de bordo.

Considere que a irradiância solar média, ao nível da órbita de um satélite, é 1,3 x 10º W m”?.

1.1. Para que a irradiância solar média num painel colocado nesse satélite seja 1,3x 10º W m?,
|
esse painel terá de estar orientado segundo um plano |
|
|
(A) perpendicular à direção da radiação incidente, e poderá ter uma área diferente de 1 m?.

(B) perpendicular à direção da radiação incidente, e terá que ter uma área de 1 mí.

(C) paralelo à direção da radiação incidente, e terá que ter uma área de 1 m?.

(D) paralelo à direção da radiação incidente, e poderá ter uma área diferente de 1 m?.

1.2. Admita que o satélite está equipado com um conjunto de painéis fotovoltaicos, adequadamente
orientados, de rendimento médio 20% e de área total 12 m?. |

Determine a energia elétrica média, em quilowatt-hora (kW h), produzida por aquele conjunto
de painéis fotovoltaicos durante um dia.

Apresente todas as etapas de resolução.

2. Ossatélites artificiais da Terra estão geralmente equipados com painéis fotovoltaicos que se orientam
segundo uma direção perpendicular à da radiação solar.

Considere que a potência média da radiação solar por unidade de área, ao nível da órbita de um
satélite, é 1,3x 10º W m"? e que um conjunto de painéis fotovoltaicos, de área 12 m?, instalado no
satélite, tem um rendimento médio de 20%.

Qual das expressões seguintes permite calcular, em kW h, a energia fornecida ao satélite por esse
conjunto de painéis em 6 horas de funcionamento?

(A) (0,20x1,3x12x6)kWh (B) (o) kWh

(C) (0,20x1,3x
103 x12x6)KWh (D) tado o
3

0,20 Jiwrh

3. O conjunto de painéis fotovoltaicos instalado num edifício tem uma área total de 160 m? e uma
potência média de 3,7 kW.

A energia média diária da radiação incidente em cada 1,0 m? de painel é 5,0 kW h.

Calcule o rendimento médio do conjunto de painéis fotovoltaicos.

Apresente todas as etapas de resolução.

30
FÍSICA
— 10.º ANO

4. Para uma irradiância de 1000 W m-2 e a 25 ºC, um painel fotovoltaico, de área 1,63 m?, fornece uma
potência elétrica máxima quando a diferença de potencial nos seus terminais é 28,5 Ve a corrente
elétrica é 7,6 A.

Determine o rendimento máximo do painel, nas condições consideradas.

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.

Nota: item com conteúdos de Energia e fenómenos elétricos (Física 10.º ano)

5. Afigura apresenta as curvas características, a 25 ºC, de um painel fotovoltaico, para três irradiâncias
diferentes. Estas curvas representam a corrente elétrica, I, fornecida pelo painel, em função da |
diferença de potencial elétrico, U, nos seus terminais.

I/A|

dali iiridsiadiiiitis

5.1. Qual é o esboço do gráfico que pode representar, para uma mesma irradiância, a potência
elétrica, P, fornecida pelo painel, em função da diferença de potencial elétrico, U, nos seus
terminais?

(A) (B)
P P

0 U 0 U
(Cc) (D)
P P

Nota: item com conteúdos de Energia,


0 U 0 U e fenómenos elétricos (Física 10.º ano)

31
Energia, fenómenos térmicos e radiação

5.2. A corrente elétrica fornecida por um painel fotovoltaico para uma resistência exterior nula
designa-se por corrente de curto-circuito.

Conclua, com base no gráfico da figura, se a corrente de curto-circuito é (ou não) diretamente
proporcional à irradiância.

Mostre como chegou à conclusão solicitada.


Nota: item com conteúdos de Energia e fenómenos elétricos (Física 10.º ano)

6. A figura representa um sistema de aquecimento de água, * saída


depósito | de água
constituído por um depósito, um coletor solar plano com
cobertura de vidro e um fluido que circula num circuito

fechado, por convecção natural. Este fluido transfere energia, água


como calor, para a água contida no depósito. f

6.1. Considere que existe uma diferença coletor solar entrada


significativa entre a temperatura da água .
de água
que se encontra na parte inferior do
fluido que circula
depósito e a temperatura da água que se no circuito fechado
G—
encontra na parte superior.

Compare a massa volúmica da água que se encontra na parte inferior do depósito com a massa
volúmica da água que se encontra na parte superior.

6.2. A cobertura de vidro do coletor solar é à radiação visível incidente e


à maior parte da radiação infravermelha emitida no interior do coletor, o que contribui para
o aumento da temperatura no interior do coletor.

(A) transparente ... opaca

(B) opaca... transparente

(C) transparente ... transparente

(D) opaca... opaca

7. Pretende-se instalar um sistema de coletores solares, com rendimento de 40%, para aquecimento

de água, numa habitação que consome, em média, nesse aquecimento, 8,8 kW h por dia.

Determine a área de coletores a ser instalada, admitindo que estes vão ser colocados numa posição
em que a energia da radiação incidente na sua superfície é, em média, 3,6 x 10º J, por ano e por m?
de área de coletores.

Apresente todas as etapas de resolução.


FÍSICA
— 10.º ANO

Um depósito com 120 kg de água está ligado a um coletor plano de área 4,0 m?, que está exposto
à radiação solar, em média, durante 8,0 h por dia. Nas condições de exposição, a potência média da
radiação solar incidente por unidade de área é 5,1x 10? W m”?.

8.1. Agrandeza potência por unidade de área pode também ser expressa em

(A) EWhm? (B) Hs im? (C) sm”? (D) kWh-Im

8.2. Atemperatura da água contida no depósito aumenta, em média, 35 ºC, ao fim das 8,0 h diárias
de exposição do coletor à radiação solar.

Determine o rendimento médio do processo de aquecimento considerado.

Apresente todas as etapas de resolução.

Pretende-se instalar um sistema solar térmico com coletores orientados de modo que neles incida,
por cada metro quadrado (m?), radiação de energia média diária de 1,0 x 107 ]. O sistema, com um
rendimento médio de 35%, destina-se a aquecer 300 kg de água.

Calcule a área de coletores que deve ser instalada, caso se pretenda que o aumento médio diário
da temperatura da água seja 40 ºC.

Apresente todas as etapas de resolução.

10. Uma lata contendo um refrigerante foi exposta à luz solar até ficar em equilíbrio térmico com a sua
vizinhança.

10.1. Quando o sistema lata + refrigerante ficou em equilíbrio térmico com a sua vizinhança,
a temperatura média do sistema passou a ser constante.

Estabelecido o equilíbrio térmico, o sistema

(A) deixou de absorver energia do exterior.

(B) deixou de trocar energia com o exterior.

(C) passou a emitir e a absorver energia à mesma taxa temporal.

(D) passou a emitir e a absorver energia a taxas temporais diferentes.

10.2. A lata continha 0,34 kg de um refrigerante de capacidade térmica mássica


4,2x 10º Jkg-1ºC-1. Considere que a área da superfície da lata exposta à luz solar era
1,4 x 102 cm? e que a irradiância solar média era 6,0 x 10? W m”?.
Verificou-se que, ao fim de 90 min de exposição, a temperatura do refrigerante tinha
aumentado 16,5 “C.

Determine a percentagem da energia incidente na área da superfície da lata exposta à luz


solar que terá contribuído para o aumento da energia interna do refrigerante, no intervalo
de tempo considerado.

Apresente todas as etapas de resolução.

33
Energia, fenómenos térmicos e radiação

11. Uma lata contendo uma amostra de um refrigerante sem gás foi exposta à luz solar.

Na figura, está representado o gráfico da temperatura, 0, da amostra em função do tempo, t, de


exposição da lata à luz solar, no intervalo de tempo em que os dados foram registados.

9/C
A

114

0 76 t/min

11.1. Considere que a capacidade térmica mássica do refrigerante é 4,2 x 10º) kg oC-1 e que
a massa da amostra é 0,34 kg.

Qual foi a variação da energia interna da amostra, no intervalo de tempo [0;76] min?

11.2. Admita que a potência da radiação incidente na superfície da lata se manteve constante
no intervalo de tempo em que os dados foram registados.

No intervalo de tempo [0; 76] min, terá ocorrido uma diminuição

(A) da taxa temporal de absorção de energia pela superfície da lata.

(B) da taxa temporal de emissão de energia pela superfície da lata.

(C) da diferença entre as taxas temporais de absorção e de emissão de energia pela superfície
da lata.

(D) da soma das taxas temporais de absorção e de emissão de energia pela superfície da lata.

11.3. Considere a amostra do refrigerante, de massa 0,34 kg e à temperatura de 27 ºC, e uma


outra amostra do mesmo refrigerante, de massa 0,20 kg e à temperatura de 5 ºC.

Admita que estas amostras foram misturadas num recipiente termicamente isolado e que
a transferência de energia entre a mistura e o recipiente foi desprezável.
Qual das expressões seguintes permite calcular a temperatura, 0., à qual a mistura atingiu
o equilíbrio térmico?

(A) (0,34+0,20)
x (0: — 27) =(0,34+0,20) x (8. —5)
(B) 0,34x(0.-27)=0,20x(0.-5)
(C) (0,34+0,20)x
(8. -27)=—(0,34+0,20)x (8, —5)
(D) 0,34x (0, -27)=-0,20x(0,-5)

34
FÍSICA
— 10.º ANO

12. Num ensaio laboratorial, adicionou-se uma amostra de água, a uma temperatura T, a uma outra
amostra de água, de massa 350,0 g e inicialmente a 5,2 ºC. Verificou-se que, após um determinado
intervalo de tempo, o sistema resultante daquela adição ficou à temperatura de 27,9 ºC.

Calculou-se a energia total cedida pela amostra de água inicialmente à temperatura T, tendo-se
obtido 3,85 x 104].
Conclua em que sentido terá ocorrido a transferência de energia entre o sistema resultante daquela
adição e o exterior, até ser atingida a temperatura de 27,9 ºC.

Mostre como chegou à conclusão solicitada.

13. Procedeu-se ao aquecimento de 0,800 kg de água, usando como combustível gás natural, que, por
cada metro cúbico (m?) consumido, fornece uma energia de 4,0x 107).

A figura apresenta o gráfico da temperatura dessa amostra de água em função do volume, V, de gás
natural consumido.

60 +
/ So

50 4
Temperatura

=
ET

pese
a

n |

10 +

0 T T T T T T

0 10x 10% 20x 103 30x 10% 40x 10% 50x 10% 60x 10%

V/mº

Determine o rendimento do processo de aquecimento dessa amostra de água.

Apresente todas as etapas de resolução.

14. Numa aula laboratorial, os alunos colocaram num calorímetro 90 g de água, na qual mergulharam
um fio condutor eletricamente isolado, de resistência elétrica R. Para aquecer a água, fizeram passar
nesse fio, durante 180 s, uma corrente elétrica 1, tendo determinado o aumento da temperatura,
AT, da água, nesse intervalo de tempo.

Repetiram a experiência para diferentes valores de corrente elétrica.

Um alunotraçou, a partir dos resultados experimentais obtidos, o gráfico do aumento da temperatura,


AT, da água em função da potência dissipada, P, no fio condutor.

Determine o declive da reta do gráfico, considerando que toda a potência dissipada no fio é utilizada
no aquecimento da água.

Mostre como chegou ao valor solicitado.

35
Energia, fenómenos térmicos e radiação |

15. A figura representa o esboço do gráfico da temperatura o


4 .
de duas amostras de água, A e B, aquecidas nas mesmas E
5
A |
. o |
condições, em função da energia que lhes foi fornecida. E
e B
Comparando as das amostras
A e B, podemos
concluir que a massa da amostra À é à massa
da amostra B. 0
Energia fornecida
(A) temperaturas finais ... superior

(B) temperaturas finais ... inferior

(C) variações de temperatura ... superior

(D) variações de temperatura ... inferior

16. Nemo calor nem o trabalho são formas de energia. O calor é a energia que se transfere entre corpos, |
como resultado de uma diferença de temperatura entre eles, fluindo a energia do corpo que se
encontra a temperatura mais elevada para o corpo que se encontra a temperatura mais baixa. Antes
dessa transferência, não existe calor armazenado na fonte, nem passa a existir calor acumulado
no recetor após a transferência. Mas há energia armazenada na fonte antes da transferência, e a
energia do recetor passa a ser mais elevada após a transferência — por exemplo, se o recetor for gelo,
parte dele pode fundir-se. |
Peter Atkins, O Dedo de Galileu, 1.º ed., Lisboa, Gradiva, 2007, pp. 135-136 (adaptado) |

16.1. Ocalor
|

(A) é uma forma de energia interna.

(B) é uma propriedade que depende da temperatura a que um corpo se encontra.

(C) é um fluido que pode ser transferido de um corpo para outro. |

(D) é uma energia transferida. |

16.2. Considere um sistema fechado que cedeu 400 J, como calor, tendo sido sobre ele realizado |
um trabalho de 300 J. |

Qual foi a variação da energia interna do sistema? |


16.3. Numa experiência, forneceu-se uma energia de 92,0 kJ a 400 g de gelo, inicialmente a —10,0 ºC.

Admita que toda a energia fornecida contribuiu para o aumento da energia interna do gelo
e que não houve outras trocas de energia entre o gelo e o exterior.

A energia necessária à fusão de 1,0 kg de gelo é 3,34 x 10º Jeo ponto de fusão da água, nas
condições da experiência, é 0,0 ºC.

Calcule a massa de gelo que não se fundiu.

Apresente todas as etapas de resolução.

Cgelo (capacidade térmica mássica do gelo) = 2,11 x 103]kg 1 ºC

36
=”
FÍSICA
— 10.º ANO

17. A capacidade térmica mássica do azeite é cerca de metade da capacidade térmica mássica da água.

Se for fornecida a mesma energia a uma amostra de 200 g de azeite e a uma amostra de 100 g
de água, a variação de temperatura da amostra de azeite será, aproximadamente,

(A) igual à variação de temperatura da amostra de água.

(B) o dobro da variação de temperatura da amostra de água.

(C) metade da variação de temperatura da amostra de água.

(D) um quarto da variação de temperatura da amostra de água.

18. Considere amostras puras de gelo fragmentado, à pressão de 1 atm e à temperatura de fusão (0,0 ºC).

18.1. Admita que uma dessas amostras de gelo se encontrava inicialmente a —10 ºC.

Qualfoia variação de temperatura, expressa em kelvin, dessa amostra, até ficar à temperatura
de fusão?

(A) 283K (B) 263 K (C) -10K (D) 10K

18.2. Enquanto uma pequena amostra de gelo se funde, a sua energia interna

(A) mantém-se constante, porque a sua temperatura se mantém constante.

(B) aumenta, porque a sua temperatura aumenta.

(C) mantém-se constante, apesar de a sua temperatura aumentar.

(D) aumenta, apesar de a sua temperatura se manter constante.

18.3. Num recipiente, introduz-se uma amostra de 150 g de gelo, à temperatura de 0,0 ºC, e uma
amostra de água, à temperatura de 20,0 ºC.

18.3.1. Determine a massa mínima de água, a 20,0 ºC, que será necessário adicionar
à amostra de gelo para que esta apenas se funda, ficando a mistura em equilíbrio
térmico à temperatura de 0,0 ºC. Admita que não há trocas de energia entre
a mistura obtida e a sua vizinhança.

A energia necessária à fusão de 1,0 kg de gelo é 3,34 x 10º).

Apresente todas as etapas de resolução.

18.3.2. Para que a amostra de água adicionada ao gelo ficasse à temperatura de 20,0 ºC,
forneceu-se-lhe energia com uma fonte de 250 W, durante 1,5 minutos. Neste
processo, a energia interna da água aumentou 1,4 x 104].

Qual foi o rendimento do processo de aquecimento da água?

(A) 37% (B) 62% (C) 2,7% (D) 70%

37
Energia, fenómenos térmicos e radiação

19. A água é uma substância vital para qualquer organismo vivo. Mas é também uma substância
extraordinária, pois as propriedades que a caracterizam apresentam valores, em geral, muito
diferentes dos que seriam de esperar.
Consideremos, por exemplo, o calor de vaporização da água. Verifica-se que é relativamente elevado,
o que é bom, porque, assim, a água constitui um meio eficiente de arrefecimento do nosso corpo,
por evaporação, quando transpiramos.
Mas quão elevado é o calor de vaporização da água? Se aquecermos uma determinada massa de
água, inicialmente a O ºC, poderá demorar, por exemplo, 5 minutos a atingir o ponto de ebulição.
Se continuarmos a fornecer energia, à mesma taxa temporal, a essa mesma massa de água, demorará
cerca de 20 minutos até que toda a água se vaporize completamente.
Isto significa que vaporizar uma determinada massa de água consome cerca de quatro vezes mais
energia do que aquecer a mesma massa de água de O “C até 100 ºC, para o que apenas (!) são
necessários 420 kJ por quilograma de água.
L. J. F. Hermans, Europhysics News, 43 (2), 13 (2012)
(traduzido e adaptado)

19.1. Indique, com dois algarismos significativos, a variação de entalpia de vaporização da água, a
partir da informação dada no texto.

19.2. Utilizou-se uma resistência de aquecimento, com uma potência de 250 W, para aquecer uma
amostra de água de massa 500 g, inicialmente a 20 “C. Verificou-se que, ao fim de 5,0 min de
aquecimento, a temperatura da amostra era 41 ºC.

Determine o rendimento do processo de aquecimento da amostra de água.

Utilize o valor da capacidade térmica mássica da água que pode ser determinado a partir da
informação dada no texto.

Apresente todas as etapas de resolução.

20. Considere diversas amostras puras de líquidos, todas inicialmente a 50 ºC, que sofrem um processo
de arrefecimento até atingirem a temperatura ambiente.

A energia cedida por cada uma dessas amostras será tanto maior quanto

(A) menor for a massa da amostra e menor for a capacidade térmica mássica do líquido.

(B) maior for a massa da amostra e maior for a capacidade térmica mássica do líquido.

(C) maior for a massa da amostra e menor for a capacidade térmica mássica do líquido.

(D) menor for a massa da amostra e maior for a capacidade térmica mássica do líquido.

38

FÍSICA
— 10.º ANO

21. Um grupo de alunos reproduziu a experiência de Joule, utilizando o dispositivo esquematizado na figura.

Manivela
Sistema de
roldanas

Vaso de
Massas cobre
suspensas Sistema de revestido
pás com cortiça
rotativas

Os alunos colocaram 0,50 kg de água no vaso de cobre, montaram as roldanas, colocaram os fios
que passam nas golas das roldanas e suspenderam massas marcadas nas extremidades desses fios.

Introduziram um termómetro digital num dos orifícios da tampa do vaso de cobre e ligaram o eixo
vertical ao sistema de pás rotativas.

Rodando a manivela, elevaram as massas a uma determinada altura. Soltando a manivela, as massas
caíram, fazendo rodar o sistema de pás mergulhado na água, o que provocou o aquecimento desta.

Após repetirem este procedimento várias vezes, verificaram que, para um trabalho realizado pelas massas
suspensas de 7,2 x 102 J, a temperatura da água aumentou 0,29 “C.

21.1. Por que motivo o vaso de cobre utilizado na experiência foi revestido com cortiça?

21.2. Indique a incerteza de leitura associada à medição da temperatura com o termómetro


utilizado pelos alunos.

21.3. Calcule o erro relativo, em percentagem, do valor da capacidade térmica mássica da água
que pode ser determinado a partir dos resultados experimentais.

Apresente todas as etapas de resolução.

22. Quando se pretende manter a temperatura de uma amostra de água


aproximadamente constante, pode utilizar-se uma garrafa térmica, tal parede
como a representada na figura. interior

Indique, justificando, duas características que a parede interior da garrafa


térmica deve apresentar.

39
Energia, fenómenos térmicos e radiação

23. Considere uma garrafa térmica cujas paredes são formadas por duas camadas de plástico, entre as
quais existe ar.

23.1. Se, em vez de ar, existisse vácuo entre as duas camadas de plástico, a taxa temporal de
transferência de energia entre essas camadas seria menor por

(A) condução, mas não por radiação. (B) condução e por radiação.

(C) radiação, mas não por convecção. (D) radiação e por convecção.

23.2. Introduziu-se uma amostra de 1,20 kg de um líquido, inicialmente a 80,0 ºC, na garrafa térmica.

Na figura, está representado o gráfico da temperatura, 0, dessa amostra, em função do


tempo, t, num determinado intervalo de tempo.

0/ºC
80,0

78,0

23.2.1. No intervalo de tempo , a energia cedida pelo líquido foi


à energia absorvida pelo líquido.

(A) [0,% ]... igual (B) [ty tp]... inferior

(C) [0,4 ]... inferior (D) [ty tz]... igual

23.2.2. No instante t, , introduziu-se, no líquido contido na garrafa térmica, uma esfera


de metal, de massa 800 g e à temperatura de 4,0 ºC. Verificou-se que o sistema
esfera + líquido atingiu o equilíbrio térmico à temperatura de 73,0 ºC.

Admita que a transferência de energia entre o sistema esfera + líguido e o exterior


foi desprezável.

Determine o quociente entre a capacidade térmica mássica do líquido e a capacidade


térmica mássica do metal constituinte da esfera.

Apresente todas as etapas de resolução.

40
FÍSICA — 10.º ANO

24. Segundo Rómulo de Carvalho (História dos Balões, Atlântida, 1959),


para fazer subir o primeiro balão, do tipo representado na figura, «os
inventores colocaram na boca do balão uma grelha de ferro, sobre a qual
dispuseram palha e pedaços de lã, [...] aos quais lançaram fogo», o que
permitiu aquecer gradualmente o ar nele contido.

Identifique o principal processo de transferência de energia, como calor,


que permite o aquecimento de todo o ar contido no balão e descreva o
modo como essa transferência ocorre.

25. Considere que foi fornecida, à pressão de 1 atm, a mesma energia a uma gota de água e a uma
amostra de ar com o dobro da massa dessa gota.

A essa pressão, a capacidade térmica mássica da água líquida é cerca de quatro vezes superior
à capacidade térmica mássica do ar.

A variação de temperatura da gota, comparada com a variação de temperatura da amostra de ar,


será, aproximadamente,

(A) oito vezes maior.

(B) oito vezes menor.

(C) duas vezes maior.

(D) duas vezes menor.

26. Quando se liga um aquecedor, estabelecem-se correntes de convecção no ar. Nestas correntes,

(A) o ar quente, menos denso, sobe e o ar frio, mais denso, desce.

(B) o ar quente, mais denso, desce e o ar frio, menos denso, sobe.

(C) o ar quente, menos denso, desce e o ar frio, mais denso, sobe.

(D) o ar quente, mais denso, sobe e o ar frio, menos denso, desce.

27. Foi realizado um trabalho de 240 J sobre uma amostra de ar, tendo a energia interna da amostra
diminuído 500 J.

No processo termodinâmico considerado, a amostra

(A) cedeu 260], como calor.

(B) recebeu 260 J, como calor.

(C) cedeu 740], como calor.

(D) recebeu 740 ], como calor.

41
Energia, fenómenos térmicos e radiação

28. Uma esfera metálica é aquecida e, a seguir, mergulhada em água fria contida num calorímetro.
Admita que o sistema esfera + água se comporta como um sistema isolado.

Considere que a massa da esfera é igual à massa da água contida no calorímetro e que a capacidade
térmica mássica do metal constituinte da esfera é menor do que a capacidade térmica mássica da
água.

Num mesmo intervalo de tempo, a energia cedida pela esfera será energia absorvida pela
água, sendo a diminuição da temperatura da esfera do que o aumento da temperatura
da água.

(A) menor do que a ... maior (B) menor do que a ... menor

(C) igual à ... maior (D) igual à ... menor

29. Na figura, está representado o gráfico da variação da temperatura, AO, de uma amostra pura de
500 g de ferro, em função da energia, E, que seria necessário fornecer a essa amostra se o processo
de aquecimento tivesse um rendimento de 100%.

AO /C
10,0 feseeesaseesssmmessemusssesteasersesnssasass

0 2246 E/]

29.1. Quando aquela amostra foi aquecida por uma fonte de potência 40 W, durante 1,6 minutos,
a sua temperatura aumentou 10,0 ºC.

Qual foi o rendimento deste processo de aquecimento?

(A) 71% (B) 42% (C) 58% (D) 29%

29.2. Um recipiente contém 1,50 kg de água, à temperatura de 20,0 ºC. Uma esfera de ferro,
de massa 850 g e inicialmente à temperatura de 70,0 ºC, é introduzida na água.

Determine a temperatura de equilíbrio do sistema água + esfera, admitindo que o sistema


é isolado.

Apresente todas as etapas de resolução.

42
=” o
FÍSICA — 10.º ANO

30. Considere uma amostra de um metal que se encontra à temperatura de fusão desse metal
ea pressão constante.

Se se pretender calcular a energia necessária para fundir completamente a amostra, as grandezas


que devem ser conhecidas são

(A) a temperatura de fusão do metal e a capacidade térmica mássica do metal.

(B) a temperatura de fusão do metal e a variação de entalpia de fusão do metal.

(C) a massa da amostra e a temperatura de fusão do metal.

(D) a massa da amostra e a variação de entalpia de fusão do metal.

31. A energia necessária à fusão de 1,0 kg de ferro, inicialmente à temperatura de fusão, é 2,47 x 102 kJ.

Que energia mínima, em joule, tem de ser absorvida por 500 g de ferro, à temperatura de fusão,
para que o ferro se funda completamente?

2,47 x 10 x 101) (24710 x 107)


(A) 0,500 (8) 0,500 j
(C) (0,500 x 2,47 x 102 x 103)) (D) (0,500 x 2,47 x 102 x 1073)]

32. Para vaporizar uma amostra de água que se encontre à temperatura de ebulição, à pressão
atmosférica normal, é necessário 7,2 vezes mais energia do que para aquecer essa amostra
de 25 ºC até 100 ºC.

A energia envolvida na vaporização de 1,0 g de água que se encontra à temperatura de ebulição


será, aproximadamente,

(A) 30x 103]


(B) 2,3x 10º]
(C) 30x 10º]
(D) 2,3x 10º]

43
Energia, fenómenos térmicos e radiação

33. Considere uma amostra pura de 200 g de cloreto de potássio, KCl, inicialmente no estado sólido à
temperatura de 980 K, à qual é fornecida energia com uma fonte de 300 W.

A figura representa um gráfico teórico da temperatura, T, dessa amostra em função do tempo, t.


No traçado do gráfico, admitiu-se um rendimento de 100% para o processo de transferência de
energia considerado.

TIK A

1044 4---—-

980 5
'
T

0 36 273 310 t/s

33.1. Se a potência da fonte fosse maior,

(A) seria necessária mais energia para a temperatura da amostra aumentar 1 K.

(B) seria necessária menos energia para fundir completamente a amostra.

(C) a mesma energia seria transferida num intervalo de tempo menor.

(D) a mesma energia provocaria um maior aumento da energia interna do sistema.

33.2. De acordo com o gráfico, qual será a variação da temperatura da amostra de KCl considerada
no intervalo de tempo [0; 36] s?

33.3. Considere os intervalos de tempo [0; 36] s, [36; 273] s e [273; 310] s, e admita que a
amostra de KCl constitui um sistema fechado.

A variação da energia interna do sistema

(A) é nula apenas em dois dos intervalos de tempo considerados.

(B) é nula nos três intervalos de tempo considerados.

(C) é diferente de zero apenas em dois dos intervalos de tempo considerados.

(D) é diferente de zero nos três intervalos de tempo considerados.

33.4. Calcule a energia necessária para fundir 1,0 kg de KCl que se encontra à temperatura de fusão.

Apresente todas as etapas de resolução.


FÍSICA
— 10.º ANO

33.5. A capacidade térmica mássica do KCl sólido e a capacidade térmica mássica do KCl líquido
são semelhantes.

Mostre, com base no gráfico da figura e sem efetuar cálculos, que esta afirmação é verdadeira.

34. Uma amostra de água de massa m, inicialmente a 26 ºC e contida num recipiente, foi introduzida
num congelador. Ao fim de um determinado intervalo de tempo, a temperatura da água estabilizou
a-20 ºC.

Na tabela seguinte, estão registados os valores de algumas propriedades físicas da água.

Capacidade térmica mássica do gelo/ Jkg10ºc-1 2,10x 102

Variação de entalpia (mássica) de fusão / kg? 3,34 x 10º

Temperatura de fusão / ºC 0,0

34.1. Compare, quantitativamente, a energia envolvida na mudança de estado físico da amostra


de água com a energia total envolvida nas variações de temperatura da amostra.

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.

34.2. Até atingir a temperatura de —20 ºC, a água vizinhança, através das paredes
do recipiente, essencialmente por

(A) cede energia à ... condução (B) recebe energia da ... condução

(C) cede energia à ... convecção (D) recebe energia da ... convecção

35. Na tabela seguinte, estão registados os valores de algumas propriedades físicas do alumínio.

Ponto de fusão / ºC 660

Capacidade térmica mássica (a 25 ºC) /Jkg1 ºc-1 897


Variação de entalpia de fusão / Jkg! 40x 10º

Considere que uma barra de alumínio, de massa 700 g e, inicialmente, a 25,0 ºC, é aquecida.

35.1. Que energia é necessário fornecer à barra, para que a sua temperatura aumente de 25,0 ºC
para 27,0 ºC?

(B) (1,4x 897)] (C) (50) (D) (287);


(A) (2,0x897))

35.2. Admita que é transferida energia para a barra de alumínio considerada a uma taxa temporal
constante de 1,1 kW.

Determine o tempo que a barra demora a fundir completamente, a partir do instante em que
atinge a temperatura de 660 ºC, admitindo que a totalidade da energia transferida contribui
para o aumento da energia interna da barra.

Apresente todas as etapas de resolução.


45
Energia, fenómenos térmicos e radiação

36. Uma mesa tem um tampo de madeira e pernas metálicas.

Se colocarmos uma mão na madeira e a outra no metal, sentiremos mais frio na mão que está a
tocar no metal.
Isso acontece porque

(A) o metal se encontra a uma temperatura inferior à da madeira.

(B) a capacidade térmica mássica do metal é superior à da madeira.

(C) a madeira tem uma densidade inferior à do metal.

(D) a condutividade térmica do metal é superior à da madeira.

37. Com o objetivo de determinar a capacidade térmica mássica do cobre e do alumínio, um grupo de
alunos utilizou sucessivamente blocos calorimétricos desses metais, numa montagem semelhante à
representada na figura.

Os alunos começaram por introduzir um sensor de


. . o sensor de
temperatura, ligado a um sistema de aquisição de dados, — temperatura
m
num dos orifícios de um desses blocos calorimétricos e uma
resistência de aquecimento no outro orifício. resistência
de aquecimento

Tiveram, ainda, o cuidado de proceder de modo a otimizar


bloco
o contacto térmico do bloco, quer com o sensor, quer calorimétrico
com a resistência, e a minimizar a taxa de dissipação de material
. . isolad
energia do bloco. Seguidamente, os alunos montaram um ador
circuito elétrico, ligando a resistência de aquecimento
a uma fonte de alimentação, a um voltímetro, a um
amperímetro e a um interruptor.

37.1. Qual dos esquemas seguintes pode representar o circuito elétrico montado pelos alunos?

(A) (B) (c) (D)


G

FÍSICA
— 10.º ANO

37.2. Os alunos ligaram o interruptor do circuito elétrico e iniciaram, simultaneamente, o registo


da temperatura do bloco de cobre em função do tempo.

37.2.1. Identifique uma das grandezas que os alunos tiveram de medir para calcularem a
potência dissipada pela resistência de aquecimento.

37.2.2. A potência dissipada pela resistência de aquecimento na experiência realizada


foi 1,58 W.

A figura seguinte apresenta o gráfico da temperatura do bloco de cobre, de massa


1,00 kg, em função do tempo.

18,00 4

17,90 4

17,80 4
Temperatura / “C

17,70 4

17,60 4

17,50 4

17,40
0 50 100 150
Tempo /s

Determine, a partir dos resultados da experiência, o valor da capacidade térmica


mássica do cobre.

Apresente todas as etapas de resolução.

37.3. Seguidamente, os alunos repetiram a


Temperatura /ºC

experiência, nas mesmas condições, cobre


substituindo apenas o bloco de cobre por
outro de alumínio, aproximadamente com
a mesma massa. ..-- alumínio

A figura ao lado apresenta o esboço dos


gráficos da temperatura de cada um dos
blocos, em função do tempo. Tempo /s

Conclua, justificando, qual dos dois metais, cobre ou alumínio, terá maior capacidade
térmica mássica.

47
Energia, fenómenos térmicos e radiação

38. Afigura representa parte de uma montagem utilizada na determinação experimental da capacidade
térmica mássica do cobre. Nessa montagem, o sensor de temperatura estava ligado a um sistema de
aquisição de dados, e a resistência de aquecimento estava inserida num circuito elétrico.

sensor de
To. temperatura

resistência
de aquecimento

bloco
calorimétrico
de cobre

material
isolador

38.1. Com o objetivo de determinar indiretamente a potência fornecida pela resistência de


aquecimento ao bloco de cobre, introduziram-se, no circuito elétrico, dois aparelhos de
medida (multímetros).

Indique o nome das duas grandezas elétricas que, na experiência realizada, foram medidas
com os multímetros.

Na experiência realizada, utilizou-se um bloco calorimétrico de cobre de massa 1,264 kg.


Além das grandezas elétricas, mediu-se a temperatura do bloco, ao longo do processo de
aquecimento.

Com os valores obtidos, foi possível traçar o gráfico da ,


temperatura, t, do bloco de cobre em função da energia, E, t/C
que lhe foi fornecida, cujo esboço se representa na figura ao
lado. Determinou-se, seguidamente, a equação da reta que
melhor se ajustava ao conjunto de pontos desse gráfico:
E/)

t=1,91x 102 E+22,/1

38.2.1. Qual era a temperatura do bloco de cobre antes de se iniciar o processo de


aquecimento?

38.2.2. Determine o erro percentual (erro relativo, em percentagem) da capacidade


térmica mássica do cobre obtida nesta experiência, tomando como referência o
valor tabelado 385 J kg1 ºC-1,
Apresente todas as etapas de resolução.

48
FÍSICA
— 10.º ANO

39. Para determinar experimentalmente a variação de entalpia (mássica) de fusão do gelo, adicionou-se
gelo fundente a água previamente aquecida.
|
39.1. Para minimizar o erro nesta determinação, o gelo adicionado deve estar dividido em

(A) pequenos fragmentos e vir diretamente do congelador.


|
|

(B) pequenos fragmentos e ter sido colocado previamente em água a O ºC.

(C) grandes fragmentos e vir diretamente do congelador.


|

(D) grandes fragmentos e ter sido colocado previamente em água a O ºC. |


|

39.2. Na experiência realizada, mediu-se a massa do gelo fundente, a massa e a temperatura inicial
da água, e a temperatura à qual o sistema resultante daquela adição atingiu o equilíbrio
térmico.

O que é necessário ainda conhecer para calcular a variação de entalpia (mássica) de fusão
do gelo, considerando que o sistema é isolado?

(A) Apenas a capacidade térmica mássica da água líquida.

l (B) A capacidade térmica mássica da água líquida e a capacidade térmica mássica do gelo.

(C) A energia necessária à fusão de 1 kg de gelo e a capacidade térmica mássica da água líquida.

(D) Apenas a energia necessária à fusão de 1 kg de gelo.

40. Como objetivo de estabelecer o balanço energético de um sistema gelo + água líquida, um grupo de
alunos realizou uma experiência, na qual adicionou 30,0 g de gelo fragmentado, à temperatura de
0,0 ºC, a 260,0 g de água líquida, a 20,0 ºC.

Os alunos consultaram tabelas de constantes físicas e registaram os seguintes valores: |


|

Cágua líquida (capacidade térmica mássica da água líquida) = 4,18x 10º Jkg1 oq

Ahrçusão gelo (variação de entalpia de fusão do gelo) = 3,34 x 10º Jkg|

40.1. Identifique a fonte e o recetor, quando se inicia o processo de transferência de energia que
ocorre no interior do sistema considerado.

40.2. Qual das expressões seguintes permite calcular a energia, em joules ()), necessária para
fundir completamente o gelo?

(A) (30,0 x 3,34x 10º)]

334102.)
(8) ( 0,0300 j

(C) (0,0300x3,34x10º)]

o (gg)
49
Energia, fenómenos térmicos e radiação

40.3. Com base nos resultados obtidos experimentalmente, os alunos estabeleceram o balanço
energético do sistema.

40.3.1. Em que lei se baseia o estabelecimento do balanço energético do sistema?

40.3.2. Os alunos calcularam a energia recebida pelo gelo, desde que este foi adicionado à
água líquida até toda a mistura ter ficado à mesma temperatura de 11,0 ºC, tendo
obtido 1,140 x 104].
Calcularam também a energia cedida pela água líquida, inicialmente a 20,0 ºC,
no mesmo intervalo de tempo. Com base nos resultados obtidos, concluíram
que, naquele intervalo de tempo, tinha ocorrido transferência de energia entre o
sistema considerado e o exterior.

Conclua, justificando, em que sentido terá ocorrido aquela transferência de energia.

Apresente todas as etapas de resolução.

50
FÍSICA 11.º ANO
DOMÍNIO - Mecânica

Na figura, está esquematizado um automóvel que se move, com aceleração constante, segundo uma
trajetória retilínea, coincidente com o eixo Ox de um

referencial unidimensional.

Na figura, estão ainda representados os vetores


velocidade, v, e aceleração, a, num certo instante, tj. O

1.1. Em que sentido se move o automóvel no instante considerado?

1.2. Considere o intervalo de tempo [to, ty |, sendo to um instante anterior a tj.

Conclua, justificando, como variou o módulo da velocidade do automóvel no intervalo de


tempo considerado, admitindo que em tg o automóvel se movia no mesmo sentido que em ti.

Considere um carrinho que se move segundo uma trajetória retilínea, coincidente com o eixo Ox de
um referencial unidimensional.

Na figura, encontra-se representado o gráfico da componente escalar, segundo esse eixo, da velocidade,
v, do carrinho em função do tempo, t, obtido em laboratório com um sistema de aquisição de dados.

v/ms1

0,80 4

0,60 4

0,40 4

0,20 +

0 T T T

—0,20 5

—0,40 -

2.1. Houve inversão do sentido do movimento do carrinho no intervalo de tempo

(A) [1,6;2,0]s (B) [3,4;3,8]s (C) [4,8;5,2]s (D) [5,6;6,0]s

2.2. Calcule a distância percorrida pelo carrinho no intervalo de tempo [0,0;1,4]s..

Apresente todas as etapas de resolução.

2.3. Em qual dos seguintes esquemas se encontram corretamente representados os vetores


velocidade, v, e aceleração, a, no instante t=3,4s?

(A) (B) (c) (D)


FÍSICA
— 11.º ANO

3. Considere um carrinho que se move segundo uma trajetória retilínea e horizontal, coincidente com o
eixo Ox de um referencial unidimensional.

Na figura, encontra-se representado o gráfico da componente escalar da posição, x, desse carrinho,


segundo esse eixo, em função do tempo, t, decorrido desde que se iniciou o estudo do movimento.
Admita que no intervalo de tempo [0,0;2,0]s a curva representada é um ramo de parábola.

SA
ac

2,5 1

2,0 4

1,54

1,04

0,5 4

0 T T T T T >
0 0,5 1,0 1,5 2,0 25 t/s

3.1. Qual das seguintes figuras pode ser uma representação estroboscópica do movimento do
carrinho no intervalo de tempo [0,0; 2,0]s?

(A)

(B)

(c)

|
(D) <« |

| | |
3.2. Qual dos esboços seguintes pode representar a componente escalar da aceleração, a, , do |
carrinho, em função do tempo, t, no intervalo de tempo [0,0;2,0]s ?

(A) (B) (Cc) (D)

53
DOMÍNIO
— Mecânica

3.3. Considere que no instante inicial o valor da velocidade do carrinho, de massa 400 g, é 20m ga,

Calcule a intensidade da resultante das forças não conservativas aplicadas no carrinho, no


intervalo de tempo [0,0;2,0]s.

Admita que a resultante das forças não conservativas tem a direção do movimento.

Apresente todas as etapas de resolução.

Nota: item com conteúdos de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

Um carrinho telecomandado, de massa 400 g, move-se numa pista retilínea, coincidente com um
referencial unidimensional, Ox.

Admita que o carrinho pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

Nafigura, encontra-se representado o gráfico da componente escalar da velocidade, v,, desse carrinho,
segundo o referencial Ox considerado, em função do tempo, t.

Vx

OL so 1000150200, 050- t/s

4,1. Em que intervalo de tempo esteve o carrinho parado?

4.2. Durante , no total, o carrinho moveu-se no sentido do referencial Ox considerado.

(A) 9,0... positivo

(B) 11,05... negativo

(C) 6,05... negativo

(D) 13,05... positivo

4.3. Qual dos esboços de gráfico seguintes pode representar a componente escalar da aceleração,
ay , do carrinho, segundo o referencial Ox, em função do tempo, t, no intervalo de tempo
[0,0;8,0]s?

(A) (B) (C) (D)


Oy Oy Ay As

54
FÍSICA
— 11.º ANO

|
|
|

4.4. Nointervalo de tempo [0,8;13,0]s, o carrinho percorreu 3,2 m. |


|

Calcule, sem recorrer a conceitos energéticos, a intensidade da resultante das forças que atuam
no carrinho, nesse intervalo de tempo.
|

Apresente todas as etapas de resolução.

5. A figura (que não está à escala) ilustra uma experiência realizada numa aula de Física, na qual um
carrinho é abandonado sobre uma calha inclinada, montada sobre uma mesa de tampo horizontal. |
|
|
O carrinho, abandonado na posição A, percorre a distância sobre a calha até à posição B, movendo-se |

depois, sobre o tampo da mesa, até à posição C.

Considere desprezáveis todas as forças dissipativas e admita que o carrinho pode ser representado
pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

>>

O x |

5.1. No percurso AB, o trabalho realizado pelo peso do carrinho é , ea variação da energia |
mecânica do sistema carrinho + Terra é

(A) positivo ... nula (B) positivo ... positiva |

(C) nulo ... nula (D) nulo... positiva |


|
|
|
Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

5.2. Explique porque é que a resultante das forças que atuam no carrinho não é nula no percurso AB.

Comece por identificar as forças que atuam no carrinho nesse percurso.


|

5.3. Qual é o esboço do gráfico que pode representar o módulo da aceleração do carrinho, a, em
função do tempo, t, decorrido desde o instante em que este inicia o movimento até ao instante |

em que atinge a posição C?

(A) | (B) | (C) | (D) |

0 t 0 t 0 t 0 t

55
DOMÍNIO
- Mecânica

6. Suponhamos que alguém vai a empurrar um carrinho por uma estrada retilínea e horizontal e que,
subitamente, o larga. Antes de se imobilizar, o carrinho ainda percorrerá uma curta distância. Surge |
a pergunta: como será possível aumentar essa distância? Há vários meios, como por exemplo, olear
o eixo e tornar a estrada mais lisa. Quanto mais lisa for a estrada e mais facilmente girarem as rodas,
maior será a distância percorrida. O que acontece em consequência da lubrificação do eixo e do
alisamento da estrada? Apenas isto: o efeito do que chamamos atrito diminui, tanto no contacto
do eixo com as rodas, como no das rodas com a estrada. Isto já é uma interpretação teórica da
evidência observável. Imaginemos uma estrada perfeitamente lisa e um sistema de eixos e rodas em
que não houvesse atrito. Neste caso, nada interferiria no carrinho, que se moveria perpetuamente.
Formulamos esta conclusão unicamente por força do pensamento, idealizando uma experiência que
não pode ter realidade, visto ser impossível eliminar o atrito, mas que nos permite compreender
melhor a relação entre forças e movimento. |
|
|

A. Einstein, L. Infeld, A Evolução da Física, Livros do Brasil (adaptado)

6.1. «Neste caso, nada interferiria no carrinho, que se moveria perpetuamente.»

Qual seria o tipo de movimento do carrinho na situação descrita?

6.2. Das forças que atuam sobre o carrinho em movimento sobre uma superfície horizontal, a força
gravítica, F;, e a força normal, KA, exercida pela estrada, são forças com intensidades

(A) iguais, que constituem um par ação-reação.

(B) diferentes, que constituem um par ação-reação.

(C) diferentes, que não constituem um par ação-reação.

(D) iguais, que não constituem um par ação-reação.

6.3. Fundamente a afirmação de Einstein e Infeld segundo a qual se pode aumentar a distância |
percorrida pelo carrinho, na situação descrita no texto, tornando a estrada mais lisa. |
|
|

6.4. Considere que, movendo-se o carrinho com velocidade aproximadamente constante, uma das
rodas dá 5,0 voltas em 4,0 s. |

Calcule o módulo da velocidade angular dessa roda em radianos por segundo (rad s?). |
|
Apresente todas as etapas de resolução.

7. Considere que um carrinho de brincar descreve, sobre uma pista, uma trajetória circular, num mesmo
plano horizontal, com velocidade de módulo constante.

7.1. Caracterize os vetores velocidade e aceleração do carrinho quanto à sua direção e quanto ao
seu sentido, relativamente à trajetória descrita.

7.2. Considere que a trajetória circular descrita pelo carrinho tem 50,0 cm de diâmetro e que o
carrinho demora, em média, 47,6 s a descrever 5 voltas completas. |

Determine o módulo da aceleração do carrinho.

Apresente todas as etapas de resolução. |

56
FÍSICA
— 11.º ANO

7.3. Admita que se colocaram sobrecargas de massa sucessivamente maior no carrinho e que os

conjuntos carrinho + sobrecarga se deslocaram sobre a pista demorando o mesmo tempo a

descrever uma volta completa.

Qual das opções seguintes apresenta os esboços dos gráficos que podem representar |

corretamente o módulo da aceleração, a, dos conjuntos carrinho + sobrecarga e a intensidade |


|

da resultante das forças neles aplicadas, F, em função da massa, m, daqueles conjuntos? |

(A) (B) (C) (D) |


|
a a
| a a
|
|

MM MM |

0———*» 0O————*> 0—>—>———*» 0—————»

||
m m m |

,
m

' 4 4
MM o MM
0————————*» 0—————————*» 0——————————*> 0——————————*»
m m m |
m

8. A figura representa, esquematicamente, uma ligação rodoviária entre os pontos A e E, que se situa
num mesmo plano horizontal, verificando-se que o velocímetro de um automóvel marca sempre

80 km h”!, ao longo de todo o percurso entre aqueles pontos. |


|

Y EN y
+ !
De : É
E SE
e
” x, o
ds Na
+ A
! A
4 1
Í 1
1 1
À 1
A 4 |
1 J |
a *
N + |
" *
FP. |
3,0 km |
fans caracananaf

a ÇA |
+. |
|

8.1. Considere o troço entre os pontos A e B.

8.1.1. Determine o tempo que o automóvel demora a percorrer esse troço.

Apresente todas as etapas de resolução.

8.1.2. Que conclusão, fundamentada na 2.º Lei de Newton, pode retirar-se acerca da resultante
das forças que atuam no automóvel, nesse troço?

57
DOMÍNIO
— Mecânica


8.2. Considere que os troços entre os pontos B e C e entre os pontos D e E, representados na figura,
a
|
|

correspondem a arcos de circunferência.

8.2.1. Selecione a opção que apresenta o esboço do gráfico da intensidade da resultante das
forças aplicadas no automóvel, F, em função do tempo, t, ao longo do troço BC.

(A) q (B) 7

0 [

(O) rp (>)

0 t
8.2.2. Conclua, justificando, em qual dos troços, BC ou DE, é maior a aceleração do automóvel.

9. Um automóvel encontrava-se estacionado no cimo de uma rampa, como se representa na figura


(que não está à escala), quando, acidentalmente, se destravou. Deslizou ao longo da rampa, com
aceleração constante, até colidir com um motociclo que se encontrava parado.

Considere que, no movimento considerado, a resultante das forças dissipativas que atuaram no
automóvel não foi desprezável, e considere que o automóvel pode ser representado pelo seu centro
de massa (modelo da partícula material).

9.1. Considere a força F que constitui um par ação-reação com a força normal exercida pela rampa |
no automóvel.

A força F está aplicada , sendo a sua intensidade intensidade da força


gravítica que atua no automóvel.

(A) na rampa ... menor do que a (B) na rampa... igual à


(C) no automóvel ... menor do que a (D) no automóvel ... igual à

58
FÍSICA
— 11.º ANO

9.2. Para uma mesma distância percorrida sobre a rampa, o trabalho realizado pela força gravítica
que atua no automóvel

(A) não depende da inclinação da rampa, mas depende da massa do automóvel.

(B) não depende da inclinação da rampa nem da massa do automóvel.

(C) depende da inclinação da rampa e da massa do automóvel.

(D) depende da inclinação da rampa, mas não depende da massa do automóvel.

Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

9.3. Nas opções seguintes, apresenta-se o esboço do gráfico da energia potencial gravítica, Epg, do
sistema automóvel + Terra (em relação a um determinado nível de referência) em função da
distância, d, percorrida pelo automóvel sobre a rampa.

Em qual das opções está também representado o esboço do gráfico da energia cinética, Ec, do
automóvel em função da distância, d, percorrida pelo automóvel sobre a rampa?

(A) (B)

0 d Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

9.4, O automóvel, de massa 1,2x 10º kg, deslizou 80 m ao longo da rampa até colidir com o
motociclo. A análise do acidente permitiu determinar que o módulo da velocidade do automóvel
no instante da colisão era 7,5 m gt,

Considere que o desnível entre as posições inicial e final do automóvel era 7,0 m.

9.4.1. Determine o tempo que o automóvel demorou a percorrer aquela distância sobre a
rampa, a partir de um esboço do gráfico do módulo da velocidade do automóvel em
função do tempo (apresente esse esboço).

Mostre como chegou ao valor solicitado.

9.4.2. Determine, a partir de considerações energéticas, a intensidade da resultante das

forças dissipativas que atuaram no automóvel paralelamente ao deslocamento.

Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados.


Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

59
DOMÍNIO — Mecânica

10. Na figura, está representado o perfil de um troço de uma ponte, que se admite formar um arco de
circunferência num plano vertical. As posições P e Q estão situadas num mesmo plano horizontal.

Sobre essa ponte, desloca-se um automóvel com velocidade de módulo constante.

Considere que o automóvel pode ser representado pelo seu centro de massa.

A figura não se encontra à escala.

10.1. Em qual das figuras seguintes se encontra corretamente representada a resultante das forças,
Fr , que atuam sobre o automóvel?

(A)

(B)

(C)

(D)

10.2. Admita que, entre as posições P e Q, o automóvel percorre 300 m com velocidade de módulo
54 kmh-?.
Qual das seguintes expressões permite calcular o tempo, em segundos (s), que o automóvel
demora a percorrer o troço entre as posições Pe Q?

27x300x3600 300 x 3600


(A) 54 000 $ (8) “52000 *
54000 54000
(O) 57x300x3600 (D) 300x3600
60
FÍSICA
— 11.º ANO

10.3. Justifique a afirmação seguinte.

A energia mecânica do sistema automóvel + Terra é igual nas posições P e Q.

Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

10.4. Admita que, sobre a ponte, se desloca também um camião de massa 12 vezes superior à |
massa do automóvel, com velocidade de módulo igual a metade do módulo da velocidade |
do automóvel. |

Qual das seguintes expressões relaciona corretamente a energia cinética do camião, Ec camião» |
com a energia cinética do automóvel, Ec automóvel + enquanto se deslocam sobre a ponte?

(A) E camião — 24 E, automóvel (B) E camião — 12 E, automóvel

(C) Ec camião — 6 Ec, automóvel (D) Ec, camião — 3 E automóvel

Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

11. Nasuaobra Princípios Matemáticos de Filosofia Natural, editada pela primeira vez em 1687, Newton |

Ao Da: . Vo |
estabeleceu as três leis da Dinâmica e mostrou que tanto a queda de um corpo à superfície da Terra |
(por exemplo, a queda de um fruto da árvore para o solo) como o movimento da Lua na sua órbita
. Cn « |
podem ser explicados pela existência de uma força, resultante da interação entre cada um desses |
|

corpos e a Terra. Essa força depende das massas dos dois corpos que interatuam e da distância entre
: os seus centros de massa.
Assim, um fruto cai da árvore porque é atraído para a Terra. Mas, embora tendo uma massa muito |
inferior à da Terra, também o fruto atrai a Terra. |
|
M. Ferreira, G. Almeida, Introdução à Astronomia e às Observações Astronómicas,
Plátano Edições Técnicas, 6.3 ed., 2001 (adaptado)

11.1. Considere que m representa a massa de um fruto que se encontra acima da superfície da |
Terra e que d representa a distância entre o centro de massa do fruto e o centro de massa
da Terra. |
|
|

A intensidade da força com que a Terra atrai esse fruto é |

(A) inversamente proporcional a m.


|
(B) diretamente proporcional a d. |
|
(C) diretamente proporcional a m”. 2

(D) inversamente proporcional a dº.

11.2. Aforça com quea Terra atrai um fruto e a força com que esse fruto atrai a Terra têm intensidades

(A) iguais e determinam acelerações de módulos diferentes em cada um desses corpos.

(B) iguais e determinam acelerações de módulos iguais em cada um desses corpos.

(C) diferentes e determinam acelerações de módulos diferentes em cada um desses corpos.

(D) diferentes e determinam acelerações de módulos iguais em cada um desses corpos.

61
DOMÍNIO — Mecânica

11.3. Conclua, justificando, se o trabalho realizado pelo peso de um fruto que cai da árvore para o
solo depende da forma da trajetória descrita pelo fruto.
Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

11.4. Considere um fruto que cai de uma árvore, abandonado de uma posição situada a 1,60 m
acima do solo.

Admita que a resistência do ar é desprezável e que o fruto pode ser representado pelo seu
centro de massa (modelo da partícula material).

11.4.1. Qual é o esboço do gráfico que pode representar o modo como varia a energia
cinética, Ec, do fruto em função do tempo, t, durante a queda?

(A) (B) (Cc) (D)


Ec Ec N Ec

7 0 J É 0 : 0

11.4.2. Qual é o módulo da velocidade com que o fruto passa na posição situada a 0,70 m
do solo?

(A) v=5,6ms |
(B) v=42ms! |
(C) v=3,7ms
(D) v=2,6ms

11.4.3. Admita que, no seu movimento de translação em torno da Terra, a Lua descreve
uma órbita circular, de raio 3,84 x 10ºkm.

Determine o quociente entre o módulo da aceleração da Lua, no movimento de


translação referido, e o módulo da aceleração do fruto, no movimento de queda
considerado. |
|
|
Apresente todas as etapas de resolução.

Massa da Lua = 7,35 x 1022 kg |

Massa da Terra = 5,98 x 102º kg

62
FÍSICA
— 11.º ANO

12. Na figura (que não está à escala), estão representados dois conjuntos ciclista + bicicleta, Cy e Cy,
que se movem ao longo de uma estrada retilínea e horizontal, coincidente com o eixo Ox de um
referencial unidimensional.

Considere que cada um dos conjuntos pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da
partícula material).
C; Cn

L
Í
O X

Considere que no instante t= O s o conjunto Cy inicia o seu movimento e que, nesse instante, o
conjunto C; passa na origem do referencial.

Admita que, a partir desse instante, e durante um determinado intervalo de tempo, as componentes
escalares, segundo o eixo Ox, das posições, xc, e xc, » dos conjuntos Cj e Cy, respetivamente, variam
com o tempo, t, de acordo com as equações

xc,=7,0t (SI)

xc, = 800 — 0,030t? (SI)

12.1. Apresente, num mesmo sistema de eixos, os esboços dos gráficos que traduzem, no intervalo
de tempo considerado, as componentes escalares das posições, Xc, € Xc, + em função do
tempo, desde o instante t = O s até, pelo menos, ao instante em que os conjuntos se cruzam.

Determine o instante em que os conjuntos Cy e Cy se cruzam e a componente escalar da


posição daqueles conjuntos nesse instante.

Utilize as potencialidades gráficas da calculadora.

12.2. Em qual dos esquemas seguintes se encontram corretamente representadas, num dado
instante do intervalo de tempo considerado, a velocidade, v, e a aceleração, a, do conjunto
Cy?

(A) (B)

(c)

63
DOMÍNIO — Mecânica

12.3. Asoma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no conjunto Cy, num deslocamento
desse conjunto no intervalo de tempo considerado, é

(A) nula, uma vez que atuam no conjunto forças não conservativas.

(B) negativa, uma vez que a energia cinética do conjunto diminui.

(C) nula, uma vez que a energia cinética do conjunto se mantém constante.

(D) negativa, uma vez que atuam no conjunto forças não conservativas.

Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

13. Considere dois conjuntos, A e B, ambos constituídos por um ciclista e pela respetiva bicicleta. Estes
conjuntos movem-se numa pista horizontal.

Admita que cada conjunto pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula
material).

13.1. Admita que, num determinado intervalo de tempo, os conjuntos A e B se movem


paralelamente um ao outro, num troço retilíneo da pista horizontal.

Considere um referencial unidimensional, Ox, paralelo à trajetória dos conjuntos nesse troço.

Na figura, encontram-se representados os esboços dos gráficos das componentes escalares


da velocidade, v,, dos conjuntos A e B, segundo o referencial Ox, em função do tempo, t£,
no intervalo de tempo considerado.

0 t, É É
Y

13.1.1. De acordo com o gráfico, no intervalo de tempo [0, t; |], os conjuntos Ae B

(A) cruzam-se no instante t,.

(B) movem-se no mesmo sentido.

(C) percorrem distâncias diferentes.

(D) têm módulos da aceleração diferentes.

64
FÍSICA
— 11.º ANO

13.1.2. Conclua se a soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que
atuam no conjunto À, no intervalo de tempo [0, t,], é positiva ou negativa.

| Apresente num texto a fundamentação da conclusão solicitada. |

| Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

13.1.3. Nos esquemas seguintes, está representado o conjunto B, que se move da esquerda
para a direita.
|
Em qual dos esquemas se encontram representados o vetor resultante das forças, |
|
F, que atuam nesse conjunto e o vetor aceleração, à , no intervalo de tempo [0, t, |? |

(B)

(c) (D)

13.2. Considere que um dos conjuntos, de massa 80 kg e inicialmente com uma velocidade de
módulo 6,0 m s”1, percorre, num outro troço retilíneo da pista, 100 m em 205, sob a ação |
de uma força de travagem constante.

Determine a intensidade da resultante das forças que atuam no conjunto, no intervalo de


tempo considerado. Admita que essa resultante se mantém constante.

Apresente todas as etapas de resolução.

13.3. Um dos conjuntos descreve, num outro intervalo de tempo, um arco de circunferência, com
velocidade de módulo constante.

Conclua, com base na caracterização do vetor velocidade, relativamente à trajetória descrita,


se a aceleração do conjunto é, ou não, nula, no intervalo de tempo considerado.
|
Apresente num texto a fundamentação da conclusão solicitada. |
|

65
DOMÍNIO
— Mecânica

14. A figura (que não está à escala) representa uma criança a descer um
escorrega cuja secção inclinada tem um comprimento de 4,0 m.

Considere que a criança desce o escorrega partindo do repouso, e que a


sua aceleração se mantém constante durante a descida.

Admita que a criança pode ser representada pelo seu centro de massa
(modelo da partícula material). ,

14.1. Considere duas situações distintas:

— Situação I: a resultante das forças dissipativas que atuam na criança é desprezável;

— Situação II: a resultante das forças dissipativas que atuam na criança não é desprezável.

Nos esquemas seguintes, o vetor a, representa a aceleração da criança na situação 1.

Em qual dos esquemas o vetor ay pode representar a aceleração da criança na situação II?

(A) (B)

(c) (D)

dl no Lo No

14.2. Considere que a criança, de massa 30 kg, demora 2,1 s a percorrer a secção inclinada
do escorrega.

Calcule a intensidade da resultante das forças que atuam na criança, na situação considerada.

Apresente todas as etapas de resolução.

66
FÍSICA
— 11.º ANO

15. Na figura (que não se encontra à escala), está representado um carrinho de brincar, de massa m, que
é largado da posição A, sobre um plano inclinado. O carrinho desce esse plano, passa nas posições
BeCe inverte o sentido do movimento na posição D.

B C

Admita que a intensidade da resultante das forças dissipativas que atuam no carrinho se mantém
constante nos percursos entre as posições A e Be entre as posições Ce D.

Entre as posições Be C, as forças dissipativas que atuam no carrinho são desprezáveis.

Considere que o carrinho pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

15.1. Qual é o esboço do gráfico que pode representar o módulo da velocidade, v, do carrinho em
função do tempo, t, entre as posições A e D?

(A) (B)
V V

0 t

(c) (D)
v v

0 t

15.2. Considere o movimento do carrinho na descida do plano inclinado, a partir da posição A.


Se a altura A for 40 cm, o carrinho atingirá a posição B com velocidade de módulo 2,0 m s1.

Considere um referencial Ox coincidente com a trajetória do carrinho, com origem na posição A


e com o sentido do movimento.

Determine a componente escalar da aceleração, a, , do carrinho, segundo o eixo Ox, no seu


movimento entre as posições A e B.

Utilize as equações do movimento x(t) e v(t).

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.

67
DOMÍNIO — Mecânica

16. Na figura (que não está à escala), está representada uma calha inclinada, que termina num troço |
horizontal. A superfície do troço horizontal está revestida por um material rugoso. |

Um paralelepípedo de massa 300 g foi abandonado na posição A, situada a uma altura de 25 cm em


relação ao troço horizontal da calha.

Entre as posições A e B, a dissipação de energia mecânica foi desprezável. Entre as posições |


Be C, que distam 60 cm entre si, foi dissipada 20% da energia mecânica inicial do sistema |
paralelepípedo + Terra.

Considere que o paralelepípedo pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da | |
partícula material) e considere o troço horizontal da calha como o nível de referência da energia |
|
potencial gravítica.

B C

Determine o módulo da aceleração do paralelepípedo, no percurso BC, admitindo que a aceleração


se mantém constante ao longo desse percurso.
|

Apresente todas as etapas de resolução.


Nota: item com conteúdos de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

17. A figura representa um plano inclinado, no topo do qual se


abandonou uma bola. A bola desce o plano com aceleração
|
constante. |

Considere que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

Na tabela seguinte, estão registados os tempos, t, que a bola demorou a percorrer distâncias, d,
sucessivamente maiores, sobre esse plano, assim como os quadrados desses tempos, t?.

d/m t/s 2/s?


0,80 2,14 4,580
1,00 2,40 5,760 |
1,20 2,63 6,917 |
1,40 2,84 8,066
1,60 3,03 9,181 o
Calcule o módulo da aceleração da bola, no movimento considerado, a partir da equação da reta que
melhor se ajusta ao conjunto dos valores de d e de t? registados na tabela.

Apresente todas as etapas de resolução.

68 |
FÍSICA
— 11.º ANO

18. Recriando uma das famosas experiências realizadas por Galileu, estudou-se o movimento de
translação de uma esfera largada sobre um plano inclinado.

Considere que a esfera pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material). |

Admita que, em cada ensaio realizado, o módulo da velocidade da esfera aumentou proporcionalmente
com o tempo decorrido e que a resultante das forças de atrito que atuaram na esfera não foi
desprezável.

18.1. Qual dos diagramas pode representar, na mesma escala, as forças que atuam na esfera
durante a descida no plano inclinado?

(A) (B)

(c) (D)

69
DOMÍNIO
— Mecânica

18.2. Na recriação da experiência de Galileu, foi utilizado um plano inclinado, de comprimento L,


que está esquematizado na figura.

Em dois dos ensaios realizados, a esfera foi largada de duas posições diferentes, A e B, tendo-se
medido o tempo que a esfera demorou a atingir a posição C.

1q!

18.2.1. Otrabalho realizado pela força gravítica que atua na esfera, desde a posição de onde
é largada até à posição C, da posição inicial da intensidade da
resultante das forças de atrito que atuam na esfera.
(A) depende ... e depende (B) depende ... e não depende

(C) não depende ... e depende (D) não depende ... e não depende

Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

18.2.2. Considere que ty e tp são os tempos que a esfera demora a atingir a posição C
quando é largada das posições A e B, respetivamente.

Determine o quociente desses tempos.

Mostre como chegou ao valor solicitado.

18.3. Os tempos de descida da esfera sobre o plano inclinado foram medidos indiretamente
a partir dos volumes de água vertidos por uma bureta. Assim, em cada ensaio realizado,
abriu-se a torneira da bureta no instante em que a esfera foi largada sobre o plano inclinado
e fechou-se a torneira da bureta no instante em que a esfera atingiu a base do plano.

18.3.1. Na figura, reproduzem-se duas fotografias (I e II) de parte da bureta, graduada em


cm?, nas quais se observa o nível da água no início (1) e no final (II) de um dos ensaios.

pm

a a

Qual foi o volume de água escoado nesse ensaio?

Apresente o valor solicitado com o número correto de algarismos significativos.

Nota: item de Elementos químicos e sua organização (Química 10.º ano)


FÍSICA — 11.º ANO

18.3.2. Considere que, nos ensaios realizados, a bureta vertia, aproximadamente, 1,6 cm?
de água em cada segundo.

A massa volúmica da água, nas condições em que foram realizados esses ensaios,
é 1,0 g cm.

18.3.2.1. Quantas moléculas de água foram, aproximadamente, vertidas pela


bureta em cada segundo?

(A) 6,8x 1024


(B) 9,6x 10?
(C) 38x 1022
(D) 5,3x 1022
Nota: item de Elementos químicos e sua organização (Química 10.º ano)

18.3.2.2. Na tabela seguinte, estão registadas as distâncias, d, percorridas pela


esfera, largada de diferentes posições sobre o plano inclinado, e os
volumes, V, de água vertidos até a esfera atingir a base do plano.

d/m V/ cmê
3,00 5,60

2,50 5,00

2,00 4,55

1,50 3,90

1,00 3,20

Determine o módulo da aceleração da esfera, em m s”?, a partir da


equação da reta de ajuste a um gráfico adequado.

Na resposta:

— apresente uma tabela com os valores a utilizar na construção do gráfico,


identificando as variáveis consideradas;

— apresente a equação da reta de ajuste a esse gráfico;

— calcule o valor solicitado.

Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados.

71
DOMÍNIO
- Mecânica

19. A figura representa um plano inclinado, no topo do qual


se colocou um sensor de movimento, S. Uma pequena
bola foi lançada de modo a subir o plano, segundo uma
trajetória retilínea com a direção do eixo Ox do referencial
unidimensional representado na figura.

Admita que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

19.1. Em qual dos seguintes esquemas se encontram corretamente representados os vetores


velocidade, v, e aceleração, a, num instante em que a bola se encontra a subir o plano?

(A) (B)
s
V

(c) (D)

19.2. Seas forças dissipativas forem desprezáveis, a altura máxima atingida pela bola sobre o plano será

(A) diretamente proporcional ao módulo da velocidade de lançamento.

(B) inversamente proporcional ao quadrado do módulo da velocidade de lançamento.

(C) inversamente proporcional ao módulo da velocidade de lançamento.

(D) diretamente proporcional ao quadrado do módulo da velocidade de lançamento.


Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

19.3. A partir dos dados adquiridos com o sensor de movimento, concluiu-se que, durante a subida,
a componente escalar, segundo o eixo Ox, da posição, x, da bola sobre o plano variava com
o tempo, t, de acordo com a equação

x=1,5t2-2,4t+2,0 (SI)

Apresente o gráfico da componente escalar da posição, x, da bola em função do tempo, t,


desde o instante em que a bola foi lançada (t = Os) até ao instante em que, sobre o plano, a
bola inverteu o sentido do movimento.

Utilize a calculadora gráfica.

Na sua resposta, deve reproduzir o gráfico obtido com a calculadora, no intervalo de tempo
considerado, indicando no gráfico:

e as grandezas representadas e as respetivas unidades;

e as coordenadas dos pontos que correspondem ao instante em que a bola foi lançada e ao
instante em que, sobre o plano, a bola inverteu o sentido do movimento.

12
FÍSICA — 11.º ANO

20. Uma bola move-se segundo uma trajetória retilínea.

Considere que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

Admita que a componente escalar da posição, x, da bola em relação a um determinado referencial


unidimensional Ox varia com o tempo, t, de acordo com a equação

x=24-2,0t+0,60t2 (SI)

20.1. A que distância se encontra a bola da origem do referencial Ox considerado, no instante t = 0,0 s?

20.2. A componente escalar, segundo o referencial Ox considerado, da velocidade, vy, da bola


varia com o tempo, t, de acordo com a equação

(A) vy=-2,0+1,2t (SI) (B) v,=24-2,0t (SI)


(C) v,=-2,0+0,60t (SI) (D) v=24-40t (SI)
20.3. Determine a distância percorrida pela bola no intervalo de tempo [0,0; 3,0]s, utilizando as
potencialidades gráficas da calculadora.

Na sua resposta:

e apresente um esboço do gráfico da componente escalar da posição, x, da bola em função


do tempo, t, desde o instante t = 0,0 s até, pelo menos, ao instante t = 3,05;

e indique, no esboço apresentado, os valores de x necessários ao cálculo daquela distância;

e apresente o valor da distância percorrida pela bola no intervalo de tempo considerado.

21. Considere uma bola que, tendo sido abandonada, no instante t = 0,0 s, de uma determinada altura
em relação ao solo, cai em queda livre.

Em qual dos seguintes diagramas se encontram corretamente marcadas as posições da bola nos
instantes t=0,0s,t=0,2set=0,45, em relação ao referencial unidimensional representado?

(A) (B) (C) (D)


-8-0,0 --0,0 $-0,0 -9-0,0

= 0,5 é 0,5 F 0,5

+ | o
O 1,0 = £0 - 1,0

: 9 no
+ 1,5 dis + 1,5

46-20 “2,0 | 2,0 — 2,0

y/m y/m y/m y/m

13
DOMÍNIO
— Mecânica

22. Uma bola é abandonada de uma certa altura em relação ao solo, caindo verticalmente em condições
nas quais a resistência do ar pode ser considerada desprezável.

Considere que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

Considere um referencial unidimensional Oy, vertical, com origem no solo e sentido positivo de
baixo para cima.

22.1. Qual é o esboço do gráfico que pode representar a componente escalar da velocidade da
bola, Vy, em relação ao referencial considerado, em função do tempo, t, desde o instante em
que é abandonada até chegar ao solo?

(A) | (8) | (c) (D) |


0 0 0 0
É t t t

22.2. Abola caie ressalta no solo.

Nos esquemas seguintes, o vetor aq representa a aceleração da bola num ponto da descida
situado a uma determinada altura em relação ao solo.

Em qual dos esquemas seguintes o vetor a, representa a aceleração da bola no ponto da


subida situado à mesma altura?
5

(A)
As

(B) ,
oo De
descida descida 4

|
Bm
subida
mano | subida
o
| |
> | =]
dg xy dam
solo solo
Ea /

(C) descida

emo RR
subida (D) descida subida

emma oe
y5 |
+day| >|
da y
n
solo
às solo
/ /

22.3. Durante a colisão da bola com o solo, a força exercida pela bola sobre o solo e a força exercida
pelo solo sobre a bola têm, em cada instante,

(A) o mesmo sentido e intensidades diferentes.

(B) sentidos opostos e intensidades diferentes.

(C) o mesmo sentido e a mesma intensidade.

(D) sentidos opostos e a mesma intensidade.


FÍSICA
— 11.º ANO

23. Uma bola é lançada verticalmente para cima, numa situação em que a resistência do ar é desprezável.

Considere que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

Em relação a um referencial unidimensional, Oy, com origem no solo e sentido positivo de baixo para
cima, a componente escalar da posição,y, da bola é descrita pela equação

y=1,20+6,0t-5,0t? (Sl)

23.1. Qual das opções pode representar a aceleração, a, da bola e a resultante das forças, Fp, que
nela atuam durante a subida?

(A) (B) (c)

23.2. Calcule a distância percorrida pela bola desde que é lançada até atingira posição de altura máxima.

Recorra exclusivamente às equações do movimento, y(t)eví(t).


Apresente todas as etapas de resolução.

24. A figura (que não está à escala) representa uma pequena bola, colocada Sensor DEM 0
sob um sensor de movimento, e um referencial unidimensional de eixo sz
vertical, Oy.
. . , o Bola Õ
A bola foi abandonada, caindo no ar até atingir o solo.

24.1. A bola foi abandonada, no instante t=0s, da posição !


representada na figura, caindo 1,40 m até ao solo. '
1,40 m y
' ,
A partir dos dados adquiridos com o sensor de movimento,
concluiu-se que a componente escalar, segundo o eixo Oy,
da posição, y, da bola variava com o tempo, t, de acordo com
a equação

y=0,20+5,0t2 (SI) Solo

24.1.1. Que distância percorreu a bola desde o instante em que foi abandonada até ao
instante t=0,30s?

(A) 0,85m (B) 0,75m (C) 0,65 m (D) 0,45 m

24.1.2. Explique porque é que se pode admitir que a força de resistência do ar não
influenciou o movimento de queda da bola.

15
DOMÍNIO — Mecânica

24.2. Considere que a bola, chegando ao solo com velocidade de módulo v, ressalta, dissipando
20% da sua energia mecânica.

Após o ressalto, a bola inicia a subida com velocidade de módulo

(A) 0,20 v (B) 40,20 v (C) 0,80 v (D) 40,80 v


Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

25. Uma esfera é largada de uma altura de 50 m.

Considere que a esfera pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material)
e considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica.

25.1. Seaforça de resistência do ar que atua na esfera durante a queda for desprezável, qual é, em
cada segundo, o aumento do módulo da velocidade da esfera?

25.2. Aforça de resistência do ar que atua na esfera durante a queda não é, contudo, desprezável.

25.2.1. Sea esfera chegar ao solo com velocidade de módulo 26 mst, a fração de energia
dissipada na queda será

(A) 0,68 (B) 0,48 (C) 0,32 (D) 0,52


Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

25.2.2. Num dado instante, o módulo da aceleração da esfera é 60ms 2.

Nesse instante, a intensidade da força de resistência do ar que atua na esfera é


— * — %da intensidade da força gravítica que nela atua.

Determine o valor de x.

Apresente todas as etapas de resolução.

26. Uma esfera, largada de uma certa altura, cai verticalmente até atingir
v
o solo.

Na figura, apresenta-se um esboço do gráfico do módulo da


velocidade, v, dessa esfera, em função do tempo, t, desde o instante
em que a esfera é largada até atingir o solo.

Considere que a esfera pode ser representada pelo seu centro de


0 t
massa (modelo da partícula material).
FÍSICA
— 11.º ANO

26.1. Qual das opções pode representar a velocidade, v, e a aceleração, a, da esfera, num dado
instante, durante a queda?

(A) (B) (c) (D)

26.2. Conclua se a variação de energia cinética da esfera entre a posição em que é largada e o solo
é maior, menor ou igual ao trabalho realizado pela força gravítica que nela atua, nesse
deslocamento.

Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação


da conclusão solicitada.
Nota: item com conteúdos de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

26.3. Considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica.

Qual das opções pode representar um esboço dos gráficos da energia cinética, Ec, da esfera
e da energia potencial gravítica, Epg , do sistema esfera + Terra, em função da altura, h, a que
a esfera se encontra do solo?

(A) (B)

(c) (D)
DOMÍNIO - Mecânica É

27. Um pequeno objeto de papel, abandonado de uma certa altura, cai verticalmente até ao solo, l
segundo uma trajetória retilínea, coincidente com o eixo Oy de um referencial unidimensional. |

Admita que o objeto de papel pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da
partícula material).

27.1. Considere, numa primeira situação, que o objeto de papel cai no ar.

Na figura, está representado o gráfico da componente escalar, segundo o eixo Oy, da


posição,y, do objeto de papel em função do tempo, t. Os dados registados foram adquiridos
com um sensor de movimento.

1,40

1,20 9-0-0-0-0-0-0-0 9004


E , -0

1,00 HED |
E
=. 0,80
a
HH-A
FEREA +S
|
> ore me |
EA Cela pe Ti So
0,60 |-— f a ma | ra 3 |
E ; . 9 |
0,40 HH o 9 |
Ir Ê TECIDO o)

0,20 aa EH o |

0,00 Ss -— : 2 050006 , |
000 020 040 0,60 080 100 120 140 160 180 f/s |
| |
|
|
27.1.1. Qualéo esboço do gráfico que pode representar a distância percorrida pelo objeto |

de papel durante o intervalo de tempo em que os dados foram registados? |


À J |
(A) =
(B) s= ||
um Ram |
9 9 |
o o |
o uy
o. o |
Io)s so ||
c [em
s s
a a
a a

0 Tempo 0 Tempo |

À A
(0) s (D) s |
E = |
[o] O
e e
uv U
o o |
Ssq sqo |!
c c |
s s |
2 2 |
Ó a |

0 Tempo 0 Tempo

78
FÍSICA
— 11.º ANO

27.1.2. Em qual dos esquemas seguintes estão corretamente representadas, para o


intervalo de tempo [0,90; 1,30], as forças que atuam no objeto de papel?

(A) (B) (Cc) (D)

> > >


Fa Ed F =0
resistência do ar = F resistência do ar
resistência do ar
resistência do ar
x

— os -—> —
gravítica gravítica gravítica gravítica

27.1.3. Admita que a massa do objeto de papel é 0,23 g.

Calcule a energia dissipada pelo sistema objeto de papel + Terra no intervalo de


tempo [0,90;1,30]s.

Apresente todas as etapas de resolução.

Nota: item com conteúdos de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

27.2. Considere agora, numa segunda situação, que o objeto de papel, abandonado da mesma
altura (1,20 m), tem um movimento de queda livre.

Admita que o eixo Oy do referencial tem origem no solo e sentido positivo de baixo para cima.

27.2.1. Apresente o esboço do gráfico da componente escalar, segundo o eixo Oy, da


posição,y, do objeto de papel em função do tempo, t, desde o instante em que é
abandonado até chegar ao solo.

27.2.2. A equação v(t) da componente escalar, segundo o eixo Oy, da velocidade, v,, do
objeto de papel é
(A) vy=10t (B) v,=-—10t

(C) v,=1,20-10t (D) v,=1,20+10t

27.2.3. Qual das expressões seguintes permite calcular o tempo, em segundos (s), que o
objeto de papel demorará a chegar ao solo se a altura da qual é abandonado se
reduzir a metade?

V2 x1,20 1,20
(A) (B) / 29
9
1,20
1,20
( c) g+=2 — (D)D) ,/=É—
E

79
DOMÍNIO — Mecânica |

27.2.4. Admita que, em simultâneo com o objeto de papel, se abandona da mesma altura
uma esfera metálica de maior massa.

Se o objeto de papel e a esfera metálica caírem livremente, a esfera chegará ao solo


com velocidade de

(A) igual módulo e energia cinética maior.

(B) igual módulo e energia cinética igual.

(C) maior módulo e energia cinética igual.

(D) maior módulo e energia cinética maior. |


Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

28. Considere um sistema paraquedista + paraquedas em queda vertical.

Na figura, está representado o gráfico do módulo da velocidade, v, desse sistema, de massa 100 kg,
em função do tempo, t, de queda, nos primeiros 60 s do movimento.

v/ms!
60
50
40
30
20
10

0 10 20 30 40 50 60 t/s
|
Considere que o sistema paraquedista + paraquedas pode ser representado pelo seu centro de |
|
massa (modelo da partícula material). |
|
|
|
28.1. No modelo da partícula material, considera-se apenas um tipo de movimento do sistema
paraquedista + paraquedas.

Que tipo de movimento se considera neste modelo?

Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

28.2. Em qual dos intervalos de tempo seguintes, a resultante das forças que atuaram no sistema
paraquedista + paraquedas teve o sentido contrário ao do movimento do sistema?

(A) [0;10]s
(8) [25:35]s
(C) [36;39]s |
(D) [45; 60] s
FÍSICA
— 11.º ANO

28.3. Qual foi a variação da energia cinética do sistema paraquedista + paraquedas, no intervalo
de tempo [35; 42] s?

(A) -1,2x 10º]


(B) 12x 10º]
(C) -8,0x 10%]
(D) 80x 10%]
Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

28.4. No intervalo de tempo [45; 60] s, o sistema paraquedista + paraquedas

(A) esteve parado.

(B) moveu-se com uma aceleração de módulo 10 m s2,

(C) percorreu 150 m.

(D) não esteve sujeito à ação de forças.

28.5. Conclua se o trabalho realizado pela força gravítica que atua no sistema
paraquedista + paraquedas foi positivo, negativo ou nulo, no intervalo de tempo [20; 35] s.

Apresente num texto a fundamentação da conclusão solicitada.


Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

28.6. Conclua sobre a variação da intensidade da força de resistência do ar que atuou no sistema
paraquedista + paraquedas, no intervalo de tempo [0;15] s.

Apresente num texto a fundamentação da conclusão solicitada, abordando os aspetos


seguintes:

e identificação e caracterização, quanto ao sentido, das forças que atuaram no sistema


paraquedista + paraquedas, no intervalo de tempo considerado;
——

e explicação, com base no gráfico da figura, da variação do módulo da aceleração do sistema,


no intervalo de tempo considerado, e referência à consequente variação da intensidade da
resultante das forças que atuaram no sistema;

e conclusão sobre a variação da intensidade da força de resistência do ar, no intervalo de


tempo considerado.

81
DOMÍNIO — Mecânica

29. No salto que realizou desde a estratosfera até à Terra, Felix Baumgartner (FB) foi o primeiro homem
a quebrar a barreira do som sem qualquer veículo propulsor.

Considere que a queda de FB em direção à Terra foi aproximadamente vertical.

Na figura, apresentam-se, para os primeiros 100 s de queda, os gráficos do módulo da velocidade, VEB,
e da altitude, h, de FB, em função do tempo, t. Na figura, está também representada uma linha
a tracejado, que traduz o modo como variou o módulo da velocidade do som, Vsom, ao longo da
trajetória percorrida, durante aquele intervalo de tempo.

v/ms?

400 +

200-
150 +=
100 ++

50 44/-+ — Vig
= = Vom

0 20 40 60 80 100 t/s
h/km
40,0 +

35,0 4

30,0 [+ a

25,0 À Dna RRRRSARESa Sa


20,0 Hm - a

10,0 T T T T T
0 20 40 60 80 100 t/s

Considere que o conjunto FB + equipamento pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo
da partícula material) e que a variação da aceleração gravítica com a altitude é desprezável.

82
FÍSICA
— 11.º ANO

29.1. Qual foi o sentido da resultante das forças que atuaram sobre o conjunto FB + equipamento,
nos primeiros 40 s de queda?

29.2. Qual foi, aproximadamente, a distância percorrida pelo conjunto FB + equipamento, no


intervalo de tempo em que o módulo da sua velocidade aumentou?

(A) 19 km (B) 11 km (C) 23 km (D) 28 km

29.3. No intervalo de tempo [50; 60] s, o módulo da aceleração do conjunto FB + equipamento

, e a intensidade da resultante das forças que nele atuaram

(A) aumentou ... aumentou

(B) aumentou... diminuiu

(C) diminuiu... diminuiu

(D) diminuiu ... aumentou

29.4. No intervalo de tempo [50; 100] s, a energia potencial gravítica do sistema FB + equipamento
+ Terra , e a energia mecânica do sistema

(A) aumentou ... diminuiu

(B) aumentou ... permaneceu constante

(C) diminuiu ... diminuiu

(D) diminuiu ... permaneceu constante


Nota: item com conteúdos de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

29.5. Considere um referencial unidimensional Oy vertical, com sentido de cima para baixo.

Qual dos esboços de gráfico seguintes poderá representar a componente escalar da posição, ),
do conjunto FB + equipamento, em relação ao referencial Oy, em função do tempo, t, nos
primeiros 100 s de queda?

(A) (B)
y

0 t
S

(C) (D)
y y

0 t
So

[a

83
DOMÍNIO
— Mecânica

29.6. Considere que a massa do conjunto FB + equipamento era 118 kg.

Determine o trabalho realizado pela força de resistência do ar que atuou sobre o conjunto,
no intervalo de tempo em que este se moveu com velocidade superior à velocidade do som.

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.


Nota: item com conteúdos de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

30. O bungee jumping é um desporto radical em que um atleta cai de uma altura apreciável, preso a um
cabo elástico que, ao esticar, exerce uma força sobre o atleta.

Na figura (que não se encontra à escala), estão representadas posições de um atleta de massa 72 kg,
que cai a partir da plataforma P.

Admita que o atleta inicia o seu movimento de queda vertical com velocidade inicial nula, caindo
livremente até à posição R. A partir da posição R, o cabo elástico começa a esticar, passando a exercer
uma força no atleta. Na posição S, o atleta atinge a velocidade máxima, de módulo 18,7 m s1,
e, na posição T, inverte o sentido do seu movimento.

Considere o referencial Oy representado na figura.

Admita que o atleta pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material)
e considere desprezáveis a massa do cabo e a força de resistência do ar.

30.1. Considere o movimento de queda livre do atleta até à posição R.

30.1.1. Qual dos esboços de gráfico seguintes pode representar a componente escalar
da velocidade, Vy, do atleta, segundo o referencial Oy considerado, em função do
tempo, t, naquele movimento?

(A) (B) (c) (D)


Y Y V, V,

0 0 0 0
t t t t

84
FÍSICA
— 11.º ANO

30.1.2. Naquele movimento, a energia cinética do atleta aumenta proporcionalmente com

(A) o módulo da velocidade do atleta.

(B) o módulo da aceleração do atleta.

(C) a intensidade da força que o cabo exerce no atleta.

(D) a distância percorrida pelo atleta.


Nota: item com conteúdos de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

30.1.3. Entre a posição inicial e a posição R, a variação de energia potencial gravítica do


sistema atleta + Terra é , e a variação de energia mecânica do sistema
é
(A) negativa ... positiva

(B) negativa ... nula

(C) positiva ... positiva

(D) positiva ... nula


Nota: item com conteúdos de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

30.2. Admita que o atleta atinge a posição R com velocidade de módulo 17,0 m si,

Determine, a partir do teorema da energia cinética, o trabalho realizado pela força que
o cabo exerce no atleta, Wi , entre a posição R e a posição 5.
ca bo

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.


Nota: item com conteúdos de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

30.3. À medida que o cabo estica, o seu comprimento aumenta, e a intensidade da força que o cabo
exerce no atleta, F..po, também aumenta. Entre a posição R e a posição T, a um aumento
do comprimento do cabo de 1,0 m corresponde, em média, um aumento da intensidade
daquela força de 120 N.

Determine a componente escalar da aceleração, a,, do atleta na posição T, em relação ao


referencial Oy considerado.

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.

30.4. Admita que, no intervalo de tempo [1,7; 3,0] s, o módulo da velocidade, v, do atleta varia
com o tempo, t, de acordo com a equação

v=18,7 cos(1,29t-2,62) (SI)

na qual o ângulo (argumento do cosseno) está expresso em radianos.

Determine entre que instantes a aceleração tem o sentido do movimento.

Na sua resposta, apresente o esboço do gráfico (obtido na calculadora) que traduz o módulo
da velocidade, v, do atleta em função do tempo, t, no intervalo de tempo [1,7; 3,0] s.

Mostre como chegou aos valores solicitados.

85
DOMÍNIO - Mecânica n

31. lo, Europa, Ganimedes e Calisto são satélites de Júpiter que foram descobertos por Galileu, no início
do século XVII. |
Considere o movimento de translação destes satélites em torno de Júpiter e admita que as órbitas |
por eles descritas são aproximadamente circulares.

31.1. Aaceleração de um satélite no seu movimento de translação em torno de Júpiter

(A) depende do raio da órbita e da massa do satélite.

(B) depende do raio da órbita, mas não depende da massa do satélite.

(C) não depende do raio da órbita nem da massa do satélite.


|
|
(D) não depende do raio da órbita, mas depende da massa do satélite. |

31.2. A massa de Júpiter pode ser determinada a partir de uma relação entre os períodos de |
|
translação, T, dos seus satélites e os raios, r, das órbitas por estes descritas, verificando-se
que T'2 varia linearmente com r'3.
|
Na tabela seguinte, apresentam-se os valores de r 2 e de T 2 dos satélites de Júpiter descobertos |
por Galileu.

Satélites r3/m? T2/s? |


lo 7,50 x 1025 2,34x 1010 | |
Europa 30,2 x 1025 941x 101º |
Ganimedes 123x 1025 38,2 x 1010 |
Calisto 667 x 102º 208 x 1010 |
|
Determine a massa de Júpiter. |
|
Na resposta: |
|
|
— deduza a expressão de T 2 em função de r 3, a partir da segunda lei de Newton e da lei |
da gravitação universal;

— apresente a equação da reta de ajuste ao gráfico de T 2 em função de r 3 (despreze a


ordenada na origem);

— calcule o valor solicitado. |

Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados. |


|

32. Considere um satélite artificial, em órbita aproximadamente circular em torno da Terra, a uma altitude
aproximada de 705 km. |
Determine o número de órbitas completas descritas pelo satélite em 24 horas.

Apresente todas as etapas de resolução.

MrTerra (massa da Terra) = 5,98 x 1024 kg


Terra (raio da Terra) = 6,4 x 10ºm
86 |
FÍSICA
— 11.º ANO

33. Em 1945, Arthur C. Clarke, numa revista de eletrónica amadora, avançou com uma das maiores
ideias das ciências espaciais: o satélite geoestacionário. O artigo especulava sobre a possibilidade de
uma rede de satélites fornecer uma cobertura radiofónica à escala mundial.
Um satélite geoestacionário devia situar-se numa órbita especial, a chamada órbita de Clarke.
Essa órbita, sobre o equador da Terra e a cerca de 3,6 x 104 km de altitude, está hoje povoada
de satélites, não só de comunicações, como de meteorologia. Porquê 3,6 x 104 km? É só fazer as
contas, usando a segunda lei de Newton ea lei da gravitação universal. Aprende-se na Física do 11.º
ano que um satélite a essa altitude demora um dia a dar a volta à Terra. Como a Terra também dá
uma volta completa em torno do seu eixo nesse intervalo de tempo, um satélite geoestacionário é
visto do equador da Terra como estando permanentemente parado.
Carlos Fiolhais, «Arthur C. Clarke: da órbita ao elevador espacial»,
Gazeta de Física, vol. 30, n.º 3/4, 2007 (adaptado)

33.1. Considere um local à superfície da Terra situado a 3,6 x 104 km de um satélite geoestacionário.

Qual das expressões seguintes permite calcular o tempo, em segundos (s), que um sinal
eletromagnético enviado por esse satélite demora a chegar àquele local?

3,6x 104
A
(A) 3,00 x 108

3,6x 10x 102 :


B
(8) 3,00 x 108

3,00 x 108 :
c
(o) 3,6x 104

D o
3,00
x 108
tt olloOoo

(D) 36x104x 102

Nota: item com conteúdos de Ondas e eletromagnetismo (Física 11.º ano)

33.2. Verifique, partindo da segunda lei de Newton e da lei da gravitação universal, que um satélite
a 3,6 x 104 km de altitude demora um dia a dar a volta à Terra.

Apresente todas as etapas de resolução.

raio da Terra = 6,4 x 10ºm


massa da Terra = 5,98x 10?! kg

34. O primeiro satélite português, o PoSAT-1, de massa 50 kg, descrevia, no seu tempo de vida útil, uma
órbita aproximadamente circular, de raio 7,2 x 10ºm, com um período de 101 minutos.

34.1. Verifique que a intensidade da força gravítica que atuava no satélite, na órbita considerada,
é cerca de É da intensidade da força gravítica que atuaria no mesmo satélite, se este se

encontrasse à superfície da Terra.

Apresente todas as etapas de resolução.

87
DOMÍNIO — Mecânica

34.2. O módulo da velocidade com que um satélite descreve uma órbita

(A) depende da sua massa e do raio da órbita.

(B) depende da sua massa, mas é independente do raio da órbita.

(C) é independente da sua massa, mas depende do raio da órbita.

(D) é independente da sua massa e do raio da órbita.

35. O telescópio espacial Hubble descreve, em torno da Terra, uma órbita praticamente circular, com
velocidade de módulo constante, v, a uma altitude de cerca de 5,9 x 102 km.

35.1. Conclua, justificando, se a aceleração do telescópio Hubble é nula.

35.2. Calcule o tempo que o telescópio Hubble demora a descrever uma órbita completa.

. [Gm
Considere v=,/——L
Fórbita

Apresente todas as etapas de resolução.

my (massa da Terra) = 5,98x 1024 kg


rr (raio da Terra) = 6,4 x 10ºm

36. Uma bola, de massa 57,0 g, foi atada a uma corda e posta a rodar, num mesmo plano horizontal,
descrevendo circunferências de raio 0,30 m, com velocidade de módulo constante.

36.1. Considere o trabalho realizado pela força gravítica que atua na bola, Wa.

Quando a bola descreve metade de uma circunferência, a energia potencial gravítica do


sistema bola + Terra

(A) não se mantém constante e Wa =0

(B) não se mantém constante e Wa + 0

(C) mantém-se constante e Wa =0

(D) mantém-se constante e Wa + 0

Nota: item de Energia e movimentos (Física 10.º ano)

36.2. Admita que a bola descreve cada uma das circunferências em 1,0 s.

Determine a intensidade da resultante das forças que atuam na bola.

Apresente todas as etapas de resolução.

88
FÍSICA
— 11.º ANO

37. Uma bola, atada a uma corda, descreve trajetórias circulares num mesmo plano horizontal.

Considere que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).

37.1. Qual dos esboços de gráfico seguintes pode representar a intensidade da resultante das
forças que atuam na bola, F, em função do módulo da aceleração, a, da bola?

(A) (B) (C) (D)

37.2. Na figura, está representada uma imagem estroboscópica de um movimento da bola, no


qual a trajetória descrita pela bola é uma circunferência de raio 30 cm. Nessa imagem
estroboscópica, as posições da bola foram registadas a intervalos de tempo de 4,0 x 10-25.

Determine o módulo da aceleração da bola no movimento considerado.

Apresente todas as etapas de resolução.

38. Na figura, está representado um carrossel. Quando o carrossel está em movimento, cada um dos
cavalinhos move-se com movimento circular uniforme.

38.1. Se um cavalinho efetuar quatro rotações por minuto, o módulo da sua velocidade angular será

(A) der rads (B) Srrads (Cc) 5] rads (D) 30rrads


DOMÍNIO - Mecânica

38.2. Quando o carrossel está em movimento, os cavalinhos A e B descrevem circunferências de


raios diferentes.

Conclua, justificando, qual dos cavalinhos, A ou B, tem maior aceleração.

39. Considere uma roda que, tendo apenas movimento de rotação em torno do seu eixo, efetua
50 rotações, em cada minuto, durante um determinado intervalo de tempo.

39.1. O módulo da velocidade angular da roda, em radianos por segundo, no intervalo de tempo
considerado, pode ser calculado pela expressão

(A) ce
El rads” (B) (s0n 60 rads”

(C) (27xx50x60)rads” (D) (0) rads

39.2. Na figura estão representados essa roda e dois pontos, Pe Q, de um


dos seus raios.

O módulo da aceleração do ponto P, no intervalo de tempo considerado, é

(A) superior ao módulo da aceleração do ponto Q.

(B) inferior ao módulo da aceleração do ponto Q.

(C) igual ao módulo da aceleração do ponto Q, sendo ambos nulos.

(D) igual ao módulo da aceleração do ponto Q, sendo ambos diferentes de zero.

40. A figura representa uma montagem que foi utilizada na determinação experimental do módulo da
aceleração gravítica.

Suporte

Célula
fotoelétrica A

Cronómetro
Célula digital
fotoelétrica B

Esfera

Nos vários ensaios realizados, abandonou-se uma esfera sempre da mesma posição inicial,
imediatamente acima da célula fotoelétrica A.

90
FÍSICA
— 11.º ANO

40.1. Numa primeira experiência, mantendo as células fotoelétricas à mesma distância uma da
outra, mediu-se o tempo que a esfera demorou a percorrer a distância entre as células A e B,
ta-B, € O tempo que a esfera demorou a passar em frente da célula B, tp.

40.1.1. Num conjunto de ensaios, realizados nas mesmas condições, obtiveram-se os


valores de tp apresentados na tabela seguinte.
|

Ensaio te /ms |

1.º 8,84
2.º 8,78 |

3.º 8,79

Qual é, para esse conjunto de ensaios, o resultado da medição de tp?

(A) tr= (8,80 + 0,01) ms

(B) tr = (8,80 + 0,06) ms

(C) tr = (8,80 + 0,05) ms |

(D) tg = (8,80 + 0,04) ms |

40.1.2. Dividindo o diâmetro da esfera por tg, determina-se um valor aproximado do


módulo da velocidade da esfera no instante em que esta se encontra em frente da
célula fotoelétrica B, vp.

40.1.2.1. Ao determinar vp por este método, que aproximação se faz?

40.1.2.2. O cálculo de vp pressupõe que a esfera interrompe o feixe luminoso


da célula B pelo seu diâmetro. No entanto, um erro experimental
frequente decorre de a esfera interromper, de facto, o feixe luminoso
por uma dimensão inferior ao seu diâmetro.

| Quando este erro ocorre, o valor de vp calculado é


ao verdadeiro, o que determina um erro por no valor
| experimental do módulo da aceleração gravítica. |

| (A) superior ... excesso (B) superior ... defeito |

(C) inferior ... excesso (D) inferior ... defeito

40.1.3. No cálculo do módulo da aceleração gravítica, que valor deverá ser considerado
para o módulo da velocidade da esfera no instante em que esta se encontra em
frente da célula fotoelétrica A?

91
DOMÍNIO — Mecânica

40.2. Numa segunda experiência, variando a distância entre as células A e B, foi possível
determinar o módulo da aceleração gravítica a partir do gráfico do quadrado do tempo que
a esfera demorou a percorrer a distância entre as células, tip em função da distância
percorrida, Ay.

A partir dos valores obtidos, determinou-se a equação da reta que melhor se ajusta ao
conjunto de pontos do gráfico:

t%8 =0,198Ay- 0,001 (SI)


Determine o erro percentual (erro relativo, em percentagem) do módulo da aceleração
gravítica obtido nesta experiência, tomando como referência o valor 9,8 m s?.

Apresente todas as etapas de resolução.

41. A figura representa uma montagem utilizada numa atividade laboratorial. Nessa atividade, um
carrinho move-se sobre uma calha horizontal, ligado por um fio a um corpo C que cai na vertical.

e
im é +

solo

41.1. Durante o movimento do carrinho ao longo da calha, a força gravítica que nele atua é
equilibrada pela

(A) força normal exercida pela calha no carrinho, constituindo estas forças um par ação-reação.

(B) força que o carrinho exerce na calha, constituindo estas forças um par ação-reação.

(C) força normal exercida pela calha no carrinho, não constituindo estas forças um par
ação-reação.

(D) força que o carrinho exerce na calha, não constituindo estas forças um par ação-reação.
| FÍSICA
— 11.º ANO

41.2. Afigura seguinte representa o gráfico do módulo da velocidade, v, do carrinho em função do


tempo, t, obtido na atividade laboratorial com um sistema de aquisição de dados adequado.

v/ms-1

0,700

0,650
0,600 4

0,150 E T— T E ; — E -
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 t/s

41.2.1. Desenhe o corpo C e dois vetores que possam representar as forças que nele
atuaram enquanto caía na vertical, antes de embater no solo.

Identifique aquelas forças e tenha em atenção o tamanho relativo dos vetores que
as representam.

41.2.2. Determine a intensidade da resultante das forças que atuaram no carrinho, de


massa 200,07 g, enquanto o fio esteve sob tensão.

| Apresente todas as etapas de resolução.

| 41.2.3. Explique porque é que os resultados experimentais permitem concluir que a


resultante das forças de atrito que atuaram no carrinho foi desprezável. |

Tenha em consideração os resultados experimentais obtidos a partir do instante |


em que o corpo C embateu no solo.

93
DOMÍNIO - Ondas e eletromagnetismo

1. Considere uma corda muito comprida, esticada na horizontal e com uma extremidade fixa. A outra
extremidade é posta a oscilar na vertical.

Na figura, estão representados uma porção da corda, num instante t, e dois pontos da corda, Pe Q.

Admita que o sinal produzido se propaga no sentido positivo do eixo dos xx, com velocidade de
módulo 3,0 m s?.
y/cm

A 1 DR
1,0
0+
0 x/m

DAE cotar Rea o ea SN


Q

1.1. No movimento oscilatório considerado,

(A) os pontos P e Q movem-se no sentido positivo do eixo dos xx.

(B) os pontos P e Q percorrem distâncias diferentes numa oscilação completa.

(C) a amplitude da oscilação dos pontos P e Q é 4,0 cm.

(D) os pontos P e Q oscilam com frequências angulares iguais.

1.2. Qual das seguintes figuras pode representar a mesma porção da corda um quarto de período
depois do instante t?

(A) (B)
y/cm y/cm
2 asa SD OS Sa SC SS Sa 2,07fx0-======>""2paç===========opq============5

P 1,0 1,0
0 T 0 T P

ache af lnlardido
0 Q x/m 0 x/m

(C) (D)
y/cm y/cm
PN Eee abs ES Po mp iereneenvisea 2,0 fe feenenen
om nennini,
1,0
0+ + 04 t
0 1,0 x/m 0 x/m

1.3. Determine o tempo que um ponto da corda demora a executar 5,0 oscilações completas.

Apresente todas as etapas de resolução.

94
FÍSICA
— 11.º ANO

Uma tina de ondas é um tanque de pequena profundidade que contém água e onde é possível,
utilizando um gerador adequado, produzir ondas na superfície da água. O gerador pode ser ajustado
de modo a produzir ondas de frequências diferentes.

As imagens dessas ondas apresentam zonas mais claras, que correspondem a cristas, e zonas mais
escuras, que correspondem a vales.

A figura apresenta uma imagem das ondas obtidas numa tina de ondas, numa determinada experiência.
Na figura, estão ainda representados dois pontos, A e B, à superfície da água.

2.1. Considere que o gerador de ondas está ajustado para 5,0 Hz e que a imagem é obtida num
instante tí.

Quanto tempo decorrerá, no mínimo, entre o instante t e um instante no qual o ponto A se


encontre num vale?

(A) 0,155 (B) 0,205 (C) 0,050s (D) 0,105


2.2. Sea distância entre os pontos A e B for 15,6 cm, o comprimento de onda das ondas que se
propagam na superfície da água será

(A) 1,30 cm (B) 2,23 cm (C) 2,60 cm (D) 3,12 cm

Uma tina de ondas é um dispositivo que permite estudar


algumas propriedades das ondas produzidas à superfície da água.
Nas imagens obtidas com este dispositivo, as zonas claras
correspondem a vales dessas ondas e as zonas escuras, a cristas.

A figura representa ondas planas produzidas numa tina de ondas,


com o gerador de ondas ajustado para uma frequência de 6,0 Hz.
Na experiência realizada, verificou-se que a distância entre os
pontos Ae B, representados na figura, era de 20,8 cm.

Calcule o módulo da velocidade de propagação das ondas na experiência descrita.

Apresente todas as etapas de resolução.

95
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo

4. Como objetivo de determinar a velocidade de propagação das ondas produzidas na superfície da água
contida numa tina, mediu-se o comprimento de onda, À, dessas ondas para várias frequências,f.

Na tabela seguinte, estão registados os valores de fe de À medidos e ainda os inversos desses valores. |

f/ Hz A / cm Rua 4 / em

8,8 2,3 0,114 0,435

10,5 2,0 0,09524 0,500 |

12,7 1,6 0,07874 0,625 |

15,1 1,4 0,06623 0,714

20,3 1,0 0,04926 1,00 |

Determine a velocidade de propagação das ondas, em cm s1, nas condições em que decorreu a
experiência, a partir da equação da reta de ajuste a um gráfico adequado.

Na sua resposta:

— identifique as variáveis independente e dependente a considerar nos eixos do gráfico;

— apresente a equação da reta de ajuste ao gráfico;

— obtenha o valor solicitado, com um número correto de algarismos significativos.

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados. |

5. O diapasão, inventado pelo músico inglês John Shore em 1711, consiste


numa barra de aço de secção quadrangular dobrada em forma de U, tal
como se representa na figura. Batendo num dos ramos do diapasão, ele fica
a vibrar, emitindo um som. Um mesmo diapasão vibra sempre com a mesma
frequência, emitindo um som de maior ou de menor intensidade conforme a
intensidade da força com que se lhe bate.
No caso de o diapasão ser igual ao que se utiliza na afinação dos instrumentos
musicais, o tempo de uma vibração é igual a 1 go segundo.
440
Rómulo de Carvalho, História do telefone, 2.3 ed., Atlântida, 1962 (adaptado) |
|

5.1. Quanto maior for a intensidade da força com que se bate num dos ramos de um diapasão, mais |

(A) alto será o som emitido pelo diapasão.

(B) forte será o som emitido pelo diapasão.

(C) grave será o som emitido pelo diapasão.

(D) fraco será o som emitido pelo diapasão.

|
|

96
FÍSICA
— 11.º ANO

5.2. Qual é a frequência, expressa na unidade do Sistema Internacional (Sl), do som emitido pelo
diapasão que, de acordo com o texto, é utilizado na afinação dos instrumentos musicais? |

5.3. Osom emitido por um diapasão pode ser analisado se o sinal sonoro for convertido num sinal
elétrico, que é registado num osciloscópio.

5.3.1. Identifique o dispositivo que deve ser ligado ao osciloscópio para que seja possível
analisar o som emitido por um diapasão.

5.3.2. A figura representa o ecrã de um osciloscópio no qual |


está registado um sinal elétrico resultante da conversão
de um sinal sonoro emitido por um diapasão. | À

NA

acaso,
Na experiência realizada, a base de tempo do | |

e
osciloscópio estava regulada para 2,0 ms/div. [|

Lo
O valor tabelado da velocidade de propagação do
som no ar, nas condições em que foi realizada a l ] 20 me
experiência, é 343ms” 1.
Determine o comprimento de onda do som, no ar, nas condições em que foi realizada |
a experiência. |
Apresente todas as etapas de resolução. |

6. Na figura, está representada, num certo instante, uma determinada região do espaço em que se |
] propaga, da esquerda para a direita, um sinal sonoro de período T'. As zonas mais escuras correspondem |
, |
| a zonas de compressão do ar, e as zonas mais claras correspondem a zonas de rarefação. |

Na figura, encontra-se ainda representada, pela linha a tracejado, P, uma certa camada de ar naquela |
região do espaço.

Qual das figuras seguintes pode representar, um período e meio depois, a mesma região do espaço e
a mesma camada de ar?

(A) (B)
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo

7. Considere um sinal sonoro que se propaga no ar.

Na figura, está representada graficamente a pressão do ar, em função do tempo, t, num ponto onde
o som foi detetado.

a ON
“o / N
o) / N
n X f
ú / N j
u
E
Na . SL
/ N Vea f

I T T T T T

0 1 2 3 4 5
t/ms

7.1. Por leitura direta do gráfico da figura, é possível obter, relativamente ao som detetado,

(A) o comprimento de onda. (B) a velocidade de propagação.

(C) o período. (D) a frequência.

7.2. Se a frequência de vibração da fonte que origina o sinal sonoro aumentasse para o dobro, no
mesmo meio de propagação, verificar-se-ia, relativamente ao som detetado, que

(A) o comprimento de onda diminuiria para metade.

(B) o comprimento de onda aumentaria para o dobro.

(C) a velocidade de propagação aumentaria para o dobro.

(D) a velocidade de propagação diminuiria para metade.

7.3. Se esse som se propagar na água, terá

(A) a mesma frequência e o mesmo comprimento de onda.

(B) a mesma frequência e o mesmo período.

(C) o mesmo período e o mesmo comprimento de onda.

(D) o mesmo período e a mesma velocidade de propagação.

8. Quando um sinal sonoro se propaga no ar, há variações da pressão em cada ponto.

O gráfico da figura representa a variação da pressão do ar, Ap, em relação à pressão de equilíbrio, em
função do tempo, t, num ponto em que um som é detetado.

Ap

00 ÁS 3h As 6d 5 t/ms

98
FÍSICA
— 11.º ANO

8.1. Qual é a frequência angular do sinal sonoro?

(A) 6,7 x102rads”


(B) 33x102rads
(C) 42x 10%rads!
(D) 21x 10%rads”!

8.2. O gráfico mostra que, no intervalo de tempo [0,0 ; 7,5] ms,

(A) a onda sonora é transversal.

(B) a onda sonora é complexa.

(C) a amplitude da variação da pressão no ponto considerado é constante.

(D) a velocidade de propagação do sinal sonoro é constante.

Um som emitido à superfície de um lago é detetado por um sensor, colocado dentro de água, e por
um outro sensor, colocado no ar. Os dois sensores estão à mesma distância do local onde o som é
emitido, mas o sensor que se encontra dentro de água deteta o som 1,14 s antes do sensor que se
encontra no ar.

Considere que a velocidade de propagação do som na água do lago é 15x 10ºms”!, que a
velocidade de propagação do som no ar é 34x 102 ms” e que tágua € tar representam o tempo
decorrido desde a emissão do som até à sua deteção pelo sensor que se encontra dentro de água e
pelo sensor que se encontra no ar, respetivamente.

Qual dos sistemas de equações seguintes pode traduzir a situação física descrita?

1,5 x 103 taua=3,4x102


ta (SI) 3,4x 102 tagua=1,5x 102 tar (SI)
(A) (B)
tar — tágua = 1,14 (SI) tar — tágua= 1,14 (SI)

1,5x 102 tágua =3,4x 102 tar (SI) 34x 102 tagua= 15x 102 ty (SI)
(C) (D)
lar + Lágua =1,14 (SI) lar + Lágua = 1,14 (SI)

10. Um golfinho emite um som à superfície da água do mar que é detetado por dois sensores colocados
à mesma distância do golfinho, um dentro de água e outro no ar. O som demora 0,10 s a chegar ao
sensor que se encontra dentro de água e demora mais 0,34 s a chegar ao sensor que se encontra
no ar.

Qual é o quociente entre a velocidade de propagação do som na água do mar e a velocidade de


propagação do som no ar, nas condições em que decorreu a experiência?

(A) 3,4 (B) 4,4 (C) 0,23 (D) 0,29

99
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo

11. As baleias comunicam através de sons que podem ser registados por hidrofones (sensores de pressão)
e por sismómetros (sensores de velocidade) instalados no fundo do mar.

11.1. Algumas baleias emitem um som com uma frequência


praticamente constante, designado backbeat.

Na figura, apresenta-se o registo de um sinal elétrico, | A /


obtido por um hidrofone, de parte de um backbeat. |
No eixo horizontal representa-se o tempo em ms. | UJ | |

A frequência deste backbeat está contida no intervalo U

(A) [36, 39] Hz (B) [8,11] Hz 200 ms 100 ms

(C) [53,56] Hz (D) [17,20] Hz

11.2. As baleias podem ser localizadas a partir da refração dos sons por elas emitidos.

Considere um som emitido por uma baleia, que se propaga inicialmente na água do mar
e que, depois, se passa a propagar nos sedimentos do fundo do mar.

Na figura (que não está à escala), representam-se 7)


as direções de propagação do som detetado pelo N ! |
sismómetro S. N
No 40km
Considere que o índice de refração de um meio, ; |
água I
para um som, é SIS
k 1

Nmeio = Vos As ,
meio E 50. =
sedimentos |
em que k é uma constante e Vmejo é O módulo
da velocidade de propagação do som no meio considerado: 1,5 km s1 na água do mar e
1,8 km s1 nos sedimentos considerados.

Determine a distância a que a baleia se encontra do sismómetro S.

Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados.

12. O gráfico da figura representa, para um determinado


velocidade do som

local, a velocidade de propagação do som na água do


mar em função da profundidade.

Considere um som puro que se propaga na água do mar,


atravessando as três regiões consideradas.

A partir do gráfico, pode concluir-se que, à profundidade


hy, desse som atinge um valor

T T T T T
(A) a frequência ... mínimo h, profundidade

(B) a frequência ... máximo

(C) o comprimento de onda ... mínimo


Fonte: w3.ualg.pt/“prelvas/OceanogFisica/Prop
som.pdf
(D) o comprimento de onda ... máximo (consultado em março de 2018)

100
FÍSICA
— 11.º ANO

13. Um sinal sonoro foi convertido num sinal elétrico e


analisado num osciloscópio, cuja base de tempo
estava regulada para 0,5 ms por divisão.

Na figura, está representada a imagem obtida no ecrã


do osciloscópio.
Verificou-se experimentalmente que, em determinadas
EG

condições, um pulso do mesmo som demorava a


1 divisão
5,78x 1025 a percorrer uma distância de 20,0 m
no ar.

Determine o comprimento de onda do som no ar, naquelas condições.

Apresente todas as etapas de resolução.

14. Na figura, estão representados dois sinais elétricos, A e B, visualizados simultaneamente no ecrã

de um osciloscópio, com a mesma base de tempo selecionada nos dois canais.

14.1. Afrequência do sinal B é

(A) 4 vezes superior à frequência do sinal A.

(B) 1,6 vezes inferior à frequência do sinal A.

(C) 1,6 vezes superior à frequência do sinal A.

(D) 4 vezes inferior à frequência do sinal A.

14.2. Verificou-se que o sinal A pode ser descrito pela equação

U=2,0sin(5,07x102t) (SI
A base de tempo do osciloscópio estava, assim, regulada para

(A) 0,5 ms/div (B) 1 ms/div (C) 2 ms/div (D) 5 ms/div

15. A figura representa o ecrã de um osciloscópio, no qual está


registado o sinal elétrico resultante da conversão de um sinal
sonoro, de frequência 330 Hz, emitido por um diapasão.

15.1. Abase de tempo do osciloscópio estava regulada para dir

1 div
(A) 0,1 ms/div (B) 1ms/div

(Cc) 0,3 ms/div (D) 3 ms/div

15.2. Seo diapasão for percutido com uma força de maior intensidade, o sinal elétrico registado
no ecrã do osciloscópio terá

(A) menor período e maior amplitude. (B) menor período e a mesma amplitude.

(C) o mesmo período e a mesma amplitude. (D) o mesmo período e maior amplitude.

101
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo

16. A figura A representa um gerador de sinais ligado a um altifalante e um microfone ligado a um


osciloscópio. O gerador de sinais produz um sinal elétrico que é convertido num sinal sonoro pelo
altifalante. Este sinal sonoro é detetado pelo microfone, que o converte num sinal elétrico que é
visualizado no ecrã do osciloscópio. |

Em VET

ml
A.

Gerador de sinais
eE RE
io '

Osciloscópio
|
|

|
|
|
| Altifalante Microfone |

ss
És |
|
|

Figura A

A figura B representa o sinal elétrico visualizado no ecrã do E CTT TOC |


osciloscópio, quando a base de tempo do osciloscópio está
|
regulada para 250 |s por divisão e o amplificador vertical |

está regulado para 5 mV por divisão.

16.1. O sinal visualizado no ecrã do osciloscópio tem um


período de e uma amplitude de RR : : NX a E

(A) 1,1ms... 14mV (B) 45 ms... 14mV |

(C) Li ms...28mV (D) 45 ms... 28mV Figura B |

16.2. O sinal sonoro produzido pelo altifalante e o sinal sonoro detetado pelo microfone terão
frequências e intensidades . | |

(A) diferentes ... iguais (B) diferentes ... diferentes


| |
|
(C) iguais... iguais (D) iguais ... diferentes |
|

17. Considere um sinal elétrico cuja tensão, U, varia com o tempo, t, de acordo com a expressão

U=5,0sin(8,80x102rt) (SI) | |
Esse sinal tem

(A) uma frequência angular de 8,80 x 102rad st. (B) um período de 7,14x 1035.

(C) uma frequência angular de 4,40 x 102rads 1. (D) um período de 2,27 x 103 s.

102
FÍSICA
— 11.º ANO

18. Uma bobina, cujos terminais estão ligados a um osciloscópio,


roda numa zona do espaço onde existe um campo magnético
uniforme.

A figura representa o sinal registado no ecrã do osciloscópio


quando este tem a base de tempo regulada para 5 ms/div e a
escala vertical regulada para 2 V/div.

Qual das expressões seguintes pode traduzir a tensão, U, desse


sinal em função do tempo, t? |

(A) U=6,0sin(80rt) (SI (B) U=6,0sin(1,2x102rt) (SI)

(C) U=12,0sin(80rt) (SI (D) U=12,0sin(1,2x102nt) (SI)

19. A figura representa o espectro do som emitido pela buzina de um carrinho de brincar.
Amplitude relativa

TT TT TT TUTO TT TIDO ++
O 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500

Frequência / Hz

O espectro representado permite concluir que o som emitido pela buzina do carrinho é

(A) puro, resultando da sobreposição de várias frequências.

(B) intenso, porque algumas das suas frequências são muito elevadas.

(C) harmónico, podendo ser descrito por uma função sinusoidal.

(D) complexo, resultando da sobreposição de vários harmónicos. |

103
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo

20. Em 1831, Michael Faraday (1791-1867), um dos mais extraordinários G


homens do século XIX, descobriu a indução eletromagnética. Este
fenómeno, na sua impressionante simplicidade, pode ser observado
com uma montagem semelhante à representada na figura: liga-se um
galvanómetro G (aparelho que indica a passagem de corrente elétrica)
a uma bobina B (fio condutor enrolado em espiral) e introduz-se, 50 ( O (90) TS
ao longo dessa bobina, uma barra magnetizada M. Imediatamente B
a agulha do galvanómetro se desloca, provando, assim, que o fio é percorrido por uma corrente
elétrica, embora na montagem não exista nem pilha, nem gerador de qualquer espécie. O simples
movimento da barra magnetizada dá origem à corrente elétrica.
Só existe corrente elétrica no fio enquanto a barra se move. Se a barra parar, a agulha do galvanómetro
regressa imediatamente a zero.

Rómulo de Carvalho, História do Telefone, 2.2 ed.,


Coimbra, Atlântida, 1962, pp. 67-69 (adaptado)

20.1. A partir da experiência descrita no texto, conclui-se que

(A) um campo elétrico origina sempre um campo magnético.

(B) um campo magnético origina sempre uma corrente elétrica.

(C) uma corrente elétrica pode originar um campo magnético.

(D) uma barra magnetizada em movimento pode originar uma corrente elétrica.

20.2. Na experiência descrita no texto, enquanto a barra magnetizada M estiver parada em relação
à bobina B, a agulha do galvanómetro G estará no zero, porque, nesse intervalo de tempo,

(A) a força eletromotriz induzida nos terminais da bobina é elevada.

(B) o campo magnético criado pela barra magnetizada é uniforme.

(C) o fluxo magnético através da bobina é pequeno.

(D) a variação do fluxo magnético através da bobina é nula.

20.3. Numa experiência semelhante à descrita no texto, o módulo da força eletromotriz induzida
nos terminais da bobina será tanto maior quanto

(A) menor for o número de espiras da bobina e menor for a área de cada espira.

(B) menor for a área de cada espira da bobina e mais rápido for o movimento da barra
magnetizada.

(C) maior for o número de espiras da bobina e mais rápido for o movimento da barra
magnetizada.

(D) maior for o número de espiras da bobina e menor for a área de cada espira.

20.4. Qual é o nome da unidade do Sistema Internacional em que se exprime a força eletromotriz?
FÍSICA
— 11.º ANO

21. Considere o íman representado na figura.

S — Polo sul do íman |

||
N — Polo norte do íman |
|
|

|
Qual dos seguintes vetores pode representar o campo magnético criado no ponto P por esse iman?
|
(A) (B) (c) (D)

> P s o
os B Bs B
P P p

22. Considere a agulha magnética, em equilíbrio, de uma bússola que se encontra num plano horizontal.

Em qual dos esquemas seguintes, nos quais o polo norte da agulha está assinalado a cinzento,
= |
está representada a componente horizontal do campo magnético, B, na posição em que a bússola
se encontra?

(A) (B) (c) (D)


al
ol

toy
ol

23. Uma espira circular na proximidade de um fman fixo


roda num mesmo plano horizontal, em torno de um
eixo vertical, z, que passa pelo centro da espira, C,
como se esquematiza na figura.

23.1. Na situação descrita, o fluxo magnético através


da superfície plana delimitada pela espira
, e a força eletromotriz induzida na
espira nula.

(A) varia... é (B) varia ... não é

(C) não varia... é (D) não varia ... não é

105
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo

23.2. Os pontos A e C pertencem à mesma linha de campo magnético.

Nas figuras seguintes, está representado o campo magnético criado pelo íman no
ponto A, 6.

Em qual das figuras pode estar representado o campo magnético criado pelo íman no
ponto C, Be?

(A) (B) (C) (D)

Cc
Ce |

| B | Ba | By
As

24. A figura representa um carrinho de plástico, sobre o qual se colocou uma espira metálica retangular,
E.
O carrinho move-se, com velocidade constante, entre as posições P e Q, atravessando uma
zona | |
do espaço, delimitada a tracejado, onde foi criado um campo magnético uniforme, B, de direção
perpendicular ao plano da espira. Fora dessa zona, o campo magnético é desprezável.
|
[a
: 1X x ;
|X x

x x
Dr cidO RI

Pp Q
24.1. Qual é o esboço do gráfico que pode representar o fluxo magnético, D,,, que atravessa
a
superfície delimitada pela espira, em função do tempo, t, à medida que o carrinho se move |
entre as posições Pe Q?

(A) Dm! (B) Dm!

|
/ N . |
0 ro 0 ro |
|
(CO) Pmf (D) Pm? |
|

|
| |

0 E 0 E”
106
FÍSICA
— 11.º ANO

24.2. Existe força eletromotriz induzida na espira quando

(A) a espira está completamente imersa no campo magnético, B.

(B) a espira está completamente fora do campo magnético, B.

(C) o fluxo magnético que atravessa a superfície delimitada pela espira é constante.

(D) o fluxo magnético que atravessa a superfície delimitada pela espira é variável.

25. Uma bobina, formada por 500 espiras quadradas de lado


8,0 x 102 m, está em repouso numa zona do espaço onde existe
um campo magnético uniforme, B, perpendicular aos planos
das espiras.

Admita que, num dado intervalo de tempo, a intensidade do


campo magnético, B, varia com o tempo, t, de acordo com
o gráfico representado na figura. 0,0 2,0 t/s
Determine o módulo da força eletromotriz induzida nos terminais
da bobina, no intervalo de tempo [0,0;2,0]s.

Apresente todas as etapas de resolução.

26. Uma bobina encontra-se imóvel numa zona do espaço onde existe um campo magnético uniforme.
Os planos das espiras da bobina são paralelos entre si e fazem sempre o mesmo ângulo com a
direção do campo magnético.

26.1. Qual deverá ser a amplitude do ângulo entre os planos das espiras e a direção do campo, para
que, mantendo-se todas as outras condições, o módulo do fluxo magnético através da bobina
seja máximo?

26.2. Num dado intervalo de tempo, a intensidade do campo


B
magnético, B, varia com o tempo, t, de acordo com o
esboço de gráfico representado na figura.

Qual é o esboço de gráfico que pode representar o módulo


do fluxo magnético, | Dm |, que atravessa a bobina, em O t, t
função do tempo, t, no intervalo de tempo [0, t; |?

(O |D
A
E |om]
B

0 tt 0 tt

(O |O tp) “|

0 t, t 0 t, t
107
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo

27. A figura representa uma espira circular que roda, com


velocidade angular constante, em torno de um eixo fixo Y,
numa região do espaço em que existe um campo magnético
constante e uniforme, B.

27.1. Na situação descrita, há uma variação do fluxo do |

o)
campo magnético através da superfície delimitada |
pela espira, que decorre de

(A) o campo magnético ser constante.

(B) a espira rodar em torno do eixo Y.

(C) o campo magnético ser uniforme.

(D) a espira ser condutora.

27.2. Admita que, num dado instante t;, o plano da espira é perpendicular a B e considere

o intervalo de tempo [o » tj+ I| em que T representa o período do movimento da espira.


4
Qual dos esboços de gráfico seguintes pode representar o módulo do fluxo do campo magnético,
| Dm |, que atravessa a espira, em função do tempo, tí, no intervalo de tempo considerado?

(A) (B)
[Om a [Om

0
t; t;+ - t

(c)
|Pm | (D)
Da

bi; t;+ E t

28. A figura representa o esboço do gráfico do fluxo magnético, D, em função Pm 1


do tempo, t, devido ao movimento relativo de uma espira metálica imersa
num campo magnético uniforme.

Qual é o esboço do gráfico que pode representar o módulo da força


eletromotriz induzida, |£; |, na espira, em função do tempo, t?

(A) (B) (c) (D)


lei] feil [ei| [ei]

108
FÍSICA
— 11.º ANO

29. A figura representa um microfone de indução. Este microfone


é constituído, essencialmente, por uma membrana e por uma Membrana
bobina ligadas entre si e, ainda, por um íman fixo colocado na Bobina
proximidade da bobina. [man fixo

Explique como é que um sinal sonoro é convertido num sinal


elétrico, neste tipo de microfones.

Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.

30. Considere uma luz laser I, de frequência 6,1 x 1014 Hz, e uma luz laser II, de frequência 4,5 x 1014 Hz.

Tendo em conta as frequências indicadas, é possível concluir que

(A) a potência de um feixe da luz I é cerca de 1,4 vezes superior à potência de um feixe da luz II.

(B) a energia de um fotão da luz I é cerca de 1,4 vezes superior à energia de um fotão da luz II.

(C) a potência de um feixe da luz I é cerca de 1,4 vezes inferior à potência de um feixe da luz II.

(D) a energia de um fotão da luz I é cerca de 1,4 vezes inferior à energia de um fotão da luz II.

31. O espectro da luz visível pode ser obtido fazendo incidir radiação solar num prisma de vidro.

31.1. Admita que o índice de refração, n, do vidro de que é constituído um prisma é 1,51 para uma
radiação vermelha e 1,53 para uma radiação violeta.

Conclua, justificando, qual destas radiações se propaga com maior velocidade no interior
do prisma.

31.2. Considere um feixe laser, muito fino, que se propaga no ar e que incide numa das faces de
um prisma de vidro.

Em qual das figuras seguintes está representada parte de um trajeto possível desse feixe no
interior do prisma?

(A) (B) (c) (D)

32. Um feixe de luz, muito fino, propagando-se inicialmente no ar, incide


numa das faces de um prisma de vidro, como se representa na figura. x mw
Na figura, representa-se ainda parte dos trajetos dos feixes resultantes
de sucessivas reflexões e refrações nas faces do prisma.

32.1. O feixe Y, que resulta de uma numa das faces


do prisma, terá necessariamente maior energia do que
o feixe

(A) reflexão ...X (B) reflexão ... W (C) refração ... X (D) refração ... W

109
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo

32.2. O índice de refração do vidro constituinte do prisma é ao índice de refração


do ar uma vez que, ao sair do prisma, a luz se da normal à superfície
de separação dos dois meios.

(A) superior
... afasta

(B) superior ... aproxima

(C) inferior
... afasta

(D) inferior ... aproxima

33. Qual das expressões seguintes permite calcular a frequência,f, em hertz (Hz), de uma radiação que,
no vácuo, tem um comprimento de onda de 486 nm?

A =
4,86 CO,
x 1077 3,00x 108
B = -
de 3,00 x 108 (8) 4 4,86 x 1077

C 3,00 x 108 Hz
=>""00" D) 486
f-—
"> — Hz

34. Geralmente, os balões meteorológicos transportam uma radiossonda que emite um sinal
eletromagnético de determinada frequência.

Se a frequência desse sinal for 1680 MHz, o comprimento de onda, no ar, da radiação considerada será

(A) 0,560 m (B) 5,60m (C) 179m (D) 0,179 m

35. Uma corrente elétrica é induzida numa bobina quando uma antena recebe um sinal eletromagnético
de 800 kHz, emitido por uma estação de rádio.

Qual é o comprimento de onda, no ar, da onda associada à propagação daquele sinal?

(A) 3,75x 10º km (B) 3,75x 10? m (C) 2,67x 10º km (D) 2,67x 10? m

36. A palavra radar é o acrónimo de Radio Detection and Ranging, que, em português, significa deteção
e localização por rádio. Trata-se de um sistema que permite detetar a presença, a posição e a direção
do movimento de objetos distantes, tais como navios e aviões.
O funcionamento do radar baseia-se na reflexão de um feixe de radiação eletromagnética. A radiação
utilizada no radar pode ter comprimentos de onda, no vácuo, da ordem de grandeza do centímetro.
Quando o feixe de radiação, geralmente emitido por impulsos, encontra um obstáculo, uma parte
desse feixe é refletida, regressando à antena emissora. O tempo que um impulso demora a chegar
ao obstáculo e a regressar à antena emissora, depois de refletido, permite determinar a distância a
que o obstáculo se encontra dessa antena.
M. Teresa Escoval, A Ação da Física na Nossa Vida, Lisboa, Ed. Presença, 2012, pp. 192-193 (adaptado)

36.1. A frequência de uma radiação eletromagnética cujo comprimento de onda, no vácuo, seja
cerca de 1 cm é da ordem de grandeza de

(A) 104 Hz (B) 10º Hz (C) 108 Hz (D) 1010 Hz

110
FÍSICA
— 11.º ANO

36.2. Qual das expressões seguintes permite calcular a distância, em metros, a que um obstáculo
se encontra da antena emissora, se At representar o intervalo de tempo, em segundos, que
decorre entre a emissão de um impulso e a receção do respetivo eco?

(c) (30OxAD2 x dt) m (D) (2x3,00x108


x At)m
8

|
36.3. A radiação eletromagnética utilizada no radar pode ser produzida num
s
|
|

dispositivo onde existem ímanes que originam campos magnéticos |


semelhantes ao campo magnético B representado na figura. B |

Qual é o esboço do gráfico que pode representar o módulo desse campo


magnético, B, em função da distância, d, ao polo norte (N) do íman que E
produz esse campo?

DD
(A) B (B) B

x,
(0) B (D) B |

I 0

37. A figura representa um feixe de uma radiação eletromagnética monocromática que se propaga na
atmosfera da Terra, atravessando três meios óticos diferentes —- meios 1,2 e 3.

Para a radiação considerada, o índice de refração do meio 1 é ao índice de refração do


meio 2, sendo a velocidade de propagação dessa radiação no meio 1 a sua velocidade
de propagação no meio 2.

(A) inferior ... superior (B) superior ... superior

(C) inferior ... inferior (D) superior... inferior

111
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo

38. A figura representa parte do trajeto de um feixe de luz monocromática que se propaga no ar e que
incide numa face de um paralelepípedo de vidro Flint, propagando-se depois no interior do vidro.

Os ângulos de incidência e de refração são, respetivamente, 24,0º e 16,0º.

38.1. Determine a velocidade de propagação do feixe de luz monocromática no interior do


vidro Flint.

Apresente todas as etapas de resolução.

38.2. Qual dos esquemas seguintes pode representar o trajeto do feixe de luz monocromática ao
propagar-se do interior do vidro Flint novamente para o ar?

(A) (B) (c) (D)

N N N N
| N Nos
39. Considere uma radiação monocromática que se propaga inicialmente no ar e que passa, depois, a
propagar-se num vidro.

39.1. Ao propagar-se no vidro, a radiação terá

(A) menor frequência e menor comprimento de onda.

(B) a mesma frequência e maior comprimento de onda.

(C) a mesma frequência e menor comprimento de onda.

(D) menor frequência e maior comprimento de onda.

39.2. Avelocidade de propagação da radiação considerada nesse vidro é + da sua velocidade de


propagação no ar.

Qual é o índice de refração desse vidro para a radiação considerada?

Apresente o resultado com dois algarismos significativos.

112
FÍSICA — 11.º ANO

40. A radiação eletromagnética propaga-se no ar com uma velocidade praticamente igual à sua
velocidade de propagação no vazio, pelo que o índice de refração do ar é 1,00.

40.1. A figura representa o trajeto de um feixe de radiação


monocromática, muito fino, que, propagando-se inicialmente
no ar, atravessa um semicilindro de um material transparente,
voltando depois a propagar-se no ar.

40.1.1. Uma parte do feixe incidente na superfície plana


do semicilindro sofre reflexão nessa superfície.

Qual é o ângulo, em graus, que se deverá


observar entre o feixe refletido nessa superfície
(não representado na figura) e o feixe refratado?

40.1.2. Qual é, para a radiação considerada, o índice de refração do material constituinte


do semicilindro representado na figura?

(A) 0,59 (B) 1,1 (C) 1,7 (D) 1,9 |

40.2. No ar, uma radiação tem um comprimento de onda de 540 nm.

Qual é o comprimento de onda dessa radiação num meio de índice de refração 1,40?

(A) 216 nm (B) 386 nm (C) 540 nm (D) 756 nm |

41. Nafigura, encontra-se representado o gráfico do índice de refração, n, de um vidro SF10, em função |
do comprimento de onda, À, da radiação eletromagnética, no vazio. |

588 À /nm

41.1. Explique, com base no gráfico, como varia a velocidade de propagação da radiação
eletromagnética no vidro SF10, à medida que o comprimento de onda da radiação, no vazio,
aumenta.

Apresente num texto a explicação solicitada.

113
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo

41.2. Afigura seguinte representa um feixe de radiação monocromática, de comprimento de onda


588 nm, no vazio, que, propagando-se inicialmente no interior de um paralelepípedo de
vidro SF10, incide numa das faces desse paralelepípedo. Uma parte desse feixe é refletida
nessa face, enquanto outra parte passa a propagar-se no ar.

41.2.1. Qual é o ângulo entre o feixe refletido e a face do paralelepípedo na qual o feixe
se refletiu?

41.2.2. Qual é o ângulo de incidência a partir do qual o feixe será totalmente refletido na
face do paralelepípedo?

(A) 35,4º
(B) 42,8º
(C) 46,7º |
(D) 90,0º o
42. Umfeixe de radiação monocromática propaga-se no ar e incide numa face de um paralelepípedo de vidro.

Uma parte do feixe é refletida na face do paralelepípedo, enquanto outra parte passa a propagar-se
no vidro, sendo o ângulo de refração menor do que o ângulo de incidência. ]

42.1. O comprimento de onda, no vácuo, da radiação utilizada na experiência é 6,5 x 107 m. |

Qual é a frequência, em hertz (Hz), dessa radiação eletromagnética? |


|

Apresente o resultado com dois algarismos significativos.

42.2. Quando a radiação passa do ar para o vidro, a sua velocidade de propagação


e o seu comprimento de onda

(A) diminui... diminui


|

(B) diminui... aumenta |


|
|

(C) aumenta ... aumenta


l |
(D) aumenta ... diminui |
|

|
|
|
|
|
|
114
FÍSICA
— 11.º ANO

42.3. Para diversos ângulos de incidência na superfície de separação ar-vidro, mediram-se os


ângulos de reflexão e de refração correspondentes.

42.3.1. Os resultados obtidos permitiram traçar o gráfico do ângulo de reflexão, Aren, em


função do ângulo de incidência, a.

Qual é o esboço desse gráfico, assumindo a mesma escala nos dois eixos?

(A) (B)

a tell Cen

0 0
q; q;

(C) (D)

Cren Len

0
Cc

42.3.2. Na tabela seguinte, estão registados os senos dos ângulos de incidência, sin q;, e
os senos dos correspondentes ângulos de refração, sin Arerr -

sin a; Sin Arefr

0,342 0,232

0,423 0,291

0,500 0,342

0,574 0,392

0,643 0,438

Determine, para a radiação considerada, o índice de refração do vidro constituinte


do paralelepípedo utilizado na experiência.

Na sua resposta, apresente a equação da reta de ajuste obtida, identificando as


grandezas consideradas.

Apresente todas as etapas de resolução.

115
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo

43. Considere um feixe muito fino de luz laser (radiação monocromática), que se propaga inicialmente
num vidro e que incide na superfície de separação vidro-ar.

Para a luz laser considerada, o índice de refração desse vidro é 1,51.

43.1. Quando o feixe de luz laser passa do vidro para o ar, mantêm-se constantes o
ea da radiação.

(A) comprimento de onda ... frequência

(B) comprimento de onda ... velocidade de propagação

(C) período ... frequência

(D) período ... velocidade de propagação

43.2. Nos esquemas seguintes, está representado o trajeto do feixe que incide na superfície de
separação vidro-ar, segundo um ângulo de incidência de amplitude 30º.

Em qual dos esquemas estão representados os trajetos dos feixes refletido e refratado na
superfície de separação vidro-ar?

(A) (B)

49º ar 49º; ar
oN
605 vidro 30 vidro

(C) (D)

41º, ar 41º) ar
oN,
30 vidro 60º vidro

116
FÍSICA — 11.º ANO

44. A reflexão total da luz ocorre quando esta incide na superfície de separação entre um meio e outro de

(A) maior índice de refração, com um ângulo de incidência superior ao ângulo crítico.

(B) menor índice de refração, com um ângulo de incidência inferior ao ângulo crítico.

(C) maior índice de refração, com um ângulo de incidência inferior ao ângulo crítico.

(D) menor índice de refração, com um ângulo de incidência superior ao ângulo crítico.

45. Afigura representa um feixe de radiação monocromática, muito fino, que se propaga
no ar e incide na superfície de um vidro, de índice de refração 1,5 para essa radiação. emo

45.1. Qual é o ângulo de refração, na situação representada na figura?

(A) 19º (B) 30º (C) 35º (D) 49º

45.2. Afrequência da radiação monocromática referida é 5,0 x 1014 Hz.


Calcule o comprimento de onda dessa radiação quando se propaga no vidro.

Apresente todas as etapas de resolução.

45.3. O ângulo crítico na superfície de separação vidro-ar considerada é 42º.

Ocorre reflexão total nessa superfície quando a radiação, propagando-se inicialmente

(A) no ar, incide segundo um ângulo de incidência superior a 42º.

(B) no ar, incide segundo um ângulo de incidência inferior a 42º.

(C) no vidro, incide segundo um ângulo de incidência superior a 42º.

(D) no vidro, incide segundo um ângulo de incidência inferior a 42º.

46. A figura representa um feixe de luz monocromática, muito fino, que


incide na superfície de separação de dois meios transparentes, 1 e II.
Uma parte do feixe incidente sofre reflexão nessa superfície e outra
parte é refratada, passando a propagar-se no meio II. 0” Melo

46.1. Qual é o ângulo entre o feixe incidente e o feixe refletido? Meio ll

(A) 20º (B) 40º (C) 60º (D) 70º

46.2. Admita que, para a radiação considerada, o índice de refração do meio I é o dobro do índice
de refração do meio II.

46.2.1. Comparando o módulo da velocidade de propagação dessa radiação nos meios


Ie II, respetivamente v; e vy , € o seu comprimento de onda nos meios Ie II,
respetivamente 4, e Ay, conclui-se que

(A) v=2vneAj=24n (B) u=2meA=5An

(c) u=Suieà =24y (D) vi = Sw ed =1An


DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo

46.2.2. Qual é o ângulo de incidência a partir do qual ocorre reflexão total da radiação
considerada na superfície de separação dos meios Le II?

(A) 10º (B) 28º (C) 30º (D) 40º

47. A figura representa um feixe, muito fino, de luz monocromática, que


incide na superfície de separação de dois meios transparentes, Le II,
cujos índices de refração são, respetivamente, ny e ny.

Se a luz se propagar com maior velocidade no meio II, o ângulo de


HI
refração será

(A) maior do que o ângulo de incidência, uma vez que ny > ny.

(B) menor do que o ângulo de incidência, uma vez que ny > ny.

(C) maior do que o ângulo de incidência, uma vez que nj < ny.

(D) menor do que o ângulo de incidência, uma vez que nm < ny.

48. Amedição do índice de refração de soluções aquosas pode ser usada na determinação da concentração
do soluto. Esta técnica de análise quantitativa requer o traçado de curvas de calibração, que relacionam
os índices de refração, n, de soluções desse soluto com as respetivas concentrações, c.

A figura representa uma curva de calibração, obtida a partir de várias soluções aquosas de ácido
acético de diferentes concentrações. Os índices de refração das soluções, para uma determinada
radiação monocromática, foram medidos à temperatura de 20 ºC.
n

1,3520

1,3500

1,3480

1,3460

1,3440

1,3420

1,3400

1,3380

1,3360

1,3340

1,3320

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50

c/ mol dm?

118
FÍSICA — 11.º ANO

48.1. Das várias soluções aquosas de ácido acético a partir das quais se obteve a curva de

calibração representada na figura, considere as soluções de concentração 0,50 mol dm”?


e 1,34 mol dm”2.
|
Sobre cada uma dessas soluções, a 20 ºC, fez-se incidir um feixe, muito fino, da radiação |
|
monocromática referida, segundo um mesmo ângulo.

A velocidade de propagação dessa radiação será maior na solução de concentração

(A) 1,34 mol dm”?, e o ângulo de refração será menor na mesma solução.

(B) 1,34 mol dm”?, e o ângulo de refração será maior na mesma solução.

(C) 0,50 mol dmé, e o ângulo de refração será menor na mesma solução.

(D) 0,50 mol dm2, e o ângulo de refração será maior na mesma solução.

48.2. Afigura representa uma tina contendo uma solução aquosa de ácido acético de concentração

1,20 mol dm 2, à temperatura de 20 ºC, sobre a qual


incide um feixe, muito fino, da radiação monocromática |
a o |
. 40,0"
referida, segundo a direção representada.
Determine o ângulo de refração que se deverá observar.

Apresente todas as etapas de resolução.

48.3. Quando a luz se propaga numa solução de ácido acético e incide na superfície de separação
entre a solução e o ar, segundo um ângulo superior ao ângulo crítico, ocorre reflexão total
da luz. |

O ângulo crítico depende do

(A) ângulo de incidência. (B) ângulo de refração.

(C) índice de refração da solução. (D) volume da solução.

49. Com o objetivo de determinar experimentalmente a velocidade de propagação do som no ar, um


grupo de alunos usou um osciloscópio, um gerador de sinais, um altifalante, um microfone e uma

| fita métrica. Os alunos colocaram o microfone e o altifalante um em frente do outro, a distâncias, d,


sucessivamente maiores e mediram o tempo, t, que um sinal sonoro demorava a percorrer cada uma
dessas distâncias.
|
O valor tabelado da velocidade de propagação do som no ar, nas condições em que foi realizada a
experiência, é 345ms |.
|

49.1. Para realizarem a experiência, os alunos ligaram


|
(A) o microfone ao gerador de sinais e o altifalante ao osciloscópio. |

(B) o microfone ao osciloscópio e o altifalante ao gerador de sinais. |

(C) o microfone e o altifalante unicamente ao gerador de sinais.

(D) o microfone e o altifalante unicamente ao osciloscópio.


119
DOMÍNIO — Ondas e eletromagnetismo

49.2. Com os valores de distância, d, e de tempo, t, medidos experimentalmente, os alunos


traçaram um gráfico no qual o inverso do declive da reta obtida foi identificado com o valor
experimental da velocidade de propagação do som no ar.

Os alunos terão, assim, traçado um gráfico de

(A) d em função de t. (B) d em função de +.

(C) tem função de d. (D) t em função de 4.

49.3. Comparando, em termos das respetivas ordens de grandeza, a velocidade de propagação


da luz no ar com a velocidade de propagação do som no ar, conclui-se que a velocidade de
propagação da luz é

(A) 108 vezes superior. (B) 107 vezes superior.


(C) 10º vezes superior. (D) 10º vezes superior.

50. Com o objetivo de determinar experimentalmente a velocidade de propagação do som no ar, um


grupo de alunos fez uma montagem semelhante à representada na figura, na qual utilizou um
osciloscópio, um gerador de sinais, um microfone, um altifalante com suporte e fios de ligação.

Bus

Os alunos começaram por ligar o gerador de sinais ao osciloscópio para produzir um sinal elétrico
que registaram no osciloscópio. Ligaram depois o altifalante ao gerador de sinais e o microfone
ao osciloscópio, tendo o cuidado de alinhar sempre o altifalante e o microfone, no decorrer das
experiências que realizaram.

50.1. Indique a razão pela qual os alunos ligaram o altifalante ao gerador de sinais e a razão pela
qual ligaram o microfone ao osciloscópio.

120
FÍSICA — 11.º ANO

50.2. Os alunos mantiveram o altifalante e o microfone à mesma distância um do outro. A figura


seguinte representa o ecrã do osciloscópio onde estão registados os sinais obtidos no
decorrer da experiência.

noOnDInA
RIA
À

VU MY y

50.2.1. Os sinais registados no ecrã do osciloscópio apresentam

(A) igual amplitude e igual frequência.

(B) igual amplitude e diferente frequência.

(C) diferente amplitude e diferente frequência.

(D) diferente amplitude e igual frequência.

50.2.2. Quanto tempo demorou o sinal sonoro a percorrer a distância entre o altifalante
e o microfone?

(A) 10 ms

(B) 2ms

(C) 1ms

(D) 0,5 ms

121
QUÍMICA 10.º ANO
Domínio — Elementos químicos e sua organização

1. O néon é um dos componentes vestigiais da atmosfera terrestre.

1.1. O néon-22 (22Ne) é um dos isótopos naturais do néon.


Quantos neutrões existem no núcleo de um átomo de néon-22?

(A) 22 (B) 20 (C) 12 (D) 10

1.2. Num átomo de néon, no estado fundamental, os eletrões encontram-se distribuídos por

(A) dois níveis de energia. (B) três níveis de energia.

(C) quatro níveis de energia. (D) cinco níveis de energia.

1.3. Qual é o nome do elemento químico cujos átomos formam iões binegativos que apresentam,
no estado fundamental, uma configuração eletrónica igual à do átomo de néon?

O carbono tem vários isótopos naturais, que existem em abundâncias relativas muito diferentes,
sendo identificados de acordo com o seu número de massa. Existem dois isótopos estáveis,
o carbono-12 (!2C) e o carbono-13 (13C), e um isótopo instável, radioativo, o carbono-14 (140).

2.1. Quantos neutrões existem no núcleo de um átomo de carbono-13?

2.2. No átomo de carbono no estado fundamental, os eletrões encontram-se distribuídos por

(A) duas orbitais. (B) três orbitais. (C) quatro orbitais. (D) seis orbitais.

Na natureza, existem três isótopos de carbono: 12C , Brel,

Átomos destes isótopos têm o mesmo número de

(A) protões e massas diferentes. (B) protões e massas iguais.


(C) neutrões e massas iguais. (D) neutrões e massas diferentes.

Na Terra, praticamente todos os átomos de nitrogénio têm número de massa 14 ou 15.

A massa de um átomo de nitrogénio será, em média, vezes maior do que a massa de


um átomo de carbono-12, sendo o isótopo mais abundante do nitrogénio o

(A) 14,01... N
(B) 1,17... N
(C) 1,17... 4N
(D) 14,01... EN

124
QUÍMICA
— 10.º ANO

5. O flúor e o cloro são dois halogéneos.

5.1. Ocloro apresenta dois isótopos estáveis, o cloro-35 e o cloro-37.

Os átomos destes isótopos têm

(A) número atómico diferente.

(B) igual número de nucleões.

(C) igual número de protões.

(D) número de eletrões diferentes.

5.2. Um átomo de flúor e um átomo de cloro, no estado fundamental, apresentam

(A) o mesmo número de orbitais p completamente preenchidas.

(B) ambos uma orbital p semipreenchida.

(C) o mesmo número de orbitais s completamente preenchidas.

(D) ambos uma orbital s semipreenchida.

5.3. Aenergia de ionização do átomo de cloro, isolado e em fase gasosa, é a energia de remoção mínima
necessária para, a partir do átomo no estado fundamental, se formar um determinado ião.

Escreva a fórmula química desse ião.

Determine a quantidade total, em mol, de átomos existente numa amostra de 20,0 g de metano, CH, (g).

Apresente todas as etapas de resolução.

Uma amostra pura de 100 g de N; (g) conterá, no total, cerca de

(A) 2,15 x 1024 átomos. (B) 3,37 x 1022 átomos.


(C) 4,30 x 1024 átomos. (D) 1,69x 1022 átomos.

A tabela seguinte apresenta a composição de uma amostra de ar.

Gás Quantidade / mol

No 0,174

0, 0,047

Outros gases 0,002

Qual das expressões seguintes permite calcular a fração molar de 0, (g), X0,: nessa amostra?

o 0,047 o 0,047
(A) xo, = 0,174 x 0,047 x 0,002 (B) xo, = 0,174 + 0,047 + 0,002

—* 0,174x 0,047 x 0,002 - 0,174+ 0,047 + 0,002


(O x,= 0047 (D) x,= 00470
125
DOMÍNIO — Elementos químicos e sua organização

9. Numa mistura gasosa constituída por HF (g), N; (g) e He (g), : das moléculas presentes são

de No (g)e a das moléculas presentes são de He (g).

Nessa mistura, a fração molar de HF (g) é

(A) 0,55 (B) 0,45 (Cc) 0,20 (D) 0,89

10. Considere uma amostra de ar que contém, no total, 3,0 mol de moléculas. A fração molar de CO,
nessa amostra é 4,2 x 1074.
Quantas moléculas de CO, existem nessa amostra?

(A) 84x 107º (B) 7,6x 1020 (C) 4,8x 1026 (D) 43x 1027

11. O cloreto de potássio é constituído pelos iões K* e CI-.

11.1. Uma amostra contém 2,68 mol de KCI.

Quantos iões existem, no total, na amostra?

Apresente o resultado com três algarismos significativos.

11.2. Osiões K* e CI”, no estado fundamental, apresentam

(A) ambos apenas seis eletrões de valência.

(B) o mesmo número de orbitais de valência.

(C) configurações eletrónicas diferentes.

(D) ambos apenas cinco orbitais ocupadas.

12. Na figura está representado, a preto e branco, o espectro de emissão atómico do lítio, na região
do visível.

Represente, utilizando a mesma escala, o espectro de absorção atómico do lítio, na região do visível.

13. Em 1898, W. Ramsay isolou, do ar, um gás até aí desconhecido. O espectro de emissão desse gás
permitiu concluir que ele era formado por um elemento químico que nunca tinha sido identificado,
a que chamaram árgon.

13.1. Explique como terá sido possível concluir, a partir do espectro de emissão do gás na região
do visível, que este gás era constituído por um elemento químico que nunca tinha sido
identificado.

Comece por referir o que se observa num espectro atómico de emissão, na região do visível.

13.2. Um dos isótopos do árgon, Ar, tem número de massa 40.

Quantos neutrões existem, no total, no núcleo de um átomo desse isótopo?

126
QUÍMICA — 10.º ANO

14. Afigura representa o diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio, no qual está assinalada
uma transição eletrónica.

Níveis de .
energia Energia /]

n=00 «.cuuunnnaasonncnncaaonananannaaaaanaonao 0

n=4 —0,14x 1078


n=3 v —0,24x 10718

n=2 —0,54x 10-18

n=1 —2,18x 10718

14.1. A variação de energia associada à transição eletrónica assinalada é

(A) -2,4x 101º] (B) -1,4x 101º]


(C) -1,0x 101º] (D) -3,8x 101º]

14.2. A transição eletrónica assinalada no diagrama representado na figura origina uma risca na
região do no espectro de do átomo de hidrogénio.

(A) infravermelho ... absorção

(B) ultravioleta ... emissão

(C) infravermelho ... emissão

(D) ultravioleta ... absorção

14.3. No átomo de hidrogénio, a variação de energia associada à transição do eletrão do nível 2


para o nível 1 pode ser traduzida pela expressão

(A) (-2,18x 10-18 + 0,54 x 10-18)

(B) (-2,18x 10-18 — 0,54 x 10-18)]

(C) (0,54x 10-18 + 2,18x 10-18)

(D) (-0,54x 10-18 4 2,18x 10-18)]

14.4. No átomo de hidrogénio, qualquer transição do eletrão para o nível 1 envolve

(A) emissão de radiação visível.

(B) absorção de radiação visível.

(C) emissão de radiação ultravioleta.

(D) absorção de radiação ultravioleta.

127
DOMÍNIO — Elementos químicos e sua organização

15. A figura representa, à escala, um diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio, no qual são
apresentados apenas os três primeiros níveis de energia.

Níveis de
Energia / energia

-2,42 x 101º + n=3

-5,45 x 1071º+ n=2

-2,18x 10-184 n=1

A energia do níveln=4é —1,36x 10-19].

15.1. A que distância do nível n = 3 deveria estar o nível n = 4 no diagrama representado na figura?

Mostre como chegou ao valor solicitado.

15.2. As riscas do espectro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, são originadas
por transições eletrónicas para o nível n = 2.

Conclua se, no espectro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, poderá


existir uma risca a 3,45 x 101º].

Mostre como chegou à conclusão solicitada.

16. Na Figura A, está representado um diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio.

Níveis de .
energia Energia /]

n=00 --. == 000022


0 inn naananalso
220 nono2 n 0 À

n=3 -2,42 x 1019

n=2 -5,45 x 101º

n=1 -2,18x 10-18

Figura A
QUÍMICA
— 10.º ANO

A Figura B representa parte do espectro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível.

a pe
| | | | Energia H
3,00 x 10719 3,50 x 10719 4,00 x 1071? 4,50 x 10719 5,00 x 10719

Figura B

Calcule, para a transição eletrónica que origina a risca assinalada pela letra R na Figura B, a energia
do nível em que o eletrão se encontrava inicialmente.

Apresente todas as etapas de resolução.

17. O espectro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, apresenta uma primeira risca
a 3,0 x 10719 7, uma segunda risca a 4,1x 1071? J, e outras riscas a valores superiores de energia.
Qual é a variação de energia do átomo de hidrogénio quando o eletrão transita do nível n = 4 para
oníveln=3?

(A) -7,1x 101º]


(B) -41x 10-12]
(C) -3,0x 10-12]
(D) -1,1x 10-12]

18. A tabela seguinte apresenta os valores de energia dos níveisn=1,n=2,n=3 en = 4 do átomo


de hidrogénio.

n En/)
1 -2,18x 10-18
2 -5,45 x 1071?
3 —2,42 x 1071?
4 —1,40 x 10-12

18.1. Qual é a energia mínima necessária para remover o eletrão de um átomo de hidrogénio no
estado fundamental?

18.2. Atransição do eletrão do átomo de hidrogénio do nível n = 1 para o nível n = 2 envolve a

(A) absorção de 1,64 x 10718].


(B) libertação de 1,64 x 10-!8 ].
(C) absorção de 2,73 x 10718).
(D) libertação de 2,73 x 10-?8].

129
DOMÍNIO — Elementos químicos e sua organização

18.3. Considere um átomo de hidrogénio no estado fundamental, no qual incide radiação de


energia 1,80 x 10-18],
Conclua, justificando, se ocorre, ou não, transição do eletrão.

18.4. Astransições eletrónicas no átomo de hidrogénio originam riscas diferenciadas nos


espectros
atómicos deste elemento.

O espectro de emissão do átomo de hidrogénio na região do visível apresenta


, entre outras
riscas, uma risca a uma energia de 4,84 x 10719 J.

Considerando a transição que origina essa risca, a energia do nível em que o


eletrão se
encontrava inicialmente pode ser calculada pela expressão

(A) (-5
10-12
,454 4,84 x 10-19)
x ]
(B) (-5
101º
,45
- 4,84 x 10-19)]
x
(C) (-2,18x 10-18, 4,84x10-19)]
(D) (-2
10-18
,18- 4,84x10-
x 19)]

19, Um átomo é formado quase completamente por espaço vazio. Toda a sua massa se
deve ao diminuto
núcleo central. O espaço que o rodeia estende-se até uma distância de cerca
de 10 mil vezes o
diâmetro do núcleo e é ocupado por uma mão-cheia de eletrões — seis, por exemplo,
no caso do
átomo de carbono.
O vazio extranuclear é, porém, a sede da personalidade de um elemento
— o núcleo é um observador
passivo, responsável por dirigir o conjunto de eletrões em seu redor,
dos quais apenas alguns
participam nas reações químicas.
Os cientistas não puderam resistir à tentação de supor que os eletrões eram como
planetas para o
núcleo-estrela. No entanto, este modelo planetário, adotado, entre outros, por Niels Bohr, estava
errado. A verificação de que os eletrões não são apenas partículas no sentido comum,
mas possuem
também um carácter ondulatório intrínseco, permite atribuir-lhes um carácter
duplo, que implica
que seja totalmente inapropriado visualizar os eletrões como partículas
em órbitas bem definidas.
Por volta de 1926, Erwin Schródinger desenvolveu uma equação que, quando
resolvida, permite
obter informação acerca do comportamento dos eletrões nos átomos. As soluções desta equação
permitem calcular a probabilidade de encontrar o eletrão numa dada região
do espaço e não a sua
localização precisa em cada instante, como na física clássica.

P. Atkins, O Dedo de Galileu — As dez grandes ideias da Ciência,


Gradiva, 1.º ed., 2007 (adaptado)

19.1. Como se designam os eletrões que participam nas reações químicas?

19.2. Como se designa uma região do espaço onde, em torno do núcleo de


um átomo, existe uma
elevada probabilidade de encontrar um eletrão desse átomo?
QUÍMICA
— 10.º ANO

19.3. Qual das configurações eletrónicas seguintes pode corresponder a um átomo de carbono no
estado fundamental?

(A) 1s? 2s! 2pi 2p) 2pi


(B) 1s? 25? 2pi 2p$ 2pi
(C) 1s? 25? 2p?
(D) 1s? 2s! 2pi 2p)

19,4. Quantos valores diferenciados de energia apresentam os eletrões de um átomo de carbono


no estado fundamental?

(A) Seis (B) Quatro (C) Três (D) Dois

19.5. Os átomos dos isótopos 12 e 13 do carbono têm

(A) números atómicos diferentes.

(B) números de massa iguais.

(C) igual número de eletrões.

(D) igual número de neutrões.

20. Considere átomos de cloro no estado fundamental.

20.1. Num átomo de cloro, no estado fundamental, existem, no total,

(A) cinco eletrões de valência distribuídos por três orbitais.

(B) cinco eletrões de valência distribuídos por duas orbitais.

(C) sete eletrões de valência distribuídos por duas orbitais.

(D) sete eletrões de valência distribuídos por quatro orbitais.

20.2. Como se designa a energia mínima necessária para remover um eletrão de um átomo de cloro,
isolado e em fase gasosa, no estado fundamental?

21. Os átomos de flúor e de cloro, no estado fundamental, têm o mesmo número de

(A) eletrões em orbitais s.

(B) eletrões em orbitais do cerne do átomo.

(C) orbitais completamente preenchidas.

(D) orbitais semipreenchidas.

131
DOMÍNIO — Elementos químicos e sua organização

22. «Por oposição a estado fundamental, que é o estado natural dos átomos, existem estados que
correspondem à excitação dos átomos por fornecimento de energia.»

J. L. da Silva, P. F. da Silva, A Importância de Ser Eletrão, Lisboa, Gradiva, p. 99, 2009

22.1. O quese designa por estado fundamental de um átomo?

22.2. Considere um átomo do elemento que pertence ao 2.º período e ao grupo 15 da tabela periódica.

Quantos valores diferenciados de energia apresentam os eletrões de valência desse átomo


no estado fundamental?

(A) Dois (B) Três (C) Quatro (D) Cinco

22.3. Considere um átomo do elemento cujo número atómico é 8.

Qual das configurações eletrónicas seguintes pode corresponder a esse átomo num estado excitado?

(A) 1s? 2s! 2p5 2p) 2pi (B) 1s? 2s! 2p? 2p2 2p!
(C) 15? 2s? 2pi 2p3 2pi (D) 1s! 2sº 2p4 2p) 2pi

23. Os eletrões de valência do átomo de nitrogénio (N), no estado fundamental, encontram-se


distribuídos por

(A) duas orbitais, uma das quais apresenta menor energia do que a outra.

(B) quatro orbitais, uma das quais apresenta menor energia do que as outras.

(C) quatro orbitais, apresentando todas a mesma energia.

(D) duas orbitais, apresentando ambas a mesma energia.

24. A partir da configuração eletrónica do átomo de enxofre, S, indique quantas energias de remoção
eletrónica apresentará o átomo de enxofre no estado fundamental.

Mostre como chegou ao valor solicitado.

25. Os átomos de enxofre formam facilmente iões sulfureto.

Conclua, justificando com base na posição do elemento enxofre (S) na tabela periódica, qual será
a carga desses iões.

26. Num átomo de oxigénio, no estado fundamental, existem diversas orbitais preenchidas. Dessas
orbitais, apenas

(A) duas se encontram completamente preenchidas.

(B) duas de valência se encontram semipreenchidas.

(C) uma de valência se encontra completamente preenchida.

(D) uma se encontra semipreenchida.

132
QUÍMICA
— 10.º ANO

27. O ião SCN” é constituído por enxofre, carbono e nitrogénio.

27.1. Os átomos de carbono e de enxofre, no estado fundamental, têm número

de orbitais de valência totalmente preenchidas e número de eletrões

desemparelhados.

(A) o mesmo ...o mesmo

(B) o mesmo ... diferente

(C) diferente ... diferente

(D) diferente ...o mesmo

27.2. Considere que as energias necessárias para remover um eletrão das orbitais Zp dos átomos
de carbono e de nitrogénio, no estado fundamental, são Eç e E, respetivamente.

A energia Eç será do que a energia Ex, sendo a energia dos eletrões das orbitais
2p no átomo de carbono.

(A) menor ... maior

(B) maior ... menor

(C) menor ... menor

(D) maior ... maior

28. «Existem cujas configurações eletrónicas de valência são semelhantes,


vários átomos diferindo
apenas no facto de envolverem diferentes números quânticos principais.»
J. L. da Silva, P. F. da Silva, A Importância de Ser Eletrão, Lisboa, Gradiva, p. 101, 2009

28.1. Esta afirmação refere-se a átomos de elementos de um mesmo da tabela


periódica, que apresentam um número de eletrões de valência.

(A) período ... igual (B) grupo... diferente

(C) período ... diferente (D) grupo ... igual

28.2. Explique porque é que a energia de ionização dos átomos dos elementos representativos da
tabela periódica diminui ao longo de um mesmo grupo (à medida que o número atómico
aumenta).

29. A energia de ionização do átomo de oxigénio, isolado e em fase gasosa, é a energia mínima necessária
para que, a partir do átomo no estado fundamental, se forme o ião

(A) O(g) (B) 0? (g) (Cc) 0*(g) (D) 02*(g)

133
DOMÍNIO — Elementos químicos e sua organização

30. Um dos iões mais abundantes na ionosfera é o ião 0* (g).


A configuração eletrónica de valência do ião 0+ (g) no estado
fundamental apresenta, no total,
(A) dois eletrões desemparelhados.

(B) três eletrões desemparelhados.

(C) duas orbitais completamente preenchidas.

(D) três orbitais completamente preenchidas.

31. Considere o período da tabela periódica onde se encont


ra o elemento oxigénio.
Qual é o elemento desse período cujos átomos, no estado
fundamental, apresentam maior raio atómico?

32. Compare o átomo de oxigénio com o átomo de carbon


o, ambos no estado fundamental.
Os eletrões de valência do átomo de oxigénio são,
em média, atraídos pelo núcleo,
tendo este átomo raio atómico.

(A) mais... maior (B) menos... maior


(C) mais... menor (D) menos ... menor

33. O raio atómico do oxigénio é menor do que o raio


atómico do nitrogénio, uma vez que, comparando
estes dois átomos, o de oxigénio tem
carga nuclear, distribuindo-se os seus eletrões,
no estado fundamental, número de níveis de energia.

(A) maior... por um menor (B) maior ... pelo mesmo


(C) menor ... por um menor (D) menor ... pelo mesmo

34. Explique porque é que o raio atómico do oxigénio é menor


do que o raio atómico do carbono.
Tenha em consideração as configurações eletrónicas destes
átomos no estado fundamental.

35. A energia de ionização do oxigénio é 1,31 x 103 kJ mol-t.


A energia mínima necessária para remover um eletrão
de um átomo de oxigénio no estado
fundamental, isolado e em fase gasosa é

(A) 2,18x 10-24), sendo o eletrão removido de uma qualqu


er orbital de valência.
(B) 2,18x 10-24), sendo o eletrão removido de uma orbital
2p.
(C) 2,18 x 10-18), sendo o eletrão removido de uma
qualquer orbital de valência.
(D) 2,18x 10-18], sendo o eletrão removido de uma orbital
2p.

36. A energia de ionização do lítio (Li) é 519 kJ mol-1,


Transcreva e complete o esquema seguinte de modo a obter uma equação química
que traduza a
ionização de 1 mol de átomos de lítio, no estado
fundamental, isolados e em fase gasosa, quando
lhes é fornecida uma energia de 519 kJ.

Li(g) — +
QUÍMICA
— 10.º ANO

37. Explique porque é que o átomo de carbono apresenta menor energia de ionização do que o átomo
de nitrogénio.
Tenha em consideração as configurações eletrónicas desses átomos no estado fundamental.

38. No estado gasoso, a maior energia de remoção eletrónica do enxofre é 239 MJ mol-1, e a menor
energia de remoção eletrónica do enxofre é 1,0 MJ mol-1.

A energia de ionização do enxofre é

(A) 1,0 x 10º ] mol"!


(B) 2,39x 10º Jmol!
(C) 1,0 x 10º Jmol-1
(D) 2,39 x 104] mol"!

39. Explique, com base nas configurações eletrónicas dos respetivos átomos no estado fundamental,
porque é que o potássio reage mais vigorosamente com a água do que o lítio.

40. As moedas de 10 cêntimos de euro são compostas por ouro nórdico, uma liga metálica constituída por
cobre (Cu), alumínio (Al), zinco (Zn) e estanho (Sn).

40.1. O cobree o zinco são elementos , que se situam no mesmo


da tabela periódica.

(A) de transição ... período (B) de transição ... grupo

(C) representativos ... período (D) representativos ... grupo

40.2. Um dos isótopos naturais do cobre é o cobre-63.


Quantos neutrões existem no núcleo de um átomo deste isótopo do cobre?

(A) 29 neutrões. (B) 34 neutrões.

(C) 63 neutrões. (D) 92 neutrões.

40.3. Oião Al* tem eletrões, distribuídos por orbitais.

(A) dez... três (B) dez... cinco

(C) dezasseis... cinco (D) dezasseis ... nove

40.4. Asmoedas de 10 cêntimos de euro têm uma massa de 4,10 g. No ouro nórdico, a percentagem,
em massa, de cobre é 89%.

Determine o número de átomos de cobre numa moeda de 10 cêntimos de euro.

Apresente todas as etapas de resolução.


Nota: item com conteúdos de Propriedades e transformações da matéria (Química 10.º ano)

135
DOMÍNIO — Elementos químicos e sua organização

41. A identificação de alguns elementos químicos em amostras de sais pode ser realizada usando um
teste de chama.

Nesse teste, uma amostra do sal é colocada numa colher de combustão que se põe em contacto com
a chama de uma lamparina, ou de um bico de Bunsen.

A cor que é conferida à chama permite, em determinadas condições, identificar o catião do sal
constituinte da amostra.

41.1. Para realizar o teste de chama com amostras de diferentes sais, deve colocar-se o sal na parte

(A) mais quente da chama, usando a mesma colher para todas as amostras.

(B) menos quente da chama, usando a mesma colher para todas as amostras.

(C) mais quente da chama, usando colheres diferentes para cada uma das amostras.

(D) menos quente da chama, usando colheres diferentes para cada uma das amostras.

41.2. Oteste de chama, ainda que corretamente realizado, apresenta várias limitações na identificação
dos elementos químicos em amostras de sais.

Indique uma dessas limitações.

41.3. O nitrato de cobre(II) é um sal formado pelo ião cobre(II), Cu?*, e pelo ião nitrato, NO3.

Realizando o teste de chama com este sal, observa-se que a chama adquire uma cor verde
característica do cobre.

A cor observada deve-se à de radiação, associada a transições eletrónicas para


níveis de energia

(A) absorção ... superiores

E
(B) absorção ... inferiores

(C) emissão ... superiores

ERR
(D) emissão ... inferiores
QUÍMICA
— 10.º ANO

42. A densidade relativa de um metal foi determinada experimentalmente por picnometria de sólidos.
O procedimento experimental incluiu as pesagens A, Be C, efetuadas a 20 ºC, que estão
representadas na figura.

Massa da amostra do metal Massa da amostra do metal Massa do picnómetro com a |


(ma = 39,076 g) e do picnómetro com água até amostra do metal e com água |
ao traço de referência (Mp) até ao traço de referência (Mc)

Fez-se a tara da balança, de modo a descontar a massa do vidro de relógio nas pesagens A e B.

42.1. Indique a incerteza de leitura da balança utilizada.

42.2. Explique como se pode obter a densidade relativa do metal constituinte da amostra a partir
das determinações efetuadas (ma, mp e Mo).

Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação


solicitada. No texto, deverá incluir a definição de densidade relativa de um metal.

42.3. O valor da densidade relativa do metal constituinte da amostra, obtido experimentalmente,


foi 12,4. O valor tabelado da densidade relativa desse metal é 11,3 (a 20 ºC).

Qual das expressões seguintes permite calcular o erro percentual (erro relativo, em
percentagem) que afeta o valor experimental da densidade relativa do metal constituinte
da amostra?

(A) 12,4-11,3
124 x 100%0

(8) ts x 100%

12,4-11,3
x 100% |
(c) 11,3 |
11,3
(D) 457 100% 0

137 |
Domínio — Propriedades e transformações da matéria

Em qual das opções seguintes está representada na notação de Lewis a molécula de dióxido de carbono?

(A) O-c-O ce) igca (():0=C=o: (D) O=C=Ô


A molécula de CO, apresenta eletrões de valência ligantes e eletrões de
valência não ligantes.

(A) quatro ... quatro (B) quatro ... oito (C) oito... quatro (D) oito... oito

Qual é o ângulo de ligação, em graus, na molécula de CO5?

Explique porque é que a geometria da molécula de dióxido de carbono, CO, é linear.

A molécula de ozono, 03, é menos estável do que a molécula de oxigénio, 0,.

Na figura, está representado um modelo tridimensional da molécula de ozono.

Na molécula de ozono, o átomo central eletrões de valência não


ligantes, e o comprimento da ligação oxigénio-oxigénio é do que
na molécula de oxigénio.

(A) apresenta ... menor (B) apresenta ... maior

(C) não apresenta... maior (D) não apresenta ... menor

Comparando as ligações C—- Ce C=C, a ligação C = C apresenta

(A) maior energia de ligação e menor comprimento de ligação.

(B) menor energia de ligação e menor comprimento de ligação.

(C) maior energia de ligação e maior comprimento de ligação.

(D) menor energia de ligação e maior comprimento de ligação.

A molécula CH, apresenta uma geometria tetraédrica.

7.1. Indique as posições relativas dos átomos constituintes da molécula CH, no tetraedro e refira o
tipo de ligações que se estabelecem entre o átomo de carbono e os átomos de hidrogénio.

7.2. Nas moléculas de metano,

(A) não existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, oito eletrões ligantes.

(B) existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, quatro eletrões ligantes.

(C) não existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, quatro eletrões ligantes.

(D) existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, oito eletrões ligantes.
QUÍMICA
— 10.º ANO

8. A água, H,0, é um líquido à pressão de 1 atm e a 25 ºC. Nas mesmas condições de pressão e de |
temperatura, o sulfureto de hidrogénio, H5S, é um gás.

8.1. As moléculas de H,0 e de H,S o mesmo número de eletrões de valência ligantes, | |


a mesma geometria. |

(A) não têm ... apresentando

(B) têm... não apresentando |

(C) não têm ... não apresentando |

(D) têm ... apresentando

8.2. As ligações que se estabelecem entre moléculas de H5S resultam predominantemente de


, sendo mais do que as ligações que se estabelecem entre moléculas
de H,0.

(A) forças de van der Waals ... fortes

(B) forças de van der Waals ... fracas

(C) ligações de hidrogénio ... fortes

(D) ligações de hidrogénio ... fracas

9. Otriclorofluorometano, CFCl;, é um derivado halogenado do metano.

9.1. Na molécula CFCl; pares de eletrões de valência não ligantes, apresentando a molécula
um total de pares de eletrões de valência ligantes.

(A) existem ... oito

(B) existem ... quatro

(C) não existem ... oito

(D) não existem ... quatro

9.2. A energia média da ligação C — F é 467 k] mol1.

O valor médio da energia, em joule ()), que é libertada quando se estabelece uma ligação C — F é

A) 6,02 x 1023
[2000 B) =D
-——
103
ta) 467 x 10º (8) 467 x 6,02x 10% |

467 x 6,02x
St
c) S2 ado1022 467x 10º.
p) -467x 102
(o) 10? 1) 6,02 x 102º

10. Na molécula HF, existem, no total, pares de eletrões de valência, dos quais
pares são não ligantes.

(A) oito... três (B) oito... dois (C) quatro ... três (D) quatro ... dois

139
DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria

E
|
11. A molécula de CH;CO0H pode ser representada através da notação de Lewis por |

H co

| sã
E=L-=—C
R
H

11.1. A molécula de CH;COOH apresenta, no total, 4

(A) 24 eletrões de valência.

(B) 16 eletrões de valência.

(C) 12 eletrões de valência.

(D) 8 eletrões de valência.

11.2. Quantos átomos de hidrogénio existem em 5,0 moles de moléculas de ácido acético,
CHsCO0H?

(A) 2,4x 102º (B) 30x 1024 (C) 24x 1024 (D) 1,2x 102º
Nota: Item de Elementos químicos e sua organização (Química 10.º ano)

12. Oião cianeto, CN”, constituído pelos elementos químicos carbono e nitrogénio, é muito tóxico. O ião
cianeto apresenta, no total, o mesmo número de eletrões que a molécula No.

O ião CN” apresenta, assim, no total,

(A) catorze eletrões, seis dos quais são de valência.

(B) dez eletrões, sete dos quais são de valência.


|
(C) dez eletrões, seis dos quais são de valência. |
(D) catorze eletrões, dez dos quais são de valência.

13. Oamoníaco, NHs (g), é um composto molecular que se encontra em fase gasosa à temperatura
e pressão ambientes.

13.1. A representação da molécula de NH; através da notação de Lewis evidencia

(A) a geometria da molécula.

(B) apenas os eletrões de valência partilhados da molécula.

(C) a orientação espacial da molécula.

(D) todos os eletrões de valência da molécula.

140
QUÍMICA
— 10.º ANO

13.2. Qual das opções seguintes pode representar um modelo tridimensional da molécula de NH3
que evidencie as ligações que se estabelecem entre os átomos?

(c)

14. Na molécula de N5, a energia da ligação N=N é 941 kJ mol.

Quando se formam, a pressão constante, duas moles de átomos de nitrogénio, no estado gasoso, a
partir de uma mole de No (g), é , como calor, uma energia de kJ.

(A) libertada ... 941

(B) libertada ... 1882

(C) absorvida ... 941

(D) absorvida ... 1882

15. Na representação da molécula de N; na notação de Lewis, quantos eletrões, no total, devem estar
representados?

16. Afigura representa um modelo tridimensional da molécula de hexometilenodiamina (substância A),


na qual todas as ligações são covalentes simples.

Ç hidrogénio = | carbono É nitrogénio

16.1. Quantos eletrões de valência não ligantes existem na molécula da substância A?

141
DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria

16.2. Asubstância A é solúvel em água,

(A) uma vez que, nas moléculas desta substância, todos os átomos de carbono estão ligados
entre si.

(B) uma vez que, nas moléculas desta substância, todas as ligações são covalentes simples.

(C) uma vez que as moléculas desta substância podem estabelecer ligações de hidrogénio.

(D) uma vez que as moléculas desta substância contêm átomos de hidrogénio.

17. Acondensação de vapor de água envolve de energia, uma vez que ocorre com
de ligações intermoleculares.

(A) libertação ... formação |


|

(B) libertação ... quebra

(C) absorção ... formação

(D) absorção ... quebra

18. A energia, transferida como calor, necessária para dissociar 1 mol de moléculas de N; (g), a pressão
constante, é 945 kJ.

A variação de entalpia associada à obtenção de 4 mol de átomos de nitrogénio, em fase gasosa, a


partir de 2 molde No (g) é

(A) +(4x 945) kJ (B) (4x 945) kJ (C) +(2x 945) K] (D) (2x 945) kJ

19. Em determinadas condições de pressão e de temperatura, 0,5 mol de N5 (g) ocupa o volume Vi.

Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, 0,5 mol de NO; (g) ocupa o volume

(A) Eu (8) (O) 5 (D) 2V;


20. Oar que constitui a camada mais baixa da atmosfera, a troposfera, é uma mistura de gases composta
essencialmente por cerca de 78%, em volume, de nitrogénio e 21%, em volume, de oxigénio. Os ]
restantes gases — árgon, vapor de água, dióxido de carbono, néon, etc. — existem em percentagens Ê
relativamente baixas, embora alguns deles sejam muito importantes para a vida na Terra.

F. Duarte Santos, Que Futuro? Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento


e Ambiente, Gradiva, 2007 (adaptado)

20.1. O número de moléculas de oxigénio que existem em 100 dm? de ar, na troposfera, em ] 0
condições normais de pressão e de temperatura, pode ser calculado através da expressão

A) (—L100 Ix224 100 |


C) |——+. Ix224
(A) (502x19%) (e) (0217602102) |

100 *602x10
(c) (224) 23 100 x0,21 23
(D) (ge )x602x10

142 À
QUÍMICA
— 10.º ANO

20.2. Considere uma amostra de ar seco, recolhida ao nível do mar, de volume 5,0 dm?, medido
nas condições normais de pressão e de temperatura.

Calcule a massa de O, (g) que deverá existir nessa amostra.

Apresente todas as etapas de resolução.

20.3. Considere a representação da molécula de O; na notação de Lewis.

Quantos eletrões não compartilhados devem ser representados em cada um dos átomos
de oxigénio?

(A) Dois. (B) Quatro. (C) Seis. (D) Oito.

21. Considere uma amostra de 10 cm? de uma qualquer mistura de SO; (g), 05 (g) e SOs (g), nas
condições normais de pressão e de temperatura (PTN).

O número total de moléculas na amostra é

(A) 2,7 x 1023


(B) 2,7 x 1020
(C) 1,3x 102”
(D) 1,3x 1024

22. Nos finais do século XVIII, elevaram-se na atmosfera os primeiros balões


cheios de ar, do tipo representado na figura.

Considere que o ar contém cerca de 21%, em volume, de oxigénio e que


Vm representa o volume molar de um gás, em dm? mol-?, em quaisquer
condições de pressão e de temperatura.

Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade aproximada


de oxigénio que existia num balão de volume 800 m??

800x 10x 0,21


(A) (Fox Ras Jmoi (B) 800x10
EUJO, Va) mol

800 x 102 x x 0,81


(c) (EDoxim 0,21 moi 800 x 102
(D) ( Bog doo
10º + yr Jmol

23. Um balão, cheio com 0,750 mol de hélio (He), tem um volume de 70,0 dm?, a uma determinada
altitude. A essa altitude recolheu-se uma amostra de 1,0 dm? de ar, medido em condições de pressão
e de temperatura idênticas às existentes no interior do balão.

A percentagem em volume de nitrogénio, N5, na amostra de ar recolhida é 78%.

Determine a massa de nitrogénio nessa amostra de ar.

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.

143
DOMÍNIO -— Propriedades e transformações da matéria

24. No âmbito de um estudo sobre poluição, recolheu-se, numa zona da troposfera, uma amostra de ar.
Verificou-se que, por cada 1,0 x 1012 moléculas existentes na amostra, 4,0 x 102 moléculas eram
de SO; (M = 64,06 g mol!)
Determine a concentração em massa (em g dm?) de SO; na amostra, nas condições normais de
pressão e de temperatura (PTN).

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.

25. O ar seco é uma mistura gasosa constituída essencialmente por nitrogénio, N (g), e por oxigénio,
O, (g), na qual existem ainda componentes minoritários como o árgon, Ar (g), e o dióxido de
carbono, CO, (g).

25.1. Considere que o teor de CO, (g) no ar seco é, aproximadamente, 0,05 % (m/m).

25.1.1. Oteor de CO, (g) no ar seco, em ppm, é, aproximadamente,

(A) 5x 10º ppm (B) 5x 10“ ppm


(C) 5x 102 ppm (D) 5 ppm

25.1.2. Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade de CO; que existirá
numa amostra de 1 kg de ar seco?

0,05x 10 mol
(A) Err 0,05
x 100 ) moi
(8) (ae

0,05 0,05
(6) (10074407) mol (D) (10x4407) mol

25.2. Considere que em 100 g de ar seco existem 23,14 g de 05 (g) e que, nas condições normais E
de pressão e de temperatura (PTN), a massa volúmica do ar seco é 1,30 g dm”. E

Determine a percentagem em volume de 05 (g) no ar seco. E


Apresente todas as etapas de resolução.

25.3. A molécula de CO; apresenta geometria linear, porque

(A) é uma molécula triatómica.

(B) é uma molécula simétrica.

(C) não existem eletrões de valência não ligantes no átomo de carbono. | .


(D) existem eletrões de valência não ligantes nos átomos de oxigénio.
QUÍMICA
— 10.º ANO

26. Considere uma mistura gasosa constituída por 76,5% (m/m) de nitrogénio, No(g), e por
23,5% (m/m) de oxigénio, Os(g).

Na figura, está representado um gráfico do volume, V, ocupado por um gás ideal (como é o caso da
mistura gasosa considerada) em função da quantidade, n, de gás, a 20ºCe 1 atm.

y / émmé 1809 | |
|| E ns| E A
160 E
140 - | | | |
120 E |
100-

60 -
40
20 + | | | |
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0
n/mol

26.1. Qual é o significado físico do declive da reta representada?

26.2. Calcule a massa volúmica da mistura gasosa, a 20 “Ce 1 atm.

Apresente todas as etapas de resolução.

27. Considere várias amostras retiradas de uma mesma mistura gasosa constituída apenas por N; (g)
e por 0, (g). As amostras têm massas diferentes, apresentando todas um teor de 21,2%, em volume,
de O, (g).

27.1. Admita que as amostras estão nas mesmas condições de pressão e de temperatura.

Qual dos esboços de gráfico pode representar a massa volúmica, o, das amostras em função
da quantidade de matéria, n, existente nessas amostras?

(A) (B) (c) (D)

27.2. Uma das amostras tem massa 4,0 g.

Determine a massa de Ny nessa amostra.

Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados.

145
DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria

28. Considere que em cada ciclo respiratório, um atleta inspira 0,50 dm) de ar e expira o mesmo volume
de ar, medidos em condições em que o volume molar de um gás é 25 dm? mol-?.

Considere ainda que as percentagens em volume de oxigénio, 05 (g), no ar inspirado e no ar expirado


são 21% e 16%, respetivamente.

Qual é a quantidade de O, (g) consumida num ciclo respiratório?

(A) 1,0x 1073 mol (B) 7,4x 102 mol (C) 32x 1072 mol (D) 42x 1072 mol

29. O dióxido de carbono, CO, , desempenha um papel importante na regulação da temperatura superficial
da Terra.

O teor médio de CO; na troposfera tem aumentado de forma continuada nos últimos 150 anos,
apresentando atualmente um valor de cerca de 3,9 x 102 % , em volume.

29.1. Oteor de CO; na troposfera, expresso em partes por milhão, em volume (ppmV), pode ser
determinado a partir da expressão

(A) 3,95x10-2
2 6
PPM (o) ço
39x 102 x 10º
pPmV
(e) 210
102 x 10%
ppmy (0) og
39x 10-2x 10º
pPMV
29.2. Calcule o número de moléculas de CO, (g) que existem numa amostra de 10,0 dm? de ar
troposférico, em condições PTN.

Apresente todas as etapas de resolução.

29.3. Qual é a percentagem, em massa, de carbono em 1 mol de moléculas de CO, ?

30. A curva de Keeling, obtida a partir de medidas rigorosas efetuadas no observatório de Mauna Loa,
no Havai, evidencia o aumento da concentração de CO, na troposfera, nas últimas décadas.

A curva de Keeling representada na figura traduz a fração molar média de CO,, xco, , em amostras
de ar seco, em função do tempo, t, em anos, a, entre 1958 e 2018.

Xco,

4,00x 104 ft

3,80x 1074

3,60x 1074 o

3,40x 104 4000


3,20x 1074 [oiii

3,00x 107 + —+ + + + :
1955 1965 1975 1985 1995 2005 2015 t/a
QUÍMICA
— 10.º ANO

30.1. Qual foi o teor médio de CO; nas amostras recolhidas em 1965, em partes por milhão em volume?

(A) 3,20x 1074 ppm (B) 3,20


x 102 ppm
(C) 3,20x 102 ppm (D) 3,20
x 10º ppm

30.2. Determine, a partir da curva de Keeling representada na figura, a taxa temporal média, entre
1999 e 2015, de variação da massa de CO» por dm? de ar seco (medido em condições PTN),
emgdm a.
Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados.

31. O metano (CH,), o óxido nitroso (N,0) e o dióxido de carbono (C0,) são gases à temperatura
ambiente e à pressão normal.

31.1. Oteor médio de CH, (g) na troposfera é 1,7 partes por milhão em volume.

Este teor, em percentagem em volume, é

(A) 1,7x 102% (B) 1,7


x 104% (C) 1,7x 104% (D) 1,7 x 102%

31.2. Considere uma amostra pura de CH4 (g) e uma amostra pura de N,0 (g), com volumes
iguais, nas mesmas condições de pressão e de temperatura.

Quantas vezes é que a amostra de N,0 é mais pesada do que a amostra de CH4?

Apresente o resultado arredondado às unidades.

31.3. Calcule o número total de átomos que existem em 50,0 dmê de CO, (g), nas condições
normais de pressão e de temperatura (PTN).

Apresente todas as etapas de resolução.

32. Considere uma amostra de 8,24 mol de CH, (g) e uma amostra de 0,398 mol de CO (g), nas
mesmas condições de pressão e de temperatura.

Quantas vezes é que o volume ocupado pela amostra de metano é maior do que o volume ocupado
pela amostra de monóxido de carbono?

Apresente o resultado com três algarismos significativos.

33. A composição do gás natural depende, entre outros fatores, da localização do reservatório subterrâneo
a partir do qual se faz a sua extração. No entanto, o gás natural é sempre maioritariamente constituído
por metano, CH, (g), embora possa conter outros gases, como, por exemplo, metilbutano, dióxido
de carbono, vapor de água e sulfureto de hidrogénio.

Considere que se extrai, de um determinado reservatório subterrâneo, gás natural contendo 70%,
em volume, de metano.

Determine o número de moléculas de metano que existem numa amostra de 5,0 dm? do gás natural,
nas condições normais de pressão e de temperatura.

Apresente todas as etapas de resolução.

147
DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria

34. Um dos componentes minoritários que pode existir no gás natural é o nitrogénio, No (g).

A composição em N 2 , expressa em partes por milhão em volume, de uma amostra de gás natural
que contém 1,3%, em volume, de nitrogénio, pode ser determinada a partir da expressão

A
1,3x 10º (B) 1,3x 102 (c) 109 (D) —
102
&Mo sl

(A) 102 106 1,3x 102 1,3x 10º

35. O sulfureto de hidrogénio, H5S (g), é um gás incolor que tem um cheiro característico a ovos podres.

35.1. Considere uma amostra de H5S (g) com o dobro do volume de uma amostra de metano,
CH4 (g), nas mesmas condições de pressão e de temperatura.

Nessas condições, as amostras contêm

(A) o mesmo número de moléculas. (B) a mesma quantidade de moléculas.

(C) o mesmo número de átomos de hidrogénio. (D) a mesma quantidade de átomos.

35.2. O sulfureto de hidrogénio dissolve-se em água, dando origem ao ácido sulfídrico, H5S (aq).

Se o teor de sulfureto de hidrogénio numa solução aquosa for 22 ppm, a massa, expressa
em mg, de H5S em 1 kg dessa solução é

(A) 22x 10º (B) 22 (C) 22x 103 (D) 22x 10º

35.3. As moléculas de H5S e de H,0 têm ambas geometria angular, apresentando o mesmo
número de eletrões de valência.

Na molécula de H5S existem, no total, eletrões de valência, sendo deles


não ligantes.

(A) oito... dois (B) seis... quatro

(C) seis... dois (D) oito ... quatro

36. Quantas vezes é que a massa volúmica do SOs (g) é maior do que a massa volúmica do SO, (g),
nas mesmas condições de pressão e de temperatura?

Apresente o resultado com três algarismos significativos.

37. O cianeto de hidrogénio, HCN, que tem um cheiro característico a amêndoa amarga, apresenta um
ponto de ebulição de 26 ºC, à pressão de 1 atm.

37.1. Um teor de HCN, no ar, de 0,860 ppm corresponde a um teor, expresso em percentagem
em massa, de

(A) 860x107% (B) 8,60x10º% (C) 8,60x102% (D) 8,60x103%


QUÍMICA
— 10.º ANO

37.2. Considere que a massa volúmica do HCN (g) (M = 27,03 g mol-1), à pressão de 1 atm e à
temperatura de 30 ºC, é 1,086 g dm**.
Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade de HCN (g) que existe numa
amostra pura de 5,0 dm? desse gás, nas condições de pressão e de temperatura referidas?

1,086 x 5,0 27,03


(A) 27,03 Jmoi (8) (rose xs) mol
1,086 27,03x5,0
(0) (570850) mol (D) 1,086 Jmoi

38. Num reator com a capacidade de 10,00 L, foi introduzida, à temperatura de 700 ºC, uma mistura

gasosa inicialmente constituída por 0,300 mol de CO(g) e por 0,300 mol de H,0 (g).

38.1. Qual é a quantidade total de átomos existente na mistura gasosa?

(A) 1,50 mol (B) 1,20 mol (C) 0,900 mol (D) 0,600 mol
Nota: Item de Elementos químicos e sua organização (Química 10.º ano)

38.2. Calcule a densidade da mistura gasosa no reator.

Apresente todas as etapas de resolução.

39. A água, H50, é uma substância vital para qualquer organismo vivo.

39.1. Qual é a geometria da molécula de água?

39.2. Numa molécula de água,

(A) não existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, quatro eletrões ligantes.

(B) existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, quatro eletrões ligantes.

(C) não existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, dois eletrões ligantes.

(D) existem eletrões de valência não ligantes, e existem, no total, dois eletrões ligantes.

39.3. A massa volúmica do vapor de água, à temperatura de 100 ºC e à pressão de 1 atm,


é 0,590 g dm.
Determine o volume ocupado por 3,01 x 1024 moléculas de H5,0, contidas numa amostra
pura de vapor de água, nas condições de pressão e de temperatura referidas.

Apresente todas as etapas de resolução.

40. Considere uma x 1072 mol


mistura gasosa constituída por 5,00 x 1072 mol
de F;(g) e 8,00 de
Cl, (g), nas condições normais de pressão e de temperatura.

40.1. Quantos átomos de flúor existem na mistura gasosa?


Nota: item de Elementos químicos e sua organização (Química 10.º ano)

149
DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria

40.2. Determine a massa volúmica da mistura gasosa, nas condições de pressão


e de temperatura
referidas.

Apresente todas as etapas de resolução.

41. O amoníaco, NHs, é um gás à temperatura e pressão ambientes.

Considere que a massa volúmica do NHs (g) nas condições normais de


pressão e de temperatura
é 1,08 vezes maior do que a massa volúmica desse gás à pressão e à tempera
tura ambientes.
Determine o número de moléculas de amoníaco que existem numa amostra
pura de 200 cm? de
NHs (g), à pressão e à temperatura ambientes.

Apresente todas as etapas de resolução.

42. A 25 ºC, a massa volúmica de uma substância B (M= 146,16 g mol?)


é 1,5 vezes superior à massa
volúmica de uma substância A (M= 116,24 g mol!) .
Considere uma amostra pura da substância B com o dobro do volume
de uma amostra pura da
substância A, a 25 ºC.

Determine o quociente entre o número de moléculas da substância


B e o número de moléculas da
substância A existentes nas respetivas amostras.

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos


efetuados.

43. Nos laboratórios químicos, as soluções aquosas de amoníaco,


com as quais se trabalha habitualmente,
são preparadas a partir de soluções aquosas comerciais, em
geral muito concentradas.
Transferem-se 20,0 cm? de uma solução aquosa de amoníaco, de concent
ração 7,34 mol dm*?, para
um balão volumétrico de 100,0 mL, adicionando-se água até ao traço
de referência do balão.
Calcule a concentração da solução diluída.

Apresente todas as etapas de resolução.

44. Considere uma solução aquosa comercial de amoníaco, de


concentração 13 mol dm”3 e de massa
volúmica 0,91 g cm”, que é posteriormente diluída 500 vezes.

44.1. Qual das expressões seguintes permite calcular a percentagem, em massa, de amoníaco
(M = 17,04 g mol!) na solução comercial?

13x 0,91 13x 17,04


(A) 7704x 1000 * 100 (8) 9,91x 1000 X 100
0,91 x 1000 17,x04 1000
(0) 13x1704 * 100 (D) 3x091 *100
44.2. Para preparar 1,0 dm? da solução de amoníaco mais diluída, o
volume a utilizar da solução
comercial será

(A) 500,0 cmê (B) 200,0 cm? (C) 5,0 cmê (D) 2,0 cm?
QUÍMICA
— 10.º ANO

45. Considere uma solução aquosa de amoníaco, de concentração 0,10 mol dm”.

Retiraram-se 50,0 cm? dessa solução e transferiu-se esse volume de solução para um balão volumétrico
de 250,0 mL, adicionando-se, em seguida, água destilada até ao traço de referência do balão.

A concentração da solução de amoníaco obtida será

(A) 20x 10-2moldm-? (B) 2,5x10-2mol dm"?


(C) 40x10-2moldm? | (D) 5,0x10-2mol dm?

46. Considere uma solução concentrada de ácido sulfúrico, de massa volúmica 1,84 g cm”3, que contém
98%, em massa, de H,504.

Determine a massa de H;SO, que existe em 100 cm? da solução.

Apresente todas as etapas de resolução.

47. Considere uma solução de ácido nítrico cuja concentração é 3,94 mol dm”3, contendo 22,0 %, em
massa, de HNOs (M = 63,02 g mol).

47.1. Calcule a massa volúmica da solução.

Apresente todas as etapas de resolução.

47.2. A partir daquela solução, preparou-se uma solução mais diluída, de concentração
7,88 x 102 mol dm.

47.2.1. Quantos iões provenientes da ionização do ácido nítrico existirão, no total, em


250 cm? da solução mais diluída?
(A) 1,90
x 1022 (B) 4,74x 102! (C) 1,19x 102! (D) 2,37
x 1021
Nota: item com conteúdos de Reações em sistemas aquosos (Química 11.º ano)

47.2.2. Qual é a concentração do ião OH” (ag) nessa solução, a 25 ºC?

Apresente o resultado com dois algarismos significativos.

Nota: item de Reações em sistemas aquosos (Química 11.º ano)

48. Admita que a quantidade total de fosfato numa amostra de urina é a soma das quantidades dos iões
H, POz (aq) e HPO% (ag).
Considere uma amostra de 50,0 cm? de urina na qual a concentração total de fosfato é 29 mmol dm”,
sendo a concentração de HPOZ (ag) 3,0 vezes maior do que a concentração de H; POZ (ag).
Calcule o número de iões HPO% (aq) que existem na amostra de urina.

Apresente todas as etapas de resolução.

151
DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria

49. Considere uma solução de ácido acético de concentração 0,50 mol dm”.

A solução considerada foi preparada a partir de uma solução inicial de concentração 4,50 mol dm”.

49.1. Qual é o fator de diluição a considerar na preparação da solução de ácido acético de concentração
0,50 mol dm? ?

(A) 9 (B) 5 (C) 4 (D) 2

49.2. A massa volúmica de uma solução de ácido acético de concentração 0,50 mol dm”? é
1,0025 x 10º g dm”2, a 20 ºC.
Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade de ácido acético que existe em
100 g da solução?

1,0025 x 10 0,50 x 1,0025


x 103

1,0025
x 103 0,50 x 1,0025 x 10º ]
(c) | 0,50 x 100 Bi (o) (BBDO ) mo!
50. O grau de acidez de um vinagre pode ser expresso em termos da massa de ácido acético, CH;COOH,
em gramas, dissolvida em 100 cm? desse vinagre.

50.1. A concentração de ácido acético num determinado vinagre comercial é 1,3 mol dm”?.

Determine o grau de acidez desse vinagre comercial.

Apresente todas as etapas de resolução.

50.2. Para determinar a percentagem, em massa, de ácido acético num vinagre, a partir do grau
de acidez desse vinagre, tem ainda de ser conhecida

(A) a massa volúmica do vinagre.

(B) a massa molar da água.

(C) a massa molar do ácido acético.

(D) a massa de ácido acético em 100 cm? do vinagre.

50.3. Um vinagre comercial de grau de acidez 6,0% é diluído 20 vezes, preparando-se um volume
total de 500,0 cm? de solução diluída.

Determine a quantidade de ácido acético dissolvida na solução diluída de vinagre.

Apresente todas as etapas de resolução.

51. Considere que a energia necessária para dissociar uma mole de moléculas de Cl, (g) é 242,7 k).

A variação de energia associada à formação de duas moles de átomos de cloro, em fase gasosa,
a partir de uma mole de Cl; (g) é

(A) + (2 x 242,7) kJ] (B) —(2 x 242,7) k] (C) + 242,7 k] (D) — 242,7 k]
QUÍMICA
— 10.º ANO
edita a

52. Um dos seis elementos mais abundantes, em massa, no corpo humano é o oxigénio (0), existindo
cerca de 46 kg desse elemento numa pessoa de massa 70 kg.

No corpo humano, os átomos de oxigénio estão maioritariamente ligados a átomos de hidrogénio,


formando moléculas de água.

52.1. Se todos os átomos de oxigénio existentes em 46 kg desse elemento estivessem ligados |


a átomos de hidrogénio (H), formando água, teriam de existir, no mínimo, |
|

(A) 1,4 kg de hidrogénio. (B) 5,8 kg de hidrogénio.

(C) 2,9 kg de hidrogénio. (D) 15,3 kg de hidrogénio. |

52.2. A água pode ser decomposta em hidrogénio e oxigénio, de acordo com

2H,0(g) — 2H2(g)+02(8)
A variação de energia associada à decomposição de 2 mol de H,0 (g), segundo a reação
considerada, é 572 kJ.

As energias das ligações H— H e O = O são, respetivamente, 436 kJ mol-1 e 498 k] mol. |

Determine a energia que é necessário fornecer, em média, para quebrar uma mole de |
ligações O — H na molécula de água.

Apresente todas as etapas de resolução.

| 53. O oxigénio, O, (g), é um dos componentes principais da atmosfera terrestre. |

53.1. Represente a molécula O, utilizando a notação de Lewis.

53.2. Na termosfera, pode ocorrer a ionização de O, (g) por absorção de, pelo menos,
1,18x 10º kJ mol.
Para que ocorra a ionização de uma molécula de O, (g), deverá ser absorvida, pelo menos,
uma energia, em joule ()), igual a

A o DTD
10 3
1,18xtoOrO J (B) 10 3 J
(A) 103 x 6,02 x 1023 1,18x 103 x 6,02 x 1022

6,02 x 1023 1,18x 103 x 10º


(c) —118 EAx 103 x 102)
D
(D) 6,02
x 1023

53.3. A energia de ionização da molécula de oxigénio é 1,9 x 10-18 J, enquanto a sua energia de
dissociação é 8,3 x 101º].
As radiações, que são absorvidas pelas espécies químicas existentes na estratosfera, têm
valores de energia entre 6,6x 101º] e 9,9x 101º].
Com base nestes dados, indique, justificando, se o processo que ocorre na estratosfera será
a dissociação ou a ionização da molécula de oxigénio.

153
DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria

54. Oozono, Os(g), existente na estratosfera tem grande importância na preservação da vida na Terra.

54.1. Qual é a radiação, nociva para os seres vivos, que é absorvida pelo ozono na estratosfera?

54.2. Qual é a quantidade de ozono existente numa amostra de ar, de massa 5 x 102 £, numa zona
da estratosfera na qual o ar contém 10 ppm (em massa) de ozono?

(A) 1x10-mol — (B) 1x10-4mol (C) 5x10-2mol — (D)5x10-4mol


54.3. Em condições normais de pressão e de temperatura (PTN), o volume ocupado por 13 g de
ozono é
48,0 ) 13
(A) 3 x22,4) dm (8) [450 x224)dm

(C) (554 x 48,0 ) dm? (D) (13x 22,4x 48,0) dm?


55. O ozono, Os, encontra-se na estratosfera, formando a chamada camada de ozono, que se estende
por vários quilómetros de altitude.
Na estratosfera, a interação da radiação ultravioleta B (UV-B) com as moléculas de oxigénio dá
origem à formação de radicais livres (átomos) de oxigénio. São estes radicais que, reagindo com
outras moléculas de oxigénio, na estratosfera, produzem o ozono.
Por seu lado, as moléculas de ozono também interagem com a radiação UV-B, na estratosfera,
dissociando-se.
Se não houvesse interferência de outras espécies químicas presentes na estratosfera, a concentração
de ozono nesta camada da atmosfera permaneceria aproximadamente constante — a formação e a
decomposição deste gás ocorreriam à mesma velocidade.
No entanto, alguns radicais livres também presentes na estratosfera, nomeadamente os radicais
livres (átomos) de cloro, reagem com o ozono, que passa a decompor-se a uma velocidade superior
à velocidade a que se forma. Como resultado da ação destes radicais livres, ocorre, assim, uma
diminuição da concentração de ozono na estratosfera, fenómeno que é habitualmente designado
por «buraco do ozono».
Maria Teresa Escoval, A Ação da Química na Nossa Vida,
Editorial Presença, 2010 (adaptado)

55.1. Escreva as equações químicas que traduzem as reações referidas no segundo parágrafo do texto.

55.2. Areação dos radicais livres de oxigénio com as moléculas de oxigénio, na estratosfera, envolve
a libertação de cerca de 105 kJ por cada mole de moléculas de ozono que se formam.

A variação de energia, em joule ()), associada à formação de uma molécula de ozono, poderá
ser traduzida pela expressão

A +1,05
, x 10º B —1,05x 10º
,

ta) 6,02 x 1023 (8) 6,02 x 1023 !


(C) -1,05x
10º x 6,02 x 1023 (D) +1,05x
10º x 6,02 x 1023

55.3. Explique porque é que as moléculas de oxigénio e de ozono constituem filtros da radiação
UV-B na estratosfera.
QUÍMICA
— 10.º ANO

55.4. Os CFC (clorofluorocarbonetos) são compostos que, interagindo com a radiação UV-B,
constituem a principal fonte de radicais livres de cloro na estratosfera.

Nas moléculas de CFC que chegam à estratosfera, verifica-se assim a quebra das ligações
C - Cl, mais fracas, não ocorrendo, no entanto, a quebra das ligações C — F, mais fortes.

Indique o motivo que justifica que a quebra das ligações C - F não ocorra.

55.5. Os átomos de cloro são agentes destruidores da camada de ozono estratosférico.

Um mecanismo reacional que traduz a destruição do ozono pode ser representado pelas
seguintes equações:
Cl+ 03 CI0O+0>
=>

ClO+0=-Cl+05

Escreva a equação que corresponde à soma destas duas equações.

56. Uma solução aquosa de hidróxido de sódio, NaOH (ag) (M = 40,00 g mol-1), contém 20%, em
massa, de soluto. A massa volúmica da solução é 1,219 g cm”.

Determine a concentração, em mol dm”3, desta solução.

Apresente todas as etapas de resolução.

57. No laboratório, um aluno preparou, com rigor, uma solução aquosa de cloreto de sódio, a partir do
reagente sólido.

57.1. Para preparar a solução, o aluno mediu a massa necessária de cloreto de sódio, utilizando
uma balança digital que apresentava uma incerteza de leitura de 0,01 g.

Dos seguintes valores de massa, qual deve o aluno ter registado?

(A) 8,341g (B) 8,34g (C) 83g (D) 8g

57.2. O volume de solução preparada foi 250,0 cm?.

Apresente o valor acima referido expresso em dm?, mantendo o número de algarismos


significativos.

57.3. Em seguida, foi pedido ao aluno que preparasse, com rigor, 50,0 cm? de uma solução
aquosa de cloreto de sódio de concentração 0,23 mol dm”?, a partir da solução inicialmente
preparada de concentração 5,71 x 101 mol dm”.

57.3.1. Calcule o volume de solução inicial necessário para preparar o volume referido de
solução diluída de cloreto de sódio.

Apresente todas as etapas de resolução.

57.3.2. Descreva o procedimento experimental seguido na preparação da solução diluída


de cloreto de sódio, referindo, sequencialmente, as três principais etapas envolvidas
nesse procedimento.

155
|
|
|

DOMÍNIO — Propriedades e transformações da matéria

58. Numa atividade laboratorial, um grupo de alunos preparou, com rigor, 100,00 cm? de uma solução
aquosa de sulfato de cobre (II), CuSO4, de concentração 0,400 mol dm”?, por dissolução de sulfato
de cobre (II) penta-hidratado, CuSO, « 5 H50, sólido.

58.1. Calcule a massa de sulfato de cobre penta-hidratado que foi necessário medir, para preparar
essa solução.

Apresente todas as etapas de resolução.

58.2. De modo a pesar o sulfato de cobre penta-hidratado necessário para preparar a solução,
os alunos colocaram um gobelet sobre o prato de uma balança.

Identifique a peça de material de laboratório que deve ser utilizada para transferir o sulfato
de cobre penta-hidratado sólido para o gobelet.

58.3. Ao prepararem a solução, os alunos deixaram o menisco do líquido ultrapassar o traço


de referência do balão volumétrico.

Qual é a atitude correta a tomar numa situação como essa?

(A) Ignorar o facto, uma vez que o colo do balão é estreito.

(B) Adicionar um pouco mais de soluto à solução preparada. !

(C) Acertar o menisco pelo traço de referência, retirando líquido.

(D) Preparar uma nova solução, a partir do soluto sólido.

58.4. Osalunos prepararam ainda, com rigor, a partir da solução de sulfato de cobre (II) inicialmente
preparada, uma solução 2,5 vezes mais diluída.
||
Os alunos dispunham apenas do seguinte material: |
|
e Balão volumétrico de 50 mL (+ 0,06 mL) |
e Pompete

e Pipeta graduada de 10 mL (+ 0,05 mL)

e Pipeta volumétrica de 10 mL (+ 0,02 mL)

e Pipeta graduada de 20 mL (+ 0,10 mL)

e Pipeta volumétrica de 20 mL (+ 0,03 mL)


|
e Pipeta graduada de 25 mL (+ 0,10 mL)

e Pipeta volumétrica de 25 mL (+ 0,03 mL)

Determine o volume da solução mais concentrada que os alunos tiveram de medir, de modo
To

a prepararem a solução pretendida.

Selecione, de entre as pipetas referidas, a que permite a medição mais rigorosa do volume
da solução mais concentrada.

Apresente todas as etapas de resolução.

156
QUÍMICA 11.º ANO
Domínio — Equilíbrio químico

A combustão completa do metano pode ser traduzida por

CHu(g)+202(g) — CO>(g)+2 H,0 (1)


Nesta reação, a variação de entalpia associada à combustão de 1 mol de CH, (g) é -890 kJ.

Considere que a energia libertada nesta reação é usada num processo de aquecimento
de água e que
o rendimento desse processo é 100%.

1.1. O que significa um rendimento do processo de aquecimento de 100%?

1.2. Calcule o volume de metano, medido nas condições normais de pressão e de temperatu
ra
(PTN), que tem de reagir completamente para aumentar em 18 ºC a temperatura de
uma
amostra pura de 5,0 kg de água.

Apresente todas as etapas de resolução.

A combustão do metano, CH, (g), pode ser traduzida por

CH, (8)+202(g) — CO;(g)+2 H,0(g)


2.1. Qual é a variação do número de oxidação do carbono na reação considerada?

(A) +8 (B) -8 (C) +4 (D) —4


Nota: item de Reações em sistemas aquosos (Química 11.º ano)

2.2. Em muitas reações de combustão, que ocorrem em sistemas reais, o combustível não reage
completamente, mesmo existindo O, (g) em excesso.

Considere que, numa reação de combustão de metano, por cada mole de CH, (g), 0,016
mol
não reagiram, apesar de existir um excesso de 5,0% de Os (g).

Admita que, além da reação considerada, não ocorrem outras reações.

Determine, por cada mole de CH, (g), a quantidade de O> (g) que não reagiu.

Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados.

O etanol, C,Hs0H (M = 46,08 g mol-1), pode reagir com o cloro, Cl, (M = 70,90 gmol-!),
formando-se
um composto orgânico denominado cloral, CCI;CHO (M = 147,38 g mol-1), e cloreto de
hidrogénio,
HCI(g). A reação pode ser traduzida por

C,H50H(1) + 4 Cl; (g) — CCl; CHO(1)+5 HCl(g)

Considere que se fez reagir 3,0 mol de etanol com 10,0 mol de cloro.

Identifique, justificando, o reagente limitante.

O ácido acético (M= 60,06 g mol-1) pode formar-se a partir do etanal, CH3CHO (M = 44,06 g mol-1),
segundo uma reação que pode ser traduzida por

9 CH3CHO(1)+ 2 MnOz (aq) + 6H30*(aq) — 5CHs cCooH(ag) + 2 Mn?* (aq)+9H,0(1)


158
QUÍMICA
— 11.º ANO
ee
O

Considere uma amostra impura de CHsCHO, de massa 1,0x102g, que contém 64%
(em massa) de CHsCHO.

Qual das expressões seguintes permite calcular a massa, em gramas (g), de CH5CO0OH que se poderia
formar a partir da reação de todo o CHsCHO existente na referida amostra?

6a x 60,06 x 10") (0.64 x 60,06 x 10º)


(A) 44,06 (8) 44,06

0,64 44,06 x 100) (Sax aa 06x 10") ||


(c) 60,06 (D) 60,06 ||
|
O etino, C,H», pode ser obtido fazendo-se reagir carboneto de cálcio, CaC, (s), com água, de acordo |
|
com a equação química
|

CaCs(s) + 2H,0(1) — Ca(0H); (ag) + C5Ho(g)


Considere que se fez reagir, com excesso de água, uma amostra impura de 150 g de carboneto de
cálcio contendo 12% de impurezas, tendo-se obtido 30,0 dm? de etino, em condições normais de
|
à e de temperatura (PTN).
pressão

Determine o rendimento da reação de síntese do etino realizada. |


|
Apresente todas as etapas de resolução.

Em laboratório, o NO, (g) pode ser preparado por reação do cobre sólido com uma solução concentrada
de ácido nítrico, HNOs (ag) (M= 63,02 g mol-!). Essa reação pode ser traduzida por

Cu(s)+ 4HNOs (aq) — Cu(NO3),(ag)+2H,0(1)+2NO,(g)

Adicionaram-se 80,0 g de cobre a 2,00 x 10? cm? de uma solução de ácido nítrico, de massa volúmica
1,42 g cm”?, que contém 68%, em massa, de HNOs.

Identifique o reagente limitante.

Apresente todas as etapas de resolução.

O enxofre, S, pode existir em pequenas quantidades no aço.

Numa análise de controlo de qualidade, converteu-se todo o enxofre existente numa amostra de aço,
de massa 8,30 g, em dióxido de enxofre, SO, (g). |

Admita que todo o dióxido de enxofre formado reagiu com uma solução de peróxido de hidrogénio,
H,0, (ag), à qual se tinha adicionado uma solução de hidróxido de sódio, NaOH (ag). A reação que
ocorre pode ser traduzida por

SO, (g)+ H,05(aq)+2 0H (ag) —> SO% (ag)+2 H,0(])

7.1. Nesta reação, o número de oxidação do enxofre , sendo o SO; a espécie que se

(A) aumenta... oxida (B) aumenta ... reduz

(C) diminui... oxida (D) diminui... reduz


Nota: item de Reações em sistemas aquosos (Química 11.º ano)

159
DOMÍNIO — Equilíbrio químico

7.2. Considere que à solução de peróxido de hidrogénio se tinha adicionado 2,000 x 102 dm? de
NaOH (ag), de concentração 5,00 x 10-2mol dm”?.

Após todo o SO; (g) ter reagido, verificou-se que a quantidade de OH” (aq) na solução era
7,065 x 10-*mol.
Determine a percentagem, em massa, de enxofre, S (M = 32,06 g mol-1), na amostra de aço.

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.

8. Uma moeda de cobre de massa 4,10 g foi introduzida numa solução aquosa de nitrato de prata,
AgNOs (aq). Ocorreu uma reação que pode ser traduzida por

Cu(s)+2 Ag'(aq) — Cu?t(ag)+2 Ag(s)


Obteve-se 2,65 g de prata sólida.

Calcule a quantidade de cobre que reagiu.

Apresente todas as etapas de resolução.

9. As primeiras experiências que conduziram à obtenção do fósforo, sob a forma de P, (s), foram
realizadas a partir da urina humana.

Duas das reações que ocorrem podem ser traduzidas por

() Na(NH,) HPO, (aq) — NaPOs (s) + NHs (g) + H,0 (1)

(Il) 8 NaPOs (s)+10C(s) — 2 Na4P,05 (s) + 10 CO (g)+ Pá (s)

9.1. Considere que se utilizou 1,1x 102 dm? de urina na qual a concentração em massa de
Na (NH,) HPO, (M = 137,02 g mol!) era 1,6
g dm”, tendo-se obtido 4,5g de P4(s)
(M= 123,90 g mol1).
Determine o rendimento global do processo de síntese do Py (s).

Apresente todas as etapas de resolução.

9.2. Na reação (ll), o carbono é , sendo a variação do seu número de oxidação

(A) oxidado
... +2 (B) oxidado ... —2 (C) reduzido
... +2 (D) reduzido
... —2
Nota: item de Reações em sistemas aquosos (Química 11.º ano)

9.3. À semelhança do nitrogénio, que se liga ao hidrogénio para formar NHs, um dos produtos da
reação (I), também o fósforo se liga ao hidrogénio para formar PHs, um composto chamado
fosfina.

As moléculas de fosfina e de amoníaco têm número de eletrões de valência não


ligantes, apresentando a molécula de fosfina geometria

(A) diferente ... triangular plana (B) diferente ... piramidal trigonal

(C) igual... triangular plana (D) igual... piramidal trigonal


Nota: item de Propriedades e transformações da matéria (Química 10.º ano)
QUÍMICA — 11.º ANO

10. Quando um sistema químico, no qual ocorra uma reação química reversível, se encontra num
estado de equilíbrio — o que, em rigor, só é possível se não houver trocas, nem de matéria nem de
energia, entre o sistema e o exterior —, as concentrações dos reagentes e dos produtos envolvidos
na reação mantêm-se constantes ao longo do tempo, não existindo alterações visíveis no sistema.
Ofacto de as propriedades macroscópicasde um sistema químico em equilíbrio não sofreremalteração
pode sugerir que terá deixado de ocorrer qualquer reação. No entanto, a nível molecular, tanto a
reação direta, na qual os reagentes se convertem em produtos, como a reação inversa, na qual os
|
produtos se convertem em reagentes, continuam efetivamente a dar-se, em simultâneo, ocorrendo
ambas à mesma velocidade. O equilíbrio químico não significa, portanto, ausência de reação.
Assim, num sistema químico em equilíbrio, os reagentes e os produtos encontram-se todos presentes,
em simultâneo, em concentrações que não variam ao longo do tempo.

Baseado em A. Pereira e F. Camões, Química 12.º ano, 2001

10.1. Identifique uma das «propriedades macroscópicas» a que o texto se refere.

10.2. O equilíbrio que se estabelece num sistema químico é dinâmico porque

(A) as concentrações dos reagentes e dos produtos se mantêm constantes ao longo do tempo. |

(B) não existem alterações visíveis no sistema.

(C) tanto a reação direta como a reação inversa se continuam a dar.

(D) os reagentes e os produtos se encontram todos presentes, em simultâneo.

10.3. A figura apresenta o esboço do gráfico da concentração,


em função do tempo, de três espécies que participam
concentração

numa reação química.

Transcreva do texto a afirmação que permite justificar


que o esboço do gráfico apresentado não pode traduzir
o estabelecimento de um estado de equilíbrio químico.
0 tempo

10.4. «l...] se não houver trocas, nem de matéria nem de energia, entre o sistema e o exterior [...]»,
o sistema químico será um sistema

(A) fechado e a sua energia interna manter-se-á constante.

(B) isolado e a sua energia interna manter-se-á constante.

(C) fechado e a sua energia interna variará.

(D) isolado e a sua energia interna variará.


Nota: item de Energia, fenómenos térmicos e radiação (Física 10.º ano)

161
DOMÍNIO — Equilíbrio químico

11. Considere a reação traduzida por

2 CO(g)+02(g) == 2 CO>(g) Kc=2x1022,a 1000 K


A ordem de grandeza da constante de equilíbrio, Kc, à temperatura considerada, indica que

(A) a formação dos produtos da reação é favorecida.

(B) o produto da reação se forma muito rapidamente.

(C) a reação tem rendimento muito elevado.

(D) ambos os reagentes se esgotam.

12. O NO>(g) é um gás de cor castanha que, em sistema fechado, existe sempre misturado com
N204(g), um gás incolor, devido a uma reação que pode ser traduzida por

2 NO>(g) = N,04(g)
Considere uma mistura de NO, (g) e de N,04, (g) que se encontra em equilíbrio químico, à
temperatura T.

12.1. A constante de equilíbrio, K., da reação considerada é 2,2 x 102, à temperatura T.

Qual será a concentração de NO» (g) na mistura em equilíbrio, se a concentração de


N,04(g) nessa mistura for 0,030 mol dm”?

/ [22º
0,030 3 2,2x102 3
(A) [NO,] = 32 X102 mol mol dm B [NO5] = LA
(B) IVO mol dm
2x 0,030

(Cc) [NO>
/2,2x102 3 2 x 0,030 3
]-
0,030
Bone: ie I
ol 1 dm (D)
D
[NO,]
O a
22X102 mol dm

12.2. Aquecendo a mistura, a volume constante, observa-se a intensificação da cor castanha.

À medida que a temperatura aumenta, sendo a reação direta , a constante de


equilíbrio da reação acima representada

(A) endotérmica ... aumenta

(B) exotérmica ... aumenta

(C) endotérmica ... diminui

(D) exotérmica ... diminui

13. O hidrogénio é produzido industrialmente a partir do metano, segundo uma reação que pode ser
representada por

CH,(g)+H20(g) == CO(g)+3H,(g)
13.1. Considere que a constante de equilíbrio, K, desta reação é 292, à temperatura T.
QUÍMICA
— 11.º ANO

| Na tabela seguinte, estão registadas as concentrações de equilíbrio, à temperatura T, de três


dos gases envolvidos naquela reação.

Gás Concentração / mol dm”?

CH, 5,00
|
| H,0 5,00
|
, H, 12,0
| Calcule a concentração de equilíbrio de monóxido de carbono, CO (g), à temperatura T.
| Apresente todas as etapas de resolução.

| 13.2. Conclua, justificando, qual é o efeito, na quantidade de H, (g), da diminuição da pressão


provocada por um aumento do volume do sistema em equilíbrio, admitindo que a
| temperatura se mantém constante.
|
|
14. Considere um recipiente de 1,0 L contendo inicialmente apenas cloreto de nitrosilo, NOCI(g). Este
composto sofre uma reação de decomposição que pode ser traduzida por

2NOCI(g) => 2NO(g)+Cly(g) AH£O


Após o estabelecimento de uma situação de equilíbrio, existiam no recipiente 1,8 mol de NOCI(g),
0,70 mol de NO (g) e ainda uma certa quantidade de Cl, (g), à temperatura T.

14.1. Determine a constante de equilíbrio da reação de decomposição do NOCI(g), à temperatura T.

Apresente todas as etapas de resolução.

14.2. Obtém-se um valor diferente da constante de equilíbrio, para a reação considerada, partindo

(A) da mesma concentração inicial de NOCI(g), mas alterando a temperatura do sistema


em equilíbrio.

(B) de uma concentração inicial diferente de NOCI (g), mas mantendo a temperatura do
sistema em equilíbrio.

(C) de concentrações iniciais diferentes de NO (g) e de Cl (g), mas da mesma concentração


inicial de NOCI (g).

(D) de concentrações iniciais diferentes de NOCI(g), de NO (g) e de Clo(g).

14.3. Conclua, justificando, como deverá variar o rendimento da reação de decomposição do


NOCI (g) se se aumentar a pressão do sistema, por diminuição do volume do recipiente,
mantendo-se a temperatura constante.
e
iss
canso pure
a

163
DOMÍNIO — Equilíbrio químico

15. A reação entre o metanal, CH,0 (g),e o hidrogénio, H; (g), para formar metanol, CH30H (g),
pode ser traduzida por

CH20 (g)+H>(g) == CH30H(g)


Num recipiente fechado, introduziram-se inicialmente 3,94 mol de metanal e 3,94 mol de hidrogénio.
Ao fim de um determinado intervalo de tempo, o sistema atingiu um estado de equilíbrio, existindo,
no total, 4,72 mol de moléculas no recipiente.

15.1. No intervalo de tempo considerado, o número total de átomos no recipiente ,


tendo a quantidade de metanal diminuído

(A) manteve-se constante ... 0,78 mol (B) manteve-se constante ... 3,16 mol

(C) não se manteve constante ... 3,16 mol (D) não se manteve constante ... 0,78 mol

15.2. Conclua como varia a quantidade de metanol, CH30H, se, a temperatura constante, ocorrer
um aumento do volume do sistema em equilíbrio.

Apresente, num texto estruturado e utilizando linguagem científica adequada, a fundamentação


da conclusão solicitada.

16. Otrióxido de enxofre, SO3, pode decompor-se, em fase gasosa, originando dióxido de enxofre, SO,,
e oxigénio, O, . A reação pode ser traduzida por

2S03(g) == 2502(g)+02(g)
16.1. Considere que num recipiente de 2,0 dm? se introduziram 4,0 mol de SOs (g), à temperatura T.

Depois de o sistema químico atingir o equilíbrio, verificou-se que apenas 40% da quantidade
inicial de SOs (g) tinha reagido.

Determine a constante de equilíbrio, Kc, da reação considerada, à temperatura T.

Apresente todas as etapas de resolução.

16.2. Areação de decomposição do SOs (g) é uma reação endotérmica, em que o sistema químico
absorve 9,82 x 104 J por cada mole de SOs que se decompõe.

A variação de energia, em joule ()), associada à decomposição de duas moles de SOs (g) será

x
82x2)]
(A) —(9,104 (8) + (282101),

(C) +(9,82x104x2)] (D) -(282x101)j

Nota: item de Propriedades e transformações da matéria (Química 10.º ano)

17. A formação de SOs (g), um dos reagentes utilizados na última etapa da preparação industrial
do ácido sulfúrico, pode ser traduzida por

25S0>(g)+0>(g)
== 250s(g) AH<0
QUÍMICA — 11.º ANO

17.1. Na figura, apresenta-se parte de um gráfico das concentrações, c, das três espécies envolvidas
na reação considerada, a volume constante, em função do tempo, t.

O sistema, inicialmente em equilíbrio, sofre uma perturbação no instante t, atingindo um


novo estado de equilíbrio no instante t>.

(1)

t, bt, t

17.1.1. O gráfico permite concluir que, no instante tj,

(A) se removeu uma certa quantidade de um dos componentes do sistema.

(B) se introduziu uma certa quantidade de um dos componentes do sistema.

(C) se provocou um aumento da temperatura do sistema.

(D) se provocou uma diminuição da pressão do sistema.

17.1.2. O gráfico permite concluir que a curva corresponde ao SO, (g) e que,
no intervalo de tempo [ty, t;], é favorecida a reação

(A) (2)... direta (B) (2)... inversa (C) (3)... direta (D) (3)... inversa

17.2. Uma mistura de SO, (g), 05 (g) e SOs (g), em equilíbrio, está contida num recipiente fechado
de volume variável, a uma temperatura T.

17.2.1. Introduziram-se inicialmente nesse recipiente 160,15 g de SO, (g) (M = 64,06 g mol-1)
e uma certa massa de 0 (g). Verificou-se que, mantendo o volume do recipiente igual a
2,00 dm?, a concentração de SOs (g), na mistura em equilíbrio, era 0,909 mol dm”.

Determine a percentagem de SO, (g) que não se converteu em SOs (g).

Apresente todas as etapas de resolução.

165
DOMÍNIO — Equilíbrio químico

17.2.2. Para alterar a percentagem de conversão de SO, (g) em SOs (g), pode-se variar
a temperatura do sistema, a pressão constante, ou variar o volume do recipiente,
a temperatura constante.

Para aumentar a percentagem de conversão de SO, (g) em SO; (g), dever-se-á,


naquelas condições, a temperatura do sistema ou o volume
do recipiente.

(A) aumentar ... aumentar (B) aumentar ... diminuir

(C) diminuir ... aumentar (D) diminuir... diminuir

18. O nitrogénio, N2 (g), e o hidrogénio, H> (g), são utilizados na síntese do amoníaco, NHs (g), traduzida
por

N2(g)+3 Ho(g) == 2 NHs(g)


Considere um sistema químico de volume variável que contém apenas estas três substâncias.

Na figura, apresenta-se o gráfico da quantidade, n, de cada uma das substâncias em função do


tempo, t, a uma temperatura constante, T.

O sistema químico foi perturbado num instante entre t; e tz, tendo-se alterado a quantidade de uma
das substâncias, a pressão constante. O sistema químico foi novamente perturbado num instante
entretyeta.

n N,

Ls, p 4 Ly po 4
1 + 7 + +

0 l, b, ls k, bt É

18.1. Identifique a perturbação aplicada ao sistema químico considerado,


de no intervalo
tempo [tj , tz], indicando a substância cuja quantidade foi alterada e se essa substância foi
introduzida ou removida do sistema.

18.2. Conclua, fundamentando, se o quociente da reação no intervalo de tempo [to , 3] é superior,


inferior ou igual ao quociente da reação no intervalo de tempo [ta » ts].

Escreva um texto estruturado, utilizando linguagem científica adequada.


QUÍMICA
— 11.º ANO
amei em o o

18.3. A reação de síntese do amoníaco, sendo uma reação de

(A) ácido-base, ocorre com transferência de eletrões.


ido cedia

(B) oxidação-redução, ocorre com transferência de eletrões.

(C) ácido-base, ocorre com transferência de protões.

(D) oxidação-redução, ocorre com transferência de protões.

Nota: item de Reações em sistemas aquosos (Química 11.º ano)

19. O amoníaco, NHs, obtém-se industrialmente através do processo de Haber-Bosch, fazendo reagir, em
condições apropriadas, hidrogénio e nitrogénio gasosos. A síntese do amoníaco pode ser traduzida por

3Ho(g) + No(g) => 2NHs(g)

19.1. Fazendo reagir 6 moles de H5 (g) com 3 moles de N> (g), seria possível obter

(A) 4 moles de NHs (g), sendo o N5 (g) o reagente limitante.

(B) 4 moles de NHs (g), sendo o H> (g) o reagente limitante.

(C) 6 moles de NHs (g), sendo o No (g) o reagente limitante.

(D) 6 moles de NHs (g), sendo o H> (g) o reagente limitante.

19.2. Considere que a variação de energia associada à formação de 2 moles de amoníaco, a partir
da reação acima indicada, é —92 kJ.

A formação de 12 moles de amoníaco, a partir da mesma reação, envolverá

(A) a libertação de (6x 92) kJ. (B) a absorção de (6x 92) kJ.

(C) a libertação de (12x 92) kJ. (D) a absorção de (12 x 92) kJ].
Nota: item de Propriedades e transformações da matéria (Química 10.º ano)

19.3. Considere que se fez reagir No (g) e Ho (g) c/mol dm


num recipiente com a capacidade de 1 L. 0,200 d
O gráfico da figura representa a evolução, Nm
0,155 -
ao longo do tempo, t, das concentrações
das espécies envolvidas na reação de síntese
do amoníaco, a temperatura constante. 0,090 qo
0,065 A...ssssos
o sosnnn
create
19.3.1. Qual é o valor do quociente
da reação no instante inicial? o
0 t
19.3.2. Calcule o rendimento da reação de síntese.

Apresente todas as etapas de resolução.

167
DOMÍNIO — Equilíbrio químico

20. A reação de síntese do amoníaco pode ser traduzida


por

No(g)+3Ho(g) == 2NHs(g) AH<O0


Considere que se introduziu, num reator com a capaci
dade de 1,00 L, uma mistura de nitrogénio ,
hidrogénio e amoníaco, em fase gasosa, em diferentes
concentrações.
O gráfico da figura representa a evolução, ao longo do tempo, t, das concentrações, c, dessas
substâncias, à temperatura T.

c/mol dm”?

0,500 1

|
À

N
0,400 +----. k No
0,367 +------ fes
DO e as = =. H>

0,200 +
0,156 |- "Dme ; na
N
0,139 d
:
NH3

0,050 |

0 +
É t
—>

20.1. Qual foi a variação da concentração de H, (g) no interva


lo de tempo [0, tj]?

20.2. Afração molar de NHs, na mistura gasosa inicialmente


introduzida no reator, é
(A) 7,1x 1072 (B) 6,7x 1072 (C) 3,6x 1071 (D) 2,1x 1071
Nota: item de Elementos químicos e sua organização
(Química 10.º ano)

20.3. Calcule o rendimento da reação de síntese do NHs (g),


nas condições consideradas.
Apresente todas as etapas de resolução.

20.4. Preveja, justificando, como variará a composição


da mistura reacional se ocorrer um aumento
da temperatura do sistema em equilíbrio.
QUÍMICA
— 11.º ANO

|
21. O iodo, 1, , reage com o hidrogénio, H, , em fase gasosa, formando-se iodeto de hidrogénio, HI(g).

|
A reação pode ser traduzida por

L(g) + Ho(g) = 2HI(g)


Na tabela seguinte, estão registados os valores da constante de equilíbrio, K.., da reação de formação
do HI(g) considerada, a três temperaturas diferentes.

T/K K.
500 160
700 54
763 46
21.1. Considere que, num reator com a capacidade de 1,00 L, foram inicialmente introduzidas
2,56 x 103 mol de I, (g) e uma certa quantidade de H, (g). Considere ainda que, no início,
não existia HI (g) no reator.

Quando, a 763 K, o sistema atingiu um estado de equilíbrio, a quantidade de I; (g) que


existia no reator era 1,46 x 102 mol.

Calcule a quantidade, em mol, de H; (g) que deverá existir no reator quando o sistema está
em equilíbrio aquela temperatura.

Apresente todas as etapas de resolução.

21.2. Compare a energia absorvida na quebra das ligações com a energia libertada no
estabelecimento das ligações, na reação química considerada. Fundamente a sua resposta
com base na variação da constante de equilíbrio da reação com a temperatura.

22. A reação de síntese do amoníaco pode ser traduzida por

N2(g) + 3H,(g) == 2NHs(g)


22.1. Nesta reação, a variação do número de oxidação do elemento que se reduz é

(A) +3 (B) +1 (C) —3 (D) —1

Nota: item de Reações em sistemas aquosos (Química 11.º ano)

22.2. Que volume de H; (g) terá de reagir, no mínimo, para se obter 35,0 dm? de NHs (g), em
condições de pressão e de temperatura constantes?

(A) 52,5 dm? (B) 35,0 dm? (C) 23,3 dm? (D) 105 dm?

169
DOMÍNIO — Equilíbrio químico

22.3. Na tabela seguinte, estão registadas, além das concentrações iniciais de N; (g) e de H, (g),
as concentrações de equilíbrio das substâncias envolvidas na reação considerada relativas a
um mesmo estado de equilíbrio do sistema, à temperatura T.

Admita que a reação ocorreu num reator com a capacidade de 1,00 L e que as substâncias
envolvidas não participaram em nenhum outro processo.

Na Hs NH
Concentração
o. 0,200 0,500 ?
inicial / mol dm?
Concentração de
Na 0,144 0,332 0,112
equilíbrio / mol dm”?

22.3.1. Verifique se inicialmente existia, ou não, NH3 no reator.

Apresente todas as etapas de resolução.

22.3.2. Admita que, num determinado instante, se adicionou H; (g) ao sistema no estado
de equilíbrio considerado e que a concentração deste gás aumentou, nesse
instante, para o dobro.

O valor aproximado do quociente da reação, imediatamente após aquela adição,


pode ser calculado pela expressão

0,1122 0,1122
(A) 0,200 x 0,5003 (B) 0,288 x 0,6643

(c) 0,1122 (D) 0,112?


0,200 x 1,000 0,144
x 0,6643

22.4, Num reator com a capacidade de 0,50 L, foram introduzidas 6,00 mol de NHs (g). Quando
o sistema químico atingiu o estado de equilíbrio, à temperatura T, verificou-se que existia
no reator 86,6% da quantidade inicial daquele gás.

Calcule a constante de equilíbrio, Kc, da reação de decomposição do amoníaco, à temperatura T.

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.

22.5. A variação de energia associada à formação de 2 mol de amoníaco, a partir da reação de


síntese considerada, é —92 kJ.

A energia (média) da ligação N — H é 393 k] mol?

Determine a energia total que é absorvida na rutura de 1 mol de ligações N=N e de 3 mol
de ligações H — H.

Apresente todas as etapas de resolução.

Nota: item de Propriedades e transformações da matéria (Química 10.º ano)

170
QUÍMICA
— 11.º ANO

23. O dióxido de carbono, COs, reage com o hidrogénio, H5, formando-se monóxido de carbono, CO, e
vapor de água. A reação em fase gasosa pode ser traduzida pela equação química

CO; (g)+H> (g) == CO(g)+H,0(g)


Num reator com a capacidade de 10,00 L, foi introduzida, à temperatura de 700 ºC, uma mistura
gasosa inicialmente constituída por 0,300 mol de CO (g) e por 0,300 mol de H,0 (g).

Quando o sistema químico atingiu um estado de equilíbrio à temperatura de 700 ºC, existia no
reator uma quantidade de CO (g) igual a 42,3% da quantidade inicial deste gás.

Determine a constante de equilíbrio, K., a 700 ºC, da reação traduzida pela equação química acima
apresentada, a partir das concentrações de equilíbrio de cada uma das espécies envolvidas na reação.

Apresente todas as etapas de resolução.

24. As curvas representadas no gráfico da figura traduzem a concentração, c, ao longo do tempo, t, das
espécies A, Be C que intervêm numa reação química em fase gasosa. O sistema químico atinge um
estado de equilíbrio a uma temperatura T.

c/mol dm”?

1,00 |

0,49 | NT Tome | |

0,23 |-------- peço = Dea imo o

Mm ;
f ' 1
0,00 |
0 t, t, t; t,
t / unidades arbitrárias

24.1. Em que proporção reagem entre si as espécies Ae B?

(A) 2molA:1molB (B) 3molA:2molB

(C) imolA:2 molB (D) 2molA:3molB

24.2. O instante a partir do qual se pode considerar que o sistema químico atinge um estado de
equilíbrio é

(A) t (B) t> (C) ts (D) ta

171
DOMÍNIO — Equilíbrio químico

24.3. Considere que num determinado


instante, depois de atingido o estado de equilíbrio à
temperatura T, se aumenta a concentração da espécie A.

Conclua, justificando, como variará o quociente da reação, após o aumento da concentração


da espécie A, até ser atingido um novo estado de equilíbrio, à mesma temperatura.

25. Considere que, num reator de volume variável, existem apenas as substâncias A, Be C, todas em fase
gasosa, que reagem entre si de acordo com

A(g)+3B(g) == xC(g)
sendo x o coeficiente estequiométrico de C.

25.1. Numa reação química, em sistema fechado, poderá ocorrer variação

(A) da massa do sistema.

(B) da carga elétrica total.

(C) do número total de eletrões.

(D) do número total de moléculas.

25.2. O gráfico da figura representa, à temperatura de 327 ºC, as quantidades de equilíbrio de


A(g), B(g) e C(g) existentes no reator, em função da pressão, P.

150 P/atm

25.2.1. Aumentando o volume do reator, a quantidade de equilíbrio de C(g)


,

o quesignificaqueareação favorecida.
(A) diminui... direta

(B) aumenta ... direta

(C) diminui... inversa

(D) aumenta... inversa

172
QUÍMICA
— 11.º ANO

25.2.2. Admita que, a 327 (Ce à pressão de 100 atm, o volume molar dos gases A, Be C
é 0,49 dm? mol.
Determine a constante de equilíbrio, K., da reação considerada, a 327 ºC.

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados. |

26. Afigura apresenta o gráfico que traduz a evolução da concentração, ao longo do tempo, das espécies
A, Be C que intervêm numa reação química em fase gasosa, à temperatura T.
ncentraç ão

tempo

26.1. Na tabela seguinte, estão registadas concentrações de equilíbrio das espécies A, Be C,


relativas a um mesmo estado de equilíbrio do sistema químico, à temperatura T.
|
|
. Concentração |
Espécie No |
de equilíbrio / mol dm”?
|
|
| A 0,144 |
B 0,0238 |
|
C 0,432

Determine a constante de equilíbrio, K., da reação considerada, à temperatura T.

Apresente todas as etapas de resolução.

26.2. Considere que a reação de formação da espécie C é uma reação exotérmica.

Conclua, justificando, como variará a constante de equilíbrio, K., da reação considerada


se a temperatura aumentar.

|
|
173
DOMÍNI
— Equilíbrio
O químico a

27. Avariação de entalpia (AH) associada ao processo de dissolução do KCl em água é positiva.
|
Preveja, com base no princípio de Le Châtelier, como variará a solubilidade deste sal em água |
à medida que a temperatura aumenta. Justifique a resposta.

28. Oiodo, I>(g), reage com o hidrogénio, H; (g), em fase gasosa, formando-se iodeto de hidrogénio,
HI(g).
A reação pode ser traduzida por

b(g)+H>2(g) = 2HI(g) |
|

Nesta reação, a variação de entalpia associada à formação de 2 mol de HI(g) é —9,2 kJ. |

28.1. Considere que, à temperatura T, se introduziu, num reator com a capacidade de 1,00 L,
uma mistura de H, (g) e de 1 (g), em diferentes concentrações, não existindo inicialmente
HI(g)no reator. |
O gráfico da figura mostra a evolução, ao longo do tempo, t , das concentrações, c, dos
reagentes.

c/ mol dm

0,360 E | | |
O OO UN a
0,240- |

Determine a constante de equilíbrio, Kc, da reação considerada, à temperatura T. |


Apresente todas as etapas de resolução.
|

28.2. Conclua como variará a composição do sistema se a temperatura diminuir, a volume constante.
|
Apresente num texto a fundamentação da conclusão solicitada.

28.3. A energia de ligação em H, (H — H) é 436,4 k) mol! e a energia de ligação em HI (H— 1) é


EE
298,3 k] mol-1. |
Qual é a energia que se liberta quando se forma 1 mol de ligações I— Iem b?

(A) 307,5 k] (B) 151,0 kJ] (C) 169,4k] (D) 147,3 k]

Nota: item de Propriedades e transformações da matéria (Química 10.º ano)

174
QUÍMICA
— 11.º ANO

29. Considere que, num reator com a capacidade de 1,00 L, se misturaram 0,80 mol de um reagente
A(g) com 1,30 mol de um outro reagente B (g), que reagiram entre si, formando-se os produtos
C(g)eD(g). Esta reação pode ser traduzida por

A(g)+2B(g) == C(g)+D(g)
Depois de atingido o equilíbrio, à temperatura T, verificou-se que existiam no reator 0,45 mol
deC(g).

29.1. Determine a constante de equilíbrio, K., da reação considerada, à temperatura T.

Apresente todas as etapas de resolução.

29.2. Determine o rendimento da reação, nas condições consideradas.

Apresente todas as etapas de resolução.

30. Considere uma reação química em fase gasosa traduzida pelo esquema

aA(g)+bB(g) == cC(g)
em quea, be csão os coeficientes estequiométricos das substâncias A, Be C, respetivamente.

30.1. Admita que, num reator com a capacidade de 1,00 L, se introduziram, à temperatura T,
ES

0,400 mol de A (g) e 0,400 mol de B(g).


TESE

30.1.1. Considere que A e B são substâncias moleculares.

Quantas moléculas foram, no total, inicialmente introduzidas no reator?


Essa

(A) 2,41x 1022 (B) 4,82 x 1022 (C) 1,93 x 1024 (D) 9,63 x 1023

Nota: item de Elementos químicos e sua organização (Química 10.º ano)

30.1.2. No quadro seguinte, estão registadas as quantidades das substâncias A, Be € que


existem no reator, num mesmo estado de equilíbrio do sistema, à temperatura T.
ae
a o

Substância À B C |
E

n / mol 0,344 0,232 0,112


O

Calcule a constante de equilíbrio, K., da reação considerada, à temperatura T.

Comece por determinar os coeficientes estequiométricos a, be c.

, Apresente todas as etapas de resolução.

| 30.2. Admita que a reação considerada ocorre em sistema fechado, sendo a variação de entalpia
do sistema negativa.
|| Conclua, com base no princípio de Le Châtelier, como variará a constante de equilíbrio, K.,

| da reação se a temperatura aumentar.

| Apresente num texto a fundamentação da conclusão solicitada.

| 175
DOMÍNIO — Equilíbrio químico

31. As soluções aquosas que contêm o ião [FesCN]?* têm uma cor vermelha característica.

Misturando uma solução contendo iões Fe?* (aq) com uma solução contendo iões tiocianato 2

SCN” (aq), obtém-se uma solução de cor vermelha, uma vez que ocorre a reação traduzida por
Feº* (aq) + SCN- (aq) ==> [FesCN]? (ag)

31.1. Adicionaram-se 12,5 cm? de uma solução de Fe3*(aq), de concentração 4,0 x 103 mol dm”? ,

a 10,0 cm? de uma solução de SCN- (ag), de concentração 5,0 x 103 mol dm”.

Verificou-se que a concentração de equilíbrio do ião [FesCN]”* (ag) na solução resultante


daquela adição era 4,6 x 1074 mol dm”3, à temperatura T.

Admita que o volume da solução resultante é a soma dos volumes adicionados.

Determine a constante de equilíbrio, Kc, da reação considerada, à temperatura T.

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.

31.2. A reação acima considerada não envolve transferência de eletrões.

Qual é o número de oxidação do ferro no ião [FescN]?* ?

Nota: item de Reações em sistemas aquosos (Química 11.º ano)


I
)

,
t
|
|
!
Domínio - Reações em sistemas aquosos
|
H
! 1. Considere a reação traduzida por
,
)
2H,0 (1) => H50* (aq) + OH” (ag)
)
)
)
1.1. Na reação anterior, moléculas de água cedem

!
(A) protões a iões OH” (ag).
|
|
| (B) protões a moléculas de água.
|
|
(C) eletrões a iões OH” (ag).
!

| (D) eletrões a moléculas de água.


|

| 1.2. O produto iónico da água é 3,80 x 10714, a uma temperatura T.


Se, à temperatura T, o pH de uma água engarrafada for 6,90, essa água

) (A) será neutra, uma vez que as concentrações de Hs0* (aq) e de OH” (ag) serão iguais.

(B) não será neutra, uma vez que o seu pH será diferente de 7.

(C) não será neutra, uma vez que a concentração de H30* (ag) será inferior à de OH” (ag).

| (D) será neutra, uma vez que o seu pH será próximo de 7.

1.3. Dissolvendo em água, a temperatura constante, uma certa quantidade de uma base, a concentração
) de OH” (ag)
|
f
4
| (A) diminui, e o produto iónico da água mantém-se constante.
|
|
) (B) aumenta, e o produto iónico da água não se mantém constante.

(C) diminui, e o produto iónico da água não se mantém constante.

(D) aumenta, e o produto iónico da água mantém-se constante.


|)
|

|
|
I

|
|
|

177
|
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos

2. O produto iónico da água, Kw, é a constante de equilíbrio definida para a reação de autoionização da
água que pode ser traduzida por

2H,0(1) == H30*(aq)
+ 0H” (ag)

O gráfico da figura representa o produto iónico da água, Ky, em função da temperatura.


À
Kw

1,0 x 1014

8,0 x 10-14 +

6,0 x 10-14 +

4,0 x 10-14 4

2,0 x 10714 +

q feet | | | |

Y
0 10 20 30 40 50 60
Temperatura /ºC

2.1. Determine o pH de uma amostra pura de água à temperatura de 40 ºC.

Apresente todas as etapas de resolução.

2.2. O pH de uma amostra pura de água à medida que a temperatura aumenta,


alteração do caráter neutro da água.

(A) aumenta ... havendo (B) diminui... não havendo

(C) diminui... havendo (D) aumenta ... não havendo

2.3. Conclua, justificando, se a reação de autoionização da água é endotérmica ou exotérmica.

2.4. A água é uma espécie química anfotérica (ou anfiprótica), porque, em reações de ácido-base,

(A) se comporta sempre como um ácido.

(B) se comporta sempre como uma base.

(C) se pode comportar como um ácido ou como uma base.

(D) nunca se comporta como um ácido nem como uma base.

3. Em qual das seguintes reações a água se comporta como um ácido de Brônsted-Lowry?

(A) HS” (ag)


+ OH" (ag) => S2- (aq)
+ H50 (1)

(B) HS” (aq)


+ H20 (1) == S* (aq) + H30º (ag)
(C) HzS (aq)
+ H20 (1) == HS" (ag)
+ H30* (ag)
(D) S2- (aq) +2 H30*
(aq) => H$S (ag)
+ 2 H,0 (1)
QUÍMICA
— 11.º ANO

4. Como objetivo de estudar o pH de soluções aquosas, um grupo de alunos realizou várias medições,
utilizando um sensor devidamente calibrado.

4.1. Os alunos começaram por medir o pH de uma amostra de água mineral.

Os valores de pH obtidos em três ensaios, a 25 ºC, encontram-se registados na tabela seguinte.

Ensaio pH

1 6,47 |

2 643
3 6,48

Obtenha o resultado da medição de pH.

Exprima esse resultado em função do valor mais provável e da incerteza absoluta.

Apresente todas as etapas de resolução.

4.2. Em seguida, os alunos mediram, a 25 ºC, o pH ao longo do tempo de uma outra amostra de
água mineral. A esta amostra foi sendo adicionado dióxido de carbono, CO, (g), durante o
intervalo de tempo em que decorreu a experiência.

A figura apresenta o gráfico do pH da amostra de água em função do tempo.

pH

4,0 l 4 a Ls ! O | A La ! ! Lis t |

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000

Tempo /s

|
4.2.1. Avariação de pH que se observa entre os instantes t = 1800s e t = 6000s traduz, em
! relação à concentração hidrogeniónica,
|
|
(A) um aumento de vinte vezes. (B) um aumento de cem vezes.
|
, (C) uma diminuição de duas vezes. (D) uma diminuição de mil vezes.
|
|

|
179
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos

4.2.2. O CO; dissolvido reage com a água, dando origem a um ácido fraco, o ácido carbónico,
Hs5COs (aq). A reação pode ser traduzida por

CO, (aq) + H,0(1) == H,COs(ag)

Explique a diminuição do pH da amostra de água mineral, durante o intervalo de tempo


em que decorreu a experiência.
Nota: item com conteúdos de Equilíbrio químico (Química 11.º ano)

5. As soluções aquosas de uma dada substância são básicas.

Numa solução aquosa dessa substância, a uma qualquer temperatura T, a concentração de OH” (ag)
será

(A) superior à de H30* (aq), sendo o pH da solução sempre maior do que 7.

(B) superior à de H30* (aq), podendo o pH da solução ser maior, menor ou igual a 7.

(C) inferior à de Hz0* (aq), podendo o pH da solução ser maior, menor ou igual a 7.

(D) inferior à de H30* (ag), sendo o pH da solução sempre maior do que 7.

6. Areação do amoníaco com a água pode ser traduzida por

NHs (aq) + H0(1) = NHi(ag) + OH” (ag)

6.1. Nesta reação, comportam-se como ácidos de Brônsted-Lowry as espécies

(A) NHs (aq) e NH4(ag) (B) Hz0(1) e NHi(ag)


(C) H,O(1) e NHs (ag) (D) NHs (aq) e OH” (ag)
6.2. Considere uma solução aquosa de amoníaco de concentração 5,00 x 10-2mol dm”? cujo pH,
a 25 ºC, é 10,97.

6.2.1. Calcule a quantidade (em mol) de amoníaco não ionizado que existe em 250 cm?
dessa solução.

Apresente todas as etapas de resolução.

6.2.2. Considere que se adicionam lentamente algumas gotas de uma solução aquosa de um
ácido forte aquela solução de amoníaco, a temperatura constante. |
|
À medida que aquela adição ocorre, o pH da solução resultante ea ionização
da espécie NH; (aq) torna-se extensa.

(A) diminui... mais |

(B) diminui... menos |


(C) aumenta... mais
|
(D) aumenta ... menos |
|
|

180 |
QUÍMICA
— 11.º ANO
ça
e
ça

As águas gaseificadas para consumo contêm dióxido de carbono, CO, dissolvido.


e
re

A figura mostra a evolução ao longo do tempo, t, do pH, a 25 ºC, de uma amostra de uma água
a

gaseificada que foi posta em contacto com o ar.

Os dados foram registados durante um determinado intervalo de tempo, que teve início num instante
muito próximo daquele em que a amostra, inicialmente fechada, foi posta em contacto com o ar.

pH

5,50

5,40

5,30

5,20

5,10

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 140 t/min

7.1. Na amostra da água gaseificada, a 25 ºC, a concentração inicial de ides H30* (aq) é
a 1,00x 10-/mol dm e é à concentração de iões OH” (ag).

(A) inferior ... igual (B) superior ... superior

(C) inferior
... superior (D) superior
... igual

7.2. Qual foi a variação da concentração de iões H30* (aq) na amostra da água gaseificada nos
primeiros 5,0 min do intervalo de tempo em que os dados foram registados?

Apresente o resultado com dois algarismos significativos.

7.3. O dióxido de carbono reage com a água, dando origem ao ácido carbónico, H>COs (ag).

Esta reação pode ser traduzida por

CO, (aq) + H20(1) == HCO; (ag) (1)


O ácido carbónico, H,COs (aq), é um ácido diprótico fraco cuja reação de ionização global em
água pode ser traduzida por

H,COs(aq) +2H20(1) == CO% (aq) + 2 H30*(ag) (2)

7.3.1. Quais das seguintes espécies constituem um par ácido-base conjugado?

(A) HzO (1) e COS (ag)


(B) HCOs (aq) e H30* (ag)
(C) H30* (aq) e H,0 (1)
(D) HzCOs (aq) e COZ (ag)

181
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos

7.3.2. Durante o intervalo de tempo em que os dados foram registados, libertou-se CO; (g).

Justifique, com base no princípio de Le Châtelier, o aumento do pH da amostra da água


gaseificada nesse intervalo de tempo.
Tenha em consideração as reações (1) e (2) acima representadas.

8. Numa solução aquosa ácida, a 25 ºC, verifica-se a relação

(A) [H30+*]=[0H-]x 1,0 x 10-14


(B) [H50+*]x[0H-]<1,0x 10-14
(c) [H50+]x [0H-]> 1,0 x 10-14
(D) [H50*]x[0H-]=1,0x 10-14

9. As constantes de acidez, a 25 ºC, do ácido cianídrico, HCN (aq), e do ácido nitroso, HNO; (ag), são
49x 10-10 e 5,1x 1074, respetivamente.
Considere, aquela temperatura, uma solução de ácido cianídrico e uma solução de ácido nitroso de
igual concentração.

O pH da solução de ácido é maior, uma vez que a ionização deste ácido é extensa.

(A) cianídrico ... menos (B) cianídrico ... mais

(C) nitroso ... menos (D) nitroso ... mais

10. O caráter básico de uma solução de amoníaco deve-se à reação de NHs (ag) com a água, que pode
ser traduzida por

NHs (aq) + H,0(1) == NHi(ag) + OH” (ag)

A constante de basicidade de NHs (aq) é 1,8x 1072, a 25 ºC.

10.1. A reação de NH; (aq) com a água corresponde a um processo de

(A) dissociação completa. (B) dissociação parcial.

(C) ionização completa. (D) ionização parcial.

10.2. A constante de acidez do ácido conjugado de NHs (aq ), a 25 ºC, é

1,00 x 10-14
A |
(8) 1,8x 108 |
1,8x 107º
(B)
1,00 x 10714

(c) / 1,00 x 10 -14


1,8x 107º
1 |
D PE |
(D) 1,8x 107º

182 |
QUÍMICA
— 11.º ANO

11. O ácido sulfúrico é um ácido diprótico que se ioniza em água em duas etapas sucessivas, traduzidas por

H2S0, (aq)+ H20 (1) — HSO4Z (aq) + H30* (ag)


HSOz (aq)
+ H,0 (1) => SO% (aq)
+ H30* (ag)
O ião HS04, ao um protão, transforma-se na sua base conjugada, a espécie

(A) receber... H,;SO4 (B) receber ... SO% (C) ceder... H;SO, (D) ceder... S0%

12. O ácido fosfórico, Ha PO4 (aq), é um ácido que se ioniza em água em três etapas sucessivas,
traduzidas por
Hs PO, (ag) + Ho 0(1) => Ha POgz (ag) + H30* (ag)

H, POz (aq) + H,0(1) => HPO7% (ag) + H30* (ag)


HPO% (aq)+ H;0(1) == PO% (aq)
+ Hs30* (ag)

12.1. Qual das expressões seguintes traduz a constante de acidez da espécie H, PO4 (aq)?

— [H,P05] [8,07] - [HPO7] [8,07]


M de=" Tarod (8) de= TesPOs]
— [H,POG][H,0"] — [MPO,)[H,0*]
(ed &= Taro.) (D de= Trois]
12.2. Na tabela, estão registadas as constantes de acidez, K,, a 25 ºC, das espécies H5PO, (ag),
H, POz (aq) e HPOZ (aq).

Espécie Ka (a 25 ºC)

Hs PO4 (ag) 7,5 x 1073


H, POz (aq) 6,2x 108
HPOZ (ag) 4,2 x 10-18

Qual é a fórmula química da base conjugada da espécie ácida mais fraca?

13. O ácido fluorídrico, HF (ag), é um ácido fraco, cuja reação de ionização em água pode ser traduzida por

HF(aq) + H,0(1) == F” (ag) + H30*(ag)

13.1. Qualdas expressões seguintes pode traduzir a constante de basicidade, Kp, da base conjugada
do ácido fluorídrico?

[HF|[0H-] [HF][0H-] [HF] [HF][H,0]


(A) K = (B) K = (C) K = (D) K =
[F-J[A,0] [E] [E-][H30*] [F-JH30+]
13.2. O pH de uma solução de ácido fluorídrico de concentração 0,020 mol dm é 2,45,a 25 ºC.

Determine a percentagem de ácido não ionizado, nessa solução.

Apresente todas as etapas de resolução.

183
|

DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos |

14. O dióxido de carbono reage com a água, dando origem ao ácido carbónico, H,COs (aq). |

O ácido carbónico é um ácido diprótico que se ioniza em água em duas etapas sucessivas, traduzidas por |

H,COs (aq)
+ H,0 (1) => HCO3 (ag)
+ H30* (ag) (1)

HCO3 (aq)
+ H,0 (1) == cos (aq) + H30* (ag) (2)

14.1. Apresente a expressão que traduz a constante de acidez, K, , do ácido carbónico, definida
para a reação (1).

14.2. Aespécie HCO3 (aq) é a base conjugada de e o ácido conjugado de

(A) H,COs (ag)... H,0 (1) ||


|
(B) H,0(])... HoCOs (ag)

(C) HCOs (ag)... CO$” (ag) |


(D) CO$ (ag)... HzCOs (ag)

14.3. A preservação de estruturas vitais de alguns organismos marinhos, como as conchas,


cujo principal componente é o carbonato de cálcio, CaC0s, depende do equilíbrio que se
estabelece entre este sal sólido e os iões resultantes da sua dissolução em água.

Esta reação pode ser traduzida por

CaCOs (s) => Ca?*(aq) + COZ (ag)


Preveja, fundamentando, se a diminuição do pH das águas dos oceanos contribui para
a preservação das conchas ou, pelo contrário, para a sua dissolução.

Escreva um texto estruturado, utilizando linguagem científica adequada.

15. O ácido clorídrico, HCl (aq), é um ácido forte.


Adicionaram-se 150 cm? de HCl (ag) de concentração 0,020 mol dm”? a 1,00 dm? de água.
Admita que o volume da solução resultante é a soma dos volumes adicionados.

Qual é o pH da solução resultante dessa adição?

(A) 2,58 (B) 2,52 (C) 1,76 (D) 1,70

16. O amoníaco é uma base fraca, cuja reação de ionização em água pode ser traduzida por

NHs (aq) + H,0(1) == NHi(ag)+ 0H” (ag)

16.1. Considere uma solução aquosa comercial de amoníaco, de concentração 13 mol dm”? e de
massa volúmica 0,91 g cm”, que é posteriormente diluída 500 vezes.

A solução obtida por diluição da solução comercial tem um pH de 10,83, a 25 ºC.

Determine a concentração de amoníaco não ionizado na solução mais diluída.

184
QUÍMICA
— 11.º ANO

| Apresente todas as etapas de resolução.

16.2. Considere uma solução aquosa de amoníaco, de concentração 0,10 mol dm, cujo pH,
em

a 25 ºC, é 11,1. |

Verifique que a ordem de grandeza da constante de basicidade do NHs (ag), à mesma


temperatura, é 107º.
a

Apresente todas as etapas de resolução.

16.3. Escreva a equação química que traduz a reação do ião NH4 (aq) com a água.

Identifique, nessa reação, os pares conjugados ácido-base.

17. A reação de ionização do ácido fluorídrico em água pode ser traduzida por
Ds
=.

HF (aq) + H,0(1) == F(aq) + H30*(ag)

17.1. Considere que se dilui 100 vezes uma solução de ácido fluorídrico, HF(aq), de concentração |
27,8 mol dm”. O pH da solução diluída é 1,87 ,a 25 º€. |

Calcule a percentagem de ácido não ionizado na solução diluída de ácido fluorídrico. |

Apresente todas as etapas de resolução.

17.2. Conclua, justificando, como varia a quantidade de ácido fluorídrico não ionizado se a uma |
solução deste ácido forem adicionadas, a temperatura constante, algumas gotas de uma
solução concentrada de um ácido forte.
Nota: item com conteúdos de Equilíbrio químico (Química 11.º ano)

18. O ácido sulfídrico, H5S (aq), é um ácido diprótico muito fraco, cuja ionização global em água ocorre
em duas etapas sucessivas.

A primeira etapa da ionização ocorre em muito maior extensão do que a segunda e pode ser
traduzida por
HoS(ag)
+ H,0(1) == HS" (ag) + H30*(ag)

A constante de acidez do H5S (aq), definida para a reação anterior, é 1,32x 107,a 25 ºC. |

18.1. Considere 250,0 cm? de uma solução de ácido sulfídrico cujo pH, a 25 ºC, é 3,94.

Determine a quantidade de ácido sulfídrico não ionizado que existe naquele volume de
solução, considerando apenas a contribuição da reação acima indicada para a ionização do
ácido em água.

Apresente todas as etapas de resolução.

185
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos

18.2. O ião sulfureto, S?- (aq), é a base conjugada da espécie HS” (aq) na reação que corresponde
à segunda etapa da ionização do ácido sulfídrico em água.

A reação entre o ião S?- (aq) e a água pode ser traduzida por

(A) S2- (ag)


+ H,0(1) == HoS(ag)
+ 2H30*(ag)
(B) S2-(aq)+2H,0(1) => Ho S(aq)
+ 20H” (ag)
(C) S2-(ag)+H,0(1) => HoS(ag)
+ 20H" (aq)
(D) S2-(ag)+2H,0(1) => HS(aq) +2H50* (ag)

19, O ácido sulfúrico, H,S0O4 (aq), é um ácido diprótico que se ioniza em água em duas etapas sucessivas,
traduzidas por

H,SO4(aq)+ H,0(1) == HSOz(ag) + H30*(ag)

HSOz (aq) +H,0(1) => SO% (ag) + H30*


(ag)

Na primeira etapa de ionização, o H,SO, (aq ) comporta-se como um ácido forte, podendo considerar-se
a sua ionização completa. Na segunda etapa, a espécie HSO4 (aq) comporta-se como um ácido fraco.

19,1. Identifique um par conjugado de ácido-base nas reações acima representadas.

19.2. O pH de uma solução aquosa de ácido sulfúrico é determinado pela concentração


hidrogeniónica total, que depende da contribuição das duas etapas de ionização — a
concentração hidrogeniónica resultante da segunda etapa é adicionada à concentração
resultante da primeira.

Considere uma solução aquosa de ácido sulfúrico de concentração 0,010 mol dm”? na qual
a concentração de equilíbrio final da espécie HSOz (aq ) é 3,5 x 102 mol dm”.

Determine o pH da solução aquosa de ácido sulfúrico, a 25 ºC.

Apresente todas as etapas de resolução.

20. O cianeto de hidrogénio dissolve-se em água, dando origem ao ácido cianídrico, HCN (ag), um ácido
monoprótico fraco, cuja constante de acidez é 4,9 x 1071º,a 25 ºC.
A reação do ácido cianídrico com a água pode ser traduzida por

HCN(ag) + H,0(1) == CN” (ag) + H30* (ag)

20.1. Escreva a equação química que traduz a reação do ião cianeto, CN” (aq), com a água.

Refira, justificando, se esse ião se comporta, nessa reação, como um ácido ou como uma
base segundo Brônsted-Lowry.

186
QUÍMICA
— 11.º ANO

20.2. O ácido nitroso, HNO; (aq), é outro ácido monoprótico fraco, cuja constante de acidez
é 4,5x107*,a 25 ºC.
A reação do ácido nitroso com a água pode ser traduzida por

HNO;, (aq) + H,0(1) == NOZ (aq) + H30* (ag)

20.2.1. Comparando, em termos das respetivas ordens de grandeza, a força do ácido


nitroso com a força do ácido cianídrico, conclui-se que o ácido nitroso é cerca de

(A) 10º vezes mais forte do que o ácido cianídrico.

(B) 104 vezes mais forte do que o ácido cianídrico.

(C) 10º vezes mais fraco do que o ácido cianídrico.

(D) 104 vezes mais fraco do que o ácido cianídrico.

20.2.2. Considere uma solução de ácido nitroso cujo pH, a 25 ºC, é 2,72.

Determine a concentração inicial de HNO; na solução, à mesma temperatura.

Apresente todas as etapas de resolução.

21. O ácido fluorídrico, HF (ag), é um ácido fraco cuja reação de ionização em água pode ser traduzida por

HF (aq) + H,0 (1) == F" (aq) + H30* (ag)

Considere uma solução de ácido fluorídrico, de concentração 0,080 mol dm”.

A 25 ºC, o pH dessa solução é 2,14.

21.1. Determine a constante de acidez do ácido fluorídrico, a 25 ºC.

Apresente todas as etapas de resolução.

21.2. Conclua como variará a quantidade de ácido ionizado em solução se, à solução de ácido
fluorídrico, a temperatura constante, forem adicionadas algumas gotas de uma solução
concentrada de uma base forte.

Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação


da conclusão solicitada.

21.3. Escreva a equação química que traduz a reação da base conjugada do ácido fluorídrico com
a água.

21.4, Pretende-se preparar 500 cm? de uma solução de HF (ag), de concentração em massa
4,0x 1072 g dm”?, a partir da solução de concentração 0,080 mol dm”.

Determine o volume da solução de concentração 0,080 mol dm”? que é necessário medir
para preparar a solução pretendida.

Apresente todas as etapas de resolução.


Nota: item de Propriedades e transformações da matéria (Química 10.º ano)
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos

22. O ácido acético, CH3COOH (aq), é um ácido monoprótico fraco, cuja ionização em água pode ser
traduzida por

CHzCOOH(aq) + H,0(1) == CH3C00” (aq) + H50* (aq)

22.1. Nesta reação, podem ser identificados dois pares conjugados de ácido-base, segundo a
teoria de Brônsted-Lowry.

O que é uma base conjugada de um ácido de Brônsted-Lowry?

22.2. Considere uma solução aquosa de ácido acético de concentração 0,100 mol dm”, à qual foi
sendo adicionada uma solução aquosa de hidróxido de sódio, NaOH (ag).

A tabela seguinte apresenta os valores de pH, a 25 ºC, da solução inicial e das soluções
resultantes das adições efetuadas, em função do volume total de NaOH (aq) adicionado.

Volume total de
NaOH (aq) / cm 3 pH

0,00 2,88

10,00 4,16

25,00 4,76

40,00 5,36

50,00 8,73

22.2.1. Determine a percentagem de ácido acético não ionizado na solução inicial.

Apresente todas as etapas de resolução.

22.2.2. Quando o volume total de NaOH (aq) adicionado é 40,00 cm, verifica-se que a
concentração hidrogeniónica, em relação ao valor inicial, diminui cerca de

(A) duas vezes. (B) três vezes.

(C) trezentas vezes. (D) mil vezes.

22.2.3. O ácido acético é um ácido fraco e, assim, a sua ionização em água ocorrerá em
pequena extensão.

Conclua, justificando com base no princípio de Le Châtelier, se a ionização deste


ácido em água é favorecida pela adição de NaOH (ag).

Nota: item com conteúdos de Equilíbrio químico (Química 11.º ano)

188
QUÍMICA
— 11.º ANO

22.3, O ácido acético pode formar-se a partir do etanal, CH3CHO, segundo uma reação que pode
ser traduzida por

5 CH; CHO(1) + 2MnOz (ag) + 6H50*(aq) — 5CH;COOH(ag) + 2Mn** (aq) + 9H,0(1)


Na reação considerada, o número de oxidação do manganês (Mn)

(A) aumenta, atuando o ião permanganato (MnOZ) como redutor.

(B) aumenta, atuando o ião permanganato (Mn0OZ) como oxidante.

(C) diminui, atuando o ião permanganato (Mn0Z) como redutor.

(D) diminui, atuando o ião permanganato (MnOZ) como oxidante.

23. O ácido metanoico, HCOOH (M = 46,03 g mol), também conhecido por ácido fórmico, é um ácido
monoprótico fraco (a sua constante de acidez é 1,7 x 1074, a 25 ºC) cuja ionização em água pode
ser traduzida por

HC0O0H(aq) + H,0(1) => HCO0” (aq) + H30*(ag)

23.1. Quantos eletrões de valência existem, no total, na molécula de ácido metanoico?

Nota: item de Propriedades e transformações da matéria (Química 10.º ano)

23.2. Naquela reação, estão envolvidos dois pares conjugados ácido-base, segundo Brônsted-Lowry.

Segundo Brônsted-Lowry, o que é um par conjugado ácido-base?

23.3. Admita que quer preparar 250,0 cm? de uma solução aquosa de ácido metanoico cujo pH,
a 25 ºC, deverá ser 3,20.

Calcule a massa de ácido metanoico que terá de ser utilizada para preparar aquela solução.

Apresente todas as etapas de resolução.

24. O ácido clorídrico, HCl (aq), é um ácido forte e o ácido acético, CH3COOH (aq), é um ácido fraco.

24.1. Considere duas soluções, uma de ácido clorídrico e outra de ácido acético, com o mesmo
pH,a 25º€.

Pode-se concluir que

(A) as duas soluções têm a mesma concentração.

(B) a concentração da solução de ácido clorídrico é inferior à concentração da solução


de ácido acético.

(C) a concentração da solução de ácido clorídrico é superior à concentração da solução


de ácido acético.

(D) as duas soluções têm a mesma quantidade de ácido dissolvido.

|
)
|
189
|
|
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos

24.2. Uma solução I de HCl (ag) tem uma concentração que é o dobro da concentração de uma
solução II, do mesmo ácido.

Uma amostra da solução Ie uma amostra da solução II, de igual volume, foram tituladas com
NaOH (ag), de concentrações, respetivamente, cp e 4cp.

Considere que Y e Vem são os volumes de titulante gastos, respetivamente, até ao ponto
de equivalência da titulação da amostra da solução I e até ao ponto de equivalência
da titulação da amostra da solução II.

Qual é a relação entre W, e Ven?

K V
(A) Vi=— (B) W=8 (C) Va =8 Ver, (D) Va =2 Ver;

25. Afigura apresenta a curva da titulação de 10,00 cmê de uma solução de ácido sulfúrico, H,SO, (ag),
com uma solução padrão de hidróxido de sódio, NaOH (ag), de concentração 5,00 x 102 mol dm”3.

A reação que ocorre pode ser traduzida por

H2S04 (aq) + 2 NaOH (aq) — NazSO, (aq) + 2 H,0(1)

pH

12,0 + E
ga
ds
al

10,0 + é

8,0 4

6,0 +

4,0 + ç
a
a |

601+—————[ [TT TT TT TT |
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 V/ cm? |

Determine a concentração da solução de ácido sulfúrico.

Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados.


|
|

190
QUÍMICA
— 11.º ANO

26. Quando o iodeto de hidrogénio gasoso se dissolve em água, origina uma solução aquosa de ácido
iodídrico, HI (aq), um ácido forte.

Para determinar a concentração de uma solução de ácido iodídrico, titulou-se 25,00 cm? de
uma solução desse ácido com uma solução de hidróxido de sódio, NaOH (aq), de concentração
0,10 mol dm”2, usando um indicador apropriado.

A reação que ocorre na titulação considerada pode ser traduzida por

HI (aq) + NaOH (aq) —> Nal (ag) + H,0 (1)

Na tabela seguinte, estão registados os volumes de titulante gastos, em três ensaios diferentes, até
à mudança de cor do indicador.

Ensaio 1 2 3

Volume de titulante / cm? 40,10 40,20 40,20

O valor mais provável do volume de titulante gasto até à mudança de cor do indicador é 40,17 cm?.

26.1. Qual é a incerteza absoluta de observação, na titulação realizada?

26.2. Calcule a concentração da solução de ácido iodídrico.


Comece por calcular a quantidade de NaOH adicionada até à mudança de cor do indicador.

Apresente todas as etapas de resolução.

27. Nos laboratórios de Química é frequente a utilização de soluções de hidróxido de sódio, NaOH (ag).

27.1. O hidróxido de sódio, NaOH, é uma base que, em solução aquosa, se encontra

(A) totalmente ionizada. (B) parcialmente ionizada.

(C) parcialmente dissociada. (D) totalmente dissociada.

27.2. Titulou-se uma solução contendo 0,328 g de um ácido monoprótico forte com uma solução
(ss

aquosa de hidróxido de sódio, NaOH (ag), de concentração 0,200 mol dm”?.

O volume de NaOH (aq) gasto até ao ponto de equivalência da titulação foi 16,40 cm.

Determine a massa molar do ácido monoprótico em solução.


SE

Apresente todas as etapas de resolução.

28. O lítio reage com a água, sendo a reação traduzida por

2 Li(s) + 2H,0(1) — 2 LiOH (ag) + Ho (g)

28.1. Areação do lítio com a água é uma reação completa, o que implica que

(A) ambos os reagentes se esgotem no decurso da reação.

(B) a quantidade dos produtos formados seja igual à quantidade inicial dos reagentes.
sa

(C) a massa dos produtos formados seja igual à massa inicial dos reagentes.

(D) pelo menos um dos reagentes se esgote no decurso da reação.


a

Nota: item de Equilíbrio químico (Química 11.º ano)

191
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos

28.2. Na reação considerada, o lítio , atuando como

(A) oxida-se ... redutor (B) oxida-se ... oxidante

(C) reduz-se ... redutor (D) reduz-se ... oxidante

28.3. Numa tina contendo 200 cm? de água, fez-se reagir um pequeno pedaço de lítio. No final da
reação, verificou-se que, a 25 ºC, o pH da solução resultante era 13,27.

Determine o volume, medido nas condições normais de pressão e de temperatura, de Ho (g)


que se terá formado na reação.

Admita que o volume da solução resultante é igual ao volume inicial de água.

Apresente todas as etapas de resolução.

29. A elevada acidez da água da chuva, registada em diversos locais da Terra, é atribuída à emissão para
a atmosfera de dióxido de enxofre, SO, (g), e de óxidos de nitrogénio. Existem várias fontes de SO,
atmosférico, entre as quais as erupções vulcânicas e a queima de combustíveis fósseis em diversas
atividades humanas.
Também a extração de alguns metais, a partir dos respetivos minérios, é uma importante fonte, de
natureza antropogénica, de emissão daquele gás para a atmosfera. Por exemplo, a obtenção de zinco,
a partir do sulfureto de zinco, ZnsS (s), envolve, numa primeira fase, a reação deste composto com o
oxigénio atmosférico. Nesta reação, forma-se óxido de zinco, ZnO (s), e dióxido de enxofre, SO; (g).
Estima-se que sejam libertados para a atmosfera cerca de 6 x 1010kg de SO, (g) em cada ano.
Chang, R., Química, McGrawHill, 8.º ed., 2005 (adaptado)

29.1. O HS (g) libertado pelos vulcões reage, a temperaturas elevadas, com o oxigénio do ar,
formando-se dióxido de enxofre, SO, (g), e água, H,0O (g).

Escreva a equação química que traduz esta reação e justifique o facto de a emissão de SO, (g)
para a atmosfera contribuir para o aumento da acidez da água da chuva.

29.2. O número aproximado de moléculas de SO, (g) libertadas para a atmosfera, por ano, pode
ser calculado pela expressão

(A) 6x 1010 x 103 x 64,07 (8) 6x 101º x 64,07


6,02 x 1023 6,02 x 1023 x 103

(c) 6x 1010x103x6,02x10
10 3 23
(D) 6x 101010 x 6,02x 10 23

64,07 103 x 64,07


Nota: item de Elementos químicos e sua organização (Química 10.º ano)

29.3. Escreva a equação química que traduz a reação referida no segundo parágrafo do texto.

29.4. A reação do SOs (g) com o oxigénio na atmosfera pode ser traduzida por

2502(g)+02(g) — 2S03(g)
Nesta reação, o número de oxidação do enxofre varia

(A) de+2 para+3 (B) de+4 para+6

(C) de-4para-—6 (D) de-2 para-3

192
QUÍMICA
— 11.º ANO

29.5. Considere uma amostra de SO; (g) com metade do volume de uma amostra de SOs (g), nas
mesmas condições de pressão e de temperatura.

Comparando com a amostra de SOs (g), a amostra de SO, (g) contém

(A) o dobro do número total de átomos.

(B) metade do número total de átomos.

(C) o dobro do número de átomos de enxofre.

(D) um terço do número de átomos de oxigénio.


Nota: item de Propriedades e transformações da matéria (Química 10.º ano)

30. A formação de H,SO4 (ag) a partir de SO, (g) pode ser globalmente traduzida por

2 SO, (g) + 2 Hz0 (1)+02(8) — 2 H;SO, (aq)


Nesta reação, o enxofre

(A) oxida-se, e o seu número de oxidação aumenta.

(B) oxida-se, e o seu número de oxidação diminui.

(C) reduz-se, e o seu número de oxidação aumenta.

(D) reduz-se, e o seu número de oxidação diminui.

31. O cobre metálico reage com soluções concentradas de ácido nítrico, podendo a reação que ocorre
ser traduzida por
Cu(s) + 4HNOs (aq) —> Cu(NO3), (aq) +2NO>(g)+2H,0(1)

31.1. Na reação considerada, o número de oxidação do nitrogénio varia

(A) de +5 para +4, atuando o ião nitrato como oxidante.

(B) de +1 para +2, atuando o ião nitrato como oxidante.

(C) de +5 para +4, atuando o ião nitrato como redutor.

(D) de +1 para +2, atuando o ião nitrato como redutor.

31.2. Que massa de cobre é necessária para reagir completamente com 500 cm? de uma solução
de ácido nítrico de concentração 14,0 mol dm”?

(A) 445 g (B) 222g (C) 111g (D) 890 g


Nota: item de Eguilíbrio químico (Química 11.º ano)

32. O iodo, 15, reage com o hidrogénio, H, , em fase gasosa, formando-se iodeto de hidrogénio, HI(g).
A reação pode ser traduzida por
L(g) + Ho(g) = 2HI(g)
Na reação de formação do HI considerada, a variação do número de oxidação do iodo é ,
sendo a espécie 1, o agente

(A) +1...oxidante (B) -1...oxidante (C) +1... redutor (D) —1... redutor

193
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos

33. A reação de síntese do amoníaco pode ser traduzida por

N2(g) + 3H,(g) == 2NHs(g)


Nessa reação, o número de oxidação do nitrogénio varia de

(A) +2 para+1 (B) +2 para -1 (C) O para -3 (D) O para+3

34. Considere a reação traduzida por

Clb(g) + 2Na(s) — 2 NaCl(s)


Nesta reação, o cloro atua como

(A) oxidante, oxidando-se. (B) oxidante, reduzindo-se.

(C) redutor, reduzindo-se. (D) redutor, oxidando-se.

35. O hidrogénio utilizado nos balões meteorológicos pode ser produzido a partir da reação entre
o hidreto de cálcio sólido, CaH, (s), e a água líquida, formando-se hidróxido de cálcio sólido,
Ca(OH), (s), e hidrogénio gasoso, H; (g).

35.1. Escreva a equação química que traduz a reação acima descrita.

Nota: item de Equilíbrio químico (Química 11.º ano)

35.2. O número de oxidação do cálcio no hidreto de cálcio é

(A) +2 (B) +1 (C) —2 (D) —1

36. O ácido sulfídrico, HzS (aq), é um ácido diprótico muito fraco.

36.1. O mau cheiro de uma solução contendo HS (aq) pode ser removido pela adição de cloro,
Cl; (ag), a essa solução. A reação que ocorre é traduzida por

H>S(aq)+Clo(ag) — S(s)+2HCl(ag)
Nesta reação, o agente redutor é o

(A) HzS (ag) que é oxidado pelo Cl; (aq).

(B) Cl; (aq) que é oxidado pelo H5S (ag).

(C) H,S (ag) que é reduzido pelo Cl; (aq).

(D) Cl; (aq) que é reduzido pelo H5S (ag).

194
| QUÍMICA
— 11.º ANO

| 36.2. A reação do ácido sulfídrico com a água pode ser traduzida por

H,S(ag)+2H,0(1) => S2-(ag)+2H50*(ag)


A constante de acidez do H5S (ag), definida para a reação anterior, é 6,8x 1022, a 25 ºC.

36.2.1. A uma dada temperatura, o ácido sulfídrico

(A) ioniza-se tanto mais quanto menor for o pH do meio.

(B) ioniza-se tanto mais quanto maior for o pH do meio.

(C) dissocia-se tanto mais quanto maior for o pH do meio.

(D) dissocia-se tanto mais quanto menor for o pH do meio.

36.2.2. O sulfureto de ferro, FeS, é um sal bastante insolúvel em água, cujo produto de
solubilidade é 6,3 x 10-18, a 25 ºC. A precipitação deste sal, em solução aquosa,
pode ser traduzida por

Fe?t(ag)+S?-
(aq) => FeS(s) |
Admita que se pretende precipitar sulfureto de ferro a partir de uma solução que |
contém 4,47 g deião Fe?* (aq) (M= 55,85 g mol!) por dm, utilizando ácido sulfídrico
de concentração 0,10 mol dm”2, que é mantida constante ao longo da reação.

Determine a concentração hidrogeniónica necessária para que o sulfureto de ferro


possa precipitar. |

Apresente todas as etapas de resolução. |

37. O acetato de prata é um sal que pode ser sintetizado através da reação de ácido acético puro com
uma solução aquosa de nitrato de prata.

Na tabela seguinte, estão registados os valores da solubilidade do acetato de prata, em gramas de


sal por 100 g de água, a diferentes temperaturas.
|

| Temperatura / ºC Solubilidade / g por 100 g de água

|
0 0,73 |
| 10 0,89
20 1,05 |
30 1,23
40 143
Dissolveram-se 12,0 g de acetato de prata em 1,0 kg de água, a 40 ºC. Esta solução foi depois
aquecida até se evaporar metade do solvente (admita que o acetato de prata não é volátil) e,
em seguida, a solução foi arrefecida até à temperatura de 20 ºC.

Calcule a massa de sal que terá precipitado.

| Apresente todas as etapas de resolução.

| 195
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos

38. O produto de solubilidade do hidróxido de cálcio, Ca(0H),, a 25 ºC, é 8,0 x 107º.

Qual é a concentração de iões Ca?* (aq) numa solução saturada de hidróxido de cálcio, a 25 ºC?

(A) 1,3x 10-2mol dm”?

(B) 2,0x10-2mol dm?


(C) 1,4x 10"2mol dm?

(D) 2,0 x 102mol dm"?

39. O iodeto de chumbo, Pbl,, é um sal pouco solúvel em água, cujo produto de solubilidade, K,,
é 9,8x 102,a 25 ºC.
O equilíbrio que se estabelece entre o sal sólido e os iões resultantes da dissolução do sal em água
pode ser traduzido por

Pblo(s) => Pb?'(ag)+21" (ag)

Qual é a solubilidade do iodeto de chumbo em água, a 25 ºC?

(A) 1,3x 10-2mol dm?

(B) 49x 10-Smol dm2


(C) 21x 10-2mol dm?

(D) 9,9x10-Smol dm?

40. O magnésio é um metal valioso, usado, como metal estrutural leve, em ligas, em baterias e em
sínteses químicas. Apesar de o magnésio ser abundante na crosta terrestre, é mais barato retirar
este metal da água do mar. O método de obtenção do magnésio a partir da água do mar implica
a utilização de calcário e de ácido clorídrico e envolve três tipos de reações: reações de precipitação,
de ácido-base e de oxidação-redução.
Raymond Chang, Química, 5.2 ed., Lisboa,
McGraw-Hill Portugal, 1994, p. 124 (adaptado)

40.1. Numa primeira fase, o calcário é aquecido a altas temperaturas, de modo a obter-se óxido
de cálcio, CaO, que, quando tratado com água do mar, forma hidróxido de cálcio, Ca(0H),.

40.1.1. O hidróxido de cálcio dissolve-se em água,

(A) ionizando-se completamente.

(B) dissociando-se completamente.

(C) ionizando-se parcialmente.

(D) dissociando-se parcialmente.

40.1.2. Preveja, justificando, se o pH da água do mar utilizada no tratamento de uma


amostra de óxido de cálcio, CaO (s), aumenta, diminui ou se mantém constante.
Nota: item com conteúdos de Equilíbrio químico (Química 11.º ano)

196
QUÍMICA
— 11.º ANO

40.2. Numa segunda fase, ocorre a precipitação dos iões magnésio, Mg?* (ag), existentes na água
do mar, sob a forma de hidróxido de magnésio, Mg(0H),.

40.2.1. A precipitação do hidróxido de magnésio (M =58,33g mol-!) pode ser traduzida por

Mg** (aq) + 20H"


(aq) — Mg(0H),(s)
Admita que 1,0 kg de água do mar contém 0,052 moles de iões Mg?* (aq) e que
se pretende obter, pelo menos, 1,0 kg de hidróxido de magnésio.

Que massa de água do mar terá, no mínimo, de ser utilizada?

(A) 17 kg (B) 33x 102kg (C) 52 kg (D) 1,0x102kg


Nota: item de Equilíbrio químico (Química 11.º ano)

40.2.2. Os produtos de solubilidade do Ca(OH), e do Mg(0H), são, respetivamente,


6,5x10%e 7,1x10-12,a 25º€.
Comparando a solubilidade destes dois hidróxidos, conclui-se que o Mg(0H)>
é cerca de

(A) 10º vezes menos solúvel do que o Ca(0H),.

(B) 109 vezes mais solúvel do que o Ca(0H),.

(C) 102 vezes mais solúvel do que o Ca(0H),.

(D) 102 vezes menos solúvel do que o Ca(0H),.

40.3. Numa terceira fase, o hidróxido de magnésio sólido, entretanto separado, reage com ácido
clorídrico, formando cloreto de magnésio, MgCl4. A reação que ocorre é traduzida por

Mg(0H), (s) + 2 HC] (aq) > MgCl, (ag) + 2 H,0 (1)


40.3.1. Considere que se utiliza uma solução de ácido clorídrico, de densidade 1,15 g cm,
que contém 30%, em massa, de HCI.

Qual das expressões seguintes permite calcular a massa de HCl que existe em 500 cm?
da solução?

(A) (1,15x500x 0,30) g 1,15x 0,30


(e) (SO)
(C) (o) (D) (1,15 x 0,500 x 0,30) g
Nota: item de Propriedades e transformações da matéria (Química 10.º ano)

197
DOMÍNIO - Reações em sistemas aquosos

40.3.2. Admita que se fez reagir 100 moles de Mg(0H), com HCl em excesso e que se |
obteve 50 moles de MgcCl,.
A reação pode considerar-se completa, uma vez que

(A) um dos reagentes se esgotou.

(B) o rendimento foi inferior a 100%.

(C) ambos os reagentes se esgotaram.

(D) o rendimento foi igual a 100%. |


Nota: item de Equilíbrio químico (Química 11.º ano)

40.4. Numa última fase, depois da evaporação da água, o cloreto de magnésio sólido é fundido
numa cuba de aço. O cloreto de magnésio fundido contém iões Mg?* e CI-. Faz-se então
passar uma corrente elétrica através da cuba para reduzir os iões Mg?* e oxidar os iões CI-. |

Escreva a equação química que traduz a reação de oxidação-redução relativa à redução dos
iões Mg?* e à oxidação dos iões CI”, considerando que a oxidação dos iões CI” origina uma
substância diatómica.

41. O cloreto de prata, AgCI, é um sal cujo produto de solubilidade é, a 25 ºC, 1,8x 10-10,

Numa solução aquosa contendo iões Ag* e CI”, a 25 ºC, formar-se-á um precipitado de AgClI, se ]

(A) as concentrações daqueles iões forem inferiores à solubilidade do AgClI.

(B) as concentrações daqueles iões forem iguais à solubilidade do AgCl. É

(C) o produto das concentrações daqueles iões for superior a 1,8 x 10-10. )

(D) o produto das concentrações daqueles iões for inferior a 1,8 x 10-10.

42. Adicionando uma solução de Ag* (ag) a uma solução de SCN” (aq), precipita tiocianato de prata, |
AgSCN (s), um sal muito pouco solúvel cujo produto de solubilidade é 1,0 x 10-12, a 25 ºC. Esta
reação pode ser traduzida por

Ag* (aq) + SCN” (aq) => AgSCN(s)


|
42.1. Se, na solução que fica em equilíbrio com o precipitado, a 25 ºC, a concentração de ião 1|
Ag* (aq) for 4,64 x 104 mol dm”?, a concentração de ião SCN- (ag) será

(A) 4,6x10-1º mol dm 3 (B) 1,0 x 10º mol dm”?


(C) 2,2x 10º mol dm? (D) 4,6x10-4 mol dm? |
42.2. Verificou-se que, adicionando 4,0 x 102 mol de ião Ag* (aq) a 5,0x 1073 mol de ião À
SCN” (ag), se obteve 0,66 g de AgSCN (M = 165,95 g mol”) sólido. r
Qual terá sido o rendimento do processo? |

Mostre como chegou ao valor solicitado.

Nota: item de Equilíbrio químico (Química 11.º ano)

198
QUÍMICA
— 11.º ANO

43, A solubilidade do cloreto de potássio, KCl, em água, é 35,54 g de sal por 100 g de água, a 25 ºC.
Considere uma solução saturada de KCl constituída apenas por este sal e por água.

Determine a quantidade de KCl dissolvida em 250 g dessa solução, a 25 ºC.

Apresente todas as etapas de resolução.

44. A dureza é um parâmetro que condiciona a utilização de uma água e que está relacionado com a
concentração de determinados iões, entre os quais o ião Ca?* (aq).

A adição de uma solução aquosa de sulfato de sódio, Na, SO4 (ag ), a uma água contendo iões
Ca?* (ag) não altera significativamente a dureza dessa água. No entanto, nas mesmas condições de
temperatura, a adição de uma solução aquosa de carbonato de sódio, Naz COs (aq), à mesma água
provoca uma diminuição da sua dureza.

Conclua qual dos sais, CaS04 ou CaCOs, será menos solúvel em água, a uma mesma temperatura.

Mostre como chegou à conclusão solicitada.

45. Com o objetivo de determinar a concentração de uma solução de hidróxido de sódio, NaOH (aq), um
grupo de alunos realizou uma atividade laboratorial.

Os alunos começaram por diluir a solução inicial de hidróxido de sódio cinco vezes. Em seguida,
titularam 10,0 cm? da solução diluída com uma solução padrão de ácido clorídrico, HCl (ag ), de
pH 0,60, tendo gasto 15,20 cm? desta solução até ao ponto final da titulação, detetado com um
indicador adequado.

45.1. Refira o nome do instrumento de medida utilizado para medir com rigor o volume da solução
de NaOH a titular.

45.2. Areação que ocorre pode ser representada por

NaOH(ag)
+ HCl(aq) — NaCl(aq)
+ H,0(1)
Determine a concentração da solução inicial de NaOH.

Apresente todas as etapas de resolução.

45.3. Aescolha inadequada do indicador, que geralmente é adicionado à solução que se encontra
, conduz a uma diminuição de na determinação da concentração
do titulado.

(A) no erlenmeyer ... precisão (B) no erlenmeyer ... exatidão

(C) na bureta ... precisão (D) na bureta ... exatidão

45.4. Suponha que, em vez de um indicador, os alunos utilizavam um sensor de pH, o que lhes
permitiria obter o gráfico do pH em função do volume de titulante (curva de titulação).

Apresente o esboço da curva de titulação que seria obtida pelos alunos, assinalando o pH no
ponto de equivalência.

199
À |
is ||
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos

46. Com o objetivo de determinar a concentração de uma solução de ácido clorídrico, HCI (aq), um
grupo de alunos titulou 50,00 cm? dessa solução com uma solução padrão de hidróxido de sódio,
NaOH (aq), de concentração 1,00 x 10-!mol dm”.
A reação que ocorre pode ser traduzida por

NaOH(aq) + HCl(ag) — NaCl(aq) + H,0(1)


Os alunos gastaram 24,60 cm? da solução padrão de NaOH até ao ponto final da titulação.

46.1. Qual é o instrumento que deve ser utilizado para, de forma regular e controlada, adicionar
ao titulado pequenos volumes da solução padrão de NaOH?

(A) Bureta. (B) Pipeta. (C) Balão de erlenmeyer. (D) Proveta.

46.2. Calcule a concentração, em mol dm”, da solução de HCI.

Comece por calcular a quantidade de NaOH adicionada até ao ponto final da titulação.

Apresente todas as etapas de resolução.

46.3. Depois de terem realizado a titulação e determinado pH


a concentração da solução de ácido clorídrico, 1200
o professor disse aos alunos que a solução de HCI
que tinham utilizado era uma solução padrão.
8,00
Na figura, está representada a curva teórica da
titulação de 50,00 cm? dessa solução padrão 6007
de HCl com uma solução padrão de NaOH 4,00
x 10-!mol dm”?.
1,00
2,001
Apresente uma expressão numérica que permita
calcular o erro relativo, em percentagem, cometido 0,00
5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00
pelos alunos na medição do volume de titulante Volume de NaOH (aq) / cm?
gasto até ao ponto final da titulação.

47. A reação que ocorre na titulação de uma solução aquosa de ácido clorídrico com uma solução aquosa
de hidróxido de sódio pode ser traduzida por

H30* (aq) + OH” (ag) — 2H,0(1)

Com o objetivo de obter a curva da titulação ácido-base, um grupo de alunos efetuou a titulação
de uma amostra de uma solução aquosa de ácido clorídrico, HC] (aq), com uma solução aquosa de
hidróxido de sódio, NaOH (aq).

Na figura, está representada uma montagem semelhante à que foi utilizada pelos alunos na referida
titulação.
QUÍMICA
— 11.º ANO

Suporte
A

JA Bureta

A Sensor
de pH

Barra de Aparelho medidor


agitação de pH
magnética

No início da titulação, o copo continha 50,0 cm? de uma solução aquosa de HClI, de concentração
2,00 x 1074 mol por 1,00 cm? de solução.

A concentração da solução aquosa de NaOH, utilizada como solução titulante, era 0,400 mol dm”.

47.1. O que se designa por curva de titulação?

47.2. Que volume de solução de NaOH deverá ter sido adicionado à solução de HCl] até ao ponto
de equivalência da titulação?

(A) 25,0 cm? (B) 20,0 cm? (C) 0,500 cm? (D) 2,00 cm

47.3. No ponto de equivalência da titulação,

(A) existirá uma quantidade de iões H30* (aq) superior à de ides OH” (ag).

(B) não existirá qualquer quantidade de iões H30” (aq ) nem de iões OH” (ag).

(C) existirão quantidades iguais de ides H30” (aq) e de ides OH” (ag).

(D) existirá uma quantidade de ides OH” (aq) superior à de iões H30* (ag).

47.4. Para obter a curva de titulação, é necessário continuar a adicionar a solução titulante depois
de atingido o ponto de equivalência da titulação.

Considere que, à solução inicial de HCI, foi adicionado um volume total de 40,0 cm? de solução
de NaOH, admitindo-se, assim, que o volume total da solução resultante era 90,0 cm.
Determine o pH, a 25 ºC, da solução resultante.

Apresente todas as etapas de resolução.

201
DOMÍNIO — Reações em sistemas aquosos

48. Colocaram-se pequenos pedaços de zinco (Zn) em cada uma de duas soluções aquosas contendo |
catiões metálicos em concentrações semelhantes: uma solução de sulfato de cobre (II), CuSO,, e
uma solução de nitrato de magnésio, Mg(NO3),.

Os resultados obtidos encontram-se na tabela seguinte.

Catião metálico
Cu2+ Mg?*
Metal

Houve reação e formou-se


um depósito sobre o zinco,
apresentando este metal um
Zn aspecto bastante corroído. Não houve reação ]
A solução inicial era azul e, |
no final, ficou praticamente |
incolor.

|
48.1. Asemirreação de redução que ocorre pode ser traduzida por

(A) Zn — Zn?t+2e7 (B) Zn?*+ 27 — Zn |


(EutuZt use”: sem (D) Cu — Cu?t + 2e7

48.2. Qual dos três metais (Zn, Cu, Mg) apresenta maior poder redutor?

49. Colocaram-se algumas gotas de uma solução aquosa de nitrato de cobre(II) de cor azul em cada uma
de três cavidades de uma placa de microanálise. Em seguida, em cada uma das cavidades, colocou-se
um pequeno pedaço de um metal — chumbo (Pb), zinco (Zn) e prata (Ag) — imerso na solução
de nitrato de cobre(II). À
Os resultados obtidos encontram-se na tabela seguinte.

Metal
Pb Zn Ag |
Catião metálico

Formou-se um depósito Formou-se um depósito


avermelhado sobre avermelhado sobre
Não se observou
Cu?* o metal. A cor azul o metal. A cor azul
qualquer alteração.
da solução ficou da solução ficou
menos intensa. menos intensa.

Estes resultados permitem concluir que

(A) o poder redutor do zinco (Zn) é maior do que o poder redutor do chumbo (Pb).

(B) o poder redutor da prata (Ag) é maior do que o poder redutor do cobre (Cu).

(C) o poder oxidante do ião Cu?* (ag) é maior do que o poder oxidante do ião Pb?2* (ag).

(D) o poder oxidante do ião Znº* (ag) é maior do que o poder oxidante do ião Ag* (ag).

202
QUÍMICA
— 11.º ANO

50. O nitrato de potássio, KNOs, é um sal inorgânico muito solúvel em água.

O equilíbrio que se estabelece entre o sal sólido e os iões resultantes da dissolução do sal em água
pode ser traduzido por
KNOs(s) == K*(aq) + NO3 (ag)

50.1. Considere que se prepara uma solução aquosa de KNO por dissolução do soluto sólido.

50.1.1. O intervalo de tempo necessário à dissolução completa do KNOs (s)

(A) não depende do estado de divisão do sólido, nem da agitação da solução.

(B) não depende do estado de divisão do sólido, mas depende da agitação da solução.

(C) depende do estado de divisão do sólido e da agitação da solução.

(D) depende do estado de divisão do sólido, mas não depende da agitação da solução.

50.1.2. Admita que a solução aquosa de KNOs preparada é uma solução saturada e que s
é a solubilidade do KNOs em água, expressa em mol dm”?, à temperatura a que
se encontra a solução.

Qual é a relação entre a solubilidade, s, e as concentrações dos iões K* (ag) e


NO3 (aq), também expressas em mol dm”?, nessa solução?

(A) s=v[K*]
= ,/[NO5] (B) s=[K+]? = [N05)?

50.2.
o 5-1ga
Na figura, está representada a curva que
(D) s=[K*]=[NO3]

traduz a solubilidade do KNOs em água,


1104
solubilidade /(massa de'sal (2) /(100g de água)

expressa em massa de sal, em gramas 1004

(g), por 100 g de água, em função da


temperatura.

50.2.1. Que massa, em gramas (g), de


T

KNOs é possível dissolver em


50 g de água à temperatura de
40 ºC?

50.2.2. Considere que, ao fazer o estudo CER +


0: 10.20. 30-40-5060 7080 90 100)
experimental da solubilidade
temperatura /º€. |
/ a REA
do KNOs em água em função Et

da temperatura, um grupo de alunos obteve o valor de 55 g de KNOs por 100 g de


água à temperatura de 30 ºC.
Determine o erro relativo, em percentagem, deste valor experimental.

Apresente todas as etapas de resolução.

| Conclua, justificando, se a dissolução do KNOs (s) em água é um processo


| 50.2.3.
, endotérmico ou um processo exotérmico.
|
|| 203
RESOLUÇÕES

FÍSICA 10.º ANO

DOMÍNIO ÚNICO:
Energia e sua conservação
Energia e movimentos
1.1. (A) O peso é uma força conservativa de intensidade constante que, na situação considerada, N
é anulada pela força de reação normal exercida pelo plano, mas esses factos (opções (B),
(C) e (D)) não explicam que o trabalho seja nulo. Por outro lado, o peso tem sempre direção
vertical, pelo que, na situação considerada, é perpendicular ao deslocamento do carrinho
(a=90º). Assim, WE; =P dcosa = Wz=Pdcos90º=0,

1.2. (D) O trabalho realizado pela força F é uma medida da energia transferida para o carrinho:
Etransferida = W = F d cos «. Como o deslocamento, d, do carrinho e a intensidade da força F
são iguais nas quatro situações, apenas o ângulo, a, entre a direção da força e o deslocame
nto
influencia a energia transferida para o carrinho. De 0º até 90º o cosseno do ângulo diminui
à
medida que o ângulo aumenta, pelo que a energia transferida será maior na situação
em que
o ângulo for menor.

2. (A) Wa =-DE, e Wa =-—(mgh,-mgh) e Wa =-—mg(h,-— h) > Wz =-2,0x102mg

3.1. Intensidade da resultante das forças aplicadas no carrinho.

3.2. Nasituação considerada, a energia cinética do carrinho mantém-se constante, uma vez que
o carrinho
se move com velocidade constante, mas a energia potencial gravítica do sistema
carrinho + Terra
não se mantém constante (aumenta), uma vez que a altura a que o carrinho
se encontra não
se mantém constante.
Sendo a energia mecânica a soma das energias cinética e potencial gravítica, conclui-se
que não
existe conservação da energia mecânica do sistema carrinho + Terra quando o carrinho sobe
a rampa com velocidade constante.

4.1. (C) Naausência de forças de atrito, a resultante das forças que atuam na esfera é igual à componen
te |
tangencial da força gravítica (que depende de 0 ): opção (A) incorreta. A esfera atinge sempre
|
a posição de altura h com velocidade nula e, como é largada sempre de uma mesma
altura,
inicia a subida sempre com a mesma velocidade, pelo que a variação de energia cinética
da
esfera é independente de 6 : opção (B) incorreta, uma vez que ZW =AE..0O desnível Ah entre
a posição de altura h e a posição P é independente de 0 : opção (C) correta,
uma vez que

4.2. Movimento retilíneo uniforme.

5.1. (B) Sendo desprezáveis todas as forças dissipativas, pode admitir-se que a energia mecânica
do
sistema se mantém constante no percurso considerado. Assim, Em = Em, e, como no ponto A a
velocidade do carrinho é nula, tem-se En =Es+Ep o En= Im: +mgh, .
2
5.2. » Determinação da variação de energia cinética do carrinho entre as posições A
e B:
m=500g=0,500kg é
AEc= Ec, - Ex, |
va=0 = E,=0 logo, AE =Amvg-0 o AE. =Smvê

AE. = 7 x0,500x 1,382 = 0,4761] p

206
RESOLUÇÕES

= Determinação da intensidade da resultante das forças que atuam no carrinho no percurso


considerado:
A soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam num corpo, num determinado intervalo
de tempo, é igual à variação da energia cinética do centro de massa do corpo, no mesmo intervalo |
| de tempo, pelo que W = AE... |
|

- 0,4761 |
Como W =Fdcosa,temseque 0,4761=F
x 1,10xcos0º o F= TIO =4,33x101N
|

|
|
5.3. Como as forças de atrito são desprezáveis, a energia mecânica do sistema mantém-se constante no |
trajeto considerado.
Sendo o carrinho abandonado no ponto A, a sua velocidade nesse ponto é nula, pelo que a energia |
cinética do carrinho nesse ponto também é nula. Por outro lado, a velocidade do carrinho no ponto
de altura máxima na rampa de maior inclinação é necessariamente nula, pelo que a energia cinética
do carrinho é igual nos dois pontos considerados.
Havendo conservação de energia mecânica e sendo a energia cinética do carrinho igual nos dois
pontos considerados, conclui-se que a energia potencial gravítica do sistema também é igual nesses
dois pontos, ou seja, conclui-se que a altura máxima atingida pelo carrinho na rampa de maior
inclinação é igual à altura a que se encontra o carrinho no ponto em que é largado.

6.1. (D) AEg=mghp -mgha — MEpg = mg -mgh o MEyg=mg( 3h — 5) o MEpg— & mgh

e Wa =-— ÁEpg = &mgh

6.2. As somas consideradas são simétricas.


(LW) -B=Ec,- E, & (LW).B=E,-0 é (LW) .p=E, e
|
) (Wc. p= Ec — Ec & (EW)c.p=0-E, é (EW).p=-Ec
|
Como, entre as posições Be, as forças dissipativas que atuam no carrinho são desprezáveis, Ec, =E, Cç”

| pelo que (LW), .B=-—(LW)c-.p


7.1. Aceleração.
|
7.2. (C) Seas forças dissipativas forem totalmente eliminadas, há conservação da energia mecânica do
sistema carrinho + Terra, pelo que Em = Em, OU seja, mgh, + 1 mv =mgh,+ a1 mi. |
Dividindo toda a equação por m e sabendo que a velocidade inicial, v;, do carrinho é nula |
(o carrinho foi abandonado), tem-se gh, = gh, + av? e gh — gh,= Ni o |
| e v/=2g(h —-h;) > vi=y29(h,— h,). Esta expressão mostra que o módulo da velocidade
com que o carrinho passa no ponto mais baixo é independente da massa do carrinho. Mostra,
ainda, que o módulo dessa velocidade depende de g e é diretamente proporcional à raiz
quadrada do desnível entre o ponto de partida e o ponto mais baixo da trajetória.

| 7.3. (A) O peso é uma força conservativa, pelo que o trabalho realizado pelo peso é independente do
| caminho percorrido entre a posição inicial e a posição final. Assim, o trabalho realizado pelo
| peso do carrinho é independente do comprimento da linha de carris (opção (A) verdadeira) e
| independente do número de vezes que o carrinho atinge o ponto mais alto (opção (B) falsa).
, Sendo o peso uma força conservativa, Wz =-AE, o Wz=-—(mgh, - mgh,). Esta expressão
mostra que o trabalho do peso não é independente da massa do carrinho (opção (C) falsa), nem
| depende da intensidade das forças dissipativas que atuem no carrinho (opção (D) falsa).
|

207
FÍSICA— 10.º ANO — ENERGIA E MOVIMENTOS

7.4. No ponto de partida, a energia cinética do carrinho é nula e, assim, nesse ponto, a energia mecânica
do sistema carrinho + Terra será igual à energia potencial gravítica desse sistema. |
Nas montanhas-russas reais, atuam sobre o carrinho forças dissipativas que, à medida que o carrinho |
se desloca sobre a montanha-russa, provocam uma diminuição da energia mecânica do sistema
carrinho + Terra.
Assim, em cada subida subsequente, o carrinho atingirá o ponto mais alto (com velocidade nula) a
uma altura inferior à do ponto de partida, uma vez que o sistema carrinho + Terra terá uma energia
mecânica inferior à inicial e, consequentemente, uma energia potencial gravítica inferior à do ponto
de partida.

8.1. (A) E.= 1 my? eo pau dEs vê da . Esta última expressão mostra que o módulo da
2 m m
velocidade é diretamente proporcional à raiz quadrada da energia cinética. Assim, se a energia
cinética num ponto for o quádruplo da energia cinética noutro ponto, o módulo da velocidade
será o dobro uma vez que V4 =2.

8.2. (D) Odesnívelentreos pontos Ae B(18m-9m=9m) é igual ao desnível entre os pontos Be, pelo que
o trabalho realizado pela força gravítica que atua no carrinho é igual entre os pontos A e Be entre os
pontos B e C (relembrar que Wa =-AE, e Wz=-(mgh;-mgh) e Wz=-mg(h,-h,)).
8 8

Entre os pontos A e Co carrinho está a descer a rampa, pelo que o ângulo entre o vetor força
gravíticaeovetor deslocamento éinferiora 90º eotrabalho realizado pelaforçagravítica é positivo
(Wz =F d cosa ; sendo a < 90º então W 7 > 0). Entre os pontos Ce Do carrinho desloca-se 1!
g 8

sobre uma superfície horizontal ( = 90º), pelo que o trabalho realizado pela força gravítica é nulo 4
(Wz=Fdcosa > Wg=F dcos90º=0).
8 g

8.3. » Determinação da energia mecânica do sistema carrinho + Terra no ponto A:

E, E+E, O Ens Imvi +mgh,

E,,=4x600x102+600x10x18=1,38x105]
= Determinação da variação da energia mecânica do sistema no percurso CD:

Como, entre os pontos Ae C, a soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que
atuam no carrinho é desprezável, a energia mecânica do sistema carrinho + Terra no ponto C é
igual à energia mecânica desse sistema no ponto A.
Es= Mg E,,=1,38x 105]
Como o carrinho se imobiliza no ponto D, situado ao nível do solo, a energia mecânica do
sistema carrinho + Terra é nula nesse ponto. Assim, a variação da energia mecânica do sistema
no percurso CD será
AE, =E,,—E,.=0-1,38x105]=-1,38x 105] |
|
|
= Determinação da intensidade da resultante das forças de travagem que atuam no carrinho, |
entre Ce D:
Wa =hE, > Wa =-1,38x 105]
|
Fc Wa travagem E Ma E Wk travagem +0=W, |
travagem

We travagera =F d cos 180º


|
travagem

qE
|
-1,338x 10º ==* E travagem
agem X13xX(-1,00)
— & Rrsvagem -=

(100)nr |
13x=138x108
5 404N
208
RESOLUÇÕES

9.1. 0)
9.2. » Determinação da energia mecânica mínima do sistema na posição C, em função da massa do carrinho:

Em.=mgh. + 5 mv2 h.=2x0,12m=0,240m

Em =MxX10x0,240+5xmx1,12 +» Em =2/40m+0,605m & Em =3,01m


= Cálculo da altura mínima a que o carrinho deve ser largado:
Entre a posição em que o carrinho é largado e a posição C, é conservada 100% — 5% = 95%
da energia mecânica do sistema.
. 95
Emo “100 Emynicia

Na posição em que o carrinho é largado, a energia cinética do carrinho é nula. Assim, nessa
posição, a energia mecânica do sistema é igual à energia potencial gravítica do sistema.

3,01m=0,95X Em, a O 3,01m=0,95xmx 10x hinicial o Ainicial =0,32m

9.3. (C) Wap, =— AEpg=—mghAh . Quando a altura diminui, Ah < O e, consequentemente, o trabalho

realizado pela força gravítica é positivo. Quando a altura aumenta, Ah > 0 e, consequentemente,
o trabalho realizado pela força gravítica é negativo.

9.4. (B) Se as forças dissipativas que atuam nos carrinhos forem desprezáveis, há conservação da energia
mecânica dos sistemas carrinho + Terra entre a posição inicial e a posição D:

= Em & mgh=SmvB e gh=5vB = vo= 29h


Em
Esta expressão mostra que o módulo da velocidade na posição D não depende da massa do
carrinho, mas apenas da altura a que este é abandonado. Como os dois carrinhos são largados
da mesma posição, chegam a D com a mesma velocidade.

10.1. (C) Wiz =-DE, e Wa = —(mgh; -mgh,) e Wg = mg(h, — hs). Como A, — h, = A, tem-se
A =mgh

10.2. (D) A soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no paralelepípedo é igual à variação da
energia cinética do centro de massa do paralelepípedo (W = AE). Assim, W = Smvê — amvã .

Como o paralelepípedo é abandonado na posição A, v, = O, pelo que W = mg.

10.3. E, À

[—>—>—————>»

209
FÍSICA
— 10.º ANO — ENERGIA
E MOVIMENTOS q |

10.4. = Cálculo da altura a que o ponto A se encontra do solo, Ap:

Sendo desprezáveis todas as forças dissipativas, a energia mecânica do sistema mantém-se


|

constante no trajeto considerado.

Ema = Em. E? Epa + Ec, = Epoao + Ecsoo

va=0 > E,=0 e hAoo=0 = Epsoo = O


1 mah
1 2
3 M Vsolo
mgha=5MVóo e =
1
m o 9 ha = Vóolo
10hn= 5x 4,5? e ha=1,01m
" Cálculo da altura h a que a posição A se encontra em relação ao tampo da mesa:

h=ha-0,80 h=1,01-0,80=0,21m

10.5. (A) Como as forças dissipativas são desprezáveis, há conservação da energia mecânica
dos sistemas paralelepípedo + Terra entre a posição A e o solo: Em En, , OU seja,
mgh, + Smv?=mgh, + Em. Dividindo toda a equação por m, substituindo v; por zero
(os paralelepípedos foram abandonados em A) e hr por zero (os paralelepípedos chegam ao
solo, nível de referência da energia potencial gravítica), obtém-se gh, -+ vê e vi=2gh
> V=v/29h..
Esta expressão mostra que a velocidade com que os paralelepípedos chegam ao solo não depende
das respetivas massas, mas apenas da altura a que são abandonados. Como os paralelepípedos são
abandonados à mesma altura, chegam ao solo com a mesma velocidade. Mas a energia mecânica
dos sistemas depende da sua massa (E, = E +E,= IL my? ), pelo que o paralelepípedo de maior |
2
massa chega ao solo com maior energia mecânica.

11.1. 1.2 Resolução |


* Determinação do módulo do deslocamento do balão no intervalo de tempo considerado:
O gráfico mostra que no intervalo de tempo [1,3 ; 1,7] s o módulo da velocidade do balão se
manteve constante. Assim, o módulo do deslocamento do balão, Ay , pode ser calculado a
partir da expressão Ay =v At.
Ay=vAt Ay=1,7x(1,7-1,3) eo Ay=0,680m
" Cálculo do trabalho realizado pelo peso do balão no deslocamento considerado:

W=Pdcosa e W=mghAycosa

m=48g=48x10%kg e aq=0º
Wa = 4,8x 102 x10x0,680xcos0º W5=3,3x 102]

210
RESOLUÇÕES

2.º Resolução
= Determinação da variação da altura a que o balão se encontrava, no intervalo de tempo
considerado:
No intervalo de tempo considerado, o balão deslocou-se 0,680 m (ver determinação deste
valor na 1.º resolução).
Como o balão desceu na vertical, a altura a que este se encontrava diminuiu 0,680 m, pelo
que Ah=-0,680m.
= Cálculo do trabalho realizado pelo peso do balão no deslocamento considerado:
W5 =-— dE, e W=-(mghe-mgh) o W;=-mg Ah

W; =-4,8x 10º x 10 x(-0,680) e W -3,3x 102]

11.2. (A) No início do intervalo de tempo considerado, a velocidade do balão aumentou a uma
taxa temporal cada vez menor (a diminuição do declive da tangente à curva mostra que a
aceleração diminuiu), acabando o balão por atingir uma velocidade de módulo constante
(velocidade terminal), o que evidencia que a resistência do ar não foi desprezável. Assim,
a energia mecânica do sistema balão + Terra nunca se manteve constante no intervalo de
tempo considerado. No início desse intervalo de tempo, a energia cinética do balão aumentou
menos do que o esperado pela lei da conservação da energia mecânica, acabando depois por
se tornar constante. Por outro lado, a energia potencial gravítica do sistema balão + Terra
diminuiu sempre no intervalo de tempo [0,4; 1,7] s, pois o balão estava a cair. Sendo
Em = Ep + Ec , a energia mecânica do sistema balão + Terra, diminuiu sempre.

11.3. (D) De acordo com a expressão E, =mgh, a energia potencial gravítica, Ep , é diretamente
proporcional à altura em relação ao solo, h. Então o gráfico de E, em função de h deve
apresentar uma reta que passa pela origem do referencial.

12.1. (C) O trabalho realizado pela força gravítica é sempre simétrico da variação da energia potencial
gravítica Wi =— ÁEpg . No deslocamento considerado, a intensidade da força de resistência
do ar aumentou desde zero até ser igual à intensidade da força gravítica, pelo que, em média,
foi inferior à intensidade da força gravítica. Assim, no deslocamento considerado, o trabalho
realizado pela força gravítica terá sido maior do que o realizado pela força de resistência do ar.

12.2. O gráfico mostra que a velocidade da gota A aumentou nos primeiros 0,1 m da queda, pelo que a
resultante das forças que atuavam na gota não foi nula nesse percurso. O gráfico mostra ainda que
a velocidade da gota foi constante nos últimos 0,1 m da queda, pelo que a resultante das forças
que atuavam na gota foi nula nesse percurso. Conclui-se, assim, que a intensidade da resultante das
forças que atuavam na gota A foi maior nos primeiros 0,1 m.

12.3.1. = Cálculo da variação da energia potencial gravítica do sistema gota B + Terra:


mp=42x102g=4,2x10%kg
AEpg=mgAh Ah=-20m
AEpg = 42x 10º x 10x (-2,0)=-8,40x 103]
= Cálculo da variação da energia cinética da gota B:
AE. =m(v? vê) y=00ms! v=50ms”!
AE, = > x42x106x(5,0)2=5,25x 105) (continua)

211
FÍSICA — 10.º ANO — ENERGIA E MOVIMENTOS

» Determinação da energia dissipada na queda da gota:


AEm = AE + AE, AEn=525x10)-840x10) =-3,2x105]
Energia dissipada na queda de 2,0 m da gota B: 32x 10º] |

12.3.2. (B) Nas condições consideradas, a energia necessária para vaporizar 4,2 x 102 g de água será
4,2x 10 gx dad =0,010kJ= 10).
é 8
13. No percurso considerado, a bola desce na vertical, percorrendo uma distância de 50,0 cm = 0,500 m.
Assim, Ah=-0,500m.

Afirmar que a bola percorre a distância considerada com velocidade terminal, significa que a bola
percorre essa distância com velocidade de módulo constante. Assim, no percurso considerado, a
energia cinética da bola manteve-se constante, pelo que, AE. =0.
m=4,0g=4,0x102kg

1.º Resolução

" Determinação da variação da energia potencial gravítica do sistema bola + Terra, no percurso
considerado:
AE, =Ep,- Ep, o AE=mghe-mgh e AE=mg(h-h) é

e AE=mgAh AE,=40x102x10x(-0,500) o AE,=-2,00x1072) |


» Determinação da energia dissipada pelo sistema bola + Terra, no percurso considerado:
|
A energia dissipada traduz-se numa diminuição da energia mecânica do sistema bola + Terra. |

AEm = AE + AE, AEm=0+(-2,00x10-2)=-2,00x 102]


A energia mecânica do sistema diminui 2,00 x 102), pelo que a energia dissipada é 2,00 x 102).

2.º Resolução:
" Determinação do trabalho realizado pela força gravítica que atua na bola, no percurso considerado:
Ha =Fpd cosa , sendo E=mg e a=0º

Wa =4,0x103x10x0,500xcos0º es Wa, =2,00x 102]


8

« Determinação da energia dissipada pelo sistema bola + Terra, no percurso considerado:

A bola cai sujeita apenas à força gravítica e à força de resistência do ar.


A variação da energia cinética da bola é nula, no deslocamento considerado, pelo que a soma
dos trabalhos realizados pelas forças que atuam na bola é também nula, nesse deslocamento.
Assim,
We + W> EO)
Fg Fresistência ar

2,00 x 102 + W> =0 o W =-2,00x 102]


resistência ar Fresistência ar

Como a força de resistência do ar é a única força dissipativa a atuar no sistema, a energia


dissipada é 2,00 x 102].

212
RESOLUÇÕES

14.1. (A) Wa =-ÀE, o Va =—(mghe


—- mgh;) & Va =-— mg(he
— h;), pelo que

W> =-10m(0,94-— 1,70)


Fg
14.2. (C) Sea percentagem de energia dissipada for a mesma em todas as colisões com o solo, o quociente
h , . 0,94m hs
—Í será o mesmo para todos os ressaltos. Assim, o hg = 0,52 m.
h; 1,70m 0,94m
15.1. Os tempos de queda das bolas Re S são iguais.

15.2. (B) Como a resistência do ar é desprezável, há conservação da energia mecânica de cada um dos
1
sistemas bola + Terra: Em, = Em, » OU seja, mgh; + amv? =mghe + 1 mv . Dividindo toda
a equação por m, substituindo v; por zero (as bolas foram abandonadas) e hg por zero (as bolas

chegam ao solo), obtém-se gh; = vê e v?=29h; > ve=V29h;. Esta expressão mostra
que a velocidade com que as bolas chegam ao solo não depende das respetivas massas,
mas apenas da altura a que são abandonadas. Como as bolas são abandonadas à mesma
altura, chegam ao solo com a mesma velocidade. Mas a energia cinética depende da massa
(Ec = mê), pelo que as bolas chegam ao solo com energias cinéticas diferentes.

15.3.1. (A) Considerando que não ocorreu dissipação de energia mecânica do sistema bola + Terra, quer
na colisão da bola com o solo, quer no seu movimento no ar (resistência do ar desprezável),
essa energia permanece constante. Assim, a bola ressalta até à altura em que foi abandonada
(Ag = Ai).
Como W; =-AE, e Wa =-(mghe — mgh;) = —- mg(hg — hi), conclui-se que W = 0.
15.3.2.

| [2]
16. = Determinação das alturas ha e hp:
Escala da figura - 1,00cm:0,20m
Altura ha nafigura- 4,00 cm
1,00cm | 400cm o
Altura ha real 0,20m O ha e ha=0,80m

Altura hg nafigura- 2,50 cm


1,00cm | 2,50cm o
Altura hp real 0,20m — a e hg=0,50m

1.º Resolução
« Cálculo da percentagem da energia dissipada no segundo ressalto:
Ep,
Pp mghp
mg hs Ep, Pp — 0,50
SU — - 62,5d4,
E, mgha E, 0,8070885 - Em=400 Epa
Conclui-se que, neste ressalto, é conservada 62,5% da energia do sistema bola + Terra, sendo
dissipada 37,5% da energia do sistema.

(continua)
FÍSICA — 10.º ANO — ENERGIA E MOVIMENTOS

= Cálculo da altura, h, da qual a bola foi abandonada:


|
| Como a percentagem
de energia dissipada é a mesma em cada ressalto, no primeiro ressalto
|
| também foi dissipada 37,5% da energia do sistema, ou seja, foi conservada 62,5% da energia do
sistema. Então a altura atingida pela bola após o primeiro ressalto (0,80 m) será 62,5% da altura
da qual a bola foi abandonada.
0,625xh=0,80 o h=1,3m

2.º Resolução:

= Cálculo da altura, A, da qual a bola foi abandonada:

Como a percentagem de energia dissipada é a mesma em cada ressalto:

Pos Ep
Epa Epa

mghe mgha | he ha py hê
mgha mgh “ha h” h= hp

h=
- 0,802
0,50 e
o
h=1,3m

17. » Determinação da energia mecânica do sistema quando o conjunto ciclista + bicicleta atinge a altura
de 3,0 m:

E, =E+E, e E,=A mv? +mgh


E,=1x80x3,52+80x10x3,0=2,89x103]
« Determinação da variação da energia mecânica do sistema no percurso considerado:

LE, E ia Ee E, nicia 1 Ema a 1 2,0 x 10º J

AE, =2,89x10º)-2,0x103]=8,90x 102]

* Determinação da intensidade das forças não conservativas que atuam no conjunto ciclista + bicicleta,
na direção do deslocamento:
W> =hE,=>W> =8,90x102]
Fwc Fc

W> =Ecdcose
Fwc

8,90x 102 = Hc. x68xcos0º 8,90 x 102


& Ae=G8x10— 13N

18.1. (D) A cabina do elevador está a subir, tanto no intervalo de tempo [0,0; 2,5] s, como no intervalo
de tempo [40,0; 42,5] s, pelo que, nesses intervalos de tempo, o sentido do deslocamento
é de baixo para cima. A força gravítica tem sempre sentido de cima para baixo, pelo que o
ângulo entre essa força e o deslocamento é 180º, nos dois intervalos de tempo considerados.
Assim, em ambos os intervalos de tempo, Wa =hdcosa > Wa = Hd cos180º<0,
g g
18.2. No intervalo de tempo considerado, a energia cinética da cabina mantém-se constante, uma vez
que o módulo da velocidade da cabina se mantém constante. Mas a energia potencial gravítica
do
sistema cabina + Terra aumenta nesse intervalo de tempo, uma vez que a cabina está a subir. Assim,
sendo a energia mecânica a soma das energias cinética e potencial gravítica, conclui-se que não há
conservação da energia mecânica do sistema considerado, no intervalo de tempo [2,5; 40,0] s.

214
RESOLUÇÕES

18.3. (D) A soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam na cabina é igual
à variação da energia mecânica do sistema cabina + Terra. No intervalo de tempo [0,0; 2,5] s,
a energia potencial gravítica do sistema cabina + Terra aumenta (a cabina está a subir) e a
energia cinética da cabina aumenta (de acordo com o gráfico, o módulo da sua velocidade
aumenta). Consequentemente, no intervalo de tempo [0,0; 2,5] s a energia mecânica do
sistema cabina + Terra aumenta, pelo que a variação da energia mecânica é positiva e a soma
dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam na cabina é positiva ((A) e
(C) falsas). No intervalo de tempo [2,5; 40,0] s, a energia potencial gravítica do sistema cabina
+ Terra aumenta (a cabina está a subir) e a energia cinética da cabina é constante (de acordo
com o gráfico, o módulo da sua velocidade é constante). Consequentemente, no intervalo
de tempo [2,5; 40,0] s a energia mecânica do sistema cabina + Terra aumenta, pelo que a
variação da energia mecânica é positiva e a soma dos trabalhos realizados pelas forças não
conservativas que atuam na cabina é positiva ((B) falsa e (D) verdadeira).

18.4. = Determinação do desnível entre a base do edifício e a plataforma panorâmica:


Na situação descrita, o desnível entre a base do edifício e a plataforma panorâmica é igual ao
módulo do deslocamento da cabina entre essas duas posições. O módulo desse deslocamento
pode ser determinado pela área do trapézio definido pela curva v(t) e pelo eixo do tempo.

Ah=Ay= Base maior + base menor x altura

Ah - 425 +(40,0-2,5) (3,0 e Ah=120m


= Determinação da variação da energia potencial gravítica do sistema ocupante + Terra entre a base
do edifício e a plataforma panorâmica:
AE, =mgAh AE,=80x10x120 o AE, =9,6x10º]

19.1. (A) O peso é uma força vertical. O conjunto A desloca-se sobre uma pista horizontal. Assim, o peso
do conjunto é, na situação considerada, sempre perpendicular ao deslocamento efetuado,
pelo que Wp =mgd cos 90º = 0.

2-1 nBVB 2.0.1


19.2. (c) Eca = EcB S Smavã = 2 S (ema vã = > mpvê e vis vê e

ovi=Svi=va= [vs

20.1. (B) O trabalho realizado pelo peso do balão entre duas posições depende da massa do balão, do módulo
da aceleração gravítica e do desnível entre essas posições (WB = — ÁEpg =-mgAh). Sendo
desprezável a variação do módulo da aceleração gravítica com a altura em relação ao solo e
sendo o desnível entre as posições A e B igual ao desnível entre as posições C e D, conclui-se
que o trabalho realizado pelo peso do balão é igual nos dois percursos considerados.

20.2. (B) Em = Ec + Epg & Em = Ec +mgh. A energia cinética do balão é constante, uma vez que este
sobe com velocidade de módulo constante. Assim, de acordo com a expressão Em = Ec + mgh, a
energia mecânica do sistema varia linearmente com a altura do balão em relação ao solo.

20.3. Entre as posições A e B, o balão move-se com velocidade de módulo constante, pelo que a energia
cinética do balão também se mantém constante, ou seja, a variação da energia cinética do balão é
nula. Assim, no deslocamento considerado, o trabalho que seria realizado pela resultante das forças
que atuam no balão é também nulo, uma vez que, de acordo com o teorema da energia cinética,
esse trabalho é igual à variação da energia cinética do balão. (continua)

| 215
|
FÍSICA— 10.º ANO — ENERGIA E MOVIMENTOS

Não sendo o deslocamento nulo, nem podendo ser a resultante das forças que atuam no balão
perpendicular ao deslocamento (se o fosse, o movimento seria curvilíneo), conclui-se que a
resultante das forças que atuam no balão, no deslocamento considerado, tem intensidade nula.

21.1. » Determinação do valor mais provável da velocidade do carrinho:


EE 0,846 + aess + 0,842 0,847 ms”!

* Determinação dos módulos dos desvios de cada valor medido em relação ao valor mais provável:

Módulo do desvio em relação ao valor


v/ms1 : : = 4
mais provável=|v-v|/ms
0,846 0,001
0,853 0,006
0,842 0,005

= Resultado da medição da velocidade:

Maior desvio em relação à média = 0,006m s 1

v=(0,847+0,006)ms!

21.2. A) Medir com a fita métrica uma distância percorrida pelo carrinho sobre a rampa.

B) Medir com o cronómetro o tempo que o carrinho demora a percorrer essa distância.

C) Calcular a velocidade do carrinho, utilizando as equações do movimento retilíneo uniformemente


acelerado.
OU
A) Medir com a fita métrica uma distância percorrida pelo carrinho sobre a parte horizontal da
prancha.

B) Medir com o cronómetro o tempo que o carrinho demora a percorrer essa distância.

C) Calcular a velocidade do carrinho, utilizando a equação do movimento retilíneo uniforme.

21.3. (A)

22. * Determinação do valor mais provável da altura máxima atingida pela bola, após o primeiro ressalto:

Fapés = 052+052+054am
Cálculo da incerteza relativa do valor experimental da altura máxima atingida pela bola, após o
primeiro ressalto:

his /m Módulo do desvio em relação ao valor


pôs mais provável = |hapós — hapós|/ m
0,52 0,01
0,52 0,01

0,54 0,01

216
RESOLUÇÕES

Maior desvio em relação à média = 0,01 m

0,01
Incerteza relativa(%) = 0,53 x 100 == 2%
920

Resultado da medição da altura máxima atingida pela bola, após o primeiro ressalto, em função do
valor mais provável e da incerteza relativa (em percentagem):
0,53 m + 2%

23.1. (A) No instante em que é largada, a bola encontra-se a 0,20 m do sensor. Quando colide com o solo,
a bola encontra-se a cerca de 1,30 m do sensor. Assim, a bola percorreu 1,30m — 0,20m=1,10m
desde a posição em que foi abandonada até colidir pela primeira vez com o solo.

23.2. No segundo ressalto, a energia potencial gravítica do sistema bola + Terra é máxima no instante
1,68 s (aproximadamente).

23.3. (A) Na subida, há conservação da energia mecânica do sistema bola + Terra.

Assim, mv? =mghmáx & Vi=V29hmax-

Consequentemente, v=/2x10x0,37 =2,7m st,

23.4, Sendo desprezável a resistência do ar, há conservação da energia mecânica do sistema bola + Terra
quer no movimento descendente, quer no movimento ascendente, enquanto a bola não está em
contacto com o solo.
Pelo contrário, parte da energia mecânica do sistema é dissipada nas colisões da bola com o solo e,
assim, em cada ressalto, a energia mecânica do sistema bola + Terra é inferior à energia mecânica
do sistema antes da colisão.
Nas posições de altura máxima, a energia cinética da bola é nula, pelo que a energia potencial
gravítica do sistema bola + Terra nessas posições é igual à energia mecânica do sistema. Sendo a
energia mecânica do sistema, após cada colisão, sucessivamente menor, a energia potencial gravítica
do sistema na posição de altura máxima atingida em cada ressalto é sucessivamente menor. Como
a energia potencial gravítica é diretamente proporcional à altura em relação ao solo, conclui-se que
altura máxima atingida pela bola nos sucessivos ressaltos é cada vez menor.

217
Energia e fenómenos elétricos
1. (D) Xnão pode representar R nem R2, uma vez que se usou sempre
o mesmo fio, com a mesma
resistência elétrica. Como

E=mcAT e PAt=mcAT é RIZAt=mcAT é AT = BAtp?


conclui-se que, nas condições descritas, ATé diretamente proporc
ional a 12 (o quociente sai é
constante, uma vez que nenhuma das grandezas que dele consta
variou ao longo da experiência).
2. = Cálculo do aumento da resistência do fio entre 5,2ºCe
27,9%:
10ºC
3850 €— (27,9 - 5,2)ºC
AR e —
AR=8, 740

" Cálculo do aumento da potência dissipada no fio e comparação


desse aumento com 107º W:
AP=ARI? AP=8,74x(9,0x10-4)2=7,1x105W
O aumento da potência dissipada no fio (7,1x 10º W) é inferior
a 10W.
3. = Cálculo da corrente elétrica fornecida pelo gerador:

U=e-rl 874=9,20-20xI o 1=0,2304

» Cálculo da corrente elétrica que percorre o condutor


A:
Como os condutores A e B estão ligados em paralelo, a diferen
ça de potencial nos terminais do
condutor A é igual à diferença de potencial nos terminais
do condutor B e a corrente elétrica
fornecida pelo gerador é igual à soma das correntes elétrica
s que percorrem os condutores A e B:
lna+1lg=I Ia+lg=1 ln+Ig=I lh +Ig=I ln+31,=I 41, =1

Us =Up Rala=Relo |3Rpla=Relo |34=h


41,=0,230A é 1,=5,75x 1072 A
* Cálculo da potência dissipada no condutor A:
Como os terminais do condutor A estão ligados aos termina
is do gerador, a diferença de potencial
nos terminais do condutor A é igual à diferença de potencial nos terminais do gerador
.
Faissipada A=Uala Faissipada A=8,74x5,75 x 102 = 0,50 W

- Quando a resistência introduzida pelo reóstato aument


a, a corrente elétrica fornecida pelo gerador
diminui. Sendo o gerador ideal, a diferença de potencial
elétrico nos terminais do gerador é independente
da corrente elétrica que este fornece, permanecendo constan
te. Como os terminais do reóstato estão
ligados aos terminais do gerador, a diferença de potenci
al nos terminais d o reóstato é igual à diferença
de potencial nos terminais do gerador.
A potência dissipada no reóstato é o produto da diferen
ça de potencial, U, nos seus terminais pela
corrente elétrica, |, que o percorre e quando a resistência do reóstato aumenta, U mantém-se e 1
diminui, portanto, a potência dissipada (P = UI) no reóstat
o diminui.

218
Energia, fenómenos térmicos e radiação

1.1. (A)

1.2. = Cálculo da potência da radiação incidente no conjunto de painéis fotovoltaicos:

13x10)W PR e P=1,56x10*W
1m? 12m?
1.º Resolução:
= Cálculo da potência elétrica média produzida pelo conjunto de painéis fotovoltaicos:

P
= fu 20 sé cesta eBy ea P,=3,12x10ºW
1" 100 1,56x 104 W “

= Cálculo da energia elétrica média, em quilowatt-hora, produzida pelo conjunto de painéis


fotovoltaicos durante um dia:

3,12x10W =3,12kW
1 dia = 24 horas

Eu=P At E=312kWx24h sos E=75kWh

2.3 Resolução:

= Cálculo da energia, em quilowatt-hora, incidente sobre os painéis fotovoltaicos durante um dia:

1,56x 10º W = 15,6kW

1 dia = 24 horas

E =P At E =15,6kWx24h & E =374kWh

= Cálculo da energia elétrica média, em quilowatt-hora, produzida pelo conjunto de painéis


fotovoltaicos durante um dia:

“E 200 E o
1=E 100 372kwh O Fu=75kWh
2. (A) A potência da radiação incidente em cada 1 m? de painel é 1,3x 102 W, ou seja, 1,3 KW. A
potência da radiação incidente no conjunto de painéis fotovoltaicos será, então, (1,3 x 12) kW.
Como E =P At, a energia da radiação incidente no conjunto de painéis fotovoltaicos em 6 h
será (1,3 x 12 x 6) KW h. Como o conjunto de painéis fotovoltaicos tem um rendimento médio
de 20%, apenas 20% daquela energia será fornecida ao satélite. Assim, a energia fornecida ao
satélite por esse conjunto de painéis em 6 h de funcionamento será (0,20 x 1,3 x 12 x 6) kW h.

3. » Determinação da energia média diária da radiação incidente no conjunto de painéis fotovoltaicos:

50kWh —- E e E,=800kWh
4,0m? 160m?

= Determinação da potência média da radiação incidente no conjunto de painéis fotovoltaicos:

R= —- 2a”
800kWH 33,3kW (continua)

219
FÍSICA — 10.º ANO — ENERGIA, FENÓMENOS TÉRMICOS E RADIAÇÃO

|
» Determinação do rendimento
,
médio
no E
do conjunto de painéis fotovoltaicos: l |
P, 3,7 kW
=,
=-u n=333kW
=> —— O
= 0,11 n(%) = 11%
%)=119

4. » Cálculo da potência elétrica máxima fornecida pelo painel:


P=UI P=285x7,6=217W |
« Cálculo da potência da radiação incidente no painel: |
p=1000W .1,63m? é P=1,63x103W |
m
* Cálculo do rendimento máximo do painel: |

n(%) =-—217W
1,63 x 10ºW
sv 100%=13%
5.1. (C) A potência elétrica, P, fornecida pelo painel é igual ao produto da diferença de potencial elétrico |
nos seus terminais pela corrente elétrica que ele fornece (P = UI). O gráfico da corrente, I, fornecida |
pelo painel em função da diferença de potencial, U, nos seus terminais apresenta duas zonas |
distintas: numa primeira, a corrente diminui apenas ligeiramente, à medida que U aumenta, pelo |
que o produto UI deverá aumentar; numa segunda, a corrente diminui abruptamente, mesmo para |
pequenos aumentos de U, pelo que UI deverá diminuir. Apenas as opções (C) e (D) apresentam |
primeiro um aumento de P à medida que U aumenta e depois uma diminuição de P à medida que
U aumenta. O gráfico de 1 em função de U mostra que o intervalo de valores de U em que P deve
aumentar é superior ao intervalo de valores de U em que P deve diminuir, pelo que a opção (C) é a |
verdadeira.

5.2. A corrente de curto-circuito é a corrente elétrica fornecida pelo painel quando a resistência exterior |
é nula, ou seja, quando U = RI = 0. Assim, por leitura do gráfico, obtêm-se as seguintes correntes de |
curto-circuito para as diversas irradiâncias: 600W m? > 1=49A ; 800Wm? > 1=6,6A ; |
1000Wm? > [-824. E
E]
Verifica-se que o quociente da corrente de curto-circuito e a respetiva irradiância é aproximadamente |
igual para as três irradiâncias consideradas: |

— 20d g2x1034miWi; 964 gaz103AmiWi; É


600 W m” 800 W m”
—BLA goxig3AmWI
1000 W m 2 | |
Conclui-se, assim, que a corrente de curto-circuito é diretamente proporcional à irradiância.

6.1. A massa volúmica da água que se encontra na parte inferior do depósito é maior do que a massa |
volúmica da água que se encontra na parte superior do depósito. |
|
6.2. (A) |

7. » Cálculo da energia da radiação incidente necessária para produzir diariamente 8,8 KW h (com o |
sistema a instalar):
Eu 40 . 88kWh 8,8kW h
1 E 100 E OC =" 040 º É=220kWh
=— me qm A E. = tl. E, = 2

220 q
|
RESOLUÇÕES

« Cálculo da energia média da radiação que incide nos coletores, por dia e por m? de área desses
coletores:
Energia da radiação incidente, por ano e por m?=3,6x 10º ]J=1,00x 10º kWh

(nora TESIDET E FExaDo) 4 = 00x 10º kW h)


3,6x10º] 3,6x10"]

1 ano = 365 dias

365 dias =ldia E -274kWh


1,00 x 102 kW h E

Energia da radiação incidente, por dia e porm2 = 2,74kWh

= Cálculo da área de coletores a instalar:

im” A o 2
274 kWh 220 kWh º 4-80m

8.1. (B) Todasas opções se referem a uma grandeza por unidade de área, uma vez que incluem “m?”. Assim,
a opção correta será a que incluir, para além de “m-2”, uma unidade de potência. A potência
é uma energia por unidade de tempo. Então, a potência pode ser expressa por uma unidade
de energia a dividir por uma unidade de tempo: kJ s1 (KW h corresponde a uma unidade de
potência a multiplicar por uma unidade de tempo; KW h”1 corresponde a uma unidade de
potência a dividir por uma unidade de tempo; kJ s corresponde a uma unidade de energia
a multiplicar por uma unidade de tempo).

8.2. » Cálculo da energia média diária absorvida pela água:


Ej=mcAt E,=120x418x103x35=1,76x107]
= Cálculo da potência média da radiação solar incidente no coletor:
51x102W
dn Om o P=2,04x10º W
m Um

= Cálculo da energia média diária da radiação solar incidente no coletor:


E =PAt E=2,04x103x(80x3600)=5,88x107]
= Cálculo do rendimento médio do processo de aquecimento considerado:

=Eu 100% 1,76x 107


=>"22-" 100% o n=30%
1 E 2 1 588x107 ps ncds
9. = Determinação da energia média diária necessária ao aquecimento da água:
E=mcAO E =300x418x102x40 o E=5,02x107)

= Determinação da energia média diária que deve ser fornecida aos coletores solares térmicos:

n=
- EyE 35
1007
502x10?]
E: -
E=1,43x 8 10º]

= Determinação da área de coletores que deve ser instalada:

—Iim A cs A=14m?
2

10x107] 1,43x108]
FÍSICA — 10.º ANO — ENERGIA, FENÓMENOS TÉRMICOS E RADIAÇÃO

10.1. (C) Se, no equilíbrio térmico, a temperatura média do sistema é constante, a energia interna do
sistema é também constante. Para que a energia interna do sistema se mantenha constante,
as taxas temporais de emissão e de absorção de energia têm de ser iguais.

10.2. = Cálculo do aumento da energia interna do refrigerante, no intervalo de tempo considerado:


AU=mcAO AU=0,34x42x102x165 eo AU=2,36x104)

= Cálculo da energia incidente na superfície da lata exposta à luz solar, no intervalo de tempo
considerado:

At=90min=(90x60)s=5,4x102s
A=14x102cm?=1,4x10-2m?
Eincidente = P At

Eincidente = 6,0 x 102 x 1,4x 1072 x5,4x 102 o Esncidente = 454x 10!)

= Cálculo da percentagem da energia incidente na superfície da lata exposta à luz solar que terá
contribuído para o aumento da energia interna do refrigerante, no intervalo de tempo considerado:
4
2,36x 10") 400% -52%
4,54x 104]

11.1. 23X 104). AU=mcAO AU=0,34x42x103x(27-11)=2,3x104)

11.2. (C) A potência da radiação incidente e a posição da lata mantiveram-se constantes durante a
realização da experiência. Assim, a taxa temporal de absorção de energia pela superfície da lata
manteve-se praticamente constante, no intervalo de tempo considerado. Pelo contrário, nesse
intervalo de tempo e à medida que a temperatura aumenta, a taxa temporal de emissão de
energia pela superfície da lata aumenta, até igualar a taxa temporal de absorção de energia.
Consequentemente, no intervalo de tempo considerado, terá ocorrido uma diminuição da |

diferença entre as taxas temporais de absorção e de emissão de energia pela superfície da lata.
|
11.3. (D) Como as duas amostras foram misturadas num recipiente termicamente isolado e a |
transferência de energia entre o sistema e o recipiente foi desprezável, pode admitir-se que |
a variação da energia interna do sistema foi nula: AUsistema = AUamostrai + AUamostraz = O. |
Assim, m,cÃO, + m,cÃO, =0. A capacidade térmica mássica, c, é a mesma (o refrigerante
é o mesmo), pelo que, dividindo ambos os membros da equação por c se obtém
m AO, +m,AO,=0. Esta expressão é equivalente a m, Ad, =-m, A0,. Substituindo os
valores conhecidos tem-se, então, 0,34 x (06 — 27)=-0,20 x (06 — 5). |
|
12. Para determinar em que sentido terá ocorrido a transferência de energia, é necessário calcular a
energia recebida pela amostra de água inicialmente a 5,2 ºC:

E=mcAT m=350,0g=0,3500kg

E=0,3500x4,18x10ºx(27,9-5,2) o E=3,32x 10º]


|
Verifica-se, assim, que a energia recebida pela amostra de água inicialmente a 5,2 ºC (3,32 x 104)
é inferior à energia cedida pela amostra de água inicialmente à temperatura T (3,85 x 104]), pelo |
que se pode concluir que terá ocorrido transferência de energia do sistema para o exterior. |

222
RESOLUÇÕES

13. » Determinação da variação de energia interna da água para um volume de gás natural consumido de
2,0x102mº (*):
(* Nota: neste cálculo pode ser usado qualquer outro volume de gás natural consumido, desde que
contemplado no gráfico)

Por análise do gráfico, verifica-se que a temperatura da amostra de água aumenta 10 ºC quando
é consumido um volume de gás natural igual a 2,0 x 102mº.
AU=mcAO AU=0,800x4,18x103x10 & AU=3,34x104]
« Determinação da energia fornecida pela combustão do mesmo volume de gás natural:
im? | 2,0x102m E-=8,00x 104
4,0x 107] Er 2
» Determinação do rendimento do processo de aquecimento da amostra de água:

EE x 100%
%)= É“ n(%)= 3,34x 104] x100% e 7(%)=42%
n(%) f o 6%) 8,00x 101)
14. Admite-se que toda a potência, P, dissipada no fio é utilizada no aquecimento da água. Assim,

PAt=mcAT o AT=Dtp
mc
De acordo com a última expressão, o declive da reta do gráfico de AT em função de P será igual a So

declive= >=
At declive= 180 s =0,48ºCW+1
mc (90x 103 kg)x(4,18x 10º Jkg-10C-1)

15. (C) De acordo com a expressão E = mcÃO, para comparar as massas das amostras A e B temos de |
considerar as variações de temperatura que elas sofreram e não as suas temperaturas finais.
Ainda de acordo com essa expressão, e considerando uma mesma energia fornecida, quanto
maior for a massa da amostra, menor será a variação da sua temperatura. O gráfico mostra que,
para energias fornecidas iguais, a amostra A sofre uma menor variação de temperatura, pelo
que terá maior massa.

16.1. (D)
16.2. -100J. | AU=W+Q AU=300]+(-400))=-100]
16.3. » Determinação da energia necessária para aumentar a temperatura da massa de gelo considerada
de —10,0 ºC para 0,0 ºC:

m=400g=0,400kg
E =mcA6 E=0,400x2,11x10º x(0,0-(-10,0))
E=8,440x 10º]
|

| = Determinação da energia que sobra para a fusão do gelo:


Dos 92,0kJ(=9,20x 104]) fornecidos, 8,440
x 10º ] foram consumidos no aumento da
temperatura do gelo. Assim, sobram para a fusão do gelo:

| 9,20x104)-8,440x 102]=8,356x 104] |


|
(continua)
|
|
| 223
FÍSICA — 10.º ANO — ENERGIA, FENÓMENOS TÉRMICOS E RADIAÇÃO

« Determinação da massa de gelo que se fundiu:


1 kg gelo — —Mgelo fundiu
& Meelo fundiu = 0,2502 kg
3,34x 10º] 8,356x104]

« Determinação da massa de gelo que não se fundiu:


0,400 kg - 0,2502 kg = 0,150 kg
17. (A) Aenergia fornecida às duas amostras foi igual: Eazeite = Eágua »

pelo que Mazeite Cazeite ATazeite = Mágua Cágua AT água- Assim,

0,200 x SCágua A Tete = 0,100 X Câgua ATégua &


é 0,100 x ATazeite = 0,100 x ÁTágua & Azeite = ATágua

18.1. (D) Uma variação de temperatura tem o mesmo valor numérico, quando expressa em kelvin e em
grau Celsius: At=te-t; At=0ºC-(-10ºC)=10ºC = AT=10K

18.2. (D)
18.3.1. = Cálculo da energia necessária à fusão de uma amostra de 150 g de gelo, que já se encontra à
temperatura de fusão:

A energia necessária para fundir 1,0 kg de gelo é 3,34 x 10º ]. Então, a energia necessária
para fundir 150 g = 0,150 kg será
0,150x3,34x 10º =5,01x 104)

= Cálculo da massa mínima de água que será necessário adicionar à amostra de gelo:
Para que a amostra de gelo funda completamente, permanecendo à temperatura de 0,0ºC,
é necessário que receba, da água adicionada, 5,01 x 104. Admitindo que não há trocas de
energia entre a mistura obtida e a sua vizinhança, a água deverá, então, perder uma energia
de 5,01 x 104).
E=mcAt -5,01x104=mx4,18x 10º x(0,0-20,0) o m=0,60kg

183.2. (B) n=ÍLs7 hm “ 14x10]4 - 09,62=7n(W)=62%


Er “pxAt” 250Wx(1,5x60)
ê
19.1. 1,7x 10º kJkg”

19.2. = Cálculo da energia fornecida à amostra de água durante o aquecimento:


At=5,0min=(5,0x60)s=300s
E=PAt E =250x300=7,50x10º]
= Determinação do valor da capacidade térmica mássica da água que pode ser determinado a partir
da informação dada no texto:
De acordo com o texto, é necessário fornecer uma energia de 420 kJ a 1 kg de água para que
a sua temperatura aumente 100 “C (de O C até 100 ºC). Assim, será necessário fornecer uma
energia 100 vezes inferior a 1 kg de água para que a sua temperatura aumente 1 ºC.

224
RESOLUÇÕES

Consequentemente:

oc-1=420x 10º J kg oç-1


Cágua = o] =4,20k] kg

= Cálculo da energia utilizada para aquecer a amostra de água:


m=500g=0,500kg
E=mcA6 E,=0,5500x4,20x10º x(41-20)=441x 104]

= Cálculo do rendimento do processo de aquecimento da amostra de água:


4

n(%) = E f x100% n(%) = 441x10J x 100% = 59%


7,50
x 104]

20. (B) Sendo a variação de temperatura igual para todos os líquidos (encontram-se todos inicialmente
a 50 ºCe vão arrefecer até à temperatura ambiente), as amostras vão ceder tanto mais energia
quanto maior for a sua massa e quanto mais elevada for a capacidade térmica mássica do líquido
respetivo (E = mcAJ)

21.1. O vaso de cobre foi revestido com cortiça para diminuir as transferências de energia, sob a forma de
calor, entre o vaso e o exterior.

21.2. 0,01 ºC

21.3. = Determinação do valor experimental da capacidade térmica mássica da água:

-
E=mcÃO 2—
7,2x10º=0,50xcx0,29 & = 7,2x102
c=050x0,29 +—0x10 3Ilo-Lop-1
Jkg!ºC

= Determinação do erro relativo desse valor:


3 3
erro relativo (%) = 30 x10º- 4,18x10" , 100% = 20%
4,18x 10º

22. Referir duas das seguintes características:


A parede interior da garrafa térmica deve ser espelhada, para minimizar as transferências de
energia por radiação.
A parede interior da garrafa térmica deve ser feita de um material que seja um mau condutor térmico,
para minimizar as transferências de energia, como calor, por condução.
A parede interior da garrafa térmica deve ser dupla, com ar ou vácuo no seu interior, para minimizar
as transferências de energia, como calor, por condução.

23.1. (A) Aradiação não necessita de um meio material para se propagar, pelo que a existência de vácuo
entre as duas camadas de plástico das paredes da garrafa térmica não afeta a taxa temporal
de transferência de energia por radiação entre essas camadas. Pelo contrário, a transferência
de energia por condução entre as camadas de plástico requer que haja um meio material
entre elas. Assim, a substituição de ar por vácuo levará a uma diminuição da taxa temporal de
transferência de energia por condução entre essas camadas.

23.2.1. (D) Atemperatura da amostra manteve-se aproximadamente constante no intervalo de tempo


[ty, t;], pelo que, nesse intervalo de tempo, a energia cedida pelo líquido terá sido igual
à energia absorvida pelo líquido. Pelo contrário, a temperatura da amostra diminuiu no
intervalo de tempo [0, t,], pelo que, nesse intervalo de tempo, a energia cedida pelo líquido
terá sido superior à energia absorvida pelo líquido.

225
|

FÍSICA— 10.º ANO — ENERGIA, FENÓMENOS TÉRMICOS E RADIAÇÃO

23.2.2. = Apresentação de uma expressão que traduz o balanço energético do sistema:


O sistema esfera + líquido pode ser considerado como um sistema isolado, uma vez que se À |
admite que a transferência de energia entre o sistema e o exterior foi desprezável. Assim,
AU=0 & Emetal + Elíquido =0 & Mymetal Cmetal À Tmetal + Mlíguido Clíquido À Níquido =0

* Determinação do quociente entre a capacidade térmica mássica do líquido e a capacidade


térmica mássica do metal:
De acordo com o gráfico, no instante t, o líquido está à temperatura de 78,0 ºC.

0,800 x Creta X (73,0 — 4,0) + 1,20 X Ciiquido X (73,0 - 78,0)=0


& 55,2 X Cmetal — 6,0 X Cíquido=0 Clíquido
e 6,0x Clíquido = 55,2 X Cmetal & E.
“ 1 =9,2
meta

24. O principal processo de transferência de energia, como calor, que permite o aquecimento
de
todo o ar contido no balão é a convecção.
O ar que se encontra na base do balão, junto à chama, aquece, tornando-se menos denso,
o que dá
origem a uma corrente quente ascendente. Simultaneamente, o ar mais frio no topo do
balão desce por
ser mais denso, o que dá origem a uma corrente fria descendente.
As correntes quentes ascendentes e as correntes frias descendentes, repetindo-se, em simultâneo
, ao
longo do tempo, permitem o aquecimento de todo o ar contido no balão.

25. (D) E, gota água = Camostraar & Mpota água Cágua À Taota água = Mamostra ar Car A Tamostra ar &

& Mpeota água (4Car) ÁToota água = (2 Mpota água) Car À Tamostra ar &

s 2 A mestiá ar & AT. ATamostraar


To 4ATaota água gota água = >

26. (A)

27. (C) Como a energia interna diminuiu 500 J, então a variação da energia interna, AU, do sistema foi
de —500J. Por outro lado, o trabalho foi realizado sobre o sistema, logo W = 240 J. Assim,
como
AU =W +Q, tem-se -500 ] = 240 J+Q,ou seja, Q = —-740 J (a amostra cedeu à vizinhança
740 J, como calor).

a . . «
28. (C) Admitindo que o sistema esfera + água é isolado, não haverá . trocas de energia com o exterior, EO
logo, a energia que a água recebe é a cedida pela esfera. Para a mesma massa, m, e para a
mesma
energia, E, tendo o metal constituinte da esfera uma menor capacidade térmica
mássica, c, o
, E q E V o
módulo da variação de temperatura, |AT|= | | da esfera será maior.
mc'

E
04) = Pu E
29.1. (C) 7(%) E * 100%0 + 94)=—PxEu
n(%) Ag * 100%0 2246)
g))-—40x 2440)
n(%) (1,6 x60) * 100%04 = 58%E2O

29.2. » Cálculo da capacidade térmica mássica do ferro:


O gráfico representado na figura mostra que a temperatura de uma amostra de 500 g
(= 0,500 kg) de ferro aumenta 10,0 ºC, quando essa amostra absorve 2246 J. Assim,

E=mc At 2246=0,500x cr x10,0 o cr =449,2]kg10C-1

226
RESOLUÇÕES

« Determinação da temperatura de equilíbrio do sistema água + esfera:


Sendo o sistema isolado, a variação da energia interna do sistema é nula.

AU=0 e Qugua +Qre=0 & MaáguaCágua Álágua + Mpe Cre Alre =0

1,50 x 4,18 x 10º x (te — 20,0) + 0,850 x 449,2 x (tg — 70,0)=0

e 6270t;—- 1,254x 10º +381,8t-2,673x 104=0 o tr=22,9ºC

30. (D) A energia necessária para fundir a amostra, Etusão , é dada por Etução = MAhçusão, onde m é a
massa do sistema e Ahrusão é a variação de entalpia (mássica) de fusão do metal.

31. (C) 2,47x102k]=2,47x102x 10º]; 500 g = 0,500 kg. Para fundir completamente 1,0 kg de
ferro, à temperatura de fusão, é necessária uma energia de 2,47 x 102 x 102 J. Então, a energia
necessária para fundir 0,500 kg de ferro será (0,500 x 2,47 x 102 x 10º)].

32. (B) Energia necessária para aquecer 1,0 g de água, de 25º€ até 100%:
Esquecimento = mcAT =1,0x 102 x4,18x 10? x(100-25)]=314]

Energia envolvida na vaporização de 1,0 g de água, nas condições consideradas:

Evaporização =7,2 Eaquecimento =7,2x314]=2,3x 108 J

33.1. (C) Por definição, a potência é a energia transferida por unidade de tempo [P = É) Assim, se a
potência da fonte for maior, a mesma energia será transferida num intervalo de tempo menor.
Note-se que a energia necessária para a temperatura da amostra aumentar 1 K e a energia
necessária para fundir completamente a amostra só dependem da massa da amostra e do
material constituinte da amostra, pelo que não dependem da potência da fonte.

33.2. 64 K 1044 K —-980K=


64K

33.3. (D) Estáa ser transferida energia para a amostra nos três intervalos de tempo considerados, pelo
que a energia interna da amostra aumenta em todos esses intervalos de tempo.

33.4. « Determinação da energia necessária para fundir a amostra de KCI:


E = PAt
Tempo que a amostra demora a fundir=273s —-36s=2375
E=300Wx237s=7,110x
10º]

« Determinação da energia necessária para fundir 1,0 kg de KCI:


7,110 x 104] é a energia necessária para fundir 200 g (= 0,200 kg) de KCI. Então, para fundir
uma massa 5 vezes maior (1,0 kg), será necessário o quíntuplo dessa energia:
5x7,110x104]=3,6x10º]

33.5. No intervalo de tempo [0; 36] s (aquecimento do KCl sólido), o declive da reta representada no
gráfico depende da potência da fonte, da massa da amostra e da capacidade térmica mássica do
KCl] sólido.
No intervalo de tempo [273; 310] s (aquecimento do KCl líquido), o declive da reta representada
no gráfico depende da potência da fonte, da massa da amostra e da capacidade térmica mássica do
KCl líquido.

(continua)

227
FÍSICA — 10.º ANO — ENERGIA, FENÓMENOS TÉRMICOS E RADIAÇÃO

Como a potência da fonte e a massa da amostra são as mesmas nos dois intervalos de tempo
considerados, apenas as capacidades térmicas mássicas influenciam os declives das retas referidas.
O gráfico representado na figura mostra que a reta correspondente ao aquecimento da amostra
de KCl sólido e a reta correspondente ao aquecimento da amostra de KCl] líquido têm declives
semelhantes. Conclui-se, assim, que a capacidade térmica mássica do KCI sólido e a capacidade
térmica mássica do KCl líquido são semelhantes.

34.1. = Estabelecimento de uma expressão que traduz a energia envolvida na mudança de estado físico
da amostra de água:
A solidificação de 1 kg de água envolve 3,34 x 10º J. Então, a solidificação de uma massa m
de água envolverá a energia Esonidificação = 3,34 x 10º xm.

= Estabelecimento de uma expressão que traduz a energia total envolvida nas variações de
temperatura da amostra de água:
A amostra de água sofreu duas variações de temperatura: primeiro, a temperatura da
água líquida diminuiu de 26 ºC até 0,0 ºC; depois da solidificação, a temperatura do gelo
diminuiu de 0,0 ºC até —20 ºC. A energia total envolvida nestes arrefecimentos foi, então

Enr=m Cágua líquida | ATigua líquida | +M Coelo | ATeeto |

Enr=mx4,18x10ºx26+mx2,10x102x20 & Eyr=1,51x10ºm


= Comparação das duas energias:
Ecolidificação - 3,34 X 10ºm -
2,2
Enr 1,51x10ºm
A energia envolvida na mudança de estado físico da amostra de água é 2,2 vezes superior à
energia envolvida nas variações de temperatura da amostra.

34.2. (A)

35.1. (B) A energia que é necessário fornecer à barra de alumínio para que a sua temperatura aumente
2,0 ºC (= 27,0 ºC — 25,0 ºC), pode ser calculada pela expressão E = mcÃQ, onde c é a capacidade
térmica mássica do alumínio. Assim, E = (0,700x 897x2,0)] = E=(1,4x897)].

35.2. = Cálculo da energia que é necessário transferir para a barra de alumínio, à temperatura de 660 ºC, para
esta fundir completamente:
m=700g=0,700kg
E=Ahexm E=40x10ºx0,700=2,80x10º]
= Cálculo do tempo que a barra demora a fundir completamente:

P=1,1kW=1,1x102W
5
E=PAt 280x105=1,1x103xAt o At=280X10º n,.25x102s
1,1x 102
36. (D)

37.1. (B)

37.2.1. Diferença de potencial OU Corrente elétrica.

228
RESOLUÇÕES

37.2.2. = Relação entre a energia fornecida ao bloco e o aumento da sua temperatura:


Para a resolução desta questão apenas tem significado a parte linear do gráfico, ou seja, o
intervalo de tempo [30; 150] s.
O gráfico mostra que a temperatura do bloco aumenta 0,38 ºC no intervalo de tempo
[50; 150] s, ou seja, que a temperatura do bloco aumenta 0,38 ºC em 100 s.

Como E=PAt, em 1005 a resistência de aquecimento dissipa uma energia


E=1,58Wx100s=
158].
Admitindo que toda a energia dissipada pela resistência de aquecimento contribui para o
aumento de temperatura do bloco de cobre, conclui-se que a temperatura do bloco aumenta
0,38 “C quando lhe é fornecida uma energia de 158).
« Cálculo da capacidade térmica mássica do cobre:
E=mc Ad
158=1,00xcx0,38 + c= 55 e c=416x102]kg- 1001
37.3. O gráfico mostra que, num mesmo intervalo de tempo, a variação da temperatura do bloco de cobre
é superior à variação de temperatura do bloco de alumínio. Consequentemente, será necessário
fornecer mais energia a 1 kg de alumínio do que a 1 kg de cobre, para que a temperatura aumente
1 ºC. Conclui-se, assim, que o alumínio terá maior capacidade térmica mássica do que o cobre.

38.1. Diferença de potencial elétrico e corrente elétrica.

38.2.1. 22,1 ºC Aordenada na origem (22,1ºC) corresponde à temperatura do bloco de cobre quando lhe
foi fornecida uma energia nula, ou seja, antes de se iniciar o processo de aquecimento.

38.2.2. = Determinação da capacidade térmica mássica do cobre, obtida na experiência:


1 1
E=mchtesE=mc(t-to)o(t-—to)
= = t-—t, acE
t—-to)=—— St ac
= = E +to
Da última expressão, conclui-se que o declive da reta representada no gráfico (1,91 x 1073)
é igual a A Assim,
mc
A
mc
-191x1035— Lo s9gix1i036c=-———
1 44 ]kg1ºc
1,264xc 1,264x 1,91x 10?
= Determinação do erro percentual da capacidade térmica mássica do cobre obtida na experiência:
(414 -385)Jkg1 ºC
erro percentual (%) = 1EE x 100%=7,5%
385) kg 1ºC-
39.1. (B) Para obter gelo fundente, a O ºC, é necessário deixá-lo em água, aproximadamente a essa
temperatura, durante um certo intervalo de tempo. Dividir o gelo em pequenos fragmentos
assegura que a temperatura no interior de cada fragmento se aproxime de 0 ºC.

39.2. (A) Admitindo que o sistema é isolado, AU,ejo+ água quente = O. Representando a massa de gelo
por m,, a massa de água quente por m;, a temperatura inicial da água proveniente da fusão
do gelo por ty, a temperatura inicial da água quente por t, e a temperatura final do sistema
por tr, tem-se
Efusão + Esgua proveniente da fusão + Esgua quente = 0 &

e my Ahtução + IM Cágua (ig — ti) + mp Cágua (tg —t2)=0.


Para calcular a variação de entalpia (mássica) de fusão do gelo, Ahrusão, a partir da expressão
anterior, é necessário conhecer, para além das grandezas medidas, a capacidade térmica
mássica da água líquida (note-se que tj é necessariamente igual a 0 ºC).

229
FÍSICA — 10.º ANO — ENERGIA, FENÓMENOS TÉRMICOS E RADIAÇÃO

40.1. Fonte: água líquida, a 20,0 OC; Recetor: gelo, a 0,0 ºC.

40.2. (C) A energia necessária para fundir 1 kg de gelo é 3,34 x 10º J. A energia necessária para fundir
30,0 g = 0,0300 kg será (0,0300 x 3,34 x 10º).

40.3.1. Lei da conservação da energia OU 1.2 Lei da Termodinâmica.

40.3.2. » Cálculo da variação de energia interna da água líquida, inicialmente a 20,0 ºC, no intervalo de
tempo considerado:

m=260,0g=2,600x10-1 kg
AU = mcA6

AU =2,600x 101 x 4,18x10ºx(11,0-20,0) e AU=-9,781x103]


* Comparação da energia recebida pelo gelo com a energia cedida pela água líquida, inicialmente
a 20,0 ºC, no intervalo de tempo considerado:
De acordo com o enunciado, o gelo recebeu, no intervalo de tempo considerado, uma energia
de 1,140 x 104]. Mas, de acordo com o cálculo acima efetuado, a água líquida, inicialmente
a 20,0 ºC, apenas cedeu, nesse intervalo de tempo, uma energia de 9,781 x 103 J, inferior à
energia recebida pelo gelo.

= Conclusão:
Terá ocorrido transferência de energia do exterior para o sistema.

230
RESOLUÇÕES

FÍSICA 11.º ANO


Domínio - Mecânica
1.1. No sentido negativo do referencial (da direita para a esquerda).

1.2. No intervalo de tempo considerado, os vetores velocidade e aceleração tinham sentidos opostos.
Conclui-se, assim, que o módulo da velocidade do automóvel diminuiu nesse intervalo de tempo.

2.1. (C) Quando há inversão do sentido do movimento, a componente escalar da velocidade inverte
o sinal.

2.2. Componente escalar da velocidade do carrinho no instante t = 0,0 s (obtido por leitura do
gráfico) 5 0,00ms1
Componente escalar da velocidade do carrinho no instante t 1,4 s (obtido por leitura do
gráfico) > 0,40 ms

1.º Resolução:

* De acordo com o gráfico, pode-se considerar que, no intervalo de tempo [0,0 ; 1,4] s, o valor da
velocidade do carrinho aumentou uniformemente, isto é, que o valor da aceleração do carrinho se
manteve praticamente constante.

* Determinação da componente escalar da aceleração do carrinho no intervalo de tempo [0,0 ; 1,4] s:

—=Av - 0,40-0,00 +
1=14700] -2
a =0,286ms

" Determinação da distância percorrida pelo carrinho no intervalo de tempo considerado:

Na situação descrita, distância percorrida = Ax = x — Xo

e Ax=wt+ Sat?

Ax=0+5x0,286x1,42=0,28m

2.º Resolução:
" Determinação da distância percorrida pelo carrinho no intervalo de tempo considerado:

Na situação descrita, distância percorrida = Ax

Ax = área do triângulo = > x1,4x0,40=0,28m

2.3. (B) No instante t=3,45, a componente escalar da velocidade é positiva, ou seja, o vetor velocidade
tem o sentido positivo do eixo Ox. De acordo com o gráfico, no intervalo de tempo [3,3; 3,8] s
(que inclui o instante considerado) o módulo da velocidade está a diminuir, pelo que, nesse
intervalo de tempo, o vetor aceleração tem o sentido contrário ao do vetor velocidade.

3.1. (B) O gráfico mostra que o declive da reta tangente à curva x = f(t) diminui ao longo do intervalo
de tempo [0,0; 2,0] s, ou seja, que o módulo da velocidade do carrinho diminui ao longo
desse intervalo de tempo. A opção (B) é a única coerente com uma diminuição do módulo da
velocidade, já que mostra que o carrinho percorre, a intervalos de tempo iguais, distâncias
sucessivamente menores.
RESOLUÇÕES

3.2. (C) No intervalo de tempo [0,0; 2,0] s, o carrinho move-se no sentido positivo do referencial
(a componente escalar da posição, x, aumenta). Assim, o vetor velocidade tem o sentido positivo
do referencial. Como o módulo da velocidade do carrinho está a diminuir, o vetor aceleração
tem o sentido contrário ao do vetor velocidade. Consequentemente, a componente escalar da
aceleração será negativa, ao longo de todo o intervalo de tempo.

3.3. = Identificação do valor da velocidade final do carrinho:


O gráfico mostra que o valor da velocidade do carrinho diminui ao longo do tempo (em intervalos
de tempo iguais, o carrinho percorre distâncias sucessivamente menores).

A partir do instante t=2.s, o carrinho permanece sempre na mesma posição, ou seja, fica parado.
Assim, vp=0ms?.

« Determinação da variação de energia cinética do carrinho, na situação considerada:


m= 400 g = 0,400 kg
ÁEç = Ec — Ec,

vy=0 => E,=0 logo, AE.=0- Smv? o AE.=-S mv?


AE, = -> x 0,400 x 2,02 = -0,800]
« Determinação do trabalho realizado pela resultante das forças não conservativas que atuam sobre
o carrinho:
Trabalho das forças não conservativas = variação da energia mecânica

WA = Ear S Wah = AE. = ÁAEp

Na situação descrita, AE, =0) (o carrinho move-se segundo uma trajetória horizontal), logo
Wa. =—0,800]+0J=-—0,800]

= Determinação da intensidade da resultante das forças não conservativas que atuam sobre o
carrinho, no percurso considerado:
Wa = Fncd cosa
De acordo com o gráfico, d=2,5m-0,5m=2,0m

Como o valor da velocidade diminui ao longo do tempo e se admite que a resultante das forças
não conservativas tem a direção do movimento, a = 180º.

-0,800=
Ac x20xcos 180º o Fyc=-—— =20x(-1,00)
8800 * 040 N
4.1. [13,0; 15,0] s

4.2. (D) Quandov,>0,o carrinho move-se no sentido positivo do referencial. Quando v;< 0, o carrinho
move-se no sentido negativo do referencial. De acordo com o gráfico, vy > O no intervalo de
tempo [0,0 : 13,0] s, pelo que o carrinho se moveu no sentido positivo do referencial durante
13 s. Ainda de acordo com o gráfico, vy < O no intervalo de tempo [15,0 ; 25,0] s, pelo que
o carrinho se moveu no sentido negativo do referencial durante 10 s.

4.3. (A) A componente escalar da aceleração é, em cada instante, dada pelo declive da tangente à
curva vy (t). Assim, desde o instante t = 0,0 s até, aproximadamente, ao instante t = 4,85 a
componente escalar da aceleração aumenta. Depois, diminui até zero, mantendo-se nula até
ao instante t= 8,0 ss.
|

233
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA

4.4. * Cálculo da componente escalar da velocidade do carrinho no instante t= 8,0 s:


A distância percorrida pelo carrinho é igual à “área” do triângulo definido pela curva vy (t) e pelo
eixo do tempo, no intervalo de tempo [8,0 ; 13,0] s.

Area — base X altura 3,2m= 180-80)5xy e v=128msi1


* Cálculo da componente escalar da aceleração do carrinho no intervalo de tempo [8,0 ; 13,0] s:
o 1
a,= Avy -(0-128)ms” 6 ocoms?
At “> 430-8,0)s
* Cálculo da intensidade da resultante das forças que atuam no carrinho, no intervalo de tempo
[8,0; 13,0] s:
Módulo da aceleração do carrinho: 0,256 m s 2
F=ma F=0,400x0,256=0,10N

5.1. (A) No percurso AB o carrinho desce o plano inclinado, pelo que a energia potencial gravítica do
sistema carrinho + Terra diminui e a variação da energia potencial gravítica desse sistema é
negativa (AE, = mghpg — mgha, pelo que AEp <0). Como Wa = — ÀEp, O trabalho realizado
pelo peso do carrinho é positivo. Por outro lado, a variação da energia mecânica do sistema é
nula uma vez que as forças dissipativas são desprezáveis.

5.2. No percurso AB, atuam sobre o carrinho a força gravítica e a força de reação normal (força exercida
pela superfície sobre a qual o carrinho se desloca).
No percurso AB, aquelas forças têm direções diferentes pelo que a sua resultante não é nula.

5.3. (C) No percurso AC, as únicas forças que atuam no carrinho são o peso e a força de reação normal.
Entre A e B, essas forças mantêm-se constantes e não se anulam. Assim, a resultante das forças
aplicadas no carrinho mantém-se constante (e igual à componente tangencial do peso), pelo
que o carrinho desce o plano inclinado com aceleração constante. Entre B e C, essas forças
anulam-se, pelo que a aceleração passa a ser nula.

6.1. Movimento retilíneo uniforme.

6.2. (D) É e Ex são as únicas forças que atuam sobre o carrinho na direção vertical. Como o carrinho
se move na horizontal, essas forças têm necessariamente de se anular. Assim, É e EN
são simétricas, pelo que têm a mesma intensidade. Atuando essas forças no mesmo corpo
(o carrinho), não podem constituir um par ação-reação.

6.3. Na situação descrita no texto, atuam sobre o carrinho a força gravítica, Fg, a força normal, Fx,
exercida
pela estrada e as forças de atrito. Como, na situação descrita, Fg e Fy são simétricas, a resultante
das forças que atuam sobre o carrinho é igual à resultante das forças de atrito.
Quanto mais lisa for a estrada, menor será a intensidade da resultante das forças de atrito
que atuam
sobre o carrinho. Consequentemente, e de acordo com a 2.º lei de Newton, a aceleração do carrinho
será menor, pelo que, para a mesma velocidade inicial, a distância percorrida pelo carrinho
até parar
será maior.

6.4. = Determinação do período do movimento:


5,0 voltas 1,0 volta o Te- 40
=0,80s
40s T 5,0
RESOLUÇÕES

« Determinação do módulo da velocidade angular da roda:

w== 27T “== 27


80 7,8rads -1

7.1. O vetor velocidade tem direção tangente à trajetória, em cada ponto, e sentido do movimento.
O vetor aceleração tem direção perpendicular à tangente à trajetória em cada ponto (isto é, tem
direção radial) e sentido para o centro da trajetória.

7.2. « Cálculo do período do movimento do carrinho:


Bvoltas volta 476
47,65 TO ST="5 =S20s
« Determinação do módulo da velocidade angular do carrinho:

To. 4
W= 27
- W=o 9,520 = 0,6600 rads

« Determinação do módulo da aceleração do carrinho:

50,0 cm
Raio da trajetória = =25,0cm=0,250m
2

ac=w2r a =0,66002x0,250 o a =1,09x10ims?

7.3. (A) O carrinho move-se com movimento circular uniforme, pelo que o módulo da sua aceleração
2
pode ser calculado pela expressão a = w2r= (2) r. Esta expressão mostra que a aceleração

é independente da massa do carrinho, dependendo apenas do período do movimento e do


raio da trajetória (que se mantêm constantes): o gráfico de a em função de m será uma reta
paralela ao eixo das abcissas. Por outro lado, a intensidade da resultante das forças aplicadas
no carrinho é diretamente proporcional à massa do carrinho (F= ma), pelo que o gráfico de F
em função de m será uma reta que passa na origem do referencial.

8.1.1. «= Determinação do módulo do deslocamento entre os pontos A e B:


Distância a que se encontram, na figura, os pontos Ae B- 5,55 cm.
Escala da figura -— 1,50 cm: 3,0 km
1,50cm | 5,55 cm o Ax=141km
3,0 km Ax

« Determinação do tempo que o automóvel demora a percorrer o troço considerado:

80 Im — Abe m e At=0,14h

8.1.2. Entre os pontos A e B, o automóvel move-se em linha reta com velocidade de módulo constante,
pelo que a sua aceleração é nula.
De acordo com a 2.º lei de Newton, a resultante das forças aplicadas num corpo e a aceleração do
corpo são grandezas cujos valores são diretamente proporcionais.
Então, sendo a aceleração do automóvel nula, a resultante das forças que sobre ele atuam também
é nula.

235
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA

8.2.1. (C) Como F= ma, a intensidade da resultante das forças aplicadas no automóvel depende da
massa (que se mantém constante) e do módulo da aceleração do automóvel. Entre os pontos
BeC, o automóvel move-se com movimento circular uniforme, pelo que o módulo da sua
aceleração é constante e não nulo. Assim, a intensidade da resultante das foças aplicadas no
automóvel mantém-se constante ao longo do intervalo de tempo em que este se desloca ao
longo do troço BC.

8.2.2. O automóvel percorre os troços BC e DE, que correspondem a arcos de circunferência, com
velocidade de módulo constante, ou seja, o automóvel percorre esses troços com movimento
circular uniforme. A aceleração do automóvel é, então, centrípeta, podendo o seu módulo ser
calculado pela expressão aç = vê , onde v é o módulo da velocidade do automóvel e r é o raio da
trajetória. ,
Como o módulo da velocidade é constante e igual nos dois troços (vpc = Vpg = constante) e o troço
que apresenta menor raio é o troço DE, o módulo da aceleração será maior nesse troço.

9.1. (A) O par da força normal exercida pela rampa no automóvel é a força normal exercida pelo
automóvel na rampa, estando aplicada na rampa. Constituindo estas duas forças um par ação-
-reação, têm a mesma intensidade. A intensidade da força normal exercida pela rampa no
automóvel é igual à intensidade da componente da força gravítica na direção perpendicular ao
plano inclinado, sendo, por isso, menor do que a intensidade da força gravítica.

9.2. (C) Otrabalho realizado pela força gravítica, Wa , Que atua no automóvel é o simétrico da variação
g
de energia potencial gravítica, ÁEpg , que depende da massa, m, e da variação de altura, Ah,
entre as posições inicial e final do automóvel. Para uma mesma distância percorrida sobre
a rampa, a variação de altura depende da inclinação da rampa.

9.3. (A) Sendo a aceleração constante, a resultante das forças, Fr, também é constante, e a energia
cinética, Ec, aumenta linearmente com a distancia, d, percorrida pelo automóvel: AE.=
pm — o o Z
= A= F dcos 0º, Não sendo desprezável a resultante das forças dissipativas que atuam no gs :

automóvel, não há conservação da energia mecânica do sistema automóvel + Terra, pelo que o
aumento da energia cinética do automóvel é inferior à diminuição da energia potencial gravítica
do sistema.

9.4.1. A velocidade do automóvel aumenta desde zero (inicialmente está


em repouso) até 7,5 ms 1, no instante t.olisão, Como serepresentano V/ms”!
gráfico velocidade-tempo. A área sob a curva do gráfico velocidade- 7,5
“tempo (área do triângulo) é a distância percorrida pelo automóvel
entre A e B:
-1
no ms x Colisão
=80m o LERIRão =2is
2 0 Leolisão É

9.4.2. « Cálculo do trabalho que seria realizado pela resultante das forças, Wa , que atuaram no automóvel:
R
We = AE = mv? -0=Imvf > UG =5x1,2x103x7,52=3,38x104)
R R

« Cálculo do trabalho realizado pela força gravítica, Wa , Que atuou no automóvel:


g
We =- AEpg=-—mgAh > We =-1,2x 102 x10x(0-7,0)=8,40x
104]
8 8

236
RESOLUÇÕES

« Cálculo do trabalho que seria realizado pela resultante das forças dissipativas, Nr , que atuaram
e Iss
no automóvel:

We.RE =WeWa +W. iss +W.TOe W Vi =W.ha -W:E (w; = O , dado que NN éé perpendicular

ao deslocamento do automóvel)

Wii (3,38x 104 8,40x 104)]=-5,02x 10º]


1ss

= Cálculo da intensidade da resultante das forças dissipativas, Fáiss , que atuaram no automóvel:
W>
E -5,02x 104
We =Fyssd cos180º & Fyss= = > Fúiss = -ttnido =6,3x102N
Fdiss

10.1. (B) Oautomóvel descreve um arco de circunferência com velocidade de módulo constante, ou seja,
o automóvel move-se com movimento circular uniforme. A resultante das forças aplicadas no
automóvel será, assim, centrípeta em cada ponto da trajetória.

10.2. (B) - ET
54km
- 54000m
Salt .,. d
ev=ar e At “do nai At
« Assim, - 300m
x 3600
4000 m s

10.3. A energia cinética do automóvel é igual nas posições P e Q, uma vez que o automóvel se move com
velocidade de módulo constante.
A energia potencial gravítica do sistema automóvel + Terra é igual nas posições P e Q, uma vez que
essas posições se encontram num mesmo plano horizontal, isto é, à mesma altura.
Sendo a energia mecânica a soma das energias cinética e potencial gravítica, conclui-se que a energia
mecânica do sistema automóvel + Terra é igual nas posições P e Q.

1 2 1
10.4. (D) E, camião — 2 Mcamião Vcamião- Como Mcamião = 12 Mautomóvel € Vcamião = 2 Vautomóvel» tem-se

2
1 2 1 1
Ec camião = 2 Mcamião Vcamião & Ec, camião = 2 x 12 Mautomóvel X 2 "automóvel o

&
1 1,2
Eccamião = 2 x 12 Mautomóvel X “4 “automóvel & Ec camião = 124 x 2
1 2
automóvel Vautomóvel &

o Ec, camião =3 E, automóvel

m Mrerra
11.1. (D) De acordo com a lei da gravitação universal, HF =G 2
, a intensidade da força gravítica

que atua no fruto é diretamente proporcional a m (massa do fruto) e a Mrerra (massa da Terra)
e é inversamente proporcional a d?2 (quadrado da distância entre o centro de massa do fruto
e o centro de massa da Terra).

11.2. (A) Aforça com que a Terra atrai um fruto e a força com que esse fruto atrai a Terra constituem
um par ação-reação, pelo que essas forças têm intensidades iguais. No entanto, essas forças
determinam acelerações de módulos diferentes em cada um desses corpos uma vez que o
módulo da aceleração depende da massa dos corpos (F= ma).

11.3. O trabalho realizado pelo peso de um fruto é simétrico da variação da energia potencial gravítica
do sistema fruto + Terra.
Como a variação da energia potencial gravítica depende apenas da diferença de altura entre as
posições inicial e final do fruto, conclui-se que o trabalho realizado pelo peso de um fruto, quando
este cai da árvore para o solo, é independente da forma da trajetória descrita pelo fruto.

(continua)
237
FÍSICA — 11.º ANO - DOMÍNIO — MECÂNICA

OU
Como o peso é uma força conservativa, o trabalho realizado pelo peso de um fruto
depende apenas
da diferença de altura entre as posições inicial e final desse fruto.
Conclui-se, assim, que o trabalho realizado pelo peso de um fruto, quando este cai
da árvore para
o solo, é independente da forma da trajetória descrita pelo fruto.

11.4.1. (B) O fruto cai da árvore, a partir do repouso, com movimento retilíneo uniformemente
acelerado, pelo que v = at. Como E, =amv?,
1
tem-se E. = Am(at)? o E = ma?t?.
Sendo m e a constantes durante a queda, conclui-se que a energia
cinética é diretamente |

proporcional ao quadrado do tempo de queda, pelo que o gráfico de Ec em


função de t será
um ramo de parábola como o representado em (B).

11.4.2. (B) Ofrutocaidaárvo a partirdo


re, repouso, com movimento retilíneo uniformeme acelerad
nte o,
pelo que Y = Yo + at?. Considerando um referencial unidimensional com
origem no solo
e sentido positivo de baixo para cima, tem-sey=0,70m,y,=1,60m
e a =9=-10ms?, |
pelo que 0,70 = 1,60 + S(-10)t? e t?- (820 -1,60) => t=(0,424s. Ao fim de 0,424 s
o fruto passa na posição situada a 0,70 m do solo com uma velocidade de
módulo 4,2 m s 1 2 ]
umavezquev=at > v=-10x0,424=-42ms71
à
11.4.3. » Cálculo da intensidade da força gravítica exercida pela Terra sobre
a Lua:

F=GlerraTua condo r=3,84x105km=3,84x108m


r

6 o=6,67x101l
11, x 5,98x 1024 x 7,351022
=22A 10 x
5 uo
x Looxi F, = 1,988 x 1020 N
(3,84 x 108) |
|
* Cálculo do módulo da aceleração da Lua, no movimento de translação
referido:
Considerando que a Lua descreve o seu movimento em torno da
Terra unicamente sujeita à |
força gravítica exercida pela Terra,

K g = Mpua Qua

1988x1020=735x102
xau o am-L88X10
Lua —
20
o o 103 ms?
735 1022
" Determinação do quociente entre o módulo da aceleração da Lua, no
movimento de translação
referido, e o módulo da aceleração do fruto, no movimento de
queda considerado:
Junto à superfície da Terra, o fruto cai com uma aceleração de módulo
10 m s2.
Qua — 2,705x 1072
=2,7x10-*
Afruto 10

12.1. x/m

5,9xX102

238 “s
RESOLUÇÕES

12.2. (D) O conjunto Cj parte do repouso, movendo-se seguidamente, com movimento retilíneo
uniformemente acelerado, no sentido negativo do referencial (da direita para a esquerda),
conforme representado na figura. Sendo o movimento uniformemente acelerado, os vetores |
aceleração e velocidade têm, necessariamente, o mesmo sentido. O vetor velocidade tem
sempre o sentido do movimento, pelo que os dois vetores considerados terão o sentido
negativo do referencial (da direita para a esquerda).
12.3. (C) De acordo com a equação x = f(t) apresentada, o conjunto Cj, move-se com movimento
retilíneo uniforme. Assim, o módulo da velocidade do conjunto Cj mantém-se constante e, |
consequentemente, a energia cinética desse conjunto também se mantém constante. A soma |
|

dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no conjunto é nula, uma vez que essa soma é |
|
igual à variação da energia cinética do conjunto (W = AE). |
13.1.1. (B) Afigura não permite tirar qualquer conclusão sobre o instante em que os conjuntos se cruzam
(os esboços representados referem-se às componentes escalares da velocidade em função do
tempo, e não às componentes escalares da posição em função do tempo) — opção (A) falsa.
De acordo com a figura, as componentes escalares v, são ambas positivas, o que permite
concluir que o conjunto A e o conjunto B se movem ambos no sentido positivo do referencial |
— opção (B) verdadeira. As distâncias percorridas pelos conjuntos A e B, no intervalo de |
tempo considerado, são iguais às áreas sob as respetivas curvas, que são iguais — opção |
| (C) falsa. Como, no intervalo de tempo considerado, as variações de velocidade são, em |
módulo, iguais, conclui-se que os módulos das acelerações também são iguais — opção (D) |
falsa.

13.1.2. A soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam no conjunto A é |
igual à variação da energia mecânica do conjunto, ou seja, é igual à soma da variação da energia €
cinética do conjunto e da variação da energia potencial gravítica do sistema conjunto + Terra. |
No intervalo de tempo considerado, a variação da energia cinética do conjunto é positiva, uma |
vez que o módulo da velocidade desse conjunto aumenta.
No mesmo intervalo de tempo, a variação da energia potencial gravítica do sistema conjunto +
Terra é nula, uma vez que o conjunto se move sobre uma superfície horizontal.
E Consequentemente, no intervalo de tempo considerado, a soma dos trabalhos realizados pelas
forças não conservativas que atuam no conjunto, sendo igual à variação da energia cinética do |
conjunto, é positiva, no intervalo de tempo considerado.

13.1.3. (D) No intervalo de tempo considerado, o módulo da velocidade do conjunto B está a diminuir,
pelo que a aceleração terá o sentido contrário ao do movimento. De acordo com a 2.2 lei de
Newton, a resultante das forças que atuam no conjunto tem sempre o sentido da aceleração.
13.2. = Cálculo do módulo da aceleração do conjunto, no intervalo de tempo considerado:
No intervalo de tempo considerado, o movimento do conjunto é uniformemente retardado.

Ax=wt+ Sat?
|
100=6,0x
20- Lax 202 e 100=120- 200a o a= 1900-120 “9 400ms-?
2 — 200
« Cálculo da intensidade da resultante das forças que atuam no conjunto, no intervalo de tempo
considerado:
F=ma F=80x0,100=8,0N
13.3. Ovetorvelocidade é, em cada ponto, tangente à trajetória descrita pelo conjunto. Como a trajetória
é circular, o vetor velocidade muda continuamente de direção, pelo que a velocidade do conjunto
não se mantém constante. Consequentemente, a aceleração (que é a taxa temporal de variação
da velocidade) não é nula. |

239
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA

14.1. (C) A ação das forças dissipativas (que têm sentido oposto ao do movimento) provoca uma
diminuição da intensidade da resultante das forças que atuam na criança (que tem o sentido
do movimento). Assim, de acordo com a 2.2 lei de Newton, se as forças dissipativas não forem
desprezáveis, o vetor aceleração terá o sentido do movimento, mas o seu módulo será menor.

14.2. » Determinação do módulo da aceleração da criança, na situação considerada:


A criança desce o escorrega com movimento retilíneo uniformemente acelerado.
Tendo em conta o referencial representado na figura, Yo = O m. A criança demorou 2,1 s a
atingir a posição
y = 4,0 m. Assim,

y=o+wt+at? 40=0+0x2,1+50x2,12 + 40=221a o a=L81ms?


* Determinação da intensidade da resultante das forças que atuam na criança, na situação
considerada:
F=ma F=30x1,81=54N

15.1. (B) O esboço do gráfico do módulo da velocidade, v, do carrinho em função do tempo deve
apresentar três zonas distintas: num primeiro intervalo de tempo, v deve aumentar
linearmente com o tempo (entre as posições A e B, o carrinho move-se com movimento
uniformemente acelerado); num segundo intervalo de tempo, v deve manter-se constante
(entre Be Ca resultante das forças é nula); num terceiro intervalo de tempo, v deve diminuir
linearmente com o tempo (entre as posições C e D, o carrinho move-se com movimento
uniformemente retardado). Entre A e B, a intensidade da resultante das forças que atuam no
carrinho é igual à diferença entre a intensidade da componente tangencial da força gravítica e
a resultante das forças de atrito que atuam no carrinho (Fes =Ft— E), enquanto entreCe D
a intensidade da resultante das forças é igual à soma da intensidade da componente tangencial
da força gravítica com a resultante das forças de atrito que atuam no carrinho (Eos = t+ E).
Assim, o módulo da aceleração do carrinho deverá ser maior entre C e D, pelo que o declive
da reta v(t) deverá ser maior no terceiro intervalo de tempo.

15.2. = Cálculo da distância, d, percorrida pelo carrinho entre as posições A e B:

sin 20º = sin20º=2ÃOM 4, q=117m


" Determinação da componente escalar da aceleração, a, do carrinho:

Entre Ae B, o carrinho move-se com movimento retilíneo uniformemente acelerado, pelo


que o seu movimento pode ser descrito pelas equações x = xo + Vot + dat? e V=vo+at.
Tendo em conta o referencial considerado, x9=0, vo=0 e, na posição B, x=1,17m e
v=2,0ms. Assim,

117=hat?
2
[Li7=até
“1,2
47. 19(20 2
1,17=1a40
' 2a 2 q?
ed ed S&S

»0 7 ai
SS

0 =at = a

1,17 = 20 a=1,7ms”?
RESOLUÇÕES

16. » Cálculo da energia mecânica inicial do sistema paralelepípedo + Terra:


m=300g=0,300kg ; h=25cm=0,25m

Em, =E,+Ep, & Em => mvt+m gh;

Em = É x0,300x 02 +0,300x 10x 0,25= 0,750]


2
= Cálculo da variação da energia cinética do sistema, entre as posições Be C:

Entre as posições B e C foi dissipada 20% da energia mecânica inicial do sistema. Assim,

Egissipada = ET] x0,750]= 0,150)

Consequentemente, a energia mecânica do sistema diminuiu 0,150 J, entre as posições Be C.

AEm =-0,150)
Como entre as posições B e C não há variação de energia potencial gravítica do sistema (os
pontos B e C encontram-se ao mesmo nível), conclui-se que a variação da energia cinética do
paralelepípedo, entre essas posições, foi AE. =-—0,150].

= Cálculo da intensidade da resultante das forças que atuaram no paralelepípedo, no percurso BC:
d = 60 cm =0,60m
Wa =ÂE. o F res d cosa =ÃE
res

FesX0,60xcos180º=-0,150 e Fes=0,250N
« Cálculo do módulo da aceleração do paralelepípedo, no percurso BC:
F=ma 0,250=0,300xa o a=083ms?

17. = Determinação, para o gráfico de t? em função de d, da equação da reta que melhor se ajusta ao
conjunto dos valores registados na tabela:
t2=5,754d -4x 102 (SI)

= Cálculo do módulo da aceleração da bola, no movimento considerado:


A bola desce o plano inclinado com movimento retilíneo uniformemente acelerado, movimento
esse descrito pela equação geral y = Yo + Volt + 1, t?. Como a bola foi abandonada no topo
2
do plano, vo=0.
1,2 1 1 2
y=)+0xt+satf y-Yo=at? - d= sat? e t?=ód

Assim, o declive da reta obtida (5,754) é igual a 2 .

2.
q 754 eo a=“2554 *0348ms -2

18.1. (A) Na esfera podem apenas estar representadas três forças (a força gravítica, a força normal
exercida pelo plano e a resultante das forças de atrito), pelo que as opções (B) e (D) são falsas.
Na situação descrita (a velocidade da esfera aumenta ao longo do tempo), a intensidade da
resultante das forças de atrito tem de ser necessariamente inferior à intensidade da força que
resultaria da soma das forças gravítica e normal.

241
FÍSICA — 11.º ANO —- DOMÍNIO — MECÂNICA

18.2.1. (B) Wa =-— AEpg =— mgAh, pelo que o trabalho realizado pela
g força gravítica depende do
desnível, Ah, entre as posições final e inicial, mas nunca
de outras eventuais forças que
atuem na esfera. O desnível, Ah, entre as posições final
e inicial depende, obviamente, da
posição sobre o plano de onde a esfera é largada.

18.2.2. A esfera desce o plano com movimento retilíneo uniformement


e acelerado, uma vez que é dito
que o módulo da sua velocidade aumenta proporcionalmente
com o tempo decorrido. Assim, as
distâncias percorridas pela esfera entre Ae Ce entre B e
Cserão dadas pelas expressões
dac = Satã e dgc= atê , onde a aceleração, a, da esfera é a mesma, uma vez que não se
altera a inclinação do plano. Então,
1,2
dc 2 Sat À dr th
2
ta [dr
d eo Larg
1,2 d BC tê2 tB d BC

Mas, de acordo com a figura, dac=L e dec=L 41 = É Consequentemente,


ta - [dae sta [LI ta [4
to Vdc O mo 317 “th (3
4

18.3.1. 440cm? (6,00cm? -1,60c=m3


4,40 cm?)
18.3.2.1. (D) Em cada segundo, a bureta
vertia, aproximadamente, 1,6 cm? de água, OU seja,
aproximadamente 1,6 g de água. Sendo a massa molar da água M = 18,02
g mol,
a bureta vertia, em cada segundo, aproximadamente 1,6g
= (0,0888 mol de
18,02 g mol-1
moléculas de água, ou seja, 0,0888 mol x 6,02 x 1023 mol-!
= 5,3x 1022 moléculas de
água.

18.3.2.2. 1.º Resolução:

“ Identificação do gráfico a considerar:


A esfera desce o plano com movimento uniformemente acelerado, pelo que
d= dat? o t?= 2a, Então, um gráfico de t? em função de d deverá ser uma
reta de
declive 2,
a
* Determinação da equação da reta de ajuste ao gráfico t?
= f(d):
= uma vez que a bureta vertia, aproximadamente, 1,6 cm? de água em cada
segundo. Então,

d/m t2/s?

3,00 12,3

2,90 9,77 Equação da reta de ajuste ao gráfico t? = Ff(d):


2,00 8,09 t?=4,09d- 0,2
1,50 5,94
1,00 4,00
RESOLUÇÕES

« Cálculo do módulo da aceleração da esfera:


2.
q — 09 eo 2
a=709"04ms -2

2.º Resolução:

= Identificação do gráfico a considerar:


A esfera desce o plano com movimento uniformemente acelerado, pelo que
-1,,,2 . Mas, t
d=at -VLG , Uma vez que a bureta vertia, aproximadamente, 1,6 cm? de

água em cada segundo. Então,

d “12
5 at o La)
d=al76 2 “a
dee” 2 e Vo=
2 — 9,12
a d

Assim, um gráfico de V2 em função de d deverá ser uma reta de declive 5,12/a.

« Determinação da equação da reta de ajuste ao gráfico V2 = f(d):


Então,

d/m Vv2/mº
3,00 31,36
2,50 25,00 Equação da reta de ajuste ao gráfico V2 = f(d):
2,00 20,70 - 0,31
V2=10,41d
1,50 15,21
1,00 10,24

= Cálculo do módulo da aceleração da esfera:

312
E 4041 o q-=1041
PI -04)Ms -2

19.1. (A) Abola sobe o plano com movimento retilíneo uniformemente retardado, pelo que os vetores
velocidade e aceleração têm sentidos opostos. O vetor velocidade tem sempre o sentido do
movimento.

19.2. (D) Se as forças dissipativas forem desprezáveis, a energia mecânica do sistema bola + Terra
mantém-se constante: Em s = Em,i- Na posição de altura máxima a velocidade da bola é nula
e na posição de lançamento a altura em relação à base da rampa é nula. Assim, Ep, f = Ec,;
- 2 - 1,2
e MIhmáx = 2 MViançamento & hmáx = 29 Viançamento

19.3. x/m
2,0

1,0

0,80 t/s
FÍSICA— 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA

20.1. 24m Noinstante t=0,0ss, a bola encontra-se na posição


x = 2,4 m. Como a origem do referencial
se situa na posição x = 0,0 m, a bola encontra-se a 2,4 m da origem do referencial.

20.2. (A) A bola move-se com movimento retilíneo uniformemente variado, descrito pelas equações
gerais x= xo + Vot + Sat? ev=vo+at. De acordo com a equação x = f(t) apresentada no
enunciado, vy=-2,0ms1 e da =0,60ms? e a=1,2ms”?.
20.3. » Esboço do gráfico da componente escalar da posição, x, da bola em função do tempo, t, desde o
instante t= 0,0 satéaoinstantet=3,0s

x/m |

2,4
1,81

0,731

0,0 3,0 t/s

* Determinação do valor da distância percorrida pela bola no intervalo de tempo considerado:


Desde o instante t = 0,0 s até inverter o sentido do movimento, a bola percorreu 1,67 m
(=-24m-0,73m)

Desde o instante em que a bola inverteu o sentido do movimento até ao instante t= 3,05, a
bola percorreu 1,07 m (= 1,8m — 0,73 m)

Assim, no intervalo de tempo [0,0; 3,0] s a bola percorreu 1,67 m + 1,07m=2,7 m.

21. (D) Abola cai livremente a partir do repouso, ou seja, cai com movimento retilíneo uniformemente
acelerado, com aceleração de módulo g. Assim, e considerando o referencial representado, o
movimento da bola pode ser descrito pela equação y = 12, Ou seja, ) = 1 x10t? o y=5,0t2.
2 2 ?
Esta equação permite concluir que nos instantes t=0,0s,t=0,2set=0,4sa bola se encontra
nas posições y=0,0m,y=0,2m e y=0,8m, respetivamente.

22.1. (B) Abola caia partir do repouso: no instante em que é abandonada, vy=0m s1.A bola cai no
sentido negativo do referencial: Vy<0.

22.2. (D) Quer no movimento descendente, quer no movimento ascendente, a bola move-se sujeita
unicamente à força gravítica, que se mantém constante. Assim, aq = ds = g.

22.3. (D) A força exercida pela bola sobre o solo e a força exercida pelo solo sobre a bola constituem
um par ação — reação, pelo que, de acordo com a 3.º lei de Newton, têm necessariamente
sentidos opostos e a mesma intensidade.

23.1. (B) Sendo a resistência do ar desprezável, a única força a atuar na bola durante a subida é a força
gravítica. Então, a resultante das forças que atuam na bola é igual à força gravítica, que tem
sempre sentido de cima para baixo. De acordo com a 2.2 lei de Newton, a aceleração tem
sempre a mesma direção e o mesmo sentido da resultante das forças.

244
RESOLUÇÕES

23.2. » Cálculo do instante em que a bola atinge a posição de altura máxima:


A bola move-se com movimento retilíneo uniformemente variado, descrito pelas equações
gerais Y=Yo+Vol+ Sat? e v=vo+at. De acordo com a equação y = f(t) apresentada

no enunciado, vo = 6,0 m slea=-10m s?. Então, v=6,0-10t.

Na posição de altura máxima, a velocidade da bola é nula, pelo que 0 = 6,0 —10t e t=0,600s.

= Cálculo da componente escalar,y, da posição de altura máxima atingida pela bola:


y=1,20+6,0t-5,0t? y=1,20+6,0x0,600-5,0x 0,600? =3,00 m

= Cálculo da distância percorrida pela bola desde que é lançada até atingir a posição de altura máxima:
A bola foi lançada da posição yo = 1,20 m. Assim, a bola percorre 1,8 m (=3,00m-1,20m)
desde a posição em que é lançada até atingir a posição de altura máxima.

24.1.1. (D) A distância percorrida pela bola no intervalo de tempo [0,0; 0,30] s é igual à
diferença entre a componente escalar da posição y da bola no instante t = 0,30 s
(y=0,20+5,0x 0,30? = 0,65 m) e a componente escalar da posiçãoy da bola no instante
t=0,0s (Yo = 0,20 m). Assim, d=0,65m — 0,20 m = 0,45 m.

24.1.2. No movimento de queda considerado, a bola só podia estar sujeita à força gravítica e à força
de resistência do ar, pelo que o módulo da sua aceleração seria, em cada instante, dado por
F — Fresistência ar
= A a

Verifica-se que o movimento de queda da bola é descrito por uma equação do tipo
yY=)Yo +5a t? , sendo 1g- 5,0, ou seja, sendo a = 10 m s2. A bola caiu, assim, com uma
2
aceleração de módulo 10 m s“2, que corresponde ao módulo da aceleração gravítica de um corpo
junto à superfície da Terra, o que permite concluir que a força de resistência do ar não influenciou
o movimento de queda da bola.

24.2. (D) Se 20% da energia mecânica do sistema se dissipa, então Em, após ressalto = 80 % X Em, antes ressalto:
Pode considerar-se que a energia potencial gravítica do sistema bola + Terra é nula nos
instantes imediatamente antes do ressalto e imediatamente após o ressalto. Assim,
1 2 1 2
Em, após ressalto — 0,80 x Em, antes ressalto & 2 MVapós ressalto — 0,80 x amv o

2 — 2 = 4 2 =
& Vapós ressalto = 0,80v* = Vapós ressalto = 0,80v* e Vapós ressalto = 0,80 v.

25.1. 10ms1 Sea resistência do ar for desprezável, a esfera cai sujeita unicamente à força gravítica,
ou seja, cai com uma aceleração de módulo 10 m s2, Assim, o módulo da velocidade
da esfera aumenta 10 m s|, em cada segundo.

25.2.1. (C) A fração de energia dissipada é igual ao quociente entre a energia dissipada e a energia
mecânica inicial do sistema esfera + Terra:
1 1 1
Ea Em-Em mghi = mvf m(ghi -5vÊ) 9hi -5VÊ
Emi Emi mghi gh; 9h;
Eq 10x50 17 X26 2 “03
Em 10x50
245
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO - MECÂNICA

25.2.2. = Relação entre o módulo da aceleração da esfera e a intensidade das forças


que atuam na esfera:
A esfera cai sob a ação de duas forças (a força gravítica, Hs, ea força de resistência do ar,
Far),
que têm sentidos opostos. Assim, a intensidade da resultante das forças que atuam
na esfera
esfera, Hp, é dada por Hr= E — Er . Deacordo com a 2. lei de Newton, =ma e E -Er=ma.
* Determinação da intensidade da força de resistência do ar que atua na esfera em função
da sua massa:
F-FKr=ma 10m-E,=60m o E, =10m-6,0m é Er =4,0m

" Determinação do valor de x:

X=— FrE 100 e x=4


- 4,0 -
x100 o x=40 ||
26.1. (D) Avelocidade tem sempre o sentido do movimento. Assim, como a esfera está a cair, a
velocidade
terá sentidode cima para baixo. Como, de acordo com o gráfico, o módulo da velocidade
aumenta durante a queda, a aceleração terá o mesmo sentido da velocidade.

26.2. O módulo da velocidade da esfera não varia linearmente com o tempo, o que permite
concluir que
a força de resistência do ar não é desprezável.
No deslocamento considerado, o trabalho realizado pela força de resistência do
ar que atua na
esfera é negativo e o trabalho realizado pela força gravítica é positivo. Assim, a
soma dos trabalhos
realizados pela força gravítica e pela força de resistência do ar é menor do que o trabalho
realizado
pela força gravítica.
Sendo a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam na esfera igual à
variação de energia
cinética da esfera, conclui-se que, nesse deslocamento, a variação de energia cinética da esfera
é menor do que o trabalho realizado pela força gravítica.

26.3. (A) Como Epg =mgh , a energia potencial gravítica do sistema esfera + Terra aumenta
linearmente
com a altura (opções (B) e (C) incorretas). Como a resistência do ar
não é desprezável
(a aceleração da esfera diminui ao longo do tempo), não há conservação
da energia mecânica
do sistema durante a queda. Então, a energia cinética máxima (que
ocorre a h= 0 m) deverá ser
inferior à energia potencial gravítica máxima.

27.1.1. (B) A distância percorrida por um corpo nunca pode diminuir ao longo do tempo,
o que elimina
imediatamente as opções (A) e (C). De acordo com o gráficyo =f(t) fornecid
o no enunciado,
no intervalo de tempo [0,00; 0,45] s o objeto de papel esteve parado na posiçã
yo= 1,20 m.
Assim, nesse intervalo de tempo, a distância percorrida pelo objeto de papel
foi nula, o que
elimina imediatamente a opção (D). A opção (B) está de acordo com o gráfico
y = f (t): num
primeiro intervalo de tempo a distância percorrida foi nula, seguidamente
essa distância vai
aumentando ao longo do tempo (intervalo de tempo em que o objeto
de papel cai), e, num
último intervalo de tempo, essa distância passa a ser constante (intervalo
de tempo em que
o objeto de papel fica parado no solo).

27.1.2. (C) No intervalo de tempo considerado, o módulo da velocidade do objeto de papel mantém-se
constante (o declive da tangente à curvay = f (t) mantém-se constante, nesse intervalo de
tempo). Assim, nesse intervalo de tempo, a resultante das forças aplicadas no objeto de
papel é nula, ou seja, a força de resistência do ar é simétrica da força gravítica (tem sentido
oposto e a mesma intensidade).
RESOLUÇÕES

27.1.3. 1.3 Resolução:


“ Determinação da variação da energia cinética do objeto de papel no intervalo de tempo
considerado:
O gráfico mostra que, no intervalo de tempo [0,90;1,30]s, o objeto de papel cai com
velocidade de módulo constante (o objeto de papel percorre distâncias iguais em
intervalos de tempo iguais). Assim, nesse intervalo de tempo, a energia cinética mantém-se
constante, pelo que AE, = 0.

« Determinação da variação da energia potencial gravítica do sistema objeto de papel + Terra no


intervalo de tempo considerado:
A análise do gráfico mostra que o eixo Oy do referencial unidimensional considerado tem
origem no solo e sentido positivo de baixo para cima. Assim, a componente escalar da
posição,y, é igual à altura a que o objeto se encontra do solo.
Componente escalar da posição, y, no instante t = 0,90s — 0,76m

Componente escalar da posição,y, no instante t = 1,30s — 0,20m


AE, =Ep,- E, o A=mghe-mgh
m=0,23g-2,3x10-4kg
AE, =2,3x104x10x0,20-2,3x104x10x0,76 o AE=-1,29x10"º)
= Determinação da energia dissipada pelo sistema objeto de papel + Terra no intervalo de tempo
considerado:

Eaissipada =| AEm| e AEm=AE + AE,


Eaissipada = 10 + (-1,29 x 102)| Egissipada = 1,3x 102]
2.º Resolução:
« Determinação do trabalho realizado pela força gravítica, que atua no objeto de papel, no intervalo
de tempo considerado:
We =-— AEp Wa =-(-1,29x 1072)=1,29x 103]
8 g

[NOTA: ver o cálculo de AE, na 1.2 resolução]

« Determinação do trabalho realizado pela força de resistência do ar, que atua no objeto de
papel, no intervalo de tempo considerado:

No intervalo de tempo considerado, a energia cinética do objeto de papel mantém-se


constante [ver 1.º resolução], pelo que AE, =0. Conclui-se, assim, que a soma dos
trabalhos realizados pelas forças que atuam no objeto, nesse intervalo de tempo, é nula.
O objeto de papel cai sujeito apenas à força gravítica e à força de resistência do ar.
Ne + Wa. —=0 1,29x10 —3 —
+We =0 o Wa = o —3
1,29x 10º]

= Determinação da energia dissipada pelo sistema objeto de papel + Terra no intervalo de tempo
considerado:
Como a única força dissipativa a atuar no objeto de papel é a força de resistência do ar,
Eqissipada =1,3x 103 J

247
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA

27.2.1. y

27.2.2. (B) Oobjeto de papel caia partir do repouso: no instante em que é abandonado voy=0m si.o
objeto de papel cai livremente no sentido negativo do referencial: ay=9=-10m s2. Assim,
sendo v = voy + at, tem-se v= —10t.

27.2.3. (D) O movimento de queda livre do objeto de papel pode ser descrito por uma equação do tipo
Y=Yo+Voyt +dat? Tendo em conta as condições iniciais do movimento e o referencial
considerado, o tempo de queda do objeto pode ser calculado a partir da equação
0,00 = 1,20 — Sgt. Se a altura da qual o objeto é abandonado se reduzir a metade, ter-se-á

“120 1,,2.. 1,229% 1,20 2 1,20


0,00 = gre 2 9% Ss = e gt'= > t= — [1,20
9"

27.2.4. (A) Como a esfera e o objeto de papel caem livremente, há conservação da energia mecânica:
Em, = Em, » OU Seja, mgh; + amv? =mghe + amvÊ. Dividindo toda a equação por m,
substituindo v; por zero (partem do repouso) e hr por zero (chegam ao solo), obtém-se
gh;= > vê o v2=2g9h > ve= v 29h; . Esta expressão mostra que o módulo da velocidade
com que a esfera e o objeto de papel chegam ao solo não depende das respetivas massas,
mas apenas da altura a que são abandonados. Como são abandonados à mesma altura,
chegam ao solo com velocidades de igual módulo. Mas, para velocidades de igual módulo, a
energia cinética é tanto maior, quanto maior for a massa do corpo (E = o mvê), pelo que a
esfera chega ao solo com energia cinética maior.

28.1. Movimento de translação.

28.2. (c) Quando a resultante das forças


que atuam no conjunto tem o sentido contrário ao do
movimento, o módulo da velocidade do conjunto diminui.

28.3. (A) AE. =Ect- E = AE = 5x 100 x 102 x 100x502=-1,2x 105]


28.4. (c) De acordo com o gráfico, no intervalo de tempo [45; 60] s osistema paraquedista + paraquedas
moveu-se com uma velocidade de módulo constante (10 m s-1). Assim, as opções (A) e (B)
são falsas (o sistema esteve em movimento, com aceleração nula). Sobre o sistema atuaram a
força gravítica e a força de resistência do ar, pelo que a opção (D) é falsa. Como o módulo da
velocidade se manteve constante, a distância percorrida pelo sistema pode ser calculada pela
expressão d = vAt, pelo que d=10x(60- 45)=150m.

28.5. No intervalo de tempo [20;35]s, a força gravítica (que é sempre vertical, com sentido de cima para
baixo) faz um ângulo de 0º com o deslocamento, uma vez que o sistema paraquedista + paraquedas
estava a descer. Assim, sendo W = mgd cos a >0, conclui-se que o trabalho realizado pela força
gravítica foi positivo, no intervalo de tempo considerado.

28.6. No sistema paraquedista + paraquedas atuaram a força gravítica, com o sentido do movimento, e a
força de resistência do ar, com sentido contrário ao do movimento.

248
RESOLUÇÕES

O gráfico mostra que, no intervalo de tempo [0; 15 |s, o módulo da aceleração do sistema diminuiu,
uma vez que o declive da tangente à curva v — t é cada vez menor, pelo que, de acordo com a 2.2
lei de Newton, a intensidade da resultante das forças que atuaram no sistema também diminuiu.
Assim, sendo a força gravítica constante, conclui-se que a intensidade da força de resistência do ar
aumentou, no intervalo de tempo considerado.

29.1. Sentido da resultante das forças nos primeiros 40 s de queda: de cima para baixo.
De acordo com o gráfico v = f(t), nos primeiros 40 s de queda o módulo da velocidade de FB
aumentou, pelo que a resultante das forças que atuaram sobre o conjunto FB + equipamento
teve necessariamente o sentido do movimento, ou seja, o sentido de cima para baixo.

29.2. (B) De acordo com o gráfico v = f(t), o módulo da velocidade de FB aumentou no intervalo de
tempo [0, 50] s. De acordo com o gráfico h = f (t), no instante t = 0 s, FB encontrava-se a
39 km de altitude e, no instante t = 50 s, FB encontrava-se a 28 km de altitude. Então, no
intervalo de tempo [0, 50] s FB percorreu 11 km (39 km — 28 km).

29.3. (B) De acordo com o gráfico, no intervalo de tempo [50, 60] s o declive da tangente à curva
v(t) aumenta, pelo que o módulo da aceleração do conjunto FB + equipamento aumentou,
nesse intervalo de tempo. Como, de acordo com a 2.º lei de Newton, F = ma, a intensidade
da resultante das forças que atuaram no conjunto FB + equipamento também aumentou, no
mesmo intervalo de tempo.

29.4. (C) Como FB se encontrava em queda, a energia potencial gravítica do sistema FB + equipamento +
+ Terra diminuiu no intervalo de tempo [50, 100] s. De acordo com o gráfico v = f(t), o módulo
da velocidade de FB diminuiu no intervalo de tempo [50, 100] s, pelo que a energia cinética
de FB também diminuiu, nesse intervalo de tempo. Assim, sendo a energia mecânica a soma
das energias cinética e potencial gravítica, a energia mecânica do sistema também diminuiu.

29.5. (D) As opções (A) e (B) estão incorretas uma vez que a componente escalar, y, da posição de FB
em relação ao referencial considerado tem de aumentar ao longo do tempo (o sentido do
movimento de FB coincide com o sentido do referencial). Na opção (C), o declive da tangente
à curva y(t) começa por diminuir e depois aumenta, o que levaria a concluir que o módulo da
velocidade de FB teria diminuído inicialmente e depois aumentado. Como essa conclusão está
em contradição com o gráfico v = f(t), a opção (C) é incorreta. A opção (D) está de acordo com
o referencial considerado (y aumenta ao longo do tempo) e com o gráfico v = f(t) (o declive da
tangente à curva, ou seja, a velocidade, começa por aumentar, diminuindo depois).

29.6. = Identificação do intervalo de tempo em que FB se moveu com velocidade superior à do som:
[34; 64] s

= Cálculo da variação de energia potencial gravítica do sistema FB + equipamento + Terra:


No instante t = 34 s, FB encontra-se a cerca de 33,5 km de altitude e no instante t= 645, FB
encontra-se a cerca de 23,0 km de altitude.
AEpg=mgAh — AEpg=118x10x(23,0x
102 -33,5x 10?) o AEpg=-1,24x 107]
= Cálculo da variação de energia cinética de FB:
No instante t= 34 s, FB move-sea 310ms 1 e, no instante t= 64s, FB move-sea 290ms |.

AE. =>m(v? vê) AE.=5xX118x(2902 3102) e AE,=-7,08x105] (continua)

249
|
|

FÍSICA
— 11.º ANO — DOMÍNIO
— MECÂNICA |

* Cálculo do trabalho realizado pela força de resistência do ar que


atuou sobre o conjunto, no intervalo
de tempo considerado:
Durante a queda, atuaram sobre o conjunto FB + equipamento a força
gravítica (força conservativa)
e a força de resistência do ar (força não conservativa). O trabalho
da resultante das forças não
conservativas (que, neste caso, coincide com o trabalho da força
de resistência do ar) é igual à
variação da energia mecânica do sistema.
AEAE
m=+ AE AEm=-7,08x105]-1,24x107] & AE =-1,3x107)
We =AEmn=-13x107]

30.1.1. (A) Num movimento de queda livre, a aceleração é constante, pelo que
o gráfico v(t) é linear.
Como, entre as posições P e R, o atleta se move no sentido positivo do referencial, |
a componente escalar da velocidade será positiva.
|
30.1.2. (D) Ec=mv?, Esta expressão mostra que a energia cinética aumenta
proporcionalmente
com o quadrado do módulo da velocidade do atleta (opção (A)
incorreta). No movimento
considerado (queda livre), o módulo da aceleração do atleta
é constante (opção (B)
incorreta) e o cabo não exerce qualquer força sobre o atleta (opção
(C) incorreta). Como
AE. = Wa. oe Er -—-Ei=Hesdcosa > Er-0= Fdcos0 & Ey= Hs d, conclui-s
e que
a opção (D) é verdadeira.

30.1.3. (B) Como o movimento do atleta é descendente, a energia potencia


l gravítica do sistema
atleta + Terra está a diminuir, pelo que a variação de energia potencia
l gravítica será negativa.
Como se trata de um movimento de queda livre, a energia
mecânica do sistema é constante,
pelo que a variação de energia mecânica será nula.

30.2. = Determinação do trabalho realizado pela resultante das


forças que atuam no atleta:
WoDE o Wp =7m(v? -v?)
1
Wo =7X72x(18,72
17,02) » Wi =218x10')
* Determinação do trabalho realizado pela força que o cabo elástico
exerce no atleta:
Admitindo que a força de resistência do ar é desprezável,
entre as posições R e S atuam no
atleta duas forças: a força gravítica e a força exercida pelo cabo.
Assim, We = Wa, == o
res

Como Wz =F, dcosa=mgd cos0, tem-se


8

Neo mgd+Wa
F,
218x102=72x10x6,0+W5 = 3
Fcabo e o o =2,1 A 10 J

30.3. » Determinação da intensidade da força que o cabo elástico


exerce no atleta, na posição T:
Entre as posições R e T o comprimento do cabo aumenta (6,0+14,5)=20,5m. Se um
aumento de comprimento de 1,0 m provoca, em média,
um aumento da intensidade da força
de 120 N, um aumento de 20,5 m provocará um aument
o da intensidade da força igual a
20,5x120=2,46x103N. Como, na posição R, a força exercida pelo cabo é nula,
conclui-se
que, na posição T, terá uma intensidade de 2,46x 103
N.
“ Cálculo da intensidade da resultante das forças que atuam
no atleta, na posição T:
Na posição T, atuam no atleta duas forças (a força gravítica
e a força exercida pelo cabo), que
têm sentidos opostos. Assim, a intensidade da força
resultante será
Hes=Fabo— Hg Kes=2,46x103-72x10=1,74x103N
RESOLUÇÕES

= Determinação da componente escalar da aceleração do atleta, na posição T:


Fes=ma 1,74x102=72xa e a=24ms?
Na posição T, a intensidade de Fapo é superior à intensidade da força gravítica, pelo que a
resultante das forças e a componente escalar da aceleração terão sentido de baixo para cima.
Tendo em conta o referencial representado na figura, a componente escalar da aceleração
do atleta será, então, ay=-24m g2

30.4. A figura representa o esboço do gráfico (obtido na calculadora) do


módulo da velocidade do atleta em função do tempo, no intervalo
de tempo [1,7 ; 3,0] s.
A aceleração tem o sentido do movimento no intervalo de tempo
em que o módulo da velocidade aumenta, ou seja, de acordo com
o gráfico, entre o instante t= 1,7 se oinstantet= 2,0. 17 2,03 30 t

31.1. (B) O módulo da aceleração, a, de um satélite de massa mg, a uma distância r do centro de um planeta
de massa mp , determina-se a partir da intensidade da força gravítica que atua no satélite:
Mmsmp Hp
ma=E e ma=G e a=G—2
r
m
A expressão G— mostra que a aceleração depende do raio da órbita, r, mas não depende da
r
massa do satélite, ms,.

31.2. « Dedução da expressão de T? em função de r?:


Considera-se que a única força a atuar nos satélites é a força gravítica exercida por Júpiter e
que as órbitas dos satélites são circunferências cujo centro é o centro de Júpiter.

ma=F e ma=G Ds
Fê o wlr-çà 2 é (27)
T - Mo
E qro“ 472,2
Gm)
r

» Apresentação da equação da reta de ajuste ao gráfico de T? em função de r3:

T2=3,119x10-16rê (Tem segundos, r em metros)


* Cálculo da massa de Júpiter, mj:
2
O declive da reta de ajuste ao gráfico de T? em função de r? é igual a E Assim,
J
2
&r =3,119x10-16s2m"3
6,67x 101! Nm? kg"? xmj

my= 47º kg e mj=1,90x1027 kg


6,67 x10-11x3,119x
10-16

32. » Determinação do raio da órbita do satélite:


Vorvita = Ferra + h

h=705 km=705x103m=7,05x10ºm
Faia = 6,4x 10º m +7,05x 10º m=7,1x10ºm
« Determinação do módulo da velocidade orbital do satélite:

v= / Morra

Forbita
“1 2
vo ST xio x5,98x 10% =7,50x10ºms-1 (continua)
7,1x 10º
251
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA

: Determinação do período do movimento do satélite:


- 21h órbita os T- 2nh, órbita
V
6
T=270x71x100 q c95x103s
7,50x 108
» Determinação do número de órbitas completas descritas pelo satélite em 24 h:
O satélite demora 5,95 x 10º s a descrever uma órbita completa.

24 h=(24x3600)s=8,64x 10!s
lórbita — nórbitas . ,.1445
5,95x102s 8,64x10!s ,

O satélite descreve 14 órbitas completas em 24 h.

33.1. (B) Naatmosfera da Terra, o módulo da velocidade de um sinal eletromagnético é aproximadamente


constante e igual a 3,00 x 108 m s 1. Como, num movimento uniforme, v = do tem-se
At”
At 4, Assim, para percorrer 3,6 x 104 km = 3,6 x 104 x 103 m o sinal eletromagnético

demora
3,6x 104 x 102
3,00 x 108

33.2. » Determinação do módulo da aceleração do satélite, partindo da 2.º lei de Newton e da lei da
gravitação universal:

Admitindo que o satélite está unicamente sujeito à força gravítica exercida pela Terra, tem-se,
de acordo com a 2.º lei de Newton,

Fe = Msatélite dc

Mas, de acordo com a lei da gravitação universal,

E = G NTerra Msatélite

Assim,
MrTerra Msatélit mr
Moatélite Ac =G 2 satedte o A =G o
r r
r=altitude +raio da Terra sendo altitude =3,6x104km=3,6x107m
r=3,6x10'm+64x10ºm=4,24x107m

5,98 x 1024
ac=6,67x 10-11 x 5 a=0,222ms*?
(4,24 x 107)

= Determinação do módulo da velocidade do satélite:


2 2
a=“ 0222=-—Usv2=0,222x4,24x107 >
r 4,24x 107

> v=/941x10º=3,07x10)ms!

= Determinação do período do movimento do satélite:


7 7

T T 3,07
x 103
T=8,7x10!s=24h
RESOLUÇÕES

34.1. = Determinação do módulo da velocidade do satélite:


T=101 minutos = (101x 60)s=6,06x 10º s

v - 2xr y=— 27xX7,2x108 =746x10ºms-1


T 6,06 x 10º
= Determinação do módulo da aceleração do satélite:
2 3y2
aç= a, = 4746x 10)) =7,73ms”?
r 7,2x 106
= Determinação da intensidade da força gravítica que atuava no satélite na órbita considerada:

E Borbita =ma E Borbita =50x7,73=3,9x102N

= Comparação da intensidade da força gravítica que atuava no satélite na órbita considerada com a
intensidade da força gravítica à superfície da Terra:

Brerra
=mg F=50x10=5,0x102N
Pesa 39X 102N (4
F Brerra 5,0x102N 5

34.2. (C) O módulo da velocidade de um satélite em órbita em torno da Terra é v=,/ terra Esta
órbita
expressão mostra que o módulo da velocidade do satélite é independente da massa do
satélite, mas depende do raio da órbita.

35.1. A direção do vetor velocidade é, em cada ponto, tangente à trajetória descrita pelo telescópio.
Como a trajetória é circular, a direção da velocidade é diferente em cada ponto, pelo que
a velocidade do telescópio não é constante. Assim, a aceleração do telescópio não é nula.

35.2. = Determinação do módulo da velocidade do telescópio:

Fórbita = 5,9 x 102 km + 6,4x 10º km & rorpita = 6,99x 10º km=6,99x10ºm
v= [Em v= | 667x10 -11 x598x10t 24 es 10êms
Tórbita 6,99
x 10º
= Determinação do tempo que o telescópio demora a descrever uma órbita completa:
tempo que o telescópio demora a descrever uma órbita completa = período

v=25r 7,55x 103 = 27x6,99x10º q 27x699x10º =5,8x 1035


T 7,55 x 10º
36.1. (C) A energia potencial gravítica do sistema bola + Terra mantém-se constante, uma vez que a
bola roda num mesmo plano horizontal. Sendo nula a variação da energia potencial gravítica
do sistema bola + Terra, o trabalho realizado pela força gravítica que atua na bola também o
será ( =-AE,).

36.2. = Cálculo do módulo da velocidade angular da bola:


w= 27T 2
v=10 e -
w=6,28rads 1

= Cálculo do módulo da aceleração da bola:


ac=wtr a=6,282x0,30 o aq =11,8m s2 (continua)

253
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA

= Cálculo da intensidade da resultante das forças que atuam na bola:


m=57,0g=57,0x 103 kg
F=ma F=57,0x102x118 o F=0,67N

37.1. (C) Deacordo coma 2.º lei de Newton (F= ma), a intensidade da resultante das forças que atuam
na bola é diretamente proporcional ao módulo da aceleração da bola.

37.2. » Determinação do módulo da velocidade angular da bola no movimento considerado:


A imagem estroboscópica mostra que a bola percorre distâncias iguais em intervalos de
tempo iguais, ou seja, que a bola se move com velocidade de módulo constante (movimento
circular uniforme). O período desse movimento é
T=8x40x10-2s=3,20x10-1s
Assim,

w=2T =-—2Trad =19,6rads


T 3,20x107*s
= Determinação do módulo da aceleração da bola no movimento considerado:
a=wlr a=19,62x0,30=1,2x102ms?

4rotações 4rotações rotação > T=15s Como = Zr,


2% obtém-se
38.1. (A)
imin — 60s -415s
ERAa
W= 2x =
15 rads”.

38.2. Os períodos dos movimentos dos cavalinhos A e B são iguais uma vez que esses cavalinhos descrevem
uma circunferência completa no mesmo intervalo de tempo. Consequentemente, os cavalinhos A e B
movem-se com velocidades angulares, w , iguais.
Sendo, para o movimento circular uniforme, a; = w 2r , a aceleração será tanto maior quanto maior
for o raio da circunferência descrita.
Sendo o raio da circunferência descrita pelo cavalinho A maior do que o raio da circunferência
descrita pelo cavalinho B, conclui-se que a aceleração do cavalinho A é maior do que a aceleração
do cavalinho B.
50 rotações 50rotações
39.1. (A) f= imin 60s
. Como w=27%f, obtém-se si rad st,
o=(27x 20)

39.2. (A) No movimento circular uniforme, a = w2r. Como w é independente do raio da trajetória,
conclui-se que o módulo da aceleração é tanto maior, quanto maior for o raio da trajetória.
Como o ponto P descreve uma trajetória de maior raio, o módulo da sua aceleração será
superior ao módulo da aceleração do ponto Q.

40.1.1. (D) h Módulo do desvio em relação ao valor médio


Ensaio te / ms =|tr-8,80|/ ms
1º 8,84 0,04
20 8,78 0,02
3.º 8,79 0,01
Aincerteza de leitura do cronómetro digital (0,01 ms) é inferior ao maior desvio, em módulo,
em relação ao valor médio (0,04 ms), pelo que se deve tomar para incerteza absoluta
0,04 ms.

254
RESOLUÇÕES

40.1.2.1. Considera-se que a velocidade da esfera é aproximadamente constante, no intervalo de tempo tp.

40.1.2.2. (A) Na experiência descrita, vp é calculado dividindo o diâmetro da esfera, d, por ta: vp = E.
B
O diâmetro da esfera é sempre o mesmo (o valor medido não depende do modo como a
esfera interrompe o feixe luminoso). Se a esfera interromper o feixe por uma dimensão
inferior ao seu diâmetro, o tempo de interrupção do feixe, tp, é inferior ao que deveria ser.
Assim, o valor de vp calculado será superior ao verdadeiro. Consequentemente, o valor
Ê , = a E VB—V
experimental do módulo da aceleração gravítica, calculado pela expressão g = -B-——A
, , . j ta
também será superior ao verdadeiro. A-B

40.1.3. Considera-se que essa velocidade é nula.

40.2. = Determinação do módulo da aceleração gravítica obtido na experiência:


Admite-se que a esfera cai livremente a partir do repouso. Assim,
Ay=lgtest?=2A
V=590 8 g y

Esta expressão mostra que o declive da reta de ajuste ao gráfico de t?n. p em função de Ay
é igual a é pelo que

2. Do
g =0,198 6 9=198 =10,ims -2

= Determinação do erro percentual do módulo da aceleração gravítica obtido na experiência:


(10,1-9,8)ms?
erro percentual(%) = 8ms? x 100% = 3%
8ms
41.1. (C) Aforça gravítica e a força de reação normal exercida pela calha são as únicas forças que atuam
no carrinho na direção vertical. Como o carrinho se move na horizontal, essas forças têm
necessariamente de se anular (equilibrar). Atuando essas forças no mesmo corpo (o carrinho),
não podem constituir um par ação-reação.

-
n T [ou tensão ou força exercida pelo fio ou equivalente]
io
|

]
Ss
Fg [ou P ouforça gravítica ou peso ou equivalente]

41.2.2. = Determinação do módulo da aceleração do carrinho enquanto o fio esteve sob tensão:
Enquanto o fio esteve sob tensão, o módulo da aceleração do carrinho manteve-se
constante. Assim,

a=a
— Av
mo At
Por leitura do gráfico:

— módulo da velocidade do carrinho no instante t=0,60s => v=0,356ms”1

— módulo da velocidade do carrinho no instante t=1,10s > v=0,556ms1

0,556 — 0,356 -2
=D — > — =0,400ms
1,10 — 0,60 ,
(Nota: na determinação do módulo da aceleração do carrinho pode ser usado qualquer outro
intervalo de tempo, desde que contido no intervalo [0,10; 1,30] s.) (continua)

255
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — MECÂNICA

« Determinação da intensidade da resultante das forças que atuaram no carrinho enquanto o fio
esteve sob tensão:
F.=ma
m=200,07 g=0,20007 kg
F..=0,20007 x 0,400 =8,0x 102 N

41.2.3. Os resultados experimentais obtidos mostram que, a partir do instante em que o corpo C embateu
no solo, o módulo da velocidade do carrinho se manteve aproximadamente constante. Assim,
a partir desse instante, a aceleração do carrinho passou a ser nula e, consequentemente, a
resultante das forças que atuam no carrinho também passou a ser nula.
Depois do embate do corpo €C com o solo, o fio deixou de exercer força no carrinho, pelo que este
passou a ser atuado apenas pela força gravítica, pela força normal e pelas forças de atrito. Como,
na situação considerada, a força gravítica e a força normal se anulam, a resultante das forças que
atuam no carrinho coincide com a resultante das forças de atrito.
Os resultados experimentais obtidos permitem, assim, concluir que a resultante das forças de
atrito que atuam no carrinho foi desprezável.
Domínio —- Ondas e eletromagnetismo

1.1. (D) Acorda oscila na vertical, pelo que os pontos P e Q não se movem segundo o eixo dos xx — opção
(A) falsa. Qualquer ponto da corda percorre, numa oscilação completa, uma distância que é o
quádruplo da amplitude (4 x 2,0 cm = 8,0 cm) — opção (B) falsa. A amplitude de oscilação é
2,0 cm - opção (C) falsa. Todos os pontos da corda oscilam com a mesma frequência angular —
opção (D) correta.

1.2. (A) |
|
1.3. = Determinação do comprimento de onda do sinal:

De acordo com a figura, 1,0 m = A+ SA e140m= LA e 4A=0,57im |


|
« Cálculo do tempo que um ponto da corda demora a executar 5,0 oscilações completas: |

v=1T =30ms1=22M 70,905 |


|
O período, T, é o tempo que um ponto da corda demora a executar uma oscilação completa. |
O tempo que demora a executar 5,0 oscilações completas será 5,0 x 0,190s = 0,95s.

2.1. (D) No instante t, o ponto A encontra-se numa crista. O tempo mínimo que terá de decorrer para
que o ponto A se encontre num vale é igual a meio período: |
|

-1
At=5T e dt 1.41
2 PF At = 12X 1.
30Hz 0,10s

2.2. (C) A distância entre os pontos A e B é 64. Então, 4= aa =2,60 cm.

3. = Determinação do comprimento de onda:


A figura mostra que a distância entre os pontos A e B é igual
a54.

Assim, 4= tie CM. 416cm

= Determinação do módulo da velocidade de propagação das ondas:


= e v=Af v=416x60-25cms|

4. = Identificação de um gráfico adequado à situação descrita:

À= Ff e A= vF De acordo com esta equação, se a velocidade de propagação das ondas for

a mesma para todas as frequências, 4 e À cerão diretamente proporcionais.


f
Na experiência realizada, mediu-se o comprimento de onda para várias frequências, pelo que
À deverá ser a variável (dependente) a considerar no eixo das ordenadas e À cerá a variável
f
(independente) a considerar no eixo das abcissas. O gráfico deverá apresentar uma reta que
passa na origem dos eixos e de declive v.

NOTA: também se poderia considerar o gráfico de a em função de f. Nesse caso, o declive da


reta seria igual a à]

257
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — ONDAS E ELETROMAGNETISMO

1 , da equação da reta de ajuste:


* Apresentação, para o gráfico de À em função de =.
f
A=20,21 +0,03
f
= Determinação da velocidade de propagação das ondas:
Como já foi referido, o declive da reta é igual à velocidade de propagação das ondas. Assim,
v=20cms.

5.1. (B) A frequência de oscilação de um diapasão é característica desse diapasão, não dependendo,
por isso, da intensidade da força com que se bate num dos seus ramos (opções (A) e (C)
incorretas). Quando se bate com mais força num dos ramos de um diapasão, este oscila com
maior amplitude e, consequentemente, o som emitido é mais forte.

5.2. 440 Hz

5.3.1. Microfone.

5.3.2. = Determinação do período do sinal:

| 2,0ms=2,0x10"3s
27=3x2,/0x10 s T=3,0x105

|
]
ao |
ms.

= Cálculo do comprimento de onda do som, no ar:

A=L e f=L > A=vT 4-=343x30x103=10m

6. (A) As ondas sonoras provocam apenas variações de pressão em cada ponto, sem transporte de
matéria, pelo que a camada P não se desloca para a direita (opções (B) e (D) incorretas). Um
período e meio depois, onde se situava uma zona de compressão haverá uma zona de rarefação.

7.1. (C)

7.2. (A) A frequência do sinal sonoro é igual à frequência da fonte que o origina. A velocidade de
propagação do sinal sonoro não depende da frequência desse sinal. Como À = L., se a frequência
f
do sinal sonoro aumentasse para o dobro, o comprimento de onda diminuiria para metade.

7.3. (B) A frequência de um sinal sonoro só depende da frequência da fonte que o origina, sendo, por

isso, independente do meio de propagação. Como o período é o inverso da frequência 1


T=+,
f
também é independente do meio de propagação do sinal sonoro. Pelo contrário, a velocidade
de propagação depende do meio onde o sinal se propaga e, consequentemente, para a mesma

frequência, o comprimento de onda A= v também depende do meio onde osinal se propaga.


f
RESOLUÇÕES

8.1. (D) Deacordo com o gráfico, T=3,0ms=3,0x 102 s. Assim,

w=2Lsy=—2T-sw=21x10'rads
T 3,0 x 103
8.2. (C) O gráfico mostra que a amplitude da variação da pressão permanece constante ao longo do
intervalo de tempo considerado — opção (C) verdadeira. A onda representada é sinusoidal, pelo
que a opção (B) é falsa. O gráfico representado na figura, sendo um gráfico da variação de uma
propriedade num ponto do espaço em função do tempo, não permite concluir nem se a onda
é transversal ou longitudinal, nem se a velocidade de propagação do sinal é ou não constante —
opções (A) e (D) falsas.

9. (A) A distância percorrida pelo som no ar e na água é a mesma: dágua = dar. Como o som se propaga
com velocidade de módulo constante, quer no ar, quer na água, a distância percorrida em cada um
desses meios será d = vt, pelo que Vágua Lágua = Var tar» OU Seja, 1,5 X 102 tágua = 3,4 x 102tyr.
Por outro lado, o som demora mais 1,14 s a propagar-se no ar do que na água, pelo que
tar = lágua + 1,145 6 tar — lágua = 1,145.

10. (B) O som percorre a mesma distância no ar e na água: dar = dágua - Como o som se propaga com
. . : Vágua t.
velocidade constante nestes dois meios, tem-se Var tar = Vágua lágua & Bla — car.
Var lágua
Vágua " 0,10 + 0,34
Assim, =44.
Var 0,10

11.1. (D) De acordo com o registo do sinal elétrico, 200 ms correspondem a 4,55 cm e três períodos
0,200s — 3T . Assim, a frequência, f=)T* do
correspondem a 3,75 cm, ou seja,
455cm 3,75cm

backbeat será aproximadamente f = E = 18,2 Hz, estando contida no intervalo


0,200 x 3,75 s
3x 4,55
[18, 19] Hz.

11.2. = Cálculo da amplitude do ângulo de incidência, Cágua:

Nágua SIN Cágua = Nsedimentos SIN 50º e Sin Gágua = k sin50º e


Vágua Vsedimentos
. Vágua . . 1,5 km gi .
e SIN Lsoua
água = .E sin50º > sin Qssua
água = 2 4 -sin50º =0,6384 >
Vsedimentos 1,8 km s

> Yágua = 39,7º

« Cálculo da distância, d, a que a baleia se encontra do sismómetro:


4,0 km 4,0 km
cos 39,7º = EURO g=- 408
= =5,2 km
d cos 39,7º

12. (C) A frequência do som não depende do meio de propagação (opções (A) e (B) incorretas). Mas
o comprimento de onda depende. Da expressão 4 = 4. conclui-se que, para a mesma frequência,
f
quanto menor for a velocidade de propagação de um som, menor será o comprimento de onda
desse som. Como, à profundidade h,, a velocidade de propagação do som atinge um mínimo,
o comprimento de onda também atinge um valor mínimo a essa profundidade.

259
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — ONDAS E ELETROMAGNETISMO

13. » Determinação do período do sinal sonoro:


De acordo com a figura, um período corresponde a 3 divisões. Assim,

T=3x0,5ms=1,50 ms=1,50x 1035

* Cálculo do módulo da velocidade de propagação do som, nas condições em que decorreu


a experiência:
v=L v=—2060m e oms
At 5,78x 10-25
* Determinação do comprimento de onda, no ar, do som considerado:

v -A A=346,0x1,5x103=0,52m
14.1. (C) De acordo com a figura, o período do sinal A (4 divisões) é 1,6 vezes superior ao período
do sinal B (2,5 divisões). Como f=o, a frequência do sinal B será 1,6 vezes superior
T
à frequência do sinal A.

14.2. (B) Osinal é descrito por uma equação geral do tipo U = Asin (wt) , sendo a frequênc
ia angular
do sinal y=2E, Assim, 2T =507x102? 6 T=- 2— e T=40x102s=40ms.
T T 5,0x 102
De acordo com a figura, o período, T, corresponde a 4 divisões, pelo que a
base de tempo do
osciloscópio estava regulada para 1 ms/div.

15.1. (B) E ai T=559 —303x1035=3,03 ms.


De acordo com a figura, o período, T, corresponde a 3 divisões, pelo que
a base de tempo do
osciloscópio estava regulada para 1 ms/div.

15.2. (D) Percutir o diapasão com uma força de maior intensidade apenas afeta a amplitud
e da vibração.
16.1. (A) De acordo com a figura, um período corresponde a 4,5 divisões, pelo que
T=4,5divx250usdiv1=1,1x10%us=1,1ms.
De acordo com a figura, a amplitude do sinal corresponde a 2,8 divisões,
pelo que a amplitude
do sinal é 2,8 div x5,0mV div! =14mvV.

16.2. (D) A frequência do sinal só depende do emissor do sinal, não sofrendo


alterações durante
a propagação do sinal. Pelo contrário, a intensidade do sinal diminui
à medida que este se
propaga.

17. (D) Osinal é descrito por uma equação geral do tipo U = Asin (wt). Assim,
a frequência angular do
sinal será w = 8,80 x 102x rads!, Como w = ar , O período do sinal será

T=2T 57-27 e T=2,27x10s.


7) “"880x1027
18. (B) De acordo com a figura, a amplitude do sinal corresponde a 3 divisões.
Como a escala vertical
está regulada para 2 V/div, a amplitude do sinal é A=3div x 2V/div=
6V. Ainda de acordo
com a figura, 1,5 períodos correspondem a 5 divisões. Como a base
de tempo está regulada
para 5 ms/div, tem-se Adiv — sdiv e T= Smsx5div =16/ms o T=1,67x10"25.
Sms 15T 1,5
x 1div

Consequentemente, como w = 27 w= dE =1,2x102?xrads+,


T 1,67 x 107

260
RESOLUÇÕES

19. (D)
20.1. (D)
20.2. (D) Se a agulha do galvanómetro está no zero, a força eletromotriz induzida nos terminais da
bobina é nula o que implica uma variação do fluxo magnético através da bobina também nula.

AD NA cos a (Be — B; ,
20.3. (C) |cl - 14 Pm| e je |- Nácosa(Br- B) Assim, quanto maior for o número de espiras, N,
At At
da bobina, maior será o módulo da força eletromotriz induzida. Quanto mais rápido for o
movimento da barra magnetizada, maior será o módulo da força eletromotriz induzida, uma
vez que uma mesma variação de fluxo ocorre num intervalo de tempo menor.

20.4. Volt

21. (D) Ovetor campo magnético tem o sentido do polo norte do fman para o polo sul.
|

22. (A) Aagulha magnética (podendo rodar num plano horizontal) orienta-se na direção da componente |
horizontal do campo magnético, B, apontando este vetor no sentido do polo sul para o polo |
|
| norte. |
|

23.1. (C) A rotação da espira, num mesmo plano horizontal, em torno do eixo z não provoca qualquer |

alteração do fluxo magnético através da superfície plana delimitada peça espira, pelo que a
| força eletromotriz induzida na espira é nula.
|
|
| 23.2. (B) Afigura mostra que no ponto C a densidade de linhas de campo é menor do que no ponto A.
Então, o campo magnético será menos intenso em C do que em A. |
| . . ava ne
| 24.1. (A) | Inicialmente o carrinho move-se numa zona do espaço onde não há campo magnético, sendo
| bm nulo. Seguidamente, à medida que o carrinho entra na zona do espaço onde existe um
campo magnético uniforme, ocorre um aumento do fluxo magnético que atravessa a superfície
| delimitada pela espira, até toda a espira estar imersa no campo. A partir desse instante, Om
mantém-se constante. Depois, à medida que o carrinho sai da zona do espaço onde existe o |
campo, ocorre uma diminuição do fluxo que atravessa a superfície delimitada pela espira até
toda a espira estar fora da zona onde há campo. A partir desse instante, Pm m passa a ser nulo. I|
|

24.2. (D)
25. » Determinação da área de uma espira:
A=[2 A-(80x10-2m)*=6,40x103m?

» Determinação da variação do fluxo magnético que atravessa as superfícies delimitadas pelas espiras
da bobina, no intervalo de tempo considerado:
] O fluxo magnético que atravessa a superfície delimitada por uma espira, num determinado
| instante, pode ser calculado pela expressão Dm = BA cos a
|
| Como a bobina tem 500 espiras, o fluxo magnético que atravessa as superfícies delimitadas pelo
|

| conjunto de espiras da bobina é, em cada instante, Dm = 500 x BA cos a


|

| (continua)
|
|

|
|
|

|
|
| 261
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — ONDAS E ELETROMAGNETISMO

A variação do fluxo magnético, no intervalo de tempo


[0,0; 2,0] s será, então
ADm =D,-20s —D;-00s
Adm =500xB;-20s Acosa-500xB,-00s Acosa
Adm =500x Acos q(B;-=20s-—Brt-0,05)

O campo magnético é perpendicular aos planos das


espiras, pelo que será paralelo à direção
perpendicular às superfícies das espiras. Assim,
a = 0º
ADm =500 x 6,40 x 103 x cos 0º x (0,090 — 0,010)
AD, = 0,256 Wb
" Determinação do módulo da força eletromotriz induzi
da nos terminais da bobina, no intervalo de
tempo considerado:

joj|=1AOml (o |- 0256Wb
0 43y
At 2,05
26.1. 90º

26.2. (D) Mantendo-se constantes o número de espiras da bobina


(N), a área de cada espira (4) e o
ângulo entre a direção perpendicular aos planos das espiras e a direção do campo
o (q),
módulo do fluxo magnético é diretamente proporcional
à intensidade do campo magnético
(Dm = NBAcosa > D, =Bx constante).

27.1. (B) D,=BAcosa.A rotação da espira é acompanhad


a por uma variação de a ( ângulo entre a
normal ao plano da espira e a direção do campo magnét
ico), o que provoca a v ariação do fluxo
magnético.

27.2. (C) Dy,=BAcosa. No instante t;, o módulo do fluxo


magnético é máximo, uma vez que, nesse
instante, o ângulo entre a normal ao plano da
espirae B é 0º (cos 0º = 1). Um quarto de
período depois, o plano da espira estará paralelo a
B, pelo que q = 90º e, consequentemente,
Dm = BA cos 90º =0.

AD
28. (C) le; |= | Ar j O esboço do gráfico do fluxo magnético em função
do tempo mostra que, num
primeiro intervalo detempo, Dm semantém constante,
peloque AD m = O e, consequentemente,
lal= 0.0 esboço mostra ainda que, num segundo intervalo de tempo, Dm
aumenta linearmente
com o tempo, o que determina que o módulo da
for ça eletromotriz induzida seja constante e
não nulo.

29. A propagação de um sinal sonoro no ar envol


ve a vibração de camadas de ar. Essa vibraç
uma oscilação da membrana do microfone. Como ão provoca
essa membra na está ligada a uma bobina, esta
também oscila com a mesma frequência do
sinal sonoro.
O movimento da bobina ocorre numa zona do es
paço em que há um campo magnético criado por
íman fixo, pelo que haverá uma variação do flux um
O magnético que atravessa as superfícies delimi
pelas espiras da bobina. tadas
A variação do fluxo magnético origina uma força
eletromotriz induzida nos terminais da bobina
€, consequentemente, uma corrente elétrica induzi
da na bobina.
RESOLUÇÕES

6,1x 1014 Hz = 1,4 vezes superior à frequência da luz II. Sendo a energia
30. (B) Afrequência da luzlé
4,5 x 1014 Hz
de um fotão diretamente proporcional à frequência da radiação, conclui-se que a energia de um
fotão da luz I é também 1,4 vezes superior à energia de um fotão da luz II. A potência do feixe
depende, para além da frequência da radiação, do número de fotões do feixe.

31.1. O índice de refração de um meio para uma dada radiação é dado pelo quociente entre a velocidade
de propagação da luz no vácuo e a velocidade de propagação daquela radiação no meio considerado
[n = £), Assim, sendo o índice de refração para a radiação vermelha inferior ao índice de refração
para a radiação violeta, conclui-se que é a radiação vermelha que se propaga com maior velocidade
no interior do prisma.

31.2. (A)

32.1. (D)

32.2. (A) Deacordo comafigura, quando a luz passa do vidro para o ar, o ângulo de refração (ângulo entre
o feixe W e a normal à superfície de separação vidro-ar) é superior ao ângulo de incidência
(ângulo entre o feixe Y e a normal à superfície de separação vidro-ar). Como vidro < Lar €
Nyidro SIN Cyidro = Nar Sin Gar , então o índice de refração do vidro será superior ao índice de
refração do ar.

> f - 3,00 x 10%m ss!


—= 3,00x 108 H
33. (B) f=5 €s ii cer Z

486x 10?m f 4,86 x 1077

34. (D) A frequência do sinal, expressa na respetiva unidade SI é f =1680x 10º Hz. A velocidade
de propagação da radiação eletromagnética no ar é praticamente igual à sua velocidade de
propagação no vácuo (3,00 x 108 ms” 1). Assim,
8 —1
A=L ==PUASO
300x10ms
os, 7 9179m.
f 1680
x 10ºs!

35. (B) 4= F A velocidade de propagação da luz no ar é praticamente igual à velocidade de propagação

da luz no vácuo. Assim,


2 = 300x10%ms” 1 =3,75x 102m.
800 x 103 Hz

36.1. (D) f=4


v >
* 3,00x108ms-1
f="00m e
o
f=3,00x10"Hz
10

36.2. (C) v= a pelo que a distância percorrida pelo sinal eletromagnético será
At”
d=vAt => d=3,00x 108At.
A distância a que um obstáculo se encontra da antena emissora é metade da distância

percorrida pelo sinal:


3,00 x to AE)
>"2-"——|m
2
36.3. (B) Nafigura está representado um campo magnético uniforme (as linhas de campo são paralelas
e equidistantes umas das outras). Assim, o módulo do campo magnético é o mesmo em todos
os pontos da zona do espaço onde esse campo existe.

263
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — ONDAS E ELETROMAGNETISMO

37. (D) Ao passar do meio 1 para o meio 2, o feixe de radiação eletromagnética afasta-se da normal à
superfície de separação dos dois meios, pelo que o meio 1 terá maior índice de refração. Como
n= v conclui-se que a velocidade de propagação do feixe luminoso é maior no meio 2.

38.1. » Cálculo do índice de refração do vidro Flint para o feixe de luz monocromático considerado:
Avidro sin Cyidro = Mar sin Car

- sin 24,0º
Nvidro sin 16,0º =1,00 x sin 24,0º o Nvidro=", 1.017 & Nyidro= 1,476
sin 16,0º
Cálculo do módulo da velocidade de propagação do feixe de luz monocromática no interior do
vidro Flint:
Nvidro = Vvid
vidro
8 8
1476-asa & Vidro
da = o Vidro =2,03x 108 ms!
38.2. (B) As duas faces do paralelepípedo onde incide o feixe de luz são paralelas, pelo que, por
argumentos geométricos, se conclui que o ângulo de refração na 1.2 face é igual ao ângulo de
incidência na 2.º face. Consequentemente, tendo em conta a lei de Snell-Descartes, conclui-se
que o ângulo de refração na 2.º face é igual ao ângulo de incidência na 1.º face (o trajeto da luz
no ar tem a mesma direção antes e depois de atravessar o paralelepípedo).

39.1. (C) A frequência de uma radiação eletromagnética é independente do meio onde essa radiação
se propaga (a frequência da radiação não varia quando esta passa do ar para o vidro). A
velocidade de propagação de uma radiação eletromagnética no ar é aproximadamente igual
à velocidade de propagação da luz no vazio; em qualquer outro meio, a radiação propaga-se
com uma velocidade inferior. Assim, como
a radiação considerada terá menor 4 =P?
comprimento de onda no vidro, uma vez que se propaga com menor velocidade nesse meio.

39.2. 1,5 A velocidade de propagação da radiação considerada no ar é aproximadamente igual à


velocidade de propagação dessa radiação no vazio (c), uma vez que Nar = 1,00. O índice de

refração do vidro é, por definição, nyidro = . Assim, Nyidro = = 3. 1,5.


Vyidro 2e 2
3
40.1.1. 92º De acordo com as leis da reflexão, o ângulo de reflexão
é 30º (ver figura). Assim, o ângulo entre o feixe refletido
e a superfície plana do semicilindro será 60º. Então,
o ângulo entre o feixe refletido e o feixe refratado será
60º+32º=92º.

40.1.2. (C) msincy=nsina, > nsin30º=1,00sin(90º -32º) é


m= sin 58º =1,7

sin 30º

40.2. (B) A frequência da radiação é a mesma no ar e no meio considerado: fmeio = fr &

& Vmeio
20 — Ac e Âmeio
VmeioÀ ar Cc
=— -<| Mas Nymeio = & Vmeio = >———, pelo que
meio ar c meio Ameio

Ameio À À 540
meio =—E— Daàs meioAmeio = 2. . Assim,
1 AmeioAro = 2400M “396 nm :
Nmeio € Nmeio 1,40

264
RESOLUÇÕES

41.1. De acordo com o gráfico, à medida que o comprimento de onda da radiação, no vazio, aumenta, o
índice de refração do vidro SF10 diminui. Como o índice de refração de um meio é inversamente
proporcional à velocidade de propagação da radiação nesse meio (n=)), a velocidade de
propagação da radiação no vidro considerado aumenta à medida que o comprimento de onda, no
vazio, aumenta.

41.2.1. 65º -Oângulo de reflexão é igual ao ângulo de incidência, como representado


na figura. O ângulo entre o feixe refletido e a face do paralelepípedo é
90º - 25º = 65º

41.2.2. (A) Nyidro SIN Cyidro = Nar SIN Gar 1,728 x sin Qyidro = 1,000 x sin 90º > Ayidro = 359,4º

8m 1
421. 46x 104Hz f-L [-800x10ms 4e ag1umyz
À 6,5 x10/m
42.2. (A) Avelocidade de propagação de uma radiação eletromagnética no ar é aproximadamente igual
à velocidade de propagação da luz no vazio; em qualquer outro meio, a radiação propaga-se
com uma velocidade inferior. Sendo a frequência da radiação igual no ar e no vidro e
propagando-se a radiação com menor velocidade no vidro, conclui-se, a partir da expressão
A =, que a radiação considerada terá menor comprimento de onda no vidro.
f
42.3.1. (B) O ângulo de incidência é sempre igual ao ângulo de reflexão.

42.3.2. =» Equação da reta de ajuste ao gráfico de sin &reg em função de sin «;:
sin Ore = 0,682 sin q; + 7 x 104
A reta de ajuste considerada tem, assim, um declive de 0,682 e uma ordenada na origem
desprezável (7 x 1074).
= Determinação do índice de refração do vidro constituinte do paralelepípedo utilizado:
Nar
Nar SIN G; = Nyidro SIN Crer & SIN Crer = sin q;
vidro

A última expressão mostra que o declive da reta de ajuste ao gráfico de sin reg em função
o n
de sin q; é iguala —2L..
Nvidro

Nar 1,00 1,5


nnaro” VOBL = Nvidro =" 682
43.1. (C)
43.2. (D) O ângulo de incidência (ângulo entre o raio incidente e a normal à superfície de separação)
é sempre igual ao ângulo de reflexão (ângulo entre o raio refletido e a normal à superfície
de separação), pelo que, neste caso, o ângulo de reflexão será 30º. Consequentemente,
o ângulo entre o raio refletidoea superfície de separação vidro-ar será 90º - 30º=60º (opções
(B) e (C) incorretas). O ângulo de refração, «ar, pode ser calculado a partir da lei de Snell-
-Descartes: nar SIN Gar = Nyidro SIN Gyidro: Assim, 1,00 sin Gar = 1,51 sin30º > dar =49º.
Então, o ângulo entre o raio refratado e a superfície de separação vidro-ar será 90º — 49º = 41º.

| 44. (D)
|
|
|
|
|
, 265
|
FÍSICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — ONDAS E ELETROMAGNET
ISMO

45.1. (A) Nyidro SIN Cyidro =Nar SIN Gar & sin Cvidro =
Rar
Sin Gar >
vidro
> sin vidro = Lo sin (90º — 60º) e sin Qvidro
= 0,333 > Gyid= ro
19º
45.2. = Cálculo da velocidade de propagação da radiação monocr
omática no vidro:
8
n=€ 1,5 = 30x 10º e v=20x10"
8
> 909,108ms-
v v 1,5
" Cálculo do comprimento de onda da radiação referida
quando se propaga no vidro:
A=Vº = 200x108
=40x10m
50x 1014
45.3. (C)

46.1. (B) O ângulo de incidência (ângulo entre a direção de propag


ação do feixe incidente e a normal à
superfície de separação dos meios l e 1) é 90º — 70º = 20º.
O ângulo de reflexão (ângulo entre
a direção de propagação do feixe refletido e a normal à
superfície de separação dos meios
Ie II) é também de 20º, uma vez que é obrigatoriamente igual
ao ângulo de incidência. Assim,
o ângulo entre o feixe incidente e o feixe refletido é 20º +
20º = 40º.
46.2.1. (D) n=2ny.Comon=E temsel=-2€ s
v Vi= VC o, Vir= 1 Vy. Por outro lado,
Vi Vim 2c 2
a frequência da radiação, f = Vo é a mesma no meio I e no meio IL. Assim,
À
RL PI
A An A A SMT
46.2.2. (C) ny sin y=ny sin ly > 2ny sin Y= nysin90º e sin n=> > Y=30º

47. (A) O índice de refração de um meio é inversamente proporcional


à velocidade de propagação da
luz nesse meio. Assim, o índice de refração do meio II é inferior
ao índice de refração do meio 1.
De acordo com a lei de Snell-Descartes, a partir da relação
entre os índices de refração pode-se
concluir que o ângulo de refração (no meio II) será maior do que o ângulo de incidência
(no meio 1).

48.1. (D) De acordo com o gráfico, quanto maior for a concentração


da solução, maior será o índice de
refração dessa solução. Como o índice de refração de uma
solução é inversamente proporcional
à velocidade de propagação da radiação nessa solução
, conclui-se que a velocidade de
propagação da radiação considerada será maior na
solução de menor concentração
(0,50 mol dm”?). De acordo com a lei de Snell-Descartes,
a partir da relação entre os índices
de refração pode-se concluir que o ângulo de refração será
maior nessa mesma solução.
48.2. = Determinação do índice de refração da solução de ácido
acético, para a radiação monocromática
referida, à temperatura de 20 ºC:

Por leitura direta do gráfico obtém-se n = 1,3380.

* Cálculo do ângulo de refração que se deverá observar:

Ângulo de incidência = Lar = 90,0º — 40,0º = 50,0º


Nsolução SIN solução = Nar Sin Gar 1,3380sin solução = 1,000 x sin 50,0º

sin solução
—= sin50,0º
“133807 =0,5725 > solução =34,9º

266
RESOLUÇÕES

48.3. (C)

49.1. (B)

49.2. (C) e =v e declive= 1 comod=vt o t= 1g, conclui-se que o gráfico traçado terá
declive v v
sido de t em função de d.

49.3. (C) A velocidade de propagação da luz no ar é Vyuz=C=3,00x10%m s-?. A velocidade de


propagação do som no ar é V.om
= 345 ms-?. Comparando estes valores em termos das
. v
respetivas ordens de grandeza, —uz - 106,
Vsom

50.1. Os alunos ligaram o altifalante ao gerador de sinais para converter o sinal elétrico, produzido por
este gerador, num sinal sonoro.
No microfone o sinal sonoro é novamente convertido num sinal elétrico. Assim, os alunos ligaram o
microfone ao osciloscópio para que o sinal elétrico fosse registado no osciloscópio.

50.2.1. (D)
50.2.2. (D) Dossinais representados na figura, o de maior amplitude é o sinal que chega ao osciloscópio
vindo diretamente do gerador de sinais. O de menor amplitude é o sinal que chega ao
osciloscópio, proveniente do microfone, ou seja, é o sinal que percorreu a distância entre
o altifalante e o microfone. A figura mostra que o sinal de menor amplitude chega ao
osciloscópio 0,5 s depois do outro sinal.
RESOLUÇÕES

QUÍMICA 10.º ANO


Domínio - Elementos químicos e sua organização
1.1. (C) n.º de neutrões = n.º de massa — n.º atómico, logo n.º de neutrões = 22 - 10=
12
1.2. (A) A configuração eletrónica de um átomo de néon, no estado fundamental, é 1s? 2s? 2p*. Os
eletrões encontram-se distribuídos por orbitais em dois níveis de energia(n=1e
n=2)
1.3. Oxigénio. A configuração eletrónica de um átomo de néon, no estado
fundamental, é
1s? 2s2 2pº. Esta configuração é idêntica à do ião binegativo, no estado
fundamental,
formado a partir do átomo de oxigénio, também no estado fundamental.

2.1. 7 neutrões n.º neutrões = n.º massa — n.º atómico, logo n.º neutrões= 13-6=7

2.2. (C) A configuração eletrónica de um átomo de carbono, no estado fundame


ntal, é 152 252 2p?.
Os eletrões encontram-se distribuídos por quatro orbitais (duas orbitais
s e duas orbitais p)
3. (A)

4. (C) A massa atómica relativa do nitrogénio, N, é 14,01, o que significa


que a massa de um átomo de
nitrogénio é, em média, 14,01 vezes maior do que A da massa
de um átomo de carbono-12,
12
portanto, ao = 1,17 vezes maior do que a massa de um átomo de carbono-12.

Como a massa atómica relativa do nitrogénio é mais próxima de


14 do que 15, considerando
apenas os isótopos !2N e 15N, conclui-se que o isótopo mais abundante é
o 14N.
5.1. (C) Os átomos de quaisquer isótopos de um mesmo elemento têm o mesmo número atómico,
apresentando assim igual número de protões (o mesmo número
e de eletrões. atómico)
Apresentando números de massa diferentes, os átomos de
isótopos têm diferente número de
nucleões.

5.2. (B) As configurações eletrónicas do flúor e do cloro, no estado fundame


ntal, são, respetivamente,
1s? 252 2pº e 152 252 2p$ 352 3p5. Assim, ambos os átomos apresentam
uma orbital p
semipreenchida.

5.3. CI"

6. = Cálculo da quantidade de metano existente na amostra


:
M(CH,)=12,01+4x1,01= 16,05 g mol!
E - 7007n
& ney, = 1,246mol
* Cálculo da quantidade total de átomos existente na amostra:

Em 1 mol de moléculas de metano há 4 mol de átomos de hidrogé


nio e 1 mol de átomos de
carbono, ou seja, há 5 mol de átomos.

ImolCH, | 1,246molCH,
5molátomos Nátomos
& Nátomos = 6,23 mol

7. (Cc) M(N,)=2x14,01=28,02g mol. Em 1 mol de N,, ou seja, em 28,02 g de No, há


23
2x 6,02 x 1023 átomos. Então, em 100 g de N; haverá
EE átomos.

270
RESOLUÇÕES

8. (B) A fração molar de O, (g) na amostra de ar considerada é o quociente entre a quantidade de


O, (g) e a quantidade total de gases que existe nessa amostra.

9. (A) XHF + XHe + XN, =1 XHF + atç=1


1 1 &S xgr = 0,55

10. (B) xco,=— Mota


Neco, 42x 107º 4 = 30Neo,
mol e - -4 -
nco,=42x10"*x3,0mol=1,26x 10º -3 mol

1mol C02 - 1,26 x 10


-3 mol CO, o Neo =6,02x 1023 x 1,26x 1073 o

6,02 x 1023 moléculas Nco, ?


& No, =7,6x 1020

11.1. 3,23 x 1024i6es Em 2,68 mol de KCl há 2 x 2,68 mol = 5,36 mol de iões.
Assim, há 5,36 x 6,02 x 1023 = 3,23 x 1024 iões

11.2. (B) 49K*-1s2 2sº 2pº 3sº 3pº; 4;Cl-—1s? 25? 2pº 352 3p?. Como os iões Kt e CI- têm o mesmo
número de eletrões (18), as suas configurações eletrónicas são iguais. Os eletrões distribuem-se
por 9 orbitais (uma orbital 1s, uma orbital 2s, três orbitais 2p, uma orbital 3s etrês orbitais 3p).
No último nível de energia ocupado (n = 3) há 8 eletrões, pelo que apresentam 8 eletrões de
valência. Apresentam ambos quatro orbitais de valência (uma orbital 3s e três orbitais 3p).

12.

13.1. Num espectro atómico de emissão, na região do visível, observam-se riscas coloridas sobre um
fundo negro. Estas riscas ocorrem a frequências características de cada elemento químico.
Como as riscas observadas no espectro de emissão desse gás não coincidiam com as riscas
observadas nos espectros de emissão até aí conhecidos, concluiu-se que o gás era constituído por
um elemento químico que nunca tinha sido identificado.

13.2. 22 neutrões. n.º de neutrões = n.º de massa — n.º atómico, logo n.º de neutrões = 40 — 18 = 22

14.1. (C) Avariação de energia associada à transição eletrónica assinalada é a diferença entre a energia
do níveln=3 e a energia do níveln= 4: (—- 0,24 x 10-18 )) —- (— 0,14 x 10-18 )).

14.2. (C) Atransição eletrónica assinalada é entre o níveln=4e o nível n = 3, correspondendo assim a
uma risca na região do infravermelho no espectro de emissão do átomo de hidrogénio.

14.3. (A) No átomo de hidrogénio, a variação de energia associada à transição do eletrão do nível
2 para o nível 1 é a diferença entre a energia do nível n= 1 e a energia do nível n = 2:
(- 2,18 x 10-18 )) — (-0,54 x 10-18 )).

14.4. (C) Num qualquer átomo, uma transição eletrónica de um nível de energia superior para o nível 1
envolve emissão de radiação. As transições de níveis de energia superiores para o nível 1
envolvem, no átomo de hidrogénio, emissão de radiação ultravioleta.

15.1. Distância entre os níveisn=1en=2:3,20 cm.


Diferença de energia entre os níveisn=1en=2:-5,45x10-1º — (-2,18x 10-18) = 1,635 x 10718 J

Escala da figura: 1,635 x 10-18 ]:3,20 cm


Diferença de energia entre osníveisn=3en=4:-1,36x 101º -(-242x10-1º)=1,06x 101º]
(continua)

271
QUÍMICA — 10.º ANO — DOMÍNIO — ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO

Distância a que o nível n = 4 deveria estar do níveln=3:

Leao -18 J. 1,06 (10 -19 2 x=0,21cm


15.2. A primeira risca do espectro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível,
situa-se a 3,03x 101º], uma vez que é originada pela emissão de fotões de energia
(-2,42 x 101º — (-5,45 x 10-19) J. A segunda risca do espectro de emissão do átomo de hidrogénio,
na região do visível, situa-se a 4,09x 101º J, uma vez que é originada pela emissão de fotões de
energia (-1,36x 101º —(-5,45x 10-19))).
Como 3,03x10-1º)<3,45x10-1]<4,09x10-1º], uma eventual risca a 3,45x 10719 J
situar-se-ia entre as duas primeiras riscas do espectro de emissão do átomo de hidrogénio, na região
do visível, o que é, evidentemente, impossível. Conclui-se, assim, que não poderá existir uma
risca
a esse valor de energia.

16. * Determinação da energia da radiação emitida na transição eletrónica considerada:

Escala da figura > 3,00cm:0,50 x 10-19]


Distância a que a risca assinalada pela letra R se encontra da posição, sobre o eixo, correspondente
a uma energia de 4,50 x 101º] — 0,45 cm
3,00 cm - 045 cm
A E x=7,50x 10-21]
0,50 x 101º x
Energia da radiação emitida = 4,50 x 101º] + 7,50x 10-21] =4,58x 10-19]

" Determinação da energia do nível em que o eletrão se encontrava inicialmente:


A risca assinalada pela letra R situa-se na região do visível, logo é originada por uma transição
eletrónica para o nível n= 2.

Einicial = E2 + Eradiação emitida Ejnicial =—5,45x 101º + 4,58x 101º 6


& Einicial =—8,7 x 10-20 J

17. (D) A risca de menor energia, no espectro de emissão do átomo n=4 DT


de hidrogénio na região do visível, deve-se à transição do eletrão n=3
do nível n = 3 para o nível n = 2. A risca seguinte deve-se à
transição do eletrão do nível n = 4 para o nível n = 2. Assim, quando
o eletrão transita do níveln=4paraoníveln=2 a energia libertada
é 41x 101º] e quando o eletrão transita do nível n = 3 para O
nível n = 2 a energia libertada é 3,0 x 101º]. Consequentemente,
quando o eletrão transita do nível n = 4 para o nível n= 3,a energia
libertada será (4,1x 101º 7-3,0x10-19))=1,1x 10-19]. n=1

18.1. 2,18x 10-18] A energia mínima necessária para remover o eletrão de um átomo de hidrogénio
no estado fundamental é o simétrico da energia do nível n= 1 e corresponde à
energia necessária para que ocorra a transição entren= 1 en=o0 (En=00=0).

18.2. (A) Atransição do eletrão do átomo de hidrogénio do nível 1 para o nível 2 envolve a absorção de
uma energia que corresponde à diferença entre a energia do níveln=2 ea energia do nível
n=1:(-545 x 101º) -(-2,18x 10-18).

272
RESOLUÇÕES

18.3. Verifica-se que, somando a energia da radiação incidente (1,80 x 10-18) à energia do nível n= 1
(-2,18x 10-18), se obtém um valor de energia (—-3,8 x 10-1º)) que não corresponde à energia de
qualquer nível do átomo de hidrogénio.
Conclui-se, assim, que não ocorre transição do eletrão.

18.4. (A) Sendo a risca considerada uma risca do espectro de emissão do átomo de hidrogénio na
região do visível, a transição que ocorre é entre um nível de energia superior e o nível n = 2.
Como o valor de energia a que aparece a risca no espectro é a energia associada à transição
considerada, a energia do nível em que o eletrão se encontrava inicialmente pode ser calculada
somando 4,84 x 101º ] à energia do nível n = 2.

19.1. Eletrões de valência. Oseletrões de valência de um átomo são aqueles que, no estado fundamental,
ocupam as orbitais do nível energético mais elevado. Estes eletrões estão,
em média, mais afastados do núcleo do que os eletrões do cerne do átomo,
sofrendo por isso menor atração por parte do respetivo núcleo. Assim, estes
eletrões estão mais disponíveis para participarem nas reações químicas.
19.2. Orbital.

19.3. (B)

19.4. (C) Oseletrões de um átomo de carbono no estado fundamental distribuem-se por uma orbital 1s,
uma orbital 2s e duas orbitais 2p, a que correspondem três valores diferenciados de energia.

19.5. (C) Os átomos de quaisquer isótopos de um mesmo elemento têm o mesmo número atómico,
apresentando assim igual número de eletrões, números de massa diferentes e diferente
número de neutrões.

20.1. (D) Aconfiguração eletrónica de um átomo de cloro no estado fundamental é 1s? 2s? 2pº 3s? 3pº,
o que permite concluir que existem, no total, sete eletrões de valência (os eletrões das orbitais
do nível energético n = 3) distribuídos por quatro orbitais — uma orbital 3s e três orbitais 3p.

20.2. Energia de ionização de um átomo de cloro.

21. (D) As configurações eletrónicas dos átomos de flúor e de cloro, no estado fundamental, são,
respetivamente, 1s2 252? 2p22p$ 2pie 1s? 25? 2p42p3 2p23s?3p23p53pi.
Assim, quer os átomos de flúor, quer os átomos de cloro, apresentam uma orbital semipreenchida.

22.1. Estado de menor energia do átomo.

22.2. (A) Um átomo do elemento que pertence ao 2.º período e ao grupo 15 da tabela periódica
apresenta 5 eletrões de valência distribuídos pelas orbitais 2s e 2p a que correspondem dois
valores diferenciados de energia.

22.3. (B) O elemento cujo número atómico é 8 é o oxigénio. Das configurações eletrónicas apresentadas
a única que pode corresponder a um átomo de oxigénio num estado excitado é aquela que
apresenta o máximo de dois eletrões em cada orbital e que não corresponde à configuração
de menor energia possível.

23. (B) j)N-1522s?2p12pi2pi. Os eletrões de valência do átomo de nitrogénio, no estado


fundamental, encontram-se distribuídos por 4 orbitais (2s, Zpw 2Py € 2pz). Destas, a orbital 2s
tem energia inferior às das restantes orbitais (as orbitais 2p têm todas a mesma energia).

273
QUÍMICA — 10.º ANO — DOMÍNIO — ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO

24. A configuração eletrónica do átomo de enxofre no estado fundamental (16S — 1s2 252 2pº 3s? 3p?)
mostra que os eletrões se distribuem por cinco subníveis de energia (1s,2s,2p,3s e 3p). Assim, como
a cada subnível de energia corresponderá uma energia de remoção diferente, o átomo de enxofre no
estado fundamental apresentará cinco energias de remoção eletrónica.

25. O enxofre encontra-se no grupo 16 da tabela periódica, o que significa que os átomos de enxofre têm
seis eletrões de valência, apresentando uma grande tendência para ganhar dois eletrões. Conclui-se,
assim, que a carga dos iões sulfureto será —2.

26. (B) g0-1s22522pz 2p5 2pi.A configuração eletrónica de um átomo de oxigénio, no estado
fundamental, mostra que existem apenas duas orbitais de valência (2p) semipreenchidas.

27.1. (D) 6C-15225?2pi2p) ; 16S-1s?25?2p22p22p23s? 3p73pL3p!)


No estado fundamental, o átomo de carbono apresenta apenas uma orbital de valência
totalmente preenchida (a orbital 2s), enquanto o átomo de enxofre apresenta duas (a orbital
3s e uma das orbitais 3p). O átomo de carbono apresenta 2 eletrões desemparelhados
e o átomo de enxofre também.

27.2. (A) Os eletrões mais energéticos do carbono e do nitrogénio encontram-se em orbitais 2p. Como
esses elementos se encontram no mesmo período da tabela periódica, mas a carga nuclear
do carbono é inferior à do nitrogénio, será necessário menos energia para remover um dos
eletrões mais energéticos do carbono do que para remover um dos eletrões mais energéticos
do nitrogénio (Ec < EN). A energia dos eletrões das orbitais 2p será, assim, superior no átomo
de carbono.

28.1. (D) Os átomos que apresentam configurações eletrónicas de valência semelhantes são átomos
de elementos de um mesmo grupo da tabela periódica, que apresentam, assim, um número
igual de eletrões de valência.

28.2. Ao longo de um mesmo grupo da tabela periódica (à medida que o número atómico aumenta), os
eletrões de valência dos átomos dos elementos representativos encontram-se em níveis de energia
sucessivamente mais elevados.
Assim, sendo a energia dos eletrões mais energéticos sucessivamente maior, a energia mínima
necessária para remover um desses eletrões, no estado fundamental, será cada vez menor.

29. (C) A energia de ionização de um átomo é a energia mínima necessária para remover um eletrão do
átomo, isolado e em fase gasosa, no estado fundamental. Assim, a partir do átomo de oxigénio
formar-se-á o ião O*(g).

30. (B) O ião 0* tem menos um eletrão do que o átomo de oxigénio: 60t* -1s2 252 2p! 2p)2pi.
Os eletrões de valência do ião 0*, no estado fundamental, encontram-se distribuídos por 4
orbitais (2s, 2px, 2py e 2p,). Destas orbitais, apenas uma está completamente preenchida (a
orbital 2s). Há três eletrões de valência desemparelhados.

31. Lítio (Li) O oxigénio pertence ao 2.º período da tabela periódica. Como o raio atómico tem tendência
a diminuir ao longo de um período, o elemento do 2.º período com maior raio será o lítio.

32. (C) Os eletrões de valência dos átomos de carbono e de oxigénio situam-se no mesmo nível de
energia (n = 2), mas o átomo de oxigénio tem maior carga nuclear do que o átomo de carbono.

274
RESOLUÇÕES

33. (B) 50 -1s22522p*;4N — 18225? 2pê. No estado fundamental, os eletrões dos átomos de oxigénio
e de nitrogénio distribuem-se pelo mesmo número de níveis de energia. Como o raio atómico
do oxigénio é menor do que o do nitrogénio infere-se que a atração exercida pelo núcleo sobre |
os eletrões é, em média, maior no átomo de oxigénio, o que resulta da maior carga nuclear do
átomo de oxigénio (o átomo de oxigénio tem 8 protões no núcleo, enquanto o de nitrogénio |
tem 7).

34. 6C—1s22s?2p?; 0 — 182252 2p?.


|
Os eletrões de valência dos átomos de carbono e de oxigénio no estado fundamental encontram-se no
mesmo nível de energia (n = 2). Sendo a carga nuclear do átomo de oxigénio (+8) superior à do átomo
de carbono (+6), a força atrativa exercida pelo núcleo do átomo de oxigénio sobre os seus eletrões
de valência é maior do que a força atrativa exercida pelo núcleo do átomo de carbono sobre os seus
eletrões de valência, pelo que o raio atómico do oxigénio é menor do que o raio atómico do carbono.

35. (D) A energia mínima necessária para remover 1 mol de eletrões (6,02 x 1023 eletrões)
a 1 mol de átomos de oxigénio no estado fundamental, isolados e em fase gasosa é
131 x 102 k] = 1,31 x 10º J. Então, a energia mínima necessária para remover um
eletrão a um átomo de oxigénio no estado fundamental, isolado e em fase gasosa será
1,31x 10º]
=2,18x 10-18]. A configuração eletrónica do átomo de oxigénio no estado
6,02x 1023
fundamental é 0 —1s? 2s? 2p*. As orbitais 2p são mais energéticas do que as orbitais 2s, sendo
necessária menos energia para remover um eletrão de uma orbital 2p do que de uma orbital 2s.

36. Li(g) — Lit(g)+e”

37. Os eletrões de valência dos átomos de carbono e de nitrogénio, no estado fundamental, encontram-se |
no mesmo nível de energia (n = 2), uma vez que o carbono e o nitrogénio se encontram ambos no |
mesmo período da tabela periódica (2.º).
Sendo a carga nuclear do átomo de carbono (+6) inferior à do átomo de nitrogénio (+7), a força
atrativa exercida pelo núcleo do átomo de carbono sobre os seus eletrões de valência é menor do que |
a força exercida pelo núcleo do átomo de nitrogénio sobre os seus eletrões de valência.
Assim, será necessária menos energia para remover um dos eletrões de valência mais energéticos do
átomo de carbono do que para remover um dos eletrões de valência mais energéticos do átomo de
nitrogénio.
|
|
38. (C) A energia de ionização corresponde à menor energia de remoção eletrónica, pelo que será |
1,0 MJ mol-! = 1,0 x 10º Jmol-. |

39. Configurações eletrónicas do lítio e do potássio, no estado fundamental:


3Li — 152 2s!; 49K —1s2 25? 2pº 35? 3pº 4sl.
O eletrão de valência do átomo de lítio encontra-se numa orbital 2s, enquanto o do átomo de potássio |
se encontra numa orbital 4s. Assim, o eletrão de valência do átomo de potássio encontra-se mais |
afastado do respetivo núcleo do que o do átomo de lítio. O eletrão de valência do átomo de potássio
será, assim, menos atraído pelo núcleo, pelo que será mais facilmente removido.
A reação do lítio com a água e a reação do potássio com a água envolvem a perda do eletrão de
valência dos respetivos átomos. Como o átomo de potássio perde mais facilmente o seu eletrão de
valência do que o átomo de lítio, o potássio reage mais violentamente com a água do que o lítio.

40.1. (A) |

2175
QUÍMICA — 10.º ANO — DOMÍNIO — ELEMENTOS QUÍMICOS E
SUA ORGANIZAÇÃO

40.2. (B) n.º de neutrões = n.º de massa — n.º atómico, logo n.º de neutrões
= 63 - 29= 34
40.3. (B) O ião Alt tem 10 eletrões (menos três do que o átomo de alumínio),
que se encontram
distribuídos por cinco orbitais: 13Al* — 1522522p22 p52p2.

40.4. = Cálculo da massa de cobre na moeda


89 * 4,10g=
Mobre = 100 3,65g

" Cálculo do número de átomos de cobre na moeda:

M(Cu) = 63,55g mol”!

63,55g Cu - 3,65g
6,02
02 xx 1023 átomos
át C Cu N e N=3,5x 1022 átomos
de Cu

41.1. (c)
41.2. Existem elementos químicos diferentes que conferem cores muito
semelhantes à chama, o que
dificulta a sua identificação OU A presença de impurezas
que confiram cor à chama pode originar
sobreposição de cores e, consequentemente, dificultar
a identificação do elemento presente na
amostra OU Apenas pode ser usado na identificação de
elementos químicos que confiram à chama
uma cor característica.
41.3. (D)
42.1. 0,001 g
42.2. A densidade relativa do metal constituinte da amostra pode
ser determinada pelo quociente entre
a massa da amostra do metal e a massa de água de volume
igual ao volume daquela amostra.
Na experiência realizada, a massa da amostra de metal
é m A e a massa de água com volume igual
ao da amostra do metal é mp — me.

42.3. (c)

276
Domínio — Propriedades e transformações da matéria
1. (D)
« (D) A representação da molécula de CO; na notação de Lewis (O =C =0 ) evidencia a existência de
NO

|
8 eletrões de valência ligantes e de 8 eletrões de valência não ligantes. |
|
|
3. 180º |
o 7 |
4. :0=C=0: Namolécula de dióxido de carbono, não existem pares de eletrões de valência não ligantes |
no átomo de carbono (átomo central). Para minimizar as repulsões que se estabelecem |
entre os pares de eletrões ligantes, a molécula de dióxido de carbono assume uma |
geometria linear. |

. (B) Como a molécula de ozono é menos estável do que a molécula de oxigénio, conclui-se que
wm

o comprimento da ligação oxigénio-oxigénio será maior na molécula de ozono. De acordo com


a figura, a molécula de ozono apresenta uma geometria angular, pelo que haverá necessariamente
eletrões de valência não ligantes no átomo central. |
|

6. (A) Aligação C=C é uma ligação que envolve a partilha de três pares de eletrões. É assim uma ligação
mais forte do que uma ligação simples, apresentando uma maior energia de ligação e um menor
comprimento de ligação. |

7.1. O átomo de carbono ocupa o centro do tetraedro, situando-se os quatro átomos de hidrogénio nos
vértices do tetraedro. Entre o átomo de carbono e os átomos de hidrogénio estabelecem-se ligações
covalentes simples.

7.2. (A) Nas moléculas de metano todos os oito eletrões de valência são ligantes.

8.1. (D) Na molécula H,0 há duas ligações covalentes simples H — O, ou seja, há 4 eletrões de valência
ligantes. Na molécula H5S há duas ligações covalentes simples H — S, ou seja, há também
4 eletrões de valência ligantes. Os átomos de enxofre e de oxigénio têm 6 eletrões de valência
(os elementos enxofre e oxigénio encontram-se no grupo 16 da tabela periódica), pelo que
nas moléculas H,0 e H5S há 4 eletrões de valência não ligantes no átomo central (O ou 5),
assumindo essas moléculas a mesma geometria (linear).

8.2. (B) Entre moléculas H,0 estabelecem-se ligações de hidrogénio, mais fortes do que as ligações de
Van der Waals que se estabelecem entre moléculas de H5S.

9.1. (B)
9.2. (D) A energia média da ligação C — F é 467 kJ mol! = 467 x 103 ] mol-1. Considerando apenas
uma ligação, terá que se dividir a energia pela constante de Avogadro.

10. (C) H-F:

11.1. (A) Arepresentação da molécula através da notação de Lewis evidencia a existência de 12 pares |
de eletrões de valência na molécula: 24 eletrões.

11.2. (D) Em 5,0 moles de moléculas de ácido acético existem 20 moles de átomos de hidrogénio,
uma vez que em cada mole de moléculas do ácido existem 4 moles de átomos de hidrogénio.
Multiplicando 20 moles pela constante de Avogadro obtém-se o número de átomos de
hidrogénio que existem em 5,0 moles de moléculas de ácido acético.

277
QUÍMICA— 10.º ANO — DOMÍNIO - PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA

12. (D) Oião cianeto apresenta, no total, catorze eletrões (o mesmo número de eletrões que a molécula
Nz), dez dos quais são de valência — quatro do átomo de carbono, cinco do átomo de nitrogénio
e um eletrão adicional por se tratar de um ião mononegativo.

13.1. (D)

13.2. (A) A molécula de NH; apresenta uma geometria piramidal trigonal.

14. (C) A quebra de uma ligação química envolve sempre a absorção de energia. A formação de 2 mol
de átomos de N a partir de 1 mol de moléculas de No implica partir 1 mol de ligações N = Ne,
assim, a absorção de 941 kJ.

15. 10 eletrões. Na notação de Lewis representam-se apenas os eletrões de valência. Cada átomo
de nitrogénio tem 5 eletrões de valência, pelo que a molécula No tem, no total, 10
eletrões de valência.

16.1. Existem 4 eletrões de valência não ligantes. Na figura, faltam apenas representar
2 pares de
eletrões — um em cada um dos átomos de nitrogénio.
16.2. (C)

17. (A) Quando o vapor de água condensa, há formação de ligações entre as moléculas de água (ligações
intermoleculares). A formação de ligações é um processo exoenergético, ou seja, a condensação
de vapor de água envolve libertação de energia.

18. (C) A quebra de ligações químicas envolve sempre a absorção de energia, pelo que a variação de
entalpia será positiva. Para dissociar 2 mol de moléculas será necessário o dobro da energia
necessária para dissociar 1 mol.

19. (B) Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, todos os gases que se comporte
m como
gases ideais têm o mesmo volume molar. Assim, nas mesmas condições de pressão
e de
temperatura, quantidades iguais de gases ocupam volumes iguais.

20.1. (D) Apenas 21%, em volume, do ar é oxigénio, pelo que o volume de oxigénio na amostra
considerada será (0,21 x 100) dm? . Como n= y , à quantidade de oxigénio na amostra
m
, (0,21x1 a . , ,
será (0,21 x100) mol, nas condições PTN. Assim, o número o
de moléculas de oxigénio que
,
existem na amostra será
(0,21x 100)
x 6,02 x 1023
22,4
20.2. » Determinação do volume, nas condições PTN, ocupado pela quantidade de oxigénio
existente na
amostra:

A amostra contém apenas 21%, em volume, de oxigénio, pelo que

Vo,=.21
100 x 5,0 dmº 3.= 1,05 dm 3

* Determinação da quantidade de oxigénio existente na amostra:

Sendo o volume molar de um gás, em condições PTN, 22,4 dm? mol-1, tem-se

224dmê? 1,05 dm? e no,=4,69x 10-2mol


1 mol O, No,

278
RESOLUÇÕES

= Determinação da massa de oxigénio existente na amostra:

M(02) =2 x 16,00 = 32,00 g mol"!


tmolO, 4,69x 1072 mol O,
e m=1,5g
32,00 g m
20.3. (B) :0=0:

21. (B) Em condições PTN, 1 mol (6,02x 1022 moléculas) de qualquer gás ocupa um volume de
22,4 dm. Então, em 10 cm? de uma mistura gasosa há
10 x 103 dm? Tas
x 6,02 x 1023 moléculas =2,7
x 102º moléculas.
,4 dm

22. (C) A amostra de ar contém apenas 21%, em volume, de oxigénio, pelo que o volume, em dm?,
ocupado pelo oxigénio na amostra de 800 mê de ar, em quaisquer condições de pressão e de
temperatura, será Vo, = 800 x 10º dm? x 0,21. Dividindo pelo volume molar, em quaisquer
condições de pressão e de temperatura, obtém-se a quantidade aproximada de oxigénio que

existia no balão: no, = Do


* 800x102x0,21
or”
m ol
m

23. » Cálculo do volume de N5 na amostra de ar:


W, = 0,78x 1 dmê = 0,780 dm?
= Cálculo do volume molar dos gases, nas condições de pressão e de temperatura em que a amostra
de ar foi recolhida:
— 70,0 dm? : 93,33 dmº 3 mol 4
Ym =0,750 mol

= Cálculo da quantidade de nitrogénio na amostra de ar:


imolN, n
=D -H sn=8,35x102mol
93,33dm? 0,780 dm?
= Cálculo da massa de nitrogénio na amostra de ar:

M(N,)=2x14,01=28,02g mol"!
imolN, 8,35x10-2molN> e m=0,23g
2802g - m
24. =» Cálculo do volume ocupado por 1,0 x 1012 moléculas existentes na amostra de ar, em condições PTN:

6,02 x 102º moléculas 1,0 x1012 e V=3,72x 10"! dm?


22,4 dm? V
« Cálculo da massa de 4,0 x 10? moléculas de SO;:
6,02 x 1023 moléculas SO, 4,0 x10? moléculas SO, e mso, = 426x 1020 g
64,06 8 o Mso,

« Cálculo da concentração em massa de SO; na amostra, nas condições PTN:


Há 4,0x102 moléculas de SO, por 1,0
x 1012 moléculas existentes na amostra de ar, em
condições PTN. Então, em condições PTN, há 4,26 x 102º g de SO, em 3,72x 1071! dm? da
amostra ar, pelo que a concentração em massa de SO; na amostra, nas condições PTN, será
4,26x 102º gS0;
=1,1x10 g dm?
3,72x 10-11 dm? amostra
279
QUÍMICA— 10.º ANO — DOMÍNIO — PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA

25.1.1. (C) ET x 108=5x102

25.1.2. (A) 0,05% (m/m) => há 0,05 g de CO, em 100 g dear seco. Então, em 1 kg (= 1000 g) de ar seco
haverá (0,05 x 10)g de CO,. Como n= o e a massa molar do CO; é igual a 44,01 g mol-!,

a quantidade de CO, em 1 kg de ar seco será n= TOM mol

25.2. » Cálculo do volume ocupado por 23,14 g de O,, nas condições normais de pressão
e de temperatura:
M(O,)=2x 16,00=32,00 g mol"!
Nas condições normais de pressão e de temperatura, 1 mol de um gás ocupa um volume
de
22,4 dm?. Assim, nas referidas condições, 32,00 g de 0, (1 mol de 05) ocupam um
volume
de 22,4 dm.

SO 2812802, Vo, = 16,20 dm3


22,4 dm 02
* Cálculo do volume ocupado por 100 g de ar seco, nas condições normais de
pressão e de temperatura:
Mar -3 100g
=“ 1,30gdm”= Vi=——
100g
2. =76,92 dm
3
Par Var B Var Nai 1,30 g dm?

" Cálculo da percentagem em volume de O; no ar seco:


Ve 3
%(V/V) = -22 x 100% %(V/V) = 16:20 dm” 109 - 21,1%
Var 76,92 dm
25.3. (C) Na molécula de dióxido de carbono não existem pares de eletrões de valência não
ligantes no
átomo central (átomo de carbono). Para minimizar as repulsões que se estabele
cem entre os
pares de eletrões ligantes, a molécula assume uma geometria linear.

26.1. Volume molar de um gás ideal, a 20 ºCe 1 atm.

26.2. = COMO Omistura = RE


Mymistura
, pode-se determinar a massa volúmica da mistura gasosa calculando o
mistura
volume ocupado por uma determinada massa dessa mistura (por exemplo, 100
g). O cálculo desse
volume envolve a determinação da quantidade de O>(g) e de N>(g) existente
na massa de mistura
considerada.
* Cálculo da quantidade de 05, em 100 g de mistura gasosa:

Em 100 g de mistura gasosa há 76,5 g de No(g) e 23,5 g de 0,(g).

M(0,) = 2 x 16,00 = 32,00 g mol-!


Imol0O, no,
3200g — 2358 º 0: =0,7344 mol
» Cálculo da quantidade de N5, em 100 g de mistura gasosa:

M(N;)=2 x 14,01 = 28,02 g mol!


ImolN, ny, o
28026 “765E e ny,
= 2,370 mol

280
RESOLUÇÕES

« Cálculo do volume ocupado por 100 g da mistura gasosa:


A quantidade total de gás existente em 100 g de mistura gasosa é a soma das quantidades
de O, e de N5 existentes nessa massa de mistura.

n=no,+nw, n=0,7344 + 2,370 = 3,464 mol

Por leitura do gráfico, verifica-se que, nas condições de pressão e de temperatura em que
a mistura se encontra, 5,0 mol de gás ocupam um volume de 120 dm.
5,0 mol - 3,464 mol
Ra V=83,1 dm?
120 dm? vo. O
= Cálculo da massa volúmica da mistura gasosa, nas condições de pressão e de temperatura
consideradas:
Mmistura 100 8 1 —3
:
Omistura = DD
Vnistura :
Omistura =——º
83,1 dm3 . =1,2g 8 dm

27.1. (D) Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, o volume, V, de um gás (ideal) é
diretamente proporcional à quantidade de matéria, n (o volume molar, VYm = - , é constante).
Como as amostras têm todas a mesma composição, a sua massa, m, é diretamente proporcional
à quantidade de matéria, n, existente nas amostras. Conclui-se que m é diretamente
proporcional a V, ou seja, a massa volúmica, o = Vº é a mesma para todas as amostras.

27.2. = Cálculo das frações molares de 0, e de N;:


Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, a quantidade de matéria, n, de um
gás (ideal) é diretamente proporcional ao volume, V, isto é, a proporção de cada um dos
componentes em quantidade de matéria e em volume é a mesma, Assim, as frações molares
21,2
de 0,
e de No são xo, = =0,212 e xu,=1-0,212=0,788.

1.3 Resolução

= Cálculo do quociente entre a quantidade de O, e a de N; na amostra:


No, %Xo,Motal 0,212
= 0,2690
nn, XnMotal 0,788

* Cálculo da quantidade de nitrogénio, ny, , na amostra:

M(N;)=2x14,01g mol! =28,02g mol! ; M(0,)=2x 16,00 g mol”! =32,00 g mol"!

my, + Mo, = Mota & nn, M(N2) + no, M(02) = Metal

ny, X 28,02 + 0,2690 x nx, x32,00= 4,0 > ny,==>


= 28,02 + 8,608 mol= 0,109 mol

* Cálculo da massa de nitrogénio, my, , na amostra:

my, = nn, M(N;)=0,109molx28,02gmol!=3,1g

(continua)

281
QUÍMICA — 10.º ANO — DOMÍNIO — PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA

2.3 Resolução |

= Cálculo da relação entre a massa de 0, e a de N5 na amostra:

M(N;)=2x14,01g mol"! =28,02g mol"! ; M(0,)=2x 16,00 g mol"! =32,00 g mol"!

mo, no,M(02) xo,MotaM(02) - 0,212x32,00g mol-! =0,3072 = mo =0,3072m


mw . = xy, Mota M(No) e 0,788 x 28,02 g mol"! 0, N,
0 nn, M(No)

= Cálculo da massa de nitrogénio, mw,, na amostra:

40g
Mn, + Mo, = Mrotal & My, + 0,3072 Mw, =4,0 g > ma, =1703077 = 31g
, ]

||
3 dl
28. (A) Oatletainspira 0,21 x 0,50 dm? = 0,105 dm? de 05, ouseja, deli =4,20x 102 mol |
25 dm? mol”

de 05, e expira 0,16 x 0,50 dm? = 0,080 dm? de O,,ouseja,


0,080 dm? =3,20x 1073 mol
|

25 dm? mol!
de 05. A quantidade de O, consumida num ciclo respiratório será, então,
4,20 x 1072 mol — 3,20 x 103 mol = 1,0 x 103 mol de 05.

29.1. (B) Seo teor médio de CO; na troposfera é cerca de 3,9 x 102 %, em volume, o mesmo teor |
expresso em partes por milhão, em volume, poderá ser obtido considerando |
39x10? dm? | x q 39x1072x109 ppm V.
100 dm 10º dmé 102
29.2. * Determinação do volume de CO; na amostra de 10,0 dm? de ar troposférico:

39x 107? dmé CO, Vco, e voo = 39x 107? dm? x 10,0dm? |
100dmidear — 100dmidear * 100 dm?
e Vo, =3,90x 103 dm?
|
« Determinação da quantidade de CO, que existe nessa amostra de ar, em condições PTN: |

|
Sendo o volume molar de um gás, em condições PTN, 22,4 dm? mol! , tem-se |

imolCO, | co, e no = 3/90x 103 dm? x 1 mol o


224dm? 3,90x10 dm3 (0 224 dm3
e nco,=1,74x 104 mol
|
|
- Determinação do número de moléculas de CO; que existem na referida amostra:
|
1mol CO; — 1,74x 107? mol CO, o
6,02 x 1022 moléculas Nco, |
|
So Nco,
*— 6,02x 102 x1,74x 104 mol So
1mol

e Nco, = 1,0x 1020 moléculas


|

282 FÊ
RESOLUÇÕES

29.3. 27,29% M(C0,)=12,01+2x 16,00=44,01g mol"! ;

1201gC x o
4401gC0, 100gC0, x=27,29g deC (em 100 g de C0,)

30.1. (B) Em 1965, a fração molar média de CO; nas amostras de ar foi 3,20 x 104. Nas mesmas
condições de pressão e de temperatura, a fração molar de um gás (ideal) numa mistura é igual
à fração em volume desse gás nessa mistura (o volume molar é o mesmo para todos os gases).
Assim, em 1965, a fração média em volume de CO; nas amostras de ar foi 3,20 x 1074, pelo |
que em cada 1 dm? de ar haveria, em média, 3,20 x 104 dm? de CO; Então, em 10º dmê de |
ar haveria, em média, 3,20 x 104 x 10º dm? = 3,02 x 102 dm? de CO;, pelo que, em partes
por milhão em volume, o teor médio de CO; nas amostras de ar foi 3,02 x 102 ppm.
|

30.2. = Identificação da fração molar média de CO, em 1999 e em 2015:


Por leitura do gráfico, obtém-se |

1999 — xco, = 3,68 x 1074


2015 — xco, = 400 x 1074 |

= Cálculo da variação da quantidade de CO, entre 1999 e 2015, por cada mole de moléculas |
existentes nas amostras de ar seco: |

Em 1999, havia, em média, 3,68 x 104 mol de CO; por cada 1 mol de moléculas presentes
nas amostras de ar, enquanto que em 2015 havia, em média, 4,00 x 1074 mol de CO; por
cada 1 mol de moléculas presentes nas amostras de ar. Assim, entre 1999 e 2015 houve um
aumento de 3,2x 107º mol de CO; por cada 1 mol de moléculas presentes nas amostras
de ar.

« Cálculo da variação média da massa de CO; entre 1999 e 2015, por dm? de ar seco (medido em
condições PTN):
M(CO,) = 12,01 + 2x 16,00 = 44,01 g mol-!, pelo que a massa de CO; por cada 1 mol de
moléculas presentes nas amostras de ar aumentou, em média,
3,2x 10º mol x 44,01gmol-1=1,41x 103 g.
Mas, em condições PTN, 1 mol de moléculas de um gás (ideal) ocupa um volume de
22,4 dm?. Então, a variação da massa de CO; entre 1999 e 2015, por dm? de ar seco (medido
em condições PTN) terá sido, em média,
-3 |
141x 10“ g CO =6,29x 107º g dm
22,4 dmº ar

« Cálculo da taxa temporal média, entre 1999 e 2015, de variação da massa de CO; por dm? de ar |
seco (medido em condições PTN):
O aumento de 6,29 x 107º g de CO, por dm? de ar seco ocorreu em 16 anos. Então, a taxa
temporal média, entre 1999 e 2015, de variação da massa de CO; por dm? de ar seco (medido
em condições PTN) terá sido
6,29x 10º g dm? -
164 =3,9x10" -5 gdma
341

283
QUÍMICA— 10.º ANO — DOMÍNIO — PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA

o x=1,7x10-4dm3 CH, (em 100 dm? de ar)


3
311. (8) L7dm CH x
10º dm? ar “100 dm? ar

31.2. Três vezes. Volumes iguais de gases, nas mesmas condições de pressão e de temperatura,
contêm o mesmo número de moléculas, logo a mesma quantidade de matéria. Assim,
Açu, = Nw,o
mn,o nnoxM(N20) M(N,0) mno 4402gmol! 1,
Mem, Non, xM(CH4) — M(CH4) mem, 1605gmol!

31.3. = Determinação da quantidade de CO; que existe no volume considerado, nas condições normais de
pressão e de temperatura:

ImolCO, |-— ho
No, neo =2,232mol
224dm? 50,0dm? O “0%: º
« Determinação do número de moléculas de CO, existentes:

tmol CO, - 2232mol . y -1,344x 102 moléculas


6,02 x 1023 moléculas Nco, ?

« Determinação do número total de átomos existentes:

Cada molécula de CO; é constituída por três átomos (um de carbono e dois de oxigénio).
Assim, Nátomos = 3 X 1,344 x 1024 = 4,03 x 1024 átomos

32. 20,7 vezes Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, todos os gases, desde que se
comportem como gases ideais, têm o mesmo volume molar, pelo que

Vem, Vo
=—— &
Vem, Es
NcH, Assim Von, 824 =20,7.
ncH, Neo Vco neo " Voo 0,398

33. = Cálculo da quantidade de metano existente na amostra de gás natural, nas condições normais de
pressão e de temperatura:

Ven, = 0,70 X Vamostra Ven, = 0,70 x 5,0=3,50 dm?

Sendo o volume molar de um gás, em condições PTN, 22,4 dm? mol"! , tem-se
ImolCH, Ney,
=———Dt ney. = 0,156 mol
224dm? 3,50dm? Cha
= Cálculo do número de moléculas de metano que existem na amostra de gás natural:
1 mol CH, - 0,156 mol CH,
e Ncy,=9,4x 1022 moléculas
6,02 x 102º moléculas Nem,
34. (A)
35.1. (C) Seaamostra de H5S (g) tem o dobro do volume da amostra de CH, (g), nas mesmas condições
de pressão e de temperatura, a amostra de H5S conterá o dobro da quantidade de moléculas e,
assim, o dobro do número de moléculas da amostra de metano. Atendendo à estequiometria
das moléculas dos dois gases, verifica-se que as amostras terão diferentes quantidades de
átomos. Atendendo à relação entre os volumes das amostras e à estequiometria das moléculas,
apenas a opção relativa ao número de átomos de hidrogénio existentes nas duas amostras
é correta.

284
RESOLUÇÕES

35.2. (B)
35.3. (D) Na molécula de H5S existem, no total, oito eletrões de valência (seis do átomo de enxofre
e um de cada um dos dois átomos de hidrogénio que se encontram ligados ao átomo de
enxofre). Destes oito eletrões de valência, quatro são partilhados pelo átomo de enxofre e
pelos átomos de hidrogénio. Os restantes quatro são eletrões de valência não ligantes.

36. 1,25 vezes. Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, todos os gases, desde que se
comportem como gases ideais, têm o mesmo volume molar, Vm, pelo que

M(SO3)
Oso; Va — M(SO3) 32,07+3x 16,00
eso,” M(S07) * M(S0,) — 32,07 42x 16,00 — 12
Ym
3
37.1. (8) 0860dm/HCN | x e x=8,60x10-5 dm3 HCN (em 100 dm3 de ar)
10º dm? ar 100 dm? ar

“m — Mxn - 27,03xn - 1,086x5,0


37.2. (A) 0= V e p= Vo 1,086 “0
= e n= “2703 mol

38.1. (A) A molécula CO é formada por 2 átomos, logo há 2 x 0,300 mol = 0,600 mol de átomos em
0,300 mol de CO. A molécula H,0 é formada por 3 átomos, logo há 3 x 0,300 mol = 0,900 mol
de átomos em 0,300 mol de H,0. A quantidade total de átomos na mistura é, assim,
0,900 mol + 0,600 mol = 1,50 mol

38.2. = Determinação da massa da mistura gasosa:

Mistura = Mco + Mg,o Mistura = Nco M(CO) + ny,oM(H> 0)

M(CO) = 12,01 + 16,00 = 28,01 g mol

M(H,0)=2x 1,01+ 16,00 = 18,02 g mol"!

Mistura = 0,300 mol x 28,01 g mol"! + 0,300 mol x 18,02 g mol"? & mmistura = 13,809 g
= Determinação da densidade da mistura gasosa no reator:
MiMyi
ststu
urraa a =- 22
Omistura Vnistura Omistura 10,
13 8076
00 dio -138ed
38 8 m Ê

39.1. Geometria angular.

39.2. (B) Na molécula de H,0 existem, no total, oito eletrões de valência (seis do átomo de oxigénio
e um de cada um dos dois átomos de hidrogénio que se encontram ligados ao átomo de
oxigénio). Destes oito eletrões de valência, quatro são eletrões ligantes (partilhados pelo
átomo de oxigénio e pelos átomos de hidrogénio), sendo os restantes eletrões de valência
não ligantes.

285
QUÍMICA— 10.º ANO — DOMÍNIO — PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA

39.3. = Cálculo do volume molar do gás, nas condições de pressão e de temperatura referidas:

M(H20)=2x1,01+16,00= 18,02 g mol-!


O =-MVas e Ym =Mp

“1
= 6028 mol — sg,54 dm? mol-1
0,590
g dm”

* Cálculo do volume ocupado por 3,01 x 1024 moléculas de H,0, contidas na amostra pura de vapor
de água, nas condições de pressão e de temperatura referidas:

1 mol moléculas
: o= n
- e n=5,000 mol moléculas
6,02x 1023 moléculas 3,01x 1024 moléculas
1molmoléculas . 5,000 mol
V=153dm?
30,54 dm? V

40.1. 6,02x1022átomos Na mistura gasosa existem 5,00x10-2mol de F,, logo, existem


5,00x 102 x 6,02x 1023 =3,01
x 1022 moléculas de F,.
Como cada molécula é constituída por 2 átomos de flúor, existem
3,01x1022x2=6,02x 1022 átomos de flúor nessa mistura.

40.2. = Cálculo da massa da mistura gasosa:

M(F,) =2 x 19,00 = 38,00 g mol!

M(Cl,) = 2x 35,45 = 70,90 g mol!


ImolF 5,00x10-?molF,
e mg =1,900g
38,00g — Mp 2

ImolCL 8,00x10-2molCl
70 908 o ma Dt + ma, =5,6728
Mistura = Me, + Mai,

Mistura = 1,900 8 + 5,672 8 = 7,572 g

* Cálculo do volume da mistura gasosa, nas condições normais de pressão e de temperatura:

Anistura = hp, + Aci,

Mistura = 9,00 x 1072 mol + 8,00 x 10-2 mol = 13,00 x 10-2 mol
Nas condições normais de pressão e de temperatura, 1 mol de gás ocupa um volume
de 22,4 dm.
E = 18,004 10“ -2 mol e Vi. =2,912 dm?
, m mistura

* Cálculo da massa volúmica da mistura gasosa, nas condições normais de pressão e de temperatur
a:
— m mistura
O mistura —
mistura

an= — PB
O mistura
1572g
2,912 dm -260g dm g m

286
RESOLUÇÕES

41. = Cálculo do volume molar do gás à pressão e à temperatura ambientes:

- MSM gu Mo
1 0 1,08 o
2 Vime o Vnpramb 2 Vimpram = 1,08 x Vimpru

= 1,08x 22,4 = 24,19 dm? mol-1


Vieram

= Cálculo da quantidade de amoníaco existente na amostra, à pressão e à temperatura ambientes:

200 cm? = 0,200 dmê


Imol ;= n - e n= Lol et, 0Dd 3 n=8,268x 103 mol
24,19 dm 0,200 dm 24,19 dm

= Cálculo do número de moléculas de amoníaco que existem na amostra, à pressão e à temperatura


ambientes:
1mol - 8,268x 102 mol e N=4,98x 1021 moléculas
6,02 x 1023 moléculas N

42. Símbolos utilizados na resolução deste item: 04— massa volúmica da substância A; op — massa volúmica
da substância B; ma — massa da amostra da substância A; mp — massa da amostra da substância B;
Va — volume da amostra da substância A; Vp — volume da amostra da substância B; ny— quantidade da
substância A existente na respetiva amostra; ng — quantidade da substância B existente na respetiva
amostra; Va — número de moléculas da substância A existentes na respetiva amostra; Ng — número de
moléculas da substância B existentes na respetiva amostra; NA — constante de Avogadro.

-
op=1,504 & mp =1,5 Va
Va 4cma e mampxVa
xVe— » mpxVa
max2V,” bº e mp
ma e

Ne
Mp xnp 146,16xnp E: Na o Ne
Maxna O => 116,24 x na — 20 o a =24 o Na 2 o Na 24

Na
43. =» Volume de solução concentrada usado na preparação da solução diluída:

Veolução conc = 20,0 cm? = 20,0 x 103 dm?


: Volume da solução diluída preparada:

Voolução dil = 100,0 cm? = 100,0 x 102 dm? = 1,000 x 1071 dm


* Determinação da quantidade de amoníaco existente em 20,0 cm? de solução concentrada
(e usada na preparação da solução diluída):

NH mol dm
- 3-0 tao
nNH e
Csolução conc = ê 7,34
: Voolução conc 20,0 x 1053 dm?

e nwy,=7,34mol dm? x20,0x 10º dm? + nyy,=1,468x 10! mol

= Determinação da concentração da solução diluída:


n 4
Csolução dil = 77 Mto x 107 mol
p — 268 c=1,47 mol dm?
Folução dil “1,000x 101 dmê

287
QUÍMICA — 10.º ANO — DOMÍNIO — PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA

m
44.1. (8) %NHs(m/m) = —Nk 100. Considerando 1 dm? de solução comercial de amoníaco,
solução

tem-se Msojução = 0V = Moojução = (0,91 x 1000)g e man, ="M e myg,=CVM >

= MH; = (13 x 1x 17,04)g.

Assim, Y% NH3 (m /m)=


DST EEdOS da
44.2. (D) Para preparar 1,0 dm? de uma solução de amoníaco 500 vezes mais diluída, o volume a retirar
da solução-mãe terá que ser um volume 500 vezes menor do que 1,0 dm?, ou seja, 2,0 cm?.

45. (A) Sendo a concentração da solução aquosa de amoníaco 0,10 mol dm”2, 50,0 cm? dessa solução
contêm 5,0 x 102 mol de amoníaco. Dividindo esta quantidade pelo volume de solução
a preparar (250,0 x 103 dm?) determina-se a concentração da solução de amoníaco obtida
que será 2,0 x 10-2 mol dm”.

46. 1.º Resolução:


* Cálculo da massa de 100 cm? de solução concentrada de ácido sulfúrico:

Msolução -3 Msolução
Osolução = 1,84 gem“=-—— & Molução = 184 g
“2 Voolução 100 cm3 g
« Cálculo da massa de H;SO, que existe em 100 cm? de solução concentrada:
100gsolução 184g
98 g H SO4 my,so,
e mp,so,=1,8x102g

2.3 Resolução:

* Cálculo do volume de 100 g de solução concentrada de ácido sulfúrico:

Msolução -3 100g 3
Osolução = Es 184g em" = e Veolução =54,3cm
solução solução

* Cálculo da massa de H;SO, que existe em 100 cm3 de solução concentrada:


Há 98 g de H,SO, em 100 g de solução , ou seja, há 98 g de H,SO, em 54,3 cm? de solução.

54,3 cmê solução 100cm3 - 2


98gH,S0, | myso, ato RI E
47.1. « Cálculo da quantidade de HNOs existente em 100 g de solução:
Em 100 g de solução há 22,0 g de HNOs.
tmolHNO, | n
6302gHNO; 220g * "> 0,3491 mol HNO;
* Cálculo do volume de solução que contém 0,3491 mol de HNOs, ou seja, do
volume de 100 g
de solução:
c=2V 394-03491
V
| y 99860x102dm?
" Cálculo da massa volúmica da solução:
m
=m = 100 g =1,13x10º E gdm
º=y 8,86
x 107?
0 dm? Ê
288
RESOLUÇÕES

47.2.1. (D) O ácido nítrico é um ácido forte, pelo que, em solução aquosa, se encontra completamente
ionizado: HNOs (aq) + H)0O(aq) — NO3 (ag) + H3 0* (ag). Sendo c = v' em 250 cm? de
solução há n = 7,88 x 102 x 0,250 = 1,97 x 103 mol de ácido nítrico e, consequentemente,

há 2x 1,97x 103 =3,94x 103 mol de iões.


Então, há 6,02 x 102º x3,94x 102 = 2,37 x 102!iões.

47.2.2. 1,3x 10-12 mol dm”? | Como ácido nítrico é um ácido forte, [Hs 0*] = 7,88 x 10? mol dm*.
Assim,
o 4 1,00x 10-14 o a
Kw=[H,0+][0H oH-|=>"2>2 "— =1,27x10"12 mol dm
w=[H50"]lok"] [on] 7,88x 103
48. » Cálculo da quantidade total de fosfato na amostra de urina:

Nrotal = Ctotal V Nota, = 29 mmol dm? x 50,0 x 103 dm”? = 1,45 mmol = 1,45 x 10º mol
« Cálculo da quantidade de HPOZ (aq) na amostra de urina:
Como a concentração de HPOZ (aq) é 3,0 vezes maior do que a concentração de H; POz (ag),
num mesmo volume de urina, a quantidade de H, POZ (aq) será 3,0 vezes menor do que a
quantidade de HPOZ” (aq). Assim, em 50,0 cm? de urina,
4nypor
nona
total H, POs po-+hupor
HPO4 , 145x103=
OE nor
3,0 HPO4 e 145x103=
, 3 0

é nor = 5 x1,45x 103 e nypoz- = 1,09x 103 mol


« Cálculo do número de iões HPO% (aq) na amostra de urina:

1molHP0Z- 1,09x 10? mol HPO%-


e N=6,6x1020iões
6,02 x 102º iões N

49.1. (A) Como a solução de ácido acético considerada tem uma concentração (0,50 mol dm?) que é
9 vezes menor do que a concentração da solução inicial (4,50 mol dm”?), o fator de diluição
a considerar será 9.

49.2. (A) 0= v” pelo que o volume de 100 g de solução será 1,0025 x 10ºg dm? = ss o

=——— 100
> — 3
dmº.Como n
c = —, tem-se 0,50 = n
1,0025 x 103 V =100º
1,0025 x 10º?
n+[( 0,50 x 100 )
1,0025 x 103

50.1. = Cálculo da massa de ácido acético existente em 1 dm? de solução:

M(CH3 COOH) = 2x 12,01+4x 1,01 + 2x 16,00 = 60,06 g mol"!

1molCH;COOH | 1,3mol CH; CO0H


e m=78lg
60,06 g o m
« Determinação do grau de acidez do vinagre, ou seja, da massa de ácido acético em 100 cm? de solução:
781gCH;COOH | m e m=78g
1 dm? solução 0,100 dm?
Grau de acidez: 7,8º

289
QUÍMICA — 10.º ANO — DOMÍNIO — PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA

50.2. (A) Ograu de acidez é expresso pela massa de ácido acético dissolvido em 100 cm? de vinagre.
A percentagem, em massa, de ácido acético no vinagre é a massa de ácido acético dissolvido
em 100 g de vinagre. Então, para determinar a percentagem em massa a partir do grau de
acidez, é necessário relacionar a massa do vinagre com o volume dessa solução, ou seja,
é necessário conhecer a massa volúmica do vinagre.

50.3. = Cálculo da massa de ácido acético dissolvida em 500 cm? da solução diluída de vinagre:
Grau de acidez do vinagre comercial = 6,0% = em 100 cm? de vinagre comercial há 6,0 g de
ácido acético.
O vinagre comercial é diluído 20 vezes > em 100 cm? de solução diluída de vinagre há

aa = 0,300 g de ácido acético.

100 cm? sol. diluída . 500 cm? sol. diluída o


0,300
g CH; COOH ” MH, COOH = Mcg,coon =1,50 8
« Cálculo da quantidade de ácido acético dissolvida em 500 cm? da solução diluída de vinagre:
1molCH3COOH |. NcH, cooH
os NcH;CoOH = 2,5 X 102 mol
60,06g CH;COOH 1,50g CH; CO0OH

51. (C) Para que se formem duas moles de átomos de cloro, em fase gasosa, a partir de uma mole de
Cl) (g) é necessário dissociar uma mole de moléculas de Cl, (g) (que contém duas moles de
átomos de cloro), para o que é necessário fornecer uma energia de 242,7 kJ. Assim, a variação
de energia associada à formação de duas moles de átomos de cloro a partir de uma mole de Cl,
será 242,7 kJ.

52.1. (B) Na molécula de água, H,0, há 2 átomos de hidrogénio e um átomo de oxigénio, ou seja, na
água, por cada 2,02 g de H há 16,00 g de O. Então, para 46 x 10? g de O originarem moléculas
y ; 2,02gx 46x 10º B 3
de água, necessitam de 16,00 g =5,8x 10º g de H.

52.2. A decomposição de 2 mol de moléculas de água, segundo a reação considerada, envolve a quebra
de 4 mol de ligações O — H. Envolve, ainda, a formação de 2 mol de ligações H - H e 1 mol de
ligações O =. Assim,

AE=4xE9.H-2xEg. g- 1X Eo-o0 5/2=4x E9. g— 2X 436 — 498 & Eo-n = 486k]

53.1. :0=0:
53.2. (D) A energia, em joule, que deverá ser absorvida, pelo menos, para que ocorra a ionização de
uma molécula de O, (g) corresponderá ao valor apresentado, convertido para J, e dividido
pela constante de Avogadro.

53.3. As radiações absorvidas na estratosfera têm energias inferiores à energia de ionização da molécula
de oxigénio, pelo que este processo não ocorre nessa camada da atmosfera. No entanto, as radiações
de energia compreendida entre 8,3 x 101º] e 9,9x 10-19] têm energia suficiente para provocar
a dissociação das moléculas de oxigénio. Assim, na estratosfera ocorre a dissociação das moléculas
de oxigénio.

54.1. Radiação ultravioleta.

54.2. (B) 10gO3 . Mo, e -


mo,=0,005g
imolO;
AMOLUV3
3x 16,00 6
no, * "Os - 1x 107“—4 mol
TO,
0,005g
10ºgar 5x102gar

290
RESOLUÇÕES

54.3. (B) Dividindo a massa de ozono (13 g) pela respetiva massa molar (48,0 g mol!) obtém-se
a quantidade de ozono. Multiplicando esta quantidade pelo volume molar, nas condições
normais de pressão e de temperatura (22,4 dm? mol-1), obtém-se o volume ocupado pela
massa de ozono considerada.
55.1. O2(g) — O(g)+ O(g)
O2(g)+0(g) — Os(g)
55.2. (B) A variação de energia, em joule, associada à formação de uma mole de moléculas de ozono
será —1,05 x 10º J. Dividindo pela constante de Avogadro, obtém-se a variação de energia
associada à formação de uma molécula de ozono.

55.3. As moléculas de oxigénio e de ozono absorvem grande parte da radiação UV-B que chega à
estratosfera. Assim, aquelas moléculas impedem a passagem da radiação UV-B para a troposfera e
a sua chegada à superfície terrestre.

55.4. A energia da radiação UV-B não é suficiente para quebrar as ligações C — F.

55.5. 03+0 — 205

56. = Cálculo do volume de 100 g de solução:


o Mesolução
Osolução = V.
solução

— 100
1219-qhião | « = -100
& Vouão=721g S Veolução. = 82,03 cm? 3-= 8,203x10-? -2 dm Aam3

= Cálculo da quantidade de NaOH existente em 100 g de solução:


M(Na0OH) = 22,99 + 16,00 + 1,01 = 40,00 g mol!
Há 20 g de NaOH em 100 g de solução.

1mol NaOH = hnaoH e nnaoH= 0500 mol


40,00 g 20g
= Cálculo da concentração da solução, na unidade pedida:

c=-JNaOH co 0,500 mol c=6,1mol dm?


Veolução 8,203x 1072 dm?
57.1 . (B)

57.2 . 2,500 x 101 dm?

57.3 «1. = Volume da solução diluída que o aluno deve preparar:


Vsolução dil = 50,0 cmê = 50,0 x 10* dm?
» Determinação da quantidade de cloreto de sódio necessária à preparação da solução diluída:
2 hyad 3. Nwacl
“solução do Voolução dil ndo 50,0 x 102 dm?

e nwaci= 0,23 moldm? x50,0x 10 dm? e ny =115x10-2mol

(continua)

291
QUÍMICA — 10.º ANO — DOMÍNIO — PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA

» Determinação do volume de solução inicial (mais concentrada) de cloreto de sódio que contém
essa quantidade:
—2
- Nnacl 5,71x 10"!
4 mol dm”?
-3.= 1,15x1072mol
sa
Csolução inicial = V. = —.
solução inicial solução inicial

1,15 x 1072 mol


S Volução inicial = 571x10-imoldm? * Voolução inicial -= 0,020 dm 3

57.3.2. A primeira etapa é a medição do volume (20 cm?) de solução inicial de cloreto de sódio, utilizando
uma pipeta (graduada ou volumétrica). A segunda etapa é a transferência desse volume de solução
para um balão volumétrico de 50,0 mL. A terceira etapa é perfazer o volume de 50,0 cm? com
água destilada, adicionando água destilada até ao traço de referência do balão volumétrico.

58.1. » Cálculo da quantidade de sulfato de cobre penta-hidratado necessária:

Violução = 100,00 cm? = 100,00 x 103 dm?


c — n PCuso, . -5H,0 0,400= n —"CuSOs . *5H,0
=10000x 103 Ncuso, -5H,0 = 4,000 x 1072 mol
Veolução

= Cálculo da massa de sulfato de cobre penta-hidratado necessária:

M(CuSO, *5H,0)=63,55+32,07+4x16,00+5x (2x 1,01+ 16,00) = 249,72 g mol!

1molCuS0,:5H,50 4000x10-2mol o
249,72 E ” m = m=9,998
58.2. Espátula.

58.3. (D)

58.4. » Cálculo do volume da solução mais concentrada que foi necessário medir :

Os alunos dispunham apenas de um balão volumétrico de 50 mL, para preparar a solução.


Terão, assim, preparado 50 cm? de solução.

Como pretendiam preparar uma solução 2,5 vezes mais diluída, tiveram de transferir para o
50,00 cm?
balão volumétrico =20,00cm? da solução inicial (e, posteriormente,
2,5
adicionar água até ao traço de referência do balão).

Pipeta que permite a medição mais rigorosa do volume da solução inicial:

Pipeta volumétrica de 20 mL (+ 0,03 mL)

292
RESOLUÇÕES
QUÍMICA 11.º ANO
|
Domínio - Equilíbrio químico
1.1. Significa que não há dissipação de energia no processo de aquecimento.

1.2. = Cálculo da energia que é necessária para aumentar em 18 ºC a temperatura da amostra


de água:
E =mcAT E=5,0x4,18x10ºx18-3,76x 10º]

* Cálculo da quantidade de metano que tem de reagir para libertar essa energia:

890kJ=890x 103]
1mol CH E — hcH 4 : e nc,
= (0,422 mol
890x 102] 3,76x10º]
Cálculo do volume de metano, medido nas condições PTN, que tem de reagir para libertar
essa
energia:
ImolCH, 0,422mol 3
22,4 dm?
>>

Ven,
tn DO

Ch
— Y = 9,5 dm

2.1. (A) N.º de oxidação do carbono na espécie CH,:x+4x(4+1)=0 & x=-4


N.º de oxidação do carbono na espécie CO: x+2x(-2)=0 o x=+44
Variação do número de oxidação do carbono: +4 — (-4)=+8

2.2. = Cálculo da quantidade de O, (g) introduzida em excesso por cada mole de CH, (g):
De acordo com a estequiometria da reação, para reagir com 1 mol de CH, (g) seriam
necessárias
2 mol de O, (g). Como existia inicialmente um excesso de 5,0% de O, (g) por cada
mole de
CH, (g), então existia um excesso de Too X2= 0,100 mol de 0, (g) por cada mole de CH,
(g).
" Cálculo, por cada mole de CH, (g), da quantidade de Os (g) que não reagiu:
Para além da quantidade de O, (g) introduzida em excesso (0,100 mol), também não reagiu
2x 0,016 mol = 0,032 mol de O; (g) (uma vez que não reagiu 0,016 mol de CH, (g)).

Então, no total, não reagiu 0,100 mol + 0,032 mol = 0,13 mol de 0, (g).

3. De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de etanol reage com 4 mol


de cloro:
imoletanol |= 3moletanol
e x=12molcloro
4 mol cloro X

Como a quantidade de cloro utilizada (10,0 mol) é inferior à quantidade necessári


a para fazer
reagir completamente 3,0 mol de etanol, conclui-se que o cloro é o reagente
limitante.

4. (B) De acordo com a estequiometria da reação (1 mol etanal : 1 mol ácido acético), tem-se
44,06 g etanal - 0,64x1,0x10ºg etanal
60,06 g ácido acético Mácido acético

5. * Determinação da massa de CaC; (s) que existe na amostra:

A amostra contém 12% de impurezas, logo contém (100% — 12%) = 88% de CaC; (s).

Mcac, = o Mamostra Mcac, = os x 150 8 = 132 g

294
RESOLUÇÕES

* Determinação do volume de C>H> (g) que se deveria formar, em condições normais de pressão e de
temperatura:
M(CaC,) = 40,08 + 2x 12,01 = 64,10 g mol-!

De acordo com a estequiometria da reação, por reação de 1 mol de CaC;, ou seja, de 64,10 g de
CaC,, obtém-se 1 mol de etino, ou seja, 22,4 dm? de etino, em condições PTN.

64,10 g CaC; 132 g CaC, 224dmºx132g


3 = V. . S Ven, previsto > DL. 454 | &
22,4 dmº CH, C, H, previsto 6410g

& Veg, previsto = 46,13 dm?

= Determinação do rendimento da reação:


n= Vobtido
Vorevisto

=30,0 dm?
0M 0,65 %)= 659
146,13 dm? ou n(%)= 65%
6. » Determinação da massa de 2,00 x 102 cm? da solução de ácido nítrico:
o l- Msolução
solução Veolução

m m

142 gem? = —Sotução


— m jução = 1,42 g cm3 x 2,00 x 102cm3 = 284,0 g
“2,00x102cm?
« Determinação da massa de HNO;3 existente em 2,00 x 102 cm? da solução de ácido nítrico:

myno, = 68% X Msolução Mpno, = 0,68x 284,0g=193g

* Determinação da massa de HNO3 necessária para reagir com 80 g de cobre:


De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de cobre (63,55 g de cobre) reage com 4 mol
de HNOs (4 x 63,02 g = 252,08 g de HNOs)

63,55 g Cu - 80 g Cu
“ Mo, necessária = 317g
252,08 g HNOs Myno, necessária

= Identificação do reagente limitante:

A massa de HNOs presente na solução (193 g) é inferior à massa de HNOs necessária para reagir
com 80 g de cobre. Conclui-se, assim, que HNO; é o reagente limitante.

7.1. (A) N.º de oxidação do enxofre na espécie S0,: x+2x(-2)=-0 & x=44
N.º de oxidação do enxofre na espécie SO; :x+4x(-2)=-2 o x=+6
O número de oxidação do enxofre aumenta de +4 para +6, pelo que ocorre uma oxidação.

7.2. = Cálculo da quantidade de OH” (ag) adicionada:


c= n 5,00 x 1072 mol dm”? — NwaoH adicionada o
V 2,000
x 102 mol dm"?
-
NnaoH adicionada = 1,000 x 10º
-3 mol
e

(continua)

295
QUÍMICA— 11.º ANO — DOMÍNIO— EQUILÍBRIO QUÍMICO

= Cálculo da quantidade de OH” (ag) que reagiu:


hwaoH reagiu = NaOH adicionada — NNa0H sobrou

nwaoH reagiu = 1,000 x 10é — 7,065 x 104 =2,94x 104 mol


« Cálculo da massa de enxofre que reagiu:
1 mol de SO; contém 1 mol de átomos de enxofre, ou seja, contém 32,06 g de enxofre.
De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de SO; reage com 2 mol de OH” (ag), o que
permite calcular a massa de enxofre que reagiu, ms:
32,06gS mg
o mç=4,71x10%g
2molOH- 2,94x10-4mol0H”
« Cálculo da percentagem, em massa, de enxofre na amostra de aço:
A amostra de aço, de massa 8,30 g, continha 4,71 x 102 g de enxofre. A percentagem, em
massa, de enxofre na amostra era, então,
4,71x 10 g
8,308 x 100%% =5,7x
— -20
10%

8. » Determinação da quantidade de prata, Ag (s), obtida:


M(Ag) = 107,87 g mol!
ImolAg Nag
e nag=2,457x10"2mol
107,87g 2,65g

= Determinação da quantidade de cobre, Cu (s), que reagiu, a partir da estequiometria da reação


(por reação de 1 mol de Cu (s) formam-se 2 mol de Ag (s) ):

imolCu Açu
= neu = 1,23
x 1072 mol
2molAg 2457x102molAg —
9.1. = Cálculo da massa de Na(NH,)HPO, no volume de urina utilizado:
1 dm? urina = 11x 102 dm? urina
e mya(NH,HPo, = 176g
1,6 g Na(NH,)HPO, MNa(NH)HPO,
= Cálculo da quantidade de NaP0; que se deveria ter formado:
Por reação de 1 mol de Na(NH,)HPO, (137,02 g de Na(NH,)HPO,) dever-se-ia ter formado
1 mol de NaP0Os

137,02g Na(NH,)HPO, 176 g Na(NH,)HPO, &S NnaPo; = 1,284 mol


1 mol NaP03 o NnaPo;

= Cálculo da massa de P, que se deveria ter formado:


Por reação de 8 mol de NaP0s dever-se-ia ter formado 1 mol de P,, ou seja 123,90 g de P,
8mol NaP03 1,284 mol NaP03
& Mprevista P, = 19,9g
123,90 8 P4 o Mprevista P,

= Cálculo do rendimento global do processo de síntese:


— 45g 590
n= 19,9 =0,23=23%

296
RESOLUÇÕES

9.2. (A) Na reação (Il), o número de oxidação do carbono aumenta de zero para +2.

9.3. (D) Como o fósforo pertence ao mesmo grupo do nitrogénio, a molécula de fosfina deverá ser
semelhante à de amoníaco, apresentando o mesmo número de eletrões de valência não
ligantes e a mesma geometria.

10.1. Concentração de reagentes OU concentração de produtos de reação OU Pressão OU Temperatura


OU Volume OU Densidade

10.2. (C) O equilíbrio que se estabelece num sistema químico é dinâmico porque as reações direta e
inversa se continuam a dar. Estas reações ocorrem à mesma velocidade quando se estabelece
uma situação de equilíbrio e por isso as concentrações dos reagentes e dos produtos, que se
encontram todos presentes em simultâneo, mantêm-se constantes ao longo do tempo, não
existindo alterações visíveis no sistema.

10.3. «[...] num sistema químico em equilíbrio, os reagentes e os produtos encontram-se todos presentes,
em simultâneo [...)».

10.4. (B)

11. (A) Numa situação de equilíbrio estão sempre presentes todos os reagentes e todos os produtos
de reação (opção (D) falsa). A ordem de grandeza da constante de equilíbrio não dá qualquer
informação sobre a velocidade da reação (opção (B) falsa). Também não permite concluir sobre
o rendimento da reação (opção (C) falsa), uma vez que este depende de fatores eminentemente
experimentais (por exemplo, existência de reações paralelas, perda de produto da reação em
processos de separação,...).

12.1. (A)
N,0 2,2. x102 — 0,030 e [NO J — 0,030
K, - |N2 04] Rs => = LD

[NO,]º [NO,]? ? 2,2x 102 ? 2,2x 102

12.2. (D) Quando a temperatura do sistema aumenta, observa-se uma intensificação da cor castanha.
Isso significa que um aumento de temperatura provoca um aumento da concentração de
NO», ou seja, que um aumento de temperatura favorece a reação inversa. De acordo com o
princípio de Le Chãtelier, um aumento de temperatura favorece a reação endotérmica, pelo
que a reação inversa será endotérmica e, consequentemente, a reação direta será exotérmica.
Uma vez que ocorre um aumento da concentração de NO; e, consequentemente, uma
N,0
diminuição da concentração de N50,, a constante de equilíbrio | K. = NO diminui.
2

— [coJ[H5] - [co]x 12,08 — 292x5,00x 5,00 o= -3


13.1. Ke = [CH4][H,0] 292 = 500x5,00 & [CO] = EV E &S [CO] 4,22 mol dm

13.2. De acordo com o princípio de Le Chãtelier, a diminuição da pressão favorece a reação que
conduz a um aumento da pressão, ou seja, que conduz a um aumento da quantidade de gases.
Neste caso, a reação que conduz a um aumento da quantidade de gases é a reação direta.
Conclui-se, assim, que a quantidade de H, (g) irá aumentar.

297
QUÍMICA— 11.º ANO — DOMÍNIO— EQUILÍBRIO QUÍMICO

14.1. = Cálculo da quantidade de Cl; (g) na situação de equilíbrio considerada:


Como inicialmente havia apenas NOCI(g ) no recipiente, NO (g) e Cl; (g ) estavam presentes
2,
no equilíbrio, nas proporções estequiométricas (2 mol de NO (g): 1 mol de Clo (g)). Assim,
existiam 2 = 0,35mol de Cl, (g) no equilíbrio.

* Concentração dos componentes da mistura, no equilíbrio:


Estando a mistura contida num recipiente de 1,0 L, no equilíbrio as concentrações eram
[Cl)]=0,35 moldm"? ; [NO]=0,70 mol dm? : [NOCI] = 1,8 mol dm?
» Cálculo da constante de equilíbrio:

= INOJÉ[CI] , 0,702x0,35 K.=5,3x 1072


[NOCI]? ê 1,82
14.2. (A) A constante de equilíbrio, K., de uma qualquer reação química só depende da temperatura,
pelo que só alterando a temperatura se obterá um valor diferente da constante.

14.3. De acordo com o princípio de Le Chãtelier, o aumento da pressão favorece a reação que conduz a
uma diminuição da pressão, ou seja, que conduz a uma diminuição da quantidade de gases.
Neste caso, a reação que conduz a uma diminuição da quantidade de gases é a reação inversa.
Consequentemente, a quantidade dos produtos diminui, o que permite concluir que o rendimento
da reação deverá diminuir.

15.1. (B) Nas reações químicas, não há destruição de átomos, nem formação de novos átomos, pelo que
há sempre conservação do número total de átomos.
Se x representar a quantidade de metanal que se consumiu na reação, haverá no equilíbrio
(3,94 — x) mol de metanal, (3,94 — x) mol de hidrogénio e x mol de metanol. Então,
(3,94 -x)+(3,94 -x)+x=4,72 & x=3,16mol.

15.2. Um aumento do volume do sistema conduz a uma diminuição da pressão do sistema. De acordo com
o princípio de Le Chátelier, a diminuição da pressão do sistema irá favorecer a reação que conduz a
um aumento de pressão, ou seja, a reação que conduz a um aumento da quantidade de gás. Assim,
será favorecida a reação inversa, o que originará uma diminuição da quantidade de metanol.

16.1. = Cálculo da quantidade de SO no equilíbrio:

Quantidade de SOs que reagiu = 4,0 mol x 40% = 1,6 mol


Quantidade de SOs no equilíbrio, hso, = 4,0 mol — 1,6 mol = 2,4 mol

" Cálculo das quantidades de SO, e de 05 no equilíbrio:


De acordo com a estequiometria da reação, por reação de 2 mol de SO formam-se 2
mol de
SO0,. Como reagiram 1,6 mol de SOs, formaram-se 1,6 mol de S0z = nso, = 1,6 mol
De acordo com a estequiometria da reação, por reação de 2 mol de SO3 forma-se 1 mol de 05.
Como reagiram 1,6 mol de SO, formaram-se

1,6 mol
2 = 0,80 mol de 0, = no, = 0,80 mol

* Cálculo das concentrações de SO3, de SO, e de 0; no equilíbrio:


n
Cso, = v Cso, = a = 1,20 mol dm

298
RESOLUÇÕES

n
Co, = Zi Co, = sa = 0,800 mol dm?

no 0,80 = 0,400 mol dm”?


0=7 0=20
« Cálculo da constante de equilíbrio da reação considerada, à temperatura T:

[S02]?x[02] , - 0,8002x0,400 =1,8x 1071


Cc
[SOs]? Í 1,20?
16.2. (C) O sistema químico absorve (+) 9,82 x 104] por cada mole de SOs (g) que se decompõe, o
que permite concluir que a variação de energia, em joule, associada à decomposição de duas
moles de SOs (g) será o dobro daquele valor.

17.1.1. (B) O gráfico mostra que, no instante ty, a concentração de uma das espécies aumentou |
bruscamente
— curva (1)
- o que permite concluir que, nesse instante, se introduziu a espécie |
correspondente no sistema. |

17.1.2. (D) No intervalo de tempo [t;, t;], a variação da concentração evidenciada pela curva (3)
é o dobro da variação da concentração evidenciada pela curva (2). Assim, de acordo
com a estequiometria da reação (2 mol SO; : 1 mol 05), a curva (3) corresponde ao SOs.
Por outro lado, no instante t, as concentrações de SO, e de O, são superiores à existente
|
em tj, o que permite concluir que, no intervalo de tempo [tj, t; |, foi favorecida a reação
inversa.

17.2.1. » Cálculo da quantidade de SOs existente no equilíbrio:


n '
cso, = o nso, = 0,909 x 2,00 = 1,818 mol |
= Cálculo da massa de SO; que se converteu em SOs:
De acordo com a estequiometria da reação, 2 mol de SO; (ou seja, 2x 64,06 g de SO,)
originam 2 mol de SOs.
2x 64,06 g SO, o Mso,, reagiu
Assim, & Mso, reagiu = 116,5 g
2molS0; | 1,818molSOs
= Cálculo da massa de SO; que não se converteu em SOs:
Mso,, não reagiu = Mso,, inicial — Mso,, reagiu Mso,, não reagiu = 160,15 B— 116,5 8B= 43,65 8

= Cálculo da percentagem de SO, que não se converteu em SOs:


43,65 g
160,15 g x 100%4 — =27,3%0

17.2.2. (D) A reação de formação do SO; é exotérmica (AH < 0), sendo, por isso, favorecida por
uma diminuição de temperatura. Essa reação é também favorecida por uma diminuição
do volume do sistema: uma diminuição do volume conduz a um aumento da pressão, pelo
que o sistema irá evoluir no sentido que conduza a uma diminuição da pressão, ou seja, no
sentido que conduza a uma diminuição da quantidade de gás (reação direta).

18.1. No intervalo de tempo [t;,t>] foi introduzido hidrogénio, H5 (g), no sistema.


No intervalo de tempo [ty,t>], a quantidade de H; aumenta, enquando a de N5 diminui.
Sendo ambos reagentes, deduz-se que ou se introduziu H; no sistema ou se removeu Ns. Se
se tivesse removido N5, o sistema evoluíria no sentido da reação inversa, o que implicaria a
diminuição da quantidade de NHs, o que não se verifica. Assim, conclui-se que se introduziu
H, .

299
QUÍMICA— 11.º ANO — DOMÍNIO- EQUILÍBRIO QUÍMICO

18.2. O gráfico evidencia que a composição do sistema se mantém constante nos intervalos de tempo |
[t,t3] e [ta,ts], o que significa que, nesses intervalos de tempo, o sistema está em equilíbrio. Então,
nesses intervalos de tempo, o quociente da reação é igual à constante de equilíbrio. A constante
de equilíbrio da reação só depende da temperatura, que é a mesma nos dois intervalos de tempo
considerados. Conclui-se, assim, que o quociente da reação no intervalo de tempo [t>,tz|] é igual
ao
quociente da reação no intervalo de tempo [ta ,ts ].

18.3. (B) Como há alteração dos números de oxidação do hidrogénio (de O para +1) e do nitrogénio
(de
O para —3) trata-se de uma reação de oxidação-redução. As reações de oxidação-redução
são
reações de transferência de eletrões.
19.1. (B) Atendendo à estequiometria da reação de síntese do amoníaco
|
apresentada,
(3 mol H> (g): 1 mol N; (g)), 6 moles de H; (g) reagem com 2 moles de No (g). Existindo 3 |
moles de No» (g), este será o reagente em excesso e Ho (g) será o reagente limitante. Também
de acordo com a estequiometria da reação, por cada 3 moles de Ho (g) que reagem formam-se
2 moles de NHs (g). Assim, a partir das 6 moles de H> (£) que reagem será possível obter
4 moles de NHs (g).
19.2. (A) Dizer que a variação de energia associada à formação de 2 moles de amoníaco, a partir da |
|
reação indicada, é —92 kJ, significa que a reação envolve a libertação de 92 kJ. A formação de
12 moles de amoníaco, a partir da mesma reação, envolverá assim a libertação de
uma energia
6 vezes superior. |
19.3.1. Q.=0
|
19.3.2. = Identificação do reagente limitante:
|
Estequiometria da reação: 3 mol H,: 1 molN; |
Quantidades iniciais de reagentes > ny, =0,200mol |; ny, = 0,200 mol
De acordo com a estequiometria da reação, para consumir 0,200 mol de N5, seriam
necessárias |
0,600 mol de H;. Como a quantidade inicial de Hy é inferior a 0,600 mol, conclui-se que
o H, |
é o reagente limitante.
* Determinação da quantidade de NH; (g) que se deveria formar:
|
3molH; | 0,200molH, o
>A — nnH, prevista = 0,1333 mol
|
2 mol NHs NNH, prevista :P |

* Determinação do rendimento da reação de síntese:


: e de NHg real
0,) - — quantidad E |
n(%) quantidade de NH; prevista 100%
Concentração de NH; (g) no equilíbrio = 0,090 mol dm”?.
|
Quantidade de NHs (g) no equilíbrio (= quantidade real) = 0,090 mol.
|
—=D0,090mol
0 TO
x 100% = 68%
n(%) 0,1333 mol |

20.1. —-0,100 mol dm” |


|
nNH |
20.2
0.2. . (B)(B xy, =Notar “NHS =
0,050mol
(0,050 + 0,200 + 0,500 )mol
|

20.3. Identificação do reagente limitante:

Imol N, 0,20
3mo lH, =Co m0molN; e ny, =o 0,600 mol
|

300
RESOLUÇÕES

Como a quantidade inicial de H, era inferior a 0,600 mol, conclui-se que o H; foi o reagente
limitante.

« Determinação da quantidade de NHs (g) que se formaria, de acordo com a estequiometria da


reação, a partir da quantidade inicial do reagente limitante:
3molH, | 0,500molH,
& NnH, = 0,333 mol
2 mol NHs o NNH;

= Determinação da quantidade real de NHs (g) que se forma, nas condições consideradas:
nm, = 0,139 — 0,050 = 0,089 mol
« Determinação do rendimento da reação de síntese, nas condições consideradas:
= quantidade de NH; real 3-1, . j
n(%) quantidade de NH; prevista * 100 n(%) 0,333 x100=26,7%

20.4. De acordo com o princípio de Le Châátelier, um aumento de temperatura favorece a reação


endotérmica, que, neste caso, é a reação inversa.
É, assim, de prever uma diminuição da concentração de NHs (g) e um aumento das concentrações
de H>(g)ede N> (8).
21.1. = Determinação da quantidade de 1, que reagiu:
Como, no reator, foram inicialmente introduzidas 2,56 x 10"? mol de 5 (g) e, no equilíbrio, só
existiam 1,46 x 1072 mol desse gás, reagiram

2,56 x 103 mol — 1,46 x 10" mol= 1,10 x 102 mol de 15 (g)

« Determinação da quantidade de HI que se terá formado:


De acordo com a estequiometria da reação, por reação de 1 mol de 1, formam-se 2 mol de HI.
imoll 1,10x 103 mol, -
Nm 10º-3 mol
e ng =2,20x
2molHI

= Determinação da concentração de HI (g) e de 1, (g), no equilíbrio, a 763 K:


-3
cH=
ay
ui cy=220x10
1,00 dm?
mol. »,0,103moldm?
c="2 q ? = 1$6x10 mol. 445, 10-3moldm?
—3

2. V 1,00 dm?
= Determinação da concentração de equilíbrio de Ho (g), a 763 K:

— mi?
“= Thalia)
(220x10%)*
— Aa UX IV O) — py).- (220x103)º H,]=7,21x 10º mol dm”?
1,46x 103 x[H5] I=46x146x105 * [2] é
= Determinação da quantidade de H, (g) que deverá existir no reator:
Como a reação ocorre num reator com a capacidade de 1,00 L, deverão existir no reator, no
estado de equilíbrio considerado, 7,21 x 10"º mol de Ho (g).

301
QUÍMICA— 11.º ANO — DOMÍNIO- EQUILÍBRIO QUÍMICO

21.2. A constante de equilíbrio da reação considerada diminui


à medida que a temperatura aumenta, o
que significa que o aumento de temperatura favorec
e a reação inversa.
De acordo com o princípio de Le Chãtelier, um aument
o de tem peratura favorece sempre a reação
endotérmica. Pode, assim, concluir- se que a reação
inversa é endotérmica, ou Seja, que a reação
direta é exotérmica.
A reação direta envolve, então, libertação de energia
, pelo que a energia absorvida na quebra das
ligações nos reagentes será menor do que a energia
libertada no estabeleci mento das ligações nos
produtos de reação.

22.1. (C) O número de oxidação do H aumenta de 0 para +1 e o


número de oxidação do N diminui de O
para —3. Assim, o N reduz-se, sendo a variação do seu
número de oxidação -3-0=-—3

222. (A) W,=5x35,0dm?=52,5 dm?


22.3.1. » Determinação da quantidade de N5 que reagiu:
Tendo em conta a capacidade do reator (1,00 L), podem
os afirmar que inicialmente existia
no reator 0,200 mol de N; (g) e que, no equilíbrio,
existia 0,144 mol desse gás. Assim,
a quantidade de N; (g) que reagiu foi

0,200 mol — 0,144 mol = 0,056 mol de No(g)

" Determinação da quantidade de NH que se formou:


De acordo com a estequiometria da reação, por reação
de 1 mol de N> formam-se 2 mol de NHs.

ImolN; 0,056molN, o
2molNH; ng, O PNH= 0,112 mol
» Conclusão quanto à quantidade inicial de NH; no reator:
De acordo com a tabela, a mistura em equilíbrio
continha 0,112 mol de NHs. Como a reação
originou precisamente a formação de 0,112 mol desse
gás, conclui-se que in icialmente não
existia NH no reator.

22.3.2. (D) Aexpressão numérica que traduzirá o valor aprox


imado do quociente da reação, no instante
imediatamente após ter sido aplicada a pertur
bação, é uma expressão idêntica à da
constante de equilíbrio da reação considerada, mas na
qual as concentrações de N; (g)e de
NHs (g) são, respetivamente, 0,144 mol dm”? e 0,112
mol dm”3. A concentração de Ho (g)
será 2 x 0,332 mol dm*?, ou seja, 0,664 mol dm”.

22.4. » Cálculo da quantidade de NHs que reagiu:

Neg (NH3) = 0,866 x 6,00 = 5,196 mol


Então, reagiram 6,00 — 5,196 = 0,804 mol de NHs

* Cálculo da quantidade de equilíbrio de No:

2molNH; 0,804mol NH; o


ImolN,
— ne(Nç) — * "ea(N2)=0,4020mol
* Cálculo da quantidade de equilíbrio de Ho:

2molNH: 0,804mol NH; o


3molH, nah) É Neg (Hz) = 1,206 mol

302
RESOLUÇÕES

« Cálculo da constante de equilíbrio da reação de decomposição do amoníaco, à temperatura T:

0,4020 | [1,206 )º
INç]x[H,P «050 XU650) 10
[NHs]? ê E ,
c

0,50
22.5. " Determinação da energia libertada na formação de 6 mol de ligações N — H:
Quando se formam 2 mol de amoníaco, formam-se 2 x 3 = 6 mol de ligações N—- H.
Na formação de 1 mol de ligações N — H liberta-se uma energia de 393 kJ. Então, na formação
de 6 mol de ligações N — H liberta-se uma energia de 6x 393 kJ = 2358kJ.

» Determinação da energia total que é absorvida na rutura de 1 mol de ligações N=N e de 3 mol
de ligações N— H:

Quando se formam 2 mol de amoníaco, a partir da reação considerada, quebram-se


1 mol de ligações N=N e 3 mol de ligações
N — H.
A variação de energia associada à formação de 2 mol de amoníaco (-92 kJ), a partir da reação
considerada, resulta do balanço da energia libertada no estabelecimento de 6 mol de ligações
N-H(2358k]) e da energia absorvida na rutura de 1 mol de ligações N=N e de 3 mol de
ligações N — H:

—-92= Erutura + Eformação


| -92= Era +(-2358) é Eua = -92+2358=2266K]
23. " Determinação da quantidade de CO (g) que existia no reator no estado de equilíbrio:
A quantidade de CO (g) que existia no reator no estado de equilíbrio era 42,3% de 0,300 mol,
ou seja, 0,423 x 0,300 = 0,1269 mol.

* Determinação da quantidade de CO (g) e da quantidade de H,0 (g) que reagiram:


De acordo com a estequiometria da reação, terão reagido quantidades iguais de CO (g) e de
H,0 (g). Como as quantidades iniciais de CO (g) e de H,0 (g) eram ambas 0,300 mol, reagiram
(0,300 mol — 0,1269 mol) = 0,1731 mol de cada um destes gases.

» Determinação da quantidade de CO, (g) e da quantidade de H; (g) que se formaram:


De acordo com a estequiometria da reação, ter-se-ão formado quantidades iguais de CO, (g)
e de H; (g), sendo estas quantidades iguais à quantidade de CO ( g) (ou à quantidade de
H,0 (g)) que reagiu. Assim, formaram-se 0,1731 mol de CO; (g) e 0,1731 mol de H; (g).

» Determinação da constante de equilíbrio da reação considerada, à temperatura de 700 ºC:

K - 1C0][H20]
* [CO>][H,]
[co]=[H20]=Z [co]=[H,0]= cito = 0,01269 mol dm"3

[C0>]=[H2]= - [C0,]=[H5]= ET =0,01731 mol dm”?

| k- 012692 2
6637
0,017312

303
QUÍMICA— 11.º ANO — DOMÍNIO— EQUILÍBRIO QUÍMICO

24.1. (D) Avariação das concentrações das espécies A e B, obtidas a partir do gráfico, correspondem a
0,51 mol dm"? e a 0,77 mol dm”, respetivamente, o que permite concluir que a proporção
em que as espécies A e B reagem entresié 2 mol A: 3 mol B.

24.2. (C) O instante a partir do qual se pode considerar que o sistema químico atinge um estado de
equilíbrio é o instante ts, a partir do qual as concentrações de todas as espécies envolvidas na
reação se mantêm constantes.

24.3. De acordo com o princípio de Le Chãtelier, o aumento da concentração da espécie A (um dos
reagentes) favorece a reação direta. Assim, o quociente da reação irá aumentar até igualar o valor
da constante de equilíbrio à temperatura T.

25.1. (D)

25.2.1. (C) O aumento do volume do reator provoca uma diminuição da pressão. De acordo com o
gráfico, uma diminuição da pressão provoca uma diminuição da quantidade de C(g) em
equilíbrio, o que só é possível se houver favorecimento da reação inversa.

25.2.2. = Determinação do coeficiente estequiométrico, x:


Tendo em conta a estequiometria da reação (1 mol A : 3 mol B), conclui-se que a curva
descendente que se encontra mais acima no gráfico se refere à substância A e que a que se
encontra mais abaixo se refere à substância B.
Comparando as curvas correspondentes às substâncias A e C, verifica-se que o aumento da
quantidade de C é sempre o dobro da diminuição da quantidade de A, pelo que se conclui
quex=2.

= Cálculo do volume do sistema, nas condições de pressão e de temperatura consideradas:

Quantidades de equilíbrio, nas condições de pressão e de temperatura consideradas (obtidas


por leitura do gráfico):

na=3,/15mol ; ng=1,95mol ; nç=3,70mol

Então, a quantidade total de gás existente no reator é

Nota =hat+hng+nc Nota =3,15 mol+ 1,95 mol + 3,70 mol = 8,80 mol

Como, nas condições de pressão e de temperatura consideradas, 1 mol de gás ocupa um


volume de 0,49 dm, o volume do sistema será

V = 8,80 mol x 0,49 dm? mol"! = 4,31 dm?

Cálculo da constante de equilíbrio da reação, à temperatura considerada:

[AJ= Pa [A]= 552007 - 0,731 mol dm? ; [81-52 [B]=55 520, = 0452 mol dm*?;
, m ; m

[c)=2e [c]=-:/0mol 9 958 mol dm";


V “431dm3

Ko TCPO q. 08582
“ [AlBÊ “S 0,731x0,4523

304
RESOLUÇÕES

26.1. = Determinação da estequiometria da reação considerada:


O gráfico mostra que as concentrações das espécies A e B diminuem, desde o instante inicial até
ao instante em que se atinge o equilíbrio químico. Pelo contrário, a concentração da espécie C
aumenta, nesse intervalo de tempo. Conclui-se, assim, que A e B são reagentes e C é o produto
da reação.
Analisando quantitativamente o gráfico, verifica-se que as concentrações de A e de B diminuem
36 unidades arbitrárias (1 unidade arbitrária = 1 quadrícula) e a concentração de C aumenta
72 unidades arbitrárias.
Estequiometria da reação: 1 molde A:1 molde B:2moldec

Cálculo da constante de equilíbrio da reação considerada, à temperatura T:

ce 0,4322
Ke = [AjxIB] É=0,144x0,0238 º*º
26.2. De acordo como princípio de Le Châtelier, o aumento da temperatura favorece a reação endotérmica. |
Como a reação direta (reação de formação da espécie C) é exotérmica, a reação inversa (reação de |
formação das espécies A e B) é endotérmica, sendo favorecida por um aumento da temperatura. |
Assim, um aumento da temperatura conduz a um aumento das concentrações das espécies Ae Be |
a uma diminuição da concentração da espécie C. |
2
|
Sendo K. = TAET , conclui-se que a constante de equilíbrio da reação considerada diminuirá se º

a temperatura aumentar.

27. De acordo com o princípio de Le Chãtelier, um aumento de temperatura favorece os processos que
ocorrem com absorção de energia, isto é, os processos endotérmicos.
O processo de dissolução do KCl em água é um processo endotérmico, uma vez que a variação
de entalpia a ele associada é positiva. Assim, este processo de dissolução será favorecido por um
aumento de temperatura, pelo que será de prever que a solubilidade do KCl em água aumente à
medida que a temperatura aumenta.

28.1. » Determinação das concentrações de equilíbrio de H, (g) e de Il; (g):


Por leitura do gráfico, obtém-se [H,] = 0,144 mol dm”? e [15] = 0,024 mol dm”?

« Cálculo das quantidades de 1; (g) e de H; (g) que reagiram:

Como o reator tem a capacidade de 1,0 L, foram introduzidas inicialmente no reator


0,240 mol de I; e 0,360 mol de Hy. No equilíbrio, existem no reator 0,024 mol de 1, e
0,144 mol de Ha.
Quantidade de 1, que reagiu = 0,240 mol — 0,024 mol = 0,216 mol
Quantidade de H5 que reagiu = 0,360 mol — 0,144 mol = 0,216 mol

= Cálculo da quantidade de HI (g) que se terá formado

Por reação de 1 mol de 1, (ou de H5) formam-se 2 mol de HI. Então, por reação de 0,216 mol
de 1, formaram-se 2 x 0,216 mol = 0,432 mol de HI.

= Cálculo da constante de equilíbrio da reação:


K.= [HI] 2 K,=-— 432 2
[][H>] =0024x0,1444

305
QUÍMICA
— 11.º ANO — DOMÍNIO— EQUILÍBRIO QUÍMICO

28.2. De acordo com o princípio de Le Châtelier, uma diminuição da temperatura favorece a reação
exotérmica, que, neste caso, é a reação direta (uma vez que a variação de entalpia associada
é negativa).
Deste modo, se a temperatura diminuir, as concentrações de H>(g) e de Is(g) irão diminuir e a
concentração de HI (g) irá aumentar.

28.3. (B) E 1+Ey H-2xXEg 1=-9,2K] E 1+4364-2x2983=-9,26 E ,=151,0k]


29.1. » Cálculo das quantidades de equilíbrio das espécies A, Be D:
Na reação, formaram-se 0,45 mol de C. Tendo em conta a estequiometria da reação
(1molA:2molB:1molC:imolD), ter-se-ão consumido 0,45 mol de Ae 2 x 0,45 mol de B
e ter-se-á formado 0,45 mol de D. Assim, as quantidades destas espécies no equilíbrio serão:
A — na,eg = Na,inicial — Na,reagiu ha,eq = 0,80 mol — 0,45 mol = 0,35 mol
B — np,eq = NB,inicial — NB, reagiu np,eq = 1,30 mol — 2 x 0,45 mol = 0,40 mol
D — Np,eq = ND, inicial + Np,formou Np,eq = 0,45 mol

= Cálculo da constante de equilíbrio da reação, à temperatura T;


c= 7 e V =1,00 dm?, pelo que as concentrações das espécies A, B, Ce D, no equilíbrio, são

[A]=0,35 mol dm"? ; [B]=0,40 mol dm"? ; [C]=0,45mol dm”? ; [D]=0,45 mol dm
k,= ACID] k= DASX0AS a
0,35
x 0,402

29.2. = Identificação do reagente limitante:

De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de A reage com 2 mol de B. Então, para reagir
com 0,80 mol de A (quantidade de A inicialmente introduzida no reator) seriam necessárias
(2x 0,80) = 1,60 mol de B. Mas só foram introduzidas no reator 1,30 mol de B, quantidade
insuficiente para reagir com 0,80 mol de A. Conclui-se, assim, que B é o reagente limitante.

= Cálculo da quantidade de C que se formaria se a reação fosse completa:


2molB . 1,30molB
= & Nyrevisto = 0,650 mol
1molC Nprevisto P

« Cálculo do rendimento da reação:

— Prea —
=0,69 ou n(%)=69%
= previsto "= 0,650
30.1.1. (B) No reator foram introduzidas 0,800 mol de moléculas (0,400 mol de A e 0,400 mol de B).
Assim, foram introduzidas no reator 0,800 x 6,02 x 1023 = 4,82 x 1023 moléculas.

30.1.2. = Cálculo das quantidades de A e de B que reagiram:

Na,reagiu = RA, inicial — NA, equilíbrio Na,reagiu = 0,400 mol — 0,344 mol = 0,056 mol
Np,reagiu = NB, inicial — NB, equilíbrio Np,reagiu = 0,400 mol — 0,232 mol = 0,168 mol

= Determinação dos coeficientes estequiométricos:

Tomando a quantidade de A que reagiu como referência (a = 1), tem-se b= 0,166 =3 e

0,056 “

306
RESOLUÇÕES

* Cálculo da constante de equilíbrio da reação, à temperatura T:

c= 7 e V=1,00 dm”, pelo que as concentrações das espécies A, Be C, no equilíbrio, são

[A]=0,344mol dm? ; [B]-0,232mol dm”? ; [C]=0,112mol dm


lc? Ko 01122
“ [AlIBÊÉ “ 0,344x0,2323 *
30.2. Uma vez que a variação de entalpia do sistema é negativa, a reação direta é uma reação exotérmica,
pelo que a reação inversa é uma reação endotérmica.
De acordo com o princípio de Le Chãtelier, um aumento da temperatura favorece a reação
endotérmica, que, neste caso, é a reação inversa.
Deste modo, se a temperatura aumentar,
as concentrações de Ae de Birão aumentar
ea concentração
de C irá diminuir, pelo que a constante de equilíbrio, K.., da reação considerada diminuirá.

31.1. = Cálculo da quantidade de Fe?* (ag) presente em 12,5 cm? da solução desse ião:

n(Fe*!)=4,0x
103 x12,5x
1073 =5,00 x 10º mol
« Cálculo da quantidade de SCN” (ag) presente em 10,0 cm? da solução desse ião:
ni(SCN)=5,0
x 10 x 10,0 x 103 = 5,00 x 10º mol
« Cálculo da quantidade equilíbrio de [FesCN]?* (aq) na solução resultante:
Volume da solução resultante - V = 12,5 + 10,0=22,5 cm? =22,5x 103 dm
neg(LFeSCN]"") = 4,6 x 10-4 x 22,5 x 1073 =1,04 x 10-8 mol
« Cálculo das concentrações de equilíbrio de Fe?* (aq ) e de SCN” (ag) na solução resultante:
| Como a estequiometria da reação é 1 mol Fe?*: 1 mol SCN”: 1 mol [FesCN]*?*, a quantidade de
| [FescN]?* que se formou na reação (quantidade de equilíbrio desse ião) é igual à quantidade
de Fe?* que se consumiu na reação e à quantidade de SCN” que se consumiu na reação.

Neg (Fe?!) =5,0x 10º — 1,04x 108 =3,96 x 10º mol


Neg (SCN”) =5,0x 109 — 1,04x 105 =3,96 x 10º mol
-5
Assim, [Fe**]=[SCN-|= 3,96x 10" mol 1,76 x 103 mol dm”?
| 22,5x 103 dm?
= Cálculo da constante de equilíbrio da reação considerada:
| q rescnP"]2 K=—46x10". (510?
* TreTxIsend] “ (1,76x103)
|
31.2. +3 Como a reação não envolve transferência de eletrões, o número de oxidação do ferro no ião
[FesCcN]?* será igual ao número de oxidação do ferro no ião Fe3*.

|
307
Domínio - Reações em sistemas aquosos

1.1. (B)

1.2. (C) A água é neutra quando [H50*]=[0H7], ou seja, quando [H50*]= Ky. À temperatura T
considerada, a água é neutra quando [H3 0*|= 3,80 x 101º = 1,95 x 107 mol dm"?. Naágua
engarrafada, [H30*]= 10-40 =1,26x 107 moldm? <1,95x 1077 mol dm". Assim, essa
água terá carácter básico (não será neutra), pelo que [Hs 0*] <[0H7].

1.3. (D) O produto iónico da água só depende da temperatura, que, na situação considerada, se mantém
constante. As bases reagem com a água, originando iões OH” (ag).

2.1. = Valor de K, à temperatura de 40 ºC:


Kw=3,0 x 10-14 (por leitura do gráfico)

= Cálculo da concentração hidrogeniónica na água, a essa temperatura:

Kw = [H30][0H"]
Como, em água pura, [H30*] = [0H], tem-se

Ky =[H30*]2 =» [H30*]=y Ky
[H30*]=/3,0x 10-14 o [H30*]=1,73x 107 mol dm”?

= Cálculo do pH da amostra pura de água a essa temperatura:

pH=-log[H30*] pH=-log(1,73x 107) o pH=6,8

2.2. (B) Numa amostra pura de água, as concentrações dos iões H30* e OH” são sempre iguais entre si. A
partir do gráfico que representa o produto iónico da água em função da temperatura, conclui-se
que à medida que a temperatura aumenta o valor de Ky aumenta, pelo que as concentrações
dos iões H30* e OH” aumentarão. Assim, o pH de uma amostra pura de água diminuirá (devido
ao aumento da concentração de iões H30*) à medida que a temperatura aumenta, não havendo
contudo alteração do caráter neutro da água uma vez que as concentrações dos iões H30* e
OH” se mantêm iguais entre si.

2.3. Verifica-se, a partir do gráfico, que Kwy aumenta à medida que a temperatura aumenta, o que significa
que a reação de autoionização da água é favorecida pelo aumento da temperatura.
Deacordo como princípio de Le Chãtelier, um aumento de temperatura favorece a reação endotérmica.
Conclui-se, assim, que a reação de autoionização da água é endotérmica.

2.4. (C)

3. (A) No equilíbrio considerado na opção (A), a água cede um protão (um ião H*) à espécie SZ,
comportando-se, assim, como um ácido. Nos restantes equilíbrios, a água recebe um protão,
comportando-se como uma base.

308
RESOLUÇÕES

4.1. » Determinação do valor mais provável de pH:

pH
—. = 5
647+6,43+6,48 = 6,46
« Determinação do módulo do desvio de cada valor medido (em relação ao valor mais provável):

pH Módulo do desvio em relação ao valor mais provável


= (pH -pH|)
6,47 0,01

6,43 0,03

6,48 0,02

= Resultado da medição de pH:


Maior desvio em relação à média = 0,03
pH = 6,46 + 0,03

4.2.1. (B) Entre os instantes t= 1800 s e t= 6000 s, verifica-se que o pH da amostra de água diminui
de 7,5 para 5,5. Esta diminuição de duas unidades de pH corresponde a um aumento de cem
vezes da concentração hidrogeniónica, pela definição de pH.

4.2.2. De acordo com o princípio de Le Chãtelier, o aumento do teor de CO; dissolvido favorece a reação
de formação do ácido carbónico (sentido direto), pelo que a concentração de H>COs (aq) aumenta.
O aumento da concentração de H>COs (aq) conduz a um aumento da concentração de H30* (aq)
durante o intervalo de tempo em que decorreu a experiência.
O aumento da concentração de Hs0* (ag) implica uma diminuição do pH da amostra de água
mineral.

5. (B) Nassoluções básicas [0H] > [H30*]. Dependendo da temperatura, o pH de uma solução básica
poderá ser maior, menor ou igual a 7 (apenas a 25 ºC, as soluções neutras têm pH iguala 7).

6.1. (B)

6.2.1. » Determinação da concentração de OH” (ag):

[H,0+]=10-" — [H50+]=10-1097 =1,072x10-!! mol dm


[0H-]= K —Ke
=[0H]x[H:0*] -« [01-28
K ,=[0H-x[H507]
(9g-]-9,328x10-*mol dm"
—14
t0H-]=-L00x10
-1,072x 10-11

« Determinação da quantidade de amoníaco ionizado (NH4 (ag)) presente em 250 cm? de solução:
[NHZ]=[0H-]=9,328 x 104 mol dm"?

[NH$]= 28 + muy; =[NHG]V


V=250cmº = 0,250 dm?
nwg; = 9,328 x 10 mol dm? x 0,250 dm? e nn; =2,332x10* mol

(continua)

309
QUÍMICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS

» Determinação da quantidade total de amoníaco (ionizado e não ionizado) presente em 250 cm?
de solução:
Nrotal NH
NH=> po * é NrotalNH, = CNH, V
Ntotal NH, = 5,00 x 102 x 0,250 = 1,250 x 102 mol

* Determinação da quantidade de amoníaco não ionizado (NHs (aqg)) presente em 250 cm?
de solução:
Ntotal NH; = NH, não ionizado + NNH;j
NNH, não ionizado = 1,250 x 102 mol — 2,332 x 104 mol
NNH, não ionizado =” 1,23 x 10“ = mol

6.2.2. (A) À medida que a adição da solução de ácido forte ocorre, a concentração de iões OH” (ag)
diminui, o que implica uma diminuição do pH da solução resultante. De acordo com o princípio
de Le Chãtelier, uma diminuição da concentração de OH” (aq) implica o favorecimento da
reação direta, pelo que a espécie NHs (ag) se ioniza em maior extensão.

7.1. (B) O pH inicial da amostra de água gaseificada é, a 25 ºC, inferior a 7,0, pelo que essa água
gaseificada é uma solução ácida. Uma solução aquosa ácida caracteriza-se por ter uma
concentração de iões H30* superior à concentração de iões OH”. Numa solução ácida, a
concentração de iões H30* é também superior à concentração desses iões numa
solução neutra (a uma mesma temperatura). Como, numa solução neutra, a 25 ºC,
[H50*]=[0H"]=y1,00x 10-14 =1,00 x 10-7mol dm 3, tem-se que a concentração de iões
H30* na amostra de água gaseificada é superior a 1,00 x 107 mol dm”?.

7.2. — 4,0 x 10º mol dm


A[H50*]=[H50*];— [H30*], = (10-54º - 10-510)mol dm3 = -4,0 x 10-“mol dm”?

7.3.1. (C) | A base conjugada de um ácido de Brônsted-Lowry é a espécie química que resulta da perda
de um protão (H*) pelo ácido. Assim, H30* e H,0 constituem um par ácido-base conjugado.
Note-se que H,CO5 e cos não constituem um par ácido-base conjugado uma vez que
diferem em 2 protões.

7.3.2. Durante o intervalo de tempo em que os dados foram registados, libertou-se CO, (g) para a
atmosfera, pelo que a concentração de CO; na amostra da água gaseificada diminuiu.
De acordo com o princípio de Le Châtelier, a diminuição da concentração de CO, conduziu ao
favorecimento da reação (1) no sentido inverso e, consequentemente, à diminuição da concentração
de H,COs (ag).
Por sua vez, e também de acordo com o princípio de Le Chãtelier, a diminuição da concentração
de H2COs (aq) conduziu ao favorecimento da reação (2) no sentido inverso e, consequentemente,
a diminuição da concentração de H30* (aq) na amostra de água gaseificada e ao aumento do pH
dessa amostra.

8. (D) Esta relação verifica-se sempre numa qualquer solução aquosa, a 25 ºC, uma vez que o produto
iónico da água é 1,0 x 10-14, a 25 ºC.

310
RESOLUÇÕES

9. (A) O ácido cianídrico é um ácido muito mais fraco do que o ácido nitroso, pelo que se ioniza em
menor extensão. Assim, comparando uma solução de ácido cianídrico e uma solução de ácido
nitroso, de igual concentração, na solução de ácido cianídrico a concentração de ião H30* (ag)
será muito inferior e, consequentemente, o pH será maior.

10.1. (D) Areação do NHs (aq) com a água é uma reação de ionização. A baixa constante de basicidade
do NHs (aq) permite concluir que esse processo de ionização é parcial.

| 10.2. (A) Ka =
Kw
KR
b

11. (D) Quando uma espécie cede um protão (um ião H*) transforma-se na sua base conjugada.
| Assim, a base conjugada do ião HSOZ é oião S0Z. Se uma espécie recebesse um protão,
transformar-se-ia no seu ácido conjugado.

12.1. (B) Oião H,POZ comporta-se como um ácido (cede um protão) no segundo equilíbrio.

12.2. POZ4 Aespécie ácida mais fraca é a q que tem uma menor constante de acidez, ou seja,
J O ião |
|
HPOZ. Ao ceder um protão, este ião origina a sua base conjugada, o ião POZ. |

| 13.1. (B) Féa base conjugada do ácido fluorídrico. A reação desta base com a água pode ser traduzida
por: F-(ag) + H,0(1) == HF (ag) + OH” (aq). Por definição de constante de basicidade, a |
única opção correta é a (B). |

| 13.2. = Cálculo da concentração de ácido ionizado na solução ( [F”]): |

| [H30+]=10-PH —» [H50+]=10-245 =3,55x 10-3mol dm? |


|
| [F-]=[H50+]=3,55x 10-2mol dm?

| = Cálculo da concentração de ácido não ionizado na solução ( [HF] ):

| Nkotal HF = NHF não ionizado + Np- & Csolução V= [HF ]V + [E-]y o


]

|| S CsoluçãoV
Feção a [HF]V
E uu [F-]V
A és Csolução = [HF] + [F o ]

| 0,020 mol dm? =[HF]+3,55 x 10"2mol dm? e [HF]=1,64x 102 mol dm?

| » Cálculo da percentagem de ácido não ionizado na solução: |


1,64 x 10-2mol dm”?
x 100 % = 82 %
0,020 mol dm3

| ]
141. Ka *CO]
|Hcos5][H50*]

| 14.2. (C) A espécie HCO3 comporta-se como uma base quando recebe um protão (um ião H*),
] transformando-se em H, CO3 (é, assim, a base conjugada de H, COs). A espécie HCO3
|
| comporta-se como um ácido quando cede um protão, transformando-se em cos (é, assim,
|
| o ácido conjugado de co3).
|

| 311
QUÍMICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS

14.3. A diminuição do pH das águas dos oceanos traduz um aumento da concentração de ião H30*
nessas águas. De acordo com o princípio de Le Châtelier, um aumento da concentração de ião H30*
nas águas dos oceanos favorece a reação (2) no sentido inverso, o que conduz a uma diminuição da
concentração de ião CO$” nessas águas.
Uma diminuição da concentração de ião cos nas águas dos oceanos favorece, de acordo com
o princípio de Le Chãtelier, a dissolução do carbonato de cálcio. Conclui-se, assim, que a diminuição
do pH das águas dos oceanos contribui para a dissolução das conchas.

15. (A) Veolução resultante = 0,150 dmê + 1,00 dm? = 1,15 dm?. O soluto (HCl) provém apenas dos
150 cm? de solução adicionados à água, pelo que:
nyci = 0,020 mol dm? x 0,150 dm? = 3,00 x 10-3mol. Assim, a concentração da solução
mma 3,00x102
mol =2,61x10"2mol dm”?.
resultante é “Sure Veolução resultante 1,15 dm?

Como o ácido clorídrico é um ácido forte, encontra-se totalmente ionizado na solução pelo que
[H30*]= cool resultante = 2,61x 10-2moldm”?. O pH da solução resultante é, assim,
pH=-log(2,61x103)=2,58.

16.1. = Cálculo da concentração da solução de amoníaco, obtida por diluição da solução comercial:

Csol. rcial 13 E) -3
Csol. diluída = 500 — E dilhida = 00 & “sol diluída = 2,60 x 107? mol dm
« Cálculo da concentração de amoníaco ionizado, [NHZ], na solução diluída:

[H30*]=10PÉ [H50*]=10-1083 é [H,0+]=1,4791x 101! mol dm3

Kw=[H30*]x[0H-] 1,00x10-14=1,4791x10-1!x[0H-] é

e [0H -j=-100x 107! [0H-]=6,761x 104 mol dm”


1,4791x 10-11
De acordo com a estequiometria da reação, e desprezando a contribuição da autoionização
da água, a concentração de OH” é igual à concentração de NH4.

[NHZ] = 6,761 x 104 mol dm3

« Cálculo da concentração de amoníaco não ionizado, [NHs], na solução diluída:

Ntotal NH; = NNH, não ionizado + NNH; & Csol diluída V = [NH3]V + [NHZ]V &
o LsotdiuídaV [NHs]V O [NHGJVo À
V V V

Csol. diluída = [NHZ] + [NH3]


[NH3]=2,60x102-6,761x
104 o [NH;]=2,55x10-
mol dm2

16.2. » Cálculo da concentração de OH” (aq) e de NHZ (aq):

pH=-log[H30*] = [H30*]=10-PH

[H30*]=10-111-=7,943x 10-12 mol dm?

312
RESOLUÇÕES

A 25ºC,[H50*]x[0H-]=1,00x
10-14
7,943x 10-12 x[0H-|=1,00x
10-14 & [0H-]=1,259x
102 mol dm"

Como, [0H-]= [NHZ], conclui-se que [NHZ] = 1,259 x 102 mol dm?

= Determinação da ordem de grandeza da constante de basicidade do NHs (ag):

Kp= INHG]x[0H7]
[NHs]
[NHs]= 0,10 mol dm é —[NH4]

[NHs]= 0,10 mol dm“? —1,259 x 103 mol dm"? = 0,10 mol dm?

— 1,259x 1078 0,10


x 1,259 x 107% —=1,6x 10 —5
Kb

Pelo que se conclui que a ordem de grandeza da constante em causa é 10º

16.3. NH (aq) + H20(1) == NHs (ag) + H30*


(aq)
Pares conjugados ácido-base: NH4 / NH; e H30* /H,0

17.1. « Determinação da concentração da solução diluída de ácido fluorídrico:


27,8 mol dm
Csol. diluída = 100 =0,278mol dm

= Determinação da concentração de ácido ionizado (F” (ag) ) na solução diluída de ácido fluorídrico:

[H50+]=10-PH | [H50+]=10-187=1,349x 102 mol dm?


[F-]=[H350+]=1,349x 102 mol dm é
= Determinação da concentração de ácido não ionizado ( HF (ag) ) na solução diluída de ácido
fluorídrico:

Ntotal HF sol. dil. = NHF não ionizado + Np- & Csol. dil. V= [HF]V + [E-]v o

o Esol À = Re & Co ain = [HF]


+ [F7]

0,278=[HF]+1,349x 102 é [HF]=0,265 mol dm"?

s Determinação da percentagem de ácido não ionizado na solução diluída de ácido fluorídrico:

0,265 mol dm
100% = 95%
0,278moldm3 “727224

17.2. A adição a uma solução de ácido fluorídrico de algumas gotas de uma solução concentrada de um
ácido forte provoca um aumento da concentração de H30* (aq ). De acordo com o princípio de
Le Châtelier, o aumento da concentração de Hs0* (ag) (uma das espécies intervenientes no
equilíbrio considerado) favorece a reação que conduz a uma diminuição da concentração desse ião.
Neste caso, a reação que conduz a uma diminuição da concentração do ido Hs0* (aq) é a reação
inversa, pelo que a quantidade de ácido fluorídrico não ionizado na solução deverá aumentar.
QUÍMICA— 11.º ANO — DOMÍNIO— REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS

18.1. = Cálculo da concentração de ácido sulfídrico não ionizado:

K= [HS-][H30*]
[025]
[H50+]=10-PH | [H50+]=104 o [H50*] =1,148x 104 mol dm?

[HS-]=[H50*]=1,148x 104 mol dm3

(1,148x 10-4)2
1,32x 1077 = 1,148x 104 x 1,148x 1074 [H2S]=
[028] 1,32 x 1077
e [H28]=9,984x 1072 mol dm"?

« Cálculo da quantidade de ácido sulfídrico não ionizado que existe em 250,0 cm? de solução:

Volução = 250,0 cmê = 250,0 x 103 dm? = 2,500 x 101 dm?

CH,S =
n
ts 9,984x 1072 mol dm-3 =. . So
n

Voolução 2,500 x 107“ dm

e ny,s=9,984x102x2,500x101 « nys=2,50x10-2mol
18.2. (B)

19.1. H,S0,/HSO; OU HS07/S07 OU Hs0+/H,0

19.2. = Cálculo da concentração hidrogeniónica resultante da primeira etapa de ionização do ácido sulfúrico:
Como a 1.º etapa de ionização se pode considerar completa e a estequiometria da reação
envolvida nessa etapa é 1 mol H,SO, : 1 mol Hz0*, a concentração hidrogeniónica resultante
dessa etapa será igual a 0,010 mol dm”.

= Cálculo da concentração hidrogeniónica resultante da segunda etapa de ionização:


Ntotal = Nyso; + soy & Csolução V = [HSOZ]V + [SOZ]V &
= a 2—

s solução + = LHSO a] + [504 Jv & Csolução =[HSO4]+ [so%]

[S0%]=0,010-3,5x 103 =6,5x 10-3mol dm"3

Atendendo à estequiometria da reação, a concentração hidrogeniónica resultante da 2.2 etapa


de ionização do ácido sulfúrico será igual à concentração de equilíbrio do ião SOZ:

[H;0*]=[S0%]= 6,5 x 103 mol dm”?

« Cálculo da concentração hidrogeniónica total e do pH da solução:


Desprezando a autoionização da água, a quantidade total de Hz0* na solução, será a soma da
quantidade proveniente da 1.º etapa de ionização com a quantidade proveniente da 2.º etapa
de ionização.

314
RESOLUÇÕES

Ntotal H,0+ = M1,2 etapa + N2.2 etapa

[H50+]V = (0,010 mol dm3) xV + (6,5x 10-2mol dm *)V &

e [H50*]= (0,010 mol dm-3)+(6,5 x 10-2mol dm?) = 1,65 x 10-2mol dm?

pH=-log([H50*]) pH=-log(1,65x10-2)-=1,8

20.1. CN” (aq)


+ H,0(1) == HCN(ag)
+ OH” (ag) |
|
| Na reação considerada, o ião CN” (aq) comporta-se como uma base, segundo Brônsted-Lowry, uma |
| vez que aceita um protão, originando a espécie HCN (ag). |
|

| 20.2.1. (A) Aforça de um ácido, a uma determinada temperatura, é traduzida pela constante de acidez.
| Kaác nitroso - 1074 =10º.
| Kaccianíárico 10-10

| 20.2.2. =» Cálculo da concentração de ácido nitroso ionizado:


De acordo com a estequiometria da reação, e desprezando a contribuição da autoionização
da água, [NOz|=[H30*)].

[H50+]=10-PH [H50+]=10272 o [H50+*]=1,905x 10 mol dm?


Assim, [NOz]=1,905x 10? mol dm?

= Cálculo da concentração de ácido nitroso não ionizado:

K= [NO0z]x[H50+]do
1NoZletiso 4. 1,905x 103 x 1,905
a5x104= x 103
[HNO, |] , [HNO,|]

— 1,905 x 1072 x 1,905 x 103 [HNO,]= 8,06 x 10º mol dm"?


o [HNO,] 45x 104
= Cálculo da concentração inicial de ácido nitroso na solução:

O ácido nitroso existe em solução nas formas ionizada e não ionizada. Assim,

Ntotal = Nno; + NHNo, & Csolução V= [NOz] V+ [HNO,]V e


o Cc soluçãoão V . [NOa]y
5 o! HNO,Ed |V & Csolução = [NOZ]+ [HNO,]
| Csolução = 1,905 x 1073 + 8,06 x 103 = 1,0 x 10-2mol dm”?

21.1. = Cálculo da concentração de H30*(aq) na solução:


[H50+]=10-PH | [H50+]=10-214=7,24x 10º mol dm?
« Determinação da concentração de F(ag) na solução:
De acordo com a estequiometria da reação [E] = [H3 0*]. Então, [F-] = 7,24 x 102 mol dm?

« Cálculo da concentração de HF(ag) na solução:


[HF]=c-[F-] [HF]=0,080-7,24x 10% =7,28x10-2 mol dm"?
(continua)

315
QUÍMICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS

= Cálculo da constante de acidez do ácido fluorídrico, a 25 ºC:

K=[[F-][030*]
SD 1o o go=- 124x1078—3 x7,24x 102—3 o 404
— +

à [HF] à 7,28 x1072


21.2. Numa solução concentrada de uma base forte existem iões OH” em excesso. Esses iões reagem com
os iões H30* presentes na solução de ácido fluorídrico, provocando uma diminuição da quantidade
de Hs0* em solução. Assim, de acordo com o princípio de Le Chãtelier, o sistema irá evoluir no
sentido que conduza a um aumento da quantidade de H30*(ag), ou seja, no sentido direto. Assim,
a quantidade de ácido ionizado em solução irá aumentar.

21.3. F-(aq)+ H,0(1) == HF(ag)


+ OH" (ag)

21.4. = Cálculo da quantidade de HF necessária para preparar 500 cm? da solução mais diluída:
M(HEF) = 1,01 + 19,00 = 20,01 g mol"!

=1mol
DOtHF n
107º-3 mol
n=2,00x
20,01g 4,0x102g o

Para preparar 1 dm? da solução mais diluída seriam necessárias 2,00 x 1073 mol de HF. Então,
2,00 x 103 mol = 1,00 x 102 mol
para preparar 0,500 dm? dessa solução são necessárias
de HF. .

= Cálculo do volume de solução mais concentrada que contém 1,00 x 102 mol de HF(ag):
-3
c=L 0,080=L00X10- ., y..1,25x10-2dmê=12,5cmº
Assim, para preparar a solução pretendida, é necessário medir 12,5 cm? da solução de
concentração 0,080 mol dm”?.

22.1. Uma base conjugada de um ácido de Brônsted-Lowry é a espécie química que resulta da perda de
um protão pelo ácido.

22.2.1. = Cálculo da concentração de ácido acético ionizado na solução inicial:


pH da solução inicial = 2,88 > [H30*]=10-288 =1,318x 103 mol dm”? , na
solução inicial.

De acordo com a estequiometria da reação:

[CH;C00-]=[H30*]=1,318x 10 mol dm”?

= Cálculo da concentração de ácido acético não ionizado na solução inicial:

Ntotal = NcH,co0- + NcH;cooH & Csolução V =[CH3 COO”]V + [CH3 COOH]V &
- CsoluçãoV | [CH;CO0”T]V , [CH3COOH]V
V o V V & Csolução = [CH3 C007] + [CH3 COOH]
[CH; COOH]= 0,100 mol dm? — 1,318 x 10-3mol dm? = 9,868 x 10"2mol dm"?

« Cálculo da percentagem de ácido acético não ionizado na solução inicial:

9,868 x 1072 mol dm”?


ido moramos * 100% =98,7%
j mol am

316
RESOLUÇÕES

22.2.2. (C) A partir dos valores de pH da solução inicial e da solução resultante da adição de
40,00 mL de NaOH (aq) podem-se calcular as concentrações hidrogeniónicas respetivas:
1,318 x 103 mol dm”? e 4,365 x 104 mol dm”?. Fazendo o quociente entre estes dois
valores verifica-se que a concentração hidrogeniónica da solução que resulta da adição de
40,00 mL de NaOH (aq) terá diminuído cerca de trezentas vezes em relação ao valor inicial.

22.2.3. A adição de NaOH (aq) a uma solução aquosa de ácido acético provoca uma diminuição da
concentração de H30* (ag).
Assim, de acordo com o princípio de Le Châtelier, é favorecida a reação que conduz a um aumento
da concentração de H30* (aq), o que permite concluir que a ionização do ácido acético em água é
favorecida pela adição de NaOH (ag).

22.3. (D) Noião permanganato, MnOZ , um dos reagentes na reação considerada, o número de oxidação
do manganês (Mn) é +7, enquanto no ião Mn?+, um dos produtos da reação, o número de
oxidação do manganês é +2. Assim, o número de oxidação do manganês (Mn) diminui, o que
corresponde a uma redução, atuando o ião permanganato, MnO4, como oxidante.

23.1. 18 eletrões de valência. Amolécula de ácido metanoico tem dois átomos de hidrogénio, um átomo
de carbono e dois átomos de oxigénio. Cada átomo de hidrogénio tem
1 eletrão de valência, o átomo de carbono tem 4 eletrões de valência e
cada átomo de oxigénio tem 6 eletrões de valência. Assim, a molécula
tem2x1+4+2x6=18 eletrões de valência.

23.2. São duas espécies que se convertem uma na outra por perda ou ganho de um protão (ião H”).

23.3. = Cálculo da concentração de ácido ionizado na solução de ácido metanoico:


[Hs 0+] = 10-PH [H50+]=10-320 = 6,31x 104 mol dm?
Tendo em conta a estequiometria da reação e desprezando a contribuição da autoionização
da água, [HCO0-] = [H50+]=10-32º = 6,31 x 104 mol dm"?
= Cálculo da concentração de ácido não ionizado na solução de ácido metanoico:

[Hc00-][H507*]
K= [HCOOH]
+ [HC00H] = 81x Ea x631 x104
-4
—4
6,31x104x6,31x
104
1,7x 107! =
[HCOOH]
=2,34x10"3 mol dm?
« Cálculo da quantidade total de ácido metanoico que existe em 250,0 cm? de solução:

c=pen=cV V=250,0 cm? = 250,0


x 103 dm?
nycoo- = 6,31x 1074 x 250,0 x 103 = 1,58 x 104 mol
Nycoon = 2,34 x 103 x 250,0 x 102 = 5,85 x 104 mol
Ntotal = NHicoo- + NHcooH Notal = 1,58 x 1074 mol + 5,85 x 104 mol = 7,43 x 104 mol
= Cálculo da massa de ácido metanoico que terá de ser utilizada para preparar 250,0 cm? da
solução considerada:
m=nM m=743x10"1x46,03=3,4x102g

317
QUÍMICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS

24.1. (B) Duas soluções com o mesmo pH têm a mesma concentração de H30* (aq).
Para que uma
solução de ácido clorídrico e uma solução de ácido acético tenham o mesmo
pH (a mesma
concentração de H30?), é necessário que a solução de ácido acético seja
mais concentrada,
uma vez que, em solução aquosa, o ácido clorídrico se encontra totalmente
ionizado (é um
ácido forte) e o ácido acético se encontra apenas parcialmente ionizado (é
um ácido fraco)
24.2. (C) Considerando que o titulante era o mesmo, como a solução I tem o dobro
da concentração
da solução II, seria necessário o dobro do volume de titulante para titular a
amostra da solução
I. Mas o titulante usado para titular a solução I é 4 vezes mais diluído do que
o usado para titular
a solução II, pelo que, devido a esse fator, será necessário um volume
de titulante 4 vezes
maior. Então, tendo em conta os dois fatores, o volume de titulante
necessário para titular
a solução I será 8 vezes maior do que o necessário para titular a solução
II.
25. » Cálculo da quantidade de NaOH adicionada até ao ponto de equivalê
ncia da titulação:
Volume de titulante, NaOH (ag), adicionado até o ponto de equivalência:
15,2 cm?
nnaoH = CxaoH V = Nwaon = 5,00 x 102 mol dm? x 15,2x 103 dm? = 7,600 x 104
mol
* Cálculo da quantidade de H;SO, presente na solução titulada:

Atendendo à estequiometria da reação (1 mol H,S0,: 2 mol NaOH),


verifica-se que, no ponto
es Ligad n
de equivalência, nH,So, = = , pelo que

—4
ny,so, =1600 x 10" mol -3,800x 104 mol
" Cálculo da concentração da solução de H,SO, (ag):
nH,so 3,80
x 1074
0 mol a2
CH,SO, = V + = HO 10 00x 105 des — 38X 10 mol dm?

26.1. 0,07 cm? A incerteza absoluta de observação é o desvio absoluto máximo, ou seja, é a
maior diferença, em módulo, entre cada valor medido e o valor mais provável
(140
- 40,17,1
|= 0,07
0cm3 : [40
— 40,17
,20 |= 0,03 cm?).
26.2. = Cálculo da quantidade de NaOH adicionada até à mudança de cor
do indicador:

cxaon = "DOE «> nyaoH =Cwaon VV =40,17cm3=40,17x 1073 dm:


nnaoH = 0,10 mol dm"? x 40,17 x 103 dm3 = 4,02 x 103 mol
* Cálculo da concentração da solução de ácido iodídrico:

De acordo com a estequiometria da reação (1 mol HI: 1 mol NaOH),


ngy = nnaoH = 4,02 x 103 mol

cy == $02x10 mol
=3
Então, c="HL 25,00 x 10% dm?
=0,16mol dm”?

27.1. (D) O hidróxido de sódio é uma base forte o que significa que se dissocia
totalmente na sua reação
com a água. Esta é uma reação de dissociação (e não de ionizaçã
o) uma vez que a água apenas
“separa” os iões já existentes na substância.

318
RESOLUÇÕES

27.2. = Cálculo da quantidade de NaOH (ag) adicionada até ao ponto de equivalência da titulação:

cNaoH = or e Violução = 16,40 cm? = 16,40 x 10 dm?


solução

n
0,200=-——NaoH sm = 0,200x 16,40x 10? s
16,40 x 103 Rosa
e nnaog = 3,280 x 102 mol

= Cálculo da massa molar do ácido monoprótico em solução:

Atendendo à estequiometria da reação entre o ácido em solução e o NaOH (ag) (1:1, uma
vez que o ácido é monoprótico), no ponto de equivalência Nacido = NnaoH -

3,280 x 10 molácido . 1 mol ácido


0,328 g ácido m o m=1008

Assim, M = 100 g mol!

28.1. (D) Uma reação é completa quando pelo menos um dos reagentes se esgota no decurso da reação.

28.2. (A) Na reação considerada, o número de oxidação do lítio aumenta de O (na espécie Li) para +1
(em LiOH, onde surge na forma de ião Li*). Assim, o lítio oxida-se, atuando como redutor.

28.3. = Cálculo da concentração de OH” na solução resultante:


[H,0+]=10PH > [H50+]=10-1327 =5,37 x 10-14mol dm é
- 1,00x 10-14 =1,86x 10-Imol dm
Kw = [H30*][0H-]=1,00x 10-14 = [0H] =
5,37 x 10-14
= Cálculo da quantidade de OH” na solução resultante:
c=7 e n=cV V=200cm?=0,200
dm?
nog- = 1,86x 101 x0,200=3,72x 10-2mol
« Cálculo da quantidade de H; (g) que se terá formado na reação:
Admitindo que o LiOH se encontra totalmente dissociado em solução, a quantidade de iões
OH” na solução é igual à quantidade de LiOH que se formou.
De acordo com a estequiometria da reação, quando se formam 2 mol de LiOH, forma-se

mol LiOH o ny, =1,86x 10-2mol


” a) .
2 molLi0OH — 3,72x 107“
1 mol de H5. Assim,
1 mol H, Ng,

= Cálculo do volume, medido nas condições normais de pressão e de temperatura, de H> (g) que
se terá formado na reação:
Em condições normais de pressão e de temperatura, 1 mol de qualquer gás ocupa um volume
de 22, 4 dm?.
imolH, x 10“ = mol H,
1,86 o V=42x10"1 dm3
22,4 dm? V

319
QUÍMICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS

29.1. 2H2S(g)+30>(g) — 2S0,2(g)+2H,0(g)


O SO, (g) emitido para a atmosfera reage com a água presente na atmosfera,
originando ácidos
que contribuem para o aumento da acidez da água da chuva.

29.2. (C) Libertam-se 6x 1010kg SO, = 6x 1010 x 102g SO; por ano. Dividindo esta massa pela
massa
molar do SO,, obtém-se a quantidade de SO, libertada por ano. Multiplicando essa quantidad
e
pela constante de Avogadro, obtém-se o número de moléculas de SO, (g) libertadas
para a
atmosfera, por ano.

29.3. 2272nS(s)+30,(g)-— 2Zn0(s


+ 2S0,(
)g)

29.4. (B) Determinação do número de oxidação do enxofre na espécieS0,: x+2x(-2)=0 & x=+44
Determinação do número de oxidação do enxofre na espécie SO3: x+3x(-2)=0 o x=+6
29.5. (D) A amostra de SO, (g) tem metade do volume da amostra de SOs (g), nas mesmas condições
|
de pressão e de temperatura, o que significa que, de acordo com a Lei de Avogadro,
a amostra
de SO, (g) conterá metade do número de moléculas de gás, comparada com a amostra
de
SOs (g). A partir desta relação e atendendo à estequiometria dos dois compostos,
verifica-se
que, das opções apresentadas, apenas a que diz respeito ao número de átomos de
oxigénio é
verdadeira: a amostra de SO, (g) contém apenas um terço do número de átomos
de oxigénio,
comparando com a amostra de SOs (g).
|
|
30. (A) Determinação do número de oxidação do enxofre, S, na espécie S0,: x +
2x (-2)=0 & |
o x=+4 |
Determinação do número de oxidação do enxofre na espécie H5SO, : 2 x (+1)+x+4x(
-2)=0 é |
o x=+6 |
Dado que o número de oxidação do enxofre aumenta, conclui-se que o enxofre
se oxida.

31.1. (A) Determinação do número de oxidação do nitrogénio na espécie HNO5:1+x+3x


(-2)=0 |
e x=+45 |
Determinação do número de oxidação do nitrogénio na espécie NO2:x+2x(-2)
=0 & !
o x=+4
O nitrogénio reduz-se, logo o ião nitrato atua como oxidante. |
|
31.2. (C) Em 500 cm? da solução de ácido nítrico há 7,0 mol de HNO5. Uma mole de
átomos |
de cobre tem massa 63,55 g. Então, de acordo com a estequiometria da
reação,
6355gCu | my o
4molHNO; | 7,0mol º Mu=111g
7
32. (B) Avariação do número de oxidação do iodo é -1 (de O na espécie reagente 1, a
—1 no produto HJ).
Conclui-se que, na reação indicada, o iodo se reduz, atuando como
oxidante.
33. (C)

34. (B) A partir da variação do número de oxidação do cloro (de O na espécie reagente
Cla —1 no ,
|

produto NaCl) conclui-se que, na reação indicada, o cloro se reduz, atuando


como oxidante. |
35.1. CaH,(s)+2H,0(1) —> Ca(0H) (s)+2H,(g)
|

320
PI
RESOLUÇÕES

35.2. (A)
36.1. (A) A partir da variação dos números de oxidação do enxofre e do cloro nas espécies envolvidas
na reação, verifica-se que o número de oxidação do enxofre aumenta (de —2 a 0) o que traduz
a oxidação da espécie H5S. Assim, esta espécie, que é oxidada pelo Cl,, é o agente redutor.

36.2.1. (B) A reação do ácido sulfídrico com a água é uma reação de ionização na qual se formam os
iões S2” e Hs0*. De acordo com o princípio de Le Châtelier, a diminuição da concentração
hidrogeniónica, e o correspondente aumento do pH do meio, favorece a reação de ionização
do ácido.

36.2.2. = Cálculo da concentração de ião Fe?* (aq):

1molFe?t Npe» o 5 mol


e x 10“
Npe2*=8,0 0
55,85g 447g

Como essa quantidade de ião Fe?* (ag) existe em 1 dm? de solução, então, nessa solução,
[Fe2*]= 8,00 x 102 mol dm.

« Cálculo da concentração de ião S2 (ag):


— 63x 10718
s=[Fe2+][S?
K.= [Fe*]|s2-] ] 6,3x10-18=8,00x
107? [Ss] x[S2- & S2- [52] 2,00% 103
e [S2]=7,88x10-”” mol dm?

= Cálculo da concentração hidrogeniónica necessária para que o sulfureto de ferro possa precipitar: |

Ka="
[82H50
H5S]
gx 10-23 - 788x 1070,10x[Ha0*]
6,8x 10-23 x 0,10 2 o
H.0+P= DA tur H.0+P =8,63x 1078
o 0 Coser O 1H50%] ?
> [H50*]=/8,63x 108 o [H30*]=2,9x 104 mol dm?

37. = Cálculo da massa de acetato de prata dissolvido em 500 g de água, a 20 ºC: |

Dissolveram-se 12,0 g de acetato de prata em 1,0 kg de água. Por evaporação de metade do


solvente, ficam, no recipiente, 12,0 g de acetato de prata e 500 g de água.

Numa solução aquosa saturada de acetato de prata, a 20 ºC, existem, no máximo, 1,05 g de
sal dissolvido por cada 100 g de água. Então, em 500 g de água podem existir, no máximo,
5x 1,05=5,25g de acetato de prata dissolvido.

= Cálculo da massa de acetato de prata que terá precipitado:

Mprecipitado = Minicial — Maissolvida Mprecipitado = 12,0g-— 5,25g=6,8g

38. (A) O hidróxido de cálcio é um sal cuja estequiometria determina que K = 483, Assim,
=6
s=/5 - s =) BOxtO = 1,3x 10-2mol dm3.
QUÍMICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — REAÇÕES EM SISTEMAS AQUOSOS

39. (A) Pbl;(s)=Pb?*(ag)+21-(aqg)


s 25

K = [Pb?+] [1-P e K=sx (25) S K = Asi e s= | ç


-5
s = dExdo =1,3x 103 mol dm"

40.1.1. (B) O hidróxido de cálcio é uma base forte o que significa que se dissocia completamente em
água. Trata-se de uma dissociação (e não de uma ionização) uma vez que a água apenas
“separa” os iões já existentes na substância.

40.1.2. A reação do CaO com a água origina Ca(OH), que, dissolvendo-se na água do mar, dá origem a
iões OH” em solução.
O aumento da concentração de iões OH” (ag) conduz a uma diminuição da concentração de iões
H30* (aq) sendo, consequentemente, de prever que o pH da água do mar utilizada aumente.

40.2.1. (B) De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de Mg?+ origina 1 mol de Mg(0H)>, ou
seja 58,33 g de Mg(0H),. Assim, para obter, pelo menos, 1,0 kg de Mg(0H);,, é preciso que

reaja, no mínimo,
10x 10º g
= 17,1 mol. Como 1,0 kg de água do mar contém 0,052 mol
58,33 g mol!
1,0 kg x 17,1 mol
de iões Mg?*, será necessário utilizar, no mínimo, =3,3x102kg.
0,052 mol
40.2.2. (D) O hidróxido de cálcio e o hidróxido de magnésio são sais cuja estequiometria determina que
No dio:
-6
Assim, s = V É . Para o hidróxido de cálcio tem-se s = / ex 10 À =1,18x 10-2mol dm”.

-12
Para o hidróxido de magnésio tem-se s = Y tixio À =1,21x10-4mol dm”?.

Comparando as solubilidades destes dois hidróxidos, 1,18x 1072 conclui-se que o Mg(0H)>
1,21x 104"
é cerca de 102 vezes menos solúvel do que o Ca(0H),.

40.3.1. (A) Multiplicando a densidade da solução de ácido clorídrico por 0,30 (uma vez que a solução
contém 30%, em massa, de HCl), obtém-se a massa de HCI que existe em 1 cm? de solução.
Multiplicando por 500, obtém-se a massa de HCl que existe em 500 cm? da solução.

40.3.2. (A) Uma reação é completa quando pelo menos um dos reagentes se esgota no decurso da
reação. Como as 100 moles de Mg(0H), reagem com HC] em excesso, sabe-se que o
hidróxido de magnésio é o reagente limitante, esgotando-se no decurso da reação.

40.4. Mg*(1)+2CIH-(1)>Mg(D)+CL (g)


41. (C)
K
42.1. (C)(C) K=[Ag*]ISCN-]
K=[Agt[SCNT] -é | Tag]
[SCNT]= —s— ON = 1,0 x
ae 10-12
104 =22x10"ºo mol dm”?n
SCN-]="["2-"—

42.2. Tendo em conta a estequiometria da reação (1 mol Ag*: 1 mol SCN”), como nscn- < hag+, conclui-se
que o ião SCN” é o reagente limitante.
Por reação de 5,0x 102 mol de SCN- dever-se-ia ter formado 5,0x 1073 mol de AgSCN,
ou seja, 5,0x 102 mol x 165,95 g mol! = 0,830g de AgSCN. Como apenas se formaram
0,66g
0,66 g, o rendimento do processo terá sido 7 = 0,830 g = 0,80 = 80%.
= 9

322
RESOLUÇÕES

43. » Cálculo da massa de solução saturada que contém 35,54 g de KCl:


A massa total de uma solução formada por 100 g de água e 35,54 g de KCl é
100g+35,54g=135,54g.
« Cálculo da massa de KCl dissolvida em 250 g da solução saturada:
135,54 gsolução 250 g solução
e m=65,55g
35,54 g KCl m
« Cálculo da quantidade de KCl] dissolvida em 250 g da solução saturada:
M(KCl) = 39,10 + 35,45 = 74,55 g mol"!

m=nM é n=B 5 n=— 5558 = 0,879 mol


M 74,55 g mol!
44. A diminuição da dureza de uma água que contenha iões Ca?* (aq) pode ser conseguida por precipitação
de um sal que contenha este catião.
O facto da adição de uma solução aquosa de sulfato de sódio, Na,S04 (ag), a uma água contendo iões
Ca?+* (aq) não alterar significativamente a dureza dessa água, permite concluir que essa adição não
provoca uma diminuição apreciável da concentração de ião Ca?* (aq), ou seja, que não há precipitação
apreciável de CaSO, (s).
Mas, pelo contrário, a adição de uma solução aquosa de carbonato de sódio, NazCOs (ag), à mesma
água (e nas mesmas condições de temperatura) provoca uma diminuição da sua dureza, pelo que se
conclui que essa adição provoca uma diminuição da concentração de ião Ca?* (ag) nessa água, ou
seja, que ocorre precipitação apreciável de CaCOs (s).
Conclui-se, assim, que, à mesma temperatura, o CaCOs (s) será menos solúvel em água do que
o CaSOq (s).

45.1. Pipeta.

45.2. = Determinação da concentração hidrogeniónica na solução padrão de HCI:


[H,0+]=10-98º o [H50+*]=0,251mol dm?
« Determinação da quantidade de OH” existente em 10,0 cm? de solução diluída de hidróxido
de sódio:
De acordo com a estequiometria da reação, nog-=Ng,o+

cH,0*= ng,0+ = 3,82 x 10" mol


n + n +
H;0 0,251= mes
Voolução 15,20 x 107
Então, nog- = 3,82 x 103 mol

« Determinação da concentração da solução diluída de NaOH:

cuiou NnaoH
= NaoH con 3,82 x 103 mol
=-82X10" mol 9 382moldm 3
NaOH Vtução NOK 10,00x 10% dm?
= Determinação da concentração da solução inicial de NaOH:

A solução inicial de NaOH é 5 vezes mais concentrada que a solução diluída. Assim,
c=5x 0,382 mol dm”? = 1,9 mol dm?

323
QUÍMICA — 11.º ANO — DOMÍNIO — REAÇÕES
EM SISTEMAS AQUOSOS

45.3. (B) Numatitulação, o indicador é geralmente adicionado


à solução que se encontra no erlenmeyer.
A escolha de um indicador numa titulação deve
ser feita em função da sua adequação para
assinalar corretamente o ponto de equivalência |
da titulação. Assim, uma escolha inadequada
do indicador conduz a um erro de titulação,
determinando uma diminuição de exatidão
na
determinação da concentração do titulado.

45.4.

Volume de titulante

46.1. (A)

46.2. » Determinação da quantidade de NaOH adici


onada até ao ponto final da titulação:
Vioi naoH = 24,60 cm3 = 24,60 x 103 dm3

Cool. NaoH = NaOH


7 —
í Vol. NaoH
1,00x 10-! = O ES & nnaoH = 2,460 x 1073 mol
* Determinação da concentração da solução de
HCl:
De acordo com a estequiometria da reação,
nyci = Nnaou = 2,460 x 10"3 mol.
Vo. Hci = 50,00 cm? = 50,00 x 1073 dm?
hHci
Csol. HCI =
Voo. Hal
2,460 x 103 mol
CGolHI
02 =T
+» & ColHci= 492x10"27mol “3 |
o 50,00x 103 dm3 SH dm
|
24,60o- 25,00 x100 o
163. Ed %
|
47.1. Gráfico do pH da solução resultante da
titulação em função do volume de titula
nte adicionado.
47.2. (A) Tendo em conta a estequiometria da reação,
a quantidade de NaOH(ag) adicionada até
ponto de equivalência da titulação é igual à ao
quantidade de HCI que existia no copo:
"naoH = NHci & CnaoH Vsoi NaoH = CHci Vol HcI & Voo cuoi Vo
|
Naoy = “HCL'SoLHCI|
CnaoH |
47.3. (C)
|
47.4. » Cálculo da quantidade de H30*(ag) na soluç
ão inicial de ácido clorídrico:
NH,0*, inicial = NHcI & Ng,0+ inicial = CHCl Veol HI
2,00 100
x 104
cr
mol
NH,0+, inicial = x 50,0 cm? = 1,000 x 102 mol
j cm

324
RESOLUÇÕES

= Cálculo da quantidade de OH" (ag) adicionada:


NoH-,adicionada = NnaoH & NoH- adicionada = CNa0H VSol NaoH
nom adicionada = 2200 MOL 40,0 x 10-3 dm? = 1,600 x 102 mol
1 dm

= Cálculo da concentração de OH" (ag) na solução resultante:


| De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de iões OH” reage com 1 mol de iões
Hs30*. Assim, a quantidade em excesso de iões OH" (ag) adicionada pode ser calculada por |
NoH-,excesso = NoH-,adicionada — NH, 0*,inicial
nom- excesso = 1,600 x 10-2 mol — 1,000 x 1072 mol = 6,00 x 103 mol
A concentração de ides OH” (ag) na solução resultante será, então,
[0H-]= "00x10 “mol 657. 10-2 mol dm"?
- -3
[0H-]-= “0H excesso
Veotal 90,0 x 10 dm?
= Cálculo do pH da solução resultante:

I
|
[850*]l0H-1=Ky
Hs0"][0H-]=K [01-10
1,00
x 10-14
H,0t]=>""2=0— =1,50x 10713 mol dm?

pH=-log[H30*] | pH=-log(1,50x10-13)=12,82 |
48.1. (C) Ocorre a redução dos iões Cu?" e forma-se um depósito de Cu. |

48.2. Magnésio.
|

49. (C) De acordo com o resultado da experiência, quando em contacto com um pedaço de Pb, o ião '
Cu?* reduz-se a Cu (forma-se um depósito avermelhado sobre o metal e a cor azul da solução, |
|
característica do ião Cu?*, fica menos intensa). Essa redução é necessariamente acompanhada
pela oxidação do chumbo, pelo que o poder oxidante do cobre é superior ao do chumbo.

50.1.1. (C)

50.1.2. (D) A solubilidade de um sal é, por definição, a concentração desse sal numa solução saturada
desse sal. O KNO5 é um sal iónico que, em solução aquosa, se encontra completamente
dissociado nos iões K* (aq) e NO3 (aq). Assim, e atendendo à estequiometria desse
composto, a concentração de cada um desses iões na solução saturada é igual à concentração
do sal e, consequentemente, à solubilidade do sal.
|
|
50.2.1. 31g |
50.2.2. » Determinação da solubilidade do KNOs em água, à temperatura de 30 ºC: |
Por leitura do gráfico, verifica-se que, a 30 ºC, a solubilidade do KNO; em água é 46 g de
KNOs por 100 g de água.

= Cálculo do erro relativo, em percentagem, do valor experimental de solubilidade: |

erro relativo(%) = às. dé x 100% = 20%


50.2.3. Verifica-se, a partir do gráfico, que a solubilidade do KNOs (s) em água aumenta à medida que a
temperatura aumenta, o que significa que um aumento da temperatura favorece a dissolução do
sal. De acordo com o princípio de Le Châtelier, o aumento de temperatura favorece o processo
que ocorre com absorção de energia, ou seja, o processo endotérmico. Conclui-se, assim, que a
dissolução do KNOs (s) em água é um processo endotérmico.

325
“ Indústria, Inovação
o WB. e Infraestruturas
» asc é fomentara inovação

A publicação Física e Química A inclui itens apresentados em provas de Exames Nacionais


(1.º Fase, 2.º Fase e Época Especial), e em Testes Intermédios (2011 a 2020).

Os conteúdos estão organizados de forma a permitir ao aluno dirigir o seu estudo para ,
os domínios do Programa, tendo em conta as Metas Curriculares e as Aprendizagens
Essenciais atualmente em vigor.

Nesta edição são apresentadas as resoluções e a explicação das respostas aos itens
de escolha múltipla. Todos os restantes itens estão completamente resolvidos.

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ISBN: 978-989-54550-9-6

www.iave.pt | livraria.iave.pt 789895 455096

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