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Controle de Poluição
das Águas
11/08/2018
REUSO DE ÁGUA
Reuso de Água
Conceito de Reuso
Classe A Classe B
Combate a incêndio Irrigação paisagística;
Lavagem de Lavagem de logradouros e
caminhões (lixo, coleta outros espaços públicos
seletiva, construção privados ;
civil), trens e aviões. Construção civil;
Desobstrução de galerias
de águas pluviais e rede
de esgotos;
Atividades e operações
industriais.
Legislação Município Campinas
Padrões de Qualidade - Resolução Conjunta SVDS/SMS nº
09/2014
Parâmetro Classe A Classe B
Coliformes Termotolerantes ou E.coli 100 NMP 200 NMP
(UFC/100 mL)
Giardia e Cryptosporidium (cistos ou - 0,05
oocistos/L)
Ovos de Helmintos (ovo/L) - <1
Turbidez (NTU) 1 5
DBO5,20 (mg/L) 5 30
Sólidos Suspensos Totais (mg/L) 5 30
Cloreto Total (mg/L) 250 250
Sódio (mg/L) 200 200
Cloro Residual Total (mg/L) (*) Mínimo 1,50 Máximo 3,00
Cloro Residual Livre (mg/L) (*) Mínimo 1,00 Máximo 2,00
(*) Após 30 minutos de tempo de contato
Norma NBR 13.969/97
NBR 13969/97 – Tanques Sépticos -
Unidades de tratamento complementar e
disposição final dos efluentes líquidos -
Projeto, construção e operação.
Setembro/1997.
Planejamento do sistema de reuso:
Definição dos usos previstos;
Volumes;
Grau de Tratamento;
Sistema de reservação e distribuição;
Manual de operação e treinamento de
pessoal.
Classes da Água de Reuso
Classe Uso Tratamento Requerido
1 Lavagem de carros e demais Aeróbio + Filtração
usos com contato direto a convencional (areia e
água e possível aspiração de carvão ativado) +
aerossóis. Desinfecção
2 Lavagem de pisos, calçadas e Aeróbio + Filtração de
irrigação de jardins, fins Areia + Desinfecção
paisagísticos
3 Descargas sanitárias Aeróbio + Filtração +
Desinfecção
4 Pomares, cereais, pastagens
e outros cultivos através de
escoamento superficial ou
irrigação pontual
Padrões de Qualidade da Água de Reuso
Parâmetro Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4
Turbidez (UT) <5 <5 < 10
Coliforme fecal (NMP/100 mL) < 200 < 500 < 500 < 5.000
Sólidos Dissolvidos Totais < 200
(mg/L)
pH 6,0 ~ 8,0
Cloro Residual (mg/L) 0,5 ~ 1,5 > 0,5
Oxigênio dissolvido (mg/L) > 2,0
REUSO DE ÁGUA EM EDIFICAÇÕES
Fonte: Conservação e Reuso de Água em Edificações. Fiesp-ANA-Sinduscon. Junho/2005.
Exigências Mínimas
• não deve apresentar mau-cheiro;
• não deve conter componentes que agridam
as plantas ou que estimulem o crescimento
de pragas;
• não deve ser abrasiva;
• não deve manchar superfícies;
REUSO DE ÁGUA EM EDIFICAÇÕES
Fonte: Conservação e Reuso de Água em Edificações. Fiesp-ANA-Sinduscon. Junho/2005.
Exigências Mínimas
• não deve propiciar infecções ou a
contaminação por vírus ou bactérias
prejudiciais à saúde humana
• não deve deteriorar os metais sanitários,
máquinas e equipamentos;
• não deve formar incrustações.
Padrões de Qualidade da Água para Reuso
Campos esportivos,
A trabalhador, público qualquer ≤ 0,10 ≤ 200
parques públicos
B1 trabalhadores
(exceto crianças
(a) aspersão ≤ 1,00 ≤ 10
5
menores de 15 anos),
Cereais, cultura a ser comunidades vizinhas
industrializada,
(b) inundação /
B silvicutura, árvores B2 idem B1 ≤ 1,00 ≤ 10
3
canal
frutíferas d , forrageira
para feno e silagem e B3 trabalhadores
incluindo crianças
qualquer ≤ 0,10 ≤ 10
3
menores de 15 anos,
comunidades vizinhas
Aplicação localizada
de culturas da
gotejamento,
C categoria B se não nenhum não aplicável não aplicável
microaspersão
ocorrer exposição de
trabalhadores e público
Fonte: World Health Organization. 2000
(a) Ascaris e Trichuris e ancilóstomo, esse valor tem também a intenção de proteger contra riscos de protozoários;
(b) média aritmética do nº de ovos por litro, durante o período de aplicação;
(c) média geométrica do nº por 100 mL, durante o período de aplicação (contagem preferencialmente semanal e no mínimo mensal);
(d) para árvores frutíferas a aplicação deve ser interrompida duas semanas antes da colheita, fruta não deve ser colhida do chão. Aspersão convencional não
deve ser usada;
(e)aplicação em plantas forrageiras não será permitida para pastejo direto. Forrageira no cocho é considerado como pastejo direto.
• Restrições quanto as áreas para aplicação
– Área de Preservação Permanente;
– Área de Proteção Ambiental;
– Área de Proteção a Mananciais;
– Núcleos Urbanos;
– Profundidade do nível d’água deve ser, no
mínimo, 2 m no final da estação das
chuvas;
– Área de proteção de poços de captação.
• Gerenciamento da aplicação dos esgotos
com monitoramento do solo, das águas
subterrâneas e dos esgotos tratados.
REUSO DE EFLUENTE
TRATADO NA INDÚSTRIA
Fonte: Conservação e Reuso de Água. Manual de Orientações para o Setor Industrial. Fiesp-ANA..
Aplicação:
• torres de resfriamento;
• caldeiras;
• lavagem de peças e equipamentos;
• irrigação de áreas verdes;
• lavagem de pisos e veículos;
• processos industriais.
Tipos de Reuso na Indústria:
https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/documentos/
Obrigada!