dilatação térmica Verifica-se que a maioria dos materiais presentes em nosso dia a dia, dilatam-se quando sua temperatura aumenta. Essa observação não é feita diretamente, mas sim, por meio dos efeitos provocados pelo aumento das dimensões: vidros racham ou quebram, tampas de potes de vidro ficam mais fáceis de serem abertas quando aquecidas, trilhos de estrada de ferro se deformam em locais que ocorreu um incêndio ou temperaturas muito elevadas. dilatação térmica A dilatação está associada ao aumento da vibração de átomos e moléculas constituintes dos corpos, que passam a ocupar um espaço maior à medida que a temperatura aumenta. Isso faz com que a dilatação ocorra sempre de forma volumétrica, em todas as dimensões: comprimento, largura e espessura do corpo. Muitas vezes interessa apenas o que ocorre em uma das dimensões, por exemplo: ● a dilatação dos trilhos em uma estrada de ferro, as dilatações na espessura e na altura são irrelevantes em relação à dilatação no comprimento, quando analisamos apenas o comprimento, chamamos de dilatação linear. dilatação térmica ● Outras vezes interessa considerar suas dimensões, ou seja, área. Por exemplo, ao analisar a quantidade de revestimento a ser utilizado no piso de uma casa. Esses casos são denominados dilatação superficial. ● Quando precisamos analisar o que acontece em todas as dimensões, por exemplo, ao analisar o aquecimento de certo volume de líquido em uma garrafa, trata-se da dilatação volumétrica. dilatação linear Considere uma barra, de comprimento inicial L0, a uma determinada temperatura inicial T0. Quando é aquecida até uma temperatura final Tf, seu comprimento aumenta passando uma medida Lf.
A dilatação linear corresponde à variação do comprimento
ΔL= Lf - L0 ao ser submetido à variação de temperatura ΔT= Tf - T0 e ao comprimento inicial L0. DILATAÇÃO LINEAR Para calcular a dilatação linear usamos a fórmula:
ΔL= L0.𝝰.ΔT ΔL= variação do comprimento
L0= comprimento inicial
𝝰= coeficiente de dilatação linear
ΔT= variação da temperatura
DILATAÇÃO LINEAR O 𝝰 (alpha) é uma constante de proporcionalidade denominada coeficiente de dilatação linear, sendo característica para cada material. Quanto maior o coeficiente, maior a dilatação sofrida pelo material, nas mesmas condições de comprimento inicial e de variação da temperatura. Em relação às unidades de medida, é importante salientar que ΔL e L0 devem estar na mesma unidade, enquanto a unidade da temperatura vai definir a unidade de 𝝰. Então: ºC= 𝝰 estará em ºC-1 ºF= 𝝰 estará em ºF-1 K= 𝝰 estará em K-1 coeficientes de dilatação linear de alguns materiais: Dilatação superficial A dilatação superficial é diretamente proporcional à área inicial e a variação de temperatura, sendo a constante de proporcionalidade, 𝝱=2.𝝰, chamada de coeficiente de dilatação superficial. dilatação superficial Para calcular a dilatação superficial usamos a fórmula:
ΔA= A0.𝝱.ΔT
ΔA= variação da área
A0= área inicial
𝝱= coeficiente de dilatação superficial
ΔT= variação da temperatura
dilatação volumétrica A dilatação volumétrica é diretamente proporcional ao volume inicial e a variação de temperatura, sendo a constante de proporcionalidade, 𝝲=3.𝝰, chamada de coeficiente de dilatação volumétrica. Um experimento que demonstra a dilatação volumétrica é realizado com o chamado anel de Gravesande, no qual em temperatura ambiente, uma esfera metálica consegue atravessar o anel. Posteriormente ao ser aquecida, a esfera não atravessa mais o anel, demonstrando que suas dimensões aumentaram dilatação volumétrica dilatação volumétrica Para calcular a dilatação volumétrica, usamos a fórmula: