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dos líquidos
Termologia
Dilatação térmica dos sólidos
seu cálculo é:
:
• é o coeficiente de dilatação;
• depende do material de que o corpo é feito.
Dilatação térmica unidimensional ou linear dos sólidos
Dilatação térmica unidimensional ou linear dos sólidos
Dilatação térmica unidimensional ou linear dos sólidos
Dilatação térmica unidimensional ou linear dos sólidos
EXEMPLO
Com a finalidade de compensar a dilatação que ocorre nos trilhos de uma estrada de ferro, é
deixado um vão ou folga de 0,036% do comprimento de cada barra, à temperatura de 20 ºC.
Calcule o coeficiente de dilatação linear do ferro, se aos 50 ºC as extremidades dos trilhos se
tocam.
Dilatação térmica bidimensional ou superficial dos sólidos
A análise da dilatação em duas dimensões segue o mesmo raciocínio da dilatação linear, com a
diferença de que além do comprimento passamos a pensar também na dilatação da largura. Desta forma,
com duas dimensões, a grandeza física a ser observada é a área (A) de certa superfície.
Ao aquecer uma chapa furada, observamos que o furo também se dilata. E a magnitude da
dilatação indica que o furo se comporta como se fosse feito do mesmo material que o rodeia.
Exemplo
Uma placa retangular de vidro comum, de 50 cm de comprimento e 20 cm de largura, tem a temperatura elevada de 10
ºC até 30 ºC. Então, qual será a área final da superfície dessa placa?
Dilatação térmica tridimensional ou volumétrica dos sólidos
Assim, a dilatação térmica tridimensional refere-se à variação de volume, que é a medida do espaço ocupado pelo
corpo.
Os fatores considerados na dilatação volumétrica são análogos aos de antes:
• o coeficiente de dilatação volumétrica (simbolizado por ) do material quantifica a alteração de volume, por unidade
de temperatura;
• o volume inicial (V0), que é medido a certa temperatura 00;
• a variação de temperatura,
A expressão matemática da variação volumétrica V fica:
∆ 𝑉 =𝛾 ∙𝑉 0 ∙ ∆ 𝜃
Um bloco cúbico de vidro comum, de 5 cm de aresta, tem sua temperatura elevada de 27 ºC até 57 ºC. Calcule o
volume final desse cubo.
Dilatação térmica tridimensional ou volumétrica dos sólidos
Um objeto tem uma cavidade cuja capacidade é de 8 ml, a 20 ºC. Ele é aquecido até 120 ºC. O material homogêneo e
isótropo desse objeto tem coeficiente de dilatação linear igual a 2 • Qual é, nessas condições, a variação da capacidade
volumétrica da cavidade?
Dilatação térmica dos líquidos
Os líquidos também sofrem dilatação, que, em
geral, é maior do que a dos recipientes onde estão
contidos. Assim, o que acontece quando um
recipiente cheio de um líquido sofre aquecimento?
Hoje em dia caminhar sobre as mais de 3000 toneladas de águas que correm das cataratas por segundo
quando estas estão congeladas não é mais permitido, mas desde o século XIX que a prática era
corriqueira no local – reunindo crianças e famílias para patinarem, esquiarem ou simplesmente
passearem pelo gelo, que se construía de tal forma que era possível caminhar até o Canadá.
Dilatação térmica dos líquidos
Para saber sua dilatação real (ΔVlíquido), precisa-se adicionar a dilatação do recipiente
(ΔVrecipiente), e para isso, deve-se conhecer os coeficientes de dilatação volumétrica do
líquido e do recipiente. A dilatação real do líquido é, portanto, a dilatação aparente,
somada à dilatação do recipiente.
∆ 𝑉 =𝑉 0 ∙𝛾∙∆ 𝜃
Quando aquecemos o líquido, estamos também aquecendo o recipiente, que se dilata. Assim, a
dilatação que medimos na prática é denominada dilatação aparente.
Para calcular a dilatação real, devemos acrescentar à dilatação aparente a dilatação sofrida pelo
frasco.
= +
Exemplo
Um recipiente, de vidro pirex, com 2 000 ml de capacidade, está cheio de álcool etílico, a 15 ºC. Se a
temperatura for elevada até 25 ºC, que quantidade de álcool irá extravasar do recipiente?
Dilatação irregular da água
Este fenômeno ocorre devido ao que chamamos de dilatação
anômala da água, pois em uma temperatura entre 0°C e 4°C há um
fenômeno inverso ao natural e esperado. Neste intervalo de
temperatura a água, ao ser resfriada, sofre uma expansão no seu
volume, e ao ser aquecida, uma redução. É isto que permite a
existência de vida dentro da água em lugares extremamente gelados,
como o Pólo Norte
Esse fato se deve essencialmente ao tipo de ligação que as partículas
apresentam entre si. A água em sua fase sólida possui uma rede
cristalina com grandes vazios entre as partículas. Esses vazios são
tão grandes que podem chegar a conter moléculas de outras
substâncias. Como consequência, a fusão do gelo resulta numa
redução de volume de cerca de 10%.
Inversamente, a solidificação da água acarreta um aumento no
volume.
Exercícios
Um recipiente tem capacidade de 5000 cm 3 a 40 °C e está completamente cheio de um determinado líquido. Ao
aquecer o conjunto até 140 °C, transbordam 70 cm 3. O coeficiente de dilatação aparente desse líquido, em
relação ao material que constitui o recipiente, é, em °C – 1 , igual a
Resolução