Você está na página 1de 12

Índice

1.Introdução...........................................................................................................................................3
1.1.Objectivos.........................................................................................................................................3
Gerais:....................................................................................................................................................3
1.1.1.Especificos:...................................................................................................................................3
1.1.2.Metodologia..................................................................................................................................3
2.Dilatação Térmica................................................................................................................................4
2.1.Dilatação Térmica dos Sólidos..........................................................................................................4
2.2.Dilatação Linear................................................................................................................................4
2.3.Coeficientes de Dilatação Linear......................................................................................................5
2.4.Dilatação Superficial.........................................................................................................................6
2.5.Dilatação Volumétrica......................................................................................................................6
2.6.Dilatação Térmica dos Líquidos........................................................................................................7
2.7.Dilatação térmica dos sólidos...........................................................................................................9
2.8.A água e seu comportamento anómalo...........................................................................................9
3.Conclusão..........................................................................................................................................12
4.Referencias bibliográfica
12
3

1.Introdução
No que concerne, ao presente trabalho no que diz respeito a disciplina de Física molecular e
Termodinâmica, nós iremos dar uma imagem ou abordagem sumária, teórica e precisa do
tema em abordagem, concretamente a: Dilatação térmica dos Sólidos e Líquidos

Tendo em conta que: Dilatação Térmica é a variação que ocorre nas dimensões de um corpo
quando submetido a uma variação de temperatura.

1.1. Objectivos
Gerais:
 Descrever a Dilatação Térmica.

1.1.1. Específicos:
 Detalhar a eficácia da Dilatação Térmica.

1.1.2. Metodologia
Na realização deste trabalho, recorremos as fontes da internet e livrros, como vem
referenciado na bibliografia.
4

2.Dilatação Térmica

É a variação que ocorre nas dimensões de um corpo quando submetido a uma variação de
temperatura.

De uma maneira geral, os corpos, sejam eles sólidos, líquidos ou gasosos, aumentam suas
dimensões quando aumentam sua temperatura.

2.1. Dilatação Térmica dos Sólidos

Um aumento de temperatura faz com que aumente a vibração e o distanciamento entre os


átomos que constituem um corpo sólido. Em consequência disso, ocorre um aumento nas suas
dimensões.

Dependendo da dilatação mais significativa em uma determinada dimensão (comprimento,


largura e profundidade), a dilatação dos sólidos é classificada em: linear, superficial e
volumétrica.

2.2. Dilatação Linear

A dilatação linear leva em consideração a dilatação sofrida por um corpo apenas em uma das
suas dimensões. É o que acontece, por exemplo, com um fio, em que o seu comprimento é
mais relevante do que a sua espessura,

Para calcular a dilatação linear utilizamos a seguinte fórmula:

Δℓ = ℓ0.α.Δθ

Onde,

Δℓ: Variação do comprimento (m ou cm)


ℓ0: Comprimento inicial (m ou cm)
α: Coeficiente de dilatação linear (ºC-1)
Δθ: Variação de temperatura (ºC)

Podemos perceber facilmente, através da expressão da dilatação linear,

Δℓ = ℓ0.α.Δθ
5

que o comprimento ℓ se trata de uma função do primeiro grau na variável 𝝙θ. Portanto,
podemos deduzir que o gráfico que representa a dilatação linear será uma recta crescente.

tan〖φ=(l- li)/(θ- θi)〗 = Δl/Δθ

Δℓ = ℓ0.α.Δθ

Δl/Δθ = ℓ0.α

tanφ = ℓ0.α

Portanto, podemos dizer que a tangente de φ é numericamente igual ao ℓ0.α.

2.3. Coeficientes de Dilatação Linear

A dilatação sofrida por um corpo depende do material que o compõe. Desta forma, no cálculo da
dilatação é levado em consideração a substância de que o material é feito, através do coeficiente de
dilatação linear (α).

A tabela abaixo indica os diferentes valores que podem assumir o coeficiente de dilatação linear para
algumas substâncias:

Substância Coeficiente de Dilatação Linear (ºC-1)


Porcelana 3.10-6
Vidro Comum 8.10-6

Platina 9.10-6

Aço 11.10-6

Concreto 12.10-6
6

Ferro 12.10-6

Ouro 15.10-6
Cobre 17.10-6
Prata 19.10-6
Alumínio 22.10-6
Zinco 26.10-6
Chumbo 27.10-6

2.4. Dilatação Superficial

A dilatação superficial leva em consideração a dilatação sofrida por uma determinada


superfície. É o que acontece, por exemplo, com uma chapa de metal delgada.

Para calcular a dilatação superficial utilizamos a seguinte fórmula:

ΔA = A0.β.Δθ

Onde,

ΔA: Variação da área (m2 ou cm2)

A0: Área inicial (m2 ou cm2)

β: Coeficiente de dilatação superficial (ºC-1)

Δθ: Variação de temperatura (ºC)

Importa destacar que o coeficiente de dilatação superficial (β) é igual a duas vezes o valor do
coeficiente de dilatação linear (α), ou seja:

β = 2.α

2.5. Dilatação Volumétrica

A dilatação volumétrica resulta do aumento no volume de um corpo, o que acontece, por


exemplo, com uma barra de ouro.
7

Para calcular a dilatação volumétrica utilizamos a seguinte fórmula:

ΔV = V0.γ.Δθ

Onde,

ΔV: Variação do volume (m3 ou cm3)


V0: Volume inicial (m3 ou cm3)
γ: Coeficiente de dilatação volumétrica (ºC-1)
Δθ: Variação de temperatura (ºC)

Repare que o coeficiente de dilatação volumétrico (γ) é três vezes maior que coeficiente de
dilatação linear (α), ou seja:

γ = 3.α

2.6. Dilatação Térmica dos Líquidos

Os líquidos não apresentam forma própria, no entanto, eles se comportam termicamente como
os sólidos, assim sendo, eles obedecem a uma lei idêntica a lei da dilatação linear. Contudo,
para dilatação dos líquidos considera-se apenas a dilatação térmica volumétrica.

Imagem um cubo a temperatura inicial t i e volume inicial Vi. apos aquecê-lo, o cubo passa a
ter nova temperatura e novas dimensões, tf e Vf, veja:

É possível mostrar que a variação e proporcional a variação da temperatura sofrida pelo cubo,
matematicamente temos: ∆V = V iy. ∆T. Onde Y é o coeficiente de dilatação volumétrica e
equivale a três vezes o valor do coeficiente de dilatação linear (ɑ), ou seja, Y = 3ɑ. Contudo,
como os líquidos são estudados dentro de recipientes sólidos, a medida desse coeficiente é
determinada de forma indirecta. Para determiná-la podemos fazer da seguinte forma:

O solido descrito abaixo está completamente cheio de água a uma temperatura inicial (T i) e
possui volume inicial (Vi) igual à capacidade volumétrica do recipiente (C).
8

Após aumentar a temperatura desse sistema, uma parte do líquido que está contido no
recipiente transborda. O volume derramado corresponde à dilatação aparente (∆V ap) do
líquido, e pode ser escrita da seguinte forma: ∆Vap= YapVi∆T.
Onde o Yap é denominado de coeficiente de dilatação térmica aparente do líquido.
A capacidade volumétrica do recipiente também vari, assim sendo, ele pode ser expresso por:
∆C = YfVi∆T.
Para finalizar temos que a dilatação real que o líquido sofre é dada pela adição da dilatação
parente com a variação da capacidade volumétrica:
∆V = ∆Vap+ ∆C
Substituindo todos os dados na equação acima pode concluir que o coeficiente de dilatação
térmica aparente do líquido mais o coeficiente de dilatação térmica do recipiente,
matematicamente temos:
Y = Yap + Yf
Os líquidos, salvo algumas exceções, aumentam de volume quando a sua temperatura
aumenta, da mesma forma que os sólidos.
Entretanto, devemos lembrar que os líquidos não apresentam forma própria, adquirindo a
forma do recipiente que os contém.
Por isso, para os líquidos, não faz sentido calcularmos, nem a dilatação linear, nem a
superficial, só a volumétrica.
Desta forma, apresentamos abaixo a tabela do coeficiente de dilatação volumétrico de
algumas substâncias.
Líquidos Coeficientes de Dilatação Volumétrico (ºC-1)

Água 1,3.10-4

Mercúrio 1,8.10-4

Glicerina 4,9.10-4

Álcool 11,2.10-4

Acetona 14,93.10-4
9

2.7. Dilatação térmica dos sólidos


A dilatação térmica dos sólidos ocorre quando tem sua temperatura aumentada. Assim, o grau
de agitação de suas moléculas também aumenta, aumentando também a temperatura e,
consequentemente, variando suas dimensões.

figura
Dilatação térmica é um fenômeno físico decorrente do aumento da temperatura de um corpo.
Quando um corpo é exposto a alguma fonte de calor, sua temperatura pode sofrer variações,
aumentando a agitação das moléculas, que oscilam em torno de um espaço maior.
Essa microscópica variação na vibração das moléculas pode ser percebida em escala
macroscópica, como quando uma barra de ferro fica ligeiramente maior em decorrência de
um aquecimento.

2.8.A água e seu comportamento anómalo


A água não se comporta termicamente como a maioria dos líquidos. Isto causa consequências
muito importantes na natureza, em virtude da sua abundância em nosso planeta.
Aquecendo certa massa m de água, inicialmente a 0 °C, até a temperatura de 100 °C,
verificamos que de 0 °C a 4 °C o volume diminui, pois, o nível da água no recipiente baixa,
ocorrendo contração. A partir de 4 °C, continuando o aquecimento, o nível da água sobe, o
que significa aumento de volume, ocorrendo dilatação.
Portanto, a água apresenta comportamento excepcional, contraindo-se quando aquecida de 0
°C a 4 °C. O gráfico abaixo mostra aproximadamente como varia o volume da água com o
aumento de temperatura.

A densidade (d = m/V) varia inversamente com o volume V. Então, de 0 °C a 4 °C a


densidade da água aumenta, pois, o volume diminui, nesse intervalo. Acima de 4 °C, o
volume da água aumenta e, portanto, a densidade diminui. Sendo o volume da água mínimo a
4 °C, nessa temperatura ela apresenta sua densidade máxima. O gráfico abaixo mostra como a
10

densidade da água varia com a temperatura: verifica-se que sua densidade máxima (0,99997
g/cm³ @ 1 g/cm³) ocorre rigorosamente à temperatura de 3,98 °C (4 °C).

O comportamento particular da água explica por que certos lagos se congelam na superfície,
permanecendo líquida a água no fundo.
No entanto, ao ser atingida a temperatura de 4 °C, a movimentação por diferença de
densidade não é mais possível, pois a essa temperatura a água tem densidade máxima.
Continuando o resfriamento do ambiente, a densidade da água superficial diminui, não
podendo mais descer. Assim, chega a se formar gelo na superfície e a água no fundo
permanece líquida. Contribui para esse fenômeno o fato de a água e o gelo serem
isolantes térmicos. No diagrama abaixo, representa-se uma situação em que o ambiente está a
- 5 °C e a água no fundo está a 4 °C.
O comportamento irregular da água, ao ter sua temperatura variada, é explicado pela
existência de um tipo especial de ligação entre suas moléculas: as pontes de hidrogênio. Essa
ligação é de natureza elétrica e ocorre entre átomos de hidrogênio de moléculas diferentes. As
pontes de hidrogênio estabelecem – se pelo fato de as moléculas de água serem polares, isto é,
elas apresentam uma certa polaridade elétrica.

Então, quando a temperatura de certa quantidade de água aumenta a partir de ,


ocorrem dois efeitos que se opõem quanto à sua manifestação macroscópica:
 a maior agitação térmica molecular produz um aumento na distância média entre as
moléculas, o que se traduz por um aumento de volume (dilatação);
 as pontes de hidrogênio se rompem e, devido a esse rompimento, na nova situação de
equilíbrio as moléculas se aproximam umas das outras, o que se traduz por uma
diminuição de volume (contração).
Ambos os efeitos estão sempre ocorrendo. A predominância de um ou outro efeito é que vai
acarretar a dilatação ou contração da água. Daí podemos concluir que, de a , predomina o
segundo efeito (rompimento das pontes de hidrogênio), acarretando contração da água.
11

No aquecimento acima de, o efeito predominante passa a ser o primeiro (aumento da distância
entre as moléculas) e, por isso, ocorre dilatação.
Congelamento de lagos e mares
Em regiões muito frias, com invernos rigorosos, observa-se que os lagos têm sua superfície
congelada, mas a água no fundo permanece no estado líquido, com temperatura entre e .
Essa ocorrência é providencial, no sentido de preservar a vida aquática no fundo dos lagos e
mares dessas regiões. A explicação fundamenta-se no comportamento da água quando varia a
temperatura e está esquematizada a seguir.

Suponhamos que em um dado instante, a temperatura do ar comece a cair. A água da


superfície, em contato com o ar, esfria-se e fica mais densa que a água do fundo. Essa
diferença de densidade provoca a movimentação da água: sobe água “quente” e desce água
“fria”, como é indicado na figura. No entanto, ao ser atingida a temperatura de , essa
movimentação cessa, pois, nessa temperatura, a água da superfície fica menos densa que a
água do fundo, não sendo mais possível trocar de posição. A água da superfície pode chegar a
se congelar, mas a do fundo mantém -se líquida. O resfriamento da água do fundo ocorre
muito lentamente, porque tanto a água líquida quanto o gelo conduzem mal o calor.
12

3.Conclusão

Após um belo trabalho, da disciplina de Física molecular e Termodinâmica, baseado na


pesquisa de dados, acerca de Dilatação Térmica dos sólidos e líquidos, chegamos a conclusão
que na Dilatação Térmica dos Sólidos um aumento de temperatura faz com que aumente a
vibração e o distanciamento entre os átomos que constituem um corpo sólido. Em
consequência disso, ocorre um aumento nas suas dimensões e na Dilatação Térmica dos
Líquidos os líquidos não apresentam forma própria, no entanto, eles se comportam
termicamente como os sólidos, assim sendo, eles obedecem a uma lei idêntica a lei da
dilatação linear. Contudo, para dilatação dos líquidos considera-se apenas a dilatação térmica
volumétrica.
13

4.Referencias bibliográficas
http://propg.ufabc.edu.br/mnpef-sites/leis-de-conservacao/a-agua-e-seu-comportamento-
anomalo/(10h06/ 08/08/19)

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/dilatacao-termica-dos-
liquidos.htm(9h38/08/08/19)

RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antônio de


Toledo. Os fundamentos da física.Ed.MODERNA

Você também pode gostar