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Aula 8 – Metamorfismo de ultramáficas

Composição: Rochas com mais de 90% de minerais máficos. Não estão no QAP.
Não ocorrem no strekeisen. São as rochas dentro do sistema igneo que tem uma porcentagem maior
de plagioclásio. No strekeisen só aparecem rochas máficas.

As rochas podem ser divididas em :


peridotitos e piroxenitos
piroxenitos: px como constituintes essencial
São rochas que têm um conteúdo elevado de px, são rochas com mais de 60% de px.
No topo temos peridotitos. São rochas que têm mais de 40% de olivina na sua moda.
Os peridotitos são as rochas que são encontradas no manto.
Apenas o nome hornblenda é incorporado na nomenclatura.

Usamos a mesma nomenclatura das rochas igneas, + prefixo meta.


Serpentinito: rocha com mais de 90% de serpentina e horblenditorocha com mais de 90% de
hornblenda.

Se a rocha não tem muito mineral hidratado, usamos a nomenclatura do estrekeisen. Se a rocha é
formada essencialmente por rochas hidratadas, usamos o mesmo tipo de classificação dos
metapelitos.

Rochas ultramaficas que são provenientes do manto: os peridotitos, parte superior do estrakeisen
são rochas encontradas no manto (harzbugito, lherzolhito e wherlito).
Quando falamos em lherzolhito, estamos falando em uma rocha que tem um conteúdo considerável
de clinopx. Manto suboceanico, é um manto que ainda tá fertil. Já temos um manto que forneceu
crosta continental que está acima. Ja gastou calcio, já gastou aluminio. Esse manto é empobrecido
em calcio e aluminio e é empobrecido em clinopx.

Temos o
manto

formado por rochas ultramáficas que estao no estado sólido. Esse manto, ele pode sofrer fusao.
Quando o manto sofre fusao, temos a formação de magmas basálticos. No processo de fusão, há
formação de câmaras magmáticas e, ao longo do tempo, essas camaras passam por cristalização
fraconada. Temos a separação de cristais com tendencia de acumulo de minerais mais pesados ao
longo de diferentes níveis. Nesse caso, formamos também pacotes de rochas ultramáficas. Entao
existe a tendencia de que na base das camaras magmaticas tem o acumulo de olivina e px formando
rochs ultramaficas.
Encontramos dois tipos de moho: moho petrologico e moho sismico . O moho sismico é aquele que
propaga a diferença de propagação da onda. A onda percorre, encontra as rochas ultramnaficas e a
partir dai ela tem outro comportamento. Só que essa primeira ultramáfica que ela encontra, é uma
ultramáfica originada por acúmulo de cristais na base da camara magmatica. Depois existe o moho
petrologicoq ue é representado pelas rochas ultramáficas, só que nesse caso, são rochas ultramáficas
do próprio manto metamorfico. Não foram cristalizadas por diferenciação magmática.

Uma parte da crosta oceanica, incluindo frag do manto, podem ser relacionadas ao cinturao
orogenético.
Acúmulo de cristais em camaras magmaticas: podem ocorrer em sequencias ofiolíticas, ou seja, a
camara magmatica fornece o basalto ao longo da cordilheira, ela vai em determinado momento se
consolidar e formar uuma camada, ou isso também pode se dar no continente. Podemos ter camaras
magmaticas subcontinentais. Era mais comum no arqueano e no proterozoico. Ao se consolidarem,
deram origem a rochas estratificadas.
Ao longo de sills e diques podemos ter tambem cristalização fracionada. A expessura desses sils são
de vários metros, e nesses sils vai haver cristalização fracionada e ter uma concentração maior em
sills mais profundos, de materiais mais maficos. Entao é possível ter a formação de culmulados
ultramaficos em sills.

Outro local
onde nos
encontramos rochas ultramaficas são nas sequencias comatiítas. Uma sequencia comatiíta, não é
uma rocha. Hoje em dia não temos extravazamento de lava ultramáfica. A fusao que chega na
superficie é basica e não ultrabásica. No passado, proterozoico inferior, em que a temperatura da
terra era mais alta e espessura da crosta mais fina, essas lavas ultramaficas chegavam na superficie,
e assim como os basaltos, elas se resfriavam lentamente. Os px e olivinas presentes começavam a
cristalizar muito rapidamente em uma direção só.
Esses cristais alongados é que permitiram que se reconhecesse a origem dessas rochas como lava.
Em laboratório constatou-se que essas textura era passível de ser formada quando esfriava uma
fusao ultrabásica rapidamente.

Como se forma? Forma-se em comatiíto.

Normalmente os cristais eram olivinas ou px, mas na grande maioria das vezes os cristais já estao
hidratados, entao se formam como serpentina ou talco.os piroxenio
podem se formar em camara magmatica, podem se formar em sequencia de crostas oceanicas ou em
continentais. São rochas importantes pra histproa do passado geológico.
Todos esses são metamórficos.
A hornb ocorre em processos igneos
São anfibolios tipicamente metamórficos
Ferromagnesianos: É o mesmo mineral pela fórmula. O que varia é o conteúdo de magnésio ferro
na molécula. A série antofilita-gedrita é ortorrombico e a cummindtonita é monoclínico.
Esses anfibólios ferromagnesianos são tipicamente metamórficos.

Minerais anídricos: cpx, opx, olivina e óxidos e sulfetos.


Nesse sistema MSH aparecem apenas minerais que tem magnésio ou ferro, sílica e agua
No sistema MGOSI, quartzo puro, periclásio. Se entrar H2O, os minerais passiveis de serem
formados, podemos formar brucita, serpentina, talco, olivinas, ortopx, Fe-Mg anfibolios.
Com esses 3 componentes podemos formar olivina, opx, brucita, serpentinas, talco e anfibolio
magnesiano.

Se trabalho com sistema CSMH (lherzolhitos),forma além dos minerais do diagrama anterior, surge
anfibolio – tremolita, surge cpx e ca-anfibolios.
Rocha completamente hidratada e sem calcio: serpentinito. A primeira serpentina a se formar, é uma
crisotila – é uma serpentina fibrosa. É de mais baixa temperatura e vai se instalar em fraturas e
veios. Quando a temperatura aumenta, seguindo qualquer dos camihnos metamorficos, a serpentina
vai ser substituida pela antigorita, que é mais estável em maiores temperaturas. O campo de
estabilidade da serpentina é bastante longo. Ela começa a 200°C e fica estavel até pouco acima de
550°C. Temos um campo de temperatura, de estabilidade da serpentina bastante amplo. Repare que
dentro desse campo de estailidade da serpentina, se encontra a curva de quebra da olivina. Significa
que a curva 3 mostra a reação entre entigorita, serpentina e brucita, formando olivina e liberando
h2o. SE a rocha tiver serpentina ou brucita, forma uma serpentina metamorfica liberando agua.
Todo o caminho é reversível. Partir de uma rocha com olivina, e vamos a temperatura baixa, com
h2o abundante no sistema. Quando essa rocha chega na curva 3, se ainda tiver alguma olivina que
não foi hidratada ao longo do caminho, se ainda tiver alguma olivina restante dessa rocha ela
desaparece. Vai reagir com h2o e forma serpentina + brucita. Essa reação pode ser vista dos dois
lados.

Serpentina quebra formando olivina+talco e liberando h2o.


Vemos isso em lâmina.
Ponto invariante: significa que podemos ter associado a antofilita, olivina, talco e opx. Podemos ter
4 minerais existindo. Na lamina isso siginifica um marcador bem forte, porque mostra uma
condição muito especifica de temperatura e pressão.

Se tivermos agua nesse sistema, não vamos ter olivina e opx desestabilizados. Mas se chegar a
temperaturas indicadas pela curva, cpx e olivina misturam com h2o e formam minerais hidratado.
Talco nem serpentina são bons indicadores de temperatura.
Se não tem h2o tem o metamorfismo de uma rocha seca.

Parte 2:
Quando a rocha atinge essas temperaturas a rocha hidrata os minerais. No caso da curva 8, o opx
reage com o h2o e forma talco e olivina.
Isso se da em temperaturas entre 650°C a 750°C
O primeiro mineral a desaparecer é o opx.
Com a entrada de cálcio no sistema, o campo de estabilidade da rocha ultramafica diminui. A
temperatura de hidratação passa a ser maior. Nisso teremos a curva que marca a hidratação no
sistema CAMSH—reação dos dois px com h2o formando anfibólio e olivina metamórfica.

Temos duas curvas a 11 e a 11ª. A diferença delas é que a questao da solução solida. A 11a marca a
formula geral opx+cpx+H2O=anfibólio e olivina. 11 marca a reação de hidratação para os
componentes puros. Significa que essa curva, ou essas reações que marcam o campo de estabilidade
da rocha ultramafica, ela pode variar nesse intervalo, na zona mais escura, de acordo com a
composição do px e do cpx. A 11ª marca uma situação extrema em que temos os camponentes mais
puros, mas a medida que vai alterando a solulção solida, a composiçao do px e \do diopsidio, essa
curva vai se deslocando para a esquerda.
Olivina é formada durante o processo de hidratação pela queda de temperatura.
A olivina e enstatita podem ainda existir sobre temperaturas inferiores. Em presença de h2o o cpx
vai ser desestabilizado a medida que a temperatura cai.
Comportamento do ca-anfibólio
Na reação 11 que é de mais baixa temperatura, o anfibólio é um anfibólio tremolitico. O que ocorre,
a medida que abaixa a temperatura, o que acontece com a composição dos anfibópolios é que ele
vai ficando cada vez menos sódico e cada vez mais aluminoso a medida que a temperatura sobe.
A medida que abaixa a temperatura,que vai formando anfibólio por hidratação, oque acontece com a
composição dos anfibólios é que ele vai ficando cada vez menos sódico e menos aluminoso a
medida que a tempertura cai. E vai ficando cada vez mais sódico e mais aluminoso, a medida que a
temperatura sobe. O tipo de anfibólio vai dar indicios da temperatura.
Se a rocha tiver aluminio o suficiente pra formar espinélio, além de olivina, px, tambem tiver
espinélio, com a queda de temperatura sobre h2o havera a possibilidade de formação de clorita
nessas rochas. E as reações 12 são reações que marcam a formção de clorita.
São duas curvas que são apresentadas, vai depender da composição geral do sistema. Quando
estiver a maiores temperaturas a clorita que se forma é uma clorita mais magnesiana com menos
aluminio na estrutura. Com a mesma equação, mesma reação, mas com temperaturas mais baixas, a
clorita que se forma é um pouco mais aluminosa. Repare que essa relçação de aluminio é inversa a
relação com anfibólio. Anfibólio de mais alta temperatura é mais aluminoso.
É possivel formar clorita a temperaturas ate superiores a 800°C na base da crosta, muito proximo ao
manto.
O anfibólio com aumento de temperatura vai ficando mais enriquecido no aluminio e sódio,
enquanto que a clorita vai ficando menos resistente com o aumento de temperatura. As cloritas
aluminosas metapelitos começam a desaparecer a temperaturas bem, inferiores.
Reação 10: formação de serpentina junto com clinopx. A olivina vai reagir com anfibólio em
presença de h2o forma serpentina e clinopx. Formação de clinopc é de temperatura muito mais
baixa que vai se formar junto com a serpentina.

Curva 10 marca o desaparecimetno de anfibólio. O anfibólio vai reagir em presença de olivina


formando serpentina e diopsidio.
Ao longo do metamorfismo barrowiano: entre ou acima de 700°C temos a rocha desidratada. Entre
aproximadamente 550, 680°C temops como associação estavel olivina e talco. Seguindo, temos
estável olivina e serpentina entre 400 e 550, 570°C. Abaixo dos 400°C temos serpentina associada
com brucita. O intervalo de ocorrencia indica quais intervalos de temperatura essas associações
ocorrem nesse sistema.
Clinopx metamórfico: se forma por hidratação no sistema das fases. É um clinopx de temperatura
relçativamente baixa.

Quando colocamos aluminio no sistema temos duas fases que podem entrar no sistema ultramafico,
espinélio e clorita. Seguindo a geoterma barrowiana, começa a desestabilizar espinelio e pode
prosseguir por temperaturas mais baixas dependendo do sistema. O espinelio fica completamente
estável até mais ou menos 750°C. A partir de 750°C a fase aluminosa vai ser clorita. Repare que
tem o intervalo pontilhado em que a fase aluminosa pode ser clorita ou pode ser espinélio.

Se temos em torno de 600°C, considerando todos os sistemas, podemos ter olivina, talco, tremolita
e clorita.
Com o aumento de pressao ela deixa de ser espinelio e pasas a ser granada. Acima de 14kbar a fase
aluminosa é convertida em granada. Se abaixa a 4 ou5kbar a fase aluminosa passa a ser
plagioclásio.
Serpentinito, serpentina xisto,

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