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Metamórfica, aula 6 – Metapelitos

Rochas que no passado foram pelitos.


O que é um pelito? São rochas ricas em argila e silte. Sâo rochas de origem sedimentar rico em
argila e silte. Sâo os sedimentos que tem uma caracteristica de lama, quando muito hidratados. A
origem desse sedimento é depositado em bacias marinhas profundas. Temos esses depósitos em
outros sitios sedimentares, mas grandes pacotes são encontrados em bacias marinhas profundas.
E esse material é um material muito sensível à variação de pressão e temperatura. Ele se transforma
com essas variações de P e T. Folhelhos: Rocha sedimentar formada a partir desses pelitos, ocupa
cerca de 82% do volume de rocha exposta na crosta da Terra. Têm uma distribuição espacial muito
ampla.
Os minerais presentes nesse protólito são: Argilo minerais, que são minerais que têm H2O na
estrutura, o que é muito importante. Temos também como filosilicatos muscovita e paragonita
(semelhante a muscovita, mas o sodio ocupa o lugar de potassio na paragonita). Temos também a
família das cloritas, que são abundantes neses pelitos, quartzo que pode ocorrer ate em 30% do
volume, e óxidos e hidróxidos de ferro. Pode ou não ter sulfeto e matéria organica.
As bacias sedimentares são dinamicas, varia muito o material que vai ser depositado ali, mas esse é
o tipo de ambiente que será deposto.
Os filossilicatos dominam o protolito. São os minerais mais abundantes no protólito.

Com base na presença desses minerais, quais são as características químicas do ambiente de
pelitos? São rochas que têm qtzo e vários silicatos, então são ricas em SiO2, alto Al2O3, tem muita
H2O. CaO muito baixo, pode ter quantidades consideráveis de FeO, MgO também pode estar
presente moderadamente também terá um conteúdo moderado. – Álcalis: sódio e potássio.

Metamorfismo barroviano: Sequencia de metapelítos (minerais índice)


Clorita → Biotita → Granada → estaurolita → Cianita → silimanita

Os pelitos apresentam uma sensibilidade muito grande a variação de pressão e temperatura,, que ele
vai ao longo formando uma serie de minerais extintos. Por isso os metapelitos são bons marcadores
no estudo de rochas metamorficas. Eles também são estruturalmente muito sensíveis na
transformação estrutural da rocha.

As rochas estudadas por Barrow foram pelitos e, nesses pelitos, ele estudou a sequencia de
minerais índices. Ou seja, os pelitos apresentam uma sensibilidade tao grande a P e T que ele
vai ao longo desse processo formando uma série de minerais destintos, e é por isso que os
metapelitos são bons marcadores no estudo metamórficos.

Estudando os metapelitos até ele se transforfmar numa rocha de allto grau, um Gnaisse:

Começando pelo sistema ASH: Alumínio, sílica e H2O


curvas que limitam o campo de estabilidade das fases (1,2,3…)
As fases são: Caolinita, pirofilita, cianita, silimanita e andaluzita.
Diáspora é extremo de pressão altissima.
A linha vermelha é o metamorfismo barroviano. Significa que na regiao de barrow e em terrenos
que seguem o mesmo tipo de metamorfismo, o incremento de T e P acompanham aproximadamente
essa linha vermelha.
AS curvas marcam os limites nos campos de estabilidades. Essas curvas são campos em que
ocorrem as reações de transformação. Temos lá no sedimento, caolinita, que é um argilo mineral. ?
Com o aumento de temperatura, a caolinita começa a ficar instável e ela quebra. Ela vai reagir com
o quartzoq ue está associado, e ela vai formar pirofilita. Então a partior de 300°C, a caolinita deixa
de ser estável, e o mineral que passa a ser estável, nessa temperatura, passa a ser a pirofilita. Chega
num, momento, conforme a temperatura aumenta, que ela vai ficar instável, e ela vai quebrar,
formando cianita. E nessa reação, ela vai formar cianita e vai gerar quartzo. Então quando a gente
pegar a molécula da pirofilita, e desmembrar pra formar cianita e quartzo +H2O, a gente começa
num processo de enriquecimento da rocha em quartzo. E essa associação cianita+Qtzo, a gente ve
que ela ao longo do metamorfismo barrowiano, ela permanece estável. Essa sequencia da reação 1 e
2, são reações típicas do metamorfismo barrowiano, quando a gente considera o sistema ASH, ou
seja quando nós consideramos as reações existentes entre filossilicatos e quartzo. Nesse diagrama
não esta mostrando as reações que envolvem Fe, Mg, Na, K… não mostra os outros elementos
presentes na rocha. Esse diagrama apenas demonstra as reações do sistema ASH.
Se estivéssemos num sistema de metamorfismo de contato, ou seja, pressão baixa, e aumento
apenas de temperatura, as transformações seguiriam um caminho diferente a partir desse ponto. A
partir desse ponto, em vez de termos a quebra da pirofilita formando cianita, teriamos a quebra da
pirofilita formando andalusita. Perceba que a reação é a mesma porque são polimorfos, mas o
mineral é diferente, no caso, é andalusita, porque estamos sob temperatura baixa.
As fases com as fácies metamorficas. Não há uma relação direta entre o surgimento desses minerais
com os campos metamorficos estabelecidos com base nos campos de rochas metamórficas. Nós
vemos por ex que a pirofilita pode ocorrer tano em baixo grau metamórfico, como podem ocorrer
em rochas de facies xisto verde. A cianita pode ocorrer em facies xisto verde alto, assim como em
facies anfibolito. Um mineral só não da informação precisa sobre a facies metamorfica daquela
rocha. É preciso analisar o conjunto da rocha, para que tenhamos uma ideia mais precisa nas
condições de metamorfismo.
Analisando como se da a transformação de novos minerais ao longo do metamorfismo barroviano.
Ou seja, como se forma essa sequencia de minerais, como surgem, como vao aparecendo. Eles vao
se transformando nessa sequencia.

Lá no sedimento original, teremos uma quantidade grande de argila, e podemos ter matéria
orgânica rica em grafita ou CO2.
Quando iniciamos o metamorfismo, após o processo de diagênese, os minerais típidocs dessa rocha
são: Caulinita, Illita, k-feldspato, Albita, Clorita e Quartzo.
Vamos estudar a evolução mineralógica a partir desses ingredientes originais. Começando com a
zona da clorita, que é uma zona característica da zona xisto verde, ou seja, rocha característica de
grau baixo.
Vamos agora analisar o quimiograma que é representativo dessa fase. O quimiograma tem
represenstado pela letra A a pirofilita, no diagrama AFM, essas zona hachurada em marrom
representa o campo, a localização desse diagrama da composição mais comum desse tipo de rocha.
Ous eja a grande maioria dos pelitos caem dentro dessa área, e qual é a associação mineral típica da
zona da clorita, ou melhor dizendo, dessa facie xisto verde? A associação comum é pirofilita,
clorita, muscovita e quartzo. Ou seja, nessa facie xisto verde, em torno de 250°C, a partir de um
protólito, a gente tá numa fácies que é ainda entre o metamorfismo e a diagense, não é ainda uma
rocha metamorfica, é uma rocha com características de sedimentos, que minerais são comuns,
presentes sobre essas condições? A associação tópica dessas rochas é pirofilita, clorita e quartzo.
Esse diagrama mostra que sob condições de fácies xisto verde, essa associação é estável. Como
sabemos isso? Pelas linhas, pelas conexoes. Isso mosra que pirofilita e clorita aparecem associadas,
e podem estar estaveis nessas condições. Sempre o mineral que está de lado , é o mineral que está
estável com as fácies indicado pelo diagrama. Clorita que está na faixa verde, porque pode ter
diferentes composições de clorita. Pode ter clorita com mais Fe na estrutura, ou clorita com mais
Mg na estrutura. Qualquer clorita dessa, seja ela rica em Fe ou Mg, vai estar estável com pirofilita.
Não rtem restrição, pode ter de qualquer composição. Porque que eu vou ter clorita mais rica em Fe
ou em Mg, vai depender do ambiente sedimentar. Se for um ambiente sedimentar que o sedimento é
mais rico em ferro, a gente vai ter clorita rica em Fe. Se for um ambiente sedimentar ocm mais Mg,
a clorita será mais magnesiana. O diagrama mostra que essa é a associação típica da zona da clorita
em torno de 250°C.

Cloritóide: primeiro mineral que é francamente metamórfico, formado na sequencia evolutiva de


rochas metapelíticas. A clorita é metamorfica mas ela se forma num campo que ainda tá no campo
da diagênese, ou seja um campo considerado ainda sedimentar. O primeiro mineral francamente
metamórfico, que se a gente encontrar na rocha, Não temos duvida nenhuma de que entrou em
fácies xisto verde superior, é o cloritóide. Entao se tem cloritóide na rocha, temos certeza que já
entramos no campo metamórfico.

Então, na rocha original, eu tinha pirofilita e clorita. Esses minerais eles vao reagir e formar
cloritóide e quartzo, liberando H2O. Aumentando a temperatura, o H2O sai da estrutura dos
minerais e sai para o ambiente. Entao vamos reagir clorita e pirofilita formando cloritóide e quartzo
adicional.
Pirofilita e clorita, os dois reagem entre si e vão formar cloritóide. Repare que nesse diagrama a
formação de cloritóide não vai ocorrer pra qualquer composição. Ele vai ocorrer apenas pra rochas
em que temos uma determinada razão de ferro e magnésio. Observe que se essa clorita for mais
amgnesiana, essa reação naos e processa. Você continua tendo pirofilita e clorita dições de
estabilidade. Eu vou ter pirofilita, cloritóide e clorita juntos, em equilibrio, apenas no campo
interior. Entao pra composição dentro do triangulo, teremos os 3 minerais existindo em estabilidade
+ muscovita e quartzo adicionados. Nem topdo metapelito de facie xisto verde anterior, vai ter
cloritóide. Só teremos cloritóide quando tivermos as rochas em uma determinada posicção.
Cloritóide como porfiroblasto: ele tem tamanho menor que a matriz, e é um porfiroblasto
poiquiloblasto: porque tem várias inclusões.

Zona da biotita: 1ª biotita surge no início da fácies xisto-verde.


A primeira biotita na sequencia do metamorfismo barroviano, surge na fácie xisto verde. Ainda na
facie xisto verde podemos ter a primeira biotita. Ela pode coexistir com muscovita e quartzo. É um
metamorfismo com um crescimento dinâmico da muscovita. Essa biotita já cresce orientada.

A formação da biotita se dá pela quebra do feldspato.


É importante salientas, que nessa fácie xitso verde, esse k-feldspato presente, que aparece no
diagrama, é um feldspato sediemntar. O feldspato metamórfico só aparece sob condições de
metamorfismo muito alto. Esse feldspato que aparece aqui, no metamorfismo de facie xisto verde, é
um feldspato sedimentar. E é ele quem da origem a biotita por caudsa do potássio. Temos uma
equação de feldspato reagindo com clorita, pra formar a biotita, muscovita e quartzo. Geraremos
mais muscovita, biotita e mais quartzo.
Esse triangulo representa aproximadamente 420°C, que fases podemos ter em equilibrio? Nessas
condições, podemos ter em equilibrtio, aluminossilicato, cloritóide e clorita. É uma associação que
se mantem estável a 420°C. E nessas condições, tambem podemos formar biotita.

E o k feldspato que aparece no gráfico é um feldspato de origem sedimentar. Então, a rocha vai
formar associação aluminossilicato, clorita e cloritoide, ou biotita, kfeldspato e clorita? Vai
depender do sedimento. Pra sedimentos mais aluminodsos temos a produção de cloritóides. Para
sedimentos menos aluminsos teremos a produção de biotita. O que determina a formação ou não de
biotita em facie xisto verde vai ser a composição da rocha. Dependendo da composição da rocha,
podemos formar uma associaçção com cloritoide e uma associação com biotita. O que ocorre é
simplesmente faixas de diferentes composições, gerando diferentes associações, sob as mesmas
condições metamórficas.

Resumindo:
Em torno de 420°C, no metamorfismo Barrowiano:

Associação de metapelitos comuns: Aluminossilicato+clorita+cloritóide

Em metapelitos mais pobres em Al: Biotita+ clorita.

O tipo de associação vai depender da composição.


Concentrando se na curva de formação da biotita: k felds com clorita formando biot
+musc+qtz+h2o, na linha circulada (21) temos a linha do diagrama P/T.
Pra essas condições de P e T, a clorita está estável. A partir do momento em que aumenta a
temperatura, forma muscovita e biotita a partir da quebra da clorita e do k-feldspato que estará
presente, e vai mudar a estabilidade e o tipo de associação mineral. O quimiograma era isobárico,
era uma reação calculada para uma condição fixa de pressão. Esse diagrama, ele permite que a
gente visualize a curva da reação ao longo do campo P e T. Temos a geoterma da cianita, que é
coincidente com o caminho barrowiano. Também temos as curvas dos polimorfos de Al2O5. Sâo
curvas do sistema ASH. Nesse diagrama são incluidas as curvas ASH e adicionado as curvas do
sistema envolvendo Sódio e potássio.
Se tivermos uma lâmina, um filito e esse filito tem biotita, é uma rocha metapelítica e tem biotita, e
eu seiq ue essa rocha passou o metamorfismo barrowiano, o mesmo sob qualquer condições
metmaorifca, essa rocha atingiu uma temperatura mínima de 430°C. A presença de biotita indica
que essa rocha atingiu pelo menos 430°C. Não da indicativo de pressão, mas sim de temperatura.
Todos os minerais ferromagneisanos que aparecem nesse diagrama, eles apresentam apenas a
presença de ferro, não consideram a presença de magnésio no mineral, mas tanto a biotita quanto a
clorita são minerais que tem solução sólida. Sao minerais que a composição pode variar, e se você
varia, essa posição no grafico pode variar.
Esse diagrama acima mostra como essa quimica influencia nessa curva. Ferro cresce para a
esquerda do diagrama. Na vertical temos a variação de temperatura, e aumentando também a
pressão na mesma direção. Eo que observamos no meio, seria a curva com a reação de formação da
biotita. Não é um campo, é uma curva porque existem infinitas curvas ali, dependendo da
composição. Ao longo de todo esse intervalo, teremos uma curva, onde esses minerais vao coexistir.
Vamos observar que, para os componentes mais magnesianos, a reação se da a temperaturas mais
altas do que para o socmponentes mais ricoes em ferro. A medida emq ue enriquecemos o
compornente em ferro, a reação vai preocessar a temperaturas mais baixas. A medida que vamos
enriquecendo em magnésio, vamos processar em temperaturas mais altas. Se o sistema for
enriquecido em magnesio, a curva pode se deslocar um pouco para a direita. Ponto importante disso
tudo, é saberque se mudarmos a posição, mudamos a curva, e no caso da biotita, aumentando o
conteúdo de magnésio, aumenta a temperatura em que a reação ocorre. Minerais mais ricos em Mg
suportam mais temperaturas altas que as biotitas riicas em ferro.

Aqui nós temos um conjunto com vários quimiogramas desde 250 ate 750°C, e observamos que a
partir do momento em que formamos o par biotita clorita, esse par permanece estável por um longo
intervalo de temperatura. Vamos ter clorita e biotita associados, desde 420°C até temperaturas
superiores a 660°C. Significa que se temos biotita nessa rocha, temos condições mínimas e
temperatura. Se temos biotita e clorita juntos, a temperatura máxima é bastante indeterminada,
porque tem um limite de 400°C até 600°C, poeque entre 420 e 660°C esses minerais estão estáveis.

Zona da granada: Alta pressão e portanto, mineral de metamorfismo alto, de grau alto e fácies alta.
Mas, na verdade, a granad pode sim surgir ainda em fácie xisto verde.
A 450°C, uma associação estável é dada pelo aluminossilicato+cloritóide +clorita, então esses
minerais aparecem associados. O aluminossilicato vai depender das condições de pressão. Voltar no
diagrama SAH e ver quais são os aluminossilicatos que podem estar presentes a 450°c. Dependendo
da pressão, pode ser cianita ou andalusita. Mas digamos que essa rocha seja uma rocha pobre em
aluminio, e tenha uma razão ferro e mg mais elevada. Nesse caso, o mineral que vai aparecer com
cloritóide, não vai ser um aluminossilicato. O mineral que vai aparecer é granada. A associação
estável pra essa rocha com essa quimica, vai ser cloritóide, junto com granada, junto com clorita.
A possibilidade de formar granada em facies xisto verde, está condicionada a composição da rocha,
ao fato da rocha ter uma razao mg fe mais baixa, e essas rochas serem relativamente pobres em al,
se form uma rocha muito aluminosa, não formamos granada, formamos aluminossilicato. E
lembrando que muscovita e quartzo vao tá sempre presentes.
Por isso que podemos ter em um afloramento, faixas com granada e faixas sem granada. E tem
faixas que podemos ter cianita, por causa do sedimento.
Podemos ter granada numa parte e não ter na outra. Por isso que as rochas são relativamente
heterogeneas.

E quando a gente entra em


fácies anfibolito, a granada
continua se formando. Entao em temperaturas mais elevadas, a granada se forma pela reação clorita
e muscovita. Clorita e muscovita reagem, vai formando granada+biotita+qtz e vai liberando mais
h2o. A rocha vai ficando cada vez mais seca, numcaminho de gnaisse. Temos o diagrama interior,
que mistura granada com cloritóide. Aumentando a temperatura, vemos que ainda há estabilidade
de granada com clorita e cloritóide, mas que, pra determinadas condições, a partir de rochas menos
aluminosas, começamos a ter biotita como mineral estável com granada. Entao a partir de 500°C
pra composição menos aluminosa, o par da biotita e da clorita, vai ser granada.

Biotita esta em estabilidade com clorita. A partir do momento que biotita e granada ficam
associados, ocorrem em equilibrio, nos vemos que esse par vai permanecer em equilibrio por longo
tempo. Se observarmos, vemos que a composição da granada e biotita se modifica com a
temperatura. Temos ranada e biotita ricas em ferro, a medida que a temperatura vai aumentando, a
gente ve que a composição da biotita aumenta em magnesio. A granada também varia mas n da pra
distuinguir no diagrama. A partir do momento que temos o par, eles coexistem, a temperatura vai
mudando, eles coexistem e permanecemem equilibrio, mas trocam, ions de modo que a composição
deles vai mudando. Por issoq ue o par biotita-granada é usado como geotermometro. Se tiver a
quimica desses dois minerais, podemos fazer uma estimativa de temperatura em que aquela rocha se
consolidou.

Zona da estaurolita:
A estaurolita vai se formar apenas em rochas que tem uma quantidade muito grande de alumínio, e
que tem uma razão Fe/Mg muito alta. Tem que ter pouco magnesio ppra que se forme estaurolita. Se
não tiver essas configurações quimicas, não se forma estaurolita.
Podemos ter uma rocha com aluminossilicato, estaurolita e clorita e estar associados. Não podemos
ter aluminossilicato e cloritóide, e aluminossilicato junto com granda a 500°c tambem não.
Podemos ter sim estaurolita, cloritóide e clorita. Cloritóide, granada e clorita também. Granada e
estaurolita a 500°c também não podemos ter. O diagrama é um guia para estimar a temperatura
daquela rocha. Estaurolita só vai ocorrer pra composições muito bem definidas.
Curvas de formação da estaurolita num campo P/T.

Essa imagem é de uma edição mais nova do livro, e aqui a gente ve as curvas que marcam a
formação de estaurolita. Essas curvas estao designidas pra reação 11 e 16. Quando a gente descreve
as reações no trabalho no livro, a gente coloca o n da reação depois e não antes. Entao aqui a reação
11, cloritóide reagindo com aluminossilicato, tudo de estaurolita e quartzo, e a reação 16 pé a
mesma só que o aluminossilicato ao inves de ser cianita é andalusita porque estamos a pressao mais
baixa. Essas curvas estao designidas como estaurolita in. Significa que a partir dessas curvas,
teremos a presença de estaurolita. O campo de estabilidade da estaurolita se inicia a partir da curva
11, e termina a partir das reações 13, 17, e 18. mas são reações que marcam o fim da estaurolita.
Sao curvas que definem o campo de estaurolita out. Esse campo de estaurolita vai entre uma
temperatura minima próximo a 450°C e uma temperatura máxima em torno de 680°. Significa se
temos estaurolita na rocha, sabemos que temos a variação de temperatura entre 450°C e 680°C.
Se temos estaurolita com cianita, estaurolita com andaluzita e estaurolita com silimanita, podemos
filtrar melhor as informações em relação ao campo de P e T. O aluminossilicato limita as condições
de pressão.
Curva 13, 17 e 18. Só muda o tipo de aluminossilicato. Quando a temperatura aumenta, a estaurolita
reage com o quartzo. Sob essa condição de pressao ela reage com qtz, formando granada +
aluminossilicato, liberando qtz e h2o, vai secando a rocha. A estaurolita desaparece e granada +
aluminossilicato vai assumir o lugar.
Então se a rocha tem estaurolita, granada e silimaniota, como esses minerais podem ajudar a
determinar as condições de pressao e temperatura dessa rocha. A partir dissoa gente consulta as
curvas e estima as condições de formação da rocha.
Quando granada e estaurolita se formam, ocorrem juntas, o cloritóide desaparece.
Então a formação de granada e estaurolita determina a quebra do cloritóide, isso ocorre em torno de
500°C. O cloritóide desaparece e a partir dessa temperatura não é possível encontrar cloritoide em
nenhuma condição de pressão. Se ainda temos cloritóide na rocha, significa que ela ainda não
ultrapassou os 550°C. Nao temos cloritoide n quer dizer nada, porque podemos n ter temperaturas
mais baixas com composição adequada pra formar o mineral.
Duas reações de quebra de cloritoide: cloritoide reagindo com quebra de aluminossilicato, cloritoide
reagindo com aluminossilicato foromando estaurolita + qtz.
Cloritóide reagindo com clorita e quartzo formando granada.
Esse diagrama acima marca o desaparecimento da clorita no metamorfismo.
Entaoq uando chegamso em torno de 660°C a clorita começa a de decompor, e um pouco depois,
ela não aparece mais no sistema, em 670°C. Ela tem um limite maximo de temperatura, que é
670°C. Se ela aparece bem formada na rocha, indica que ainda não ultrapassou esse limite de
temperatura.

Fácies anfibolito superior: Nessa temperatura, em torno de 750°C, nós sabemos que não temos mais
estaurolita, estaurolita está out, e associação granada, biotita e aluminossilicato em equilibrio. Em
composições menos aluminosas essa biotita vai começar a quebrar, ela começa a quebrar e formar
feldspato. Entao lembte que la na origem o feldspato sedimentar se transformava em biotita ocm o
aumento de temperatura, e aqui, nós temos a situaçãoq ue com a temperatura extremamente
elevada, pra composições de rochas em baixo valor de aluminio, essa biotita vai se decompor, e os
componentes dela entram na produção de k feldspato e de granada. Biotita começa a desaparecer
nessas condições.
Quandoa egnte olha nesse conjunto de reações, a gente começa a perceber que a biotita e o quartzo
vao aumentando durante todo o processo. Então a medida que você vai aumentando a temperatura,
a gente vai produzindo biotita e qtz pelas reações, e assim, a gente vai transformando a nossa lama
inicial num gnaisse.
O metamorfismo continuando, a temperatura aumentando, vai haver um momento em que essa
rocha vai começar a se fundir. Então nesse diagrama, temos uma composição que temos as
diferentes fácies, e traçado a curva de fusão do granito. O sólidus de granito, com água no sistema.
Na curva amarela, percebemos que essas fusão da rocha, que tem felds e qtz, ela ocorre no campo
de facies anfibolito. Pode ter fusão da rocha ao mesmo tempo em que estamos desenvolvendo um
processo metamórfico. Em fácies anfibolito já temos migmatização da rocha. Migmação significa
processo de fusão parcial da rocha. Mistura de rochas=migmatito.
A fusao pode ocorrer no campo da fácies anfibolito.
Essa curva se desloca pra esquerda ou pra direita, conforme a agua desse sistema.
O sólidus que a gente viu no diagrama anterior, é a curva no campo anfibolito pra uma rocha rica
em h2o. Aqui a gente tem um diagrama que mostra o sólidus pra quantidade diferente de h2o.
A medida que tiramos a agua do sistema, a curva vai avançando. Se a rocha tá saturada em H2O, o
migmatito pode se formar em fácies anfibolito como a gente viu na imagem anterior. Mas se o
sistema é ou está mais seco, a medida que ele reduz o conteudo em h2o, a migmatização se da em
fácies granulito. Na pratica, significa se a gente encontra migmatito, podemos ou n estar em facies
anfibolito. Se tiver num sistema sem h2o pode ter se processado em facies granulito, dependendo da
quantidade de agua no sistema.
Sobre condições de alto grau metamorfico:
o campo cinza claro mostra o campo de estabilidade da estaurolita, a curva cinza mostra o limite de
estabilidade da muscovita, a partir dela n tem mais muscovita, é o ponto de quebra dela, e o ponto m
é onde ela intecepta a curva sólidus do granito. A partir dai temos a formação de migmatitos.
A medida que vai aumentando a temperatura, aparece ortopx. Em condições de t mais altas, temos a
formação de espinélio p mais baixa, e metamorfismo de contato, o aluminossiliocato caracteristico é
a cordietira.
Uma associação típica de rochas de alto grau, para barrowiano, surgimento de opx com granada,
podendo ocorrer espinelio, e pra pressoes mais baixas, temos granada, espinelio + cordierita e
safirina como minerais associados. Não é comum esbarrar em associações desse tipo. Barrowiana é
comum no br, mas essa associação a gente encontra em formação de grandes plutons, formação de
espinelio…
reação entre dois minerais.

Metamorfismo de alto grau metamorfico do tipo granulito, porque o mineral que foromamos aqui é
o ortopx
minerais caracteristicos de alta P/T → aqeles metamorfismos que seguem o camihno de xisto azul
eclogito para rochas metapeliticas. Não é um metamorfismo facil de estudar e de perceber, porque
os minerais presentes nessas rochas tem características ópticas parecidas com os minerais que a
gente encontra no metamorfismo barrowiano. Fengita por ex, tem o teor de mg mais elevado, mas n
percebemos isso em lamina, apenas em microssonda. Podemos ter também cloritoide e granadas
com alto teor de magnesio.
Há um mineral exótico (talco) que pode aparecer nessas laminas. Isso define que ela é mais especial

essa roichas são rochas localizadas de pequenas dimensões e tem uma mineralogia um pouco
exótica que pode ate passar despercebido.

Ex:
Cloritoide muscovita e qtz coexistindo em equilibrio. É uma rocha de facies anfibolito. De acordo
com os quimiogramas abaixo, a rocha pode existir entre temperaturas de 300°C e 550°C

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