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Feldspato

Feldspato (formula química (K, Na Ca) (Si, Al)4 O8), (do alemão feld, campo; e spat,
uma rocha que não contém minério) é uma importante família de minerais, do grupo
dos tectossilicatos, constituintes de rochas que formam cerca de 60% da crosta
terrestre. Cristalizam nos sistemas triclínicoou monoclínico.
Eles cristalizam do magma tanto em rochas intrusivas quanto extrusivas; os feldspatos
ocorrem como minerais compactos, como filões, em pegmatitas e se desenvolvem em
muitos tipos de rochas metamórficas. Também podem ser encontrados em alguns
tipos de rochas sedimentares.O perfeito entendimento das relações entre os
feldspatos apenas é atingido com a caracterização química e estrutural, aspectos
dependentes da temperatura e pressão de cristalização e da história termal e
deformacional subsequente. Ele pode ser de alta temperatura quando preserva a
estrutura de geração a alta temperatura e de baixa temperatura quando as estruturas
de alta temperatura sofrerem modificação lenta e total para formas de baixa
temperatura, ou quando cristalizar em ambiente de baixa temperatura (cristalização
plutônica). Os feldspatos podem ocorrer também em estados estruturais
correspondentes a temperaturas intermediárias

Constituem um dos grupos mais importantes dos minerais.São os minerais de maior i


mportância na quase totalidade das rochasmagmáticas. Quimicamente,
são aluminossilicatos com potássio, sódio e cálcio. Os feldspatos com bário ou estrônc
io constituem curiosidadesmineralógicas.
Com base na composição química podem distinguir-
se duas séries: alcalinose alcalinoterrosos. Os feldspatos cálcicos e sódicos podem-
se associar emtodas as proporções, originando uma série contínua de plagióclases qu
e seinicia na albite, plagióclase sódica (NAlSi3O8), e termina na anortite,plagióclase cál
cica (CaAl2Si2O8), tendo termos intermédios com mais iõessódio ou cálcio conforme a
proximidade de um dos extremos.
Os iões cálcio (Ca) e sódio (Na) são intersubstituíveis, pois os seus raiosiónicos são m
uito próximos (respetivamente 1,03 e 1,01 Å). Por outro lado
,a diferença entre os raios iónicos de potássio (K) e sódio (Na) -
respetivamentede 1,42 Å e 1,01 Å - não permite a substituição de um pelo outro. Os
feldspatos mistos sódio-potássio (Na-K), denominados pertites ou anti-
pertites, são associações à escala mineral e não à escala iónica

Os Feldspatos representam o mais abundante grupo de minerais constituintes


das rochas ígneas. Podem ocorrer em rochas que sofreram metamorfismo térmico ou
regional e também são importantes constituintes de muitos sedimentos e rochas
sedimentares.

São uma combinação química entre silicatos de alumínio com potássio, sódio, cálcio e,
raramente, bário. Devido a sua grande complexidade química e extraordinária
presença na crosta terrestre serve de base para a classificação das rochas ígneas.

Propriedades física do Feldspatos:

 Dureza: Varia entre 6 e 6,5 (Escala de Mosh).


 Densidade: 2.55 e 2.76 g/cm³.
 Clivagem: Perfeita em duas direções, formando angulo de 90º (ou próximo
disto).
 Brilho: Vítreo.
 Sistema de Cristalização: Monoclínico, triclínico.
 Aspecto: Translúcido e transparente.
 Traço: Branco.
 Fratura: Desigual, estilhaçada, granulada.

Aplicações econômicas

As principais indústrias a utilizarem o Feldspato como obra-prima são a


vidreira, a cerâmica tradicional (revestimentos cerâmicos, louça sanitária, louça de
mesa e porcelana elétrica) e as indústrias de fitas metálicas e esmaltes. Na cerâmica,
sua função é a de fundente, pois seu ponto de fusão é menor do que a maioria do
outros componentes, servindo de cimento para as partículas das varias
substâncias cristalinas, além de outros aspectos, como as reações físico-químicas. Já
na industria do vidro, o feldspato fornece a alumina, para aumentar a aplicabilidade
do vidro fundido, melhorando o produto final e dando-lhe uma estabilidade química
maior,
inibindo a tendência de devitrificação.

O feldspato tem outras utilizações como na produção de vernizes e tintas onde


é usado na produção de fritas metálicas, na produção de eletrodos para solda,
abrasivos leves além de ser utilizado em próteses dentárias.Na maior parte de suas
aplicações o feldspato pode substituído, total ou parcialmente pela rocha nefelina
sienito. Além dessa rocha, são também potenciais substitutos do feldspato: argila,
talco, pirofilita, areia feldspática e escória de alto-forno.

Outras Aplicações

Fabrico de vidros (sobretudo feldspatos potássicos, que reduzem a temperatura de


fusão do quartzo, ajudando a controlar a viscosidade do vidro).

 Fabrico de cerâmicas (são o segundo ingrediente mais importante depois


das argilas; aumentam a resistência e durabilidade das cerâmicas).
 Como material de incorporação em tintas, plásticos e borrachas, dada a sua boa
dispersibilidade, o seu índice de refração relativamente alto (próximo de 1,5) e por
serem quimicamente inertes, além de apresentarem pHestável, alta resistência
à abrasão e ao congelamento (nessas aplicações usam-se feldspatos finamente
moídos).
 Produtos vidrados : como louça sanitária, louça de cozinha, porcelanas para
aplicações eléctricas.
Também são usados em elétrodos de soldadura, abrasivos leves e na produção
de uretano, de espuma de látex, de agregados para construção, entre outras
aplicações.
Acantita

Acantita (do grego akanta, "flecha", "espinho") é um mineral de sulfeto de prata de


baixa temperatura, monoclínico, fórmula Ag2S . Quando puro apresenta 87.06 %
de prata e 12.94 % de enxofre. Foi descoberto em 1855. É uma importante fonte de
obtenção da prata.
Os minerais acantita e argentita possuem a mesma composição química: sulfeto de
prata. Sob pressão atmosférica a argentita é a forma estável a temperaturas
superiores a 177 °C e a acantita é a forma estável a temperaturas inferiores a 177 °C.
Na natureza ocorre freqüentemente associada à prata metálica e outros sulfetos.
Gabro

Gabro é uma rocha plutónica intrusiva de cor escura com textura fanerítica e
granulação média a grossa. É uma rocha composta essencialmente
por plagioclases[1] (labradorite a anortite), piroxenas[1] e titanomagnetite. A olivina
magnesiana (forsterite)[1]pode ocorrer como mineral acessório, bem como magnetite,
sulfetos, apatite, espinela (verde ou castanha), titanite e rutilo.[1] O gabro é o
equivalente plutónico do basalto, formando-se pelo arrefecimento lento de magmas de
composição basáltica. Comercialmente os gabros são vendidos como granito negro.[2]

Esta rocha ígnea apresenta uma textura fanerítica, ou granular. Neste caso, os
minerais distinguem-se uns dos outros e podem ser identificados à vista desarmada.
As rochas magmáticas ou rochas igneas resultam do arrefecimento e da solidificação
do magma. Se essa solidificação ocorre no interior da Terra, a grande profundidade,
as rochas que se formam são designadas por rochas plutónicas ou rochas intrusivas.
Caso o magma ascenda do interior da Terra e consolide à superfície, ou perto dela, as
rochas resultantes designam-se por rochas vulcânicas ou rochas extrusivas.
Uma grande parte do manto superior é constituído por peridotito. O peridotito é uma
rocha holomelanocrata, bastante rica em minerais máficos, como a olivina e a
piroxena. Quando uma porção de peridotito se desloca na astenosfera, com um
sentido ascendente, a diminuição da pressão provoca a fusão de minerais
ferromagnesianos, possibilitanto assim a formação de um magma de composição
basáltica. O gabro é portanto uma rocha proveniente da consolidação de um magma
do tipo basáltico, que consolida em profundidade.
O magma é mistura essencialmente líquida, com uma fração gasosa e fragmentos
rochosos, resultante da fusão de rochas em profundidade. Tendo em conta a
composição do interior rochoso do nosso planeta, trata-se de um produto slicatado, ou
seja, é rico em sílica. Os elementos mais abundantes são o oxigénio, o silício, o
alumínio, o ferro, o cálcio, o sódio, o potássio e o magnésio.
A fusão que está na base da formação dos magmas não é conseguida apenas pelo
aumento da temperatura. Outras alterações ocorridas no interior da Terra produzem
esse efeito. É o caso da diminuição de pressão e da adição de água, esta bastante
ligada às zonas de subducção, nos limites de placas convergentes. Com efeito, as
rochas hidratadas da crosta oceânica que se afundam nas fossas, ao serem
arrastadas para o interior da Terra, libertam água, facilitando a fusão das rochas do
manto que se encontram acima delas.
A intensa atividade magmática nessas regiões reflete-se na concentração de grande
parte do vulcanismo emerso que acompanha o traçado das fossas oceânicas,
nomeadamente nas margens do oceano Pacífico, o chamado Anel de Fogo. Ainda
assim, este não representa um quinto da totalidade do magmatismo terrestre, o qual
está, sobretudo, associado aos limites divergentes de placas, onde se produzem as
grandes extensões de rochas dos fundos oceânicos.
A fusão das rochas tanto no topo do manto, como na base da crosta, é um
acontecimento muito localizado. Se existisse uma camada contínua fundida àquelas
profundidades, as ondas sísmicas do tipo S não se propagariam nessa faixa. Isto só
se verifica em zonas muito internas do globo, como na transição do manto para o
núcleo.
Após a fusão, os magmas, impulsionados pela sua menor densidade, tendem a subir,
quando a pressão gerada é suficiente para abrir caminho em direção à superfície.
Nalguns casos, conseguem atingi-la, originando fenómenos vulcânicos, e noutros
casos, acabam por se instalar no interior da crosta, num fenómemo designado
plutonismo.
A quantidade de sílica presente na composição magmática é um importante parâmetro
de classificação dos magmas, que permite dividi-los em magmas pobres em sílica,
ricos em sílica e magmas de classificação intermédia. Este líquido rochoso ocorre a
temperaturas muito elevadas compreendidas entre os 800 e 1500ºC.
Se os magmas consolidam no interior da crosta terrestre, originam rochas magmáticas
intrusivas ou plutonitos, como exemplo deste fenómeno tem-se o granito. Caso os
magmas consolidem à superfície ou próxima dela, originam rochas magmáticas
extrusivas ou vulcanitos, como o basalto. Plutonitos e vulcanitos apresentam
diferentes aspetos texturais que fornecem informações sobre as condições da sua
génese. Os plutonitos apresentam geralmente minerais desenvolvidos identificáveis à
vista desarmada. Tal fato deve-se a um arrefecimento lento em profundidade. Os
vulcanitos apresentam minerais de pequenas dimensões, podendo, em alguns casos,
existir pequenas quantidades de matéria ainda por cristalizar. Esta textura deve-se a
um arrefecimento bastante rápido do magma
Obsidiana

Obsidiana é uma rocha ígnea extrusiva constituída quase integralmente por um tipo
de vidro vulcânico[4] com 70% ou mais de sílica (SiO2 - dióxido de silício) na
sua composição química. Forma-se quando uma lava de composição félsica e baixo
teor em água (menos que 2-3% mássicos) arrefece rapidamente sem permitir
a formação de cristais em quantidade substancial.[5] Apesar do rápido arrefecimento
ser necessário, a vitrificação ocorre essencialmente porque a riqueza em silicato das
lavas félsicas induz uma elevada viscosidade e polimerização que dificultam
a cristalogénese. A obsidiana é classificada como um mineralóide por não
ser cristalina, já que ter estrutura cristalinaé condição necessária para que um material
geológico de ocorrência natural possa ser considerado um mineral.

Descrição

A obsidiana é produzida quando lavas félsicas emitidas por um vulcãoarrefecem


rapidamente com pouca ou nenhuma cristalogénese. A obsidiana é frequentemente
encontrada nas margens de escoadas lávicas de características félsicas,
especialmente das riolíticas, nas quais o alto teor em dióxido de silício propicie uma
composição química que induz elevada viscosidade e um alto grau
de polimerização na lava. A inibição da difusão atómica que resulta da alta viscosidade
e polimerização explica a reduzida taxa de crescimento dos cristais.
Para a formação da obsidiana é fundamental um baixo teor mássico de água (em geral
em torno de 1%), sendo que quando o teor em água excede os 2-3% (em massa), a
formação de micro-bolhas na lava em arrefecimento produz pedra-pomes em vez de
obsidiana.

Apesar da obsidiana ser geralmente de coloração escura, similar a rochas


máficas como os basaltos, a composição da obsidiana é em extremo félsica. A
obsidiana é composta maioritariamente por SiO2 (dióxido de silício), geralmente numa
proporção de 70% ou mais. Entre as rochas cristalinas com composição semelhante à
obsidiana incluem-se
os granitos e os riolitos.
A obsidiana forma-se quando a lava, o material de que é originária, arrefece
rapidamente sem permitir a cristalização da maioria dos seus compostos
constituintes.[11][12][13] As tectites foram durante muito tempo consideradas como
obsidianas produzidas por erupções vulcânicas lunares, mas na actualidade poucos
cientistas consideram verdadeira essa hipótese, atribuindo antes a sua formação
ao impacte de corpos extraterrestres.
A obsidiana é um material semelhante a um mineral, ou seja um mineralóide, mas não
um verdadeiro mineral pois, por ser um vidro, isto é um sólido amorfo, não cumpre um
dos requisitos essenciais dos minerais que é serem cristalinos. Para além disso, a sua
composição química é demasiado complexa para que pudesse constituir um único
mineral.

Cor Negro azulado a cinza e cinza esverdeado

Fórmula 70–75% SiO2,


química com MgO, Fe3O4

Ocorrência Relativamente comum

Propriedades físicas

Densidade ~2.4

Dureza 5–6

Clivagem Ausente

Fratura Concoide

Brilho Vítreo

Opacidade Translucente a opaca

Risca Branco-amarelado

Conclusão
Feldspato

Mineral bastante comum na crosta terrestre. Faz parte da composição de inúmeras


rochas, dentre elas o granito. Pode ter coloração que vai do acinzentado ao
avermelhado.
É composto basicamente por silicato de potássio e alumínio. É conhecido tambem
como ortoclássio.

O mais comum dos minerais na crosta terrestre. De fórmula complexa, trata-se de um


silicato de alumínio, potássio, sódio ou cálcio. É um mineral com boa clivagem, dureza
6 na escala de Mosh, e facilmente decomposto pelo intemperismo químico,
transformando-se em argila.

Acantita

Obsidiana

Gabro

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