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MINERALOGIA
3. OBJETIVOS DO CURSO
1) conhecimento dos conceitos básicos de ciência dos
minerais;
2) capacitação para utilização do microscópio polarizador com
luz transmitida;
3) identificação macroscópica e microscópica dos principais
silicatos;
4) capacitação para a leitura e compreensão de textos sobre
mineralogia;
5) noções de interpretação geológica com base em texturas,
estruturas e paragêneses.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação será feita por meio de quatro provas teóricas
e duas práticas, cujas datas constam no cronograma (item 6), e
de trabalhos práticos (descrição de lâminas delgadas e
construção de diagramas). Para os trabalhos práticos, cada aluno
receberá uma lâmina de estudo no início do 2° módulo e no início
da abordagem de cada subclasse de silicatos. Os alunos poderão
consultar o professor e os monitores e discutir entre os colegas
para realização dos trabalhos. Atenção: será preciso estudar
outras lâminas além daquelas do trabalho prático.
O conteúdo, que deve ser acompanhado com os estudos
dirigidos (www.unb.br/ig/cursos/Mineralogia2/index.htm), e
o peso de cada unidade de avaliação são os seguintes:
Estudo dirigido Peso
1. 1a Prova teórica 08 e 09 1,0
2. 2a Prova teórica 01 1,0
3. 3a Prova teórica 02, 03, 04, 05 1,0
4. 4a Prova teórica 02 a 10 2,0
5. 1a Prova prática 02, 03, 04, 05 1,5
6. 2a Prova prática 02 a 07 2,5
7. Trabalhos práticos 1,0
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
www.unb.br/ig/cursos/Mineralogia2/index.htm
www.rc.unesp.br/igce/petrologia/nardy/elearn.html
http://webmineral.com
www.mindat.org
• Sólido
→ gases e líquidos excluídos
→ gelo (H2O): mineral água (H2O): não
→ mercúrio (Hg) (líquido): não Elemento nativo
cristalizado a -38,9 °C → mineral do sistema hexagonal
2. Natural
→ exclui laboratório, vontade:
→ só o gelo natural, formado de “água doce, H2O” é
um mineral! Ex. geleiras, lagos, rios
→ “minerais” sintéticos – gemas sintéticas
- o gelo da geladeira!
3. Possui composição química definida e homogênea
→ pode ser expressa por uma fórmula química:
SiO2 – quartzo
CaCO3 – calcita
Os minerais não são compostos daltonianos, então não
possuem a fórmula ideal usada para descrevê-los → Calcita
(Ca0.8 Mg0,1 Fe0,1) CO3
Descrição
Caracterização
Aplicação
mineralogia descritiva
geologia, petrologia
metalogenia, gemologia, tratamento de
minérios, geometalurgia
indústria de materiais, ecologia, geologia
médica
Halite
Na
Cl
Cl Cl
Cl
Tabela Periódica
Eletronegatividade de elementos mais comuns (Bloss, 1971)
metalóides
Tabela Periódica
Preenchimento de orbitais e valências
Banda de valência
são ocupados
P Ocupação apenas o suficiente
P Dureza e densidade
média a baixa
Exemplo: halita NaCl
LIGAÇÕES FRACAS
1. Ligações de Van der Waals
Não envolvem elétrons de valência
Polarização entre átomos próximos, causando uma
concentração de elétrons em um dos lados do átomo →
efeito dipolo →
Moléculas neutras (cristais moleculares) mantidas coesas por
forças residuais fracas
Embora ocorram em vários
minerais, é mais comum em
compostos orgânicos
Dureza baixa, Clivagens
perfeitas
Exemplos: grafita, micas,
argilo-minerais
2. LIGAÇÕES COVALENTES
Átomos de eletronegatividade alta e similar
Interdigitação entre os orbitais externos
Rede de ligações fortes sem nenhum elo fraco
Ligações direcionais →
Baixa simetria, em geral,
e baixa densidade
Exemplo: diamante
LIGAÇÕES COVALENTES
Estrutura do diamante
Todos os átomos de carbono em
coordenação IV
α β Ax Bx α β Ax Bx
α α α α α α α α β α βα β
α α α α α α α βDom α íβnioα2 β α
α α α α α α α α αβ αβ α β
α α α α α β α α β α βα α
α α α α α α α βα βα α β
α α α α α α α α α α
α α α α α α Domαínio 1 α α α β
α α α α α α α α Dom β α β α
α α α α α α α α β α βínioα3 β
α α α α α α α α α βα βα
a. Schottky defect
b. Frenkel defect
Defeitos estruturais
c) Impureza
Entrada de íon estranho:
Interstício
Deformação dúctil
Fig 10-4 de
Bloss,
Crystallography
and Crystal
Chemistry.©
MSA
Defeitos Estruturais
Defeitos Lineares
Deslocamento helicoidal (auxilia o crescimento do
cristal). Eixo helicoidal não faz parte da simetria do
cristal.
Fig 10-5 de
Bloss,
Crystallography
and Crystal
Chemistry. ©
MSA
Defeitos Estruturais
3. Defeitos planares
Presentes como estrutura linear ou cristal em mosaico. Limites entre
porções de orientação ligeiramente distinta dentro de um mesmo
cristal
Retículos são próximos o bastante para que o cristal pareça contínuo
Possui somente ordem de curto alcance (V4).