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Disciplina: Geologia Metalúrgica Curso: Engenharia de Processamento Mineral

CAPÍTULO 1 – GEOLOGIA
METALÚRGICA
CONCEITOS GERAIS

1|Page Docente: Gilberto R. Goba Sabonete (Geólogo)


Disciplina: Geologia Metalúrgica Curso: Engenharia de Processamento Mineral

1. CONCEI TOS BÁSI COS


1.1 MI NERALOGI A
A Mineralogia é o ramo das Ciências Geológicas que se dedica ao estudo dos
minerais, através das suas propriedades, composição, estrutura, gênese e modos de
ocorrência.
• Estudo não somente dos minerais úteis, ou com importância econômica (minérios),
mas de todas as substâncias mineralizadas.
• Estudo das formas cristalinas e das propriedades físicas, químicas e estruturais dos
minerais.
• Relação entre as formas cristalinas e as propriedades, lugares de origem e
associações mais características para, a partir de todos estes elementos procurar
reconstituir a sua gênese.

DI VI SÕES DA MI NERALOGI A
• Mineralogia Geral – é a parte da Mineralogia que se ocupa do estudo das
propriedades dos minerais, em geral e da sua génese.
Na Mineralogia Geral, podem ainda considerar-se vários ramos:
Mineralogia Física – que estudas as suas propriedades físicas;
Mineralogia Química – que se ocupa da sua composição química e das suas
propriedades químicas;
Minerogenia – que investiga a sua génese e modos de ocorrência.

• Mineralogia Descritiva – é a parte da Mineralogia que se dedica ao estudo


descritivo e sistemático das diferentes espécies de minerais.

Porque é que os cientistas actuais estudam mineralogia?


Muitos minerais têm valor econômico.
Muitos minerais são importantes nas indústrias modernas, saúde e política.

O conhecimento da mineralogia é importante para a compreensão das rochas bem


como do funcionamento da terra e planetas.

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Vários aspectos da geologia estão ligados à mineralogia tais como a geoquímica de


fluídos (reações de equilíbrio químico com minerais), a geofísica (propriedades das
rochas ligadas às propriedades físicas dos minerais), etc.
• Actualmente existem cerca de 4.714 espécies de minerais catalogadas pela
I nternational Mineralogical Association.
• Destes, talvez 150 possam ser chamados "comuns“, outros 50 são "ocasionais," e
os restantes são "raros" ou "extremamente raros“.

1.2 MI NERALOGI A – BREVE HI STÓRI CO


• O físico e engenheiro de minas George Bauer (conhecido pelo seu nome latinizado
Georgious Agricola), em 1556, publica um trabalho com uma descrição detalhada
das práticas mineiras da altura e uma definição das propriedades físicas dos
minerais;
• Niels Stensen, em latim Nicholas Steno (1669) – demonstrou a lei da constância
dos ângulos interfaciais;
• Abraham G. Werner (1750-1817) – uniformizou a nomenclatura para descrição de
minerais;
• René-Juste Haüy (1743-1822) – mostrou que os cristais eram construídos pelo
empilhamento de blocos idênticos, que designamos por células unitárias;
considerado o “Pai da cristalografia matemática”;
• J. J. Berzelius (1779-1848) - reconheceu que os minerais são compostos químicos
e proporcionou os fundamentos para a classificação química dos minerais;
• William Nicol (1768-1851) – inventou o prisma de Nicol, em 1828, que permitiu o
estudo do comportamento da Luz nas substâncias cristalinas e estabeleceu os
fundamentos da mineralogia óptica;
• James D. Dana (1813-1895) – publicou a 1ª edição de “A System of Mineralogy”,
em 1837; a 4ª edição (1854) introduziu a classificação química dos minerais, que
ainda hoje é usada;
• Max von Laue (1912) – demonstrou que os cristais difractam os raios-X;
• William Henry Bragg, William Lawrence Bragg (1914) – usaram os raios-X para
determinar a estrutura cristalina dos minerais.

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1.3 MI NERAL
Mineral é um sólido homogéneo de ocorrência natural, com uma composição
química bem definidas ou variando dentro de certos limites, com um arranjo atómico
interno ordenado e formado por processos inorgânicos.

Uma análise desta definição facilita a sua compreensão:

a) O termo de ocorrência natural distingue substâncias formadas a partir


de processos naturais daquelas formadas em laboratório (Sintéticos); os
laboratórios industriais e de pesquisa produzem rotineiramente
equivalentes de substâncias de ocorrência natural, incluindo gemas
como a esmeralda, o rubi e o diamante. Estas substâncias produzidas
em laboratório levam o nome das suas equivalentes naturais,
simplesmente são apelidadas de sintéticas. Muitos dos estudos sobre
minerais fazem-se em minerais sintéticos. Exemplo: a substância
química CaSO4 ocorre na natureza sob a forma do mineral anidrite mas,
se a mesma substância for preparada em laboratório já não é
interpretada como mineral, sendo denominada apenas por sulfato de
cálcio. I sto não significa que alguns minerais não possam e não sejam,
obtidos artificialmente, e em grandes quantidades, para usos
comerciais. São os denominados "minerais sintéticos" como, por
exemplo, os rubis e as safiras para gemas, e o corindon para abrasivo e
fins refratários.

b) A definição diz ainda que o mineral é um sólido homogéneo. Quer dizer


que consiste duma substância sólida simples que não pode ser
subdividida por processos físicos e mecânicos nos seus componentes
químicos. A determinação da homogeneidade depende da escala. Uma
determinada substância pode parecer homogénea a olho-nu, mas ao
microscópio ela pode ser constituída por vários componentes.

A qualificação de sólido excluí, obviamente, líquidos e gases. Assim, o


gelo (H2O) dos glaciares é um mineral, mas já não o é a água líquida
(H2O também). Do mesmo modo, o mercúrio que ocorre na forma de
gotas líquidas em jazigos de mercúrio, deve ser excluído da noção de

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mineral, pela definição. Contudo, na classificação de substâncias naturais,


tais substâncias são consideradas como mineralóides.

c) A afirmação de que um mineral tem uma composição química bem


definida ou variando dentro de certos limites: embora haja minerais,
como o quartzo (SiO2) que, geralmente, têm composição química
bem definida, outros têm composição variável. Exemplo: A dolomite
CaMg(CO3) 2 nem sempre contém apenas Ca e Mg. Pode conter Fe,
Mn em substituição parcial do Mg, diz-se que a composição da
dolomite varia dentro de certos limites. Assim, a fórmula da dolomite
poderia escrever-se como Ca(Mg,Fe,Mn)(CO3) 2.

d) Um arranjo atómico interno ordenado indica uma rede interna de


átomos arranjados segundo um padrão geométrico. Sendo isto um
critério de cristalinidade, os minerais são substâncias cristalinas. Quando
os sólidos são desprovidos de arranjo interno ordenado dos átomos
constituintes são designados por não cristalinos ou amorfos tais como,
por exemplo os vidros e a opala.

Fig.1 – Estrutura cristalina de Halite (NaCl).

Os minerais, com poucas excepções, têm um arranjo interno ordenado característico


dos sólidos cristalinos.

Turmalina Quartzo Pirite Fluorite

Fig. 2 - Algumas formas cristalinas.

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Quando as condições de formação são favoráveis, os minerais podem estar limitados


por superfícies planas lisas e assumir formas geométricas regulares, a que se dá o
nome de cristal (Fig. 2). Hoje em dia a maioria dos cientistas usa o termos cristal para
descrever qualquer sólido com um arranjo interno ordenado, independentemente de
possuir ou não faces externas, uma vez que essas faces são um acidente do
crescimento.

e) Formado por processos inorgânicos: não permite incluir no domínio


da Mineralogia, minerais biogênicos (formados por organismos), tais
como a aragonite da concha dos moluscos, e outros que podem ser
precipitados por organismos, como a opala (SiO2.nH2O), magnetita
(Fe3O4), fluorite (CaF2). No caso do ser humano, os ossos e os dentes
são constituídos fundamentalmente por apatite - Ca5(PO4) 3(OH).
Substâncias de natureza orgânica não podem ser incluídas como
minerais. Exemplo: o petróleo, o carvão e o asfalto, referidos como
combustíveis minerais, além de não terem composição química bem
definida nem arranjo interno ordenado, embora sejam incluídos nas
listas de recursos minerais.

1.3.1 FORMAÇÃO DE MI NERAI S


A formação de qualquer mineral ou qualquer associação mineral é afectada por três
parâmetros fundamentais temperatura, pressão e ambiente químico. O processo de
formação e as condições de temperatura e pressão em que se originaram os
minerais ficam impressos na respectiva textura e estrutura.

Conhecer os processos e as condições de formação dos minerais é essencial para


compreender a formação dos jazigos minerais. O estudo dos jazigos minerais baseia-
se, essencialmente, na paragénese e na sucessão dos minerais que o constituem.

Os minerais podem se formar como produtos de: cristalização, a partir de líquidos


magmáticos ou soluções termais, pela recristalização em estado sólido e ainda,
como produto de reações químicas entre sólidos e líquido.

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1.3.2 ORI GEM DOS NOMES DE MI NERAI S


Os nomes dos minerais derivam de:
a) das pessoas que os descobriram
• Andradite: Ca3Fe3+ 2(SiO4) 3 - em homenagem à José Bonifácio de Andrade;
• Goethite: α -Fe3+ O(OH) - em homenagem à Johann W. Von Goethe;
• Vinogradovite: (Na,Ca,K) 4Ti4AlSi6O23(OH).2H2O em homenagem à Aleksander
Pavlovich Vinogradov;
• Langbeinite: K2Mg2(SO4) 3 - em homenagem à A. Langbein;

b) da região onde foi descoberto


• Aragonite: CaCO3 – Provém de Molina de Aragon - Espanha;
• Topázio: Al2SiO4(F,OH) 2 - Provém da I lha de Topasos - Mar Vermelho;
• Vesuvianite: Ca10(Mg,Fe) 2Al4Si9O34(OH) 4 - Provém do Monte Vesúvio – I tália;
• Freibergite: Ag6[ Cu 4Fe2] Sb4S13-x - Provém de Freiberg – Alemanha;

c) das propriedades físicas


• Azurite: Cu 3(CO3) 2(OH) 2 – Em alusão à cor (azul);
• Albite: NaAlSi 3O8 – Em alusão à cor (branca);
• Hematite: Fe2O3 – Em alusão à cor do pó (traço) (vermelha);
• Magnetite: Fe3O4 – Em alusão à propriedades magnéticas;
• Argentite: Ag2S - (Argento= Prata);

d) da composição química
• Fluorite: (CaF2);
• Calcite (CaCO3);
• Barite (BaSO4);
• Molibdnite (MoS2)

1.3.3 MI NERALÓI DES:

Substâncias sólidas, naturais e inorgânicas, que não desenvolveram estrutura interna


cristalina, isto é, não possuem estrutura cristalina (partículas sem distribuição
regular no espaço). Exemplos: opala (SiO2 amorfa), vidro vulcânico, minerais de U e

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Th, o zircão (ZrSiO4), onde a cristalinidade original é destruída pela radiação de


elementos radioactivos presentes na estrutura original.

Dentre os formados por processos inorgânicos, temos a opala e vidro vulcânico e


orgânicos temos, turfa, linhito, hulha, antracito e petróleo, os quais são também
chamados de combustíveis fósseis.

Algumas substâncias de natureza orgânica são, em alguns casos, classificadas como


mineralóides, tais como, o carvão e o petróleo.

Vidro Vulcânico Opala

Fig.3 – Exemplo de Mineralóides.


1.4 MI NÉRI O
É um mineral ou agregado de minerais contendo um ou mais minerais valiosos, que
podem ser aproveitados economicamente. É um termo empregado quando o mineral
ou a rocha possuem uma importância econômica.

Fig.4 - Diamante em kimberlito

1.5 ROCHA
Rocha é um agregado natural sólido, composto de um ou mais minerais, que
constitui parte essencial da crusta terrestre, e é nitidamente individualizada. Por

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isso, as rochas ocorrem em extensões consideráveis na crusta terrestre, podendo,


na maioria das vezes, ser representada em mapas geológicos. Nelas os minerais se
agregam obedecendo as leis físicas, químicas ou físico químicas, dependendo das
situações em que se formam esta ou aquela rocha.

Quando um ou mais minerais se agregam, eles formam as rochas. As rochas podem


ser identificadas pelo tipo de mineral que as integra:
Minerais Essenciais (Principais): São grupos de minerais que compõem a maioria da
mineralogia das rochas. São aqueles minerais que definem, classificam e
caracterizam uma rocha. Exemplo o granito que é constituído pelo quartzo, micas e
feldspatos;
Minerais Acessórios: revelam condições especiais de cristalização e são grupos de
minerais que participam nas rochas como elementos menores ou traços. Geralmente
são os minerais que definem características tecnológicas e econômicas específicas
de uma formação rochosa. Ocorrem em percentagem pouco significativa e não
influem na classificação da rocha.
Minerais secundários: aparecem na rocha depois de sua formação, ou seja, são
formados da alteração de outros minerais.

1.6 CRI STAL

Cristal é um sólido homogênio limitado por faces planas (uma forma poliédrica natural)
resultante de um arranjo atómico interno tridimencional de grande alcance.

O estudo dos sólidos cristalinos e os princípios que controlam o seu crescimento, a


sua forma externa e a sua estrutura interna chama-se Cristalografia. Se bem que a
Cristalografia tenha aparecido como um ramo da Mineralogia, hoje é uma ciência
separada e que se dedica ao estudo de todas as substâncias cristalinas, minerais ou
não. Fig.5 - Exemplo de cristais de fluorite, halite e calcite.

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O desenvolvimento e aparecimento de
faces nos cristais, pode ser tal que dê
origem a cristais totalmente limitados por
faces bem desenvolvidas (cristais
euédricos) (fig. 6a). Ou esse
desenvolvimento pode não ser tão bom e c) Ouro
a) Quartzo b) Corindo
as faces serem imperfeitas (cristais
suédricos) (fig. 6b), ou ainda não Fig.6 - Substâncias cristalinas (a) euédrica,
aparecerem sequer faces (cristais(b) subédrica e (c) anédrica

anédricos) (fig. 6c). Assim, os sólidos


cristalinos designam-se por euédricos,
subédricos e anédricos.

As substâncias cristalinas podem


ocorrer em agregados de grãos tão
finos que a sua natureza cristalina só
pode ser observada ao microscópio.
Estamos em presença de substâncias a) Actinolite
b) Ágata
microcristalinas (Fig. 7a) . Ou pode
acontecer que os agregados sejam
tão finos onde os grãos só podem
ser identificados por raios-X, utiliza-
se a designação de substâncias
criptocristalinas (Fig. 6b).

1.6.1 FORMAÇÃO DE CRI STAL


Formados quando há um ambiente favorável (lento aquecimento). Os grupos de
átomos (moléculas) se juntam de forma ordenada. É definido numa geometria em
que as faces são planas.

1.6.2 FORÇAS DE LI GAÇÃO NOS CRI STAI S


Os átomos que constituem os minerais se mantém unidos em uma estrutura
cristalina por meio de ligações químicas, que são forças de atração que mantém as

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partículas unidas em um retículo cristalino ou em uma molécula. Em geral quanto


mais forte a natureza da ligação, maior a dureza e o ponto de fusão do mineral e
menores o seu coeficientes de expansão térmica e solubilidade. A dureza, a
solubilidade, a clivagem, as condutividade térmica e elétrica, etc., estão intimamente
associadas aos tipos de ligação. As propriedades físicas e químicas dos minerais
dependem não só da natureza dos seus componentes e da geometria do seu
empilhamento no espaço, como também do tipo e intensidades das forças
eletromagnéticas que une as partículas elementares.
Os tipos de ligação são: Ligação iônica; Ligação covalente; Ligação metálica e
Ligação de Van Der Waals.

Ligação iônica
Ligação iônica ou eletrostática os iões estão unidos na estrutura do cristal pela
atração de suas cargas eletrostáticas diferentes (opostas). Ex: Halite - NaCl;

Efeito de atração eletrostática entre iões com cargas opostas.


Propriedades
• Dissolução em solventes polares, produzindo soluções condutoras contendo iões
livres;
• Possuem dureza e densidade relativamente moderadas;
• Pontos de fusão e ebulição relativamente elevados;
• Maus condutores de calor e de eletricidade;
• Elevada simetria dos cristais resultante;

Ligação Covalente
Resulta da ligação, compartilhamento, de electrões entre núcleos positivos. Na
ligação covalente os electrões são compartilhados. Ex: Diamante.

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Propriedades
• É a mais forte das ligações químicas;
• I nsolubilidade geral;
• Grande estabilidade, pontos de fusão e ebulição elevados;
• Os cristais não produzem iões em solução;
• Não são condutores de eletricidade;
• Apresentam mais baixa simetria cristalina que os minerais formados por ligações
iônicas;

Ligação Metálica
Os electrões não estão ligados a qualquer núcleo atômico, podendo transitar
livremente. A ligação metálica é caracterizada pela mobilização de eletrões na massa
de iões positivos. Ex. metais nativos: Au, Ag, Pt e Cu.

• Dureza, pontos de fusão e ebulição relativamente baixos;


• Condutibilidades elétrica e térmica elevadas;
• Plasticidade, tenacidade, ductibilidade;
• Conduz eletricidade – significa que os electrões podem mover-se livremente, com
grande rapidez, através da estrutura;
• Os electrões estão ligados fracamente na estrutura do metal;
• Um electrões não pertence a qualquer núcleo;

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Ligação Van Der Waals


Ligação mais fraca que as anteriores resultado de atração eletrostática entre iões.
Ligação fraca que une moléculas e unidades planares de um cristal devido a
presença de pequenas cargas residuais. ex. grafite

Propriedades
• Desenvolvimento de planos de clivagem;
• Baixíssima resistência mecânica entre os planos de ligação;
• Baixa dureza;

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