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Em Lógica, inferência ou ilação é operação intelectual mediante a qual se afirma a

verdade de uma proposição em decorrência de sua ligação com outras proposições já


reconhecidas como verdadeiras. Consiste, portanto, em derivar conclusões a partir de
premissas conhecidas ou decididamente verdadeiras. A conclusão também é chamada
de idiomática.

Conversão das proposições

Inferência por conversão


O segundo caso das inferências simples é a conversão de proposições.
A conversão é uma operação lógica que consiste em inverter os termos de uma
proposição, ou seja, o sujeito passa para o lugar do predicado e este para o lugar do
sujeito.
Na conversão, a qualidade da proposição não deve mudar, mas a quantidade pode
mudar. O importante, contudo, é que a proposição obtida em resultado da conversão não
pode negar ou afirmar nada mais do que a proposição convertida.

Para explicar os modos e enunciar as regras da conversão, teremos de partir novamente


do quadro lógico.

Regra geral das conversões


Uma proposição não deve afirmar ou negar mais na forma invertida do que na
sua forma primitiva e, portanto, nenhum termo deve ter maior extensão do que tinha
antes.
Modos de conversão
1. Conversão simples: Consiste na mera troca do sujeito e do predicado. O resto não
muda. A nova proposição conserva a forma e a quantidade e denomina-se recíproca da
proposição originária. É aplicável para as proposições universais negativas (E) e
particulares afirmativas (I)
Ex.: nenhum homem é sábio (E)
nenhum sábio é homem (E).

NB: Converte-se também simplesmente, as proposições chamadas recíprocas ou


equivalentes do tipo A (caso de definições).
2. Conversão por limitação ou por acidente: Consiste na troca de lugar entre o sujeito e
o predicado e na mudança de quantidade da proposição: de universal passa a particular.
É aplicável apenas às proposições universais afirmativas (A), que se transformam em
particulares afirmativas (I).

Ex.: todo o governante é político (A)


alguns políticos são governantes (I).
3. Conversão por negação:. Para que ela se realize, recorre-se a um artifício que consiste
em transformar a proposição a converter numa afirmação particular equivalente, isto é,
tirar a negação da cópula e passá-la para o predicado, e em seguida converter
simplesmente a proposição obtida. É aplicável apenas às proposições particulares
negativas (O)

Ex.: alguns alunos não são cabuladores (O)


alguns alunos são não cabuladores (I)
alguns não cabuladores são alunos (I).

4. Conversão por contraposição: Obtém-se juntando uma negação ao predicado e outra


ao sujeito da proposição que se deseja converter, fazendo em seguida a conversão
simples. Aplica-se às proposições universais afirmativas (A) e às particulares negativas
(O).
Ex.1: todos os noivas são felizes (A)
todos os não noivas são não felizes

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