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Apontamentos de Lógica II – 12ª classe - 2021

INTRODUÇÃO À LÓGICA DO JUÍZO


Juízo: é a forma do pensamento abstracto, em que se afirma ou se nega algo a respeito do objecto, a relação
entre um objecto e suas propriedades.
Exemplos:
1. Chove;
2. A cidade de Inhambane é limpa.
Aristóteles na sua lógica bivalente ou dual define juízo como sendo todo o acto do pensamento susceptível de
ser classificado como verdadeiro ou falso.
No juízo temos a asserção (afirmativa ou negativa), e a proposição é o enunciado, isto é, a expressão verbal do
juízo.
Os Elementos do Juízo
O juízo pode ter tantos quantos os necessários para produzir uma asserção. Este número pode variar. Exs:
Outros um: “Chove”; outros dois: “António estuda”; outros três: “O livro é volumoso”; outros quatro: “O Luís
recebeu uma carta do João.”
A Lógica tradicional pretende reduzir esta diversidade de juízos a um tipo único: o juízo predicativo, constituído
por três elementos (sujeito, a cópula e o predicado), juízo do tipo S é P. Neste tipo de juízo um predicado é
negado ou afirmado de um sujeito, ligado por um verbo (que normalmente é o verbo ser, chamado verbo
copulativo ou simplesmente cópula). Então, todos os juízos irregulares podem e devem ser reduzidos a forma
do juízo predicativo (S é P).
Os exemplos acima expostos podem ser reduzidos e ficam assim: O tempo é chuvoso; O António é estudante;
O Luís é receptor de uma carta do João.
Exercícios
1. Mencione os elementos do juízo
2. O que são juízos irregulares?
3. Reduz os seguintes juízos a forma padrão ou regular dum juízo predicativo:
a) O Mataka estuda.
b) A essência não muda.
c) O professor explica
d) Os homens respiram
O Juízo Categórico
Está na forma padrão de um juízo categórico, sempre que uma proposição apresentar os seguintes elementos:
o quantificador, o sujeito, a cópula e o predicado.
Quantificador: são expressões de quantidade que normalmente antecedem o sujeito. Por ex: todos, nenhum,
há, alguns, certos, etc.
Ex: Certos moçambicanos são muçulmanos.
Exercícios
Apresente na forma padrão de um juízo categórico:
1. Os moçambicanos são músicos.
2. Parte da população do norte fala macua.
3. Não há animais imortais.
4. Os homens são seres vivos
5. A maioria dos africanos é negra.
6. Qualquer que seja o pediatra é amigo das crianças.

Note: A natureza do predicado é que define a extensão do sujeito numa proposição, enquanto essência ou
acidente do mesmo.
Classificação das proposições.
Sendo a proposição, a expressão verbal do juízo, só pode ser classificada quanto a quantidade e qualidade.
Mas atenção especial vai aos juízos singulares que se transformam em proposições universais. Assim, na
classificação das proposições, a quantidade resume-se a universalidade e particularidade.
Os quatro (4) tipos de Proposições Categóricas
As quatro proposições clássicas resultam da análise simultânea da quantidade e qualidade da proposição. As
proposições clássicas são:
Designação Símbolo Exemplo
Universal Afirmativa A Todo o homem é mortal
Particular Afirmativa I Alguns mamíferos são voadores
Universal Negativa E Nenhum maluco é professor
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Particular Negativa O Alguns estudantes não são trabalhadores

Os símbolos A, E, I, O, dizem respeito às primeiras vogais das palavras AfIrmo e nEgO, onde as primeiras
vogais são proposições universais e as segundas são particulares.
Exercícios
Classifique quanto a quantidade e qualidade (indique apenas a letra).
a) Nem tudo o que brilha é ouro
a) Os marongas são moçambicanos
b) Nenhum anarquista é respeitador da lei.
c) Certos moçambicanos são académicos.
d) Todos os pais prezam pelos seus filhos.
e) Eduardo Mondlane foi o primeiro presidente da Frelimo.
f). Não há académicos preguiçosos.
g. Existem africanos brancos.
h) Nem todos os cientistas são filósofos.
i) No teu caderno, elabore 4 proposições (A, E, I, O)

A quantificação dos termos duma proposição1.


Os termos das quatro proposições clássicas apresentam uma extensão que se resume na seguinte tabela:

SUJEITO “O sujeito das proposições


Universal Particular universais é universal, o das
Particular I particulares é particular; O
PREDICADO A predicado das proposições
Universal afirmativas é particular, o das
E O negativas é universal”.

Ex: Na proposição “Todos os homens são mortais”, o predicado é particular porque além dos homens existem
outros mortais, isto é, o conceito de “mortal” não cabe na extensão do conceito homem.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS INFERÊNCIAS


Inferência: é a operação lógica que consiste em extrair de uma ou mais proposições outra(s) que aí estavam
implicitamente contida(s).
Ex1: Todos os inteligentes são ricos
Então, há pelo menos um inteligente que é rico.

Ex2: Todos os professores são honestos


Alguns milionários são professores
Então, há milionários honestos.
Divisão das Inferências
As inferências dividem-se em Imediatas e Mediatas.
Inferência Imediata: quando o transito entre proposições é feito sem o termo intermediário, isto é, quando a
proposição dada e a inferida têm os mesmos termos. (Exemplo 1, Pag.3)

Inferência Mediata: quando existe um termo médio, isto é, na proposição dada e na inferida existem termos
diferentes. (Pg. 3, Ex2)
As Inferências Imediatas
Inferências Opostas: são compostas por duas proposições que têm o mesmo sujeito e predicado, mas se
diferem quer na quantidade ou na qualidade ou nas duas em simultâneo. As proposições opostas são:
contraditórias, contrárias, subordinadas ou subalternas e subcontrárias.
O quadrado lógico: é o modelo geométrico concebido pelos lógicos para representar a relação de oposição
entre proposições.

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Note: Esta regra não se aplica a proposições do tipo “A” que são convertíveis simplesmente.

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A) Contraditórias: são aquelas que se diferem na quantidade e qualidade, em simultâneo.


Ex: Todos os mamíferos são vertebrados.
Então: alguns mamíferos não são vertebrados.
Lei: as proposições contraditórias não podem ser ambas verdadeiras nem ambas falsas.
Regra: dada uma falsa a outra será verdadeira e dada uma verdadeira, a outra será falsa.

B) Contrárias: são proposições universais que se diferem na qualidade.

Lei: estas proposições não podem ser ambas verdadeiras, mas podem ser ambas falsas.
Regra: se a proposição dada for verdadeira, a outra é necessariamente falsa. Mas se a dada for falsa, a inferida
é indeterminada2.

C) Subcontrária: são proposições particulares que se diferem na qualidade.


Ex: Alguns estudantes são inteligentes;
Então, alguns estudantes não são inteligentes.

Lei: estas não podem ser ambas falsas, mas podem ser ambas verdadeiras.
Regra: dada uma falsa, a oposta subcontrária é necessariamente verdadeira. Mas dada uma verdadeira, a
inferida é indeterminada.

D): Subalternas ou subordinadas: são proposições que se diferem apenas na quantidade.


Ex: Todos os morcegos são mamíferos.
Então: alguns morcegos são mamíferos.
Lei: A Veracidade da universal exige a da particular; a Falsidade da particular exige a da universal.
Regra: as proposições subalternas são ambas verdadeiras se a universal dada for verdadeira, e ambas falsas
se a particular dada for falsa. Mas se a particular dada for verdadeira, a universal é indeterminada. Se a
universal dada for falsa, a particular será indeterminada.
Inferências Imediatas por Conversão
A conversão: é o processo lógico que consiste em inverter os termos duma proposição sem que a nova
proposição inferida (conversa) tenha um valor distinto da primeira.
Ex: Alguns mortais são vertebrados;
Então, alguns vertebrados são mortais.

Regra geral da conversão: a proposição obtida não pode afirmar ou negar algo que não tenha sido afirmado
ou negado na proposição a converter. Para tal, a nova proposição inferida, os seus termos não devem ter maior
extensão que na proposição anterior, mas pode ter extensão menor.
Espécies de Conversão
a) Conversão simples: muda-se apenas a posição do sujeito e do predicado. É possível nas proposições do
tipo E e I.
Ex: Alguns brasileiros são melhores jogadores do mundo.
então, dos melhores jogadores do mundo, alguns são brasileiros.
Excepcionalmente, faz-se a conversão simples com proposições do tipo “A”, desde que o sujeito e o
predicado sejam conceitos co-extensos.
b) Conversão por limitação ou por acidente: obtém-se fazendo a conversão simples e tornando particular a
proposição inferida.
Ex: Todos os alunos são seres humanos;
então, há seres humanos que são alunos.
c) Conversão por negação: aplica-se às particulares negativas. Transformamo-la numa particular equivalente,
deslocando a negação da cópula para o predicado e em seguida faz-se a conversão simples.
Ex: Alguns homens não são sábios.
então, alguns não sábios são homens.
d) Conversão por contraposição: aplica-se às proposições do tipo A e O. Obtém-se juntando a negação ao
sujeito e ao predicado e em seguida faz-se a conversão simples.

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Ex: Alguns astros não são planetas.
então, alguns não planetas não são não astros.
A Lógica do Raciocínio
O raciocínio é a operação lógica pela qual partindo de duas ou mais relações afirmadas ou negadas se
estabelece uma outra que estava implícita ou que deriva delas. A expressão verbal do raciocínio chama-se
argumento. O argumento é composto por proposições e o raciocínio por juízos.
O argumento verdadeiro deve ser válido quanto a forma e matéria. O argumento pode ser legítimo mas não
verdadeiro e verdadeiro mas não legítimo. Estes casos vamos demonstrar quando formos abordar as regras da
silogística.
Divisão do Raciocínio
Existem três espécies de raciocínio: a indução, analogia e dedução.
A Indução: é a operação que consiste em atribuir a uma classe de seres a propriedade que foi verificada em
um ou alguns. Neste raciocínio passa se de alguns para todos (do particular ao geral) partindo de alguns
elementos observados, sendo esses elementos casos típicos e representativos do conjunto.
Ex: O alumínio, o ferro, ouro, cobre, são metais e bons condutores da corrente eléctrica. Então, todos os metais
são bons condutores da electricidade.
Analogia: parte dum caso particular para outro particular por semelhança. A característica principal da analogia
é que não possibilita uma generalização, já que é de particular para particular. Baseia-se na possibilidade de
um caso futuro ser semelhante a um outro já experimentado.
Ex: Ontem o céu tinha o mesmo aspecto que Hoje e choveu. Então hoje há-de chover.
Dedução: é o processo pelo qual se infere a partir de premissas uma conclusão contida de certa forma nelas
ou porque delas resulta. Este parte do geral ao particular.
Ex: Todos os homens são mortais
Sócrates é homem
Sócrates é mortal
Introdução ao Estudo do Silogismo
Reserva-se o raciocínio ao estudo da dedução. A forma específica do raciocínio dedutivo chama-se silogismo.
O silogismo foi idealizado e formalizado por Aristóteles, e é por isso que constitui a glória de Aristóteles.
O Silogismo Categórico Simples (Regular)
Este silogismo é chamado categórico porque as suas proposições são afirmações ou negações sem reservas.
É simples porque as suas proposições são constituídas pelo sujeito, cópula e predicado. O quantificador pode
ou não aparecer explícito, tendo em caso que não aparece elaborar-se consoante a natureza do predicado.
Estrutura do Silogismo
O silogismo regular é formado por três termos e proposições, designadamente:
A) Termos:
 Termo menor: é o de menor extensão e aparece sempre como sujeito da conclusão.
 Termo médio: é aquele que consta nas premissas e nunca na conclusão, permitindo assim a ligação
entre o sujeito e o predicado na conclusão.
 Termo maior: é o de maior extensão e figura no silogismo como predicado da conclusão.

B) Proposições:
 Premissa menor: é a proposição que possui o termo menor;
 Premissa maior: é a proposição que contém o termo maior
 Conclusão: é a proposição na qual se liga os termos menor e maior ou é o ponto de chagada do
raciocínio.

Princípios do silogismo
a) Princípio da compreensão: duas ideias que convêm a uma terceira, convém entre si. Duas ideias em que
uma convém a terceira e outra não, não convêm entre si.
Ex: Se A=B; B=C, então A=C. ou Se A=B; C≠B; então A≠C.

b) Princípio da extensão: tudo o que se afirma ou se nega do todo (sujeito universal) é afirmado ou negado
particularmente.
Ex: se todos os estudantes são simpáticos então, o João, Celso sendo estudantes, cada um deve ser
simpático.

Regras do Silogismo
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A) Regras dos termos:
1ª Regra: o silogismo deve ter três e só três termos. Viola-se esta regra sempre que se usa termos
equívocos.
Ex: Os bois têm 4 patas.
As mesas têm 4 patas
Então, as mesas são bois
2ª Regra: o termo médio deve ser tomado pelo menos uma vez universalmente. Viola a regra:
Ex: Alguns africanos são inteligentes
Todos os moçambicanos são africanos
Alguns moçambicanos são inteligentes
3ª Regra: Nenhum termo deve ter maior extensão na conclusão do que nas premissas. Viola a regra:
Ex: Todos os angolanos são africanos
Todos os angolanos são bonitos
Então, todos os bonitos são africanos
4ª Regra: o termo médio não pode entrar na conclusão. Viola a regra:
Ex: Os santos são honrados
Os santos são homens
Os homens santos são honrados.

B) Regras das proposições:


1ª Regra: a conclusão segue a premissa fraca. Os lógicos consideram a negativa e particular fracas em
relação a afirmativa e universal, respectivamente.
Ex: Todos os casados são fieis
Alguns negros são casados
Alguns negros são fieis.
2ª Regra: de duas premissas afirmativas não se tira uma conclusão negativa.
3ª Regra: de duas premissas negativas não se tira nenhuma conclusão.
4ª Regra: de duas premissas particulares não se tira nenhuma conclusão.

As Figuras do Silogismo
As figuras do silogismo são as diferentes formas que o silogismo pode tomar consoante a posição que o
silogismo pode tomar consoante a colocação do termo médio.

1ª Figura: o termo médio é sujeito na primeira e predicado na segunda premissas.


Ex: Todo o M é P
Algum S é M
2ª Figura: O termo médio é predicado nas duas premissas.
Ex: Todo o P é M
Algum S não é M
3ª Figura: o termo médio é sujeito nas duas premissas.
Ex: Algum M é P
Todo o M é S
4ª Figura: o termo médio é predicado na primeira e sujeito na segunda premissas.
Ex: Todo o P é M
Algum M é S
Modos dos silogismos: é a forma que o silogismo pode tomar nas diferentes figuras em virtude da
quantidade e qualidade de proposições. Os modos legítimos são dezanove (19) que se distribuem nas quatro
figuras.
1ª Figura AAA EAE AII EIO
Barbara Celarent Darii Ferio
2ª Figura EAE AEE EIO AOO
Cesare Camestres Festino Baroco
3ª Figura AAI EAO IAI AII OAO EIO
Darapti Felapton Disamis Datisi Bocardo Ferison
4ª Figura AAI AEE IAI EAO EIO
Bramantip Camenes Dimaris Fesapo Fresison
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Os Silogismos Hipotéticos
É hipotético todo o silogismo em que a premissa maior não afirma nem nega de modo categórico, mas sim
afirma ou nega sob condição ou estabelecendo uma alternativa.
Os silogismos hipotéticos são: condicional, disjuntivo, conjuntivo e o dilema.

1. S. H. Condicional: é introduzido pela partícula “se”, e a premissa maior é composta pela condição e pelo
condicionado. A premissa menor afirma ou nega um dos membros e na conclusão afirma-se ou nega-se o resto.
A validade dum silogismo condicional depende da observância de duas regras fundamentais:

a) Modus Ponens (afirmação da condição).


Exemplo: Se Mataka tem malária, então está doente.
Ora, Mataka tem malária
Então, Mataka está doente
b) Modus Tollens (negação do condicionado).
Exemplo: Se Mataka tem malária, então está doente
Ora, Mataka não está doente.
Então, Mataka não tem malária

2. S. H. Disjuntivo: a premissa maior é composta por dois elementos introduzidos pela partícula “ou”, de modo
que a afirmação ou negação de um, arrasta a negação ou afirmação do outro. Possui dois modos legítimos:
a) Modus Ponendo-Tollens (afirmativo-negativo).
Exemplo: A sociedade, ou tem chefe ou tem desordem
Ora, A sociedade tem chefe
Então, A sociedade não tem desordem.
b) Modus Tollendo-Ponens (negativo-afirmativo)
Exemplo: A sociedade, ou tem chefe ou tem desordem
Ora, A sociedade não tem chefe
Então, A sociedade tem desordem.

3. S. H. Conjuntivo: é um silogismo em que a premissa maior não admite que dois termos opostos prediquem,
simultaneamente, o mesmo sujeito. Possui dois modos legítimos:
a) Modus Ponendo-Tollens (afirmativo-negativo).
Exemplo: Não é verdade que Anselmo está vivo e morto
Ora, Anselmo está vivo
Então, não está morto
b) Modus Tollendo-Ponens (negativo-afirmativo)
Exemplo: Oliver Muthukuza não pode ser músico brasileiro e zimbabweano.
Ora, ele não é brasileiro
Então, é zimbabweano.

EXERCÍCIOS DE CONSOLIDAÇÃO
I
1. A operação mental pela qual se afirma ou se nega uma relação entre conceitos, é
denominada:_______________ cuja sua expressão verbal é ____________________.
2. «Todo ou juízo ou proposição é uma frase, mas nem sempre uma frase é proposição». Por que as
frases do tipo interrogativo, exclamativo e imperativo não são consideradas proposições?
3. Destinga dos seguintes enunciados, as proposições das não – proposições:
a) Peço emprestado o teu lapis!
b) O António chegou cedo à escola?
c) A Teresa vende peixe.
d) As cobras voam.
4. Coloque na forma padrão do juízo categórico:
a) Não há alunos faltosos
b) Qualquer quadrado é polígono.
c) Existem alunos pontuais.

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II
1. Classifique, quanto à quantidade e qualidade, e indique o tipo (AEIO)
a) Qualquer moçambicano é africano.
b) Os moçambicanos são homens hospitaleiros.
c) Alguns heróis moçambicanos são médicos.
2. Elabore proposições:
a) Universal negativa.
b) Particular afirmativa.
3. A estrutura do juízo é constituída por 3 elementos, nomeadamente:
4. A proposição “nem toda pessoa é honesta”, quanto a quantidade e qualidade classifica-se em:
5. Quanto à quantidade as seguintes proposições
a) Moçambique está na Africa Austral
b) Algumas raparigas são enfermeiras.
6. Das proposiçoes “Nem tudo que brilha é ouro”, e “Quaisquer moçambicanos são africanos”,
apresente a respectiva forma canónica (padrão).
7. Indique as vogais usadas para representar as proposições: Negativa/universal (______);
Afirmativa/universal (______); afirmativa/particular (_____); negativa/particular (________).
III
1. Qual é a relação de oposição existente no seguinte par de proposições?
a) Todos os alunos são aplicados – Nenhum aluno é aplicado
b) Infere a subcontrária de “Alguns vírus são mortíferos”.
2. Considerando uma proposição do tipo “E” (Verdadeira), qual seria o valor lógico das suas opostas?
9. Duas proposições subalternas são ambas falsas se: _______. Justifique.
3. Dada a proposição: “Nenhum moçambicano é africano”, infira, por oposição, as proposições:
a) Subalterna
b) Contraditória.
4. Identifique as relações de oposição as relações de oposição presentes nos seguintes pares de
proposições:
a) Todos os jovens gostam de desportos náuticos. Alguns jovens gostam de desportos náuticos.
b) Nenhum aluno gosta de lógica. Alguns alunos gostam de lógica.
c) Alguns moçambicanos são adeptos de Moçambola. Alguns moçambicanos não são adeptos de
moçambola.

IV
1. Analisa se as conversões que se seguem são válidas ou inválidas.
a) Nenhum aluno aplicado é preguiçoso. / Os preguiçosos não são alunos aplicados.
b) Existem animais ferozes que não são selvagens. / Alguns não-selvagens são animais ferozes.
c) Todas s casas contaminadas pelo amianto são potenciais causas de cancro do pulmão. / Todas as
potenciais causas de cancro do pulmão são casas contaminadas pelo amianto.
2. Dada a proposição: «Nenhum homem é imortal.»
a) Altere a quantidade e a qualidade.
b) Identifique a relação de oposição que se estabelece entre a proposição inferida em a) e a inicial.
3. Considere a proposição “Nenhum homem é imortal”, Verdadeira. Determine o valor lógico da sua:
a) Contraditória.
b) Subalterna.
4. Realize a conversão das seguintes proposições e indique o tipo de conversão que realizou:
a) Nenhum tigre é hiena.
b) Todos os terroristas são homens perigosos.
c) Alguns bons pensadores são filósofos.
d) Todos os elefantes são mamíferos.

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V
1. Identifique os termos dos seguintes silogismos:
a) Todos os professores são educadores. Alguns africanos são professores. Então, alguns africanos
são educadores.
b) Todos os moçambicanos são africanos. Alguns moçambicanos são médicos. Então, alguns médicos
são africanos.
c) Todos os músicos são figuras públicas. Alguns músicos são políticos. Logo, alguns políticos são
figuras públicas.
d) Alguns homens honrados são pacifistas. Ora, os pacifistas são amantes da natureza. Logo, alguns
amantes da natureza são homens honrados.
2. Diga se são ou não válidos os seguintes silogismos. No caso de inválido, diga a regra violada.
a) As orquídeas enfeitam o jardim Tunduro. Algumas Orquídeas são mulheres moçambicanas.
Logo, Algumas mulheres moçambicanas enfeitam o jardim Tunduro.
b) Todos filósofos são humildes. Alguns filósofos são sábios. Logo, alguns sábios são filósofos
humildes.
c) Todos os soldados são corajosos. Todos os alpinistas são corajosos. Todos os alpinistas são
soldados.
3. Diga se são ou não válidos os seguintes silogismos. No caso de invalidade, indique a regra
ou regras violada(s).
a) Todos os professores são educadores. Alguns demagogos não são educadores. Logo, os
demagogos não são professores.
b) Nenhum ambientalista é moçambicano. Alguns alunos da nossa escola são moçambicanos. Logo,
alguns dos alunos da nossa Escola não são ambientalistas.
c) Alguns silogismos válidos têm três termos. Ora, alguns raciocínios incluídos nesta ficha têm três
termos. Logo, alguns os raciocínios incluídos nesta ficha são silogismos.
d) Nenhum ignorante é cientista. Alguns terroristas são ignorantes. Alguns terroristas não são
cientistas.
e) Todos os professores são educadores. Alguns demagogos não são educadores. Logo, alguns
demagogos são professores.
f) Alguns ambientalistas são moçambicanos. Alguns alunos da nossa escola são moçambicanos.
Logo, alguns dos alunos da nossa Escola são ambientalistas.
4. Elabore silogismos com os seguintes dados:
a) S – feroz, M – carnívoro, P – leão. Modo: AAI, 4ª figura.
b) S – matemáticos. M – professores. P – educadores. Modo: AII. 1ª Figura.

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