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Matemática

Exames Resolvidos da 12ª Classe, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018 1

Exames Resolvidos:2014 - 2018 classe

 Tiago Chandiona Ernesto Franque


 Colaboração: Miguel Chandiona Ernesto Franque & Rosa Da Felicidade Eugénio Benzane

A ponte sobre o rio Limpopo na cidade de Xai – Xai, província de Gaza, faz nos recordar algunas linhas intuitivas da trigonometria.

Na perspectiva de elaboração de material didáctico

Elaborado para os alunos das Escolas Secundárias


Mocambiçanas Dezembro, 2020

Produzindo material didáctico


Ministério da Educação e Desenvolvimento
Humano
Exames Resolvidos da 12ª Classe, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018 2

Índice

Apresentação do texto………………………………………………………….....……………………………….2

Apresentação do autor…………………………………………………………….……………………………….3

Resolução de exame de Matemática 2014 / 2ª Época……………………………………………………….…….4

Resolução de exame de Matemática 2015 / 1ª Época…………………………………………………….……...17

Resolução de exame de Matemática 2016 / 1ª Época………………………………………………….………...28

Resolução de exame de Matemática 2016 / 2ª Época……………………………………………….…………...38

Resolução de exame de Matemática 2017 / 1ª Época……………………………………………….…………...47

Resolução de exame de Matemática 2017 / 2ª Época…………………………………………….……………...57

Resolução de exame de Matemática 2018 / 2ª Época……………………………………….…………………...69

Bibliografia……………………………………..………………………………………………………………...88

Anexos (enunciados dos exames, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018) …………………………………………..…89

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1.0. Apresentação do texto

Na perspectiva de elaboração de material didáctico na busca de qualidade de processo de ensino e


aprendizagem, o grupo da disciplina de matemática da Escola Secundária Geral de Chipenhe, pensou em
criar este texto de resolução de exames dos últimos cinco anos (2014 – 2018), com objectivo de mostrar os
alunos alguns passos de resolução de questões que fazem parte dos exames nacionais.

A ideia de criação deste texto, surge com autor quando pela primeira vez familiarizou - se com os
alunos que frequentavam a 12ª na Escola Secundária de Chipenhe, os alunos encaravam dificuldades na
medida que resolviam as questões dos exames dos anos passados em forma de preparação para realização
de exames finais do ano lectivo 2018, aqui alguns alunos limitavam se apenas por assinalar a alternativa de
uma forma arbitrária, para não correr esse risco no seio dos alunos da Escola Secundaria Geral de Chipenhe
em particular e das outras escola em geral, elaborou se este texto que contém as resoluções explicativas
(didáctica) dos exames finais dos últimos cincos anos entre 1ª e 2ª época da 12ª classe.

Os exames dos anos passados contemplam os conteúdos da 11ª e 12ª classe, cada exame contém 45
questões, as primeiras 35 questões para ambas secções e as ultimas 10 questões estão separados (5 questões
para secção de letras e 5 para secção de ciências). As primeiras questões de cada exame exige os conteúdos
da 11ª classe pra a sua resolução, aqui estas questões também foram resolvidas, não foram deixada de fora
porque em alguns casos constituem a base de resolução das questões cuja sua resolução exige os conteúdos
leccionados na 12ª classe. Mas apela - se que os alunos devem prestar maior atenção nas questões cuja sua
resolução exigem a matéria do programa de matemática 12ª classe, visto que, o novo regulamento da
avaliação já prevê que os conteúdos dos exames finais deste ano apenas serão da 12ª classe.

Caro estudante! É com maior prazer que se fez este texto ” Matemática-Exames resolvidos 12ª”, explore
no máximo possível este texto, acompanhe com maior prazer os passos de resolução de todos exames que
fazem parte deste texto, assinale com uma sinalética no teu caderno de rascunho o passo que tiver
dificuldade de perceber e apresente essa dificuldade ao teu docente de matemática ou a outra pessoa mais
próxima que entende a matéria para sanear a sua dificuldade, e ajuda outros alunos que ainda não se
avistaram e nem tem amizade com este texto, de forma aproximar dele, fazendo isso, estará a contribuir na
melhoria de qualidade de ensino e aprendizagem de Matemática.

E para o outrem que entende melhor a matéria, de salientar que este não é um trabalho acabado, razão pelo
qual, as recomendações, sugestões, subsídios, críticas estão bem-vindas para que se possa melhorar este
trabalho.

Abraço, Bom proveito!

Os autores

Tiago Chandiona Ernesto Franque

05 de Dezembro de 2020

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Apresentação do autor:
Tiago Chandiona Ernesto Franque: natural de
Chimoio, província de Manica, licenciado em Ensino de Matemática,
pela então Universidade Pedagógica de Moçambique, delegação de
Manica (actual Unipunguê), possui habilitações em ensino de Física
pela mesma universidade, onde foi assistente monitor de várias cadeiras
nos cursos de Matemática, Física, e actualmente é docente de
Matemática do Ensino Secundário Geral na Escola Secundária Geral de
Chipenhe, em Gaza

Miguel Chandiona Ernesto Franque: natural de Chimoio, província de Manica,


licenciado em Ensino de Matemática, pela então Universidade Pedagógica de Moçambique, delegação
de Manica (actual Unipunguê), possui habilitações em ensino de Física pela mesma universidade,
actualmente é docente de Matemática do Ensino Secundário Geral na Escola Secundária Geral de
Emilia Dausse, em Maputo

Rosa da Felicidade Eugénio Benzane: natural de Manjacaze, província de Gaza,


licenciada em Ensino de Matemática, pela então Universidade Pedagógica de Moçambique, delegação
de Manica (actual Unipunguê), possui habilitações em ensino de Física pela mesma universidade,
actualmente é docente de Matemática do Ensino Secundário Geral na Escola Secundária Geral de
Teresa Nhalingue Amuli, em Mossurize, na província de Manica.

Estrutura do texto
As páginas deste texto, estão organizada da seguinte maneira:

 Ao começar as resoluções de cada exame, aparece uma página intitulada „Resolução de Exame de
Matemática – 12ª. Classe, ano e época.
 Cada página está dividida por duas margens, sendo a margem esquerda com menor largura e
sempre colorida e a margem com maior largura não colorida. Nas margens com menor largura
aparecem alguns conceitos básicos que algum momento podem lhe ajudar durante a resolução de
determinado exercícios

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Resolução de Exame de Matemática – 12ª. classe


Ano: 2014/ 2ª Época

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Conceitos básicos
Exame de Matemática – 12ª classe, Ano: 2014/ 2ª Época
1. Lógica é uma ciência que estuda
argumentos vàlidos. Resoluções
Proposição é uma afirmação que 1. Resposta:
pode ser atribuida qualquer valor Vamos fazer a representação simbólica da seguinte proposição ”O dobro de qualquer
lógico sem nebhuma ambiguidade. número inteiro positivo é diferente de zero”
Geralmente usa – se as letras Antes de representar simbolicamente a proposição destacada, veja que nela está presente
minúsculas do alfabeto para indicar um quantificador universal “qualquer”, na lógica matemática o símbolo deste quantificador
uma proposição. é  e representemos o número inteiro por x, sendo assim teremos:  xZ  : 2 x  0
Exemplo:
p: Maputo é cidade capital de 2. Resposta:
Mocambiue (F) De acordo com as propriedades das operações lógicas sobre proposições, a dupla negação
q: 5 é um numero primo (V) corresponde a afirmação, dai temos ~~ p  p e foi dito que p é verdadeiro (V), logo a
opção A não é falso.
Negação de uma proposição: é Vamos analisar opção B, de acordo com o problema, ~ q ~ F  V , logo a opção B
uma operação lógica que consiste não representa a opção Falsa.
em negar uma determinada Sabe - se que, a conjunção é uma operação lógica que associa ou faz corresponder um par
proposição, tal que a negação de de proposições p e q a uma outra terceira proposição p  q em que essa ultima é
uma proposição verdadeira passa ,
para falsa e falsa passa para verdadeira se ambas forem verdadeiras simultaneamente e falsa em todos outros casos.
verdadeira. O simbôlo da negação é Portanto como foi dito que p é Verdadeiro (V) e q é falso (F), dai que a conjunção de p e q
~. é falso, logo a proposição falsa é da alínea C.

Primeiras leis de De Morgan 3. Resposta:


 A dupla negação de uma Diz se expressão algébrica racional inteira à toda expressão polinomial. Das alternativas
proposição corresponde a apresentada, a que apresenta expressão algébrica racional inteira é x  4
afirmação
~~ p  p 4. Resposta:
 A negação de uma conjunção Vamos determinar o domínio de existência da expressão log 3 6  3x 
corresponde a negações das Entende se por domínio de existência à um conjunto onde o qual possui valores numéricos
disjunções. que dá sentido uma determinada expressão algébrica.
A expressão dada é algébrica irracional, sendo logarítmica, visto que a variável aparece sob
~  p  q  ~ p  ~ q forma de logaritmando, neste caso temos que recorrer a condição do logaritmo para
determinar o domínio de existência da expressão dada, assim:
 A negação de uma disjunção Vamos representar este resultado no eixo real e depois representa – o sob notação de
corresponde a negações das intervalo:
conjunções.
6
log 3 6  3x   D  x  IR : 6  3x  0  6  3x  0  3x  6  x  x2
~  p  q  ~ p  ~ q 3

Quantificadores -2 0 +2 x
Quantificadores são operações D   ;2
lógicas que transformam uma 5. Resposta:
expressão proposicional (condição)
em proposições lógicas. Na iniciação
x3  x 2  4x  4
Pede se para simplificar a expressão algébrica racional que se segue:
da lógica matemática estuda – se x 2  3x  2
dois tipos de quantificadores, Em primeiro lugar vamos factorizar o numerador em factores lineares se possível,
universal e existencial . recorrendo o método de Briot – Ruffin teremos:
 Quantificador Unversal  x 3  x 2  4 x  4 O polinómio acima é completo e ordenado, assim fica no
É uma operação lógica que quadro proposto por Ruffin:
transforma uma expressão 1 -1 -4 4 O resto é igual a zero isso significa que o
proposicional p(x) em uma 1 polinómio é divisível por binómio x-1, e os
proposição x  D p : p( x) , 1 0 -4 0 coeficientes do Q(x) ,estão na ultima linha
em que essa nova proposição é
verdadeira se p(x) é uma
 x 3  x 2  4 x  4  ( x 2  0 x  4)( x  1)  ( x 2  4)( x  1)  ( x  2)( x  2)( x  1)
condição universal. Vamos factorizar o denominador:
Assim, a espressão  x 2  3x  2  ( x  2)( x  1) Voltando na expressão dada teremos:

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x  D p : p( x) lê – se Todo x 3  x 2  4x  4

x  2x  2x  1  x  2
(qualquer) x de domínio de p tal x  3x  2
2
x  1x  2
que p(x). 6. Resposta:
 Quantificador Existencial 1
É uma operação lógica que Pede se para determinar o conjunto solução da equação log 3 ( x)  2
transforma uma expressão log 3 ( x)
proposicional p(x) em uma A equação que pretendemos resolver é logarítmica, ela não é sempre definida em IR,
proposição x  D p : p( x) , razão pelo qual em primeiro lugar vamos determinar o campo de existência das soluções
pela condição dos logaritmos, assim, o logaritmando deve ser positivo:
em que essa nova proposição é
 2  D  x  IR : x  0  log 3 ( x)  0  x  0  log x ( x)  0
1
verdadeira se p(x) é uma log 3 ( x) 
condição particular. log 3 ( x)
Assim, a espressão  x  0  log 3 ( x)  log 3 (1)  x  0  x  1  D  IR  \ 1
x  D p : p( x) lê – se Existe
pelo menos um (algum ) x de Agora vamos resolver analiticamente a equação dada em IR  \ 1 :
domínio de p tal que p(x).
 2  log 3 ( x)  log 3 ( x)  1  2 log 3 ( x)  log 3 ( x)   2 log 3 ( x)  1  0
1
log 3 ( x) 
2

log 3 ( x)
Álgebra
 log 3 ( x)  1log 3 ( x)  1  0  log 3 ( x)  1  0  log 3 ( x)  1  0  log 3 ( x)  1 
É uma parte da Matemática que
estuda leis e princípios de operações  x  31  x  3  3  IR  \ 1S  3
e manipulações entre vários
expressões. 7. Resposta:
Pede se para determinar o conjunto solução da inequação  x 2 x  2  0
 Expressão algébrica é uma Vamos resolver essa inequação com auxílio da tabela de variação do sinal, assim:
adição algébrica que possui pelo
menos uma incógnita na sua  x2  0  x  2  0  x  0  x  2
estrutura x  ;0 0 0;2 2 2;
 Classificação das expressôes
algébricas. x 2 + 0 __ -4 __
As expressões algébricas podem
ser Racionais ou irracionais, as
x2 __ -2 __ 0 +
racionais podem ser inteiras ou
fracionárias, as inteiras também  x 2 ( x  2) __ 0 + 0 __
chama – se polinomiais. A expressão  x 2 ( x  2) é não positivo se e somente se
  Inteira
x   ;0  2; , logo  x 2 ( x  2)  0 se
Racional 
E.A  x   ;0  2; , a parte pintada representa o conjunto
Fracionari a
 solução da inequação .
 Irracional
8. Resposta:
Onde E.A quer dizer expressão Pede se para determinar o conjunto solução da equação tg ( x)  1
algébrica.
A equação dada é trigonométrica, assim que não há restrições vamos resolver em
Exemplos:
conjunto de números reais, já sabemos que as funções trigonométricas são funções
Expressão algébrica racional
circulares e as suas equações possuem infinitas soluções em IR. Este facto pode ser
inteira o polinomial:
visto facilmente num círculo trigonométrico como segue:
Sendo assim,
1 Y=Sen(x) y’=tg(x)
5 x 2  3x   
2 tg ( x)  1  tg ( x)  tg   k 
4 
45o
Expressão algébrica racional -1 0 1  5  
fracionária:
cos(x)
 tg ( x)  tg   k   x   k 
4  4
k
5x 2  3 x x  x 2 x  k ; com k  Z
, , 4
x 1 x  5 x 9. Resposta:
tg x   1
Expressão algébrica racional A expressão simplificada de segue:
fracionária cos( x)  sen( x)

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sen( x) sen( x)  cos( x)


1
x3  2 5 x  x2 tg x   1 cos( x) cos( x) sen( x)  cos( x) 1
x, ,     
x3 x cos( x)  sen( x) cos( x)  sen( x) cos( x)  sen( x) cos( x) cos( x)  sen( x)
sen( x)  cos( x) 1 1 1
   1 
Domínio de existência sen( x)  cos( x) cos( x) cos( x) cos( x)
Entende se por domínio de existência
10. Resposta:
à um conjunto onde o qual possui
valores numéricos que dá sentido Para todo x, y  IR, é valida a propriedade de desigualdade triangular, assim,
uma determinada expressão x y  x  y
algébrica.
11. Resposta:
Equação: é uma igualdade entre A equação x  5  2 é modular, visto que a incógnita aparece dentro do módulo, ou seja
duas expressões designatórias. As pretendemos determinar abcissas cuja distância com o número 5 é igual a duas unidades,
equacoes podem ser racionais ou vamos aplicar a definição do módulo de número real, assim:
irracionais. As equações racionais
podem ser inteiras ou fracionárias, e x  5  2  x  5  2  x  5  2  x  2  5  x  2  5  x1  7  x2  3
por sua vez as equações racionais Vamos somar as raízes encontradas: S  x1  x2  S  7  3  S  10
inteiras podem ser do primeiro grau, x1 7 x2 3
do segundo grau, do terciro grau, ..., 12. Resposta:
Vamos expandir a expressão x  y  , assim:
de n grau. Uma equação pode ser 5
exponêncial, logarítmica ou
trigonométrica. x  y 5  C05 x 5 y 0  C15 x 4 y1  C25 x 3 y 2  C35 x 2 y 3  C45 x1 y 4  C55 x 0 y 5
5! 5  4! 4
Módulo ou valor absoluto de um Repare que o quinto termo é C 45 x1 y 4  xy 4  xy  5 xy 4
número real 5  4!4! 1!4!
13. Resposta:
Chama – se módulo ou valor
absoluto de um número real x ao
n  1!  1 , em IN;
Vamos determinar o conjunto solução da equação
próprio nómero se este for não n  1!n! 81
negativo ou ao seu simétrico se este
for negativo.
n  1!  1  n  1! 
1

n  1! 
1

 x, se x  0 n  1!n! 81 n  1nn  1!nn  1! 81 n  1!nn  1  n 81
x  1 1 1 1
 x, se x  0    2   1  81  n 2  1  81  n 2  n 2  81  n  
Equação modular: é toda equação n  n  n 81
2
n 81
que por meio de princípios de  n  9  n1  9  n2  9; n  IN  n  9
equivalência é redutível a forma:
x a
14. Resposta:
A solução da equação acima segue:
O problema diz que existe cinco candidatos para serem escolhidos, mas o eleitor deve
x  a  x  a  x  a escolher apenas 3 pessoas dessas 5, sendo um presidente, um secretário e um tesoureiro, o
presidente uma vez escolhido já não pode voltar ser escolhido para ser secretário e
Cálculo Combinatório e tesoureiro, o secretário uma vez escolhido já não pode voltar a ser escolhido para ser
Probabilidades tesoureiro. Para encontrar o número total de maneiras para essa escolha, existem duas
saídas: por princípio fundamental da contagem ou por uso da fórmula de arranjos simples,
Princípio Fundamental de assim:
Contagem i. Princípio fundamental da contagem:
Se um acontecimento aleatório A, Para escolher o presidente há 5 possibilidades n1  5
pode ser realizado em n1, n2, n3,..., nk Para escolher o secretário há 4 possibilidades n2  4
maneiras, entao o acontecimento A
pode ser realizado em N maneiras Para escolher o tesoureiro há 3 possibilidades n3  3
totais, tal que Portanto, o número total de maneiras diferentes para eleger estes três candidatos é dado
N  n1  n 2  n 3  ...  n k por:
Factorial de um número natural n  n1  n2  n3  5  4  3  60
O factorial de um número natural n é ii. Por uso da fórmula de arranjos
dado por: A ordem aqui interessa, então

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n! n  n  1  n  2  ... 1 5! 5  4  3  2!
n  5; p  3  A35    5  4  3  60
Permutação (5  3)! 2!
A permutacao de n elementos A eleição pode ser feita em 60 maneiras diferentes.
tomados p a p, é dado por: 15. Resposta:
Pn  n! ou Este é um problema muito simples que envolve cálculo de probabilidades, de acordo com o
Pn  n  n  1  n  2  ...  1 enunciado temos:
n( A) 15 1
n( S )  30; n( A)  15  P( A)   P( A)  
Aranjos Simples n( S ) 30 2
Aranjos simples de n elementos A probabilidade de um individuo ser escolhido ao acaso e ter olhos castanhos é de 50%.
tomados p a p é dado por:
16. Resposta:
n! Uma sucessão u n é infinitamente grande negativa, se se verificar a seguinte condição:
A 
n
,n p
p
n  p ! lim( u n )    n    u n  
A opção B tem a sucessão infinitamente grande negativa, veja:
lim13  n  13      n    (13  n)  
Combinação simples
Combinação simples de n elementos
tomados p a p é dado por: 17. Resposta:
Pergunta se, qual é o centésimo quinto número impar? Essa pergunta equivale dizer qual é
o número ímpar que esta na posição 105?
n!
C pn  ,n p Sabe se que o conjunto de números ímpares é um conjunto ordenado, em que cada
n  p ! p! elemento pode ser obtido pela fórmula: an  2n  1 , neste caso para encontrar o
Binómio de Newton centésimo quinto termo (105o) basta substituir o n por 105, assim,
Binómio de Newton é uma expressão
que envolve combinação simples, an  2n  1  a105  2  105  1  a105  210  1  a105  209 , logo o
n 105
essa expressão é usada para centésimo quinto número impar é 209.
desenvolver os polinómios que 18. Resposta:
aparecem sob forma de binómios O problema diz que o termo médio de uma PA de 5 termos é igual a 11, assim
potenciais
a1 ; a2 ; a3  11; a4 ; a5 , Repare que o termo médio dito é o termo de ordem 3.
x  y n  C0n x n  ...  Cnn y n a1  a5  2  11 a2  a4  2  11; a2 ; S 5  a1  a2  a3  a4  a5  S 5  a1  a5  a2  a4  a3
Definição clássica de
Probabilidade S 5  2  11  11  2  11  S 5  22  11  22  S 5  55
Se os acontecimentos elemntares
forem equiprováveis, a probabilidade 19. Resposta:
de um acontecimento A é igual ao
3
quociente entre o número de casos A razão de uma PG é igual a 0.3 ( q  0.3  ) e o segundo termo é 0.9 (
favoráveis ao acontecimnto e o 10
número de casos possíveis. 9
n(C.F ) a 2  0.9  )
P( A)  , n(CF )  n(CP) 10
n 1
n(.C.P) De uma maneira geral o termo de uma PG é dado por: u n  a1 q
2 1
Função real de variável natural 3 9 3 9
Uma Sucessão de numeros reais
u 2  a1     a1   9  3a1  3a1  9  a1   a1  3
(an): é uma função f em que o
 10  10 10 3
n 1
domínio é o conjunto dos números 3
 a n  30.3
n 1
naturais e as imagens são números  an  3   
reais  10 
f : IN  IR
20. Resposta:
n  an
  1 1
Sucessão Monótona Vamos determinar a soma de todos termos da sucessão 1; ; ;... 
Uma sucessão (an) é crescente se   3 9
cada termo é maior ou igual ao termo 1 1 1 1 1 1
anterior, ou seja, se: Seja a1  1; a 2  ; a3  ;...  q     1  q  , a soma de n termos
3 9 9 3 3 3
a n 1  a n , n  IN  de uma PG é dado por:
 a n 1  a n , n  IN

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n n
1 1
1   1  
1 q   1 n  3
 S n  1    S n     S n
n
 1       S n  1  0 
Uma sucessão (an) é decrescente se 3 3 3
S n  a1
cada termo é menor ou igual ao
11 1 2  3  2 n  2
termo anterior, ou seja, se: 1  
a n 1  a n , n  IN  3 3
3
 a n 1  a n , n  IN Sn 
2
Uma sucessão crescente ou
decrescnte diz – se monótona.
21. Resposta:
Sucessão limitada Uma correspondência de A para B diz se função se cada elemento de A corresponde a um só
Uma sucessão (an) é limitada se elemento de B.
existirem dois numeros reais m e M Este facto não ocorre na opção A, repare que o elemento 1 corresponde a 1 e 2 ao mesmo
tais que: tempo, logo essa correspondência não é função.
m  an  M , n  IN 22. Resposta:
Progressão aritmética (PA) 2x  1
Uma sucessão (an) é uma progressão A função y  é homográfica, ela existe em IR, se e somente se o denominador for
aritmética (P.A) se existe um número x2
real r, tal que diferente de zero, assim,
a n1  a n  r,  n  IN Dy  x  IR : x  2  0; x  2  0  x  2 , o numero real -2, anula o
Ao número r chama – se diferença da denominador, logo ele não faz parte do domínio da função, dai temos: D y  IR \  2
progressão aritmética.
23. Resposta:
Uma função real de variável real diz se bijectiva se ela for injectiva e sobrejectiva
Termo geral de P.A: simultaneamente. Dentre essas quatros funções,
a n  a1  n  1  r i. A função exponencial é injectiva mas não é sobrejectiva;
A soma de n termos consecutivo de ii. A função logarítmica em geral é injectiva e sobrejectiva, logo ela é bijectiva.
uma progressão aritmética é dada iii. A função seno não é injectiva e nem sobrejectiva;
por: iv. A função quadrática não é injectiva e nem sobrejectiva.
2a1  n  1  r Logo a função g ( x)  log 2 ( x) , é bijectiva.
Sn  n 24. Resposta:
2
 x  1
Seja f ( x)  tg   , o seu período determina - se pela fórmula: T  , se k 
4 k 4
Progressão geomética (PG)
então teremos:
Uma sucessão (an) é uma
  
progressãogeotmética (P.G) se T T      4  4
existeum número real r, tal que k 1 1
a n 1 4 4
 r ,  n  IN
an 25. Resposta:
Ao número r chama – se diferença da x3  8
progressão aritmética. O valor de lim segue com os seguintes cálculos
x 2 x 2  5 x  6

Termo geral de P.G: x3  8


lim , Para determinar o valor correspondente deste limite não é muito
a n  a1  r n1 x 2 x 2  5 x  6

A soma de n termos consecutivo de trabalhoso, basta apenas substituir oa variável por a tendência, assim:
uma progressão geomética é dada
lim
x3  8

 2  8 3

88 0
 
por:
1 rn
x 2 x  5 x  6
2
 2  5  (2)  6 4  10  6  0 
2

S n  a1  x3  8 x 3  23
1 r Vamos redefinir o limite, assim: lim  lim 
Limite de uma sucessão x 2 x 2  5 x  6 x 2 ( x  2)( x  3)
Sucessão convergente
( x  2)( x 2  2 x  4)
Diz – se que uma sucessão (an) lim 
converge para um número real L x 2 ( x  2)( x  3)

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(escreve – se lim an  L) ( x 2  2 x  4) (2) 2  2 2  4 4  4  4


lim    12
Se, por muito pequeno que seja o x 2 ( x  3) 23 1
 26. Resposta:
número positivo se existir uma
ordem p a apartir da qual se tem x2
O valor de lim seque com os seguintes cálculos:
x 0 cos( x )  1
a n  L   , isto é, a n  L torna
x2 02 0
tão pequena quando se queira. lim     Indeterminação, vamos levantar redefinindo o
x 0 cos( x)  1 cos(0)  1  0  limite:
Sucessão ininitamente grande
positivo x2 x 2 (cos( x)  1) x 2 (cos( x)  1)
Uma sucessão (an) diz –se lim  lim  lim 
x 0 cos( x )  1 x 0 (cos( x)  1)(cos( x)  1) x 0 cos 2 ( x)  12
ininitamente grande positivo se e só
se, qualquer que seja o número
x 2 (cos( x)  1) x 2 (cos( x)  1) x 2 (cos( x)  1)
positivo L, existe uma ordm a partir lim  lim   lim  
da qual todos termos de (an) são x 0  (  cos 2 ( x)  12 ) x 0 (1  cos 2 ( x)) x 0 sen 2 ( x)
maiores que L, ou seja
x  x(cos( x)  1)
a n    L  0,  1. lim 
x 0 sen( x)  sen( x)
p  IN : n  p  a n  L  1. limcos( x)  1  (cos(0)  1)  (1  1)  2
x0

Sucessão ininitamente grande 27. Resposta:


negativo Observando atentamente o gráfico, conclui se que lim f ( x)  1
Uma sucessão (an) diz –se x 0

ininitamente grande negativo se e só 28. Resposta:


se, (- an) é um infinitamente drande Consideremos a função real de variável real definida por troços ou ramos:
positivo e escreve – se 4 x  7; se x  2
f ( x)   Para que a função f(x) seja continua em x=2 é
a n    lim a n    k  1, se x  2
necessário que se cumpra a seguinte condição:
Sucessão convergente
lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  f (2) . Neste caso para
Quando o limite de uma sucessão x 2  x 2 x 2
(an) é um número real, então essa f ( x)  k  1  f (2)  k  1 , a condição lim f ( x)  lim f ( x) equivale
sucessão diz – se convergente e x 2 x 2
escreve – se afirmar que existem o limite de f(x) no ponto de abcissa x=2, então podemos escrever
a n  b  lim a n  b lim f ( x)  lim f ( x)  4  2  7  8  7  lim f ( x)  15  k  1  15  k  16
x 2 x 2 x 2

Sucessão Divergente 29. Resposta:


Quando o limite de uma sucessão
Vamos calcular a primeira derivada da função y  x  1 , essa é uma função
2
(an) não é um número real, então essa
sucessão diz – se divergente e irracional, a sua primeira derivada determina se pelos seguintes cálculos:

 x  1'  y'  2(x x 1)'1  y'  2


escreve – se 2
2x x
a n    lim a n   y  x2 1  y'  2
 y' 
2
x 1
2
x 1
2

ou a n    lim a n   30. Resposta:

Função real de Variável real 


Vamos calcular a primeira derivada da função f ( x)  2 x  5 x  7 , essa é uma
3

4

função potência, a sua primeira derivada determina se pelos seguintes cálculos:

 
(f.r.v.r)
f ( x)  2 x 3  5 x  7  f ' ( x)  2 x 3  5x  7  f ' ( x)  4(2 x 3  5x  7) 3 (2 x 3  5 x  7)'
4 4 '
Uma função f(x) diz – se real de
variável real, se e somente se o f ' ( x)  4(2 x  5x  7) (6 x  5)  f ' ( x)  4(6 x  5)(2 x 3  5x  7)
3 3
domínio da função e o contradomínio
da função são sub conjuntos de
números reais. 31. Resposta:
Consideremos: f ( x)  e 2 x 1 vamos determinar a segunda derivada da função dada e
Simbolicamente fica: depois determinar a imagem de zero pela segunda derivada da função f, f ' ' (0) , preste
atenção nos cálculos que se seguem:

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f : IR  IR  
f ( x)  e 2 x 1  f ' ( x)  e 2 x 1 '  f ' ( x)  2 x  1'e 2 x 1  f ' ( x)  2e 2 x 1
x  y  f ( x)  f " ( x)  2e 2 x 1
'  f " ( x)  22 x  1' e 2 x 1
 f " ( x)  2  2e 2 x 1  f " ( x)  4e 2 x 1
Uma correspondência de A para B se x  0 entao f ' ' (0)  4  e 201  f ' ' (0)  4  e 01  f ' ' (0)  4e1  f ' ' (0)  4e
diz se função se a cada elemento de
A corresponde a um só elemento de 32. Resposta:
B. Aos elementos de A chamam – se Consideremos: f ( x)  sen( x)  2 x vamos determinar a segunda derivada da função
2
objectos e os de B chamam – se
dada, preste atenção nos cálculos que se seguem:
 
imagens.
f ( x)  sen( x)  2 x 2  f ' ( x)  sen( x)  2 x 2 '  f ' ( x)  cos( x)  2  2 x  f ' ( x)  cos( x)  4 x
Uma função recebe o nome de
homográfica se e somente se é
 f " ( x)  cos( x)  4 x '  f " ( x)  sen( x)  4
redutível a forma canónica (padrão)
ax  b 33. Resposta:
f ( x)  , com a, b, c, d  IR  Consideremos: f ( x)  x  3x vamos determinar o ponto de inflexão da função dada:
3
cx  d
d f ( x)  x 3  3x  f ' ( x)  x 3  3x '  f ' ( x)  3x 2  3  f ' ( x)  3x 2  3
 0
c  f " ( x)  3x 2  3'  f " ( x)  6 x

Função injectiva Vamos determinar as raízes da segunda derivada, igualando a zero a segunda derivada:
Uma função f(x) diz – se injectiva, se 0
objectos diferentes do dominio f " ( x)  0  6 x  0  x   x  0 Vamos determinar a imagem de raiz da
corresponderem sempre a imagens 6
segunda derivada pela função f, assim, f (0)  0  3  0  f (0)  0 , o ponto
3
diferentes do contradomínio

Função sobrejctiva de inflexão da função f ( x)  x 3  3x é (0;0), logo o ponto de inflexão encontra se


Uma função f(x) diz – se no intervalo  1;1  
sobrejectiva, se o contradomínio da 34. Resposta:
função conscide com o conjunto de Este é um problema de maximização, para a sua resolução aplica se conhecimento de
chegada. cálculo diferencial, “derivadas”, fica atento e acompanhe os cálculos!
Função bijectiva

Uma função f(x) diz – se bijectiva, se ym


ela simultaneamente ser injectiva e xm
sobrejectiva em todo seu domínio..
P  2( x  y )  22m  2( x  y )  2( x  y )  22 
Exemplos de algumas funções 22
injectivas em IR. x y   x  y  11  y  11  x
2
 Função línear ( do primeiro A área de um rectângulo é dada pela fórmula A  c  l  A  x  y 
grau) : f ( x)  ax  b Vamos definir a área como função de x, assim,

 Função cúbica : f ( x)  ax
3 A( x)  x( x  11)  A( x)  x  11x 2

Vamos determinar a primeira derivada da função Área em ordem a x:




Função exponêncial
Função logarítmica  
A' ( x)  x 2  11x '  A' ( x)  2 x  11
Determinemos as raízes da primeira derivada:
Exemplos de algumas funções 11
sobrejectivas em IR. 2 x  11  0  2 x  11  x 
2
 Função línear ( do primeiro Já que o comprimento é x
grau) : f ( x)  ax  b 11 11 22  11 11
 Função cúbica : f ( x)  ax
3 x ; x  y  11  y  11  x  y  11   y   y   5.5
2 2 2 2
 Função logarítmica  c  5.5  l  5.5
Exemplos de algumas funções
bijectivas em IR. O rectângulo deve ter forma de um quadrado.
35. Resposta:

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Considerando e observando com muita atenção o gráfico dado, a primeira derivada é


 Função línear ( do primeiro  
negativa no intervalo de  1;1 . Se se traçarmos uma recta tangente em qualquer ponto de
grau) : f ( x)  ax  b abcissa que esta neste intervalo, o ângulo formado entre essa recta e o sentido positivo do
Função cúbica : f ( x)  ax eixo das abcissas é maior que a amplitude de um ângulo recto.
3

 Função logarítmica
 Somente para a Secção de Letras
Período de uma função
36. Resposta:
trigonométrica.
Vamos determinar o resto da divisão entre  x 3  7 x 2  12 x  10, por x  2 . Para isso
Dada uma função trigonométrica da vamos:
forma f ( x)  Asenax  b  B,
g ( x)  A cosax  b  B, o período  x 3  7 x 2  12 x  10 x2
destas funções determina – se pela  x 3  2x 2  0x  0  x 2  9 x  30
2 , 9 x 2  12 x  10
fórmula: T 
A  9 x 2  18 x  0
Dada uma função trigonométrica da  30 x  10
forma f ( x)  Atg ax  b  B,  30 x  60
g ( x)  A cot g ax  b  B, o 50
período destas funções determina – O resto da divisão é igual a 50. O mesmo valor pode ser encontrado da pelo seguinte
, cálculos:
se pela fórmula: T   x 3  7 x 2  12 x  10, se x  2  (2) 3  7  (2) 2  12(2)  10 
A
 (8)  7  4  24  10  8  28  24  10  60  10  50  R( x)  50
Limite de uma função real de
variável real 37. Resposta:
1 2 4
Dada uma função f(x) definida no
domínio Df, a, L são números reais. Considere a equação  1 3 5  0 , vamos resolver em IR:
Diz – se, L é o limite da função f(x) 0 0 k
quando x tende para a (a não
necessariamente pertecente ao 1 2 4
domínio de f(x)) sse:
  0;   0 : 0  x  a    f ( x)  L    1 3 5  0
e escreve – se lim f ( x)  L 0 0 k
x a
1 2 4 1 2
Ao calcular um limite, temos que ter
muito cuidado, visto que não é
  1 3 5  1 3  0  3k  0  0  0  0  2k   0  5k  0  k  0
sempre podemos encontrar um 0 0 k 0 0
resultado que é o número real
38. Resposta:
 
facilmente como esperamos. No
entanto, podemos depararmos com as Vamos simplificar a expressão M  N  M , aplicando as propriedades de operações
seguintes situações: sobre conjuntos, assim:
 
M  N  M  M  N  M 
0  0
 
 0 ,   ,   ,  , ... estas   
 M  N  M   M  N  M  M  M  N  U  M  N   
   
situações não são números reais, são
chamado de indeterminações. 39. Resposta:
Observando atentamente a figura fica claro que o número de alunos que preferem pelo
Continuidade de uma função num menos dois tipos de refrigerantes são 24, acompanhe os cálculos que se seguem:
ponto. 40. n( F  C  S )  n( F  C )  n( F  S )  n(C  S )  n( F  C  S )  8  1  6  9  24
Uma função real de variàvel real é 3 x 5
Resposta:Vamos calcular o valor de lim , acompanhe os cálculos com muita
contínua num ponto de abcissa x 4 x4
x  a sse, atenção:

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lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  f (a) 3  x  5 3  4  5 3  9 3  3 0


x a  x a x a
lim       Este não é um número
x 4 x4 44 0 0  0  real, é uma
Cálculo diferencial indeterminação
 Definição da derivada de uma
função Vamos levantar essa indeterminação redefinindo o limite:

Dada uma função F(x) definida no


3 x 5 3 x 5 3 x 5   3 2  x  5 2 
  
 lim  lim   
   
domínio DF , sendo a abcissa de um lim
ponto P, tal que a  DF . A derivada
x 4 x4 x 4 x  4 3  x  5 x 4
x  4 3  x  5
da função F(x) no ponto P é dada 9  ( x  5) 9  x  5)
 lim 
pela expressão:
f ( a  h)  f ( a )
lim
x 4 
x  4 3  x  5 x 4 
x  4 3  x  5  
F (a)  lim
/
ou 4 x
ah 
 
h 0
lim
f ( x  h)  f ( x) x 4
x  4 3  x  5
F / ( x)  lim  f (x)
h 0 xh 1 1 1 1 1
   
A função f(x) chama – se a primeira
derivada.
lim
x 4 
3 x 5 3 45 3 9 33  6

Regras de derivação imediata  Somente para a Secção de Ciências


36. Resposta:
Função constante Consideremos o ponto P(1;1) e a recta r, da equação r: (k  2) x  4 y  20  0
f ( x)  k  f ' ( x)  0 Para que o ponto P(1;1) pertença a recta r, necessário que a recta r incida o ponto P,
Função potência assim:
f ( x)  x n  f ' ( x)  nx n 1 (k  2) x  4 y  20  0  (k  2)  1  4  1  20  0  k  2  4  20  0  k  6  20  0 
Função polinomial  k  14  0  k  14
Função composta
f ( x)  a0 x n  a1 x n1  ...  a n  37. Resposta:

f ' ( x)  a0 x '  a1 x
n
  n 1
'...  a '
n
Vamos determinar a função inversa da função f ( x)  log 3 ( x)  2 vamos aplicar
directamente a definição do logaritmo:
Derivada da soma f ( x)  2  log 3 ( x)  x  3 f ( x )2  f 1 ( x)  3 x2
f ( x)  u  v  f ' ( x)  u'v'
Função afim 38. Resposta:
f ( x)  ax  b  f ' ( x)  a Seja f ( x)  2 x e g ( x)  log 3 x  9 pede se para determinar ( fog )(0) .
Função produto
f ( x)  u  v  f ' ( x)  u' v  uv' ( fog )(0)  2 log3 (09)  ( fog )(0)  2log3 (9)  ( fog )(0)  2 2  2  2  4
Função quociente 39.Resposta:
u u ' v  uv' 3
f ( x)   f ' ( x)  A expressão equivalente do número complexo 2  i ;
v v2
3 32  i  6  3i 6  3i 6  3i 6  3i
Função composta   2 2   
f ( x)  u  f ' ( x)  nu u'
n n1 2i 2  i 2  i  2  i 4  (1) 4 1 5

Derivada da função exponêncial 40.Resposta:

 e 
 5senx dx ? Ela chama - se integral indefinida em ordem a
x
A que é igual
variável x e calcula se da seguinte maneira:

 e 
Função exponêncial de base e
f ( x)  e u  f ' ( x)  u ' e u
x
 5senx dx   e x dx   5senxdx  e x  c1  5 senxdx  e x  c1  5( cos x)  c2 

 e 
 5senx dx  e x  c1  5 cos x  c2  e x  5 cos x  c1  c2 
x
Função exponêncial de base a 
f ( x)  a u  f ' ( x)  u' a u ln(a)
C

 e  5 cos x  C
x

FIM

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Derivada da função logarítmica


Função logarítmica de base e
u'
f ( x)  ln(u)  f ' ( x) 
u
Função logarítmica de base a
f ( x)  log a (a) 
u'
f ' ( x) 
u ln( a)

Derivada da função trigonométrica


Função seno
f ( x)  sen( x)  f ' ( x)  cos( x)
f ( x)  sen(u)  f ' ( x)  u' cos(u)

Função co-seno
f ( x)  cos( x)  f ' ( x)  sen( x)

f ( x)  cos(u)  f ' ( x)  u' sen(u)

Cálculo integral – primitiva de


uma função
As regras de primitivação de funções
obtém – se através das regras de
derivação, assim temos:
1.  k dx  kx  c
2.  kudx  k  xdx
u n 1
 u u' dx  C
n
3.
n 1
4.  u  vdx   udx   vdx
u'
5.  u dx  ln u  C
 e u' dx  e  c
u u
6.

au
 a u' dx  C
u
7.
ln( a)
8.  sin xdx   cos x  C
9.  cos xdx  sin x  C
Integração por parte

 uv' dx  uv   u' vdx


Números complexos
O número cujo o quadrado é igual a -
1 representa – se por i.

i 2  1 e i   1
Ao número i, chama – se unidade

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imaginária.

Definição do número complexo


Um número complexo é qualquer
número que tem a forma a+ib, onde
i 2  1 e a, b  IR
O conjunto dos números complexos
normalmente representa – se pela
letra C.
Exemplos de números complexos:
1 2
3  2i,  i 5 , 5i,  4  i
3 7

Resolução de Exame de Matemática – 12ª.


Classe
Ano: 2015/ 1ª Época

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 Conceitos básicos Exame de Matemática – 12ª classe, Ano: 2015/ 1ª Época


Operações sobre proposições
lógicas Resoluções
1. Resposta:
Na lógica matemática estdaa – se as A operação lógica que sempre associa duas proposições com mesmo valor lógico numa
seguintes operações sobre proposição verdadeira é a equivalência material.
proposições:

1. Negação de uma proposição 2. Resposta:


2. Conjuncão de proposições A negação da expressão 2  5  7 é:
3. Disjunção de proposições Seja p : 2  5  7 ~ p :~ (2  5  7) ~ p : 2  5  7.
4. Implicação material
5. Equivalência materail 3. Resposta:
x
A expressão  3 x  1 é algébrica irracional, o seu domínio é:
Expressão algebrica x 1 2

D  x  R : x 2  1  0  x 2  1  0  x  IR
Uma expressão algebrica diz – se
irracional quando a variável aparece
sob forma de um radicando. DR
Repare qu a expressão do número 3,
a variável aparece dentro do radical
4. Resposta:
com índice 3, e a varável aparece
também sob forma de denominador,
visto que não existem um número Resolvendo a equação 2 x  2 x1  6 , teremos:
real que pode anular o denominador,
razão pelo qual todo número real 6
define a expressão dada. 2 x  2 x1  6  2 x  2.2 x  6  2 x (1  2)  6  2 x.3  6  2 x   2 x  2  x  1.
3
Equação
5. Resposta:
Já foi dito que uma equação é a
comparação de duas expressões
1
designatórias por meio de símbolo de Consideremos a equação x   10 , desenvolvendo teremos:
igualdade. x
Equação exponêcial: é toda equação 2
 1  1  1 1 1
em que a incógnita aparece sob
 x    10   x   x    100  x  2  2  100  x  2  100  2 
2 2 2
forma de um expoente de base a,  x  x  x x x
sendo a positivo e diferente de
1
unidade.  x 2  2  98
x
Determinantes de sistemas de
equações líneares 6. Resposta:
A representação da forma 2 1 4
Vamos calcular o valor de seguinte determinante: 1 3 2 ,
a11 a12 a13
chama – se 0 0 5
a 21 a 22 a 23
a 31 a 32 a33 2 1 4
determinante proviniente de uma  1 3 2 = 2  3  5  1 2  0  4  (1)  0  4  3  0  2  2  0  1 (1)  5
matriz de 3 por 3
0 0 5
2 1 4
 1 3 2  30  0  0)   5  30  5  35
0 0 5
7. Resposta:

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2x  1
Razões trigonométricas de alguns Vamos resolver a inequação  0 por auxílio de uma tabela de variação de
arcos x3
x 0 30 45 60 90 1
sin 0 1 2 3 1 sinal. Seja 2 x  1  0  x  3  0  x   x  3
2 2 2 2
cos 1 1 0
 1 1 1 
3 2

 ;3   3; 2  2  2 ;
2 2 2
x -3
tag 0 3 1 3 0    
3

ctg ND 3 1 3 ND 2x  1 __ -7 __ 0 +
3
x3 __ 0 + 7 +
2
Fórmula fundamental da 2x  1 + ND __ 0 +
trigonometria
x3
2x  1 1 
sin 2 ( x)  cos 2 ( x)  1 A fracção é menor que zero se e somente se x   ;3   ; , logo
x3 2 
Outras relações trigonométricas 2x  1 1 
sin( x)  0 se x   ;3   ;
tg ( x)  x3 2 
cos( x)
cos( x) 8. Resposta:
ctg ( x) 
 3 
sin( x)  sen5   cos   
O valor numérico da expressão
 2  , segue:
Módulo ou valor absoluto de um  5 
número real tg  
 4 
Chama – se módulo ou valor
absoluto de um número real x ao
 3 
  3

 sen5   cos     sen 5  180 o  cos   108 o 

próprio nómero se este for não  2   2 
negativo ou ao seu simétrico se este  5   5  180 
0
for negativo. tg   tg  
 x, se x  0  4   4 
x 
 x, se x  0
  
 sen 900 o  cos  270 o

 
 sen 180 o  0 0  0 0
  0

Equação modular: é toda equação tg 225 o  1 1 1
que por meio de princípios de
equivalência é redutível a forma: 9. Resposta:
x a 2senx   tg x 
A expressão simplificada de segue:
A solução da equação acima segue: 2 cos( x)  1
x  a  x  a  x  a sen( x) 2sen( x) cos( x)  sen( x)
2sen( x) 
2senx   tg x  cos( x) cos( x) sen( x)2 cos
Factorial de um número natural   
O factorial de um número natural n é 2 cos( x)  1 2 cos( x)  1 2 cos( x)  1 2 cos( x)  1
dado por: sen( x)
n! n  n  1  n  2  ...  1   tg ( x)
cos( x)
Exemplo:
5! 5  4  3  2 1 10. Resposta:
5! 120
A condição para que 1  3x  x  8  9  4 x seja verdadeira segue:
Permutação 1  3x  x  8  9  4 x 
A permutacao de n elementos
tomados p a p, é dado por:

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Pn  n! ou  1  3x  x  8  9  4 x  1  3x  9  4 x  x  8  1  3x  1  3x
Pn  n  n  1  n  2  ...  1 Pela definição do módulo de um número real temos:
n p  1  3x, se 1  3x  0
1  3x   
Exemplo:  1  3x , se1  3x  0
p4  4  3  2  1 A condição para que 1  3x  x  8  9  4 x seja verdadeira é
p4  24 1 1
1  3x  0  3x  1  x  x
Aranjos Simples 3 3
Aranjos simples de n elementos 11. Resposta:
tomados p a p é dado por: Vamos resolver a equação modular 5x  1  x  3 e depois somar os elementos do
conjunto solução:
n!
A 
n
,n p 5x  1  x  3 
p
n  p !
5x  1  x  3  5x  1   x  3 
Exemplo: 5 x  x  3  1  5 x  x  3  1 
4! 4!
A24   A24   4 x  4  6 x  2
4  2! 2!
4 2 1  1 3 1 2
4  3  2! x  x    x  1 x    S  1    S  
A24   A24  12 4 6 3  3 3 3
2!
12.Resposta:
Combinação simples 5!6!
O número que representa segue:
Combinação simples de n elementos 6!
tomados p a p é dado por:
5!6! 5!6  5! 5!(1  6) 1  6 7
   
n! 6! 6  5! 6  5! 6 6
C pn  ,n p
n  p ! p! 13. Resposta:
Vamos desenvolver a expressão x  2 , assim:
Exemplo: 8
4! 4!
C 24   C 24  x  28  C08 x 8 20  C18 x 7 21  C28 x 6 2 2  C38 x 5 23  C48 x 4 2 4  C58 x 3 25  C68 x 2 26 
4  2!2! 2!2!
8 4 4
4  3  2! 12 Repare que o sexto termo é C 4 x 2
C 24   C 24 
2  1  2! 2 14. Resposta:
O número total de comissões formado por homens e mulheres, sendo cada comissão tem 3
C2  6
4
7
elementos é dado por C 3 . O número total de comissões formado por apenas mulheres é
4
Binómio de Newton dado por C 3 , foi dito no problema que em cada comissão deve ter pelo menos um
Binómio de Newton é uma expressão homem, isto significa as comissões deve ter um homem ou dois, neste caso temos que
que envolve combinação simples, retirar a possibilidade de ter comissões formadas por três mulheres, assim:
essa expressão é usada para
desenvolver os polinómios que 7! 4! 7  6  5  4! 4  3!
aparecem sob forma de binómios 7
nCP= C 3 - C3
4
 nCP      35  4  31 , o
potenciais (7  3)!.3! (4  3)!.3! 4!3! 1!3!
x  y n  C0n x n  ...  Cnn y n número de comissões possíveis a criar são 31.

Definição clássica de 15.Resposta:


Probabilidade Vamos representar o espaço amostral deste fenómeno aleatório (experimento aleatório):
Se os acontecimentos elemntares
forem equiprováveis, a probabilidade  
  CC, CK , KC, KK , o evento cair faces diferentes tem seguinte elementos:
de um acontecimento A é igual ao A  CC, KK  n  4  n A  2 , os eventos elementares do espaço amostral
quociente entre o número de casos
favoráveis ao acontecimnto e o
 são equipróvaveis e mutuamente excludentes dois a dois, pois é um espaço amostral
número de casos possíveis. enumerável e finito, portanto podemos aplicar a definição de Laplace para resolver este
problema, assim:

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n(C.F ) n( A) 2 1
P( A)  , n(CF )  n(CP) P( A)   P( A)    0.5
n(.C.P) n() 4 2
16. Resposta:
Limite de uma sucessão Uma sucessão diz se infinitamente pequena quando o limite dessa sucessão tende para
Sucessão convergente zero quando o valor de n tende para infinito, sendo assim a sucessão da opção A é
Diz – se que uma sucessão (an) infinitamente pequena, assim,
converge para um número real L
n 1  n 1  n 1 
  lim 2
1 1
(escreve – se lim an  L)  lim  2    lim   0
Se, por muito pequeno que seja o n  1 2
 n  1   n  2n  1  n 
 17. Resposta:
número positivo se existir uma 2n  1 2
ordem p a apartir da qual se tem Seja an  ;   0.02  L2
n 100
a n  L   , isto é, a n  L torna 2n  1 2n  1
Pela definição de limite de uma sucessão, tem: lim L L 
tão pequena quando se queira. n n
, isso pode se escrever da seguinte maneira:
Progressão aritmética (PA)
2n  1 2n  1 2n  1 2n  1
Uma sucessão (an) é uma progressão L   L   L    L     L 
aritmética (P.A) se existe um número n n n n
real r, tal que
2n  1 2 2n  1 2 1 2n 1
a n1  a n  r,  n  IN  2  0.02   2  0.02  2    2  2  
n 100 n 100 50 n n
Ao número r chama – se diferença da
progressão aritmética. 1 1 1 1 1 1
 2  2  2     n  50.
50 n 50 50 n 50
Termo geral de P.A:
2n  1
a n  a1  n  1  r a 
R: A partir de ordem 50, os termos da sucessão n n , encontra se a menos de
A soma de n termos consecutivo de 0.02 do limite 2.
uma progressão aritmética é dada 18. Resposta:
por:
Considere a sucessão 18,15;12;9;6; ;...
2a1  n  1  r
Sn  n Fazendo
2 a1  18; a2  15; a3  12; a4  9; a5  6...  6  9  9  12  12  15  15  18  
a diferença entre a n 1 e a n é constante pois é igual a -3 unidades.
Progressão geomética (PG) an  a1  (n  1)d  an  18  (n  1)  (3)  an  3n  3  18  an  3n  2
Uma sucessão (an) é uma
progressãogeotmética (P.G) se
existeum número real r, tal que
19. Resposta:
a n 1
 r ,  n  IN Vamos aplicar directamente a formula da soma de n termos de PA,
an a1  a n
Sn  n
Ao número r chama – se diferença da 2
progressão aritmética.
a  an 4  4  (6  1)  2
Sn  1  n , a1  3, d  2, n  6   S 6   6  (8  5  2)  3
Termo geral de P.G: 2 2
a n  a1  r n1  54
A soma de n termos consecutivo de
uma progressão geomética é dada 20. Resposta:
por: Dado que numa PG de 5 termos, tem se a1  3  a5  48
1 rn
a n  a1  q n 1
 48  3q 51
 16  q 4  q 4  16  q 4  2 4  q  2
S n  a1 
1 r  a n  3  2 n1  a3  3  2 31  a3  3  2 2  a3  3  4  a3  12
21.Resposta:
Algumas operações com infinitos
A função que não é injectiva é da opção B.
1. k    
2. k   22. Resposta:

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3.    Dada as funções f ( x)  2 ; g ( x)  sen( x); h( x)  x  5, m( x)  x


x 2 3

4. k  A proposição falsa é da opção C: f e g não tem zeros, porque os seus gráficos não
5. k     intersectam o eixo das abcissas xx‟
 23. Resposta:
6.  A afirmação correcta é da opção B: lim f ( x)  1  f (3)  0
k x 3
k 24. Resposta:
7. 0
 3x 2  x  10
O valor de lim segue:
x 2 x2  4
Limite de uma função real de
variável real 3x 2  x  10 3  2 2  2  10 12  12  0 
lim      Vamos redefinir o limite,
x 2 x2  4 22  4 44 0
Dada uma função f(x) definida no
assim,
domínio Df, a, L são números reais.
Diz – se, L é o limite da função f(x)  5 5
3( x  2) x   3( x  )
quando x tende para a (a não 3x  x  10
2
 3 3 
necessariamente pertecente ao lim  lim  lim
domínio de f(x)) sse: x 2 x 4
2 x  2 ( x  2)( x  2) x  2 ( x  2)
  0;   0 : 0  x  a    f ( x)  L  
 5 5
e escreve – se lim f ( x)  L x   (2  )
3  lim 
3 3 
x a
 3
x 2 x  2 22
Conheça alguns limites notáveis
65 11
 11 1 11
Limites Neperianos 3 3  3 3  3  
4 4 3 4 4
f ( x)
 k  25. Resposta:
lim 1    ek x2  x  3
x 
 f ( x)  O valor de lim segue:
x  3 x 3  4
ex
lim p   x2  x  3 2    3     
x  x lim    
x  3 x 3  4 3  3  4  
e x 1
lim 1 Vamos levantar a indeterminação:
x 0 x x  x3
2
x 1 2
1 1
ln( x  1) lim  lim 3  lim   0
lim 1 x  3 x  4
3 x  3x x  3 x 3  
x 0 x 26. Resposta:
sen 2 ( x)
ln( x) O valor de lim segue
lim 0 x 0 x
x   x
 sen 2 ( x) sen 2 (0) 0 2  0 
Limites trigonométricass lim   
0  0 
Vamos levantar a indeterminação:
x 0 x 0
sin( x) sen 2 ( x)
lim 1 lim  lim
sen( x) sen( x)
 lim
sen( x)
 sen( x)  lim
sen( x)
 lim sen( x)  1 
x 0 x x 0 x x 0 x x 0 x x 0 x x 0

Continuidade de funções reais de  1 0  0


variáveis reais

Uma função real de variàvel real é 27. Resposta:


contínua num ponto de abcissa x
 5
x  a sse, Calculando o valor de lim 1  
 f (a)
x 
 x
lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)
x a  x a x
 k
x a

Baseando no limite nepereiano lim 1    e teremos:


Se existir a diferença entre os k

mmbros dessa igualdade, a função é x 


 x
descontinua no ponto de abcissa a

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x
 5
Cálculo diferencial lim 1    e 5
 Definição da derivada de uma x 
 x
função 28. Resposta:
Consideremos a função real de variável real definido por troços ou ramos:
Dada uma função F(x) definida no
2 x  3, se x  0
domínio DF , sendo a abcissa de um f ( x)   Para que a função f(x) seja continua em x=0 é necessário
ponto P, tal que a  DF . A derivada  k  4, se x  0
da função F(x) no ponto P é dada que se cumpra a seguinte condição:
pela expressão: lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  f (0) . Neste caso para
x 0 x0 x 0
f ( a  h)  f ( a )
F / (a)  lim ou f ( x)  2 x  3  f (0)  3 , a condição lim f ( x)  lim f ( x) equivale
h 0 ah x 0 x 0

f ( x  h)  f ( x) afirmar que existem o limite de f(x) no ponto de abcissa x=0, então podemos escrever
F / ( x)  lim  f (x) lim f ( x)  lim f ( x)  2.0  3  k  4  3  k  4  k  3  4  k  1
h 0 xh x 0 x0
A função f(x) chama – se a primeira
derivada. 29. Resposta:
Consideremos a função real de variável real definido por troços ou ramos:
Regras de derivação imediata Para que a função f(x) seja continua em x=a é necessário que se cumpra a seguinte
condição:
Função constante
lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  f (a) .
f ( x)  k  f ' ( x)  0 x a x a x a

Função potência  2 x  1; se x  2
f ( x)  x n  f ' ( x)  nx n 1 
f ( x)   x 2  5 : se 2  x  3
Função polinomial  x  1; se x  3
Função composta 
f ( x)  a0 x n  a1 x n1  ...  a n  o Vamos estudar a continuidade da função no ponto de abcisa 2, assim,
lim 2 x  1  3
   
f ' ( x)  a0 x n '  a1 x n1 '...  a n ' x 2

lim ( x 2  5)  1
Derivada da soma x 2

f ( x)  u  v  f ' ( x)  u'v' lim f ( x)  lim f ( x) logo não existe lim f ( x)


x 2  x 2 x2
Função afim A função é descontinua no ponto de abcisa 2
f ( x)  ax  b  f ' ( x)  a
Função produto o Vamos estudar a continuidade da função no ponto de abcisa 3, assim,
f ( x)  u  v  f ' ( x)  u' v  uv' 
lim x 2  5  4
x 3

Função quociente
u u ' v  uv' lim ( x  1)  4
f ( x)   f ' ( x)  x 3 
v v2 lim f ( x)  4
x 3
Função composta
f ( x)  u  f ' ( x)  nu u'
n n1 f (3)  4
lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  f (3) A função é continua no ponto de
x 3 x 3 x 3
Derivada da função exponêncial
abcisa 3

Função exponêncial de base e A função f(x) tem ponto de descontinuidade no ponto de abcissa x=2, porque
apresenta um salto neste ponto, ou seja a função não é tem limites laterais iguais
f ( x)  e u  f ' ( x)  u ' e u neste ponto
30. Resposta:
Função exponêncial de base a A opção correcta é A, porque é verdade afirmar que uma função derivada gera variação
f ( x)  a u  f ' ( x)  u' a u ln(a) do sinal da função.
31. Resposta:
Observando rigorosamente o gráfico, no enunciado conclui - se f ' (2)  1
Derivada da função logarítmica Consideremos a função real de variável real definido por troços ou ramos:
Função logarítmica de base e  
Repare que em x     1  f ( x)  x  3  f ' ( x)  ( x  3)'  1

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u' 32. Resposta:


f ( x)  ln(u)  f ' ( x)  1
u Considere a função f ( x)   ln( x) , a primeira derivada segue:
Função logarítmica de base a x
f ( x)  log a (a)  33. Resposta:
Considere a função f que se segue e determine a imagem de 180o pela primeira
u' derivada da função f
f ' ( x) 
u ln( a) f ( x)  sen(2 x)
f ( x)  sen(2 x)  f ' ( x)  sen(2 x)'  f ' ( x)  2 x ' cos(2 x)  f ' ( x)  2 cos(2 x), x  
Derivada da função trigonométrica
Função seno
 f ' ( )  2 cos(2 )  f ' ( )  2  1  2
f ( x)  sen( x)  f ' ( x)  cos( x)
34. Resposta:
f ( x)  sen(u)  f ' ( x)  u' cos(u)
Consideremos: f ( x)  e 2 x 1 vamos determinar a segunda derivada da função dada:
Função co-seno f ( x)  e 2 x1  f ' ( x)  e 2 x1 '  f ' ( x)  2 x  1'e 2 x 1  f ' ( x)  2e 2 x 1
f ( x)  cos( x)  f ' ( x)  sen( x)  
 f " ( x)  2e 2 x 1 '  f " ( x)  22 x  1' e 2 x1  f " ( x)  2  2e 2 x 1  f " ( x)  4e 2 x1
1 1 x 1
' '
f ( x)  cos(u)  f ' ( x)  u' sen(u) 1  1
f ' ( x)    ln( x)   f ' ( x)     ln( x)    2    2   2
' 1 x'
x   x x x x x x
Intervalos de monotonia e
primeira derivada de uma função 35. Resposta:
Vamos chamar desses números por x e y, então teremos:
Teorema
Seja f uma função contínua em a, b   x  y  6  P  xy  y  x  6  P( x)  x(6  x)  P( x)   x 2  6 x ,
no problema foi dito que o produto entre x e y é um mínimo, então:
e derivavel em ]a, b[.
6
 
 Se f ' ( x)  0 para todo x  a, b ,  
P' ( x)   x 2  6 x '  2 x  6  2 x  6  0  2 x  6  x 
2
 x3
então f é estritamente crescente
 
em a, b x  y  6  3  y  6   y  6  3   y  3  y  3
  
Se f ' ( x)  0 para todo x  a, b ,
Os dois números procurados são:  3 e 3
então f é estritamente
decrescente em a, b    Somente para secção de Letras

Máximos e mínimos absolutos e 36. Resposta:


primeira derivada de uma função Dado o polinómio

Teorema
P( x)  4 x 3  2 x 2  x  3 e x  1 , o polinómio quociente entre P(x) por x  1
Seja f uma função contínua em a, b   pode ser determinado por regra de Rufim, assim:
4 -2 1 -3
e tem um máximo ou um mínimo em 1
 
c do intervalo a, b , então f ' (c)  0 4 2 3 0
ou f ' (c) não existe. Logo:
P( x) 4 x 3  2 x 2  x  3 e x  1
Um elemento c do domínio de uma   4 x 2  2 x  3  Q( x )  4 x 2  2 x  3
função f é um ponto crítico de f se
x 1 x 1
então f ' (c)  0 ou f ' (c) não existe.
37. Resposta:
Álgebra
Dados os conjuntos M   ;11, N  0;17 no universo IR, vamos determinar
Polinómios M\N
É uma soma de monómios não Comecemos por representar num eixo real os conjuntos dados:
semelhantes
Um polinómio de uma variável tem a
seguinte fórmula geral:
P( x)  a0 x n  a1 x n1  ...  an
Onde
 0 11 17 x 

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a0 , a1 , a2 , ... , an  IR  n  IN
Repare que M \ N  0;  
Regra de Ruffin 38. Resposta ao problema:
É uma regra que é usada para
determinar o quociente entre o M (5) V(9) n(U)=? n( M  V )  ?
polinómio de grau n e um binómio
línear x - a.  n( M  V )  n( M )  n(V )  n( M 
.5 2 x n( M  V )  5  7  2  14
Teoria de Conjunto
Conjunto é uma colecção de objectos
da mesma espécie.
São 14 pessoas que estavam na festa.
Operações sobre conjutos
1. Reunião de conjuntos
2. Intersecção de conjuntos
3. Diferença de conjuntos 39. Resposta:
4. Complementar de conjuntos f ( x)  k 3  g ( x)  x 2  1
f (3)  g (k )  k 3  32  1  k 3  9  1  k 3  8  k  3 8  k  2
Geometria analítica
40. Resposta:
Dado um ponto P(x0, y0) e recta r: O gráfico que representa uma função impar é da opção C
Ax  Bx  C  0 no plano, a
distância entre o ponto P e a recta r
representada por d(P, r) é dada por:  Somente Para Secção de Ciências
Ax 0  By 0  C 36. Resposta:
d ( P, r )  Dado o ponto P(1;4) e a equação da recta r: 3x-4y+6=0
A2  B 2 De uma forma geral a distância entre um ponto e uma recta no plano é dada pela
equação
Ax 0  By 0  C 3 1  4  4  6 3  16  6 7 7
Função homográfica d ( P, r )   d ( P, r )    
ax  b A B2 2
3  (4)
2 2
25 5 5
f ( x)  , com cx  d  0
cx  d
37. Resposta:
2x  6
Dada a função f ( x) 
Números complexos x 1
Para responder o número 38 é A função dada chama se homógrafa, ela é da família com forma padrão
preciso ter conhecimentos profundo
ax  b
de números complexos conjugados f ( x)  , com cx  d  0
cx  d
Números complexos conjugados De uma forma geral a equação da assimptota vertical é dada por
a 2
Dois números complexos dizem – se x ; a  2  c  1 x   x  2
conjugados quando tem partes reais
c 1
iguais e partes imaginárias 38. Resposta:
simétricas. O onjugado de número 13
A expressão equivalente a segue:
complexo z representa – se por z 3  4i
Exemplo:
3  4i  3  4i são dois números 13 133  4i  39  52i 39  52i 39  52i 39  52i 39  52i
  2    
complexos conjugados. 3  4i 3  4i 3  4i  3  4i  9  4  i
2 2 2
9  16  (1) 9  16 25

39. Resposta:
Prmitiva de uma função

  x4 x2
As regras de primitivação de funções
obtém – se através das regras de
4 x  2 x dx   4 x dx   2 xdx  4 x dx  2 xdx  4 
3 3 3
 2 C
4 2
derivação, assim temos:

 k dx  kx  c  x4  x2  C

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 kudx  k  xdx
40.Resposta:
O gráfico que representa a função y  log 2 x é da opção B.
u n 1
  C
n
u u ' dx
n 1 FIM

 u  vdx   udx   vdx


u'
 u dx  ln u  C
 e u' dx  e  c
u u

au
 a u' dx  C
u

ln( a)
 sin xdx   cos x  C
 cos xdx  sin x  C
Integração por parte

 uv' dx  uv   u' vdx


Função Modular
Para responder o número 40 é
preciso ter conhecimentos profundo
de tipos de funções modulares
Tipos de funções modulares
1. Função modular do tipo
y  f x 
2. Função modular do tipo
y  f x 
3. Função modular do tipo
y  f x 

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Resolução de Exame de Matemática – 12ª.


Classe
Ano: 2016/ 1ª Época

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Conceitos Básicos Exame de Matemática – 12ª classe, Ano: 2016/ 1ª Época

Operações sobre proposições Resoluções


lógicas 1. Resposta:
A tradução para a linguagem simbólica da proposição «Maria não estudante e Joana não
Na lógica matemática estdaa – se as é professora» segue,
seguintes operações sobre Já foi considerado que:
proposições: p: Maria é estudante; então ~p: Maria não é estudante.
q: Joana é professora; então ~q: Joana não é professora.
1. Negação de uma proposição ~  A proposição «Maria não é estudante e Joana não é professora» simbolicamente fica:
~p˄~q  ~(p˅q).
2. Conjuncão de proposições  
3. Disjunção de proposições  
2. Resposta:
A negação da expressão proposicional x  2 é:
4. Implicação material   Seja p( x) : x  2 ~ p( x) :~ ( x  2) ~ p( x) : x  2.
5. Equivalência materail  
3. Resposta:
Expressão algébrica racional fraccionaria é uma expressão em que a variável aparece sub
Expressão proposicional x2
Uma expressão diz – se forma de denominador; logo nas 4 alternativas, a resposta certa é: .
proposicional ou condição à uma x
expressao quando substituida a sua 4. Resposta:
variàvel transforma – se numa x 1
proposição. Determinado o domínio de existência da expressão , teremos: seja
Exemplo: x2 1
p ( x) : x  7  0 x 1
A( x)  ;
x2 1
Expressão algebrica
DA= {x  IR : x  1  0}.  x 2  1  0  x 2  1; repare que qualquer
2
Uma expressão algebrica diz – se
irracional quando a variável aparece número real, o seu quadrado é sempre diferente de  1 ; logo DA= IR.
sob forma de um radicando.
5. Resposta:
Repare qu a expressão do número 3,
a variável aparece dentro do radical
com índice 3, e a varável aparece Vamos resolver a equação (quadrática), 2 x 3  x 2  x  0  x(2 x 2  x  1)  0,
também sob forma de denominador,
visto que não existem um número aplicando a lei de anulamento de produto, teremos: x  0  2 x 2  x  1  0, o
real que pode anular o denominador,
razão pelo qual todo número real
factor 2 x  x  1 é quadrático, produto 2 x  x  1  0 , vamos resolver esse
2 2
define a expressão dada.

Equação 2 x 2  x  1  0  a  2; b  1; c  1
Já foi dito que uma equação é a
comparação de duas expressões   b 2  4.a.c
designatórias por meio de símbolo de
igualdade. equação aplicando a fórmula resolvente:   (1) 2  4.(2).(1)
  1 8
Equação quadrática
Diz – se equacao quadratica a toda 9
equacao que por meio de
manipulacoes algebricas reduz – se a b  1 3 1 3 1 3 1
forma padrao x1 ; x2   x1 ; x2   x1   x2   x1    x2  1
2.a 4 4 4 2
ax 2  bx  c  0, a, b, c  IR  a  0
 1 
; a equação 2 x  x  x  0 , tem como raízes:  ;0;1
3 2
O conjunto solução desta equação
geralmente é encontrado pela  2 
fórmula:
b  6. Resposta:
x1 ; x 2  , onde,
2.a

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x 1
  b 2  4.a.c Resolvendo a equação 3  3
x
 12 ,em IR, teremos:
Equação exponêcial: é toda equação 12
em que a incógnita aparece sob 3 x  3 x1  12  3 x  3.3 x  12  3 x (1  2)  12  3 x.4  12  3 x   3 x  3  x  1.
forma de um expoente de base a, 4
sendo a positivo e diferente de
unidade. 7. Resposta:

( x 1)
Determinantes de sistemas de Resolvendo a equação log 2 (log 3 )  1 , no seu domínio de existência, teremos:
equações líneares

log a  x  ax  b ;
b
A representação da forma Pela definição do logaritmo:

a11 a12 a13


chama – se 2 1  log 3( x1)  log 3( x1)  2  32  (log  1)  x  1  32  x  1  9  x  10.
a 21 a 22 a 23
a 31 a 32 a33
determinante proviniente de uma 8. Resposta:
matriz de 3 por 3

2sen( x)  1; para x  [0; ].
2

1   
2sen( x)  1  sen( x)   sen( x)  sen   x 
2 6 6

9. Resposta:
Razões trigonométricas de alguns  
arcos   IIQ,      , Portanto, sen( )  0 para   IIQ,    , e
x 0 30 45 60 90
2 2
1 
cos( )  0   IIQ,      . Sabe se que o produto entre dois factores com
sin 0 2 3 1
2 2 2
2
cos 1 3 2 1 0 sinais contrario resulta um número menor que zero, logo no segundo quadrante é
2 2 2
valida a afirmação sen( ). cos   0  
tag 0 3 1 3 0 10. Resposta:
3
Esboço:
ctg ND 3 1 3 ND
3 x 60o

y
Fórmula fundamental da
trigonometria  
sen 60 o 
y
6

2
3 y
  6. 3  2 y  2 y  6 3  y 
6
6 3
2
 y3 3

sin 2 ( x)  cos 2 ( x)  1

Outras relações trigonométricas


 
cos 60 o 
x
6
1 x 6
   6.1  2 x  2 x  6  x   x  3
2 6 2
sin( x)
tg ( x)  11. Resposta:
cos( x) A distância entre os pontos da recta numérica cuja as abcissas são x e 3 escreve – se
cos( x) d  x 3
ctg ( x) 
sin( x) 12. Resposta:
x3 1
Módulo ou valor absoluto de um Para determinar o produto das raízes da equação  , temos que encontrar as
número real 2 3
raízes em primeiro lugar; assim,
Chama – se módulo ou valor

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absoluto de um número real x ao x3 1 x3 1 x3


   3x  3  2.1  3( x  3)  2  3x  9  2 
1
próprio nómero se este for não    
negativo ou ao seu simétrico se este 2 3 2 3 2 3
for negativo. 11 7 11 7 77
 x, se x  0  3x  2  9  3x  2  9  3x  11  3x  7  x   x   P   
x  3 3 3 3 9
 x, se x  0
13. Resposta:
Equação modular: é toda equação
Aplicando os conhecimentos do binómio de Newton, o desenvolvimento de x  y 
18
que por meio de princípios de
equivalência é redutível a forma: tem
x a 18+1 Termos que são 19.
14. Resposta:
A solução da equação acima segue: Simplificando a expressão dada teremos:
x  a  x  a  x  a n  2!n  1!  n  2n  1!n  1!  n  1!n  1  1  n  1  1  n  2
Factorial de um número natural
n  1! n  1! n  1!
O factorial de um número natural n é
dado por: 15. Resposta:
n! n  n  1  n  2  ...  1
Este é um problema de arranjo simples sem repetição, repare que neste problema o
número de elementos não é igual a número de posição por outro lado a ordem aqui é
Exemplo: relevante, sendo assim teremos:
5! 5  4  3  2 1
5! 120 n! 5! 5  4  3  2!
Apn  , n  5  n  3  A35    5  4  3  60
n  p ! 5  3! 2!
Permutação
A permutacao de n elementos
Os três produtos no frigorífico, podem ser guardados em 60 maneiras diferentes.
tomados p a p, é dado por:
Pn  n! ou 16. Resposta:
Pn  n  n  1  n  2  ...  1 Podemos aplicar a fórmula de Simon Laplace para resolver este problema, sabe - se
que
n p n A
P A  , n A  3  nS   10  P A 
3
 0.3  30%
Exemplo:
nS  10
p4  4  3  2  1 A probabilidade de ser verde é de 30%
p4  24 17. Resposta:
Diz – se Progressão aritmética (PA) à uma função real de variável natural (sucessão)
Aranjos Simples em que a diferença entre o enê – simo primeiro termo e o enésimo termo é constante (
Aranjos simples de n elementos d  an1  an )
tomados p a p é dado por: a1  6, a2  25, a3  44, ...  a3  a2  a2  a1  44  25  25  6  19  19
Logo a sucessão 6,25,44,… é uma progressão aritmética (PA)
n!
Apn  ,n p
n  p ! 18. Resposta:
Seja an  q n ; para que a sucessão dada seja infinitamente grande é necessário que
Exemplo:
4! 4!
 
liman   lim q n  ;  q  1
A 
4
 A24 
2
4  2! 2!
19. Resposta:
3n 3.11 33
4  3  2! Dado o termo geral bn  ; b11  ?  b11   , o termo de ordem
A24   A24  12 n 1 11  1 12
2! 33
11 é igual a
Combinação simples 12
Combinação simples de n elementos 20. Resposta:
tomados p a p é dado por: 3n 3.11 33
Comecemos bn  ; b11 ?  b11   por escrever os múltiplos de
n 1 11  1 12
n! 2 com dois algarismos:
C pn  ,n p
n  p ! p! 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, …, 98
Fica claro que a sequência de números acima é uma P.A com primeiro termo igual a 10

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Exemplo: e diferença igual a 2 unidades. Portanto


4! 4! u n  u1  n  1  d  u n  10  n  1.2  u n  2n  8, Fazendo
C 24   C 24 
4  2!2! 2!2!
u n  98  2n  8  98  2n  98  8  2n  90  n 
90
 n  45 ,
4  3  2! 12 2
C 24   C 24 
2  1  2! 2 portanto são 45 múltiplo de 2 que podem ser escritos com dois algarismos.

C2  6
4
21. Resposta:
i. No primeiro dia o empregado recebeu 200.00MT
Binómio de Newton ii. No segundo dia o empregado recebeu 400.00 MT
Binómio de Newton é uma expressão iii. No terceiro dia o empregado recebeu 800.00Mt, portanto,
que envolve combinação simples, u1  200, u 2  400, u 3  800, ..
essa expressão é usada para
desenvolver os polinómios que u3 u 2 800 400
   2q2
aparecem sob forma de binómios u 2 u1 400 200
potenciais
Trata se de uma progressão geometrica, sendo assim teremos a soma de 10 termos de
x  y n  C0n x n  ...  Cnn y n uma P.A,
Definição clássica de 1 qn 1  210 1  1024  1023
Probabilidade S n  u1  S10  200  S10  200  S10  200  204600
Se os acontecimentos elemntares 1 q 1 2 1 1
forem equiprováveis, a probabilidade 22. Resposta:
de um acontecimento A é igual ao Uma função diz se par quando objectos simétricos do mesmo domínio correspondem a
quociente entre o número de casos imagens simétricas do mesmo contradomínio. Geometricamente o gráfico de uma
favoráveis ao acontecimnto e o função par é simétrico em relação ao eixo das ordenadas.
número de casos possíveis. 23. Resposta:
Observando atentamente o gráfico da função, fica claro que o ponto de
n(C.F )
P( A)  , n(CF )  n(CP) descontinuidade é de abcissa x  2 .
n(.C.P) 24. Resposta:
O gráfico intersecta no eixo das abcissas no ponto com abcissa x  2 , logo o
Limite de uma sucessão
Sucessão convergente conjunto solução da equação é 2 . 
Diz – se que uma sucessão (an) 25. Resposta:
converge para um número real L 
O contradomínio da função é dado por D' f   ;0  3 
(escreve – se lim an  L)
Se, por muito pequeno que seja o 26. Resposta:
 A função f (x) é positiva se x  2, ou se x  2
número positivo se existir uma
ordem p a apartir da qual se tem
27. Resposta:
a n  L   , isto é, a n  L torna  x2  1
Calculando o valor de lim   , teremos:
tão pequena quando se queira. x 
 x  1 
 x 1  1    1  1  
2 2
Progressão aritmética (PA)
lim         , Este resultado não
 x 1   1  1  
Uma sucessão (an) é uma progressão x 
aritmética (P.A) se existe um número
real r, tal que é um némero real, chama se indeterminação. Normalmente quando se chega a este tipo
de resultado levanta se a indeterminação rescrevendo o limite, assim:
a n1  a n  r,  n  IN
  1  1 1
Ao número r chama – se diferença da  x x    x  
 x 1   0   
  lim      lim 
2
progressão aritmética. x x
lim 
Termo geral de P.A:
x  x  1
  x x1  1   x 1  1  1  1 1 0 1
  
a n  a1  n  1  r   x  x
28. Resposta:
A soma de n termos consecutivo de
uma progressão aritmética é dada  x2 1
Vamos determinar o valor de lim  3  , assim,
por: x  1 x  1 
 

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2a1  n  1  r  x 2  1   12  1 1  1  0 
Sn  n lim  3      . Este resultado não é um
x 1 x  1 
  1  1  1  1  0 
3
2 
numero real, chama se indeterminação. Normalmente quando se chega a este tipo de
resultado levanta se a indeterminação rescrevendo o limite, assim:
Progressão geomética (PG)
Uma sucessão (an) é uma  x2 1  x  1x  1   x 1 
lim  3   lim    lim  2  por concretização
progressãogeotmética (P.G) se
existeum número real r, tal que
x 1 x  1

2

 x1 x  1 x  x  1  x1 x  x  1  
a n 1 11 2 2 2
 r ,  n  IN da variável x por numero -1 tem se:   
an  1  (1)  1 1  1  1 3
2
3
Ao número r chama – se diferença da 29. Resposta:
progressão aritmética.  sen3x  
Vamos determinar o valor de lim  3 , assim
x 0 3 x  3 x
Termo geral de P.G:  
a n  a1  r n1  sen3x   sen3.0 sen0  0 
lim 3      , levantando a indeterminação
x 0 3 x  3x
  3.0  3.0 3.0  0  0 
3
A soma de n termos consecutivo de
uma progressão geomética é dada teremos:
por:
 sen3x    sen3x    sen3x    1  1 1
lim 3   lim   lim   lim 2   1 2  1  1
S n  a1 
1 rn x 0 3 x  3 x

2
 
 x0  3x x  1  x0  3x  x0  x  1  0 1 1
1 r
30. Resposta:
Algumas operações com infinitos Consideremos a função real de variável real definido por troços ou ramos:
k 
2 x  1, se x  k
k   f ( x)   Para que a função f(x) seja continua em conjunto de
    x  3, se x  k
k  números reais é necessário que se cumpra a seguinte condição:
k     lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  f (k ) . Neste caso para, a condição
x k x k x k
 lim f ( x)  lim f ( x) equivale afirmar que existem o limite de f(x) no ponto de
 x k  x k
k
abcissa x=k, então podemos escrever
k
0 lim f ( x)  lim f ( x)  2k  1  k  3  2k  k  3  1  k  4
 x k  x k
31. Resposta:
Limite de uma função real de A função não é derivável no ponto de onde ela não é definida, ou seja uma função real
variável real de variável real não é definida f ( x)  x  3  f (k )  k  3 no ponto onde não é
possível traçar uma recta tangente, portanto no ponto x 1
Dada uma função f(x) definida no
domínio Df, a, L são números reais. 32. Resposta:
Diz – se, L é o limite da função f(x)
quando x tende para a (a não A função admite primeira derivada em todo R, excepto no ponto de abcissa x  1, isto
necessariamente pertecente ao    
é em x   ,1  1; , visto que traçando uma recta tangente em qualquer
domínio de f(x)) sse: abcissa deste intervalo, a recta forma um ângulo com o sentido positivo de eixo das
  0;   0 : 0  x  a    f ( x)  L   abcissas maior que 90o.
e escreve – se lim f ( x)  L 33. Resposta:
x a Dada a função f ( x)  cos(2 x   ) , derivando - a teremos:

Conheça alguns limites notáveis f ( x)  cos(2x   )  f ' ( x)  cos(2x   )'  (2x   )'.(sen(2x   ))  2sen(2x   ) ,
Logo: f ' ( x)  2sen(2 x   )
 Limites Neperianos
34. Resposta:
f ( x)
 k  Dada a função f ( x)  2 x 4  x 3  x , vamos determinar a primeira derivada desta
lim 1    ek
x  função:
 f ( x) 
 
f ' ( x)  2 x 4  x 3  x '  f ' ( x)  2.4 x 3  3x 2  1  f ' ( x)  8x 3  3x 2  1
, Vamos determinar a segunda derivada,

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lim
ex
 
 
f ' ' ( x)  8 x 3  3x 2  1 '  f ' ' ( x)  3.8 x 2  2.3x  0
x  x p
 f ' ' ( x)  24 x  6 x 2

e x 1
lim 1 35. Resposta:
x 0
 
x
Seja f ( x)  x  12 x, f ' ( x)  x  12 x '  f ' ( x)  3x  12 , vamos anular
3 3 2
ln( x  1)
lim 1 a primeira (igualar a zero a primeira derivada) derivada, assim,
x 0 x
12
f ' ( x)  0  3x 2  12  0  3x 2  12  x 2   x 2  4  x   4  x1 
ln( x) 3
lim 0 vamos determinar a imagem de -2 e 2 pela função f(x), assim,
x  x
 Limites trigonométricass f ( x)  x 3  12 x , se x  2  f (2)  (2) 3  12.(2)  8  24  16
f ( x)  x 3  12 x, se x  2  f (2)  2 3  12.2  8  24  16
sin( x)
lim 1 Logo o extremo máximo da função é igual a 16 e extremo mínimo da função é igual a
x 0 x 16.

Continuidade de funções reais de  Somente para secção de Letras


variáveis reais 36. Resposta:

Uma função real de variàvel real é


P( x)

 2 x  1  R( x)  x  1,  P( x)  x 2  1 2 x  1  x  1  
contínua num ponto de abcissa x 1
2

x  a sse,  P( x)  2 x 3  2 x  x 2  1  x  1  P( x)  2 x 3  x 2  3 x
lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  f (a) 37. Resposta:
x a  x a x a
Vamos construir um diagrama de Venn:
Se existir a diferença entre os
mmbros dessa igualdade, a função é I F
descontinua no ponto de abcissa a
.12 .8 10

Cálculo diferencial
 Definição da derivada de uma
função
n( I )  x  n( I  F )  12  x  8  x  12  8  x  20 . São 20 turistas
Dada uma função F(x) definida no
domínio DF , sendo a abcissa de um que falam, inglês.
38. Resposta:
ponto P, tal que a  DF . A derivada
Fazendo uma leitura rigorosa no gráfico podemos concluir que lim f ( x)  0
da função F(x) no ponto P é dada x 2
pela expressão: 39. Resposta:
f ( a  h)  f ( a )  f ( x)  f (3) 
F / (a)  lim ou Seja f ( x)  x 2  3x , vamos determinar o valor de lim  ,
h 0 ah x 3
 x3 
f ( x  h)  f ( x)
F / ( x)  lim  f (x)
h 0 xh
lim 
  
 x 2  3x  32  3.3   x 2  3x  18
  lim 
    3 2
 3.3  18 18  18  0 
  
A função f(x) chama – se a primeira x 3 x 3  33
x 3
  x3   0 0
derivada.
Levantando a indeterminação teremos,
 f ( x)  f (3)   x 2  3x  18   x  3x  6 
  lim x  6  3  6  9
Regras de derivação imediata
lim   lim   lim
Função constante
x 3
 x  3  x3  x  3  x3  x3  x3
f ( x)  k  f ' ( x)  0
40. Resposta:
Função potência
Vamos chamar desses números por x e y, então teremos:
f ( x)  x n  f ' ( x)  nx n 1 x  y  5  P  xy  y  5  x  P( x)  x(5  x)  P( x)   x 2  5x ,
Função polinomial
no problema foi dito que o produto entre x e y é um máximo, então:
Função composta
 Somente Para Secção de Ciências
f ( x)  a0 x n  a1 x n1  ...  a n 
36.Resposta:

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   
f ' ( x)  a0 x n '  a1 x n1 '...  a n ' Seja f ( x)  cos(kx), T  5 ; k  ? com k  R

A fórmula para determinar o período da função trigonométrica seno e co-seno é:


Derivada da soma 2
f ( x)  u  v  f ' ( x)  u'v' T ,
k
Função afim
f ( x)  ax  b  f ' ( x)  a 2 2 2 2 2 2
T  5   5   5k  2  k   k   k   ,
Função produto k k k 5 5 5
f ( x)  u  v  f ' ( x)  u' v  uv' 2
Função quociente Tendo em consideração que k é um número real positivo, então k 
5
u u ' v  uv'
f ( x)   f ' ( x)  5 5
Os dois números procurados são: e
v v2 2 2
Função composta
f ( x)  u n  f ' ( x)  nu n1u'  Somente Para Secção de Ciências

Derivada da função exponêncial 36. Resposta:


Seja f ( x)  cos(kx), T  5 ; k  ? com k  R

A fórmula para determinar o período da função trigonométrica seno e co-seno é:


Função exponêncial de base e
2
f ( x)  e u  f ' ( x)  u ' e u T ,
k
Função exponêncial de base a 2 2 2 2 2 2
f ( x)  a u  f ' ( x)  u' a u ln(a) T  5   5   5k  2  k   k   k   ,
k k k 5 5 5
2
Tendo em consideração que k é um número real positivo, então k 
Derivada da função logarítmica 5
Função logarítmica de base e 37. Resposta:
u' Dado que :
f ( x)  ln(u)  f ' ( x)  P(3;1)  Q(0; 2)
u
xM ; y M    0  (3) ; 2  (1)   xM ; y M    0  3 ; 2  1   xM ; y M    3 ; 3 
Função logarítmica de base a
f ( x)  log a (a) 
 2 2   2 2  2 2
u'
f ' ( x) 
u ln( a) 38.Resposta:
2
Dada a função f ( x)  , a equação da assimptota vertical dessa função é
Derivada da função trigonométrica x3
Função seno x  3 , o valor de abcissa que anula o denominador.
f ( x)  sen( x)  f ' ( x)  cos( x)
f ( x)  sen(u)  f ' ( x)  u' cos(u) 39. Resposta:
Vamos determinar a função inversa de f ( x)  2 x  1 , seja f ( x)  y , isso implica
Função co-seno
que
f ( x)  cos( x)  f ' ( x)  sen( x)
y  2 x  1  2 x  1  y  2 x  y  1  x  log 2y 1  y 1  log 2 x  1  f 1 ( x)  log 2 x  1
f ( x)  cos(u)  f ' ( x)  u' sen(u)

Intervalos de monotonia e
primeira derivada de uma função

Teorema
Seja f uma função contínua em a, b  
e derivavel em ]a, b[.
 Se f ' ( x)  0 para todo x  a, b ,  
então f é estritamente crescente

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 
em a, b 40. Resposta Certa:
  
Se f ' ( x)  0 para todo x  a, b ,
4

então f é estritamente
decrescente em a, b   2

Máximos e mínimos absolutos e


primeira derivada de uma função

Teorema 0 1 2 3 4 x

Seja f uma função contínua em a, b   FIM


e tem um máximo ou um mínimo em
 
c do intervalo a, b , então f ' (c)  0
ou f ' (c) não existe.

Um elemento c do domínio de uma


função f é um ponto crítico de f se
então f ' (c)  0 ou f ' (c) não existe.

Álgebra
Polinómios
É uma soma de monómios não
semelhantes
Um polinómio de uma variável tem a
seguinte fórmula geral:
P( x)  a0 x n  a1 x n1  ...  an
Onde
a0 , a1 , a2 , ... , an  IR  n  IN

Regra de Ruffin
É uma regra que é usada para
determinar o quociente entre o
polinómio de grau n e um binómio
línear x - a.

Teoria de Conjunto
Conjunto é uma colecção de objectos
da mesma espécie.

Operações sobre conjutos


Reunião de conjuntos
Intersecção de conjuntos
Diferença de conjuntos
Complementar de conjuntos

Geometria analítica

Dado um ponto P(x0, y0) e recta r:


Ax  Bx  C  0 no plano, a
distância entre o ponto P e a recta r
representada por d(P, r) é dada por:
Ax 0  By 0  C
d ( P, r ) 
A2  B 2

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Função homográfica
ax  b
f ( x)  , com cx  d  0
cx  d

Números complexos
Para responder o número 38 é
preciso ter conhecimentos profundo
de números complexos conjugados

Números complexos conjugados

Dois números complexos dizem – se


conjugados quando tem partes reais
iguais e partes imaginárias
simétricas. O onjugado de número
complexo z representa – se por z
Exemplo:
3  4i  3  4i são dois números
complexos conjugados.

Prmitiva de uma função


As regras de primitivação de funções
obtém – se através das regras de
derivação, assim temos:

 k dx  kx  c
 kudx  k  xdx
u n 1
 u u' dx  n  1  C
n

 u  vdx   udx   vdx


u'
 u dx  ln u  C
 e u' dx  e  c
u u

au
 a u' dx  C
u

ln( a)

 sin xdx   cos x  C


 cos xdx  sin x  C
Integração por parte

 uv' dx  uv   u' vdx


Função Modular
Para responder o número 40 é
preciso ter conhecimentos profundo
de tipos de funções modulares
Tipos de funções modulares
Função modular do tipo y  f x 

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Função modular do tipo y  f x 


Função modular do tipo y  f x 

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Resolução de Exame de Matemática –


12ª. Classe
Ano: 2016/ 2ª Época

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Exame de Matemática – 12ª classe, Ano: 2016/ 2ª Época


 Conceitos básicos
Operações sobre proposições Resoluções
lógicas
1. Resposta:
Na lógica matemática estdaa – se as Sendo p: “Ana é estudante” e q: “Zé é professor”, a tradução simbólica de “Ana é estudante
seguintes operações sobre ou Zé é professor” é: p  q
proposições: 2. Resposta:
A negação da proposição ~ p  q segue:
Negação de uma proposição
Conjuncão de proposições ~ p  q ~~ p  q  p  q; ~ ( p  q) ~ p ~ q
Disjunção de proposições 3. Resposta:
Implicação material 5 x 3x  2
A expressão é algébrica irracional, porque a variável aparece sob forma de
Equivalência materail 3
radicando.
Expressão algebrica 4. Resposta:
Uma expressão algebrica diz – se
irracional quando a variável aparece 2
3
Dada a expressão o seu domínio de existência segue:
sob forma de um radicando. x3
DE  x  IR : x  3  0  x  3  0  x  3  DE  IR \ 3
Repare qu a expressão do número 3,
a variável aparece dentro do radical
com índice 3, e a varável aparece 5. Resposta:
também sob forma de denominador, Vamos calcular as raízes reais da equação  x 3  4 x 2  5x  0 e depois somar essas
visto que não existem um número raízes:
real que pode anular o denominador,
razão pelo qual todo número real  x 3  4 x 2  5x  0  x( x 2  4 x  5)  0   x( x 2  4 x  5)  0   x( x  5)( x  1)  0
define a expressão dada.   x  0  x  5  0  x  1  0  x1  0  x2  5  x3  1
Equação x1  x2  x3  0  (5)  1  4
Já foi dito que uma equação é a 6. Resposta:
comparação de duas expressões
O conjunto solução da equação 9
x
 2  3 x  3  0 segue:
9 x  2  3 x  3  0  32 x  2  3 x  3  0  3 x  33 x  1  0  3 x  3  0  3 x  1  0
designatórias por meio de símbolo de
igualdade.

Equação exponêcial: é toda equação  3 x  3  3 x  1  3 x  30  x  0


em que a incógnita aparece sob 7. Resposta:
forma de um expoente de base a,  
O valor de m na equação log 2 m  log 2 (8)  log 2 (3) segue:
sendo a positivo e diferente de O valor de m deve ser positivo (condição de logaritmo), portanto,
unidade.
log 2 m  log 2 (8)  log 2 (3)  log 2 (m)  log 2 (8  3)  m  8  3  m  24
Determinantes de sistemas de 8. Resposta:
equações líneares
3
Se     sen( ). cos( )  0 , visto que
A representação da forma 2
3
a11 a12 a13     sen( )  0  cos( )  0
chama – se 2
a 21 a 22 a 23
9. Resposta:
a 31 a 32 a33 Esboço:
determinante proviniente de uma
matriz de 3 por 3 h
30o

 
sen 30 o 
h
14
1 h 14
   1 14  2h  2h  14  h   h  7m
2 14 2
A altura atingida pelo avião é de 7m aproximadamente

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Razões trigonométricas de alguns


arcos 10. Resposta:
x 0 30 45 60 90 A designação correcta do conjunto das abcissas dos pontos cuja distância à origem excede 4
sin 0 1 2 3 1
2
é:
2 2
x0  4  x  0
cos 1 3 2 1 0
2 2 2 11. Resposta:
Vamos resolver a equação modular x  3  7 e depois achar o produto das suas raízes:
tag 0 3 1 3 0
x  3  7  x  3  7 2  x 2  6 x  9  49  0  x 2  6 x  40  0 
3 2

ctg ND 3 1
3
3 ND
 ( x  4)( x  10)  0  x1  4  x 2  10
P  x1  x 2  P  4  (10)  P  40

Fórmula fundamental da
trigonometria 12. Resposta:
O desenvolvimento de ( x  y) 22 tem 22+1 termos que são 23 termos
sin 2 ( x)  cos 2 ( x)  1 13. Resposta:

Vamos simplificar a expressão


n  1! ,
Outras relações trigonométricas
n  2!
sin( x)
tg ( x) 
cos( x) n  1!  n  1nn  1n  2!  n  1nn  1  nn  1)(n  1)  n(n 2  1)  n 3  n
ctg ( x) 
cos( x) n  2! n  2!
sin( x) 14. Resposta:
Considere o conjunto: A  1,2,3,4,5,6,7,8,9, pretende se formar números com três
Módulo ou valor absoluto de um algarismos diferentes, aqui a ordem interessa, logo podemos resolver este problema usando
número real fórmula de arranjos simples:
n! 9! 9  8  7  6!
Chama – se módulo ou valor Apn  ; n  9, p  3  A39   A39   A39  9  8 
absoluto de um número real x ao n  p ! (9  3)! 6!
próprio nómero se este for não
negativo ou ao seu simétrico se este 15. Resposta:
for negativo. Vamos representar o espaço amostral, S  1,2,3,4,5,6, O evento é sair ou obter um
 x, se x  0 número maior do que 3, assim, A  4,5,6, o espaço amostral é finito e enumerável pois
x 
 x, se x  0 os eventos elementares são mutuamente excludentes e equiprováveis, são obedecidas as
Equação modular: é toda equação condições de Laplace, então podemos explorar a sua fórmula para solucionar este
que por meio de princípios de problema:
equivalência é redutível a forma: n( A) 3 1
P( A)   P( A)   P( A) 
x a n( S ) n ( A )  3  n ( S )  6 6 2
A solução da equação acima segue:
x  a  x  a  x  a 16. Resposta:
Uma sucessão a n diz se progressão aritmética (PA) se a diferença an1  an é constate
Factorial de um número natural essa diferença designa se por “d”. Portanto das sucessões dadas PA é 1, 2, 3,…
O factorial de um número natural n é
dado por: a1  1; a2  2; a3  3,...  a3  a2  a2  a1  3  2  2  1  1  d  1
n! n  n  1  n  2  ...  1 17. Resposta:
Exemplo: Das sucessões dadas, opção B apresenta uma sucessão infinitamente pequena, verifique:
5! 5  4  3  2 1 1 1 1 1 1 1
1; ; ; ...  a1  1; a 2  ; a3  ; ...  an   lim    0
5! 120 2 3 2 3 n n
18. Resposta:
Permutação
5n  1 5  7  1 35  1 36
A permutacao de n elementos an   a7    4
tomados p a p, é dado por: n2 72 9 9

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Pn  n! ou
Pn  n  n  1  n  2  ...  1 19. Resposta:
n p Aqui pretendemos somar os n primeiros termos da seguinte sucessão:
Exemplo:
1; 3; 5...  a1  1; a 2  3; a3  5; ...  a n  2n  1
p4  4  3  2  1 a1  an 1  2n  1 2n
Sn   n  Sn   n  Sn   n  Sn  n2
p4  24 2 2 2
20. Resposta:
Aranjos Simples Dados do problema:
Aranjos simples de n elementos a a a
50;100; 200; 400...  a1  50; a 2  100; a3  200; a 4  400 ...  4  3  2 
tomados p a p é dado por: a3 a 2 a1
400 200 100
Apn 
n!
,n p     2q  2
n  p ! 200 100 50
A sequência de produção é uma progressão geométrica (PG) com razão igual a 2 unidades.
Exemplo: A fórmula para determinar a soma de n termos de uma PG segue
4! 4! 1 qn 1  210
A24   A24 
4  2! 2! S n  a1 
1 q
 S10  50 
n 10 q  2 1 2
 S10  50  1023  51.150
4  3  2!
A24   A24  12 21. Resposta:
Uma função real de variável real é par quando objectos simétricos do mesmo domínio
2!
corresponderem a mesma imagem, assim: x  D f : f ( x)   f ( x)
Combinação simples A função f ( x)  cos( x) obedece essa condição, logo ela é par.
Combinação simples de n elementos
tomados p a p é dado por: 22. Resposta:
Observando atentamente o gráfico, podemos concluir que a abcissa do ponto de
descontinuidade é x=1
n!
C pn  ,n p
n  p ! p! 23. Resposta:
Exemplo: A partir do gráfico fica claro que o conjunto que tem elementos que são zeros da função é
4! 4! 1 o gráfico intersecta em x=1.
C 24   C 24 
4  2!2! 2!2!
24. Resposta:
  
O conjunto que representa o contradomínio da função é  ;1  2; 
4  3  2! 12
C 24   C 24 
2  1  2! 2 25. Resposta:
C2  6
4 
A função é negativa no intervalo  ;1 
26. Resposta:
Binómio de Newton 2  x2
Binómio de Newton é uma expressão O valor de lim seque com os seguintes cálculos:
x  x  1
que envolve combinação simples,
essa expressão é usada para 2  x2 2  2 2    
desenvolver os polinómios que lim    
x  x  1  1 
aparecem sob forma de binómios  
potenciais 2  x2  x2
Vamos levantar a indeterminação lim  lim  lim  x  
x  y n  C0n x n  ...  Cnn y n x  x  1 x  x x 

Definição clássica de 27. Resposta:


Probabilidade x 2  5x  4
Se os acontecimentos elemntares O valor de lim seque com os seguintes cálculos:
forem equiprováveis, a probabilidade
x 1 x 1
de um acontecimento A é igual ao x 2  5 x  4 12  5  1  4 1  5  4  0 
quociente entre o número de casos lim    
x 1 x 1 11 0 0
favoráveis ao acontecimnto e o
número de casos possíveis.
Vamos levantar a indeterminação lim
x  5x  4
2
 lim
x  4x  1 
x 1 x 1 x 1 x 1

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n(C.F )  lim ( x  4)  1  4  3
P( A)  , n(CF )  n(CP) x 1
n(.C.P) 28. Resposta:
sen( x)  sen(4 x)
Limite de uma sucessão Calculando o valor de lim
Sucessão convergente x2x 0

Diz – se que uma sucessão (an) sen( x)  sen(4 x) sen(0)  sen(4.0) 0  sen(0)  0 
converge para um número real L lim     Indeterminação,
x 0 x2 02 0 0
(escreve – se lim an  L) vamos redefinir o limite,
Se, por muito pequeno que seja o  sen( x) sen(4 x) 
 sen( x) sen(4 x) lim   
número positivo se existir uma lim 2
 x 0  x x 
x 0 x
ordem p a apartir da qual se tem

a n  L   , isto é, a n  L torna sen( x) 4sen(4 x) sen(4 x)


 lim  lim  1  4 lim  1  4 1  1  4  5
x 0 x x 0 4x x 0 4x
tão pequena quando se queira.
29. Resposta:
Consideremos a função real de variável real que se segue:
Progressão aritmética (PA)
Uma sucessão (an) é uma progressão k  x, se x  0
f ( x)    x ; o valor de k para que a função f(x) seja continua no ponto de
 2 , se x  0
aritmética (P.A) se existe um número
real r, tal que
abcissa x= 0 segue:
a n1  a n  r,  n  IN
lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  f (0) , Neste caso para f (0)  k  0 , a
Ao número r chama – se diferença da x 0 x 0 x 0
progressão aritmética. condição lim f ( x)  lim f ( x) equivale afirmar que existem o limite de f(x) no ponto
x 0 x 0
Termo geral de P.A: de abcissa x= 0, então podemos escrever
a n  a1  n  1  r lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  lim(k  x)
x 0 x 0 x 0 x 0
A soma de n termos consecutivo de
uma progressão aritmética é dada x 0 x 0
 
lim k  x   lim 2  x  k  0  2 0  k  1
por: 30. Resposta:
2a1  n  1  r Observando atentamente o gráfico a função f(x) não é derivável nos seguintes valores:{-
Sn  n 4;0;4} porque não é possível traçar uma recta tangente nos pontos com essas abcissas
2
31. Resposta:
Observando atentamente o gráfico, a função f(x) tem derivada nula nos valores  2; 2
Progressão geomética (PG)
Uma sucessão (an) é uma visto que traçando rectas tangentes nos pontos com essas abcissas , as rectas são paralelas
progressãogeotmética (P.G) se ao eixo das abcissas.
existeum número real r, tal que 32. Resposta:
a n 1 A primeira derivada da função f ( x)  e ln(x ) segue:
 r ,  n  IN
an  
f ( x)  e ln(x )  f ' ( x)  e ln x  f ' ( x)  ln x  e ln x  f ' ( x)  e ln x 
, ' 1
x
e ln x
x
 e ln x .x 1
Ao número r chama – se diferença da
progressão aritmética. 33. Resposta:
A primeira derivada da função f ( x)  4 x 2  2 x  2 segue:
f ' ( x)  4 x 2  2 x  2'  f ' ( x)  4 x 2 '2 x '2'  f ' ( x)  2  8x  2  0  f ' ( x)  2 x  2
Termo geral de P.G:
a n  a1  r n1
A soma de n termos consecutivo de f ' ' ( x)  8x  2'  f ' ' ( x)  8x '2'  f ' ' ( x)  8  0  f " ( x)  2
uma progressão geomética é dada 34. Resposta:
por: A ordenada máxima do extremo da função f ( x)   x 2  1 segue:
1 r
   
n
'
S n  a1  f ( x)   x 2  1  f ' ( x)   x 2  1  f ' ( x)   x 2  1'  f ' ( x)  2 x
1 r
0
 f ' ( x)  0  2 x  0  x   x  0  f (0)  0 2  1  f (0)  1
Algumas operações com infinitos 2
k  , A ordenada, do extremo máximo do gráfico da função f(x) é 1.
k  

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  
k 
k    
 Somente para a Secção de Letras

 36. Resposta:
k P( x)
k  2 x  1  R( x)  x  1
0 x2 1
 Isso significa que :
P( x)  ( x 2  1)(2 x  1)  x  1
Limite de uma função real de
variável real  P( x)  (2 x 3  x 2  2 x  1)  x  1

Dada uma função f(x) definida no


 P( x)  2 x 3  x 2  3 x
domínio Df, a, L são números reais. 37. Resposta ao problema:
Diz – se, L é o limite da função f(x)
quando x tende para a (a não M (18) N(12) n( M  N )  z ?
necessariamente pertecente ao
domínio de f(x)) sse:  n( M  V )  n( M )  n( N )  n( M  N )  n(U )
  0;   0 : 0  x  a    f ( x)  L   x 5 y z  x  y  5  30  z  (18  5)  (12  5)  5  30
e escreve – se lim f ( x)  L  z  13  7  5  30  z  30  25  z  5
x a

São 5 pessoas que não tomaram nenhum tipo de


Conheça alguns limites notáveis refrigerante.
Z
 Limites Neperianos
n(U )  30
f ( x)
 k  38. Resposta:
lim 1    ek
x 
 f ( x)  O valor de lim f ( x)  3
x 2

ex 39. Resposta:
lim p   Vamos chamar desses números por x e y, então teremos:
x  x
x  y  4  P  xy  y  x  4  P( x)  x(4  x)  P( x)   x 2  4 x , no
e x 1
lim 1 problema foi dito que o produto entre x e y é um mínimo, então:
4
 
x 0 x
ln( x  1) P' ( x)   x 2  4 x '  2 x  4  2 x  4  0  2 x  4  x  x2
lim 1 2
x 0 x x  y  4  2  y  4   y  4  2   y  2  y  2
ln( x) Os dois números procurados são:  2 e 2
lim 0
x   x 40. Resposta:
 Limites trigonométricass  f ( x)  f (2) 
Seja f ( x)  x 2  2 x , vamos determinar o valor de lim  ,
x 2
 x2 
sin( x)
lim 1
x 0 x
lim 
  
 x 2  2 x  2 2  2.2 
  lim 

 x2  2x     2 2
 2 2

44 0

x 2  x2  x 2  
Continuidade de funções reais de    x2  22 0 0
variáveis reais Levantando a indeterminação teremos,
 f ( x)  f (2)   x 2  2x   x x  2  
Uma função real de variàvel real é lim    lim    lim    lim x   2
contínua num ponto de abcissa x 2
 x2  x  2
 x2  x  2
 x  2  x 2
x  a sse,  Somente para a secação de Ciências
lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  f (a)
x a  x a x a 36.Resposta:
Se existir a diferença entre os
 x 2 1
mmbros dessa igualdade, a função é Seja m( x)  sen  , o seu período determina se pela formula: T  , se k 
descontinua no ponto de abcissa a 2 k 2

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então teremos:
Cálculo diferencial 2 2 2
 Definição da derivada de uma T T    2  2  4
k 1 1
função
2 2
Dada uma função F(x) definida no 37. Resposta:
domínio DF , sendo a abcissa de um
ponto P, tal que a  DF . A derivada Dado que P(2;7) e Q(8;5) , pretende se determinar o ponto médio do segmento da recta com
da função F(x) no ponto P é dada extremos P e Q. De uma forma geral, as coordenadas de um ponto médio de um segmento é
pela expressão: dado pela fórmula:
P2(x2;y2)
f ( a  h)  f ( a ) M(x;y)  x  x2 y1  y 2 
F (a)  lim
/
ou M ( x; y )   1 ; 
h 0 ah  2 2 
f ( x  h)  f ( x) P1(x1;y2)
F / ( x)  lim  f (x)
h 0 xh
A função f(x) chama – se a primeira Consideremos os seguintes pontos extremos de um segmento do plano:
derivada. P(2;7)  Q(8; 5)

xM ; y M    8  2 ; 5  7   xM ; y M    10 ; 12   xM ; y M   5; 6


:
Regras de derivação imediata
 2 2  2 2
Função constante 38. Resposta:
f ( x)  k  f ' ( x)  0 2
A equação da assimptota horizontal da função f ( x)  é x=0, visto que o grau do
Função potência x3
f ( x)  x n  f ' ( x)  nx n 1 polinómio numerador é menor do que o grau do polinómio denominador.
Função polinomial
Função composta 39. Resposta:
f ( x)  a0 x  a1 x
n n 1
 ...  a n  Considerando a função h( x)  4 x  2 pretendemos determinar a função (hoh)(x)

   
f ' ( x)  a0 x '  a1 x n1 '...  a n '
n (hoh)( x)  (hoh)( x)  4h( x)  2  (hoh)( x)  4(4 x  2)  2  (hoh)( x)  16 x  8  2 
 (hoh)( x)  16 x  10
Derivada da soma
f ( x)  u  v  f ' ( x)  u'v' 40.Resposta:
Função afim Vamos considerar a função f(x), de D f   5, 5 
f ( x)  ax  b  f ' ( x)  a Dada a função f(x), com x  D f
Função produto
O gráfico da função y  A  f ( x  a) é obtida a partir de f, através de transformação
f ( x)  u  v  f ' ( x)  u' v  uv'
linear de a unidade para direita se a por positivo (a unidade para esquerda se a for
Função quociente negativo) em relação ao eixo das abcissas xx’ e A unidades para cima se A for positivo
u u ' v  uv' (para baixo se A for negativo) em relação ao eixo das ordenadas yy ’.
f ( x)   f ' ( x) 
v v2  
Se f tem domínio (campo) D f   5, 5  g ( x)  1  f ( x  1) a função g(x) terá
Função composta    
o seguinte domínio, Dg   5  1, 5  1  Dg   4; 6 e o contradomínio vai sofrer
f ( x)  u n  f ' ( x)  nu n1u' uma transladação de uma unidade para cima, logo o gráfico certo é da opção B.
FIM
Derivada da função exponêncial

Função exponêncial de base e


f ( x)  e u  f ' ( x)  u ' e u

Função exponêncial de base a


f ( x)  a u  f ' ( x)  u' a u ln(a)

Derivada da função logarítmica


Função logarítmica de base e

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u'
f ( x)  ln(u)  f ' ( x) 
u
Função logarítmica de base a
f ( x)  log a (a) 
u'
f ' ( x) 
u ln( a)

Derivada da função trigonométrica


Função seno
f ( x)  sen( x)  f ' ( x)  cos( x)
f ( x)  sen(u)  f ' ( x)  u' cos(u)

Função co-seno
f ( x)  cos( x)  f ' ( x)  sen( x)

f ( x)  cos(u)  f ' ( x)  u' sen(u)

Intervalos de monotonia e
primeira derivada de uma função

Teorema
Seja f uma função contínua em a, b  
e derivavel em ]a, b[.
 
 Se f ' ( x)  0 para todo x  a, b ,
então f é estritamente crescente
 
em a, b
  
Se f ' ( x)  0 para todo x  a, b ,
então f é estritamente
decrescente em a, b  
Máximos e mínimos absolutos e
primeira derivada de uma função

Teorema
Seja f uma função contínua em a, b  
e tem um máximo ou um mínimo em
 
c do intervalo a, b , então f ' (c)  0
ou f ' (c) não existe.

Um elemento c do domínio de uma


função f é um ponto crítico de f se
então f ' (c)  0 ou f ' (c) não existe.

Álgebra
Polinómios
É uma soma de monómios não
semelhantes
Um polinómio de uma variável tem a
seguinte fórmula geral:
P( x)  a0 x n  a1 x n1  ...  an
Onde

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a0 , a1 , a2 , ... , an  IR  n  IN

Regra de Ruffin
É uma regra que é usada para
determinar o quociente entre o
polinómio de grau n e um binómio
línear x - a.

Teoria de Conjunto
Conjunto é uma colecção de objectos
da mesma espécie.

Operações sobre conjutos


Reunião de conjuntos
Intersecção de conjuntos
Diferença de conjuntos
Complementar de conjuntos

Geometria analítica

Dado um ponto P(x0, y0) e recta r:


Ax  Bx  C  0 no plano, a
distância entre o ponto P e a recta r
representada por d(P, r) é dada por:
Ax 0  By 0  C
d ( P, r ) 
A2  B 2

Função homográfica
ax  b
f ( x)  , com cx  d  0
cx  d

Números complexos
Para responder o número 38 é
preciso ter conhecimentos profundo
de números complexos conjugados

Números complexos conjugados

Dois números complexos dizem – se


conjugados quando tem partes reais
iguais e partes imaginárias
simétricas. O onjugado de número
complexo z representa – se por z
Exemplo:
3  4i  3  4i são dois números
complexos conjugados.

Prmitiva de uma função


As regras de primitivação de funções
obtém – se através das regras de
derivação, assim temos:

 k dx  kx  c

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 kudx  k  xdx
u n 1
 u u' dx  C
n

n 1
 u  vdx   udx   vdx
u'
 u dx  ln u  C
 e u' dx  e  c
u u

au
 a u' dx  C
u

ln( a)
 sin xdx   cos x  C
 cos xdx  sin x  C
Integração por parte

 uv' dx  uv   u' vdx


Função Modular
Para responder o número 40 é
preciso ter conhecimentos profundo
de tipos de funções modulares
Tipos de funções modulares
Função modular do tipo y  f x 
Função modular do tipo y  f x 
Função modular do tipo y  f x 

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Resolução de Exame de Matemática –


12ª. Classe
Ano: 2017/ 1ª Época

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Exame de Matemática – 12ª classe, Ano: 2017/ 1ª Época

Resoluções
 Conceitos básicos
Operações sobre proposições 1. Resposta:
lógicas De acordo com as primeiras leis de De Morgan: A proposição equivalente a ~  p  q é a
proposição ~ p ~ q
Na lógica matemática estdaa – se as
seguintes operações sobre
2. Resposta:
proposições: Sendo p: O sol brilha e q: Não chove, a tradução simbólica de “Se o sol brilha então não
chove” é: p  q
Negação de uma proposição
Conjuncão de proposições 3. Resposta:
Disjunção de proposições x
Implicação material A expressão  3 1  x é algébrica irracional, o seu domínio é:
Equivalência materail x 1 2

D  x  R : 1  x  0  x 2  1  0  x 2  1  0  x  1x  1  0 
Expressão algebrica
Uma expressão algebrica diz – se  x  1  0  x  1  0  x  1  0  x  1  0   x  1  x  1  x  1  x  1
irracional quando a variável aparece D  R \  1;1
sob forma de um radicando.
Repare qu a expressão do número 3,
a variável aparece dentro do radical
4. Resposta:
com índice 3, e a varável aparece x 1
Resolvendo a equação 5  5  30 , teremos:
x
também sob forma de denominador,
visto que não existem um número 6.5
real que pode anular o denominador, 5 x  5 x 1  30  5 x  5 x.5  30  (1  5).5 x  6.5  6.5 x  6.5  5 x  
razão pelo qual todo número real 6
define a expressão dada. 5 x  5  5 x  51  x  1
Equação
Já foi dito que uma equação é a 5. Resposta:
comparação de duas expressões A equação x  5x  4  0 é biquadrática, vamos resolve – la e depois somar as suas
4 2
designatórias por meio de símbolo de raízes:
    
igualdade. 2
x 4  5 x 2  4  0  x 2 .x 2  5 x 2  4  0  x 2  5 x 2  4  0  x 2  4 x 2  1  0 
Equação exponêcial: é toda equação
em que a incógnita aparece sob  x 2  4  0  x 2  1  0  x 2  4  x 2  1  x   4  x   1  x  2  x  1
forma de um expoente de base a,
sendo a positivo e diferente de
 2,1,1,2  S  2  (1)  1  2  3  3  0
unidade.

Determinantes de sistemas de 6. Resposta:


A equação 2 x  x  2 x  1  0 é cubica, vamos resolve – la e depois multiplicar as
3 2
equações líneares
suas raízes entre si:
A representação da forma Vamos procurar uma das suas raízes por método tentativa, por exemplo o número 1,
anula o membro a esquerda logo é uma das raízes (
a11 a12 a13
chama – se
2 x 3  x 2  2 x  1  0  2.13  12  2.1  1  0 ), isso significa que o polinómio
a 21 a 22 a 23 2 x 3  x 2  2 x  1 é divisível por x  1 , vamos explorar a regra de Briot - Ruffin :
a 31 a 32 a33 2 -1 -2 1
determinante proviniente de uma 1
matriz de 3 por 3 2 1 -1 0
O resultado da divisão entre 2 x  x  2 x  1 por
3
x  1 é 2 x 2  x  1 , a equação
2

dada pode ser escrita da seguinte forma: 2 x  x  1x  1  0 vamos resolver essa
2

equação aplicando a lei de anulamento de produto, assim:

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2 x 2
  
 x  1 x  1  0  2 x 2  x  1  0  x  1  0  (2 x  1)x  1x  1  0 
1
Razões trigonométricas de alguns  x  1  0  x  1  0  2 x  1  x  1  x  1  x1   x 2  1  x3  1  P 
2
arcos
  1  1  
1 1
P
x 0 30 45 60 90
sin 0 1 2 3 1
2 2 2
2 2
cos 1 3 2 1 0 7. Resposta:
4 x  12
2 2 2

Vamos resolver a inequação  0 por auxílio de uma tabela de variação de sinal.


tag 0
3
3 1 3 0 x5
Seja 4 x  12  0  x  5  0  x  3  x  5
ctg ND 3 1 3 ND
3

x  ;3 3 3;5 5 5;


4 x  12 __ 0 + 8 +
Fórmula fundamental da
trigonometria
x 5 __ __
-2 0 +
sin 2 ( x)  cos 2 ( x)  1 4 x  12
+ 0 __ ND +
x5
Outras relações trigonométricas
4 x  12
sin( x) A fracção é menor que zero se e somente se x  3;5 ,
tg ( x)  x5
cos( x)
4 x  12
cos( x) logo  0 se x  3;5
ctg ( x)  x5
sin( x) 8. Resposta:
1 1 1
Módulo ou valor absoluto de um
número real Vamos calcular o valor de seguinte determinante: 1 1 0,
0 1 1
Chama – se módulo ou valor
absoluto de um número real x ao 1 1 1
1 1 0 = 111  1 0 1  111  11 0  1 0  0  111
próprio nómero se este for não
negativo ou ao seu simétrico se este
for negativo. 0 1 1
 x, se x  0
x  1 1 1
 x, se x  0 1 1 0  1  0  1)  0  0  1  2  1  1
Equação modular: é toda equação
que por meio de princípios de 0 1 1
equivalência é redutível a forma: 9. Resposta:
x a  x 
A solução da equação acima segue: Resolvendo a equação 2sen   1, 0  x 
3 2
x  a  x  a  x  a
 x  x 1  x   x  3 
2sen   1  sen    sen   sen     x  x
Factorial de um número natural 3 3 2 3 6 3 6 6 2
O factorial de um número natural n é
dado por:
n! n  n  1  n  2  ... 1 10. Resposta:

Exemplo:  
sen 240 o  2tg 315o , segue:
O valor numérico da expressão  
5! 5  4  3  2 1     
sen 240 o  2tg 315o =  sen 240 o  180 o  2  tg 360 o  315o    
5! 120
Permutação

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A permutacao de n elementos
tomados p a p, é dado por:       
  sen 60 o  2  tg 45 o   sen 60 o  2tg 45 o     2
3
 2 1  
2
2 3 4
2   
2 2
Pn  n! ou
Pn  n  n  1  n  2  ...  1 4 3

n p 2
Exemplo:
p4  4  3  2  1 11. Resposta:
A designação correcta de conjunto das abcissas dos pontos cuja distância a -2 é inferior a
p4  24
3
é
Aranjos Simples 2
Aranjos simples de n elementos 3 3
tomados p a p é dado por: x  (2)   x2 
2 2
12. Resposta:
n!
Apn  ,n p x  1  4 ,
n  p !
Vamos resolver a equação modular:

Pela definição do módulo de um número real, a equação x  1  4 é impossível em


Exemplo: R.
4! 4!
A 
4
 A24 
2
4  2! 2!
13. Resposta:
p n 1  n!
4  3  2! Simplificando a expressão , teremos:
A24   A24  12 pn
2!
pn1  n! n  1!n! n  1  n!n! n!n  1  1
Combinação simples
    n 11  n  2
pn n! n! n!
Combinação simples de n elementos
tomados p a p é dado por:
14. Resposta:
n!
C pn  ,n p Vamos desenvolver a expressão x  k  , assim:
8

n  p ! p!
Exemplo: x  k 8  C08 x 8 k 0  C18 x 7 k 1  C28 x 6 k 2  C38 x 5 k 3  C48 x 4 k 4  C58 x 3 k 5  C68 x 2 k 6 
4! 4! Repare que o sexto termo é C5 x k
8 3 5
C 24   C 24 
4  2!2! 2!2! 15. Resposta:
4  3  2! 12 O número total de comissões formado por homens e mulheres, sendo cada comissão
C 24   C 24  tem 2 elementos é dado por C 25 e o número total de comissões formado por apenas
2  1  2! 2 3
C2  6
4 mulheres é dado por C 2 , foi dito no problema que em cada comissão deve ter pelo
menos um homem, isto significa as comissões deve ter um homem ou dois, neste caso
Binómio de Newton temos que retirar a possibilidade de ter comissões fórmada por duas mulheres, assim:
Binómio de Newton é uma expressão 5! 3! 5  4  3! 3  2!
n(CP)= C 2  C 2  nCP      10  3  7 ,
5 3
que envolve combinação simples, (5  2)!.2! (3  2)!.2! 3!2! 1!2!
essa expressão é usada para
o número de comissões possíveis a criar são 7.
desenvolver os polinómios que
aparecem sob forma de binómios
16. Resposta:
potenciais
Vamos representar o espaço amostral deste fenómeno aleatório:
x  y n  C0n x n  ...  Cnn y n  
  CC, CK , KC, KK , o evento cair com faces diferentes tem seguinte
A  CK , KC  n  4  n A  2 , os eventos elementares do
Definição clássica de
elementos:
Probabilidade
Se os acontecimentos elemntares espaço amostral  são equiprováveis e mutuamente excludentes dois a dois pois é um
forem equiprováveis, a probabilidade espaço amostral enumerável e finito, portanto podemos aplicar a definição de Laplace
de um acontecimento A é igual ao para resolver este problema, assim:
quociente entre o número de casos n( A) 2 1
favoráveis ao acontecimnto e o P( A)   P( A)    0.5
número de casos possíveis. n() 4 2

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n(C.F )
P( A)  , n(CF )  n(CP) 17. Resposta:
n(.C.P)
Vamos determinar o termo geral da sucessão 10; 7; 4; 1; -2;…
Limite de uma sucessão Seja: a1  10; a2  7; a3  4; a4  1; a5  2; ...
Sucessão convergente
Diz – se que uma sucessão (an) a5  a4  a4  a3  a3  a2  a2  a1  2  1  1  4  4  7  7  10  3
converge para um número real L
(escreve – se lim an  L) A diferença entre an1  an é constante, logo trata se de uma progressão aritmética (P.A)
Se, por muito pequeno que seja o d  a n1  a n  3  a n  a1  n  1d 
número positivo

se existir uma a n  10  n  1  (3)  a n  10  3n  3  a n  13  3n
ordem p a apartir da qual se tem
18. Resposta:
a n  L   , isto é, a n  L torna Considerando a sucessão de termo geral u n  3n  7
tão pequena quando se queira. A ordem do termo 52 segue:
u n  3n  7, n  ?  u n  52  52  3n  7 
Progressão aritmética (PA)
Uma sucessão (an) é uma progressão 45
aritmética (P.A) se existe um número 3n  7  52  3n  52  7  3n  45  n 
3
real r, tal que
 n  15
a n1  a n  r,  n  IN 19. Resposta:
Ao número r chama – se diferença da n
progressão aritmética. Considerando a sucessão a n 
n 1
Termo geral de P.A:
an 
n
 a n1  a n 
n 1

n

n 1

n

n  1n  1  nn  2 
a n  a1  n  1  r n 1 (n  1)  1 n  1 n  2 n  1 n  2n  1
A soma de n termos consecutivo de
n 2  2n  1  n 2  2n 4n  1 4n  1
uma progressão aritmética é dada   2  2  0, n  IN .
por: n  n  2n  2
2
n  3n  2 n  3n  2
2a1  n  1  r Logo a sucessão é monótona crescente.
Sn  n 20. Resposta:
2 Dados:
a1  7  a5  9 e a sucessão tem 5 termos, a1 , a2 ; a3 ; a4  a5 pois é uma PA
Progressão geomética (PG) Podemos fazer o seguinte a5  a4  a4  a3  a3  a2  a2  a1 
 9  a1  (4  1)d   a1  (2  1)d  7  9  7  3d   7  d  7  16  3d 
Uma sucessão (an) é uma
progressãogeotmética (P.G) se
existeum número real r, tal que 16
a n 1  3d  d  16  4d  16  d    d  4
 r ,  n  IN 4
an a n  a1  (n  1)d  a n  7  (n  1)(4)  a n  7  4n  4  a n  11  4n
Ao número r chama – se diferença da a1  a n 7  (9) 79
progressão aritmética. Sn   n  S5  5   5  1  5  5
2 2 2
Termo geral de P.G:
Aqui, o leitor não precisa sofrer por seguir todos estes passos basta apenas aplicar a fórmula
a n  a1  r n1 da soma de n termos de uma PA
A soma de n termos consecutivo de a1  an 7  a5 7  (9) 79
uma progressão geomética é dada Sn   n  Sn   5  S5  5   5  1 5  5
por: 2 2 2 2
21. Resposta:
1 rn
S n  a1  Dada a sucessão de termo geral a n  2
n2
, precisa se encontrar a soma dos 5 primeiros
1 r
termos:
Algumas operações com infinitos 2 n1 1
an  2 n2  a n  2 n11  a n   a n   2 n1 , Entende se que
k  2 2
k  

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   1 1
k  q  a1 
2 2
k     5
 1 1 32  1
1   1
 1 q 1 32  1 2 31
 S 5       32   32  
n
1 2 1 1
k S n  a1  
1 q 2 1 2 2 1 2 1 2 32 1 32
k
0 1
 2 2 2

Limite de uma função real de


22. Resposta:
variável real
Observando atentamente os dois gráficos pode se concluir que f ( x)  g ( x) , se
Dada uma função f(x) definida no x   1;2
domínio Df, a, L são números reais. 23. Resposta:
Diz – se, L é o limite da função f(x)
 
quando x tende para a (a não O domínio de g ( x)  tg ( x) é Dg  IR \   k , k  Z
necessariamente pertecente ao 2 
domínio de f(x)) sse: 24. Resposta:
  0;   0 : 0  x  a    f ( x)  L   A figura representa uma função injectiva, visto que, traçando varias rectas paralelas, elas
e escreve – se lim f ( x)  L intersectarão apenas um ponto do gráfico.
x a 25. Resposta:
A afirmação verdadeira é lim f ( x)  f (4) e lim f ( x)  4
Conheça alguns limites notáveis x 4 x 4
26. Resposta:
 Limites Neperianos
Vamos calcular o valor de lim
2 x  15 x  87 
2.  15   87 
   ,vamos
x   x  110  x  32   110   32
f ( x) 
 k 
lim 1    ek levantar a indeterminação:
x 
 f ( x)  5
  1    8 
7 5 7
 x 2     x1     1  8
x 5   2    x 7  1  
ex
lim p   lim
2 x  1 x  8  lim   x     x    lim  x 
5 7
 x
x  x
x   x  1  x  3
10 2 x  10 2 10 2
  1     3   x 10  1  2  3
e x 1  x1     x1    x  1    x   1  
lim 1   x    x   x  x
x 0 x 5 7 5 7
ln( x  1)  1  8  1  8
lim 1 x12   2    1    2    1  
x 0 x  lim  x  x
  lim 
x  x

x  10 2 x  10 2
 1   3   1   3 
ln( x) x12  1    1   1    1  
lim 0  x  x  x  x
x   x 5 7
 Limites trigonométricass  1  8
 2    1  
   
sin( x) 
lim 1  1 
10
 3 
2
x 0 x 1    1  
   
Continuidade de funções reais de
variáveis reais 
2  05  1  07 
25  17 
2
2
1  010  1  02 110  12 1
Uma função real de variàvel real é 27. Resposta:
contínua num ponto de abcissa
x  a sse, x 3  3x 2  12
Calculando o valor de lim ,
x 0 x 4  5 x 3  6
lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  f (a)
x a  x a x a
x 3  3x 2  12 0 3  3  0 2  12  12
Se existir a diferença entre os lim 4  4   2
x 0 x  5 x 3  6 0  5  03  6 6
mmbros dessa igualdade, a função é
descontinua no ponto de abcissa a
28. Resposta:

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x
 3
Cálculo diferencial Calculando o valor de lim 1  
 Definição da derivada de uma x 
 x
função x
 k
Baseando no limite euleriano lim 1    e teremos:
k
Dada uma função F(x) definida no x 
 x
domínio DF , sendo a abcissa de um x
ponto P, tal que a  DF . A derivada  3
lim 1    e 3
da função F(x) no ponto P é dada x 
 x
pela expressão: 29. Resposta:
f ( a  h)  f ( a ) x2 1
F / (a)  lim ou A função f ( x)  tem ponto de descontinuidade eliminável no ponto de
h 0 ah x  1x  2
f ( x  h)  f ( x)
F / ( x)  lim  f (x) abcissa x=1, veja:
h 0 xh
f ( x) 
x 12
 f ( x) 
x  1x  1  f ( x)  x  1  lim x  1  2
A função f(x) chama – se a primeira
derivada. x  1x  2 x  1x  2 x  2 x1 x  2 3

Regras de derivação imediata 30. Resposta:


Consideremos a função real de variável real que se segue:
Função constante
f ( x)  k  f ' ( x)  0  k , se x  3

f ( x)   x 2  9 o valor de k para que a função f(x) seja continua em
Função potência
 , se x  3
f ( x)  x n  f ' ( x)  nx n 1  x3
x= -3 segue:
Função polinomial
Função composta lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  f (3) , neste caso para f (3)  k , a
x 3 x 3 x 3
n 1
f ( x)  a0 x  a1 x
n
 ...  a n  condição lim f ( x)  lim f ( x) equivale afirmar que existem o limite de f(x) no
  
f ' ( x)  a0 x '  a1 x
n n 1
'...  a '
n ponto
x 3
de abcissa
x 3
x= -3, então podemos escrever

Derivada da soma
x 9
lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  lim  lim
x  3x  3  2

x 3 x 3 x  3 x 3 x3


f ( x)  u  v  f ' ( x)  u'v' x 3 x 3

Função afim lim x  3  3  3  6  f (3)  6  k  6


x 3
f ( x)  ax  b  f ' ( x)  a 31. Resposta:
Função produto Vamos calcular a primeira derivada da função f ( x)  ctg ( x);
f ( x)  u  v  f ' ( x)  u' v  uv' '
cos( x)  cos x 
Função quociente f ( x)  ctg ( x)  f ( x)   f ' ( x)   
u u ' v  uv' sen( x)  senx 
f ( x)   f ' ( x) 
v v2  f ' ( x) 
cos x '.senx  coxsenx '
Função composta sen2 x
f ( x)  u n  f ' ( x)  nu n1u'  senx.senx  cos x cos x' sen 2 ( x)  cos 2 ( x) 1
 f ' ( x)  2
 f ' ( x )   2

sen x sen ( x) sen 2 ( x)
Derivada da função exponêncial

32. Resposta:
Função exponêncial de base e Vamos calcular a primeira derivada da função f ( x)  x 2 e x ;
f ( x)  e u  f ' ( x)  u ' e u      
f ' ( x)  x 2 e x '  f ' ( x)  x 2 ' e x  x 2 e x '  2 xe x  x 2 e x  e x (2 x  x 2 )
33. Resposta:
Função exponêncial de base a
Dada a função f ( x)  2 x 3  x 2  x , vamos determinar a primeira derivada desta
f ( x)  a u  f ' ( x)  u' a u ln(a)
função:
 
f ' ( x)  2 x 3  x 2  x '  f ' ( x)  2.3x 2  2 x  1  f ' ( x)  6 x 2  2 x  1 ,
Derivada da função logarítmica vamos determinar a segunda derivada,
Função logarítmica de base e  
f ' ' ( x)  6 x  2 x  1 '  f ' ' ( x)  2.6 x  2.1  0  f ' ' ( x)  12 x  2
2

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u' 34. Resposta:


f ( x)  ln(u)  f ' ( x)  x3
u A função f ( x)  não é derivável nos pontos de abcissas A função
Função logarítmica de base a x  2x  8
2

f ( x)  log a (a)  x  4  x  2 , veja a seguir:


x3 x 3
f ' ( x) 
u' f ( x)  2  f ( x)  , com x  4  x  2
u ln( a) x  2x  8 ( x  4)( x  2)

Derivada da função trigonométrica 35. Resposta:


Função seno Fazendo um estudo rigoroso do gráfico dado aceita se que f (0)  0
f ( x)  sen( x)  f ' ( x)  cos( x)
f ( x)  sen(u)  f ' ( x)  u' cos(u)  Somente para Secção de Letras
36. Resposta:
 
Função co-seno Todos nós sabemos não é verdade afirmar que Z  Z 0  IR
f ( x)  cos( x)  f ' ( x)  sen( x)
37. Resposta:
f ( x)  cos(u)  f ' ( x)  u' sen(u) P (18) I(22) n(U)=40 n( I )  ?
 n( I )  3  22 
Intervalos de monotonia e
primeira derivada de uma função
.x 3 22 n( I )  22  3
n( I )  25
Teorema
Seja f uma função contínua em a, b   São 25 pessoas que falam inglês.
e derivavel em ]a, b[. 38. Resposta:
 
 Se f ' ( x)  0 para todo x  a, b , P( x)
 x 2  2 x  9  R( x)  25
então f é estritamente crescente x2
 
em a, b Isso significa que P( x)  ( x  2)( x  2 x  9)  25
2

  
Se f ' ( x)  0 para todo x  a, b ,
P( x)  ( x  2)( x 2  2 x  9)  25  p( x)  x 3  2 x 2  9 x  2 x 2  4 x  18  25 
então f é estritamente
decrescente em a, b    P( x)  x 3  5 x  7

Máximos e mínimos absolutos e


primeira derivada de uma função 39. Resposta:
1 
Teorema A função f ( x)  cos x  é par porque objectos simétricos do mesmo domínio
2 
Seja f uma função contínua em a, b   correspondem a mesma imagem.
e tem um máximo ou um mínimo em 40. Resposta:
 
c do intervalo a, b , então f ' (c)  0 Observando atentamente o gráfico da função dada conclui -se que o contradomínio da
ou f ' (c) não existe. função é dado pelo conjunto x  ;4  
Um elemento c do domínio de uma  Somente Para Secção de Ciências
função f é um ponto crítico de f se 36. Resposta:
então f ' (c)  0 ou f ' (c) não existe. Dado o ponto P(3;2) e a equação da recta 4x-3y+9=0
De uma forma geral a distância entre um ponto e uma recta no plano é dada pela
Álgebra equação
Polinómios Ax 0  By 0  C 4  3  3 2  9 12  6  9 15 15
É uma soma de monómios não d ( P, r )   d ( P, r )     3
semelhantes A2  B 2 4 2  (3) 2 25 5 5
Um polinómio de uma variável tem a 37. Resposta:
seguinte fórmula geral: Vamos determinar a expressão analítica da inversa da função f ( x)  3  log 2 (1  x)
P( x)  a0 x n  a1 x n1  ...  an
Onde

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a0 , a1 , a2 , ... , an  IR  n  IN y
y

f ( x)  3  log 2 (1  x)  y  3  log 2 (1  x)   log 2 (1  x)  1  x  2 3


3
Regra de Ruffin y y x
É uma regra que é usada para 1
determinar o quociente entre o   x  2  1  x  1  2  f ( x)  1  2
3 3 3

polinómio de grau n e um binómio


línear x - a.
38. Resposta:
Teoria de Conjunto
Conjunto é uma colecção de objectos Vamos determinar o domínio da função g ( x)  log 2 x
Dg  x  IR : x  0 , vamos resolver analiticamente a inequação modular
da mesma espécie.

Operações sobre conjutos x  0  x   x  0  Dg  IR \ 0


Reunião de conjuntos 39. Resposta:
Intersecção de conjuntos
Vamos resolver a equação x  4  0 em conjunto de números complexos:
2
Diferença de conjuntos
Complementar de conjuntos x 2  4  0  x 2  4  x    4  x   4  (1)   4   1  2i  x1

40. Resposta:
Geometria analítica
Vamos encontrar a primitiva :
Dado um ponto P(x0, y0) e recta r:
x 41 x 21 x 01
Ax  Bx  C  0 no plano, a
 x 
 3x 2  1 dx   3  1 C
4
distância entre o ponto P e a recta r 4 1 2 1 0 1
representada por d(P, r) é dada por:
Ax 0  By 0  C   
x 4  3x 2  1 dx 
x5 x3
 3   1  C
x1
d ( P, r )  5 3 1
A2  B 2
 
5
x
 x 4  3x 2  1 dx   x3  x  C
5
Função homográfica FIM
ax  b
f ( x)  , com cx  d  0
cx  d

Números complexos
Para responder o número 38 é
preciso ter conhecimentos profundo
de números complexos conjugados

Números complexos conjugados

Dois números complexos dizem – se


conjugados quando tem partes reais
iguais e partes imaginárias
simétricas. O onjugado de número
complexo z representa – se por z
Exemplo:
3  4i  3  4i são dois números
complexos conjugados.

Prmitiva de uma função


As regras de primitivação de funções
obtém – se através das regras de
derivação, assim temos:

 k dx  kx  c

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 kudx  k  xdx
u n 1
 u u' dx  C
n

n 1
 u  vdx   udx   vdx
u'
 u dx  ln u  C
 e u' dx  e  c
u u

au
 a u' dx  C
u

ln( a)
 sin xdx   cos x  C
 cos xdx  sin x  C
Integração por parte

 uv' dx  uv   u' vdx


Função Modular
Para responder o número 40 é
preciso ter conhecimentos profundo
de tipos de funções modulares
Tipos de funções modulares
Função modular do tipo y  f x 
Função modular do tipo y  f x 
Função modular do tipo y  f x 

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Resolução de Exame de Matemática –


12ª. Classe
Ano: 2017/ 2ª Época

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Exame de Matemática – 12ª classe, Ano: 2017/ 2ª Época

Resoluções
 Conceitos básicos
Operações sobre proposições 1. Resposta:
lógicas A negação da expressão 4  8  13 é:
Seja p : 4  8  13 ~ p :~ (4  8  13) ~ p : 4  8  13.
Na lógica matemática estdaa – se as
2. Resposta:
seguintes operações sobre p q ~q p ~ q ~q p
proposições: 1 1 0 1 1
1 0 1 1 1
Negação de uma proposição
0 1 0 0 1
Conjuncão de proposições 0 0 1 1 0
Disjunção de proposições x  0 y 1
Implicação material
3. Resposta:
Equivalência materail
A expressão 5 x é racional inteira.
Expressão algebrica
Uma expressão algebrica diz – se 4. Resposta:
irracional quando a variável aparece 2x  4
sob forma de um radicando. Vamos determinar o domínio de existência da expressão
x  4x  4 2

D  x  IR : 2 x  4  0  x  4 x  4  0  2 x  4  0  ( x  2)( x  2)  0 
Repare qu a expressão do número 3,
2
a variável aparece dentro do radical
com índice 3, e a varável aparece
4
também sob forma de denominador,  2 x  4  x  2  0  x  2  0  x   x  2  x  2  x  2
visto que não existem um número 2
real que pode anular o denominador,
razão pelo qual todo número real
define a expressão dada.

Equação -2 0 +2
Já foi dito que uma equação é a
comparação de duas expressões
designatórias por meio de símbolo de D   2; \ 2
igualdade.
5. Resposta:
x 1 x2
Pretendemos determinar a soma de 7 com a solução da equação 3  3  3  117
x
Equação exponêcial: é toda equação
em que a incógnita aparece sob 3 x  3 x 1  3 x  2  117  3 x  3  3 x  3 2  3 x  117  3 x  (1  3  9)  117
forma de um expoente de base a,
117
sendo a positivo e diferente de 3 x  13  117  3 x   3 x  9  3 x  32  x  2
unidade. 13
729
Determinantes de sistemas de
equações líneares
6. Resposta:
A representação da forma
A equação x  2 x  1  0 é biquadrática, vamos resolve – la e depois somar as suas
4 2

a11 a12 a13 raízes:


a 21 a 22 a 23
chama – se
  2
 
x 4  2 x 2  1  0  x 2 .x 2  2 x 2  1  0  x 2  2 x 2  1  0  x 2  1 x 2  1  0  
a 31 a 32 a33
 x 2  1  0  x 2  1  0  x 2  1  x 2  1  x   1  x   1  x  1  x  1
determinante proviniente de uma
matriz de 3 por 3 ,1,1,  S  1  (1)  1  1  2  2  0

7. Resposta:
Pretendemos determinar a solução da equação log 2 ( x)  log 4 ( x)  1

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A solução tem que estar dentro do conjunto x  IR

1
Razões trigonométricas de alguns log 2 ( x)  log 4 ( x)  1  log 2 ( x)  log 22 ( x)  1  log 2 ( x)  log 2 ( x)  log 2 ( x)
arcos 2
x 0 30 45 60 90 1
sin 0 1 2 3 1 log 2 ( x)  log 4 ( x)  1  log 2 ( x)  log 22 ( x)  1  log 2 ( x)  log 2 ( x)  log 2 ( x)
2 2 2 2
cos 1 3 2 1 0  log 2 ( x)  log 2 ( x )  log 2 (2)  log 2 ( x. x )  log 2 (2)  x x  2  ( x x ) 2  2 2
2 2 2

 x 2 .x  4  x 3  4  x  3 4
tag 0 3 1 3 0
3

ctg ND 3 1 3 ND
3

8. Resposta:
x 1
Vamos resolver a inequação  0 por auxílio de uma tabela de variação de sinal. Seja
Fórmula fundamental da x3
trigonometria x  1  0  x  3  0  x  1  x  3
sin 2 ( x)  cos 2 ( x)  1 x  ;3 -3  3;1 1 1;
Outras relações trigonométricas
x 1 __ -4 __ 0 +
sin( x)
tg ( x) 
cos( x) x3 __ 0 + 4 +
cos( x)
ctg ( x)  x 1 + ND __ 0 +
sin( x)
x3
x 1 x 1
Módulo ou valor absoluto de um A fracção é menor que zero se e somente se x   3;1 , logo  0 se
número real x3 x3
x   3;1
Chama – se módulo ou valor
absoluto de um número real x ao 9. Resposta:
próprio nómero se este for não Vamos resolver a equação sen
2
x  senx , em IR:
negativo ou ao seu simétrico se este
for negativo.
sen x   senx   sen 2 ( x)  sen( x)  0  sen( x)sen( x)  1  0 
2

 x, se x  0  sen( x)  0  sen( x)  1  0  sen( x)  sen(k )  sen( x)  1 


x 
 x, se x  0   
 x  k  sen( x)  sen  2k   x  k  x   2k ; k  Z
Equação modular: é toda equação 2  2
que por meio de princípios de
equivalência é redutível a forma:
x a 10. Resposta:
A solução da equação acima segue:
x  a  x  a  x  a Esboço:

Factorial de um número natural h


O factorial de um número natural n é
dado por: 30o
n! n  n  1  n  2  ... 1
Exemplo:  
sen 30 o 
h 1
 
h
 1 200  2h  2h  200  h 
200
 h  100m
5! 5  4  3  2 1 200 2 200 2
5! 120 A altura atingida pelo avião é de 100m aproximadamente
Permutação

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A permutacao de n elementos 11. Resposta:


tomados p a p, é dado por: A condição para que 1  3x  x  7 seja igual a 8  2 x segue:
Pn  n! ou
1  3x  x  7 com 8  2 x , assim:
Pn  n  n  1  n  2  ...  1
Vamos igualar

1  3 x  x  7  8  2 x  1  3x  8  2 x  x  7  1  3x  1  3x
n p
Pela definição do módulo de um número real temos:
Exemplo:
p4  4  3  2  1  1  3x, se 1  3x  0
1  3x   
p4  24  1  3x , se1  3x  0
A condição para que 1  3x  x  7 seja igual a 8  2x é
Aranjos Simples
1 1
Aranjos simples de n elementos 1  3x  0  3x  1  x  x
tomados p a p é dado por: 3 3
12. Resposta:

A 
n n!
,n p Vamos resolver a equação modular: 3x  1  2 ,
p
n  p ! Pela definição do módulo de um número real, a equação 3x  1  2 é impossível em
Exemplo: R. x  
4! 4!
A24   A24 
4  2! 2! 13. Resposta:
n!(n  1)!
4  3  2! A expressão equivalente a segue:
A24   A24  12 n!
2! n!n  1!

nn  1!n  1!

n  1!n  1  n  1  n  1
Combinação simples n! nn  1! nn  1! n
Combinação simples de n elementos
tomados p a p é dado por:
14. Resposta:

C pn 
n!
,n p 
Vamos escrever o espaço de amostra: S  1,2,3,54,5,6 
n  p ! p! Acontecimentos:
Exemplo: M : Sair face de um número ímpar; N: Sair face de um número maior ou igual a 4.
4! 4! M  N : Sair face de um número ímpar ou sair face de um número maior ou igual a 4
C 24   C 24  M  N  1,3,4,5,6
4  2!2! 2!2!
4  3  2! 12 O acontecimento contrário de M  N é M  N : recorrendo as propriedades de
C 24   C 24 
2  1  2! 2 operações sobre conjuntos, teremos: M  N  M  N , O complementar transforma a
união em intersecção de complementares, sendo assim, temos: o evento contrário de
C2  6
4

M N é M N:
Binómio de Newton M  N  2, logo o evento contrario de M  N é sair face 2
Binómio de Newton é uma expressão 15. Resposta:
que envolve combinação simples, Sabe se que no sistema numérico usual existe 10 algarismos de 0 a 9, assim:
essa expressão é usada para
desenvolver os polinómios que  
A  0,1,2,3,54,5,6,7,8,9 , neste conjunto vamos retirar dois algarismos , 0 e 1 que não
aparecem sob forma de binómios são usados para formar numero telefónica da vila. Cada número de telefone tem uma
potenciais sequência de 3 algarismos diferentes, por exemplo, 234, 432 e 324 são números telefónicos
x  y n  C0n x n  ...  Cnn y n diferentes, excluindo a possibilidade da existência de número telefónicas como 222, 233,
344. Logo neste problema temos que trabalhar com 8 elementos (algarismos) e agrupando –
Definição clássica de os três em três sem repeti – los, pois a ordem de cada elemento é importante, fica claro que
Probabilidade temos explorar a fórmula de arranjos simples sem repetição:
Se os acontecimentos elemntares 8! 8  7  6  5!
A38   A38   8  7  6  336 a vila tem 336 numero de
8  3!
forem equiprováveis, a probabilidade
de um acontecimento A é igual ao 5!
quociente entre o número de casos telefones.
favoráveis ao acontecimnto e o .
número de casos possíveis. 16. Resposta:

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n(C.F ) Dados do problema dizem que no grupo há 120 pessoas entre homens e mulheres, e a
P( A)  , n(CF )  n(CP) 5
n(.C.P) probabilidade de escolher um homem é , pela definição clássica de probabilidade
8
Limite de uma sucessão temos:
Sucessão convergente n( H ) 5 n( H ) 5  120
Diz – se que uma sucessão (an) P( H )     5  120  8  n( H )  n( H )   n( H )  75
120 8 120 8
converge para um número real L
(escreve – se lim an  L) No grupo há 75 homens.
Se, por muito pequeno que seja o 17. Resposta:
 x  3; x; x  6 São termos consecutivos de uma PG, pretende se encontrar o valor de
número positivo se existir uma incógnita x, assim:
ordem p a apartir da qual se tem
x6 x
 Condição para que uma sucessão seja PG.
a n  L   , isto é, a n  L torna x x3
x6
 x  6x  3  x  x   x 2  9 x  18  x 2  x 2  x 2  9 x  18 
x
tão pequena quando se queira. 
x x3
Progressão aritmética (PA)  18
Uma sucessão (an) é uma progressão  9 x  18  9 x  18  x  x2
aritmética (P.A) se existe um número 9
real r, tal que
a n1  a n  r,  n  IN
18. Resposta:
Ao número r chama – se diferença da Considere a sucessão 2;5; 8;  11;. ..
progressão aritmética.
Vamos determinar os valores absolutos dos termos da sucessão dada, assim:
Termo geral de P.A: 2  2;  5  5 ; 8  8;  11  11;... a sucessão ganha a forma: 2; 5; 8; 11;...
a n  a1  n  1  r Fazendo a1  2; a2  5; a3  8; a4  11;...  11  8  8  5  5  2  3 a
A soma de n termos consecutivo de
uma progressão aritmética é dada
diferença entre an1 e an é constante pois é igual a 3 unidades.
por: an  a1  (n  1)d  an  2  (n  1)  3  an  3n  3  2  an  3n  1
2a1  n  1  r .Não se esquecendo que a sucessão é alternada, o seu termo geral deve ter factor  1
n 1
Sn  n ,
2 logo, o termo geral pedido pelo enunciado será:
bn  an   1  bn  3n  1 1
n 1 n 1

Progressão geomética (PG) 19. Resposta:


Uma sucessão (an) é uma Considerando a sucessão de termo geral an  2n  1
progressãogeotmética (P.G) se
A ordem do termo 17 segue:
existeum número real r, tal que
16
a n 1 an  2n  1, n  ?  un  17  17  2n  1  2n  1  17  2n  17  1  2n  16  n 
 r ,  n  IN 2
an
n8
Ao número r chama – se diferença da 17 é termo de ordem 8.
progressão aritmética. 20. Resposta:
a1  a n
Termo geral de P.G: Vamos aplicar directamente a fórmula da soma de n termos de PA, Sn  n
a n  a1  r n1 2
a1  an
A soma de n termos consecutivo de Sn   n , a1  4, a13  40, n  13  a13
uma progressão geomética é dada 2
por:
4  40
1 rn  S13   13  S13  22  13  286
S n  a1  2
1 r 21. Resposta:
x x
Algumas operações com infinitos Considere x    ...  20 , vamos determinar o valor de x na condição anterior,
k  2 4
k  

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   x x
k  Seja a1  x; a 2  ; a3  ;...
2 4
k     a3 a 2
   Condição para a sequência seja uma PG.
 a 2 a1
k
k x x
0 a3 a 2 x 2 x 1 1
   4  2      q
a 2 a1 x x 4 x 2 x 2
Limite de uma função real de 2
variável real 1
Uma vez a razão é igual a  a1  x e a fórmula da soma de n termos de uma
Dada uma função f(x) definida no 2
domínio Df, a, L são números reais. progressão geométrica diz:
n n
Diz – se, L é o limite da função f(x) 1 1
1   1  
quando x tende para a (a não
1 q   1 n 
 S n  20  20  x    20  x    10  x1    
n
2 2
necessariamente pertecente ao S n  a1
domínio de f(x)) sse: 11 1 1  2 
  0;   0 : 0  x  a    f ( x)  L   1  
2 2
e escreve – se lim f ( x)  L Aplicando limite ambos os membros da última igualdade termos:
x a
  1 n    1  
lim 10  lim x 1    ; n    10  x1      10  x1  0  10  x  x  10
 
Conheça alguns limites notáveis  2   2 
   
 Limites Neperianos

f ( x) 22. Resposta:
 k 
lim 1    ek  
x 
 f ( x)   g ( x)  tg ( x) , em IR, o domínio da função tangente é IR \   k  com k
2 
ex inteiro, portanto o possível domínio dentre as opções representada pode ser o conjunto
lim p  
x  x   
 2 ; 2 
e x 1  
lim 1 23. Resposta:
x 0 x
O gráfico da função homógrafa elementar é impar e injectiva, a opção certa é C.
ln( x  1)
lim 1
x 0 x 24. Resposta:
O valor de
ln( x)  2 x  1 x  8  2.  1   8 .  1           
5 5 5 5
lim 0 lim       
x   x x  x6 1  6 1  1    
 
 Limites trigonométricass
Vamos levantar a indeterminação:
sin( x)
lim 1    1  5   8    
x 0 x    x 2     x1       5  1 5  8  
 x  2   x1   
 2 x  15 x  8      x     x       x  x
Continuidade de funções reais de lim    lim 
   lim  
variáveis reais x 
 x 1
6

x  
  6  1   x  
 6 1

 x 1  6   x 1  6 
     
Uma função real de variàvel real é    x 
  x 
contínua num ponto de abcissa
x  a sse,  5  5
  6 5

 x  x 2  1  1  8    x  2  1  1  8  
 f (a)   x  x  x  x
 lim  
lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)
x a  x a x a  lim   
6 1  6 1 
Se existir a diferença entre os x  x 
 x 1  6    x 1  6  
mmbros dessa igualdade, a função é   x     x  
descontinua no ponto de abcissa a    

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 5

Cálculo diferencial   2  1  1  8  
 x  x
lim  
 Definição da derivada de uma
função x   1  
 1  6  
  x  
Dada uma função F(x) definida no  
domínio DF , sendo a abcissa de um
ponto P, tal que a  DF . A derivada
 5
  
da função F(x) no ponto P é dada   2  1  1  8    
     2  0  1  0    25  1  2 5
5
 
pela expressão:
  
f ( a  h)  f ( a )  1    1   1  0   1  32
F / (a)  lim ou  1  6    1     
h 0 ah         
f ( x  h)  f ( x)  
F / ( x)  lim  f (x) 25. Resposta:
h 0 xh
A função f(x) chama – se a primeira
Calculando o valor de lim
x 
 
x  3  x , teremos:
derivada.
lim
x 
 
x  3  x    3           , este não é um
Regras de derivação imediata numero real, temos que redefinir o limite como segue:

Função constante lim


x 
 x  3  x , vamos multiplicar e dividir pelo seu conjugado:
f ( x)  k  f ' ( x)  0
 x  3  x  x  3  x 
lim
 x  3  x
Função potência
x 
f ( x)  x n  f ' ( x)  nx n 1
  x  3    x  
 x  3  x  x  3  x 
Função polinomial 2 2

 lim  
Função composta
f ( x)  a0 x n  a1 x n1  ...  a n 
lim
x   x  3  x  x  3  x
x 

  
f ' ( x)  a0 x '  a1 x
n n 1
'...  a '
n x  3  x 
Derivada da soma
lim
x  
x3  x 
f ( x)  u  v  f ' ( x)  u'v' x  3  x   lim 3

3
Função afim
lim
x  
x3  x x    x3  x   3  
f ( x)  ax  b  f ' ( x)  a 3 3
 
Função produto
f ( x)  u  v  f ' ( x)  u' v  uv'    
   
Função quociente 3 3
 0
u
f ( x)   f ' ( x) 
u ' v  uv'    
v v2 26.Resposta:
x
Função composta  5
Calculando o valor de lim 1   , teremos:
f ( x)  u n  f ' ( x)  nu n1u' x 
 x
x
Derivada da função exponêncial  k
Baseando no limite euleriano lim 1    e teremos.
k
x 
 x
Função exponêncial de base e  5
Atenção, a parcela    é negativa, temos que lhe transformar para ter mesma estrutura
f ( x)  e  f ' ( x)  u ' e
u u
 x
 5
x x x
 k  5
do limite lim 1    e , assim, lim 1    lim 1   , fazendo -5 = k,
k
Função exponêncial de base a
f ( x)  a u  f ' ( x)  u' a u ln(a)
x 
 x x 
 x x 
 x 
 5
x x
 k 5 1
temos lim 1    e ; se k  5   lim 1   e  5
k

Derivada da função logarítmica


x 
 x x 
 x  e
Função logarítmica de base e

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u' 27. Resposta:


f ( x)  ln(u)  f ' ( x)  sen(4 x)  sen(3x)  sen(2 x)
u Calculando o valor de lim
Função logarítmica de base a x 0 5x
f ( x)  log a (a)  sen(4 x)  sen(3x)  sen(2 x) sen(4.0)  sen(3.0)  sen(2.0) sen(0)  sen(0)  sen(0)
lim  
x0 5x 5.0 0
u'
f ' ( x)  sen(4 x)  sen(3x)  sen(2 x)  0 
u ln( a) lim    Indeterminação, vamos redefinir o limite,
x 0 5x 0
Derivada da função trigonométrica  sen(4 x) sen(3x) sen(2 x) 
Função seno sen(4 x)  sen(3x)  sen(2 x) lim    
f ( x)  sen( x)  f ' ( x)  cos( x) lim  x 0  5 x 5x 5x 
x 0 5x
f ( x)  sen(u)  f ' ( x)  u' cos(u)
sen(4 x)  sen(3x)  sen(2 x) sen(4 x) sen(3x) sen(2 x)
Função co-seno = lim  lim  lim  lim
x 0 5x x 0 5x x 0 5x x 0 5x
f ( x)  cos( x)  f ' ( x)  sen( x)
4 x  sen(4 x) 3x  sen(3x) 2 x  sen(2 x)
 lim  lim  lim 
f ( x)  cos(u)  f ' ( x)  u' sen(u)
x 0 4 x  5x x  0 3x  5 x x  0 2 x  5x
 4 x sen(4 x)   3x sen(3x)   2 x sen(2 x) 
Intervalos de monotonia e
 lim     lim     lim   

x 0 5 x 4 x  x 0  5 x 3 x  x 0  5 x 2x 
primeira derivada de uma função
4x sen(4 x) 3x sen(3x) 2x sen(2 x) sen( f ( x))
Teorema
 lim  lim  lim  lim  lim  lim  lim 1
x 0 5 x x 0 4x x  0 5x x  0 3x x  0 5x x  0 2x x  0 f ( x)
Seja f uma função contínua em a, b  
4 3 2 4 3 2 432 7  2 5
e derivavel em ]a, b[.  lim  1  lim  1  lim  1       1
 
 Se f ' ( x)  0 para todo x  a, b ,
x 0 5 x 0 5 x 0 5 5 5 5 5 5 5
então f é estritamente crescente
 
em a, b 28. Resposta:
  
Se f ' ( x)  0 para todo x  a, b ,  k  px , x  2
então f é estritamente 
Dada a função f ( x)   3 ; se x  2 , para que ,  lim f ( x) exista e seja igual a
decrescente em a, b    p  kx2 ; x  2
x2


Máximos e mínimos absolutos e f(2), é necessário que f(x) seja continua em x=2, assim,
primeira derivada de uma função  lim f ( x)  lim f ( x)  f (2)
x 2 x 2
Teorema  
lim f ( x)  lim f ( x)  f (2)  lim p  kx2  lim k  px   3 
Seja f uma função contínua em a, b   x 2 x 2 x 2 x 2

e tem um máximo ou um mínimo em


 
c do intervalo a, b , então f ' (c)  0 lim  p  kx2   lim k  px   3   p  k .2 2   k  p.2  3 
x 2 x 2
ou f ' (c) não existe.
 p  4k  k  2 p  5k  p  0  p  5k
 p  4k  k  2 p  3     
Um elemento c do domínio de uma  k  2p  3  k  2p  3 k  10k  3
função f é um ponto crítico de f se
então f ' (c)  0 ou f ' (c) não existe.  5
 p  5k  p  5k  p  3
  
Álgebra  9k  3   3k  1 k   1
Polinómios  3
É uma soma de monómios não
semelhantes
Um polinómio de uma variável tem a
29. Resposta:
seguinte fórmula geral:
O gráfico que representa um ponto de descontinuidade eliminável é da opção C.
P( x)  a0 x n  a1 x n1  ...  an
Onde 30. Resposta:
O gráfico y=f(x) tem primeira derivada nula no intervalo x   1;2

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a0 , a1 , a2 , ... , an  IR  n  IN
31. Resposta:
Regra de Ruffin
É uma regra que é usada para Dada a função f ( x)  e x , vamos determinar a primeira derivada da função f:
determinar o quociente entre o
polinómio de grau n e um binómio f ( x)  e x
 f ' ( x)  e '  f ' ( x)   x ' e
x x

línear x - a. x
1 e
 f ' ( x)  e x

Teoria de Conjunto 2 x 2 x
Conjunto é uma colecção de objectos
da mesma espécie.
32. Resposta:
Operações sobre conjutos Dada a função f ( x)  log 2 ( x) , vamos determinar a primeira derivada da função:
Reunião de conjuntos
ln x '  f ' ( x) 
'
Intersecção de conjuntos ln( x)  ln( x) 
Diferença de conjuntos f ( x)  log 2 ( x)  f ( x)   f ' ( x)     f ' ( x) 
Complementar de conjuntos ln( 2)  ln( 2)  ln 2
x'
1
Geometria analítica  x 
ln( 2) x ln( 2)
Dado um ponto P(x0, y0) e recta r:
Ax  Bx  C  0 no plano, a
distância entre o ponto P e a recta r 33. Resposta:
representada por d(P, r) é dada por: 1
Considere a função f ( x) 
Ax 0  By 0  C x
, para achar a segunda derivada de f, em primeiro lugar
d ( P, r ) 
A2  B 2 vamos achar a primeira derivada assim:
1' x  1  x' 0 1
'
1 1 1
f ( x)   f ' ( x)     f ' ( x)   f ' ( x)  2   2 
 x
2
x x x x
Função homográfica
agora vamos a caça da segunda derivada a partir da primeira derivada assim,
ax  b
f ( x) 
cx  d
, com cx  d  0 1  1
'

f ' ( x)   2  f ' ' ( x)    2   f ' ' ( x)  


1' x 2  1  x 2 '  
0  2x 2
 4  3
x  x  x2
2
  x x
Números complexos
Para responder o número 38 é
34. Resposta:
preciso ter conhecimentos profundo
x2
de números complexos conjugados Dada a função f ( x)  , a função f, não é definida em x  1 , logo ela não é
x 1
Números complexos conjugados derivável em x  1 .
35. Resposta:
Dois números complexos dizem – se Se a segunda derivada de uma determinada função é constante, a sua primeira derivada é
conjugados quando tem partes reais uma função do primeiro grau, logo a função primitiva é uma função do segundo grau, o
iguais e partes imaginárias gráfico da função do segundo grau é uma parábola. A opção correcta é A.
simétricas. O onjugado de número
complexo z representa – se por z
Exemplo:
3  4i  3  4i são dois números  Somente Para Secção de Letras
complexos conjugados.
36. Resposta:
Se os graus dos polinómios dividendos e divisor são respectivamente m e n, então o grau
Prmitiva de uma função do quociente é m  n
As regras de primitivação de funções
obtém – se através das regras de 37. Resposta:
derivação, assim temos: Seja d ( x)  x  1, q( x)  x 2  3x,  r ( x)  5...D( x)  ?
 k dx  kx  c

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 kudx  k  xdx D( x)  d ( x)  q( x)  r ( x)  D( x)  ( x  1)  ( x 2  3x)  (5) 


u n 1  D( x )  x 3  3 x 2  x 2  3 x  5  D( x )  x 3  2 x 2  3 x  5
  C
n
u u ' dx
n 1
 u  vdx   udx   vdx 38. Resposta ao problema:
u'
 u dx  ln u  C L (10) E(6) n(U)=? n( L  E )  ?
 n( L  E )  n( L )  n( E )  n( L  E )
 e u' dx  e  c
u u
.6 4 2 n( L  E )  6  4  2  12
au
  C
u
a u ' dx
ln( a) São 12 pessoas que compraram livros
esferográficas.
 sin xdx   cos x  C
 cos xdx  sin x  C 39. Resposta:
Integração por parte Sendo y  f (x) tal que f ( x)   f ( x) , então y  f (x) é impar porque objectos

 uv' dx  uv   u' vdx


simétricos correspondem a imagens simétricas.
40. Resposta:
A opção que representa o gráfico certo é A.
Função Modular
Para responder o número 40 é  Somente Para Secção de Ciências
preciso ter conhecimentos profundo
de tipos de funções modulares 36. Resposta:
Tipos de funções modulares Dado os pontos P(2;1)  Q(1,4)  x1  2; y1  1; x2  1  y 2  4 o declive de uma
Função modular do tipo y  f x  recta que passa pelo dois pontos é determina se pela formula:
y  f x  y y 2  y 2 4 1 3
Função modular do tipo m  m   m  3
x x2  x1 1 2 1
Função modular do tipo y  f x  37.Resposta:
Dada a equação irracional x 2  1  x  2 vamos resolver em R:
x2 1  x  2   x  1  x  2
2
2
2
 x 2  1  x 2  4x  4  x 2  x 2  4x 
3 3
 4 x  3  x  x
4 4
Atenção, essa solução pode ser distraidora, portanto, vamos achar o domínio de existência
da expressão algébrica irracional do primeiro membro:

D  x  IR : x 2  1  0 
x 2  1  0 tem como conjunto solução IR, logo a solução encontrada anteriormente está
correcta.
38.Resposta:
Se o contradomínio da função y  f (x) é  7;10então o contradomínio de
g ( x)  f ( x) é 0;10
39. Resposta:
. i13  i 2  i 2  i 2  i 2  i 2  i 2  i  (1)  (1)  (1)  (1)  (1)  (1)  i  i

40. Resposta:
1
y  f ( x) 
A primitva da função x ln( 2) segue:

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 1  1 1 1
 f ( x)dx    x ln(2) dx  F ( x)  ln(2)  x dx  F ( x)  ln(2)  ln x  C  F (
 F ( x)  log 2 x  C

FIM

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Resolução de Exame de Matemática – 12ª.


classe
Ano: 2018/ 1ª Época

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Exame de Matemática – 12ª classe, Ano: 2018/ 1ª Época


Resoluções
1. Resposta:
Na lógica bivalente existem 7 operações lógicas, sendo todas sete operáveis sobre
 Conceitos básicos proposições e condições, as ultimas duas operáveis a condições: negação, conjunção,
Operações sobre proposições disjunção (inclusiva e exclusiva), equivalência material e implicação material. A operação
lógicas que é verdadeira quando associa duas proposições lógicas com o mesmo valor lógico é a
equivalência material, veja na tabela de verdade que se segue:
Na lógica matemática estdaa – se as
seguintes operações sobre p q pq p q pq
proposições: V V V 1 1 1
V F F ou 1 0 0
Negação de uma proposição F V F 0 1 0
Conjuncão de proposições F F V 0 0 1
Disjunção de proposições
Implicação material 2. Resposta:
Equivalência materail
Vamos determinar a negação da proposição p  q , mas antes, sabe se que
p  q ~ p  q , negar p  q equivale negar ~ p  q , segue então ~ (~ p  q) ,
Expressão algebrica essa é a negação de uma disjunção, as primeiras leis de De Morgan dizem que a negação
Uma expressão algebrica diz – se transforma a disjunção em conjunção das proposições, assim: ~ (~ p  q) ~~ p ~ q
irracional quando a variável aparece , de acordo com a propriedade da dupla negação temos que ~~ p  p , logo,
sob forma de um radicando.
Repare qu a expressão do número 3, ~ ( p  q) ~ (~ p  p) ~~ p ~ q  p ~ q
a variável aparece dentro do radical 3. Resposta:
com índice 3, e a varável aparece As expressões polinomiais são idênticas se os coeficientes dos termos do mesmo grau são
também sob forma de denominador, iguais, por exemplo, consideremos os polinómios A e B,
visto que não existem um número A( x)  a0 x n  a1 x n1  a2 x n2  a3 x n3  ...  an
real que pode anular o denominador,
razão pelo qual todo número real B( x)  b0 x n  b1 x n1  b2 x n2  b3 x n3  ...  bn
define a expressão dada. Os polinómios A e B são idênticas se e somente se

Equação
a0  b0 ; a1  b1 ; .a2  b2 ; a4  b4 ; an  bn
Vamos considerar A( x)  x  1 e B( x)  ( x  1)( x  x  1) para verificar se os
Já foi dito que uma equação é a 3 2

comparação de duas expressões polinómios A e B são ou não idênticos, há duas possibilidades: ou factorizar o A(x) e
designatórias por meio de símbolo de manter o B(x) factorizado, ou desenvolver o B(x) e manter o A(x), assim,
igualdade. Vamos via primeira possibilidade, pela regra de Briot- Ruffin: repare que o numero -1,
Equação exponêcial: é toda equação anula o polinómio A(x) assim, A( x)  x 3  0 x 2  0 x  1 e x  1
em que a incógnita aparece sob 1 0 0 1
forma de um expoente de base a, -1
sendo a positivo e diferente de 1 -1 1 0
unidade. Portanto a decomposição em factores do polinómio A(x) fica:
Determinantes de sistemas de A( x)  ( x  1)( x  x  1) , repare que x  1 e ( x  1)( x  x  1) são idênticas.
2 3 2

equações líneares Vamos pela via segunda possibilidade, expansão de B(x): Por aplicação da propriedade
distributiva da multiplicação em relação a adição e\ou subtracção, teremos:
A representação da forma ( x  1)( x 2  x  1)  x 3  x 2  x  x 2  x  1  x 3  x 2  x 2  x  x  1  x 3  0 x 2  0 x  1 
a11 a12 a13  x3  1
chama – se
a 21 a 22 a 23 4. Resposta:
a 31 a 32 a33 Uma expressão diz se algébrica irracional, à expressão cuja variável aparece na expressão
determinante proviniente de uma sob forma de radicando. Das expressões dadas, a variável aparece sob forma de radicando
matriz de 3 por 3 x2 1
na expressão, 2 , portanto essa é uma expressão algébrica irracional.
5. Resposta:

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x
A expressão  1  x é algébrica irracional, o seu domínio é:
x2 1
D  x  R : 1  x  0  x 2  1  0  1  x  0  x 2  1  0  1  x  x 2  1  0 
Razões trigonométricas de alguns
arcos  x  1 x2 1  0
x 0 30 45 60 90
sin 0 1 2 3 1
2 2 2

cos 1 3 2 1 0 A primeira condição é possível se


x   ;1e a segunda condição é possível em IR, ou
2
seja é uma condição universal, assim x  IR : x  1  0 , o domínio é dado por:
2 2 2

tag 0 3 1 3 0
D   ;1  IR  D   ;1  x  1
3

ctg ND 3 1 3 ND
3
Observe isso no eixo real:

Fórmula fundamental da  0 1 x 
trigonometria

sin 2 ( x)  cos 2 ( x)  1 6. Resposta:


Dada a equação x3  x 2  6x  0 , essa é uma equação cubica incompleta, vamos
Outras relações trigonométricas
calcular as raízes reais da equação x  x  6 x  0 e depois somar essas raízes,
3 2
sin( x)
tg ( x)  colocando em evidência o factor comum e em seguida aplicar a lei de anulamento do
cos( x) produto teremos:
cos( x) x 3  x 2  6 x  0  x( x 2  x  6)  0  x( x 2  x  6)  0
ctg ( x) 
sin( x)  x( x  3)( x  2)  0
 x  0 x3 0 x2  0
Módulo ou valor absoluto de um
número real  x1  0  x 2  3  x3  2
Chama – se módulo ou valor
x1  x 2  x3  0  (3)  2  1  S  1
absoluto de um número real x ao 7. Resposta:
próprio nómero se este for não x  y  3
negativo ou ao seu simétrico se este Considere o sistema de duas equações lineares a duas incógnitas x e y:  ;
for negativo. x  y 1
 x, se x  0 pretende se calcular o determinante principal  ; que se calcula da seguinte maneira:
x 
 x, se x  0 
1 1
   1   1  1  1    1  1    2
Equação modular: é toda equação 1 1
que por meio de princípios de
8. Resposta:
equivalência é redutível a forma: 2 x 1
x a Considere a equação 3  1  8 , essa equação é uma equação exponencial, vamos
resolve – la
A solução da equação acima segue: analiticamente, assim:
x  a  x  a  x  a Aplicando o princípio da equivalência da adição teremos:
32 x1 1  8  32 x1 1  1  8  1  32 x1  9  32 x1  32 ,
Factorial de um número natural f ( x)  32 x1  g ( x)  32 . A primeira função é injectiva em IR, pois o gráfico de f(x)
O factorial de um número natural n é
dado por: 2 x  1  2.
intersecta o gráfico da função g(x) em
n! n  n  1  n  2  ...  1 1 1 
2 x  1  2.  2 x  2  1  2 x  1  x   S   
Exemplo: 2 2
5! 5  4  3  2 1
5! 120

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Permutação 9. Pergunta se qual é o valor de cos(1845o ) ?


A permutacao de n elementos
tomados p a p, é dado por: Resposta: Seja   1845o , não sabemos em que quadrante pertence o ângulo
Pn  n! ou   1845 , vamos representar no círculo trigonométrico, para ver quantas voltas
o

Pn  n  n  1  n  2  ...  1 havemos de dar, para descobrir o valo de k:


sen( Repara que, foram necessários 5 voltas para
n p quadrante do ângulo 1845o, dai que ele pert
Exemplo: e coincide com um dos ângulo agudo es
quadrante , 45o, portanto:
p4  4  3  2  1 1845o
cos(1845 o )   cos(1845 o  5  360 0 )
p4  24
0 cos( cos(1845 o )   cos(1845 o  1800 o ) 
Aranjos Simples
2
Aranjos simples de n elementos
tomados p a p é dado por:
cos(1845 o ) 
2
n!
Apn  ,n p
n  p !
10. Resposta:
Sendo 0    90 , isto é,  é do primeiro quadrante, portanto,    , será um arco
Exemplo: o

4! 4! de segundo quadrante. Vamos mostrar este facto com um exemplo específico: seja
A24   A24 
4  2! 2! 
 
;  IQ   


3   2 2
  ;   IIQ
4  3  2! 3 3 3 3 3 3
A24   A24  12
2!
11. Resposta:
Combinação simples
Combinação simples de n elementos Sendo n, o numero par, n
( x  5) n =?
tomados p a p é dado por:
Seja n
( x  5) n  a
n!
C pn  ,n p n
( x  5) n  a  a  x  5 .
n  p ! p!
12. Resposta:
Exemplo:
4! 4! Considere a equação modular x  2  8 , vamos determinar as suas raízes
C 24   C 24 
4  2!2! 2!2! analiticamente e depois somar as mesmas, assim,

4  3  2! 12 x  2  8  x  2  8  x  2  8  x  8  2  x  8  2  x1  10  x2  6
C 24   C 24  x1 e x2  S  x1  x2  S  10  (6)  S  10  6  S  4
2  1  2! 2 A soma de
C2  6
4

13. Resposta:
Binómio de Newton  6
O desenvolvimento de x  3 tem 6+1 termos que é igual a 7 termos.
Binómio de Newton é uma expressão 14. Resposta:
que envolve combinação simples, Considerando U, como conjunto universal, a cada um dos agrupamentos que podemos
essa expressão é usada para formar, com todos elementos de U, diferindo apenas pela posição, da se o nome de
desenvolver os polinómios que permutação, porque o numero de elementos agrupados é igual a numero total de
aparecem sob forma de binómios elementos do conjunto universal.
potenciais
x  y n  C0n x n  ...  Cnn y n 15. Resposta:
Definição clássica de Este problema pode ser resolvido aplicando a fórmula de combinação de n elementos
Probabilidade agrupados p a p, visto que existem 5 elementos que podem ser escolhido dois a dois e a
Se os acontecimentos elemntares ordem aqui não é relevante, assim,
forem equiprováveis, a probabilidade n! 5! 5  4  3! 5  4 20
C pn   C25   C 25     10
de um acontecimento A é igual ao (n  p)! p! n5 p 2 (5  2)!2! 3!2! 2 2
quociente entre o número de casos
são 10 maneiras possíveis.
favoráveis ao acontecimnto e o

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número de casos possíveis. 16. Resposta:

P( A) 
n(C.F )
, n(CF )  n(CP) Para resolver este problema, vamos aplicar a fórmula: P(M )  P(M )  1 dado que
n(.C.P) P(M )  0.4 então P(M )  0.4  1  P(M )  1  0.4  P(M )  0.6
17. Resposta:
Limite de uma sucessão
Sucessão convergente Dada uma sucessão de termo geral an , diz se infinitamente pequena se e somente se
Diz – se que uma sucessão (an) lim a n  0
converge para um número real L n

(escreve – se lim an  L) 18. Resposta:


O limite dado, é um limite do caso notável, conhecido por limite Neperiano, ele muita das
Se, por muito pequeno que seja o vezes é usado para levantar outros casos notáveis, o seu valor é um numero irracional que
 n
número positivo se existir uma  1
ordem p a apartir da qual se tem segue: lim  1    e  2.7182818285.....  constante de Euler.
n 
 n
a n  L   , isto é, a n  L torna 19. Resposta:
tão pequena quando se queira.
Considere a soma: 3  4  5  ...  an  75 , vamos determinar o valor de n, ou seja
quantos termos dessa sucessão foram somados para que o resultado seja 75?
Progressão aritmética (PA) Seja a1  3; a2  4; a3  5  S n  75 ,
Uma sucessão (an) é uma progressão
aritmética (P.A) se existe um número a2  a1  a3  a2  1  r  1 a sucessão dada é uma progressão aritmética (PA) de
real r, tal que razão 1 e primeiro termo igual a 3. A soma de n termos de uma P.A é dado por:
a n1  a n  r,  n  IN a1  an 3  3  (n  1)  1 3  3  n 1 6  n 1
Ao número r chama – se diferença da
Sn  n   75  n   n  75  n   75 
2 2 2 2
 n 2  5n  2  75  n 2  5n  150  n 2  5n  150  0  n  10n  15  0 
progressão aritmética.

Termo geral de P.A:  n  10  0  n  15  0  n  10  n  15; n  IN n  10


a n  a1  n  1  r
A soma de n termos consecutivo de 20. Resposta:
uma progressão aritmética é dada Seja a1  2;  r  3 , foi dito que são dados de uma progressão geométrica (PG),
por:
2a1  n  1  r
portanto, pretende se calcular a soma de 5 termos dessa PG, assim,
Sn  n A soma de n termos de uma P.G é dado por:
2 1 rn 1  35 1  243
S n  a1   S 5  2   S 5  2  1  243  242
1 r 1 3 2
Progressão geomética (PG) 21. Resposta:
Uma sucessão (an) é uma Vamos extrair os dados do problema:
progressãogeotmética (P.G) se A Maria no:
existeum número real r, tal que Primeiro dia poupou 50 Meticais, a1  50
a n 1 No segundo dia poupou 100 Meticais, a2  100
 r ,  n  IN
an No terceiro dia poupou 150 Meticais, a3  150
Ao número r chama – se diferença da ………………………………………………………
progressão aritmética. ………………………………………………………
………………………………………………………
No vigésimo dia poupou x meticais , a1  50
Termo geral de P.G:
a n  a1  r n1 Fazendo uma analise: 150  100  100  50  50  r  50  a1  50 trata se de
A soma de n termos consecutivo de uma progressão aritmética de razão 50 e primeiro termo 50. Neste caso, pretende se saber
uma progressão geomética é dada
por: qual é o valor que a Maria poupou no vigésimo dia, o seja a 20 o termo de ordem 20 da
1 rn sucessão. Vamos determinar o termo geral da PA, assim,
S n  a1  a n  a1  (n  1)  50  a n  50  (n  1)  50  a n  50  50n  50  a n  50n  50
1 r
 a n  50n; n  20  a 20  50  20  a 20  1000Mt
Algumas operações com infinitos A Maria no vigésimo dia poupou 1000Mt.
k  22. Consideremos a figura que representa uma função real de variável real:

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k  
  
k  y

k     2

 1
k y
0 1 2
k
0
 -1

Limite de uma função real de


variável real Figura: 22.1- gráfico de função real de variável real definido por 2 troços.
Com base nesta figura acima, o domínio da função é o conjunto de números reais não
D  IR0 \ 1 , pois a função não tem sentido em x=1.
Dada uma função f(x) definida no
domínio Df, a, L são números reais. negativos exceptuando o 1, assim,
Diz – se, L é o limite da função f(x) 23. Resposta:
quando x tende para a (a não Observando o gráfico do número 22, pode se concluir que o contradomínio da função é um
necessariamente pertecente ao intervalo de extremos abertos D' f   1;2  
domínio de f(x)) sse:
24. Resposta:
  0;   0 : 0  x  a    f ( x)  L  

e escreve – se lim f ( x)  L
A função dada é positiva no intervalo: 0;2 \ 1   
x a 25. Resposta:
A equação da assímptota é dada por: y  1
Conheça alguns limites notáveis 26. Resposta:
  x 2  1, quando x  0
Dada a função real de variável real definida por: f ( x)  
Limites Neperianos

f ( x)  x  1, quando x  0
 k 
lim 1    ek
x 
 f ( x )   lim x 2  1  1
lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)   x0  lim f ( x)  lim f ( x) 
e x
x 0 x 0 x 0
xlim  x  1  1 x0 x 0
lim p   0 
x  x
não existe o limite da função f. Visto que os limites laterais são diferentes.
e x 1
lim 1 27. Resposta:
x 0 x Uma função real de variável real diz se continua num ponto de abcissa x=a se e
ln( x  1) somente se o valor de limite da função f é igual ao valor da função neste ponto, assim
lim 1 escreve se:
x 0 x
lim f ( x)  f (a)
x a
ln( x)
lim 0 28. Resposta:
x   x x3
 Limites trigonométricass Vamos determinar o valor do limite: lim ;
x 3 x
sin( x) x 3 33 6
lim 1 lim   2
x 0 x 3 x 3 3
x
29. Resposta:
Continuidade de funções reais de x3  8
variáveis reais Vamos determinar o valor do limite: lim ;
x 2 x2
Uma função real de variàvel real é x  8 2  8 8  8 0
3 3

contínua num ponto de abcissa lim      este resultado não é um numero real, chama se
x  a sse,
x 2 x2 22 0 0
indeterminação, vamos levantar essa indeterminação rescrevendo o limite:
lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  f (a)
x a  x a x a x3  8 x 2  23 ( x  2)( x 2  2 x  2 2 )
Se existir a diferença entre os lim  lim  lim  lim ( x 2  2 x  4)  2 2  2  2  4  12
x 2 x  2 x 2 x  2 x 2 x2 x 2
mmbros dessa igualdade, a função é
O valor do limite dado é igual a 12.

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descontinua no ponto de abcissa a


30. Resposta:

lim 1  sen(2 x)  x ; o limite dado é um limite


1
Cálculo diferencial Vamos determinar o valor do limite:
x 0
 Definição da derivada de uma
trigonométrico, envolvendo o limite notável Neperiano, vamos substituir a variável x
função
pela respectiva tendência, assim:

lim 1  sen(2 x) x  1  sen(2  00  1  0  1 .Este resultado não é um  


1 1
Dada uma função F(x) definida no 
domínio DF , sendo a abcissa de um x 0
ponto P, tal que a  DF . A derivada numero real, chama se indeterminação, vamos levantar essa indeterminação:
1 1
da função F(x) no ponto P é dada
 2 xsen(2 x)  x  sen(2 x)  x
lim 1  sen(2 x)    lim 1  2 x  x
1 1
pela expressão: x  lim 1    lim 1  2 x 
f ( a  h)  f ( a ) x 0 x 0
 2x  x 0
 2x  x 0
F (a)  lim
/
ou
h 0 ah vamos trocar a variável x para varia y fazendo ,
f ( x  h)  f ( x) 1 1 1
y   x  ; se x  0  y   y  
F / ( x)  lim  f (x) neste caso o limite fica:
h 0 xh x y 0
A função f(x) chama – se a primeira y y
 1  2
derivada. lim 1  2    lim 1    e2 ;
x 
 y y 
 y 
Regras de derivação imediata

Função constante
31. Resposta:
f ( x)  k  f ' ( x)  0
Função potência
Sendo f ( x)  x  x 2 , o cálculo da primeira derivada no ponto de abcissa x  2 segue:
f ( x)  x n  f ' ( x)  nx n 1 f ( x)  f (2) x  x  (2  2 ) x  x2  2
2 2
f ' (2)  lim  f ' ( x)  lim  f ' (2)  lim
Função polinomial x 2 x2 x 2 x2 x 2 x2
Função composta
f ( x)  a0 x n  a1 x n1  ...  a n 
   
32. Resposta:
f ' ( x)  a0 x n '  a1 x n1 '...  a n '
Sendo f ( x)  2 x  x  1 , o cálculo da segunda derivada da função f segue:
3 2

Vamos começar por calcular a primeira derivada em IR, assim,


Derivada da soma
f ( x)  u  v  f ' ( x)  u'v'
Função afim
    
f ' ( x)  2 x 3  x 2  1 '  f ' ( x)  2 x 3 ' x 2 '1'  f ' ( x)  3  2 x 2  2 x  0 
f ( x)  ax  b  f ' ( x)  a  f ' ( x)  6 x 2  2 x
Função produto
f ( x)  u  v  f ' ( x)  u' v  uv' Uma vez encontrada a primeira derivada, vamos determinar a segunda derivada a partir
da primeira derivada,
   
Função quociente
u u ' v  uv' f ' ' ( x)  6 x 2  2 x '  f ' ' ( x)  6 x 2 '2 x ' '  f ' ' ( x)  6  2 x  1  2 
f ( x)   f ' ( x) 
v v2  f ' ' ( x)  12 x  2
Função composta A segunda derivada da função f é igual a f ' ' ( x)  12 x  2
f ( x)  u n  f ' ( x)  nu n1u' 33. Consideremos a figura que representa uma função real de varável real:
y
Derivada da função exponêncial
2

1
Função exponêncial de base e y
f ( x)  e u  f ' ( x)  u ' e u -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
-1
Função exponêncial de base a -2
f ( x)  a  f ' ( x)  u' a ln(a)
u u -3
-4

Figura: 33.1- gráfico de função real de variável real definido por 1 troços.

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Derivada da função logarítmica Duma forma geral, uma função real de variável real não é derivável nos pontos de abcissas
Função logarítmica de base e onde há vértices, e nem em pontos onde a função não é definida, visto que não se pode
u' traçar recta tangentes nestes pontos, neste caso específico, a função f, não é derivável no
f ( x)  ln(u)  f ' ( x)  ponto de abcissa x=0 e ordenada y=0, ou seja no ponto (0;0).
u
Função logarítmica de base a 34. Resposta:
f ( x)  log a (a)  Vamos traçar as rectas tangentes nos pontos (-2;-4) e (2;-4), como mostra a figura 33.1.
Repare que a recta traçada é paralela ao eixo das abcissas e o coeficiente angular da recta
u'
f ' ( x)  traçada é nula, logo a primeira derivada da função tem a primeira derivada nula (-2;-4) e
u ln( a) (2;-4).

Derivada da função trigonométrica


Função seno 35. Resposta:
f ( x)  sen( x)  f ' ( x)  cos( x) A função f tem a primeira derivada negativo intervalo onde ela é monótona decrescente, a
variação da função (monotonia) anterior segue:
f ( x)  sen(u)  f ' ( x)  u' cos(u) x  ;2 2  2;0 0 0; 2 2  2;
Função co-seno
f ( x)  cos( x)  f ' ( x)  sen( x) f (x) 4 4
0
f ( x)  cos(u)  f ' ( x)  u' sen(u)
   
A função f(x) é monótona decrescente em  ;2  0;2 , neste intervalo a função
Intervalos de monotonia e admite a primeira derivada negativa (como teste, trace uma recta tangente no qualquer
primeira derivada de uma função ponto de abcissa que pertence neste intervalo).

Teorema  Somente para Secção de Letras


Seja f uma função contínua em a, b   36. Resposta:
e derivavel em ]a, b[.
 
Consideremos o conjunto definido por compressão
 Se f ' ( x)  0 para todo x  a, b ,
M  x :x e uma letra da palavra Matematica
Definindo por extensão o conjunto M, tem se: M  m; a t; e; i c
então f é estritamente crescente
 
em a, b
  
Se f ' ( x)  0 para todo x  a, b ,
então f é estritamente 37. Resposta ao problema:
decrescente em a, b  
P (18) I(22) n(U)=40 n( I )  22
Máximos e mínimos absolutos e
primeira derivada de uma função
 n( I )  n( P  I )  x
.18 3 22  22  3  x
Teorema
x  25
Seja f uma função contínua em a, b  
e tem um máximo ou um mínimo em São 25 pessoas que falam inglês.
 
c do intervalo a, b , então f ' (c)  0
ou f ' (c) não existe.
38. Resposta:
Um elemento c do domínio de uma O gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo das ordenadas.
função f é um ponto crítico de f se
então f ' (c)  0 ou f ' (c) não existe.
39. Resposta:
Vamos fazer o estudo da variação da função f ( x)  x  3x
Álgebra 3
, em primeiro lugar, vamos
Polinómios
calcular a primeira derivada da função f, assim,
   
É uma soma de monómios não
semelhantes f ' ( x)  x 3  3x '  f ' ( x)  x 3 '3x '
Um polinómio de uma variável tem a
seguinte fórmula geral: f ' ( x)  3 x  3
2
, Vamos determinar os zeros da função da primeira derivada:
P( x)  a0 x n  a1 x n1  ...  an f ' ( x)  0

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Onde 3
a0 , a1 , a2 , ... , an  IR  n  IN 3x 2  3  0  3x 2  3  x 2   x 2  1  x   1  x  1  x1  1  x2  1
3
Regra de Ruffin
É uma regra que é usada para
x  ;1 1  1;1 1 1;
determinar o quociente entre o f ' ( x) + 0 - 0 +
polinómio de grau n e um binómio 3 -2
línear x - a.
f (x)
A função f ( x)  x 3  3 x é monótona decrescente se x   1;1
Teoria de Conjunto
Conjunto é uma colecção de objectos
da mesma espécie.
40. Resposta: considere o gráfico da função h(x) :
Operações sobre conjutos y
Reunião de conjuntos
Intersecção de conjuntos 32 h(x)
Diferença de conjuntos
1 x
Complementar de conjuntos
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
-1

Geometria analítica

Dado um ponto P(x0, y0) e recta r: A função é definida por dois trocos, a expressão analítica do primeiro troço
Ax  Bx  C  0 no plano, a
distância entre o ponto P e a recta r

x   ;0  é
representada por d(P, r) é dada por: h( x)  h(2) x  3  (2  3) x  3 1 x2
h( x)  x  3  h' (2)  lim  lim  lim  lim 
Ax 0  By 0  C x 2 x  (2) x2 x2 x 2 x  2 x2 x  2
d ( P, r ) 
A2  B 2  lim 1  1 h' (2)  1
x 2

Função homográfica
ax  b
f ( x)  , com cx  d  0
cx  d  Somente para a Secção de Ciências
36. Resposta:
Se o primeiro ponto é origem do S.C.O, então tem as seguintes coordenadas: O(0;0) e
Números complexos outro ponto dado é P(-2;-7). A distância entre dois pontos no plano é dada pela fórmula:
Para responder o número 38 é
preciso ter conhecimentos profundo
de números complexos conjugados d ( P0 ; P)  ( x  x0 ) 2  ( y  y 0 ) 2  d (O; P)   2  02   7  02 

Números complexos conjugados  d (O; P)   22   72  d (O; P)  4  49  d (O; P)  53

Dois números complexos dizem – se 37. Resposta:


conjugados quando tem partes reais
iguais e partes imaginárias
     
Dados os pontos P 0;1 ; Q 3;4  R 2k ; k para que estes três pontos sejam colineares
simétricas. O onjugado de número devem pertencer a uma mesma recta.
Vamos determinar uma equação da recta que passa pelos pontos P e Q, y  mx  b
complexo z representa – se por z
Exemplo: y 4 1 3
3  4i  3  4i são dois números m   m   1  y  y 0  m( x  x0 )  y  1  1( x  0)
x 30 3
complexos conjugados.
y  x  1  x  2k  y  k  k  2k  1  k  2k  1  k  1  k  1

Prmitiva de uma função Para que os três pontos sejam colineares, o valor de k deve ser igual a  1
As regras de primitivação de funções 38. Resposta:
obtém – se através das regras de 2 x
derivação, assim temos: Dada a função f ( x)  vamos determinar a sua inversa, portanto, uma função real
x
 k dx  kx  c de variável real admite inversa num dado intervalo ou no seu domínio se e somente se ela

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 kudx  k  xdx
for injectiva neste mesmo intervalo ou no seu todo domínio. A função f é homográfica e em
geral as funções homográficas são injectivas em todo seu domínio, logo f admite inversa
u n 1 em IR \ 0 logo,
 u u' dx  C
n

n 1
2x 2  f ( x)
 u  vdx   udx   vdx f ( x) 
x
x
f ( x)
 x  f ( x)  2  f ( x)  x  f ( x)  f ( x)  2 
u'
 u dx  ln u  C  f ( x)x  1  2  f ( x) 
2
 f 1 ( x) 
2
x 1 x 1
 e u' dx  e  c
u u

39. Resposta:
au
 a u' dx  C f ( x)  x 2 cujo D f   2;2  D' f  0; 4
u
Considerando a função
ln( a)
Consideremos a função y  2 f ( x) , o contradomínio dessa função é
 sin xdx   cos x  C D' y  2  0;2  4  0; 8
 cos xdx  sin x  C Já o gráfico o gráfico de g ( x)  2 f ( x)  3 , é obtido a partir do gráfico da função
y  2 f ( x) , onde cada valor da ordenada será adicionada 3 unidades e o contradomínio
passa ser: D' g  0  3;8  3
Integração por parte

 uv' dx  uv   u' vdx D' g  3;11


Função Modular
Para responder o número 40 é
preciso ter conhecimentos profundo 40.Resposta:
de tipos de funções modulares 3   25 , pode ser representado da seguinte maneira:
O número
Tipos de funções modulares
Função modular do tipo y  f x  3   25  3   1 25  3   1  25  3  25   1  3  5  1  3  5i

Função modular do tipo y  f x 


y  f x 
FIM
Função modular do tipo

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Resolução de Exame de Matemática –


12ª. Classe
Ano: 2018/ 2ª Época

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Exame de Matemática – 12ª classe, Ano: 2018/ 2ª Época

 Conceitos básicos Resoluções


Operações sobre proposições 1. Resposta:
lógicas Vamos fazer a representação simbólica da seguinte proposição ”O quadrado de todo
numero real não é negativo”
Na lógica matemática estdaa – se as Antes de representar simbolicamente a proposição destacada, veja que nela está presente
seguintes operações sobre um quantificador universal “todo”, na lógica matemática o símbolo deste quantificador é
proposições:  e representemos o numero real por x, sendo assim teremos:  xIR : x 2  0
2. Resposta:
Negação de uma proposição Vamos representar a expressão equivalente de p  ( p ~ q) aplicando as propriedades
Conjuncão de proposições das operações sobre as proposições lógicas, assim:
Disjunção de proposições p  ( p  ~ q)   p  p  ~ p  associatividade
Implicação material
Equivalência materail  p  ~ q  reflexiva na 

Expressão algebrica
Uma expressão algebrica diz – se 3. Resposta:
irracional quando a variável aparece Aqui pretende se escolher uma igualdade verdadeira, porem a escolha não deve ser feito
sob forma de um radicando. de uma forma arbitrária, deve ser feita de uma forma sistemática, assim,
Repare qu a expressão do número 3, A. x  13  x 3  3x 2  3x  1  x  1x  1x  1  x 3  3x 2  3x  1 
a variável aparece dentro do radical
com índice 3, e a varável aparece
também sob forma de denominador,
visto que não existem um número  
 x  1x  1x  1  x 3  3x 2  3x  1  x 2  2 x  1 x  1  x 3  3x 2  3x  1
real que pode anular o denominador,
razão pelo qual todo número real
define a expressão dada.
 
 x 2  2 x  1 x  1  x 3  3x 2  3x  1  x 3  x 2  2 x 2  2 x  x  1  x 3  3x 2  3x  1
 x  3x  3x  1  x 3  3x 2  3x  1
3 2

Equação
Já foi dito que uma equação é a Repare que este resultado não é verdadeiro. Vamos analisar a opção B:
comparação de duas expressões
designatórias por meio de símbolo de
B. x  13  x 3  3x 2  3x  1  x  1x  1x  1  x 3  3x 2  3x  1 
igualdade.

Equação exponêcial: é toda equação


em que a incógnita aparece sob
 
 x  1x  1x  1  x 3  3x 2  3x  1  x 2  2 x  1 x  1  x 3  3x 2  3x  1
forma de um expoente de base a,
sendo a positivo e diferente de  
 x 2  2 x  1 x  1  x 3  3x 2  3x  1  x 3  x 2  2 x 2  2 x  x  1  x 3  3x 2  3x  1
unidade.
 x  3x  3x  1  x 3  3x 2  3x  1
3 2

Repare que este resultado não é verdadeiro. Vamos analisar a opção C:


Determinantes de sistemas de
equações líneares C. x  13  x 3  3x 2  3x  1  x  1x  1x  1  x 3  3x 2  3x  1 
A representação da forma
 
 x  1x  1x  1  x 3  3x 2  3x  1  x 2  2 x  1 x  1  x 3  3x 2  3x  1
 
a11 a12 a13
a 21 a 22 a 23
chama – se  x  2 x  1 x  1  x  3x  3x  1  x  x  2 x  2 x  x  1  x 3  3x 2  3x  1
2 3 2 3 2 2

a 31 a 32 a33  x  3x  3x  1  x 3  3x 2  3x  1
3 2

determinante proviniente de uma A opção C é verdadeira, já não podemos verificar a opção D, visto que das quatros
matriz de 3 por 3 alternativas, existe uma alternativa apenas correcta.
4. Resposta:
Uma expressão diz se algébrica racional inteira à toda expressão polinomial. Das
alternativas apresentada, a que apresenta expressão algébrica racional inteira
x  12 x 12 x
   4
3 3 3 3
5. Resposta:

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Vamos determinar o domínio de existência da expressão 5 x  1


A expressão dada é algébrica irracional, visto que a variável aparece sob forma de
Razões trigonométricas de alguns
radical, mas temos que analisar o índice do radical da expressão, assim:
arcos
x 0 30 45 60 90 i) Se o índice do radical for um número par, então o radicando não deve ser negativo;
sin 0 1 2 3 1 ii) Se o índice do radical for um número impar, então o radicando pode ser qualquer
2 2 2 número real;
1
O índice do radical da expressão dada, é igual a 5, logo D  IR
cos 1 3 2 0
2 2 2 6. Resposta:
Considere a equação x  4 x  0 , como podemos ver, essa é uma equação do terceiro
3
tag 0 3 1 3 0
3
grau, pretendemos resolve – la analiticamente e depois determinar a soma das suas
raízes reais:
x 3  4 x  0  x( x 2  4)  0  x  0  x 2  4  0  x  0  x 2  4  x  0  x   4 
ctg ND 3 1 3 ND
3

 x  0  x  2  x1  2  x2  0  x3  2 
 S  x1  x2  x3  S  2  0  2  0
Fórmula fundamental da 7. Resposta:
trigonometria
Considere a equação x  2 x  1  0 , como podemos ver, essa é uma equação do
4 2

quarto grau e biquadrática, pretendemos encontrar as suas raízes reais analiticamente:


sin 2 ( x)  cos 2 ( x)  1
 2
  
x 4  2 x 2  1  0  x 22  2 x  1  0  x 2  2 x  1  0  x 2  1 x 2  1  0 
Outras relações trigonométricas
 x 2  1  0  x 2  1  0  x 2  1  x 2  1  x 2   1  x 2   1  x  1  x  1
sin( x)
tg ( x)   x1  1  x2  1  x3  1  x4  1  S   1;1  S   1
cos( x)
8. Resposta:
ctg ( x) 
cos( x)
De um sistema linear de 3 equações e três incógnitas x; y; z  sabe se que
sin( x)   7;  x  7;  y  28;  z  14 o pedido é determinar a soma:
Módulo ou valor absoluto de um S  x yz
número real x y 
Sabes que x ; y ; z  z portanto,
Chama – se módulo ou valor   
absoluto de um número real x ao  y z 
próprio nómero se este for não S  x  y  z   x   
negativo ou ao seu simétrico se este     
for negativo.
  y   7  28 14
 x, se x  0 S  x  y  z   x   z   S     S  1  4  (2)  3  (2)
x     7 7 7
 x, se x  0
Equação modular: é toda equação S 1
que por meio de princípios de 9. Resposta:
equivalência é redutível a forma: Aqui pretendemos escolher uma opção NÃO verdadeira, mas essa escolha, não deve ser
feita de uma forma arbitrária, mas sim sistemática:
x a
sen(90 o ) 1
A solução da equação acima segue: A. tg (90 o )    o
     Opção verdadeira;
x  a  x  a  x  a cos(90 ) 0
B. sen(0 o )  1  0  1 Opção NÃO verdadeira, logo a resposta não verdadeira é B.
Factorial de um número natural
O factorial de um número natural n é
dado por: 10. Resposta:
n! n  n  1  n  2  ...  1 o
Qual é o valor de tg (1845 ) ?
Exemplo: O arco 1845o é do primeiro quadrante e no primeiro quadrante tangente é positiva,
5! 5  4  3  2 1
tg (1845o )  tg (18450  5  360 o )  tg (1845o  1800 o )  tg (45o )  1
5! 120
11. Resposta:
Permutação A condição para que  2 x  1  2 x  1 .Pela definição do módulo de um número real
A permutacao de n elementos

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tomados p a p, é dado por:   2 x  1, se  2 x  1  0


Pn  n! ou temos:  2x  1  
  2 x  1, se  2 x  1  0
Pn  n  n  1  n  2  ...  1 1
n p 2x  1  0  2x  1  x 
2
Exemplo: 12. Resposta:
p4  4  3  2  1 Vamos determinar as raízes da equação modular 6 x  1  17
p4  24 6 x  1  17  6 x  1  17  6 x  1  17  6 x  17  1  6 x  17  1  6 x  18  6 x  16
Aranjos Simples 18  16 8
Aranjos simples de n elementos x x  x1  3  x2  
6 6 3
tomados p a p é dado por:
 8  24
P  x1  x2  P  3        8
Apn 
n!
,n p  3 3
n  p ! 13. Resposta:
O desenvolvimento de 2 x  310 tem 10+1 termos que são 11 termos
Exemplo:
4! 4! 14. Resposta:
A24   A24 
4  2! 2! Considerando U com n elementos. A cada um dos agrupamentos com p elementos, tal
que p <n, que diferem pela ordem de colocação ou pela natureza de pelo menos um
4  3  2!
A24   A24  12 elemento damos o nome de arranjos.
2! 15. Resposta:
Se na empresa há 7 trabalhadores e pretende se criar grupo de 3 trabalhadores, aqui esta
Combinação simples bem claro que a ordem não interessa e pode se aplicar a fórmula da combinação para
Combinação simples de n elementos resolver este problema, por outro lado o número total de elementos é diferente em
tomados p a p é dado por: relação ao número de elementos no grupo.
7! 7  6  5  4!
C37    35
C pn 
n!
,n p 7  3!3! 4!3!
n  p ! p! 16. Resposta:
Exemplo: n(C ) 4 2
4! 4! n( S )  10; n(C )  4  P(C )   
C 
4
 C 24  n( S ) 10 5
2
4  2!2! 2!2! 17. Resposta:
4  3  2! 12 Uma sucessão a n tal que lim a n   diz se que é divergente.
C 24   C 24  n
2  1  2! 2
C2  6
4 18. Resposta:
n
 1
Binómio de Newton O valor de lim 1   é igual ao número de Nepier que é um número irracional e.
Binómio de Newton é uma expressão
n 
 n
que envolve combinação simples,
essa expressão é usada para 19. Resposta:
desenvolver os polinómios que Se se a1  36; an  209 e S n  4325 e trata se de uma PA, então:
aparecem sob forma de binómios
a1  a n  36  209 173
potenciais Sn  n   4325  n   4325  n   2  4325  173n 
x  y n  C0n x n  ...  Cnn y n 2 2 2
8650
Definição clássica de  173n  8650  n   n  50
Probabilidade 173
Se os acontecimentos elemntares
forem equiprováveis, a probabilidade Foram somados 50 termos da sucessão
de um acontecimento A é igual ao 20. Resposta:
quociente entre o número de casos
favoráveis ao acontecimnto e o
Dado que a1  a3  81; e o valor de a2
número de casos possíveis.

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n(C.F ) a3 a 2
P( A)  , n(CF )  n(CP)   a1  a3  a2  a2  81  a22  a22  81  a2   81  a2  9
n(.C.P) a2 a1
Trata se de uma PG de termos positivos, logo a solução negativa não serve: a 2  9
Limite de uma sucessão
Sucessão convergente
Diz – se que uma sucessão (an) 21. Resposta:
converge para um número real L a3 a 2 24 12
Seja a1  6; a2  12; a3  24; ...  q   2q 2
(escreve – se lim an  L) a 2 a1 12 6
Se, por muito pequeno que seja o Trata se de uma PG de termos positivos, com razão igual a 2. Vamos aplicar
 directamente a formula de soma de n termos de PG,
número positivo se existir uma
1 qn 1  210 1  1024  1023
ordem p a apartir da qual se tem S n  a1  S10  6   6  6  6  1023  6138
1 q 1 2 1 1
a n  L   , isto é, a n  L torna
tão pequena quando se queira. 22. Resposta:
Observando o gráfico cuidadosamente, o domínio é D f  IR \ 0
Progressão aritmética (PA) 23. Resposta:
D' f  IR \ 1
Uma sucessão (an) é uma progressão
aritmética (P.A) se existe um O contradomínio da função é
númeroreal r, tal que 24. Resposta:
a n1  a n  r,  n  IN A função é negativa para x   1,0  
Ao número r chama – se diferença da 25. Resposta:
progressão aritmética. A equação da assimptota horizontal é y  1
26. Resposta:
Termo geral de P.A:
lim f ( x)  
a n  a1  n  1  r
Observando atentamente o gráfico, concluímos que o valor de
x 0 

A soma de n termos consecutivo de 27. Resposta


uma progressão aritmética é dada Uma função real de variável real y  f (x) diz se que é descontinua num ponto de
por: abcissa x  a se o limite dessa função nesse ponto é diferente com o valor da função
2a1  n  1  r no ponto x  a simbolicamente fica:
Sn  n lim f ( x)  f (a)
2 x a
28. Resposta:
Progressão geomética (PG)
sen(4 x)
O valor de lim , segue:
Uma sucessão (an) é uma  4
x
4
progressãogeotmética (P.G) se
existeum número real r, tal que 
sen(4  )
a n 1 sen(4 x)
 4  sen( )  0  0
 r ,  n  IN lim

an x 4 4 4 4
4
Ao número r chama – se diferença da
progressão aritmética.

Termo geral de P.G: 29. Resposta:


a n  a1  r n1
5
32 x 5  6 x  11
Vamos calcular o valor de lim , acompanhe os cálculos com muita
A soma de n termos consecutivo de x  x7
uma progressão geomética é dada 5
32 x 5  6 x  11 5 32   5  6    11 5      atenção:
por: lim    
1 rn x  x7 7     
S n  a1  Este não número
1 r real.
com i
Algumas operações nfinitos Vamos levantar essa indeterminação redefinindo o limite:
k 
k  

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  
 6 11 
k  x 5  32  4  5 
k    
5
32 x  6 x  11
5
32 x  6 x  11 5
 x x 
lim  lim 5  lim 5 
 x  x7 x  x  75 x 
  7 
5

  x1   
k   x 
k
0  6 11   6 11   6 11 
 x 5  32  4  5   32  4  5   32  4  5 
 x    
 lim 5 
x 
5 
x x
lim 5 5 5 5

x  x 
5 7  7  7
Limite de uma função real de
variável real x 1   1   1  
 x  x  
Dada uma função f(x) definida no
domínio Df, a, L são números reais.
32  0  0 
1  05
5
Diz – se, L é o limite da função f(x)
quando x tende para a (a não
32
necessariamente pertecente ao 5   5 32  2
domínio de f(x)) sse: 1
  0;   0 : 0  x  a    f ( x)  L  

e escreve – se lim f ( x)  L
x a

Conheça alguns limites notáveis


x 1 1
30. Vamos calcular o valor de lim , acompanhe os cálculos com muita atenção;
 Limites Neperianos x 2 x2
x 1 1 2 1 1 11 0
 k 
f ( x)
lim   
2  2  0 
, Indeterminação. Vamos levantar
lim 1    ek x 2 x2 22
x 
 f ( x)  essa indeterminação
ex
lim p   x 1 1  x 1 1 x 1 1   
 x  1 2  12  
 lim  lim   
   
x  x lim
e x 1
x 2 x2 x 2 x  2 x  1  1 x  2
x  2 x  1  1
lim 1 x 11
x  2 
x 0 x lim
ln( x  1)
x 2
x 1 1
lim 1
x 0 x x2 1 1
 lim 
ln( x)
= lim
x 2
x  2
x 1 1  x 2  x 1 1   2 1 1 
lim 0 1 1 1
 

x   x
Limites trigonométricass  1 1 11 2
sin( x)
lim 1
x 0 x
31. Resposta:
Continuidade de funções reais de A fórmula correcta de cálculo da primeira derivada da função f ( x)  4 x  1 em x=1
variáveis reais
é:
Uma função real de variàvel real é 4x  1  5 4x  4
f ' (1)  lim  f ' (1)  lim
contínua num ponto de abcissa x 1 x 1 x 1 x  1
x  a sse,
lim f ( x)  lim f ( x)  lim f ( x)  f (a)
x a  x a x a 32. Resposta:
Se existir a diferença entre os
Dada a função f ( x)  x 5  2 x 3  x , vamos calcular a segunda derivada da função,
mmbros dessa igualdade, a função é
descontinua no ponto de abcissa a vamos a isso caro leitor:

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Cálculo diferencial
 
f ' ( x)  x 5  2 x 3  x '  f ' ( x)  5 x 4  6 x 2  1
 Definição da derivada de uma  '
 f " ( x)  5 x 4  6 x 2  1  f " ( x)  20 x 3  12 x
função 33. Resposta:
3
Dada uma função F(x) definida no A função não é derivável no ponto de abcissa x 
domínio DF , sendo a abcissa de um 2
ponto P, tal que a  DF . A derivada 34. Resposta:
da função F(x) no ponto P é dada A primeira derivada da função é nula no ponto de coordenadas (0;-2).
pela expressão: 35. Resposta:
f ( a  h)  f ( a )  3
F / (a)  lim A função tem primeira derivada positiva em x  0;
ou  2
h 0 ah  
f ( x  h)  f ( x)  Somente para Secção de Letras
F / ( x)  lim  f (x) 36. Resposta:
h 0 xh Se P e Q são dois conjuntos quaisquer, então o complementar da intersecção esses P e Q
A função f(x) chama – se a primeira será igual a reunião de complementares, simbolicamente fica:
derivada.
P Q  P Q
Regras de derivação imediata
37. Resposta ao problema:
Função constante
f ( x)  k  f ' ( x)  0 S (x) E(42) n(U)=76 n( S )  ?
Função potência
 n( S )  n( E )  n( S  E )  n(U )
f ( x)  x n  f ' ( x)  nx n 1
Função polinomial
.x 12 30 x  30  12  76
Função composta x  76  42  x  34
n 1
f ( x)  a0 x  a1 x
n
 ...  a n 
   
f ' ( x)  a0 x '  a1 x n1 '...  a n '
n São 34 pessoas que tinham acesso a saúde.

Derivada da soma 38. Resposta:


f ( x)  u  v  f ' ( x)  u'v' Se rectas paralelas ao eixo das abcissas não intersectarem o gráfico de uma função
Função afim y  f (x) em mais do que um ponto diz se que a função é injectiva
f ( x)  ax  b  f ' ( x)  a 39. Resposta:
Função produto  
De acordo com o gráfico se x  2; então f ( x)  3  f ' (4)  0
f ( x)  u  v  f ' ( x)  u' v  uv' 40. Resposta:
Função quociente Dada a função lucro semanal f ( x)  50  x 2
u u ' v  uv'
f ( x)   f ' ( x)   50
v v2 f ( x)  50 x  x 2  f ' ( x)  50  2 x;  2 x  50  x   x  25
2
Função composta
f ( x)  u n  f ' ( x)  nu n1u' f (25)  50  25  25 2  f (25)  1250  625  625
O lucro máximo semanal é igual a 625 meticais.
Derivada da função exponêncial  Somente para Secção de Ciências
36. Resposta
Para resolver este problema, vamos fazer um esboço :
Função exponêncial de base e Q(2;6)
d ( A; Q)  d ( A; P) 
f ( x)  e u  f ' ( x)  u ' e u

Função exponêncial de base a


x  x   y  y 
Q
2
Q
2
 x  x 
p
2

x  22  0  62  x  22  0  22
P(-2;2)
f ( x)  a u  f ' ( x)  u' a u ln(a)
x 2  4 x  4  36  x 2  4 x  4  4 
A(x;0)
Derivada da função logarítmica
0
 32
 8 x  32  x x4
Função logarítmica de base e
O ponto procurado é (4 ; 0) 8

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u'
f ( x)  ln(u)  f ' ( x) 
u 37. Resposta:
Função logarítmica de base a
1  2 
f ( x)  log a (a)  Dado os pontos P ; k ; Q ;0   R 1;6 para que estes três pontos sejam
2  3 
u'
f ' ( x)  colineares devem pertencer a uma mesma recta.
u ln( a) Vamos determinar uma equação da recta que passa pelos pontos Q e R, y  mx  b
y 60 6 18  18  2
Derivada da função trigonométrica m  m    y  y 0  m( x  x 0 )  y  x  
Função seno x 2 5 5 5  3
1
f ( x)  sen( x)  f ' ( x)  cos( x) 3 3
f ( x)  sen(u)  f ' ( x)  u' cos(u) 18 12 1 18 1 12 9 12 3
y x x  ykk    k   k 
5 5 2 5 2 5 5 5 5
Função co-seno
3
f ( x)  cos( x)  f ' ( x)  sen( x) Para que os três pontos sejam colineares, o valor de k deve ser igual a
5
f ( x)  cos(u)  f ' ( x)  u' sen(u) 38.Resposta:
Considerando a função f ( x)  ksenx  p cujo D' f  2;4  
Intervalos de monotonia e Consideremos a função y  senx , o contradomínio dessa função é D' y   1;1  
primeira derivada de uma função
Vamos considerar a função y1  ksen( x) , o gráfico dessa função obtém se a partir do
Teorema gráfico da função
Seja f uma função contínua em a, b   y  senx , onde a ordenada de cada ponto vai ser multiplicado por k unidades e o
e derivavel em ]a, b[.  
contradomínio passa a ser : D' y1   1 k ;1 k  D' y1   k ; k  
 
 Se f ' ( x)  0 para todo x  a, b ,
Já o gráfico o gráfico de f ( x)  ksenx  p , é obtido a partir do gráfico da função
então f é estritamente crescente
 
em a, b y1  ksen( x) , onde cada valor da ordenada será adicionada p unidades e o contradomínio
  
Se f ' ( x)  0 para todo x  a, b , passa ser: D' f   k  p; k  p
então f é estritamente No enunciado já adiantaram que o contradomínio da função f ( x)  ksenx  p é
decrescente em a, b   D' f  2;4, portanto vamos igualar os dois contradomínios equivalentes:

 k  p  2        
D' f   k  p; k  p   2;4  
Máximos e mínimos absolutos e
  6
2 p  6  p  2
primeira derivada de uma função
 k p4
Teorema
 k  3  2  k  1
Seja f uma função contínua em a, b    
e tem um máximo ou um mínimo em  p3 p  3
 
c do intervalo a, b , então f ' (c)  0 39. Resposta:
ou f ' (c) não existe. Vamos determinar a função inversa da função f ( x)  log 3 ( x  2) vamos aplicar
directamente a definição do logaritmo:
Um elemento c do domínio de uma f ( x)  log 3 ( x  2)  x  2  3 f ( x )  x  3 f ( x )  2  f 1 ( x)  3 x  2
função f é um ponto crítico de f se
40.Resposta
então f ' (c)  0 ou f ' (c) não existe.
Dado o número complexo Z  1  (k  5)i . Para que Z represente um número real puro,
Álgebra k-5 deve ser nulo, (k  5)  0  k  0  5  k  5
Polinómios FIM
É uma soma de monómios não
semelhantes
Um polinómio de uma variável tem a
seguinte fórmula geral:
P( x)  a0 x n  a1 x n1  ...  an
Onde

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a0 , a1 , a2 , ... , an  IR  n  IN

Regra de Ruffin
É uma regra que é usada para
determinar o quociente entre o
polinómio de grau n e um binómio
línear x - a.

Teoria de Conjunto
Conjunto é uma colecção de objectos
da mesma espécie.

Operações sobre conjutos


5. Reunião de conjuntos
6. Intersecção de conjuntos
7. Diferença de conjuntos
8. Complementar de conjuntos

Geometria analítica

Dado um ponto P(x0, y0) e recta r:


Ax  Bx  C  0 no plano, a
distância entre o ponto P e a recta r
representada por d(P, r) é dada por:
Ax 0  By 0  C
d ( P, r ) 
A2  B 2

Função homográfica
ax  b
f ( x)  , com cx  d  0
cx  d

Números complexos
Para responder o número 38 é
preciso ter conhecimentos profundo
de números complexos conjugados

Números complexos conjugados

Dois números complexos dizem – se


conjugados quando tem partes reais
iguais e partes imaginárias
simétricas. O onjugado de número
complexo z representa – se por z
Exemplo:
3  4i  3  4i são dois números
complexos conjugados.

Prmitiva de uma função


As regras de primitivação de funções
obtém – se através das regras de
derivação, assim temos:

 k dx  kx  c

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 kudx  k  xdx
u n 1
 u u' dx  C
n

n 1
 u  vdx   udx   vdx
u'
 u dx  ln u  C
 e u' dx  e  c
u u

au
 a u' dx  C
u

ln( a)
 sin xdx   cos x  C
 cos xdx  sin x  C
Integração por parte

 uv' dx  uv   u' vdx


Função Modular
Para responder o número 40 é
preciso ter conhecimentos profundo
de tipos de funções modulares
Tipos de funções modulares
4. Função modular do tipo
y  f x 
5. Função modular do tipo
y  f x 
6. Função modular do tipo
y  f x 

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Bibliografias

1 . NEVES, M. A. Fereira e SILVA, J. Nuno, Matemática 12ª classe, Plural editores, 1ª edição, Maputo, 2017
2. FAGILDE, Sarifa A. Magde, Matemática 11ª classe, Texto editores, 2ª edição, Maputo 2017
3 . DEMIDOVITCH, G. Baranenkov, YANPOLSKI, E. Sitcheva, Problemas e exercícios de análise
Matemática, Editora Mir Moscovo, 5ª edição, 1986.

4. NHEZE, Ismael Cassamo, Matemática 8ª classe, Texto editores, 2ª edição Maputo 2017

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Anexos

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