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ESCOLA SECUNDARIA DE CHARRE, TETE

MUTARARA

TEMA
 Silogismos Irregulares e Hipoteticos

 Falacias e Paradoxos e

 Logica Proposicional

NOME DA ESDTUDANTE: TELMA ALBERTO ANTÓNIO

NUMERO: 48 TURMA: A1 CLASSE: 12ª

CHARRE, /04/2023

ESCOLA SECUNDARIA DE CHARRE, TETE


MUTARARA

1
TEMA
 Silogismos Irregulares e Hipoteticos

 Falacias e Paradoxos e

 Logica Proposicional

NOME: TELMA ALBERTO ANTÓNIO

NUMERO: 48 TURMA: A1 CLASSE: 12ª

NOME DO DOCENTE: HELDER DOMINGOS ALFANDIGA

CHARRE, /04/2023

Índice
Introdução..........................................................................................................................4

Objectivos..........................................................................................................................4

Geral..................................................................................................................................4

Especificos.........................................................................................................................4

Metodologia.......................................................................................................................4

1. O Silogismo................................................................................................................5

2
1.1. Silogismos irregulares............................................................................................5

1.2. Silogismos hipotéticos............................................................................................8

1.2.1. Tipos de Silogismos Hipotéticos........................................................................8

Silogismo Condicional......................................................................................................8

Silogismo hipotético disjuntivo.......................................................................................10

Silogismo hipotético conjuntivo......................................................................................10

1.3. Falacias e paradoxo..............................................................................................11

1.3.1. Tipos de Falácias...............................................................................................11

1.4. Logica proposicional............................................................................................12

Conclusão........................................................................................................................14

Bibliografia......................................................................................................................15

Introdução

O presente trabalho é da cadeira de Filosofia que fala sobre Silogismos Irregulares,


Hipoteticos, Falacias e Paradoxos e Logica Proposicional: é um modelo de raciocínio
baseado na ideia da dedução, composto por duas premissas que geram uma conclusão.
O precursor desta linha de pensamento lógico deve se ao filósofo grego Aristóteles,
conhecido por ser um dos primeiros pensadores e filósofos de todos os tempos.
A lógica proposicional é uma área da lógica que examina os raciocínios conforme as
relações entre orações (proposições), unidades mínimas do discurso, que podem ser
verdadeiras ou falsas.

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Objectivos

Geral
 Compreender a materia sobre Silogismos Irregulares, Hipoteticos, Falacias e
Pradoxo e Logica Proposicional

Especificos
 Definir Silogismo
 Identificar tipos de Falacias e Paradoxo
 Descrever logica proposicional

Metodologia
O referente trabalho realizou-se a partir de um tipo de método da pesquisa a chamada
consulta bibliográfica, que partiu de consulta de muitas obras convergente as questões
colocadas pelo docente.

1. O Silogismo
O silogismo é um modelo de raciocínio baseado na ideia da dedução, composto por
duas premissas que geram uma conclusão.O precursor desta linha de pensamento lógico
deve se ao filósofo grego Aristóteles, conhecido por ser um dos primeiros pensadores e
filósofos de todos os tempos.

1.1. Silogismos irregulares


Silogismos irregulares ou derivados sãos silogismos categóricos que, na sua estrutura e
matéria, apresentam mais ou menos do que três termos e mais ou menos do que três
premissas. Estas são estruturas argumentativas que, embora válidas, não obedecem a
uma forma canónica, isto é, a um padrão do silogismo categórico.
Alguns silogismos categóricos irregulares ou derivados.

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 Entimema (ou silogismo incompleto) — é um silogismo, ou argumento, em
que uma das premissas, ou inclusive as duas, não estão expressas por poderem
ser subentendidas.

Exemplo: A Sida é urna doença infeciosa porque é transmitida por um vírus.


Neste caso, falta a premissa maior: As doenças infecciosas são transmitidas por vírus.
Passando para a forma canónica (padrão), temos:
As doenças infecciosas são transmitidas por vírus.
A SIDA é transmitida por vírus.
Portanto, a Sida é uma doença infecciosa.

A malária é a principal causa de mortes humanas em África.


Aqui não estão expressas as duas premissas: As doenças são as principais causadoras
de mortes humanas em África (premissa maior); A malária é uma doença (premissa
menor).
Passando para a forma canónica (padrão), fica:

As doenças infecciosas são as principais causadoras de mortes humanas.


A malária é uma doença infecciosa.
Portanto, a malária é a principal causadora de mortes humanas em África.
O uso de entimema é frequente numa situação discursiva quotidiana, pois os sujeitos
falantes pressupõem que as premissas omissas são sobejamente conhecidas, preferindo,
então, subentendê-las, para não cansar os seus interlocutores, facto que, em algumas
situações, pode gerar confusão.

 Epiquerema – é um silogismo em que uma ou as duas premissas apresentam as


respectivas demonstrados. Assim, as premissas demonstrativas são
acompanhadas, em geral, pelo termo parque ou por um outro com a função
justificativa ou demonstrativa.

A malária é principal causa de mortalidade em África porque a Organização Mundial


da Saúde (OMS) afirma que cerca de metade das mortes neste continente se deve a esta
epidemia.
Ora, a malária é lima doença infecciosa parque pode ser transmitida de uma pessoa
para outra através da picada do mosquito anopheles.

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Portanto, as doenças são a principal causa de mortalidade em África.
É permitido matar aquele que atenta injustamente contra a nossa Vida, como provam o
direito natural, o direito positivo e costumes.
Ora, o Cláudio armou ciladas a Milão para lhe tirar a Vida, como provam a escolta
que o acompanhava (...).
Portanto, foi lícito a Milão matar Cláudio.

Polissilogismos — são os silogismos encadeados, ou seja, agrupados, de tal modo que a


conclusão do primeiro seja uma premissa, maior ou menor, do silogismo seguinte. Por
isso, os polissilogismos podem ser progressivos (quando a conclusão de um Silogismo é
premissa maior do silogismo seguinte) ou regressivos (quando a conclusão de uma é
premissa menor do silogismo seguinte).

Exemplo de um polissilogismo progressivo:


Tudo quanto é nutritivo (A) é saudável (B)                            A = B
A fruta (C) é nutritiva (A).                                                      C = A
A (C) é saudável (B)                                                             C = B
O citrino (D) é fruta (C).                                                        D = C
O citrino (D) é saudável (B).                                                 D = B
A laranja (E) é um citrino (D).                                              E = D
Portanto, laranja (E) é saudável (B).                                    E = B

Exemplo de um polissilogismo regressivo:


Tudo que é nutritivo (A) é saudável (B).                                A = B
A toranja (C) é nutritiva (A).                                                  C = A
A toranja (C) é saudável (B).                                                 C = B
As coisas saudáveis (B) são apetitosas (D).                           B = D
A toranja (C) é apetitosa (D).                                                 C = D
Tudo o que é apetitoso (D) agrada ao paladar (E).               D = E
A toranja (C) é agradável ao paladar (E).                             C = E

Sorites — são espécies de polissilogismos abreviados em que o sujeito da primeira


premissa se torna D predicado da segunda e em que o sujeito da segunda premissa se

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torna o predicado da terceira e assim sucessivamente até conclusão que une o sujeito da
última premissa ao predicado da primeira premissa: sorites progressivo; ou, ainda, em
que o predicado da primeira premissa é sujeito da segunda e em que o predicado da
segunda premissa é sujeito da terceira até à conclusão que une o sujeito da primeira
premissa ao predicado da última premissa: sorites regressivo.

 Sorites contém, no mínimo, quatro proposições.

Exemplo de um sorites progressivo (sorites da malária):


As doenças infecciosas (A) são parasitárias (B).                           A = B
As viroses tropicais (C) são doenças infecciosas (A).                     C = A
A malária (D) é uma virose tropical (C).                                      D = C
Portanto, a malária (D) é parasitária (B).                                    D = B

Exemplo de um sorite regressivo (sorites da vacina):


As vacinas previnem (A) as doenças (B).                                        A=B
Quem se previne das doenças (B) tem mais saúde (C).                   B = C
Quem tem mais saúde (C), mais alegre é (D).                                 C=D
Quem mais alegre é (D), ganha mais longevidade (E).                           D = E
Portanto, as vacinas (A) garantem uma maior longevidade (E).            A = E

1.2. Silogismos hipotéticos


Além dos silogismos categóricos, existem outros tipos de silogismos, que recebem a
designação de hipotéticos. Contrariamente ao que acontece nos silogismos categóricos,
a premissa maior de um silogismo hipotético não afirma nem nega de modo absoluto ou
categórico, mas sob uma condição ou estabelecendo alternativas. Por isso, a premissa
maior de um silogismo hipotético é sempre constituída por uma proposição molecular,
ou seja, e constituída por duas ou mais proposições simples cujas ligações são feitas por
conectores, isto é, partículas de união, tais como «se... então», «...e... ou Em virtude
disso, os silogismos hipotéticos são também denominados silogismos compostos.
Os silogismos hipotéticos classificam-se em: condicional, disjuntivo, conjuntivo e
dilema.

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1.2.1. Tipos de Silogismos Hipotéticos

Silogismo Condicional

Exemplo:

Se Malombe tem malária, então está doente.


Ora, Malombe tem malária.
Portanto, (ele) esta doente,
A primeira premissa major do silogismo anterior é constituída par uma proposição
condicional, sendo, por isso, equivalente ou composta por duas proposições: a primeira
«Malombe tem malária» e a segunda «Malombe está doente». Estas duas proposições,
que formam urna só, estão ligadas entre si pelas partículas «se... então...», mas poder-se-
ia dizer também com o mesmo sentido: "Ter malária implica, para Malombe, estar
doente».
A proposição «Se Malombe tem malária» é a condição ou antecedente e a proposição
«então (Malombe) está doente» é o condicionado ou consequente. A premissa menor, a
segunda, simplesmente se limita a repetir e a afirmar uma das proposições (ou partes da
mesma), que compõe a premissa maior, neste caso o antecedente, e a conclusão decorre
logicamente dessa afirmação.
O silogismo condicional compreende dois modos válidos ou figuras:

 Modus ponens (ou afirmação do antecedente)

Se p, então q; Ora, p; Logo, q.                   (p → q; p; logo, q)


Atenta no exemplo:
Se Matavele estudar, terá bons resultados. (p → q)
Ora, Matavele estudou. (p)
Logo, terá bons resultados. (logo, q)

 Modus tollens (ou negação do condicionado)

Se p, então q; Ora, não q; Logo, não p.                        (p → q; ~ q; logo, ~ p)


Considera o exemplo:
Se então estou doente. (p → q)
Ora, não estou doente. (~ q)
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Portanto, não tenho malária. (~ p)
A operacionalidade deste modo do silogismo hipotético condicional obedece a duas
regras fundamentais:
1.ª – Num silogismo hipotético condicional, a negação do consequente torna necessária
a negação do antecedente.
2.ª – Da negação do antecedente nada se pode concluir.
É importante notar que, sempre que não respeitamos as regras acima expressas, caímos
nas formas falaciosas de silogismo, que são, consequentemente, formas inválidas. No
exemplo anterior, seria um grave erro lógico afirmar o consequente para depois afirmar
o antecedente: 
Se tenho malária, então estou doente.
Ora, estou doente.
Logo, tenho malária.
O erro deste silogismo reside no facto de a probabilidade de estar doente sem ter
malária ser maior; poderia estar doente por padecer de cólera ou de outra doença.
Outro exemplo de silogismo hipotético condicional inválido, por não observância das
regras:
Se encontrar o automóvel roubado, serei recompensado.
Ora, não encontrei o automóvel roubado.
Logo, não serei recompensado.

Quem nos garante isso? Poderia (ele) ser recompensado, talvez, por uma outra razão ou
vicissitude. Em casos como este, não podemos concluir nada a partir da necessidade
lógica.

Silogismo hipotético disjuntivo


Diferentemente do hipotético condicional, o silogismo disjuntivo é aquele em que na
premissa maior se estabelece uma alternativa entre dois termos, de tal modo que a
afirmação (ou a negação) — isto na premissa menor — de um dos termos exclua a
afirmação (ou a negação) do outro. Este silogismo assume duas formas ou modos
válidos:

 Modus ponendo-tollens (ao afirmar, nega)

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Observa o exemplo:
Ou Kharina é cobarde ou é humilde.
Ora, Kharina é humilde.
Portanto, (ela) não é cobarde.
Aqui, a afirmação da humildade de Kharina exclui necessariamente a sua cobardia.

 Modus tollendo-ponens (negando, afirma)

Atenta no exemplo:
Ou Kharina é cobarde ou é humilde.
Ora, Kharina não é cobarde.
Portanto, (ela) é humilde.
Nesta situação, a disjunção é tal que a negação de um dos termos (a cobardia da
Kharina) leva-nos, consequentemente, à afirmação do outro termo (a sua humildade).

Silogismo hipotético conjuntivo


Chama-se silogismo hipotético conjuntivo ao silogismo cuja premissa maior não admite
que dois termos opostos prediquem simultaneamente um mesmo sujeito.
Este silogismo assume duas formas ou modos válidos:

 Modus ponendo-tollens (afirmando, nega)

Considera o exemplo:
Oliver Muthukuza não pode ser, simultaneamente, músico moçambicano e
zimbabwiano.
Como Oliver Muthukuza é músico zimbabwiano; logo, (ele) não é músico
moçambicano. 

 Modus tollendo-ponens (negando, afirma)

Observa o exemplo:
Khatija não pode ser baixa e alta ao mesmo tempo.
Ora, Khatija não é alta.
Logo, (ela) é baixa.

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1.3. Falacias e paradoxo

Falacias é um erro de raciocínio, um argumento enganoso, é um argumento


logicamenteinconsistente, sem fundamento, invalido ou falho na capacidade de provar
com efici0ncia o quese alega. Argumentos que se destinam á persuasão podem parecer
convincentes para grande partedo p-blico apesar de conterem fal3cias, mas não dei!am
de ser falsos por causa disso

1.3.1. Tipos de Falácias


Falácias Semanticas - são as fal3cias que t0m a sua origem no vocabul3rio e procedem
e dãoorigem a uma confusão de conceitos. são as chamadas por fal3cias verbais ou
sofismasgramaticais. Os casos mais frequentes são:

1. Anbiiguidade: homem rico e rico homem


2. Anfibiologia: Quem de vinte e cinco tira quantos tem?

Falacias por indução

Consistem em tirar a partir dos argumentos ou raciocínio infundadosou mal construídos

Ex: Os Zambezianos comem ratos, logo não gosto das pessoas da Zambézia

Falacias formais - ocorrem no mau uso de uma regra de inferencias validas ou quando
deduzimos uma regra que não é demonstrada.

Ex: Todos os homens são mortais e inferimos que todos os mortais são homens:

Falacias de Oposição - consiste na transgressão das leis da oposição, a mais frequente é


da falsidade duma proposição a partir da verdade do seu contrario

Ex: Todo estudante de lógica é aplicado. logo, nenhum estudante é aplicado

Sofismo do Silogismo - é resultante da falta de respeito das regras do silogismo ou se


utiliza um esquema formal não valida.

Exemplo: se Sara herdou uma fortuna é rica/ Sara é rica/ logo Sara herdou uma fortuna

Falacias de premissas falas

 Falsas Dicotomias - quando ha uma terceira opção

Exemplo: Ou és por mim ou contra mim. São estes para mim, logo és contra mim

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Utilização de conceitos Erroneos

Exemplo: são posso faler tudo o que quero. logo não sou livre

Falacias por acidente -consistem em transformar num predicado essencial, o que não é,
não passa, de um acidente.

Exemplos: comeras num dia o que comprares nas vésperas/ Ontem compraste a carne
crua/logo comeras a carne crua.

1.4. Logica proposicional


Definição de Lógica

A lógica é o estudo sobre a natureza do raciocínio e do conhecimento. Ela é usada para


formalizar e justificar os elementos do raciocínio empregados nas demonstrações /
provas de teoremas. A lógica clássica se baseia em um mundo bivalente ou binário
(visão restrita do mundo real), onde os conhecimentos são representados por sentenças
que só podem assumir dois valores verdade (verdadeiro ou falso). Portanto, nesse
contexto, uma demonstração é um meio de descobrir uma verdade pré-existente deste
mundo.

A lógica proposicional é a forma mais simples de lógica. Nela os fatos do mundo real
são representados por sentenças sem argumentos, chamadas de proposições.

Mundo real Proposição lógica


Hoje está chovendo P
A rua está molhada Q
Se está chovendo, então a rua está PQ
molhada.
Definição (proposição): uma proposição é uma sentença, de qualquer natureza, que
pode ser qualificada de verdadeiro ou falso.

Ex: 1 + 1 = 2 é uma proposição verdadeira da aritmética.

0 > 1 é uma proposição falsa da aritmética.

Se não é possível definir a interpretação (verdadeiro ou falso) da sentença, esta não é


uma

proposição. Alguns exemplos deste tipo de sentença são apresentados abaixo:

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 Frases Interrogativas (ex: Qual o seu nome?).
 Frases Imperativas (ex: Preste atenção!).
 Paradoxos Lógicos (ex: Esta frase é falsa).

Conclusão
Findo concluiu-se que: Silogismos irregulares ou derivados sãos silogismos categóricos
que, na sua estrutura e matéria, apresentam mais ou menos do que três termos e mais ou
menos do que três premissas. Estas são estruturas argumentativas que, embora válidas,
não obedecem a uma forma canónica, isto é, a um padrão do silogismo categórico.
Silogismo hipotético não afirma nem nega de modo absoluto ou categórico, mas sob
uma condição ou estabelecendo alternativas. Por isso, a premissa maior de um silogismo

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hipotético é sempre constituída por uma proposição molecular, ou seja, e constituída
por duas ou mais proposições simples cujas ligações são feitas por conectores. Falacias
é um erro de raciocínio, um argumento enganoso, é um argumento
logicamenteinconsistente, sem fundamento, invalido ou falho na capacidade de provar
com efici0ncia o quese alega..A lógica é o estudo sobre a natureza do raciocínio e do
conhecimento. Ela é usada para formalizar e justificar os elementos do raciocínio
empregados nas demonstrações / provas de teoremas.

Bibliografia
Geque, Eduardo; Biriate, Manuel. Filosofia 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª Edição.
Longman Moçamique, Maputo, 2010.
https://www.escolamz.com/2020/07/o-silogismo.html
https://www.facom.ufu.br/~gustavo/Logica/Apostila_LogicaProposicional.pdf
https://www.scribd.com/document/347702813/Trabalho-de-Filosofia-12-Classe#

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