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Trabalho de Filosofia
12ª Classe
Turma: B
Período: Noturno
Tema:
Falacia
Discentes:
Castigo Sousa Luís
Docente:
Neste presente trabalho de pesquisa com tema falácias que são erros de raciocínio que
podem tornar um argumento inválido, enganoso ou persuasivo de maneira injusta. Elas
surgem quando há uma falha na lógica subjacente a um argumento, muitas vezes
levando a conclusões falsas ou inadequadas. As falácias podem ser cometidas tanto
intencionalmente quanto por engano, e são frequentemente usadas na retórica para
manipular a opinião pública, em debates, na política, na publicidade e em muitos outros
contextos.
1.1 Objectivo
1.2 Metodologia
Para o presente trabalho recorreu-se a pesquisa documental e bibliográfica para
acedera informação para a realização do mesmo, neste sentido, apresentam citando as
fontes de cada consulta feita, distanciando se de plagio ou mal entendido sobre a origem
material do conteúdo e o autor, quanto a natureza do problema recorreu-se a uma
metodologia qualitativa.
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2. Falácias
Falácias são erros de raciocínio que podem tornar um argumento inválido, enganoso
ou persuasivo de maneira injusta. Elas surgem quando há uma falha na lógica
subjacente a um argumento, muitas vezes levando a conclusões falsas ou inadequadas.
As falácias podem ser cometidas tanto intencionalmente quanto por engano, e são
frequentemente usadas na retórica para manipular a opinião pública, em debates, na
política, na publicidade e em muitos outros contextos.
Aristóteles tem o mérito, no capítulo da Lógica, não só de ter sido o fundador da Lógica
como estudo dos princípios do raciocínio válido, mas igualmente de ter sido o primeiro
a estudar e a classificar as falácias e a explicar como evitá-las, sobretudo as treze
falácias frequentes nos argumentos dos seus contemporâneos sofistas. Desde então as
falácias foram definidas como um erro de raciocínio, ou seja, como um raciocínio
psicologicamente convincente entretanto imbuído de erro lógico.
Esta definição tradicional de falácias se teve enorme aceitação durante muitos séculos,
foi denuncia da como parcial e portanto não abrangente pelos novos estudos de que
foram alvo as falácias no século XX. Os erros de raciocínio nos quais a definição
aristotélica se baseava verificavam-se na Lógica formal, entretanto ignorava as
deficiências de argumentação que ocorriam nas diversas situações dialógicas do dia-a-
dia. Por isso, esses estudos redefiniram e analisaram as falácias, de um modo geral,
como raciocínios enganosos com aparência de correctos e verdadeiros, isto é, como
paralogismos.
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expressões (gráfica e foneticamente iguais) mas que no fundo foram usadas em sentidos
diferentes num mesmo raciocínio. Por isso, estas falácias são definidas como erro
provocado pela falta de rigor na linguagem usada que expressa o pensa- mento. Os seus
principais tipos são:
Exemplo:
O fim (isto é, a finalidade, a realização plena) de uma coisa é a sua perfeição. Ora, o fim
(ou seja, o término) da vida é a morte.
Exemplo:
Exemplo:
Confusão entre sentido colectivo e o sentido individual - erro que se origina quando não
distinguimos o sentido colectivo e o sentido individual em que um mesmo termo pode
ser usado ou quando atribuímos uma característica do todo a cada uma das suas partes e
vice-versa.
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Exemplo:
Exemplo:
Um doente morre nas mãos de um cirurgião. Logo, todos os cirurgiões matam os seus
doentes.
Exemplo:
Joana partiu um espelho, e, pouco depois, sofreu um pequeno acidente. Joana concluiu
que o acidente foi provocado pelo espelho partido, pois vidros partidos são pre núncio
de desgraça.
Exemplo:
Os professores de Filosofia Alcido, Abrisse e Patricio Sando tém estatura baixa. Logo,
todos os professores de Filosofia são de estatura baixa.
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Sofisına de falsa analogia é um erro que resulta do facto de se atender apenas às
semelhanças aparentes entre dois objectos, em prejuízo das diferenças entre os objectos,
chegando a conclusões precipitadas e realmente falsas.
Exemplo:
A Terra é habitada.
As falacias formais têm a ver com os erros que decorrem da violação das regras da
oposição, da conversão e do próprio silogismo.
Falácias de oposição de proposições são erros que decorrem da violação das regras de
oposição de proposições, sobretudo na oposição dos valores de verdade. Por exemplo,
da falsidade de uma proposição conclui-se a falsidade da sua contraditória, ou a verdade
da sua contrária, assim por diante.
Falácias de conversão são erros que resultam do desrespeito das regras da conversão de
proposições. Tal é o caso, da conversão indevida de uma proposição do tipo A por
conversão simples sem que se trate de uma definição, entre muitos exemplos.
Petição de principio - é um erro que apresenta uma conclusão baseada em premissas que
já pressupõem essa mesma conclusão.
Exemplo:
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O que é a Sociologia? É a ciência que estuda os factos sociais.
Exemplo:
É verdade que Deus existe porque a Bíblia o diz e a Bíblia diz sempre a verdade porque
foi Deus quem a escreveu.
Exemplo:
Exemplo:
Se não os contém, então são nocivos e portanto devem também ser queimados. Assim,
os livros da biblioteca de Alexandria devem ser queimados».
3. Falácias de argumentação
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Argumento de autoridade - consiste em provar a verdade ou falsidade de uma
asserção evocando a autoridade (seja ela científica ou de qualquer tipo) de alguém nessa
área.
Exemplo:
A soma dos ângulos internos de um triângulo é 180 graus porque o dizem os professores
de Matemática.
Exemplo:
Exemplo:
Se não deres esmola aos pobres, queimar-te-ás nos Céus. Por isso, deves dar esmola.
Exemplo:
Obtive uma classificação negativa no teste porque perdi a minha mãe. Por isso, o
professor deve administrar-me uma classificação positiva.
Exemplo:
A pátria alemã nunca foi pátria de escravos, por isso não se deve submeter ao tratado de
Versalhes. (teor do discurso de Hitler para conseguir o apoio do povo para a 2. Guerra
Mundial).
Argumento ad baculum- consiste no apelo à força ou intimidação para fazer valer uma
determina- da ideia.
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Exemplo:
Senhor policia, sei que conduzo sob efeito de álcool... mas devia antes saber com quem
está a falar e avaliar as consequências disso para o seu emprego.
Exemplo:
Ex: Ao apontar para um gráfico complicado, Rogério mostra que as temperaturas vêm
aumentando nos últimos séculos, enquanto o número de piratas vem diminuindo; logo,
os piratas causam resfriamento global e, portanto, o aquecimento global é uma farsa.
Post hoc ergo propter hoc (depois disso, logo, por causa disso)
Consiste em dizer que, pelo simples fato de um evento ter ocorrido logo após o outro,
eles têm uma relação de causa e efeito. Porém, correlação não implica causalidade.
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3.3 Terceira causa
Ignorar a existência de uma terceira causa, não levada em conta nas premissas.
Ex.: Estamos vivendo uma fase de elevado desemprego, que é provocado por um baixo
consumo.
Existem outros motivos para a crise (ter perdido a Primeira Guerra pode ser uma
terceira causa).
Causa diminuta
Ex.: O menino não teria sido atingido pela bola se não houvesse acabado o recreio.
Mas também não teria sido atingido se o colega não tivesse chutado a bola para cima,
quando o recreio acabou.
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4. Conclusão
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5. Referencia Bibliográfica
Livro de Filosofia da 12ª Classe.
Walton, Douglas N. "Argumentation Schemes." Cambridge University Press,
2008.
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